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- Valor da causa => aplicação por analogia do art. 292, IV, NCPC (o valor de avaliação da
área ou do bem objeto do pedido).
- Provas => todos os meios de prova hábeis a demonstrar a posse (no caso de manutenção de
posse e do interdito proibitório, a atualidade da posse), a ofensa e o tempo de sua ocorrência.
- Requerimento de citação do réu => se o local for inacessível, não permitindo a aproximação
do oficial de justiça, a citação será por edital. Lembrando que o art. 554, §1º, do NCPC,
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Por essa razão que o promitente comprador não tem interesse processual para intentar ação de reintegração de
posse, mas sim imissão na posse, pois pleiteara a posse com fundamento no título de propriedade.
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prevê, na ação em que figure no pólo passivo grande número de pessoas, a citação será
pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local e dos demais, por edital.
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Respostas do réu: concedido ou não o mandado liminar, o autor promoverá, nos 5 dias
subseqüentes, a citação do réu para, querendo, contestar a ação no prazo de 15 dias (art. 564).
Obviamente que se houve audiência de justificação prévia, o prazo será contado da intimação
(e não citação) da decisão que deferir ou não a liminar (parágrafo único do art. 564).
Se o réu quedar-se inerte e não apresentar resposta, ser-lhe-á decretada a revelia,
seguindo o processo o rito comum, nos termos do art. 566.
Todavia, apresentando resposta, o réu poderá oferecer:
a) contestação: o réu pode arguir quaisquer das preliminares do art. 337, CPC (inclusive,
incompetência absoluta caso a regra do art. 47, §2º, aplicada às possessórias imobiliárias, não
for observada, ou incompetência relativa se a regra do art. 46, aplicada às possessórias de
bens móveis, não for observada); e, no mérito, pode alegar a ausência dos requisitos do art.
561; opor, como fato extintivo ao direito do autor, o usucapião (Sum. 237, STF – não se trata
de defesa petitória, porque a discussão sobre prescrição aquisitiva se assenta na posse;
ademais, o objetivo na possessória não é uma sentença declaratória do domínio); e a
indenização por benfeitorias feitas na coisa.
Por fim, insta registrar que as ações possessórias tem caráter dúplice2, o que autoriza o
réu também pleitear, mediante pedido contraposto, proteção possessória e perdas e danos
pelos prejuízos decorrentes da suposta ofensa praticada pelo autor (art. 556, NCPC).
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Ações dúplices ou ambivalentes são aquelas onde autor e réu podem formular pretensões, e o deferimento do
pedido de um implicará necessariamente no indeferimento do pedido do outro.
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Na verdade, reconvenção e pedido contraposto são demandas do réu contra o autor no mesmo processo,
formuladas na mesma peça em que se apresenta a contestação, distinguindo-se, apenas, pela amplitude: no
primeiro pode ser formulado qualquer pedido, desde que conexo com a ação principal ou com os fundamentos da
defesa (art. 343); já o segundo limita-se ou a causa de pedir remota ou o pedido para algo tipificado. O pedido de
proteção possessória, por exemplo, deve ser considerado como pedido contraposto porque o art. 556 limita-o ao
pleito indenizatório.
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A sentença possessória é objetivamente complexa, uma vez que pode conter, a par do
mandado possessório, o pleito cominatório e até condenatório de indenização. Desta feita, ao
julgar procedente o pedido principal e os cumulados, a sentença faz nascer obrigação de
entregar coisa bem como de dar quantia.
No primeiro caso, a execução dar-se-á segundo a disciplina das tutelas específicas das
obrigações de entrega de coisa, prevista no art. 498 (antigo art. 461-A), onde o juiz fixará
prazo para a entrega da coisa, que, se desobedecido, ensejará a expedição de mandado de
busca e apreensão, se coisa móvel, ou de manutenção ou reintegração na posse, se coisa
imóvel.
Por outro lado, no que tange ao capítulo da sentença que condenou na obrigação de dar
quantia (indenização, p.ex.), transitada esta em julgado e não cumprida voluntariamente pelo
réu, o credor elaborará memória de cálculo atualizada e requererá a intimação do devedor para
efetuar o pagamento no prazo de 15 dias, sob pena de multa de 10% sobre a dívida e
expedição de mandado de penhora (art. 523; a que correspondia no CPC de 73 o art. 475-J).
Transcorrido o mesmo prazo, ao invés de pagar, poderá o devedor apresentar
impugnação ao cumprimento da sentença, ocasião em que o feito prosseguirá perpassando
pela fase expropriatória até a satisfação do credor.
Vale lembrar que, havendo pedido de desfazimento de construção, a sentença de
procedência será cumprida obedecendo ao disposto no art. 497 (a que correspondia o art.
461), que estabelece a tutela específica das obrigações de fazer.
Por fim, salienta-se que da sentença das ações possessórias caberá apelação em ambos
efeitos se for de improcedência, pois que, se de procedência, confirmando a liminar,
obviamente se aplica a exceção do art. 1.012, V, segundo a qual a apelação será recebida
apenas no efeito devolutivo se a sentença confirmar a tutela antecipada.
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