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NOME: ______________________________ Nº ____ CLASSIFICAÇÃO: ______________

DATA: ____/ ____/ 2019 ASS. DO PROF: ASS. ENC. DO EDUCAÇÃO:

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Teste de Avaliação de Português – 8º ano

Grupo I
Oralidade

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um excerto de uma entrevista
de Sophia de Mello Breyner, em 1974, à Rádio Emissora Nacional.
(repetir duas vezes a audição)

1. Para cada item (1.1. a 1.8.), seleciona a opção que


completa a frase, de acordo com o sentido do texto.
Escreve o número do item e a letra que identifica a
opção escolhida.

1.1. A civilização e a cultura dos povos de África é motivo para:

(A) debater a postura dos intelectuais e dos artistas africanos.


(B) pensar sobre os povos africanos como povos que não influenciaram a cultura
moderna.
(C) valorizar a arte africana e a forma como marcou o mundo africano.
(D) refletir sobre a sociedade ocidental e a forma como esta se encontra gasta e
necessitada de renovação.

1.2. Sophia de Mello Breyner admira poetas africanos, pois

(A) estes sempre lhe lembraram a cultura africana.


(B) nunca conseguiu ter acesso a livros deles e sente-se atraída pelas suas temáticas.
(C) lembram-lhe os tempos em que vive.
(D) são poetas com um grande poder de expressão pictórica.

1.3. Os problemas do povo português e dos povos modernos do mundo ocidental são
(A) a alienação cultural e a falta de uma educação elitista.
(B) a alienação e a divisão em castas, não havendo uma educação cultural para todos.
(C) a ausência de uma plataforma comum ao nível da educação e da cultura.
(D) a democracia real e a alienação social.

1.4. Segundo a autora, para a política democrática ser possível, é preciso trabalhar
para a desalienação cultural, o que passa por:

(A) uma intervenção no ensino e, pessoalmente, escrever para crianças, com uma
consciência política.
(B) mudar as políticas educativas.
(C) escrever para crianças, pensando em como são importantes.
(D) focarmo-nos na educação das crianças.

1.5. A principal infelicidade, “doença”, de um escritor é

(A) perceber que os seus livros não são para todos, pois tudo depende da casta em que
se nasceu.
(B) escrever para todas as crianças que tenham livros.
(C) tornar os livros um objeto único de alguns.
(D) perceber que só pode ser compreendido por alguns homens privilegiados, educados
para entenderem uma cultura muito evoluída.

1.6. Um dos problemas que preocupa a escritora é o facto de os livros

(A) não conciliarem uma cultura literária e uma cultura plástica, não se escrevendo
livros abertos e que abres horizontes amplos à criança.
(B) transmitirem meras histórias para as crianças se divertirem.
(C) não terem ilustrações belas.
(D) terem apenas ilustrações de determinados artistas.

1.7. Para Sophia, a sociedade, com uma organização capitalista,

(A) permite que todas as crianças tenham acesso a livros bonitos.


(B) limita o acesso de todas as crianças a livros bem escritos e bem ilustrados, pois
estes são caros.
(C) possibilita a socialização do livro infantil, em que todos podem comprar os livros que
gostam.
(D) não consente que todos os escritores publiquem os seus livros.

1.8. Por fim, outro aspeto da desalienação cultural é a importância de

(A) construir casas económicas, com rendas baratas.


(B) permitir ao homem viver em casas melhores e com boas condições.

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(C) proporcionar a todos uma casa que tenha beleza, condição necessária do homem.
(D) construir casas bonitas e luxuosas, que sejam desenhadas pelos melhores
arquitetos.

Grupo II
Leitura e Educação Literária – Texto A

Lê, com atenção, o texto.


A ARTE DAS IDEIAS
Mónica Baldaque
Começavam as Férias Grandes, que
dividia entre Esposende e o Douro. Nunca gostei
particularmente do verão, do verão quente. Fujo das
praias do sul, da água morna e da areia a escaldar.
5 Mas já me apetecem as praias do norte, com vento,
nevoeiros e água gelada. Caminhar no areal imenso e
livre de Esposende, com os pés na água, húmida até aos ossos do vento salgado, ou
deitar-me na sombra fria das dunas cobertas de junquilhos brancos, fechar os olhos e ouvir
as ondas cadenciadas e hipnotizantes, era esse o melhor tempo do mundo. [...]
10 Eu não era já criança. Começava a entrar no mundo dos adultos com a sensação de
ser para sempre, e nunca mais poder sair dele. Isso assustava-me, era como se estivesse
a andar para trás, a afastar-me do sentido perfeito da vida; mas ao mesmo tempo atraía-
me. Conhecer o amor, por exemplo, era uma condição do crescimento.
Eu lia sobre o amor nos livros que me iam dando para a mão – Dickens, Tolstoi,
15 Hermann Hesse, a Bíblia – e parecia-me muito difícil lidar com esse sentimento, tão
escorregadio como as algas que eu arrastava do mar e enrolava na cinta, e me caíam aos
pés.
Foi o tempo de ensaiar as primeiras cartas de amor, tão rudimentares como as mais
rudimentares experiências de Química, e tão inesquecíveis! [...]
20 Em setembro, partia de comboio para o Douro: as janelas abertas em corrente de
ar, as costas coladas aos estofos de veludo, as recoveiras conhecidas dos revisores, que
regressavam com as cestas vazias metidas umas nas outras; a melancia madura, bem
gelada, que a Idalina me servia na cozinha escura, quando eu chegava.
[...] Atirava-me para o sofá de linho e lia horas e horas, escondida numa penumbra
25 mágica: Salgari, Blasco Ibáñez, Defoe, Rider Haggard, Eça.

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A biblioteca era completamente desordenada, e dava-me enorme prazer encontrar
os livros manuseados, anotados a lápis com pensamentos, referências pessoais,
desenhos, pequenas contas de somar, uma violeta seca. Passava-lhes a mão por cima,
devagar, como se os chamasse à minha atenção.
30 Chegava o carteiro à hora de maior calor, e lá vinha mais uma carta que eu ia ler
para junto do tanque, onde caía de uma bica de pedra uma água fresca, metálica.
As minhas férias eram bastante solitárias. Tão fantásticas, inesquecíveis, porque
significavam o contacto com a minha realidade que não era a da História, da Filosofia, do
Grego, do Latim.
35 Não eram um tempo de diversão. Por que haveria de ser?
A vida é o que é. E não devemos esperar dela que nos reserve grandes emoções
nem grandes alegrias. Temos é de saber encontrar na rotina do quotidiano o seu
significado poético, a sua harmonia.
Foram assim as minhas belas Férias Grandes. E é verdade que nunca as troquei
40 por nenhumas outras! Há uma fita de cor de alfazema que liga esses tempos ao meu
coração.
Jornal de Letras, 17 a 30 agosto de 2016, n.º 1197 (texto com supressões)

1. Escreve a sequência de letras (A – I) que corresponde à ordem pela qual as


informações aparecem no texto. Inicia a sequência pela letra G.

A. As Férias Grandes permitem aprendizagens diferentes das escolares.


B. Não é obrigatório associar Férias Grandes a diversão.
C. O tempo vivido enquanto criança num mundo perfeito é abalado quando se
cresce.
D. O melhor tempo do mundo era ter o privilégio de numa praia ouvir o som das
ondas deitada no areal.
E. A escritora conhecia o amor através dos livros.
F. O passado, embora marcado por sentimentos de solidão e isolamento, traz-lhe
memórias singulares.
G. As praias do norte têm aspetos mais atrativos para a autora do que as praias do
sul.
H. As memórias proporcionaram reflexões sobre a vida presente e retirar
ensinamentos importantes.

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I. No Douro, tinha o privilégio de ler e manusear livros com testemunhos únicos.

_______G___________________________________________________________

2. Atenta na frase.
“as janelas abertas em corrente de ar, as costas coladas aos estofos de veludo, as
recoveiras conhecidas dos revisores, que regressavam com as cestas vazias metidas
umas nas outras”.
2.1. Indica o antecedente do pronome “que”.

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3. Seleciona, em cada item (3.1. a 3.4.), a única opção que te permite obter uma
afirmação adequada ao sentido do texto.
3.1. A expressão “era esse o melhor tempo do mundo” (linha 9) ilustra a ideia de que
a autora
(A) gostava das Férias Grandes, pois lhe lembram a criança que foi.
(B) lembra o tempo das Férias Grandes, passadas junto ao mar.
(C) recorda momentos únicos, em Esposende, que a marcaram até hoje.
(D) não gostava das praias do sul.

3.2. A expressão “a afastar-me do sentido perfeito da vida” (linha 12) realça


(A) os medos de alguém prestes a entrar no mundo dos adultos.
(B) o fascínio de abandonar o tempo de criança.
(C) a transição entre duas fases da vida.
(D) as lembranças do tempo das férias.

3.3. Com a pergunta “Por que haveria de ser?” (linha 35) a escritora
(A) põe em causa a ideia frequente de diversão que se associa ao período das
férias.
(B) interroga-se sobre a qualidade das suas férias.
(C) relembra o período de férias no Douro.
(D) questiona o seu tempo de solidão.

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3.4. De acordo com o último parágrafo, as Férias Grandes para Mónica Baldaque
(A) marcaram um período da sua vida passado no Douro.
(B) foram únicas e, até hoje, sente que jamais as esquecerá.
(C) aconteceram de uma maneira inesquecível.
(D) permitiram ter acesso a objetos fantásticos.

Grupo II
Leitura e Educação Literária – Texto B

Redes & companhia ilimitadas…

No ciberespaço saber as preferências literárias


de amigos, conhecer os gostos musicais de ilustres
desconhecidos, partilhar uma música interessante,
comentar a política educativa, trocar receitas de
culinária ou simplesmente “cuscar” sobre os mais
variados assuntos tornou-se muito fácil através da
adesão a uma rede social. Num simples clique em
“confirmar amigo” somos surpreendidos com fotos das
suas últimas férias, sabemos o que pensa do filme mais in da temporada, passamos a
conhecer de quem também são amigos e o que cada um vai dizendo sobre cada qual,
numa fração de tempo mínima. Este fenómeno de comunicação ligado à tecnologia, que
surge como uma revolução nas relações interpessoais, merecia uma análise qualitativa
por parte da psicologia social.
Segundo estudos efetuados pela Netsonda junto de utilizadores do Facebook em
Portugal, 80% dos inquiridos ligam-se pelo menos uma vez por dia, 60% gastam cerca
de uma hora diária, 4% já utilizaram a rede para fins profissionais e 72% aderem a
causas sociais. Refere ainda o estudo que as mulheres lideram o grupo que mais tempo
dedica a esta rede social. Neste âmbito, li numa revista da praça sobre histórias de
relações amorosas que começaram numa curiosa fotografia de perfil, outras menos
amistosas e até casos de divórcios causados por informações desagradáveis que os
cônjuges descobrem nas respetivas páginas.
A variedade de dados pessoais e de informações sensíveis que cada um disponibiliza
graças à ilusão de que é possível o anonimato torna-se constrangedora. A cada minuto
que passa centenas de updates são atualizados, centenas de posts são adicionados,
denotando um sentimento de pretensa pertença a um grupo mais irreal do que virtual. No
mundo em linha, a presença dá lugar à necessidade de “estar ligado”, o silêncio é
substituído pelo comentário insidioso, onde é mais importante entrar num chat do que
arranjar tempo para tomar um café com um amigo que precisa de nos ouvir cara a cara.
Laura Guimarães
denotando – mostrando, significando
pretensa – suposta, pretendida
insidioso – traiçoeiro

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1. Indica as vantagens de fazer parte de uma rede social.
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2. Qual é o grau de dificuldade no processo de adesão ao grupo de pessoas que fazem


parte de uma rede social?
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2.1. Segundo o texto, ao tornares-te “amigo” que género de informação esperas receber e
partilhar?

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3. Explica o significado da expressão “Este fenómeno de comunicação ligado à


tecnologia, que surge como uma revolução nas relações interpessoais (…)”.
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4. Indica os resultados apresentados pela Netsonda relativamente ao Facebook.


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5. Ao despender-se muito tempo no Facebook, indica as consequências que daí podem


ocorrer nas relações afetivas.
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6. Na tua opinião, o anonimato é preservado? Inclui dois argumentos na tua resposta.


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Grupo III
Gramática

1. Observa as frases.
a) Propõe-me para tua amiga no Facebook.
b) Ricardo, dá a tua opinião sobre as redes sociais!
c) Por favor, interpreta os resultados do inquérito feito!
d) Empresta-lhe o texto sobre os perigos da internet.
e) Ensina-o a aderir ao Facebook.

1.1. Assinala as frases com formas verbais pronominalizadas.


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1.1.1. Indica a subclasse dos pronomes existentes nessas formas verbais.

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1.2. Reescreve as frases, colocando-as na negativa.


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2. Lê as frases.
a) As redes sociais são um fenómeno de comunicação ligado à tecnologia.
b) As mulheres portuguesas usam as redes sociais frequentemente.
c) Infelizmente, as relações pessoais são menos autênticas.
d) A Netsonda apresentou resultados interessantes.
e) Eu li um artigo ao João sobre as vantagens das redes sociais.
f) Os jovens gostam das redes sociais.

2.1. Identifica as funções sintáticas desempenhadas pelos segmentos sublinhados.


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3. Indica a classe e subclasse as palavras sublinhadas:

“Este fenómeno de comunicação ligado à tecnologia, que surge como uma revolução
nas relações interpessoais, merecia uma análise qualitativa por parte da psicologia
social.”
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Grupo IV – Escrita

Grupo IV (30 pontos)


Escreve um texto de opinião, de 100 a 150 palavras, em que apresentes o teu ponto
de vista sobre as redes sociais.
Segue as orientações:
1.º parágrafo: apresentação do assunto (aspetos positivos e negativos das redes
sociais);
2.º e 3.º parágrafos: apresentação de um argumento a favor e um contra, bem como
o recurso a exemplos ilustrativos;
último parágrafo: uma síntese com retoma do assunto apresentado no 1.º parágrafo.
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Bom trabalho! 😊

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