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Resumo
From the 1970s onwards, Microenterprises and Small Businesses were of great
importance to the economy, and since that time have played a role in job creation. To
encourage and promote Micro and small businesses, the government promoted the
Simples Nacional tax, covering ICMS and ISS. But many companies prefer not to join
the National Simple, as it ends up bringing no advantage to the entrepreneur. This
article aims to bring the concept and how the National Simple works and its reflection
on Micro and Small Enterprises, this is a qualitative research, concluding that the
Simple National had some disadvantages. Companies opting for Simples Nacional also
have a new ancillary route, which is the tax change declaration, the Tax Rate Differential
(DeSTDA).
Key words
Microenterprises .Simple national. Tributes
Introdução
A partir dos anos 1970, a importância das micro e pequenas empresas para o
funcionamento da economia e para o desenvolvimento econômico passou, cada vez
mais, a ser reconhecida. Em função da relevância desempenhada por elas para a
geração de empregos, em Julho de 2007, o governo promulgou, no âmbito federal, a
lei do Simples Nacional pela lei complementar n.123/2006, apresentando como
principais vantagens aos que optam pela lei a possibilidade de menor tributação do
que nos regimes do lucro real ou presumido e simplicidade no atendimento à
legislação tributária, previdenciária e trabalhista, à medida que os diversos tributos
abrangidos pelo sistema podem ser pagos mediante uma única guia.
No entanto, muitas empresas que possuem condições de enquadramento no
Simples Nacional não optam por esse sistema, preferindo continuar a pagar o tributo
pelo regime de lucro presumido, pois a opção pelo simples traria problemas
relacionados à apropriação e à transferência de créditos de ICMS. Diante disso, o
presente artigo busca identificar e analisar os fatores que levam essas empresas a
optar por um sistema que lhe seria, em princípio, desfavorável.
Dessa forma, este artigo, além da introdução, está dividido em seis capítulos: no
capitulo 1, será visto o que é o Simples Nacional e conheceremos todos os tributos
que o sistema engloba. No capítulo 2, veremos quem se enquadra nesse sistema e
as divisões de microempreendedor individual, microempresa e empresa de pequeno
porte. No Capitulo 3, as vantagens financeiras; esse capítulo nos mostra as
vantagens e os benefícios de entrar no sistema do Simples Nacional. No capitulo 4,
por sua vez, teremos os pontos negativos desse sistema. No Capitulo 5, será
explicado como entrar nesse sistema para quem optar pelo Simples Nacional. No
capitulo 6, será apresentado o funcionamento da declaração de substituição
Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação (DeSTDA), e finalmente serão
apresentadas as considerações finais.
Desde sua criação, em 2006, o Simples Nacional tem sido a luz no fim do túnel para
muitos empreendedores brasileiros justamente por possibilitar a legalização de
tantos negócios e facilitar o pagamento de inúmeros impostos.
A Lei Complementar nº 123/2006, entre os mais variados benefícios destinados às
micro e pequenas empresas, trouxe um capítulo específico destinado à apuração e
recolhimento dos impostos e contribuições, também chamado Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas
e Empresas de Pequeno Porte, o Simples Nacional.
Para quem não conhece muito bem o funcionamento do Simples Nacional, com ele
é possível efetuar o recolhimento, mediante regime único de arrecadação, de
impostos e contribuições de competência federal, estadual, distrital e municipal. A
base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela
microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional será a
receita bruta total mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime
de Caixa), conforme opção feita pelo contribuinte. Dessa forma, é um subsistema
tributário cujo objetivo é a simplificação e a redução de tributos para fins de dar
cumprimento à finalidade extrafiscal de estimular o crescimento dos micros e
pequenos empresários.
O Simples Nacional engloba os seguintes tributos:
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) – Imposto Federal
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – Imposto Federal
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) – Imposto Federal
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) –
Imposto Federal
Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) – Imposto Federal
Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) – Imposto Federal
Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMS) - Imposto Estadual
Imposto sobre Serviços (ISS) – Imposto Municipal
Até 2014, o Simples Nacional era opção apenas para algumas empresas. No
entanto, a partir do ano de 2018, o regime passou a englobar 140 novas
modalidades de atividades. O regime simplificado do Simples Nacional, também
conhecido como supersimples, passou a adotar o critério de faturamento das
empresas, de acordo com a seguinte divisão (limites anuais):
Microempreendedor Individual: até R$ 81.000,00;
Microempresa: até R$ 360.000,00;
Empresa de Pequeno Porte: superior a R$ 360.000,00 e até R$
4.800.000,00.
Com isso, o faturamento anual se torna um dos principais critérios utilizados para
identificar as empresas que podem optar pelo regime simplificado de tributação. É
liberado o ingresso de creches, escolas de educação básica, ensino fundamental e
pré-escolas; agências de turismo; agências lotéricas; empresas que prestam
serviços de manutenção de automóveis, motocicletas, bicicletas e similares;
prestadoras de manutenção e instalação elétrica, escritórios de contabilidade;
produtoras (de cinema, teatro); prestadoras de serviços de segurança, conservação
e limpeza de patrimônio; empresas que produzem programas para computadores
ou jogos digitais e outras. Hidráulica, serviços de carpintaria e pintura; escolas de
idiomas, cursos técnicos ou voltados para as artes. Além dessas, também podem
participar desse regime de tributação as academias de atividades físicas em geral.
3 – Vantagens financeiras
Muitas vezes, quando o empresário espera a chegada do mês de janeiro sem ter
agendado antes, o período de um mês acaba não sendo suficiente para que ele
regularize a situação da empresa. Assim, acaba se prejudicando e passando mais
um ano precisando aderir a outro regime de tributação.
Conclusão
Bibliografia
https://www.contabeis.com.br/artigos/5340/simples-nacional-nem-tao-simples-assim/
(acessado em: 28-07-2019)
https://blog.egestor.com.br/simples-nacional-o-que-e-e-quem-pode-optar/ (acessado
em: 30-07-2019)