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Simples nacional e o seu reflexo tributário nas microempresas

e empresas de pequeno porte

Anderson da silva massolino

Resumo

A partir dos anos 1970, as microempresas e empresas de pequeno porte tiveram


grande importância para a economia, representando, desde essa época, um papel
significativo na geração de empregos. Para incentivar e promover as micro e
pequenas empresas, o governo promoveu um regime especial de tributação
conhecido como Simples Nacional, abrangendo, entre outros tributos, o ICMS e o
ISS; Contudo, muitas empresas preferiram não aderir ao Simples Nacional, uma vez
que não resultou em nenhuma vantagem ao empresário. Este artigo tem como
objetivo trazer o conceito, o funcionamento e o reflexo do Simples Nacional nas
micro e pequenas empresas, tratando-se de uma pesquisa qualitativa e chegando à
conclusão acerca de algumas desvantagens trazidas pelo mencionado regime. As
empresas optantes pelo Simples Nacional também têm uma nova obrigação
acessória que é uma declaração de substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas
e Antecipação (DeSTDA).
Palavras-Chave
Microempresas .Simples nacional.Tributos
Abstract

From the 1970s onwards, Microenterprises and Small Businesses were of great
importance to the economy, and since that time have played a role in job creation. To
encourage and promote Micro and small businesses, the government promoted the
Simples Nacional tax, covering ICMS and ISS. But many companies prefer not to join
the National Simple, as it ends up bringing no advantage to the entrepreneur. This
article aims to bring the concept and how the National Simple works and its reflection
on Micro and Small Enterprises, this is a qualitative research, concluding that the
Simple National had some disadvantages. Companies opting for Simples Nacional also
have a new ancillary route, which is the tax change declaration, the Tax Rate Differential
(DeSTDA).

Key words
Microenterprises .Simple national. Tributes
Introdução
A partir dos anos 1970, a importância das micro e pequenas empresas para o
funcionamento da economia e para o desenvolvimento econômico passou, cada vez
mais, a ser reconhecida. Em função da relevância desempenhada por elas para a
geração de empregos, em Julho de 2007, o governo promulgou, no âmbito federal, a
lei do Simples Nacional pela lei complementar n.123/2006, apresentando como
principais vantagens aos que optam pela lei a possibilidade de menor tributação do
que nos regimes do lucro real ou presumido e simplicidade no atendimento à
legislação tributária, previdenciária e trabalhista, à medida que os diversos tributos
abrangidos pelo sistema podem ser pagos mediante uma única guia.
No entanto, muitas empresas que possuem condições de enquadramento no
Simples Nacional não optam por esse sistema, preferindo continuar a pagar o tributo
pelo regime de lucro presumido, pois a opção pelo simples traria problemas
relacionados à apropriação e à transferência de créditos de ICMS. Diante disso, o
presente artigo busca identificar e analisar os fatores que levam essas empresas a
optar por um sistema que lhe seria, em princípio, desfavorável.
Dessa forma, este artigo, além da introdução, está dividido em seis capítulos: no
capitulo 1, será visto o que é o Simples Nacional e conheceremos todos os tributos
que o sistema engloba. No capítulo 2, veremos quem se enquadra nesse sistema e
as divisões de microempreendedor individual, microempresa e empresa de pequeno
porte. No Capitulo 3, as vantagens financeiras; esse capítulo nos mostra as
vantagens e os benefícios de entrar no sistema do Simples Nacional. No capitulo 4,
por sua vez, teremos os pontos negativos desse sistema. No Capitulo 5, será
explicado como entrar nesse sistema para quem optar pelo Simples Nacional. No
capitulo 6, será apresentado o funcionamento da declaração de substituição
Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação (DeSTDA), e finalmente serão
apresentadas as considerações finais.

1 – O que é o Simples Nacional

Desde sua criação, em 2006, o Simples Nacional tem sido a luz no fim do túnel para
muitos empreendedores brasileiros justamente por possibilitar a legalização de
tantos negócios e facilitar o pagamento de inúmeros impostos.
A Lei Complementar nº 123/2006, entre os mais variados benefícios destinados às
micro e pequenas empresas, trouxe um capítulo específico destinado à apuração e
recolhimento dos impostos e contribuições, também chamado Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas
e Empresas de Pequeno Porte, o Simples Nacional.
Para quem não conhece muito bem o funcionamento do Simples Nacional, com ele
é possível efetuar o recolhimento, mediante regime único de arrecadação, de
impostos e contribuições de competência federal, estadual, distrital e municipal. A
base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela
microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional será a
receita bruta total mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime
de Caixa), conforme opção feita pelo contribuinte. Dessa forma, é um subsistema
tributário cujo objetivo é a simplificação e a redução de tributos para fins de dar
cumprimento à finalidade extrafiscal de estimular o crescimento dos micros e
pequenos empresários.
O Simples Nacional engloba os seguintes tributos:
 Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) – Imposto Federal
 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – Imposto Federal
 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) – Imposto Federal
 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) –
Imposto Federal
 Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) – Imposto Federal
 Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) – Imposto Federal
 Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMS) - Imposto Estadual
 Imposto sobre Serviços (ISS) – Imposto Municipal

Antes da criação do Simples Nacional, as pequenas empresas pagavam os


impostos federais, estaduais e municipais em guias separadas, com datas de
vencimento diferentes, alíquotas desproporcionais e desfavoráveis ao porte dos
pequenos negócios. Agora as empresas de serviços também puderam aderir ao
Simples, mas o governo estabeleceu alíquotas muito altas para a maioria das
empresas de serviços. Percebendo-se que, muitas vezes, a opção pelo Simples
poderá acarretar um aumento significativo da tributação, já que a tabela não é tão
interessante para as empresas, merecendo, portanto, um planejamento tributário.
A adesão ao Simples Nacional pode gerar uma economia de cerca de 30% em
tributos para o empresário. Contudo, nem sempre vale a pena. Isso porque o
simples não está mais tão simples assim, e além de considerar apenas o
faturamento e não o lucro para cálculo (mesmo a empresa tendo prejuízo, a carga
tributária será a mesma), foram inseridos novas regras e cálculos entre uma
alíquota e outra. E mais, há situações em que o optante por este regime tributário,
além da guia do Simples, terá que pagar também alguns outros tributos
separadamente, dependendo de sua área de atuação.
2 – Quem se enquadra no Simples Nacional ?

Até 2014, o Simples Nacional era opção apenas para algumas empresas. No
entanto, a partir do ano de 2018, o regime passou a englobar 140 novas
modalidades de atividades. O regime simplificado do Simples Nacional, também
conhecido como supersimples, passou a adotar o critério de faturamento das
empresas, de acordo com a seguinte divisão (limites anuais):
 Microempreendedor Individual: até R$ 81.000,00;
 Microempresa: até R$ 360.000,00;
 Empresa de Pequeno Porte: superior a R$ 360.000,00 e até R$
4.800.000,00.

Com isso, o faturamento anual se torna um dos principais critérios utilizados para
identificar as empresas que podem optar pelo regime simplificado de tributação. É
liberado o ingresso de creches, escolas de educação básica, ensino fundamental e
pré-escolas; agências de turismo; agências lotéricas; empresas que prestam
serviços de manutenção de automóveis, motocicletas, bicicletas e similares;
prestadoras de manutenção e instalação elétrica, escritórios de contabilidade;
produtoras (de cinema, teatro); prestadoras de serviços de segurança, conservação
e limpeza de patrimônio; empresas que produzem programas para computadores
ou jogos digitais e outras. Hidráulica, serviços de carpintaria e pintura; escolas de
idiomas, cursos técnicos ou voltados para as artes. Além dessas, também podem
participar desse regime de tributação as academias de atividades físicas em geral.

3 – Vantagens financeiras

 A tributação é menor se comparada a outros regimes existentes, como o de


lucro real ou lucro presumido, por exemplo. É possível que o valor total dos
impostos tenha uma redução significativa. Isso pode fazer diferença para as
finanças da empresa;
 Facilidade de pagamento, por ser realizado em um único boleto;
 As empresas que optam por esse regime tributário ganham a isenção relativa
à apresentação de determinados documentos. Isso significa que elas não
precisam apresentar o DACON (Demonstrativo da Apuração das
Contribuições Fiscais) e nem o DCTF (Declaração de Débitos e Créditos de
Tributos Federais);
 Os custos trabalhistas são reduzidos, uma vez que não há a necessidade de
contribuir com os 20% referentes ao INSS Patronal na folha de pagamento.

4 – Existem pontos negativos?

Como em qualquer regime de tributação, o Simples Nacional também tem suas


desvantagens. Não existe um programa que seja absolutamente perfeito, pois, para
atender a determinadas demandas, ele pode deixar a desejar em outros aspectos,
tais como:
 O cálculo não é executado com base no lucro, mas sim em cima do
faturamento anual. Isso significa que é possível que uma empresa esteja
tendo prejuízo e, mesmo assim, precise pagar os impostos;
 Para as empresas cadastradas nesse regime, não é marcado na nota
fiscal o quanto está sendo pago de ICMS e IPI. Dessa forma, o cliente não
pode reaver uma parte desse valor de volta. Essa desvantagem merece
atenção especialmente para os empreendimentos industriais. Isso, pois a
impossibilidade de recolher uma quantia em cima desses tributos pode
fazer com que clientes grandes repensem;
 As pequenas empresas, para participar do Simples Nacional, podem
declarar uma renda bruta de até R$ 9,6 milhões por ano. Desse total, até
R$ 4,8 milhões podem vir do mercado interno e o restante é o teto
permitido para exportações. Em alguns casos, isso pode desencorajar a
empresa a crescer. Isso, porque se ela ultrapassar esse valor de
faturamento, não irá mais poder participar. Ou, pior: para aumentar os
lucros, mas continuar com benefícios do programa, muitos
empreendimentos acabam realizando operações ilegais.

Outra desvantagem relevante trazida pelo Simples Nacional é a impossibilidade das


empresas se creditarem em relação ao ICMS. O referido regime não alcança o
pagamento do imposto devido decorrente de algumas circunstâncias
especificamente consideradas, conforme previstas no § 1º, art. 13 da Lei
Complementar nº 123/06 (2006), dentre as quais se destaca aquela que impõe o
recolhimento do valor correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual, nas aquisições em outra Unidade da Federação, nos termos previstos
na legislação estadual ou distrital.
Assim, passou a ser considerada como fato gerador do ICMS a entrada de
mercadoria em estabelecimento optante do Simples Nacional oriunda de outra
Unidade da Federação. Observe-se que o referido artigo não excetua qualquer tipo
de aquisição, portanto é fato gerador do imposto a entrada de qualquer mercadoria
seja qual for a sua destinação em estabelecimento de contribuinte optante do
Simples Nacional. Mediante o exposto, fica claro que o estabelecimento optante do
regime deverá efetuar o pagamento da diferença de carga tributária entre a
operação interestadual e a interna em qualquer aquisição que efetuar de outra
Unidade da Federação que houver a diferença de alíquotas entre as federações.
A grande discussão entre as empresas do regime simplificado e os Estados de suas
jurisdições é o fato da obrigatoriedade do recolhimento do diferencial do ICMS nas
transições entre os Estados com divergência entre as alíquotas impostas, sem o
direito ao crédito do imposto pago. A Lei que rege o Simples Nacional impossibilita
as empresas de fazer jus a este direito, o que acarreta grandes dificuldades entre as
empresas da comercialização. As empresas optantes pelo Simples Nacional,
diferentemente de outras empresas, a exemplo do regime do Lucro Real, não fazem
jus ao direito de créditos de qualquer imposto. Assim, quando existe a
obrigatoriedade de recolhimento do valor do diferencial de alíquota, as empresas
beneficiadas pelo regime simplificado não poderão se creditar deste valor de acordo
com a Lei 123, art. 23 (2006), que pondera:
Art. 23. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo
Simples Nacional não farão jus à apropriação nem transferirão créditos
relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional.
(Lei complementar n°123/2006, art.23)
Deste modo, como visto, as empresas optantes pelo Simples Nacional, em nenhuma
hipótese, poderão ter direito a créditos oriundos de impostos, nem poderão transferir
créditos. Sendo assim, quando houver pagamento do diferencial de alíquota, as
empresas somente poderão fazer o recolhimento sem esperança de reaver o valor
em forma de créditos. Essa impossibilidade das empresas do regime simplificado de
poderem garantir os créditos do ICMS pagos na comercialização de mercadorias
entre estados de diferentes alíquotas acaba em prejudicar a comercialização entre
empresas de estados diferentes, diminuindo o fluxo de circulação de mercadorias
entre os estados, mas protegendo o mercado interno de cada Estado, evitando uma
maior interferência de comercialização de produtos fora deles, e instigando a
competição entre as micros e pequenas empresas, ponto alvo das federações.
Basicamente, as desvantagens supracitadas representam os pontos negativos mais
significativos do programa. O mais recomendado é que o empresário avalie todas as
opções de regimes de tributação possíveis para o seu negócio, sempre levando em
consideração os prós e contras de cada um.

5 – Como ingressar no Simples Nacional

Existem duas possibilidades:

 Empresas que estão começando as suas atividades. Nesse caso, a empresa


realiza a sua inscrição no CNPJ, inscrição estadual e municipal. Depois disso,
o empreendedor terá um prazo de 30 dias, contando a partir da última
inscrição realizada e deferida para optar pelo Simples Nacional. É importante
prezar pela agilidade, porque não podem ter se passado 180 dias corridos
após a inscrição no CNPJ. Por isso, o ideal é fazer as inscrições estadual e
municipal logo em seguida do CNPJ. Se o prazo estiver ultrapassado, o
empresário só vai poder se cadastrar no programa em janeiro do ano
seguinte.
 Empresas já existentes, que não estejam começando: Para esses
empreendimentos, a adesão ao Simples é realizada anualmente em janeiro,
em todos os dias úteis desse mês. Entretanto, o empresário pode fazer um
agendamento, manifestando a sua intenção de aderir ao regime em qualquer
momento. Inclusive, o mais indicado é que ele faça isso mesmo; pois, ao
agendar, ele já vai saber se existe alguma irregularidade ou pendência que o
impeça de se inscrever. Desse modo, terá mais tempo para resolver tudo.

Muitas vezes, quando o empresário espera a chegada do mês de janeiro sem ter
agendado antes, o período de um mês acaba não sendo suficiente para que ele
regularize a situação da empresa. Assim, acaba se prejudicando e passando mais
um ano precisando aderir a outro regime de tributação.

6 – Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e


Antecipação – DeSTDA

Trata-se de declaração de interesse das administrações tributárias das unidades


federadas, a ser prestada pela microempresa e empresa de pequeno porte optante
pelo Simples Nacional, quando responsável pelo recolhimento do ICMS de que
tratam as alíneas “a” (substituição tributária), “g” (antecipação) e “h” (diferencial de
alíquotas) do inciso XIII do § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 123, de 2006,
instituída pelo Ato Cotepe/ICMS nº 47, de 04 de dezembro de 2015, e autorizada
pelo art. 69-A da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011.
Essa declaração foi instituída para atender o disposto no § 12, art. 26, da Lei
Complementar n. 123/2006, o qual determina que as informações a serem prestadas
relativas ao ICMS devido na forma prevista nas alíneas a, g e h do inciso XIII do § 1o
do art. 13 serão fornecidas por meio de aplicativo único.
Ela foi instituída com base legal na Lei Complementar n. 123/2006, art. 26, § 12;
Resolução CGSN n. 94/2011, art. 69-A; Ajuste SINIEF 12/2015; ATO COTEPE/ICMS
47/2015. Também poderá ser complementada por legislação específica de cada
unidade da federação.
A declaração deve ser prestada por estabelecimento para a unidade da federação
de origem e para cada unidade da federação em que o contribuinte possua inscrição
como substituto tributário - IE Substituta ou outra inscrição estadual, obtida na forma
da cláusula quinta do Convênio ICMS 93/15, de 17 de setembro de 2015. O Estado
ou o Distrito Federal pode dispensar seus contribuintes dessa declaração
permanecendo a obrigação de transmissão às demais unidades federadas onde
possua inscrição estadual como substituto ou outra inscrição estadual, obtida na
forma da cláusula quinta do Convênio ICMS 93/15, de 17 de setembro de 2015.
A declaração deve ser apresentada para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de
janeiro de 2016. Todos os contribuintes do ICMS optantes pelo Simples Nacional
estão obrigados a entregar a Declaração, Exceto:
 os microempreendedores individuais – MEI;
 os estabelecimentos impedidos de recolher o ICMS pelo Simples Nacional em
virtude de a empresa ter ultrapassado o sublimite estadual, nos termos do §
1º do art. 20 da LC n. 123/2006.
Mesmo não havendo operações que envolvam o pagamento de substituição
tributária, diferencial de alíquota e antecipação, as microempresas e empresas de
pequeno porte deverão enviar o DeSTDA mensalmente, devendo selecionar a opção
“sem dados informados”
Todavia, há algumas situações em que o contribuinte deverá utilizar a DeSTDA para
declarar o ICMS apurado na sua totalidade, quais sejam:
 retido como substituto tributário (operações antecedentes, concomitantes e
subsequentes);
 devido em operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de
antecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições em outros Estados e
Distrito Federal;
 devido em aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou
mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do
imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;
 devido nas operações e prestações interestaduais que destinem bens e
serviços a consumidor final não contribuinte do imposto.
 em breve, também estará disponível para a declaração dos valores devidos
ao Fundo de Combate à Pobreza.
O Prazo para enviar a declaração é até o dia 28 (vinte) do mês subsequente ao do
encerramento do período de apuração, ou, quando for o caso, até o primeiro dia útil
imediatamente seguinte.

Conclusão

O Simples Nacional instituiu, em 1996, um tratamento tributário favorecido às


micro e pequenas empresas que abrangia os tributos federais. Em 2006, foi
promulgado o estatuto nacional da microempresa e empresa de pequeno porte e,
com ele, o Simples Federal, que foi substituído pelo Simples Nacional, possibilitou o
pagamento unificado do, além dos tributos federais, ICMS e do ISS, que têm entre
seus clientes, por exemplo, grandes magazines, verificando-se que o benefício
tributário criado não produziu os efeitos pretendidos com relação a esse tipo de
empresa.
O fator fundamental para essas empresas não fazerem a opção pelo simples
Nacional é a impossibilidade de, fazendo a opção, venderem para grandes redes.
Isso porque as grandes redes não compram de empresas optantes pelo Simples
Nacional, dado que o volume de créditos de ICMS gerado é menor do que uma
compra feita de empresas não optantes pelo regime.
Assim, o que era para ser uma nova legislação que ampliaria as vantagens das
Micro e Pequenas empresas por incluir mais dois tributos no conjunto submetido ao
tratamento diferenciado, acabou, no entanto, não resultando em vantagem alguma
para elas: O Simples Nacional revogou o Simples Federal, e essas Micro e
pequenas empresas deixaram de poder pagar os tributos federais de forma unificada
– pagamento esse, sim, que garantia vantagens as Micro e pequenas empresas,
cujos clientes precisam dos créditos de ICMS.

Bibliografia

https://www.sitecontabil.com.br/noticias/artigo.php?id=377 (acessado em: 21-07-


2019).

https://www.contabeis.com.br/artigos/5340/simples-nacional-nem-tao-simples-assim/
(acessado em: 28-07-2019)

https://blog.egestor.com.br/simples-nacional-o-que-e-e-quem-pode-optar/ (acessado
em: 30-07-2019)

As micro e pequenas empresas, o Simples Nacional e o problema dos créditos de


ICMS
PESSÔA, LEONEL; COSTA, GIOVANE; MACCARI,EMERSON. REVISTA
DIREITOGV. V.12 N.2 MAI-AGO 2016

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