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- EMERJ -
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
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ELABORAÇÃO DE CASO CONCRETO
I Elaboradon Perfodo:
DIACD
Flavio Peçanha Ferreira 2018.1
ATER j
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copia nao contromaa.
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Disciplina Tema
00 0 0 0 Questão
)1:1 01-Constitucional O 02 - Civil • 03 - Penal Prova Caderno
O 04 - Empresarial O 05 -Administrativo O 06 - Tributário
13 07- Processo Civil O 08- Processo Penai I 09- Previdenciálio
10 -Cdanca e ,--, 11- Técnica de ri 12 -Responsabilidade 6
a 1-1 Regular
<
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral, por maioria, entendeu que a inelegibilidade prevista no
art. 10, inciso I, alínea I, somente incide mediante condenação por improbidade administrativa
transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado que tenha analisado o mérito da
demanda.
Na espécie, o candidato fora condenado em ação de improbidade, contra a qual interpôs recurso
de apelação, que veio a ser julgado deserto no Tribunal de Justiça. Em razão do não
conhecimento da apelação, o candidato apresentou novo recurso, que ainda está pendente de
julgamento no Superior Tribunal de Justiça.
Considerando essa circunstância, o Tribunal Regional Eleitoral manteve o indeferimento do
registro de candidatura por entender que a decisão colegiada que reconheceu a deserção do
recurso era suficiente para atrair a inelegibilidade referida no art. 10, inciso I, alínea I, da LC no
64/1990, que assim dispõe:
Art. 10 São Inelegíveis:
I — para qualquer cargo:
[...]
I) os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão transitada em
julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa
que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde a condenação ou o
trânsito em julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena;
[...l.
O Ministro Napoleão Nunes Mala Filho, relator, esclareceu que um dos pontos da controvérsia se
cinge a verificar a ocorrência do trânsito em julgado da sentença condenatária, considerando
que não se conhecera da apelação interposta e o recurso que buscava reformar o juízo de
admissibilidade ainda pende de julgamento.
O relator entendeu que a ausência de apreciação do recurso que, em tese, poderia alterar a
FRM-EMERJ-004-02 Rev.: 08 Data: 15/04/2011 Pág.: 1M
ELABORAÇÃO DE CASO CONCRETO
SEDAM' UO.: Elaborador: Período:
DIACD Flavio Peçanhe Ferreira 2018.1
ATER AO. A cópia impressa a oartir da intranet á rÂni
CP Disciplina Tema Questão
0 1 E 01-Constitucional E 02 - Civil E 03 - Penal Prova Caderno
El ii 04- Empresarial E 05-Administrativo E] 06 - Tributário
a III 07- Processo Civil E 08- Processo Pena/ CI 09 - Previdendário
o iv 10- Cdanca e ,--, 11- Técnica de ,-, 12 - Responsabilidade 10
Regular
o V Adolescen e L.1 Sentença L.1 ail
Ej VI J 13 -Consumidor E 14 -Ambiental El 15 - Eleitoral
Descrição do Tema
Pesquisa e Debates Eleitorais: Pesquisa: requisitos, exigências leg_ai . Sansõe "._
)-,Pa es
Eleitorais: requisit0S, acordok exigências legais.
Descrição do Caso Concreto
O Ministério Público Eleitoral propôs representação em face de partido político que, no ano anterior à
eleição, encomendou e publicou uma pesquisa de opinião pública relacionada à intenção de votos, sem o
prévio registro na Justiça Eleitoral.
Aduz o MP que tal conduta viola a lei eleitoral, motivo pelo qual requer a procedfrcia do pedido para
aplicação de multa.
Resposta do Caso Concreto
Pesquisa de opinião pública em ano não eleitoral e registro na Justiça Eleitoral. (Publicado no Informativo
no 6/2017.)
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral, por unanimidade, assentou que pesquisa de opinião pública
relacionada à intenção de votos publicada em ano não eleitoral prescinde de prévio registro na Justiça
Eleitoral.
Na espécie, trata-se de recurso Interposto pelo Ministério Público de acórdão do Tribunal Regional Eleitoral
que confirmou a regularidade de divulgação, em ano não eleitoral, de pesquisa eleitoral sem prévio
registro.
O Ministro Luiz Fux, relator, destacou que é necessário o registro das pesquisas de opinião pública relativas
às eleições, nesta Justiça especializada, com antecedência de cinco dias da data de sua divulgação, nos
termos do art. 33 da Lei no 9.504/1997.
No entanto, ressaltou que o silêncio do legislador quanto ao marco inicial da obrigatoriedade do registro da
pesquisa deve ser interpretado de forma sistêmica por esta Corte.
Dessa forma, o relator entendeu que, ao definir o dia 10 de janeiro do ano eleitoral como data inicial para a
exigência do registro de pesquisa eleitoral, o TSE não excedeu os próprios limites de poder regulamentar
(art. 23, IX, do Código Eleitoral), porquanto consiste em prazo "razoável para evitar que qualquer pesquisa
seja utilizada de maneira indevida, vindo a influenciar a vontade popular e a macular a lisura das eleições"
(Resolução-TSE no 20.150/DF, rel. Min. Eduardo Alckmin, Dl de 24.4.1998).
O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do relator.
Agravo Regimental no Recurso Especial Eleitoral no 62-69, Colatina/ES, rel. Min. Luiz Fux, julgado em
25.5.2017.
. Observações Etapas Data Rub
Entrega ao Prof. Resp. 06/03/2018
Prova regular do CP VI C Aprovação do Prof. Resp. 13/03/2018 abai
Inclusão no SIEM 13/03/2018
Revisão de Português 13/03/2018
Revisão DIACD
/VS
CP19.06.09CC44 Se o case concreto icir q estão de p o a: •
N° Valor Rubrica do Prof. Resp.
2 3,5 Vide e-mail
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QUESTÕES OBJETIVAS -
A) deverá se projetar por oito anos após o cumprimento de pena privativa de liberdade, não
sendo aplicável nos casos de multa.
9) deverá ser contado a partir da data em que for declarada judicialmente a prescrição da
pretensão executória.
não será aplicado quando a justiça comum reconhecer a prescrição da pretensão executória
da pena aplicada.
deverá se projetar por oito anos após o cumprimento de pena, seja ela de multa, privativa
de liberdade ou restritiva de direito.
GABARITO: E
Os limites de gastos de campanha serão definidos em lei e divulgados pelo Tribunal Superior
Eleitoral.
É facultativo para o partido e para os candidatos abrir conta bancária específica para
registrar todo o movimento financeiro da campanha.
GABARITO: A
52 QUESTÃO —0,5 PONTO
têm autonomia para definir o regime de suas coligações eleitorais, não sendo obrigatória a
vinculação entre as candidaturas nacionais, estaduais e municipais.
adquirem personalidade jurídica somente após o registro dos seus estatutos no Tribunal
Superior Eleitoral.
podem constituir e utilizar organizações paramilitares, desde que para fins eleitorais.
GABARITO: B
QUESTÃO 37
inconstitucional, pois as leis relativas a direito eleitoral são de iniciativa privativa do chefe
do Poder Executivo.
GABARITO: E
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ELABORAÇÃO DE CASO CONCRETO
UO.:
Elaborar--
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DIACD [
Flavio Peçanha Ferreira 2018.2
IMPORTANTE: Sempre verifique no site do TJRJ se a versão impressa do documento está atualizada.
CP
' Disciplina
o Dl 01-Constitucional O 02 - Civil Tema Questão .
o II O 04- Empresarial
O 03 - Penal
O 05 -Administrativo El 06- Tributário
Prova Caderno
o III d 07- PreoPsso Civil El 06-Processo Penal O 09- Previdencáno
IV f.„ io - Cdança e ri11- Técnica de ri12 - Responsabilidade 6
V Adolescente J-1 Sentença Regular
"` Civil
VI O 13 -Consumidor 01 14 -Ajnbe, Ø 15 - Eleitor]
Descrição do Tema
A regra da indivisibilidade da
chapa majoritária é extraída do art. 77, § 10, da Constituição da
República, que preconiza a eleição do vice juntamente com a do presidente da República. Em
consonância com a Lei Maior, o art. 91 do Código Eleitoral estabelece que "o registro de
candidatos a presidente e vice-presidente, governador e vice
-governador, ou prefeito e vice-
prefeito, far-se-á sempre em chapa única e indivisível, ainda que resulte a indicação de aliança
de partidos".
Nesse sentido, a jurisprudência deste Tribunal Superior firmou-se no sentido de que qualquer
ato, lícito ou ilícito, impulsionador da candidatura, afetará tanto o candidato ao cargo de titular
quanto o candidato ao cargo de vice.
Embargos de Declaração no Agravo Regimental no Recurso Especial Eleitoral no 8353, São Luís
de Montes Belos GO redator ara o acórdão Min. Luiz Fux ul.ados em 26.6.2018.
Observações.
Etapas-. • Data Rubilca
Entrega ao Prof. Resp. 18/09/2018
Prova regular do CP VI C Aprovação do Prof. Resp. 19/09/2018 abaixo
inclusão no SIEM 19/09/2018
Revisão de Português 19/09/2018
CP19.06.06CC44 Revisão DIACD
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aa2Q11 Pão.: 1/1
ELABORAÇÃO DE CASO CONCRETO
UO.:
[RAM Elaborador:
Período:
IMPORTANTE: Flavio Façanha Ferreira
201 8 2
Sempre verifique no site do TJRJ se a versão impressa do documento está atualizada.
CP
Disciplina
o O 01- Constitucional O 02 - Civil Tema I Questão
E 03 - Penal
o II D 04 - Empresarial
O05 -Administrativo .1] 06- Tributário
Prova Caderno
o r ft 0;
07- Processo Civil o 08- Prngesso Penal O 09- Previdendario
o w 1O- Criança e 11- Técnica de 14
o v El Adolescente 12 - Responsabilidade Regular
Sentença LU Civil
CE VI Di 13 - Consumidor O 14 - Ambiental CE 15 - Eleitorã
Descrição do Tema
Tema 14
Das infrações eleitorais e suas conseqüências III: Condutas vedadas aos agentes públicos nas
campanhas eleitorais (art. 73): espécies e sanções. Propaganda irregular. Representação
Eleitoral (art. 73§120 Lei 9504/97);
O
MPE ajuiz u representação contra candidatos não eleitos para os cargos de governador e vice-
governactoi por suposta prática de conduta vedada a agente público, em razão do
compartilhamento, no sítio de campanha na Internet, de vídeo produzido pela TV Senado e
transmitido em sua programação diária, no qual um dos candidatos, então senador da
República, discursava em Plenário.
Responda, fundamentadamente, como deve ser julgada a causa.
No caso, ajuizou-se representação contra candidatos não eleitos para os cargos de governador e
vice-
governador, por suposta prática de conduta vedada a agente público.
O
Tribunal de origem entendeu caracterizada a conduta vedada em razão do compartilhamento,
no sítio de campanha na Internet, de vídeo produzido pela TV Senado e transmitido em sua
programação diária, no qual um dos candidatos, então senador da República, discursava em
Plenário.
Assim dispõe o art. 73, II, da Lei no 9.504/1997:
Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes
a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:
[...]
II - usar materiais ou serviços, custeados pelos governos ou casas legislativas, que excedam as
prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram;
[•••l•
O Ministro Tarcisio Vieira de Carvalho, redator para o acórdão, lembrou jurisprudência deste
Tribunal no sentido de que, "se não houve proveito eleitoral no uso da tribuna da Câmara dos
Vereadores para a realização de discurso eminentemente político, não há falar em uso indevido
dos bens públicos para favorecimento de candidatura" (REspe no 1676-64/ES, rel. Min. Luciana
Lossio, DJE de 16.8.2016).
Pão.. 1/1
Resposta do Caso Concreto
administrativa em prol de candidatura.
O Tribunal, por unanimidade, deu provimento ao recurso especial eleitoral, para julgar
improcedente a representação, nos termos do voto do relator.
Recurso Especial Eleitoral no 1560-36, Curitiba/pR, redator para o acórdão Min. Tarcisio Vieira
de Carvalho Neto, julgado em 28.11.2017.
Observações
Etapas Data: Rubrica,
Entrega ao Prof. Resp. 18/09/2018
Prova regular do CP VI C
Aprovação do Prof. Resp. 19/09/2018 abaixo
Inclusão no SIEM 19/09/2018
Revisão de Português 19/09/2018
Revisão DIACD
CP19.06.14CC45
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z
alcança aqueles que não estejam filiados a partido político há, pelo menos, um ano antes da
eleição.
pode ser reconhecida de oficio pela justiça eleitoral nos processos de registro de
candidatura.
GABARITO: C
Ano: 2018; Banca: VUNESP; Órgão: TJ-RS; Prova: Juiz de Direito Substituto
GABARITO: A
Ano: 2018; Banca: VUNESP; Órgão: TJ-RS; Prova: Juiz de Direito Substituto
-
o candidato poderá divulgar sua candidatura em sítios de pessoas jurídicas sem fins
lucrativos, desde que o espaço seja fornecido gratuitamente.
nenhuma pessoa jurídica de direito privado, com fins lucrativos, poderá doar ou ceder o
cadastro eletrônico de seus clientes em favor de candidatos, partidos ou coligações.
GABARITO: E
órgãos de primeiro grau de jurisdição da justiça eleitoral, sendo seu presidente o único
membro com garantia de inamovibilidade.
órgãos de primeiro grau de jurisdição da justiça eleitoral, compostos por três ou cinco
membros, sendo um deles, o presidente, um juiz de direito.
competentes para expedir diploma aos eleitos para cargos municipais e estaduais.
GABARITO: D
f
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•
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iE1
3.1ZRJ
I - EMERJ -
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
O Ministério Público Eleitoral requer investigação judicial por suposto abuso de poder
econômico, em razão da participação ativa de três candidatos a mandatos eletivos em
evento religioso, em que os mesmos subiram no palco e receberam elogios por parte do
representante da igreja.
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DIREITO ELEITORAL
PROVA FINAL
CP VI C
O Ministério Público Eleitoral requer investigação judicial por suposto abuso do poder
econômico, em razão da participação ativa de três candidatos a mandatos eletivos em
evento religioso, em que os mesmos subiram no palco e receberam elogios por parte do
representante da igreja.
Em suas defesas, os investigados aduzem que o feito deve ser julgado improcedente,
uma vez que a legislação não dispõe sobre abuso de poder religioso como ilícito
eleitoral, sendo a liberdade religiosa um direito fundamental previsto no art. 52 da
CRFB88.
Responda, fundamentadamente, como deve ser julgado ocaso.
RESPOSTA:
Participação ativa de candidato em evento religioso e possível configuração de abuso de
poder econômico.
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral, por unanimidade, entendeu que, apesar de a
legislação não dispor sobre o abuso de poder religioso como ilícito eleitoral, pode
caracterizar abuso de poder econômico a participação ativa de candidato a mandato
eletivo em evento religioso, no qual há pedido expresso de voto em seu favor.
Na espécie, candidatos a mandato eletivo participaram de evento religioso em que
subiram no palco e receberam elogios por parte do representante da igreja.
O Ministro Henrique Neves, relator, ressaltou que a liberdade de expressão constitui
direito fundamental, não sendo possível impor às igrejas o silêncio diante de temas
relevantes para a sociedade.
No entanto, afirmou que, ao interpretar o ordenamento jurídico de forma sistemática,
a garantia de liberdade de expressão religiosa não afasta, por si só, os demais princípios
de igual estatura e relevo constitucional, como os que tratam da normalidade e da
legitimidade das eleições contra a influência de condutas abusivas.
O relator lembrou que a Constituição da República e a legislação eleitoral apenas
preveem a prática de abuso de poder econômico e político, não existindo disposição
expressa a respeito da espécie abuso de poder religioso.
Por outro lado, frisou que o entendimento pela impossibilidade de as igrejas
contribuírem financeira ou economicamente para campanhas eleitorais encontra apoio
no entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI n2
4.650, quanto à proibição de pessoas jurídicas financiarem campanhas eleitorais.
O ministro acrescentou que as igrejas podem colaborar de forma decisiva para a
realização e promoção das campanhas eleitorais e, com isso, desequilibrar a igualdade
de chances entre os candidatos que disputam o pleito, em especial quando há presença
de candidato em eventos e pedido expresso de voto em seu favor.
Nesse aspecto, além da possibilidade de o responsável e o beneficiário responderem
pelas sanções pecuniárias previstas na Lei n2 9.504/1997, seja em relação à multa por
propaganda irregular, seja em relação à arrecadação de recursos provenientes de fontes
vedadas, a matéria também pode ser examinada sob o ângulo do abuso do poder
econômico, a depender do caso concreto.
Dessa forma, afirmou que, embora a igreja tenha liberdade de expressão religiosa, não
pode o candidato utilizar-se da entidade para potencializar a exposição de sua imagem
em evento religioso, sob pena de possível caracterização da prática de abuso do poder
econômico.
O Tribunal, por unanimidade, recebeu o recurso especial interposto, a fim de julgar
improcedentes, em relação a todos os demandados, os pedidos formulados nas ações
de investigação judicial eleitoral propostas pelo Ministério Público e pela Coligação
Rondônia Melhor para Todos e julgou prejudicado o recurso especial da Coligação
Rondônia Melhor para Todos, nos termos do voto do relator.
Recurso Ordinário n° 2653-08, Porto Velho/RO, rel. Min. Henrique Neves da Silva,
julgado em 7.3.2017.
2! QUESTÃO —4 PONTOS
RESPOSTA:
RECURSO ESPECIAL ELEITORAL NO 240-20.2016.6.27.0017 - CLASSE 32 - TAGUATINGA -
TOCANTINS
Relatora: Ministra Rosa Weber
Recorrente: Paulo Roberto Ribeiro
Advogados: Ezikelly Silva Barros - OAB: 31903/DF e outros
Recorrida: Coligação Unidos por Taguatinga
Advogados: Solano Donato Carnot Damacena - OAB: 2433/TO e outros
Recorrido: Ministério Público Eleitoral
ELEIÇÕES 2016. RECURSO ESPECIAL ELEITORAL. REGISTRO DE CANDIDATURA. PREFEITO
ELEITO (COLIGAÇÃO A VOLTA DO PROGRESSO PDT/PSC/PMN/PSD). INDEFERIDO.
INELEGIBILIDADE. ART. 1 O 1, G, DA LEI COMPLEMENTAR N O 64/1990. CONTAS DE
CONVÊNIO. VERBAS REPASSADAS PELA UNIÃO. COMPETÊNCIA. JULGAMENTO.
TRIBUNAL DE CONTAS. ART. 71, VI, DA CF. NÃO PROVIMENTO.
HISTÓRICO DA DEMANDA
Trata-se de recurso especial manejado contra acórdão do TRE-TO que deu provimento
a recurso para indeferir o requerimento de registro de candidatura de Paulo Roberto
Ribeiro ao cargo de Prefeito de TaguatingafT0 nas Eleições 2016 ante a incidência da
inelegibilidade prevista no art. 1 O 1, g, da Lei Complementar n o 64/1990.
Presente rejeição de quatro contas relativas a convênio pelo TCU, apresentadas pelo
recorrente na condição de Prefeito Municipal de Taguatinga-TO, mediante decisões
definitivas proferidas em sede de Tomadas de Contas Especial, todas com sanção de
ressarcimento ao Erário.
DA NÃO INTEGRALIZAÇÃO DO VOTO DIVERGENTE PROFERIDO ORALMENTE PELA
REDATORA DESIGNADA NO TRE
Devidamente explicitadas as razões que formaram o convencimento da Redatora
designada na origem, ao inaugurar a divergência, por meio da técnica de motivação per
relationem, com a fundamentação por remissão ao parecer exarado pela Procuradoria
Regional Eleitoral, cujos fundamentos integram o ato decisório.
Não bastante, transcritos na íntegra os fundamentos acolhidos, ao exame dos
embargos de declaração. Negativa de prestação jurisdicional afastada.
DO CERCEAMENTO DE DEFESA E DA SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA
Consoante o acórdão recorrido, "a Coligação 'Unidos por Taguatinga' (fls. 98-118), ao
manejar a impugnação, transcreveu excerto dos votos condutores dos acórdãos
supramencionados" e a parte recorrida, "por meio das contestações de fls. 182/215 e
217/250, rebateu todos os pontos que lhe foram imputados e buscou desconstituir a
inelegibilidade" que lhe fora atribuída (fl. 726), sendo a matéria "devidamente
enfrentada no parecer da Procuradoria Regional Eleitoral" (fl. 728).
O não enfrentamento do mérito das irregularidades na sentença ante o
reconhecimento, pelo juiz de primeiro grau, da incompetência do Tribunal de Contas
para julgamento das contas de convênio entre União e Municípios não implica
cerceamento de defesa ou supressão de instância. Aplicação do disposto no art. 1.013,
caput e § lodo CPC/2015, "a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria
impugnada". "Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as
questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas,
desde que relativas ao capítulo impugnado".
A competência para verificar se as falhas apontadas pelos Tribunais de Contas
configuram irregularidades insanáveis e atos dolosos de improbidade. administrativa é
da Justiça Eleitoral, conclusão a que chegou o Tribunal de origem no caso em apreço a
partir das informações contidas nos acórdãos do TCU. Desnecessária, portanto, a
produção de outras provas ao enquadramento das condutas apuradas na hipótese de
inelegibilidade descrita na alínea g.
DA COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO DAS CONTAS
Em se tratando de contas de convênio nas quais reconhecida irregularidade na
aplicação de recursos repassados pela União, a competência para o julgamento é do
respectivo Tribunal de Contas, inaplicável à hipótese o entendimento firmado pela
Suprema Corte no julgamento dos RES nos 848.826 e 729.744, cujo exame não ingressou
no preciso aspecto das verbas oriundas de convênio.
DA DEFINITIVIDADE DA DECISÃO DA CORTE DE CONTAS
A mera interposição de recurso de revisão ou, ainda, de querela nullitatis perante o
Tribunal de Contas da União não afasta a natureza irrecorrível da decisão que rejeitou
as contas. Precedentes.
Não cabe "falar em necessidade de julgamento em sede de ação civil pública por ato
de improbidade administrativa para a incidência da causa de inelegibilidade da alínea g"
(AgR-REspe no 385-67/SP, Rel. Min. Henrique Neves da Silva, D.le de 28.5.2013).
DA CONSUMAÇÃO DA PRESCRIÇÃO QUANTO À APURAÇÃO DOS FATOS DESCRITOS NAS
TOMADAS DE CONTAS ESPECIAIS
É desnecessária a propositura de ação por improbidade administrativa, para fins de
aplicação da inelegibilidade prevista no art. 1 O I, g, da Lei Complementar no 64/1990,
suficiente a vigência do prazo de oito anos - contados da decisão que rejeitou as contas
-, inaplicáveis os prazos prescricionais a que se sujeitam os atos de improbidade
administrativa e as respectivas sanções na esfera cível.
DAS IRREGULARIDADES VERIFICADAS PELO ÓRGÃO DE CONTAS
A título de obiter dictum, conquanto ausente impugnação específica no que toca ao
mérito das irregularidades detectadas pelo Órgão de Contas, registradas falhas graves
nos acórdãos que rejeitaram as contas do recorrente, a exemplo do desvio de quase
totalidade dos recursos transferidos (Acórdão n o 2664/2009), da falsificação de
documentos fiscais, fraudes em procedimento licitatório e utilização de empresa de
fachada para desviar recursos públicos (Acórdão n 02221/2010), a evidenciar, de forma
cristalina, o enquadramento dos atos de improbidade administrativa na modalidade
dolosa.
CONCLUSÃO
Recurso especial não provido, prejudicados o pedido de efeito suspensivo e a AC no
0602904-76. 2016.6.00.0000.
Comunicação imediata ao Tribunal de origem, visando à realização de novo pleito
majoritário no Município de Taguatinga/TO, nos termos do art. 224, S 3 0, do Código
Eleitoral, incluído pela Lei no 13.165/2015, consoante decidido por esta Corte Superior
no julgamento dos ED-REspe nO 139-25/RS, em sessão de 28.11.2016.
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ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
- EMERJ -
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
Assinale a alternativa correta sobre a ação de investigação judicial eleitoral, que visa
a combater os abusos do poder económico e/ou político, praticados por candidatos, partido
político, coligação, autoridades ou qualquer pessoa que "haja contribuído para o ato".
A competência para seu julgamento é do juiz eleitoral nas eleições de
governador, vice-governador, prefeito e vice-prefeito.
(B) O Tribunal não declarará a inelegibilidade do representado e de quantos hajam
contribuído para a prática do ato se julgada procedente a ação após a proclamação dos
eleitos.
Para a configuração do ato abusivo, será considerada a potencialidade de o fato
alterar o resultado da eleição, além da gravidade das circunstâncias que o caracterizam.
Julgada procedente em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão
colegiado, tornam-se inelegíveis os sujeitos passivos para a eleição na qual concorrem ou
tenham sido diplomados.
Deduzida de forma temerária ou de manifesta má-fé não implica crime eleitoral,
razão porque seu ajuizamento não prescinde de prova pré-constituída.
- EMERJ -
3a QUESTÃO — 0,5 PONTO
Assinale a alternativa correta sobre a ação de investigação judicial eleitoral, que visa a
combater os abusos do poder econômico e/ou político, praticados por candidatos,
partido político, coligação, autoridades ou qualquer pessoa que "haja contribuído para
o ato".
A competência para seu julgamento é do juiz eleitoral nas eleições de governador,
vice-governador, prefeito e vice-prefeito.
O Tribunal não declarará a inelegibilidade do representado e de quantos hajam
contribuído para a prática do ato se julgada procedente a ação após a proclamação dos
eleitos.
Para a configuração do ato abusivo, será considerada a potencialidade de o fato
alterar o resultado da eleição, além da gravidade das circunstâncias que o caracterizam.
Julgada procedente em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão
colegiado, tornam inelegíveis os sujeitos passivos para a eleição na qual concorrem ou
tenham sido diplomados.
Deduzida de forma temerária ou de manifesta má-fé não implica crime eleitoral,
razão porque seu ajuizamento não prescinde de prova pré-constituída.
MPMG/2017, QUESTÃO 19
GABARITO: B
O fato de um partido político ter sido beneficiado recentemente com novos recursos de
fundo partidário significa que ele está
com as contas partidárias do ano anterior ao recebimento dos recursos devidamente
aprovadas.
obrigado a observar a Lei de Licitações para aplicar os referidos recursos.
proibido de utilizar os recursos para realizar pagamento de despesas com alimentação
em restaurantes ou lanchonetes.
habilitado a utilizar gratuitamente escolas públicas para a realização de suas
convenções.
com o estatuto registrado no TSE e constituído regularmente como pessoa jurídica de
direito público.
Ano: 2017; Banca: VUNESP; Órgão: Ti-São Paulo; Prova: Juiz Substituto - QUESTÃO 61
GABARITO: A
- EMERJ -
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ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
Nos três meses que antecediam as eleições gerais, nas quais estariam em disputa
os cargos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo no âmbito federal e estadual, o
Prefeito do Município que sediava a capital do Estado realizou publicidade institucional de
obras e serviços relativos à sua gestão.
Como a referida publicidade estava gerando, na população, grande simpatia em
relação ao partido político do Prefeito Municipal e, por via reflexa, ao seu candidato ao cargo
de Governador do Estado, um partido político de oposição solicitou que seu advogado se
posicionasse sobre a licitude da referida publicidade.
Considerando a sistemática estabelecida na Lei n° 9.504/97, o advogado respondeu
corretamente que o Prefeito Municipal:
não praticou conduta vedada aos agentes públicos, pois a lei eleitoral somente
impede a publicidade institucional por parte do agente que concorra à reeleição.
praticou conduta vedada aos agentes públicos, apenas nos três meses anteriores
ao pleito, afetando a igualdade de oportunidades entre os candidatos.
não praticou conduta vedada aos agentes públicos, nos três meses anteriores ao
pleito, pois os cargos municipais não estavam em disputa na eleição.
não praticou conduta vedada aos agentes públicos, pois a lei eleitoral não veda a
realização de propaganda institucional pelo agente competente.
praticou conduta vedada aos agentes públicos nos seis meses anteriores ao
pleito, afetando a igualdade de oportunidades entre os candidatos.
- EMERJ -
5' QUESTÃO: (Valor -0,5 pontos)
- EMERJ -
ELABORAÇÃO DE CASO CONCRETO
UO.:
Elaborador:
DIACD Período:
Flavio Façanha Ferreira
2018.2
IMPORTANTE: Sem e verifi ue no sitia do TJRJ se a versão im ressa do documento está atualizada.
CP
Disciplina
i O; 01- Constitucional O 02- Civil Questão
D li UI 04 - Empresarial O 05 -Administrativo OO 03 - Penal
06 -Tributário
Prova Caderno
o lii 07- Processo Civil O , 08- Processo Penal O 09 - Previdenciário
lv 10- placa e r-, 11- Técnica de
0 ,--, 12 - Reai dade li 16
V Addescente 1-1 Sentença Regular
El VI ET 13-Consumida O 14 -Ambiental 1 0' 15 - Eleitoral
Delcrição do Tema
Direito e Processo Penal Eleitoral: Conceito e natureza jurídica dos crimes eleitorais. Disposições
preliminares. Tipos penais previstos no Código Eleitoral. Das infrações previstas na Lei das
Eleições (Lei no 9.504/ 9
7). Do processamento das infrações eleitorais. Da competência
originária dos Tribunais. Das aplicações dos institutos da Lei no 9.09
9/9 5 aos crimes eleitorais.
..il iti.A tdav-
Descrição da Caso Cencreto
O Ministério
do Público
art. 40 da-tel 950Eleitoral ofereceu denúncia em face de FELISBERTO como incurso nas penas
4/97.
Aduzo rdt que o denunciado é candidato à reeleição ao mandato de prefeito e quem
nassa
istribuiu material publicitário em que constam insígnias do município - brasão e
bandeira - e expressão designativa da prefeitura municipal.
Em sua defesa, alegou o réu que as Insígnias são diretamente relacionados ao cargo em disputa,
afirmando a lisura da propaganda, notadamente porque inexiste semelhança ou associação à
frase ou à expressão já empregada por órgão de
governo para identificar sua administração.
Responda, fundamentadamente, em no máximo 15 (quinze) linhas, como deve ser julgado o
caso.
Conforme assentado pela jurisprudência deste Tribunal Superior, o tipo previsto no art. 40 da
Lei no 9.504/1997
visa a coibir abusos na associação de certa candidatura a determinado órgão
de governo, empresa pública ou sociedade de economia mista. O citado dispositivo não se aplica
a casos em que, embora inscritos no material publicitário, as expressões e os "símbolos
nacionais, estaduais e municipais (nos quais se incluem a bandeira e o brasão)" são inaptos a
estabelecer qualquer vínculo entre o candidato e a administração municipal em questão.
O Plenário firmou, ainda, que, mesmo na hipótese de configuração do ilícito, "a melhor solução
para a demanda ocorreria no campo cível-eleitoral", pois "apenas os Interesses mais relevantes,
bens especialmente importantes para a vida social, são merecedores da tutela penal". Por isso,
não seria razoável entender que a conduta em análise fosse suficiente para caracterizar crime
Trata-se de recurso especial interposto pelo Parquet contra acórdão proferido pelo Tribunal
Regional Eleitoral de Minas Gerais, que desproveu recurso contra expedição de diploma
manejado em desfavor de vereadora condenada em primeiro grau por ato doloso de
improbidade administrativa.
No caso, a candidata teve seu registro de candidatura deferido em razão de obtenção, no STJ,
com base no art. 26-C da LC no 64/1990, de
efeito extensivo em cautelar para suspender a
inelegibilidade prescrita no art. 10, inciso I, alínea I, da Lei de Inelegibilidades. No entanto, a
liminar foi revogada em 5.10.2016, ou seja, em data posterior ao pleito eleitoral.
O Ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, relator, asseverou o cabimento do RCED para arguir
as inelegibilidades previstas no caput do art. 26-C da LC no 64/1990, desde que a causa
superveniente que enseje tal inelegibilidade tenha ocorrido até a data da eleição.
O Tribunal, por maioria, negou provimento ao recurso especial eleitoral, nos termos do voto do
relator.
Recurso Especial Eleitoral no 550-80, Guaxupé/MG, rel. Min. Tarcisio Vieira de Carvalho Neto,
julgado em 17.10.2017.
Observações . Etapa , -» Data Ru .
Entrega ao Prof. Resp. 12/09/2018
'
Aprovação do Prof. Resp. 14/09/2018 ...
:2;f7
Prova regular do CP VI A
Inclusão no SIEM 18/09/2018
—I
Revisão de Português 14/5102,
'-(Ídi"Sr -
Revisão DtACD
CP19.06.06CC43
)Sáocaeeis,
- f93,9gite,Okér9vS1/4
tL, , ".-
N* Valor Rubrica do Prof. Resp.
2 3,5 Vide e-mail
é pessoa jurídica de direito privado, sendo livre a sua criação, fusão, incorporação e extinção.
ê pessoa de direito público, dependendo a sua criação de prévia autorização do Tribunal Superior
Eleitoral.
é pessoa jurídica de direito público, sendo livre a sua criação, fusão, incorporação e extinção.
é pessoa jurídica de direito privado, dependendo a sua criação de prévia autorização pelo Congresso
Nacional.
GABARITO: A
Ano: 2018; Banca: FGV; Órgão: MPE-ALIENAÇÃO; Prova: Analista do Ministério Público - Área Jurídica
Nos três meses que antecediam as eleições gerais, nas quais estariam em disputa os cargos eletivos dos
Poderes Executivo e Legislativo a nível federal e estadual, o Prefeito do Município que sediava a capital
do Estado realizou publicidade institucional de obras e serviços relativos à sua gestão.
Como a referida publicidade estava gerando, na população, grande simpatia em relação ao partido
político do Prefeito Municipal e, por via reflexa, ao seu candidato ao cargo de Governador do Estado,
um partido político de oposição solicitou que seu advogado se posicionasse sobre a licitude da referida
publicidade.
não praticou conduta vedada aos agentes públicos, pois a lei eleitoral somente impede a publicidade
institucional por parte do agente que concorra à reeleição.
praticou conduta vedada aos agentes públicos, apenas nos três meses anteriores ao pleito, afetando
a igualdade de oportunidades entre os candidatos.
não praticou conduta vedada aos agentes públicos, nos três meses anteriores ao pleito, pois os cargos
municipais não estavam em disputa na eleição.
não praticou conduta vedada aos agentes públicos, pois a lei eleitoral não veda a realização de
propaganda institucional pelo agente competente.
praticou conduta vedada aos agentes públicos nos seis meses anteriores ao pleito, afetando a
igualdade de oportunidades entre os candidatos.
GABARITO: C
deve ser ajuizada dentro do prazo prescricional de quinze dias, contados da diplomação do
governador.
gera litisconsórcio passivo com o vice-governador, caso tenham sido eleitos por chapa única.
tem natureza de ação civil-eleitoral constitucional, devendo, portanto, seguir o procedimento comum
ordinário do CPC.
GABARITO: C
Ano: 2018; Banca: VUNESP; órgão: TJ-RS; Prova: Juiz de Direito Substituto
comprovada a relevância jurídica dos atos praticados pelo candidato em face do pleito eleitoral,
independente se o candidato agiu de boa ou má-fé ou se as fontes são lícitas ou ilícitas.
comprovado que as fontes não declaradas são ilícitas e que o candidato agiu de má-fé na obtenção
dos recursos.
provada a potencialidade do dano causado em face do resultado eleitoral, ou seja, desde que
comprovado que os ilícitos realmente poderiam desequilibrar o pleito eleitoral.
provado que o candidato agiu de má-fé na obtenção dos recursos, não importando se as fontes não
declaradas são lícitas ou ilícitas.
comprovado o dando causado em face do resultado eleitoral, ou seja, desde que o candidato que
praticou os ilícitos seja eleito.
GABARITO: A
14
ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
- EMERJ -
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
- EMERJ -
ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
- EMERJ -
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
A respeito das previsões contidas nas leis eleitorais, que visam garantir a celeridade
específica do direito eleitoral, assinale a opção correta.
Os processos eleitorais têm prioridade de tramitação, com preferência sobre
habeas corpus e mandados de segurança originários da justiça comum.
B) São irrecorriveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), salvo as que
contrariem a Constituição Federal e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de
segurança.
O prazo para a interposição de recursos eleitorais é de três dias, exclusivamente
com efeito devolutivo, e inexiste a abertura de prazo para a apresentação de contrarrazões a
eles.
Não há a garantia de vitaliciedade aos juizes dos tribunais eleitorais, que servirão
por dois anos, no máximo, e nunca por mais de uma investidura.
É de dois anos o prazo para o trâmite de processo eleitoral que possa resultar em
perda de mandato.
- EMERJ -
9 QUESTÃO: (Valor - 0,5 pontos)
- EMERJ -
4,1
RESPOSTA:
Suspensão de direitos políticos e impossibilidade de lançar candidatura. (Publicado no
Informativo no 4/2017.)
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral, por maioria, assentou que a suspensão dos direitos
políticos afeta a filiação partidária do eleitor, de modo que impossibilita sua escolha como
candidato em convenção partidária, ainda que o termo da sanção política ocorra antes do pleito
ao qual pretenda concorrer.
Na espécie, devido à condenação em ação de improbidade administrativa, o candidato tivera
seus
2016.direitos políticos suspensos por três anos, período que findou pouco antes do pleito de
Em razão dos reflexos da sanção na filiação partidária, a candidatura foi impugnada.
O Ministro Henrique Neves, redator para o acórdão, o qual compunha o Plenário, rememorou o
entendimento deste Tribunal de que, durante o prazo de suspensão dos direitos políticos, o
filiado não está autorizado a praticar atos partidários.
Citou a tese sufragada por este Tribunal de que aquele que se encontra com os direitos políticos
suspensos deve ter a filiação partidária suspensa por igual período, não podendo praticar atos
privativos de filiado nem exercer cargos de natureza política ou de direção dentro da
agremiação partidária (RGP no 3-05, rel. Min. Luciana Lóssio, DJE de 16.9.2014).
Nessa linha de intelecção, destacou a irregularidade na escolha da candidatura em convenção
partidária, bem como na formalização do registro.
Argumentou que a suspensão de direitos políticos implica o cancelamento do alistamento
eleitoral, nos termos do art. 71 do Código Eleitoral, o qual é condição de elegibilidade (CF/88,
art. 14, § 30
, III) e pressuposto para a filiação partidária (Lei no 9.09
6/1995, art. 16).
Asseverou que o encerramento da suspensão dos direitos políticos antes do pleito não pode ser
considerado fato superveniente, pois o período mínimo de seis meses de filiação partidária não
fora atendido (Lei no 9.504/1997, art. 90).
Vencidos o Ministro Napoleão Nunes (relator), o Ministro Gilmar Mendes (presidente) e o
Ministro Luiz Fux.
FRM-EMERJ-004-02
Rev.: 08 Data: 15/04/2011 PU: 1M
Resposta do Caso Concreto
O Ministro Napoleão Nunes afirmou que a suspensão da filiação partidária decorrente da
suspensão dos direitos políticos não poderia ser confundida com o cancelamento da filiação,
resultado da perda dos direitos políticos.
No seu entendimento, findo o prazo suspensivo dos direitos políticos, restabelecer-se-ia a
filiação partidária, não se exigindo uma nova filiação, ou mesmo uma refiliação.
O Tribunal, por maioria, deu provimento ao agravo regimental do Ministério Público Eleitoral
para, reformando a decisão agravada, desprover o recurso especial, mantendo o indeferimento
do registro de candidatura, nos termos do voto do Ministro Henrique Neves da Silva.
Agravo Regimental no Recurso Especial Eleitoral no 111-66, Petrolina de Goiás/GO, rel. Min.
Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 30.3.2017.
Observações
Etapas Data Rair
Entrega ao Prof. Resp. 14/03/2018
Prova regular do CP VI A
Aprovação do Prof. Resp.
20/03/2018
Inclusão no SIEM 4111r.
20/03/2018
Revisão de Português
20/03/2018
Revisão DIACD
CP19.06.06CC45 lo
Se o caso concre o for questão de prova:
FRM-EMERJ-004-02
Rev.: 08
Data: 15/04/2011
Na.: 1/1
DiAcoELABORAÇÃO DE CASO CONCRETO
4..1 UO.: Elaborador: Período:
Flavio Peçanha Ferreira 2018.1
....-- . . . .
.A copia im re s
•
CP Disciplina Tema Questão
• I a 01- Constitucional •I 02 - Civil .03- Penal Prova Caderno
Ej II I3 04- Empresarial • 05 -Administrativo II 06- Tributário
• III 07- Processo Civil a 08- Processo Penal Ill 09- Previdendádo
• IV 10 -Criança e 11- Técnica de 13
12- Responsabilidade Regular
o El Sentença El Civil
ei V Adolescente
.2 VI ,3 13 -Consumidor O 14 -Ambiental 0 15 - Eleitoral
Descrição do Tema
Das infrações eleitorais e suas consequências II: Abusos de Poder Econômico e Político no
Direito Eleitoral Brasileiro: conceito, hipóteses configuradoras e legitimação. Investigação
Judicial Eleitoral (ADE);
Determinado candidato a mandato eletivo participou de evento religioso em que subiu no palco
e recebeu elogios por parte do representante da igreja, o que fez o Ministério Público propor a
devida investigação judicial para apuração dos fatos e condenação do candidato.
O investigado, por sua vez, requeya extinção do feito por falta de interesse, uma vez que, ainda
que os ministros da Igreja tenham pedido voto para ele, não há na legislação a previsão do
abuso do poder religioso.
Responda, fundamentadamente, em no máximo 15 (quinze) linhas, como deve ser julgada a
investigação.
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral, por unanimidade, entendeu que, apesar de a legislação
não dispor sobre o abuso do poder religioso como ilícito eleitoral, pode caracterizar abuso do
poder econômico a participação ativa de candidato a mandato eletivo em evento religioso, no
qual há pedido expresso de voto em seu favor.
Na espécie, candidatos a mandato eletivo participaram de evento religioso em que subiram no
palco e receberam elogios por parte do representante da igreja.
O Ministro Henrique Neves, relator, ressaltou que a liberdade de expressão constitui direito
fundamental, não sendo possível impor às igrejas o silêncio diante de temas relevantes para a
sociedade.
No entanto, afirmou que, ao interpretar o ordenamento jurídico de forma sistemática, a garantia
de liberdade de expressão religiosa não afasta, por si só, os demais princípios de igual estatura
e relevo constitucional, como os que tratam da normalidade e da legitimidade das eleições
contra a influência de condutas abusivas.
O relator lembrou que a Constituição da República e a legislação eleitoral apenas preveem a
prática de abuso do poder econômico e político, não existindo disposição expressa a respeito da
espécie abuso do poder religioso.
Por outro lado, frisou que o entendimento pela impossibilidade de as igrejas contribuírem
financeira ou economicamente para campanhas eleitorais encontra apoio no entendimento
adotado pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI no 4.650, quanto à proibição de
pessoas jurídicas financiarem campanhas eleitorais.
O ministro acrescentou que as igrejas podem colaborar de forma decisiva para a realização e
promoção das campanhas eleitorais e, com isso, desequilibrar a igualdade de chances entre os
candidatos que disputam o pleito, em especial quando há presença de candidato em eventos e
A respeito das previsões contidas nas leis eleitorais, que visam garantir a
celeridade especifica do direito eleitoral, assinale a opção correta.
Os processos eleitorais têm prioridade de tramitação, com preferência sobre habeas
corpus e mandados de segurança originários da justiça comum.
São irrecorriveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), salvo as que
contrariem a Constituição Federal e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de
segurança.
O prazo para a interposição de recursos eleitorais é de três dias, exclusivamente com
efeito devolutivo, e inexiste a abertura de prazo para a apresentação de contrarrazões a
eles.
Não há a garantia de vitaliciedade aos juizes dos tribunais eleitorais, que servirão por
dois anos, no máximo, e nunca por mais de uma investidura.
É de dois anos o prazo para o trâmite de processo eleitoral que possa resultar em
perda de mandato.
GABARITO: B
GABARITO: A
GABARITO: C
- EMERJ -
—ia
DIREITO ELEITORAL
PROVA FINAL
CP VI AB
la QUESTÃO —4 PONTOS
FULANO, candidato ao cargo de Deputado, teve seu registro de candidatura impugnado pelo Ministério
Público com base na inelegibilidade prevista na alínea "g" do inciso I do art. 1° da LC n° 64/1990, uma vez que,
quando ocupante do cargo de prefeito de sua cidade, teve as contas derivadas de convênio firmado entre o
município e União, referentes ao ano de 2004, julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União.
Instado a se manifestar no feito, FULANO requer o deferimento do registro, sob o argumento de o TCU ter
reconhecido a prescrição da imposição de multa que lhe fora imposta pela desaprovação das contas, diante do
transcurso do prazo de dez anos sem manifestação do referido órgão de contas.
Responda, fimdamentadamente, como deve ser julgado o caso.
RESPOSTA:
Prescrição da sanção de multa decorrente de desaprovação de contas e afastamento da inelegibilidade prevista
na alínea g do inciso I do art. 1° da LC n° 64/1990.
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral, por maioria, entendeu que o reconhecimento da prescrição de multa
imposta pelo Tribunal de Contas, decorrente de rejeição de contas, impede a incidência da inelegibilidade
prevista na alínea g do inciso I do art. 10 da Lei Complementar n°64/1990.
Na espécie, o candidato ao cargo de prefeito teve seu registro de candidatura impugnado pelo Ministério
Público com base na inelegibilidade prevista na alínea g do inciso I do art. 10 da LC n° 64/1990, uma vez que,
quando ocupante do cargo de prefeito, teve suas contas referentes ao ano de 2004 julgadas irregulares pelo
Tribunal de Contas da União.
https://oullook.office.com/owanviewmodel=ReadMessageltem&ItemID=AAMIÇÃOAwOnYjYOLTE1 NWQtNGFIYy04MzMxLTB1Np303U 1 ZmVINwBGAAAA
. O art.%)°, inciso I, alínea I, assim dispõe:
Art. I° São inelegíveis:
I - para qualquer cargo:
[...]
g) os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade
insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrivel do órgão
competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se
realizarem nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da data da decisão, aplicando-se o disposto no inciso II
do art. 71 da Constituição Federal, a todos os ordenadores de despesa, sem exclusão de mandatários que
houverem agido nessa condição;
(Redação dada pela Lei Complementar n° 135, de 2010.)
[...]•
O Tribunal Regional Eleitoral manteve o deferimento do registro de candidatura do recorrido, em razão de o
TCU ter reconhecido a prescrição da imposição de multa por desaprovação de contas, diante do transcurso do
prazo de dez anos sem manifestação do referido órgão de contas.
O Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, relator, primeiramente, esclareceu que o Supremo Tribunal Federal
definiu tese, com repercussão geral, de que a competência para julgar as contas prestadas por chefe do Poder
Executivo Municipal é da respectiva Câmara de Vereadores.
Entretanto, ressaltou que tal entendimento não alcança as contas referentes a recursos que derivem de convênio
firmado entre municípios e União.
Ao analisar o caso, o relator entendeu que, apesar de o recorrido ter suas contas julgadas irregulares pelo TCU,
a inelegibilidade prevista no art. 1°, inciso I, alínea g, da LC n° 64/1990 não deveria incidir sobre o candidato,
em razão de o TCU ter reconhecido a prescrição da imposição de multa, efeito subsidiário da rejeição de
contas.
O Ministro Henrique Neves, ao acompanhar o relator, acrescentou que a multa é um consectário da rejeição de
contas, assim como a inelegibilidade. Dessa forma, afirmou que, uma vez reconhecida a prescrição quanto a um
dos possíveis efeitos, reconhece-se também quanto aos demais. Entendimento contrário levaria à aplicação de
prazos distintos para cada efeito da rejeição de contas.
Na oportunidade, esclareceu que a Justiça Eleitoral não está declarando a prescrição no caso, haja vista que o
instituto já fora reconhecido pelo Tribunal de Contas.
O Ministro Og Fernandes divergiu do relator, ao entender que o TCU reconheceu a prescrição, na espécie,
exclusivamente em relação à sanção de multa, não alcançando o julgamento das contas, tampouco as demais
consequências dela decorrentes. Assim, votou pelo indeferimento do registro de candidatura, devido à
incidência da citada inelegibilidade, no que foi acompanhado pela Ministra Rosa Weber e pelo Ministro Luiz
Edson Fachin.
O Tribunal, por maioria, negou provimento ao recurso especial eleitoral, para deferir o registro de candidatura,
nos termos do voto do relator. Vencidos os Ministros Og Fernandes, Rosa Weber e Edson Fachin. Votaram com
o relator os Ministros Henrique Neves da Silva, Luciana Lossio e Gilmar Mendes (presidente).
Recurso Especial Eleitoral n°28-41.2016.602.0034, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado
em 28.11.2016.
2° QUESTÃO —4 PONTOS
RESPOSTA:
Participação de candidato em inauguração de obra privada não constitui conduta vedada
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral, por unanimidade, entendeu que a participação de candidato em
inauguração de obra de instituição privada não caracteriza a conduta vedada prevista no art. 77 da Lei n°
https://outlook.office.corrilowanviewmodelr-ReadMessageltem& ItemID=AAMkADAw0TMVOLTE1 NWQtNGFIYy04MzMxLTBiNjQ3OGU 1 ZmVINwBGAAP
22./85/2018
SE& DTO ELEITORAL - PROVA FINAL - CP VI A0 - Flavio Peçanha Ferreira
9.5,04/1997, ainda que a obra tenha sido subsidiada com dinheiro público.
Trata-se de recurso especial interposto por candidatos ao cargo de vereador contra a procedência de ação de
investigação judicial eleitoral (ALIE) com fundamento em prática de conduta vedada descrita no citado
dispositivo legal, que assim dispõe:
Art. 77. É proibido a qualquer candidato comparecer, nos 3 (três) meses que precedem o pleito, a inaugurações
de obras públicas.
O Ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, relator, ressaltou que, no caso em tela, os candidatos participaram
de inauguração de parque tecnológico construido com aporte de recursos públicos do estado por instituição
particular de ensino em terreno cedido pelo município.
Acrescentou que, conforme jurisprudência pacifica desta Corte (AgR-REspe n° 626-30/DF), as normas que
tratam de condutas vedadas devem ser interpretadas restritivamente e devem corresponder ao tipo previamente
definido em lei.
O relator afirmou que o art. 77 da Lei das Eleições veda o comparecimento de candidatos a inauguração de
obra pública stricto sensu - assim considerada aquela que integra o domínio público.
Asseverou que a existência de convênio entre a instituição privada e o ente público não transmuda a natureza
privada da entidade, não ensejando, dessa forma, a vedação legal citada.
O Tribunal, por unanimidade, deu provimento ao recurso especial eleitoral, para julgar improcedente a AIJE,
afastando a sanção imposta pelo Tribunal Regional Eleitoral, nos termos do voto do relator.
Recurso Especial Eleitoral n2 18-212, Campo Bom/RS, rel. Min, Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, julga]
3.10.2017.
ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
- EMERJ -
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
Clodoaldo é detentor do mandato de vereador, tendo sido eleito pelo partido político
A, ao qual era filiado. Ocorre que, em razão de ter sofrido grave discriminação política
pessoal, desfiliou-se do referido partido. Clodoaldo,
perderá o mandato apenas se a desfiliação partidária ocorrer durante os dois
primeiros anos de seu mandato.
perderá o mandato, pois o motivo referido não caracteriza justa causa para a
desfiliação partidária.
não perderá o mandato, pois a desfiliação partidária independe de justa causa
para ocorrer.
perderá o mandato, ainda que caracterizada a justa causa para a desfiliação
partidária.
não perderá o mandato, pois o motivo referido caracteriza justa causa para a
desfiliação partidária.
- EMERJ -
3' QUESTÃO — 0,5 PONTO
FCC -2017 - TRE-SP - Técnico Judiciário - Área Administrativa
41.
GABARITO: 13.--
Os partidos políticos X, Y e Z, dentro da mesma circunscrição, celebraram coligações
para eleição majoritária e proporcional, observadas todas as normas legais para sua
formação. Chegado o momento próprio, descobriram que, na realização de propaganda
na televisão para eleição majoritária, a coligação usará,
facultativamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a
integram, e, na propaganda para eleição proporcional, cada partido usará apenas sua
legenda sob o nome da coligação.
obrigatoriamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a
integram, e, na propaganda para eleição proporcional, cada partido usará apenas sua
legenda sob o nome da coligação.
obrigatoriamente, apenas a legenda do partido ao qual o candidato é filiado, sob o
nome da coligação, e, na propaganda para eleição proporcional, usará, também
obrigatoriamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a
integram.
facultativamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a
integram, aplicando-se a mesma regra na propaganda para eleição proporcional.
obrigatoriamente, como denominação, a junção de todas as siglas dos partidos que a
integram, e, na propaganda para eleição proporcional, cada partido poderá usar,
facultativamente, sua legenda sob o nome da coligação.
Clodoaldo é detentor do mandato de Vereador, tendo sido eleito pelo partido político A,
ao qual era filiado. Ocorre que, em razão de ter sofrido grave discriminação política
pessoal, desfiliou-se do referido partido. Clodoaldo,
perderá o mandato apenas se a desfiliação partidária ocorrer durante os dois
primeiros anos de seu mandato.
perderá o mandato, pois o motivo referido não caracteriza justa causa para a
desfiliação partidária.
não perderá o mandato, pois a desfiliação partidária independe de justa causa para
ocorrer.
perderá o mandato, ainda que caracterizada a justa causa para a desfiliação
partidária.
não perderá o mandato, poiso motivo referido caracteriza justa causa para a
desfiliação partidária.
- EMERJ -
ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
- EMERJ -
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
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ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
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r:e ELABORAÇÃO DE CASO CONCRETO
Descrição do Tema
Habilitação à Candidatura: Condições de Elegibilidade. Causas de Inelegibilidade constitucionais e
infraconstitucionais. Desincompatibilização. Ação de Impugnação de Registro de Candidatura (AIRC).
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral, por maioria, reafirmou que a inelegibilidade referida na alínea 1 do
inciso I do art. 10 da Lei Complementar no 64/1990 - que requer a ocorrência simultânea do dano ao
Erário e do enriquecimento ilícito - pode ser constatada com base na análise da decisão condenatária por
improbidade administrativa, mesmo que da parte dispositiva desta não constem expressamente tais
requisitos.
Destacou, ainda, que nem toda condenação por improbidade atrai a incidência da citada inelegibilidade,
mas somente as que preenchem os seguintes requisitos, cumulativamente: decisão transitada em julgado
ou proferida por órgão colegiado do Poder Judiciário; condenação por improbidade administrativa na
modalidade dolosa; conduta ímproba que acarrete dano ao Erário e enriquecimento ilícito; suspensão dos
direitos políticos; e prazo de inelegibilidade não exaurido.
O Colegiado rememorou que, nas eleições de 2016, prevaleceu neste Tribunal a orientação de ser possível
verificar a incidência dessa inelegibilidade com base na análise da ratio decidendi da condenação por
improbidade administrativa proferida pela Justiça Comum.
Ademais, ressaltou-se que se configura essa inelegibilidade ainda que a parte dispositiva da decisão não
mencione os arts. 90 e 10 da Lei no 8.429/1992.
O Tribunal, por maioria, negou provimento ao recurso especial eleitoral, nos termos do voto do relator.
Recurso Especial Eleitoral no 296-76, Liberdade/MG, rel. Min. Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, julgado em
29.6.2017.
Descrição do Tema
Direito Partidário: A Lei no 9096/95. Partidos Políticos: natureza, histórico e função no regime
democrático. Organização e funcionamento. Criação e registro (procedimento para registro e
anotação perante o TSE, apoiamento mínimo); autonomia partidária; estatuto partidário.
Filiação partidária. Funcionamento parlamentar e cláusula de barreira. Fidelidade e disciplina
partidária. Fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.
Descrição do Caso Concreto
O TSE rejeitou a criação de novo partido político, fundamentando sua decisão no sentido de falta
de requisitos para a referida criação, qual seja, não havia juntado a totalidade das fichas de
apoiamento.
O partido recorre da decisão, sob o fundamento de que há resolução da Corte que estabelece
prazo de dois anos para a obtenção do apoiamento mínimo.
Responda, fundamentadamente, em no máximo 15 (quinze) linhas, como deve ser julgado o
recurso.
Resposta do Caso Concreto
Registro de partido político e comprovação dos requisitos legais. (Publicado no Informativo no
13/2017.)
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral, por maioria, manteve o entendimento de que os
requisitos para a criação de partido político, descritos na Lei no 9.096/1995 e na Res.-TSE no
23.465/2015, devem estar preenchidos no momento do protocolo do requerimento, ficando a
fase de diligências restrita a esclarecimentos acerca da documentação apresentada e a correção
de erros de índole formal.
Trata-se de registro de partido político a cujo requerimento não se havia juntado a totalidade
das fichas de apoiamento necessárias para comprovar o caráter nacional da agremiação.
Em sua defesa, o partido político argumentou que a resolução deste Tribunal estabelece prazo
de dois anos para a obtenção do apoiamento mínimo.
O Ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, redator para o acórdão, afirmou que os requisitos
legais para conhecimento e regular processamento do pedido de registro partidário devem estar
preenchidos na oportunidade da formalização da peça, reservando-se eventuais diligências (art.
90, § 30, da Lei no 9.096/1995) à correção de erros meramente formais, ou seja, de natureza
não essencial.
Esclareceu que o art. 70, § 10, da referida lei prevê que os partidos políticos devem ter caráter
nacional, o que precisa ser comprovado por meio de apoiamento de eleitores não filiados a
partido político. Já a Resolução-TSE no 23.465/2015, em seu art. 70, §§ 10 e 30, dispõe que a
agremiação tem o prazo de dois anos para a obtenção do apoiamento, contados a partir da data
de aquisição da personalidade jurídica.
Concluiu que o referido prazo tem como escopo balizar a validade dessa listagem sem criar para
a sigla nenhum direito subjetivo de complementação dessa documentação em data posterior à
da formalização do pedido nesta Justiça especializada.
Ficou vencido o Ministro Napoleão Nunes Mala Filho, que entendeu que, no caso do Partido Muda
Brasil (MB), a personalidade jurídica foi adquirida antes do advento da norma, e o pedido de
registro no TSE ocorreu entre a promulgação da lei e a entrada em vigor da resolução, razão
pela qual deveria ser aplicado ao pedido o regramento anterior.
O Tribunal, por maioria, não conheceu do pedido de registro do MB, nos termos do voto do
Ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, vencido o Ministro Napoleão Nunes Maia Filho.
GABARITO: B
GABARITO: C
ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
- EMERJ -
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
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