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Teoria de erros

Professor Msc.: Lucas Corrêa de Almeida


Introdução
Quando fazemos uma medição de um dado objeto, usando um
instrumento de medida, percebemos que o ato de medir é estar
fazendo uma comparação com uma unidade associada ao instrumento.

É curioso perguntarmos, agora, se a medida de uma grandeza


física, como resultado da medição, está correta ou não.
Normalmente, respondemos a essa pergunta com outra pergunta:
qual é o valor correto?

Assim utilizamos a Teoria de Erros para obter o valor da


medição em um experimento, o mais próximo possível do valor
verdadeiro com o erro cometido estimado.
Introdução
 Peculiaridade de uma medida:

2 3

 O valor medido depende da região do objeto que é medida.


O que acontece se eu realizo medidas em regiões diferentes?
Como expressar o resultado?
Introdução
 Peculiaridades de uma medida – precisão do instrumento:

2 3

2 3

 Como a precisão do instrumento influencia a medida


realizada?
Introdução
Nesta disciplina estudamos como expressar resultados
experimentais de forma a incluir o máximo de informações
obtidas durante a experimentação, seja realizando uma única
medição, ou realizando várias medições em medidas diretas ou
indiretas. Para tanto, definimos um valor verdadeiro como um
valor numérico que acreditamos esteja próximo
probabilisticamente do valor verdadeiro da grandeza,
atribuindo-lhe ademais uma margem de segurança, ou seja, o
valor mais provável a menos de uma incerteza. Assim utilizamos
a Teoria de Erros para obter o valor da medição em um
experimento, o mais próximo possível do valor verdadeiro com
o erro cometido estimado.
Tipos de medidas
 Medidas diretas: é o resultado de uma comparação direta entre
uma grandeza a ser medida e um padrão (ou instrumento
calibrado).
Exemplos: o comprimento de uma haste usando uma régua e a resistência elétrica
de um fio.

 Medidas indiretas: é aquela resultante da aplicação de fórmulas


envolvendo uma ou mais medidas diretas.
Exemplos: a medida do volume do cilindro (𝑉𝑐 = 𝜋ℎ𝐷 2 /4) e da esfera (𝑉𝑒 = 𝜋𝐷 3 /6),
onde o diâmetro D e a altura h foram medidas diretamente.
Erros de medidas - Desvios
 Desvios:
 Se repetirmos várias vezes a medida de uma mesma grandeza,
encontraremos valores nem sempre iguais. À diferença entre o
valor obtido em uma medida e o valor real ou correto dessa
grandeza dá-se o nome de erro. As discrepâncias ou erros
podem ser atribuídos a vários fatores, tais como:

(a) o método de medida empregado,


(b) o instrumento utilizado,
(c) a habilidade do operador em efetuar a medida e
(d) o meio ambiente.
Erro de medidas - Desvios
A incerteza é uma estimativa da faixa de valores dentro da
qual se encontra o valor verdadeiro da grandeza medida. A incerteza
da medição compreende, em geral, muitos componentes.
O erro é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma
grandeza e o valor real ou correto da mesma. Matematicamente o
erro é a diferença entre o valor medido e o valor real.

𝑬𝒓𝒓𝒐 = 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒎𝒆𝒅𝒊𝒅𝒐 − 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒓𝒆𝒂𝒍


O desvio é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma
grandeza e um valor adotado que mais se aproxima do valor real. Na
prática se trabalha na maioria das vezes com desvios e não erros.
Matematicamente,

𝑫𝒆𝒔𝒗𝒊𝒐 = 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒎𝒆𝒅𝒊𝒅𝒐 − 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒂𝒅𝒐𝒕𝒂𝒅𝒐


Erro de medidas - aplicações
 Erro: quando em certas situações uma grandeza é medida apenas
uma única vez de modo direto, emprega-se, neste caso como um
erro estimado, considerando a resolução do instrumento (que é o
menor valor que pode ser medido diretamente de sua escala). O
erro estimado pode ser tomado como a metade da menor divisão
da escala empregada.
Exemplos: Uma régua “centimetrada” medindo um livro.

 O erro estimado desta régua é


tomado como 0,5 𝑐𝑚.
 Assim a medida do livro será:
15,5 ± 0,5 𝑐𝑚
Erro de medidas - aplicações
O erro é inerente ao próprio processo de medida, isto é, nunca
será completamente eliminado. Entretanto, o erro pode ser
minimizado procurando-se eliminar o máximo possível as suas fontes.
O valor medido é geralmente indicado na forma:

𝑥 = 𝑥 ∗ ± Δ𝑥
onde 𝑥 ∗ é o valor observado em uma única medida ou valor médio de
uma série de medidas, e ∆𝑥 é o erro (absoluto) ou incerteza da
medida.
Exemplo:
 (3,45 ± 0,02) cm
 (5,6732 ± 0,001) 𝑚
Classificação dos erros
 Erros grosseiros: ocorrem devido a falta de prática (imperícia) ou
distração do observador.
Exemplos: (a) erro de leitura na escala do instrumento, (b) escolha de escala
inadequada, (c) erro de cálculo, etc.
Ests tipos de erros podem ser evitados pela repetição
cuidadosa das medidas.

 Erros grosseiros: caracterizam-se por ocorrerem e conservarem,


em medidas sucessivas, o mesmo valor e sinal.
Exemplos: (a) defeitos de instrumento de medidas, (b) método de medida
errôneo, (c) ação permanente de causas externas, (d) maus hábitos do
operador, etc
Nem sempre tem fácil correção e esta deve ser estudada para cada
caso particular.
Classificação dos erros
1- Erros Sistemáticos instrumentais
(a) Calibração (temperatura e desgaste),
(b) Qualidade do instrumento de medida,
(c) Ajuste zero.

2- Erros Sistemáticos teóricos


(a) Modelo teórico,
(b) Equações teóricas ou empíricas.
Classificação dos erros
3 – Erros Sistemáticos ambientais
(a) Temperatura,
(b) Pressão,
(c) Umidade,
(d) Aceleração da gravidade,
(e) Campo magnético terrestre.

4 – Erros Sistemáticos devido a falhas de procedimento do


observador
(a) Efeito de paralaxe, (não alinhamento correto entre o olho do
observados, o ponteiro indicador e a escala do observador),
(b) Tempo de reação do ser humano.
Classificação dos erros
 Erros acidentais: são devidos a causas diversas e incoerentes,
bem como as causas temporais que variam durante a observação,
ou em observações sucessivas, que escapam a uma análise devido à
sua imprevisibilidade.
As principais fontes de erros acidentais são:
(a) instrumentos de medidas,
(b) variações das condições ambientais (pressão, temperatura,
umidade, fontes de ruídos),
(c) fatores relacionados com o próprio observador, flutuações de
visão e audição, paralaxe.
Precisão e exatidão de uma medida
 Medida exata: é aquela para a qual os erros sistemáticos são
nulos ou desprezíveis.

 Medida precisa: é aquela para a qual os erros acidentais são


pequenos.

Exemplo: Se dispusermos de um cronômetro de alta qualidade e medirmos


várias vezes o intervalo de tempo que separa duas passagens consecutivas
de um pêndulo pela vertical, obteremos por ex: 1,04 s; 1,04s; 1,05s; 1,04s;
1,04s; 1,03s; 1,04s. As determinações do instrumento são precisas, pois
todas estão agrupadas em torno de 1,04s. Admitamos, contudo, que o
instrumento, embora de excelente qualidade atrase sistematicamente 30s
em uma hora. As medidas não são exatas, mas são precisas.
Propagação de erros ou desvios
Considere as medidas 𝐴 = 𝑎 ± Δ𝑎 e 𝐵 = 𝑏 ± Δ𝑏 que se deseja
operar. Os seus valores verdadeiros estão dentro dos intervalos
mostrados abaixo.

Onde

𝑎 − Δ𝑎 < 𝑎 < 𝑎 + Δ𝑎

[ 𝑏 − Δ𝑏 < 𝑏 < 𝑏 + Δ𝑏 ]
Propagação de erros ou desvios
 Adição:

𝐴 + 𝐵 = (𝑎 + 𝑏) ± (Δ𝑎 + Δ𝑏)

 Subtração:

𝐴 − 𝐵 = (𝑎 − 𝑏) ± (Δ𝑎 + Δ𝑏)

 Produto:

𝐴 . 𝐵 = 𝑎. 𝑏 ± 𝑎Δ𝑏 + 𝑏Δ𝑎 ou 𝐴 . 𝐵 = 𝑎. 𝑏 ± 𝑎 . 𝑏 Δ𝑎/𝑎 + Δ𝑏/𝑏


 Divisão:

𝐴 𝑎 𝑎 Δ𝑎 Δ𝑏 𝑎 𝑎Δ𝑏 + 𝑏Δ𝑎
= ± + 𝑜𝑢 ±
𝐵 𝑏 𝑏 𝑎 𝑏 𝑏 𝑏2
Erros absolutos e Erros relativos
 Erro absoluto e relativo:
Absoluto: é o valor obtido – valor adotado (Δ𝑎), na medida (𝑎 ± Δ𝑎)

Δ𝑎
Relativo: 𝑎
(representa o quanto o desvio está do valor medido ou adotado)

O desvio relativo nos dá, de uma certa forma, uma informação


a mais acerca da qualidade do processo de medida e nos permite
decidir, entre duas medidas, qual a melhor.

Regras úteis:
1) Na adição e subtração: “Erros absolutos se somam”

𝐴 + 𝐵 = (𝑎 + 𝑏) ± (Δ𝑎 + Δ𝑏)

𝐴 − 𝐵 = (𝑎 − 𝑏) ± (Δ𝑎 + Δ𝑏)
Erros absolutos e Erros relativos
2) No produto e divisão: “Erros relativos se somam”.

𝐴 . 𝐵 = 𝑎. 𝑏 ± 𝑎Δ𝑏 + 𝑏Δ𝑎 ou 𝐴 . 𝐵 = 𝑎. 𝑏 ± 𝑎 . 𝑏 Δ𝑎/𝑎 + Δ𝑏/𝑏

𝐴 𝑎 𝑎 Δ𝑎 Δ𝑏 𝑎 𝑎Δ𝑏 + 𝑏Δ𝑎
= ± + 𝑜𝑢 ±
𝐵 𝑏 𝑏 𝑎 𝑏 𝑏 𝑏2

3) No produto e divisão juntos: “Erros relativos se somam

𝐴𝐵 𝑎𝑏 𝑎𝑏 Δ𝑎 Δ𝑏 Δ𝑐 Δ𝑑
2
= 2± 2 + + +2
𝐶𝐷 𝑐𝑑 𝑐𝑑 𝑎 𝑏 𝑐 𝑑

OBS:“O erro (desvio ou incerteza) de uma medida é


representado por apenas um algarismo significativo
Exercício
1) Sejam os seguintes números:
𝐴 = 6,71 ± 0,02𝑐𝑚
𝐵 = 19,8 ± 0,3𝑐𝑚
𝐶 = 2,1 ± 0,1𝑐𝑚
Efetue as operações indicadas considerando os algarismos
significativos:

𝑎) 𝐴 + 𝐵 𝑔) 𝐴 . 𝐵
𝑏) 𝐴 + 𝐶 ℎ) 𝐵 . 𝐶
𝑐) 𝐵 + 𝐶 𝑖) 𝐴 . 𝐶
𝑑) 𝐵 − 𝐴 𝑗) 𝐴/𝐶
𝑒) 𝐶 − 𝐴 𝑘) 𝐵/𝐶
𝑓) 𝐵 − 𝐶 𝑙) 𝐶/𝐵
Medida Direta de uma grandeza
A medida direta da grandeza, com seu erro estimado,
podem ser feita de duas formas distintas:

 medindo-se apenas uma vez a grandeza 𝑥, e


 medindo-se várias vezes a mesma grandeza 𝑥, mantendo as
mesmas condições físicas.

No primeiro caso, a estimativa do erro na medida x é feita


a partir do equipamento utilizado e o resultado será dado por
(𝑥 ± Δ𝑥). Para o segundo caso, consideremos que tenha sido
feita uma série de n medidas para a grandeza 𝑥. Descontados
os erros grosseiros e sistemáticos, os valores medidos
𝑥1 , 𝑥2 , … 𝑥𝑛 não são geralmente iguais entre si; as diferenças
entre eles são atribuídas a erros acidentais.
Medida Direta de uma grandeza
 Medida direta de uma grandeza
 Valor médio:
 Consideremos que tenha sido feita uma série de 𝑛 medidas para
a grandeza 𝑥 . Os valores medidos 𝑥1 , 𝑥2 , … , 𝑥𝑛 não são
geralmente iguais entre si; as diferenças entre eles são
atribuídas a erros acidentais. Como exemplo, na medição de um
comprimento 𝑙 com um paquímetro de precisão 0,05 𝑚𝑚 foram
obtidos os dados mostrados na tabela abaixo.

O valor mais provável da grandeza que se está medindo pode


ser obtido pelo cálculo do valor médio:
𝑛
1
𝑥= 𝑥𝑖
𝑛
𝑖=1
Medida Direta de uma grandeza
Então o valor médio para o exemplo:
𝑛
1 30,55 + 30,50 + 30,45 + 30,60 + 30,55 + 30,40
𝑙= 𝑙𝑖 𝑙= = 30,51 𝑚𝑚
𝑛 6
𝑖=1

 Desvio médio:
 Denomina-se desvio de uma medida a diferença entre o valor
obtido 𝑥𝑖 nessa medida e o valor médio 𝑥, obtido de diversas
medidas.
Os valores de 𝛿𝑖 podem ser positivos ou negativos.
𝛿𝑖 = 𝑥𝑖 − 𝑥
O desvio em cada medida do exemplo é, portanto:
Medida Direta de uma grandeza
 Desvio médio absoluto
 O desvio médio absoluto,𝛿, representa a média aritmética dos
valores absolutos dos desvios 𝛿𝑖 .
𝑛
1
𝛿= 𝛿𝑖
𝑛
𝑖=1

Calculando o desvio médio absoluto do exemplo, temos:

𝑛
1 0.04 + −0,01 + −0,06 + 0.09 + 0,04 + −0,11
𝛿= 𝛿𝑖 = = 0,06 𝑚𝑚
𝑛 6
𝑖=1

 O desvio médio absoluto é utilizado quando há erros


sistemáticos ou quando não temos certeza da minimização dos
mesmos. Neste caso, a medida da grandeza 𝑥 será dada por
𝑥 = 𝑥 ± 𝛿.
Exercícios
1) Um operador, ao medir o comprimento de um tubo, com uma régua
milimetrada, encontrou os quatro valores

1,2314 𝑚 1,2315𝑚 1,2314𝑚 1,2313𝑚

O valor considerado mais próximo do real neste caso é a média das médias
efetuadas, portanto, calcule-a:

1,2314 + 1,2315 + 1,2314 + 1,2313𝑚


Resposta: 𝑥= = 1,2314
4

2) Adotando-se para a aceleração da gravidade, em determinado local o


valor 9,80 m/s² e obtendo-se experimentalmente no mesmo local 9,90
m/s², o desvio de que está afetado esta grandeza é dada por:

Resposta:

𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 = 9,90 − 9,80 = 0,10 𝑚/𝑠²
Exercícios
3) Numa série de 10 medições da espessura de uma chapa, foram obtidos
os seguintes resultados valores: 1,43 cm, 1,45 cm, 1,44 cm, 1,47 cm, 1,46
cm, 1,43 cm, 1,44 cm, 1,46 cm, 1,43 cm, 1,44 cm. Calcule o valor médio e os
desvios das medidas individuais.
Resposta:

Valor médio: 𝑛
1
𝑥= 𝑥𝑖 =
𝑛
𝑖=1

1,43 + 1,45 + 1,44 + 1,47 + 1,46 + 1,43 + 1,44 + 1,46 + 1,43 + 1,44
= = 1,44 𝑐𝑚
10
Exercício
Desvio médio: 𝛿𝑖 = 𝑥𝑖 − 𝑥

Ex: 𝛿𝑖1 = 1,43 − 1,44 = −0,01

𝛿𝑖2 = 1,45 − 1,44 = 0,01

Medida 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
X(cm) 1,43 1,45 1,44 1,47 1,46 1,43 1,44 1,46 1,43 1,44
𝛿1 -0,01 -0,01 0 0,03 0,02 -0,01 0 0,02 -0,01 0
Medida direta de uma grandeza
 Desvio padrão ou desvio médio quadrático:
 Desvio padrão ou desvio médio quadrático mede a dispersão
estatística dos valores da grandeza medida. Quanto maior for
o desvio padrão, maior será a dispersão e é definida como:

𝑛
𝛿𝑖 2 𝑖
𝜎=±
𝑛−1
Exemplo: considere a situação anterior da medida feita com o
paquímetro:

𝑛
𝛿𝑖 2
𝑖
𝜎=± =
𝑛−1

( 0.04 ² + −0,01 ² + −0,06 ² + 0.09 ² + 0,04 ² + −0,11 ²) 0,027


=± = = 0,07 𝑚𝑚
6−1 5
Medida direta de uma grandeza
 Desvio padrão do valor médio ou desvio padrão experimental
 É o desvio padrão de uma medida dividido pela raiz quadrada do
número de medidas na série.
𝑛 2
𝜎 𝑖 𝛿𝑖
𝜎𝑥 = ± =±
𝑛 𝑛 𝑛−1

Se pudermos repetir esse conjunto de medidas uma grande


quantidade de vezes e, em cada caso, obtivermos um valor médio, o
desvio padrão do valor médio mede a incerteza estatística de cada
valor médio. Isto é, mede a dispersão dos valores médios da
repetição de um conjunto de medidas.
Exemplo:
𝑛
𝑖 𝛿𝑖 2 0,027
𝜎𝑙 = ± =± = 0,03 𝑚𝑚
𝑛 𝑛−1 30
Medida direta de uma grandeza
 O desvio padrão do valor médio representa melhor o valor mais
provável, pois representa a dispersão da média de vários
subconjuntos das n medidas de uma grandeza e não dos valores
individuais, como no caso do desvio médio absoluto.

 Desvio médio relativo de uma série de medidas


 É o desvio médio absoluto dividido pelo valor médio:
𝛿
𝛿𝑟 =
𝑥

Exemplo:

𝛿 0,06
𝛿𝑙 = = = 2,0 × 10−3
𝑙 30,508
Medida direta de uma grandeza
 Desvio médio relativo percentual de uma série de medidas
 é igual ao desvio médio relativo multiplicado por 100.

𝛿% = 𝛿𝑟 × 100

Exemplo:

𝛿% = 𝛿𝑙 × 100 = 2,0 × 10−3 𝑥 100 = 0,2%

 Erro percentual
 O erro percentual E% entre o valor teórico e o obtido
experimentalmente é dada pela equação abaixo:

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙


𝐸% = × 100
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
Medida direta de uma grandeza
 Regras simplificadas para utilização dos desvios.

 Nos trabalhos comuns de laboratório, onde se realiza uma série


de 5 medidas, recomenda-se utilizar o desvio médio absoluto 𝛿.
No caso de medidas de alta precisão em que os erros
sistemáticos são minimizados, recomenda-se o desvio padrão do
valor médio 𝜎𝑥 .
Operação com desvios
Seja: 𝑎 = (𝑥 ± ∆𝑥) e 𝑏 = (𝑦 ± ∆𝑦)

1 - Adição:
𝑎 + 𝑏 = 𝑥 ± ∆𝑥 + 𝑦 ± ∆𝑦 = 𝑥 + 𝑦 ± ∆𝑥 + ∆𝑦

2 - Subtração:
𝑎 − 𝑏 = 𝑥 ± ∆𝑥 − 𝑦 ± ∆𝑦 = 𝑥 − 𝑦 ± ∆𝑥 + ∆𝑦

3 - Multiplicação:
𝑎 ∗ 𝑏 = 𝑥 ± ∆𝑥 ∗ 𝑦 ± ∆𝑦 = 𝑥 ∗ 𝑦 ± 𝑥 ∗ ∆𝑦 + 𝑦 ∗ ∆𝑥

4 - Multiplicação por uma constante c:


𝑐 ∗ 𝑎 = 𝑐 𝑥 ± ∆𝑥 = 𝑐 ∗ 𝑥 ± 𝑐 ∗ ∆𝑥

5 - Divisão:
2
𝑎 / 𝑏 = (𝑥 ± ∆𝑥)/(𝑦 ± ∆𝑦) = 𝑥/ 𝑦 ± (𝑥 ∗ ∆𝑦 + 𝑦 ∗ ∆𝑥) /𝑦
Operação com desvios
6 - Cosseno:
cos 𝑎 = cos 𝑥 ± ∆𝑥 = 𝑐𝑜𝑠𝑥 ± ∆𝑥 ∗ 𝑠𝑒𝑛 𝑥

7 - Seno:
𝑠𝑒𝑛 𝑎 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 ± ∆𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑥 ± ∆𝑥 ∗ cos 𝑥

8 - Logaritmo:
𝑙𝑜𝑔 (𝑎) = 𝑙𝑜𝑔 (𝑥 ± ∆𝑥) = 𝑙𝑜𝑔𝑥 ± (∆𝑥/𝑥)

9 - Exponencial:
𝑐 𝑎 = 𝑐 𝑥±∆𝑥 = 𝑐 𝑥 ± 𝑐 𝑥 ln 𝑐 ∆𝑥

10 – Raiz quadrada:
1 2
∆𝑥
𝑥 ± ∆𝑥 = 𝑥±
2 𝑥
Exercícios
1) Na medição da massa específica de um sólido foram obtidos os
seguintes resultados: 7,25g/cm3; 7,28g/cm3 e 7,27g/cm3. Pede-se:

a) o valor mais provável da medida;


b) o desvio absoluto médio;
c) o desvio padrão;
d) o desvio relativo percentual;
e) a expressão correta do valor da medida
Exercícios
2) Considere que realizamos dez medidas (n) de objetos idênticos
com uma régua centimetrada:

a) Calcule para esse conjunto a média ou o valor mais provável.


b) Agora demonstre o desvio de cada medida em relação a média.
c) Calcule o desvio padrão.
d) Demonstre o resultado na forma: 𝑥 = 𝑥 ∗ ± Δ𝑥

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