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Professores Reinaldo Barros e Luís Nunes com alunos do Curso de Artes Visuais, 11.º ano:
Tiago Cortes, Waiaria Viljoen, Alexandre Teixeira, Beatriz Rauer, Lara Correia, Luís Pereira, “Hup-lá, hup-lá-hô!”
Mariana Mêda, Tatiana Madeira e Sofia Liu, na Casa das Artes em Tavira, montagem da exposi- in Ode Triunfal, de Álvaro de Campos,
ção «O futurismo do nosso passado». por Claúdia Martins, 12.º E.
Técnica: Aguarela, tinta-da-china sobre papel.
Nesta edição:
Cidadania
Mérito Escolar
Ciências Sociais e Humanas
Ciências Experimentais
Matemática
Línguas
Tela Leão, organizadora da Festa dos Anos de Álvaro de Campos, com os atores de “Poemas Ence-
nados”: Carolina Peixe (11.º C2), Rita Siva (10.º A1) , Matilde Garcia (11.º A2), Francisco Chacim San-
tos (11.º C2), Lília Santos (10.º C2) e Joana Gago (10.º A3). A seu lado, Luís Luz, encenador da perfor- Artes Visuais
mance poética, na Casa das Artes, em Tavira., no dia 12 de novembro de 2018.
Projetos
Foi com grande empenho e entu- no ano de 2018, teve por tema a Teatro
siasmo que os nossos alunos, mais fase futurista e sensacionista do
Visitas de estudo
uma vez, participaram na dinamiza- heterónimo pessoano, Álvaro de
ção de eventos culturais da Festa Campos, daí o título: “O futurismo Cinema
dos Anos de Álvaro de Campos, que, do nosso passado.” (continua na p.
12)
Associação de estudantes
De ideais acesas
Por João Teixeira, vice-presidente da Associação de Estudantes
C
sobre “As touradas” que opôs a
Vladyslava Shoturma (ex-aluna
da escola) à Leonor Abrantes,
passando pelas atividades sema-
om 2018 terminado e nais (nomeadamente o karaoke
2019 pela frente, é que animou a Sala de Alunos
altura de fazer um balanço daqui- num dos intervalos ou o jogo do
lo que foi a Associação de Estu- limbo) ou, ainda, pelo jantar de
dantes neste primeiro período Natal organizado no último dia
escolar. de aulas e que contou com uma
Novembro foi, uma vez mais, participação especial na distribui-
N
o mês das grandes decisões e da ção dos presentes do amigo
passagem do testemunho neste secreto.
campo, tendo sido a escola o pal- Dia 7 de dezembro foi, tam-
co de uma semana de campanha bém, a noite da estreia da Escola o dia 23 de outubro
onde as palavras-chave foram Secundária como a substituta do de 2018, pelas 10h30, no auditó-
diversão, amizade, união, respei- Cineteatro António Pinheiro, com rio da Escola Secundária de Tavi-
to e, acima de tudo, de muitas e a primeira sessão de cinema que ra, teve lugar uma palestra sobre
excelentes ideias. Meses de tra- contou com a exibição do filme as profissões jurídicas, sessão
balho e dedicação foram expos- Ocean’s 8 e com distribuição de especialmente destinada aos alu-
tos e apresentados numa semana pipocas pelos espetadores. Por nos. A palestra contou com a pre-
fantástica, cheia de atividades e fim, mencionar também a dina- sença de representantes de cinco
que esperamos que tenha sido mização da Rádio Escolar que, ao profissões jurídicas distintas.
memorável para todos vocês. estilo da RFM, tem tocado quin- Inicialmente, um agente de
Enquanto Associação de Estu- zenalmente o Top 25 das músicas execução, Rui Simão, membro do
dantes, o nosso principal objetivo mais votadas por todos vocês e, Conselho Geral da Ordem dos
é que nunca passe o intervalo de ainda, a organização do Torneio Solicitadores e Agentes de Execu-
20 minutos e que digam que é de Futsal de final de período, que ção, que se apresentou como um
monótono ou que não traz nada contou com a participação de 12 profissional liberal que, além de
de novo, que não passem as vos- equipas masculinas e 3 femini- prestar consulta jurídica, exerce
sas noites numa baixa de Tavira nas. com independência funções em
às moscas (que é tão comum no Agora que as férias já termina- processos de execução que pen-
Inverno), que saibam que rumo ram e que já estamos de volta ao dem nos tribunais judiciais,
tomar no final do 12º ano, que trabalho, contamos fazer muito fazendo citações, notificações,
aprendam (ainda) mais do que mais. Festas, debates, torneios, penhoras, venda de bens penho-
aquilo que aprendem nas aulas, quizzes, cinema, churrasco, uni- rados, entrega do valor da venda
que saibam mais, que convivam versidades e gap year são algu- aos credores, etc.
mais, que se divirtam mais, que a mas das palavras que temos na Em seguida, Álvaro Ribeiro,
vossa passagem nesta escola nossa agenda para os próximos oficial de justiça, explicou que
seja, também, um “mais”. períodos. Mantenham as ideias tanto dá assessoria aos juízes de
Tendo isto em acesas e não se desliguem do
Página 2 Direito como aos magistrados do
conta, nos 18 dias de que vem aí. Ministério Público, cumprindo
CIDADANIA
Por que escolheste o Curso de Ciên- não inclui conteúdos dos perío-
cias Socioeconómicas? dos mais antigos da História e
Quando comecei a pensar no incide também sobre alguns
ensino secundário, Economia não assuntos económicos. Este ano,
foi a minha primeira escolha, surpreendentemente, uma das
queria seguir algo relacionado disciplinas de que mais gosto é
com Geografia ou História. Com Português, que nunca tinha sido Sim, tenciono continuar estu-
o tempo, concluí que esta área das minhas favoritas. dos no ensino superior, apesar de
seria uma boa opção, já que tam- não ter bem definido o curso que
Qual a tua reação quando te foi
bém inclui a disciplina de História quero seguir. Em relação ao futu-
comunicado que foste o aluno com
B. Para além disso, quando esta- melhor desempenho escolar do teu ro mais próximo, quero envolver-
va no 9º ano, fiz testes psicotéc- curso, no 10.º ano? me em projetos enriquecedores,
nicos na escola, cujos resultados Fiquei muito contente. Já par- que me possam ajudar a traçar
apontaram para Ciências Socioe- tilhei com os meus amigos mais um caminho profissional, como é
conómicas. próximos e com a minha família, o caso do Corpo Nacional de
Como está organizado o teu curso? porque acho que as coisas mais Escutas, grupo de que faço parte
Mudarias algumas disciplinas ou núme- importantes devem ser partilha- desde os 8 anos, e a Associação
ro de horas atribuídas? das com as pessoas mais impor- de Estudantes, que integrei
O meu curso, tal como os tantes e que estão sempre ao recentemente.
outros Cursos Científico- nosso lado.
humanísticos, é composto pelas A que hobbies ou atividades te
Que métodos de estudo tens adota- dedicas nos tempos livres?
disciplinas de formação geral, do para conseguir esse excelente
Português, Filosofia, Língua desempenho escolar?
Como referi anteriormente,
Estrangeira (no meu caso, Inglês) Eu acho que uma das coisas faço parte de um grupo de Escu-
e Educação Física. As disciplinas mais importantes é a atenção nas teiros, Agrupamento 100 – Tavi-
de formação específica são, aulas, mas tudo o resto é funda- ra, onde faço parte da secção
Matemática A (disciplina trienal), mental. Por exemplo, tomar Pioneiros (14- 18 anos). Apesar
Economia A (disciplina bienal) e notas, organizar o tempo de de ocupar muito do meu tempo
uma opção entre História B ou estudo e requisitar na biblioteca livre, é uma atividade onde certa-
Geografia A (disciplinas bienais). o livro que irá fazer falta para mente damos muito de nós, mas
Em relação a mudanças, não estudar, além dos manuais das recebemos muito mais do que
tenho muito a dizer sobre as dis- disciplinas. damos. Gosto também de passar
ciplinas em si, mas penso que tempo com os meus amigos e de
Agora que já estás num novo ano aproveitar para descansar ou ver
poderia existir uma redução na escolar. Como está a correr?
carga horária. uma série.
Penso que a matéria do 11º
Até ao momento, quais têm sido as ano é mais complicada que a do Há mais alguma informação relevan-
tuas disciplinas preferidas? 10º. Ainda assim, se trabalhar- te sobre ti que queiras partilhar con-
Quando fiz a minha matrícula, mos e traçarmos objetivos, nada nosco?
escolhi, como disciplinas bienais, é impossível. Penso que não, mas quero
Economia A e Geografia A. Como aproveitar para agradecer esta
a segunda não abriu, tenho His- Tens projetos para o ensino supe- oportunidade e incentivar todos
tória B, e é uma das minhas disci- rior? Que outros projetos tens para o a trabalharem naquilo de que
plinas favoritas, pois o programa futuro próximo? gostam e em que Página 7
acreditam.
MÉRITO ESCOLAR
Por que motivo escolheste o Curso Qual a tua reação quando te foi comu-
de Ciências Socioeconómicas? nicado que foste o aluno com melhor
Escolhi o Curso de Ciências desempenho escolar do teu curso, no
Socioeconómicas porque tenho ano 11º ano?
um gosto especial pela História e Fiquei bastante feliz pelo meu
pela Matemática, sendo este o esforço ter sido valorizado e acho
curso que me permitia combinar que este tipo de medidas é bas-
estas duas disciplinas. Além dis- tante importante para a valoriza-
Ao sentir que não é sentido
so, achei (e acho) que este curso ção do mérito dos alunos dentro
nos dá uma melhor perceção do do espaço escolar. No mundo que hoje é vivido
mundo onde vivemos e da reali- Existe muita crueldade,
Que métodos de estudo tens adota-
Pouco sentimento é sentido,
dade onde estamos incluídos. do para conseguir um excelente
Pela indiferente humanidade.
desempenho escolar?
Quando foi que tomaste essa deci- Na minha opinião, a atenção
são? Pediste algum conselho? Fizeste Num mundo tão evoluído
algum teste psicotécnico?
durante as aulas e a capacidade Como continua a haver tanta brutalidade?
Sinceramente nunca tive mui- de concentração são bastante Será que o sentir foi perdido
tas dúvidas em relação ao curso importantes. Contudo, o estudo Fruto da dolorosa realidade?
Q
esperado de mim. Esta afirmação
só me dava voltas ao estômago
porque parecia que me estava a
uando olho para trás e tirar a liberdade, como se fosse
vejo o meu 10º ano, não me vem controlada por coisas com que
mais nada à cabeça do que a não concordava e regras que não
palavra “mudança”. Foi um ano faziam sentido.
com muitos altos e baixos, bons e Entretanto, algures no final
maus momentos, mas principal- do segundo período ou início do
mente um ano em que aprendi terceiro, acordei. Acordei do que
muito. Vi-me a entrar numa nova me parecia um sonho muito
escola e dentro de uma turma estranho que tinha sido a minha
que podia contar as pessoas que vida. Apercebi-me que ninguém
conhecia com uma mão. Um esperava nada de mim, apercebi- quando somos livres e que nos
novo começo. Um novo começo me que nunca iria aparecer um cega para aquilo que sempre
que demorou a começar. caminho já feito à minha frente, esteve à nossa frente, infelizmen-
Na minha cabeça, acabada de apercebi-me que tinha que ser te uma prisão muito lotada e difí-
sair do 9º ano, pensava que ia eu a construir o meu caminho. cil de escapar.
chegar à secundária com tudo Com esta mudança de perspe- Mesmo agora ainda não sei
pensado e todas as escolhas fei- tiva, vi que tinha bons professo- bem por onde ir. No entanto,
tas. No momento que realmente res e uma boa turma com pes- cada dia, passo a passo, vou
me vi na escola é que me aperce- soas fantásticas e únicas. Voltei a sabendo mais para construir e
bi que não sabia o caminho para conhecer o meu fascínio pelas redescobrir o meu caminho.
onde seguir. Foi assim que come- ciências, o meu amor à poesia e
çou o 10º ano. poder finalmente explorar Filoso-
Os primeiros momentos fia, a tão esperada disciplina que
Ouvi uma voz encarnada dizer:
foram complicados repletos de sonhava ter desde que soube que Segue o que não sentes e nunca vais
dúvidas e segundos pensamen- existia. O meu grande erro era Viver o passo que canta fazer.
tos. Afogava-me com “e se isto e estar parada a pensar o que gos- Caminha sim tua frente e agora, para
se aquilo” e nunca saía do lugar. taria de seguir e quem quereria Sempre, saberás o que escolher.
Tudo era incerto. Deixou de exis- ser, em vez de me levantar e des-
tir um agora para ser substituído cobrir. Conheci em tempos essa voz dourada,
por tudo o que não existia. Pen- Foi a partir desse momento Em sonhos a via de madrugada.
sei mudar de área, procurava que considero que o meu ano Agora na verdade oiço seu som,
Ou antes era assim, tarde se tornou.
outras escolas, outros progra- começou e que pude realmente
mas, outros cursos e quanto mais aproveitar as oportunidades que
eu procurava, mais me apercebia sempre tive, mas não as via. Con- Tarde para descobrir o passado,
O que se passou acabou terminado.
que o que queria não existia. tinuei em Ciências e trabalhei Se ouvi, existe voz no meu tempo amado.
Mesmo assim continuava a estu- muito para ter as notas que tive
dar e a ir à escola, mas ia apenas e ainda mais para estar bem e Ana Carolina Pereira, 11.ºA3
porque sim. A minha motivação poder manter-me livre da maior
tinha desaparecido, apenas con- prisão de todas, a mente. Uma
tinuei porque achava que era prisão que nos faz sentir presos Página 9
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
R ealizou-se na Escola
Secundária Dr. Jorge
Augusto Correia, em Tavira, a
Filosofia.
A Filosofia ajudou a construir
a nossa sociedade e é essencial
para o desenvolvimento do pen-
samento humano, assim, a cele-
semana da Filosofia e da Psicolo-
gia de 12 a 16 de novembro. O bração do dia Mundial da Filoso-
evento, que contou com o envol- fia, ocorre na terceira quinta-
vimento de todos os professores feira do mês de novembro, sobre
do Grupo Disciplinar de Filosofia a égide da UNESCO desde 2002,
da escola, teve como intuito dar colocando a Filosofia no centro
voz e fomentar o gosto pela Filo- do desenvolvimento do pensa-
sofia, e o desenvolvimento de mento crítico. Com isto, a UNES-
Trabalho de Catarina Lourenço, 12.ºA1
um pensamento crítico, nomea- CO busca promover o estudo da
damente sobre a informação que Filosofia por todo o mundo, reco-
nhecendo a importância desta Pascal escreveu: “O Homem é
nos chega através dos média, apenas um junco (…), mas um
apelando assim à participação de disciplina para a formação de um
mundo mais tolerante e esclare- junco que pensa. (…) Toda a nos-
todas as turmas de Filosofia e sa dignidade consiste, portanto,
Psicologia. cido.
Nesta semana fomentou-se o no pensamento”. Ainda hoje, a
Os alunos realizaram traba-
sentido da reflexão e do questio- Filosofia é um baluarte contra a
lhos individuais sobre filósofos e
namento. A Filosofia é o estudo limitação de opiniões, uma forma
psicólogos, sendo os mesmos
de problemas fulcrais para o de cultivar a distância crítica face
expostos na biblioteca e no átrio
homem, como a realidade, a exis- à saturação da informação e à
da sala de convívio. Foi feita, na
tência, o conhecimento, a razão e retórica simplista que procura
biblioteca da escola, uma montra
a linguagem. A palavra «filosofia» colocar as culturas umas contra
de livros de Filosofia com as novi-
advém do grego, significando as outras. Existe uma necessida-
dades mais recentes, e uma
amor pela sabedoria ou amigo do de urgente de Filosofia! Esta não
exposição de trabalhos dos alu-
saber. A Filosofia desenvolve-se a nos dá respostas, mas permite-
nos, como incentivo à leitura e
partir da necessidade humana de nos fazer as perguntas certas,
reflexão filosófica. acordando consciências adorme-
Devido ao Dia Nacional de entender o mundo ao seu redor
e de identificar princípios que cidas.
Luta, promovido pela CGTP-IN,
no dia 15 de novembro, com a guiem suas ações.
realização de uma manifestação
nacional, em Lisboa, que juntou
trabalhadores do setor privado e
da administração pública, todos
os blocos da escola secundária
estiveram, nesse dia, encerrados.
Por isso, não se realizaram as
palestras que estavam programa-
das para o Dia Mundial da Filoso-
fia, cujo tema era “Qual o sentido
da vida?”, a ocorrer na biblioteca
e auditório da escola, proferidas
pelo professor
Página 10
Jorge Rosa, de Alunos da turma 10.ºTDES1, acompanhados pelos professores Edite Azevedo, Isabel Gomes e Jorge Rosa.
CIÊNCIAS E MATEMÁTICA
N
sessões de formação, tendo em
vista desenvolver as competên-
cias dos alunos na estruturação
de um relatório e no registo das
indicações bibliográficas com uso .
da funcionalidade “Referências”
do Programa Microsoft Word.
Beatriz Costa, Diogo Soares, Nuno Ribeiro, Pedro Costa Ana Jesus, Maria Livramento e
e Renato Rodrigues, 11.º A2 “Posturas corretas
no local de trabalho”
Maria Martins, da turma 12º A1,
O Grupo Disciplinar 510 teve e Joana Rodrigues e Laura Cor-
uma participação ativa na Sema- reia, da turma 12º A2, foram o
na da Cultura Científica através grupo de alunas que, orientadas
das professoras Maria Helena pela professora Telma Costa,
Bartolomeu e Rosa Palma, que, apresentaram, aos seus colegas
no âmbito dos conteúdos lecio- do 10º ano, a Teoria das Proba-
nados em Física e Química A, bilidades, no dia 23 de novembro
apresentaram trabalhos dos alu- de 2018.
nos das turmas 10ºA1 e 11ºA2 e A palestra, coordenada pelo
A3 que estiveram em exposição professor José Mesquita, foi pro-
na Biblioteca. Os temas aborda- ferida com elevada clareza e boa
Joana Rosado, Joice Martins e dinâmica, tendo a assistência
dos foram “Tabela Periódica”, no Lara Sousa, alunas do Curso Pro-
10º ano, e “Eletromagnetismo na fissional de Segurança e Higiene sido desafiada a resolver alguns
Comunicação”, no 11º ano. problemas com a aplicação de
no Trabalho, 12º ano, fizeram conceitos e fórmulas desenvolvi-
pesquisa e seleção de informação dos pela Estatística, ramo da
sobre posturas corretas no local Matemática.
de trabalho e, orientadas pela
professora Filomena Madalena, “Poluição por plásticos e
organizaram toda uma sessão de microplásticos”
formação que está pronta a ser
replicada em outras circunstân- No dia 20 de novembro de
cias. 2018 dois formadores, João
A sua primeira sessão de for- Afonso e Licínia, do Centro Ciên-
mação decorreu na Biblioteca, cia Viva de Tavira, sensibilizaram
no dia 19 de novembro de 2018, os alunos das turmas 10.º A2 e
perante os seus colegas do 10º 11.º A2 para a gravidade da
A1 e do 10º TTUR. Estes mantive- situação do planeta com a polui-
ram-se interessados quer duran- ção por plásticos e microplásti-
te a exposição oral, quer durante cos, urgindo uma pronta altera-
a exibição de vídeos curtos, mas ção de comportamentos.
elucidativos, sobre o tema. Página 11
Manuel Neto, Pedro Cunha e Rita Silva, 10.º A1
Eco dos espaços
https://bit.ly/2TBbZo4
“ A carta”
Sofia Liu (11.º E) (inspirado em “Saudação a Walt Whit-
man”, de Álvaro de Campos),
Por fim, os seus desenhos, por Alexandre Teixeira, 11.º E
pinturas e murais coletivos esta-
vam prontos. Agora havia que
colocar as obras nos seus supor-
tes, fazer as etiquetas identifica-
Frequentaram a oficina Cláu- tivas para cada uma e montar a
dia Martins, Fabiana Nascimento, exposição.
Fátima Vicente, Inês Duarte e A montagem ficou a cargo dos
Maria Izabelle Santos, da turma alunos do 11º E e dos professo-
12º E, e Alexandre Teixeira e Bea- res Reinaldo Barros, Luís Nunes e
triz Rauer, da turma 11º E. Ana Cristina Matias. Demorou “ Nenhuma coisa esbarrando com outra”
uma manhã inteira, mas no final (de “Ode Marítima”, de Álvaro de Campos),
por Joana Ventura, 10.º E
todos estavam satisfeitos.
A abertura da exposição foi
no dia 12 de novembro de 2018,
às 18H, na Casa das Artes, com a
apresentação de “Poemas Ence-
nados”. Se a performance poéti-
ca mereceu o apreço do público
presente, a exposição “O futuris-
mo do nosso passado”, que este-
ve patente de 12 a 30 de novem-
bro, das 17H às 20H, também
conquistou muitos elogios e já há
convites para ser exposta em
outros locais.
Um agradecimento especial a “Eu engenheiro, eu civilizado, eu o edu-
Tela Leão, coordenadora da Fes- cado no estrangeiro!” (de “ Ode Maríti-
“Alma a vapor” ta dos Anos de Álvaro de Cam- ma!” de Álvaro de Campos), por Mariana
(inspirado em “Ode Marítima”, de Álvaro de Valagão, 12.º E
pos, por facultar estas oportuni-
Campos), por Fabiana Nascimento, 12.º E.
Técnica: Gravura em água-forte.
dades, permitindo mais um Página 13
encontro escola— comunidade.
LÍNGUAS
A procura da popularidade
Por Rita Gama, 11.º B
H
dade dos jovens, em geral, é jogos que envolvem a utilização
“quantos mais seguidores de facas.
melhor”, mas esquecem-se mui- Em suma, em pleno século
oje em dia, vivemos tas vezes dos perigos associados XXI, as pessoas não se preocu-
numa sociedade em à exposição das suas vidas na pam com a sua privacidade e dei-
que as pessoas desejam atingir a Internet. xam muitas vezes que máquinas
popularidade, o que se torna Outro facto comprovativo des- controlem as suas vidas. As pes-
cada vez mais fácil com o desen- sa ambição são alguns atos que soas são cada vez mais egoístas e
volvimento das redes sociais e da as pessoas realizam para atingi- a sua falta de responsabilidade
comunicação em massa. rem a fama. Algumas pessoas pode vir a provocar o fim da vida
As pessoas tentam esconder o sujeitam-se a fazer coisas só para de outros.
seu verdadeiro “eu” e tentam ser que o seu nome seja recordado.
alguém que, na realidade, não Exemplos disso são vídeos no
são para se enquadrarem na Youtube nos quais as pessoas
sociedade. Um exemplo bem praticam atividades que podem
demonstrativo desse fenómeno é pôr em risco as suas próprias
a procura constante de seguido- vidas, tais como, realizar para-
res nas redes sociais. A mentali- quedismo entre penhascos ou
C
vida real. pela imagem verdadeira e manei-
Atualmente, todos procuram ra de ser sentida.
omo é evidente na ser populares, para poderem Pelo mundo inteiro, nas esco-
sociedade, as pessoas dizer que estão cheios de amigos, las, existe sempre aquela pessoa
associam, cada vez que têm planos divertidos para o que nas redes sociais aparenta
mais, o seu valor e personalidade fim de semana, e até para mos- ser a “maior” (mas não em tama-
àquilo que representam e apa- trarem que a sua autoestima é a nho) e ter tudo, para se poder
rentam nas redes sociais e meios mais forte do mundo. Esta popu- rodear de pessoas que aparen-
de comunicação de massas. laridade esconde aquilo que real- tam o mesmo e assim conquistar
À procura da popularidade, as mente cada um sente, omitindo a uma imagem de autoridade.
pessoas moldam-se a um ideal beleza simples que cada um de Também acontece haver pessoas
que gostariam de atingir. Isto não nós tem. que, na Internet, tudo dizem e
espelha a simplicidade de cada Através destes novos meios criticam e, na vida real, nenhuma
um e de cada personalidade, de difusão, podemos integrar- palavra têm a dizer.
refletindo que é algo cada vez nos na sociedade com maior faci- Isto é aquilo que se passa
mais negativo e que piores lidade e sermos populares. Eu, hoje em dia e que muda e destrói
influências tem, devido ao facto pessoalmente, entendo isto pessoas, que, por vezes, antes de
Página 14 de cada um como uma gigantesca futilidade! tudo isto eram fenomenais à sua
ganhar voz e ter Ter de colocar uma imagem que própria maneira.
LÍNGUAS
N
Por Jesuardo Diogo, 10.º C2
a época dos
Descobrimentos, havia
perigos imensos, afinal
eram apenas desconheci-
dos a enfrentar o desco-
V
nhecido, a fome, a doença e a
incerteza se voltariam a casa. P
Na atualidade, continuamos a
ser desconhecidos, porém com iajar é descobrir
um ligeiro conhecimento do nos- novos horizontes, é
so destino e do que lá nos espe- conhecer novas culturas, é abrir-
ra. mos a nossa mente e podermos
Sentir é chorar Sair de nossa casa para reali- perceber o que há para além de
Se um dia fui eu capaz de amar. zar os hábitos do dia a dia já é nós e da nossa cultura. Sim, por-
Apenas perdido no pensamento, viajar. Todos os dias encontrare- que quem não viaja acaba por ter
Frio por fora, doce por dentro. mos algo novo, um animal, um uma mente fechada e pensar que
futuro conhecido, uma história, todos vivem como nós e que o
um novo bolo. É conhecimento, é que é certo para um é o certo
Sorrir não é felicidade, prazer. para todos. O mundo não é
Apenas uma ilusão da pura Contudo, quando embarcamos assim. Não há uma definição do
[verdade, em aventuras maiores, como que é certo nem uma definição
Uma mentira que irá sempre conhecer outra cidade, outro do que é errado, pois em cada
[enganar, país, fora ou dentro do continen- cultura são transmitidos diferen-
Mas um olhar que sempre irá te, não estamos a viajar para nos tes valores.
[revelar. podermos gabar, para parecer- Viajar é descobrir novos sabo-
mos cultos, para termos fotogra- res, é ver diferentes paisagens, é
fias bonitas nas redes sociais. ter outra noção do que é belo, é,
Sinto falta do teu respirar, Viajamos para conhecer, para também, uma forma de, muitas
De um beijo sincero que me irá respeitar, para nos autoconhe- vezes, perceber que o dinheiro
sempre confortar. cermos em situações pouco pro- não é tudo. Por exemplo, nos
Um olhar caloroso que me deixa váveis ou até mesmo perigosas. dias de hoje, já é possível encon-
(enamorado, Saber como se chama uma trarmo-nos no continente africa-
Um abraço teu … cidade, um país e como se carac- no dentro de poucas horas e ver
terizam os que lá habitam não crianças a partilhar um par de
significa que estamos livres de sapatos e, mesmo assim, terem
Estou apaixonado!!! eventuais perigos, ou que não um sorriso contagiante no rosto.
existe mais nada para conhecer. Assim, para mim, viajar é
Mais que não seja, ao viajar aprender outras formas de viver.
podemos conhecer-nos.
Rita Azevedo, 11.°C2 Joice Gomes, 11.°C2
Página 15
Textos das págs. 14 a 16 orientados pelo professor de Português, Luís Gonçalves.
LÍNGUAS
Egoísmo PSICOLOGIA
O
Por Rita Azevedo A genética
A
somos completos, não somos genes encerram em si um con-
gratificados. Passámos de épocas junto de potencialidades cuja
onde o que era valorizado era a expressão vai depender de fato-
nossa essência, as nossas compe- genética é a área de res ambientais. O desenvolvi-
tências, para uma época onde investigação que se dedica, prin- mento é resultado do crescimen-
nem sabem o significado de cipalmente, ao estudo do proces- to, diferenciação e modificação.
essência. so de variação e transmissão das Quando falamos em desenvol-
Na minha opinião, tudo o que características biológicas dos pro- vimento humano, podemos refe-
referi anteriormente traz ao de genitores para os seus descen- rir-nos ao desenvolvimento da
cima o egoísmo, a cobiça, o indi- dentes. espécie (filogénese) ou ao desen-
vidualismo. Nós queremos ter Dá-se o nome de genótipo ao volvimento do indivíduo
um telemóvel topo de gama, conjunto de genes herdado dos (ontogénese). A filogénese é o
queremos, mas não queremos progenitores, enquanto que o conjunto de processos de evolu-
que tenham melhor. Queremos fenótipo corresponde ao poten- ção dos seres vivos desde os mais
uma casa, um posto de trabalho cial genético que virá a manifes- elementares aos mais complexos.
de renome, frequentar sítios de tar-se como resultado da intera- É a história evolutiva de uma
prestígio, mas não queremos ção dos genes entre si e com o espécie, de um grupo específico
ouvir que a nossa vizinha é CEO meio onde o indivíduo se desen- de organismos. Já a ontogénese
da empresa, não queremos ver volve. Assim, o preformismo e designa o desenvolvimento de
fotos da nossa prima na discote- epigénese são teorias propostas um organismo em particular. De
ca prestigiada aonde vamos. para a relação entre genótipo e acordo com a teoria da evolução
Subitamente, aquilo que possuí- fenótipo. O preformismo susten- por seleção natural, proposta por
mos já não é suficiente. Aí entra ta a ideia de que no ovo já estão Charles Darwin, as espécies evo-
o egoísmo. Nós queremos, mas presentes todas as caraterísticas luem porque existem alterações
queremos somente para a nossa futuras do indivíduo, indepen- e variações aleatórias, denomina-
pessoa. Queremos trabalhar, ter dentemente do meio em que das mutações. Algumas dessas
uma equipa, mas o mérito é só decorra o seu desenvolvimento. mutações vão interagir com o
de um. Assume uma posição determinis- meio envolvente aumentando ou
Hoje em dia, não existe o ta, não admitindo que haja lugar diminuindo as hipóteses de
valor da partilha e dificilmente se para o aparecimento de carate- sobrevivência e, consequente-
encontra alguém que fique res resultantes da ação do meio. mente, a reprodução de um
genuinamente feliz por nós, pelas Vê o desenvolvimento humano organismo. Assim, as característi-
nossas conquistas, o que acaba apenas como a mera expansão cas que favorecem a adaptação
por afastar amigos, família, até ou crescimento de estruturas de um organismo ao meio onde
que não passemos preexistentes no ovo. A epigéne- este se vai desenvolver são, de
Página 16 todos de meros se apresenta outra perspetiva: os certo modo, selecionadas e here-
conhecidos.
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
O
desenvolvimento embrionário cado, ou seja, apesar de o cére-
de organismos mais simples bro apresentar zonas específicas
(esta teoria caiu em descrédito, para determinada informação,
pois Haeckel distorceu algumas não significa que atue de forma
proporções dos seus esboços cérebro é o principal
individual. É necessário o bom
de embriões de maneira a órgão do sistema
funcionamento de todas as par-
reforçar a aceitação da sua teo- nervoso central, processando e
tes para que o ser humano consi-
ria). coordenando a informação rece-
ga realizar atos complexos, como
Concluindo, as interpreta- bida. Este pode ser dividido de
pensar ou correr.
ções mais recentes do darwinis- duas formas distintas, pelos
Por exemplo, o facto de conse-
mo sugerem que é a ontogéne- hemisférios ou pelos lobos.
guirmos inventar histórias com-
se que causa a filogénese, pois O cérebro possui dois hemis-
pletamente irreais, com feiticei-
é aquilo que acontece ao longo férios, o esquerdo e o direito. O
ros, sereias ou pessoas que
do desenvolvimento individual esquerdo corresponde à inter-
voam, como os super-heróis, é
de um organismo, nomeada- pretação, ao cálculo, é o nosso
uma consequência da ação con-
mente o facto de este ser bem- lado científico e tecnológico,
junta dos dois hemisférios, pela
sucedido na adaptação ao meio enquanto o direito é responsável
interpretação e análise, imagina-
envolvente, assegurando a sua pela imaginação e criatividade,
ção e criatividade. E este exem-
sobrevivência e a transmissão correspondendo, então, ao nosso
plo também se pode aplicar aos
das suas características genéti- lado artístico.
lobos, pois quando ouvimos his-
cas à geração seguinte, o que Quanto aos lobos, possui qua-
tórias deste tipo, conseguimos vê
vai determinar a extinção ou a tro: o occipital, que corresponde
-las, ouvi-las, senti-las e, acima
sobrevivência, ou até mesmo à visão , o temporal, que diz res-
de tudo, interpretá-las.
aparecimento de novas espé- peito à audição, o parietal, que
Em suma, o cérebro apresenta
cies. Nós é que fazemos a se refere às sensações do corpo,
uma enorme plasticidade - capa-
evolução da espécie. e o frontal, responsável pelo pen-
cidade de grande aprendizagem -
samento e cálculo e pela ativida-
, resultado da lentificação que o
de motora.
ser humano apresenta e que lhe
“Itis not the strongest Apesar destas divisões que
dá a possibilidade de se tornar
apresenta, tal como Damásio
of the species that sur- num indivíduo com a sua própria
demonstrou, tem duas funções
vives, nor the most personalidade e identidade. É
muito importantes, a especializa-
intelligent that sur- esta plasticidade que possibilita
ção e a integração, que consis-
ao ser humano uma vasta gama
vives, it is the one that tem no facto de o cérebro não
de comportamentos, essencial-
is the most adaptable atuar como um todo diferencia-
mente os mais complexos.
to change.” do, mas sim como um todo unifi-
Charles Darwin
Artigos das páginas 16 e 17 orientados pela Página 17
professora de Psicologia, Edite Azevedo
ARTES VISUAIS
Uma visita guiada à exposição:
O
Por Anabela Quaresma, professora do Grupo Disciplinar de Inglês
Escape
Connect your Learning
classroom
— Digital
Turn
O Clube de Teatro da
ESJAC, com encenação do profes-
sor Luís Gonçalves, organizou a
Rita Silva (10.º A1) no papel de Gasparina, esposa
de Gaspar, papel desempenhado por Francisco
Chacim Santos (11.º C2)
T
Por Laura Carmo, 12.º TTUR
erça-feira, dia 4 de
dezembro de 2018, as turmas do
11.ºTTUR, 12.ºTTUR, 10.ºTRB e
12.ºTRB realizaram uma visita de
estudo à Quinta do Barranco Lon-
go, em Algoz.
O percurso iniciou-se na
Quinta com uma breve explica-
ção do produtor Rui Virgínia,
onde tomámos conhecimento de
que esta adega nasceu de uma centro comercial Algarve Shop- importante para a área do turis-
casa agrícola, em 2001. Numa ping e, por fim, a chegada à Esco- mo, como forma de demostrar
região onde os vinhos não la Secundária Dr. Jorge Augusto que o Algarve tem muito mais do
tinham grande reconhecimento, Correia. que os produtos sol e praia.
Rui Virgínia criou uma marca que O balanço desta visita é muito Os nossos agradecimentos ao
contribuiu bastante para a evolu- positivo, uma vez que ficámos a produtor Rui Virgínia, aos profes-
ção deste setor. Aproveitando o conhecer quais são os equipa- sores José Alberto Correia, José
solo argilocalcário e as horas de mentos, a gama, o processo de Couto e Rui Tavares, e aos forma-
sol por ano, conseguiu elevar a produção dos vinhos Barranco dores Jorge Rodrigues e José
qualidade das uvas utilizadas dia- Longo e a forma como a região Cotovio que nos acompanharam
riamente na produção destes do Algarve é reconhecida no nesta visita. Um agradecimento
vinhos. Durante o processo de setor dos vinhos, pois é um também à Câmara Municipal de
produção, está sempre presente assunto que há uns anos atrás Tavira por ter disponibilizado o
o conceito “vegan”, ou seja, não não era muito bem falado, nem transporte e custeado a desloca-
utilizando nenhum produto de reconhecido. Porém, atualmente, ção para a realização desta visita.
origem animal nos vinhos, pode ser considerado um setor Texto orientado pelos professores José Correia e Rui
nomeadamente nos fertilizantes. Tavares (Economia) e Ângela Vale (Português).
Após esta breve explicação,
fomos ao local de produção dos
vinhos, onde pudemos observar
as tecnologias e os diversos equi-
pamentos que são utilizados na
produção. Tomámos, também,
conhecimento da diversificada
gama de vinhos que a Quinta
produz, que é composta por
vinhos tintos, rosés, brancos e
espumantes.
Terminada a visita pela ade-
Página 22 ga, tivemos um
tempo livre no
CINEMA
A viagem dos cem passos The hundred-foot journey
A viagem dos cem passos (The hundrer-foot journey)
Baseado no romance de Richard C. Morais
Realização: Lasse Hallström
Produção: Steven Spielberg, Oprah Winfrey e Juliet Blake
Atores: Hellen Mirren, Charlotte Le Bom, Rohan Chand e
Manish Dayal
Género: Comédia romântica
Classificação etária: M/12
Dreamwork Pictures e Reliance Entretainment, EUA, 2014, Cores,
122 min
Distribuição: NOS Lusomundo Audiovisuais
(Adquirido com a venda de um número do Jornal EcoEstudantil)
Um filme que foca a oposição aos imigrantes e o confronto de culturas, neste caso entre uma
família indiana que se instala numa aldeia no Sul da França, onde abre um restaurante com comida típi-
ca da sua Índia natal, e a proprietária de um requintado restaurante de comida francesa, já galardoado
com uma estrela Michelin.
Review
I
By Carina Ventura, 10.º C1
loved the film "The Hundred-Foot Journey", it shows how difficult it can be to adapt to live in ano-
ther country and you could also see a bit of how racism goes. The Indian family wasn't expecting so
many difficulties in France, however it ended up well.
The French weren't used to Indian food because they had never tried it, and they didn't intend to. But in
the end they loved it. They also didn't like their music and showed negative attitudes towards how they
cooked and decorated their restaurant.
The lesson everyone should learn with this film is that we should not judge something without trying it,
because we can be wrong.
(Texto orientado pela professora de Inglês, Margarida Beato)
Batalha de Hastings Guy Fawkes’ Day Advertisement
A Biblioteca é um local onde várias aulas são dinamizadas, permitindo a pesquisa em livros impres-
sos e também na Internet. Este espaço pedagógico é requisitado por professores de várias disciplinas
para a realização de aulas e divulgação de trabalhos realizados pelos alunos. Assim, aconteceu, por
exemplo, com as turmas 12º B e C1 que, orientadas pelo professor Serafim Gonçalves, pesquisaram
sobre a Batalha de Hastings, ocorrida em 14 de outubro de 1066. Esta batalha assinala a última vez que
a Grã-Bretanha foi conquistada, neste caso pelo normando Guilherme, o conquistador. Já os alunos de
Inglês da turma 11º A3, acompanhados pela professora Margarida Beato, trataram o tema Guy Fawkes’
Day, uma festividade do dia 5 de novembro para comemorar a descoberta de uma conspiração contra o
rei Jaime I de Inglaterra, em 1605. Por sua vez, os alunos da professora Teresa Leal, turma 12º TTUR,
criaram cartazes publicitários no âmbito do estudo desta linguagem. Página 23
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Ficha Técnica
colas
r up a m ento de Es TAVIRA Chefe de Redação: Ana Cristina Matias
Ag reia -
usto Cor
Conselho de Redação: Carmen Castro, João Picoito
r ge A ug e Maria Dolorosa Nunes
Dr. Jo Redação: Alunos e Professores do AEJAC
Paginação: Ana Cristina Matias
BIBLIOTECA ESJAC Impressão: César Romeira e Luís Canau
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Olimpíadas de Economia
Por Rui Tavares, professor do Grupo Disciplinar de Economia