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Número 32, set. 2018/jan. 2019


m en t o d e Escola
Agrupa rreia - TA
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ust o C o
Aug
Dr. Jorge BIBLIOTECA ESJAC
Festa dos Anos de Álvaro de Campos
O FUTURISMO DO NOSSO PASSADO

Professores Reinaldo Barros e Luís Nunes com alunos do Curso de Artes Visuais, 11.º ano:
Tiago Cortes, Waiaria Viljoen, Alexandre Teixeira, Beatriz Rauer, Lara Correia, Luís Pereira, “Hup-lá, hup-lá-hô!”
Mariana Mêda, Tatiana Madeira e Sofia Liu, na Casa das Artes em Tavira, montagem da exposi- in Ode Triunfal, de Álvaro de Campos,
ção «O futurismo do nosso passado». por Claúdia Martins, 12.º E.
Técnica: Aguarela, tinta-da-china sobre papel.

Nesta edição:
Cidadania

Mérito Escolar
Ciências Sociais e Humanas
Ciências Experimentais

Matemática

Eco dos Espaços

Línguas
Tela Leão, organizadora da Festa dos Anos de Álvaro de Campos, com os atores de “Poemas Ence-
nados”: Carolina Peixe (11.º C2), Rita Siva (10.º A1) , Matilde Garcia (11.º A2), Francisco Chacim San-
tos (11.º C2), Lília Santos (10.º C2) e Joana Gago (10.º A3). A seu lado, Luís Luz, encenador da perfor- Artes Visuais
mance poética, na Casa das Artes, em Tavira., no dia 12 de novembro de 2018.
Projetos
Foi com grande empenho e entu- no ano de 2018, teve por tema a Teatro
siasmo que os nossos alunos, mais fase futurista e sensacionista do
Visitas de estudo
uma vez, participaram na dinamiza- heterónimo pessoano, Álvaro de
ção de eventos culturais da Festa Campos, daí o título: “O futurismo Cinema
dos Anos de Álvaro de Campos, que, do nosso passado.” (continua na p.
12)
Associação de estudantes

De ideais acesas
Por João Teixeira, vice-presidente da Associação de Estudantes

aulas que sucederam a tomada


de posse, procurámos logo dina-
mizar diversos eventos. Come-
çando pelo polémico debate

C
sobre “As touradas” que opôs a
Vladyslava Shoturma (ex-aluna
da escola) à Leonor Abrantes,
passando pelas atividades sema-
om 2018 terminado e nais (nomeadamente o karaoke
2019 pela frente, é que animou a Sala de Alunos
altura de fazer um balanço daqui- num dos intervalos ou o jogo do
lo que foi a Associação de Estu- limbo) ou, ainda, pelo jantar de
dantes neste primeiro período Natal organizado no último dia
escolar. de aulas e que contou com uma
Novembro foi, uma vez mais, participação especial na distribui-

N
o mês das grandes decisões e da ção dos presentes do amigo
passagem do testemunho neste secreto.
campo, tendo sido a escola o pal- Dia 7 de dezembro foi, tam-
co de uma semana de campanha bém, a noite da estreia da Escola o dia 23 de outubro
onde as palavras-chave foram Secundária como a substituta do de 2018, pelas 10h30, no auditó-
diversão, amizade, união, respei- Cineteatro António Pinheiro, com rio da Escola Secundária de Tavi-
to e, acima de tudo, de muitas e a primeira sessão de cinema que ra, teve lugar uma palestra sobre
excelentes ideias. Meses de tra- contou com a exibição do filme as profissões jurídicas, sessão
balho e dedicação foram expos- Ocean’s 8 e com distribuição de especialmente destinada aos alu-
tos e apresentados numa semana pipocas pelos espetadores. Por nos. A palestra contou com a pre-
fantástica, cheia de atividades e fim, mencionar também a dina- sença de representantes de cinco
que esperamos que tenha sido mização da Rádio Escolar que, ao profissões jurídicas distintas.
memorável para todos vocês. estilo da RFM, tem tocado quin- Inicialmente, um agente de
Enquanto Associação de Estu- zenalmente o Top 25 das músicas execução, Rui Simão, membro do
dantes, o nosso principal objetivo mais votadas por todos vocês e, Conselho Geral da Ordem dos
é que nunca passe o intervalo de ainda, a organização do Torneio Solicitadores e Agentes de Execu-
20 minutos e que digam que é de Futsal de final de período, que ção, que se apresentou como um
monótono ou que não traz nada contou com a participação de 12 profissional liberal que, além de
de novo, que não passem as vos- equipas masculinas e 3 femini- prestar consulta jurídica, exerce
sas noites numa baixa de Tavira nas. com independência funções em
às moscas (que é tão comum no Agora que as férias já termina- processos de execução que pen-
Inverno), que saibam que rumo ram e que já estamos de volta ao dem nos tribunais judiciais,
tomar no final do 12º ano, que trabalho, contamos fazer muito fazendo citações, notificações,
aprendam (ainda) mais do que mais. Festas, debates, torneios, penhoras, venda de bens penho-
aquilo que aprendem nas aulas, quizzes, cinema, churrasco, uni- rados, entrega do valor da venda
que saibam mais, que convivam versidades e gap year são algu- aos credores, etc.
mais, que se divirtam mais, que a mas das palavras que temos na Em seguida, Álvaro Ribeiro,
vossa passagem nesta escola nossa agenda para os próximos oficial de justiça, explicou que
seja, também, um “mais”. períodos. Mantenham as ideias tanto dá assessoria aos juízes de
Tendo isto em acesas e não se desliguem do
Página 2 Direito como aos magistrados do
conta, nos 18 dias de que vem aí. Ministério Público, cumprindo
CIDADANIA

A Justiça veio à escola


Por Catarina Palindra, 12.º C1

os respetivos despachos. Tem conjuga várias funções, como


ainda por missão atender o públi- dirigir as investigações criminais,
co e praticar, na rua, diversos defender os interesses das crian-
atos da sua competência. Esta ças e ausentes e bem assim pro-
vertente do seu trabalho levou mover a defesa de pessoas inca-
aquele oficial de justiça a dizer pazes de se governarem a si pró-
que é um representante do prias.
Poder Judiciário na rua e no con- Por fim, a juíza Cristina Giro
tacto com as pessoas fora do Tri- salientou que a sua função não dar o fenómeno de encerramen-
bunal. se cinge a processos criminais, to de várias cadeias na Holanda,
mas a muitos outros, designada- decorrente da redução da crimi-
O terceiro representante das pro- mente, cíveis, trabalho, família e nalidade, e, da elevada crimina-
fissões jurídicas foi Nuno Gonçal- menores. Apesar de o juiz ser lidade a que se assiste no Brasil
ves, um antigo aluno desta Esco- conhecido como a pessoa que (onde em cada 100
la, que se licenciou em Direito condena ou absolve, acaba por mil habitantes, 300 estão pre-
pela Universidade de Coimbra. tomar decisões nos processos sos). É uma realidade sobre a
Atualmente, exerce a profissão que vão muito para além disso: qual vale a pena refletir.
de advogado. Nuno Gonçalves promove-se, por exemplo, os A palestra permitiu concluir
salientou que o exercício da pro- direitos e interesses das crianças que a Justiça é um fenómeno
fissão de advogado exige conhe- e jovens. Referiu ainda que os muito mais vasto do que aquilo
cimentos técnicos muito sólidos. juízes estão sujeitos a uma rigo- que à primeira vista se poderia
O sucesso do advogado não rosa exclusividade, já que ape- pensar e que para a atingir mui-
decorre tanto nem essencialmen- nas podem dar aulas de Direito tos profissionais trabalham dedi-
te da capacidade oratória, mas gratuitamente. Para além do res- cadamente, merecendo ser pre-
de uma dedicação rigorosa aos petivo vencimento, apenas zada e não maltratada (como
interesses dos clientes. São os podem ter rendimentos prove- tantas vezes se vê).
advogados que, normalmente, nientes dos direitos de autor de Se a Justiça não é nada que
interpõem as ações cíveis e as livros que publiquem. exista, mas que se vai construin-
contestam, tudo antes de as cau- Após estas intervenções, do no dia a dia, fica a pergunta:
sas chegarem ao conhecimento abriu-se espaço para um debate
do juiz. A profissão está regulada onde os alunos puderam intervir Será que, à medida que o
por apertadas normas deontoló- e apresentar dúvidas, referir tempo tem passado, a justiça
gicas. curiosidades ou até mesmo tem sido bem aplicada?
Falou também um procurador debater questões atuais, visto
do Ministério Público, David que o objetivo desta conferência Nota: Agradecemos a interven-
Matias, que se apresentou de foi dar aos jovens a possibilidade ção da Juíza Cristina Giro que ao
forma descontraída e divertida, o de questionar e aprender. tomar conhecimento de que a
que enriqueceu a sua interven- O debate foi muito participa- comarca de Faro ia, pela segun-
ção. Referiu que esta profissão do, tendo-se discutido temas, da vez, realizar umas jornadas,
como a qualidade das faculdades sugeriu a realização desta pales-
de Direito e o respetivo ranking, tra de divulgação de profissões
e falado de casos judiciais difí- associadas à prática da Justiça,
ceis, como aqueles que já condu-
ziram à aplicação da pena máxi- Artigo orientado pela professora de Filoso-
ma admitida em Portugal. Houve fia e Psicologia, Edite Azevedo.
ainda a oportunidade para abor- Página 3
MÉRITO ESCOLAR
Beatriz Fernandes Correia é uma aluna do Quadro de Mérito e
Excelência, tendo concluído o 2º ano do Curso Profissional de Técnico
de Gestão e Programação de Sistema Informáticos (11º TGPSI) com
a classificação de 17,5 valores. Satisfeita com o seu percurso, conce-
deu-nos uma entrevista:

Por que escolheste o Curso que te putadores. Na disciplina de Pro-


encontras a frequentar no ensino gramação acho muito interessan-
secundário?
te aprender como podemos fazer
Eu escolhi o Curso Profissional
várias coisas que vemos na Inter-
de Técnico de Gestão e Progra-
net e Arquitetura porque gosto
mação de Sistemas Informáticos
de conhecer a parte física das
porque a informática é uma área
máquinas e o que pode aconte-
que me interessa bastante e por- momento? Quantas horas são de está-
cer com elas.
que queria abordar temas mais gio? Já tens local para estagiar? O que
direcionados a essa área desde o Qual a tua reação quando te foi esperas lá aprender e fazer?
início do meu percurso no ensino comunicado que foste o aluno com Sim, estou ansiosa pelo perío-
secundário e não apenas no final, melhor desempenho escolar do teu do de estágio. Ao todo são 600
curso, no ano 2017/2018? A quem já
como seria possível se tivesse contaste? Porquê?
horas de estágio que temos de
optado por outro curso. Eu não estava à espera de ser cumprir, 300 no 11º ano e outras
a aluna com melhor desempenho 300 no 12º ano. Ainda não tenho
Quando foi que tomaste essa decisão?
Pediste conselho a alguém? Fizeste testes escolar do meu curso no ano leti- um local de estágio, mas, seja
psicotécnicos com algum psicólogo?
vo passado, mas fiquei muito qual for, pretendo aprender tudo
Tenho a sensação que tomei a o que me ajudar num futuro
contente. Só contei aos meus
decisão de escolher este curso emprego e fazer coisas relaciona-
pais, porque acho que são as pes-
ainda antes de terminar o 9º ano das com a minha área e mais
soas que devem saber.
e não pedi qualquer conselho, relacionadas com a Programação.
nem fiz qualquer teste psicotéc- Que métodos de estudos e de
acompanhamento das aulas tens ado- Tens projetos para fazer prossegui-
nico. Esta decisão foi tomada
tado para conseguir esse excelente mento de estudos no ensino superior?
somente por mim. Que outros projetos tens para o futuro
desempenho escolar?
Para ser sincera, eu costumo próximo?
Como está organizado o teu curso?
Se pudesses mudarias algumas discipli- estudar apenas um dia antes do Eu pretendo prosseguir os
nas ou número de horas atribuídas? teste. Em alguns casos começo meus estudos no ensino superior
Neste curso temos várias disci- antes, mas normalmente não e e ter um emprego na área do
plinas mais específicas de infor- tento prestar o máximo de aten- curso que frequento agora.
mática e outras comuns a vários ção nas aulas para compreender A que hobbies ou atividades te
cursos. As disciplinas dividem-se a matéria. dedicas nos tempos livres?
em várias unidades ou módulos. Nos tempos livres costumo ler
No fim de cada módulo, somos Agora que já estás num novo ano
escolar. Como está a decorrer? Tens
e ouvir música, principalmente.
avaliados e é atribuída uma nota
conseguido manter o nível de excelên- Há mais alguma informação rele-
de 0 a 20. cia? vante sobre ti que queiras partilhar
Até agora está a correr tudo
Quais as tuas disciplinas preferidas, connosco?
até ao momento? Porquê? bem e acho que tenho consegui- Não, não há mais nenhuma
As minhas disciplinas preferi- do manter o nível das notas do informação relevante sobre mim
das até ao momento são, prova- ano anterior. que queira partilhar.
velmente, Programação de Siste-
O teu curso contempla um período
mas de Informação e em que há um estágio em contexto de Obrigada, Beatriz. Continua o teu
Página 4 curso com o mesmo entusiamo.
Arquitetura de Com- trabalho. Estás ansiosa por esse
MÉRITO ESCOLAR

João Moura Pereira de Lucas Teixeira, aluno do Quadro de


Mérito e Excelência, concluiu o 11º ano do Curso de Ciências e Tec-
nologias com a classificação de 19,2 valores.
Vice-presidente da Associação de Estudantes, é um jovem sem-
pre disponível para colaborar em atividades de dinamização da
escola e revela grande entusiasmo pela área de estudos que fre-

Q uando me foi pedido

sobre o meu curso (Ciências e


percebemos que há um mote
comum a todos os cientistas :
“A Ciência traça o caminho,
para escrever um texto mas o Homem é quem o trilha”.
dos, triângulos ou qualquer outra
figura geométrica.
O meu objetivo com este texto
era passar pelos ramos e áreas
científicas que estudamos no cur-
Tecnologias), comecei a pensar Tudo aquilo que queremos so de Ciências e Tecnologias, e
no que poderia escrever e de que saber, a resposta para tudo o que tenho a minha missão concluída
forma poderia acrescentar algo a observamos e nos perguntamos (espero que com sucesso) agora
quem está a ler este texto. Con- depende imenso da nossa deter- que a Física, a Química ou a
fesso que tive algumas dificulda- minação ou resiliência. Até a Físi- Matemática nos ajudaram a per-
des no início. Todas as ideias e ca ou a Química nos permitem ceber o peso da ciência nas nos-
rascunhos iniciais foram direta- ver isto. Se a energia é matéria sas vidas e no nosso dia a dia.
mente para o caixote do lixo. libertada, a matéria não é nada Isto sem me esquecer do Portu-
Todos sabemos que é um cur- mais, nada menos do que energia guês e da Educação Física. Portu-
so com disciplinas específicas, à espera de ser libertada. O guês que nos permite ler este
abrangente a nível de saídas, que poder de descobrir e de conse- texto e decompor cada frase que
é exigente, mas que o horário é guir saber porque é que acontece aqui está em orações e dentro de
fantástico no décimo segundo o fenómeno X ou Y, a tal energia cada oração identificar todas as
ano. associada ao conhecimento, está classes e subclasses das palavras
Porém, como pensaria um dentro de nós, matéria. que aqui estão. Educação Física
cientista nesta situação? Como Se a Física e a Química nos aju- que, mais do que nunca, vai ser
pensaria, por exemplo, Carl dam a perceber o potencial que importante para nos voltar a
Sagan? temos e de que forma o conheci- meter em forma depois das fes-
“A Ciência é muito mais do mento está ao nosso alcance, a tas e que espero nos ajude a ter-
que um corpo de conhecimento Matemática é o ponto de partida minar este ano em grande.
– é uma forma de pensar”. para muitas das respostas que
procuramos. Segundo Galileu, a “Em algum lugar, algo de
Não conseguiria arranjar for- compreensão daquilo que acon- incrível está à espera
ma melhor de descrever o que é, tece é facilitada se o nosso ponto de ser descoberto”
o que se faz ou o quão importan- de partida for a matemática. Os Carl Sagan
te é este curso. Aliás, se folhear- fenómenos naturais são muito
mos biografias, autobiografias, mais facilmente compreendidos João Teixeira, 12º A2
enciclopédias ou compêndios com o auxílio de círculos, quadra- Página 5
MÉRITO ESCOLAR

Sofia Rosa Machete, aluna do Quadro de Mérito e Excelência, con-


cluiu o 1º ano do Curso Profissional de Técnico de Ação Educativa (10º
TAE) com a classificação de 16,2 valores. Descontraída e simpática,
acedeu, com prontidão, fazer esta entrevista:

Por que escolheste o Curso Profissional cas e Expressões, pois esta é


de Técnico de Ação Educativa? principalmente uma disciplina
Eu escolhi este Curso de Téc- prática em que realizamos mui-
nico de Ação Educativa porque, tas atividades de expressão plás-
entre os cursos disponíveis na
tica, musical e dramática. Tam-
nossa escola, foi o que mais des-
bém foi no âmbito desta discipli-
pertou o meu interesse. Além
disso, sempre gostei de crianças. na que organizámos atividades
que foram por nós dinamizadas
Quando tomaste essa decisão? na escola Horta do Carmo em
Não tomei essa decisão de Tavira, com as turmas do pré-
imediato. A escolha do que iria escolar e do 1º ano.
fazer no ensino secundário foi
uma escolha difícil até porque Foste a aluna com melhor desempenho
não sabia se deveria escolher um no teu curso. Como te sentes com essa
curso regular ou um profissional. distinção de mérito escolar?
Depois, acabei por optar pelo Sinto-me feliz. Quando esco-
Curso de Técnico de Ação Educa- lhi este curso, o meu objetivo
tiva. nunca foi ser melhor do que nin-
guém, mas sim esforçar-me e dar O teu curso contempla estágio num
local de trabalho. Estás ansiosa para
Como está organizado o teu curso? o melhor de mim. que chegue esse momento?
O meu curso, no 10º ano, Estou ansiosa, mas ao mes-
tem dez disciplinas. Português, Que métodos de estudo e de acompa-
nhamento das aulas adotaste para con- mo tempo nervosa, pois não
Inglês, Área de Integração, Tec- seguir a tua média de 16,2 valores? tenho muita experiência com
nologias de Informação e Comu- Para conseguir ter essa crianças. Este ano haverá um
nicação (TIC) e Educação Física média, não adotei muitos méto- estágio de dois meses que inicia-
são da componente de formação dos de estudo nem nunca andei rei no dia 5 de maio de 2019. Ain-
sociocultural. Já da componente numa explicação, apenas estive da não tenho o sítio escolhido,
de formação científica, temos sempre atenta nas aulas, conse- mas gostaria de estagiar num
Matemática e Psicologia. Por fim, guindo assim apreender grande infantário cá em Tavira.
na componente técnica, as disci- parte da matéria. Além disso,
plinas são: Desenvolvimento da esclareci sempre as dúvidas que Quais os teus planos para o futuro?
Criança, Higiene, Saúde e Segu- me iam surgindo ao longo das Após acabar o 12º ano, não
rança Infantil (HSSI) e Técnicas e aulas, junto dos professores. tenciono continuar os estudos.
Expressões. Todas estas discipli- Gostaria de ir logo trabalhar, mas
nas, por sua vez, estão divididas Agora já estás no 11º ano. Como está a não dentro desta área.
em módulos. decorrer?
É verdade, já estou no 11º Que hobbies ou atividades gostas de
ano! Este ano está a correr bem,
Quais as tuas disciplinas preferidas? fazer?
Porquê? mas preciso de continuar a Para além de frequentar a
A minha disciplina preferida empenhar-me, pois este ano é escola, gosto de passar o meu
Página 6 no 10º ano foi Técni- mais exigente que o ano anterior.
tempo com amigos\as.
MÉRITO ESCOLAR

Lourenço Miguel Rodrigues Pereira, aluno do Quadro de Mérito e


Excelência, concluiu o 10º ano do Curso de Ciências Socioeconómicas
com a classificação de 17,3 valores. Decidido a combater a sua timi-
dez, aceitou falar de si numa breve entrevista:

Por que escolheste o Curso de Ciên- não inclui conteúdos dos perío-
cias Socioeconómicas? dos mais antigos da História e
Quando comecei a pensar no incide também sobre alguns
ensino secundário, Economia não assuntos económicos. Este ano,
foi a minha primeira escolha, surpreendentemente, uma das
queria seguir algo relacionado disciplinas de que mais gosto é
com Geografia ou História. Com Português, que nunca tinha sido Sim, tenciono continuar estu-
o tempo, concluí que esta área das minhas favoritas. dos no ensino superior, apesar de
seria uma boa opção, já que tam- não ter bem definido o curso que
Qual a tua reação quando te foi
bém inclui a disciplina de História quero seguir. Em relação ao futu-
comunicado que foste o aluno com
B. Para além disso, quando esta- melhor desempenho escolar do teu ro mais próximo, quero envolver-
va no 9º ano, fiz testes psicotéc- curso, no 10.º ano? me em projetos enriquecedores,
nicos na escola, cujos resultados Fiquei muito contente. Já par- que me possam ajudar a traçar
apontaram para Ciências Socioe- tilhei com os meus amigos mais um caminho profissional, como é
conómicas. próximos e com a minha família, o caso do Corpo Nacional de
Como está organizado o teu curso? porque acho que as coisas mais Escutas, grupo de que faço parte
Mudarias algumas disciplinas ou núme- importantes devem ser partilha- desde os 8 anos, e a Associação
ro de horas atribuídas? das com as pessoas mais impor- de Estudantes, que integrei
O meu curso, tal como os tantes e que estão sempre ao recentemente.
outros Cursos Científico- nosso lado.
humanísticos, é composto pelas A que hobbies ou atividades te
Que métodos de estudo tens adota- dedicas nos tempos livres?
disciplinas de formação geral, do para conseguir esse excelente
Português, Filosofia, Língua desempenho escolar?
Como referi anteriormente,
Estrangeira (no meu caso, Inglês) Eu acho que uma das coisas faço parte de um grupo de Escu-
e Educação Física. As disciplinas mais importantes é a atenção nas teiros, Agrupamento 100 – Tavi-
de formação específica são, aulas, mas tudo o resto é funda- ra, onde faço parte da secção
Matemática A (disciplina trienal), mental. Por exemplo, tomar Pioneiros (14- 18 anos). Apesar
Economia A (disciplina bienal) e notas, organizar o tempo de de ocupar muito do meu tempo
uma opção entre História B ou estudo e requisitar na biblioteca livre, é uma atividade onde certa-
Geografia A (disciplinas bienais). o livro que irá fazer falta para mente damos muito de nós, mas
Em relação a mudanças, não estudar, além dos manuais das recebemos muito mais do que
tenho muito a dizer sobre as dis- disciplinas. damos. Gosto também de passar
ciplinas em si, mas penso que tempo com os meus amigos e de
Agora que já estás num novo ano aproveitar para descansar ou ver
poderia existir uma redução na escolar. Como está a correr?
carga horária. uma série.
Penso que a matéria do 11º
Até ao momento, quais têm sido as ano é mais complicada que a do Há mais alguma informação relevan-
tuas disciplinas preferidas? 10º. Ainda assim, se trabalhar- te sobre ti que queiras partilhar con-
Quando fiz a minha matrícula, mos e traçarmos objetivos, nada nosco?
escolhi, como disciplinas bienais, é impossível. Penso que não, mas quero
Economia A e Geografia A. Como aproveitar para agradecer esta
a segunda não abriu, tenho His- Tens projetos para o ensino supe- oportunidade e incentivar todos
tória B, e é uma das minhas disci- rior? Que outros projetos tens para o a trabalharem naquilo de que
plinas favoritas, pois o programa futuro próximo? gostam e em que Página 7
acreditam.
MÉRITO ESCOLAR

Miguel Eduardo Santos de Oliveira, aluno do Quadro de Mérito e


Excelência, concluiu o 11º ano do Curso de Ciências Socioeconómicas
com a classificação de 18,4 valores.
Este jovem, membro da Associação de Estudantes, motiva os seus
pares para atividades cooperativas e tem espírito de partilha, como
comprova o ter-nos cedido um dos seus poemas para publicação.

Por que motivo escolheste o Curso Qual a tua reação quando te foi comu-
de Ciências Socioeconómicas? nicado que foste o aluno com melhor
Escolhi o Curso de Ciências desempenho escolar do teu curso, no
Socioeconómicas porque tenho ano 11º ano?
um gosto especial pela História e Fiquei bastante feliz pelo meu
pela Matemática, sendo este o esforço ter sido valorizado e acho
curso que me permitia combinar que este tipo de medidas é bas-
estas duas disciplinas. Além dis- tante importante para a valoriza-
Ao sentir que não é sentido
so, achei (e acho) que este curso ção do mérito dos alunos dentro
nos dá uma melhor perceção do do espaço escolar. No mundo que hoje é vivido
mundo onde vivemos e da reali- Existe muita crueldade,
Que métodos de estudo tens adota-
Pouco sentimento é sentido,
dade onde estamos incluídos. do para conseguir um excelente
Pela indiferente humanidade.
desempenho escolar?
Quando foi que tomaste essa deci- Na minha opinião, a atenção
são? Pediste algum conselho? Fizeste Num mundo tão evoluído
algum teste psicotécnico?
durante as aulas e a capacidade Como continua a haver tanta brutalidade?
Sinceramente nunca tive mui- de concentração são bastante Será que o sentir foi perdido
tas dúvidas em relação ao curso importantes. Contudo, o estudo Fruto da dolorosa realidade?

que queria escolher. Tomei a é uma das partes essenciais para


se alcançar um bom desempenho Se essa realidade é tão dura
minha decisão no final do 9º ano, Que nem o sentir pode prevalecer,
pedi alguns conselhos aos meus escolar. A este deve juntar-se a Não acaba o mundo por ser uma ditadura
pais, mas não cheguei a realizar capacidade de sintetização, a Não de expressão, mas de viver?
os testes psicotécnicos. delineação de objetivos e uma
utilização eficaz do tempo, Vemos a guerra brotar
Como está organizado o teu curso? embora às vezes seja um pouco Como ervas daninhas num jardim
Se pudesses, mudarias alguma coisa? E, para nos confortarmos, pensamos:
difícil conjugar todas estas variá-
Na minha opinião, o curso é “Isto acontece ao mundo, mas não me afeta
veis. [a mim.”
bastante completo e as horas
relativas a cada disciplina estão Agora que já estás num novo ano
escolar. Como está a decorrer? Não será isto um egoísmo
bem divididas. Contudo, a oferta Dos que estão bem e não querem mudar?
relativa às disciplinas anuais no O 12º ano é bastante diferen- Se fosse ao contrário e se o mundo
12º ano é um pouco restrita. te dos anos anteriores. A exigên- [mudasse,
cia e o tempo livre são novas Os que estavam bem não tentariam
Quais as tuas disciplinas preferidas, variáveis, no entanto estou bas- [novamente lá chegar?
até ao momento? Porquê? tante feliz com os meus resulta-
As minhas disciplinas favoritas dos. Vendo as coisas deste modo
foram História B e Filosofia, pois Entre os pobres que lutam para viver e os
ambas permitiram-me alargar os Tens projetos para fazer prossegui- [ricos
mento de estudos no ensino superior? que lutam para mais ricos ficar, poucas
meus horizontes e fazer-me [diferenças existem
Que outros projetos tens para o futuro
refletir sobre diversas temáticas, próximo? Exceto que a riqueza não sente, sangra ou
aumentando o meu espírito críti- Tenciono ingressar no ensino [chora quando a estão a maltratar.
co. superior no próximo ano em algo
Miguel Oliveira
Página 8 relacionado com economia ou 17/04/18
gestão.
MÉRITO ESCOLAR

Ana Carolina Pereira, aluno do Quadro de Mérito e Excelência,


concluiu o 10º ano do Curso de Ciências e Tecnologias com a classifi-
cação de 18,0 valores.
Ponderada, discreta, exigente, em primeiro lugar consigo própria,
dedica-se à escrita de prosa e poesia nos seus tempo livres, embora
também tenha interesse por outras atividades.

Q
esperado de mim. Esta afirmação
só me dava voltas ao estômago
porque parecia que me estava a
uando olho para trás e tirar a liberdade, como se fosse
vejo o meu 10º ano, não me vem controlada por coisas com que
mais nada à cabeça do que a não concordava e regras que não
palavra “mudança”. Foi um ano faziam sentido.
com muitos altos e baixos, bons e Entretanto, algures no final
maus momentos, mas principal- do segundo período ou início do
mente um ano em que aprendi terceiro, acordei. Acordei do que
muito. Vi-me a entrar numa nova me parecia um sonho muito
escola e dentro de uma turma estranho que tinha sido a minha
que podia contar as pessoas que vida. Apercebi-me que ninguém
conhecia com uma mão. Um esperava nada de mim, apercebi- quando somos livres e que nos
novo começo. Um novo começo me que nunca iria aparecer um cega para aquilo que sempre
que demorou a começar. caminho já feito à minha frente, esteve à nossa frente, infelizmen-
Na minha cabeça, acabada de apercebi-me que tinha que ser te uma prisão muito lotada e difí-
sair do 9º ano, pensava que ia eu a construir o meu caminho. cil de escapar.
chegar à secundária com tudo Com esta mudança de perspe- Mesmo agora ainda não sei
pensado e todas as escolhas fei- tiva, vi que tinha bons professo- bem por onde ir. No entanto,
tas. No momento que realmente res e uma boa turma com pes- cada dia, passo a passo, vou
me vi na escola é que me aperce- soas fantásticas e únicas. Voltei a sabendo mais para construir e
bi que não sabia o caminho para conhecer o meu fascínio pelas redescobrir o meu caminho.
onde seguir. Foi assim que come- ciências, o meu amor à poesia e
çou o 10º ano. poder finalmente explorar Filoso-
Os primeiros momentos fia, a tão esperada disciplina que
Ouvi uma voz encarnada dizer:
foram complicados repletos de sonhava ter desde que soube que Segue o que não sentes e nunca vais
dúvidas e segundos pensamen- existia. O meu grande erro era Viver o passo que canta fazer.
tos. Afogava-me com “e se isto e estar parada a pensar o que gos- Caminha sim tua frente e agora, para
se aquilo” e nunca saía do lugar. taria de seguir e quem quereria Sempre, saberás o que escolher.
Tudo era incerto. Deixou de exis- ser, em vez de me levantar e des-
tir um agora para ser substituído cobrir. Conheci em tempos essa voz dourada,
por tudo o que não existia. Pen- Foi a partir desse momento Em sonhos a via de madrugada.
sei mudar de área, procurava que considero que o meu ano Agora na verdade oiço seu som,
Ou antes era assim, tarde se tornou.
outras escolas, outros progra- começou e que pude realmente
mas, outros cursos e quanto mais aproveitar as oportunidades que
eu procurava, mais me apercebia sempre tive, mas não as via. Con- Tarde para descobrir o passado,
O que se passou acabou terminado.
que o que queria não existia. tinuei em Ciências e trabalhei Se ouvi, existe voz no meu tempo amado.
Mesmo assim continuava a estu- muito para ter as notas que tive
dar e a ir à escola, mas ia apenas e ainda mais para estar bem e Ana Carolina Pereira, 11.ºA3
porque sim. A minha motivação poder manter-me livre da maior
tinha desaparecido, apenas con- prisão de todas, a mente. Uma
tinuei porque achava que era prisão que nos faz sentir presos Página 9
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Dia Mundial da Filosofia


Por Jorge Rosa, professor de Filosofia

R ealizou-se na Escola
Secundária Dr. Jorge
Augusto Correia, em Tavira, a
Filosofia.
A Filosofia ajudou a construir
a nossa sociedade e é essencial
para o desenvolvimento do pen-
samento humano, assim, a cele-
semana da Filosofia e da Psicolo-
gia de 12 a 16 de novembro. O bração do dia Mundial da Filoso-
evento, que contou com o envol- fia, ocorre na terceira quinta-
vimento de todos os professores feira do mês de novembro, sobre
do Grupo Disciplinar de Filosofia a égide da UNESCO desde 2002,
da escola, teve como intuito dar colocando a Filosofia no centro
voz e fomentar o gosto pela Filo- do desenvolvimento do pensa-
sofia, e o desenvolvimento de mento crítico. Com isto, a UNES-
Trabalho de Catarina Lourenço, 12.ºA1
um pensamento crítico, nomea- CO busca promover o estudo da
damente sobre a informação que Filosofia por todo o mundo, reco-
nhecendo a importância desta Pascal escreveu: “O Homem é
nos chega através dos média, apenas um junco (…), mas um
apelando assim à participação de disciplina para a formação de um
mundo mais tolerante e esclare- junco que pensa. (…) Toda a nos-
todas as turmas de Filosofia e sa dignidade consiste, portanto,
Psicologia. cido.
Nesta semana fomentou-se o no pensamento”. Ainda hoje, a
Os alunos realizaram traba-
sentido da reflexão e do questio- Filosofia é um baluarte contra a
lhos individuais sobre filósofos e
namento. A Filosofia é o estudo limitação de opiniões, uma forma
psicólogos, sendo os mesmos
de problemas fulcrais para o de cultivar a distância crítica face
expostos na biblioteca e no átrio
homem, como a realidade, a exis- à saturação da informação e à
da sala de convívio. Foi feita, na
tência, o conhecimento, a razão e retórica simplista que procura
biblioteca da escola, uma montra
a linguagem. A palavra «filosofia» colocar as culturas umas contra
de livros de Filosofia com as novi-
advém do grego, significando as outras. Existe uma necessida-
dades mais recentes, e uma
amor pela sabedoria ou amigo do de urgente de Filosofia! Esta não
exposição de trabalhos dos alu-
saber. A Filosofia desenvolve-se a nos dá respostas, mas permite-
nos, como incentivo à leitura e
partir da necessidade humana de nos fazer as perguntas certas,
reflexão filosófica. acordando consciências adorme-
Devido ao Dia Nacional de entender o mundo ao seu redor
e de identificar princípios que cidas.
Luta, promovido pela CGTP-IN,
no dia 15 de novembro, com a guiem suas ações.
realização de uma manifestação
nacional, em Lisboa, que juntou
trabalhadores do setor privado e
da administração pública, todos
os blocos da escola secundária
estiveram, nesse dia, encerrados.
Por isso, não se realizaram as
palestras que estavam programa-
das para o Dia Mundial da Filoso-
fia, cujo tema era “Qual o sentido
da vida?”, a ocorrer na biblioteca
e auditório da escola, proferidas
pelo professor
Página 10
Jorge Rosa, de Alunos da turma 10.ºTDES1, acompanhados pelos professores Edite Azevedo, Isabel Gomes e Jorge Rosa.
CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

Semana da Cultura Científica


Por Ana Cristina Matias e Helena Bartolomeu
A Semana da Cultura Científica decorreu de 19 a 23 de novembro de 2018 contando com a cooperação
entre a Biblioteca ESJAC, o Departamento de Ciências Experimentais e de Matemática e o Centro Ciência
Viva de Tavira.
“Teoria das probabilidades.
Mostra de Trabalhos de Sessões de Formação Quantificar a incerteza”
Física e Química A A professora bibliotecária,
Ana Cristina Matias, orientou

N
sessões de formação, tendo em
vista desenvolver as competên-
cias dos alunos na estruturação
de um relatório e no registo das
indicações bibliográficas com uso .
da funcionalidade “Referências”
do Programa Microsoft Word.
Beatriz Costa, Diogo Soares, Nuno Ribeiro, Pedro Costa Ana Jesus, Maria Livramento e
e Renato Rodrigues, 11.º A2 “Posturas corretas
no local de trabalho”
Maria Martins, da turma 12º A1,
O Grupo Disciplinar 510 teve e Joana Rodrigues e Laura Cor-
uma participação ativa na Sema- reia, da turma 12º A2, foram o
na da Cultura Científica através grupo de alunas que, orientadas
das professoras Maria Helena pela professora Telma Costa,
Bartolomeu e Rosa Palma, que, apresentaram, aos seus colegas
no âmbito dos conteúdos lecio- do 10º ano, a Teoria das Proba-
nados em Física e Química A, bilidades, no dia 23 de novembro
apresentaram trabalhos dos alu- de 2018.
nos das turmas 10ºA1 e 11ºA2 e A palestra, coordenada pelo
A3 que estiveram em exposição professor José Mesquita, foi pro-
na Biblioteca. Os temas aborda- ferida com elevada clareza e boa
Joana Rosado, Joice Martins e dinâmica, tendo a assistência
dos foram “Tabela Periódica”, no Lara Sousa, alunas do Curso Pro-
10º ano, e “Eletromagnetismo na fissional de Segurança e Higiene sido desafiada a resolver alguns
Comunicação”, no 11º ano. problemas com a aplicação de
no Trabalho, 12º ano, fizeram conceitos e fórmulas desenvolvi-
pesquisa e seleção de informação dos pela Estatística, ramo da
sobre posturas corretas no local Matemática.
de trabalho e, orientadas pela
professora Filomena Madalena, “Poluição por plásticos e
organizaram toda uma sessão de microplásticos”
formação que está pronta a ser
replicada em outras circunstân- No dia 20 de novembro de
cias. 2018 dois formadores, João
A sua primeira sessão de for- Afonso e Licínia, do Centro Ciên-
mação decorreu na Biblioteca, cia Viva de Tavira, sensibilizaram
no dia 19 de novembro de 2018, os alunos das turmas 10.º A2 e
perante os seus colegas do 10º 11.º A2 para a gravidade da
A1 e do 10º TTUR. Estes mantive- situação do planeta com a polui-
ram-se interessados quer duran- ção por plásticos e microplásti-
te a exposição oral, quer durante cos, urgindo uma pronta altera-
a exibição de vídeos curtos, mas ção de comportamentos.
elucidativos, sobre o tema. Página 11
Manuel Neto, Pedro Cunha e Rita Silva, 10.º A1
Eco dos espaços

Festa dos Anos de Álvaro de Campos, 2018 :


O futurismo do nosso passado
Por Ana Cristina Matias, professora bibliotecária

A nossa participação na Festa


dos Anos de Álvaro de Campos
começou com a seleção, levada a
cabo por mim, de poemas e
outros textos de Álvaro de Cam-
pos integrados na segunda fase
poética deste heterónimo pes-
soano: fase futurista / sensacio-
nista para serem publicados dia-
riamente numa rubrica do Postal
do Algarve online, “Um Mês de
Poesia”, durante o mês de outu-
bro. Francisco Chacim Santos (11.º C2), Joana Gago (10.º A3) e Lília Santos (10.º C2).

https://bit.ly/2TBbZo4

Essa seleção de poemas e tex-


tos, que incluiu “Ode Triunfal”,
“Ode Marítima”, “Saudação a
Walt Whitman”, “O binómio de
Newton é tão belo como a Vénus
de Milo” e “Ultimatum”, entre
outros, foi então sugerida como
ponto de partida para outras três Carolina Peixe (11.º C2) Matilde Garcia (11.º A2)
atividades com a participação
dos nossos alunos: a performan-
ce poética, “Poemas Encenados”,
criada por Luís Luz; oficina de for-
mação de gravura em água-forte,
na Oficina Bartolomeu dos San-
tos, em Tavira; e a ilustração de
versos de Álvaro de Campos por
alunos do Curso de Artes Visuais,
em articulação com as disciplinas
de Desenho e de Oficina de
Artes, ministradas pelos profes-
sores Luís Nunes e Reinaldo Bar-
ros. Rita Siva (10.º A1) com o Diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correria, Professor
José Baía, no momento da distribuição dos Certificados de Participação.
Página 12
Eco dos espaços
Oficina de Gravura Exposição
“O futurismo do nosso passado”
A Partilha Alternativa conse- Durante todo o mês de outu-
guiu os apoios junto da Câmara bro, os alunos do 10º, 11º e 12º
Municipal de Tavira e uma oficina do Curso de Artes Visuais foram
de formação em água-forte, fazendo os seus estudos para a
orientada por Sofia Morais, na ilustração de versos de Álvaro de
Oficina Bartolomeu dos Santos, Campos.
foi oferecida aos alunos do Curso
de Artes Visuais, nos dias 26, 27 e
28 de outubro de 2018.

“ A carta”
Sofia Liu (11.º E) (inspirado em “Saudação a Walt Whit-
man”, de Álvaro de Campos),
Por fim, os seus desenhos, por Alexandre Teixeira, 11.º E
pinturas e murais coletivos esta-
vam prontos. Agora havia que
colocar as obras nos seus supor-
tes, fazer as etiquetas identifica-
Frequentaram a oficina Cláu- tivas para cada uma e montar a
dia Martins, Fabiana Nascimento, exposição.
Fátima Vicente, Inês Duarte e A montagem ficou a cargo dos
Maria Izabelle Santos, da turma alunos do 11º E e dos professo-
12º E, e Alexandre Teixeira e Bea- res Reinaldo Barros, Luís Nunes e
triz Rauer, da turma 11º E. Ana Cristina Matias. Demorou “ Nenhuma coisa esbarrando com outra”
uma manhã inteira, mas no final (de “Ode Marítima”, de Álvaro de Campos),
por Joana Ventura, 10.º E
todos estavam satisfeitos.
A abertura da exposição foi
no dia 12 de novembro de 2018,
às 18H, na Casa das Artes, com a
apresentação de “Poemas Ence-
nados”. Se a performance poéti-
ca mereceu o apreço do público
presente, a exposição “O futuris-
mo do nosso passado”, que este-
ve patente de 12 a 30 de novem-
bro, das 17H às 20H, também
conquistou muitos elogios e já há
convites para ser exposta em
outros locais.
Um agradecimento especial a “Eu engenheiro, eu civilizado, eu o edu-
Tela Leão, coordenadora da Fes- cado no estrangeiro!” (de “ Ode Maríti-
“Alma a vapor” ta dos Anos de Álvaro de Cam- ma!” de Álvaro de Campos), por Mariana
(inspirado em “Ode Marítima”, de Álvaro de Valagão, 12.º E
pos, por facultar estas oportuni-
Campos), por Fabiana Nascimento, 12.º E.
Técnica: Gravura em água-forte.
dades, permitindo mais um Página 13
encontro escola— comunidade.
LÍNGUAS

A procura da popularidade
Por Rita Gama, 11.º B

H
dade dos jovens, em geral, é jogos que envolvem a utilização
“quantos mais seguidores de facas.
melhor”, mas esquecem-se mui- Em suma, em pleno século
oje em dia, vivemos tas vezes dos perigos associados XXI, as pessoas não se preocu-
numa sociedade em à exposição das suas vidas na pam com a sua privacidade e dei-
que as pessoas desejam atingir a Internet. xam muitas vezes que máquinas
popularidade, o que se torna Outro facto comprovativo des- controlem as suas vidas. As pes-
cada vez mais fácil com o desen- sa ambição são alguns atos que soas são cada vez mais egoístas e
volvimento das redes sociais e da as pessoas realizam para atingi- a sua falta de responsabilidade
comunicação em massa. rem a fama. Algumas pessoas pode vir a provocar o fim da vida
As pessoas tentam esconder o sujeitam-se a fazer coisas só para de outros.
seu verdadeiro “eu” e tentam ser que o seu nome seja recordado.
alguém que, na realidade, não Exemplos disso são vídeos no
são para se enquadrarem na Youtube nos quais as pessoas
sociedade. Um exemplo bem praticam atividades que podem
demonstrativo desse fenómeno é pôr em risco as suas próprias
a procura constante de seguido- vidas, tais como, realizar para-
res nas redes sociais. A mentali- quedismo entre penhascos ou

Uma gigantesca futilidade


Por Clara Rodrigues, 11.º B
a possibilidade de ser nas redes apenas aparentamos ter diante
sociais aquilo que gostaria de ser do mundo, sendo aceites por
e, por vezes, não o consegue na essa imagem transmitida e não

C
vida real. pela imagem verdadeira e manei-
Atualmente, todos procuram ra de ser sentida.
omo é evidente na ser populares, para poderem Pelo mundo inteiro, nas esco-
sociedade, as pessoas dizer que estão cheios de amigos, las, existe sempre aquela pessoa
associam, cada vez que têm planos divertidos para o que nas redes sociais aparenta
mais, o seu valor e personalidade fim de semana, e até para mos- ser a “maior” (mas não em tama-
àquilo que representam e apa- trarem que a sua autoestima é a nho) e ter tudo, para se poder
rentam nas redes sociais e meios mais forte do mundo. Esta popu- rodear de pessoas que aparen-
de comunicação de massas. laridade esconde aquilo que real- tam o mesmo e assim conquistar
À procura da popularidade, as mente cada um sente, omitindo a uma imagem de autoridade.
pessoas moldam-se a um ideal beleza simples que cada um de Também acontece haver pessoas
que gostariam de atingir. Isto não nós tem. que, na Internet, tudo dizem e
espelha a simplicidade de cada Através destes novos meios criticam e, na vida real, nenhuma
um e de cada personalidade, de difusão, podemos integrar- palavra têm a dizer.
refletindo que é algo cada vez nos na sociedade com maior faci- Isto é aquilo que se passa
mais negativo e que piores lidade e sermos populares. Eu, hoje em dia e que muda e destrói
influências tem, devido ao facto pessoalmente, entendo isto pessoas, que, por vezes, antes de
Página 14 de cada um como uma gigantesca futilidade! tudo isto eram fenomenais à sua
ganhar voz e ter Ter de colocar uma imagem que própria maneira.
LÍNGUAS

Sentir é chorar Viajar

N
Por Jesuardo Diogo, 10.º C2

a época dos
Descobrimentos, havia
perigos imensos, afinal
eram apenas desconheci-
dos a enfrentar o desco-

V
nhecido, a fome, a doença e a
incerteza se voltariam a casa. P
Na atualidade, continuamos a
ser desconhecidos, porém com iajar é descobrir
um ligeiro conhecimento do nos- novos horizontes, é
so destino e do que lá nos espe- conhecer novas culturas, é abrir-
ra. mos a nossa mente e podermos
Sentir é chorar Sair de nossa casa para reali- perceber o que há para além de
Se um dia fui eu capaz de amar. zar os hábitos do dia a dia já é nós e da nossa cultura. Sim, por-
Apenas perdido no pensamento, viajar. Todos os dias encontrare- que quem não viaja acaba por ter
Frio por fora, doce por dentro. mos algo novo, um animal, um uma mente fechada e pensar que
futuro conhecido, uma história, todos vivem como nós e que o
um novo bolo. É conhecimento, é que é certo para um é o certo
Sorrir não é felicidade, prazer. para todos. O mundo não é
Apenas uma ilusão da pura Contudo, quando embarcamos assim. Não há uma definição do
[verdade, em aventuras maiores, como que é certo nem uma definição
Uma mentira que irá sempre conhecer outra cidade, outro do que é errado, pois em cada
[enganar, país, fora ou dentro do continen- cultura são transmitidos diferen-
Mas um olhar que sempre irá te, não estamos a viajar para nos tes valores.
[revelar. podermos gabar, para parecer- Viajar é descobrir novos sabo-
mos cultos, para termos fotogra- res, é ver diferentes paisagens, é
fias bonitas nas redes sociais. ter outra noção do que é belo, é,
Sinto falta do teu respirar, Viajamos para conhecer, para também, uma forma de, muitas
De um beijo sincero que me irá respeitar, para nos autoconhe- vezes, perceber que o dinheiro
sempre confortar. cermos em situações pouco pro- não é tudo. Por exemplo, nos
Um olhar caloroso que me deixa váveis ou até mesmo perigosas. dias de hoje, já é possível encon-
(enamorado, Saber como se chama uma trarmo-nos no continente africa-
Um abraço teu … cidade, um país e como se carac- no dentro de poucas horas e ver
terizam os que lá habitam não crianças a partilhar um par de
significa que estamos livres de sapatos e, mesmo assim, terem
Estou apaixonado!!! eventuais perigos, ou que não um sorriso contagiante no rosto.
existe mais nada para conhecer. Assim, para mim, viajar é
Mais que não seja, ao viajar aprender outras formas de viver.
podemos conhecer-nos.
Rita Azevedo, 11.°C2 Joice Gomes, 11.°C2
Página 15
Textos das págs. 14 a 16 orientados pelo professor de Português, Luís Gonçalves.
LÍNGUAS

Egoísmo PSICOLOGIA

O
Por Rita Azevedo A genética

Nós é que fazemos a evolução da espécie


Por Inês Raquel Cavaco, 12.º C1
egoísmo e o indivi-
dualismo são defei-
tos bastante presentes na nossa
sociedade e, independentemente
do grau afetivo, entre as pessoas.
Atualmente, vive-se da ima-
gem, do que temos, do que que-
remos. Se não temos, não somos,
não somos suficientes, não

A
somos completos, não somos genes encerram em si um con-
gratificados. Passámos de épocas junto de potencialidades cuja
onde o que era valorizado era a expressão vai depender de fato-
nossa essência, as nossas compe- genética é a área de res ambientais. O desenvolvi-
tências, para uma época onde investigação que se dedica, prin- mento é resultado do crescimen-
nem sabem o significado de cipalmente, ao estudo do proces- to, diferenciação e modificação.
essência. so de variação e transmissão das Quando falamos em desenvol-
Na minha opinião, tudo o que características biológicas dos pro- vimento humano, podemos refe-
referi anteriormente traz ao de genitores para os seus descen- rir-nos ao desenvolvimento da
cima o egoísmo, a cobiça, o indi- dentes. espécie (filogénese) ou ao desen-
vidualismo. Nós queremos ter Dá-se o nome de genótipo ao volvimento do indivíduo
um telemóvel topo de gama, conjunto de genes herdado dos (ontogénese). A filogénese é o
queremos, mas não queremos progenitores, enquanto que o conjunto de processos de evolu-
que tenham melhor. Queremos fenótipo corresponde ao poten- ção dos seres vivos desde os mais
uma casa, um posto de trabalho cial genético que virá a manifes- elementares aos mais complexos.
de renome, frequentar sítios de tar-se como resultado da intera- É a história evolutiva de uma
prestígio, mas não queremos ção dos genes entre si e com o espécie, de um grupo específico
ouvir que a nossa vizinha é CEO meio onde o indivíduo se desen- de organismos. Já a ontogénese
da empresa, não queremos ver volve. Assim, o preformismo e designa o desenvolvimento de
fotos da nossa prima na discote- epigénese são teorias propostas um organismo em particular. De
ca prestigiada aonde vamos. para a relação entre genótipo e acordo com a teoria da evolução
Subitamente, aquilo que possuí- fenótipo. O preformismo susten- por seleção natural, proposta por
mos já não é suficiente. Aí entra ta a ideia de que no ovo já estão Charles Darwin, as espécies evo-
o egoísmo. Nós queremos, mas presentes todas as caraterísticas luem porque existem alterações
queremos somente para a nossa futuras do indivíduo, indepen- e variações aleatórias, denomina-
pessoa. Queremos trabalhar, ter dentemente do meio em que das mutações. Algumas dessas
uma equipa, mas o mérito é só decorra o seu desenvolvimento. mutações vão interagir com o
de um. Assume uma posição determinis- meio envolvente aumentando ou
Hoje em dia, não existe o ta, não admitindo que haja lugar diminuindo as hipóteses de
valor da partilha e dificilmente se para o aparecimento de carate- sobrevivência e, consequente-
encontra alguém que fique res resultantes da ação do meio. mente, a reprodução de um
genuinamente feliz por nós, pelas Vê o desenvolvimento humano organismo. Assim, as característi-
nossas conquistas, o que acaba apenas como a mera expansão cas que favorecem a adaptação
por afastar amigos, família, até ou crescimento de estruturas de um organismo ao meio onde
que não passemos preexistentes no ovo. A epigéne- este se vai desenvolver são, de
Página 16 todos de meros se apresenta outra perspetiva: os certo modo, selecionadas e here-
conhecidos.
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

ditariamente transmitidas às PSICOLOGIA


A unidade funcional do cérebro
gerações seguintes. e os comportamentos humanos complexos
Baseando-se nas perspetivas Por Iara Tubal, 12.º A1
de Darwin, Ernest Haeckel
desenvolveu uma teoria chama-
da “teoria da recapitulação”.
Sustenta que a ontogénese
recapitula a filogénese, pois o
desenvolvimento embrionário
de espécies mais complexas
recupera alguns estádios do

O
desenvolvimento embrionário cado, ou seja, apesar de o cére-
de organismos mais simples bro apresentar zonas específicas
(esta teoria caiu em descrédito, para determinada informação,
pois Haeckel distorceu algumas não significa que atue de forma
proporções dos seus esboços cérebro é o principal
individual. É necessário o bom
de embriões de maneira a órgão do sistema
funcionamento de todas as par-
reforçar a aceitação da sua teo- nervoso central, processando e
tes para que o ser humano consi-
ria). coordenando a informação rece-
ga realizar atos complexos, como
Concluindo, as interpreta- bida. Este pode ser dividido de
pensar ou correr.
ções mais recentes do darwinis- duas formas distintas, pelos
Por exemplo, o facto de conse-
mo sugerem que é a ontogéne- hemisférios ou pelos lobos.
guirmos inventar histórias com-
se que causa a filogénese, pois O cérebro possui dois hemis-
pletamente irreais, com feiticei-
é aquilo que acontece ao longo férios, o esquerdo e o direito. O
ros, sereias ou pessoas que
do desenvolvimento individual esquerdo corresponde à inter-
voam, como os super-heróis, é
de um organismo, nomeada- pretação, ao cálculo, é o nosso
uma consequência da ação con-
mente o facto de este ser bem- lado científico e tecnológico,
junta dos dois hemisférios, pela
sucedido na adaptação ao meio enquanto o direito é responsável
interpretação e análise, imagina-
envolvente, assegurando a sua pela imaginação e criatividade,
ção e criatividade. E este exem-
sobrevivência e a transmissão correspondendo, então, ao nosso
plo também se pode aplicar aos
das suas características genéti- lado artístico.
lobos, pois quando ouvimos his-
cas à geração seguinte, o que Quanto aos lobos, possui qua-
tórias deste tipo, conseguimos vê
vai determinar a extinção ou a tro: o occipital, que corresponde
-las, ouvi-las, senti-las e, acima
sobrevivência, ou até mesmo à visão , o temporal, que diz res-
de tudo, interpretá-las.
aparecimento de novas espé- peito à audição, o parietal, que
Em suma, o cérebro apresenta
cies. Nós é que fazemos a se refere às sensações do corpo,
uma enorme plasticidade - capa-
evolução da espécie. e o frontal, responsável pelo pen-
cidade de grande aprendizagem -
samento e cálculo e pela ativida-
, resultado da lentificação que o
de motora.
ser humano apresenta e que lhe
“Itis not the strongest Apesar destas divisões que
dá a possibilidade de se tornar
apresenta, tal como Damásio
of the species that sur- num indivíduo com a sua própria
demonstrou, tem duas funções
vives, nor the most personalidade e identidade. É
muito importantes, a especializa-
intelligent that sur- esta plasticidade que possibilita
ção e a integração, que consis-
ao ser humano uma vasta gama
vives, it is the one that tem no facto de o cérebro não
de comportamentos, essencial-
is the most adaptable atuar como um todo diferencia-
mente os mais complexos.
to change.” do, mas sim como um todo unifi-
Charles Darwin
Artigos das páginas 16 e 17 orientados pela Página 17
professora de Psicologia, Edite Azevedo
ARTES VISUAIS
Uma visita guiada à exposição:

“Mulheres modernas na obra de José de Almada Negreiros”


Por Alunos do 11.º E
No dia 11 de novembro de Sarah Affonso, mulher de José
2018, os alunos do 11.º ano, da de Almada Negreiros, também
turma de Artes Visuais, da Escola foi uma grande e talentosa pinto-
Secundária Dr. Jorge Augusto ra e ilustradora, mas devido ao
Correia, foram visitar a exposição grande machismo presente na
“Mulheres Modernas na obra de época, impedia-se que a sua
José de Almada Negreiros”, no fama fosse maior do que a do seu
Palácio da Galeria, em conjunto marido. Ela foi a primeira mulher [Auto-retrato num grupo], 1925,
com o professor Luís Nunes. a frequentar o café A Brasileira, óleo sobre tela
Ao chegar ao Palácio da Galeria em Lisboa, local onde conheceu
fomos muito bem recebidos por Negreiros. Na pintura abaixo, que Esta pintura, que esteve expos-
parte de uma coordenadora, também se encontrava nesta ta no café A Brasileira, no Chiado,
Patrícia Gonçalves, que nos ia exposição, vemos um autorretra- Lisboa, é um autorretrato de um
guiar e explicar a exposição. to do pintor com a sua mulher: grupo, onde podemos ver Alma-
À entrada do Palácio tivemos da Negreiros com artistas.
uma breve explicação sobre as Tatiana Madeira
escavações encontradas naquele
local, vestígios da ocupação fení- As mulheres que se encon-
cia. Tivemos uma breve explica- tram nas obras de Almada
ção sobre a biografia de Almada Negreiros são, normalmente,
Negreiros, tendo nós tido oportu- artistas, cantoras, bailarinas, atri-
nidade de colocar algumas ques- zes ou mulheres rebeldes. A
tões sobre a vida deste artista moda feminina dos anos 20, o
natural de São Tomé e Príncipe, cabelo à garçonne, as atrizes de
onde nasceu a 7 de abril de 1893, cinema, as fumadoras, sedutoras,
tendo vindo a morrer no dia 15 desportistas e até acrobatas apa-
de junho de 1970, em Lisboa. recem como sinal de vida moder-
Autodidata, dedicou-se às artes Duplo retrato, 1934-36, na, expressa em pintura, dese-
plásticas, à escrita e também à óleo sobre tela nho, poesia e conto. Esta exposi-
dança, tendo uma posição cen- Noutra pintura, observamos ção convida a olhar um conjunto
tral na geração de modernistas duas mulheres na praia, sem a de pinturas desenhos e textos de
portugueses. presença de um homem, algo Almada Negreiros em que a
Durante a exposição, passámos considerado incomum na primei- representação da mulher surge
por várias salas muito bem orga- ra metade do século XX: como sintoma de modernidade.
nizadas e divididas por temas Lara Correia
para uma melhor perceção sobre
os quadros e os seus temas,
As obras de que mais gostei
como, por exemplo, casais, des-
foram “La Argentinita” e o retra-
portistas, a mulher de Almada
to de Fernando Pessoa. Achei-as
Negreiros. O artista utiliza varia-
das técnicas e materiais, entre os fabulosas e interessantes. A visita
quais, tinta-da-china, pastel de com guia à exposição demorou
óleo, grafite e aguarela. duas horas, mas eu gostei muito.
[Banhistas], 1925, óleo sobre tela, Sofia Liu
Pintura para o café A Brasileira
do Chiado, Lisboa
Página 18 Alexandre Teixeira Relatórios orientados por Luís Nunes, pro-
Beatriz Rauer fessor de Artes Visuais
PROJETOS
Walls and Bridges

O
Por Anabela Quaresma, professora do Grupo Disciplinar de Inglês

no encontro que teve como prin-


cipais objetivos a planificação das
Agrupamento de atividades a desenvolver ao lon-
Escolas Dr. Jorge go dos dois anos letivos em que
Augusto Correia esteve presente se desenvolverá o projeto, a dis-
no primeiro encontro do projeto tribuição de tarefas e a calendari-
Erasmus+ denominado “Walls zação dos próximos encontros,
and Bridges”, que teve lugar na em que participarão não só pro-
Turquia, entre os dias 23 e 25 de fessores, mas também alunos.
outubro passado. A escola anfi- O projeto envolve, para além
triã foi Mehmet Akif Ersoy Mesle- da nossa escola, a escola turca,
ki ve Teknik Anadolu Lisesi, locali- anfitriã deste encontro, e escolas
zada na cidade de Gelibolu, tam- dos seguintes países: Espanha,
bém conhecida como Gallipoli, Itália, Suécia e Hungria. A escola
na província de Çanakkale , na Húngara coordena todo o proje-
to.
parte europeia da Turquia.
O próximo encontro realiza-se
O diretor do agrupamento,
em fevereiro, entre os dias 19 e
professor José Baía, e as profes-
21, na escola Dr. Jorge Augusto
soras Anabela Quaresma e Tere-
Correia.
sa Leal representaram a escola

Escape
Connect your Learning
classroom
— Digital
Turn

“Escape Classroom – Digital


Turn” é um Projeto Erasmus +
O 1.º encontro do Projeto que põe em interação professo-
"Ancient heritage meets modern res de seis escolas de países
researchers" (2018/2020) teve europeus (Espanha, Grécia, Itália,
lugar na nossa Escola de 12 a 16 O 3.º encontro do Projeto Lituânia, Polónia e Portugal) com
de novembro de 2018. “Connect your Learning” decor- o intuito de construir um repósi-
Os seus seis parceiros – Tavira reu na nossa Escola nos dias 24 e tório de cenários de aprendiza-
(Portugal), Avallon (França), Aru- 25 de setembro de 2018. gem que impliquem uma recon-
cas (Gran-Canária, Espanha), Este projeto de dois anos ceção do trabalho em sala de
Kenzingen (Alemanha), Roma (2017 -2019) agrega três parcei- aula (flipped classroom) com
(Itália) e Thesseloniki (Grécia) – ros (Polónia, Croácia e Portugal) recurso a plataformas, progra-
têm como objetivo fomentar a e tem estado a fomentar a cola- mas, aplicações e outros recursos
partilha de boas práticas, focan- boração entre professores na oferecidos pelas novas tecnolo-
do o património cultural, as com- construção de cenários de gias.
petências digitais e a educação aprendizagem com o uso didático O primeiro encontro decorreu
intercultural e intergeracional. de recursos tecnológicos e digi- em Tavira, na nossa Escola, entre
Este Projeto proporciona tais. 26 e 30 de novembro de 2018,
também o intercâmbio entre alu- Visite o site do projeto: com o tema; “Introdução à inova-
nos. http://youthart.eu/connect/ ção digital na escola”.
Página 19
TEATRO
Festa de Natal
Por Ana Cristina Matias
(Professora bibliotecária)

O Clube de Teatro da
ESJAC, com encenação do profes-
sor Luís Gonçalves, organizou a
Rita Silva (10.º A1) no papel de Gasparina, esposa
de Gaspar, papel desempenhado por Francisco
Chacim Santos (11.º C2)

Festa de Natal 2018, com duas


sessões, uma na noite do dia 12
de dezembro, dirigida a pais,
encarregados de educação e Lara Fernandes (10.º C2) no papel de Blandina,
esposa de Belchior, papel desempenhado por Henri-
demais público, e outra na que Vicente (10.º C1).
manhã de 13 de dezembro de
2018 para o público escolar. Jesuardo Diogo
Manuel Machado (11.º B) foi o (10.º C2) - São José,
apresentador da festa na Sala Mariana Guerreiro
Polivalente. (11.ºA3), Virgem Maria,
Divertimo-nos com uma nova Francisco Grilo (11.º C2) Lurdes Horta ( 11.º A2) no papel de Leonor, esposa
versão da história dos Reis Menino Jesus. de Baltasar, papel desempenhado por Luana Lou-
Magos, “As três rainhas Magas”, renço ( 10.º C2)

e o sketch com a menina da lasa-


nha, uma gaiata mimada e irri-
tante, desempenhada por Cristia-
na Francisco (12.º A2), que exas-
perou o seu pai, papel desempe-
nhado pelo professor Luís Gon- Cristiana Francisco (12.º A2) no papel da menina
da lasanha e Prof. Luís Gonçalves no papel de pai.
çalves. a“Hallelujah”, de Leonard Cohen.
Houve ainda a oportunidade
para João Silva (11ºA2) apresen- Aroma de Natal
tar um vídeo seu contra a escola Por Carolina Peixe, 12.º C1
como uma prisão, um momento
Este sentimento é para ti,
de poesia com Carolina Peixe É para mim,
(11º C2), recitando o seu poema É para todos nós,
Manuel Neto (10.º A1) e Joana Sol (12.º A1) num
“Aroma de Natal”, um breve dis- momento da sua interpretação musical. É a memória ausente do que hoje
curso da presidente da associa- [ é passado, mas na altura
[ era o presente.
ção de Estudantes, Ana Jesus É o aroma de Natal
( 12.º A1) e, ainda, um momento Do qual fiz de Pai Natal
musical. Manuel Neto (10.º A1), à Quando ainda era menina.
guitarra, e Joana Sol Ferreira E é a correria,
(12.º A1), vocalista, interpreta- A comida,
A doçaria,
ram duas músicas e, por fim, A prenda,
Sebastião Correia fechou a festa A prima,
com chave de ouro ao cantar, A tia!
mui oportunamente, “Hallelujah” Sebastião Correia (12.º A2) interpretando
E eu, eu que por muito
de Leonard “Hallelujah”, de Leonard Cohen. [que cresça e envelheça nunca
Página 20 [ esquecerei o aroma de Natal.
Cohen.
TEATRO
Apreciação crítica «Tríptico Pessoano»
Por Ana Jesus, 12.º A1

P ara além de descon-


traída, a manhã do último dia de
aulas teve também espaço para
reflexão. Na sexta-feira, 14 de
dezembro, os alunos do 9.º ano e Vítor Correia
do ensino secundária das escolas
de Tavira tiveram oportunidade
de assistir a uma peça de teatro,
“Tríptico Pessoano”, teatro de
marionetas pela Armação do
Artista, sobre um poema de Álva-
ro Campos, heterónimo de Fer-
nando Pessoa.
"A tabacaria" encheu um audi-
tório na Biblioteca Municipal
Álvaro de Campos e, assim, com-
provou mais uma vez que, a
Biblioteca da cidade não poderia
ter escolhido melhor entidade
para homenagear através do seu
nome.
"A tabacaria" é um poema
reflexivo, inspirador, um poema
que nos leva a questionar o por-
Pedro Antunes
quê do que fazemos e quem
somos realmente. A peça foi Apesar de exigir alguma matu-
levada a cabo com um fantoche, ridade, senso crítico e espírito
dois manipuladores, um narrador aberto, esta interpretação de "A
e um músico. Fernando Pessoa? tabacaria" plantou em cada
Ficha Técnica Álvaro de Campos? O sujeito membro do público questões,
«TRIPTICO PESSOANO» poético? Um homem banal? visões pessoais e, através do fas-
Direção artística e voz: Vítor Correia Quem representava o fantoche? cínio, transmitiu a todos a pecu-
Musica original e interpretação: A peça deixou várias questões liaridade do poeta, do poema e
Pedro Antunes
em aberto, questões essas que da peça. Se os quarenta minutos
Manipuladores de marioneta:
Celso Candeias & Miguel Martinho intrigaram o público do início ao em que estivemos numa sala
Cenografia e construção cenográfica: fim. Ao som de uma melodia escura, acompanhados por uma
Ângelo Gonçalves celestial e relaxante, o poema foi melodia enigmática e de uma voz
Desenho de luz: Stelmo Barbosa interpretado de forma excecional externa que nos soou tão interna
Desenho do cartaz:
Kinga Subicka Artysta Plastyk
e tocante. Um poema intenso e pessoal, tivessem que ser des-
Marioneta e grafismo: Miguel Martinho deu origem a uma peça que, critos numa única palavra, sem
Assistente de guarda-roupa: Maria Mana embora estranha, se revelou pro- dúvida, que a palavra utilizada
Produção: Armação Do Artista, 2018 funda e extremamente interes- seria: genial.
Apoio: Município de Tavira sante. Página 21
Fotografia: Miguel Andrade
VISITA DE ESTUDO
Cursos Profissionais de Técnico de Turismo e de Restaurante e Bar

De visita à Quinta do Barranco Longo

T
Por Laura Carmo, 12.º TTUR

erça-feira, dia 4 de
dezembro de 2018, as turmas do
11.ºTTUR, 12.ºTTUR, 10.ºTRB e
12.ºTRB realizaram uma visita de
estudo à Quinta do Barranco Lon-
go, em Algoz.
O percurso iniciou-se na
Quinta com uma breve explica-
ção do produtor Rui Virgínia,
onde tomámos conhecimento de
que esta adega nasceu de uma centro comercial Algarve Shop- importante para a área do turis-
casa agrícola, em 2001. Numa ping e, por fim, a chegada à Esco- mo, como forma de demostrar
região onde os vinhos não la Secundária Dr. Jorge Augusto que o Algarve tem muito mais do
tinham grande reconhecimento, Correia. que os produtos sol e praia.
Rui Virgínia criou uma marca que O balanço desta visita é muito Os nossos agradecimentos ao
contribuiu bastante para a evolu- positivo, uma vez que ficámos a produtor Rui Virgínia, aos profes-
ção deste setor. Aproveitando o conhecer quais são os equipa- sores José Alberto Correia, José
solo argilocalcário e as horas de mentos, a gama, o processo de Couto e Rui Tavares, e aos forma-
sol por ano, conseguiu elevar a produção dos vinhos Barranco dores Jorge Rodrigues e José
qualidade das uvas utilizadas dia- Longo e a forma como a região Cotovio que nos acompanharam
riamente na produção destes do Algarve é reconhecida no nesta visita. Um agradecimento
vinhos. Durante o processo de setor dos vinhos, pois é um também à Câmara Municipal de
produção, está sempre presente assunto que há uns anos atrás Tavira por ter disponibilizado o
o conceito “vegan”, ou seja, não não era muito bem falado, nem transporte e custeado a desloca-
utilizando nenhum produto de reconhecido. Porém, atualmente, ção para a realização desta visita.
origem animal nos vinhos, pode ser considerado um setor Texto orientado pelos professores José Correia e Rui
nomeadamente nos fertilizantes. Tavares (Economia) e Ângela Vale (Português).
Após esta breve explicação,
fomos ao local de produção dos
vinhos, onde pudemos observar
as tecnologias e os diversos equi-
pamentos que são utilizados na
produção. Tomámos, também,
conhecimento da diversificada
gama de vinhos que a Quinta
produz, que é composta por
vinhos tintos, rosés, brancos e
espumantes.
Terminada a visita pela ade-
Página 22 ga, tivemos um
tempo livre no
CINEMA
A viagem dos cem passos The hundred-foot journey
A viagem dos cem passos (The hundrer-foot journey)
Baseado no romance de Richard C. Morais
Realização: Lasse Hallström
Produção: Steven Spielberg, Oprah Winfrey e Juliet Blake
Atores: Hellen Mirren, Charlotte Le Bom, Rohan Chand e
Manish Dayal
Género: Comédia romântica
Classificação etária: M/12
Dreamwork Pictures e Reliance Entretainment, EUA, 2014, Cores,
122 min
Distribuição: NOS Lusomundo Audiovisuais
(Adquirido com a venda de um número do Jornal EcoEstudantil)

Um filme que foca a oposição aos imigrantes e o confronto de culturas, neste caso entre uma
família indiana que se instala numa aldeia no Sul da França, onde abre um restaurante com comida típi-
ca da sua Índia natal, e a proprietária de um requintado restaurante de comida francesa, já galardoado
com uma estrela Michelin.
Review

I
By Carina Ventura, 10.º C1

loved the film "The Hundred-Foot Journey", it shows how difficult it can be to adapt to live in ano-
ther country and you could also see a bit of how racism goes. The Indian family wasn't expecting so
many difficulties in France, however it ended up well.
The French weren't used to Indian food because they had never tried it, and they didn't intend to. But in
the end they loved it. They also didn't like their music and showed negative attitudes towards how they
cooked and decorated their restaurant.
The lesson everyone should learn with this film is that we should not judge something without trying it,
because we can be wrong.
(Texto orientado pela professora de Inglês, Margarida Beato)
Batalha de Hastings Guy Fawkes’ Day Advertisement

Pormenor da tapeçaria de Bayeaux (c. 1070-1080) 11.º A3 12.º TTUR

A Biblioteca é um local onde várias aulas são dinamizadas, permitindo a pesquisa em livros impres-
sos e também na Internet. Este espaço pedagógico é requisitado por professores de várias disciplinas
para a realização de aulas e divulgação de trabalhos realizados pelos alunos. Assim, aconteceu, por
exemplo, com as turmas 12º B e C1 que, orientadas pelo professor Serafim Gonçalves, pesquisaram
sobre a Batalha de Hastings, ocorrida em 14 de outubro de 1066. Esta batalha assinala a última vez que
a Grã-Bretanha foi conquistada, neste caso pelo normando Guilherme, o conquistador. Já os alunos de
Inglês da turma 11º A3, acompanhados pela professora Margarida Beato, trataram o tema Guy Fawkes’
Day, uma festividade do dia 5 de novembro para comemorar a descoberta de uma conspiração contra o
rei Jaime I de Inglaterra, em 1605. Por sua vez, os alunos da professora Teresa Leal, turma 12º TTUR,
criaram cartazes publicitários no âmbito do estudo desta linguagem. Página 23
e-mail: biblioblogue@gmail.com
Ficha Técnica
colas
r up a m ento de Es TAVIRA Chefe de Redação: Ana Cristina Matias
Ag reia -
usto Cor
Conselho de Redação: Carmen Castro, João Picoito
r ge A ug e Maria Dolorosa Nunes
Dr. Jo Redação: Alunos e Professores do AEJAC
Paginação: Ana Cristina Matias
BIBLIOTECA ESJAC Impressão: César Romeira e Luís Canau

http://www.estbiblioblogue.blogspot.com/ https://www.facebook.com/www.bibliotecaESJACTavira/

Olimpíadas de Economia
Por Rui Tavares, professor do Grupo Disciplinar de Economia

Alunos do Curso de Ciências dois momentos de avaliação. A


Socioeconómicas e alunos do primeira fase, com uma prova
Curso de Ciências e Tecnologias, escrita de 90 minutos e a decor-
a frequentar a disciplina de Eco- rer, em simultâneo, em 135
nomia C, 12º ano, irão participar escolas secundárias do país, rea-
na VI edição das Olimpíadas da liza-se no dia 16 de janeiro de
Economia. 2019. Os resultados são publi-
Esta iniciativa conta com o cados até ao dia 14 de fevereiro
apoio da Faculdade de Economia na página web das Olimpíadas
da Universidade de Coimbra e do da Economia, no Facebook ofi-
Plano Nacional de Leitura (PNL), cial da organização e, posterior-
tendo por objetivos, entre mente, enviados para as esco- Os três participantes com
outros, promover o ensino da las. melhor classificação na segunda
Economia, despertando o sentido Numa segunda fase, a decor- fase são admitidos às Olimpíadas
crítico pela atualidade económi- rer em Coimbra, na Faculdade Internacionais da Economia (IEO)
ca, e promover a aquisição de de Economia de Coimbra, nos que decorrerão na Rússia, numa
soft skills com potencial de trans- dias 26 a 28 de abril, estarão data a marcar nos meses de
formação das capacidades dos presentes os melhores classifi- julho ou agosto de 2019.
participantes. cados na primeira fase, poden- Contamos com uma boa pres-
Este concurso, que na edição do, cada escola, contar, no tação dos nossos alunos.
de 2019 tem como tema a máximo, com dois elementos
“Economia da felicidade”, inclui apurados.

2.º Concurso de Book Trailers


A Rede de Bibliotecas de Tavira leva a cabo a 2ª edição do concur-
so de Book Trailers no Concelho de Tavira, tendo por objetivos pro-
mover a leitura, a cultura e as Bibliotecas, incentivar a criatividade e
promover as diferentes literacias
Um book trailer é um vídeo curto de 30 segundos a 2 minutos
onde se apresenta de maneira breve e visual a atmosfera de um livro,
sem mostrar a trama completa nem o desenlace, de maneira a des-
pertar o interesse do leitor por ler aquele livro.
O concurso tem vários escalões etários e a participação pode ser
individual ou em equipa até quatro elementos. As inscrições são até
23 de janeiro de 2019 e o vídeo de promoção de uma obra literária
tem de ser enviado até 28 de fevereiro.
Consulte o regulamento no URL:
http://www.cm-tavira.pt/site/node/7131.

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