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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS PALMEIRA DOS ÍNDIOS

DANIELLY CRISTHINY SANTOS BRITO


KAROLINE SANTOS QUEIROZ

DICEOLOGIA PROFISSIONAL

PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL


2019
DANIELLY CRISTHINY SANTOS BRITO
KAROLINE SANTOS QUEIROZ

DICEOLOGIA PROFISSIONAL

Trabalho apresentado como requisito parcial para


obtenção de aprovação na disciplina Ética e
Exercício Profissional, no Curso de Engenharia
Civil, no Instituto Federal de Alagoas.

PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL


2019
SUMÁRIO
DIREITOS DOS ENGENHEIROS SEGUNDO O CÓDIGO DE ÉTICA ..................... 3
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 6
DIREITOS DOS ENGENHEIROS SEGUNDO O CÓDIGO DE ÉTICA
O presente trabalho tem como objetivo analisar os direitos dos engenheiros civis
de acordo com o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Agronomia, da Geologia,
da Geografia e da Meteorologia. Trata-se de um tema importante, dado o crescente
número de engenheiros atuantes no mercado de trabalho, tornando-se um setor econômico
notório e que mais cresce no país. Diante disso é necessário que esses profissionais
conheçam seus direitos.
O código de ética dos engenheiros é constituído por dois artigos, o Art.º 11 é
relativo aos direitos coletivos universais inerentes às profissões, suas modalidades e
especializações. Já o Art.º 12 trata dos direitos individuais inerentes aos profissionais,
facultados para o pleno exercício de sua profissão.

Um dos tópicos abordados nos direitos universais está à livre associação e


organização em corporações profissionais, respeitando o princípio de liberdade. Dentre
algumas das associações existentes podem-se citar a Associação dos Engenheiros da
Petrobras (AEPET), o profissional pode ser sócio desde que atenda aos pré-requisitos,
que são os seguintes: ser graduado em qualquer área, mesmo que seja nível médio na
Petrobrás poderá associar-se à AEPET, basta possuir o curso superior.

Em seguida pontua-se o gozo da exclusividade do exercício profissional, relativo


ao princípio da exclusividade, ou seja, devido ao grau de dificuldade de algumas
atribuições dos engenheiros civis, estas são de exclusividades dos profissionais
mencionados. Alguns exemplos são a supervisão, coordenação e orientação técnica;
estudo, planejamento, projeto e especificação; estudo de viabilidade técnico-econômica;
assistência, assessoria e consultoria; direção de obra e serviço técnico.

O terceiro direito universal é o reconhecimento legal, que pode ser relacionado


com o princípio da titularidade. Visto que o engenheiro civil será reconhecido legalmente
quando estiver habilitado a exercer a profissão. Podem-se citar o Confea (Conselho
Federal de Engenharia e Agronomia) / Crea (Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia), quando esses órgãos registram um profissional ou emite uma ART –
Anotação de Responsabilidade Técnica, ele está atestando que aquele profissional está
apto a realizar obras com a melhor técnica, provendo bem-estar à sociedade. Quando o
profissional é registrado, ele está submetido às regras do Sistema Confea/Crea, que estão
em consonância com o Código de Ética Profissional. Ser registrado significa que o órgão
regulador, Confea/Crea, habilitou aquele profissional para trabalhar na área. Sem o
registro, o profissional não consegue emitir a ART.

Por fim, existe o direito à representação institucional, que é a situação jurídica que
determina, nos entes legalmente reconhecidos e institucionalmente investidos da tutela
dos interesses de categoria, a capacidade de ser sujeito de relações jurídicas tendo eficácia
obrigatória para os titulares dos interesses representados, sendo de acordo com o princípio
de titularidade.
Tratando-se dos direitos individuais inerentes aos profissionais, tem-se o direito à
liberdade de escolha de especialização. Sendo assim o engenheiro civil tem a liberdade
de escolher, entre as mais diversas áreas da engenharia, em qual deseja especializar-se.
Também seguindo o princípio da liberdade, tem-se o direito à escolha de métodos,
procedimentos e formas de expressão, relacionado a como o profissional irá realizar seu
trabalho, desde que dentro da legalidade.

Dentro do princípio da titularidade existe o direito ao uso do título profissional.


Em seguida cita-se o direito à exclusividade do ato de ofício a que se dedicar, como já foi
citado certas atividades possuem um grau de dificuldade mais elevado o que justifica a
realização desses serviços, exclusivamente, por profissionais habilitados. Logo, o título
de engenheiro civil e a prática da profissão são reservados para profissionais legalmente
reconhecidos.

O direito à justa remuneração proporcional à sua capacidade e dedicação e aos


graus de complexidade, risco, experiência e especialização requeridos por sua tarefa
também é mencionado no código de ética. Relativo a isso existe o manual "Salário
Mínimo Profissional uma conquista do engenheiro e agrônomo" que foi publicado pela
primeira vez em 1995 pelo Grupo de Trabalho Valorização Profissional e uma equipe de
colaboradores do Confea. O objetivo é colocar à disposição toda a legislação referente a
salário mínimo e jornada de trabalho, além de informações complementares úteis aos
profissionais da área tecnológica e às instituições interessadas.

Também lhes é garantido o direito ao provimento de meios e condições de trabalho


dignos, eficazes e seguros. Pode-se citar que a construção civil é um dos setores mais
perigosos para se trabalhar. Os trabalhadores da construção estão sujeitos a diversos tipos
de acidentes. Assim, dentro de um canteiro de obras é imprescindível ficar atento às
normas e leis de segurança do trabalho para garantir que os profissionais da área tenham
seu direito garantido.

Em seguida tem-se o direito à recusa ou interrupção de trabalho, contrato,


emprego, função ou tarefa quando julgar incompatível com sua titulação, capacidade ou
dignidade pessoais. Relativo a isso tem-se o artigo 483 da CLT estabelece que o
empregado pode considerar o contrato como encerrado e reivindicar a devida indenização
quando forem exigidos serviços superiores às suas forças, proibidos por lei, contrários
aos bons costumes ou alheios ao contrato. Além disso, caso o empregador pratique
tratamento ofensivo ou com rigor em excesso, não cumpra as obrigações do contrato e
promova ato lesivo da honra e boa fama do trabalhador ou da família dele, o vínculo
também poderá ser rescindido.

O direito de recusa é uma garantia em defesa da vida do trabalhador. Se o


profissional se valer da legislação para tirar vantagem de forma indevida poderá ser
demitido. De acordo com o Artigo 482 da CLT, agir com desídia, que é a negligência no
desempenho das atividades pode resultar em demissão por justa causa. Caso seja exposto
a situações de risco e haja necessidade do direito de recusa, o trabalhador deve comunicar
o fato ao superior, esclarecer os motivos e registrar a situação por meio de fotos e um
breve relatório. A documentação é importante para evitar que o empregador aplique
punições inadequadas.

O engenheiro civil possui também o direito à proteção do seu título, de seus


contratos e de seu trabalho; e à proteção da propriedade intelectual sobre sua criação.
Propriedade intelectual é o complexo de direitos relativos às obras literárias, artísticas e
científicas, assim como invenções, descobertas, marcas, desenhos e modelos industriais.
Enfim, é o conjunto de todos os inúmeros direitos que constituem a atividade intelectual
na esfera industrial, científica, literária e artística.

A Lei 9.610/98 (Lei dos Direitos Autorais) prevê que estão protegidas obras
referentes a projetos, desenhos, cartas geográficas e outros trabalhos de Geografia e
Engenharia. Dessa maneira, surgiu o dever de registrar a autoria das obras em órgãos
públicos de proteção, como o Conselho Federal de Engenharia. Os direitos morais do
autor estão previstos no art. 24 da Lei 9.610/98, dentre eles: reconhecimento da autoria
do projeto, esboço ou obra de arquitetura ou engenharia; nome anunciado na utilização
da obra; opor-se à modificação de seu projeto, esboço ou obra plástica; opor-se a atos que
prejudiquem o autor em sua reputação ou honra.

Pontua-se também o direito à competição honesta no mercado de trabalho, isso


permite que os profissionais executem seu trabalho de forma honesta, coesa e produtiva,
demonstrando seu potencial, mantendo sempre um alto desempenho, sem que isso fira a
integridade, o trabalho e o espaço do colega.

O profissional, na sua individualidade, possui o direito de associar-se a


corporações profissionais. Sendo corporação um grupo de pessoas que agem como se
fossem um só corpo, uma só pessoa as quais buscam alcançar seus objetivos e metas, ou
seja, é um grupo de pessoas que se submete a lutar pelos mesmos ideais. Um grande
exemplo de corporação são as empresas, as quais são constituídas por colaboradores, onde
cada qual exerce suas atividades, talvez até de forma diferenciada do outro, porém, todos
com um só pensamento e objetivo: contribuir diretamente para o sucesso da instituição.

Finalmente o direito à propriedade de seu acervo técnico profissional. Este pode


ser garantido por meio da Certidão de Acervo Técnico – CAT, instrumento que certifica,
para efeitos legais, que consta dos assentamentos do Crea a ART - Anotação de
Responsabilidade Técnica pelas atividades consignadas no acervo técnico do profissional,
desde que devidamente comprovada à efetiva execução dos serviços, deverá apresentar
os seguintes documentos: requerimento assinado pelo profissional requerente; primeira
via da ART do profissional requerente, relativa ao objeto do requerimento; ARTs cujas
obras/serviços estiverem concluídos, deverão ser objeto de baixa pelo profissional
requerente da CAT; atestado de Capacidade Técnica; pagamento de taxa.

Em síntese, entende-se que é de extrema importância que os profissionais da


engenharia civil conheçam não apenas seus deveres, mas também os direitos que lhes são
garantidos pelo código de ética dos engenheiros. Para que dessa forma exerçam de forma
plena e justa seu trabalho, recorrendo às suas garantias quando necessário.
REFERÊNCIAS

Confea – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. Disponível em: <


http://www.confea.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home>. Acesso em:
28/04/2019.

Confea – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. Código de ética profissional


da engenharia, da arquitetura, da agronomia, da geologia, da geografia e da meteorologia.
Brasília, 2002.

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