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Questionar e descobrir o mundo a sua volta é, sem dúvida, o instinto que move,

moveu, e moverá todo ser humano durante toda a existência da raça humana. Um
dos maiores e mais relevantes questionamentos é acerca da “vida, o universo e
tudo mais”. Desde os antigos egípcios nota-se um grande interesse da espécie
humana pelo cosmos. A partir do estudo da astronomia foi possível entender muitos
dos fenômenos como as marés e os eclipses lunares e solares. Apesar do
exponencial avanço científico observado nas últimas décadas, ainda estamos longe
de responder a sequer uma fração de tudo que há para saber sobre o universo a
nossa volta.
Basta uma breve reflexão para sabermos qual é o tamanho do monstro que
enfrentamos. Desde a aurora da vida, aproximadamente cem bilhões de seres
humanos caminharam pela superfície da Terra; bem esse número é bastante
interessante pois na nossa bela galáxia Via Láctea existem aproximadamente cem
bilhões de estrelas. Logo conclui-se que para cada homem que já viveu brilha uma
estrela no universo. Cada uma dessas estrelas pode abrigar consigo um sistema
planetário, como é o caso do nosso Sol; por obra do acaso, ou não, nosso planeta
conseguiu desenvolver, através de milhões de anos, vida em diversas formas.
Desse modo o questionamento se torna inevitável: seria possível que outros
planetas possuam vida assim como a Terra? Que tipo de criaturas poderiam viver
lá? Por que nunca recebemos qualquer sinal de vida fora da Terra?-2001 uma
odisseia no espaço.
Para que se possa especular e teorizar a respeito de vida extraterrestre é
necessário compreender como se define a vida e como ela surgiu.
As primeiras formas de vida não eram nada como as que existem hoje, não eram
sequer próximas ao complexo nível biológico de um organismo unicelular. As
primeiras agitações de “coisas vivas” eram muito mais humildes e ocorriam em
nível molecular nos lagos e oceanos da Terra primitiva. Nos primeiros milhões de
anos do planeta Terra, os raios solares e ultravioletas quebravam as moléculas,
possibilitando uma recombinação espontânea entre elas. Somado a altas
temperaturas, essa solução formou uma sopa orgânica. Dentro dessa solução
surgiu, aleatoriamente, uma molécula que era capaz de se replicar grosseiramente,
grupos de moléculas, com o passar do tempo, foram se agrupando até formar a
primeira célula; em seguida, essas células de agruparam formando os primeiros
organismos multicelulares. As algas liberaram então grandes quantidades de
oxigênio tornando possível a existência de vida na forma aeróbica. Essa é uma
descrição simplificada do processo que originou a vida na Terra, no entanto é
suficiente por ora. A hipótese de Oparin-Haldane, como é conhecida, foi
primeiramente testada em 1953 por Stanley Miller e Harold Urey da universidade de
Chicago e reproduzida diversas vezes em anos seguintes, inclusive pelo renomado
astrônomo Carl Sagan em sua série “Cosmos”. O experimento se constitui em
simular a atmosfera da Terra primitiva e carregá-la eletricamente. Desse modo é
possível observar o surgimento de simples ácidos nucleicos, o que “praticamente”
comprova a hipótese de Oparin-Haldane. A conclusão é a de que, se é possível
recriar vida primitiva em laboratório, então a galáxia inteira deveria conter uma
abundante variedade de formas de vida em toda sua extensão.
A evolução da vida ao longo de centenas de milhões de anos baseado numa linha
de montagem em comum culminou nas espécies que conhecemos hoje. Mesmo que
no outro canto da galáxia a base da vida tenha sido a mesma, o que é altamente
improvável, ela teria evoluído de uma maneira completamente diferente do que
vemos. É sabido que as mutações genéticas ocorrem aleatoriamente e que o
ambiente “decide” se elas são benéficas ou não, então se o rumo da vida depende
do ambiente, é praticamente impossível existir uma forma de vida que foi submetida
as mesmas exatas circunstâncias as quais a vida terrestre foi, portanto se algum dia
encontrarmos vida extraterrestre, ela será absurdamente diferente da nossa. -
Cosmos episódio 2
Isso responde alguns questionamentos iniciais a respeito da vida fora da Terra. No
entanto não alcança o cerne de todo o problema. Se, como já dito anteriormente, a
vida pode surgir de uma forma não muito complicada, onde estão todos? Ao se
formular essa pergunta logo surgem várias especulações das mais diversas
naturezas, muitas se tornam ficções científicas aclamadas, como o livro “2001: uma
odisséia no espaço”; e outras tomam caráter um tanto mais científico porém ainda
especulativo. Algumas dessas hipóteses afirmam que somos a primeira civilização
inteligente, outras apontam que todas as civilizações inteligentes se auto
destruíram, algumas afirmam que a vida não consegue ir muito além de seus
estágios iniciais, e outras ainda, mais otimistas, justificam a falta de contato pela
imensidão do universo, o que resulta em uma baixa probabilidade do encontro com
uma civilização alienígena desenvolvida o suficiente para explorar o espaço entre.
Dentre todas essas hipóteses, a matemática chega para direcionar melhor o rumo
de tais especulações. Em 1961, Francis Drake criou uma equação na qual buscava
estimar o número de civilizações inteligentes e técnicas que poderiam existir na Via
Láctea, muitos dos elementos que compõem essa equação dependem de quem a
esta resolvendo. Uma pessoa pessimista poderia chegar a valores de no máximo
algumas dezenas; no entanto um otimista poderia chegar em alguns milhões e o
céu poderia estar fervilhando de vida, repleto de mensagens estelares.
Essa visão otimista sobre a vida inteligente motiva os pesquisadores a continuarem
operando os poderosos radiotelescópios em busca de frequências de qualquer tipo
vindo do espaço, na esperança de que um dia, uma mensagem chegue aos ouvidos
da Terra. -Cosmos episódio 12
Com base na teoria de Oparin-Haldane, acredita-se que a água é um elemento
extremamente necessário para o surgimento da vida. No sistema solar em que
vivemos, há possibilidades animadoras com relação a presença de tão precioso
elemento. Existem duas “luas” com presença de água congelada confirmada:
Europa, em Júpiter, e Enceladus, em Saturno. A última é a que tem mais atenção
dos cientistas nos dias de hoje; a pequena “lua” possui vários atrativos para o
surgimento de vida: uma fonte de calor originada pelo atrito com a órbita de Saturno,
compostos químicos que são a base para a formação de aminoácidos, e uma
grande quantidade de água líquida abaixo de toda sua crosta de gelo.
Encontrar vida extraterrestre seria uma grande revelação, não apenas
descobriríamos que não estamos sozinhos no universo, como também
entenderíamos melhor o surgimento da vida na Terra. Não obstante, a descoberta
de vida iria nos ajudar a compreender a natureza da vida no universo: se a vida
começou duas vezes em apenas um sistema solar, então o universo é,
provavelmente, cheio de vida.
www.universoracionalista.org/empolgantes-levantamentos-para-a-possibilidade-de-v
ida-em-enceladus
Com isso, a reflexão torna-se necessária: qual será a reação da humanidade como
um todo se descobrir uma forma de vida extraterrestre?

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