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FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
SAPATAS
Um dos tipos mais frequentes de fundação, as sapatas são elementos estruturais de concreto
armado com altura pequena relativamente à sua base e destinam-se a receber cargas de muros e
paredes, pilares isolados, conjunto de pilares, etc.
São adequadas em situações em que o solo apresenta uma boa capacidade de suporte.
A principal vantagem é que as sapatas são de execução rápida (o que não é o caso dos tubulões) e
não requerem o emprego de equipamentos específicos e de transporte (como é o caso das estacas).
Partindo-se dos resultados de sondagens de percussão, em muitos casos a opção por fundação por
sapatas é claramente definida:
As duvidas surgem nos casos intermediários (maioria), em que o solo não é nitidamente bom ou
ruim, ou quando abaixo da camada de apoio prevista ocorrem solos mais fracos.
Esses casos exigem uma investigação mais detalhada como visto nos capítulos anteriores.
De uma maneira geral, esse tipo de fundação não deve ser usado nos seguintes casos:
argila mole;
solos colapsíveis;
onde:
h é a altura da sapata;
𝑎 − 𝑎𝑝 a é a dimensão da sapata em uma determinada
ℎ≥ direção;
3
ap é a dimensão do pilar na mesma direção.
ℎ 2ℎ
tan 𝛼 = =
𝑎 − 𝑎𝑝 /2 𝑎 − 𝑎𝑝
A relação limite entre as dimensões de uma sapata para que ela seja considerada rígida é:
𝑎 − 𝑎𝑝
ℎ≥
3
ℎ 1 2ℎ 2
= ⇒ =
𝑎 − 𝑎𝑝 3 𝑎 − 𝑎𝑝 3
2ℎ 2
tan 𝛼 = = ⇒ 𝛼 = 33,69
𝑎 − 𝑎𝑝 3
Assim, 𝛼 = 33,69º é o ângulo limite para a sapata ser admitida como rígida.
Rígidas: Flexíveis:
a) trabalho à flexão nas duas direções, admitindo-se que, a) trabalho à flexão nas duas direções, não sendo possível admitir
para cada uma delas, a tração na flexão seja tração na flexão uniformemente distribuída na largura
uniformemente distribuída na largura correspondente da correspondente da sapata. A concentração de flexão junto ao
sapata; pilar deve ser, em princípio, avaliada;
b) trabalho ao cisalhamento também em duas direções, não b) trabalho ao cisalhamento que pode ser descrito pelo fenômeno
apresentando ruptura por tração diagonal, e sim por da punção;
compressão diagonal. Isso ocorre porque a sapata rígida
c) A distribuição plana de tensões no contato sapata-solo deve
fica inteiramente dentro do cone hipotético de punção,
ser verificada.
não havendo, portanto, possibilidade física de punção.
O dimensionamento de uma sapata sob um pilar solicitado com carga axial centrada consiste
em :
As dimensões da sapata são encontradas inicialmente através da verificação das tensões no solo, que
não devem ultrapassar o valor admissível para o mesmo.
Em uma sapata de área A e peso próprio P em que o pilar aplica uma carga N, deve-se então ter:
𝑁+𝑃 𝑁+𝑃
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 = ≤ 𝜎𝑎𝑑𝑚 ⇒ 𝐴 =
𝐴 𝜎𝑎𝑑𝑚
A NBR 6122 (2010) salienta que deve ser considerado o peso próprio de sapatas ou, no mínimo, 5%
da carga vertical permanente.
As dimensões da superfície em contato com o solo são escolhidas procurando-se proporções que
conduzam a um dimensionamento estrutural econômico.
Conhecida a área A, a escolha dos lados a e b deve ser feita de modo que:
A altura da sapata deve ser tal de modo que ela seja rígida. Pode-se obter, em geral, uma boa
solução atribuindo para a o valor de 30º. Para h0 recomenda-se um valor mínimo de 10cm, mas,
para maior cobrimento na extremidade das barras longitudinais, junto à face superior, pode-se
adotar 20cm. Muitos autores consideram h0 = h/3, respeitando um mínimo de 15 cm.
A tensão de cisalhamento solicitante de cálculo deverá ser menor ou igual à tensão de cisalhamento
resistente de cálculo.
onde:
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
Segundo a NBR 6118 (2014), para cálculo e dimensionamento devem ser utilizados modelos
tridimensionais lineares ou modelos biela-tirante tridimensionais, podendo, quando for o caso serem
utilizados modelos de flexão.
Por serem mais simples e de maior uso no meio técnico, aqui se usará apenas o modelo de
flexão.
O cálculo à flexão pode ser feito como em vigas, com a diferença que aqui a região
comprimida de concreto não é retangular.
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
Para simplificar o trabalho de cálculo, a NBR 6118 (2014) permite substituir o diagrama parábola-
retângulo por um diagrama retangular de tensões no concreto.
Pode-se admitir que a tensão no concreto é igual a 𝜎𝑐𝑑 desde a borda comprimida da seção até uma
distância 0,8 𝑥, onde 𝑥 é a profundidade da linha neutra.
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
No caso em estudo, 𝜎𝑐𝑑 = 0,8 𝑓𝑐𝑑 , pois a largura da seção diminui a partir da linha neutra para a
borda comprimida.
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
A resultante da tensão de compressão no concreto é uma força (𝐹𝑐 ) que deve equilibrar a força (𝐹𝑠 )
resultante da tensão de tração na armadura (produto da área 𝐴𝑠 da armadura pela sua tensão de
escoamento de cálculo 𝑓𝑦𝑑 ).
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
Para facilitar o cálculo, a força de compressão pode ser decomposta em duas, uma parcela (𝐹𝑐1 )
resultante da tensão que age na região retangular de largura 𝑎𝑝 e altura 0,8 𝑥 e outra parcela (𝐹𝑐2 )
resultante das tensões que agem nas duas regiões triangulares de base 𝑎1 e também com altura
0,8 𝑥
Com essas forças, e fazendo o equilíbrio
da seção, é possível determinar a
armadura necessária As, observando que o
momento interno resistente produzido
pelas forças 𝐹𝑐1 e 𝐹𝑐2 (em relação à linha
de ação de 𝐹𝑠 ) deve ser igual ao momento
externo aplicado 𝑀𝑑
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
0,8 . 𝑥
tan 𝛼 = ⇒ 𝑎1 = 0,8 . 𝑥. cot 𝛼
𝑎1
O que resulta:
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
Momento (resistente)
O momento resistente é dado pelo produto da força pelo braço de alavanca, sendo d a altura útil
da seção (distância do centro de gravidade da armadura até à borda comprimida). Recomenda-se
que, a favor da segurança, a altura útil seja a altura da sapata menos o cobrimento e menos 1,5 vez o
diâmetro da barra longitudinal; dessa maneira, a armadura calculada pode estar na camada inferior
(mais próxima da face inferior da sapata) ou na superior.
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
Momento (resistente)
2
𝑀𝐹𝑐2 = 𝐹𝑐2 . 𝑧2 = 0,512 . 𝑥² . 𝑐𝑜𝑡 𝛼 . 𝑓𝑐𝑑 . 𝑑 − . 0,8 . 𝑥
3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
Momento (resistente)
O momento total que a sapata resiste é a soma dos momentos devidos a cada uma das parcelas das
forças, e deve ser igual ao momento de cálculo na seção junto ao pilar, provocado pela reação do solo
na sapata, ou seja:
𝑀𝐹𝑐1 + 𝑀𝐹𝑐2 = 𝑀𝑑
𝑀𝑑
−0,273. cot 𝛼 . 𝑥³ + 0,512. 𝑑. cot 𝛼 − 0,256. 𝑎𝑝 . 𝑥² + 0,64. 𝑎𝑝 . 𝑑 . 𝑥 − =0
𝑓𝑐𝑑
A equação acima é do terceiro grau em x, pois as demais variáveis (𝑓𝑐𝑑 , cot 𝛼, 𝑑, 𝑎𝑝 e 𝑀𝑑 ) são conhecidas.
THIAGO CALIMAN CESCHIM, M.SC.
SAPATAS ISOLADAS RÍGIDAS SUBMETIDAS A CARGAS AXIAIS
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
Domínios de dimensionamento
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
Domínios de dimensionamento
Domínio 2 (peça subarmada): A ruptura ocorrer por deformação excessiva da armadura sem haver o esmagamento do
concreto (𝜀𝑐 <3,5‰ e 𝜀𝑠 =10‰). O tipo de ruptura é dúctil, também denominado de ruptura com aviso prévio, em virtude da
intensa fissuração que precede a ruptura. A profundidade da linha neutra varia de 0 até x23 (0,259.d).
Domínio 3 (peça normalmente armada): A ruptura ocorre com esmagamento do
concreto e com escoamento da armadura (𝜀𝑠 ≥𝜀𝑦𝑑 ). O tipo de ruptura é dúctil. A
profundidade da linha neutra varia de 0,259.d até x34 [0,628.d (CA-50) ; 0,585.d
(CA-60)].
Domínio 4 (peça superarmada): O aço não chega a escoar (𝜀𝑠 <𝜀𝑦𝑑 ) e a ruptura
ocorre por esmagamento do concreto. A ruptura é frágil, brusca ou sem aviso
prévio. Essas peças devem ser evitadas, pois, além de não darem aviso prévio da
ruptura, o aço não é integralmente aproveitado.
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SAPATAS ISOLADAS RÍGIDAS SUBMETIDAS A CARGAS AXIAIS
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
Cálculo da armadura
𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 = . 𝑎𝑝 . 0,64 . 𝑥 + 0,512 . 𝑥² . cot 𝛼
𝑓𝑦𝑑
𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = 0,15% . 𝑏 . 𝑑
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
Momento solicitante
a
A armadura principal de tração, colocada na face inferior da sapata em cada direção, deve ser
calculada para o momento fletor atuante na seção mais solicitada, o que ocorre em uma das
faces do pilar. Entretanto, em virtude do fato de que no caso dos pilares de seção alongada o
valor do momento fletor pode aumentar além da seção situada na face do pilar,
utiliza-se uma seção de referência S1, situada entre as faces do pilar, a uma distância
de 0,15. 𝑎𝑝 na direção x e 0,15. 𝑏𝑝 b0 na direção y. Lembrando que 𝑏 é a dimensão
da sapata na outra direção:
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
O espaçamento entre as barras da armadura principal de flexão não deve ser maior que 20 cm
(mesmo que em lajes) e deve ser uniformemente distribuída ao longo da largura da sapata e
prolongar-se de um extremo a outro da base da sapata sem redução de seção e com ganchos nas
extremidades (a ancoragem deve ser verificada). Cuidados com o cobrimento devem ser redobrados
para evitar a corrosão da armadura, pois a sapata estará em contato com o solo.
Devem ser também previstas armaduras de espera coincidentes com a armadura do pilar, inclusive
estribos, e a sapata deve ter altura suficiente para permitir a ancoragem dessa armadura.
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
𝑀𝑑,𝑎 𝑀𝑑,𝑏
𝐴𝑠,𝑎 = 𝐴𝑠,𝑏 =
0,8 ∙ 𝑑𝑎 ∙ 𝑓𝑦𝑑 0,8 ∙ 𝑑𝑏 ∙ 𝑓𝑦𝑑
𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = 0,15% . 𝑏 . 𝑑
OBS: Seu uso deve ser feito com cautela, pois não se garante que a peça esteja trabalhando nos domínios 2 ou 3.
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EX. 14
Dimensionar uma sapata que deve suportar uma carga de 900 kN de um pilar com seção
de 20x50 cm² apoiada em um solo com tensão admissível 𝜎𝑎𝑑𝑚 =230 kN/m².
Dados: aço CA-50; fck = 25 MPa; cobrimento de 5 cm; Φ = 10 mm Φp =16 mm
Lugar geométrico dos pontos de aplicação do esforço normal N, para os quais as tensões σ, em toda a seção, têm
um único sinal.
Situação em que toda a área da base da sapata está em contato com o solo (e<a/6):
𝑁 𝑀𝑦
𝜎= ± .𝑥
𝐴 𝐼𝑦
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SAPATAS ISOLADAS RÍGIDAS SUBMETIDAS À CARGA EXCÊNTRICA EM UMA DIREÇÃO
Situação em que apenas parte da base da sapata está em contato com o solo (e>a/6):
Quando a força normal N tiver que passar fora do núcleo central, a distribuição
de tensões no solo será triangular, pois não é possível haver tração, e a
expressão para determinação das tensões máxima e mínima do caso anterior
não mais poderá ser aplicada.
A NBR 6122 exige que a área comprimida seja de, no mínimo, 2/3 da área total.
𝑃𝑑 + 𝑁𝑑 𝐾 ∙ 𝑀𝑑
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 ∙ 𝛼𝑣 ∙ 𝑓𝑐𝑑 𝜏𝑆𝑑 = +
𝑢0 ∙ 𝑑 𝑊𝑝 ∙ 𝑑
𝑓𝑐𝑘 𝑢0 = 2 ∙ 𝑎𝑝 + 𝑏𝑝
𝛼𝑣 = 1 − 𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎
250
𝑎𝑝 2
𝑊𝑝 = + 𝑎𝑝 ∙ 𝑏𝑝 + 4 ∙ 𝑏𝑝 ∙ 𝑑 + 16 ∙ 𝑑 2 + 2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑑 ∙ 𝑎𝑝
2
Dados:
𝑁𝑘
σadm = 0,25 MPa
ap = 40 cm
𝑀𝑘
bp = 40 cm
concreto C20
aço CA-50
cobrimento = 5 cm
ɸ = 12,5 mm
ɸp = 16 mm
peso próprio = 5%
a) Excentricidade do carregamento
𝑀𝑘
𝑒=
𝑁𝑘
𝑎
𝑥𝑁𝐶 =
6
a) Tensões no solo
𝑃𝑘 + 𝑁𝑘 𝑀𝑘
𝜎𝑚𝑎𝑥 = + 𝜎𝑚𝑎𝑥 ≤ 𝜎𝑎𝑑𝑚
𝑎∙𝑏 𝑊
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EX. 15
2 – ALTURA DA SAPATA
d) Altura útil
𝑑 ′ = 𝑐 + 1,5 ∙ 𝜙
𝑑 = ℎ − 𝑑′
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EX. 15
3 – VERIFICAÇÃO AO CISALHAMENTO
𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑣 = 1 − 𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎
250
b) Tensão solicitante
𝑃𝑑 + 𝑁𝑑 𝐾 ∙ 𝑀𝑑
𝜏𝑆𝑑 = +
𝑢0 ∙ 𝑑 𝑊𝑝 ∙ 𝑑
𝑢0 = 2 ∙ 𝑎𝑝 + 𝑏𝑝
𝑎𝑝 2
𝑊𝑝 = + 𝑎𝑝 ∙ 𝑏𝑝 + 4 ∙ 𝑏𝑝 ∙ 𝑑 + 16 ∙ 𝑑 2 + 2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑑 ∙ 𝑎𝑝
2
𝑎 − 𝑎𝑝
𝑘𝑎 = + 0,15 ∙ 𝑎𝑝
2
𝑏 − 𝑏𝑝
𝑘𝑏 = + 0,15 ∙ 𝑏𝑝
2
𝑎 − 𝑘𝑎 𝑘𝑎
𝑃𝑑 + 𝑁𝑑 𝑀𝑑
𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎 = +
𝑎∙𝑏 𝑊
𝑝𝑚𝑖𝑛,𝑑,𝑎
𝑝𝑆1,𝑑,𝑎
𝑃𝑑 + 𝑁𝑑 𝑀𝑑 𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎
𝑝𝑚𝑖𝑛,𝑑,𝑎 = − 𝑎
𝑎∙𝑏 𝑊
𝑎 − 𝑘𝑎 𝑘𝑎
2 𝑝𝑚𝑖𝑛,𝑑,𝑎
∙ 𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎
𝑝𝑆1,𝑑,𝑏 ≥ 3 𝑝𝑆1,𝑑,𝑎
𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎 + 𝑝𝑚𝑖𝑛,𝑑,𝑎 𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎
2 𝑎
𝑝𝑚𝑖𝑛,𝑑,𝑎
𝑝𝑆1,𝑑,𝑏
𝑝𝑆1,𝑑,𝑎
𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎
𝑏
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EX. 15
4 – MOMENTO FLETOR SOLICITANTE
𝑎
𝑘𝑎
𝑀𝑑,𝑎
𝑝𝑆1,𝑑,𝑎
𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎
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EX. 15
4 – MOMENTO FLETOR SOLICITANTE
𝑏
𝑘𝑏
𝑀𝑑,𝑏
𝑝𝑆1,𝑑,𝑏
𝑀𝑑,𝑎
𝐴𝑠,𝑐𝑎𝑙𝑐,𝑎 =
0,8 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑑
𝑀𝑑,𝑏
𝐴𝑠,𝑐𝑎𝑙𝑐,𝑏 =
0,8 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑑
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛,𝑎 = 0,15% ∙ 𝑏 ∙ 𝑑
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛,𝑏 = 0,15% ∙ 𝑎 ∙ 𝑑
a) Direção a
𝐴𝑠,𝑐𝑎𝑙𝑐,𝑎
𝑛𝑎 =
𝐴𝜙
𝑏−2∙𝑐
𝑠𝑎 = ; 10 𝑐𝑚 ≤ 𝑠𝑎 ≤ 20 𝑐𝑚
𝑛𝑎
b) Direção b
𝐴𝑠,𝑐𝑎𝑙𝑐,𝑏
𝑛𝑏 =
𝐴𝜙
𝑎−2∙𝑐
𝑠𝑏 = ; 10 𝑐𝑚 ≤ 𝑠𝑏 ≤ 20 𝑐𝑚
𝑛𝑏
c) Ganchos
𝑙𝑏,𝑛𝑒𝑐 (𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑑𝑒 𝑚á 𝑎𝑑𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎)
𝑏 = 260 cm
𝑏 = 260 cm
𝑏 = 260 cm
N2 -
N2 -
N1 -
N1 -
𝑎 = 260 cm
15
N2 - 16ø12,5 c/ 15
N2 - 16ø12,5 c = 360
𝑏 = 260 cm
𝑏 = 260 cm
𝑏 = 260 cm
250
N1 - 20ø12,5 c/12
15
15 N1 - 20ø12,5 c = 360 cm 15
250
𝑎 = 260 cm
Dados:
𝑁𝑘
σadm = 0,25 MPa
ap= 30 cm
𝑀𝑘
bp= 30 cm
concreto C20
aço CA-50
cobrimento = 4 cm
ɸ= 10 mm
ɸp= 16 mm
peso próprio = 5%
a) Excentricidade do carregamento
𝑀𝑘
𝑒=
𝑁𝑘
𝑎
𝑥𝑁𝐶 =
6
a) Tensões no solo
𝑃𝑘 + 𝑁𝑘 𝑀𝑘
𝜎𝑚𝑎𝑥 = + 𝜎𝑚𝑎𝑥 ≤ 𝜎𝑎𝑑𝑚
𝑎∙𝑏 𝑊
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EX. 16
2 – ALTURA DA SAPATA
d) Altura útil
𝑑 ′ = 𝑐 + 1,5 ∙ 𝜙
𝑑 = ℎ − 𝑑′
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EX. 16
3 – VERIFICAÇÃO AO CISALHAMENTO
𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑣 = 1 − 𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎
250
b) Tensão solicitante
𝑃𝑑 + 𝑁𝑑 𝐾 ∙ 𝑀𝑑
𝜏𝑆𝑑 = +
𝑢0 ∙ 𝑑 𝑊𝑝 ∙ 𝑑
𝑢0 = 2 ∙ 𝑎𝑝 + 𝑏𝑝
𝑎𝑝 2
𝑊𝑝 = + 𝑎𝑝 ∙ 𝑏𝑝 + 4 ∙ 𝑏𝑝 ∙ 𝑑 + 16 ∙ 𝑑 2 + 2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑑 ∙ 𝑎𝑝
2
𝑎 − 𝑎𝑝
𝑘𝑎 = + 0,15 ∙ 𝑎𝑝
2
𝑏 − 𝑏𝑝
𝑘𝑏 = + 0,15 ∙ 𝑏𝑝
2
𝑎 ∙ 𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎
𝑎′ = 𝑎′ − 𝑘𝑎 𝑘𝑎
𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎 + 𝑝𝑚𝑖𝑛,𝑑,𝑎
𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎 ∙ 𝑎′ − 𝑘𝑎 𝑝𝑆1,𝑑,𝑎
𝑝𝑆1,𝑑,𝑎 = 𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎
𝑎′ 𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎 𝑝𝑆1,𝑑,𝑎 𝑎′
=
𝑎′ 𝑎′ − 𝑘𝑎
2
∙ 𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎
𝑝𝑆1,𝑑,𝑏 ≥ 3
𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎 + 𝑝𝑚𝑖𝑛,𝑑,𝑎 𝑝𝑆1,𝑑,𝑎
2 𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎
𝑏
𝑎
𝑘𝑎
𝑀𝑑,𝑎
𝑝𝑆1,𝑑,𝑎
𝑝𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑎
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EX. 16
4 – MOMENTO FLETOR SOLICITANTE
𝑏
𝑘𝑏
𝑀𝑑,𝑏
𝑝𝑆1,𝑑,𝑏
𝑀𝑑,𝑎
𝐴𝑠,𝑐𝑎𝑙𝑐,𝑎 =
0,8 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑑
𝑀𝑑,𝑏
𝐴𝑠,𝑐𝑎𝑙𝑐,𝑏 =
0,8 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑑
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛,𝑎 = 0,15% ∙ 𝑏 ∙ 𝑑
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛,𝑏 = 0,15% ∙ 𝑎 ∙ 𝑑
a) Direção a
𝐴𝑠,𝑐𝑎𝑙𝑐,𝑎
𝑛𝑎 =
𝐴𝜙
𝑏−2∙𝑐
𝑠𝑎 = ; 10 𝑐𝑚 ≤ 𝑠𝑎 ≤ 20 𝑐𝑚
𝑛𝑎
b) Direção b
𝐴𝑠,𝑐𝑎𝑙𝑐,𝑏
𝑛𝑏 =
𝐴𝜙
𝑎−2∙𝑐
𝑠𝑏 = ; 10 𝑐𝑚 ≤ 𝑠𝑏 ≤ 20 𝑐𝑚
𝑛𝑏
c) Ganchos
𝑙𝑏,𝑛𝑒𝑐 (𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑑𝑒 𝑚á 𝑎𝑑𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎)
15
N2 - 16ø10 c/ 13
N2 - 16ø10 c = 310
𝑏 = 230 cm
𝑏 = 230 cm
𝑏 = 230 cm
222
N1 - 20ø10 c/11
15
15 N1 - 20ø10 c = 310 cm 15
222
𝑎 = 230 cm