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http://www.pulpitocristao.com/2010/06/liberalismo-e-teologia-relacional-o.html
Por Leonardo Gonçalves
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imagino dizendo: “Ei, espera aí: Não foi isso que eu disse!”, ao que eu ia
responder: “Não importa o que você disse, mas o que eu penso que você deveria
dizer”. Seria uma loucura!
Feito este parêntesis, volto aos trilhos para dizer que nenhuma interpretação de
texto pode ser mais burra e ao mesmo tempo mais arrogante que as ideias dos
teólogos liberais. Ora, o seu texto não deve ser interpretado de acordo com as
minhas crenças e minhas ideias, e sim de acordo com as crenças e ideias do autor.
E não foi no seminário que aprendi isso, mas nas aulas de língua portuguesa e
literatura do ensino fundamental. Gente, isso é óbvio demais!
Porém, apareceram no cenário teológico brasileiro uns caras pirados que querem
interpretar a bíblia a luz das suas crenças, e que negam (ou na melhor das
hipóteses, reinterpretam) o sentido do pecado, da salvação, da vida eterna em
Cristo, e alguns chegam a negar a morte vicária (morte pelos pecados) de Jesus,
bem como o seu nascimento virginal.
Alguns destes caras, com seus corações dominados por pressupostos mundanos,
praticam uma exegese afeminada e começam a chamar Deus de mãe! Segundo
eles, a paternidade de Deus é o reflexo de um principio machista que predomina
nas culturas antigas, mas agora, os suprassumos da intelectualidade pós moderna,
pastores fracassados que abdicaram da teologia bíblica em virtude de seus pecados
e que agora ficam posando de filósofos existencialistas quando na verdade sequer
conhecem a obra de Sartre ou Kiekgaard, bagunçam ainda mais o coreto evangélico
nacional, pregando uma teologia do Deus “maricas”.
Sinceramente, creio que alguns pastores ao invés da “Água Branca”, andam
tomando água turva nas fontes seculares do paganismo pós-moderno, e na
tentativa de ser relevantes, acabam pagando de palhaços aos olhos de quem tem o
mínimo de conhecimento teológico-filosófico e um pouquinho de discernimento.
Outro, ao invés de dirigir os pecadores à Casa de Misericórdia (pois este é o
significado da palavra “Betesda”), ensina as pessoas a confiarem num Deus
fracassado e trapalhão que há muito tempo atrás perdeu as rédeas do Cosmos e
agora deposita toda a sua fé em gente miserável e pecadora como nós. Sim, já não
é o homem que tem que depositar sua fé em Deus, mas Deus é que tem que
acreditar no homem.
Percebeu o grau da loucura destes pastores?
Seus sermões trazem um pouco de tudo, porque eles são bem ecléticos em suas
crenças. De um modo inexplicável, estes dois pastores conseguem reunir o que há
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de pior em cada sistema teológico, bater tudo no liquidificador, acrescentando ao
final uma colher de Open Theism, e assim fazem a sua omelete epistemológica.
Mas esta omelete liberal e neoarminiana tem dado indigestão em muita gente, e
penso que é tempo de focar nossa munição em denunciar estes bebês chorões,
quase sempre deprimidos em seus artigos, que reclamam de tudo, pregam contra a
injustiça social e a disparidade dos povos, mas retiram dos crentes o que eles tem
de mais precioso: “A crença em um Deus soberano e criador, o qual tem todas as
coisas sob controle, que intervém diretamente na história, fazendo com que todas
as coisas cooperem para o bem dos que lhe amam, e dos que por seu divino decreto
foram chamados”.
Quem lê, entenda.
Postou Leonardo Gonçalves, no Púlpito Cristão