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16/10/2012

CENTRO UNIVERSITÁRIO FILADÉLFIA DE LONDRINA


GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

ENGC 1023 – MATERIAIS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO


CIVIL II

CONCRETO
Propriedades no Estado
Endurecido
NOTAS DE AULA

Prof. Dr. Paulo Sérgio Bardella

Propriedades do Concreto Endurecido


• 1. Porosidade
- 1.1 Tipos de Poros no Concreto
- 1.2 Métodos de Ensaio
• 2. Permeabilidade
• 3. Durabilidade
• 4. Resistência Mecânica
- 4.1 Resistência à Compressão
- 4.2 Resistência à Tração
- 4.3 Módulo de Elasticidade
• 5. Retração por Secagem
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1. Porosidade
• Relação entre o Volume de Vazios e o Volume de Sólidos de um
dado meio poroso

Onde: e = porosidade, em porcentagem;


V
e (%) = v × 100 Vv = Volume de Vazios;
Vs Vs = Volume Total do Sólido

1. 1. Tipos de Poros no Concreto


• Poros Capilares
• Poros da Zona de Transição
• Poros da Fase Agregado

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Poros Capilares
• Espaços não preenchidos pelos sólidos da pasta de cimento

Causa:
• perda de água de trabalhabilidade
Dimensões: 10-50 nm

Poros da Zona de Transição


• Zona de Transição: Interface pasta-agregados graúdos
Causas:
• Formação de um filme de água ao redor dos agregados
graúdos
• Maior concentração de CH
• diferentes coeficientes de dilatação térmica
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Porosidade da Fase Agregado


• Geralmente sólidos densos com baixa porosidade

1.2 Métodos de Ensaio da Porosidade


• Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)
• Microscopia Ótica
• Intrusão de Mercúrio
• Absorção de Água

Propriedades do Concreto Endurecdo 5

Porosidade em função da relação água/cimento

11%
37% 30% 22%

a/c 0,7 0,6 0,5 0,4

Produtos de Hidratação Poros Capilares

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Porosidade em função do grau de hidratação


42% 33%
50%

66%

Hidratação:
Tempo 0 7 dias 28 dias 1 ano
Grau 0 50% 75% ~100%
a/c = 0,63

Produtos de Hidratação Poros Capilares

Cimento Anidro

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2. Permeabilidade
• Maior ou menor facilidade que um fluido tem em movimentar
movimentar--se
no interior de uma estrutura porosa

Durabilidade do Concreto Penetração de Agentes Agressivos

Influências
• relação água/aglomerante
• ar aprisionado
• dimensão máxima do agregado
• interconexão dos poros (capilaridade)
• tipo de fluido permeante
• grau de hidratação

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Fatores Determinantes

Materiais Água - quantidade

composição

cimento
finura

quantidade

tipo
agregados
granulometria

impurezas
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Fatores Determinantes
mistura

lançamento
Preparo
adensamento

acabamento

idade

Condições Posteriores cura

ensaios
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Ingresso de agentes agressivos no


Concreto

Carbonatação
Penetração
de Cloretos

Corrosão

Outros
Propriedades decisivas:

- Qualidade do concreto  * permeabilidade


- Concreto de cobrimento * porosidade (ROSTAM,
* difusão 1996).

Propriedades do Concreto Endurecdo 11

3. Durabilidade
• Capacidade do concreto em resistir à ações das intempéries e agentes
agressivos

Agressividade do meio (NBR 6118/2003)


Agressividade Tipo de Ambiente Risco de Deterioração
Rural
Fraca Insignificante
Submersa
Moderada Urbana Pequeno

Marinha
Forte Grande
Industrial

Industrial
Muito Forte Elevado
Respingos de Maré

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Agressividade do meio (NBR 6118/2003)

Agressividade do meio
Estrutura Elemento Fraca Moderada Forte Muito Forte
Estrutural
Cobrimento

Laje 20 25 35 45
Armada
Viga/Pilar 25 30 40 50

Protendida Todos 30 35 45 55

Cobrimento nominal da armadura X Agressividade do Meio


(NBR 6118/2003)

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3. Durabilidade
Principais agentes deletérios
• CO2 – Carbonatação
Atmosfera

H2O
Ca(OH)2 + CO2 CaCO3 + H2O

Bicarbonato Solúvel

Ph >12

Ph < 9

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Carbonatação

(BAKKER, 1988 apud CASCUDO, 1997)


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Carbonatação

(VENUAT, 1977 apud


ROSEMBERG et al.,
al., 1989)

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• Ataque por Cloretos

• Ao atingirem a armadura  os íons cloreto livres  são


adsorvidos na superfície metálica da barra de aço, promovendo a
hidratação dos íons metálicos, facilitando a sua dissolução,
formando um complexo solúvel de FeCl2

6FeCl2 + O2 + 6H2O  2Fe2O3 + 12H+ + 12Cl-

Fe+2 + 2Cl-  FeCl2 FeCl2 + H2O  Fe(OH)2 + 2Cl-

Principal conseqüência:
conseqüência:
Corrosão da Armadura

Propriedades do Concreto Endurecdo 17

• Ataque por Sulfatos


Sulfato de Cálcio  Solos  Geralmente Inofensivo  Baixa Solubilidade
Ácido Sulfúrico  Indústrias Químicas  Preocupante
Sulfato de Amônia  Solos e Águas de Agricultura

Principais Conseqüências:
Conseqüências:
Maior Permeabilidade
Águas Sulfatadas

Reações Expansivas Fissuração

Perda Progressiva de Resistência e Perda de Massa


Deterioração na coesão dos produtos de hidratação
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4. Resistência Mecânica
• Capacidade do concreto em resistir à ações de tensões sem ruptura
• Importância: Normalmente fornecido no projeto estrutural

4.1 Resistência à compressão


Nos Sólidos Relação inversa entre porosidade e
resistência

Porosidade de cada fase


No concreto Material Polifásico pode se tornar um fator
limitante

Propriedades do Concreto Endurecdo 19

Relação Resistência-
Resistência-Porosidade
Onde:
Powers:
a = resistência intrínseca com
3 porosidade zero
f c = ab b = sólidos/vazios = 1 – p
fc = resistência à compressão aos 28
dias

Porosidade pode ser


Pasta ou argamassa
relacionada com resistência

Microfissuras na
Concreto Difícil relação
Zona de Transição
• Validade da relação porosidade - resistência deve ser respeitada

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Ruptura na Compressão
Vazios – Várias formas e tamanho
Concreto
Microfissuras na Zona de Transição

Formas complexas de Ruptura

• Ruptura menos frágil que na tração


• Mais energia para gerar e aumentar as
fissuras na matriz
• Fissuras na matriz iniciam
iniciam--me com ~ 50
50%%
da tensão de ruptura
• Fissuras da matriz e zona de transição se
unem e desenvolve-
desenvolve-se uma superfície de
ruptura de 20
20°° a 30°
30° a partir da direção da
carga Propriedades do Concreto Endurecdo 21

Fatores que afetam a resistência à compressão

• Relação água/cimento (afeta a porosidade da matriz e Z.T.)


• Propriedades e proporções dos materiais constituintes do concreto
• Grau de adensamento
• Condições de cura

1. Relação água/cimento
K1
Lei de ABRANS f C
= x
K2
a/c Enfraquece a matriz da pasta Porosidade

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Fatores que afetam a resistência à compressão

• Concretos de baixa resistência


Porosidade da matriz da zona de transição determinam a resistência

• Concretos de alta resistência


Baixa relação a/c Melhora significativa da Z.T.
Menor tamanho dos cristais de C-H

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Fatores que afetam a resistência à compressão


2. Ar incorporado
Adensamento

Ar incorporado

Aditivos

Porosidade Resistência

Concretos • Maior Porosidade • Menor Relação a/c


Convencionais
• Menor Resistência • Maior Resistência na Z. T.
• Maior Trabalhabilidade

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Fatores que afetam a resistência à compressão


Concretos
• Sofrem mais com a incorporação de ar
de alta do que concretos com baixa resistência
resistência

3. Tipos de Cimento
• Velocidade de reação dos compostos anidros
• Grau de hidratação
4. Agregado
• Tamanho • Granulometria • Textura da superfície

• Forma • Mineralogia

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Fatores que afetam a resistência à compressão


Mudança na DMC
DMC::

Mesmo consumo de cimento


DMC água
Mesma consistência

Z.T mais fraca microfissuras

Mudança na Granulometria
Granulometria::

Mesma DMC Pode afetar a resistência Se mudar a consistência


Mesma a/c Se houver exsudação

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Mudança na Granulometria:

(MEHTA & MONTEIRO, 1994)

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Fatores que afetam a resistência à compressão


Mudança na textura e superfície

Mudança na composição mineralógica

5. Água de amassamento
• Impurezas na água
• Evitar água do mar
• Evitar águas com excesso de sal, óleo, açúcar

6. Aditivos

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7. Adições

8. Condições de Cura
9. Parâmetros de ensaio

(MEHTA & MONTEIRO, 1994)

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4.2 Resistência à Tração

Resistência à tração 0,07 < f c < 0,11


Mecanismos de Ruptura

• Propagação de fissuras transversais à direção de aplicação da carga


• Ruptura mais frágil do que na resistência à compressão
• Menos energia para gerar e aumentar as fissuras na matriz do que
na resistência à compressão

Métodos de Ensaio
• Tração por compressão diametral
• Tração por flexão
• Tração direta
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Tração por Compressão Direta

Tração por flexão

(MEHTA &
MONTEIRO, 1994)

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4.3 Módulo de Elasticidade (NBR 8522/2003)

• Maior ou menor dificuldade de deformação de um material

Tipos de Módulo de Deformação


• Módulo de Deformação Secante
• Módulo de Deformação Tangente

Fatores que afetam o Módulo de Deformação do Concreto

• Agregado

• Matriz da Pasta de Cimento

• Zona de Transição

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5. Retração por Secagem


Tensões geradas pela diferença de umidade relativa entre o concreto e o
ambiente no qual está exposto ocasionada pela remoção de água do
sistema

H2O

N N

Fatores que influenciam a Retração por Secagem


• Umidade do ar • Temperatura Ambiente
• Consumo de Cimento • Espessura das peças
• Consumo de água • Dosagem do Concreto
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Zona de Transição

(MEHTA & MONTEIRO, 1994)


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Relação água/cimento

(MEHTA &
MONTEIRO, 1994)

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Cura permanente
45

40 Cura 28 dias
Resistência à Compressão (MPa)

35
Cura 14 dias
Cura 7 dias
30

25
Cura 3 dias

20
Cura sem cuidados
15 especiais
10

0
30 60 90 120 150 180

Idade (dias)

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Leitura Recomendada
MEHTA, P. K.; MONTEIRO, J. M. Concreto: estrutura, propriedades e
materiais, cap. 3, 4 e 5. Ed. Pini, São Paulo, 1994.

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