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Epidemiologia em Saúde Ambiental I Glossário I Página 3

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ACETILCOLINESTERASE: Enzima responsável pela de-
gradação do neurotransmissor químico aceƟlcolina.

ALQUILAÇÃO: Reação química em que ocorre uma


transferência de um grupo alquila (estrutura resultan-
te da remoção de um átomo de hidrogênio de um al-
cano) de uma molécula para outra.

AMOSTRAGEM: Processo ou técnica de escolha e se-


leção de membros de uma população ou de um uni-
verso estaơsƟco que possam consƟtuir uma amostra.
ASTENIA: Sensação de fraqueza, quase sempre acom-
panhada de mal-estar indeĮ nido que só melhora com
repouso.

BIOACUMULAÇÃO: É o termo geral que descreve um


processo pelo qual substâncias (ou compostos quí-
micos) são absorvidas pelos organismos. O processo
pode ocorrer de forma direta, quando as substâncias
são assimiladas a parƟr do meio ambiente (solo, se-
dimento, água) ou de forma indireta pela ingestão de
alimentos que contêm essas substâncias. Esses pro-
cessos frequentemente ocorrem de forma simultâ-
nea, em especial em ambientesaquáƟcos.

BIODISPONIBILIDADE: Indica a velocidade e a exten-


são de absorção (e disponibilidade sistêmica) de um
princípio aƟvo em uma forma de dosagem, a parƟr de
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sua curva concentração/tempo na circulação sistêmi-
ca ou sua excreção na urina.

BIOMAGNIFICAÇÃO: (ou magniĮ cação tróĮ ca) É um


fenômeno que ocorre quando há acúmulo progressi-
vo de substâncias de um nível tróĮ co para outro ao
longo da teia alimentar. Assim, os predadores de topo
têm maioresconcentraçõesdessassubstânciasdo que
suas presas.
BIOMARCADOR: Compreende toda substância ou seu
produto de biotransformação, assim como qualquer
alteração bioquímica precoce, cuja determinação nos
Ňuidos biológicos, tecidos ou ar exalado, avalie a in-
tensidade da exposição e o risco à saúde.

BIOTRANSFORMAÇÃO: Conjunto de alterações quími-


cas (ou estruturais) que as substâncias sofrem no or-
ganismo, geralmente ocasionadas por processos en-
zimáƟcos, com o objeƟvo de formar derivados mais
polares e mais hidrossolúveis.

CARBAMATOS(AGROTÓXICOS): São substâncias orgâ-


nicas de ação derivados de ésteres do ácido carbâmi-
co.

COEFICIENTE: Um coeĮ ciente retrata o número de ca-


sos (doença, morte, etc.) numa população. Desta for-
ma, ele representa o risco médio com que um indi-
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víduo adoece ou morre naquela localidade sem que
conheçamos, de fato, o tempo de exposição de cada
indivíduo àquele risco.

CORRELAÇÃO: Associação estaơsƟca entre duas variá-


veis.
EPIDEMIA: Éa manifestação, em uma coleƟvidade ou
região, de um corpo de casos de alguma enfermidade
que excede claramente a incidência prevista de uma
doença. Onúmero de casosque indica a existência de
uma epidemia varia com o agente infeccioso, o tama-
nho e as caracterísƟcas da população exposta, sua ex-
periência prévia ou falta de exposição à enfermidade,
e o local e a época do ano em que ocorre.

ESPECIFICIDADE: Éo poder quedeterminado testetem


de disƟnguir os verdadeiros-negaƟvos. Quanto maior
a especiĮ cidade de um teste, maior a chance de que
pessoas sem a doença sejam excluídas pelo teste.
ESTIMATIVA: Uma estaơsƟca desƟnada aesƟmar um pa-
râmetro é chamada esƟmador. Dada uma amostra, o va-
lor assumido pelo esƟmador é chamado de esƟmaƟva
ou valor esƟmado do parâmetro. As esƟmaƟvas obƟdas
por meio da estaơsƟca variam de acordo com a amostra
selecionada.
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EXPOSIÇÃO: Éo contato entre uma substânciaquímica
ou produto, agente tóxico ou potencialmente tóxico, e
a superİ cie externa ou interna do organismo vivo. A
exposição pode ou não ocasionar uma intoxicação em
função de vários fatores: a concentração e toxicidade
da substância, o tempo e frequência da exposição, a
resistência do organismo, dentre outros.

FATOR DE RISCO: Considera-se fator de risco de um


dano toda caracterísƟca ou circunstância que acom-
panha um aumento de probabilidade de ocorrência
do fator indesejado, sem que o dito fator tenha que
intervir necessariamente em sua causalidade. Compo-
nentes que podem levar à doença ou contribuir para
o risco de adoecimento e manutenção dosagravos de
saúde.
FATORESINTRÍNSECOS: Aspectosou caracterísƟcaspró-
prias(inatas) do indivíduo.
GEORREFERENCIAMENTO: Ciência e tecnologia para
obtenção, análise, interpretação, distribuição e uso da
informação espacial em estudos e soluções de proble-
masde Engenhariae do Meio Ambiente decorrentesda
interação entre a geotecnologia e os trabalhos e aƟvi-
dadeshumanas.
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GESTÃO DO RISCO: Seleção e implementação de es-
tratégias apropriadas para o controle e prevenção de
riscos, envolvendo a uƟlização de tecnologias de con-
trole e remediação ambiental, a análise de custo/be-
neİ cio, a aceitabilidade de riscos e a análise de seus
impactos nas políƟcas públicas. Comporta os proces-
sos de planejamento, organização, direção e controle
dosrecursosdaempresa e é extremamente importan-
te no processo de tomada de decisões.
INCIDÊNCIA: Éo número de casos novos numa deter-
minada população durante um determinado espaço
de tempo.
INDICADORES: São informações quanƟĮ cadas, de
cunho cienơĮ co e fácil compreensão usadas nos pro-
cessos de tomada de decisão em todos os níveis (fe-
deral, estadual e municipal). Eles são úteis como fer-
ramentas de avaliação de determinados fenômenos,
apresentando tendênciase progressosque se alteram
ao longo do tempo. Permitem a simpliĮ cação do nú-
mero de informações para se lidar com uma dada re-
alidade. Dessa forma, reduzem os invesƟmentos em
tempo e em recursos Į nanceiros.
INDICADORESAMBIENTAIS: São estaơsƟcas(variáveis)
selecionadasque representam ou resumem algunsas-
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pectos do estado do meio ambiente, dos recursos na-
turais e de aƟvidades humanas relacionadas.

INFERÊNCIA ESTATÍSTICA: Fazer aĮ rmações sobre ca-


racterísƟcas de uma população, baseando-se em re-
sultados de uma amostra.
INTOXICAÇÃO: É o conjunto de sinais e sintomas que
demonstra o desequilíbrio orgânico promovido pela
ação de um agente químico tóxico. Pode também ser
deĮ nida como um conjunto de sinais e sintomas que
evidenciam o efeito tóxico produzido pela interação
entre uma substância química e o organismo.
MECÔNIO: Éuma substância verde viscosa composta
primariamente de água e secreções gastrointesƟnais
que são produzidas pelo feto a parƟr de 10 semanas.
Estassecreçõessão normalmente eliminadaspelo feto
na primeira evacuação após o parto.
MITIGAÇÃO: Medidastomadaspara reduzir causasou
consequênciasassociadasa situaçõesambientaisdes-
favoráveis aos seres vivos, a um mínimo aceitável de
riscos ou danos.

MONITORAMENTO: É a observação, registro regular


das aƟvidades, acompanhamento da dinâmica e pro-
gressão de um programa, equipamento ou indicador.
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É um processo roƟneiro de acúmulo de informações
em todos os seus aspectos.

MORBIDADE: Refere-se ao conjunto dos indivíduos


que adquirem doenças num dado intervalo de tempo
em umadeterminadapopulação. Amorbidade mostra
o comportamento das doenças e dos agravos à saúde
na população.
MORTALIDADE: Refere-se ao conjunto dos indivíduos
que morreram num dado intervalo de tempo. Repre-
senta o risco ou probabilidade que qualquer pessoa na
população apresenta de vir a morrer ou de morrer em
decorrência de uma determinada doença. É calculada
pelas taxas ou coeĮ cientes de mortalidade. Represen-
tam o “peso” que osóbitosapresentam numacertapo-
pulação.

NEXO CAUSAL: Possível ligação cienơĮ ca entre causa


(eventos) e efeito (doença ou desfecho em saúde).
ORGANOFOSFORADOS (AGROTÓXICOS): São substân-
ciasorgânicasde ação inseƟcidaderivadasdo ácido fos-
fórico e seus homólogos (ácido fosfórico, Ɵofosfórico,
diƟofosfórico e fosfônico).

PARESTESIA: são sensações cutâneas subjeƟvas (ex.,


frio, calor, formigamento, pressão etc.) que são viven-
ciadas espontaneamente na ausência de esƟmulação.
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Podem ocorrer caso algum nervo sensorial seja afeta-
do, seja por contato ou pelo rompimento dastermina-
ções nervosas.

PER CAPITA: Por ou para cada indivíduo. Ex.: renda


per capita.
PLANO DEAÇÃO: Éuma ferramenta de planejamen-
to, em que estão descritas todas as ações que se
pretende realizar durante um período de tempo,
assim como as atividades a serem desencadeadas,
as metas e resultados esperados e seus meios de
verificação, os recursos financeiros implicados e os
responsáveis e parcerias necessárias para a execu-
ção dessas ações.

PREVALÊNCIA: É o número total de casos existentes


numa determinada população durante um determina-
do espaço de tempo.
PROBABILIDADE: A probabilidade de um evento é a
possibilidade de que ele ocorra. Possibilidade essa
expressa numa escala de 0 a 1; zero (0) representa a
possibilidade nula de que ocorra o evento (certeza de
que ele não ocorrerá), e 1 signiĮ ca a certeza de que o
evento ocorrerá. Éuma escala de mensuração usada
para descrever a probabilidade de ocorrência de um
valor especíĮ co de uma variável aleatória (evento).
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Por exemplo: ao jogar uma moeda qualquer, temos
dois eventos possíveis quando essa moeda cair (ou
coroa ou cara), logo, a probabilidade de qualquer um
dos resultados é 1 (ou cara- ou coroa) sobre dois re-
sultados possíveis (coroa ou cara), ou seja, 1 dividido
por 2 = 0,5 (o que corresponde a uma chance de 50%
de aparecer um ou outro lado da moeda).

REAÇÕESDEBIOTRANSFORMAÇÃO DEFASEI: Compre-


endem um conjunto de reações de oxidação, redução
e hidrólise que preparam os toxicantes para as rea-
ções da fase II. Essas reações geralmente modiĮ cam
a estrutura química da substância mediante adição de
um grupo funcional (-OH,-NH2,-SH, ou-COOH), o que
resulta em um pequeno aumento da aĮ nidade dosto-
xicantes à água.
REAÇÕES DE BIOTRANSFORMAÇÃO DE FASE II: Tam-
bém chamadas de reações de conjugação, incluem gli-
curonidação, sulfonação (maisconhecida como sulfata-
ção), aceƟlação, meƟlação, conjugação com glutaƟona
e conjugação com aminoácidos. Os substratos endóge-
nos dessas reações interagem com grupos funcionais
presentesna molécula do xenobióƟco ou que foram in-
troduzidosou expostosdurante a fase I. Na maioria das
reaçõesde conjugação formam-se compostosaltamen-
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te polarizados e hidrossolúveis que são prontamente
excretadospelosrins.

RISCO: Éentendido pela Epidemiologia como a proba-


bilidade de ocorrência de um dano.
SCREENING: É a busca em pessoas assintomáƟcas de
algum sinal ou sintoma que possa ser indicaƟvo de
umaprovável doença. Apóso screening, essaspessoas
são encaminhadaspara uma avaliação maisadequada
onde será feito ou não o diagnósƟco.
SENSIBILIDADE: É a capacidade de um teste de reco-
nhecer os verdadeiros-posiƟvos. Quanto maior a sen-
sibilidade de um teste, maior a chance de detectar a
doença.

SISÁGUA: Sistema de Informação de Vigilância da Qua-


lidade da Água para Consumo Humano (Siságua) é um
instrumento do Programa Nacional de Vigilância da
Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiágua).
Ele tem como objeƟvo auxiliar o gerenciamento de ris-
cos à saúde associados à qualidade da água desƟnada
ao consumo humano, como parte integrante dasações
de prevenção de agravose de promoção da saúde, pre-
vistasno Sistema Único de Saúde (SUS).

SURTO: É a ocorrência de dois ou mais casos epide-


miologicamente relacionados. Alguns autores deno-
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minam surto epidêmico ou surto a ocorrência de uma
doença ou fenômeno restrita a um espaço delimita-
do: colégio, quartel, creches, gruposreunidosem uma
festa, um quarteirão, uma favela, um bairro etc.
SUSCEPTIBILIDADE: Tendência ou predisposição de
um organismo em sofrer os efeitos de um patógeno
ou condições adversas.
TAXA: Medida que expressa, no numerador um núme-
ro de casos (doença, morte, etc.) numa população e
inclui no denominador a dimensão de tempo de ex-
posição individual para esta população. Neste caso,
conhecendo o tempo de exposição ao fator de risco
em estudo, estaremos de fato medindo o risco desta
exposição.

TOXEMIA GRAVÍDICA: Éuma patologia que geralmen-


te ocorre ao Į nal da gestação, caracterizada por ma-
nifestações clínicas como hipertensão arterial, edema
(inchaço) e proteinúria (perda de proteína pela urina).
Nos casos mais graves ocorrem convulsões e passa a
ser chamada de eclâmpsia. Caso não haja convulsão é
então chamada de pré-eclâmpsia.

TOXICIDADE: Capacidade inerente ao agente tóxico de


provocar efeitosnocivosem organismosvivos.
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TOXICOCINÉTICA: Estuda a relação entre a quanƟdade
de um agente tóxico que atua sobre um organismo e a
concentração dele no plasma. Inclui todos os proces-
sos(absorção, distribuição, armazenamento, biotrans-
formação e excreção) envolvidos na relação entre a
disponibilidade química e a concentração de substân-
cias químicas nos diferentes tecidos do organismo.

TOXICODINÂMICA: Compreende a interação entre as


moléculas do toxicante e os síƟos de ação, especíĮ cos
ou não, dos órgãos e, consequentemente, o apareci-
mento de desequilíbrio homeostáƟco.

VALIDADE EXTERNA: Diz-se que uma pesquisa possui


validade externa quando ela permite ao pesquisador
generalizar osresultadosobƟdosà outraspopulações,
outroscontextos. A validade externa de uma pesquisa
vai depender de poder-se mostrar que os resultados
obƟdosnestapesquisanão são dependentesdaamos-
tra ou da situação parƟcular desta pesquisa, mas que
suas conclusões são verdadeiras também para outros
contextos, outraspessoas. Amelhor estratégia para se
garanƟr a validade externa de uma pesquisa é compor
a amostra que será estudada com sujeitos que sejam
selecionados aleatoriamente da população-alvo, de
modo que a amostra seja representaƟva da popula-
ção.
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VALIDADEINTERNA: Éa validação dos resultados ape-
nas para a amostra considerada, ou seja, é a validade
dasinferênciaspara osindivíduosque parƟciparam do
estudo.
VIGIÁGUA: OPrograma Nacional de Vigilância da Qua-
lidade da Água para Consumo Humano (Vigiágua)
visa desenvolver ações de vigilância que garantam à
população acesso à água em quanƟdade suĮ ciente e
qualidade compaơvel com o padrão de potabilidade.
Possui como base legal a Portaria nº 518/2004, que
determina o padrão de potabilidade e estabelece os
procedimentos e responsabilidades relaƟvos ao con-
trole e àvigilânciadaqualidade da águapara consumo
humano.

VIGILÂNCIA EM SAÚDE: ConsƟtui-se em um processo


conơnuo e sistemáƟco de coleta, consolidação, análise
e disseminação de dadossobre eventosrelacionadosà
saúde, visando o planejamento e a implementação de
medidas de Saúde Pública para a proteção da saúde
da população, a prevenção e controle de riscos, agra-
vos e doenças, bem como para a promoção da saúde.

VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL: É um conjunto


de ações que proporciona o conhecimento e a detec-
ção de qualquer mudança nos fatores determinantes
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e condicionantes do meio ambiente que interferem
na saúde humana, com a Į nalidade de idenƟĮ car as
medidas de prevenção e controle dos fatores de risco
ambientaisrelacionadosàsdoençasou outrosagravos
à saúde.
VULNERABILIDADE: Conjunto de fatores de natureza
biológica, epidemiológica, social e cultural, cuja inte-
ração amplia ou reduz o risco ou a proteção de uma
pessoaou população frente à uma determinadadoen-
ça, condição ou danos.
XENOBIÓTICO: São compostos químicos estranhos ao
organismo humano.

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