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Ações lanterninhas do Ibovespa em


2019 prometem redenção em 2020
Recuperação da economia brasileira nos próximos meses pode puxar para cima papéis de
empresas que ofereceram os piores retornos do ano passado; veja quais são eles

Por Gustavo Ferreira, Valor Investe — São Paulo


03/02/2020 06h00 · Atualizado há 8 horas

Foto: GettyImage

Comprar na baixa para vender na alta é dos mantras mais manjados do


mercado financeiro. Para investidores com isso em mente em 2020, não
podem faltar no campo de visão do retrovisor as ações com piores
desempenhos em 2019. Sim, as piores. A desvalorização dos últimos
meses pode representar um longo caminho de alta pela frente.

Verdade, por vezes, fundo de poço tem alçapão. E aquele papel de


empresa que parecia já ter vivido seus piores momentos acaba
comprovando que o que já não está bom pode sempre piorar. O risco
de apostar no cavalo errado, portanto, sempre existe.

Mas, sim, de acordo com relatórios recentes e analistas consultados pelo


Valor Investe, há sérias candidatas à redenção em 2020 entre as
empresas que tiveram um ano passado para ser esquecido. E a
potencial recuperação da economia brasileira aparece como o principal
gatilho dessa virada.

Antes de irmos às principais aspirantes à fênix de 2020, veja o top 20


de piores resultados da carteira do Ibovespa em 2019:

20 piores resultados do Ibovespa em 2019

Papel Código Variação (%)

BRASKEM PNA BRKM5 -35,22

CVC BRASIL ON CVCB3 -27,79

EMBRAER ON EMBR3 -8,99

SMILES ON SMLS3 -3,74

ULTRAPAR ON UGPA3 -1,79

CIELO ON CIEL3 -0,87

CEMIG PN CMIG4 4,47

USIMINAS PNA USIM5 4,76

SUZANO PAPEL ON SUZB3 5,34

VALE ON VALE3 6,85

P.ACUCAR - CBD PN PCAR4 9,14

ITAU UNIBANCO PN ITUB4 12,56

BRASIL ON BBAS3 18,72

BRADESCO PN BBDC4 18,99

SANTANDER BR UNIT SANB11 20,67

KLABIN S/A UNT KLBN11 21,75

HYPERA ON HYPE3 21,78

AMBEV ON ABEV3 24,09

BRADESPAR PN BRAP4 27,18

ITAUSA PN ITSA4 27,38

Fonte: B3 e Valor PRO. Elaboração: Valor Data

Braskem
Para Álvaro Bandeira, economista-chefe do banco Modalmais; e Filipe
Villegas, estrategista da Genial; a Braskem, lanterninha do Ibovespa no
ano passado com tombo acumulado de 35,22% – enquanto o índice
subiu 31,58% – tem motivos para voltar a ser umas das queridinhas
do mercado em breve.

A “tempestade perfeita” enfrentada pela companhia petroquímica no


ano passado já está indo embora, diz Villegas. Ele e Bandeira apontam
dois principais motivos para a derrocada das ações da empresa nos
últimos meses. Estas razões, dizem eles, tendem a perder força:

1. O embate entre suas controladoras, Petrobras e Odebrecht. A


segunda empresa entrou em recuperação judicial após a devassa feita
pela Lava Jato e vê na venda da Braskem um remédio para sua
pindaíba. Mas quer esperar até 36 meses, na esperança de seus
papéis se valorizarem e ganhar mais dinheiro com a transação. Já o
presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, tem pressa para
focar apenas em exploração e produção de petróleo, e quer passar a
Braskem nos cobres em, no máximo, 12 meses.

2. A Braskem foi alvejada por uma série de ações judiciais. A


companhia é responsável pela exploração desastrada de gemas de
sal em Maceió (AL), resultantes em rachaduras e desníveis nas casas
de cerca de milhares de desalojados.

O impasse entre Odebrecht e Petrobras ainda deve trazer algumas


emoções. Mas, para Villegas e Bandeira, está aí um dos possíveis
gatilhos de alta para seus papéis na bolsa neste ano. E, após o acordo
recém-assinado com a Justiça para retirada de 17 mil moradores de
áreas consideradas de risco em Maceió, a Braskem pode voltar a render
bons frutos neste ano.

“Não que acho que seja simples, mas a Braskem


é uma grande empresa, bem estruturada e em
que o mercado acredita, passou apenas por
fatores pontuais no último ano”, diz Villegas.

Analista da Mirae Asset, Pedro Galdi não tem o mesmo otimismo de seus
colegas. O acordo fechado com a Justiça em Alagoas, lembra ele, não
será sem custos. Para ele, as contas da Braskem serão duramente
pressionadas pelo pagamento de indenizações. “O único possível
salto nos papéis viria da venda do controle”, diz.

Os analistas do banco J.P. Morgan também torcem o nariz para a


empresa. Recentemente, rebaixaram a recomendação para a companhia
de “compra” para “venda”, e cortaram seu preço-alvo de R$ 32 para
R$ 29,50 – elas fecharam cotadas a R$ 31,55 no último pregão. Os
profissionais do banco dizem que os fundamentos da Braskem
continuam se deteriorando e que fatores como a demora na retomada
da demanda devem prejudicar ainda mais seus resultados – leia mais
aqui.

Siderurgia e mineração
Na esteira da esperada retomada da economia brasileira neste ano,
cuja maior parte de estimativas de crescimento tem girado na casa dos
2,5%, crescem as apostas nas companhias ligadas a siderurgia e
mineração que ficaram na rabeira do Ibovespa nos últimos meses.

A Vale, cujas ações subiram mirrados 6,85% no ano passado, faz parte
do grupo. Dia desses, o Bradesco BBI definiu a empresa como uma
“máquina de fazer dinheiro”, cravando o preço-alvo dos papéis em
R$ 87 – que estão em R$ 50,27, logo, teriam um caminho extenso de alta
a percorrer.

A principal razão das quedas acumuladas pela companhia recentemente


foi o desastre de Brumadinho, em Minas, há pouco mais de um ano. As
mortes de centenas de trabalhadores e moradores da região ainda
trazem dores de cabeça para a ex-estatal com a Justiça. E, até junho,
mais problemas devem surgir no radar.

Mesmo que com obstáculos, Bandeira entende


que Vale e também Bradespar, que integra o
seu controle, surfarão em 2020 na alta do
minério de ferro, amparadas pelas diminuições
de riscos praticadas internamente nas empresas
após a tragédia de Brumadinho.

Se o preço do minério estará aquecido, a razão maior vem da China – a


mesma que, em 2019, proporcionou junta aos Estados Unidos emoções
aos acionistas da empresa a cada notícia divulgada sobre a guerra
comercial travada desde 2018.

Com o acordo de paz parcial fechado em dezembro, espera-se que a


indústria chinesa esteja a todo o vapor neste ano, bem como a demanda
pela matéria-prima vendida pela Vale. Isso, claro, se a epidemia de
coronavírus na China deixar. Nas contas da Academia Chinesa de Ciência
Sociais, vinculada ao governo de Pequim, a economia chinesa pode
crescer menos de 5% neste ano, como consequência da epidemia -
contra os 6,1% de 2019.

O mundo todo seria afetado por essa desaceleração. E as empresas


brasileiras de mineração e siderurgia, que têm na China o principal
destino de suas exportações, está nesse grupo.

Na esteira da mesma melhora externa e interna de prognósticos, a


Usiminas também desponta entre as favoritas do mercado em 2020. A
companhia figurou em relatório recente do Bradesco BBI, apontada
como a melhor aposta possível para o investidor na área de
siderurgia. Em linhas gerais, os analistas do banco entendem que os
papéis da empresa estão relativamente “baratos”. Em 2019, subiram
pouco menos de 5%.

“As ações da Usiminas estão entre as com maior potencial para


captar as mudanças dos próximos meses na conjuntura econômica
”, diz Rafael Antunes, sócio da Inove Investimentos. “É uma empresa
muito bem posicionada, com cerca de 30% do mercado, e que vai
capturar o aumento de demanda e dos preços do aço que teremos
em escala nacional e global”.

Consumo
E se os ventos da economia são favoráveis nas planilhas do mercado, há
de se esperar confiança e maior ímpeto dos consumidores brasileiros.
Por esse ponto de vista, as receitas das empresas ligadas ao varejo
tendem a ser puxadas para cima, bem como seus papéis em bolsa.

Entre essas empresas, o pior desempenho em


2019 foi o do Pão de Açúcar, com alta acumulada
de apenas 9,14% – na ponta de cima entre as
varejistas, as ações da Via Varejo acumularam
ganhos de nada menos que 154% nos mesmo
pregões.

“Entendo que seja consenso no mercado a aposta em Pão de Açúcar


neste ano”, diz Antunes. “O preço da ação está bem descontado em
relação aos pares, é uma posição que trabalhamos bastante hoje na
Inove dentro do setor de consumo.”

De acordo com Antunes, a aposta na empresa vem sobretudo da


reversão do cenário macroeconômico recente.

“O setor de alimentos e atacado [o Pão de Açúcar é dono da rede Assaí]


vinha sendo muito amassado pela crise, pelo aumento do desemprego.
Ao longo dos últimos 5 anos, as famílias tiveram de reduzir ou mudar a
matriz de consumo”, diz. “Na medida em que isso vá se reajustando,
acreditamos que as ações do Pão de Açúcar vão subir bem neste
ano”.

Uma razão corporativa também pode contar a


favor do Pão de Açúcar. Na última semana de
2019, foi aprovada pela maioria dos acionistas da
empresa a migração para o chamado Novo
Mercado da B3, para o qual o ingresso exige o
cumprimento de regras mais rígidas de
governança.

Serão convertidas as suas ações preferenciais (PN, que dão


preferência por dividendos) para ordinárias, aumentando o pé de
igualdade entre os acionistas da companhia. Os acionistas que não
votaram, votaram contrariamente ou faltaram à assembleia poderão
exercer o direito de retirada no período de 30 dias, a partir da publicação
da ata, no último dia 3. Irão receber, por papel, R$ 41,54.

Setor bancário
Com participação de cerca de 25% na carteira do Ibovespa, todos os
bancões ficaram entre os 20 piores resultados do último ano. Os
papéis de Bradesco; Itaú Unibanco e sua holding, a Itaúsa; Banco do
Brasil e Santander Brasil penaram com a saída de estrangeiros, a
maior desde 2008. Escorregaram com a realização dos investidores de
fora, que usam a alta liquidez dos papéis do segmento como porta de
entrada e saída da B3 dada a alta liquidez.

Mas não foi só isso. O limite mensal de cobrança de 8% de juros


imposto pelo governo ao cheque especial e os impactos previstos nas
receitas das instituições financeiras também pesaram. E o pior ainda
não passou em 2020. Neste começo de ano, notícias de que o governo
está focado em aumentar a competitividade no setor têm
proporcionado perdas em série.

Três movimentações, em especial, vêm segurando as ações do setor na


baixa:

1. O Banco Central disposto a colocar em prática o open banking,


em que bancos poderão acessar dados com maior facilidade para
oferecer novos produtos, a custos mais baixos;

2. A abertura dos serviços de recebimento de impostos e tarifas


públicas, hoje concentrados nos bancões, aos bancos menores;

3. A Caixa Econômica Federal promete continuar reduzindo seus


juros como forma de induzir a concorrência a fazer o mesmo; em um
de suas lives semanais recentes, o presidente Jair Bolsonaro chegou a
apelidar Pedro Guimarães, presidente da estatal, como
“exterminador” de bancões.

“Estamos com um pé atrás com os bancos”, diz


Villegas, da Genial, diante desse cenário. “Não
que se tornaram empresas ruins, seguem
sólidas, longe disso. Mas é sempre bom ficar de
olho no que está acontecendo no mercado antes
de fazer apostas no setor”.

Já Bandeira, do Modalmais, entende que os tombos do setor, como os


sentidos neste começo de ano, serão diluídos no longo prazo. E que
mesmo com a concorrência mais acirrada, a aceleração do
crescimento da economia e, consequentemente, da busca por
crédito compensarão para os bancões eventuais perdas de
participação de mercado.

Galdi, da Mirae, entende que os bancos seguirão neste ano sendo um


motor importante para o Ibovespa alçar voo. E que, apesar de haver
obstáculos pela frente, a história dos bancões no Brasil já deu
mostras da capacidade que eles têm de se adaptar rapidamente a
novos cenários.

Em relatório recente, o banco Credit Suisse cortou as estimativas de


lucro dos bancões na média em 8%, para 2020, e 10%, em 2021.
Ainda assim, os analistas da instituição estão otimistas com o
desempenho dos papéis do setor na bolsa, com potencial de
valorização de 32% - veja aqui mais detalhes sobre cada uma das
instituições.

Correndo por fora


Além de Pão de Açúcar e Vale, o trio de candidatas a se superar de Galdi
em 2020 tem lugar também para as ação da farmacêutica Hypera. Os
papéis não chegaram a patinar, subiram 21,78% no ano passado. Ainda
assim, abaixo dos mais de 31% de retorno acumulado pelo Ibovespa.

"Com o envelhecimento da população e a


melhora de renda, os papéis são uma boa opção
para este ano", diz.

Na quinta-feira passada, a Hypera avisou ao mercado que a Black Rock


aumentou a participação acionária na companhia, alcançado o capital
social total de 5,07%.

E, assim como a Braskem, cuja possível venda pode fazer suas ações
subirem, Bandeira, do Modalmais, destaca também a Cemig e sua
possível privatização como motivo para potenciais ganhos para
seus acionistas. A venda da empresa para a iniciativa privada está no
topo das prioridades do governador de Minas Gerais, Romeu Zema
(Novo).

A Embraer, que acaba de ter a compra de sua divisão comercial para


a americana Boeing, também merece atenção, de acordo com
Bandeira. Em 2019, o banco UBS recomendou os papéis da empresa
apostando no foco total da "Nova Embraer" em suas frentes de
aviação executiva e militar.

Agora é esperar para ver. Muita água vai correr abaixo dessa ponte
chamada bolsa.

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