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As 7 principais escolas de pensamento da Psicologia

As principais escolas de pensamento da psicologia representam diferentes teorias.


Quando a psicologia surgiu pela primeira vez como uma ciência separada da biologia e filosofia,
o debate sobre a forma de descrever e explicar a mente humana e comportamento começou.
A primeira escola de pensamento, o estruturalismo, foi defendida pelo fundador do primeiro
laboratório de psicologia, Wilhelm Wundt. Quase imediatamente, outras teorias começaram a
surgir e disputar o domínio na psicologia.
No passado, os psicólogos muitas vezes identificaram-se exclusivamente com uma única escola
de pensamento. Hoje, os psicólogos têm uma visão mais eclética sobre a psicologia. Eles muitas
vezes recorrem a ideias e teorias de diferentes escolas ao invés de manter uma perspectiva
singular.

A seguir estão algumas das principais escolas de pensamento que influenciaram o nosso
conhecimento e compreensão da psicologia:
Estruturalismo e Funcionalismo
O estruturalismo é amplamente considerado como a primeira escola de pensamento da
psicologia. Esta perspectiva focava em quebrar processos mentais em componentes mais
básicos. Pensadores importantes associados com o estruturalismo incluem Wilhelm Wundt e
Edward Titchener. O foco do estruturalismo era na redução de processos mentais em seus
elementos mais básicos. Os estruturalistas usavam técnicas como a introspecção para analisar os
processos internos da mente humana.
Funcionalismo foi formado como uma reação às teorias da escola estruturalista de pensamento
e foi fortemente influenciado pela obra de William James.
Ao contrário de algumas das outras escolas do pensamento bem conhecidas na psicologia, o
funcionalismo não está associado com um único teórico dominante. Em vez disso, existem alguns
pensadores funcionalistas diferentes associados, incluindo John Dewey, James Rowland Angell,
e Harvey Carr.
David Hothersall observa, porém, que alguns historiadores, chegam mesmo a questionar se o
funcionalismo deve ser considerado uma escola formal da psicologia, dada a sua falta de um líder
central ou conjunto formal de ideias.
Em vez de focar sobre os próprios processos mentais, pensadores funcionalistas eram mais
interessados no papel que estes processos faziam.
Psicologia da Gestalt
Psicologia da Gestalt é uma escola de psicologia baseada na ideia de que nós experimentamos
coisas como totalidades unificadas. Esta abordagem à psicologia começou na Alemanha e na
Áustria durante o final do século 19, em resposta à abordagem molecular do estruturalismo. Em
vez de quebrar pensamentos e comportamento em seus elementos menores, os psicólogos da
Gestalt acreditavam que você deve olhar para o todo da experiência. De acordo com os
pensadores da forma, o todo é maior do que a soma das suas partes.
Behaviorismo tornou-se uma escola de pensamento dominante durante os anos 1950. Foi
baseado na obra de pensadores como:
John B. Watson
Ivan Pavlov
BF Skinner
Behaviorismo sugere que todo o comportamento pode ser explicado por causas ambientais e
não por forças internas. Behaviorismo é focado em comportamento observável . Teorias da
aprendizagem, incluindo o condicionamento clássico e condicionamento operante foram o foco
de um grande esforço de investigação.
A escola comportamental da psicologia teve uma influência significativa sobre o curso de
psicologia, e muitas das ideias e técnicas que surgiram a partir desta escola de pensamento ainda
são amplamente usadas hoje. Treinamento comportamental, sistemas de fichas, terapia de
aversão e outras técnicas são frequentemente utilizadas em programas de modificação de
psicoterapia e de comportamento.
Psicanálise
A psicanálise é uma escola de psicologia fundada por Sigmund Freud. Esta escola de pensamento
enfatizou a influência da mente inconsciente no comportamento.
Freud acreditava que a mente humana era composta por três elementos: o id, ego e superego .
O id consiste em instintos mais primitivos, enquanto o ego é o componente da personalidade
acusado de lidar com a realidade. O superego é a parte da personalidade que mantém todos os
ideais e valores que internalizamos de nossos pais e cultura. Freud acreditava que a interação
desses três elementos foi o que levou a todos os comportamentos humanos complexos.
A escola de pensamento de Freud foi enormemente influente, mas também gerou um debate
considerável. Esta controvérsia existia não só em seu tempo, mas também nas discussões
modernas das teorias de Freud. Outros grandes pensadores psicanalíticos incluem:
Anna Freud
Carl Jung
Erik Erikson.
Psicologia humanista
Psicologia humanista foi desenvolvida como uma resposta à psicanálise e behaviorismo.
Psicologia humanista, por sua vez foca na livre vontade individual, crescimento pessoal e o
conceito de auto-realização. Enquanto as escolas iniciais de pensamento foram centradas
principalmente sobre o comportamento humano anormal, psicologia humanista diferia
consideravelmente em sua ênfase em ajudar as pessoas a alcançar e realizar o seu potencial.
Grandes pensadores humanistas incluem:
Psicologia humanista continua a ser bastante popular hoje em dia e tem tido uma influência
significativa sobre outras áreas da psicologia, incluindo a psicologia positiva. Este ramo particular
da psicologia é centrado em ajudar as pessoas a viverem uma vida mais feliz, mais gratificante.
Psicologia cognitiva
A psicologia cognitiva é a escola de psicologia que estuda os processos mentais, incluindo como
as pessoas pensam, percebem, lembram e aprendem. Como parte do maior campo da ciência
cognitiva, este ramo da psicologia está relacionada a outras disciplinas, incluindo neurociência,
filosofia e linguística.
Psicologia cognitiva começou a surgir na década de 1950, em parte como resposta ao
behaviorismo. Os críticos do behaviorismo observaram que ele não conseguiu explicar o
comportamento como os processos internos afetados. Este período é muitas vezes referido
como a “revolução cognitiva”, com uma riqueza de pesquisa sobre temas como processamento
de informação, língua, memória e percepção começando a surgir.
Uma das teorias mais influentes desta escola de pensamento foram os estágios de
desenvolvimento cognitivo da teoria proposta por Jean Piaget.
Principais Escolas de Pensamento em Psicologia
O projeto de Wundt
Wundt (1832-1920) foi pioneiro na formulação de psicologia como ciência independente, na
criação de uma instituição destinada à pesquisa e ao ensino de psicologia e na formação de
profissionais de psicologia (que vinham de vários países para estudar com ele). Para wundt a
psicologia era uma ciência intermediaria entre as ciências da natureza e as ciências da cultura
(sua psicologia social). Ele não estava interessado pelas diferenças individuais entre os sujeitos.
Wundt acreditava que os processos superiores
da vida mental (como o pensamento, por exemplo) só poderiam ser entendidos por meio de uma
análise dos fenômenos culturais, por meio dos produtos sócio-culturais. Na investigação da
psicologia social não utilizava o método experimental, mas os métodos comparativos da
antropologia e da filosofia.
O projeto de Titchener (1867-1927)
Foi um dos mais famosos alunos de Wundt, principal divulgador de sua obra nos Estado Unidos.
Titchener redefine a psicologia, colocando-a apenas no campo das ciências experimentais, e
lança-se na busca de justificativas fisiológicas para os fenômenos da vida mental. Ele não nega a
existência da mente, mas essa depende e se explica em termos do sistema nervoso. Titchener
defende o paralelismo psicofísico, em que atos mentais ocorrem lado a lado a processo
psicofisiológicos. Um processo não causa o outro, mas o fisiológico explica o mental. “O psicólogo
descreve a experiência em termos psicológicos, mas a explica em termos emprestados de uma
ciência natural. Com isso, a psicologia deixa de ser tão independente como pretendia Wundt.”
(Figueiredo e Santi, 2004, pág. 62). Titchener deixa de lado toda a psicologia do social de Wundt,
pois essa não podia se enquadrar nos termos de uma ciência positiva.
Psicologia funcional
Representada por autores como Dewey (1859-1952), Angel (1869-1949) e Carr (1873-1954), a
psicologia funcionalista surge nos Estados Unidos em oposição à psicologia titcheneriana, e
redefine da psicologia como sendo uma ciência biológica interessada em estudar os processos,
operações e atos psíquicos como formas de interação adaptativa. Para os funcionalistas as
operações e processo mentais seriam instrumentos da adaptação e se expressariam claramente
nos comportamentos adaptados, e era através da observação desses comportamentos que a
mente poderia ser estudada.
O comportamentalismo
Surgiu no início do século XX nos Estados Unidos, elaborado pelo psicólogo Watson (1878-1952).
Ele identifica o objeto da psicologia como sendo o comportamento observável e suas interações
com o ambiente; e seu método é a observação e a experimentação. A psicologia passa a ser a
“ciência do comportamento observável”, abandonando o interesse na experiência subjetiva
individualizada, pois essa não seria acessível aos métodos objetivos da ciência. “O
comportamentalismo watsoniano interessa-se exclusivamente pelo comportamento observável,
com o objetivo muito prático de prevê-lo e controlá-lo de forma mais eficaz.” (Figueiredo e Santi,
2004, pág. 67)
Psicologia da Gestalt
Surgiu no início do século XX na Alemanha, tendo como principais representantes Wetheimer
(1880-1943), Koffka (1886-1941) e Kohler (1887-1967). Partiam da experiência imediata e
adotavam o método fenomenológico. Partindo desse método descobriram que os fenômenos
mentais eram vividos pelo sujeito sob a forma de estruturas, isto é, sob a forma de relações entre
partes que faziam com que a forma resultante fosse mais do que a mera soma das partes.
Figueiredo e santi (2004) dizem a psicologia científica dos gestaltistas comporta dois aspectos
essências: o reconhecimento da experiência imediata e a preocupação de relacionar essa
experiência com a natureza física e biológica e com o mundo dos valores sócio-culturais.

Behaviorismo radical
Desenvolvido pelo psicólogo americano Skinner (1904-1990). Para Skinner as experiências
subjetivas não têm nada de imediato, são sempre construídas pela sociedade, o sujeito não é
livre, nem mesmo em suas percepções mais íntimas, o mundo privado é uma construção social.
A forma de sentir, pensar, desejar, etc. sempre depende de como isso pé ensinado socialmente.
A psicologia cognitivista de Jean Piaget
O psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), ex-biólogo se propôs a estudar a gênese do sujeito
levando em conta sua experiência imediata sem reduzi-la a seus condicionantes naturais.
Investigava, pelo método clínico, o desenvolvimento das funções cognitivas (da inteligência) e da
moralidade (da capacidade de julgar e comportar-se moralmente) nas crianças. Segundo
Figueiredo e Santi (2004) o objetivo de Piaget é, antes de tudo, tentar entender a experiência
imediata das crianças, como elas “vivem”, percebem e pensam sobre o mundo. Com base nisto,
ele procura construir uma teoria que explique essas experiências e porque, ao longo do
crescimento, as experiências da criança vão mudando e ela vai “vivendo” o mundo de forma cada
vez mais complexa e adaptativa.
A psicanálise de Sigmund Freud
Freud (1856-1939) tinha formação em neurologia, mas abandona o laboratório de fisiologia e se
dedica à clínica psicanalítica. Ao receber em sua clínica certos pacientes, Freud se defrontou com
a falta de instrumental neurológico para responder ao sofrimento deles. Nesses pacientes, a
medicina tradicional não reconhecia a existência de uma doença, pois não podiam identificar
neles lesões orgânicas, considerando ilegítimo o sofrimento desses sujeitos. Mas Freud lançou-
se a ouvir o sofrimento desses pacientes e a tratar seu sintomas como resultado de uma dinâmica
psíquica. Freud define como o objeto de estudo da psicanálise o inconsciente, que por definição
não pode é um fenômeno positivo (no sentido de que não é dado diretamente à observação) e
cria uma técnica de acesso a esse inconsciente. Ele cria uma nova teoria psicológica e a
transforma em um método de tratamento, que entra em contato com as experiências subjetivas
individualizadas dos sujeitos. A vivência do sujeito é extremamente valorizada nessa teoria,
sendo compreendida e ultrapassada no seu sentido aparente, chega-se a uma experiência mais
profunda da experiência imediata.

Introdução às Escolas de Pensamento em Psicologia


Durante o fim do século XX, quando a psicologia estava evoluindo como uma disciplina científica
distinta, o rumo da nova área foi influenciado por Wilhelm Wundt. Ele estabeleceu metas,
objetos de estudo, os métodos e os tópicos para dar forma à nova ciência. Porém Wundt utilizava
pensamentos filosóficos e fisiológicos de sua época.
No decorrer do tempo foram surgindo novos pensamentos que eram discordantes do modelo de
Wundt. Novas idéias sociais e cientificas se desenvolviam. Por volta de 1900 surgiram novas
correntes de pensamento que tinham algumas divergências entre si. A expressão ‘escola de
pensamento’ em psicologia refere-se a um grupo de psicólogos que se associam ideologicamente
e, algumas vezes, geograficamente com o líder de um movimento. Geralmente, os membros de
uma escola de pensamento compartilham da mesma orientação sistemática e teórica e
investigam problemas semelhantes.
O estágio do desenvolvimento da ciência, quando ainda se encontra dividida em escolas de
pensamento, foi denominado “pré-paradigmático”. Quando a ciência não apresenta mais escolas
de pensamento com idéias discordantes, pode-se dizer que alcançou um estágio maduro e
avançado que é chamado de “paradigmático”. E a psicologia ainda não alcançou o estágio
paradigmático.
As primeiras escolas da psicologia surgiram advindas de protestos contra a posição sistemática
dominante. Elas mostravam os pontos fracos da anterior e mostravam “novos conceitos” e
estratégias para corrigir as falhas da anterior.
Mas nem sempre os lideres das escolas anteriores ficavam satisfeitos com as idéias das novas
escolas. O maior motivo para isso é que os psicólogos de idade mais avançada eram apegados,
tanto intelectualmente como emocionalmente, as suas posições e dificilmente aceitavam as
mudanças. Os mais novos que não se viam comprometidos com as idéias anteriores partiam para
o novo sistema que surgia.
As diferentes escolas de pensamento da psicologia desenvolveram-se durante o curso da história
da psicologia, tendo sido cada uma um protesto eficaz contra a anterior. Cada nova escola usava
o seu antigo oponente como alvo das investidas para ganhar destaque. Vale salientar que elas
criavam novos conceitos, mas também utilizava os conceitos da escola anterior com uma “nova
roupagem”.
Iremos aqui abordar as abordagens da psicologia ou ainda escolas do pensamento da psicologia,
ou simplesmente, escolas da psicologia, como a psicanálise, humanismo, behaviorismo, entre
outras mais.

Psicologia – As Escolas do Pensamento


Considerada por muitos a ciência do nosso século, a Psicologia abrange todas as esferas da
actividade humana. Os diversos paradigmas fornecem um corpo teórico à Psicologia,
apresentando diversas concepções que se referem aos objectos, métodos e práticas cientificas.
Um paradigma, modelo ou padrão é um modo reconhecido de pensar, no âmbito de uma
disciplina científica, que fornece, por algum tempo, as perguntas e respostas essenciais aos
pesquisadores.
Esta grande variedade e diversidade de teorias é condição e resultado de uma ciência que tem
por objecto o ser humano em toda a sua complexidade. O termo “escola de pensamento” refere-
se a um grupo de psicólogos que se associam ideológica e, às vezes, geograficamente ao líder de
um movimento. Em geral, os membros de uma escola de pensamento trabalham em problemas
comuns e compartilham uma orientação teórica. São elas:
Psicologia Experimental
Estruturalismo/Associacionismo
Wundt(1832-1920)/Weber(1801-1887)/Fechner (1832-1920)
Wundt é considerado um dos pais da psicologia moderna experimental. Entre as contribuições
que o fazem merecedor desse reconhecimento histórico estão criação do primeiro laboratório
de psicologia no Instituto Experimental de Psicologia da Universidade de Leipzig (Lipsia) na
Alemanha em 1879 e a publicação de Principles of Physiological Psychology / Princípios de
Psicologia Fisiológica em 1873.
Tanto para Wundt como para os seguidores do estruturalismo, as operações mentais resultam
da organização de sensações elementares que se relacionam com a estrutura do sistema nervoso
– concepção estruturalista.
Wundt apresenta os processos mentais conscientes como objecto de estudo e a introspecção
controlada como método. Procura identificar os elementos básicos da consciência – as
sensações. Ao sabermos o modo como se combinam as sensações, identificaremos a estrutura
da actividade consciente. Daí esta concepção ser vulgarmente designada por associacionismo.
Apesar de Wundt representar o ponto de partida da Psicologia científica, a sua concepção não
rompe com a tradição introspectiva, muito próxima da Filosofia.
Funcionalismo – William James (1820-1903)
Os pesquisadores associados à fundação do funcionalismo não tinham a ambição de criar uma
nova escola de Psicologia. Eles protestavam contra as limitações da Psicologia de Wundt e do
estruturalismo de Titchener, mas não desejavam substitui-los.
A Psicologia funcional, como o próprio nome indica, interessa-se pelo funcionamento da mente.
Os funcionalistas estudavam a mente não do ponto de vista da sua composição (uma estrutura
de elementos mentais), mas como um aglomerado de funções ou processos que levam a
consequências práticas no mundo real. De facto, os funcionalistas adoptaram muitas das
descobertas feitas nos laboratórios dos estruturalistas. Não faziam objecções à introspecção nem
se opunham ao estudo experimental da consciência. A sua oposição voltava-se para as definições
anteriores de Psicologia que eram desprovidas das considerações acerca das funções utilitárias e
práticas da mente.
William James foi o principal percursor da Psicologia funcional é considerado ainda hoje por
muitos como o maior psicólogo americano. Ele afirma que “a Psicologia é a Ciência Da Vida
Mental, tanto dos seus fenómenos como das suas condições” (James,1890). O termo
“fenómenos” é usado para indicar que o objecto de estudo se encontra na experiência imediata,
reconhece a consciência como sendo o ponto fulcral de grande interesse.
James acredita que é possível investigar estados de consciência examinando a própria mente
por meio da introspecção, sendo este o objecto e respectivo método de estudo.
Uma das maiores contribuições de James foi a sua Teoria da Emoções. Supunha-se que a
experiência subjectiva de um estado emocional precede a expressão ou a acção corporal física,
por exemplo, se vemos um urso assustamo-nos e fugimos, logo o medo surge antes da reacção
corporal de fuga. James inverte esta noção, afirmando que o despertar de uma resposta física
precede o surgimento da emoção, especialmente nas emoções que designou de “mais rudes”
como o medo, a raiva, a angústia e o amor. De acordo com James, no exemplo anterior, vemos o
urso, fugimos, e então temos medo. Para validar a sua teoria, James recorreu à observação
introspectiva de que, se as mudanças corporais como o aumento dos batimentos cardíacos, a
aceleração da respiração e a tensão muscular não ocorressem, não haveria emoção.
Behaviorismo –Thordnike ( )Pavlov(1849-1936)Watson (1878-1958)
Thorndike é um dos mais importantes pesquisadores no desenvolvimento da Psicologia animal.
Acreditava que a Psicologia tem de estudar o comportamento e não os elementos mentais ou
experiências conscientes de qualquer espécie.
Thorndike criou uma abordagem experimental que designou de Conexionismo, pois concentrou-
se nas conexões entre situações e respostas, e alegando que a aprendizagem não envolve uma
reflexão consciente. As suas conclusões derivam das pesquisas que fez utilizando uma caixa-
problema, em que um animal(gato) era colocado na caixa e tinha de aprender a operar uma
alavanca para sair.
Thorndike concluiu que tendências de resposta mal sucedidas (as que não faziam com que o
gato saísse da caixa) iam sendo menos frequentes, enquanto que as respostas que levavam ao
êxito eram incorporadas – Aprendizagem por Tentativa e Erro. Thordnike formulou leis numa
tentativa de resposta a várias situações:
Lei do Efeito – incorporação ou redução de uma dada resposta “todo o acto que, numa dada
situação, produz satisfação, fica associado a essa situação, de maneira que, quando a situação se
repete, a acto tem mais probabilidade de se repetir do que antes. Inversamente, todo o acto que,
numa dada situação, produz desconforto, torna-se dissociado dessa situação, de maneira que,
quando a situação se repete, o acto tem menos probabilidade de se repetir do que antes”.
Lei do Exercício ou Lei do Uso e Desuso – “toda a resposta dada numa situação particular fica
associada a essa situação. Quanto mais é usada na situação, tanto mais fortemente a resposta se
associa com ela. Inversamente, o desuso prolongado da resposta tende a enfraquecer a
associação”.
Pavlov e a Reflexologia
Ao estudar as secreções gástricas, Pavlov descobre que para além dos reflexos inatos, se podem
desenvolver, nos animais e seres humanos, reflexos aprendidos. No decorrer de uma experiência,
apercebe-se que o cão salivava não só quando via o alimento – reflexo inato – mas também
quando se davam outros sinais associados ao alimento, como o som de uma campainha – reflexo
condicionado. Dedica-se a estudar profundamente a actividade nervosa superior. É no córtex
cerebral que se vão formar, modificar e desaparecer os reflexos condicionados.
Os reflexos – inatos e condicionados – seriam o fundamento das respostas dos indivíduos aos
estímulos provenientes do meio.
Watson rompe com a concepção tradicional de Psicologia sendo considerado o pai da psicologia
científica. Recorre ao método experimental para estudar o comportamento. O comportamento
(behavior) é o conjunto de respostas observáveis a estímulos igualmente observáveis
provenientes do meio. Somos totalmente condicionados pelo meio [R = f (S) – as respostas em
função das situações]. Alterando as situações que condicionam o comportamento podemos
modificá-lo. O estabelecimento de leis do comportamento resulta do estudo das variações das
respostas em função da situação. O psicólogo, conhecendo o estímulo, deverá ser capaz de
prever a resposta e se conhecer a resposta deverá poder identificar o estímulo. Watson considera
que a existência de factores hereditários é irrelevante e que os factores do meio são
determinantes no desenvolvimento da criança
Construtivismo – Piaget (1886 -1980)
Jean Piaget ficou conhecido pelo seu trabalho sobre o desenvolvimento mental na infância. Este
psicólogo é apontado ao lado de Freud como responsável pela alteração na concepção de
homem. Piaget também realizou investigações na Biologia, na Lógica e na Epistemologia. A sua
teoria do Construtivismo foi fundamental para a condição dos jovens, incluindo estudantes. Se
Piaget não tivesse formulado esse modelo explicativo do conhecimento ainda se tratavam as
crianças como “adultos em miniatura”.
O construtivismo é um modelo explicativo do conhecimento, pois tratase de uma teoria que se
serve de outras teorias para se explicar. Este modelo explicativo do conhecimento serve-se da
filosofia e da psicologia para explicitar a origem e o desenvolvimento da inteligência.
Segundo Piaget, a inteligência é o resultado de uma capacidade inerente ao ser humano de se
adaptar a novas situações e realidades. A construção de novos hábitos por parte de uma criança
acontece devido à realização de actividades que são repetidas para que a criança possa explorar
o mundo à sua volta. Esta curiosidade nasce com a criança, por isso, às actividades por ela
realizadas damos o nome de “actividades reflexas inatas”.
Para o autor, o conhecimento acontece sempre que o sujeito interage com o meio. O meio é
tudo o que é exterior ao sujeito, quer seja a Natureza, quer sejam ideias. Para Piaget, agir sobre
um objecto, é conhecê-lo. O sujeito não nasce constituído, quer dizer, com estruturas cognitivas
inatas. Vai-as construindo ao longo da sua vida, à medida que se vai desenvolvendo e
contactando com o meio natural e socio-cultural. A interacção com este meio é constante, e vai-
se alterando, o que provoca no sujeito um obrigatório esforço de adaptação para a sobrevivência.
Por outro lado, o construtivismo também utiliza a psicologia para explicar a origem e o
desenvolvimento da inteligência. A psicologia, sendo o estudo do comportamento humano, tem
várias áreas; uma das áreas mais importantes da psicologia para o construtivismo é a psicologia
educacional.
A psicologia da educação também tem uma abordagem no que toca à activação do
desenvolvimento psicológico e no melhoramento dos percursos, de forma a que o sujeito possa
atingir metas mais elevadas de maturação.
Piaget estudou crianças desde que nascem até atingiram a maturidade. Estes níveis de
maturação do sujeito enquanto criança foram divididos por Piaget, em quatro estádios de
desenvolvimento cognitivo – sensório-motor, pré-operatório, operações concretas e operações
formais.
O construtivismo é um modelo que defende uma construção progressiva da inteligência humana
desde que se nasce até se atingir a maturidade. Este processo, é um processo de autoconstrução
de estruturas cognitivas, através da interacção com a realidade, sendo estas estruturas cada vez
mais estáveis e adaptáveis às novas realidades.
Gestaltismo
Köhler (1887-1967)Wertheimer (1880-1943)Kofka(1886-1909)
A gestalt, ou Psicologia da forma, nasceu por oposição à Psicologia do século XIX, que tinha por
objecto os estados de consciência. Köhler, Wertheimer e Kofka, criticam Wundt e a sua tentativa
de decompor os processos mentais nos seus elementos mais simples. Os gestaltistas reagem
contra esta concepção atomista e associacionista, invertendo o processo explicativo.
O gestaltismo é uma corrente que deu um importante contributo na construção da Psicologia
como ciência. Apesar de também estudar experiências conscientes vai-se demarcar da corrente
associacionista, que defendia que a vida mental era constituída por elementos que se
associavam. Opondo-se a esta concepção atomista e associacionista, postula que qualquer
fenómeno psicológico é uma totalidade organizada, não redutível à soma dos elementos que a
compõem, a percepção dos objectos é diferente da percepção do somatório dos elementos que
o constituem. Percepcionados formas organizadas, totalidades – primeiro o todo que as partes.
O gestaltismo considera o contexto em que ocorrem os fenómenos psicológicos (campo)
fundamentais para a compreensão dos mesmos, e enfatiza os processos de organização mental.
Köhler e os seus companheiros vão desenvolver todo um conjunto de investigações baseadas na
noção de gestalt, podendo ser traduzido para português por forma, mas também por
organização, estrutura ou configuração.
A teoria da gestalt considera a percepção como um todo, e parte deste todo para explicar as
partes; enquanto que os associacionistas partiam das partes para explicar o todo.
O todo é percebido antes das partes que o constituem. A forma corresponde à maneira como as
partes estão dispostas no todo.
O todo não é a soma das partes, na realidade, elas organizam-se segundo determinadas leis. Os
elementos constitutivos de uma figura são agrupados espontaneamente e esta organização,
segundo os gestaltistas, é inata. Wertheimer apresentou os princípios de organização perceptiva
também por organização, estrutura ou configuração – Proximidade; Continuidade; Semelhança;
Complementação; Simplicidade; Figura-Fundo.
Tal como os outros movimentos que se opuseram a concepções mais antigas, a gestalt teve um
efeito revigorante e estimulante sobre a Psicologia como um todo. O ponto de vista gestaltista
influenciou as áreas da percepção e da aprendizagem e continua a estimular interesse, ao
contrário do que aconteceu com o behaviorismo.

Escolas da Psicologia 1a. Aula


1. <ul><li>Fundamentos Psicológicos da Educação </li></ul><ul><li>Psicologi@s no Contexto
Educacional </li></ul><ul><li>Profª Rosária I. Sperotto </li></ul><ul><li>Mestrandos: Ana Paula
Margarittes </li></ul><ul><li>Bruno Vieira </li></ul><ul><li>Joao Hirdes
</li></ul><ul><li>Outono de 2010 </li></ul><ul><li>UFPel –FaE </li></ul>
2. A PSICOLOGIA CIENTÍFICA s tatus de ciência é obtida a partir do momento que se liberta da
filosofia, produção de novos conhecimentos que passam a definir: ◊ Objeto de estudo : o
comportamento, a vida psíquica, a consciência; ◊ Campo de estudo delimitado : diferenciado-o
de outras áreas do conhecimento: filosofia e fisiologia; ◊ Formular teorias enquanto um campo
consistente de conhecimento na área.
3. Escolas: suas características e vigência . ESCOLA VIGÊNCIA LUMINARES TEMÁTICA MÉTODO
Estruturalismo 1880-1920 Wundt; Tichener Mente; Consciência Experimentação Introspecção
Funcionalismo 1900 Dewey; Carr; Woodwort Adaptação ao meio; Reações funcionais dos
comportamentos Intr Introspecção Experimentação Behaviorismo 1915-1960 Pavlov; Watson;
Skinner Comportamento Experimentação Psicanálise 1900-1950 Freud Jung Erikson Motivação
inconsciente; sexualidade; desajustes Associação de idéias; análise dos sonhos Gestalt ou
Psicologia da forma 1915 -1960 Werthemeir Koffka Koehler Percepção Fenomenológico
Observação
5. UM POUCO DA HISTÓRIA DAS ESCOLAS PSICOLÓGICAS <ul><li>Da fundação da Psicologia como
ciência em 1879, por Wilhelm Wundt , até em torno de 1960, os primeiros 80 anos da Psicologia
como ciência, caracterizam-se como o período chamado de época das escolas . </li></ul>
6. Período das escolas <ul><li>O chamado período das escolas foi até em torno de 1960, quando
a pretensão de cada escola de ser uma explicação completa e coerente para os fenômenos
mostrou-se inviável: a quantidade de informação produzida questionando cada uma das escolas
era tamanha, que produziu o “rompimento” das escolas. </li></ul><ul><li>Isto levou a uma
abertura em relação ao diálogo entre as correntes, ao contrário da posição vigente
anteriormente, fechada e “absolutista”. </li></ul><ul><li>Em alguns casos, levou à visão de
complementaridade entre correntes de pensamento; </li></ul>
7. <ul><li>construtivismo , que vigora em Psicologia da Educação, sobre o que falaremos adiante.
Esta posição de diálogo das escolas, pode ver refletida em novas maneiras de se olhar o momento
atual, dando lugar para teorias que tentam enfocar a questão da Pós-modernidade como por
exemplo, na Teoria da Complexidade de Edgar Morin; </li></ul><ul><li>ou através dos autores
como Deleuze , (1925-1995) nasceu em 1925 onde viveu sua juventude até a invasão dos
alemães. Quando isto ocorreu estava na Normandia em férias. Após a guerra estudou Filosofia
na Sorbonne; </li></ul>
8. <ul><li>Guattari e Deleuze que desenvolveram o importante conceito de rizoma , que ressalta
a importância do pensamento não linear para se entender a atualidade . Estes autores afirmam
que não há hierarquia entre os conhecimentos , já que eles se aproximam e se afastam entre si,
mas se tocam em alguns pontos. </li></ul><ul><li>A relação entre os conhecimentos é pensada
através de uma metáfora , em que os conhecimentos são comparados à grama que cobre o solo
e com diversos pontos onde nascem, mas quando se espalham pela superfície do campo, acabam
por se encontrar e se tocar. </li></ul>
9. A Psicologia vive em crise permanente: <ul><li>diversidade de posições teóricas e
metodológicas - complexidade - objeto de estudo – o homem. A instabilidade epistemológica da
Psicologia faz com que siga em ziguezague em termos de modas psicológicas ;
</li></ul><ul><li>as escolas mais clássicas se desdobram, e além disto há o surgimento de novas
correntes: Etologia; Psicologia Ecológica; Psicodrama; Construtivismo; Psicologia Histórico-
Cultural; Abordagem Cognitiva-Comportamental; Existencialismo; Abordagem Reichiana;
Psicologia Analítica de Yung, etc. Dentro da Psicanálise, por sua vez, existem subdivisões como
por exemplo: Psicologia do Ego; Psicanálise Lacaniana, entre outras... ; </li></ul>
10. Concepção de homem e concepção de mundo <ul><li>Após uma apresentação destas
escolas, dois fenômenos centralizam nosso estudo: desenvolvimento e aprendizagem .
</li></ul><ul><li>Algumas escolas psicológicas contribuíram de modo mais significativo para
pensarmos os processos de desenvolvimento e aprendizagem dentro da área da educação.
</li></ul><ul><li>Nenhuma destas abordagens é completa; cada corrente têm se dedicado a
temas específicos; o conhecimento produzido já é de início, incompleto na medida em que não
contempla o homem como um todo. </li></ul><ul><li>No momento em que vivemos, em que há
esta perspectiva de um conhecimento mais integrado da Psicologia, cabe ressaltar que a
realidade está em constante movimento e assim, é preciso estar sempre em um processo de
construção deste conhecimento , que ele não é um conhecimento absoluto, mas relativo, um
recorte da realidade; </li></ul>
11. <ul><li>1.1 Objeto : elementos da consciência; os estados de consciência.
</li></ul><ul><li>1.2 Método : analítico; introspectivo (denominado por Wundt de percepção
interior ) experimentação. </li></ul><ul><li>1.3 Contribuição : Wundt, Titchner e outros
importantes seguidores do estruturalismo contribuíram para a constituição da Psicologia como
ciência, separando-a da metafísica e da Filosofia. </li></ul>Estruturalismo
12. Estruturalismo <ul><li>1.1 Objeto : elementos da consciência; os estados de consciência.
</li></ul><ul><li>1.2 Método : analítico; introspectivo (denominado por Wundt de percepção
interior ) experimentação. </li></ul><ul><li>1.3 Contribuição : Wundt, Titchner e outros
importantes seguidores do estruturalismo contribuíram para a constituição da Psicologia como
ciência, separando-a da metafísica e da Filosofia. </li></ul>
13. 2. Funcionalismo <ul><li>2.1 Objeto : comportamentos e atividades mentais como
adaptação. </li></ul><ul><li>2.2 Métodos : comparativo; introspecção e experimentação.
</li></ul><ul><li>2.3 Contribuições : podem ser percebidas em diferentes áreas da Psicologia,
como a Psicologia social, da aprendizagem, das organizações, ergonomia, educacional e clínica.
</li></ul>
14. <ul><li>Começou com Willian James (1842 - 1910) por volta de 1900. Sua força deriva, em
parte, da oposição ao estruturalismo; </li></ul><ul><li>o nome psicologia funcional cabe a uma
Psicologia que procura responder exata e sistematicamente a “o que fazem os homens?” e “por
que o fazem?” </li></ul>
15. Funcionalismo <ul><li>As três grandes influências sofridas pelo sistema foram: a teoria da
evolução de Charles Darwin ; os estudos sobre a capacidade humana e diferenças individuais de
Galton ; e por fim, o estudo do comportamento animal de Romanes e Morgan . </li></ul>
16. Principais Teorias do século XX <ul><li>Behaviorismo </li></ul><ul><li>Gestalt
</li></ul><ul><li>Psicanálise </li></ul><ul><li>Piaget </li></ul><ul><li>Vigotsky e a Psicologia
Sócio histórica </li></ul>
17. Burrhus Frederic SKINNER ( 1904-1990 ) <ul><li>O Behaviorismo se baseia fundamentalmente
na previsibilidade das reações aos estímulos e reforços. Seus objetivos educacionais buscam
resultados definidos antecipadamente, para que seja possível, diante de uma criança ou
adolescente, projetar a modelagem de um adulto. </li></ul>
18. COMPORTAMENTALISTA/ BEHAVIORISTA <ul><li>o comportamento é aquilo que pode ser
objetivamente estudado ; </li></ul><ul><li>a personalidade é uma coleção de comportamentos
objetivamente analisáveis ; </li></ul><ul><li>Expressam tipos variados de condicionamento;
</li></ul><ul><li>o comportamento pode ser modelado através da administração de reforços
positivos e negativos , o que implica também numa relação causal entre reforço (causa) e
comportamento (efeito); </li></ul>
19. Contribuições para a educação <ul><li>Professor – Modelador de comportamentos através
de reforços positivos e negativos; </li></ul><ul><li>Ensino – mudança do comportamento .
</li></ul><ul><li>O Behaviorismo ignora a consciência, os sentimentos e os estados mentais.
</li></ul>
20. Jean PIAGET ( 1896 - 1980 ) <ul><li>Sua teoria chamada de Epistemologia Genética ou Teoria
Psicogenética é a mais conhecida concepção construtivista da formação da inteligência; em sua
teoria, explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o conhecimento. </li></ul>
21. A Teoria Piagetiana Interacionista <ul><li>Construção do conhecimento ocorre quando
acontecem ações físicas ou mentais sobre objetos que, provocando o desequilíbrio, resultam em
assimilação ou, acomodação e assimilação dessas ações e, assim, em construção de esquemas
ou conhecimento. </li></ul>
22. Estágios de desenvolvimento <ul><li>De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é
um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas das estruturas cognitivas
derivando cada estrutura de estruturas precedentes. Ou seja, o indivíduo constrói e reconstrói
continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio.
</li></ul><ul><li>Essas construções seguem um padrão denominado por Piaget de ESTÁGIOS
que seguem idades mais ou menos determinadas. Todavia, o importante é a ordem dos estágios
e não a idade de aparição destes. </li></ul>
23. Papel do ensino e da aprendizagem <ul><li>Professor – desequilibrador e facilitador ;
</li></ul><ul><li>Aprendizagem – acontece por desequilíbrios e equilíbrios sucessivos .
</li></ul>
24. Sigmund FREUD (1856 – 1939) <ul><li>Sigmund Freud inicia seu pensamento teórico trazendo
a noção de inconsciente . Cria a Teoria psicanalítica ; </li></ul>
25. Teoria Psicanalítica <ul><li>No inconsciente estão elementos instintivos não acessíveis à
consciência. Além disso, há também material que foi excluído da consciência, censurado e
reprimido. Este material não é esquecido nem perdido mas não é permitido ser lembrado. O
pensamento ou a memória ainda afetam a consciência, mas apenas indiretamente; </li></ul>
26. Contribuições para a educação <ul><li>As ações humanas são “guiadas” pela ordenação do
caos aparente a partir de três componentes básicos estruturais da psique : Id, o Ego e o Superego
. </li></ul><ul><li>O Id - contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento –
instintos; </li></ul><ul><li>O Ego - é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a
realidade externa ; se desenvolve a partir do Id, à medida que a pessoa vai tomando consciência
de sua própria identidade; </li></ul><ul><li>O Superego – Esta última estrutura da personalidade
se desenvolve a partir do Ego; atua como um juiz ou censor. </li></ul>
27. A perspectiva sócio-histórica - Lev S. Vygotsky (1896-1934) <ul><li>Professor, pesquisador,
advogado, filósofo e historiador; com 22 anos dedica-se a neuropsicologia
</li></ul><ul><li>nasceu e viveu na Rússia em 1896; morreu de tuberculose tinha 34 anos;
</li></ul><ul><li>sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito
com o meio social. </li></ul><ul><li>Propõe o interacionismo , que é baseado em uma visão de
desenvolvimento apoiada na concepção de um organismo ativo, onde o pensamento é
construído gradativamente em um ambiente histórico e, em essência, social – cultura
molda/determina a maneira de pensar; </li></ul>
28. <ul><li>Significados básicos de palavras adquiridos funcionarão como embriões para a
formação de novos e mais complexos conceitos. </li></ul><ul><li>Quando falta a palavra para
nomear um novo objeto, a criança recorre a quem pode auxiliá-la. </li></ul><ul><li>Preocupado
com a formação da mente, com os estágios de desenvolvimento dos seres humanos, com a
linguagem, com o pensamento em diferentes culturas e com a relação sujeito-ambiente-
trabalho; </li></ul><ul><li>Quando falta palavra para nomear um novo conceito, nós recorremos
a quem? </li></ul>
29. <ul><li>O desenvolvimento : relacionado ao contexto sócio-cultural em que a pessoa se
insere e se processa de forma dinâmica (e dialética) através de rupturas e desequilíbrios
provocadores de contínuas reorganizações; </li></ul><ul><li>Impossível considerar o
desenvolvimento do sujeito como um processo previsível, universal, linear ou gradual;
</li></ul><ul><li>Com a interação de membros mais maduros da comunidade , as crianças
assimilam ativamente aquelas habilidades que foram construídas ao longo de milênios: sentar, a
andar, a controlar os esfíncteres, a falar, usar talheres, a tomar líquidos em copos;
</li></ul><ul><li>A língua é histórica e o pensamento reflexo da linguagem; </li></ul><ul><li>A
linguagem vem antes e determina o pensamento , representa a realidade e o contexto social;
</li></ul>
30. <ul><li>O desenvolvimento do sujeito humano se dá a partir das constantes interações com
o meio social em que vive, já que as formas psicológicas mais sofisticadas emergem da vida social.
</li></ul><ul><li>O desenvolvimento do psiquismo humano é sempre mediado pelo outro , que
indica, delimita e atribui significados à realidade. </li></ul><ul><li>Por intermédio dessas
mediações , os membros imaturos da espécie humana vão pouco a pouco se apropriando dos
modos de funcionamento psicológico, do comportamento e da cultura, enfim, do patrimônio da
história da humanidade e de seu grupo cultural. </li></ul><ul><li>Quando internalizados, estes
processos começam a ocorrer sem a intermediação de outras pessoas. </li></ul>
31. <ul><li>o processo não pode ser reduzido à atenção, à associação, à formação de imagens, à
inferência, ou às tendências determinantes - são indispensáveis, porém insuficientes sem o uso
do signo, ou palavra, como meio pelo qual conduzimos as nossas operações mentais ,
controlamos o seu curso e as canalizamos em direção à solução do problema que enfrentamos;
</li></ul><ul><li>Capacidade de generalizar e abstrair nos liberta dos limites da experiência
concreta; </li></ul><ul><li>O significado da palavra transforma-se ao longo do desenvolvimento
do sujeito; </li></ul><ul><li>O desenvolvimento conceitual não se dá de forma definitiva, mas
gradual; </li></ul>
32. Relação entre Desenvolvimento e Aprendizagem em Vygotsky <ul><li>competência
lingüística interage entre dois processos, já que é por meio da apreensão e internalização da
linguagem que a criança se desenvolve; </li></ul><ul><li>a diversidade nas condições sociais
promove aprendizagens; </li></ul><ul><li>a aprendizagem cria a “ zona de desenvolvimento
proximal ”; </li></ul><ul><li>o ‘ bom aprendizado ’ é somente aquele que se adianta ao
desenvolvimento . </li></ul><ul><li>o processo de apropriação do conhecimento se dá no
decurso do desenvolvimento de relações reais, efetivas do sujeito com o mundo. </li></ul>
33. <ul><li>Zona de desenvolvimento proximal: se refere à distância entre o nível de
desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial / constitui-se por aquelas funções
que ainda se encontram em um estágio embrionário </li></ul><ul><li>Nível de desenvolvimento
real/efetivo: </li></ul><ul><li>compreende as funções mentais da criança que se estabeleceram
como resultado de determinados ciclos de desenvolvimento já completados
</li></ul><ul><li>composto pelo conjunto de informações que a criança tem em seu poder
</li></ul><ul><li>Nível de desenvolvimento potencial: </li></ul><ul><li>definido pelos
problemas que a criança consegue resolver com o auxílio de pessoas mais experientes </li></ul>
34. os conceitos &quot;cotidianos&quot; e os conceitos &quot;científicos &quot;. ▪ cotidianos
aqueles que durante seu processo de desenvolvimento, a criança vai formulando na medida em
que utiliza a linguagem para nomear objetos e fatos, presentes em sua vida diária. ▪ quanto mais
interage dialogicamente com seus semelhantes, mais vai se distanciando de uma fase em que o
conceito está diretamente ligado ao concreto, para tornar cada vez mais abstrata a forma de
generalizar a realidade. ▪ científicos , formados a partir da aprendizagem sistematizada e,
portanto, a partir do momento em que a criança se defronta com o trabalho escolar.
35. <ul><li>todo ser humano é capaz de criar. </li></ul><ul><li>arte não monopoliza a
criatividade. </li></ul><ul><li>há necessidade de um ambiente que estimule a criatividade , que
procure aguçar a curiosidade , fazendo com que a criança avance nos seus conhecimentos.
</li></ul><ul><li>maiores experiências irão proporcionar maiores idéias, que serão fontes de um
trabalho criativo . </li></ul>o ato de criar
36. A atuação de Vigotsky em relação à educação especial ▪ &quot;A educação para estas crianças
deveria se basear na organização especial de suas funções e em suas características mais
positivas, ao invés de se basear em seus aspectos mais deficitários.&quot; ▪ Uma prática
pedagógica que tome como ponto de partida a deficiência em si, previamente, determina o que
a pessoa portadora de deficiência não pode alcançar. ▪Ao procuramos com ele as &quot; vias de
acesso &quot; à constituição de conhecimentos e valores, estaremos possibilitando que aprenda
e se desenvolva, apesar da deficiência, sem previamente determinarmos até onde terá condições
de caminhar.
Historia da psicologia e escolas psicologicas
Breve Historia Da Psicologia

A psicologia teve suas raízes há dois mil anos, fundida com a filosofia
grega e sua preocupação inicial era o "algo" além do material e sensorial. Suas questões iniciais
eram relacionadas à natureza humana como a percepção, a consciência, e a loucura. A origem
de seu nome deriva-se da mitologia grega (psyché=alma). A alma era concebida como parte
imaterial do ser humano, compreendendo o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, a
irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção.
Sócrates preocupava-se com os limites entre os homens e os animais, RazãoX instintos.
Platão acreditava que a alma era imortal e que a mente independia do corpo. Aristóteles dizia
que alma e corpo não se separavam e se dedicou a estudar a psyqué evolutiva que seguia a linha
vegetal-animal-homem. A psicologia da época foi influenciada pelo contexto histórico da Grécia
onde predominava o império Romano e o desenvolvimento do cristianismo a psicologia estava
relacionada ao conhecimento religioso. No renascimento (XVI) René Descartes cria métodos para
sistematização do conhecimento cientifico. Descartes acreditava que o corpo e a mente estava
separados, mas existia alguma interação entre eles e essa teoria oi chamada de dualismo
interativo.
Somente no final do século XIX quando surgiram as primeiras escolas psicológicas é que a
psicologia se tornou uma ciência independente, definido seu objeto de estudo, delimitando seu
campo de estudo, métodos e formulando teorias das quais as mais importantes serão
sintetizadas abaixo (Estruturalismo, Funcionalismo, Behaviorismo, gestalt, psicanálise).
Estruturalismo
Objeto de Estudo: Consciência
Principais teóricos: Wilhelm Wundt, Edward Titchener
Idéia Central: estudo da consciência separada em seus elementos subjacentes.

O estruturalismo foi uma escola que tinha como objeto de estudo, a consciência, separando seus
componentes para estudá-los separadamente. Wundt se dedicou ao estudos desses
componentes pois acreditava ser a base de uma nova disciplina da psicologia experimental. Em
seus estudos Wundt desenvolveu um metodo chamado introspecção onde os sujeitos
experimentais seriam treinados a observar atentamente e descrever com total objetividade suas
experiências subjetivas em situações controladas em laboratório. Mas ele descartou esse
metodo, pois concluiu ser muito subjetivo para o estudo da mente.
Em 1874 escreveu o primeiro livro sobre o estruturalismo e em 1879 fundou o primeiro
laboratório de psicologia (Leipzig, Alemanha)
Um de seus alunos, Edward Tithener ampliou a abordagem do assunto e definiu à de
estruturalismo. Diferente Wundt Titchener adotou a introspecção aos seus estudos ate fim de
sua carreira. Utilizou a introspecção para analisar a mente e estudar um estimulo como um tom
musical analisar pela introspecção a qualidade, a intensidade, a duração e a clareza.
A foi amplamente abandonada pela psicologia por ser tratar de uma abordagem muito subjetiva
e cada pessoa possui um sistema perceptivo único, tornando difícil obter-se um padrão de
semelhança de critérios entre os sujeitos. Mas o estruturalismo foi importante por desenvolve
uma ciência pura de psicologia, com linguagem e regras próprias.
Criticas ao estruturalismo:
É reducionista- reduz a experiência humana a simples sensações
É elemetarista- estuda apenas partes ao invés as estruturas mais complexas
É mentalista- baseia se somente em relatórios verbais excluindo indivíduos incapacitados de
introspecção como as crianças e os animais e ainda há criticas a introspecção por não ser
considerado um verdadeiro metodo cientifico objetivo
Funcionalismo
Principais teóricos: Willian James, Edward Titchener, John Dewey
Objeto de Estudo: consciência
Idéia Central: estudar os processos, operações e atos mentais como formas de interação
adaptativa, no sentido de descobrir sua função.
O funcionalismo se preocupou em estudar como a mente opera do que o que a mente contem.
Sua principal questão eram as funções realizadas pela mente. Segundo o funcionalismo a mente

ajuda o organismo a se adaptar às demandas ambientais.


James criticou o fracasso do estruturalismo em capturar os aspectos mais importantes da
experiência mental. Para ele a mete não podia ser separada em seus elementos, pois ela é muito
mais complexa que seus elementos. Pois observou que a mente consistia em uma serie continua
de pensamentos que estão sempre mudando e descreveu esse fenômeno como fluxo de
consciência.
James foi fortemente influenciado pelo pensamento, que segundo o funcionalismo, aumente
passou a existir no decorrer da evolução humana e funciona do jeito que funciona porque é útil
para preservar a vida e transmitir genes a futuras gerações. Em termos de problema mente-
corpo, a maioria dos funcionalistas via os estados mentais como resultante das ações biológicas
do cérebro o que caracterizaria a mente por ser um mecanismo fisiológico.
Behaviorismo
Principais teóricos: John B. Watson , B. F. Skinner
Objeto de Estudo: Comportamento
Idéia Central: Estuda os papeis das forças ambientais na produção do comportamento.
Behavior significa comportamento que foi o objeto de estudo dessa escola.
Ao contrario do funcionalismo, os processos mentais foram considerados não-cientificos por
John Watson responsável pelo desenvolvimento da abordagem behaviorista. As cientistas dessa
escola desprezaram os eventos mentais que não poderiam ser diretamente observável e por isso
desprezaram os métodos como introspecção e associação livre.
Para Watson se a mente existia, ela era irrelevante para compreensão do comportamento.
Watson descartou problema mente-corpo considerando-o fora dos interesses dos cientistas.
Concordava com Descartes sobre dualismo, mas sentia que a mente era um subproduto do
sistema nervoso.
Para os behavioristas tudo era ambiente, todo comportamento era causado por fatores
ambientais, o grande foco do behaviorismo era a aprendizagem.
Um outro behaviorismo se destacou nos estudos comportamentais, B.F. Skinner, diferia de
Watson e estava interessado em como os comportamentos repetidos eram moldados ou
influenciados pelas conseqüências que se seguiam a eles. Também negava a existência dos
estados mentais, acreditava que os estados mentais não passavam de ilusão.
O behaviorismo dominou a pesquisa psicológica da década de 1960. Atualmente os princípios
básicos continuam a ser vistos como essenciais para compreendermos a mente, o cérebro e o
comportamento.
Skinner enfatiza que um aprende quando se comportamento é fortalecido por um reforço ou
diminuído por uma punição.
Conceitos de Skinner
Reforçamento- Visa aumentar as chances de esse comportamento acontecer
Reforçamento Positivo- aumentam as chances de ocorrência do comportamento em razão da
apresentação de um estimulo agradável (recompensa).
EX: A criança que por ser caprichosa com os cadernos, recebe elogios da professora. Esta criança
manterá o capricho em seus cadernos para não deixar de ser elogiada pela professora.
Reforçamento Negativo- aumentam as chances da ocorrência do comportamento em razão da
retirada de um estímulo desagradável.
EX: quando desligamos de manhã o despertador, pois assim deixamos de escutar o som
indesejado de sua campainha.
Punição- O comportamento emitido se torna menos provável em razão das conseqüências
obtidas.
*Punição Positiva- Diminuem as chances da ocorrência do comportamento em razão da
apresentação de um estímulo desagradável
EX: Somos multados ao dirigirmos em velocidade acima da permitida.
*Punição Negativa- Diminuem as chances da ocorrência do comportamento em razão da retirada
de estímulo agradável.
EX: O fato de uma mãe proibir a filha de ir a uma festa, em razão de a menina ter desconsiderado
o horário combinado de chegada na semana anterior.
Extinção- Quando uma resposta é reforçada sua probabilidade aumenta porem este aumento
não é permanente. A operação de suspender o reforço é chamada de extinção.
EX: Se as reuniões da empresa em que você trabalha sempre começam atrasadas, seu
comportamento de chegar no horário marcado, com tempo, será extinto.
Modelagem- Modificação gradual de uma resposta por outra que seja mais apropriada ao sujeito
através do reforçamento de outros padrões de comportamento que vão sendo sucessivamente
adquiridos e aprimorados pelo individuo a partir da aprendizagem obtida, como andar, falar,
dirigir, dançar, atravessar a rua, etc.
Generalização- Tendência de apresentarmos comportamentos semelhantes sempre que
percebemos os estímulos como semelhantes.
EX: Uma criança que aprende em casa que consegue o que quiser chorando e fazendo birra, é
possível que ela venha a generalizar seu comportamento de birra em outros contextos, como na
escola.
Discriminação- Capacidade de perceber as diferenças existentes entre os estímulos e responder
de maneira diferenciada cada um deles.
EX: As Expressões faciais de alguém podem servir como estímulo discriminativo para eu me
aproximar desta pessoa ou evitá-las. Nossos comportamentos são diferenciados dependendo do
grupo com o qual estejamos.
Gestalt
Principais teóricos: Wertheimer, Kurt Koffka, Wolfgang Kohler, Piaget
Objeto de estudo: Percepção
Idéia Central: o todo da experiência pessoal é muito maior do que simplesmente a soma dos seus
elementos constituintes.
De acordo com a teoria da gestalt o todo é muito maior que a soma das partes. Por exemplo, um
triângulo é percebido comum triângulo e não três linhas e um pedaço de papel.

A gestalt criticou o estruturalismo por descobrir que a percepção dos objetos é subjetiva e
depende do contexto. Duas pessoas podem olhar o mesmo objeto e ver coisas diferentes. Como
na figura ao lado. Note que você pode alterar entre ver o rosto, o castiçal ou os perfis. Mas é
difícil ver os três ao mesmo tempo.
Assim, a mente, organiza a cena como um todo perceptivo, de modo que o desenho seja visto
de maneira especifica.
A grande descoberta da gestalt é que a mente percebe o mundo de uma forma organizada, que
não pode ser dividida em seus elementos constituintes.
Princípios da organização perceptual
Proximidade- quanto mais próximos os itens estiveram um dos outros, maior será a tendência
que seja percebida como um todo.
Similaridade- quanto mais semelhantes forem os itens entre si, maior a tendência que seja
percebida como unidade.
Simetria- os itens que formam unidades simétricas tendem a ser agrupados de forma conjunta.
Fechamento- os itens são percebidos como formando uma unidade completa, ainda que sejam
interrompidos por lacunas.
Continuação- Itens com interrupções mínimas são percebidos como unidades.
Psicanálise
Principais teóricos: Sigmund Freud
Objeto de estudo: Inconsciente
Idéia Central: tentar trazer os conteúdos do inconsciente para o conhecimento consciente, para
que os conflitos possam ser revelados.
Freud Foi o responsável pelo desenvolvimento to
metodo da psicanálise. Ele descobriu tinham poucas razões medicas (ele era formado em
medicina) para suas patologias e logo passou a acreditar que as condições eram causadas por
fatores psicológicos.
Em 1900 Freud Escreve "a interpretação de sonhos" sedo este considerado o marco da
psicanálise.
A analise de seus sonhos, atos falhos e lapsos foi o caminho que levou a descoberta do
inconsciente, desde o descobrimento dos sentido dos sonhos até o complexo de Édipo.
A partir das obras de Freud outros psicanalistas desenvolveram novos conceitos especialmente
em relação ao tratamento com as crianças. Denture eles temos: Melanie Klein,Bion,Winnicott,
Anna Freud, Jacques Lacan.
Enquanto muitos estruturalistas e funcionalistas se detinham na experiência consciente, Freud
deduziu que grande parte do comportamento humano é determinada por processos mentais
inconscientes.
E embora a idéia de Freud de que os processos mentais ocorrem abaixo do nível do
conhecimento consciente seja atualmente aceita pela ciência psicológica, os processos
inconscientes estudados pelos cientistas contemporâneo compartilham apenas uma semelhança
fugaz com conflitos sexuais inconscientes que permeavam a teorização freudiana.
Métodos de tratamento
Hipnose- foi o primeiro metodo utilizado de acesso ao inconsciente do paciente, pois se trata de
um estado de consciência modificado, transitório e artificial, provocado pela sugestão do
hipnotizador.
O metodo catártico adotado por Freud na seqüência do metodo hipnótico consiste na revivencia
da situação traumática liberando o afeto esquecido e desta forma restituindo ao sujeito a sua
condição anterior ao trauma.
Além do método de associação Livre onde o paciente onde o paciente deve falar tudo que vem
a mente sem discriminação.
Referencias:
Asendorpf, Jens B. (2004). Psychologie der Persönlichkeit (3. Aufl.). Berlin: Springer. ISBN 978-3-
540-71684-6
Myers, David G. (2008). Psychologie. Heidelberg: Springer. ISBN 978-3-540-79032-7 (Original:
Myers (2007). Psychology, 8th Ed. New York: Worth Publishers.)
Zimbardo, Philip G. & Gerrig, Richard J. (2005). A psicologia e a vida. Artmed. ISBN 85-363-0311-
5 (No artigo citado do alemãõ (2004)Psychologie. München: Pearson. ISBN 3-8273-7056-6;
Original: (2002). Psychology and Life. Boston: Allyn and Bacon.)

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