Sunteți pe pagina 1din 47

Fundamentos Físicos da Radiologia

Sérgio Luis de Souza


Técnico/Tecnólogo em Radiologia Médica
Especialista em Engenharia Clínica
Fundamentos Físicos da Radiologia
Sérgio Luis de Souza
Técnico/Tecnólogo em Radiologia Médica
Especialista em Engenharia Clínica

História da Radiologia
História da Radiologia
- Quem foi Wilhelm Conrad Roentgen?

- Os predecessores de Roentgen ;

- A descoberta dos raios x .


Quem foi Wilhelm Conrad Roentgen?
Lennep / Alemanha / 27/03/1845 ;
Escola técnica de Utrecht ;
Escola Politécnica de Zurique ; ( mecânica )
Engenheiro e PhD / Dr. em Filosofia ;
24 anos começou na Física ;
Casou-se com Bertha 19/01/1872 ;
Catedrático de física da Univ. de Utrecht ;
Reitor da Univ. Federal de Wurzburg ;
Descobridor dos Raios X .
Ganhador do Prêmio Nobel em 10/12/1901.
Os predecessores de Roentgen
- Johann Heinrich Geissler ;
mecânico e soprador de vidros, produzia tubos.
- Julius Plucker ;
estudos sobre os efeitos de descargas elétricas em tubos
Geissler / diferença de potencial ;
- Johann Wilhelm Hittorf ;
produziu tubos de maior vácuo, fluorescência, propagação
retilínea dos raios.
Os predecessores de Roentgen
Eugen Goldenstein ;
raios carregados negativamente, velocidade menor que
a da luz.
William Crookes ;
tubos Crookes, fluorescência resultava do impacto dos
raios sobre um corpo sólido, emanavam do catodo em
linha reta, produção de calor. NOTOU POR FIM QUE
FILMES FOTOGRÁFICOS COLOCADOS PRÓXIMOS AO
TUBO ENEGRECIAM MESMO EM CAIXAS FECHADAS.
Os predecessores de Roentgen
Crookes, como outros pesquisadores de raios
catódicos que antecederam a Roentgen,
produziram os raios x sem que soubessem.
A descoberta dos Rx
- 1894 Roentgen inicia o estudo sobre raios
catódicos, conferindo os estudos de seus
predecessores.
- Aperfeiçoa tubo Lenard ;
- Outubro de 1895, pesquisas com tubos com
janela com lâmina de alumínio fabricados por
Hertz e Lenard ;
A descoberta dos Rx
Na noite de 08 de novembro de 1895, sexta-feira, depois de
passar 2 dias trancado no laboratório, cobre o tubo com uma
cartolina preta e por sobre ela uma folha de estanho.Roentgen
percebeu que um ecran de platinocianeto de bário colocado a
um metro do tubo, cintilava.
Ele percebeu que os raios catódicos não podiam percorrer tal
distância e penetrar no ar atmosférico
Roentgen começou a fazer mais experimentos para definir a
natureza dos novos raios.
A descoberta dos Rx
“ Tendo em vista a concisão, eu gostaria de usar o
termo raios, e , para distingui-los de outros raios,
usarei a denominação raios X.”

Wilhelm Conrad Roentgen

Item 2 da comunicação prévia sobre os novos raios


Fundamentos Físicos da Radiologia
Sérgio Luis de Souza
Técnico/Tecnólogo em Radiologia Médica
Especialista em Engenharia Clínica

O Tubo de Rx
Aula 10
Objetivo
Descrever os passos da formação dos fótons de
radiação ionizante dentro de um tudo de raios x, e
posteriormente a formação da imagem radiológica.
Introdução
O tubo de raios x funciona como um conversor de energia
elétrica, aquecendo e dissipando o calor gerado em seu
interior.
Alguns processos físicos serão utilizados para explicar a
formação dos fótons de raios x.
Características do Tubo de Rx
Acelerador de elétrons
Produção do feixe de fótons
Foco pontual – detalhes na imagem
Exposição rápida – movimentos do paciente
Converte energia elétrica em raios X e calor
1% apenas é convertido em raios X
10% aproveitados - feixe útil ou primário
Calor é um produto não desejável
Dissipação rápida do calor
O Tubo de Rx
Filamentos

Produzem elétrons Foco Fino e Grosso


Efeitos Térmicos do Anodo
Máxima eficiência – Z alto
Alto ponto de fusão
Alta condutividade térmica
Baixa pressão de vapor
Boas propriedades mecânicas
Giratório
Solução :
Tungstênio – Z = 74
Ponto de fusão em 3.400 ºC
Anodo
Fundamentos Físicos da Radiologia
Sérgio Luis de Souza
Técnico/Tecnólogo em Radiologia Médica
Especialista em Engenharia Clínica

Formação dos Fótons de Rx


Aula 10
Formação dos Rx
O QUE ACONTECE DENTRO DO TUBO DE
RAIOS X PARA TRANSFORMAR
ENERGIA ELÉTRICA EM RADIAÇÃO?
Formação dos Rx
INTERAÇÕES NO ALVO

ELÉTRONS INCIDENTES GERADOS NO CATODO EM


DIREÇÃO AO ANODO

FÓTONS
O que é ionização?
Ionização acontece quando um elétron ou um fóton têm
energia suficiente para arrancar um outro elétron da
eletrosfera do átomo alvo ou uma molécula de DNA.
Formação dos Rx
Formação dos Rx
EFEITO Bremsstrahlung ou RADIAÇÃO DE
FREAMENTO.

Sem
Ionização
Formação dos Rx
EFEITO Bremsstrahlung ou RADIAÇÃO DE FREAMENTO.

Elétron incidente acelerado, ao passar próximo ao núcleo


do átomo alvo de tungstênio, sofre uma desaceleração
devido a força de atração do núcleo do átomo, com isso o
elétron libera energia na forma de um fóton x, mudando
sua trajetória.
Formação dos Rx
RADIAÇÃO CARACTERÍSTICA

IONIZAÇÃO
Formação dos Rx
RADIAÇÃO CARACTERÍSTICA (tungstênio)
Elétron incidente arranca um elétron da camada K do alvo,
os elétrons das camadas superiores ( L,M,N ) ocuparão a
lacuna deixada buscando o equilíbrio.
Dependendo do elétron que ocupará essa vacância
teremos energias diferentes.
Precisamos de energias acima de KeV para gerar este tipo
de radiação.
Características dos Fótons X
Radiação eletromagnética ;
Não possui massa ;
Curto comprimento de onda / alta frequência ;
Alto poder de penetração ;
Propagam-se em linha reta e em todas as direções ;
Produzem luminescência em alguns materiais ;
Produzem radiação secundária (espalhada) ;
No vácuo viajam a velocidade da luz ;
Podem produzir efeitos biológicos benignos ou malignos ;
Enegrecem o filme radiográfico.
Características dos Fótons X
A luz comum tem um comprimento de onda de 650

milionésimos de milímetro.
Os raios-X têm um comprimento de onda de uma
décima milionésima parte da luz natural.
Fundamentos Físicos da Radiologia
Sérgio Luis de Souza
Técnico/Tecnólogo em Radiologia Médica
Especialista em Engenharia Clínica

Formação da Imagem Radiológica


Aula 11
Formação da Imagem
Existem três elementos básicos
para realizar uma radiografia:

ENERGIA (RAIOS-X)
OBJETO (REGIÃO DO
CORPO)

ANTEPARO (FILME OU
TELA)
Formação da Imagem
FOCO(F), O OBJETO (O) e o FILME (F)
Estes são os elementos principais em uma
projeção radiológica.
Formação da Imagem
DISTORÇÃO – Projeção desigual de um objeto agravada por
problemas com alinhamento FOF.

Resultado:
Imagens alongadas,estreitadas,dilatadas,achatadas ou
deformadas.

Fatores de Controle: Quatro fatores de controle primário da


distorção são:

1.DFF
2.DOF
3.Alinhamento Foco/Objeto/Filme (FOF)
4.RC (raio central).
Formação da Imagem
Em geral, apenas o ponto
central exato do feixe de raios
X, o raio central (RC), não
apresenta divergência quando
penetra na parte do corpo e
incide no filme a exatamente
90º ou perpendicular ao plano
do filme.
Formação da Imagem
Detalhe: Capacidade de um sistema receptor definir
contornos, com clareza de particularidades, com
contraste e densidade adequados, quando
radiografia está nítida esta apresenta um bom
detalhe.
Portanto, uma Radiografia deve ser efetuada com
Maior DFF e Menor DOF.
Formação da Imagem
Grade Anti-difusora: Lâminas de material radiopaco finas e
intercaladas por lâminas de um material radiotransparente e
mesma espessura.

Finalidade da Grade Antidifusora:


eliminar radiação secundária,
aproveitar ao máximo feixe
primário.
Formação da Imagem
- Relação Ecran / Filme

Introduzido por Thomas Edison em 1896, o ecran possui


elementos químicos que o tornam sensível aos fótons de
raios x e ao mesmo tempo produzir luminescência
proporcional a energia recebida.
O maior benefício do uso do ecran é a redução da dose de
radiação ionizante utilizada na aquisição dos exames
radiológicos.
Hoje são usados ecrans que emitem luz verde.
Formação da Imagem
- Relação Ecran / Filme

O filme radiográfico possui elementos químicos, entre eles sais


de prata, que o tornam sensível a luz emitida pelo ecran.
O filme radiográfico é mais sensível a luz do que aos fótons de
raios x.
Hoje são usados filmes sensíveis a luz verde.
Formação da Imagem
Entendendo todos esses processos podemos explicar de forma clara
a formação da imagem radiográfica, da seguinte forma:

O feixe de fótons x incidentes, oriundos do tubo de rx, ao atravessar


a parte do corpo humano ou animal, devido as diferentes densidades
e espessuras existentes no corpo e também a presença do ar ao
redor da estrutura, irão produzir luminescências no ecran de
espectros diferentes, devido aos fótons mais ou menos atenuados e
que irão sensibilizar o filme de forma diferente, com mais ou menos
intensidade.
Formação da Imagem
Se a estrutura radiografada não possuísse diferentes densidades e
espessuras não conseguiríamos visualizar as variações do contraste
dos tons de cinza de uma radiografia.
Efeito Anódico
O fenômeno no qual a intensidade da radiação emitida da extremidade do
catodo do campo de raios X é maior do que aquela na extremidade do
anodo. Isso é devido ao ângulo da face do anodo, de forma que há maior
atenuação ou absorção dos raios X na extremidade do anodo.
A diferença na intensidade do feixe de raios X entre catodo e anodo pode
variar de 30% a 50%.
Na realização de estudos radiológicos do fêmur, perna, úmero, coluna
lombar e torácica deve-se levar em conta a influência do efeito anódico na
realização das incidências radiológicas pertinentes a estes estudos.
Efeito Anódico
Efeito Paralaxe
Fenômeno da mudança de posição do observador ou do objeto
observado.

Em radiologia , Paralaxe é
usada para localização de um
nódulo pulmonar ou corpo
estranho etc.
Referências Bibliográficas
1- Castro Júnior, Amaury de
Introdução a Radiologia / Amaury de Castro Jr.
1. ed. – São Paulo : Rideel, 2006.

2- Scaff, Luiz A M
Radiologia : Bases físicas para técnicos / Luiz A.M. Scaff
São Paulo : Editora Projeto Saber, 2004.

S-ar putea să vă placă și