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geral, mas bem importantes, a meu ver. Penso, também, ser bom indicar
alguns autores, que são pessoas que estão pensandoagindo ações muito
conceitos que são ação – e não meras palavras – com a delícia de uma vida
que tenho com um bando de crianças, eu proponho uma dança que seja
pontos de vista. Elas têm papel ativo na definição de sua relação com o
formação.
que seja ela, e bem entendido no sentido em que me referencio aqui, não
uma ideia de cadeira, não é mesmo? Mas tem gente que gosta de cadeira
para ficar de pé em cima dela, tem gente que já caiu da cadeira, aí fica
Todas as cenas têm o sentido de agir. E agir não é apenas mecânico, físico,
que nos ensinam sobre inconsciente cognitivo. Por isso que a dança é uma
Então, pessoas queridas, não podemos ficar inventando uma criança que
não existe, não tem ou pelo menos não deveria ter uma criança “pré-
Entender que uma representação ou uma dança não é algo que a criança
recebe ou que é colocado nela. A dança está sendo feita, mesmo que já
dualista. Sabe? Daquele jeito que não tem alguém que diz: agora vamos
pensar, agora vamos dançar, agora vamos brincar. Claro que podemos
Criança é criança, ok. Mas... criança como adulto ideal. Quase sempre
olhamos para ela e pensamos no que ela vai ser quando crescer. Puxa, que
ansiedade. Clarice Cohn (2005) diz que usamos a criança para falar de um
antropóloga diz que geramos uma enorme cisão entre o mundo adulto e o
não muito bom – como o de “cultura para as massas” e não das massas. Às
Penso que o adulto, atuando no palco para crianças na platéia, não deve
papel que a criança cria ao viver em sociedade com outras crianças e com
aprendê-la.
justiça, brincadeira não são abstrações, são domínios de ações, nas quais