Sunteți pe pagina 1din 117

www.legga.

com

TV
AUDIO
VIDEO

COMPUTADORAS
Esta obra es parte del CD:
“Enciclopedia Visual
de la Electrónica”
que se distribuye exclusivamente
en la República Argentina. Para la
edición se extrajo información de
la revista Electrónica y Servicio y
se contó con la colaboración de
Centro Japonés de Información
Electrónica.
Prohibida su reproducción parcial
o total por cualquier medio.
MICROPROCESADORES
Encicloped i a
V isual
de la
Electrónica

El Mundo de la Electrónic a C orrie nt e elé c tric a C APITULO 4


A u dio, TV, Vid e o C o m p ut a d oras Resist e n ci a elé c tric a ASO CIA CION DE RESISTORES, ASO CIA CION DE
Micro pro c esa d ores C o n d u c t a n ci a PILAS, POTENCIA ELECTRIC A
C l asific a ció n d e los resistores Aso ci a ció n d e resistores
C ó dig o d e c olores p ara resistores Aso ci a ció n d e pil as
C APITULO 1 Pil as y b a t erí as Pot e n ci a elé c tric a
PRINCIPIOS DE GENERA CION DE C ONDUC CION DE LA C ORRIENTE ELECTRIC A C á lc ulo d e p ot e n ci a
LA ELECTRICIDAD Los c o n d u c tores y los a isl a nt es A plic a ció n d e l a le y d e Jo ule
Form as d e g e n erar ele c tricid a d La ele c tricid a d c o m o fluid o Pot e n ci a y resist e n ci a
Ele c tricid a d p or fric ció n o in d u c ció n Tip os d e c o n d u c tores C APA CITORES
Ele c tricid a d p or re a c ció n q uímic a C a m p o elé c tric o y c orrie nt e elé c tric a La c a p a cid a d
C o m p o n e nt es y a plic a cio n es d e l as pil as El c a m p o elé c tric o C a p a citores pl a n os
F a bric a ció n d e un a pil a prim ari a C orrie nt e ele c tró nic a y c orrie nt e c o nv e n cio n a l La e n ergí a a lm a c e n a d a e n un c a p a citor
Ele c tricid a d p or presió n Velo cid a d d e l a c orrie nt e Los c a p a citores e n l a prá c tic a
Ele c tricid a d p or c a lor LA REVOLUCION DE LOS MEDIOS OPTIC OS Aso ci a ció n d e c a p a citores
Ele c tricid a d p or luz M e dios d e so p ort e d e inform a ció n C a p a citores d e p a p el y a c eit e
A plic a cio n es d el e f e c to foto elé c tric o El surgimie nto d e l a t e c n olo gí a ó ptic a El pro ble m a d e l a a isl a ció n
Ef e c to fotoió nic o Luz y protu b era n ci as C a p a citores d e p oliést er y p olic arb o n a to, d e
Ef e c to t erm o elé c tric o Te c n olo gí a digit a l p oliestire n o, c erá mic os, ele c trolític os
Ef e c to foto v olt a ic o O tros sist e m as ó ptic os C a p a citores v ari a bles y a just a bles
Ele c tricid a d p or m a g n e tism o El disc o l áser d e vid e o D ó n d e usar los trim m ers
UN VISTAZO A LA ELECTRONIC A DE HOY El C D-R O M - El C D-I Te nsió n d e tra b a jo
El im p erio d e los bits El Ph oto- C D C a p a citores v ari a bles
Ve nt a j as d e l a t e c n olo gí a digit a l Los m e dios m a g n e to-ó ptic os B a n d a d e v a lores
C o m unic a cio n es El D V D POR QUE APARECIERON LOS TRANSISTORES
A u dio y vid e o C o mie nz a l a re v olu ció n digit a l
El D V D C APITULO 3 En el prin cipio fu e l a v á lvul a d e v a cío
La t ele visió n d e a lt a d e finició n RESISTENCIA ELECTRIC A Surg e el tra nsistor
M é to d os d e gra b a ció n d e a u dio digit a l La resist e n ci a elé c tric a ¿ Q u é es e n re a lid a d un se mic o n d u c tor?
Pro c eso digit a l d e a u dio Unid a d d e resist e n ci a Prin cipio d e o p era ció n d e un tra nsistor
Pro c esa mie nto d e d a tos La le y d e O h m Tra nsistores c o nt e nid os e n o ble as d e silicio
Micro pro c esa d ores Resistivid a d Surg e n los micro pro c esa d ores
C a p a cid a d d e a lm a c e n a mie nto d e d a tos C irc uito elé c tric o F a mili as M O S y M O SFET
Int ern e t O tra v ez l a le y d e O h m Tra nsistores d e a lt as p ot e n ci as
C á lc ulo d e l a c orrie nt e Futuro d el tra nsistor
C á lc ulo d e l a resist e n ci a
C APITULO 2 C á lc ulo d e l a t e nsió n
¿QUE ES LA ELECTRICIDAD Y QUE LA Los resistores e n l a prá c tic a C APITULO 5
ELECTRONIC A? La le y d e Jo ule MA GNETISMO E INDUCTANCIA MA GNETIC A
Estru c tura a tó mic a Unid a d es d e p ot e n ci a , e n ergí a y c a lor El e f e c to m a g n é tic o
Ato m os: proto n es, ele c tro n es y n e utro n es C a lor esp e cífic o d e los m a t eri a les C a m p o elé c tric o y c a m p o m a g n é tic o
C o nstitu ció n d el á to m o: proto n es, ele c tro- DIODOS SEMIC ONDUCTORES Pro pie d a d es m a g n é tic as d e l a m a t eri a
n es y n e utro n es Intro d u c ció n C á lc ulos c o n fu erz as m a g n é tic as
Io n es p ositiv os y n e g a tiv os Dio d os se mic o n d u c tores, re c tific a d ores, zé n er, Disp ositiv os ele c tro m a g n é tic os
C o n d u c tores, se mic o n d u c tores y a isl a nt es d e c orrie nt e c o nst a nt e , d e re c u p era ció n e n es- Ele c troim a n es y sole n oid es
Flujo d e ele c tro n es c a ló n, inv ertid os, tún el, v aric a p, v aristores, Relés y Re e d-relés
Dif ere n c i a d e p o t e n c i a l, t e nsió n, fu erz a e misores d e luz Los g a lv a n ó m e tros
ele c tro m otriz O tros tip os d e LED Los in d u c tores
LOS C OMPONENTES DE C ORRIENTE ALTERNA mie nto d e l a e t a p a C a min o ló gic o
C orrie nt e c o ntinu a y c orrie nt e a lt ern a EL SURGIMIENTO DE LA TV C o n o c er l a o p era ció n d e un circ uito
Re prese nt a ció n grá fic a d e l a c orrie nt e a lt ern a Q u é es l a t ele visió n EL LASER Y LOS C ONCEPTOS DE LA LUZ
Re a c t a n ci a El t ele visor d esplie g a se ñ a les elé c tric as La luz e n l a é p o c a d e l as lu c es
Re a c t a n ci a c a p a citiv a O ríg e n es d e l a t ele visió n Los pl a nt e a mie ntos d e Huy g e ns
F ase e n el circ uito c a p a citiv o Se est a ble c e n los form a tos Los pl a nt e a mie ntos d e N e wto n
Re a c t a n ci a in d u c tiv a C ó m o se c o nviert e l a im a g e n e n se ñ a les elé c tri- Einst ein y el e f e c to foto elé c tric o
F ase e n el circ uito in d u c tiv o c as P artíc ul as ele m e nt a les d e l a m a t eri a
¿ Q u é es un a se ñ a l? La se ñ a l d e vid e o c o m p u esto A bsorció n y e misió n
TIRISTORES Y OTROS DISPOSITIVOS DE DISPARO Fu e nt es c o nv e n cio n a les d e luz
Los tiristores C APITULO 9 Emisió n in d u cid a o estim ul a d a
Re c tific a d or c o ntrol a d o d e silicio INSTRUMENTOS PARA EL TALLER Y MONTAJES DE Estru c tura b ásic a d el l áser
Int erru ptor c o ntrol a d o d e silicio EQUIPOS
FotoS C R El instru m e nt a l p ara re p ara cio n es C APITULO 12
Dio d o d e c u a tro c a p as Instru m e ntos p ara el b a n c o d e tra b a jo TV C OLOR
SUS, TRIA C , DIA C , SBS, SID A C , UJT C o njunto d e instru m e ntos b ásic os C ó m o tra nsmitir im á g e n es
Pro b a d or d e se mic o n d u c tores La tra nsmisió n d e TV
List a d e m a t eri a les d el c o njunto d e instru m e ntos La a nt e n a d e TV
C APITULO 6 b ásic os A nt e n as p ara v arios c a n a les
LAS ONDAS ELECTROMA GNETIC AS List a d e m a t eri a les d el pro b a d or d e se mic o n- a ) A nt e n a Ya gi
La n a tura lez a d e l as o n d as ele c tro m a g n é tic as d u c tores b) A nt e n a c ó nic a
Pol ariz a ció n G e n era d or d e se ñ a les p ara c a libra ció n y pru e- c) A nt e n a lo g arítmic a p erió dic a
Fre c u e n ci a y lo n gitu d d e o n d a b as TV p or sa t élit e
El esp e c tro ele c tro m a g n é tic o y l as o n d as d e ra- List a d e m a t eri a les d el g e n era d or d e se ñ a les El c a ble d e b a j a d a
dio Instru m e ntos p ara e q uip os d e a u dio El sinto niz a d or d e c a n a les
Esp e c tro ele c tro m a g n é tic o Los g a lv a n ó m e tros La e t a p a a m plific a d ora d e FI d e vid e o
EL TRANSISTOR C OMO AMPLIFIC ADOR V ú m e tro p ara se ñ a les d é biles N e utra liz a ció n y a just es
C o nfig ura cio n es circ uit a les b ásic as V ú m e tro p ara se ñ a les fu ert es El c o ntrol a uto m á tic o d e g a n a n ci a ( C A G )
El a m plific a d or b ase c o m ún In dic a d or d e e q uilibrio Los circ uitos d e sin cro nism o
El a m plific a d or e misor c o m ún M o d o d e uso El sin cro nism o v ertic a l
El a m plific a d or c ole c tor c o m ún DIODO ZENER El sin cro nism o h orizo nt a l
Resu m e n so bre p ol ariz a ció n C ara c t erístic as d e o p era ció n Los circ uitos d e sin cro nism o
Re c t a est á tic a d e c arg a Ru ptura d el zé n er El oscil a d or v ertic a l
Re c t a din á mic a d e c arg a C urv as c ara c t erístic as El oscil a d or h orizo nt a l
C á lc ulo d e los c a p a citores d e p aso Resist e n ci a d el zé n er La d e flexió n h orizo nt a l
A c o pl a mie ntos int ere t a p as Ef e c tos d e l a t e m p era tura La d e flexió n v ertic a l
a ) A c o pl a mie nto R C A plic a cio n es d e los dio d os zé n er Alg un os d e f e c tos usu a les
b) A c o pl a mie nto a tra nsform a d or C ara c t erístic as d e los dio d os zé n er c o m erci a les
c) A c o pl a mie nto dire c to C o m pro b a ció n d e los dio d os zé n er C APITULO 13
FUNDAMENTOS FISIC OS DE LA REPRODUC CION LOS MICROFONOS REPARA CIONES EN RECEPTORES DE RADIO
DEL SONIDO ¿ Q u é es un micrófo n o? Pe q u e ñ as re p ara cio n es
Pro p a g a ció n d e l as vibra cio n es u o n d as Telé fo n os y micrófo n os 1. Pro ble m as d e a lim e nt a ció n
La o n d a d e so nid o El tra nsd u c tor 2. El d e f e c to “ m otor d e l a n c h a ”
C ara c t erístic as físic as Tip os d e micrófo n os 3. F a ll as y ruid os e n el c o ntrol d e v olu m e n
Fre c u e n ci a o to n o Micrófo n o d e c arb ó n 4. Int erru p cio n es e n l as pl a c as
A m plitu d Micrófo n o d e c a p a citor 5. C a m bios d e c o m p o n e nt es
Int e nsid a d Micrófo n o d e b o bin a m ó vil 6. Pro ble m as d el p arl a nt e
Tim bre Micrófo n o d e crist a l 7. Pro ble m as d e a just e
Velo cid a d d el so nid o C ara c t erístic as d e los micrófo n os 8. Los c o m p o n e nt es
Re pro d u c ció n d el so nid o Se nsibilid a d 9. A n á lisis c o n el iny e c tor d e se ñ a les
Tip os d e re pro d u c tores a c ústic os (p arl a nt es) Dire c cio n a lid a d 10. C o n clusio n es
Im p e d a n ci a REPARA CION DE EQUIPOS C ON CIRCUITOS
In m unid a d a l ruid o INTEGRADOS
C APITULO 7 C ó m o pro c e d er
EL SURGIMIENTO DE LA RADIO C APITULO 10 Búsq u e d a d e f a ll as
Los exp erim e ntos d e F ara d a y PRIMERAS REPARA CIONES EN EQUIPOS C ó m o usar el iny e c tor
Los pl a nt e a mie ntos d e M a xw ell TRANSISTORIZADOS FIBRAS OPTIC AS
Las o n d as d e ra dio y el esp e c tro ele c tro m a g n é- Pru e b a d e tra nsistores c o n el t ést er G e n era lid a d es
tic o A n á lisis d e m o nt a jes ele c tró nic os Enl a c e ó ptic o c o n fibra
La t ele gra fí a sin hilos Lo q u e p u e d e est ar m a l Ve nt a j as d e l as fibras ó ptic as
Estru c tura sim plific a d a d e un a v á lvul a dio d o D e f e c tos y c o m pro b a cio n es Físic a d e l a luz
Prin cipio b ásic o d e o p era ció n d e un re c e ptor M e dicio n es e n p e q u e ñ os a m plific a d ores C o nstru c ció n d e l as fibras ó ptic as
d e ra dio Sustitu ció n d el c o m p o n e nt e Tip os d e fibras
Las prim eras tra nsmisio n es Eq uiv a le n ci as At e nu a ció n d e l a fibra
La e v olu ció n d e l as c o m unic a cio n es p or o n d as MEDICIONES QUE REQUIEREN PRECISION C o m p o n e nt es a c tiv os
ra di a les M é to d o d e c o m p e nsa ció n d e Du b ois-Re y m o n d Dio d os e misores d e luz
El d esarrollo d e l a ra dio c o m erci a l M é to d o d e c o m p e nsa ció n d e Po g g e n d orf Dio d o d e iny e c ció n l áser
M o d ul a ció n e n FM y tra nsmisió n e n est ére o DISPOSITIVOS ELECTRONIC OS DE MEMORIA
TRANSISTORES DE EFECTO DE C AMPO Disp ositiv os d e m e m ori a C APITULO 14
Los FETs A plic a cio n es d e los circ uitos d e m e m ori a INSTRUMENTOS PARA EL SERVICE
El JFET Té c nic as d e f a bric a ció n d e l as m e m ori as digit a- Iny e c tor d e se ñ a les
Ef e c to d e c a m p o les Fu e nt e d e a lim e nt a ció n
El M O SFET d e e m p o bre cimie nto C ó m o tra b a j a un a m e m ori a digit a l G e n era d or d e fun cio n es
M O SFET d e e nriq u e cimie nto M e m ori as d e l a f a mili a R O M G e n era d or d e b arras
Prot e c ció n d e los FETs M e m ori as R O M M e did or d e in d u c t a n ci a
M e m ori as PR O M M e did or d e c a p a cid a d es
C APITULO 8 M e m ori as EEPR O M Pro b a d or d e C I
INSTRUMENTOS PARA C ORRIENTE C ONTINUA M e m ori as UV-EPR O M Punt a d e pru e b a digit a l
Instru m e ntos a n a ló gic os M e m ori as d e l a f a mili a RA M Instru m e ntos p ort á tiles v arios
Fun cio n a mie nto d e a lg un os instru m e ntos a n a ló- M e m ori as SRA M
gic os M e m ori as DRA M C APITULO 15
Em ple o c o m o a m p erím e tro M e m ori as VRA M REGULADORES INTEGRADOS DE LA SERIE 78XX
Em ple o c o m o v oltím e tro M e m ori as N O VRA M Re g ul a d or d e t e nsió n p a tró n
O h ms p or v olt e n los v oltím e tros d e c o ntinu a M e m ori as e n e q uip os d e a u dio y vid e o Re g ul a d or fijo c o n m a yor t e nsió n d e sa lid a
C a usas d e errores e n l as m e dicio n es M e m ori as e n c o m p ut a d oras P C A u m e nt a n d o l a t e nsió n d e sa lid a c o n zé n er
Las p unt as d e pru e b a RA M, C a c h é , R O M Te nsió n d e sa lid a a just a ble c o n C I re g ul a d or fijo
Punt as p asiv as M e m ori a Fl ash Fu e nt e d e c orrie nt e fij a
Punt as a c tiv as C M O S-RA M Fu e nt e d e c orrie nt e a just a ble
MEDICIONES EN CIRCUITOS TRANSISTORIZADOS M e m ori a d e vid e o C ó m o a u m e nt ar l a c orrie nt e d e sa lid a
a ) a p ertura d e los circ uitos d e p ol ariz a ció n Re g ul a d ores 78XX e n p ara lelo
b) a p ertura d e los ele m e ntos d el tra nsistor C APITULO 11 Re g ul a d or d e t e nsió n fijo d e 7A
c) e ntra d a e n c orto d e los ele m e ntos d el tra nsis- IDENTIFIC A CION DE C OMPONENTES Re g ul a d or d e 7A c o n prot e c ció n c o ntra c ortos
tor C ó m o e n c arar l a re p ara ció n d e e q uip os ele c- Re g ul a d or a just a ble utiliz a n d o C I 7805 y 741
d) e ntra d a e n c orto d e ele m e ntos d e a c o pl a- tró nic os Fu e nt e d e t e nsió n sim é tric a utiliz a n d o C I 78XX
REPARA CIONES EN ETAPAS DE SALIDA D e finició n d e c o m p ut a d ora El c o ntrol re m oto digit a l
DE RECEPTORES DE RADIO A nt e c e d e nt es d e l as c o m p ut a d oras Pro pie d a d es d e l as e misio n es infrarroj as
Prim era c o nfig ura ció n p erso n a les Estru c tura físic a d e un c o ntrol re m oto
Se g un d a c o nfig ura ció n Las c o m p ut a d oras p erso n a les e n los ‘70 O p era ció n d el circ uito e misor
Terc era c o nfig ura ció n El surgimie nto d e l a IBM P C El circ uito d e c o ntrol d e l a unid a d re m ot a
Re p ara ció n c o n m ultím e tro La pl a t a form a P C O p era ció n d el circ uito re c e ptor
C ó m o m e dir t e nsio n es e n un a ra dio G e n era cio n es d e c o m p ut a d oras P C El form a to d e l a se ñ a l infrarroj a
TEORIA DE FUNCIONAMIENTO DE LOS VIDEO GRA- Ele m e ntos d e l a P C TRATAMIENTO DE LA INFORMA CION EN UNA
BADORES A utot est d e fun cio n a mie nto C OMPUTADORA
Q u é es un a vid e o gra b a d ora El prim er a utot est C ó m o su m a un a c o m p ut a d ora
N ot a históric a El disc o d e inici a liz a ció n C ó m o se a lm a c e n a inform a ció n e n los disc os
La gra b a ció n m a g n é tic a El pro c eso d e l a inici a liz a ció n Alm a c e n a mie nto d e inform a ció n
G ra b a ció n lin e a l c o ntra gra b a ció n h elic oid a l C o n exió n d e p erif éric os Alm a c e n a mie nto d e inform a ció n e n disc os
El form a to VHS C ó m o fun cio n a el plu g a n d pl a y Form a t e o d e un disc o
G ra b a ció n d e a u dio Inst a l a ció n d el sist e m a plu g a n d pl a y La disq u e t era unid a d d e disc o flexible
G ra b a ció n a zim uth a l Los c o m p o n e nt es ele c tró nic os d e l a P C Fun cio n a mie nto d e l as unid a d es d e disc o
El tra c k d e c o ntrol y los serv o m e c a nism os Fun cio n a mie nto d e un tra nsistor La im p ort a n ci a d el disc o rígid o
El sist e m a d e c o ntrol C ó m o es el tra nsistor La unid a d es m a g n e to-ó ptic as y fló ptic as
Alg un as c ara c t erístic as d e l as vid e o gra b a d oras Fun cio n a mie nto d e un a m e m ori a RA M Las unid a d es d e b a c k-u p Q I C y D AT
m o d ern as C ó m o se escrib e n los d a tos e n un a RA M Unid a d es d e b a c k-u p Q I C
M a n ejo re m oto C ó m o se le e n los d a tos d esd e un a RA M Unid a d d e cint a d e b a c k-u p D AT (cint a d e a u-
G ra b a ció n n o asistid a C ó m o fun cio n a un micro pro c esa d or dio digit a l)
Sist e m a d e a uto di a g n óstic o El micro pro c esa d or
Múltiples v elo cid a d es d e re pro d u c ció n Los pro c esa d ores RIS C y C IS C C APITULO 21
Ef e c tos digit a les El C IS C C ODIFIC A CION DE SEÑALES DE TV
C o m p ut a ció n p or c o njunto re d u cid o d e ins- Di a gra m a e n blo q u es d el m o d ul a d or d e so nid o
C APITULO 16 tru c cio n es (RIS C ) Re c u p era ció n d el a u dio e n el d e c o dific a d or
LO C ALIZA CION DE FALLAS EN ETAPAS C ON MI- C ó m o se c o m unic a n los p erif éric os c o n l a P C CIRCUITO DE C ONMUTA CION
CROPRO CESADORES La b arra d e dire c cio n es d e l a P C El tra nsistor unijuntura e n l a c o n m ut a ció n
Blo q u es b ásic os d e c o ntrol p ara los MP (µP) Pl a c as d e exp a nsió n d e 8 bits C irc uitos d e a plic a ció n
Fu e nt e d e a lim e nt a ció n Pl a c a d e 16 bits o pl a c a ISA C o m p ort a mie nto d e l as c arg as e n un se mic o n-
Di a g n óstic o d e f a ll as e n l a fu e nt e Pl a c a M C A d e 32 bits d u c tor
El rese t Pl a c a EISA d e 32 bits Disp ositiv os e f e c tiv os d e disp aro
Di a g n óstic o d e f a ll as e n el rese t Pl a c a d e b us lo c a l VESA (VL-BUS) d e 32 bits Re c tific a d or c o ntrol a d o d e silicio
Reloj d el µP (MP) Pl a c a d e b us lo c a l P C I Tri a c - Di a c
Di a g n óstic o d e f a ll as e n el reloj Bus lo c a l VESA LA SUPERC ONDUCTIVIDAD Y SUS APLIC A CIONES
LA TELEVISION DIGITAL (DTV) Bus lo c a l P C I Q u é se e ntie n d e p or su p erc o n d u c tivid a d
¿ Q u é es l a t ele visió n digit a l? C ara c t erístic as d e los su p erc o n d u c tores
C o nv ersió n a n a ló gic o / digit a l C APITULO 19 A plic a cio n es d e los su p erc o n d u c tores
Te ore m a d e m u estre o d e Ny q uist ENSAMBLADO DE C OMPUTADORAS G e n era ció n d e e n ergí a elé c tric a
Mu estre o, c u a tiz a ció n y resolu ció n Arq uit e c tura d e un a P C M ejores disp ositiv os ele c tró nic os
C o dific a ció n A / D Perif éric os d e e ntra d a d e d a tos Tra nsp ort a ció n t errestre
Re c o m e n d a cio n es C C IR-601 Disp ositiv os d e pro c eso d e inform a ció n A plic a cio n es
C o m presió n digit a l Disp ositiv os d e a lm a c e n a mie nto d e inform a ció n
Re d u c ció n d e d a tos Perif éric os d e sa lid a d e d a tos C APITULO 22
Tip os d e c o m presió n Eq uip o n e c esario p ara l a re p ara ció n MANTENIMIENTO Y REPARA CION DE
Tra nsform a ció n F a c tores a c o nsid erar e n l a ele c ció n d e h erra- C OMPUTADORAS
Tra nsform a ció n d e c ose n o discre t a (D C T) mie nt as, c o m p o n e nt es y pro gra m as ¿En q u é c o nsist e el servicio a un a P C ?
C u a ntiz a ció n Re p ara ció n d e m á q uin as m uy b ásic as e m ple a- M a nt e nimie nto
C o dific a ció n d as e n h o g ares o e n e m presas p e q u e ñ as Re p ara ció n
M é to d o d e c o dific a ció n Huffm a n a ) H erra mie nt as y c o m p o n e nt es Prot e c ció n d e l a inform a ció n
C o m presio n es d e a u dio b) Disc os sist e m a A c tu a liz a ció n
N orm as int ern a cio n a les d e t ele visió n digit a l c) Utilerí as p ara el servicio H erra mie nt as y c o m p o n e nt es
JPE G - MPE G - Perfiles y niv eles MANEJO DEL OSCILOSC OPIO Disc os c o n sist e m a
MPE G -1 - MPE G -2 Q u é es un oscilosc o pio Utilit arios p ara el servicio a P C
Tra nsmisió n d e TV pro gresiv a y e ntrel a z a d a Prin cipio d e fun cio n a mie nto d el oscilosc o pio Utilit arios d e inform a ció n d el sist e m a
Form a tos m últiples Tip os y m arc as d e oscilosc o pios Utilit arios q u e se in cluy e n e n Win d o ws 95 y Win-
C o m e nt arios fin a les C o ntroles típic os d e un oscilosc o pio d o ws 98
USOS DEL GENERADOR DE BARRAS C o n exio n es d e se ñ a l Utilit arios d e di a g n óstic o y Re p ara ció n
DE TV C OLOR M e dicio n es d e c ará c t er g e n era l Pro gra m as int e gra d os
Usos e n l a sa lid a d e RF M e dicio n es e n a u dio y vid e o Pro gra m as p ara m a nt e nimie nto y re p ara ció n
Usos e n l a sa lid a d e FI La fun ció n d el a y Re p ara cio n es típic as
Usos e n l a sa lid a d e vid e o TEORIA DE CIRCUITOS M a nt e nimie nto c orre c tiv o y pre v e ntiv o
Usos e n l a sa lid as d e sin cro nism o Prin cipio d e sustitu ció n A c tu a liz a ció n
Usos e n el b arrid o e ntrel a z a d o y pro gresiv o Te ore m a d e Millm a n
Fun cio n es y prest a cio n es d el g e n era d or Te ore m a d e l a m á xim a tra nsf ere n ci a d e e n ergí a C APITULO 23
Te ore m a d e l a re cipro cid a d C OMUNIC A CIONES VIA SATELITE
C APITULO 17 M é to d os d e resolu ció n d e circ uitos Los sa t élit es
MANEJO Y OPERA CION DEL FRECUENCIMETRO Pl a nt e o d e l as e c u a cio n es La TV sa t elit a l
¿ Q u é es un fre c u e n cím e tro? M é to d o d e m a ll as Ele m e ntos n e c esarios p ara v er TV sa t elit a l
C o nsejos p ara l a ele c ció n d e un fre c u e n cím e tro M é to d o d e los n o d os Las a nt e n as p ara b ólic as
Prin cipio d e o p era ció n d el fre c u e n cím e tro C o nstru c ció n d e un sist e m a p ara v er TV sa t elit a l
A plic a cio n es d el c o nt a d or d e fre c u e n ci a C APITULO 20
M e dicio n es e n a u dio y vid e o CIRCUITOS DE MONTAJE SUPERFICIAL
REPARA CION DE EQUIPOS DE AUDIO A nt e c e d e nt es d e los circ uitos im presos C APITULO 24
M e dició n d e t e nsió n e n circ uitos tra nsistoriz a d os Estru c tura d e un circ uito im preso TECNIC AS DIGITALES
¿ Q u é e f e c to c a usa esa a lt era ció n e n l a c a lid a d Tip os d e circ uito im preso Ló gic a digit a l a plic a d a
d el so nid o? Te c n olo gí a d e m o nt a je su p erfici a l Prese nt a ció n d e l as prin cip a les c o m p u ert as
¿ Q u é o c urre si estos c o m p o n e nt es prese nt a n En c a psul a d os y m a tríc ul as Ló gic a p ositiv a y ló gic a n e g a tiv a
pro ble m as? En c a psul a d os p ara tra nsistores m últiples C o m p u ert as ló gic as
Te nsio n es e n sa lid as c o m ple m e nt ari as Tra nsistores d e pro p ósito g e n era l Rel a cio n es e ntre l as c o m p u ert as
C irc uitos int e gra d os híbrid os Intro d u c ció n Le y es d e D e M org a n
TEOREMAS DE RESOLUCION DE CIRCUITOS Dio d os d e sinto ní a Eje m plos c o n c o m p u ert as
Prin cipio d e su p erp osició n Dio d os Sc h ottky Fun ció n ló gic a c o m p ara ció n
1) C á lc ulo p or le y es d e Kirc hh off Dio d os d e c o n m ut a ció n C o m p u ert as ló gic as c o m erci a les TTL
2) C á lc ulo p or el m é to d o d e su p erp osició n Dio d os m últiples d e c o n m ut a ció n C o m p u ert as ló gic as c o m erci a les C M O S
Te ore m a d e Th e v e nin Dio d os zé n er Dise ñ o d e circ uitos digit a les
Te ore m a d e N orto n H erra mie nt as p ara l a sold a d ura Expresio n es c a n ó nic as
C ó m o sold ar un c o m p o n e nt e SM D Q u é se p u e d e h a c er c o n l as c o m p u ert as
C APITULO 18 Pro c e dimie nto Di a gra m a d e Veit c h y d e K arn a u g h
¿QUE ES UNA C OMPUTADORA? EL C ONTROL REMOTO Dise ñ o d e circ uitos ló gic os
Arq uit e c tura d e un a P C Q u é es un c o ntrol re m oto Eje m plos d e a plic a ció n
Capítulo 1
Capítulo 1

Principios de Generación de la Electricidad

E
l prin cipio físic o se g ún e l c u a l re n ci a e ntre l a s a c cio n es m a g n é ti- q u e h a y q u e lib er a r los e le c tro n es
un a d e l a s p a rtíc ul a s a tó mic a s, c a y e l é c tric a . d e v a l e n ci a a p a rtir d e otr a fu e nt e
e l e le c tró n, prese nt a un a c a r- En es a é p o c a , a ún n o est a b a n d e e n ergí a p a r a pro d u cir e l flujo
g a a l a q u e p or c o nv e n ció n se l e tot a lm e nt e se nt a d a s l a s b a ses d e e l é c tric o; sin e m b a rg o, n o es n e c e-
c o nsid er a n e g a tiv a , c o nstituy e e l l a re v olu ció n cie ntífic a d e l a q u e s a rio a n a liz a r e st a fu n d a m e nt a -
fun d a m e nto d e un a d e l a s fu e nt es surgirí a l a físic a cl á sic a , y q u e to- ció n p a r a e nt e n d er e l t e m a c e n-
d e e n ergí a m á s im p ort a nt es d e l a m a rí a form a d e finitiv a e n e l siglo tr a l d e l prese nt e c a pítulo.
vid a m o d ern a : l a e l e c tricid a d . En XVIII, c o n Is a a c N e wto n, q ui e n es- L a s form a s e n q u e l a e l e c tricid a d
est e c a pítulo, d e niv e l b á sic o, se t a bl e c ió u n a seri e d e prin c ipios p u e d e ser g e n er a d a so n l a s si-
e xplic a n l a s se is prin cip a l es form a s q u e d a rí a n b a se a l m é to d o ci e ntí- g ui e nt es: p or fric ció n o in d u c ció n,
d e g e n e r a c ió n d e e l e c tri c i d a d : fic o. N o o bst a nt e , a p a rtir d e e n- p or re a c ció n q uímic a , p or presió n,
p or fric ció n o in d u c ció n, p or re a c- to n c es se pro d uj ero n a v a n c es im- p or c a lor, p or luz y p or m a g n e tis-
ció n q uímic a , p or presió n, p or c a - p ort a nt es q u e c ulmin a rí a n e n e l si- m o.
lor, p or luz y p or m a g n e tism o . Y glo XIX, c u a n d o div ersos inv estig a -
t a m bié n se a pro v e c h a n l a s e xpli- d ores d es a rroll a n to d a l a b a se t e ó-
c a cio n es p a r a su g erir a lg un os e x- ric o-pr á c tic a p a r a l a g e n er a ció n, ELECTRICIDAD POR FRIC CIÓN
p erim e ntos. a pro v e c h a mie nto y distrib u ció n d e O INDUC CIÓN
Si bi e n l a e l e c tricid a d fu e c o n o- l a e l e c tricid a d , y q u e t e n drí a n c o-
cid a p or los a ntig u os grie g os a pro- m o p unto fin a l e l est a bl e cimi e nto Ya m e n cio n a m os q u e l a fric ció n
xim a d a m e nt e e n e l a ñ o 600 A C , d e l a s prim er a s re d es d e distrib u- e ntre m a t eri a les c o m o form a d e
c u a n d o Ta l es d e Mil e to o bserv ó ció n d e fluid o e l é c tric o h a ci a los pro d u cir e le c tricid a d , fu e d esc u-
q u e e l á m b a r a d q uiere l a pro pie- h o g a res y l a in d ustri a (fig ur a 1). biert a d esd e l a a ntig u a G re ci a . Por
d a d d e a tr a er o bj e tos lig eros a l ser m er a c a su a lid a d , Ta l es d e Mil e to
frot a d o, e l prim er estu dio cie ntífic o o bserv ó q u e a l frot a r e n l a pie l d e
d e los f e n ó m e n os “elé ctricos” fu e F ORMAS DE GENERAR los a nim a l es un a pi e z a d e á m b a r,
p u blic a d o e n 1600, p or Willi a m G il- ELECTRICIDAD é st a a d q uirí a l a pro p i e d a d d e
b ert, un m é dic o brit á nic o q u e utili- a tr a er p e q u e ñ os trozos d e virut a s
zó e l t érmin o e l é c tric o (d e l gri e g o B á sic a m e nt e , e xist e n se is form a s d e m a d er a .
e l e ktro n , q u e sig nifi c a “ á m b a r”) dif ere nt es d e g e n er a r e le c tricid a d , A c tu a lm e nt e , s a b e m os q u e
p a r a re f erirse a l a fu erz a q u e e j er- a un q u e sólo a lg un a s p u e d e n c o n- c u a n d o d os c u erp os se frot a n e n-
c e es a sust a n ci a a l ser frot a d a , y sid er a rse fu e nt es e fic a c es d e e n er- tre sí, un o d e e llos “c ed e” e le c tro-
q ui e n t a m bi é n est a bl e ció l a dif e- gí a . Lo c a r a c t erístic o e n to d a s es n es a l otro. Es d e cir, mie ntr a s d e
un o d e esos c u erp os se d espre n-
d e n t a l es p a rtíc ul a s su b a tó mic a s,
Fig. 1
e l otro l a s re cib e ; c o m o result a d o,
e l prim ero q u e d a c o n d é ficit d e
e le c tro n es y e l se g un d o c o n e x c e-
so.
C u a n d o un á to m o ti e n e d é ficit
d e e le c tro n es, l a c a rg a tot a l d e l
m a t eri a l es p ositiv a ; c u a n d o ti e n e
e x c eso d e e le c tro n es, e l m a t eri a l
a d q uiere un a c a rg a tot a l n e g a tiv a
(fig ur a 2). P a r a c o m pro b a r est e f e-
n ó m e n o, frot e v a ri a s v e c es e n su
c a b e z a un glo b o infl a d o; n ot a r á
q u e ést e p u e d e a tr a er p e q u e ñ os
trozos d e p a p e l o m a nt e n erse a d-
h erid o a l a p a re d p or tie m p o in d e-
t ermin a d o (fig ur a 3). O tro e xp eri-

5
Principios de Generación de la Electricidad
se le c ono c e c o m o plo, t e n e m os l a s pil a s y b a t erí a s uti-
“ele ctricid a d estátic a”. liz a d a s e n e q uip os p ort á til es, r a -
Un o d e los m e d ios dios, a uto m ó vil es, e t c .; se p u e d e
m á s c o n o c i d os p a r a d e cir q u e un a pil a es un m e dio
g e n er a r gr a n d es c a nti- q u e tr a nsform a l a e n ergí a q uímic a
d a d es d e e l e c tri c id a d e n e l é c tric a , y a q u e est á form a d a
est á tic a , es l a M á q uin a p or un e le c trolito (q u e p u e d e ser lí-
d e Wimshurst (fig ur a 4). q uid o, sólid o o d e p a st a ), un e l e c-
Est e a p a r a t o c o nsist e tro d o p ositiv o y un e le c tro d o n e g a -
e n d os disc os pl á stic os tiv o.
c olo c a d os fre nt e a fre n- El e le c trolito, un a sust a n ci a q uí-
t e , q u e gir a n e n se nti- mic a , re a c cio n a c o n los e le c tro-
Fig. 2 d os o p u estos; so bre un o d os, d e t a l form a q u e a un o d e
d e e llos se e n c u e ntr a n e llos lle g a n los e le c tro n es lib er a d os
v a ri a s l a minill a s c o n- p or l a re a c ció n -h a ci é n d ose n e g a -
d u c tor a s. tiv o-, mie ntr a s q u e e l otro, h a bié n-
L a m utu a influ e n c i a d olos p erdid o, a d q uiere c a rg a p o-
e j ercid a , origin a un d es- sitiv a (fig ur a 5). Est a dif ere n ci a d e
pl a z a mi e nto d e c a rg a s. c a rg a s e ntre los d os e le c tro d os se
L a c a rg a e l é c tric a d e c o n o c e c o m o “ dif ere n ci a d e p o-
los disc os es re c u p er a - t e n ci a l”. Si se c o n e c t a un c a bl e
d a m e di a nt e un p a r d e c o n d u c tor e xt ern o q u e los c o m uni-
e le c tro d os, los c u a les se q u e , l a dif ere n ci a d e p ot e n ci a l ori-
c olo c a n d e m o d o q u e gin a un c a min o p or e l q u e los e l e c-
est é n e n c o nt a c to c o n tro n es d e l e le c tro d o n e g a tiv o p a -
Fig. 3 l a su p erfici e d e l disc o s a n a l e le c tro d o p ositiv o. Pre cis a -
q u e ti e n e l a s l a minill a s; m e nt e , a l d espl a z a mi e nto d e los
c u a n d o l a c a ntid a d d e e le c tro n es a tr a v és d e un c o n d u c-
c a rg a a c u m ul a d a e n l a tor se le c o n o c e c o n e l n o m bre d e
m e nto c o nsist e e n p e in a rse e l c a - su p erfici e d e los disc os es gr a n d e , “ c orri e nt e e l é c tric a ” (fig ur a 6). B á -
b e llo se c o, est a n d o fre nt e a un es- se lle g a n a pro d u cir a rc os e lé c tri- si c a m e nt e , p o d e m os h a b l a r d e
p e jo y d e ntro d e un c u a rto osc uro; c os e ntre l a s t ermin a les e xt ern a s d os tip os d e pil a s: prim a ri a s y se-
lu e g o d e p a s a r v a ri a s v e c es e l p e i-
d e l disp ositiv o. c un d a ri a s. En e l c a so d e l a s prim a -
n e , p o dre m os o bserv a r q u e se pro- ri a s, l a sust a n ci a q uímic a utiliz a d a
d u c e n c hisp a s lu min os a s; esto se se tr a nsform a l e nt a m e nt e e n sus-
d e b e a l e f e c to d e d espl a z a -mi e n- ELECTRICIDAD POR t a n ci a s dif ere nt es; y es q u e , a c a u-
to d e c a rg a s. REA C CIÓN QUÍMIC A s a d e l a re a c ció n q uímic a q u e li-
C o nform e a lo q u e a c a b a m os b er a los e le c tro n es, e l e le c trolito
d e e xplic a r, l a e le c tricid a d se pro- Un a d e l a s form a s m á s e fici e nt es n o p u e d e tr a nsform a rse e n l a sus-
d u c e p or e l p a so d e los e le c tro n es y a m pli a m e nt e utiliz a d a s p a r a g e- t a n ci a origin a l q u e er a a nt es d e
d e un m a t eri a l a otro; es d e cir, p or n e r a r e l e c tri c i d a d , e s l a d e l a s su c e d er a q u é ll a ( es c u a n d o se di-
e f e c to d e l a fric ció n. Por lo t a nto, re a c cio n es q uímic a s. C o m o e j e m- c e q u e “l a s pil a s se h a n d esc a rg a -

Fig. 4

Fig. 5

6
Capítulo 1
C OMPONENTES Y n er a a proxim a d a m e nt e 1,34 v olts
APLIC A CIONES DE (fig ur a 8).
LAS PILAS Por lo q u e se re fiere a l a pil a se-
c un d a ri a o a c u m ul a d or (q u e c o-
Un a d e l a s pil a s pri- m o y a se dijo p u e d e ser re c a rg a d a
m a ri a s m á s c o m un es es a l inv ertir l a re a c ció n q uímic a ), c a -
l a L e cl a n c h é o “ pil a se- b e m e n cio n a r q u e fu e inv e nt a d a
c a ”, inv e nt a d a e n los e n 1859 p or e l físic o fr a n c és G a sto n
a ñ os 60 p or e l q uímic o Pl a nt é . Est á form a d a p or un e l e c-
fr a n c é s G e org e s L e - trolito d e á cid o sulfúric o y a g u a ,
c l a n c h é . El e l e c trolit o c o n e le c tro d os d e plo m o y óxid o
c o nsist e e n un a p a st a d e p lo m o; int e rn a m e nt e , e st á
Fig. 6 d e cloruro d e a m o nio y c o nstituid a p or un c o njunto d e pi-
cloruro d e zin c . Un a l á - l a s in divid u a l es c o n e c t a d a s e n se-
min a q u e s e e m p l e a ri e (fig ur a 9). L a s pil a s se c un d a ri a s
c o m o e l e le c tro d o n e- l a s e n c o ntr a m os e n a uto m ó vil es,
g a tiv o , sirv e t a m b i é n a vio n es y e n sist e m a s d e a lm a c e-
c o m o e n v a s e , y e st á n a mi e nto d e e n ergí a e l é c tric a d e
c o nstruid a c o n b a se e n fu e nt e s d e e n e rg í a a lt e rn a tiv a ;
zin c ; e l e le c tro d o p ositi- e j e m plo d e est a s últim a s, so n los
v o es l a c o m bin a ció n p a n e les sol a res o los g e n er a d ores
d e un a b a rr a d e c a rb o- m o vid os p or vi e nto.
n o c o n dióxid o d e m a n-
g a n esio, y a l m o m e nto
d e c o m b in a r los tr e s FABRIC A CIÓN DE UNA
e l e m e ntos, se o b ti e n e n PILA PRIMARIA
Fig. 7 a pro xim a d a m e nt e 1,5
v olts e ntre l a t er min a l P a r a f a bric a r un a pil a prim a ri a ,
c e ntr a l y e l e nv a se (fi- se re q uiere sol a m e nt e d e un lim ó n
g ur a 7). gr a n d e , un a l a minill a d e c o bre y
O tro e j e m plo d e pil a un a zin c , a m b a s d e 5 x 1 c m. Lo
prim a ri a , es a q u e ll a q u e únic o q u e h a y q u e h a c er es inser-
se utiliz a e n e q uip os p e- t a r l a s l a minill a s, un a e n c a d a c a r a
q u e ñ os (t a l es c o m o los d e l lim ó n, pro c ur a n d o q u e e ntre n
re loj es d e p ulso digit a - lo m á s profun d a m e nt e p osible p e-
l es). En est a pil a -con ro sin lle g a r a to c a rse .
form a de disco cilíndri- C o n a yu d a d e un v oltím e tro, se
Fig. 8 co-, e l e le c trolito es un a p u e d e c o m pro b a r f á cilm e nt e l a
solu c ió n d e hi d ró xi d o dif ere n ci a d e p ot e n ci a l q u e e xist e
d e p ot a sio, e l e le c tro d o e ntre l a s l a minill a s. L a t ermin a l n e-
d o ”). L a s pil a s d e est e tip o t a m- p ositiv o se h a c e c o n óxid o d e m er- g a tiv a se form a e n e l e le c tro d o d e
bi é n re c ib e n e l n o m bre “voltai- c urio y e l e le c tro d o n e g a tiv o c o n zin c , mi e ntr a s q u e l a t ermin a l p osi-
c as” . zin c . L a pil a d e est e tip o, c o n o cid a tiv a e n e l d e c o bre ; e l e le c trolito
Por su p a rt e , l a s pil a s se c un d a - c o m o “ b a t erí a d e m erc urio ”, g e- d e nu estr a pil a es pre cis a m e nt e e l
ri a s, b a t erí a s o a c u m ul a d ores, tie-
n e n l a c a r a c t e rísti c a
d e q u e e n e ll a s e l e l e c-
trolito sí p u e d e ser re-
c o nv ertid o d esp u és d e
utiliz a rse e n l a s sust a n-
ci a s origin a l es; p a r a lo-
gr a rlo, b a st a c o n p a s a r
a tr a v és d e é l un a c o-
rri e nt e e l é c tri c a , p ero
e n se ntid o c o ntr a rio a l
d e su o p er a ció n n or-
m a l ( esto es a lo q u e se
ll a m a “re c a rg a d e l a
pil a ”). Fig. 9

7
Principios de Generación de la Electricidad
b a d a e n form a d e
surc os e n los disc os
d e a c e t a to n e gro (fi-
g ur a 12).
A d e m á s, los m a t e-
ri a l es pi e zo e l é c tric os
ti e n d e n a d e form a r-
se c u a n d o se les
a plic a un v olt a j e . Es-
t e f e n ó m e n o es e x-
plot a d o p a r a g e n e-
Fig. 10 r a r se ñ a l es e l e c tró ni-
c a s d e un a fre c u e n-
d e d o n d e pro c e d e n. ci a fij a y a lt a m e nt e est a bl e .
Sust a n ci a s c o m o l a s s a -
l es d e Ro c h e ll e y l a s c e-
r á mic a s d e tit a n a to d e ELECTRICIDAD POR C ALOR
b a rio, so n esp e ci a lm e n-
t e e f e c tiv a s p a r a g e n e- C u a n d o se a plic a e n ergí a c a lorí-
r a r ést e e f e c to. fic a a d e t ermin a d os m e t a l es, éstos
El p u nt o m o m e nt á - a u m e nt a n e l m o vimi e nto cin é tic o
n e a m e nt e a b a n d o n a - d e sus á to m os; a sí, se origin a e l
d o p or los e le c tro n es a d espre n dimie nto d e los e le c tro n es
Fig. 11 c a us a d e l a a plic a ció n d e l a s órbit a s d e v a le n ci a . O tros
d e l a fu erz a , se torn a m e t a l es, se c o m p ort a n d e m a n er a
e nt o n c es p ositiv o; p or inv ers a .
á cid o cítric o q u e c o nti e n e e l zu m o c o ntr a , e l e xtre m o m á s a le j a d o d e Su p o n g a m os q u e un m e t a l d e l
d e lim ó n. Ve a l a fig ur a 10. é l se h a c e n e g a tiv o: surg e a sí e ntre prim er tip o es u nid o su p erfi c i a l-
a m b os un a dif ere n ci a d e c a rg a (fi- m e nt e a un m e t a l d e c o m p ort a -
g ur a 11). mi e nto c o ntr a rio, y q u e se l es a pli-
ELECTRICIDAD POR PRESIÓN Los m a t eri a l es pi e zo e l é c tric os se c a c a lor. Mi e ntr a s q u e un o ser á
c ort a n e n form a s esp e ci a l es, d e c a d a v e z m á s p ositiv o c o nform e
Los m a t e ri a l e s p i e z o e l é c tri c os m o d o q u e se a p osible c o ntrol a r los se v a y a n lib er a n d o sus e le c tro n es,
so n a q u e llos q u e lib er a n e le c tro- p untos e n d o n d e e xist e l a dif ere n- el otro -que los a bsorbe- se h a r á
n es c u a n d o se l es a plic a un a fu er- ci a d e p ot e n ci a l. Est e e f e c to se m uy n e g a tiv o a l a lm a c e n a r c a r-
z a . Su n o m bre se d eriv a d e l t érmi- a pro v e c h a p a r a g e n er a r se ñ a les g a s n e g a tiv a s.
n o grie g o Pie zo , q u e sig nific a “ pre- e l e c tró nic a s d e a u dio e n los micró- Tr a s re tir a r l a fu e nt e d e c a lor, los
sió n”. fo n os “de cristal”, los c u a l es est á n m e t a l es se ir á n e nfri a n d o y e nto n-
C u a n d o se a plic a l a fu erz a so bre form a d os p or un crist a l pi e zo e l é c- c es los e le c tro n es “extras” q u e fu e-
e l m a t eri a l, los e le c tro n es so n o bli- tric o so bre e l q u e se c olo c a un a ro n d e m o m e nto a loj a d os p or un o
g a d os a s a lir d e sus órbit a s y se t a p a q u e lo d e form a c o nform e a d e los m e t a les, re gres a r á n a l d e su
d espl a z a n h a ci a e l p unto o p u esto l a s v a ri a cio n es d e los so nid os q u e pro c e d e n ci a . C u a nto m á s c a lor se
a a q u e l e n q u e se est á e j erci e n d o lo gr a n d espl a z a rl a . A ñ os a tr á s, los a pliq u e a l a unió n d e esos m e t a l es,
l a presió n; c u a n d o ést a c es a , los crist a l es pi e zo e l é c tric os se utiliz a - m a y or ser á l a c a ntid a d d e c a rg a
e le c tro n es re gres a n a los á to m os b a n p a r a re c u p er a r l a m úsic a gr a - e lé c tric a q u e p u e d a pro d u cirse . A

Fig. 12

8
Capítulo 1
p a r a a u m e nt a r l a c a nti- cirse c a rg a s e n los e xtre m os d e los
d a d tot a l d e c orri e nt e y m a t eri a les se mic o n d u c tores, se ori-
d e v olt a j e . Est e disp ositi- gin a un a dif ere n ci a d e p ot e n ci a l
v o, e n su c o njunto, es ( c o m o e n e l c a so d e l a s pil a s).
c o n o c i d o c o m o “ter- c ) Ef e c t o d e f o t o c o n d u c c ió n.
mopila” . En g e n er a l, p o- Pu esto q u e so n lib er a d os los e l e c-
d e m os d e cir q u e l a s t er- tro n e s d e m a t e ri a l e s c rist a lin os
m o pil a s tr a nsform a n l a (q u e n orm a lm e nt e prese nt a n a lt a
e n e rg í a c a lorífi c a e n resist e n ci a e lé c tric a ), a u m e nt a su
e n ergí a e l é c tric a . c o n d u c tivid a d y disminuy e su resis-
t e n ci a e l é c tric a a l p a so d e l a luz
(fig ur a 14).
ELECTRICIDAD POR LUZ
Fig. 13 Fu e e n 1905, c u a n d o e l físic o a l e-
El “ e f e c to foto e l é c tri- m á n Alb ert Einst e in pro p uso p or pri-
c o ” c o nsist e e n l a lib e- m er a v e z un a t e orí a q u e e xplic a b a
ést e f e n ó m e n o se l e c o n o c e c o m o r a ció n d e e le c tro n es d e un m a t e- d e m a n er a s a tisf a c tori a e l e f e c to
“termoele ctricid a d”. ri a l, c u a n d o l a luz in cid e so bre és- foto e l é c tric o. Su t e orí a se ñ a l a q u e
A a q u e llos disp ositiv os form a d os t e . El p ot a sio, e l so dio, e l c esio, e l l a luz est á form a d a p or foto n es ( es
p or l a unió n d e d os m e t a l es y q u e se le nio, e l sulfuro d e plo m o, e l g er- d e cir p e q u e ñ os p a q u e t es d e e n er-
prese nt a n e l e f e c to d e t erm o e le c- m a nio, e l silicio y e l c a d mio, so n a l- gí a ), los c u a l es c h o c a n c o ntr a l a
tricid a d , se l es d e n o min a “termo- g un os d e los m a t eri a les q u e pre- su p erfici e d e l a s sust a n ci a s; si ti e-
p ar” (fig ur a 13). se nt a n t a l c a r a c t erístic a . n e n sufici e nt e e n ergí a , ser á n c a -
El f e n ó m e n o d e l a t erm o e l e c tri- p a c es d e lib er a r a los e le c tro n es
cid a d p u e d e ser f á cilm e nt e c o m- d e v a l e n ci a d e l m a t eri a l y, p or
pro b a d o m e di a nt e un se n cillo e x- Aplic a ciones d el efe cto c o nse c u e n ci a , pro v o c a r á n e x c e-
p erim e nto. H a ci e n d o uso d e un fotoelé ctrico sos y d é ficit d e c a rg a s.
a l a m bre d e c o bre y un o d e zin c , El e f e c to foto v olt a ic o se e xplot a
h a y q u e f or m a r u n a tr e nz a d e Al e f e c to foto e l é c tric o se l e p u e- p a r a g e n e r a r e l e c tri c i d a d , m e -
a proxim a d a m e nt e 30 c m d e l a rg o; d e n d a r tres distint a s a plic a cio n es di a nt e e l uso d e c e ld a s sol a res fo-
se d e b e n d e j a r libres un os 5 c m d e e n e l e c tró nic a : to v olt a ic a s. P a r a e llo, se n e c esit a
c a d a a l a m br e . Ens e g ui d a , c o n m o nt a r un a gr a n c a ntid a d d e p a -
un a v e l a , se c a li e nt a e l prin cipio a ) Fotoio niz a ció n. L a luz a u m e n- n e les sol a res, d o n d e l a s c e ld a s vie-
d e l a tre nz a ; fin a lm e nt e , c o n un t a l a c o n d u c ció n q u e se re a liz a d e l n e n d e f á bric a e n gru p os disp u es-
v oltím e tro se mid e l a dif ere n ci a d e c á to d o a l a pl a c a d e un a v á lvul a tos e n seri e / p a r a l e lo p a r a g e n er a r
p ot e n ci a l e n los e xtre m os q u e se d e g a s (b ulb o), d e bid o a l a io niz a - gr a n d es c a ntid a d es d e v olt a j e y
d e j a ro n libres. En a plic a cio n es re a - ció n (lib er a ció n d e los e le c tro n es c orri e nt e .
l es se un e n v a rios disp ositiv os t er- d e v a l e n ci a d e l g a s c o nt e nid o). A c tu a lm e nt e y a e xist e n su b est a -
m o p a r, e n circ uitos seri e / p a r a l e lo, b) Ef e c to foto v olt a ic o. Al pro d u- cio n es piloto, e n l a s q u e se g e n er a

Fig. 14

9
Principios de Generación de la Electricidad
z a m a g n é ti c a d e u n utiliz a p a r a re c a rg a r a l a c u m ul a -
im á n, los f o t o n e s d e l d or (pil a se c un d a ri a ) d e l pro pio
c a m p o o b li g a n a los v e híc ulo.
e l e c tro n e s d e d i c h o Los g e n er a d ores d e est e tip o so n
c o n d u c tor a d espl a z a r- a m pli a m e nt e utiliz a d os e n e l c a m-
se ; d e est a form a , d a d o p o d e l a e l e c tricid a d c o m erci a l.
q u e e n un o d e sus e xtre- P a r a e llo se re c urre a dif ere nt es
m os se pro d u c e un a c u- fu erz a s q u e h a c e n gir a r a los g e n e-
Fig. 15 m ul a mie nto d e e le c tro- r a d ores, e ntre l a s q u e se c u e nt a a l
n es y e n e l otro un d é fi- v a p or d e a g u a , l a s pres a s, l a s c e n-
e l e c tricid a d a p a rtir d e l a e n ergí a cit, se o b ti e n e un c o n d u c tor c o n tr a l es nu cl e o e l é c tric a s, e t c . P a r a
sol a r q u e ll e g a a l a Ti err a d ur a nt e un e xtre m o p ositiv o y otro n e g a ti- c o m pro b a r est a form a d e g e n er a r
e l dí a . P a r a su c o nsu m o d ur a nt e l a v o. Esto es a lo q u e se ll a m a “m a g- e l e c tricid a d , h a br á q u e c o nse g uir
n o c h e , p a rt e d e est a e n ergí a es a l- netoele ctricid a d” (figura 15). un m otor p e q u e ñ o ( c o m o los utili-
m a c e n a d a e n a c u m ul a d ores. C o n est e prin cipio, se c o nstruy e n z a d os e n los ju g u e t es); un a v e z o b-
Si se to m a e n c u e nt a q u e es m uy g e n er a d ores e lé c tric os c o n cie n- t e nid o, se c olo c a e n sus t ermin a l es
f á cil c o nse g uir c e ld a s sol a res, n o tos d e espir a s d e a l a m bre q u e ro- d e a lim e nt a ció n un v oltím e tro e n
h a br á pro ble m a a lg un o p a r a , c o n d e a n un nú cle o f erro m a g n é tic o. e l r a n g o m á s b a jo; a l h a c er gir a r
un a d e a l m e n os 10 x 10 c m, g e n e- To d o se m o nt a so bre un e j e gir a to- m a nu a lm e nt e e l e j e d e l m otor, se
r a r p ot e n ci a l es d e h a st a 1,5 v olts - rio, d e ntro d e un c a m p o m a g n é ti- o bserv a r á q u e e l v a lor l e íd o p or e l
verific a bles me diante voltímetro- c o int e nso. Al gir a r, l a s espir a s d e v oltím e tro a u m e nt a -lo cual indic a
q u e bi e n p u e d e n a lim e nt a r a m o- a l a m bre c ort a n cie ntos d e v e c es la presencia de una diferencia de
tores p e q u e ñ os. l a s lín e a s d e fu erz a m a g n é ti c a ; potencial- (figura 16).
c o n esto se o blig a a los e le c tro n es
d e c a d a un a d e l a s espir a s a est a -
ELECTRICIDAD POR bl e c er un a a c u m ul a ció n d e c a r- C ONCLUSIÓN
MA GNETISMO g a s, l a c u a l se glo b a liz a p a r a fin a l-
m e nt e o b t e n er m a g nitu d es c o nsi- Q u e d a cl a ro, p or l a s e xplic a cio-
¿H a n ot a d o l a c a p a cid a d q u e d er a bl es d e v olt a j e y d e c orri e nt e n es a nt eriores, q u e l a e le c tricid a d
tie n e n a lg un a s p erso n a s d e orie n- a pro v e c h a bles. es un f e n ó m e n o físic o a so ci a d o a
t a rse a un e n lu g a res d o n d e n o h a y Los g e n e r a d or e s e l é c tri c os los c a rg a s e l é c tric a s est á tic a s o e n
p untos d e re f ere n ci a cl a ros? Est a e n c o ntr a m os, p or e j e m plo, e n l a s m o vimi e nto; p or lo t a nto, es un a
c a p a cid a d a lg o q u e p u e d e e xpli- bicicle t a s, c o n e l n o m bre d e “ di- m a nif est a ció n d e l a estru c tur a a tó-
c a rse : e xist e e n l a n a riz un d e p ósito n a m os”. C u a n d o l a ru e d a d e l a bi- mic a d e l a m a t eri a .
d e un c o m p u esto b a s a d o e n e l cicl e t a gir a , l a din a m o t a m bi é n lo El h o m bre c o n o ció l a e le c trici-
hierro, e l c u a l tie n e l a mism a fun- h a c e y e nto n c es g e n er a sufici e nt e d a d p or div ersos a c o nt e cimi e ntos
ció n d e un a brújul a ; dic h o d e p ósi- e l e c tricid a d p a r a a lim e nt a r a un a n a tur a les c o m o los r a y os y l a s pro-
to ti e n e c o n e xio n es n ervios a s a l p e q u e ñ a l á m p a r a . En los a utos, e l pie d a d es d e l á m b a r, p ero n o fu e
c ere bro, d e t a l m a n er a q u e l a int e- g e n er a d or e l é c tric o se ll a m a “al- sin o h a st a e l siglo XIX -cuando ya
r a c ció n d e su c a m p o c o n e l c a m- terna dor” , d e bid o a q u e pro d u c e esta b an bien senta d as las b ases
p o m a g n é tic o d e l a Tierr a , pro d u- e l e c tricid a d a lt ern a e n v e z d e di- de la físic a clásic a- q u e surgió l a
c e un a ciert a resp u est a o estím ulo re c t a ; su estru c tur a es pr á c tic a - ci e n ci a d e l a e l e c tricid a d y d e l
q u e e l c ere bro pro c es a , p ermitie n- m e nt e ig u a l a l a d e c u a lq ui er g e- m a g n e tism o, q u e a l a p ostre p er-
d o l a ori e nt a ció n d e l in divid u o. Es a n er a d or c o nv e n cio n a l, y a q u e gir a mitirí a l a g e n er a ció n, a pro v e c h a -
c a p a cid a d est á c a si p erdid a e n gr a ci a s a l im p ulso q u e l e su ministr a mi e nto y distrib u ció n d e est a fu e n-
los hu m a n os, p ero n o e n otros or- e l pro pio m otor d e l a uto. L a e n er- t e d e e n ergí a p a r a b e n e ficio d e l a
g a nism os c o m o e l a tún, e l d e lfín y gí a pro d u cid a p or e l a lt ern a d or se hu m a nid a d .
otros m á s, q u e l a utiliz a n c o m o m e-
dio d e ori e nt a ció n d ur a nt e sus mi-
gr a cio n es m a siv a s.
El m a g n e tism o es un a form a d e
e n ergí a c a p a z d e a tr a er m e t a l es,
gr a ci a s a l c a m p o d e fu erz a q u e
g e n er a . A su v e z, e l c a m p o m a g-
n é tic o d e un im á n est á form a d o
p or foto n es, p ero d e un a fre c u e n-
ci a distint a a l a d e l a luz. C u a n d o
un a l a m bre c o n d u c tor cruz a p er- Fig. 17
p e n dic ul a rm e nt e l a s lín e a s d e fu er-

10
Capítulo 1

Un Vistazo a la Electrónica de Hoy

E
s m uy pro b a ble q u e ést a se a l a l a r c o n cibió t a ntos mitos y l e y e n- v e rsió n a n a ló g i c o / d i g it a l y d i g i-
prim er a v e z q u e l e e un a p u bli- d a s, p u es los p u e blos sin c o m uni- t a l/ a n a ló gic o, l a e l e c tró nic a d e los
c a ció n d e e l e c tró nic a , es p or c a cio n es so n c a m p o f értil p a r a l a bits h a inv a did o d e form a e xitos a
e llo q u e h a re m os un p e q u e ñ o re- su p erstició n. á re a s q u e se c o nsid er a b a n v erd a -
su m e n d e lo q u e est á o c urri e n d o N o es e l c a so d e est e fin d e siglo, d eros b a stio n es d e l a s se ñ a les a n á -
e n l a a c tu a lid a d e n m a t eri a d e q u e se c a r a c t eriz a p or su dim e n- lo g a s.
“ e l e c tró nic a ”. sió n a esc a l a d e l pl a n e t a y p or sus
Ya se a q u e ust e d e n ci e n d a e l t e- c a m bios t a n profun d os y t a n r á pi- La te cnología digital puede
l e visor, esc u c h e un C D, h a bl e p or d os. L a t e c n olo gí a , y esp e ci a lm e n- expresar sonidos, im á genes y
t e lé fo n o, utilic e e l c a j ero a uto m á ti- t e l a e l e c tró nic a , es q uiz á s l a m u es- d atos con sólo dos esta dos
c o, n a v e g u e p or Int ern e t o c o nsul- tr a m á s p erc e p tibl e d e ese m u d a r lógicos: ausencia y presencia
t e un a b a se d e d a tos c o m p ut a ri- in c es a nt e q u e lle g a a pro d u cir v ér- de voltaje, o unos y c eros.
z a d a , lo m á s pro b a ble es q u e est é tig o y d esc o nfi a nz a .
h a ci e n d o uso d e a lg un a t e c n olo- ¿ Q ui é n, si e n d o a d ult o , n o h a Esto p er mit e m a n e j a r infor m a -
gí a digit a l. Es p or e llo q u e h a re m os se ntid o a lg un a v e z re c elo p or los ció n c o n un gr a n m a rg e n d e se g u-
un bre v e re c u e nto d e l p a n or a m a nu e v os sist e m a s d e e ntre t e nimie n- rid a d , p u es un 1 y un 0 sie m pre se-
t e c n oló gic o q u e se a vizor a e n e l to c o m o los vid e oju e g os y el Ta m a - r á n 1 y 0, mi e ntr a s q u e los niv e l es
prese nt e y e n e l q u e , d e un a u otr a g ot c hi? d e v olt a j e d e un a se ñ a l a n á lo g a
form a , int ervi e n e n sist e m a s y circ ui- ¿ Q uié n n o se h a im presio n a d o p u e d e n sufrir d e gr a d a cio n es d u-
tos digit a l es. p or l a c a p a c i d a d d e pro c e s a - r a nt e los pro c esos e le c tró nic os, ser
mi e nt o d e l a s c o m p ut a d or a s? influ e n ci a d a s p or ruid os e xt ern os,
¿ Q uié n, esp e ci a lm e nt e si su á re a sufrir p e q u e ñ os errores e n e l pro c e-
EL IMPERIO DE LOS BITS d e tr a b a jo es l a ele c tró nic a , est á so d e a lm a c e n a j e y / o re c u p er a -
c o m ple t a m e nt e se g uro q u e n o n e- ció n, e t c . Y a un q u e l a s se ñ a l es di-
L a t e c n olo gí a digit a l n o sólo h a c esit a a d a p t a rse y a simil a r nu e v os git a l es t a m bi é n so n susc e p tibl es d e
p ermitid o l a f a bric a ció n d e nu e v os c o n o cimie ntos? l a s mism a s a lt er a cio n es, es p osibl e
a p a r a tos d e c o nsu m o q u e ofre c e n Alg o es m uy ci erto d e est a é p o- a plic a r p o d erosos m é to d os d e d e-
prest a cio n es in é dit a s, t a l es e l c a so c a : e l m un d o se n os m u e v e , y m u- t e c c ió n y c orre c c ió n d e errores
d e los t e le visores c o n e f e c tos digi- c h o. Ese es just a m e nt e un o d e los q u e g a r a ntiz a n l a fi a bilid a d d e l a
t a les, los re pro d u c tores d e C D, l a s r a sg os d e lo q u e a lg un os esp e ci a - inform a ció n gr a b a d a , tr a nsmitid a ,
a g e n d a s y tr a d u c tores d e b olsillo e list a s ll a m a n “era digital”. pro c es a d a o re c u p er a d a .
in cluso l a s nu e v a s “m ascotas vir- O tr a s v e nt a j a s d e l a t e c n olo gí a
tuales”; t a m bi é n h a m o difi c a d o digit a l so bre l a a n a ló gic a so n l a s si-
nu estr a p erc e p ció n d e l m un d o y VENTAJAS DE LA TECNOLO GÍA DIGITAL g ui e nt es: l a p osibilid a d d e c o m pri-
d e n osotros mism os p or e l surgi- mir los d a tos d e m a n er a m uy e fi-
mi e nto d e nu e v os sist e m a s d e c o- Si bi e n l a t e c n olo gí a digit a l n o h a ci e nt e ; l a c a p a cid a d d e m e z cl a r
m unic a ció n, d e los q u e l a re d Int er- d espl a z a d o a l a t e c n olo gí a a n a ló- m últipl es se ñ a l es e n un solo c a n a l
n e t y l a t e l e visió n p or s a t é lit e so n gic a , y n o s a b e m os si ll e g u e a h a - sin q u e se int erfier a n e ntre sí; e l uso
a lg un os e j e m plos. E ig u a lm e nt e h a c erlo, sí h a m ostr a d o un a m a y or d e r a zo n es v a ri a bl es d e d a tos; e t c .
pro p i c i a d o u n a r e v olu c ió n e n e fici e n ci a e n c u a nto a l tr a t a mi e n- Por su p u esto, a l ig u a l q u e to d os
nu estros sist e m a s d e a pre n diz a j e , to d e se ñ a l es y e l a lm a c e n a mi e nto los a v a n c e s q u e so n pro fu n d a -
l a b or a l es, f a bril es, d e di a g n óstic o y pro c es a mie nto d e inform a ció n, m e nt e inn o v a d ores, l a t e c n olo gí a
c líni c o y e n nu m erosos c a m p os lo q u e a su v e z h a d a d o orig e n a digit a l es result a d o d e los d es a rro-
m á s, gr a ci a s a los micro pro c es a - n u e v os sist e m a s e l e c tró ni c os y llos e n otros c a m p os: l a c o nstru c-
d ores. En resu mid a s c u e nt a s, l a hu- nu e v a s prest a cio n es d e los e q ui- ció n d e circ uitos int e gr a d os d e b a -
m a nid a d n o es l a mism a ni pi e ns a p os. Y es q u e un a p a r a to q u e a n- jo c osto y m uy a lt a c o m pl e jid a d;
ig u a l q u e h a c e un a g e n er a ció n. t e s r e q u e rí a d e u n a e n or m e y l a s nu e v a s t é c nic a s d e m a n e jo d e
L a s so ci e d a d es a ntig u a s e v olu- c o m pl e j a circ uit erí a a n a ló gic a p a - d a t os n u m é ri c os, q u e p e r mit e n
cio n a b a n d e m a n er a m uy l e nt a , r a lle v a r a c a b o cierto pro c eso, o p er a cio n es m á s e fici e nt es y sim-
e n p a rt e p orq u e n o h a bí a m e dios a h or a , c o n los re c ursos digit a les, plific a n pro c esos m uy c o m plic a -
d e c o m u ni c a c ió n á g il e s y, p or n o sólo p u e d e in c orp or a r n o v e d o- d os; l a f a bric a ció n d e p o d erosos
c o nse c u e n c i a , n o h a bí a m u c h o s a s fun cio n es, sin o t a m bi é n ser sim- mi c ro pro c e s a d or e s c a p a c e s d e
c o nt a c to e ntre c ultur a s distint a s. plific a d o e n su c o nstru c ció n. A d e- e f e c tu a r millo n es d e o p er a cio n es
N o e n v a n o l a im a gin a ció n p o p u- m á s, gr a ci a s a los circ uitos d e c o n- p or se g un d o; y, e n g e n er a l, d e un a

11
Principios de Generación de la Electricidad
c o ntinu a e v olu ció n e n e l m a n e jo tr a nsmitir ig u a lm e nt e v oz e im a - d e se ñ a l in cluid os e n los s a t é lit es,
d e se ñ a l es digit a l es. g e n. Por su p u esto, l a im a g e n tr a ns- h a n a v a nz a d o a t a l gr a d o q u e un
mitid a es d e m uy b a j a resolu ció n y s a t é lit e m o d ern o p u e d e m a n e j a r
c o n un a fre c u e n ci a d e re fresc o d e ci e ntos d e c a n a l es d e TV y a u dio a
C OMUNIC A CIONES a p e n a s un os c u a ntos c u a dros p or l a v e z, a l ti e m p o q u e tr a nsfi ere
se g un d o, p ero se esp er a q u e , c o n- e n orm es c a ntid a d es d e d a tos d e-
Ya s a b e m os q u e l a s c o m unic a - form e se d es a rrolle n l a s t e c n olo- riv a d os d e los flujos d e ll a m a d a s t e-
c io n e s e l e c tró ni c a s v a n m u c h o gí a s d e c o dific a ció n y d e c o m pre- l e fó nic a s.
m á s a ll á d e un a sim pl e c o n e xió n sió n d e d a tos, su c a lid a d m e jore . C o nform e se d es a rrolló to d o un
t e l e fó nic a . Re vise m os a lg un os sis- H a st a e l m o m e nto nin g ún sist e- sist e m a d e s a t é lit es c o m erci a l es,
t e m a s q u e y a se est á n e m pl e a n d o m a h a sid o a c e p t a d o p or l a s gr a n- l a s gr a n d es c o m p a ñí a s t e l e visor a s
e n nu estros dí a s y q u e p osible m e n- d es c o m p a ñí a s t e l e fó nic a s c o m o p u diero n v e n d er dire c t a m e nt e sus
t e se vu e lv a n e l e m e ntos c otidi a n os un est á n d a r, a un q u e y a est á e n se ñ a l es a los usu a rios. Fu e e nto n-
e n un futuro c erc a n o. uso un a a lt ern a tiv a m uy pro m e t e- c es c u a n d o se c o m e nzó a inst a l a r
d or a : p or m e dio d e l a re d Int ern e t e n m u c h os h o g a res d e l m un d o l a s
Videoconferencia es p osibl e e nl a z a r d os o m á s c o m- tr a dicio n a l es a nt e n a s p a r a b ólic a s
N o o bst a nt e q u e y a ti e n e m á s p ut a d or a s utiliz a n d o l a s lín e a s t e l e- q u e to m a n l a se ñ a l q u e “b aja” d e l
d e 100 a ñ os d e h a b er sid o inv e nt a - fó nic a s tr a dicio n a les, y e ntre sus s a t é lit e y l a e ntre g a n a un re c e p tor
d o, e l t e l é fo n o h a m ostr a d o p o c os m e ns a j es int erc a m bi a d os se p u e- esp e ci a l q u e fin a lm e nt e re c u p er a
c a m bios sig nific a tiv os e n sus prin ci- d e h a c er un a c o m bin a ció n d e a u- l a s e misio n es t e l e visiv a s. L a d esv e n-
pios b á sic os d e o p er a ció n (d e h e- dio y vid e o c o m primid o, e n p e- t a j a d e dic h o sist e m a , es q u e se re-
c h o, es p osibl e utiliz a r un a p a r a to q u e ñ os “p a quetes” q u e se d e c o- q uiere un a a nt e n a d e gr a n d es di-
a ntig u o e n l a s m o d ern a s lín e a s di- dific a n e n e l sist e m a re c e p tor y se m e nsio n es y un e n orm e m e c a nis-
git a l es). Sin e m b a rg o, d esd e h a c e prese nt a n a l usu a rio c o m o v oz pro- m o q u e p ermit a c a m bi a r su ori e n-
v a rios a ñ os se h a tr a b a j a d o e n sis- v e ni e nt e d e l a t a rj e t a d e so nid o e t a ció n h a ci a t a l o c u a l s a t é lit e .
t e m a s q u e p ermit e n a d e m á s o b- im a g e n e xp e did a e n e l m o nitor. L a Ese sist e m a d e re c e p ció n d e TV
serv a r e n un a p e q u e ñ a p a nt a ll a a l v e nt a j a d e est a inn o v a ció n, es q u e ví a s a t é lit e h a q u e d a d o o bsol e to
int erlo c utor. l a s c o m p ut a d or a s p u e d e n est a r gr a c i a s a l a s t é c ni c a s digit a l es,
Se h a n h e c h o m últipl es e xp eri- u bic a d a s e n p untos m uy dist a nt es q u e m e di a nt e un a p o d eros a c o m-
m e ntos e n es a dire c ció n, a un q u e d e l pl a n e t a , p ero e l c osto d e l a ll a - presió n d e d a tos h a c e n p osible l a
un o bst á c ulo m uy im p ort a nt e es l a m a d a n o es d e l a rg a dist a n ci a , si- tr a nsmisió n y c o dific a ció n d e v a -
inv ersió n n e c es a ri a p a r a sustituir los n o lo c a l, d e l a mism a m a n er a q u e rios c a n a l es e n e l mism o a n c h o d e
tr a dicio n a les c a bles d e c o bre d e los d e m á s servicios d e Int ern e t. b a n d a d e dic a d o n orm a lm e nt e a
l a re d t e le fó nic a , p or un t e n did o un solo c a n a l. D e est a m a n er a , es
d e fibr a ó p tic a q u e p ermit e un a n- No está de m ás re cord ar otro p osibl e utiliz a r un a p e q u e ñ a a nt e-
c h o d e b a n d a m uy a m plio. C u a n- servicio moderno que constituye n a ori e nt a d a d e m a n er a p erm a -
d o sólo se m a n e j a un a se ñ a l d e una alternativa de comunic a ción n e nt e h a ci a un a mism a dire c ció n,
a u dio (y ni siq ui er a d e m uy a lt a c a - b arata, eficiente e instantáne a: el d esd e d o n d e tr a nsmit e su se ñ a l
lid a d), es sufici e nt e e l c a bl e a d o correo ele ctrónico. Si usted está un o o m á s s a t é lit es g e o est a cio n a -
tr a di c io n a l, p ero c u a n d o se r e- cone cta do a Internet sa be a qué rios. A est e nu e v o sist e m a se l e c o-
q uiere e nvi a r e l e n orm e flujo d e nos referimos. n o c e c o m o DTH-TV (sigl a s d e Di-
d a tos q u e im plic a l a tr a nsmisió n d e re c t-to-Ho m e TV o t e le visió n dire c-
un a im a g e n e n m o vimi e nto, l a p ér- t a a l h o g a r).
did a d e fid e lid a d e n e l tr a y e c to es Televisión vía satélite Int ern e t t a m bi é n h a sid o pl a n-
t a l q u e l a c o m unic a ció n se vu e lv e Se g ur a m e nt e ust e d h a sid o t esti- t e a d o c o m o un re c urso p a r a l a
pr á c tic a m e nt e im p osibl e . g o d e l a pro p a g a ció n d e a nt e n a s tr a nsmisió n d e pro gr a m a s t e le visi-
A p es a r d e est a limit a nt e , a l a f e- p a r a b ólic a s q u e re cib e n dire c t a - v os, a un q u e ig u a lm e nt e se h a to-
c h a se h a n re a liz a d o a lg un os e x- m e nt e l a se ñ a l d e un s a t é lit e . p a d o c o n l a b a rrer a d e l a just a d o
p erim e ntos q u e p ermit e n l a tr a ns- En los a ñ os 60’s, e n ple n a c a rrer a a n c h o d e b a n d a d e l a s lín e a s t e l e-
misió n d e im á g e n es d e b a j a reso- e ntre n ort e a m eric a n os y so vié tic os fó ni c a s tr a di c io n a l es; sin e m b a r-
lu ció n, utiliz a n d o l a s mism a s lín e a s p or l a c o n q uist a d e l esp a cio, c o- g o, es p osibl e q u e c o n l a a p a rició n
t e l e fó nic a s y e l mism o est á n d a r d e m e nz a ro n l a s prim er a s tr a nsmisio- d e los ll a m a d os C a ble Modems
c o m unic a cio n es q u e e m pl e a n mi- n es d e t e l e visió n p or s a t é lit e . Al (disp ositiv os q u e utiliz a n l a s lín e a s
llo n es d e t e lé fo n os a lre d e d or d e l prin cipio, c o n e l l a nz a mi e nto d e l d e TV p or c a bl e p a r a est a bl e c er
m un d o. C o m p a ñí a s t a n im p ort a n- E a rly Bird a p e n a s se c o nsig uió un e nl a c es ví a Int ern e t) y e l c o nsi-
t es c o m o C a sio, AT&T, L a b or a torios flujo d e 240 ll a m a d a s t e l e fó nic a s si- g ui e nt e a u m e nto e n l a v e lo cid a d
Be ll, M a tsushit a y otr a s m á s, h a n m ult á n e a s e ntre Euro p a y Est a d os d e tr a nsf ere n ci a d e d a tos, l a TV
prese nt a d o prototip os fun cio n a les Unid os; sin e m b a rg o, d e e nto n c es p or est a re d se c o nviert a e n a lg o
d e sist e m a s q u e so n c a p a c es d e a l a f e c h a los circ uitos d e m a n e jo c otidi a n o.

12
Capítulo 1
se e nví a e n form a to digit a l y El DVD
Fig. 1
se d espli e g a e n un a p a nt a ll a Re ci e nt e m e nt e e ntró a l m erc a -
d e c rist a l lí q ui d o m e d i a nt e d o d e c o nsu m o y d e c o m p ut a ció n
c a r a c t eres a lf a nu m éric os. un nu e v o sist e m a d e a lm a c e n a -
P ero h a y to d a ví a un sist e m a mi e nto d e inform a ció n q u e se g u-
d e lo c a liz a ció n p erso n a l n o r a m e nt e v a a re e m pl a z a r a l a s cin-
m uy c o n o cid o. t a s d e vid e o y a l C D c o nv e n cio n a l:
¿H a o bserv a d o e n a lg un os n os re f erim os a l form a to d e a u dio y
c a mio n es re p a rtid ores l a le- vid e o digit a l c o n o cid o c o m o D V D
y e n d a “Protegido con sistem a o disc o v ers á til digit a l.
de loc aliza ción vía satélite” ? Estos disc os ti e n e n un a sp e c to
Est a form a d e u bic a ció n se m uy simil a r a l d e un C D c o m ún; d e
b a s a e n un p e q u e ñ o a p a r a to h e c h o, su t e c n olo gí a d e f a bric a -
d e n o min a d o GPS (Glob al Po- ció n es simil a r, c o n l a s a lv e d a d d e
sitioning System o Sistem a de q u e p u e d e n a lm a c e n a r un a c a nti-
Posición Glob al) , e l c u a l re ci- d a d d e d a tos se is v e c es m a y or a l a
b e l a s se ñ a l es e nvi a d a s p or d e un disc o d e a u dio digit a l d e bi-
tres o m á s s a t é lit es c olo c a d os d o a q u e es m e n or e l t a m a ñ o d e
e n ór b it a e st a c io n a ri a ; mi- los pits d e inform a ció n (fig ur a 1); y
die n d o d e form a m uy pre cis a a un es a c a p a cid a d p o drí a ll e g a r a
e l ti e m p o q u e t a rd a c a d a se- ser h a st a m á s d e 20 v e c es su p erior
ñ a l e n ll e g a r, es p osibl e d e t er- a l a q u e a lc a nz a un C D, gr a ci a s a
C omunic a ción y min a r l a u bic a ció n d e l c a mió n (lo un sist e m a d e gr a b a ció n p or c a -
loc aliza ción personal c u a l se lo gr a c o n un m a rg e n d e p a s (fig ur a 2).
L a t e l e fo ní a c e lul a r es un m e dio error d e p o c os m e tros); p a r a lle v a r Esto h a c e q u e e l D V D se c o nvi er-
d e c o m uni c a c ió n q u e a p a re c ió a c a b o est e c á lc ulo, los G PS n e c e- t a e n un m e dio d e a lm a c e n a mi e n-
h a c e p o c os a ñ os y q u e h a t e nid o sit a n forzos a m e nt e d e un a c o m p u- to id e a l p a r a vid e o digit a liz a d o,
b u e n a a c e p t a ció n, y si bi e n l a s t a d or a q u e mid e los re t a rd os d e c o n l a v e nt a j a d e q u e pro p orcio-
e misio n es so n a n a ló gic a s, su t e c- l a s se ñ a les d e los s a t é lit es, re a liz a l a n a m e jor c a lid a d d e im a g e n q u e
n olo gí a d e p e n d e e n los c e ntros d e tri a n g ul a ció n d e se ñ a l es y lo c a liz a l a s tr a di c io n a l es c int a s m a g n é ti-
c o ntrol d e sist e m a s digit a les m uy c o n e x a c titu d e l p unto d e l glo b o c a s, y q u e a d e m á s ofre c e l a s v e n-
c o m pl e jos. A d e m á s, se l e h a n in- t errestre e n q u e se e n c u e ntr a . t a j a s d e l m e dio ó p tic o: su nulo d es-
c orp or a d o r e c ursos d igit a l e s d e Est e m é to d o t a m bié n h a re v olu- g a st e y l a p osibilid a d d e a ñ a dir
e n c ri p t a c ió n d e c o n v e rs a c io n e s cio n a d o los sist e m a s d e ori e nt a - d a tos d e c o ntrol y d e d e t e c ció n y
p a r a e vit a r q u e p erso n a s a j e n a s ció n e n l a n a v e g a ció n m a rítim a y c orre c ció n d e errores e n l a le c tur a .
p u e d a n int erc e p t a r ll a m a d a s, a sí a ére a , p u es p ermit e n a los c a pit a -
c o m o “llaves de segurid a d” q u e n es d e b a rc o y a los pilotos c o nsul- La televisión de alta definición
p ermit e n pre cis a r si un a ll a m a d a t a r e n tie m p o re a l l a p osició n d e l A u n q u e y a ti e n e m á s d e 50
e f e c tiv a m e nt e pro vi e n e d e u n b a rc o o l a n a v e a tr a v és d e un a a ñ os, e l form a to d e t e l e visió n NTS C
ci erto t e l é fo n o o si a lg ún “pirata” c o m p ut a d or a a b ord o q u e re cib e sig u e rigie n d o l a tr a nsmisió n y re-
est á tr a t a n d o d e utiliz a r l a lín e a sin l a s se ñ a l es d e l G PS. c e p ció n d e se ñ a l es t e l e visiv a s e n
d ere c h o. Un a a dició n m á s, es e l
c á l c ulo a ut o m á ti c o d e f a c tur a -
ció n, p or m e dio d e l c u a l e l usu a rio A UDIO Y VIDEO
Fig. 2
p u e d e ir c o ntrol a n d o sus c o nsu-
m os t e l e fó nic os. Est a e s u n a á r e a
Ta m b i é n h a n surg i d o sist e m a s d o n d e los c a m bios so n
m a siv os d e r a diolo c a liz a ció n, los p e r c i b i d os m u y r á p i-
ll a m a d os be eper, los c u a l es p u e- d a m e nt e p or e l p ú bli-
d e n tr a nsmitir m e ns a j es sin im p ort a r c o c o nsu mid or y p or e l
e l p unto d e l a ciu d a d d o n d e se esp e c i a list a e l e c tró ni-
e n c u e ntre e l usu a rio. P a r a e llo, l a s c o, y pro b a ble m e nt e
c o m p a ñí a s pro v e e d or a s d e l servi- es l a q u e m á s influy e
c io p os e e n e st a c io n e s r a d i a l e s, e n nu estros h á bitos d e
q u e e mit e n e n to d a s dire c cio n es e l e ntre t e nimie nto. Ense-
m e ns a j e , p ero c o n un a cl a v e digi- g ui d a h a r e m os r e f e -
t a l únic a p a r a q u e sólo p u e d a ser re n c i a a a lg u n os d e
d e c o dific a d a p or e l re c e p tor d esti- sus prin c i p a l e s a v a n-
n a t a rio. In cluso, e l mism o m e ns a j e c es.

13
Principios de Generación de la Electricidad
l a m a y or p a rt e d e l m un d o. tr a nsmitirse utiliz a n d o e l mism o a n- fu e e l prim ero q u e ofre ció a l p ú bli-
Est e form a to fu e dise ñ a d o a fin a - c h o d e b a n d a q u e n e c esit a un c a - c o c o nsu mid or l a p osibilid a d d e
l es d e los a ñ os 40´s, y a un q u e gr a - n a l d e TV c o m ún, lo c u a l es m uy gr a b a r a u dio e n form a to digit a l;
d u a lm e nt e se l e h a n a ñ a did o ci er- c o nv e ni e nt e p orq u e a m plí a l a fl e- n o o bst a nt e sus v e nt a j a s, n o tuv o
t a s inn o v a cio n es ( c o m o l a in clu- xibilid a d e n e l m a n e jo d e l esp e c tro m u c h a a c e p t a ció n, e x c e p to e n
sió n d e l c olor o d e l a u dio e n est é- e l e c tro m a g n é ti c o ( d e p or sí y a los estu dios d e gr a b a ció n y e n l a s
re o), e n un a sp e c to t a n im p ort a nt e c erc a n o a l p unto d e s a tur a ció n). r a diotr a nsmisor a s.
c o m o l a resolu ció n d e im a g e n n o Un a d esv e nt a j a d e dic h o sist e- El D C C es t a m bi é n un sist e m a d e
h a h a bid o m e jor a s. Dic h o form a to m a d e t e l e visió n, es q u e es in c o m- cint a , a un q u e tr a b a j a c o n b a se e n
p u e d e m a n e j a r un m á xim o d e a l- p a tible c o n los a c tu a les re c e p to- c a b e z a s m últipl es q u e gr a b a n los
re d e d or d e 350 lín e a s h orizo nt a les, res PAL o NTS C ; es d e cir, los t e le vi- tr a c ks d e m a n er a p a r a l e l a (fig ur a
lo c u a l q u e d a m uy p or d e b a jo d e l sores a c tu a les n o p o dr á n c a p t a r l a 3). Est e sist e m a es un a p a t e nt e d e
m a n e jo d e vid e o e n c o m p ut a d o- nu e v a se ñ a l, c o m o sí o c urrió c o n e l Philips y ti e n e l a v e nt a j a d e q u e e l
r a s p erso n a l es, d o n d e l a s im á g e- surgimie nto d e l a TV c olor, y los re- a p a r a to, a p es a r d e gr a b a r y re-
n es so n d e 600, 700 o m á s d e 1000 c e p tores e n bl a n c o y n e gro p u die- pro d u cir cint a s e n form a to digit a l,
lín e a s d e resolu ció n h orizo nt a l. ro n s e g uir fu n c io n a n d o n or m a l- es c o m p a tibl e c o n los c a sse tt es d e
Ya h a c e m á s d e di e z a ñ os q u e m e nt e . a u dio a n a ló gic os, q u e t a m bi é n es
e n Euro p a , J a p ó n y Est a d os Unid os un a p a t e nt e d e Philips d e 1963.
se h a n pl a nt e a d o nu e v os form a tos C o n esto se b usc ó q u e los c o nsu-
d e t e l e visió n d e a lt a d e finició n in- Métodos de gra b a ción mid ores tuvier a n un in c e ntiv o a di-
c luso , e n Arg e ntin a , h a c e u n os de audio digital cio n a l p a r a a d q uirir est e nu e v o for-
m eses h e m os a sistid o a l a prim er a A p es a r d e q u e e l m a n e jo digit a l m a to, a un q u e h a st a l a f e c h a sus
tr a smisió n e n HDTV re a liz a d a p or e l d e l a u dio n o es n o v e d oso (se p o- result a d os n o so n m uy e xitosos (su
c a n a l 13 d e Bs. As. Sin e m b a rg o, e l p ul a rizó e n 1981, c o n e l surgimi e n- prin cip a l p unto d e v e nt a es Euro-
pro ble m a d e su est a n d a riz a ció n es to d e l disc o c o m p a c to), h a st a h a - p a ).
q u e re q uiere n un tip o d e t e le visor c e a lg un os a ñ os n o e xistí a un m e- Fin a lm e nt e , e l Mini-Disc , otr a p a -
esp e ci a l p a r a dic h os form a tos, y dio q u e fu er a n o sol a m e nt e d e l e c- t e nt e d e So ny, tr a b a j a p or m e dios
los millo n es d e a p a r a tos q u e y a tur a , sin o t a m bi é n d e escritur a . En m a g n e to ó p tic os, lo q u e l e p ermit e
e xist e n so n in c o m p a tibl es c o n los l a a c tu a lid a d e xist e n v a ri a s o p cio- c o m bin a r l a s v e nt a j a s d e l disc o
nu e v os sist e m a s. N o o bst a nt e , d es- n es a niv e l d e c o nsu mid or p a r a l a c o m p a c to y l a fl e xibilid a d d e l a s
p u és d e a ñ os d e inv estig a ció n y gr a b a ció n d e a u dio digit a l: e l D AT, cint a s e n c u a nto a su c a p a cid a d
disc usio n es, fin a lm e nt e e n 1997 se e l D C C y e l Mini-Disc . C a d a un o d e d e gr a b a ció n (fig ur a 4). Est e d es a -
a pro b ó e n Est a d os Unid os un nu e- estos sist e m a s fun cio n a c o n prin ci- rrollo p a re c e ser e l m á s pro m e t e-
v o est á n d a r q u e ofre c e un a resolu- pios p a rtic ul a res y so n in c o m p a ti- d or d e los tres m é to d os d e gr a b a -
ció n h orizo nt a l su p erior a l a s mil lí- bles e ntre sí. ció n d e a u dio digit a l a niv e l c o nsu-
n e a s, lo c u a l p ermit e e l d espli e g u e El D AT o cint a d e a u dio digit a l, es mid or, a un q u e c o n l a próxim a g e-
d e im á g e n es c o n c a lid a d e q uiv a - u n sist e m a p a t e nt a d o p or So ny n er a ció n d e D V D ’s gr a b a bl es, es
l e nt e a l a d e un a p e líc ul a d e 35 q u e tr a b a j a c o n b a se e n un t a m- p osibl e q u e n o a lc a n c e su c o nsoli-
m m. b or gir a torio simil a r a l d e un a vi- d a ció n.
P a r a c o nse g uir est e im presio n a n- d e o gr a b a d or a ; p u e d e a lm a c e n a r
t e in cre m e nto e n l a resolu ció n sin un a se ñ a l est ere ofó nic a d e a u dio Proc eso digital de audio
q u e se disp a re e l a n c h o d e b a n d a m u estre a d a c o n un a pre cisió n d e Los f a bric a nt es e q uip os d e a u-
re q u erid o, se n e c esit a forzos a m e n- 16 bits y un a fre c u e n ci a d e 48kHz, dio, est á n in cluy e n d o e n sus dise-
t e d e l pro c eso digit a l d e im á g e- g a r a ntiz a n d o un a b u e n a c a p tur a ñ os sist e m a s q u e ofre c e n n o v e d o-
n es, l a s c u a l es, un a v e z c o nv erti- d e to d a l a g a m a din á mic a a u di- s a s e x p e ri e n c i a s a u d itiv a s, t a l e s
d a s e n 1’s y 0’s, p a s a n p or c o m pl e- bl e p or e l ser hu m a n o. Est e sist e m a c o m o l a e m ul a ció n d e l so nid o e n-
jos m é to d os d e
c o m presió n d e
d a tos q u e p er-
mit e n re d u cir e l
a n c h o d e b a n-
d a d e l a se ñ a l a
a p ro xi m a d a -
m e nt e un a se x-
t a p a rt e d e su
t a m a ñ o ori g i-
n a l.
Est a se ñ a l re- Fig. 3
d u cid a p u e d e

14
Capítulo 1
v olv e nt e d e un a s a l a d e c o n ci er- res d e q uint a
tos, d e un esp a cio a bi erto, d e un y se xt a g e n e- Fig. 4
c o n cierto a l a ire libre , e t c . r a ció n d e l a
Est a re pro d u c ció n d e a m bie nt es pla t a form a
so n oros es p osible gr a ci a s a l pro- PC, e st á n
c eso digit a l d e se ñ a l es, q u e id e nti- c o n st i t u i d o s
fic a n l a s c a r a c t erístic a s fun d a m e n- p or m á s d e
t a l es d e l a s distint a s lo c a cio n es c o- c in c o millo-
m un es y, p or m é to d os ló gic os, los n es d e tr a n-
e m ul a n p a r a d a r a l esp e c t a d or l a sist or e s q u e
im presió n d e est a r e n un re cinto tr a b a j a n a
c o m pl e t a m e nt e distinto a l a s a l a a ltísim a s v e -
d e su c a s a . lo cid a d es, a l-
Estos a p a r a tos in cluy e n c o m pl e- c a nza nd o
jos pro c es a d ores q u e , a p a rtir d e 900 M Hz d e
un a se ñ a l origin a l, p u e d e n re cre a r fr e c u e n c i a
los e c os y re b ot es d e so nid o q u e d e re loj. Ta n sólo e l P e ntiu m III d e d e oju e g os d e l a c o nsol a Nint e n d o
pro d u-c e n ciert a s s a l a s o sitios es- Int e l in cluy e un os 10 millo n es d e 64 in cluy e n un micro pro c es a d or d e
p e cífic os, “rode ando” a l a u ditorio tr a nsistores y tr a b a j a c o n v e lo cid a - 64 bits d e Silic o n G r a -p hics y p u e-
c o n so nid os q u e l e d a n l a se ns a - d es q u e v a n d e 300 a 800MHz, y y a d e n g e n er a r a nim a cio n es d e m ejor
ció n d e e n c o ntr a se e n dic h a lo c a - se a nun ci a ro n fre c u e n ci a s to d a ví a c a lid a d q u e l a s d e o b t e nid a s e n
lid a d . m a y ores. TR O N y ni q u e h a bl a r d e l a s m o d er-
O tros d es a rrollos e n el c a m p o d e n a s m á q uin a s d e 128 bits.
los micro pro c es a d ores, es l a in c or-
PRO CESAMIENTO DE DATOS p or a ció n d e gr a n d es m a g nitu d es C a p a cid a d de
d e m e m ori a c a c h é d e r á pid o a c- alm a c ena miento de d atos
N o h a y r a m a d e l a t e c n olo gí a c eso p a r a l a ej e c u ció n pre dic tiv a A c tu a lm e nt e , un a c o m p ut a d or a
q u e a v a n c e a un ritm o t a n a c e l e- d e o p e r a c io n e s, l a in c lusió n d e c o n mi c ro pro c e s a d or P e ntiu m ,
r a d o c o m o l a inform á tic a , t a nto m últiples lín e a s d e ej e c u ció n q u e e q uip o m ultim e di a , disc o d uro d e
e n sus a sp e c tos d e h a rd w a re c o- p ermit e n re a liz a r m á s d e un a o p e- m á s d e un gig a b yt e , t a rj e t a d e
m o d e softw a re . A t a l gr a d o h a n r a ció n p or ciclo d e reloj, l a a m pli a - f a x-m ó d e m , e t c . ll e g a a c ost a r
e v olu c io n a d o l a s c o m p ut a d or a s ció n d e los b uses d e c o m unic a - m e n os d e mil d ól a res. En c a m bio,
e n los últim os a ñ os, q u e se estim a ció n q u e p ermit e l a a d q uisició n o h a c e un os q uin c e a ñ os t a n sólo un
q u e l a p ot e n ci a d e c á lc ulo c o n- e xp e dició n d e v a rios b yt es a l a v e z, disc o d uro d e 10 ó 20 m e g a b yt es
ju nt a d e t o d os los ord e n a d ores l a in clusió n d e l a s unid a d es d e p un- ( e l 1% d e l a c a p a cid a d típic a a c-
q u e c o ntrol a ro n l a misió n A p olo 11 to flot a nt e e n l a mism a estru c tur a tu a l), p o dí a c ost a r un os $1.500.
q u e ll e v ó p or prim er a v e z a l h o m- d el c hip , e t c . D e h e c h o, a proxim a - Al ig u a l q u e l a m a y orí a d e c o m-
bre a l a Lun a e n 1969, es m e n os d a m e nt e c a d a seis m eses los f a bri- p o n e nt es d e un a c o m p ut a d or a ,
p o d eros a y v ers á til q u e un a c o m- c a nt es d e micro pro c es a d ores pre- los disc os d uros h a n e xp erim e nt a -
p ut a d or a m o d e rn a . A n a li c e m os se nt a n a lg un a inn o v a ció n q u e h a - d o un a c a íd a se nsible e n sus pre-
a lg un os p untos re le v a nt es d e est a c e a sus disp ositiv os m á s p o d erosos cios a so ci a d a a cre cie nt es m e jo-
t e c n olo gí a . y fle xibles. r a s t e c n oló gic a s; e n est e c a so, h a -
Esto h a p u esto a l a lc a n c e d e bl a m os d e un e xtr a ordin a rio in cre-
Microproc esa dores c u a l q ui e r usu a rio pro m e d io d e m e nto e n l a c a p a cid a d d e a lm a -
D esd e q u e se d es a rroll a ro n los pri- c o m p ut a d or a s, un a c a p a cid a d d e c e n a mi e nt o , d ismin u c ió n d e los
m eros circ uitos int e gr a d os e n l a d é- pro c es a mie nto d e d a tos q u e h a st a ti e m p os d e a c c eso a los d a tos y
c a d a d e los 60´s, se vislu m bró l a p o- h a c e p o c os a ñ os est a b a d estin a - fi a bilid a d d e l a inform a ció n. Ello se
sibilid a d d e c o n d e ns a r e n un a sol a d a a gr a n d es e m pres a s o univ ersi- h a c o nse g uid o gr a ci a s a a v a n c es
p a still a d e silicio to d os los ele m e n- d a d es. C o m o un d a to int eres a nt e , e n l a t e c n olo gí a s d e f a bric a ció n
t os n e c es a rios p a r a e f e c tu a r los le dire m os q u e TR O N, un a p elíc ul a d e los pl a tos m a g n é tic os, d e l a s
c o m plejos c á lc ulos q u e se lle v a n a d e Disn e y film a d a e n l a se g un d a c a b e z a s d e l e c tur a / escritur a y d e
c a b o e n un a c o m p ut a d or a ; sin e m- mit a d d e los 70´s, fu e un a d e l a s pri- los circ uitos q u e c o dific a n y m a n e-
b a rg o, es p osible q u e los inv estig a - m er a s cint a s q u e in c orp oró a nim a - j a n l a inform a ció n.
d ores n o im a gin a r a n q u e se p o- cio n es e n c o m p ut a d or a c o n gr á fi- In c luso , d e sd e h a c e a l g u n os
drí a n in c orp or a r cie ntos d e miles e c os re n d eriz a d os e n tres dim e nsio- a ñ os se vi e n e utiliz a n d o l a t e c n olo-
in cluso millo n es d e ele m e ntos se mi- n es. Pu es bie n, e n a q u ell a é p o c a gí a m a g n e to ó p tic a c o m o a lt ern a -
c o n d u c tores e n un c hip d e a p e n a s se re q uirió to d a l a p ot e n ci a d e un a tiv a p a r a e l a lm a c e n a mi e nto d e
a lg un os milím e tros c u a dr a d os. c o m p ut a d or a C r a y d e 64 bits p a r a d a tos (fig ur a 5). Y n o h a y q u e olvi-
Los m o d ern os micro pro c es a d o- re a liz a rl a s; e n l a a c tu a lid a d , los vi- d a r q u e e l C D-R O M (l a mism a t e c-

15
Principios de Generación de la Electricidad
q u e int erf a c es simil a res a l a s q u e
Fig. 5
se utiliz a n e n los pro gr a m a s m ulti-
m e di a , es d e cir, p a nt a ll a s c o n t e x-
to, gr á fic os, so nid os, a nim a ció n y
otros ele m e ntos d e c o ntrol q u e se
utiliz a n e n los pro gr a m a s c o n int er-
f a c e gr á fic a . Y a l ig u a l q u e e n un
pro gr a -m a m ultim e di a , l a p a nt a ll a
tie n e t e xtos e im á g e n es se nsibles
q u e , a l c olo c a r el p unt ero d el r a -
tó n y h a c er clic , p er mit e n “s a lt a r”
n olo gí a d e l disc o c o m p a c to d e ofre c e un a serie d e servicios q u e d e un p unto a otro d e l a mism a
a u dio digit a l, p ero a plic a d a a sist e- d e finitiv a m e nt e h a n m o dific a d o el p á gin a o h a ci a otr a p á gin a .
m a s d e c ó m p ut o ) p or m u c h os c o n c e p to d e l a c o m unic a ció n. In- L a W e b es l a p a rt e m á s e xitos a
a ñ os se m a ntuv o c o m o e l m e dio t ern e t es un a re d m un di a l d e c o m- d e Int ern e t y l a q u e d e h e c h o h a
p or e x c e l e n ci a p a r a l a v e nt a d e p ut a d or a s c o n e c t a d a s e ntre sí p or p o p ul a riz a d o a est a re d m un di a l
pro gr a m a s m ultim e di a , d e bid o a m e dio d e lín e a s d e r á pid o a c c eso, d e c o m p ut a d or a s, d e bid o a su
su a lt a c a p a cid a d d e a lm a c e n a - a tr a v és d e c o m unic a cio n es ví a s a - m a n e jo e xtr a ordin a ri a m e nt e se n ci-
mi e nto (h a st a 640 MB d e inform a - t élit e o p or sim ples lín e a s t ele fó ni- llo. C u a lq ui er p erso n a , a un q u e n o
ció n) y m uy b a jo c osto. c a s. Estos so n los servicios d e Int er- t e n g a c o n o cimi e ntos d e c o m p u-
Es m á s, pru e b a s d e l a b or a torio n e t m á s utiliz a d os, y to d os a l c osto t a c ió n, p u e d e “ n a v e g a r” e n l a
e n l a s q u e t a m bi é n se c o m bin a n d e un a ll a m a d a t ele fó nic a lo c a l: W e b . A d e m á s, otr a d e sus v e nt a j a s
l a s t e c n olo gí a s ó p tic a y m a g n é ti- es q u e h a y millo n es d e p á gin a s e n
c a , pro m e t e n m ultiplic a r p or un 1) C orreo ele ctrónico. P er mit e el to d o e l m un d o, p u est a s p or l a s e m-
f a c tor d e 10 l a c a p a cid a d d e a l- int erc a m bio d e infor m a ció n escrit a pres a s, p or l a s univ ersid a d es y p or
m a c e n a mi e nto, utiliz a n d o b á sic a - (p u e d e n e nvi a rse t a m bié n im á g e- p a rtic ul a res, q u e brin d a n a c c eso
m e nt e los mism os disc os m a g n é ti- n es, gr á fic os o c u a lq uier otro tip o gr a tuito a to d o tip o d e inform a -
c os; a l mism o ti e m p o, se est á n e x- d e a rc hiv o c o m p ut a cio n a l) d e for- ció n. D e h e c h o, es m uy im p ort a nt e
p erim e nt a n d o m é to d os p a r a gr a - m a pr á c tic a m e nt e inst a nt á n e a y a q u e ust e d , y a s e a e stu d i a nt e ,
b a r inform a ció n e n crist a l es foto- c u a lq uier p a rt e d el m un d o. h o bist a , t é c nic o e n e l e c tró nic a o
se nsibl es e in cluso p a r a utiliz a r m e- 2) IRC. P er mit e e ntr a r a gru p os prof esio n a l, v a y a p e ns a n d o e n a d-
m ori a s tip o RA M c o m o prin cip a l virtu a les d e c o nv ers a ció n escrit a , q uirir un a c o m p ut a d or a (si n o l a
m e dio d e a lm a c e n a mi e nto d e d a - e n los q u e n a v e g a d ores d e distin- ti e n e ) y c o n e c t a rse a Int ern e t, si es
tos, c o n e l c o nsig ui e nt e a u m e nto t a s p a rt es d el pl a n e t a “se re ún e n” q u e a ún n o lo h a h e c h o. A tr a v és
d e l a v e lo cid a d d e a c c eso. p a r a int erc a m bi a r e xp erie n ci a s so- sus p á gin a s e n l a W e b , los f a bri-
G r a ci a s a estos a v a n c es, se c a l- bre un t e m a esp e cífic o; lo q u e un c a nt e s d e e q ui p os e l e c tró ni c os
c ul a q u e h a ci a prin cipios d e l próxi- usu a rio escrib e e n su c o m p ut a d o- brin d a n m u c h a inform a ció n gr a tui-
m o siglo un a c o m p ut a d or a est á n- r a los otros lo re cib e n. A estos servi- t a y su m a m e nt e v a lios a ; a d e m á s,
d a r p o drí a c o nt e n er d e c e n a s o cios t a m bié n se les c o n o c e c o m o se p u e d e n int erc a m bi a r e xp eri e n-
ci e ntos d e gig a b yt es d e inform a - c h a ts. El c o n c e p t o t a m bi é n h a ci a s c o n otros usu a rios d e dif ere n-
c ió n e n d isp ositiv os d e t a m a ñ o e v olu cio n a d o h a ci a l a c o nv ers a - t es p a rt es d e l m un d o, e t c .
m uy re d u cid o. ció n dire c t a c o m o si fu er a un a ll a - Exist e n otros servicios disp o nibles
m a d a t ele fó nic a (los ll a m a d os In- e n Int ern e t, c o m o gru p os d e disc u-
Internet t ern e t-p h o n e ) e in cluso h a ci a l a sió n, list a s d e c orre o, tr a nsf ere n ci a
Po c os t e m a s h a n g e n er a d o t a nt a tr a nsmisió n d e l a im a g e n d e los in- d e a rc hiv os d e un servid or h a ci a
e xp e c t a tiv a c o m o Int ern e t, a un e n- t erlo c utores. c u a lq ui er c o m p ut a d or a q u e lo so-
tre el p ú blic o q u e r a r a m e nt e tr a b a - 3) La World Wide Web (t el a r a ñ a licit e (FTP), e t c ., p ero sin d u d a estos
j a c o n un a c o m p ut a d or a ; y es q u e m un di a l). Es un sist e m a b a s a d o e n so n los m á s e m pl e a d os p or e l usu a -
l a re d m un di a l d e c o m p ut a d or a s “ p á gin a s “, q u e n o so n otr a c os a rio típic o. ****************
TV
AUDIO
VIDEO

COMPUTADORAS - MICROPROCESADORES
Encicloped i a
V isual
de la
Electrónica
INDICE DEL C ONDUC CION DE LA
C ORRIENTE ELECTRIC A
CAPITULO 2 Los c o n d u c tores y los a isl a nt es....................24
La ele c tricid a d c o m o fluid o.........................24
Tip os d e c o n d u c tores ...................................25
¿QUE ES LA ELECTRICIDAD Y QUE LA C a m p o elé c tric o y c orrie nt e elé c tric a .......27
ELECTRONIC A? El c a m p o elé c tric o ........................................27
Estru c tura a tó mic a ........................................19 C orrie nt e ele c tró nic a y c orrie nt e
Ato m os: proto n es, ele c tro n es y c o nv e n cio n a l .................................................28
n e utro n es ....................................................19 Velo cid a d d e l a c orrie nt e ............................29
C o nstitu ció n d el á to m o: proto n es,
ele c tro n es y n e utro n es ..............................19
Io n es p ositiv os y n e g a tiv os ...........................19
C o n d u c tores, se mic o n d u c tores LA REVOLUCION DE LOS MEDIOS OPTIC OS
y a isl a nt es....................................................19 M e dios d e so p ort e d e inform a ció n ............29
Flujo d e ele c tro n es ........................................19 El surgimie nto d e l a t e c n olo gí a ó ptic a ......30
Dif ere n ci a d e p ot e n ci a l, t e nsió n, Luz y protu b era n ci as .....................................30
fu erz a ele c tro m otriz ...................................20 Te c n olo gí a digit a l ..........................................31
C orrie nt e elé c tric a ........................................20 O tros sist e m as ó ptic os...................................31
Resist e n ci a elé c tric a ....................................20 El disc o l áser d e vid e o ...............................31
C o n d u c t a n ci a ...............................................21 El C D-R O M - El C D-I....................................32
C l asific a ció n d e los resistores.......................21 El Ph oto- C D .................................................32
C ó dig o d e c olores p ara resistores ..............22 Los m e dios m a g n e to-ó ptic os ...................32
Pil as y b a t erí as................................................23 El D V D ..........................................................32
Capítulo 2
Capítulo 2

¿Qué es la Electricidad y
qué es la Electrónica?
ESTRUCTURA ATOMICA En e l c e ntro d e l á to m o est á e l Iones positivos y negativos
nú cl e o, q u e ti e n e d os cl a ses d e C u a n d o p or c u a lq ui er circ uns-
Atomos: protones, p a rtíc ul a s: los proto n es y los n e utro- t a n ci a un á to m o g a n a o pi erd e
electrones y neutrones n es; a lre d e d or d e l nú cle o gir a n los e le c tro n es, se dic e q u e dic h o á to-
L a c orri e nt e e l é c tric a es e l p a so e le c tro n es e n órbit a s e le c tró nic a s, m o se h a io niz a d o.
d e e le c tro n es p or un c o n d u c tor. a sí c o m o o c urre c o n los pl a n e t a s S e d e n o min a ION POSITIVO
Dic h os e le c tro n es est á n e n to d a s q u e gir a n e n torn o a l sol. c u a n d o e l á to m o tie n e m á s proto-
l a s c os a s p ero a rr a ig a d os a l a es- Un a c a r a c t erísti c a im p ort a ntísi- n es q u e e le c tro n es e ION NEGATI-
tru c tur a d e un á to m o c o nstituy e n- m a d e los proto n es y n e utro n es es VO c u a n d o tie n e m á s e le c tro n es
t e d e un e l e m e nto q uímic o. q u e ti e n e n c a rg a e l é c tric a , v a l e q u e proto n es. C o m o c a rg a s d e
P a r a a cl a r a r e l t e m a , dig a m os d e cir: ti e n e n un a e n ergí a intrínse- distinto sig n o se a tr a e n, c u a n d o es-
q u e to d os los c u erp os est á n form a - c a y n a tur a l, p u est a d e m a nifi esto t á n c erc a io n es n e g a tiv os y p ositi-
d os p or e l e m e nt os q uími c os ( e l p or l a s fu erz a s q u e p u e d e n e j erc er v os, éstos se un e n, p ero t a m bié n
a g u a , p or e j e m plo, est á form a d a so bre otr a s p a rtíc ul a s d e l mism o ti- p u e d e o c urrir q u e sol a m e nt e se
p or los e l e m e ntos q uímic os hidró- p o y q u e origin a n f e n ó m e n os d e d espre n d a n los e le c tro n es q u e tie-
g e n o y oxíg e n o), y q u e un á to m o a tr a c ció n y re p ulsió n e ntre p a rtíc u- n e d e m á s e l ió n n e g a tiv o y se diri-
es l a p a rt e m á s p e q u e ñ a a l a q u e l a s c a rg a d a s e l é c tric a m e nt e . Se j a n h a ci a e l ió n p ositiv o p a r a n e u-
p u e d e ser re d u cid o un e le m e nto h a c o nst a t a d o q u e d os e le c tro n es tr a liz a r su c a rg a .
q uímic o. o d os proto n es se re p e le n e ntre sí; C u a n d o esto o c urre , se dic e q u e
es in d u d a bl e q u e l a s d os p a rtíc ul a s e l p a so d e los e le c tro n es "n e utr a li-
Constituci n del tomo: ti e n e n c a rg a s e l é c tric a s d e distinto z a d ores d e c a rg a " c o nstituy e n un a
protones, electrones y sig n o: se l a s d e n o min ó c a rg a e l é c- C O RRIENTE ELE C TRI C A .
neutrones tric a p ositiv a (+) a l protó n y, a l
Si se p u di er a dividir e l á to m o d e e l e c tró n, c a rg a e l é c tric a n e g a tiv a Conductores,
un e l e m e nto, t e n drí a m os p e q u e ñí- (-). Sin e m b a rg o, los n e utro n es d e l semiconductores y aislantes
sim a s p a rtíc ul a s q u e so n l a s q u e nú cl e o so n p a rtíc ul a s q u e ti e n e n Exist e n m a t eri a l es q u e p ermit e n
d a n a los á to m os sus p a rtic ul a res ig u a l c a ntid a d d e c a rg a p ositiv a e l p a so d e los e le c tro n es c o n m a -
c a r a c t e rísti c a s. D e b e m os s a b e r q u e d e n e g a tiv a ; p or lo t a nto, ti e- y or f a cilid a d q u e otros. Se d e n o mi-
q u e un á to m o d e un e l e m e nto se n e un e f e c to n e utro p or l a a nul a - n a c o n d u c tor d e l a c orri e nt e e l é c-
dif ere n ci a d e un á to m o d e otro ció n m utu a e ntre los d os, e l n e u- tric a a to d o a q u e l m a t eri a l q u e
e le m e nto e n e l nú m ero d e ciert a s tró n n o e j erc e fu erz a e l é c tric a so- ofre c e m uy p o c a resist e n ci a a l p a -
p a rtíc ul a s su b a tó mic a s q u e ti e n e bre un e le c tró n o protó n y tie n e l a so d e los e le c tro n es ( c o bre , pl a t a ,
c a d a un o d e e llos, y éstos so n los fun c ió n d e se p a r a r los proto n es oro, pl a tin o, e t c .) Un a isl a nt e d e l a
e le c tro n es. q u e est á n e n e l nú cl e o. Un á to m o c orri e nt e e l é c tric a es to d o a q u e l
es e lé c tric a m e nt e n e utro m a t eri a l q u e ofre c e un a e le v a d a
y eso q uiere d e cir q u e l a resist e n ci a a l p a so d e los e le c tro-
c a ntid a d d e e l e c tro n es n es. Exist e n otros m a t eri a les q u e ,
Fig. 1
e s i g u a l a l n ú m e ro d e se g ún c o m o se los tr a t e , se c o m-
proto n es; ese nú m ero d e p ort a n c o m o c o n d u c tores o c o m o
e le c tro n es se d e n o min a a isl a nt es. Dic h o d e otr a m a n er a ,
"NUMERO ATOMIC O". Los so n m a t eri a les so bre los c u a les se
n e utro n e s ti e n e n int e r- p u e d e "re g ul a r" e l p a so d e l a c o-
v e n ció n e n l a m a s a a tó- rri e nt e e l é c tric a ; a dic h os m a t eri a -
mic a , q u e est á pr á c tic a - l es se los d e n o min a SEMICONDUC-
m e nt e e n e l nú cl e o; e l TORES.
r e st o e s e sp a c io v a c ío
d o n d e los e le c tro n es gi- Flujo de electrones
r a n a gr a n d es v e lo cid a - Se d e n o min a c orri e nt e e l é c tric a
d es (fig ur a 1). a l p a so d e los e le c tro n es p or un

19
¿Qué es la Electricidad y qué es la Electrónica?
se pro d uz c a u n m o vimi e nt o d e v os d e l m a t eri a l y re tro c e d e n y
e le c tro n es y, e nto n c es, un a c o- vu e lv e n a ser a c e l er a d os p or l a
rri e nt e e l é c tric a (fig ur a 2). fu erz a e le c tro m otriz. Los c h o q u es
Alg o p a re cid o es lo q u e su c e d e so n e l m otiv o p or e l c u a l e l c o n-
e n un río, p a r a q u e o c urr a un d es- d u c tor se c a li e nt a c u a n d o ll e v a
pl a z a mie nto d e a g u a : e l t erre n o c orri e nt e e l é c tric a , y a q u e c u a l-
ti e n e q u e est a r e n d esniv e l; d e un a q uier c h o q u e e ntre 2 c u erp os o c a -
mism a form a , si h a y un a dif ere n ci a sio n a un d espre n dimie nto d e e n er-
Fig. 2 d e p ot e n ci a l e n e l e c tricid a d , ést a gí a e n form a d e c a lor.
es c o m p a r a ble a un a dif ere n ci a L a c orri e nt e e l é c tri c a p or u n
c o n d u c tor d e l a c orri e nt e e l é c tric a d e presió n e ntre 2 e xtre m os d e un a c o n d u c tor se d e fin e c o m o:
(o se mic o n d u c tor). Su unid a d es e l c a ñ erí a q u e ll e v a a g u a o c u a l-
a m p ere (A) y "mid e" l a c a ntid a d q uier fluid o, y es pro d u cid a p or "el n mero de electrones libres
d e e le c tro n es q u e a tr a vies a n a un un a b o m b a . En l a a tm ósf er a , e l que pasa una secci n cualquiera
e l e m e nto e n un a unid a d d e ti e m- vi e nto es simil a r a un a c orri e nt e del conductor en un momento es-
p o. e lé c tric a , q u e se pro d u c e p or un a pec fico".
P a r a q u e p u e d a est a bl e c erse dif ere n ci a d e presió n q u e e xist e
un a c orri e nt e e l é c tric a ti e n e q u e e ntre un a zo n a cicló nic a y otr a a n- Los e le c tro n es lle v a n un a c a rg a
e xistir a lg o q u e im p ulse a los e l e c- ticicló nic a . L a unid a d d e n o min a - e l é c tric a m e did a e n COULOMB y
tro n es a circ ul a r d e un l a d o a otro. d a VOLT, se utiliz a p a r a m e dir l a p o d e m os d e cir q u e l a c orri e nt e
t e nsió n e lé c tric a ; se a bre vi a "V". e l é c tri c a e s l a c a rg a e l é c tri c a
Un a pil a d e c a rb ó n g e n er a e ntre tr a nsp ort a d a p or esos e le c tro n es
Diferencia de potencial, b orn es un a t e nsió n d e 1,5V, un d ur a nt e e l int e rv a lo d e ti e m p o
tensi n, fuerza electromotriz a c u m ul a d or d e a uto g e n er a un a c o nsid er a d o. Si l a c a rg a e l é c tric a
C o m o h e m os dic h o, p a r a q u e se t e nsió n d e 12V y l a q u e g e n er a l a es d e 1 C b y e l ti e m p o es d e 1s, se
est a bl e z c a un a c orri e nt e e l é c tric a c o m p a ñí a d e e l e c tricid a d es d e o b t e n dr á un a c orri e nt e e l é c tric a
d e b e e xistir a lg o q u e im p ulse a los 220V, e n Arg e ntin a . M u c h a s v e c es, d e 1 A (inici a l d e A MPERE, p or e l fí-
e le c tro n es p a r a q u e se m u e v a n. e n ele ctrónic a us a re m os t e nsio n es si c o fr a n c és A MPERE), si e n d o l a
Por e j e m plo, c olo c a n d o io n es n e- m á s p e q u e ñ a s q u e e l V O LT, p ero unid a d d e c orri e nt e e l é c tric a . En
g a tiv os d e un l a d o d e un c o n d u c- e n ele ctricid a d industrial es c o m ún e l e c tró nic a , est a unid a d d e m e di-
tor e io n es n e g a tiv os d e l otro, se h a bl a r d e KIL O V O LT (kV), q u e e q ui- ció n result a gr a n d e , p or t a l m otiv o
est a bl e c er á un a c orri e nt e e l é c tri- v a l e a 1.000V. se utiliz a n los su b m últiplos d e l a m-
c a q u e ser á m á s gr a n d e c u a nto p ere .
m a y or se a l a "diferencia de cargas 1 volt = 1.000 milivolt
entre los iones". 1V = 1.000mV 1mA = 0,001A
Se dic e q u e p a r a q u e e xist a un 1A = 1.000mA (milia mp ere)
flujo d e e le c tro n es d e b e m os a pli- 1 volt = 1.000.000 microvolt 1µA = 0,000001A
c a r "energ a al conductor". C u a n d o 1V =1.000.000µV 1A = 1.000.000µA (micro a mp ere)
l a e n ergí a pro vie n e d e un a fu erz a 1µA = 0,001mA
d e l tip o e l é c tric o, se l a d e n o min a 1 volt = 0,001 kilovolt 1mA = 1.000µA
"fuerza electromotriz" p orq u e p er- 1V = 0,001kV
mit e e l d espl a z a mie nto d e e le c tro-
n es a l d espre n d erse d e los á to m os. RESISTENCIA ELECTRIC A
Es a fu erz a e le c tro m otriz p u e d e CORRIENTE ELECTRICA
origin a rl a un a b a t erí a . Ej e m plo: e l D e fin a m os l a resist e n ci a e lé c tri-
a c u m ul a d or d e un a uto, un a pil a o Un flujo d e e le c tro n es e n m o vi- c a d e un c o n d u c tor c o m o un a
un g e n er a d or p a r a a lim e nt a r un a mi e nto —c o m o c a us a d e l a a pli- pro pie d a d d e l m a t eri a l q u e re pre-
c iu d a d , c o m o los q u e us a n l a s c a ció n d e un a fu erz a ele c tro m otriz se nt a l a o p osició n d e l mism o fre nt e
c o m p a ñí a s d e e l e c tricid a d . Est a s o fu e nt e d e t e nsió n a un c o n d u c- a l p a so d e l a c orri e nt e e l é c tric a .
fu e nt es d e e n ergí a ti e n e n 2 t ermi- tor elé c tric o— es lo q u e ll a m a m os L a o p osició n se origin a c o m o c o n-
n a l es, o p olos n e g a tiv o y p ositiv o, c orri e nt e e l é c tric a . El flujo est á for- se c u e n ci a d e los c h o q u es e ntre los
y se dic e q u e e xist e un a t e nsió n m a d o p or e le c tro n es libres q u e , e le c tro n es libres d e l a c orrie nt e y
e lé c tric a o dif ere n ci a d e p ot e n- a nt es d e a plic a rl es l a t e nsió n, er a n los io n es p ositiv os d e l m e t a l. L a
ci a l, q u e pro d u c e l a fu erz a e lé c tri- e le c tro n es q u e est a b a n suj e tos p or c a us a d e estos c h o q u es es e l c a -
c a y a m e n cio n a d a . l a a tr a c ció n d e los nú cl e os d e los l e nt a mi e nto d e l c o n d u c tor, e l q u e ,
C o nsid ere m os a un a t e nsió n o di- á to m os q u e c o nstituy e n e l c o n- a su v e z, lo tr a nsmit e a l m e dio a m-
f ere n c i a d e p ot e n c i a l c o m o un d u c tor. bi e nt e .
"d esniv e l" q u e d e b e e xistir e ntre 2 En sus tr a y e c tos, los e le c tro n es li- L a resist e n ci a se mid e e n O HM,
p untos d e un c o n d u c tor p a r a q u e bres c h o c a n c o ntr a los io n es p ositi- ll a m a d o a sí p or e l físic o a l e m á n

20
Capítulo 2

Fig. 4

Fig. 3

q u e lo d esc u brió. L a resist e n c i a


e l é c tric a d e l m a t eri a l d e p e n d er á
d e tres f a c tores: l a lo n gitu d , l a se c-
ció n tr a nsv ers a l y l a resistivid a d d e l
m a t eri a l. Ve a m os c ó m o es l a fór-
m ul a m a t e m á tic a :

ρxl
R = ______ (ver fig. 3)
S

L a resistivid a d d e l m a t eri a l (ρ) es


un nú m ero y su v a lor n os m u estr a si
es b u e n o, o n o, p e q u e ñ o o gr a n-
d e ; o se a , c ó m o es e l m a t eri a l c o- sim b oliz a c o n l a l e tr a G y se mid e 3) Resistores de alambre
m o c o n d u c tor d e e l e c tricid a d , y se e n m h o ( a l re v és d e o h m) o e n SIE-
mid e e n Ω x m (fig . 4). C a b e a cl a - MENS. 1) Resistores de composici n
r a r q u e , n orm a lm e nt e , l a resistivi- de carb n
d a d d e un m e t a l a u m e nt a c o n l a 1 = Estos se f a bric a n m e z cl a n d o p ol-
t e m p er a tur a . G= ______
R v o d e c a rb ó n y un a glo m er a nt e
CONDUCTANCIA: se d e n o min a h a st a d a rle form a d e b a rrit a , p a r a
a sí a l a inv ers a d e l a resist e n ci a , se L a unid a d es: fij a r los t ermin a les. El c o njunto se e n-
mho = SIEMENS c a psul a c o n un a resin a f e n ólic a o
CLASIFICACION b a q u elit a p a r a prot e g erlo d e l a hu-
DE LOS RESISTORES: m e d a d y l a t e m p er a tur a , tie n e un
Ve a m os un a d e finició n d e los re- r a n g o d e v a lores d e resist e n ci a e n-
sistores. So n c o m p o n e nt es e le c tró- tre 1 y 22MΩ. En ele c tró nic a so n los
ni c os f a bri c a d os e sp e c i a lm e nt e resistores m á s us a d os p or su b a jo
Fig. 6 p a r a q u e t e n g a n ciertos v a lores d e c osto (fig ur a 6).
resist e n ci a . En v a rios c a sos, los v a -
lores e n o h m d e los resistores so n 2) Resistores de pel cula met lica
m uy a ltos, utiliz a n d o m últiplos d e l Est os s e f a bri c a n d e p osit a n d o
o h m, c o m o, p or e j., e l kilo-o h m, un a p elíc ul a m e t á lic a , q u e est á a
ig u a l a 1.000 o h m, q u e ti e n e un a a lt a t e m p er a tur a , so bre un tu bito
a br e vi a tur a k, y e l m e g a -o h m , d e vidrio, a l q u e se fij a n los t ermin a -
ig u a l a 1.000.000 o h m, q u e ti e n e les y se los e n c a psul a c o m o dijim os
un a a bre vi a tur a M. Ento n c es: a nt eriorm e nt e .
Fig. 7 Tie n e n un a lto c osto y se us a n so-
1kΩ = 1000Ω l a m e nt e c u a n d o se n e c esit a un a
1MΩ = 1000000Ω gr a n e x a c titu d e n el v a lor d e resis-
= 1000kΩ t e n ci a ; eje m plo: instru m e ntos ele c-
tró nic os (fig ur a 7).
P o d e m os a gru-
p a r a los resistores 3) Resistores de alambre
(fig ur a 5) e n: Se f a bric a n a rroll a n d o un a l a m-
bre h e c h o d e a le a cio n es d e cro-
1) Resistores de m o, níq u e l, e t c ., so bre un cilin dro
composici n de car- d e c er á mic a . El c o njunto se re c u-
b n brir á d e b a rniz, a sí se prot e g e e l
2) Resistores de pe- a l a m bre d e l a influ e n ci a d e l a hu-
Fig. 5
l cula met lica m e d a d y t e m p er a tur a . Estos so n

21
¿Qué es la Electricidad y qué es la Electrónica?
cu nto puede
estar el valor
por encima o Tabla 1
por debajo
del compo- C OLOR DIGITO MULTIPLIC ADOR
nente.
NE G R O 0 1
Fig. 8 Es un m é to- M ARR O N 1 10
d o pr á c ti c o ROJO 2 100
d e l f a bri c a n- N ARA NJA 3 1000
t e p a r a a se- A M A RILL O 4 10000
g ur a r a l usu a - VERDE 5 100000
rio los límit es AZUL 6 1000000
m á xim os y
VI O LETA 7 10000000
mínim os d e l
v a lor d e u n
G RIS 8
Fig. 9 BLA NC O 9
resistor. C o m o
gr a n d es y se utiliz a n p a r a l a c o n- e l pro c eso d e D O RA DO 0,1
d u c ció n d e a lt a s c orri e nt es. El r a n- f a b r i c a c i ó n PLA TE A DO 0,01
g o d e v a lores d e resist e n ci a est á n o p e r mit e
e ntre 1 y 100kΩ (fig ur a 8). e st a b l e c e r v a lor e s pr e c isos c o n c o n l a p ot e n ci a . P a r a m a y ores p o-
a nt eriorid a d , e n los resistores d e t e n c i a s s e utiliz a n r e sist or e s d e
c o m p osició n d e c a rb ó n l a c o n- a l a m bre ; los d e p e líc ul a m e t á lic a
C ODIG O DE C OLORES v e n ció n es ést a : p u e d e n disip a r h a st a 1W. Los resis-
PARA RESISTORES tores d e c o m p osició n d e c a rb ó n
C OLOR DE LA TOLERANCIA se f a bric a n c o n v a lores n o min a les
Por el c ó dig o d e c olores se le e el 4ª BANDA d e resist e n ci a y a n orm a liz a d os y e l
v a lor d e resist e n ci a , q u e est á im- nú m ero d e p e n d er á d e l v a lor d e l a
preso so bre e l c u erp o d e l resistor. D O RA D O ±5 % tol er a n ci a . P a r a un a tol er a n ci a d e l
C a d a c olor re prese nt a un dígito PLATEA D O ±10 % 20%, l a s cifr a s sig nific a tiv a s d e los
d e cim a l: l a s 2 prim er a s b a n d a s d e SIN C O L O R ± 20 % v a lores n o min a les so n: 10, 15, 22,
c olores, q u e est á n u bic a d a s m á s 33, 47, 68.
c erc a n a s d e un e xtre m o, re prese n- L a p ot e n ci a d e un resistor n o vie- L a s cifr a s sig nific a tiv a s p a r a un a
t a n e l v a lor e n Ω; l a 3ª b a n d a re- n e im pres a e n e l resistor, p ero se re- tol er a n ci a d e l 10% so n: 10, 12, 15,
prese nt a e l nú m ero p or e l q u e h a y c o n o c e p or su t a m a ñ o. Es a p ot e n- 18, 22, 27, 33, 39, 47, 56, 68, 82. P a -
q u e m ultiplic a r e l v a lor a nt erior p a - ci a ti e n e un sig nific a d o d e l a m á xi- r a un a tol er a n ci a d e l 5% l a s cifr a s
r a o b t e n er e l v a lor fin a l d e resist e n- m a c a ntid a d d e c a lor q u e p u e d e sig nific a tiv a s d e los v a lores n o mi-
ci a ; l a 4ª b a n d a re prese nt a l a tole- d a r e l resistor p or e l p a so d e c o- n a l es so n: 10, 11, 12, 13, 15, 16, 18,
r a n ci a , c uy o v a lor se e xplic a r á m á s rri e nt e y, si ést a e x c e d e , se q u e m a - 20, 22, 24, 27, 30, 33, 36, 39, 43, 47,
a d e l a nt e (fig ur a 9). r á p or l a a lt a t e m p er a tur a o b t e ni- 51, 56, 62, 68, 75, 82, 91. En l a fig ur a
L a c orresp o n d e n ci a e ntre un c o- d a . Se mid e e n w a tt (W). Los resis- 10 se d a n e j e m plos d e v a lores d e
lor y su v a lor se m u estr a e n l a t a bl a tores d e c a rb ó n se f a bric a n d e resistores d e c o m p osició n d e c a r-
1. 1/8W; 1/4W; 1/2W; 1W y 2W, y e l t a - b ó n m e di a nt e el c ó dig o d e c olores.
L a toler a n ci a d e un resistor es un m a ñ o a u m e nt a gr a d u a lm e nt e Ve a eje m plos d e v a lores d e resisto-
nú m ero e xpres a d o e n p orc e nt a j e ,
q u e re prese nt a e l m a rg e n su p erior
o inf erior q u e p u e d e to m a r un v a -
lor n o min a l (p or e l c ó dig o d e c olo-
res) d e l resistor. Ej e m plific a n d o, di-
re m os q u e p a r a resistores d e c a r-
b ó n se ti e n e n tol er a n ci a s d e l ±5%,
±10% y ± 20%. Si e l v a lor n o min a l es
d e 100 y l a tol er a n ci a d e ±10%, e l
v a lor re a l est a r á c o m pre n did o e n-
tre 100 y 90; fin a lm e nt e , p a r a un a
toler a n ci a d e ± 20%, e l v a lor re a l
ser á e ntre 120 y 80.
Fig. 10
La tolerancia nos indica hasta

22
Capítulo 2
res e n l a fig ur a
10. Fig. 11 Fig. 12
Dig a mos
q u e a los resis-
t or e s s e los
p u e d e c l a sifi-
c ar t a m bié n
e n v a ri a b l e s;
éstos est á n re-
prese nt a d os
p or los p ot e n-
c ió m e tros y
los pr e s e ts o
pr e a just e s (fi-
g ur a 11).
L a c o nstitu ció n d e los p ot e n ció- PILAS Y BATERIAS
m e tros se d e b e a un a pist a circ ul a r
d e c a rb ó n d espl a z á n d ose p or un Los c o m p o n e nt e s
c o nt a c to m ó vil ( c ursor) solid a rio a b á sic os c a p a c es d e su ministr a r un a d er á d e los m a t eri a les d e los ele c-
un eje v ertic a l. t e nsió n c o ntinu a est a ble a un cir- tro d os y d el ele c trolito.
Los e xtre m os d e l a pist a d e c a r- c uito ele c tró nic o so n l a s pil a s, c o n Por eje m plo, un a pil a d e cin c-c a r-
b ó n y el c ursor tie n e n un a c o n e xió n l a c a p a cid a d d e g e n er a r un a t e n- b ó n tie n e un a t e nsió n: V = 1,5V.
a t ermin a les, es d e cir, q u e l a resis- sió n elé c tric a p or m e dios q uímic os. Si c o n e c t a m os un a l a m p a rit a e n-
t e n ci a e ntre un o d e los t ermin a les y L a m á s c o m ún est á form a d a p or tre los ele c tro d os, ést a ilu min a r á y a
el c ursor d e p e n d e d e l a p osició n d e un ele c trolito (s a l, á cid o o b a se di- q u e se pro d u cir á el p a s a je d e los
ést e (fig ur a 12). su elto e n a g u a ) y 2 ele c tro d os. Ve a - ele c tro n es d esd e A h a st a B a tr a v és
En el prim er c a so, los p ot e n ció- m os c ó m o se c o m p ort a un ele c tro- d e ell a , y se c err a r á el circ uito p or
m e tros p u e d e n ser lin e a les o lo g a rít- lito c u a lq uier a , diluid o e n a g u a ; ej. m e dio d e l a solu ció n ele c trolític a .
mic os; l a v a ri a ció n d e resist e n ci a es el cloruro d e so dio (fig. 13). Mi e ntr a s est e f e n ó m e n o su c e d e ,
pro p orcio n a l a l á n g ulo gir a d o p or L a s a l es elé c tric a m e nt e n e utr a , un o d e los ele c tro d os (B) se v a c o n-
el c ursor, y e n el 2º c a so l a v a ri a ció n p ero c u a n d o se disu elv e e n el a g u a su mie n d o, mie ntr a s q u e el otro se
es lo g a rítmic a , esto h a c e q u e , a l se diso ci a e n los io n es q u e l a c o m- v a e n gros a n d o p or l a d e p osició n
c o mie nzo, l a resist e n ci a v a ríe c o n p o n e n, es d e cir, e n io n es p ositiv os d e m a t eri a l so bre su su p erficie . L a
r a pid e z c o n el á n g ulo d e giro; d es- d e so dio y e n io n es n e g a tiv os d e re a c ció n q uímic a c o ntinu a r á h a st a
p u és l a v a ri a ció n ser á m á s le nt a y cloro. q u e B se c o nsu m a e n su tot a lid a d;
t e n dr á un uso c o m ún e n el c o ntrol Si su m ergim os 2 ele c tro d os c o nsis- e n ese m o m e nto, l a l a m p a rit a se
d e v olu m e n d e r a dios y TV. Ll a m a - t e nt es e n 2 m e t a les dif ere nt es A y B, a p a g a r á p orq u e l a c orrie nt e se d e-
m os prese ts a los resistores v a ri a bles un a d e t ermin a d a c a ntid a d d e io- tuv o (fig ur a 15).
q u e se a just a n un a sol a v e z, h a st a n es n e g a tiv os ser á a tr a íd a p or el En un a pil a se c a , el ele c trolito es
lo gr a r un a p erf e c t a p osició n, y q u e ele c tro d o A y otr a p orció n d e io n es un a p a st a hú m e d a (pil a s c o m un es)
n o tie n e n p osibilid a d d e ser v a ri a - p ositiv os ser á a tr a íd a p or el ele c tro- mie ntr a s q u e se d e n o min a n hú m e-
d os p or los usu a rios. d o B; e nto n c es, A se c a rg a n e g a ti- d a s c u a n d o el ele c trolito es un líq ui-
El t a m a ñ o es re d u c id o y ti e n e un v a m e nt e y B, p ositiv a m e nt e (fig ur a d o ( a c u m ul a d or d e plo m o utiliz a d o
a just e c o n un p e q u e ñ o d estornill a - 14). e n los a utos).
d or, q u e es a plic a d o a un a r a nur a A l a dif ere n ci a d e c a rg a elé c tric a L a pil a se c a m á s c o m ún es l a d e
q u e ti e n e e l c o nt a c to m ó vil. q u e e xist e e ntre A y B, se l a d e n o mi- cin c-c a rb ó n y l a d es a rrolló Le C l a n-
n a dif ere n ci a d e p ot e n ci a l o t e n- c h é (1869), tie n e un b a jo c osto y es
sió n d e l a pil a . L a t e nsió n V d e p e n- d e uso g e n er a l.

Fig. 14
Fig. 15

Fig. 13

23
¿Qué es la Electricidad y qué es la Electrónica?

Conducción de la Corriente Eléctrica


CONDUCTORES Y AISLANTES Fig. 1
El h e c h o d e q u e a lg un os c u erp os
p u e d e n re t e n er l a ele c tricid a d y
q u e otros p ermit e n q u e se esc a p e ,
n os re v el a q u e e n l a n a tur a le z a
e xist e n d os c o m p ort a mie ntos d e es-
t e "fluido" re prese nt a d o p or l a s c a r-
g a s. D e h e c h o, los d os gru p os d e
c u erp os ser á n estu di a d os e n est a
le c ció n. Vere m os q u e e n un c a so se
tr a t a d e los d e n o min a d os a isl a nt es
y, e n el otro, d e los c o n d u c tores. Los
d os tip os d e m a t eri a l tie n e n ig u a l
im p ort a n c i a e n l a e l e c tri c i d a d
ele c tró nic a m o d ern a s y so n utiliz a -
d os e n un a infinid a d d e a plic a cio- n es e n un c u erp o es
n es. C o n o c er l a s pro pie d a d es d e p osible si tie n e n un a Fig. 2
estos m a t eri a les es m uy im p ort a nt e ciert a lib ert a d e n el
e n el estu dio d e l a ele c tró nic a . int erior d el m a t eri a l
q u e lo c o nstitu y e .
La electricidad como fluido Lu e g o v ere m os d e
Vim os q u e p o d e m os s a c a r c o n q u é m o d o o c urr e
ciert a f a cilid a d ele c tro n es d e un ésto.
c u erp o (d e sus á to m os) y lle v a rlos a P a r a n osotros, e n-
otro q u e q u e d a r á c o n e x c eso d e to n c es, es im p ort a n-
est a s p a rtíc ul a s. t e s a b er q u e e xist e n
El p a s a je d e ele c tro n es d e un tip os d e m a t eri a les,
c u erp o a otro, c u a n d o p u e d e ser e n los q u e l a s c a rg a s
est a bl e c id o, ti e n e m u c h a im p or- n o se p u e d e m o v er,
t a n ci a e n nu estro estu dio, p u es es q u e so n d e n o min a - Fig. 3
lo q u e p u e d e lle v a r e n ergí a d e un d os a isl a nt es, y m a -
p unto a otro, a sí p ermit e n l a a plic a - t eri a l es e n los q u e
ció n pr á c tic a d e l a ele c tricid a d . l a s c a rg a s se m u e-
Lo im p ort a nt e p a r a n osotros es v e n c o n f a c ili d a d ,
s a b er q u e l a s c a rg a s e l é c tri c a s, q u e so n d e n o min a -
c o nstiutid a s p or los ele c tro n es, p u e- d os c o n d u c tores.
d e n n o sólo s a lt a r d e un c u erp o a S a b e m os q u e e xis-
otro e n form a d e c hisp a s, c o m o vi- t e n m a t eri a l es q u e
m os e n el c a so d el r a y o, sin o t a m- p u e d e n ser e l e c tri-
bié n m o v erse a tr a v és d e ciertos z a d os d e dif ere nt es
m a t eri a les, c o m o e n el c a so d el c a - form a s (serie trib o e-
ble utiliz a d o e n el p a r a rr a y os o d e l a lé c tric a ), lo q u e re-
c a d e n a fij a d a a l c a mió n d e c o m- v el a q u e e xist e n á to-
b ustibles (fig ur a 1). m os q u e tie n e n m á s
Mie ntr a s t a nto, e xist e n t a m bié n dific ult a d es e n p er-
c u erp os e n q u e l a ele c tricid a d q u e- d e r sus e l e c tro n e s Fig. 4
d a " a tr a p a d a ", c o m o e n el c a so d el q u e otros.
p ein e frot a d o, e n q u e los ele c tro- Así, p a r a los m a t e-
n es g a n a d os se m a ntie n e n e n l a ri a les e n q u e los ele m e ntos est á n fir- g a r, est e lu g a r q u e d a r á libre , p u es
p osició n e n q u e so n c olo c a d os, o l a m e m e nt e unid os a los á to m os, e xis- a un q u e el c u erp o p ose e otros ele c-
f a lt a d e ele c tro n es p erm a n e c e e n t e m u c h a dific ult a d p a r a q u e o c u- tro n es disp o nibles, ésos n o p u e d e n
el lu g a r d e d o n d e fu ero n re tir a d os rr a un m o vim e nto d e c a rg a s. o c u p a r el lu g a r v a cío. D el mism o
(fig ur a 2). El m o vimie nto d e ele c tro- Si s a c a m os un ele c tró n d e un lu- m o d o, si a gre g a m os un ele c tró n a l

24
Capítulo 2
Fig. 5 e l e c tro n e s. P e ro , a) S lidos
c u a n d o h a bl a m os d e Los m a t eri a les sólid os q u e c o n d u-
u n c u e rp o c a rg a d o c e n l a ele c tricid a d , o se a , e n los
p ositiv a m e nt e , o se a , q u e l a s c a rg a s se p u e d e n m o v er,
e n q u e e xist e un a f a lt a so n los m e t a les (q u e so n los m ejores
d e ele c tro n es, e n v er- c o n d u c tores) y el gr a fito.
d a d ¡n a d a e xist e q u e
se p u e d a m o v er! Po- b) L quidos
d e m os, sin e m b a rg o, D e t e r min a d os lí q ui d os t a m b i é n
p a r a a y u d a rn os e n p ermit e n q u e l a s c a rg a s elé c tric a s
Fig. 6 nu estro r a zo n a mie nto, se m u e v a n. Est a s c a rg a s, e n v er-
h a b l a r d e "f a lt a d e d a d , se m u e v e n junto a l pro pio á to-
ele c tro n es" o l a g un a s m o q u e p u e d e "n a d a r", p or a sí d e-
(v a c a nt e s o v a c íos) cirlo, y d espl a z a rse e n el m e dio lí-
q u e se m u e v e n. q uid o. Estos á to m os, q u e p u e d e n
Así, mie ntr a s e n un t e n er f a lt a o e x c eso d e ele c tro n es y
c u erp o c a rg a d o n e- q u e se d espl a z a n e n un m e dio líq ui-
g a tiv a m e nt e los ele c- d o, so n d e n o min a d os "iones" ( e x-
m a t eri a l, se q u e d a r á e n ese lu g a r,tro n es se distrib uy e n e n su su p erfi- presió n gri e g a q u e tr a d u c id a es
p u es n o tie n e f a cilid a d p a r a m o v er-cie , e n un c u erp o c a rg a d o p ositiv a - "c a min a nt e"). Los io n es p ositiv os se
se (fig ur a 3). m e nt e so n l a s l a g un a s l a s q u e se ll a m a n "cationes" y los n e g a tiv os
Por otro d a d o, e xist e n m a t eri a les distrib uy e n e n su su p erficie (fig ur a "aniones" (fig ur a 8).
e n los q u e los ele c tro n es so n libres y 6). L a s c a rg a s elé c tric a s n o se m u e-
p u e d e n m o v erse c o n m u c h a f a cili- Volvie n d o a l pro ble m a d e los m a - v e n a tr a v és d el a g u a , p or ser a is-
d a d e n su int erior. Esto o c urre , p or t eri a les c o n d u c tores, v e m os q u e l a l a nt e . Sin e m b a rg o, si disolv e m os e n
eje m plo, e n los m e t a les. Si c a rg a - f a cilid a d d e m o vimie nto, t a nto d e est a a g u a un a sust a n ci a c o m o l a
m os un c u erp o m e t á lic o c o n un a los ele c tro n es c o m o d e l a s l a g un a s, s a l d e c o cin a , q u e est á form a d a
ciert a c a ntid a d d e c a rg a s, a gre- es tot a l. p or á to m os d e cloro y so dio (N a C I),
g a n d o ele c tro n es libres, p or eje m- Los ele c tro n es p u e d e n s a lt a r d e l a s p a rtíc ul a s d e so dio y cloro se di-
plo, estos ele c tro n es se p u e d e n m o- á to m o e n á to m o, mie ntr a s q u e l a s so ci a n e n a nio n es d e cloro( C I-) y
v er "s a lt a n d o ” d e á to m o e n á to m o l a g un a s so n lle n a d a s p or á to m os c a tio n es d e so dio (N a +), fig ur a 9.
h a st a distrib uirse d e m a n er a m á s o a d y a c e nt es q u e s a lt a n libre m e nt e C o n esto, los a nio n es y c a tio n es
m e n os uniform e (fig ur a 4). Si p or y pro v o c a n su d espl a z a mie nto (fi- e xist e nt es e n solu ció n p u e d e n servir
otro l a d o, s a c a m os un a ciert a c a n- g ur a 7). Entre los m a t eri a les c o nsi- d e "medio de transporte" p a r a l a s
tid a d d e ele c tro n es a p e n a s d e un d er a d os a isl a nt es, e n q u e los ele c- c a rg a s elé c tric a s y el a g u a e n est a s
p unto d e est e c u erp o, los ele c tro- tro n es tie n e n gr a n d es dific ult a d es c o n dicio n es se vu elv e c o n d u c tor a .
n es d e l a s c erc a ní a s "c orre n" a lle- p a r a m o v erse , t e n e m os: el vidrio, el M u c h a s sust a n c i a s d e l tip o s a l
n a r e l v a c ío f or m a d o y f or m a n p a p el se c o, el pl á stic o, l a mic a , l a ( cloruro d e so dio, bic a rb o n a to d e
"nu e v os v a cíos" e n otros p untos c o n p orc el a n a , l a c er á mic a , e t c .
un a distrib u ció n t a m bié n uniform e Entre los m a t eri a les c o nsid er a d os
d e l a s c a rg a s p ositiv a s (v a cíos). Fi- c o n d u c tores t e n e m os: los m e t a les, Fig. 8
g ur a 5. el gr a fito, e t c .
En est e p unto el le c tor d e b e pres-
t a r a t e n ció n a est e h e c h o. C u a n d o
h a bl a m os d e un c u erp o c a rg a d o TIPOS DE CONDUCTORES
n e g a tiv a m e nt e , l a s c a rg a s q u e se
m u e v e n o q u e p a rticip a n d el pro- Po d e m os cl a sific a r los m a t eri a les
c eso, los q u e se p u e d e n m o v er, so n c o n d u c tores e n tres gru p os:

Fig. 7

25
¿Qué es la Electricidad y qué es la Electrónica?
Fig. 9 Fig. 10

so dio, sulf a to d e c o bre ), d el tip o A p a rtir d e est e v a lor y d e otros t a ció n e xp o n e n ci a l). Estos ele c tro-
á cid o ( á cid o sulfúric o, á cid o clorhí- q u e d a re m os a c o ntinu a ció n, v a - n es form a n, e n el int erior d el m e t a l,
dric o, e t c .) o bie n d e tip o b a se (hi- m os a "ju g a r" un p o c o c o n los c á l- un a esp e cie d e "nu b e" q u e se est á
dróxid o d e so dio, o se a so d a c á us- c ulos p a r a a pre n d er c os a s int ere- " a git a n d o" c o nst a nt e m e nt e . Verifi-
tic a ) c u a n d o se disu elv e n e n a g u a s a nt es so bre l a ele c tricid a d . c a m os q u e los ele c tro n es p u e d e n
t a m bié n se diso ci a n y form a n a sí C o m o vim os, c a d a tip o d e sus- in cluso v er a u m e nt a d a su c a ntid a d
un a solu ció n c o n d u c tor a . t a n ci a sim ple ( ele m e nto) p ose e un c o n l a ele v a ció n d e l a t e m p er a tu-
Ve a q u e , e n el tot a l, c u a n d o di- á to m o c o n c a ntid a d es dif ere nt es r a , f e n ó m e n o d e gr a n im p ort a n ci a
solv e m os s a l e n a g u a , se p a r a m os d e p a rtíc ul a s int ern a s (proto n es y e n ele c tró nic a .
p a rtíc ul a s p ositiv a s y n e g a tiv a s, p e- n e utro n es). Así, e n fun ció n d e est a ¿ Q u é o c urre si m ultiplic a m os l a
ro e n c a ntid a d es ig u a les, lo q u e c a ntid a d p o d e m os s a b er e x a c t a - c a ntid a d d e ele c tro n es libres q u e
q uiere d e cir q u e el a g u a q u e t e n e- m e nt e c u á ntos á to m os d e un a cier- t e n e m os e n un tro cito d e m e t a l p or
m os m a ntie n e su n e utr a lid a d . t a sust a n ci a e xist e n e n un a c a nti- l a c a rg a d e c a d a ele c tró n?
d a d c u a lq uier a q u e to m a m os d e Evi d e nt e m e nt e , o b t e n e m os l a
c) Gaseosos ell a . c a rg a tot a l, e n C o ulo m bs, d el p e-
Los g a ses, e n c o n dicio n es n orm a - Verific a m os e nto n c es q u e , si divi- d a cito d e m e t a l e n c u estió n.
les, o se a n e utros, so n e x c ele nt es dim os est a c a ntid a d d e un a sust a n- Su p o nie n d o q u e nu estro tro cito
a isl a nt es y n o p ermit e n q u e l a s c a r- ci a p or el "p eso" rel a tiv o d e l a s p a r- d e m e t a l t e n g a 10 ele c tro n es y q u e
g a s elé c tric a s se m u e v a n c o n f a cili- tíc ul a s q u e form a n el á to m o, o b t e- l a c a rg a d e c a d a un o se a d e = 1,60
d a d . P ero, si p or m e dio d e un a b u e- n e m os un nú m ero c o nst a nt e . x 10-19 C , t e n e m os:
n a c a ntid a d d e e n ergí a c o nse g ui- D e est e m o d o 1 gr a m o d e hidró-
m os a rr a n c a r ele c tro n es d e los g a - g e n o tie n e l a mism a c a ntid a d d e Q = 1022 x 1,6 x 10-19
ses, d e m o d o q u e p a se n a q u e d a r á to m os q u e 16 gr a m os d e oxíg e n o, Q = 1,60 x 103 C
e n un est a d o d e ele c triz a mie nto q u e a su v e z, tie n e l a mism a c a nti- Q = 1.600 C oulomb
d e n o min a d o "ioniza ción", e nto n c es d a d d e á to m os q u e 108 gr a m os d e
se c o nviert e n e n e x c ele nt es c o n- pl a t a y 197 gr a m os d e oro (fig ur a ¿ S er á m u c h o o p o c o, esto ?, se
d u c tores. 11). pre g unt a r á el estu di a nt e .
En los g a ses io niz a d os o c urre n f e- El nú m ero d e p a rtíc ul a s ( á to m os) A título d e c uriosid a d , si l a l á m p a -
n ó m e n os int eres a nt es, c o m o p or es e n orm e : r a d e su c u a rto est á e n c e n did a e n
eje m plo, l a e misió n d e luz, lo q u e es est e m o m e nto c o nsu m e e n ergí a a
n = 6,02 x 1023
a pro v e c h a d o p a r a l a f a bric a ció n r a zó n d e a p e n a s un a c a rg a d e
d e l a s l á m p a r a s flu oresc e nt es (fig u-
¡Esto sig nific a 6 se g uid o d e 23 c e- 1/ C o ulo m b p or se g un d o.
r a 10). El a ire , q u e es a isl a nt e e n ros! ¡To d os esos á to m os e n a p e n a s Un a c a rg a d e 1.600 C o ulo m b ,
c o n d i c io n e s n or m a l e s, s e v u e lv e
a lg un os gr a m os d e m a t eri a l! ciert a m e nt e , q u e m a rí a est a l á m p a -
c o n d u c tor p or a c ció n d e un a d es- Su p o nie n d o q u e e n un m e t a l, c o- r a y si los ele c tro n es n o estuvier a n
c a rg a fu ert e c o m o l a pro d u cid a m o el oro, c a d a á to m o p u e d a c o n- "equilibrados" e n el int erior d el m e-
p or el r a y o, q u e e nto n c es p u e d e trib uir c o n un ele c tró n libre , e n un t a l y p u dier a n re v el a r to d a su "fu er-
a tr a v es a rlo c o n f a cilid a d . tro cito d e , dig a m os, 1 gr a m o, t e n- z a ", b a st a rí a q u e ust e d to c a r a un
dre m os n a d a m á s y n a d a m e n os tro cid o d e oro ¡p a r a m orir inst a nt á -
Un poco de c álculos q u e 10 22 ele c tro n es disp o nibles (10 n e a m e nt e fulmin a d o!
H a st a a h or a dim os int eres a nt es se g uid o d e 22 c eros, p a r a los q u e En v erd a d , e n l a pr á c tic a , n o p o-
e xplic a cio n es so bre c ó m o fun cio- n o est á n f a mili a riz a d os c o n l a a n o- d e m os m a n ej a r sin o un a p a rt e m uy
n a n l a s c os a s e n lo
q u e se re fiere a c a rg a s Fig. 11
elé c tric a s y su m o vili-
d a d . El únic o v a lor nu-
m éric o q u e vim os fu e
l a ll a m a d a c a rg a ele-
m e nt a l, q u e er a :
e = 1,60 x 10-19 C

26
Capítulo 2
c o m p ort a d e m a n er a m uy q uier a , q u e d a suje t a a un a fu erz a
esp e ci a l. O tros c u erp os t a m- q u e est á sie m pre orie nt a d a e n el
bié n p ose e d ores d e c a rg a s se ntid o d e c oin cidir o ser t a n g e nt e
elé c tric a s, c olo c a d os e n l a s (to c a r l a lín e a d e fu erz a d el c a m p o
pro ximi d a d e s d e a q u é llos, e n el lu g a r c o nsid er a d o), fig ur a 14.
q u e d a r á n suje tos a l a a c ció n L a s pro pi e d a d es prin c ip a l es q u e
d e fu erz a s. p ose e n l a s lín e a s d e fu erz a so n:
Si l a s c a rg a s d e los c u erp os
pró xim os fu e r a n d e si g n os * Siempre salen de los cuerpos po-
o p u estos, l a fu erz a ser á d e sitivos y llegan a los negativos.
a tr a c ció n, mie ntr a s q u e si l a s * Nunca se cruzan.
Fig. 12
c a rg a s fu er a n d el mism o sig- * Est n m s concentradas donde
n o, l a fu erz a ser á d e re p ul- el campo es m s fuerte.
Fig. 13 sió n, c o m o ilustr a l a fig ur a 12.
Po d e m os d e cir q u e el esp a - L a int e nsid a d d el c a m p o elé c tri-
cio e n torn o d e un c u erp o c o e n un d e t ermin a d o p unto d el
c a rg a d o q u e d a lle n o d e a l- esp a cio, a un a ciert a dist a n ci a d e
g o invisible , a lg o q u e c orres- l a c a rg a q u e lo pro d u c e , p u e d e ser
p o n d e a l a a c ció n d e n a tur a - c a lc ul a d a .
le z a elé c tric a so bre los c u er- Est e c á lc ulo tie n e gr a n im p ort a n-
p os q u e t a m bié n est á n c a r- ci a e n los estu dios d e ele c tro est á ti-
g a d os. c a y e n c o nse c u e n ci a p a r a l a ele c-
El esp a cio e n torn o d e un tró nic a .
c u e rp o c a rg a d o g o z a d e Te nie n d o c o m o b a se l a ilustr a ció n
pro pie d a d es esp e ci a les q u e d e l a fig ur a 15, l a fórm ul a q u e n os
p u e d e n e xplic a rse p or l a pre- p ermit e c a lc ul a r l a int e nsid a d d el
p e q uñ a d e los ele c tro n es q u e est á n se n c i a d e u n a e ntid a d ll a m a d a c a m p o elé c tric o e n el p unto P d el
libres e n el m e t a l, p a r a a gre g a r o "c a m p o elé c tric o", n orm a lm e nt e re- esp a cio es:
q uit a r a lg un os. D e nin g ún m o d o p o- prese nt a d a p or l a le tr a E.
1 Q
d e m os c o nt a r c o n to d os e n los pro- El c a m p o elé c tric o n o es a lg o físi- E = _____ . ___
c esos elé c tric os. c o, e n el se ntid o q u e p o d a m os v er- 4πε0 d 2
lo, p ero sí un a e ntid a d físic a q u e
d escrib e un est a d o a lre d e d or d e un D o n d e : E es l a int e nsid a d d e l
C AMPO ELECTRIC O Y c u erp o c a rg a d o. c a m p o m e did a e n N / C (N e wto ns
C ORRIENTE ELECTRIC A P a r a re prese nt a r est e est a d o us a - p or C o ulo m b)
m os e nto n c es lín e a s im a gin a ri a s, 1/4πε0 es l a c o nst a nt e q u e v a le 9
¿ Q u é h a c e q u e l a s c a rg a s elé c tri- d e n o min a d a s lín e a s d e c a m p o. El x 10 9 N. m 2 / C 2
c a s s e m u e v a n e n u n c u e rp o ? c o njunto d e est a s lín e a s im a gin a ri a s Q es l a c a rg a q u e pro v o c a el
¿ Q u é est a d o esp e ci a l e xist e e n tor- a lre d e d or d e un c u erp o c a rg a d o c a m p o e n C o ulo m b
n o d e un c u erp o c a rg a d o, p a r a re prese nt a n su c a m p o elé c tric o. d es l a dist a n ci a d e l a c a rg a a l
q u e su influ e n ci a se h a g a se ntir a Por un a c o nv e n ció n, l a s lín e a s se p unto P.
d ist a n c i a ? ¿ Q u é o c urr e c u a n d o orie nt a n sa lie n d o d e los c u erp os c a r- C o m o vim os, un a c a rg a elé c tric a
un a gr a n c a ntid a d d e c a rg a s elé c- g a d os p ositiv a m e nt e y e ntr a n d o e n c olo c a d a e n un p unto d el esp a cio,
tric a s se m u e v e e n un m a t eri a l c o n- los c u erp os c a rg a d os n e g a tiv a m e n- suje t a a l a a c ció n d e un c a m p o, es
d u c tor? t e , c o m o m u estr a l a fig ur a 13. En el forz a d a a m o v erse .
To d o esto ser á el t e m a d e est a prim er c a so, t e n e m os l a re prese nt a - L a fu erz a q u e a p a re c e e n el c a so
le c ció n. ció n d el c a m p o d e un a c a rg a p osi-
Vere m os d e q u é m o d o l a "influ e n- tiv a ( a ); e n el se g un d o, el c a m p o d e Fig. 14
ci a " d e l a s c a rg a s e n un c u erp o se un a c a rg a n e g a tiv a (b) y, e n el t er-
"propaga" p or el esp a cio y pro v o c a c ero, el c a m p o pro v o c a d o p or d os
el m o vimie nto d e c a rg a s in cluso a c a rg a s d e sig n os o p u estos próxim os,
l a dist a n ci a y d e q u é m o d o un flujo lo q u e se ll a m a "dip olo".
d e c a rg a s form a un a c orrie nt e , un Ve a q u e l a s lín e a s s e d ilu y e n
m o vimie nto m uy esp e ci a l p a r a l a s c u a n d o est á n m á s lejos d e l a s c a r-
a plic a cio n es pr á c tic a s. g a s, lo q u e in dic a el d e bilit a mie nto
d el c a m p o.
El campo el ctrico Un a c a rg a elé c tric a (un ele c tró n,
Un c u erp o c a rg a d o d e ele c trici- p or eje m plo) c olo c a d o e n el c a m-
d a d , y a se a p ositiv a o n e g a tiv a , se p o elé c tric o d e un a c a rg a c u a l-

27
¿Qué es la Electricidad y qué es la Electrónica?
Fig. 15 Fig. 17

Fig. 16
dirigirse a l c u erp o c a rg a d o p ositiv a - Corriente electr nica
m e nt e (fig ur a 16). y corriente convencional
Si hu bier a un m e dio c o n d u c tor e n- O bserv e un h e c h o int eresa nt e: c o-
tre los d os c u erp os q u e p ermit a el m o l a s únic a s c a rg a s q u e se p u e d e n
m o vimi e nt o d e e st a s c a rg a s, los m o v er, e n re a lid a d , so n los ele c tro-
ele c tro n es p o dr á n d espl a z a rse c o n n es, l a s c orrie nt es elé c tric a s fluy e n
cierto ord e n, p a sa n d o d e un c u erp o d esd e los c u erp os n e g a tiv os h a ci a
h a ci a el otro. Los ele c tro n es sa lt a r á n los c u erp os p ositiv os (fig ur a 20). Est a
Fig. 18 d e á to m o e n á to m o, a sí form a r á n c orri e nt e s e d e n o min a c orri e nt e
un flujo d e c a rg a s. ele c tró nic a , p ero n o sie m pre es c o n-
D e cim os q u e el m o vimie nto ord e- sid er a d a e n el estu dio d e l a ele c trici-
n a d o d e c a rg a s elé c tric a s q u e o c u- d a d . D e h e c h o, sa b e m os q u e los nú-
rre e n est e c a so se d e n o min a "co- m eros n e g a tiv os so n m e n ores q u e
rriente el ctrica" (fig ur a 17). los p ositiv os, lo q u e vu elv e m uy e x-
En el c a so esp e cífic o q u e to m a - tr a ñ o d e cir q u e el a g u a fluy e d e un
Fig. 19 m os d e eje m plo, e n q u e el c o n d u c- lu g a r d e m e n os presió n (n e g a tiv o)
tor es el m e t a l, el m o vimie nto re a l es h a ci a un o d e m a y or presió n (p ositi-
d e c a rg a s n e g a tiv a s ( ele c tro n es), v o), c u a n d o e n re a lid a d o c urre to d o
p ero p u e d e ser d e otro tip o d e p a rtí- lo c o ntr a rio. Si l a s c a rg a s q u e se
c ul a s, c o m o p or eje m plo, los io n es, m u e v e n fu er a n l a s p ositiv a s, l a s c o-
e n los c a sos d e los g a ses y solu cio- sa s p o drí a n ser e xplic a d a s d el mism o
Fig. 20 n es. m o d o y n o t e n drí a m os est e pro ble-
Est á cl a ro q u e sólo los proto n es n o m a.
p u e d e n m o v erse e n re a lid a , p or es- P ero, si n o p o d e m os v er los ele c-
t a r presos e n los nú cle os d e los á to- tro n es o c a rg a s d e nin g un a esp e cie ,
m os. ¿ q u é n os im pid e "im a gin ar" el f e n ó-
p u e d e ser c a lc ul a d a p or l a e xpre- Por otro l a d o, los ele c tro n es q u e se m e n o c o m o si o c urriera e n se ntid o
sió n: m u e v e n d e un c u erp o h a ci a otro, " c o ntrario " ?
n o lo h a c e n to d os inst a nt á n e m e nt e . D e h e c h o, c u a n d o un a c a rg a n e-
F=QxE Exist e un límit e p a r a l a c a ntid a d y g a tiv a sa le d e un c u erp o ( ele c tró n)
l a v elo cid a d c o n q u e o c urre el p a - y v a a n e utr a liz a r otr a p ositiv a e n un
d o n d e: F es l a fu erz a e n N e wto ns, sa je . L a c a ntid a d y l a v elo cid a d so n c u erp o c a rg a d o d e est e m o d o, el
Q es el v a lor d e l a c a rg a q u e es est a ble cid a s p or l a int e nsid a d d el e f e c to fin a l es c ero, lo mism o q u e si
c olo c a d a e n el p unto P e n C o u- c a m p o y, n a tur a lm e nt e , p or l a c a - c o nsid er á r a m os un a c a rg a p ositiv a
lo m bs y p a cid a d q u e el c o n d u c tor t e n g a d e q u e sa le d el q u e est á c a rg a d o d e
d es l a dist a n ci a e n m e tros h a st a l a p ermitir q u e l a s c a rg a s se m u e v a n. Si est e m o d o y v a h a ci a el otro (fig ur a
c a rg a q u e pro d u c e el c a m p o. c o nsid er a m os un int erv a lo d e tie m- 21).
p o e n q u e n o h a y a lt er a ció n p er- En v erd a d , el e f e c to d e c o nsid er a r
c e p tible e n l a c a rg a tot a l d e l a s es- q u e los ele c tro n es sa lt a n h a ci a l a es-
LA CORRIENTE ELECTRICA f er a s, v e m os q u e el flujo d e c a rg a s f er a d e l a d ere c h a , c o m o m u estr a l a
e n el c o n d u c tor se m a ntie n e c o ns- fig ur a 22, c orresp o n d e e x a c t a m e nt e
Si tuviér a m os d os c u erp os c a rg a - t a nt e .
d os c o n c a rg a s d e sig n os o p u estos, Po d e m os e nto n c es h a bl a r d e un a
el c a m p o elé c tric o q u e e xist e e n tor- int e nsid a d p a r a est e flujo, q u e v a a
n o d e ellos es t a l q u e pro c ur a r á m o- c orresp o n d er a l a int e nsid a d d e l a
v er l a s c a rg a s d e un o h a ci a el otro c orrie nt e elé c tric a (fig ur a 18).
e n el se ntid o d e est a ble c er su n e u- L a int e nsid a d d e un a c orrie nt e c o-
tr a lid a d . rresp o n d e e nto n c es a l a c a ntid a d
Los ele c tro n es t e n d er á n a sa lir d el tot a l d e c a rg a q u e p a sa e n c a d a
c u erp o c a rg a d o n e g a tiv a m e nt e y se g un d o p or un c o n d u c tor. Fig. 21

28
Capítulo 2
a l a form a ció n d e "v a cíos" o " a g uje- Fig. 23
ros" q u e se d espl a z a n h a ci a l a iz-
q uierd a , q u e a su v e z c orresp o n d e n
just a m e nt e a l m o vimie nto "c o ntr a rio"
d e c a rg a s p ositiv a s. To d o esto sig ni-
fic a q u e p o d e m os p erf e c t a m e nt e
re prese nt a r c orrie nt es elé c tric a s q u e
sa le n d e c u erp os p ositiv os (p olos p o-
sitiv os) y v a n h a ci a c u erp os n e g a ti-
v os, sin q u e esto est é e q uiv o c a d o.
En v erd a d , es c o m ún h a c er est e tip o
d e re prese n a ció n. En est e c a so, d e-
cim os q u e est a m os re prese nt a n d o
l a c orrie nt e c o nv e n cio n a l y n o l a c o- cid a d es inst a nt á n e o, mie ntr a s q u e
rrie nt e re a l o ele c tró nic a . l a v elo cid a d d e l a s c a rg a s e n sí n o lo
es.
Velocidad de la corriente A n a lic e m os el f e n ó m e n o: C u a n d o
Ust e d a c cio n a el int erru p tor d e l a ust e d a c cio n a el int erru p tor el est a -
luz y ¡z a s!, l a luz se e n cie n d e inst a n- b l e c imi e nt o d e l c a m p o e l é c tri c o Fig. 22
t á n e a m e nt e . Por m á s l a rg o q u e se a ( a c ció n) e n el c o n d u c tor se pro p a -
el c a ble , n o c o nse g uir á n ot a r re tr a so g a c o n un a v elo cid a d m uy gr a n d e ,
a lg un o e ntre los d os m o m e ntos: el d el ord e n d e los 300.000 km p or se- rresp o n d e a l a circ ul a ció n d e l a c o-
a c cio n a mie nto d el int erru p tor y el g un d o... `o sea la velocidad de la luz! rrie nt e (fig ur a 23). P ero l a v elo cid a d
e n c e n did o d e l a l á m p a r a so n sim ul- Est a a c ció n h a c e q u e pr á c tic a m e n- m e di a d e los ele c tro n es e n est e m o-
t á n e os. t e to d os los ele c tro n es q u e tie n e n vimie nto es m uy p e q u e ñ a c o m p a r a -
En v erd a d , lo q u e o c urre es q u e el m o vilid a d p a se n a sa lt a r d e á to m o d a c o n l a v elo cid a d c o n q u e se
f e n ó m e n o d e l a a c ció n d e l a ele c tri- e n á to m o e n l a dire c ció n q u e c o- est a ble c e l a c orrie nt e .

La Revolución de los Medios Opticos


E
l surgimie nto d el disc o c o m p a c to l a s b a rrer a s d el tie m p o y, p or c o nse- p erg a min os; l a im pre nt a p a r a el es-
d e a u dio digit a l, d ese n c a d e n ó c u e n ci a , in cre m e nt a r el b a g a je in- t a m p a d o e n p a p e l; los c a m p os
un a re v olu ció n e n los m e dios d e t ele c tu a l d e los p u e blos. L a prim er a m a g n é tic os p a r a l a gr a b a ció n e n
a lm a c e n a mi e nt o d e infor m a c ió n, form a m a t eri a l q u e se su p o n e se cint a y disc os; surc os gr a b a d os e n
c o nsid era d a ést a e n se ntid o a m plio e m ple ó e n l a a ntig ü e-d a d , fu e l a l a su p erficie d e disc os d e a c e t a to y
(d a tos, t e xto, a u dio, im á g e n es, vi- t a ble t a d e a rcill a , e n l a c u a l se protu b er a n c i a s mi crosc ó pi c a s so-
d e o), p u es p ermitió gra b ar e n orm es gr a b a b a n in cisio n es q u e re prese n- bre l a su p erficie d e un disc o d e p o-
c a ntid a d es d e d a tos e n un disc o d e t a b a n le tr a s o nú m eros (l a escritur a lic a rb o n a to, p a r a ser leíd os m e di a n-
a p e n as d o c e c e ntím e tros d e di á m e- c un eiform e d e los a ntig u os b a bilo- t e un r a y o l á ser.
tro. El C D m usic a l y to d os los form a tos nios); lu e g o vin o el rollo o tir a c o nti- El surgimie nto d e los m e dios ó p ti-
q u e se d eriv aro n d e dic h a t e c n olo- nu a d e p a piro ( el a nt e c esor d el p a - c os, c o nstituy ó un a tr a nsform a ció n
gí a , tie n e n un a b ase físic a c o m ún: el p el) usa d o p or los a ntig u os e gip cios; rotun d a d e los m é to d os d e a lm a c e-
re gistro y le c tura d e inform a ció n p or m á s t a rd e el c ó dic e o c u a d ern o d e n a mi e nt o d e inf or m a c ió n, p u e s
m e dios ó ptic os. En est e artíc ulo, re vi- p erg a min o, q u e c o n los siglos e v olu- p ermitió gr a b a r e n orm es c a ntid a -
sare m os los prin cipios e n q u e se a p o- cio n ó h a st a el c o n c e p to d e h oj a s d es d e d a tos e n un disc o d e a p e-
y a esa t e c n olo gí a y h are m os un re- d e p a p el a gru p a d a s p a r a form a r n a s d o c e c e ntím e tros d e di á m e tro.
c u e nto d e los prin cip a les form a tos un v olu m e n (libro); y, fin a lm e nt e , e n El prim er disp ositiv o ó p tic o fu e el vi-
q u e se h a n d eriv a d o d el C D m usic a l. nu estro siglo, el disc o d e a c e t a to, l a d e o disc o l á ser, a un q u e el m e dio
cint a m a g n é tic a , el disc o m a g n é ti- q u e d ese n c a d e n ó l a re v olu ció n d e
c o y los disc os ó p tic os. los sist e m a s ó p ti c os fu e e l disc o
MEDIOS DE SOPORTE DE INFORMACION Est a a m pli a v a rie d a d d e m e dios c o m p a c to d e a u dio digit a l, c a p a z
d e a lm a c e n a mie nto, h a im plic a d o d e a lm a c e n a r h a st a 74 minutos d e
Los m e dios d e re gistro d e inform a - un a div ersid a d d e re c ursos y disp osi- a u dio; d e a hí se d eriv a ro n m últi-ples
ció n, c o nstituy ero n un a b a se fun d a - tiv os p a r a c o nserv a r l a inform a ció n: form a tos y v a ri a nt es, sie n d o el m á s
m e nt a l e n el d esa rrollo d e l a s civili- in cisio n es (b a jorrelie v e ) e n l a s t a bli- im p ort a nt e el disc o c o m p a c to p a r a
z a cio n es, p u es p ermitiero n a u m e n- ll a s b a biló nic a s; tint a s y plu m a s d e c o m p ut a d or a o C D-R O M ( C o m-
t a r l a m e m ori a c ole c tiv a , re m o nt a r a v e p a r a l a escritur a so bre p a piros y p a c t Disc-R e a d O nly M e m ory ), el

29
¿Qué es la Electricidad y qué es la Electrónica?
Sin e m b a rg o, t a l v e z p or tr a t a rse Los in g e nieros d e So ny h a bí a n d e-
Fig. 1
e n ese tie m p o d e un a t e c n olo gí a sa rroll a d o a fin es d e los 70 un pro c e-
m uy a v a nz a d a p a r a l a s c o n dicio n es dimie nto m uy e f e c tiv o p a r a l a gr a -
d e l a in d ustri a e n el m un d o, o p or re- b a ció n d e a u dio a n á lo g o e n form a
sult a r m uy c ostosa c o n rel a ció n a l a s digit a l a tr a v és d e un a c o dific a ció n
vid e o cint a s, Philips n o o b tuv o el é xi- PCM (Pulse Code Modulation). In clu-
to esp er a d o c o n el vid e o disc o e n siv e , a lg un os d e sus m o-d elos d e vi-
esos a ñ os. d e o gr a b a d or a s Be t a , lle g a ro n a in-
M a s est e gr a n a v a n c e se ntó l a s cluir circ uitos q u e p ermití a n l a a di-
b a ses d el disc o c o m p a c to digit a l. Al ció n d e un m ó d ulo esp e ci a l p a r a el
c u a l p ermitió a lm a c e n a r h a st a 640 resp e c to, c o nvie n e pre cisa r q u e e n m a n ejo d el a u dio est ére o Hi-Fi digi-
m e g a b yt es d e inform a ció n. el vid e o disc o l á ser l a inform a ció n n o t a l. Fin a lm e nt e , d e l a unió n d e t e c-
L a v e nt a j a prin cip a l d el C D-R O M, se gr a b a digit a lm e nt e , sin o d e m a - n olo gí a s d e est a s d os gr a n d es e m-
fu e q u e p ermitió a l a s c o m p a ñí a s f a - n er a a n a ló gic a . presa s m un di a les, surgió e n 1982 el
bri c a nt es d e soft w a re , d es a rroll a r Por otr a p a rt e , h a ci a fin es d e los disc o c o m p a c to d e a u dio digit a l.
pro gr a m a s d e c o m p ut a d or a d e un a 70, l a s t é c nic a s digit a les h a bí a n a l- R á pid a m e nt e , est e n o v e d oso sist e-
cl a se ll a m a d a “multimedia intera cti- c a nz a d o un gr a d o d e m a d ur a ció n m a a tr a jo l a a t e n ció n d e otros f a bri-
va”, e n l a c u a l se c o m bin a n t e xto, q u e los h a cí a susc e p tibles d e a pli- c a nt es d e e q uip os, p u es el C D ofre-
im á g e n es, so nid o, a nim a cio-n es y vi- c a rse e n ele c tró nic a d e c o nsu m o, ció in d u d a bles v e nt a j a s so bre los tr a -
d e o, brin d a n d o a d e m á s a l usu a rio l a e n b u e n a m e did a estim ul a d a s p or d i c io n a l e s m e d ios d e a lm a c e n a -
p osibilid a d d e int er a c tu a r d e form a los a v a n c es e n l a pro d u c ció n d e cir- mie nto d e a u dio: el disco negro de
din á mic a c o n esa inform a ció n h e t e- c uitos d e gr a n esc a l a d e int e gr a - a c etato y la cinta en c asete.
ro g é n e a . Y es q u e el C D-R O M ofre- ció n.
ció p or prim er a v e z un so p ort e lig ero Est e p a n or a m a , a un a d o a l a s v e n- Luz y protuberancias
y b a r a to p a r a l a gr a b a ció n digit a l t a j a s d e l a s t é c nic a s digit a les so bre En un disc o d e a c e t a to l a inform a -
d e e n orm es c a ntid a d es d e d a tos, l a s a n a ló gic a s, lle v ó a Philips a c o n- ció n se gr a b a m e di a nt e p e q u e ñ os
just a m e nt e c o m o l a s q u e re q uiere l a sid er a r el d esa rrollo d e un disc o l á ser surc os e n form a d e espir a l; es e n l a s
m ultim e di a int er a c tiv a . p a r a gr a b a ció n d e a u dio b a sa d o p a re d es d e dic h o surc o d o n d e se
To d os los form a tos ó p tic os q u e se e n pro c e dimie ntos nu m éric os. gr a b a el a u dio a n a ló gic o q u e p os-
d eriv a ro n d el C D m usic a l, a sí c o m o El in c o nv e nie nt e fun d a m e nt a l q u e t eriorm e nt e es re c u p er a d o p or un a
los d esa rrollos c o n c e p tu a les y t e c- e nfre nt a b a Philips p a r a d esa rroll a r a g uj a d e z a firo o d e di a m a nt e (fig u-
n oló gic os q u e pro pició el C D-R O M, un m e dio d e a lm a c e n a mie nto c o n r a 1). L a a g uj a , a l re c orrer el surc o,
m a ntie n e n un a b a se físic a c o m ún: el est a s c a r a c t erístic a s, er a el pro c eso vibr a se g ún l a s o n d ul a cio n es gr a b a -
a lm a c e n a mie nto y le c tur a d e infor- d e c o nv ersió n d e l a se ñ a l a n a ló gic a d a s e n l a s p a re d es d e l mism o y
m a ció n p or m e dios ó p tic os. e n un form a to digit a l y su p ost erior tr a nsmit e l a inform a ció n d e a u dio
En est e a rtíc ulo, re visa re m os los re c o nv ersió n a l a e xpre-sió n a n á lo- a n a ló gic o h a ci a un a p a still a m a g-
prin cipios d e gr a b a ció n y le c tur a d e g a . Por e nto n c es y a e xistí a n d esa - n é tic a , d o n d e se o b tie n e l a se ñ a l
d a tos p or pro c e dimie ntos ó p tic os y rrollos c o m erci a les d e circ uitos c o n- elé c tric a resp e c tiv a , mism a q u e es
h a re m os un re c u e nto d e los prin ci- v ertid ores d e a n á lo g o a digit a l (A / D) filtr a d a y a m plific a d a p a r a su p ost e-
p a les form a tos q u e se h a n d eriv a d o y d e digit a l a a n á lo g o (D / A), p ero rior sa lid a p or los a lt a v o c es.
d el C D m usic a l. c o m o Philips h a bí a d e dic a d o m u-
c h o tie m p o a l a inv estig a ció n y d e- ¿ C u á l es el prin cipio d e a lm a c e-
El surgimiento de la sa rrollo d e l a t e c n olo gí a p a r a el a l- n a mie nto y le c tura d e inform a ció n
tecnolog a ptica m a c e n a mie nto y re c u p er a ció n d e e n los sist e m as ó p tic os? En est e c a -
A fin a les d e l a d é c a d a d e los 70, l a d a tos e n form a to ó p tic o, n o disp o- so, n o e xist e a g uj a ni c o nt a c to físic o
c o m p a ñí a Philips h a bí a d esa rroll a d o ní a d e un d esa rrollo pro pio p a r a l a e ntre el m e dio re c u p er a d or y el m e-
un m é to d o p a r a gr a b a r inform a ció n c o nv ersió n A / D / A d e se ñ a les d e a u- dio d e a lm a c e n a mie nto, c o m o t a m-
e n surc os mi c ros c ó p i c os y r e c u- dio. p o c o e xist e un surc o c o n p a re-d es
p er a rl a m e di a nt e un r a y o l á ser. L a C o nscie nt es d e q u e d esa rroll a r un gr a b a d a s.
a plic a ció n q u e los in g e nieros d e es- m é to d o pro pio p a r a resolv er est á En los disc os ó p tic os, p a r a a lm a -
t a c o m p a ñí a le diero n a t a n n o v e- c u estió n t é c nic a p o drí a to m a rles v a - c e n a r los d a tos, se utiliz a un tra c k o
d oso sist e m a fu e e n el “disco láser rios a ñ os, los dire c tiv os d e Philips d e- pist a d e inform a ció n c o nstituid a p or
de video”, c uy o l a nz a mie nto a l m er- cidiero n est a ble c er a li a nz a s estr a t é- minúsc ul a s ele v a cio n es d e lo n gitu d
c a d o se dio e n 1980, c o n l a int e n- gic a s c o n otr a s c o m p a ñí a s q u e y a v a ri a ble , a l a s c u a les se les ll a m a pits
ció n d e ofre c er un a a lt ern a tiv a vi a - disp o ní a n d e esa t e c n olo gí a . C o n- ( e n in glés pit sig nific a hu e c o, p ero se
ble a los form a tos d e vid e o cint a Be- cre t a m e nt e , lle g a ro n a un a c u erd o e m ple a est e t érmin o p orq u e e n el
t a y VHS, q u e p or e nto n c es in a u g u- c o n l a firm a j a p o n esa So ny, p a r a el disc o m a triz, q u e es c o m o el n e g a ti-
r a b a n un a er a e n el t erre n o d el vi- l a nz a mie nto c o m ún d el nu e v o disc o v o d el C D, l a inform a ció n v a c o difi-
d e o d o m éstic o. c o m p a c to d e a u dio digit a l. c a d a e n microsc ó pic os hu e c os o

30
Capítulo 2
De anal gico a digital 0 ( c eros). Estos p ulsos e n serie se gr a -
En l a t e c n olo gí a d el b a n e n l a su p erficie d el disc o m a es-
Fig. 2 d is c o ó p ti c o , e x c e p- tro e n form a d e pits d e t a m a ñ o mi-
tu a n d o l a inf or m a c ió n crosc ó pic o; y esto se h a c e c o n un
d e vid e o d e los disc os r a y o l á ser m uy fin o.
l á ser, l a s se ñ a les a n a ló gi- En l a m a y orí a d e l a s gr a b a cio n es,
c a s so n c o nv ertid a s e n c a d a v a lor a n a ló gic o m u estre a d o
se ñ a les digit a les. D ur a n- (44,100 p or se g un d o) es c o nv ertid o
t e est e pro c eso, l a se ñ a l e n un a lín e a d e 16 bits e n v e z d e los
a n a ló gic a d e a u dio y / o tres q u e se a c a b a n d e eje m plific a r;
vid e o es dividid a e n v a - d e est a m a n er a , se o b tie n e un tot a l
ri a s p a rt es y c o nv ertid a d e m á s d e 1 milló n d e bits p or se g un-
d e presio n es). El pit es l a c élul a o e n un a seri e d e v a lores ll a m a d a d o. Un nú m ero d e 16 bits d e 1 (un os)
unid a d b á sic a d e inform a ció n e n muestreo . En c a d a m u estre o se e x- y 0 ( c eros) p u e d e e xpresa r un m á xi-
los disc os ó p tic os digit a les. L a s di- plora un a form a d e o n d a q u e re pre- m o d e 65.536 dif ere nt es v a lores; o
m e nsio n es d e estos pits so n sorpre n- se nt a un a se ñ a l d e a u dio o d e vid e o, se a , q u e d os p osibles v a lores p a r a
d e n-t es: tie n e n un a n c h o d e sólo y est a e xplora ció n se lle v a a c a b o e n c a d a bit = 2 16 = 65.536 p osibilid a d es.
0,5 micr a s (un a micr a = un a milési- int erv a los ig u a les. La fu erz a y l a p ol a-
m a d e milím e tro); su a ltur a es d e rid a d d e l a se ñ a l a n a ló gic a origin a l
t a n sólo 0,11 micr a s, y su lo n gitu d e n estos int erv a los, p u e d e n e xpresar- OTROS SISTEMAS OPTICOS
p u e d e v a ri a r d esd e 0,83 h a st a 3,5 se c o n nú m eros d e cim a les (1, 2, 3,
micr a s (fig ur a 2). A su v e z, l a se p a - e t c .); así, t a nto l a m a g nitu d c o m o l a C o m o y a m e n cio n a m os prin cipio,
r a ció n e ntre tracks a d y a c e nt es es p ol arid a d d e dic h a se ñ a l ( + ó - ) est a t e c n olo gí a t a n p o d erosa n o só-
d e t a n sólo 1,6 micr a s. q u e d a n in dic a d as d e p unto a p unto. lo se a pro v e c h a e n los disc os digit a -
Est a s dim e nsio n es pro b a ble m e n- Ve a l a fig ura 4. les d e a u dio, sin o q u e t a m bié n se
t e n o t e n g a n p a r a ust e d un sig nifi- L a fre c u e n ci a y el nú m ero d e bits a plic a e n otros form a tos. A c o nti-
c a d o e n prim er a inst a n ci a ; sin e m- c o n q u e se mid e l a m a g nitu d d e l a nu a ció n se d escrib e n a lg un os d e los
b a rg o, p a r a brin d a rl e un a p ers- se ñ a l e n un a form a d e o n d a , d e t er- form a tos d eriv a d os d el disc o c o m-
p e c tiv a m á s a pro pi a d a , e n l a fig u- min a n l a e x a c titu d d el re gistro d e l a p a c to d e a u dio digit a l.
r a 3 se m u estr a un a c o m p a r a ció n form a d e o n d a origin a l; p or c o nsi-
d e los tr a c ks d e un C D m usic a l c o n g uie nt e , el nú m ero d e bits d e b e ser El disco l ser de video
un surc o d e un disc o d e a c e t a to y t a l q u e estos p a sos d e b e n ser m uy Si bie n el disc o l á ser d e vid e o es
c o n e l gru eso d e un c a b e llo hu m a - p e q u e ñ os; y p or lo q u e se re fiere a l a a nt erior a l disc o c o m p a c to d e a u-
n o. fre c u e n ci a , ést a d e b e ser lo suficie n- dio, y a q u e fu e prese nt a d o p or Phi-
t e m e nt e ele v a d a p a r a g a r a ntiz a r l a lips e n 1980, d os a ñ os a nt es q u e el
Tecnolog a digital c orre c t a c a p tur a d e to d o el a n c h o prim er C D d e a u dio lle g a r a a l m er-
L a t e c n olo gí a digit a l tie n e n ot a - d e b a n d a d e l a se ñ a l origin a l. Un c a d o, c o m o tuv o un a a c o gid a m uy
bles v e nt a j a s e n c o m p a r a ció n c o n c o nv ersor A / D tr a nsform a los v a lores p o br e p or p a rt e d e l a in d ustri a ,
los m e dios d e a lm a c e n a mie nto d e d e cim a les e n un a n ot a ció n bin a ri a : pr á c tic a m e nt e fu e a rc hiv a d o e ntre
a u dio y vid e o a n a ló gic os, c o m o el bits. Los bits sólo c o nsist e n e n 1 los m últiples form a tos q u e c o m pitie-
disc o d e a c e t a to y l a cint a d e vid e o (un os) y 0 ( c eros), y m e di a nt e l a ro n p or l a su pre m a cí a e n el m un d o
m a g n é tic a . c o m bin a ció n d e éstos se p u e d e n d el vid e o c a sero.
C o n l a s t é c nic a s a n a ló gic a s, c u a l- e xpresar los nú m eros d e-
Fig. 3
q uier im p erf e c ció n d ur a nt e l a s e t a - cim a les e n form a d e n o-
p a s d e re gistro, a lm a c e n a mie nto o t a ció n bin a ri a .
re pro d u c ció n d e l a gr a b a ció n a f e c- Estos son eje m plos d e no-
t a l a c a lid a d d e l a se ñ a l d e a u dio t a ción bin aria e n tres bits:
y / o vid e o.
Por eje m plo, un disc o su cio pro v o- De cimal Binaria
c a ruid o. 1 001
Est a s im p erf e c cio n es n o o c urre n 2 010
e n el a lm a c e n a mie nto digit a l, d o n-
d e gr a ci a s a l a n a tur a le z a bin a ri a d e L a se ñ a l a n a ló gic a se
los d a tos a lm a c e n a d os, c u a lq uier c o n vi e rt e e nt o n c e s e n
fu e nt e d e ruid o e xt ern o se elimin a u n a s e ñ a l d i g it a l q u e
r á pid a y e ficie nt e m e nt e , p ermitie n- a h or a c o nsist e e n un a
d o l a re c u p er a ció n d e un a se ñ a l s e ri e d e p ulsos: p ulsos
q u e es virtu a lm e nt e id é ntic a a l a ori- p a r a los 1 (un os) y a u-
gin a l. se n ci a d e p ulsos p a r a los

31
¿Qué es la Electricidad y qué es la Electrónica?
El CD-ROM p a r a c o n e c t a rlos a l t ele vi-
Ya m e n cio n a m os q u e los C D-R O M sor, utiliz a n d o el disc o c o-
so n físic a m e nt e id é ntic os y d e l a mis- m o lbum de fotos ; sin
m a t e c n olo gí a q u e un disc o c o m- e m b a rg o, e n l a a c tu a lid a d
p a c to d e a u dio digit a l. Just a m e nt e pr á c ti c a m e nt e to d a est a
p or esa s pro pie d a d es, es un m e dio t e c n olo gí a se h a d espl a z a - Fig. 4
q u e p u e d e a lm a c e n a r h a st a 640 d o a l m un d o d e l a s c o m-
m e g a b yt e s d e inf or m a c ió n, u n a p ut a d or a s p erso n a les. ció n m á s ele v a d a s, es p osible re d u-
c a ntid a d e xtr a ordin a ri a e n un re d u- cir a un m á s el t a m a ñ o d e los pits y
cid o esp a cio, c o m p a r a d a c o n un Los medios magneto- pticos d el esp a cio e ntre pist a s d e inform a -
disc o d uro pro m e dio. Un a situ a ció n esp e ci a l l a t e n e m os ció n; esto p ermit e un a m a y or d e nsi-
Pre cisa m e nt e p or esa c a p a cid a d e n un d esarrollo rel a tiv a m e nt e re- d a d d e inform a ció n y, p or lo t a nto,
d e a lm a c e n a mie nto, los C D-R O M ’s cie nt e , el c u a l p ermit e l a utiliz a ció n u n in cre m e nt o sig nifi c a tiv o e n l a
se utiliz a n so bre to d o e n a plic a cio- d e t e c n olo gí a ó p tic a c o m bin a d a c a ntid a d d e d a tos q u e se p u e d e n
n es d e m ultim e di a int er a c tiv a , d o n- c o n f e n ó m e n os m a g n é tic os: los m e- gr a b a r e n un solo disc o d e 12 c m, d e
d e los gr á fic os y el a u dio c o nsu m e n dios d e a lm a c e n a mie nto m a g n e to- h e c h o, l a s dim e nsio n es físic a s e xt er-
gr a n d e s c a nti d a d e s d e e sp a c io; ó p tic os p a r a gr a b a r y le er inform a - n a s d e a m b os form a tos so n l a s mis-
a un q u e c a d a v e z se les e m ple a c o n ció n digit a l. m a s.
m a y or fre c u e n ci a e n l a distrib u ció n Em ple a n d o un r a y o l á ser q u e c a - Un D V D p u e d e c o nt e n er h a st a 4,7
d e pro gr a m a s div ersos, librerí a s d e lie nt a l a su p erficie d e un m a t eri a l gig a b yt es, y gr a ci a s a l d esa rrollo d e
pro gr a m a s, e t c . m e t á lic o a l tie m p o q u e se le a plic a n o v e d osos m é to d os d e escritur a p or
un c a m p o m a g n é tic o, se p u e d e a l- c a p a s, est a c a p a cid a d p u e d e a u-
El CD-I m a c e n a r inform a ció n digit a l, c o n l a m e nt a r h a st a c a si 18 gig a b yt es d e
El Dis c o C o m p a c t o Int e r a c tiv o v e nt a j a d e q u e l a d e nsid a d d e a l- inform a ció n e n un solo disc o d e 12
( C D-I) fu e un d esa rrollo d e Philips m a c e n a j e es e xtr a ordin a ri a m e nt e c m.
q u e tr a tó d e c o m p e tir c o n el C D- ele v a d a ; p or eje m plo, e n un disc o Esa e n orm e c a p a cid a d d e a lm a -
R O M, y a q u e su utilid a d er a pr á c ti- d e 3,5 p ulg a d a s, se p u e d e n gr a b a r c e n a mie nto p o drí a p a re c er e x a g e-
c a m e nt e l a mism a ; esto es, e n un d esd e 100 h a st a v a rios cie ntos d e r a d a p a r a el usu a rio d e c o m p ut a d o-
C D-I t a m bié n p o dí a n gr a b a rse t e x- m e g a b yt es. r a s; sin e m b a rg o, result a id e a l p a r a
tos, im á g e n es, a nim a c io n es, so ni- M u c h a s c o m p a ñí a s est á n c o m pi- l a distrib u ció n d e p elíc ul a s digit a liz a -
d os, e t c . Su v e nt a j a inici a l er a q u e tie n d o p a r a c o nse g uir q u e su form a - d a s, p or lo q u e se c a lc ul a q u e e n
p a r a a pro v e c h a r un C D-R O M se n e- to d e disc os m a g n e to-ó p tic os se a el p o c os a ñ os el D V D se c o nv ertir á e n
c esit a b a un a c o m p ut a d or a p erso- re e m pl a zo d e los tr a dicio n a les dis- el m e dio d e v e nt a d e p elíc ul a s m á s
n a l p o d erosa , mie ntr a s q u e p a r a uti- q u e t es d e 1,44MB; el m á s usu a l, a un- p o p ul a r, p or e n cim a d e l a s cint a s
liz a r los C D-I t a n sólo se re q u erí a un q u e y a e n ví a s d e l a o bsolesc e n ci a VHS, ofre cie n d o a d e m á s l a v e nt a j a
a p a r a to le c tor q u e se c o n e c t a b a a l t é c nic a . Eje m plos d e disc os m a g n e- d e un a c a lid a d d e im a g e n y so nid o
t ele visor. to-ó p tic os so n el MiniDisc d e So ny, su p eriores a l a s d e l a s cint a s a n a ló gi-
l a s unid a d es I O m e g a , e t c . c a s.
Disco compacto para fotograf a Sin d u d a , los m e d ios ó p ti c os
(Photo-CD) El DVD c o nstituy e n un a a lt ern a tiv a im p or-
Est e es un d esa rrollo q u e hizo Ko- El próxim o p a so e n l a e v olu ció n d e t a nt e e n el futuro in m e di a to, p a r a
d a k a fin a les d e los 80, c o m o un a los m e dios d e a lm a c e n a mie nto ó p ti- el re gistro d e c a ntid a d es e xtr a ordi-
o p ció n p a r a a lm a c e n a r un gr a n nú- c os es, sin d u d a a lg un a , el D V D, si- n a ri a s d e inform a ció n. N o o bst a n-
m ero d e foto gr a fí a s e n un C D id é nti- gl a s d e Disc o Versá til Digit a l. Est e dis- t e , los m e dios m a g n é tic os t a m bié n
c o a l d e a u dio e n dim e nsio n es y t e c- c o se f a bric a c o n l a mism a t e c n olo- se e n c u e ntr a n e n gr a n e f erv esc e n-
n olo gí a , p ero c uy o form a to int ern o gí a d e un C D d e a u dio n orm a l, p ero ci a ; in cluso, l a v ertie nt e d o n d e se
est a b a esp e ci a lm e nt e d e dic a d o a l lle v a d o un p a so a d el a nt e: gr a ci a s a c o m bin a n l a s t e c n olo gí a s ó p tic a y
m a n ejo d e im á g e n es. l a utiliz a ció n d e nu e v a s t e c n olo gí a s m a g n é tic a result a c a d a v e z m á s
D ur a nt e a lg ún tie m p o se v e n die- d e f a bric a ció n d e dio d os l á ser y a l a tr a c tiv a p a r a los usu a rios d e c o m-
ro n le c tores esp e ci a les d e Ph oto- C D e m ple o d e fre c u e n ci a s d e o p er a - p ut a d or a s. *****************
TV
AUDIO
VIDEO
COMPUTADORAS

ES UNA EDICION ESPECIAL DE

S A BER

E LECTR O N ICA
EDI C I O N A R G ENTIN A

Resistencia
Eléctrica
Diodos
Semiconductores

MICROPROCESADORES
Encicloped i a
V isual
de la
Electrónica
INDICE DEL DIODOS SEMIC ONDUCTORES
Intro d u c ció n ...................................................44
CAPITULO 3 Dio d os se mic o n d u c tores ..............................45
Dio d o re c tific a d or .......................................46
Dio d o zé n er ....................................................47
RESISTENCIA ELECTRIC A Dio d o d e c orrie nt e c o nst a nt e .....................47
La resist e n ci a elé c tric a .................................35 Dio d o d e re c u p era ció n e n esc a ló n, .........47
Unid a d d e resist e n ci a ...................................35 Dio d o inv ertid o .............................................47
La le y d e O h m ...............................................36 Dio d o tún el .....................................................47
Resistivid a d .....................................................37 Dio d o v aric a p ................................................48
C irc uito elé c tric o ...........................................38 Dio d o v aristor .................................................48
O tra v ez l a le y d e O h m ................................39 Dio d o e misor d e luz.......................................48
C á lc ulo d e l a c orrie nt e ................................40
C á lc ulo d e l a resist e n ci a ..............................40
C á lc ulo d e l a t e nsió n ....................................41
Los resistores e n l a prá c tic a .........................41
La le y d e Jo ule ...............................................42
Unid a d es d e p ot e n ci a ,
e n ergí a y c a lor...............................................43
C a lor esp e cífic o d e los m a t eri a les..............44
Capítulo 3
Capítulo 3

Resistencia Eléctrica

LA RESISTENCIA EL CTRICA n a Resistencia El c- Fig. 1


trica.
L a c a ntid a d d e a g u a q u e s a le d e Po d e m os d e finir l a
un c a ñ o, c o m o se m u estr a e n l a fig u- resist e n c i a e l é c tri c a
r a 1, d e p e n d e d e l a a ltur a d el t a n- c o m o:
q u e ( c o m p a r a ble a l a "presió n" o
t e nsió n) y d el esp esor d el c a ñ o. L a "Una oposici n al
a n a lo gí a elé c tric a d e est e f e n ó m e- pasaje de la corrien-
n o se estu di a r á e nse g uid a . te."
P e ns a n d o e n l a a n a lo gí a c o n un
d e p ósito d e a g u a , v e m os q u e el flu- L a resist e n ci a elé c-
jo p or el c a ñ o d e p e n d e e n gr a n p a r- tric a d e un c o n d u c-
t e d el esp esor d el mism o. En un c a ñ o tor d e p e n d e d e di-
m á s gru eso el a g u a e n c u e ntr a m e- v ersos f a c tores, c o-
n or "resistencia" y p u e d e fluir c o n m o l a n a tur a le z a d el
m á s f a cilid a d . El result a d o es un flujo m a t eri a l d e q u e est á
m u c h o m á s int e nso y p or c o nsig uie n- h e c h o el c o n d u c tor
t e un a c a ntid a d m a y or d e a g u a . y d e l f or m a t o (lo n g itu d , e sp e sor,
c o n l a ele c tricid a d o c urre lo mism o. e t c .).
Si t e n e m os un a fu e nt e c u a lq uier a
d e e n ergí a elé c tric a c a p a z d e pro-
p orcio n a r c a rg a s e n c a ntid a d es limi- Unidad de resistencia
t a d a s, q u e a l a v e z h a c e d e t a n q u e , Si c o n e c t a m os un c o n d u c tor a un
l a unió n c o n un c a ble c o n d u c tor e n- g e n er a d or (pil a ) u otr a fu e nt e d e
tre los p olos d e l a fu e nt e h a c e q u e l a e n ergí a q u e est a ble z c a un a t e nsió n
c orrie nt e p u e d a fluir y eso n os lle v a a d e 1V y v erific a m os q u e es un re c o-
u n c o m p ort a mi e nt o se m e j a nt e a l rrid o p or un a c orrie nt e d e 1 A (1 a m-
d el t a n q u e d e a g u a (fig ur a 2). p ere ) d e int e nsid a d , p o d e m os d e ci-
Fig. 2
L a int e nsid a d d e l a c orrie nt e q u e dir e nto n c es q u e el c o n d u c tor pre-
v a a fluir, es d e cir, el nú m ero d e " a m- se nt a un a resist e n ci a d e 1 o h m (Ω).
p eres" n o d e p e n d e sólo d e l a t e nsió n El o h m, a bre vi a d o Ω, es l a unid a d
d e l a fu e nt e sin o t a m bié n d e l a s c a - d e resist e n ci a . L a le tr a grie g a o m e-
r a c t erístic a s d el c o n d u c tor. Estu di a - g a m a yúsc ul a se utiliz a p a r a l a a bre-
m os q u e los m a t eri a les se c o m p ort a n vi a tur a (fig ur a 4).
d e m o d o dif ere nt e e n rel a ció n a l a Po d e m os, c o m o e n el c a so d e l a
tr a nsmisió n d e c a rg a s. N o e xist e n c orrie nt e y l a t e nsió n, us a r m últiplos y
c o n d u c tores p erf e c tos. Y a d e m á s, el su b m últiplos d el o h m p a r a re prese n-
c a ble c o n d u c tor p u e d e ser fin o o t a r resist e n ci a s gr a n d es y c hic a s. Es D el mism o m o d o, si tuviér a m os un a
gru eso, l a rg o o c orto. m á s c o m ún el uso d e m últiplos. resist e n ci a d e 1.500.000 o h m p o d e-
Si el c a ble fu er a fin o y l a rg o, d e Es a sí q u e si tuviér a m os un a resis- m os escribir 1M5 ó 1,5MΩ d o n d e M
m a t eri a l m a l c o n d u c tor d e l a ele c tri- t e n ci a d e 2.200 o h ms, p o d e m os, e n sig nific a "M e g a " o millo n es d e o h m.
cid a d , el flujo ser á m uy p e q u e ñ o. L a lu g a r d e ese nú m ero, escribir 2k2 ó Ve a e n est e c a so q u e t a m bié n l a
c orrie nt e e n c o ntr a r á un a gr a n "re- 2,2k, d o n d e k
sistencia" u "oposici n" a su circ ul a - sig nific a "kilo" Fig. 3
ció n. Si el c a ble fu er a d e un b u e n o 1.000 o h m.
m a t eri a l c o n d u c tor, c orto y gru eso, Ve a q u e p o-
l a o p osició n a l p a s a je d e c orrie nt e d e m os us a rlo
ser á mínim a y l a c orrie nt e int e ns a (fi- a l fin a l d e l
g ur a 3). nú m ero o e n
El e f e c to g e n er a l d e un c a ble o lu g a r d e l a
de un cuerpo cualquiera q u e es re- c o m a d e c i-
c orrid o p or un a c orrie nt e se d e n o mi- m a l.

35
Resistencia Eléctrica

Fig. 4 c o rr e s p o n d i e n t e s sió n (V) p or l a c orrie nt e (I). (En l a s fór-


p a r a est e c o n d u c- m ul a s re prese nt a m os l a s t e nsio n es
t or d e t er min a d o y p or E o V y l a s c orrie nt es p or I). Po d e-
form a r un a t a bl a : m os est a ble c er l a im p ort a nt e fórm u-
l a q u e e xpres a l a Le y d e O h m:
Tensi n Corriente
(V) ...................(A) V
R = ____ (1)
0 .........................0
I
1 ......................0,2
2 ......................0,4 P a r a c a lc ul a r l a resist e n ci a d e un
3 ......................0,6 c o n d u c tor (o d e otro ele m e nto c u a l-
4 ......................0,8 q uier a ) b a st a dividir l a t e nsió n e ntre
5 ......................1,0 sus e xtre m os p or l a c orrie nt e q u e cir-
6 ......................1,2 c ul a e n el ele m e nto. D e l a fórm ul a
7 ......................1,4 o b t e n e m os otr a s d os:
8 ......................1,6
9 ......................1,8 V=RxI (2)
10 ...................2,0 I = V /R(3)
Fig. 5 A n a liz a n d o l a t a - L a prim er a n os p ermit e c a lc ul a r l a
b l a s a c a m os d os "ca da de tensi n en un cable" o
c o n cluiso n es im p or- c u á ntos v olt c a e l a t e nsió n a lo l a rg o
t a nt es: d e un c o n d u c tor e n fun ció n d e su re-
sist e n ci a .
1) Divi d i e n d o l a L a se g un d a n os d a l a c orrie nt e ,
t e nsió n p or c u a l- c u a n d o c o n o c e m os l a t e nsió n y l a
q uier v a lor d e l a c o- resist e n ci a d e un c o n d u c tor.
rri e nt e o b t e n e m os
si e m pr e e l mism o 2) G r a fic a n d o los v a lores d e l a s
nú m ero: t e nsio n es y c orrie nt es d e un c o n d u c-
tor o b t e n e m os l a re prese nt a ció n si-
le tr a M p u e d e us a rse a l fin a l d el nú- 1/0,2 = 5 g uie nt e (fig ur a 6).
m ero o e n lu g a r d e l a c o m a d e ci- 5/1,0 = 5 Unid os los p untos o b t e n e m os un a
m a l. 8/1,6 = 5 re c t a in clin a d a . Est a re c t a es l a "c ur-
v a c a r a c t erístic a s d e un a resist e n-
El "5", v a lor c o nst a nt e , es just a m e n- ci a ".
LA LEY DE OHM t e l a resist e n ci a . Si se tie n e n d os c o n d u c tores c o n
L a resist e n ci a d e p e n d e , p or lo t a n- otr a s resist e n ci a s, p o d e m os h a c er los
Un a d e l a s le y es m á s im p ort a nt es to, d e l a t e nsió n y d e l a c orrie nt e y gr á fic os y o b t e n er "curvas" c o n in cli-
d e l a ele c tricid a d es l a Le y d e O h m. p u e d e c a lc ul a rse dividie n d o l a t e n- n a cio n es dif ere nt es (fig ur a 7).
P a r a e nun ci a rl a , c o n e c t e m os a l a
fu e nt e d e e n ergí a elé c tric a q u e es-
t a ble z c a t e nsio n es dif ere nt es, un c a - Fig. 6
ble c o n d u c tor q u e prese nt e ciert a
resist e n ci a y mid a m os l a s c orrie nt es
c orr esp o n d i e nt es, c o m pro b a r e m os
q u e se d a n d e t ermin a d a s situ a cio-
n es q u e p ermitir á n v erific a r est a im-
p ort a nt e le y (fig ur a 5).
Lo q u e h a c e m os e nto n c es es a pli-
c a r a l c o n d u c tor dif ere nt es t e nsio n es
y a n ot a r l a s c orri e nt es c orresp o n-
die nt es.
Si t e n e m os un a t e nsió n d e 0V l a
c orrie nt e ser á nul a .
Si t e n e m os un a t e nsió n d e 1V, l a
c orrie nt e ser á d e 0,2 A .
Si t e n e m os un a t e nsió n d e 2V, l a
c orrie nt e ser á d e 0,4 A .
Po d e m os ir a n o t a n d o su c e siv a -
m e nt e l a s t e nsio n es y l a s c orrie nt es

36
Capítulo 3
Fig. 7 m e nsio n es d el c u erp o fin a l q u e for-
m a r á , se a un c a ble , un a b a rr a , un a
esf er a , e t c .
L a resistivid a d se re prese nt a c o n l a
le tr a grie g a ρ (ro) y a l fin a l d e est a
le c ció n se d a r á un a t a bl a c o m p a r a -
tiv a d e resistivid a d es d e los m e t a les
c o m un es. Ve m os e nto n c es q u e , res-
p e c to d e l a s resistivid a d es, a l d el a lu-
minio es d e :

0,028 o h m. m m 2 / m

y l a d el c o bre es b a st a nt e m e n or:

0,017 o h m.m m 2 / m

¿ Q u é sig nific a n esos v a lores?


Sifnific a q u e si h a c e m os un c a ble
( a l a m bre ) d e c o bre d e 1 m d e lo n gi-
tu d y 1 m m 2 d e se c ció n, t e n dr á un a
L a in clin a ció n d e l a "c urv a " se mi- j a n d o d e l a d o l a lo n gitu d y el esp e- resist e n ci a d e 0,0175 o h m.
d e p or l a t a n g e nt e (tg) d el á n g ulo. sor, p o d e m os a n a liz a r los div ersos L a se c ció n re c t a es el á re a d el c or-
Es a t a n g e nt e es just a m e nt e el v a - m a t eri a les e n fun ció n d e un a m a g ni- t e tr a nsv e rs a l d e l a l a m br e c o m o
lor d a d o d e l a t e nsió n p or l a c orrie n- tu d q u e c a r a c t eriz a a los c o n d u c to- m u estr a l a fig ur a 11.
t e c orresp o n die nt e , c o m o m u estr a l a res d e l a ele c trici-
fig ur a 8. L a t a n g e nt e d el á n g ulo A d a d.
(t g A) c orresp o n d e e nto n c es a l a re- Es a sí q u e d e ci-
sist e n ci a d el c o n d u c tor. m os q u e el c o bre es
m e jor c o n d u c t or
Es importante que recuerde que: q u e el a lu minio, e n
- El c o cie nt e d e l a t e nsió n y l a c o- el se ntid o d e q u e si
rrie nt e e n un c o n d u c tor es su resis- pr e p a r á r a m os u n
t e n ci a . c a ble d e c o bre y
- En un c o n d u c tor l a c orrie nt e es otro d e a lu minio, d e
dire c t a m e nt e pro p orcio n a l a l a t e n- l a mism a lo n gitu d y
sió n. esp esor, el c a ble d e
- L a " c urv a c a r a c t erístic a " d e un c o br e pr e s e nt a r á
c o n d u c tor q u e prese nt e un a ciert a m e n or r e sist e n c i a
resist e n ci a , es un a re c t a . (fig ur a 10).
Exist e e nt o n c e s
Ve a q u e to d os los c o n d u c tores u n a m a g nitu d , l a
prese nt a n c urv a s c o m o l a s in dic a - "resistividad" q u e
d a s. Los c o m p o n e nt es o ele m e nto c a r a c t eriz a el m a -
q u e prese nt a n est e tip o d e c o m p or- t eri a l d e q u e est á
t a mie nto se d e n o min a n "dipolos li- h e c h o el c o n d u c tor
neales" y p o d e m os cit a r a los resisto- elé c tric o y q u e n o Fig. 8
res y a los c o n d u c tores c o m o d e p e n d e d e l a s di-
eje m plos. Exist e n t a m bié n di-
Fig. 9
p olos n o lin e a res c uy a s "c ur-
v a s" p u e d e n prese nt a r c o nfi-
g ur a cio n es dif ere nt es c o m o
se v e e n l a fig ur a 9.

RESISTIVIDAD

C o m o vim os l a resist e n ci a
d e un c o n d u c tor d e p e n d e
d e tres f a c tores: lo n gitu d , es-
p esor y tip o d e m a t eri a l. D e-

37
Resistencia Eléctrica
como buen o mal con- Fig. 12
ductor de la electrici-
dad.

¿ Q u é es lo q u e re a l-
m e nt e c a us a l a resis-
t e n ci a d e un m a t eri a l,
u n m e t a l, p or e j e m-
plo ?
—L a o p osi c ió n a l
p a s a je d e l a c orrie nt e
Fig. 10 elé c tric a p or el m a t e-
ri a l, o se a q u e l a resis-
t e n ci a d e p e n d e d e l a
Ve a q u e t e n e m os a l a m bres c o n c a ntid a d d e ele c tro n es libres q u e el
c ort e circ ul a r y t a m bié n c o n c ort e m a t eri a l p ose e , a d e m á s d e l a e xis-
c u a dr a d o. Si sus su p erficies fu er a n t e n ci a d e fu erz a s q u e p u e d e n a lt e-
ig u a les, e n el c á lc ulo so n e q uiv a le n- r a r su m o vimie nto.
t es. En un m e t a l, p or eje m plo, l a c a n- sie m pre c o n el e xp o n e nt e "1".
L a fórm ul a q u e p ermit e c a lc ul a r l a tid a d d e ele c tro n es libres d e p e n d e , En est e c a so, l a t e nsió n y l a c o-
resist e n ci a d e un c a ble d e m e t a l e n p a rt e , d e su t e m p er a tur a , p ero l a rrie nt e e n l a Le y d e O h m n o est á n
c u a lq uieir a , c o n o cie n d o su resistivi- mism a t e m p er a tur a h a c e q u e l a a gi- ele v a d a s a l c u a dr a d o ni a otro e x-
d a d , es: t a ció n d e l a s p a rtíc ul a s a u m e nt e , es- p o n e nt e c o m o su c e d e e n otros tip os
to dific ult a el m o vimie nto d e l a s c a r- d e rel a ció n.
l g a s. Ento n c es, t e n e m os p a r a los m e- En l a rel a ció n X = Y2, p or eje m plo,
R = ρ . _____ (4) t a les un a c a r a c t erístic a im p ort a nt e : e xist e un a rel a ció n d e pro p orció n di-
S c o m o l a a git a ció n d e l a s p a rtíc ul a s re c t a a l c u a dr a d o. Pu e d e d e cirse e n
( á to m os) pre d o min a e n rel a ció n a l a est e c a so q u e "X es directamente
Dond e: lib er a ció n d e l a s c a rg a s, l a resistivi- proporcional al cuadrado de Y".
ρ es l a resistivid a d e n o h ms. d a d a u m e nt a c o n l a t e m p er a tur a . Ve a q u e to d os los v a lores est á n e n
m m2/ m P a r a los m e t a les p uros, el c o e fi- el nu m er a d or.
l es l a lo n gitu d d el c a ble e n cie nt e d e t e m p er a tur a , o se a l a m a - En l a rel a ció n X = 1/Y2 p u e d e d e cir-
m e tros n er a e n q u e a u m e nt a l a resistivid a d , se q u e X es inv ers a m e nt e pro p orcio-
S es l a su p erficie d e l a se c- est á c erc a d el c o e ficie nt e d e e x- n a l a l c u a dr a d o d e Y, p u es Y est á a l
ció n tr a nsv ers a l e n m m 2 p a nsió n t érmic a d e los g a ses q u e es c u a dr a d o y e n el d e n o min a d or.
Si el c a ble fu er a d e se c ció n circ u- 1/273 = 0,00367. En l a fig ur a 12 se m u estr a n c urv a s
l a r, l a su p erficie p u e d e c a lc ul a rse e n q u e re prese nt a n rel a cio n es dire c t a -
fun ció n d el di á m e tro m e di a nt e l a ¿ Q u é sig nific a d e cir q u e l a c orrie n- m e nt e pro p orcio n a les a l c u a dr a d o e
fórm ul a sig uie nt e : t e es dire c t a m e nt e pro p orcio n a l a l a inv ers a m e nt e pro p orcio n a les a l c u a -
t e nsió n, e n el c a so d e l a L e y d e dr a d o. A h or a bie n, ¿sie m pre q u e h a -
π D2 O hm? y a un a t e nsió n y un c a ble v a a circ u-
S = _____ — Tie n e m u c h a im p ort a n ci a e n- l a r c orrie nt e ?
4 t e n d er ese sig nific a d o p u es a p a re c e L a resp u est a es N O . P a r a q u e cir-
e n m u c h a s le y es físic a s rel a tiv a s a l a c ule c orrie nt e y se v erifiq u e l a Le y d e
Dond e: ele c tricid a d . D e cir q u e un a c orrie nt e O h m, d e b e e xistir un circ uito c err a -
D es el di á m e tro d el c a ble es dire c t a m e nt e pro p orcio n a l a l a d o; p or ello, v e a m os q u e n os dic e l a
e n m m. t e nsió n sig nific a q u e a c u a lq uier a u- Le y d e O h m d esd e otro e nfo q u e .
La resistividad es una magnitud in- m e nto o disminu ció n d e l a t e nsió n
herente al material, que lo caracteriza ( c a us a ) c orresp o n d e e n rel a ció n di-
re c t a un a u m e nto CIRCUITO EL CTRICO
o d ismin u c ió n d e
Fig. 11 c orrie nt e . En el c a - L a a plic a ció n d e c a rg a s elé c tric a s
so d e a u m e nt a r l a c o n sig n o c o ntr a rio a los e xtre m os d e
t e nsió n e l 20%, l a un c o n d u c tor n o es suficie nt e p a r a
c orrie nt e a u m e nt a - lo gr a r un a c orrie nt e elé c tric a c o ns-
r á e n l a mism a pro- t a nt e , p u es solo se lo gr a rí a l a circ ul a -
p orció n. En l a rel a - ció n, p or un m o m e nto, d e flujo d e
ció n d e pro p orció n c orri e nt e e l é c tri c a , h a st a q u e l a s
dire c t a , l a s m a g ni- c a rg a s d e los e xtre m os se h a y a n
tu d es q u e int ervie- n e utr a liz a d o, t a l c o m o se m u estr a e n
nen a p are c e n l a fig ur a 13.

38
Capítulo 3
un circ uito se int e- t e n ci a d e l a c a rg a , p o d e m os h a c er
Fig. 13 rru m p e e n c u a l- l a s sig uie nt es o bserv a cio n es:
q uier p unto, l a c o- Re c ord e m os q u e un a fu e nt e d e
rri e nt e d e j a r á d e t e nsió n origin a un a c orrie nt e elé c tri-
AL APLICAR CAR- fluir y se dic e q u e es c a e n un circ uito c err a d o, y q u e l a
GAS ELECTRICAS A
UN CONDUCTOR,
un circ uito a bierto; resist e n ci a d el circ uito se o p o n e a
SE PRODUCE UNA ést e p u e d e a brirse ell a ; p or lo t a nto, h a y un a estre c h a
CORRIENTE ELEC- d e li b e r a d a m e n t e rel a ció n e ntre l a t e nsió n, l a c orrie nt e
TRICA QUE DESA-
PARECE CUANDO p or m e dio d e un in- y l a resist e n ci a , lo q u e fu e d esc u bier-
SE NEUTRALIZAN t e rru p t or, u o c urrir to p or el físic o a le m á n O HM, q uie n
DICHAS CARGAS
c o m o c o ns e c u e n- d esp u és d e v a rios e xp erim e ntos hizo
ci a d e f a ll a s o d es- est a s c o m pro b a cio n es:
p erf e c tos e n un c a -
ble o un a resist e n- a) Si l a resist e n ci a d el circ uito se
Fig. 14 ci a q u e m a d a , p or m a ntie n e c o nst a nt e y se a u m e nt a l a
e j e m plo. Por lo g e- t e nsió n, l a c orrie nt e a u m e nt a .
BATERIA n er a l se us a n fusi-
(TENSION) bles c o m o prot e c- b) Si e n el mism o circ uito se dismi-
c ió n d e l c ir c uit o nuy e l a t e nsió n, l a c orrie nt e disminu-
LAMPARA c o ntr a e x c esos d e y e pro p orcio n a lm e nt e .
I - CORRIENTE (CARGA) c orrie nt es q u e p u e- O h m, d e lo a nt erior, d e d ujo q u e :
d a n p e rju d i c a r l a "la corriente, en cualquier circuito, es
fu e nt e d e t e nsió n. directamente proporcional a la ten-
Se p a m os q u e el fu- si n aplicada".
si b l e ti e n e l a fu n-
FUSIBLE QUEMADO
ció n d e a brir el cir- Y a d e m á s:
c uito c u a n d o l a c o-
Fig. 15 rri e nt e e x c e d e e l c ) Si l a t e nsió n d e l a fu e nt e se
v a lor límit e , y a q u e m a ntie n e c o nst a nt e y se c a m bi a l a
e n un circ uito serie resist e n ci a d el circ uito p or otr a m a -
a bierto n o h a y flujo y or, l a c orrie nt e disminuy e .
d e c orrie nt e , y n o
h a y c a íd a d e t e n- d) Si e n el mism o circ uito l a resis-
sió n so bre l a s resis- t e n ci a disminuy e , el v a lor d e l a c o-
t e n ci a s q u e form a n rrie nt e a u m e nt a .
NO HAY CORRIENTE l a c a rg a (Fig ur a 15).
En el circ uito d e O HM d e d ujo: "l a c orrie nt e es inv er-
P a r a q u e e n un c o n d u c tor h a y a c orrie nt e c o ntinu a , l a resist e n ci a es s a m e nt e pro p orcio n a l a l a resist e n-
c orrie nt e elé c tric a , los ele c tro n es li- lo únic o q u e se o p o n e a l p a so d e l a ci a d el circ uito".
bres d e b er á n m o v erse c o nst a nt e- c orrie nt e y d e t ermin a su v a lor. Si el
m e nt e e n un a mism a dire c ció n, lo v a lor d e l a resist e n ci a fu er a m uy p e- L a rel a ció n e ntre c orrie nt e , t e nsió n
q u e se c o nsig u e p or m e dio d e un a q u e ñ o, l a c orrie nt e a tr a v és d el cir- y resist e n ci a c o nstituy e l a le y fun d a -
fu e nt e d e e n ergí a p a r a a plic a r l a s c uito serí a d e m a si a d o gr a n d e . Por lo m e nt a l d e l a ele c tricid a d y se c o n o-
c a rg a s d e sig n o c o ntr a rio a los e xtre- t a nto, el c orto circ uito es l a c o n di- c e c o m o "LEY DE OHM", q u e se re-
m os d el c o n d u c tor; l a s c a rg a s n e g a - ció n d e resist e n ci a m uy b a j a e ntre su m e a sí:
tiv a s ser á n a tr a íd a s p or l a s c a rg a s los t ermin a les d e un a fu e nt e d e t e n-
p ositiv a s d el otro e xtre m o. Por c a d a sió n. Se dic e q u e un circ uito est á e n "en todo circuito el ctrico, la co-
ele c tró n q u e d é l a fu e nt e a l c o n d u c- c orto c u a n d o l a resist e n ci a es t a n rriente es directamente proporcional
tor p or el l a d o n e g a tiv o, e xistir á otro b a j a q u e el e x c eso d e c orrie nt e p u e- a la tensi n aplicada e inversamente
e n el l a d o p ositiv o; e nto n c es l a c o- d e p erju dic a r los c o m p o n e nt es d el proporcional a la resistencia del cir-
rrie nt e fluir á d e m a n er a c o nst a nt e circ uito; los fusibles y los tip os d e int e- cuito".
mie ntr a s se m a nt e n g a n a plic a d a s a l rru p tores a uto m á tic os prot e g e n los
c o n d u c tor l a s c a rg a s elé c tric a s d e l a circ uitos c o ntr a el p eligro d e los c or- M a t e m á tic a m e nt e se e xpres a a sí:
fu e nt e d e e n ergí a , p or t a nto, se ll a - to circ uitos. V
m a circ uito c err a d o o c o m ple to (fi- I = ____
g ur a 14). R
Un cl a ro eje m plo d e fu e nt es d e OTRA VEZ LA LEY DE OHM
e n ergí a elé c tric a so n l a s b a t erí a s y q u e n os m u estr a q u e l a c orrie nt e
l a s pil a s. P a r a q u e h a y a flujo c o ns- S a bie n d o q u e l a c orrie nt e q u e flu- e n un circ uito es ig u a l a l v a lor d e l a
t a nt e d e c orrie nt e , el circ uito d e b er á y e p or un circ uito c err a d o d e p e n d e t e nsió n dividid o p or el v a lor d e l a re-
est a r c err a d o o c o m ple to. A h or a , si d e l a t e nsió n a plic a d a y d e l a resis- sist e n ci a . H a y t a m bié n otr a s d os fór-

39
Resistencia Eléctrica
d e l a c orrie nt e q u e circ ul a r á Fig. 18
Fig. 16 R FUSIBLE DE 6A
e n el circ uito d e l a fig ur a , for-
m a d o p or: un a fu e nt e d e
e n ergí a d e 200V, un a resis-
t e n ci a d e 40Ω y un fusible
V q u e so p ort a 6 A m á xim o.
V R
I 40Ω
200V
¿ S e e x c e d er á l a c a p a ci-
d a d d el fusible a l c err a r el in- I
t erru p tor?
El prim er p a so ser á el d e
Fig. 17 d e t ermin a r el v a lor d e l a c o-
rrie nt e q u e circ ul a r á p or el Fig. 19
circ uito c u a n d o se cierre el FUSIBLE QUEMADO
V int erru p tor.
Us a re m os l a e c u a ció n:

V
I = _____
V
I R 200V
R
R 10Ω

e nto n c es:

V 200V
m ul a s útiles d e l a le y d e O h m y so n: I = _______ = ________ = 5 A
R 40Ω NO HAY CORRIENTE
V
R = ___ Te nie n d o c o m o result a d o
I q u e si l a c orrie nt e es sol a - Fig. 20
m e nt e d e 5 A , l a c a p a cid a d
q u e n os m u estr a q u e l a c orrie nt e
d el fusible n o ser á so bre p a - V = 30V
es ig u a l a l a t e nsió n dividid a p or l a
s a d a y ést e n o se q u e m a r á ;
c orrie nt e y R = ?Ω
p ero, p e nse m os q u é p a s a r á
I = 5A
V=I.R si se us a un a resist e n ci a d e
10Ω e n el circ uito.
q u e n os m u estr a q u e l a t e nsió n es H a g a m os el mism o c á lc ulo
ig u a l a l a c orrie nt e m ultiplic a d a p or us a n d o l a mism a e c u a ció n:
l a resist e n ci a (fig ur a 16).
Re c ord e m os sie m pre l a s 3 fórm ul a s V 200V Fig. 21
d e l a Le y d e O h m, y a q u e so n m uy I = ____ = _____ = 20 A
im p ort a nt es, y l a s us a re m os fre c u e n- R 10Ω V = 30V
t e m e nt e . Al c o mie nzo es im prescin-
R=?
dible t e n er el gr á fic o d e l a fig ur a 17 L a c orrie nt e d e 20 a m p ere
a l a vist a , p u es a hí t e n e m os l a s for- I = 10A
result a nt e e x c e d er á l a c a -
m a s d e l a le y d e O h m. Si n e c esit a - p a cid a d d el fusible , q u e es
m os c a lc ul a r I, l a t a p a m os y n os q u e- sol a m e nt e d e 6 a m p ere , y
d a V /R, si q u ere m os c a lc ul a r R, t a - ést e se fun dir á a l c err a r el in-
p a m os y n os q u e d a V /I; y si n e c esit a - t erru p tor (fig ur a 19).
m os c a lc ul a r V, t a p a m os y n os q u e- el re ost a to se a just a a l a mit a d d e su
d a I . R. C ÁLCULO DE LA RESISTENCIA
v a lor.
¿ C u á l ser á el v a lor d e l a resist e n ci a
Si q u ere m os c a lc ul a r el v a lor d e l a d el circ uito si l a b a t erí a es d e 30 v olt?
C LCULO DE LA CORRIENTE resist e n ci a n e c es a ri a p a r a pro d u cir
un a ciert a c a ntid a d d e c orrie nt e e n V 30V
Si n e c esit a m os c a lc ul a r c u a lq uier a un circ uito c o n un a t e nsió n d a d a , R = _____ = _______ = 6Ω
d e los 3 f a c tores int ervinie nt es e n un us a re m os l a se g un d a e c u a ció n d e l a I 5A
circ uito elé c tric o, es m ejor est a r se- le y d e O h m:
g uros, e n prim er t érmin o, d e c u á l es L a fig ur a 21 n os m u estr a q u e l a c o-
el f a c tor q u e se d esc o n o c e , —l a in- V rri e nt e p or e l c irc uito es d e 10 A;
c ó g nit a — y d esp u és ele gir l a e c u a - R = _____ ¿ c u á l ser á e n est e c a so el v a lor d e l a
I
ció n a pro pi a d a p a r a resolv er el pro- resist e n ci a ?
ble m a , t a l c o m o se m u estr a e n l a fi- En el circ uito d e l a fig ur a 20 fluy e Us a m os otr a v e z l a mism a e c u a -
g ur a 18. Se d e b e e n c o ntr a r el v a lor un a c orrie nt e d e 5 a m p ere c u a n d o ció n p a r a resolv er el pro ble m a .

40
Capítulo 3
V 30V Los r e sist or e s so n, d e t o d os los S
R = ___ = ______ = 3Ω c o m p o n e nt es ele c tró nic os, los m á s
I 10 A c o m un es y a p a re c e n e n gr a n c a nti- Fig. 22
d a d e n los a p a r a tos. El fun cio n a - R
Ent o n c e s q u e d a e x p u e st o q u e , mie nto d e los resistores es un o d e los V
200Ω
p a r a d u plic a r el v a lor d e l a c orrie nt e , t e m a s d e est a le c ció n. ?
d e b e disminuirse l a resist e n ci a a l a El otro t e m a se re fiere a lo q u e su-
I = 1A
mit a d . c e d e c o n l a e n ergí a e lé c tric a e n los
resistores. El e f e c to t érmic o q u e es-
tu di a m os a nt eriorm e nt e es e l m á s
C LCULO DE LA TENSI N: im p ort a nt e m a nif est a d o p or los re-
S
sistores y su tr a t a mie nto es fun d a -
L a t e nsió n d e un circ uito p u e d e m e nt a l e n los pro y e c tos d e a p a r a -
c a lc ul a rse p or l a t erc er a fórm ul a d e tos. l a im p ort a nt e le y q u e rig e l a R
Fig. 23
l a le y d e O h m: V=I R tr a nsform a ció n d e e n ergí a e lé c tric a 200Ω
El fo q uito d el circ uito se ñ a l a d o e n e n c a lor, e n los resistores, es l a Le y V
el di a gr a m a d e l a fig ur a 22 tie n e un a d e Jo ule , q u e t a m bié n se tr a t a e n ?
resist e n ci a d e 200Ω y a l c err a r el int e- est e c a pítulo. I = O.5A
rru p tor circ ul a p or él un a c orrie nt e Los resistores so n bip olos q u e si-
d e 1 a m p ere ; g u e n l a Le y d e O h m, o se a , disp ositi-
¿ C u á l ser á l a t e nsió n d e l a b a t e- v os e n los q u e d e ntro d e un a b a n d a
rí a ? d e t ermin a d a d e t e nsio n es, l a c o-
A q uí l a in c ó g nit a es l a t e nsió n; lu e- rrie nt e es dire c t a m e nt e pro p orcio- Fig. 24
g o, l a e c u a ció n a us a r ser á : n a l, lo q u e sig nific a un a resist e n ci a
c o nst a nt e .
V = IR En l a fig ur a 24 m ostr a m os los tres
sím b olos m á s c o m un es q u e se us a n
V = I.R = 1 A x 200Ω = 200V e n l a re prese nt a ció n d e resistores.
D esp u és d e est a r e n c e n did o d u- En los di a gr a m a s e n q u e se re pre-
r a nt e a lg un a s h or a s, p or el circ uito se nt a n m u c h os resistores, éstos se
d el fo c o sol a m e nt e circ ul a n 0,5 a m- id e ntific a n c o n l a le tr a "R" se g uid a
p ere . L a b a t erí a se a g otó, ¿ c u á l ser á d el nú m ero d e ord e n 1, 2, 3, e t c . q u e o h m p u e d e o b t e n erse c ort a n d o un
l a t e nsió n q u e a h or a e ntre g a el cir- in dic a l a p osició n d el c o m p o n e nt e trozo d e c o n d u c tor d e l a rg o y esp e-
c uito ? (fig ur a 23). e n el circ uito. Junto c o n l a id e ntific a - sor d e t ermin a d os. P a r a un a resist e n-
ció n d el resistor p u e d e cit a rse su v a - c i a m a y or, d i g a m os 1.000Ω o
V = I R = 0,5 A . 200Ω = 100V lor e n l a s unid a d es q u e y a c o n o c e- 100.000Ω, n e c esit a m os y a un c o m-
m os, c o m o el o h m y sus m últiplos (ki- p o n e nt e esp e cífic o p u es el c a ble
L a c orrie nt e disminuy ó a l a mit a d lo h m y m e g a h o m). e m ple a d o p a r a eso t e n drí a un a lo n-
p orq u e l a t e nsió n se re d ujo a l a mi- En l a fig ur a 25 se v e n a lg un os tip os giut d pr á c tic a m e nt e im p osible . Es a sí
t a d d e su v a lor. d e resistores ( c uy a c o nstru c ció n se q u e el m a t eri a l us a d o e n l a c o nstru c-
tr a t a r á e n l a próxim a le c ció n). ció n d e los resistores d e p e n d e fun-
En v erd a d , los c o n d u c tores p u e- d a m e nt a lm e nt e d e l a r e sist e n c i a
LOS RESISTORES EN LA PR CTICA d e n c o nsid er a rse c o m o resistores d e q u e d ese a m os q u e prese nt e .
v a lores m uy b a jos, y a q u e n o e xist e n
En l a s a plic a cio n es pr á c tic a s p u e- c o n d u c tores p erf e c tos. Sol a m e nt e
c u a n d o n e c esit a m os resist e n ci a p or La Ley de Joule
d e result a r n e c es a rio ofre c er un a
ciert a o p osició n a l p a s a je d e l a c o- e n cim a d e un cierto v a lor es q u e h a -
rrie nt e . Eso p u e d e h a c erse c o n fin a li- c e m os uso d e c o m p o n e nt es esp e cí- L a e n ergí a elé c tric a p u e d e c o n-
d a d es div ers a s, c o m o p or eje m plo: fic os. Un a resist e n ci a d e fr a c ció n d e v ertirse e n e n ergí a t érmic a , o se a e n
re d u cir l a int e nsid a d d e un a c orrie n-
t e m uy int e ns a p a r a un fin d e t e min a - Fig. 25
d o, tr a nsform a r l a e n ergí a elé c tric a
e n c a lor y t a m bié n re d u cir l a t e nsió n
q u e se a pliq u e a un ele m e nto d e un
a p a r a to. En ele c tró nic a e n c o ntr a -
m os, e nto n c es, el uso d e disp ositiv os
c uy a fin a lid a d es just a m e nt e ofre c er
un a o p osició n a l p a s a je d e un a c o-
rrie nt e , o se a q u e prese nt a n "resist e n-
ci a elé c tric a ". Estos disp ositiv os se
d e n o min a n "resistores".

41
Resistencia Eléctrica
c a lor es un a form a d e l a nt e . Ll a m a n d o P a l a p ot e n ci a , I a
Fig. 26
e n ergí a mie ntr a s q u e l a l a int e nsid a d d e l a c orrie nt e y V a l a
t e m p e r a tur a in d i c a e l t e nsió n e ntre sus e xtre m os, p o d e m os
est a d o d e a git a ció n d e escribir l a e xpresió n m a t e m á tic a d e
l a s p a rtíc ul a s d e un c u er- l a Le y d e Jo ule :
p o.
C u a n d o c a l e nt a m os P=VxI
un c u erp o, a u m e nt a l a
a git a ció n d e sus p a rtíc u- Eso q u eire d e cir q u e , p a r a c a lc ul a r
l a s y eso sig nific a q u e l a l a p ot e n ci a q u e se c o nviert e e n c a -
t e m p er a tur a su b e . P ero lor e n un resitor, d e b e m os m ultiplic a r
si t e n e m os d os p orcio n es l a c orrie nt e p or l a t e nsió n e n el resis-
dif ere nt es d e a g u a , v e- tor y el result a d o se o b t e n dr á e n w a tt
m os q u e un a n e c esit a (si l a c orrie nt e estuvier a d a d a e n a m-
m á s tie m p o q u e l a otr a p ere y l a t e nsió n e n v olt, ¡cl a ro!).
p a r a c a le nt a rse a l a mis- Eje m plo: e n un resistor c o n e c t a d o
Fig. 27 m a t e m p e r a tur a . Est o a un a fu e nt e d e e n ergí a d e 10V, cir-
sig nific a q u e l a c a ntid a d c ul a un a c orrie nt e d e 2 A .
d e e n ergí a t érmic a q u e ¿ C u á l es l a p ot e n ci a c o nv ertid a
d e b e m os e ntr e g a r a e n c a lor?
u n a e s m u c h o m a y or
q u e l a otr a , o se a q u e I = 2A
pre cis a m a y or c a ntid a d V = 10V
d e c a lor (fig ur a 27). Por lo t a nto:
Es a sí q u e d esp u és d e
c a le nt a d a s, l a s d os c a n- P=IxV
ti d a d e s d e a g u a , a u n P = 2 x 10
c o n l a mism a t e m p er a - P = 20 watt
tur a , re prese nt a n distin-
c a lor. El e f e c to t érmic o d e l a c orrie n- t a s c a ntid a d es d e c a lor. El resistor c o nviert e e n c a lor un a
t e elé c tric a , q u e fu e t e m a d e le c cio- L a c a ntid a d d e c a lor q u e p u e d e p ot e n ci a d e 20 w a tt.
n es a nt eriores, m ostró a l le c tor q u e pro p orcio n a r un a c orrie nt e c u a n d o A h or a , c o m o l a circ ul a ció n d e l a
su utilid a d pr á c tic a es m uy gr a n d e , circ ul a p or un resistor, o b e d e c e a l a c orrie nt e e n un resistor est á re gid a
p or l a c a ntid a d d e a p a r a tos q u e p o- Ley de Joule q u e se e xplic a a c o nti- p or la Ley de Ohm, p o d e m os c a lc u-
d e m os c o nstruir. nu a ció n. L a c a ntid a d d e e n ergí a l a r t a m bié n l a p ot e n ci a e n fun ció n
P ero, ¿ c u á l es el orig e n d el e f e c to q u e se c o nviert e e n c a lor e n c a d a d e l a resist e n ci a . P a rtie n d o d e l a re-
t érmic o ? se g un d o e n un resistor, se mid e e n l a ció n R = V/I p o d e m os lle g a r a d os
C u a n d o u n a c orri e nt e e l é c tri c a w a tt (W). El w a tt p u e d e us a rse t a m- nu e v a s e xpresio n es d e l a Ley de Jou-
e n c u e ntr a o p osició n a su p a s a je , el bié n p a r a m e dir otros tip os d e p ot e n- le.
"esfu erzo" q u e tie n e q u e e f e c tu a r c i a ( p o t e n c i a es l a c a ntid a d d e
p a r a p o d er p a s a r se c o nviert e e n e n ergí a p or se g un d o). P = V 2 /R
c a lor. Po d e m os us a r el w a tt p a r a m e dir P = R x I2
Los p ort a d ores d e c a rg a q u e for- l a p ot e n ci a d e un m otor (p ot e n ci a
m a n l a c orrie nt e elé c tric a "c h o c a n" m e c á nic a ), la potencia de un amplifi- L a prim er a se us a r á c u a n d o q u e-
c o n los á to m os d el m a t eri a l c o n d u c- cador (p ot e n ci a so n or a ) o l a p ot e n- r a m os c a lc ul a r l a p ot e n ci a e n fun-
tor y a u m e nt a n su a git a ció n y, p or ci a d e un a l á m p a r a elé c tric a (p o- ció n d e l a t e nsió n y l a resist e n ci a , e n
c o nsig uie nt e , su t e m p er a tur a (fig ur a t e n ci a lu min os a ) y m u c h a s otr a s. c a m bio, l a se g un d a , c u a n d o q u er a -
26). Po d e m os s a c a r e n c o n clusió n En nu estro c a so tr a t a re m os a h or a m os c a lc ul a r l a p ot e n ci a a p a rtir d e
q u e e n to d o m e dio q u e prese nt a e x clusiv a m e nt e l a p ot e n ci a t érmic a , l a resist e n ci a y l a c orrie nt e .
un a ciert a resist e n ci a a l p a s a je d e o se a l a c a ntid a d d e e n er-
un a c orrie nt e , sie m pre h a y pro d u c- gí a q u e los resistores c o n-
ció n d e c a lor. En un resistor, to d o es- viert e n e n c a lor. Fig. 28
fu erzo q u e se g a st a p a r a q u e p a se l a Es im p ort a nt e o bs e rv a r
c orrie nt e se tr a nsform a e n c a lor. q u e e n los resistores to d a l a
e n e rg í a q u e r e c i b e n s e
Recuerde c o nviert e e n c a lor (fig ur a
—En los resistores, l a e n ergí a elé c- 28). L a p ot e n c i a q u e se
tric a se c o nviert e e n c a lor ( e n ergí a c o nviert e e n c a lor e n un
t érmic a ). resistor d e p e n d e t a nto d e
Por su p u esto q u e el le c tor n o d e b e l a t e nsió n e n sus e xtre m os,
c o nfun dir c a lor c o n t e m p er a tur a . El c o m o d e l a c orrie nt e circ u-

42
Capítulo 3
Fig. 29
Fig. 31

Fig. 30 v e c ció n, q u e o c urre p orq u e el a g u a


y el a ire c a le nt a d os so n m á s livi a n os
q u e el a g u a o el a ire fríos.
Los glo b os lle n os d e a ire c a lie nt e
a scie n d e n p or est a r a zó n. C u a n d o
el a ire to c a un c u erp o c a lie nt e , se
c a lie nt a , se h a c e m á s livi a n o y a s-
c e n die n d o form a c orrie nt es d e c o n-
v e c ció n q u e p u e d e n "llevar" el calor
lejos.

UNIDADES DE POTENCIA,
ENERGŒA Y CALOR

UN POCO DE TERMODIN MICA p or el m a n g o y se c a lie nt a l a p unt a N o d e b e m os c o nfun dir d e m a n er a


a l fu e g o, e n p o c o tie m p o, p or c o n- a lg un a , l a s tres m a g nitu d es q u e h e-
El c a lor g e n er a d o e n los circ uitos d u c ció n, el m a n g o t a m bié n est a r á m os cit a d o e n est a le c ció n: poten-
ele c tró nic o, e n vist a d e l a Ley de c a lie nt e . cia, energ a y calor.
Joule, n o p u e d e q u e d a r e n los circ ui- L a p ot e n ci a es el c e ntro d e nu es-
tos. Es im p ort a nt e s a b er c ó m o p u e- 2. Radiaci n: t o d os los c u erp os tr a a t e n ció n p ero d e b e m os e m p e z a r
d e "disiparse" el c a lor o se a c ó m o q u e est é n p or e n cim a d el c ero a bso- p or l a e n ergí a .
p u e d e tr a nsf erirse a l m e dio a m bie n- luto (-27 3° C ) tie n e n sus p a rtíc ul a s e n D e cim os q u e un resort e c o ntie n e
t e p a r a a se g ur a r l a est a bilid a d t érmi- est a d o d e vibr a ció n c o ntinu a . Es a vi- e n ergí a p orq u e p u e d e re a liz a r un
c a d el c o njunto, p a r a e vit a r q u e l a br a ció n h a c e q u e los ele c tro n es s a l- tr a b a jo, o se a , p u e d e m o v er a lg un a
t e m p er a tur a se ele v e p or e n cim a d e t e n a niv eles dif ere nt es d e e n ergí a y c os a , p u e d e a c cio n a r a lg o, o ejer-
los límit es q u e p u e d e n so p ort a r l a s e n e sos s a lt os, e mit e n r a d i a c ió n c er un a fu erz a d ur a nt e un c i erto
pie z a s. L a s m a n er a s p or l a s q u e se ele c tro m a g n é tic a (fig ur a 30). tie m p o (fig ur a 32).
pro p a g a el c a lor d e b e n form a r p a r- Si l a t e m p er a tur a d el c u erp o fu er a Un c u erp o c a rg a d o, q u e p u e d a
t e , e nto n c es, d e nu estro c urso, p or l a inf erior a 1.500°K, l a m a y orí a d e los pro d u c ir u n a c orri e nt e e l é c tri c a ,
im p ort a n ci a q u e tie n e n e n est e c a - s a ltos d e los ele c tro n es se pro d u c e n t a m bié n p ose e e n ergí a q u e p u e d e
so. H a y tres form a s d e pro p a g a ció n e ntre niv eles t a les q u e l a e misió n d e us a rse p a r a est a ble c er un a c orrie nt e
d el c a lor: r a di a ció n se e f e c tú a e n el esp e c tro e n un c o n d u c tor o e n un resistor.
infr a rrojo ( e ntre 8.000 Å y 40.000 Å) En los d os c a sos, l a e n ergí a disp o-
1. Conducci n: est a form a se p a re- N o p o d e m os v er est a r a di a ció n, nible se mid e e n joule (J).
c e m u c h o a l a ele c tricid a d . D el mis- p ero l a se ntim os c u a n d o a c erc a m os El e f e c to q u e p u e d a t e n er l a e n er-
m o m o d o q u e los p ort a d ores p u e- l a m a n o a un a pl a n c h a c a lie nt e (fi- gí a , d e p e n d e d e l a c a ntid a d q u e se
d e n "s a lt a r" d e á to m o e n á to m o, el g ur a 31). El h e c h o es q u e est a r a di a - g a st e e n un se g un d o. Un resistor p u e-
c a lor pro d u cid o p or l a a git a ció n d e ció n sig nific a q u e el "calor" est á sie n- d e "g a st a r" e n ergí a m á s o m e n os r á -
l a s p a rtíc ul a s p u e d e tr a nsmitirse d e d o irr a di a d o a l esp a cio e n form a d e pid a m e nt e , pre cis a r á m á s o m e n os
á to m o a á to m o d e un c u erp o (fig u- o n d a s q u e se pro p a g a n ¡a 300.000 e n ergí a e n c a d a se g un d o. Es a "velo-
r a 29). kiló m e tros p or se g un d o! cidad" c o n q u e l a e n ergí a se g a st a ,
C o m o o c urre c o n l a ele c tricid a d , Los c u erp os pint a d os d e n e gro irr a - es l a p ot e n ci a . Un m otor d e m a y or
t a m bié n h a y b u e n os y m a los c o n- di a n m ejor el c a lor q u e los cl a ros. p ot e n ci a "c o nsu m e" m á s c o m b usti-
d u c tores d e c a lor. ble (o m á s r á pid a m e nt e ) q u e un m o-
Los m e t a les so n b u e n os c o n d u c to- 3. Convecci n: fin a lm e nt e t e n e- tor d e m e n or p ot e n ci a . Es a p ot e n ci a
res d e c a lor. Si se to m a un c u c hillo m os l a irr a dic a ció n d e c a lor p or c o n- se mid e e n watt (W).

43
Resistencia Eléctrica
Por otr a p a rt e , p a r a in- Q es l a c a ntid a d d e c a lor e n c a lo-
Fig. 32 dic a r l a e n ergí a q u e se rí a s
g a st a e n e l c a l e nt a - m es l a m a s a d el c u erp o e n gr a -
mie nto d e los c u erp os, m os
e xist e un a unid a d pro- ˘ t es l a v a ri a ció n d e t e m p er a tur a
p i a q u e e s l a c a lorí a q u e o c urre
( c a l), (fig ur a 33).
El calor que puede transferirse de
1 c aloría = 4,18 joul, o: un cuerpo a otro por conducci n, ra-
1 joule = 0,24 c al diaci n o convecci n.

H a y un a fórm ul a q u e
Fig. 33
p e r mit e e st a b l e c e r e l CALOR ESPECŒFICO DE LOS MATERIALES
c a l e nt a mi e nt o d e u n
c u erp o (si n o h a y c a m- L a t a bl a 4 d a el c a lor esp e cífic o
bio d e est a d o, esto es, d e div ers a s sust a n c i a s, m e did o a
fusió n o e b ulli c ió n) e n 20° C . Por lo t a nto, se tr a t a d e l a c a n-
fun ció n d e su c a p a ci- tid a d d e c a lorí a s q u e se n e c esit a n
d a d t érmic a : p a r a ele v a r e n un gr a d o c e ntígr a d o
l a t e m p er a tur a d e 1 gr a m o d e l a sus-
Q = c x m x ∆t t a n ci a q u e se e n c o ntr a b a a 20° C .
Por últim o, e n l a t a bl a 5 se d a l a
Dond e: c o n d u c tivid a d t érmic a d e a lg un os
1 watt = 1 joule por segundo c es el c a lor esp e cífic o d el c u erp o m a t eri a les.

Tabla 5 Tabla 4
Sustancia Conductividad tér mica Sustancia Calor específico Punto de fusión
(kcal/m . h . °C) (X cal/g.°C) (°C)
Aluminio 180 Acetona 0,52 -94,3
Hierro 54 Aluminio 0,21 658,7
Cobre 335 Benceno 0,407 5,5
Oro 269 Bronce 0,0917 900
Mercurio 25 Cobre 0,094 1.083
Plata 360 Alcohol etílico 0,58 -114
Acero 39 Glicerina 0,58 -20
Amianto 0,135 Oro 0,032 1.063
Concreto 0,1 a 0,3 Agua 1 0
Baquelita 0,25 Hierro 0,119 1.530
Vidrio 0,64 Plomo 0,03 327
Granito 1,89 Mercurio 0,033 -38,9
Hielo 1,9 Níquel 0,11 1.452
Papel 0,12 Plata 0,056 960

Diodos Semiconductores
INTRODUCCI N re gistr a un e x c eso rel a tiv o d e ele c- t es c o m bin a cio n es d e m a t eri a les ti-
tro n es d e ntro d el m a t eri a l, y tip o P, p o P y N, y l a s c a r a c t erístic a s elé c tri-
Un se mic o n d u c tor es un m a t eri a l e n los q u e se prese nt a un d é ficit d e c a s d e c a d a un o d e ellos est á n d e-
(g e n er a lm e nt e sili c io o g er m a nio) ele c tro n es (fig ur a 1). Los disp ositiv os t ermin a d a s p or l a int e nsid a d d el d o-
c uy a s c a r a c t erístic a s d e c o n d u ció n ele c tró nic os se form a n c o n dif ere n- p a d o d e l a s se c cio n es d e los se mi-
elé c tric a h a n sid o m o dific a d a s. P a r a
esto, c o m o s a b e m os, h a sid o c o m bi- Fig. 1
n a d o, sin form a r un c o m p u esto q uí-
mic o, c o n otros ele m e ntos.
A est e pro c eso d e c o m bin a ció n se
le ll a m a d o p a d o . Por m e dio d e ést e ,
se c o nsig u e n b á sic a m e nt e d os tip os
d e m a t eri a les: tip o N, e n los q u e se

44
Capítulo 3
a m pli a p a r a d e finir a m u c h os ro c u a n d o el p olo p ositiv o se c o n e c-
Fig. 2
disp ositiv os se mic o n d u c tores t a a l a se c ció n N d el dio d o y el p olo
q u e únic a m e nt e tie n e n d os n e g a tiv o a l a se c ció n P, e nto n c es el
t ermin a les d e c o n e xió n; esto, dio d o est á p ol a riz a d o d e m a n er a in-
a p es a r d e q u e su form a ció n v ers a .
int ern a se a d e m á s d e d os C u a n d o el dio d o se e n c u e ntr a e n
se c cio n es d e m a t eri a l se mi- p ol a riz a ció n dire c t a , los ele c tro n es
c o n d u c tor. A l a se c ció n P d e libres d e l a se c ció n N y los hu e c os
un dio d o se le c o n o c e c o n el d e l a se c ció n P so n re p elid os h a ci a
n o m bre d e nodo , y a l a l a unió n P-N d e bid o a l v olt a je a pli-
se c ció n N c o n el d e c t o- c a d o p or l a fu e nt e e xt ern a . Si el v ol-
do . t a je d e p ol a riz a ció n es m á s gr a n d e
En un dio d o, su se c ció n N q u e el v a lor d e l a b a rrer a d e p ot e n-
tie n e im p ure z a s q u e le p ermi- ci a l, e nto n c es un ele c tró n d e l a se c-
t e n t e n er un e x c eso d e ele c- ció n N cruz a r á a tr a v és d e l a unió n
tro n es libres e n su estru c tur a ; p a r a re c o m bin a rse c o n un hu e c o
Fig. 3 a sí, dic h a se c ció n se h a c e d e e n l a se c ció n P. El d espl a z a mie nto
ciert a form a n e g a tiv a . Y c o- d e los ele c tro n es h a ci a l a unió n, g e-
m o e n su se c ció n P l a s im p u- n er a io n es p ositiv os d e ntro d e l a
re z a s pro v o c a n un d é ficit d e se c ció n N, los c u a les a tr a e n a los
ele c tro n es libres, l a mism a se e l e c tro n es d e l c o n d u c tor e xt ern o
t orn a p ositiv a . C u a n d o n o h a ci a el int erior d el crist a l. Un a v e z
h a y un a t e nsió n a plic a d a e n d e ntro, los ele c tro n es p u e d e n d es-
l a s se c cio n es d el dio d o, se pl a z a rse t a m bié n h a ci a l a unió n p a -
d es a rroll a un f e n ó m e n o int e- r a re c o m bin a rse c o n los hu e c os d e
res a nt e e n l a unió n P-N: los l a se c ció n P, mism os q u e se c o nvier-
ele c tro n es libres d e l a se c- t e n e n ele c tro n es d e v a le n ci a y so n
c ió n N se r e c o m b in a n (se a tr a íd os p or el p olo p ositiv o d el c o n-
un e n) c o n los hu e c os c erc a - d u c tor e xt ern o; e nto n c es s a le n d el
n os a l a unió n d e l a se c ció n crist a l (se mic o n d u c tor P), y d e a hí se
c o n d u c tores, a sí c o m o p or el t a m a - P. A est a re c o m bin a ció n e n l a unió n dirig e n h a ci a l a b a t erí a (fig ur a 3).
ñ o y org a niz a ció n físic a d e los m a t e- d el dio d o, se le d e n o min a dipolo . El h e c h o d e q u e un ele c tró n d e
ri a les. G r a ci a s a esto es p osible f a bri- L a form a ció n d e dip olos e n l a zo n a v a le n ci a e n l a se c ció n P se m u e v a
c a r, p or eje m plo, un tr a nsistor p a r a d e unió n, h a c e q u e e n es a p a rt e se h a ci a el e xtre m o izq uierd o, es e q ui-
c orrie nt es p e q u e ñ a s y otro p a r a c o- re gistre un d é ficit d e p ort a d ores; p or v a le nt e a q u e un hu e c o se d espl a -
rrie nt es ele v a d a s, a un q u e l a form a eso se le ll a m a zona de deplexi n c e h a ci a l a unió n. Est e pro c eso d e
b á sic a d e los d os se a l a mism a . (fig ur a 2). flujo d e c orrie nt e e n el dio d o se
C a d a d i p olo ti e n e u n c a m p o m a ntie n e , e n t a nto e xist a l a p ol a ri-
Diodos semiconductores elé c tric o e ntre los io n es p ositiv o y z a ció n dire c t a c o n el v a lor d e v olt a -
n e g a tiv o. Los ele c tro n es so n re p eli- je m a y or a l a b a rrer a d e p ot e n ci a l.
Los dio d os re a liz a n un a gr a n v a rie- d os p or est e c a m p o, c u a n d o tr a t a n Si el dio d o est á p ol a riz a d o d e m a -
d a d d e fun cio n es; e ntre ell a s, l a re c- d e cruz a r l a zo n a d e d e ple xió n p a r a n er a inv ers a , los hu e c os d e l a se c-
tific a ció n d e se ñ a les d e c orrie nt e a l- re c o m bin a rse c o n hu e c os m á s a le- ció n P so n a tr a íd os h a ci a el p olo n e-
t ern a e n fu e nt es d e p o d er y e n r a - j a d os d el otro l a d o. C o n c a d a re- g a tiv o d e l a b a t erí a y los ele c tro n es
dios d e A M, re g ul a d ores d e v olt a je , c o m bin a ció n a u m e nt a e l c a m p o d e l a se c ció n N so n a tr a íd os h a ci a
form a d ores d e o n d a , d u plic a d ores elé c tric o, h a st a q u e se lo gr a el e q ui- el p olo p ositiv o. Pu esto q u e hu e c os
d e v olt a je , sele c tores d e fre c u e n ci a , librio; es d e cir, se d e tie n e el p a so d e y ele c tro n es se a lej a n d e l a unió n, l a
d e t e c tores d e FM, disp a r a d ores, in- ele c tro n es d el se mic o n d u c tor tip o N zo n a d e d e ple xió n cre c e d e a c u er-
dic a d ores lu min osos, d e t e c tores d e h a ci a el tip o P. El c a m p o elé c tric o d o c o n el v a lor d el v olt a je inv erso
h a z, g e n er a d ores l á ser, e t c . L a s a pli- form a d o p or los io n es, se d e n o min a a plic a d o a l a s t ermin a les d el dio d o.
c a cio n es d e los dio d os so n m u c h a s barrera de potencial ; p a r a los dio- Por t a nto, l a zo n a d e d e ple xió n d ej a
y m uy v a ri a d a s; d e a hí l a im p ort a n- d os d e g erm a nio, es d e 0,2 v olt; p a - d e a u m e nt a r c u a n d o tie n e un a di-
ci a d e c o n o c erlos m á s a fo n d o. r a los dio d os d e silicio, es d e 0,7 v olt. f ere n ci a d e p ot e n ci a l ig u a l a l v a lor
Los dio d os se mic o n d u c tores so n Si se c o n e c t a un a fu e nt e d e p o- d e l a t e nsió n inv ers a a plic a d a . C o n
disp ositiv os c o nfor m a d os p or d os t e n ci a l elé c tric o (p or eje m plo, un a l a zo n a d e d e ple xió n a u m e nt a d a ,
se c cio n es d e m a t eri a l se mic o n d u c- pil a o b a t erí a ) a l a s t ermin a les d el n o circ ul a e nto n c es c orrie nt e elé c-
tor, un a tip o P y l a otr a tip o N. Su dio d o, d e form a q u e el p olo p ositiv o tric a ; l a r a zó n es q u e el disp ositiv o,
n o m bre pro vie n e d e l a c o ntr a c ció n d e l a fu e nt e c oin cid a c o n l a se c- e n ciert a form a , a u m e ntó a l m á xi-
d e l a s p a l a br a s dos electrones , e n ció n P d el dio d o y el p olo n e g a tiv o m o su resist e n ci a elé c tric a int ern a
in glés. En l a a c tu a lid a d , l a p a l a br a c o n l a se c ció n N, se dic e q u e el dio- (fig ur a 4).
diodo se utiliz a d e m a n er a m á s d o est á e n p ol a riz a ció n dire c t a . P e- A un q u e d e m a n er a pr á c tic a c o n-

45
Resistencia Eléctrica
c a . En p ol a riz a ció n inv ers a DIODOS RECTIFICADORES
h a y un a diminut a c orrie nt e
d e fu g a ; p ero c u a n d o el Un dio d o re c tific a d or es un o d e los
v a lor d e l a t e nsió n inv ers a disp ositiv os d e l a f a mili a d e los dio-
Fig. 4 a u m e nt a , los ele c tro n es d e d os m á s se n cillos. El n o m bre diodo
l a c orrie nt e d e fu g a in cre- rectificador” pro c e d e d e su a plic a -
m e nt a n su e n ergí a ; y c u a n- ció n, l a c u a l c o nsist e e n se p a r a r los
d o los ele c tro n es a d q uiere n ciclos p ositiv os d e un a se ñ a l d e c o-
e n e rg í a sufi c i e nt e m e nt e rrie nt e a lt ern a .
gr a n d e , c h o c a n c o ntr a los Si se a plic a a l dio d o un a t e nsió n
á to m os d el m a t eri a l y a sí se d e c orrie nt e a lt ern a d ur a nt e los m e-
lib er a n los ele c tro n es d e és- dios ciclos p ositiv os, se p ol a riz a e n
tos, q u e a su v e z se su m a n a form a dire c t a ; d e est a m a n er a , p er-
l a c orrie nt e elé c tric a d e fu- mit e el p a so d e l a c orrie nt e elé c tri-
sid ere m os q u e n o h a y flujo d e c o- g a . Est e pro c eso se su c e d e e n c a d e- c a . P ero d ur a nt e los m e dios ciclos
rrie nt e elé c tric a a tr a v és d el dio d o n a ; d e m o d o q u e si un ele c tró n lib e- n e g a tiv os, el dio d o se p ol a riz a d e
e n p ol a riz a ció n inv ers a , re a lm e nt e sí r a a d os, éstos lib er a r á n a otros d os y m a n er a inv ers a ; c o n ello, e vit a el p a -
se g e n er a un p e q u e ñ o flujo d e c o- a sí su c esiv a m e nt e ; p or eso es q u e l a so d e l a c orrie nt e e n t a l se ntid o.
rrie nt e elé c tric a inv ers a . El c a lor d el c orrie nt e cre c e m uy r á pid o. D ur a nt e l a f a bric a ció n d e los dio-
a m bie nt e , h a c e q u e d e m a n er a es- M e di a nt e un a gr á fic a se p u e d e re- d os re c tific a d ores, se c o nsid er a n tres
p o nt á n e a se g e n ere n p a res hueco- pr e s e nt a r e l c o m p ort a mi e nt o d e l f a c tores: l a fre c u e n ci a m á xim a e n
electr n suficie nt es p a r a m a nt e n er dio d o e n t érmin os d e corriente y ten- q u e re a liz a n c orre c t a m e nt e su fun-
un diminuto flujo d e c orrie nt e elé c tri- si n. El f a bric a nt e d e se mic o n d u c to- ció n, l a c orrie nt e m á xim a e n q u e
c a . A l a c orrie nt e elé c tric a inv ers a res pro p orcio n a un a c urv a c a r a c t e- p u e d e n c o n d u cir e n se ntid o dire c to
t a m bié n se le c o n o c e c o m o co- rístic a p a r a c a d a tip o d e dio d o; e n y l a s t e nsio n es dire c t a e inv ers a m á -
rriente de portadores minoritarios . ell a se re prese nt a n l a s v a ri a cio n es xim a s q u e so p ort a r á n.
H a y otr a c orrie nt e q u e se g e n er a d e d e c orri e nt e , d e p e n di e nt es d e l a Un a d e l a s a plic a cio n es cl á sic a s
m a n er a p a r a lel a a l a c orrie nt e inv er- t e nsió n a plic a d a e n se ntid o dire c to d e los dio d os re c tific a d ores, es e n l a s
s a , y es l a elé c tric a su p erfici a l d e fu- e inv erso. fu e nt es d e a lim e nt a ció n; a q uí, c o n-
g a s; ést a es pro d u cid a p or im p ure- En l a fig ur a 5, se m u estr a l a gr á fic a viert e n un a se ñ a l d e c orrie nt e a lt er-
z a s e n l a su p erficie d el crist a l e im- re prese nt a tiv a d e un dio d o se mic o n- n a e n otr a d e c orrie nt e dire c t a ( lo
p erf e c cio n es e n su estru c tur a int er- d u c tor. estu di a re m os e n el c a pítulo 5).
na. El eje h orizo nt a l re prese nt a l a t e n- Exist e n dio d os d e n o min a d os ME-
Los dio d os tie n e n un v a lor d e v ol- sió n a plic a d a a l dio d o (h a ci a l a iz- GAHERTZ q u e so n un c o njunto d e
t a je inv erso m á xim o, q u e p u e d e ser q uierd a se in dic a l a t e nsió n e n p ol a - re c tific a d ores ultr a rr á pid os, dise ñ a -
a plic a d o e n sus t ermin a les sin ser riz a ció n inv ers a , y h a ci a l a d ere c h a d os p a r a pro v e er gr a n e ficie n ci a e n
d estruid o. Est e v a lor d e p e n d e d e l a el v olt a je e n p ol a riz a ció n dire c t a ); el l a c o n m ut a ció n d e se ñ a les d e m uy
c o nstru c ció n int ern a d el dio d o. P a r a eje v ertic a l, re prese nt a l a c orrie nt e a lt a fre c u e n ci a e n fu e nt es d e p o d er;
c a d a dio d o, el f a bric a nt e esp e cific a q u e circ ul a a tr a v és d el dio d o (h a ci a n o o bst a nt e , t a m bié n se utiliz a n c o-
el v a lor d e t e nsió n inv ers a . a rrib a in dic a c orrie nt e e n se ntid o di- m o c orre c tores d e f a c tor e n circ uitos
P a r a e f e c tos pr á c tic os, se c o nsid e- re c to, y h a ci a a b a jo c orrie nt e e n d e p ot e n ci a .
r a a l dio d o c o m o si fu er a p erf e c to; se ntid o inv erso). L a gr á fic a se divid e Los SCANSWITCH, so n re c tific a d o-
es d e cir, e n p ol a riz a ció n dire c t a p or- e n d os p a rt es: l a zo n a d e p ol a riz a - res ultr a rr á pid os q u e ofre c e n a lto
q u e a sí n o prese nt a resist e n ci a elé c- ció n dire c t a y l a d e p ol a riz a ció n in- re n dimi e nto c u a n d o so n utiliz a d os
tric a (p ermit e el p a so libre d e l a c o- v ers a . e n m o nitores d e m uy a lt a resolu ció n
rrie nt e ); e n p ol a riz a ció n inv ers a tie n e y e n est a cio n es d e tr a b a jo e n d o n d e
un a resist e n ci a infinit a , y p or eso n o En la zona de polarizaci n directa, se re q uiere d e un tie m p o d e re c u p e-
p ermit e el p a so d e l a c orrie nt e elé c- se observa que no hay conducci n a r a ció n m uy c orto y d e t e nsio n es d e
tric a . En l a pr á c tic a se utiliz a n l a s d os trav s del diodo antes de que se al- p ol a riz a ció n d e 1.200 a 1.500V.
form a s d e p ol a riz a r a l dio d o y se a pli- cance la tensi n de umbral de la ba- En el m erc a d o d e se mic o n d u c to-
c a n t e nsio n es y c orrie nt es div ers a s, rrera de potencial. Una vez que el vol- res h a n a p a re cid o un nu e v o tip o d e
d e m a n er a q u e el dio d o fun cio n e taje es mayor que este valor, la con- dio d os c o n o cid os c o m o SWITCHMO-
d e ntro d e dif ere nt es p untos d e o p e- ducci n de la corriente aumenta a pe- DE. S e tr a t a d e r e c tifi c a d or e s
r a ció n, se g ún se a l a fun ció n q u e d e que as variaciones de voltaje. Sc h ottky d e p ot e n ci a , p a r a a lt a fre-
él se d ese a . c u e n ci a y b a j a t e nsió n; est a s c a r a c-
Si a un dio d o e n p ol a riz a ció n inv er- En la zona de polarizaci n inversa, t erístic a s se lo gr a n gr a ci a s a l a unió n
s a se le a u m e nt a c o ntinu a m e nt e el el diodo se mantiene sin conducir d e silicio y m e t a l. A dif ere n ci a d e l a s
v a lor d el v olt a je a plic a d o, se lle g a r á hasta que se llega a la tensi n de rup- unio n es cl á sic a s d e silicio — silicio,
a l p unto d e ru p tur a ; e nto n c es el dio- tura en donde la corriente en sentido est e tip o d e dio d os p u e d e n c o n m u-
d o c o n d u cir á d e m a n er a re p e ntin a inverso a trav s de l, se hace muy t a r e n tie m p os m e n ores a 10 n a n ose-
y d esc o ntrol a d a l a c orrie nt e elé c tri- grande. g un d os y se c o nstruy e n p a r a r a n g os

46
Capítulo 3
d e c orrie nt e q u e Fig. 6
v a n d esd e 0,5 a
600 a m p er y c o n
t e nsio n es inv ers a s
d e h a st a 200V.

DIODOS Z NER

Un dio d o z é n er
e s b á si c a m e nt e
un dio d o d e unió n, p ero c o nstruid o DIODOS DE CORRIENTE
esp e ci a lm e nt e p a r a tr a b a j a r e n l a CONSTANTE
zo n a d e ru p tur a d e l a t e nsió n d e p o- Fig. 7
l a riz a ció n inv ers a ; p or eso a lg un a s Est os dio d os fu n c io-
v e c es se le c o n o c e c o n el n o m bre n a n d e m a n er a inv ers a
d e diodo de avalancha . Su prin cip a l a los dio d os z é n er. En
a plic a ció n es c o m o re g ul a d or d e v e z d e m a nt e n er c o ns-
t e nsió n; es d e cir, c o m o circ uito q u e t a nt e l a t e nsió n e n sus
m a ntie n e l a t e nsió n d e s a lid a c a si t ermin a les, estos dio d os
c o nst a nt e , in d e p e n die nt e m e nt e d e m a ntie n e n c o nst a nt e el c o nsu m o d e p er a ció n so n a m pli a m e nt e utiliz a d os
l a s v a ri a cio n es q u e se prese nt e n e n c orrie nt e ; p or eso se les c o n o c e c o- c o m o m ultiplic a d ores d e fre c u e n ci a ;
l a lín e a d e e ntr a d a o d el c o nsu m o m o “diodos reguladores de corrien- es d e cir, p a r a circ uitos e n d o n d e l a
d e c orrie nt e d e l a s c a rg a s c o n e c t a - te . So n disp ositiv os q u e m a ntie n e n fre c u e n ci a d e sa lid a es un m últiplo d e
d a s e n l a s a lid a d el circ uito. e nto n c es c o nst a nt e el c o nsu m o d e l a fre c u e n ci a d e e ntr a d a (fig ur a 7).
El dio d o z é n er tie n e l a pro pie d a d c orri e nt e , in d e p e n di e nt e m e nt e d e
d e m a nt e n er c o nst a nt e l a t e nsió n l a s v a ri a cio n es d e t e nsió n. DIODOS INVERTIDOS
a plic a d a , a un c u a n d o l a c orrie nt e El dio d o 1N5305 es re g ul a d or d e
sufr a c a m bios. P a r a q u e el dio d o z e- c orrie nt e c o n un v a lor d e c orrie nt e Los dio d os z é n er tie n e n t e nsio n es
n er p u e d a re a liz a r est a fun ció n, d e- d e 2 mili a m p ers y un r a n g o d e t e n- d e ru p tur a su p eriores a los 1,8V. Si se
b e p ol a riz a rse d e m a n er a inv ers a . sió n a plic a ble d e 2 a 100V. in cre m e nt a el niv el d e d o p a d o d el
G e n er a lm e nt e , l a t e nsió n d e p ol a ri- dio d o se lo gr a q u e el e f e c to z é n er d e
z a ció n d el dio d o es m a y or q u e l a DIODOS DE RECUPERACI N re g ul a ció n o c urr a c erc a d e los 0V. L a
t e nsió n d e ru p tur a ; a d e m á s, se c olo- EN ESCAL N c o n d u c ció n e n p ol a riz a ció n dire c t a
c a un a resist e n ci a limit a d or a e n serie se lo gr a a p a rtir d e los 0,7V; p ero l a
c o n él; d e n o ser a sí, c o n d u cirí a d e El dio d o d e re c u p er a ció n d e esc a - c o n d u c ció n inv ersa (p unto d e ru p tu-
m a n er a d esc o ntrol a d a h a st a lle g a r ló n tie n e un d o p a d o esp e ci a l, y a r a ) se inici a a p a rtir d e los –0,1v olts. A
a l p unto d e su d estru c ció n (fig ur a 6). q u e l a d e nsid a d d e los p ort a d ores los dio d os q u e tie n e n est a c a r a c t erís-
En m u c h a s a plic a cio n es d e re g u- disminuy e c u a nto m á s c erc a est á d e tic a se les c o n o c e c o n el n o m bre d e
l a ció n d e t e nsió n, el dio d o z é n er n o l a unió n d e l a s se c cio n es d e se mi- diodos invertidos , y a q u e c o n d u-
es el disp ositiv o q u e c o ntrol a d e m a - c o n d u c t or. Est a d istrib u c ió n p o c o c e n m ejor e n p ol a riz a ció n inv ersa q u e
n er a dire c t a l a t e nsió n d e s a lid a d e c o m ún d e p ort a d ores, g e n er a un f e- e n p ol a riz a ció n dire c t a . Se los usa p a -
un circ uito; sólo sirv e d e re f ere n ci a n ó m e n o c o n o cid o c o m o desplome r a a m plific a r se ñ a les d é biles c uy a s
p a r a un circ uito m á s c o m plejo; es en inversa . a m plitu d es pic o a pic o se e n c u e ntr a n
d e cir, el z é n er m a ntie n e un v a lor d e Si se a plic a un a t e nsió n d e c orrie n- e ntre 0,1 y 0,7V.
t e nsió n c o nst a nt e e n sus t ermin a les. t e a lt ern a e n l a s t ermin a les d el disp o-
Est a t e nsió n se c o m p a r a m e di a nt e sitiv o d ur a nt e los se miciclos p ositiv os DIODOS T NEL
un circ uito amplificador a tr a nsisto- d e l a o n d a d e c orrie nt e a lt ern a , el
res o c o n circ uito int e gr a d os c o n un a dio d o se c o m p ort a ig u a l q u e un dio- Si d ur a nt e su c o nstru c ció n a un
t e nsió n d e s a lid a . El result a d o d e l a d o re c tific a d or c o m ún. P ero d ur a nt e dio d o inv ertid o se le a u m e nt a el ni-
c o m p a r a ció n p ermit e d e finir l a a c- los se miciclos n e g a tiv os, l a c orrie nt e v el d e d o p a d o, se p u e d e lo gr a r q u e
ció n a e f e c tu a r: a u m e nt a r o disminuir in v e rs a a p a r e c e sólo d ur a nt e u n su p unto d e ru p tur a o c urr a m uy c er-
l a c orrie nt e d e s a lid a , a fin d e m a nt e- tie m p o m uy c orto, re d u cié n d ose re- c a d e los 0V. Los dio d os c o nstruid os
n er c o nst a nt e l a t e nsió n d e s a lid a . Es p e ntin a m e nt e h a st a c ero. d e est a m a n er a , se c o n o c e n c o m o
im p ort a nt e h a c er n ot a r q u e los dio- L a c orrie nt e d e d esplo m e d e un diodos t nel . Estos disp ositiv os pre-
d os z é n er se c o nstruy e n esp e c i a l- dio d o d e re c u p er a ció n d e esc a ló n, se nt a n un a c a r a c t erístic a d e resis-
m e nt e p a r a q u e c o ntrole n sólo un est á pl a g a d a d e fre c u e n ci a s a rm ó- t e n ci a n e g a tiv a ; esto es, si a u m e nt a
v a lor d e t e nsió n d e s a lid a ; p or eso es nic a s; ést a s p u e d e n ser filtr a d a s, p a - l a t e nsió n a plic a d a e n los t ermin a les
q u e se c o m pr a n e n t érmin os d e l a r a o b t e n er un a se ñ a l se n oid a l d e d el disp ositiv o, se pro d u c e un a dismi-
t e nsió n d e re g ul a ció n (z é n er d e 12V x un a fre c u e n ci a m á s a lt a . Est a es l a nu ció n d e l a c orrie nt e (p or lo m e n os
1 a m p ere , p or eje m plo). r a zó n p or l a q u e los dio d os d e re c u- e n un a b u e n a p a rt e d e l a c urv a c a -

47
Resistencia Eléctrica
r a c t erístic a d el dio d o). Est e f e n ó m e- sió n o v a ri a -
n o d e resist e n ci a n e g a tiv a es útil p a - cio n es e n l a
Fig. 8
r a a plic a cio n es e n circ uitos d e a lt a f or m a de
fre c u e n ci a c o m o los oscil a d ores, los o n d a , e n el
c u a les p u e d e n g e n er a r un a se ñ a l se- v olt a je d e lí-
n oid a l a p a rtir d e l a e n ergí a q u e e n- n e a q u e lle-
tre g a l a fu e nt e d e a lim e nt a ció n. g a a las c a-
s a s. A t a les
DIODO VARICAP pic os y v a -
ri a cio n es, se
Es u n d isp ositiv o s e mi c o n d u c t or les c o n o c e c o n el n o m bre d e tran- l a se c ció n P. En l a unió n se e f e c tú a l a
q u e p u e d e c o ntrol a r su v a lor d e c a - sitorios . re c o m bin a ció n, e n d o n d e los ele c-
p a cid a d e n t érmin os d e l a t e nsió n L a c o ntinu a prese n ci a d e tr a nsito- tro n es se un e n a los hu e c os. Al unirse ,
a plic a d a e n p ol a riz a ció n inv ers a . Es- rios e n l a re d , p o c o a p o c o c a us a l a se lib er a e n ergí a m e di a nt e l a e mi-
to es, c u a n d o el dio d o se p ol a riz a in- d estru c ció n d e los circ uitos q u e c o n- sió n d e un fotó n ( e n ergí a ele c tro-
v e rs a m e nt e n o c ir c ul a c orri e nt e tie n e n los a p a r a tos ele c tró nic os; p or m a g n é tic a ). Est a e misió n d e e n er-
elé c tric a a tr a v és d e l a unió n; l a zo- eso es q u e p a r a prolo n g a r l a vid a d e gí a , q u e e n un dio d o n orm a l es p e-
n a d e deplexi n a c tú a c o m o el die- éstos, es n e c es a rio a d e c u a r ciert a s q u e ñ a , p u e d e a u m e nt a r m e di a nt e
lé c tric o d e un c a p a citor y l a s se c cio- prot e c cio n es. l a utiliz a ció n d e m a t eri a les c o m o el
n es d e se mic o n d u c tor P y N d el dio- Un o d e los disp ositiv os e m ple a d os g a lio, el a rsé nic o y el fósforo e n lu g a r
d o h a c e n l a s v e c es d e l a s pl a c a s d e p a r a est a biliz a r l a lín e a , es el v a ristor; d el silicio o el g erm a nio. Así, los dio-
un c a p a citor. L a c a p a cid a d q u e a l- t a m bié n es c o n o cid o c o m o supre- d os dise ñ a d os esp e ci a lm e nt e p a r a
c a nz a el c a p a citor q u e se form a , es sor de transitorios . Est e disp ositiv o e mitir luz so n c o n o cid os c o m o LED.
d el ord e n d e los pic o o n a n of a r a - e q uiv a le a d os dio d os z é n er c o n e c- El c olor d e l a luz e mitid a d e p e n d e
dios. C u a n d o v a rí a l a t e nsió n d e p o- t a d os e n p a r a lelo, p ero c o n sus p ol a - d el int erv a lo d e e n ergí a d el m a t eri a l;
l a riz a ció n inv ers a a plic a d a a l dio d o, rid a d es inv ertid a s y c o n un v a lor d e p or eje m plo, el fosf a to d e g a lio a rse-
a u m e nt a o disminuy e d e ig u a l form a t e nsió n d e ru p tur a m uy a lto. nídic o ( G a AsP) e mit e luz d e c olor ro-
l a zo n a d e d e ple xió n. En un dio d o, Los v a ristores so n c o nstruid os p a r a jo y el fosf a to d e g a lio ( G a P) e mit e
esto e q uiv a le a a c erc a r o a lej a r l a s dif ere nt es v a lores d e t e nsió n d e ru p- luz d e c olor v erd e . Los LED p u e d e n
pl a c a s d e un c a p a citor ( a m pli a re- tur a ; p or eje m plo, un v a ristor c o n un e mitir r a di a cio n es d esd e el infr a rrojo
m os e n el c a pítulo 4). v olt a je d e ru p tur a d e 320V c o n e c t a - h a st a l a luz visible . Es im p ort a nt e re-
Los dio d os v a ric a p se c o ntrol a n d o a l a lín e a c o m erci a l d e 220V, se s a lt a r q u e los LED se p ol a riz a n d e m a -
m e di a nt e l a t e nsió n q u e se les a pli- m a nt e n dr á c o m o u n d isp ositiv o n er a dire c t a y so p ort a n un a t e nsió n
c a ; p or lo q u e el c a m bio d e c a p a ci- in a c tiv o h a st a q u e e n sus e xtre m os m á xim a a l c u a l e mit e n l a m a y or r a -
d a d se p u e d e h a c er m e di a nt e otro se prese nt e un tr a nsitorio c o n un v ol- di a ció n. Si se so bre p a s a est e v a lor, el
circ uito d e c o ntrol, y a se a digit a l o t a je ig u a l o su p erior a los 320V; e n- LED p u e d e d a ñ a rse .
a n a ló gic o. L a s a plic a cio n es d e los to n c es el disp ositiv o, disp a r á n d ose , L a s a plic a cio n es d e los LED so n
v a ric a p so n l a m a y orí a d e l a s v e c es c o n d u c e (su resist e n ci a int ern a se m u c h a s; e ntre ell a s, l a s sig uie nt es: in-
e n circ uitos reso n a nt es, los c u a les h a c e c a si c ero) y re d u c e el e f e c to dic a d ores lu min osos, displ a ys a lf a nu-
p ermit e n sele c cio n a r un a se ñ a l d e d a ñin o d el tr a nsitorio e n el circ uito. m éric os, tr a nsmisores p a r a fibr a s ó p-
un a fre c u e n ci a esp e cífic a , d e e ntre En su m a , el v a ristor c o m o disp ositiv o tic a s, o p to a c o pl a d ores, e n c o ntrol
m u c h a s se ñ a les d e dif ere nt es v a lores d e prot e c ció n re c ort a a to d os los re m oto d e vid e os, t ele visores o c o-
(v e a e n l a fig ur a 8 los sím b olos d e a l- tr a nsitorios q u e se prese nt e n e n l a lí- n e xió n d e c o m p ut a d or a s.
g un os dio d os se mic o n d u c tores). n e a ; c o n ello, se e vit a n d a ñ os a los En el m erc a d o d e se mic o n d u c to-
circ uitos p ost eriores. r es h a n a p a r e c id o v ersio n es m á s
DIODOS VARISTORES c o m plej a s d e LED; p or eje m plo, el
DIODOS EMISORES DE LUZ LED bic olor es un disp ositiv o d e tres
Los rel á m p a g os q u e se pro d u c e n t ermin a les d e ntro d el c u a l se h a n in-
d ur a nt e un a torm e nt a elé c tric a , los C u a n d o un dio d o se mic o n d u c tor cluid o d os dio d os e n c olores dif ere n-
m otores elé c tric os y los f a llos c o m u- se p ol a riz a d e m a n er a dire c t a , los t es. O tro m o d elo d e LED, es el tip o
n es e n l a re d d e a lim e nt a ció n c o- ele c tro n es p a s a n d e l a se c ció n N d el Fl a sh er; a l ser p ol a riz a d o, e n cie n d e
m erci a l, in d u c e n pic os d e a lt a t e n- mism o, a tr a vies a n l a unió n y s a le n a d e m a n er a int ermit e nt e . ************
TV
AUDIO
VIDEO
COMPUTADORAS

CAPACITORES

Asociación
Asociación de
de
Resistencias
Resistencias
Por qué aparecieron los
Transistores

MICROPROCESADORES
Encicloped i a
V isual
de la
Electrónica
INDICE DEL C a p a citores ele c trolític os ............................59
C a p a citores v ari a bles y a just a bles.............60
CAPITULO 4 D ó n d e usar los trim m ers ...............................60
Te nsió n d e tra b a jo ........................................60
C a p a citores v ari a bles ..................................61
ASO CIA CION DE RESISTORES, ASO CIA CION B a n d a d e v a lores..........................................61
DE PILAS, POTENCIA ELECTRIC A
Aso ci a ció n d e resistores...............................51 POR QUE APARECIERON LOS TRANSISTORES
Aso ci a ció n d e pil as ......................................52 C o mie nz a l a re v olu ció n digit a l ...................61
Pot e n ci a elé c tric a ........................................52 En el prin cipio fu e l a v á lvul a d e v a cío .......61
C á lc ulo d e p ot e n ci a ....................................54 Surg e el tra nsistor ..........................................62
A plic a ció n d e l a le y d e Jo ule .....................54 ¿ Q u é es e n re alid a d un se mic on d u ctor? ..........62
Pot e n ci a y resist e n ci a ...................................54 Prin cipio d e o p era ció n d e un tra nsistor .....62
Tra nsistores c o nt e nid os e n o ble as d e silicio63
C APA CITORES Surg e n los micro pro c esa d ores ....................63
La c a p a cid a d ...............................................55 F a mili as M O S y M O SFET ................................64
C a p a citores pl a n os ......................................56 Tra nsistores d e a lt as p ot e n ci as....................64
La e n ergía alm a c e n a d a e n un c a p a citor .........57 Futuro d el tra nsistor .......................................64
Los c a p a citores e n l a prá c tic a ...................57
Aso ci a ció n d e c a p a citores .........................57
Cupón Nº 4
C a p a citores d e p a p el y a c eit e ..................58 Guarde este cupón: al juntar 3 de
El pro ble m a d e l a a isl a ció n .........................58 éstos, podrá adquirir uno de los videos
de la colección por sólo $5
C a p a citores d e p oliéster y p olic arb on a to ...........58
Nombre: ________________________
C a p a citores d e p oliestire n o ........................59 para hacer el canje, fotocopie este cupón y
C a p a citores c erá mic os ...............................59 entréguelo con otros dos.
Capítulo 4
Capítulo 4

Asociación de Resistencias - Capacitores


A SO CIA CIÓN DE RESISTORES riores y, a sí, su c esiv a m e nt e , h a s- En l a fig ur a 5 se tie n e otro cir-
t a t ermin a r c o n e l últim o resistor. c uito e lé c tric o d e l c u a l se d ese a
A los fin es d e sim plific a r cir- P a r a e l c a so d e l a fig ur a re- c a lc ul a r l a resist e n ci a e q uiv a le n-
c uitos e le c tró nic os es n e c es a rio sult a , to m a n d o a R1 y R2, lo si-
c o n o c er l a s c a r a c t erístic a s d e g uie nt e :
l a s dif ere nt es c o m bin a cio n es d e
6Ω . 6Ω 36Ω
resistores p a r a est a ble c er c o m- Re q1-2 = ___________ = ______ =
p o n e nt es e q uiv a le nt es. Se dic e 6Ω + 6Ω 12Ω
q u e d os o m á s resistores est á n
e n serie c u a n d o p or e llos circ ul a Req1-2 = 3Ω
l a mism a c orrie nt e , d e m a n er a Re q 1-2 . R3
q u e n o d e b e h a b er nin g un a d e- Re q = _________________ = Fig. 1
riv a ció n e n e l c a min o q u e origi- Re q 1-2 + R3
n e un c a m bio e n l a int e nsid a d
3Ω . 3Ω 9
d e l a c orrie nt e q u e circ ul a p or Re q = __________ = ______ =
e llos. En l a fig ur a 1, los resistores 3Ω + 3Ω 6
R1, R2 y R3 est á n e n serie .
Req = 1,5Ω
Resistencia e quivalente: e s
u n a r e sist e n c i a q u e p u e d e
re e m pl a z a r a l a s d e l circ uito, sin Ve a m os a lg u n os c a sos d e
q u e se m o difiq u e n los p a r á m e- a plic a ció n; p a r a e llo se a e l cir-
tros d e l mism o. P a r a c a lc ul a r l a c uito d e l a fig ur a 3, y se d ese a Fig. 2
resist e n ci a e q uiv a le nt e d e d os o c a l c ul a r su resist e n c i a e q uiv a -
m á s resistores e n serie , sim ple- le nt e . Evid e nt e m e nt e , R1 n o est á
m e nt e se su m a n sus v a lores. En e n serie c o n R2 ni c o n R3 d e bid o
e l c a so a nt erior, l a resist e n ci a a l a d eriv a ció n e n A , p ero R2 y Fig. 3
e q uiv a le nt e es: R3 est á n e n p a r a le lo p u es est á n
sold a d os e n A y e n B; p or lo t a n-
Re = 100Ω + 120Ω + 100Ω = 320Ω. to, h a ll a m os l a Re q d e R2 y R3
c o n l a fórm ul a d a d a a nt erior-
En g e n era l, p ara resistores e n m e nt e :
serie , l a resist e n ci a e q uiv a le nt e es:
120Ω x 40Ω
Re q 2-3 = _________ =
Req = R1 + R2 + R3 + ... 120Ω + 40Ω Fig. 4

Se dic e q u e d os o m á s resis- 4800


Re q 2-3 = ______ = 30Ω
tores est á n c o n e c t a d os e n p a r a - 160
le lo c u a n d o so p ort a n l a mism a
t e nsió n e lé c tric a , y eso im plic a Lu e g o, e l circ uito q u e d a c o-
q u e los resistores est é n c o n e c t a - m o lo m u estr a l a fig ur a 4. Se v e
d os a p u nt os c o m u n e s. P or cl a r a m e nt e q u e a m b os resisto-
e j e m plo, e n l a fig ur a 2, R1, R2 y res est á n e n serie , p or lo c u a l:
R3 est á n e n p a r a le lo p orq u e los
tres so p ort a n l a mism a t e nsió n Req= 10Ω + 30Ω = 40Ω Fig. 5
(3V). P a r a c a lc ul a r l a resist e n ci a
e q uiv a le nt e , us a m os l a sig uie nt e
fórm ul a :
Fig. 6

R1 . R2
Re q = _____________
R1 + R2
q u e sirv e p a r a d os resistores; lu e-
g o, se vu e lv e a a plic a r a l t erc er
resistor c o n l a resist e n ci a e q uiv a -
le nt e d e los d os resistores a nt e-

51
Asociación de Resistencias - Capacitores

Fig. 7 serie c o n R2 ni c o n R3 o R4 d e bi- Fig. 10


d o a q u e e xist e un a d eriv a ció n.
Por e l m o m e nto, c a lc ul a m os l a
Re q d e R3 y R4:

R3-4 = 60 + 30 = 90Ω

ASOCIACI N DE PILAS
Fig. 11
En m u c h a s o p ortunid a d es n e-
Fig. 8 c esit a m os a so ci a r pil a s p a r a c o-
n e c t a rl a s a un a p a r a to e le c tró ni-
c o; a sí, n o es lo mism o c o n e c t a r
p olos n e g a tiv os e ntre sí q u e p olos
d e distinto sig n o. Por e j e m plo, e n
e l c a so d e un a r a dio q u e lle v a
c u a tro pil a s, c u a n d o ést a s d e b e n
ser re e m pl a z a d a s p a r a p o d er o b- Fig. 12
Fig. 9 t e n er un a t e nsió n c orre c t a , l a s
c u a tro pil a s d e 1,5V tie n e n q u e
est a r e n serie , c o n e l p olo p ositiv o
h a cie n d o c o nt a c to c o n e l p olo
n e g a tiv o d e l a otr a . Así, los d os
t ermin a les q u e q u e d a n libres se
c o n e c t a n a l circ uito y l a t e nsió n
e q uiv a le nt e d e l a s fu e nt es e n se-
rie es m a y or q u e l a d e un a sol a d e
t e . O bserv a n d o l a fig ur a , c o n- e ll a s, t a l c o m o m u estr a l a fig ur a 8. Fig. 13
cluim os q u e R1 y R2 est á n e n p a - L a s pil a s p u e d e n est a r e n serie ,
r a le lo, a sí c o m o R4 y R5; sus res- p ero a lg un a s d e e ll a s p u e d e n c o-
p e c tiv a s resist e n ci a s e q uiv a le n- n e c t a rse a l re v és; e nto n c es, l a t e n-
t es so n: sió n es l a dif ere n ci a e ntre l a s t e nsio-
n es d e l a s pil a s c o n e c t a d a s e n for-
60Ω . 60Ω m a dire c t a y l a s d e l a s pil a s c o n e c-
R1 - 2 = __________ = 30Ω t a d a s e n form a inv ers a , c o m o v e-
60Ω + 60Ω m os e n l a fig ur a 9.
Ta m bié n p u e d e n c o n e c t a rse e n rí a s es m á s le nto, e nto n c es l a d ur a -
20Ω . 40Ω 800Ω form a p a r a le l a a un a resist e n ci a d e ció n es m a y or; v a le d e cir q u e l a s
R4-5 = _________ = ______ = 13,3Ω c a rg a y, e n t a l c a so, l a c orrie nt e to- "c orrie nt es" d e l a s pil a s se su m a n, se-
20Ω + 40Ω 60Ω t a l q u e p a s a p or e ll a es l a su m a tori a g ún lo m ostr a d o e n l a fig ur a 11.
d e l a s c orrie nt es q u e d a c a d a pil a L a s t e nsio n es d e l a s pil a s e n o p o-
Lu e g o, e l circ uito se re d u c e e n form a se p a r a d a . C u a n d o se c o- sició n se rest a n, t a l c o m o o bserv a -
a l d e l a fig ur a 6. n e c t a n e n form a p a r a le l a se t e n dr á m os e n l a fig ur a 12. L a c o n e xió n e n
Es f á cil n ot a r q u e los 3 resisto- esp e ci a l c uid a d o e n q u e l a t e nsió n p a r a le lo sol a m e nt e es p osible si l a s
res est á n e n serie (fig ur a 7), y, e n d e l a s d os se a n ig u a les, d e lo c o n- t e nsio n es d e l a s pil a s so n ig u a les, su-
c o ns e c u e n c i a , su r e sist e n c i a tr a rio l a pil a d e t e nsió n m á s a lt a tr a - m a d a s l a s c orrie nt es q u e e ll a s su mi-
e q uiv a le nt e ser á : t a r á d e "e m p uj a r" un a c orrie nt e p or nistr a n (fig ur a 13).
m e dio d e l a t e nsió n m á s b a j a , y se-
Req = 30 + 20 + 13,3 = 63,3Ω r á un a c orrie nt e q u e pierd e e n er-
gí a , lo q u e c o m o c o nse c u e n c i a POTENCIA EL CTRICA
D e b e m os, a h or a , c a lc ul a r l a tr a er á e l d e t erioro d e l a s pil a s, c o-
resist e n ci a e q uiv a le nt e d e l cir- m o se v e e n l a fig ur a nú m ero 10. Se dic e q u e e n ergí a es to d o
c uito d e l a fig ur a 7. H a ll a r l a Re q Un a fu e nt e sol a m e nt e p u e d e a q u e llo q u e se m u e v e , c a p a z d e
d e l a c o m bin a ció n d e resistores e ntre g a r un a c orrie nt e m á xim a d e- re a liz a r un tr a b a jo, sin im p ort a r c u á l
e n c err a d a p or l a lín e a p unt e a - t ermin a d a ; es p or eso q u e se us a n fu ere . Por lo t a nto, to d o es e n ergí a ,
d a . O bserv a n d o e l circ uito v e- d os o m á s fu e nt es e n p a r a le lo, d e es d e cir, l a m a t eri a lle v a im plícit a a l-
m os q u e R3 y R4 est á n e n serie , m a n er a q u e si se n e c esit a un a c o- g un a form a d e e n ergí a p or e l solo
y a q u e p or e llos circ ul a l a mism a rrie nt e m a y or, se d e b er á c o n e c t a r h e c h o d e est a r form a d a p or á to-
c orrie nt e y e ntre e llos n o h a y nin- d os o m á s fu e nt es d e t e nsió n e n p a - m os e n c o nst a nt e m o vimie nto.
g un a d eriv a ció n. R1 n o est á e n r a le lo. El a g ot a mie nto d e l a s b a t e- En físic a , e l tr a b a jo est á re l a cio-

52
Capítulo 4
Fig. 14 d if e r e n c i a d e Trabajo Eléctrico
p ot e n ci a l a pli- Potencia Eléctrica = ________________
c a d a e n los tiempo
e xtr e m os d e l
c o n d u c tor. Ta m bié n:
De e st a
m a n era , se T V.Q Q
P = ______ = ______ = V . ( ___ )
r e a liz a r á un t t t
Tr a b a jo Elé c tri-
c o d e bid o a l a En l a fórm ul a a nt erior, lo q u e fi-
e n e rg í a q u e g ur a e ntre p a ré nt esis ( Q /t), es e l c o-
a d q ui e r e n los cie nt e e ntre l a c a rg a e lé c tric a q u e
e l e c tro n es im- circ ul a y e l tie m p o d ur a nt e e l c u a l lo
p uls a d os p or est á h a cie n d o, lo q u e sim b oliz a a l a
n a d o c o n l a dist a n ci a q u e re c orre un a dif ere n ci a d e p ot e n ci a l. A l a c orrie nt e e lé c tric a I.
un a fu erz a p a r a m o v er un c u erp o. e n ergí a a sí d es a rroll a d a se l a d e n o- Si re e m pl a z a m os est e c o n c e p to
C o m o e j e m plo p o d e m os c it a r e l min a : En ergí a Elé c tric a , l a c u a l d e- e n l a fórm ul a a nt erior n os q u e d a :
tr a b a jo q u e re a liz a un a fu erz a F p a - p e n d e d e l a t e nsió n a plic a d a a l
r a m o v er un c u erp o M d esd e un c o n d u c tor y d e l a c a ntid a d d e c a r- P=V.I (1)
p unto a h a st a otro p unto b, re c o- g a tr a nsp ort a d a , es d e c ir, d e l a
rrie n d o un a dist a n ci a d , d e a c u erd o c a ntid a d d e e le c tro n es e n m o vi- O se a q u e l a p ot e n ci a e lé c tric a
a lo m ostr a d o e n l a fig ur a 14. mie nto. M a t e m á tic a m e nt e : es e l pro d u c to d e l a t e nsió n a plic a -
El tr a b a jo re a liz a d o se c a lc ul a d a a un circ uito m ultiplic a d a p or l a
c ó m o: Energ a El ctrica = Tensi n . Carga El ctrica c orrie nt e q u e p or é l circ ul a . En otr a s
p a l a br a s, p o d e m os d e cir q u e Po-
T=F.d Ta m bié n: t e n ci a Elé c tric a es l a c a ntid a d d e
tr a b a jo q u e re a liz a un a c a rg a p or
Ta m bié n re a liz a un tr a b a jo un E=V.Q unid a d d e tie m p o o e l tr a b a jo q u e
c u erp o q u e c a e d esd e un a a ltur a h d es a rroll a un a c a rg a p a r a v e n c er
d e bid o a l pro pio p eso P d e l c u erp o C o m o h e m os estu di a d o e n le c- un a dif ere n ci a d e p ot e n ci a l.
q u e a c tú a c o m o fu erz a , se g ún se cio n es a nt eriores, l a t e nsió n se mid e L a unid a d d e p ot e n ci a e lé c tric a
m u estr a e n l a fig ur a 15. e n v olt y l a c a rg a e lé c tric a e n c o u- es e l w a tt y se l a d esig n a c o n l a le-
El c u erp o, a l c a er, es a c e ler a d o lo m b . D e est a s d os unid a d es surg e tr a W. Po d e m os d e cir q u e e n un a
p or l a gr a v e d a d t errestre y a lc a nz a l a unid a d d e l a En ergí a Elé c tric a , c a rg a se d es a rroll a un a p ot e n ci a
su m á xim a v e lo c id a d in m e di a t a - q u e se d e n o min a jo ule y se a bre vi a d e 1W c u a n d o se le a plic a un a t e n-
m e nt e a nt es d e c h o c a r c o ntr a e l c o n l a le tr a J. sió n d e 1V y q u e p or e ll a circ ul a un a
su e lo. A d e m á s, su v e lo cid a d a nt es Po d e m os d e c ir e nt o n c e s q u e c orrie nt e d e 1 A , t a l c o m o m u estr a
d e c o m e nz a r su c a íd a er a nul a , lo c u a n d o se a plic a a un circ uito e lé c- l a fig ur a 16.
q u e sig nific a q u e e l c u erp o fu e a d- tric o un a t e nsió n d e 1V tr a nsp ort á n- En e le c tró nic a d e p ot e n ci a su e-
q uirie n d o un a e n ergí a c o m o pro- d ose un a c a rg a e lé c tric a d e 1 C , se le utiliz a rse un m últiplo d e l w a tt ll a -
d u c to d e l tr a b a jo re a liz a d o p or l a p o n e d e m a nifi est o u n a e n ergí a m a d o kilo w a tt (kW), q u e re prese nt a
fu erz a ( c u erp o) a l c a er. A est a e n er- e lé c tric a d e 1J. 1.000W.
gí a se l a d e n o min a En ergí a C in é tic a En c a m bio, p a r a l a m a y orí a d e
( e n ergí a d e m o vimi e nto) y es l a 1J = 1V . 1C los circ uitos e le c tró nic os d e p e q u e-
e n ergí a q u e h a a d q uirid o e l c u erp o ñ a se ñ a l, e l w a tt result a un a unid a d
a l re a liz a r un tr a b a jo, o se a : N o es lo mism o q u e est a e n ergí a m uy gr a n d e , r a zó n p or l a c u a l se
e lé c tric a se d es a rrolle e n un tie m p o e m ple a n su b m últiplos c o m o e l mili-
Trabajo = Energ a Cin tica d e 1s (1 se g un d o), q u e e n 10s. w a tt (m W), q u e c orresp o n d e a l a
C u a nto m e n or se a e l
m a t e m á tic a m e nt e : Fig. 15
tie m p o e n q u e se h a d e-
T = Ec s a rroll a d o l a mism a c a n-
tid a d d e e n ergí a , m a y or
C o m o se s a b e , l a e le c tricid a d se ser á l a p ot e n ci a p u est a
c o m p o n e d e e le c tro n es e n m o vi- e n ju e g o. Por lo dic h o, se
mie nto, p or lo q u e p o d e m os a plic a r d e fin e Pot e n ci a Elé c tric a
un r a zo n a mie nto a n á lo g o a l re cié n c o m o l a c a nti d a d d e
e f e c tu a d o. Los c u erp os e n m o vi- e n ergí a e lé c tric a d es a -
mie nto ser á n, e n est e c a so, e le c tro- rroll a d a dividid a p or e l
n es q u e p ose e n un a c a rg a e lé c tri- tie m p o e n q u e h a sid o
c a im p uls a d os p or un a fu erz a (fu er- d es a rroll a d a dic h a e n er-
z a e le c tro m otriz o t e nsió n) q u e es l a gí a ; m a t e m á tic a m e nt e :

53
Asociación de Resistencias - Capacitores
mid a es e l pro d u c to d e
Fig. 16 l a p o t e n c i a p u est a e n lu e g o:
P = V . I = 12V . 0,5A = 6W
ju e g o d ur a nt e un tie m p o
d e t ermin a d o. Si c o n un a t e nsió n d e 12V a pli-
c a d a a un a c a rg a , se d ese a o b t e-
n er un a p ot e n ci a d e 300m W,
C LCULO DE LA POTEN- ¿ C u á l d e b e ser l a c orrie nt e q u e
CIA d e b e circ ul a r?.
D e l di a gr a m a d e l a fig ur a 17,
P a r a c a lc ul a r l a p o- c o m o q u ere m os c a lc ul a r I, l a t a p a -
Fig. 17 t e n ci a e lé c tric a e n c u a lq uier circ ui- m os y n os q u e d a :
to b a st a c o n m ultiplic a r l a t e nsió n
a plic a d a p or l a c orrie nt e q u e circ u- P
I = _______
la. V
El mism o c o n c e p to es a plic a ble
p a r a c u a lq uier p a rt e c o nstituy e nt e Re e m pl a z a n d o v a lores, t e nie n-
d e un circ uito sie m pre q u e se c o- d o e n c u e nt a q u e 300m W c orres-
n oz c a n l a s t e nsio n es y c orrie nt es c o- p o n d e n a 0,3W:
rresp o n die nt es.
D e l a fórm ul a (1) p u e d e o b t e- 0,3W
I = _______ = 0,025A
n erse e l v a lor d e l a t e nsió n prese n- 12V
t e e n un circ uito, o p a rt e d e é l, si se
c o n o c e n l a p ot e n ci a y l a Lu e g o, p or e l circ uito d e b er á cir-
Fig. 18 c orrie nt e q u e circ ul a . D es- c ul a r un a c orrie nt e d e 25m A ( 25m A
p e j a n d o: = 0,025 A ). Si, p a r a e l mism o circ uito,
d ese a m os c o n o c er a h or a c u á l es l a
P t e nsió n q u e se d e b e a plic a r p a r a
V = ______
I o b t e n er un a p ot e n ci a d e 300m W
c u a n d o circ ul a un a c orrie nt e d e
Pu e d e c a lc ul a rse l a c o- 100m A , a plic a n d o e l di a gr a m a d e
rri e nt e e n c u a l q ui e r p a rt e l a fig ur a 17 y re e m pl a z a n d o v a lores,
d e l circ uito, c u a n d o se c o- p o d e m os c o n o c er e l v a lor d e dic h a
n o c e n l a p ot e n ci a y l a t e n- t e nsió n:
milésim a p a rt e d e l w a tt, o e l micro- sió n a plic a d a . D e l a fórm ul a
w a tt (µW), q u e re prese nt a a l a millo- (1) se tie n e : P 300m W
n ésim a p a rt e d e l w a tt. V = ______ = _______ =
P I 100m A
I = _______
1kW = 1.000W V
1m W = 0,001W 0,3W
1µW = 0, 000001W En l a fig ur a 17 se v e e l gr á fic o re- V = ______ = 3V
prese nt a tiv o d e l a Le y d e Jo ule , 0,1 A
Su e le n c o nfun dirse los c o n c e p- q u e , a l ig u a l q u e lo q u e o c urre c o n
tos d e p ot e n ci a y e n ergí a e lé c tric a , l a Le y d e O h m, p ermit e c a lc ul a r un
p a r á m e tro c u a n d o se c o n o c e n los POTENCIA Y RESISTENCIA
esp e ci a lm e nt e c u a n d o se tr a t a d e
m e nsur a r e l c o nsu m o e lé c tric o. otros d os.
A n a liz a n d o e l e j e m plo q u e h e-
Por e j e m plo, un a c a rg a d e 100W
m os d a d o a nt eriorm e nt e , p o d e m os
c o nsu m e un a e n ergí a e lé c tric a d e
APLICACI N DE LA LEY DE JOULE c o m pre n d er q u e m u c h a s v e c es n os
100J p or c a d a se g un d o d e fun cio-
v a m os a e n c o ntr a r c o n circ uitos e n
n a mie nto. D e est a m a n er a , lu e g o Se d ese a c a lc ul a r l a p ot e n ci a
los c u a les se c o n o c e l a t e nsió n a pli-
d e un a h or a (60s) h a br á c o nsu mid o q u e c o nsu m e e l resistor d e l a fig ur a
c a d a y e l v a lor d e l a resist e n ci a . D e
un a e n ergí a ig u a l a : 18, s a bie n d o q u e l a t e nsió n a plic a -
est a m a n er a , e n prim er lu g a r d e b e-
d a es d e 12V y l a resist e n ci a tie n e
m os e n c o ntr a r e l v a lor d e l a c orrie n-
E = P . t = 100W . 60s = 6.000J un v a lor d e 24Ω.
t e q u e circ ul a p or dic h o resistor p a -
P a r a resolv er e l pro ble m a prim e-
r a p o d er e f e c tu a r e l c á lc ulo d e l a
L a s c o m p a ñí a s d e e le c tricid a d ro c a lc ul a m os l a c orrie nt e q u e fluy e
p ot e n ci a . Po d e m os e vit a r est e p a so
f a c tur a n a los usu a rios l a e n ergí a p or e l circ uito. A plic a n d o l a le y d e
s a bie n d o q u e e n un resistor l a c o-
c o nsu mid a e n un p erío d o, es d e cir, O h m t e n e m os:
rrie nt e vie n e d a d a p or:
lo h a c e n e n kilo w a tt-h or a (kW-h) y
V 12V
n o e n jo ule . D e to d os m o d os, e l kW- I = _______ = _______ = V
h es un a unid a d d e e n ergí a y n o d e R 24Ω I = ______
p ot e n ci a , y a q u e l a e n ergí a c o nsu- R
I = 0,5A

54
Capítulo 4
Fig. 19 Se g ún lo visto, l a p ot e n ci a q u e E2 32
disip a l a c a rg a d e l circ uito d e l a fi- P = _____ = _________
g ur a 18 p u e d e c a lc ul a rse dire c t a - R 90Ω
m e nt e , o se a : 9V
P = _____ = 0,1W = 100m W
E2 12V 2 144V 90Ω
P = ______ = ______ = ______ = 6W
R 24Ω 24Ω Pu e d e o c urrir q u e e n un circ uito,
C o m o p o d e m os o bserv a r, se o b- o p a rt e d e él, se c o n oz c a l a c orrie n-
tie n e e l mism o result a d o si se a plic a t e y el v a lor d e l a resist e n ci a q u e p o-
un c á lc ulo dire c to. se e l a c a rg a ; lu e g o, si se d ese a c o-
Q u ere m os c o n o c er a h or a c u á l n o c er l a p ot e n ci a q u e m a n ej a di-
Lu e g o, re e m pl a z a n d o e l v a lor es l a p ot e n ci a q u e su ministr a l a b a - c h a c a rg a y s a bie n d o q u e V = I . R,
d e l a c orrie nt e e n l a fórm ul a d e p o- t erí a d e l circ uito d e l a fig ur a 19; p a - se tie n e :
t e n ci a , t e n e m os: r a e llo c a lc ul a m os prim ero l a resis-
P = V . I = (I . R) . I = I . I . R
E t e n ci a tot a l. Te nie n d o e n c u e nt a
P = E . ______ q u e l a s resist e n ci a s est á n e n serie : P = I2 . R
R
D e lo c u a l surg e q u e : R = R1 + R2 = 70Ω + 20Ω = 90Ω Se o b tie n e a sí un a form a m á s di-
re c t a p a r a c a lc ul a r l a p ot e n ci a d e
Lu e g o, a plic a n d o l a fórm ul a d e un a c a rg a c u a n d o se c o n o c e su
E2 p ot e n ci a p a r a l a s t e nsio n es, se o b- v a lor d e resist e n ci a y l a c orrie nt e
P = ______
R tie n e : q u e l a a tr a vies a .

Capacitores
INTRODUCCCI N Al c a rg a r d e ele c tricid a d un c o n-
d u c tor esf éric o, v erific a m os q u e l a s
L a t e nt a tiv a d e a lm a c e n a r ele c- c a rg a s p u e d e n c o m primirse m á s o
tricid a d e n a lg ún tip o d e disp ositiv o m e n os se g ún el di á m e tro d el c o n-
es m uy a ntig u a . Se tie n e c o nst a n ci a d u c tor y t a m bié n se g ún l a c a ntid a d
d e q u e e n 1745, sim ult á n e a m e nt e , e n q u e pre t e n d e m os c olo c a r e n ese
l a C a t e dr a l d e C a min (Ale m a ni a ) y c o n d u c tor.
e n l a Univ ersid a d d e Le y d e n (Hol a n- Eso sig nific a q u e es a c o m presió n
d a ), d os inv estig a d ores d es a rroll a ro n d e l a s c a rg a s a lm a c e n a d a s se m a ni- Fig. 1
disp ositiv os c uy a fin a lid a d er a a lm a - fiest a c o m o p ot e n ci a l V. L a c a rg a Q
c e n a r ele c tricid a d o, c o m o se d e cí a e n un c o n d u c tor d e r a dio R m a nifies-
e nto n c es, "c o n d e ns a r" ele c tricid a d . t a un p ot e n ci a l V.
L a b ot ell a d e Le y d e n, c o m o se v e e n Si int e nt a m os c olo c a r m á s c a rg a s
l a fig ur a 1, fu e el prim er "c o n d e ns a - e n el c u erp o, ést a s a u m e nt a n el gr a -
d or" y dio orig e n, p or su prin cipio d e d o d e c o m presió n y, p or c o nsig uie n-
fun cio n a mie nto, a los m o d ern os c a - t e , el p ot e n ci a l t a m bié n d e b e a u-
p a citores (o "c o n d e ns a d ores" c o m o m e nt a r. Se v erific a q u e , in d e p e n die n-
to d a ví a los d e n o min a n a lg un os) utili- t e m e nt e d el r a dio d el c o n d u c tor, e n
z a d os e n a p a r a tos ele c tró nic os. L a l a s c o n dicio n es in dic a d a s e xist e un a Fig. 2
estru c tur a d e los c o m p o n e nt es m o- pro p orc io n a lid a d dire c t a e ntre l a s
d ern os es m uy dif ere nt e d e l a q u e t e- c a rg a s q u e p o d e m os a lm a c e n a r y l a
ní a n los prim eros, d e 250 a ñ os a tr á s, t e nsió n q u e se m a nif est a r á (fig ur a 2). C = Q /V (1)
p ero el prin cipio d e fun cio n a mie nto Si el c u erp o tuvier a un r a dio R y se
es el mism o. c a rg a c o n 0,01 c o ulo m b (unid a d d e En est a s c o n dicio n es, el c o n d u c-
c a rg a ), m a nif est a r á 100 v olt y el mis- tor esf éric o fun cio n a c o m o "c a p a ci-
m o c u erp o m a nif est a r á 200 v olt si se tor esf éric o".
LA CAPACIDAD
c a rg a c o n 0,02 c o ulo m b . Po d e m os L a c a p a c i d a d d e a lm a c e n a -
P a r a e nt e n d er c ó m o un c o n d u c- e nto n c es d e finir un a m a g nitu d ll a m a - mie nto d e c a rg a d e p e n d e d el r a dio
tor elé c tric o p u e d e a lm a c e n a r ele c- d a "c a p a cid a d" c o m o l a rel a ció n e n- d el c o n d u c tor, y est e tip o d e disp osi-
tricid a d , im a gin e m os l a situ a ció n si- tre l a c a rg a a lm a c e n a d a ( Q ) y l a t e n- tiv o n o es d e los m á s a pro pi a d os p a -
g uie nt e q u e p u e d e ser el t e m a d e sió n a q u e se e n c u e ntr a (V). Escribi- r a los usos ele c tró nic os, p ero v ere m os
un a e xp erie n ci a pr á c tic a : m os e nto n c es: m á s a d el a nt e c ó m o h a c er a lg un os

55
Asociación de Resistencias - Capacitores
c a p a citor b á sic o d e pl a c a s p a r a lel a s Fig. 18
Fig. 3
se v e e n l a fig ur a 4.
C o nsist e d e d os pl a c a s d e m a t e-
ri a l c o n d u c tor se p a r a d a s p or m a t eri a l
a isl a nt e d e n o min a d o di e l é c tric o. El
sím b olo us a d o p a r a re prese nt a r est e
tip o d e c a p a citor re c u erd a m u c h o su
disp osició n re a l y se m u estr a e n l a mis-
m a fig ur a . H a y c a p a citores c o n disp o-
c á lc ulos int eres a nt es q u e lo tie n e n e n sicio n es dif ere nt es, p ero c o m o l a es-
c u e nt a . N os int eres a a h or a l a c o ns- tru c tur a b á sic a se m a ntie n e (un a is-
t a n ci a d e l a rel a ció n Q / V q u e d e fin e l a nt e e ntre d os c o n d u c tores) el sím-
l a c a p a cid a d c uy a unid a d es el Farad b olo se m a ntie n e p or lo g e n er a l c o n
(F). Un c a p a citor (n o n e c es a ri a m e nt e p o c a s m o dific a cio n es.
esf éric o) t e n dr á un a c a p a cid a d d e 1 C u a n d o c o n e c t a m os
F a r a d si a lm a c e n a l a c a rg a d e 1 C o u- l a estru c tur a in dic a d a a
lo m b y tie n e 1 v olt d e t e nsió n. un g e n er a d or, c o m o se v e
(Us a m os l a p a l a br a t e nsió n y n o e n l a fig ur a 5, l a s c a rg a s
p ot e n ci a l p ero el le c tor s a b e q u e e n fluy e n h a ci a l a s pl a c a s d e
est e c a so l a dif ere n ci a n o im p ort a m a n er a q u e un a se vu el-
p orq u e l a unid a d es l a mism a - Fig ur a v a p ositiv a y l a otr a n e g a - Fig. 5
3). En l a pr á c tic a , un a esf er a c o n l a tiv a .
c a p a cid a d d e 1 F a r a d d e bier a ser Se dice que el capacitor tiene una P a r a un c a p a citor pl a n o c o m o el
e n orm e , d e m a n er a q u e los c a p a ci- placa (armadura) positiva y otra negati- in dic a d o, l a c a p a cid a d p u e d e c a lc u-
tores q u e us a m os e n los a p a r a tos tie- va. l a rse e n fun ció n d e l a s c a r a c t erístic a s
n e n c a p a cid a d es q u e so n su b m últi- A un d esp u és d e d esc o n e c t a r l a físic a s, a s a b er: su p erficie d e l a s pl a -
plos d el F a r a d . b a t erí a , c o m o se m a ntie n e n l a s c a r- c a s, dist a n ci a e ntre ell a s y n a tur a le z a
Tres so n los su b m últiplos d el F a r a d g a s, p or e f e c to d e l a a tr a c ció n m u- d el a isl a nt e .
q u e m á s se us a n: tu a , e n l a s a rm a d ur a s el c a p a citor, se Po d e m os a p li c a r l a f ór m ul a si-
- Microf ara d (µF) q u e es l a millo n ési- dic e q u e ést e est á "c a rg a d o". g uie nt e:
m a p art e d e 1 F ara d o 0,000001 F ara d C o m o l a c a rg a e n C o ulo m bs d e-
q u e re prese nt a d o e n form a exp o n e n- p e n d e n o sólo d e l a c a p a cid a d sin o C = ε A/d (3)
ci a l es 10-6 F ara d. t a m bié n d e l a t e nsió n d el g e n er a d or,
- N a n of ara d (nF) q u e es l a billo n ési- p a r a c a lc ul a rl a es n e c es a ri a l a rel a - d o n d e:
m a p art e d el 1 F ara d o 0,000000001 F a- ció n: C es l a c a p a cid a d e n F a r a d (F)
ra d y 10-9 F ara d e n form a exp o n e n ci a l. d es l a dist a n ci a e ntre pl a c a s e n
- El pic of ara d (pF) q u e es l a trillo n é- C = Q /V m e tros
sim a p art e d e 1 F ara d o 0, A es l a su p erficie d e l a s pl a c a s e n
000000000001 F ara d o 10-12 F ara d. Es a sí q u e si un c a p a citor d e 100µF m e tros c u a dr a d os
Ve a q u e d e l a rel a cio n es in dic a - (100 x 10-6) se c o n e c t a a un g e n er a d or ε es un a c o nst a nt e q u e d e p e n d e
d a s se tie n e q u e: d e 100 v olts, l a c a rg a ser á : d e l a n a tur a le z a d el dielé c tric o.
- 1 n a n of ara d e q uiv a le a 1.000 pi- El v a lor d e p e n d e d el m a t eri a l c o n-
c of ara d (1nf = 1.000pF) Q = CV (2) sid er a d o.
1 microf ara d e q uiv a le a 1.000 n a n o- Q = 100 x 100 x 10-6 Ese v a lor p u e d e c a lc ul a rse m e-
f ara d (1µF = 1.000nF) Q = 10.000 x 10-6 di a nt e l a fórm ul a :
- 1 microf ara d e q uiv a le a 1.000.000 Q = 104 x 10-6
pic of ara d (1µF = 1.000.000pF) Q = 10-2 = 0,01 Coulomb ε =εo.K (4)
A c ostú m brese a c o n v ertir est a s
unid a d es, p orq u e a p a re c e n c o n m u- P a r a d esc a rg a r un c a p a citor b a s- d o n d e:
c h a fre c u e n ci a e n los tr a b a jos d e t a int erc o n e c t a r l a s a rm a d ur a s m e- ε o es l a p érmisivid a d d el v a ció y
ele c tró nic a . di a nt e un a l a m bre . L a s c a rg a s n e g a ti- v a le 8,85 x 10-12 F/ m
v a s ( ele c tro n es) d e l a a rm a d ur a n e- K es l a c o nst a nt e dielé c tric a y d e-
g a tiv a p u e d e n fluir a l a p ositiv a n e u- p e n d e d el m a t eri a l us a d o.
CAPACITORES PLANOS tr a liz a n d o a sí sus c a rg a s.
Ve a q e n o im p ort a c u á l es
Pu e d e o b t e n erse un a c a p a cid a d el c a p a citor p u es l a c a ntid a d
m u c h o m a y or c o n un a disp osició n d e c a rg a s d e un a a rm a d ur a es
a d e c u a d a d e los ele m e ntos c o n d u c- ig u a l a l a c a ntid a d d e c a rg a s
tores. C o n eso, un a c a ntid a d m u c h o d e l a otr a ; sólo es dif ere nt e l a
Fig. 6
m a y or d e c a rg a s p u e d e a lm a c e n a rse p ol a rid a d .
e n un v olu m e n m e n or, d a n d o a sí un En l a d esc a rg a , l a n e utr a li-
c o m p o n e nt e d e uso m á s pr á c tic o. Un z a ció n es tot a l (Fig ur a 6).

56
Capítulo 4
LA ENERGŒA ALMACENADA t ell a d e Le y d e n y c a - Fig. 7
EN UN CAPACITOR p a c i d a d e s mil e s d e
v e c es m a y ores.
P a r a o blig a r a un a ciert a c a ntid a d Estos so n los c a -
d e c a rg a s a p erm a n e c er e n un c a p a - p a citores q u e e n c o n-
citor d e b e m os g a st a r un a ciert a c a n- tr a m os e n los a p a r a -
tid a d d e e n ergí a . En re a lid a d es a tos elé c tró nic os y q u e
e n ergí a q u e se g a st a p a r a c olo c a r l a s p u e d e n v a ri a r m u c hí-
c a rg a s e n el c a p a citor q u e d a disp o- sim o e n form a y v a lor.
nible p a r a us a rl a e n el futuro, q u e d a
Fig. 8
Estu di a re m os e n es-
a lm a c e n a d a e n el c a p a citor. C u a n- t a le c ció n lo q u e su c e-
d o d esc a rg a m os un c a p a citor m e- d e cu a nd o c one cta-
di a nt e un c o n d u c tor q u e prese nt a m os v a rios c a p a citores
ciert a resist e n ci a , c o m o m u estr a l a Fi- e ntre sí y los distintos ti-
g ur a 7, l a e n ergí a q u e est a b a c o nt e- p os d e c a p a c it or e s
nid a e n el c a p a citor se disip a e n for- q u e e n c o ntr a m os e n l a
m a d e c a lor. pr á c tic a .
Pu e d e im a gin a rse l a c a rg a d el c a -
p a citor c o n el gr á fic o d e l a fig ur a 8.
Ve a q u e a m e did a q u e v a a u m e nt a n- ASOCIACI N DE
d o l a c a ntid a d d e c a rg a , d e b e m os CAPACITORES

forz a rl a s c a d a v e z m á s y eso im plic a L a c a p a cid a d e q uiv a le nt e es m a -


un a ele v a ció n d e t e nsió n. Po d e m os o b t e n er un e f e c to m a - y or q u e l a c a p a cid a d d el m a y or c a -
El á re a d e l a fig ur a h a st a el p unto y or o m e n or d e a lm a c e n a mie nto d e p a citor a so ci a d o.
e n q u e d ej a m os d e c a rg a r el c a p a ci- c a rg a s, se g ún se a so cie n distintos c a -
p a citores, d el mism o m o d o q u e o b t e- b) Asociaci n de
tor, re prese nt a d a p or W e n l a fig ur a
n e m os e f e c tos dif ere nt es d e resist e n- capacitores en serie
c orresp o n d e a l a e n ergí a a lm a c e n a -
ci a s a l a so ci a r resistores. En l a a so ci a ció n e n serie d e c a p a -
d a e n el c a p a citor. Po d e m os c a lc ul a r
Los c a p a citores p u e d e n c o n e c- citores, éstos se c o n e c t a n c o m o se
l a e n ergí a a p a rtir d e d os fórm ul a s:
t a rse e n serie o e n p a r a lelo. m u estr a e n l a fig ur a 10.
W = 0,5 x Q x V (5) L a a rm a d ur a p ositiv a d el prim ero
o a) Asociaci n de p a s a a ser l a a rm a d ur a p ositiv a d el
W = 0,5 x C x V 2 (6) capacitores en paralelo e q uiv a le nt e; l a n e g a tiv a d el prim ero
D e cim os q u e d os o m á s c a p a cito- se un e a l a p ositiv a d el se g un d o; l a
D o n d e: n e g a tiv a d el se g un d o d a l a p ositiv a
W es l a e n ergí a d e Jo ule (J) res est á n a so ci a d os e n p a r a lelo c u a n-
d o sus a rm a d ur a s est á n c o n e c t a d a s d el t erc ero y a sí su c esiv a m e nt e h a st a
Q es l a c a rg a e n C o ulo m b ( C ) q u e l a n e g a tiv a d el últim o q u e d a c o-
C es l a c a p a cid a d e n F a r a d (F) d e l a m a n er a sig uie nt e: l a s a rm a d ur a s
p ositiv a s est á n c o n e c t a d a s e ntre sí m o l a a rm a d ur a n e g a tiv a d el c a p a ci-
V es l a t e nsió n e n Volt (V) tor e q uiv a le nt e .
p a r a f or m a r l a a r m a d ur a p ositiv a
e q uiv a le nt e a l c a p a citor; l a s a rm a d u- Ve a q u e si c o n e c t a m os d e est a
Po d e m os c o m p arar un c a p a citor
r a s n e g a tiv a s est á n c o n e c t a d a s e ntre m a n er a un c o njunto c u a lq uier a d e
c a rg a d o a u n r e sort e c o m primi d o .
sí y form a n l a a rm a d ur a n e g a tiv a c a p a c it ores ( a u n d e v a lores t o t a l-
G a st a m os e n ergí a ( p o t e n c i a l) p a r a
e q uiv a le nt e a l c a p a citor, se g ún m u es- m e nt e dif ere nt es) o c urre un pro c eso
c o m primir el resort e , ést e "g u ard a" esa
tr a l a fig ur a 9. Ve a el le c tor q u e e n d e in d u c ció n d e c a rg a s, d e m o d o
e n ergí a q u e lu e g o p u e d e usarse p ara
es a s c o n dicio n es los c a p a citores q u e- q u e to d a s l a s a rm a d ur a s q u e d e n c o n
p o n er e n m o vimie nto un m e c a nism o.
d a n so m e tid os to d os a l a mism a t e n- l a s mism a s c a ntid a d es (fig ur a 11). Se-
Es cl aro q u e , se g ún v ere m os, l a c a nti-
sió n (V) c u a n d o se c a rg a n. L a s c a rg a s g ún el v a lor d el c a p a citor ( c a p a ci-
d a d d e e n ergí a q u e p u e d e a lm a c e n ar
d e p e n d e n d e l a s c a p a cid a d es. d a d) l a t e nsió n h a ll a d a t e n dr á v a lores
un c a p a citor n o es gra n d e y e nto n c es
L a c a p a cid a d e q uiv a le nt e e n es- dif ere nt es.
su utilid a d c o m o fu e nt e d e e n ergí a es
t a a so ci a ció n est á d a d a p or l a su m a Pu e d e d a rse l a fórm ul a :
m uy restrin gid a , p ero est e c o m p o n e n-
t e tie n e otras pro pie d a d es q u e so n d e d e l a s c a p a cid a d es a so ci a d a s.
C 1 = Q / V1; C 2 = Q / V2; C 3 = Q / V3...
gra n utilid a d e n ele c tró nic a .
C = C1 + C2 + C3 + ... + Cn (7) Cn = Q / Vn

Se p u e d e n d e d u cir l a s sig uie nt es C o m o l a su m a d e l a s t e nsio n es d e


LOS CAPACITORES EN LA PR CTICA pro pie d a d es d e l a a so ci a ció n d e c a - estos c a p a citores a so ci a d os d e b e ser
p a citores e n p a r a lelo:
A dif ere n ci a d e l a b ot ell a d e Le y- - To d os los c a p a citores Fig. 9
d e n q u e n a d a t e ní a d e pr á c tic a p or q u e d a n so m e tid os a l a mism a
sus dim e nsio n es y pro pie d a d es, los c a - t e nsió n.
p a citores m o d ern os so n c o m p a c tos y - El m a yor c a p a citor (el d e
e ficie nt es, c o n v olú m e n es c e nt e n a s m a yor c a p a cid a d) es el q u e
d e v e c es m e n ores q u e l a a ntig u a b o- m ás se c arg a .

57
Asociación de Resistencias - Capacitores
C1 es el v a lor d e c a d a un o d e p a citor p u e d e m a nt e n er in d e finid a -
Fig. 10 los c a p a citores a so ci a d os. m e nt e l a c a rg a d e sus a rm a d ur a s.
n es el nú m ero d e c a p a citores. Un a resist e n ci a , p or gr a n d e q u e se a ,
d ej a p a s a r un a ciert a c orrie nt e y un a
b) Paralelo: C = n x C1 c orrie nt e es un flujo d e c a rg a s q u e
Fig. 11 dond e a c a b a p or d esc a rg a r el c a p a citor. Un
C, C1 y n so n los d el c aso a nt e- c a p a citor q u e t e n g a un a resist e n ci a
rior. p or d e b a jo d e los límit es toler a d os e n
l a s a plic a cio n es pr á c tic a s se dic e q u e
tie n e un a "fuga".
CAPACITORES DE PAPEL Y ACEITE Volvie n d o a los c a p a citores d e
l a t e nsió n e n l a s a rm a d ur a s d el c a p a - p a p el y a c eit e , éstos se us a n e n los cir-
citor e q uiv a le nt e; p o d e m os escribir: En m u c h os a p a r a t os a nti g u os, c uitos d e b a j a s fre c u e n ci a s y c orrie n-
V = V1 + V2 + V3 + ... + V n prin cip a lm e nt e e n r a dios y t ele visores t es c o ntinu a s.
d e v á lvul a s, p u e d e n e n c o ntr a rse c o n
Re e m pl a z a n d o el v a lor d e V e n el a sp e c to q u e se v e e n l a fig ur a 12.
c a d a un a d e l a s e xpresio n es d e c a - So n c a p a citores tu b ul a res d e p a p el o CAPACITORES DE POLI STER Y
p a cid a d: a c eit e ( el tip o vie n e m a rc a d o n orm a l- POLICARBONATO
m e nt e e n el c o m p o n e nt e ). P a r a f a bri-
V = Q / C 1 + Q / C 2 + Q / C 3 + ... + Q / C n c a r estos c a p a citores se e nroll a n a l- El p oliést er y el p olic a rb o n a to so n
Sa c a n d o Q c o m o f a c tor c o m ún: t ern a d a m e nt e d os h oj a s d e a lu minio t erm o pl á stic os q u e prese nt a n e x c e-
q u e form a n el dielé c tric o y se c olo c a le nt es pro pie d a d es a isl a nt es y b u e n a
V = Q (1/ C 1 + 1/ C 2 + ... + 1/ C n) e ntre ell a s un a isl a nt e q u e p u e d e ser c o nst a nt e dielé c tric a , p or lo q u e sir-
Dividie n d o p or Q a m b os mie m bros un a tir a d e p a p el se c o ( e n el tip o d e v e n p a r a l a f a bric a ció n d e c a p a cito-
d e l a ig u a ld a d , t e n e m os: p a p el) o d e p a p el e m b e bid o e n a c ei- res. En l a fig ur a 13 t e n e m os a lg un os ti-
t e ( e n el c a so d e los c a p a citores d e p os d e c a p a citores h e c h os c o n esos
V / Q = 1/ C 1 + 1/ C 2 = + 1/ C 3 a c eit e ). Esos c a p a citores, a sí c o m o m a t eri a les y q u e p u e d e n ser pl a n os o
V / Q = 1/ C 1 + 1/ C 2 + 1/ C 3 + ... + 1/ C n los otros, prese nt a n d os esp e cific a cio- tu b ul a res.
n es: En el tip o pl a n o, l a s a rm a d ur a s se
P ero: a ) L a c a p a cid a d q u e se e xpresa d e p osit a n e n l a s c a r a s d e un a p elíc u-
e n microf ar a ds (µF), n a n of ar a ds (nF) y l a d e dielé c tric o, e nto n c es se o b tie n e
V / Q es 1/ C
pic of a r a d (pF) y q u e p u e d e v a ri a r e n- un a estru c tur a q u e re c u erd a l a a so-
Lu e g o: tre 100pF (o,1nf) h ast a 1µF. ci a ció n d e m u c h a s c a p a s d e c a p a ci-
b) L a t e nsió n d e tr a b a jo q u e es l a tores pl a n os. En l a disp osició n tu b ul a r,
1/ C = 1/ C1 + 1/ C2 + 1/ C3 + ... + 1/ Cn (8) t e nsió n m á xim a q u e p u e d e a plic a rse un film e d e p oliést er o d e p olic a rb o-
e ntre arm a d ur as sin p eligro d e q u e se n a to tie n e e n sus c a r a s d e p osit a d a
D e est a fórm ul a p o d e m os d e d u cir ro m p a el dielé c tric o. Est a t e nsió n v a- un a fin a c a p a d e c o n d u c tor ( a lu mi-
l a s sig uie nt es pro pie d a d es d e l a a so- rí a , e n los tip os c o m un es, e ntre 200 y nio) q u e h a c e l a s v e c es d e dielé c tri-
ci a ció n e n serie d e c a p a citores: 1.000 v olt. c o. L a s esp e cific a cio n es fun d a m e nt a -
Los c a p a citores d e p a p el y a c eit e les d e estos c a p a citores so n:
-To d os los c a p a citores q u e d a n c o n p u e d e n t e n er h a st a un a toler a n ci a d e a ) G a m a d e c a p a cid a d es c o m-
l a mism a c arg a . 10% a 20% y prese nt a n l a s sig uie nt es pre n did a e ntre 1nF y 2,2µF o m ás.
- El m e n or c a p a citor q u e d a so m e ti- c a r a c t erístic a s prin cip a les: b) B a n d a d e t e nsio n es d e tr a b a jo
d o a l a m a yor t e nsió n. - S o n rel a tiv a m e nt e c hic os e n rel a- e ntre 100 y 600 v olt.
- L a c a p a cid a d e q uiv a le nt e es m e- ció n a su c a p a cid a d. c ) Toler a n ci a d e 5%, 10% y 20%.
n or q u e l a c a p a cid a d d el m e n or c a p a- - Tie n e n b u e n a a isl a ció n a t e nsio n es O tr a s c a r a c t e rísti c a s d e int e r é s
citor aso ci a d o. a lt as. so n:
- To d os los c a p a citores se c arg a n y - Pu e d e n o bt e n erse e n un a b a n d a - Bu e n a g a m a d e v a lores e n di-
d esc arg a n a l mism o tie m p o. b u e n a d e a lt as t e nsio n es. m e nsio n es re d u cid as d el ele m e nto e n
- S u g a m a d e v a lores es a pro pi a d a rel a ció n a l a c a p a cid a d .
p ara l a m a yorí a d e l as a plic a cio n es - G a m a d e t e nsio n es ele v a d as.
Conclusi n
ele c tró nic as. - a isl a ció n m uy b u e n a , c o m ún-
D os c a sos p a rtic ul a res so n int ere-
Ve a q u e l a a isl a ció n
s a nt es e n l a s a so ci a cio n es e n serie y
es un pro ble m a q u e m e-
e n p a r a lelo d e c a p a citores.
re c e estu di a rse e n d e t a -
C u a n d o los c a p a citores so n ig u a -
lle:
les, l a a so ci a ció n p u e d e t e n er l a c a -
p a cid a d e q uiv a le nt e c a lc ul a d a c o n El problema de la ais-
m á s f a cilid a d p or l a s fórm ul a s sig uie n- laci n
t es: Nin g ún dielé c tric o es
a) Serie: C = C1/n p erf e c to. N o e xist e u n
dond e a isl a nt e p erf e c to, lo q u e
C es l a c a p a cid a d e q uiv a le nt e . sig nific a q u e nin g ún c a - Fig. 12

58
Capítulo 4
p u e d e e nroll a rse ni d o- q u e g a r a ntiz a l a o b t e n ció n d e c a p a -
bl a rse c o m o los a isl a n- cid a d es m uy ele v a d a s.
t es pl á stic os. P ero a un Los ele c trolític os tie n e n un a c a r a c-
a sí t e n e m os un a b u e n a t erístic a m á s e n rel a ció n a los otros
v a rie d a d d e c a p a cito- c a p a citores: l a a rm a d ur a p ositiv a d e-
res c er á mic os, c o m o se b e c a rg a rse sie m pre c o n c a rg a s d e
v e e n l a fig ur a 15. ese sig n o. Si hu bier a inv ersió n d e l a s
L a s e sp e c ifi c a c io- a rm a d ur a s, p o drí a d estruirse l a p elíc u-
n es d e estos c a p a cito- l a dielé c tric a y q u e d a r inutiliz a d o el
res so n l a s sig uie nt es: c a p a citor.
Fig. 13 a ) c a p a cid a d es e n L a s prin cip a les c a r a c t erístic a s so n:
l a g a m a d e 0,5pF h ast a a ) C a p a cid a d es e n l a g a m a d e 1µF
470nF, a 220.000µF.
b) b a n d a d e t e nsio- b) Te nsio n es d e tra b a jo e ntre 12 y
n es d e o p er a ció n d es- 1.000V.
m e nt e p or arrib a d e 20.000M Ω. d e 3V h a st a 3.000V o m á s, c) Tolera n ci a e ntre -20% y +50% c o-
- B a n d a d e toler a n ci a s se g ún l a s c) toler a n ci as e ntre 1% y 5,0%. m ún m e nt e .
a plic a cio n es pr á c tic a s e n ele c tró ni- O tr a s c a r a c t erístic a s d e im p ort a n- En l a fig ur a 17 v e m os a lg un os tip os
c a. ci a so n: c o m un es d e c a p a citores ele c trolíti-
Los c a p a citores d e p oliést er y p oli- - R el a tiv a m e nt e c hic os e n rel a ció n c os, o bsérv ese su p ol a rid a d . O tr a s c a -
c a rb o n a to p u e d e n us a rse e n circ uitos a l a c a p a cid a d . r a c t erístic a s im p ort a nt es d e estos c a -
d e b a j a s fre c u e n ci a s, c orrie nt es c o nti- - B a n d a rel a tiv a m e nt e a m pli a d e- p a citores so n:
nu a s y a plic a cio n es g e n er a les. t e n cio n es d e tr a b a jo. - Ta m a ñ o p e q u e ñ o e n rel a ció n a l a
- S o n a d e c u a d os p ar a o p er ar e n c a p a cid a d a lt a .
circ uitos d e a lt as fre c u e n ci as. - B a n d a d e c a p a cid a d es q u e lle g a
CAPACITORES DE POLIESTIRENO - B a n d a d e toler a n ci a b u e n a p ar a a v a lores m uy a ltos.
a plic a cio n es q u e e xig e n pre cisió n. - L a c orrie nt e d e fu g a es rel a tiv a-
El p oliestire n o t a m bié n es un t er- Estos c a p a citores so n d e los m á s m e nt e a lt a o se a q u e l a a isl a ció n n o es
m o pl á stic o q u e tie n e e x c ele nt es pro- utiliz a d os e n l a s a plic a cio n es pr á c ti- exc ele nt e .
pie d a d es a isl a nt es, q u e p u e d e a p a re- c a s d e ele c tró nic a y se los e n c u e ntr a - S o n p ol ariz a d os (d e b e resp e t arse
c er c o n n o m bres div ersos se g ún el f a - e n los circ uitos d e a lt a s
bric a nt e , c o m o: STYR O N, LUSTREX, RE- fr e c u e n c i a s, a u d io y
X O LITE, P O LYPEN C O . t a m b i é n d e c orri e nt e
En l a fig ur a 14 v e m os el a sp e c to c o ntinu a .
d e estos c a p a citores. Fig. 14
Estos c a p a citores p u e d e n t e n er
estru c tur a pl a n a o tu b ul a r. L a s esp e ci- CAPACITORES
fic a cio n es b á sic a s so n: ELECTROLŒTICOS
a ) C a p a cid a d e ntre 10pF y 10nF.
b) Te nsio n es e ntre 30 y 500 v olt. Los c a p a citores ele c-
c) Tolera n cias e ntre 2,5% y 10%. trolíti c os o e l e c trolíti c os
O tras c ara c t erístic as im p ort a nt es d ed e a lu minio so n, d e to-
estos c a p a citores so n: d os, los q u e tie n e n un a
- Ta m a ñ o re d u cid o e n rela ció n a la t é c nic a d e c o nstru c ció n
c a p a cid a d. m uy dif ere nt e y es p or
- Bu e n a est a bilid a d t érmic a . eso q u e se los e n c u e ntr a
- Te nsio n es d e tra b ajo alt as. e n un a g a m a d e v a lores Fig. 15
- Tolera n cia b aj a (2,5%). m uy d e t ermin a d a . En l a
- Aisla ció n m uy alt a : n orm alm e nt e fi g ur a 16 t e n e m os l a
p or arrib a d e 100.000 M Ω. c o nstru c ció n int ern a típi-
- A d e c u a d os p ara o p erar e n circ uitos c a d e un ele c trolític o d e
d e alt as fre c u e n cias. a lu minio c o n fin es did á c-
Est os c a p a c it or e s so n e sp e c i a l- tic os.
m e nt e in dic a d os p a r a los circ uitos d e En c o nt a c to c o n un a
RF (r a diofre c u e n ci a ) y a plic a cio n es sust a n ci a ele c trolític a , el
q u e e xij a n a lt a est a bilid a d . a lu minio es a t a c a d o y se
form a e n su su p erficie un a
p elíc ul a a isl a nt e . Est e m a -
CAPACITORES CER MICOS t eri a l prese nt a un a c o ns-
t a nt e dielé c tric a m uy a lt a , Fig. 16
L a c er á mic a prese nt a e x c ele nt es p ero su esp esor es d e sólo
pro p i e d a d e s d i e l é c tri c a s, p e ro n o milésim os d e milím e tro, lo

59
Asociación de Resistencias - Capacitores
c a p a cid a d un a v ez, p ara lle g ar a l esos d os v a lores. Un pro ble m a q u e
p unto d ese a d o d e fun cio n a mie nto y h a y q u e a n a liz a r e n est e tip o d e c a -
d ej arlo d esp u és d e est a m a n era , in d e- p a citor es q u e el a just e e x c esiv o d el
finid a m e nt e . tornillo o t a m bié n pro ble m a s m e c á ni-
b) L os c a p a citores v ari a bles e n los c os, n o p ermit e n un a pre cisió n d e
q u e a lt era m os c o ntinu a m e nt e l a c a- a just e m uy gr a n d e , lo q u e lle v a a q u e
p a cid a d, sie m pre q u e d ese a m os a lt e- se use n e n c a sos m e n os crític os. P a r a
rar el fun cio n a mie nto d el circ uito. los c a sos m á s crític os e xist e n trim m ers
d e pre cisió n.
Capacitores regulables
Fig. 17
Ta l c o m o estu di a m os, l a c a p a ci- D nde usar los trimmers
d a d prese nt a d a p or un c a p a citor Exist e n c a sos e n los q u e n e c esit a -
d e p e n d e d e a lg un os f a c tores. m os re g ul a r el p unto d e fun cio n a -
a ) Ta m a ñ o d e l as pl a c as ( áre a ). mie nto d e un circ uito d esp u és d e h a -
b) S e p ar a ció n e ntre l as pl a c as. b erlo m o nt a d o, sin q u e se a p osible es-
c ) Exist e n ci a o n o d e un m a t eri a l t a ble c er l a c a p a cid a d e x a c t a q u e
la p olarid a d d e la pla c a o arm a d ura ). e ntre l as pl a c as (dielé c tric o). Ve a l a fi- d e b e m os us a r, c o n a nt el a ció n, c o m o
- L a c a p a cid a d a u m e nt a a m e di- g ur a 18. p a r a p o d er us a r un c a p a citor fijo. N or-
d a q u e el c a p a citor e nv eje c e . Po d e m os v a ri a r l a c a p a cid a d d e m a lm e nt e los trim m ers a p a re c e n e n
- Tie n e un a d ur a ció n limit a d a . un c a p a citor si a lt er a m os c u a lq uier a los circ uitos q u e o p er a n e n fre c u e n-
- L a c a p a cid a d v a rí a lig er a m e nt e d e esos f a c tores, p ero p or cierto e xis- c i a s e l e v a d a s, c o m o re c e p t ores y
c o n l a t e nsió n. t e n a lg un os e n los q u e es a t a re a resul- tr a nsmisores, e n los q u e es pre ciso h a -
Los c a p a citores ele c trolític os n o se t a m á s f á cil. En el c a so d e los c a p a ci- c er un a just e d el p unto d e fun cio n a -
us a n e n circ uitos d e a lt a s fre c u e n ci a s; tores a just a bles o re g ul a bles, p o d e- mie nto d e circ uitos q u e d e t ermin a n l a
se us a n e n circ uitos d e fre c u e n ci a s m os v a ri a r l a c a p a cid a d p a r a m o difi- fre c u e n ci a d e o p er a ció n. En c o ntr a -
b a j a s, uso g e n er a l y c orrie nt e c o nti- c a r d os d e esos f a c tores, se g ún el tip o m os los trim m ers e n los sig uie nt es tip os
nu a . d e c o m p o n e nt e . El tip o m á s c o m ún d e a p a r a to:
d e c a p a citor a just a ble es el "trim m er"
d e b a se d e p orc el a n a , q u e tie n e l a R a dio, Tr a nsc e p tores, Tr a nsmisores,
CAPACITORES VARIABLES Y AJUSTABLES c o nstru c ció n q u e se m u estr a e n l a fi- G e n er a d ores d e se ñ a les, O scil a-
g ur a 19. En est e "trim m er" t e n e m os d ores d e a lt a fre c u e n ci a
En d e t e r min a d a s a p li c a c io n e s, un a b a se d e p orc el a n a e n l a q u e es-
n e c esit a m os disp o n er d e c a p a citores t á n m o nt a d a s d os pl a c a s ( a rm a d u- Tensi n de trabajo
c uy a c a p a cid a d p u e d a ser a lt er a d a r a s), un a d e l a s c u a les es fij a y l a otr a D el mism o m o d o q u e los c a p a ci-
e n un a ciert a fr a nj a d e v a lores, p or m ó vil. El dielé c tric o es un a fin a h oj a tores fijos, los trim m ers t a m bié n tie n e n
m o tiv os d iv e rsos. Po d e m os d a r e l d e pl á stic o o mic a , c olo c a d a e ntre limit a cio n es e n rel a ció n a l a t e nsió n
eje m plo d e un pro y e c to e n el q u e el l a s a rm a d ur a s. m á xim a q u e p u e d e e xistir e ntre sus a r-
fun cio n a mie nto, p or ser crític o, n o n os Un tornillo p ermit e el m o vimie nto m a d ur a s. Te nsio n es m a y ores q u e l a s
p e r mit e e st a b l e c e r c o n e x a c titu d d e l a a rm a d ur a m ó vil, p a r a q u e se esp e cific a d a s p or los f a bric a nt es p u e-
c u á l es l a c a p a cid a d q u e n e c esit a - a proxim e o a leje d e l a a rm a d ur a fij a .
m os p a r a lle v a r el circ uito a l c o m p or- C o n l a a proxim a ció n (m e n or dis-
t a mie nto d ese a d o. Po d e m os c a lc ul a r t a n ci a ) t e n e m os un a c a p a cid a d m a - Fig. 18
c o n ciert a a proxim a ció n el v a lor d e y or y c o n el a lej a mie nto (dist a n ci a
est a c a p a cid a d y d esp u és a just a r su m a y or) t e n e m os un a c a p a cid a d m e-
v a lor p a r a t e n er el c o m p ort a mie nto n or, estos c a p a citores p ermit e n v a ri a -
d ese a d o. En est e c a so pre cis a m os un cio n es d e c a p a cid a d e n un a pro p or-
c a p a citor a just a ble o re g ul a ble . O tr a ció n d e 10:1. Es c o m ún t e n er un c a p a -
a plic a ció n es el c a so e n q u e d ur a nt e citor d e est e tip o e n q u e l a c a p a ci-
el fun cio n a mie nto d el a p a r a to d e b e- d a d mínim a o b t e nid a es d e 2 pF y l a
m os c a m bi a r l a c a p a cid a d d e un c a - m á xim a d e 20 pF, a l p a s a r d e l a p osi-
p a citor p a r a q u e c a m bie el c o m p or- ció n d el tornillo tot a lm e nt e flojo (d e-
t a mi e nt o se g ú n n u estr a s n e c esid a - s a t ornill a d o - a l e j a -
d es. Es el c a so e n el q u e d e b e m os mie nto m á xim o) a l a
us a r un c a p a citor v a ri a ble , c o m o e n d e fu ert e m e nt e a pre-
l a sinto ní a d e un a p a r a to d e r a dio p a - t a d o ( a lej a mie nto mí-
r a c a m bi a r d e est a ció n e n el m o m e n- nim o). Los trim m ers re-
to q u erid o. Se p a r a m os e nto n c es los sult a n e sp e c ifi c a d os
c a p a citores q u e p u e d e n c a m bi a r d e p or l a b a n d a d e c a p a -
v a lor se g ún nu estr a v olunt a d e n 2 gru- cid a d es e n q u e se e n-
p os. c u e ntr a n. Un trim m er 2-
20 pF es un trim m er e n
a ) L os c a p a citores re g ul a bles, e n los
Fig. 19
el q u e p o d e m os v a ri a r
q u e prá c tic a m e nt e sólo a lt era m os l a l a c a p a c i d a d e ntr e

60
Capítulo 4
ble c o m ún, d el tip o d e n o- bier a est a r e ntre 0 y un cierto v a lor
min a d o " c o n d i e l é c tri c o m á xim o d a d o p or l a c a ntid a d d e
d e a ire", p u es nin g ún a is- pl a c a s y otros f a c tores. Y c o n l a s pl a -
l a nt e esp e ci a l e xist e e ntre c a s to d a s a biert a s ( a rm a d ur a m ó vil)
l a s p l a c a s d e l c o nju nt o to d a ví a c o n un e f e c to resid u a l se
m ó vil y fijo. m a nifiest a un a ciert a c a p a cid a d .
El c o njunto d e pl a c a s Est a c a p a cid a d se d e n o min a resi-
m ó viles se a c cio n a m e di a - d u a l y est á esp e cific a d a e n los m a -
n e un eje , p a r a p e n e tr a r nu a les d e los f a bric a nt es.
e n el c o njunto d e pl a c a s
fij a s e n form a re c t a . Banda de valores
Fig. 20 A m e did a q u e el c o n- B á sic a m e nt e , los c a p a citores v a -
junto d e pl a c a s p e n e tr a ri a bles se e n c u e ntr a n e n d os fr a nj a s
e n l a p a rt e fij a , a u m e nt a d e v a lores d e t ermin a d a s p or l a s a pli-
d e n c a us a r l a ru p tur a d el m a t eri a l l a su p erficie e f e c tiv a y c o n eso l a c a - c a cio n es m á s c o m un es. Te n e m os l a s
us a d o c o m o dielé c tric o y a sí inutiliz a r p a cid a d prese nt a d a p or el c o m p o- v a ri a bles d e m a y or c a p a cid a d q u e
el c o m p o n e nt e . n e nt e . C o n el c a p a citor a bierto, es p u e d e n t e n er v a lores m á xim os e ntre
d e cir, l a s pl a c a s m ó viles fu er a d e l a s 150 pF y 410 pF y q u e se us a n e n r a dios
Capacitores variables pl a c a s fij a s, el c a p a citor tie n e un a d e o n d a s m e di a s y c ort a s, o tr a nsmi-
El prin cipio d e fun cio n a mie nto d e c a p a cid a d mínim a . C o n el c a p a citor sores p a r a l a mism a b a n d a . En ellos,
los c a p a citores v a ri a bles es el mism o c err a d o, t e n e m os l a c a p a cid a d m á - t e n e m os c o njuntos d e 10 a 20 pl a c a s
q u e el d e los trim m ers. L a dif ere n ci a xim a . q u e form a n l a s a rm a d ur a s. P a r a l a
est á e n el h e c h o d e t e n er un a c c eso L a s dim e nsio n es d e l a s pl a c a s fij a s b a n d a d e FM los v a ri a bles so n d e c a -
m á s f á cil a l c o njunto d e pl a c a s m ó vi- y m ó viles, a d e m á s d e su c a ntid a d y p a cid a d m u c h o m e n or, n orm a lm e n-
les d e m o d o q u e a lt er a m os l a c a p a - se p a r a ció n, d e t ermin a n l a v a ri a ció n t e c o n m á xim os inf eriores a 50pF, és-
cid a d e n c u a lq uier m o m e nto. En l a fi- d e c a p a cid a d q u e se p u e d e o b t e- tos est á n form a d os p or un nú m ero
g ur a 20 t e n e m os un c a p a citor v a ri a - n er: t e óric a m e nt e , l a v a ri a ció n d e- m u c h o m e n or d e pl a c a s.

Por qué aparecieron los Transistor es

E
l tr a nsistor es el ele m e nto m á s im- m e nt a l a re v olu ció n digit a l: el tr a nsis- v estig a cio n es q u e lo lle v a ro n a in-
p ort a nt e d e los disp ositiv os se mi- tor. v e nt a r l a b o m bill a in c a n d esc e nt e .
c o n d u c tores, p u es es el “l a drillo ” H a c e m á s d e 50 a ñ os, el 23 d e di- Le e d e Forest e n c o ntró q u e un a re-
c o n el q u e se c o nstruy e el e dificio d e cie m bre d e 1947, cie ntífic os d e los jill a d e a l a m bre ele c trific a d a origin a -
l a t e c n olo gí a ele c tró nic a m o d ern a . L a b or a torios Bell d e m ostr a ro n q u e un b a un flujo d e ele c tro n es c u a n d o se
disp ositiv o c o nstruid o c o n b a se e n l a c olo c a b a d e ntro d e un tu b o o v á l-
m a t eri a les sólid os, p o dí a c o m p ort a r- vul a d e v a cío.
COMIENZA LA REVOLUCI N DIGITAL se d e form a pr á c tic a m e nt e id é ntic a Dic h o flujo p o dí a ser c o ntrol a d o
a l a s v á lvul a s d e v a cío, p ero sin sus d e distint a s m a n er a s: se le p o dí a in-
Int el es l a e m pres a q u e f a bric ó p or in c o nv e nie nt es. t erru m pir, re d u cir o in cluso d e t e n er
prim er a v e z un micro pro c es a d or, un a P or su d e s c u brimi e nt o , William p or c o m ple to; a sí p or eje m plo, un a
p a still a d e c irc uito int e gr a d o q u e Shockley, John Bardeen y Walter m uy b a j a c orrie nt e d e ele c tro n es e n
c o ntie n e to d os los ele m e ntos n e c e- Brattain fu ero n a cre e d ores a l Pre mio l a e ntr a d a d el tu b o lle g a b a a ser
s a rios p a r a re a liz a r los c o m plejos c á l- N o b el d e Físic a e n 1956. a m plific a d a p or ést e , a fin d e pro d u-
c ulos nu m éric os y ló gic os q u e se eje- cir un a int e ns a c orrie nt e e n l a s a lid a ,
c ut a n e n un a c o m p ut a d or a . N os re- p or lo q u e est e disp ositiv o fu e utiliz a -
f erim os a l y a le g e n d a rio 4004, un mi- EN EL PRINCIPIO FUE LA V LVULA DE VACŒO d o e n t ele visores, r a dios y e n c u a l-
c ro pro c e s a d or c o n a p e n a s 2.300 q uier otro e q uip o ele c tró nic o e n el
tr a nsistores, p ero c o n l a mism a c a p a - El tr a nsistor d espl a zó a otro gr a n q u e se re q uirier a a u m e nt a r el niv el
cid a d d e c ó m p uto q u e l a ENIA C , l a disp ositiv o, e n el q u e d esc a nsó p or d e un a se ñ a l d e e ntr a d a .
prim er a c o m p ut a d or a (1947), l a c u a l d é c a d a s l a in c i p i e nt e t e c n olo g í a C o n to d o est e p ot e n ci a l e n el c o n-
c o nt e ní a un a s 18 mil v á lvul a s, o c u- ele c tró nic a : l a v á lvul a trio d o, inv e n- trol d e l a ele c tricid a d , el h o m bre p u-
p a b a un a h a bit a ció n e nt er a p a r a a l- t a d a e n 1906 p or Lee De Forest, d o m a n ej a r se ñ a les ele c tró nic a s y
b erg a r sus gig a nt esc a s pro p orcio n es q uie n a su v e z se a p o y ó e n l a v á lvu- a sí surgiero n y se d es a rroll a ro n nu e-
y p es a b a 30 to n el a d a s. P ero los mi- l a dio d o, inv e nt a d a e n 1905 p or Jo hn v a s form a s d e c o m unic a ció n c o m o
cro pro c es a d ores n o so n sin o un e c o A . Fle min g, q u e se b a só e n un f e n ó- l a r a dio y l a t ele visió n, y nu e v os
o result a d o d e otro inv e nto so bre el m e n o ( el e f e c to Ediso n) d esc u bierto a v a n c es t e c n oló gic os, c o m o el r a -
q u e e n últim a inst a n ci a se fun d a - p or To m a s A . Ediso n d ur a nt e l a s in- d a r y l a s prim er a s c o m p ut a d or a s.

61
Asociación de Resistencias - Capacitores
SURGE EL TRANSIS-
Fig. 1
TOR A B C
El prim er tr a nsistor
fu e c o nstrui d o e n
u n a b a s e p l á sti c a
e n form a d e C , e n l a
c u a l s e m o nt a ro n
d os p i e z a s d e u n
e l e m e nt o p or e n-
to n c es n o m uy c o n o cid o, el g erm a - t e . Entre los se mic o n d u c tores m á s c o- crist a l se mic o n d u c tor es c a p a z d e
nio, sost e nid a s p or un resort e el a b or a - m un es p u e d e n m e n cio n a rse el silicio c o n d u cir ele c tricid a d c u a n d o se d a
d o a últim o m o m e nto c o n un clip d e y el g erm a nio, q u e tie n e n a proxim a - l a prese n ci a d e im p ure z a s. C o n b a se
oficin a . D e los t ermin a les d e est a es- d a m e nt e un ele c tró n libre p or c a d a e n ello, fu e dise ñ a d o un m é to d o d e
tru c tur a s a lí a n d elg a d os hilos d e oro, mil á to m os; esto c o ntr a st a c o n el c o- c o ntrol d e ele c tro n es o hu e c os e n un
q u e h a cí a n l a s v e c es d e c o n e c tores bre , q u e su ministr a un ele c tró n p or crist a l, q u e los cie ntífic os d e los l a b o-
p a r a l a e ntr a d a y s a lid a d e se ñ a les. c a d a á to m o. r a torios Bell c o nsid er a ro n e n el inv e n-
C o n est e disp ositiv o los inv estig a d ores Un a inv estig a ció n esp e cífic a so bre to d el tr a nsistor. D e p e n die n d o d el ti-
p u diero n a m plific a r se ñ a les d e ig u a l l a s pro pie d a d es elé c tric a s d e los se- p o d e im p ure z a s intro d u cid a s e n el
form a c o m o lo hu bier a n h e c h o c o n mic o n d u c tores, fu e lo q u e c o n d ujo a l crist a l, e xist e n d os tip os d e m a t eri a l: el
un a v á lvul a trio d o; y n o h a bí a n e c esi- d es a rrollo d el tr a nsistor. C o n el pro p ó- m a t eri a l tipo N o n e g a tiv o y el m a t e-
d a d d e un a e nv oltur a d e crist a l a l v a - sito d e a pre ci a r el c o m p ort a mie nto ri a l tipo P o p ositiv o. Estos m a t eri a les
cío, d e fil a m e ntos in c a n d esc e nt es o elé c tric o d e un a d e est a s sust a n ci a s, se c o m bin a n e ntre sí p a r a c o nstruir di-
d e ele v a d a s t e nsio n es d e o p er a ció n. v e a m os l a fig ur a 1 A . v ersos tip os d e disp ositiv os, el m á s c o-
En e f e c to, el tr a nsistor (ll a m a d o a sí Po d e m os o bserv a r un crist a l d e g er- m ún d e to d os ellos es el tr a nsistor bi-
d e bid o a q u e tr a nsfiere l a se ñ a l elé c- m a nio (o silicio) q u e tie n e e n su c a p a p ol a r, c uy a o p er a ció n e xplic a re m os
tric a a tr a v és d e un resistor) p u d o re a - e xt ern a c u a tro ele c tro n es, ll a m a d os a c o ntinu a ció n.
liz a r l a s mism a s fun cio n es d el tu b o a l “ e l e c tro n e s d e v a l e n c i a ”, q u e e n
v a cío, p ero c o n n otori a s v e nt a j a s: n o c o njunto e nl a z a n a los á to m os. Pre ci-
sólo sustituy ó el c o m plejo y d elic a d o s a m e nt e , c o m o to d os los ele c tro n es PRINCIPIO DE OPERACI N DE UN TRANSIS-
tu b o p or un se n c illo m o nt a j e q u e se e n c u e ntr a n o c u p a d os e n unir a los TOR
c o nsist e b á sic a m e nt e e n un c o njunto á to m os, n o est á n disp o nibles p a r a
d e fin os a l a m bres bigotes de gato , g e n er a r ele c tricid a d . A los tr a nsistores c o n l a s c a r a c t erís-
a c o pl a d o e n un p e q u e ñ o crist a l se- Su p o n g a m os q u e a lg un a im p ure z a tic a s cit a d a s se les d e n o min a “ bip ol a -
mic o n d u c tor, sin o q u e hizo inn e c es a - c o n cin c o ele c tro n es e n l a órbit a d e res” y su estru c tur a int ern a es c o m o se
ri a l a c o n dició n d e v a cío. A d e m á s, v a le n ci a e ntr a a l crist a l (fósforo). Esto m u estr a e n l a fig ur a 2 A . N ot e q u e se
n o re q u erí a d e pre vio c a le nt a mie nto pro v o c a q u e c u a tro d e los ele c tro n es form a c o n tres c a p a s a lt ern a d a s d e
p a r a e m p e z a r a fun cio n a r, ni d e un form e n e nl a c es c o n los á to m os d e m a t eri a l se mic o n d u c tor: un a N, otr a P
gr a n v olu m e n p a r a su e n c a psul a d o; g erm a nio, p ero el q uinto q u e d a libre y fin a lm e nt e otr a N ( es p or ello q u e se
su estru c tur a fij a h a cí a d e él un disp o- p a r a c o n d u cir l a c orrie nt e (fig ur a 1B). les ll a m a NPN). O bserv e t a m bié n q u e
sitiv o m á s c o nfi a ble y d ur a d ero; y su O tro c a so simil a r m uy int eres a nt e , es a l t ermin a l c o n e c t a d o e n l a p a rt e su-
c o nsu m o d e e n ergí a er a insig nific a n- el d el á to m o d e b oro intro d u cid o e n p erior d el disp ositiv o se le d e n o min a
te. el crist a l d e g erm a nio (fig ur a 1 C ). El “ c ole c tor”, a l a c a p a int erm e di a “ b a -
L a c o n d u c ció n d e ele c tricid a d e n á to m o d e b oro es un a im p ure z a c o n se ” y a l a inf erior “ e misor”. Ve a m os
un sólid o d e p e n d e d el gr a d o d e lib er- tres ele c tro n es d e v a le n ci a . c ó m o fun cio n a el c o njunto.
t a d d e sus ele c tro n es. A q uí, un o d e los p untos n e c es a rios En prim er lu g a r, p a r a q u e un tr a nsis-
Los c o n d u c tores so n m a t eri a les q u e p a r a l a unió n c o n los á to m os d e g er- tor fun cio n e tie n e q u e est a r p ol a riz a -
p ose e n un o o d os ele c tro n es e n l a m a nio est á a use nt e ; se cre a e nto n- d o e n ciert a form a ; e n el c a so q u e
c a p a e xt ern a d e los á to m os q u e lo c es un est a d o d e d ese q uilibrio, d o n- n os o c u p a (tr a nsistor NPN), est a p ol a -
form a n. d e a lg un o d e los á to m os d e l a estru c- riz a ció n im plic a un v olt a j e p ositiv o
Los ll a m a d os “ a isl a nt es” so n ele- tur a t a n sólo c u e nt a c o n sie t e ele c- a plic a d o e ntre c ole c tor y e misor y
m e ntos q u e , c o m o e n el c a so d el tro n es, lo q u e d ej a un esp a cio libre un a a lim e nt a ció n p ositiv a d e p e q u e-
a zufre , p or t e n er sus ele c tro n es c o n- q u e p u e d e ser lle n a d o c o n un ele c- ñ a m a g nitu d e ntre b a se y e misor (fi-
t e nid os e n estre c h os e nl a c es c o n los tró n vi a jero. Por c o nse c u e n ci a , l a f a l- g ur a 2B). C u a n d o esto su c e d e y l a
nú cle os y c o n otros á to m os, n o c o n- t a d e un ele c tró n ( a l a q u e se c o nsi- p ol a riz a ció n d e b a se es inf erior a l a
d u c e n ele c tricid a d . d er a un a e ntid a d físic a y se le d e n o- t e nsió n d e ru p tur a d el dio d o form a d o
P ero e xist e un t erc er tip o d e m a t e- min a “hu e c o ”) p ose e to d a s l a s pro- e ntre b a se y e misor, l a t e nsió n e ntre
ri a les q u e n o se c o m p ort a ni c o m o pie d a d es d e est a p a rtíc ul a ; es d e cir, c ole c tor y e misor form a un c a m p o
c o n d u c tores ni c o m o a isl a nt es p uros: tie n e m a s a y c a rg a ; a un q u e , c o m o elé c tric o c o nsid er a ble e n el int erior
los s e mi c o n d u c t or e s; e sp or á d i c a - est á a use nt e , su c a rg a es p ositiv a e n d el disp ositiv o; p ero c o m o se e nfre nt a
m e nt e , éstos pro p orcio n a n un ele c- v e z d e n e g a tiv a . a un a estru c tur a se m ej a nt e a un dio-
tró n libre o un esp a cio hu e c o p a r a D e a c u erd o c o n est e c o m p ort a - d o inv ertid o, n o p u e d e h a b er un flujo
p ermitir l a c o n d u c ció n d e l a c orrie n- mie nto, se p u d o est a ble c er q u e un d e c orrie nt e e ntre el c ole c tor y el

62
Capítulo 4
c o m p ort a mi e nt o d e rie d a d d e disp ositiv os, q u e p u e d e n ir
t a les disp ositiv os resul- d esd e dio d os h a st a tr a nsistores d e
ta pr á c ti c a m e nt e e f e c to d e c a m p o. G r a ci a s a ello, el
id é ntic o a l a nt erior, só- tr a nsistor p u d o ser re d u cid o h a st a a l-
lo v a rí a el se ntid o d e c a nz a r l a dim e nsió n d e un a s c u a nt a s
l a s t e nsio n es d e p ol a ri- micr a s, es d e cir, un a milésim a d e milí-
z a c ió n a pli c a d a s e n m e tro.
los t ermin a les. Ve a e n C a b e h a c er l a a cl a r a ció n d e q u e ,
l a fig ur a 4D l a sim b olo- p a r a q u e estos circ uitos se a n c a p a -
gí a c o n q u e se id e nti- c es d e re a liz a r c á lc ulos m a t e m á tic os
fic a a los tr a nsistores c o m plejos e n fr a c cio n es d e se g un d o,
bip ol a res tip o NPN y se a pro v e c h a un a c a r a c t erístic a m uy
Fig. 2 PNP. esp e ci a l d e los tr a nsistores: su c a p a ci-
d a d d e fun cio n a r c o m o ll a v es o int e-
rru p tores d e c orrie nt e o t e nsió n; esto
TRANSISTORES CONTENI- es, un tr a nsistor p u e d e prese nt a r d os
DOS est a d os b á sic os: un o d e c o n d u c ció n
EN OBLEAS DE SILICIO y otro d e n o c o n d u c ció n. A est a a pli-
c a ció n d e los tr a nsistores se le d e n o-
Ya d esd e fin es d e min a electr nica digital .
los 50 se a d v ertí a q u e
l a mini a turiz a ció n d e
los tr a nsistores p o dí a SURGEN LOS MICROPROCESADORES
a l c a nz a r niv e l e s e x-
tr a ordin a rios. Pre c is a - Int el es l a e m pres a pio n er a e n l a f a -
m e nt e , e n 1958 e n los bric a ció n d e micro pro c es a d ores. Fu e
l a b or a t orios Fairchild fun d a d a e n 1968 p or G ord o n E. M o o-
p or prim er a v e z se lo- re , A n dre w G ro v e y Te d Hoff, q uie n es
gró a lg o q u e p a re cí a pre vi a m e nt e h a bí a n tr a b a j a d o p a r a
im p osible : e n l a su p er- IBM y / o F a irc hild y, p or lo t a nto, t e ní a n
e misor. Sin e m b a rg o, se tie n e un a ficie d e un blo q u e d e silicio se gr a b a - e xp erie n ci a e n l a f a bric a ció n e n serie
c o n dició n t a l d e e x cit a ció n d e los ro n v a rios disp ositiv os a l a v e z, c o n e c- d e circ uitos int e gr a d os, lo q u e les p er-
ele c tro n es y hu e c os e n el disp ositiv o, t a d os e ntre sí p a r a re a liz a r un tr a b a jo mitió m a nuf a c tur a r los prim eros c hips
q u e b a st a rí a c o n c u a lq uier im p ulso e n c o njunto, y se intro d ujo est e crist a l d e m e m ori a RA M. En 1970, un a firm a
e xt ern o p a r a q u e el c o njunto e ntr a r a se mic o n d u c tor e n un e n c a psul a d o j a p o n es a f a bric a nt e d e c a lc ul a d or a s
e n c o n d u c ció n. únic o, d e t a l m a n er a q u e se p o dí a ele c tró nic a s (Busic o m) los c o nt a c tó
Est e im p ulso pro vie n e just a m e nt e m a n ej a r c o m o un blo q u e fun cio n a l. p a r a q u e d es a rroll a r a n tre c e nu e v os
d e l a c orrie nt e a plic a d a e n l a b a se , Fu e a sí c o m o n a ciero n los circ uitos in- circ uitos int e gr a d os q u e serí a n el c o-
mism a q u e se disp a r a a l m o m e nto e n t e gr a d os, sig uie nt e p a so e n l a e v olu- r a zó n d e su nu e v a lín e a d e m o d elos.
q u e l a t e nsió n a plic a d a e n l a b a se su- ció n d e l a t e c n olo gí a ele c tró nic a . Enfre nt a d os a est e c o m pro miso, los
p er a el p unto d e ru p tur a a nt es m e n- M á s a d el a nt e , l a s t é c nic a s d e f a bri- in g e nieros d e Int el a d virtiero n q u e n o
cio n a d o; e nto n c es, l a c orrie nt e q u e c a ció n d e crist a les d e silicio m ejor a - t e n drí a n el tie m p o suficie nt e p a r a d e-
circ ul a e ntre b a se y e misor pro v o c a ro n, l a pro d u c ció n d e m á sc a r a s d e s a rroll a r los tre c e circ uitos in divid u a -
un a a v a l a n c h a d e ele c tro n es e ntre gr a b a d o se d e p uró y se d es a rroll a ro n les; p ero a d os d e sus fun d a d ores e in-
c ole c tor y e misor. P ero est a a v a l a n- nu e v os e in g e niosos m é to d os p a r a el v estig a d ores m á s brill a nt es (Te d Hoff y
c h a n o es d esord e n a d a , sin o q u e d e- d o p a d o d e los m a t eri a les se mic o n- G ord o n E. M o ore ), se les o c urrió l a
p e n d e m u y e str e c h a m e nt e d e l a d u c tores. id e a d e cre a r un nú cle o c o m ún q u e
c a ntid a d d e ele c tro n es q u e circ ule n Fu e p osible , e nto n c es, f a bric a r cir- sirvier a a los tre c e m o d elos p or ig u a l;
a tr a v és d e l a b a se (fig ur a 2 C ); d e h e- c uitos int e gr a d os m e di a nt e un pro c e- y los p e q u e ñ os c a m bios q u e a t e n die-
c h o, un a d e l a s c a r a c t erístic a s prin ci- so d e foto gr a b a d o, e n el q u e se tie n e r a n a l a s p a rtic ul a rid a d es d e c a d a
p a les d e un tr a nsistor es un factor de un a d elg a d a o ble a d e silicio so bre l a m o d elo se gr a b a rí a n e n un a m e m o-
ganancia de corriente , el c u a l in dic a c u a l se pro y e c t a n l a s so m br a s d e ri a R O M in d e p e n die nt e , e n form a d e
c u á nt a s v e c es ser á a m plific a d a l a un a s m á sc a r a s d o n d e vie n e n gr a b a - un pro gr a m a d e instru c cio n es.
c orrie nt e d e l a b a se e n el c ole c tor. A d a s l a s d elg a d a s pist a s q u e p ost erior- Est e circ uito d e pro p ósito g e n er a l
los fin es pr á c tic os, esto sig nific a q u e m e nt e se c o nv ertir á n e n l a s t ermin a - fu e el prim er micro pro c es a d or d e l a
el tr a nsistor a m plific a p or un f a c tor les d e los tr a nsistores. histori a ; m a s los d ere c h os d e c o m er-
Hf e l a c orrie nt e d e su e ntr a d a . Utiliz a n d o m é to d os foto q uímic os se c i a liz a c ió n n o p ert e n e c í a n a Int e l,
L a estru c tur a NPN n o es l a únic a a pro v e c h a n l a s so m br a s p a r a sem- p u es to d o el dise ñ o se h a bí a h e c h o
q u e se h a d es a rroll a d o, sin o q u e t a m- brar im p ure z a s e n el sustr a to se mi- p or e n c a rg o d e Busic o m. Sin e m b a r-
bié n e xist e n tr a nsistores c o n un a l g i- c o n d u c tor, y a l ir a pil a n d o c a p a s a l- g o, l a fortun a le fu e f a v or a ble a Int el,
ca negativa ; esto es, form a d os p or t ern a tiv a s d e crist a les tip o N y tip o P, y a q u e e n p o c o tie m p o Busic o m se
c a p a s a lt ern a s d e m a t eri a l P, N y P. El fin a lm e nt e se o b tie n e un a a m pli a v a - vio e n seri a s dific ult a d es fin a n cier a s y

63
Asociación de Resistencias - Capacitores
le v e n dió los d ere c h os d e e xplot a - m e n or o m a y or ser á el “ c a n a l” Fig. 3
ció n c o m erci a l d el circ uito q u e h a bí a c o n d u c tor q u e se a br a e ntre
s a lid o d e sus l a b or a torios. Surg e a sí, dre n a je y fu e nt e , d e m o d o q u e
e n 1971, el prim er micro pro c es a d or t e n dre m os un c o m p ort a mie nto
d e v e nt a a l p ú blic o: el Int el 4004, un id é ntic o a l d e un tr a nsistor tr a di-
disp ositiv o q u e p o dí a m a n ej a r p a l a - cio n a l, p ero c o n l a dif ere n ci a
br a s d e 4 bits d e lo n gitu d y q u e est a - d e q u e a h or a l a c orrie nt e d e s a -
b a c o nstruid o a p a rtir d e un circ uito lid a es c o ntrol a d a p or v olt a je ,
int e gr a d o d e 2.300 tr a nsistores. n o p or c orrie nt e .
A gru p a r millo n es d e tr a nsistores bi- L a estru c tur a t a n se n cill a d e
p ol a res e n un p e q u e ñ o blo q u e d e si- est e tip o d e tr a nsistores p ermitió
licio q u e a p e n a s re b a s a el á re a d e f a bri c a r, m e di a nt e a v a nz a d a s
un a uñ a , re q uirió d e profun d a s inv es- t é c nic a s foto q uímic a s y el uso d e dis- t a les c a ntid a d es h a st a l a f e c h a , q u e
tig a cio n es e n el á m bito d e los se mi- p ositiv os ó p ti c os m u y so fisti c a d os, result a n m uy p e q u e ñ os y b a r a tos; a
c o n d u c tores. tr a nsistores d e dim e nsio n es fr a n c a - p es a r d e ello, so n v a ri a s l a s limit a cio-
m e nt e in c o n c e bibles. En el m un d o d e n es físic a s q u e h a n t e nid o q u e su p e-
los mi cro pro c es a d ores c irc ul a c a si r a rse p a r a q u e el t a m a ñ o d e estos
FAMILIAS MOS Y MOSFET c o m o un a c to d e f e , un prin cipio q u e disp ositiv os c o ntinú e re d u cié n d ose .
h a st a l a f e c h a se h a c u m plid o c a si Asimism o, p u esto q u e l a t a re a d e
Los tr a nsistores q u e se utiliz a n e n l a p untu a lm e nt e : l a le y d e M o ore , se- int erc o n e c t a r e l e m e ntos c a d a v e z
c o nstru c ció n d e circ uitos int e gr a d os g ún l a c u a l c a d a a proxim a d a m e nt e m á s diminutos p u e d e v olv erse pr á c ti-
e xtre m a d a m e nt e c o m pl e jos, c o m o 18 m eses los circ uitos int e gr a d os d u- c a m e nt e im p osible , los inv estig a d ores
micro pro c es a d ores o blo q u es d e m e- plic a n l a c a ntid a d d e tr a nsistores q u e d e b e n c o nsid er a r t a m bié n el t a m a ñ o
m ori a , so n d e l tip o se mic o n d u c tor utiliz a n, a l tie m p o q u e t a m bié n m ulti- d el circ uito. Si los tr a nsistores se so m e-
m e t a l óxid o o M O S (fig ur a 3). Estos plic a n p or 2 su p ot e n ci a d e c ó m p uto. t e n a fu ert es c a m p os elé c tric os, éstos
tr a nsistores tie n e n d os re gio n es prin ci- p u e d e n a f e c t a r e n v a ri a s form a s el
p a les: l a fu e nt e (so urc e ) y el dre n a d o m o vimie nto d e los ele c tro n es y pro-
( dr a in ); c o m o e n e st e últim o h a y TRANSISTORES DE ALTAS POTENCIAS d u cir lo q u e se c o n o c e c o m o e f e c tos
ele c tro n es e n a b un d a n ci a , se dic e c u á ntic os.
q u e los tr a nsistores so n t a m bié n d el ti- O tr a v ertie nt e e n el d es a rrollo d e En el futuro, el t a m a ñ o d e los tr a n-
p o N. Entre l a fu e nt e y el dre n a d o se los tr a nsistores, p a r a lel a a l a mini a turi- sistores p u e d e ser d e t a n sólo a lg un os
e n c u e ntr a un a re gió n d el tip o P e n l a z a ció n, h a sid o el m a n ejo y c o ntrol d e cie ntos d e a n gstro m (1 a n gstro m =
q u e f a lt a n m u c h os ele c tro n es; c o m o gr a n d es m a g nitu d es d e e n ergí a . P a - un a die zmilésim a d e micr a ); p or esto
y a se dijo, a est a s re gio n es se les ll a - r a ello, se dise ñ a ro n tr a nsistores y, e n mism o, l a prese n ci a o a use n ci a d e a l-
m a “hu e c os”. g e n e r a l, se mi c o n d u c t or e s d e swit- g un os á to m os, a sí c o m o su c o m p or-
En su p a rt e su p erior, el sustr a to d e si- c h e o q u e so n c a p a c es d e m a n ej a r t a mie nto, ser á d e m a y or im p ort a n-
licio tie n e un a c a p a d e dióxid o d e si- ele v a d a s p ot e n ci a s. ci a .
licio a isl a nt e ; a su v e z, l a p a rt e su p e- Los tr a nsistores d e est e nu e v o tip o, Al disminuirse el t a m a ñ o, se in cre-
rior es un m e t a l q u e c orresp o n d e a l a ll a m a d os transistores bipolares d e m e nt a l a d e nsid a d d e tr a nsistores e n
c o m p u ert a ( g a t e ). Pre cis a m e nt e , d e c o m p u ert a a isl a d a ” (I G BT), so n d el un c hip ; e nto n c es ést e a u m e nt a l a
l a a nt erior c o m bin a ció n d e un m e t a l t a m a ñ o d e un a est a m pill a p ost a l y c a ntid a d d e c a lor resid u a l d esp e di-
c o n un óxid o se d eriv a el n o m bre d e p u e d e n a gru p a rse p a r a m a n ej a r in- d o. A d e m á s, t o m a n d o e n c u e nt a
semiconductor metal xido . C u a n- cluso 1.000 a m p ere d e c orrie nt e e n q u e p or su re d u cid o t a m a ñ o los ele-
d o un v olt a je p ositiv o es a plic a d o e n r a n g os d e h a st a v a rios miles d e v olts. m e ntos d el circ uito p u e d e n q u e d a r
l a c o m p u ert a d e m e t a l, se pro d u c e Lo m á s im p ort a nt e , sin e m b a rg o, es p or d e b a jo d el r a n g o e n q u e se d e-
un c a m p o elé c tric o q u e p e n e tr a a q u e los disp ositiv os IGBT s p u e d e n se nvu elv e l a lo n gitu d d e o n d a d e l a s
tr a v és d el a isl a nt e h a st a el sustr a to. c o n m ut a r es a s c orri e nt es c o n un a form a s d e r a di a ció n m á s c o m un es,
Est e c a m p o a tr a e ele c tro n es h a ci a l a gr a n v elo cid a d . e xist e n m é to d os d e m a nuf a c tur a e n
su p erficie d el sustr a to, justo d e b a jo riesg o d e a lc a nz a r sus m á xim os lími-
d el a isl a nt e , q u e p ermit e q u e l a c o- t e s. Fin a lm e nt e , p o d e m os s e ñ a l a r
rrie nt e fluy a e ntre l a fu e nt e y el dre n a - FUTURO DEL TRANSISTOR q u e l a re v olu ció n c o ntinú a y q u e , t a l
d o. D e p e n die n d o d e l a m a g nitu d d e c o m o h a su c e did o e n los últim os 50
l a t e nsió n a plic a d a e n l a c o m p u ert a , Los tr a nsistores se h a n pro d u cid o e n a ñ os, se g uire m os vi e n d o pro gresos
TV
AUDIO
VIDEO

EDI C I O N A R G ENTIN A

LOS COMPONENTES
EN CORRIENTE ALTERNA

TIRISTORES

MICROPROCESADORES
Encicloped i a
V isual
de la
Electrónica
INDICE DEL Re a c t a n ci a .....................................................75
Re a c t a n ci a c a p a citiv a .................................76
CAPITULO 5 F ase e n el circ uito c a p a citiv o ......................77
Re a c t a n ci a in d u c tiv a ...................................77
F ase e n el circ uito in d u c tiv o ........................78
MA GNETISMO E INDUCTANCIA ¿ Q u é es un a se ñ a l?.......................................78
MA GNETIC A
El e f e c to m a g n é tic o ......................................67 TIRISTORES Y OTROS DISPOSITIVOS DE DISPARO
C a m p o elé c tric o y c a m p o m a g n é tic o ......67 Los tiristores......................................................78
Pro pie d a d es m a g n é tic as d e l a m a t eri a ....69 Re c tific a d or c o ntrol a d o d e silicio................78
C á lc ulos c o n fu erz as m a g n é tic as ...............69 Int erru ptor c o ntrol a d o d e silicio ...................79
Disp ositiv os ele c tro m a g n é tic os....................70 FotoS C R ...........................................................79
Ele c troim a n es y sole n oid es...........................70 Dio d o d e c u a tro c a p as ................................79
Relés y Re e d-relés ..........................................70 SUS, TRIA C , DIA C , SBS, SID A C , UJT................80
Los g a lv a n ó m e tros.........................................71
Los in d u c tores ................................................71

LOS C OMPONENTES DE C ORRIENTE ALTERNA


C orrie nt e c o ntinu a y c orrie nt e a lt ern a .......72
Re prese nt a ció n grá fic a d e l a
c orrie nt e a lt ern a ............................................75
Capítulo 5
Capítulo 5

Magnetismo e Inductancia Magnética

EL EFECTO MAGN TICO Fig. 1

Un prof esor din a m a rq u és d e l a


esc u e l a se c un d a ri a ll a m a d o H a ns
C histi a n O erst e d o bserv ó q u e c olo-
c a n d o un a a g uj a im a nt a d a c erc a
d e un a l a m bre c o n d u c tor, c u a n d o
se est a ble cí a l a c orrie nt e e n el c o n-
d u c tor, l a a g uj a se d espl a z a b a h a -
ci a un a p osició n p erp e n dic ul a r a l
a l a m bre , c o m o se m u estr a e n l a fi-
g ur a 1. C o m o se g ur a m e nt e s a br á n
los le c tores, l a s a g uj a s im a nt a d a s Fig. 2
pro c ur a n a d o p t a r un a p osició n d e-
t ermin a d a se g ún el c a m p o m a g n é ti-
c o t errestre , d a n d o orig e n a l a brúju-
l a (fig ur a 2).
El m o vimie nto d e l a a g uj a im a n-
t a d a sólo re v el a b a q u e l a s c orrie nt es
elé c tric a s pro d u c e n c a m p os m a g-
n é tic os y t a m bié n f a cilit a b a el est a -
ble cimie nto e x a c to d e l a orie nt a -
ció n d e est e c a m p o, o se a su m o d o
d e a c ció n. C o m o e n el c a so d e los
c a m p os elé c tric os, p o d e m os re pre-
se nt a r los c a m p os m a g n é tic os p or lí-
n e a s d e fu erz a . En un im á n, c o m o se
m u estr a e n l a fig ur a 3, es a s lín e a s s a -
le n d el p olo n ort e (N) y lle g a n a l p o- d e t ermin a r c ó m o se m a nifiest a el Fig. 3
lo sur (S). c a m p o. C o n l a fle c h a e ntr a n d o e n
P a r a l a c orrie nt e elé c tric a q u e l a h oj a ( c orrie nt e e ntr a n d o) l a s lí-
fluy e e n el c o n d u c tor, v erific a m os n e a s so n c o n c é ntric a s, c o n orie nt a -
q u e l a s lín e a s d e fu erz a lo ro d e a n, t a l ció n e n el se ntid o h or a rio (se ntid o
c o m o m u estr a l a fig ur a 4. Re prese n- d e l a s a g uj a s d el reloj). P a r a l a c o-
t a n d o c o n un a fle c h a l a c orrie nt e rrie nt e s a lie nt e , l a s lín e a s se orie nt a n
q u e fluy e d el p ositiv o h a ci a el n e g a - e n el se ntid o a ntih or a rio (fig ur a 5).
tiv o, t e n e m os un a re gl a q u e p ermit e El h e c h o im p ort a nt e es q u e disp o-
nie n d o c o n d u c tores re c orri- tric o c uy a s lín e a s d e fu erz a se orie n-
d os p or c orrie nt es d e form a s t a n c o m o m u estr a l a fig ur a 6. Un a
d e t ermin a d a s, p o d e m os o b- c a rg a elé c tric a e n re p oso (d e t e ni-
t e n e r c a m p os m a g n é ti c os d a ) p ose e sólo c a m p o elé c tric o. Sin
m uy fu ert es, útiles e n l a c o ns- e m b a rg o, si se p o n e e n m o vimie nto
tru c ció n d e div ersos disp ositi- un a c a rg a elé c tric a , lo q u e t e n dre-
Fig. 4 v os. m os ser á un a m a nif est a ció n d e fu er-
z a s d e n a tur a le z a dif ere nt e: t e n dre-
CAMPO EL CTRICO Y m os l a a p a rició n d e un c a m p o m a g-
CAMPO MAGN TICO n é tic o. Est e c a m p o t e n dr á lín e a s d e
fu erz a q u e e nvu elv e n l a tr a y e c tori a
Si t e n e m os u n a c a rg a d e l a c a rg a , c o m o m u estr a l a fig ur a
elé c tric a , a lre d e d or d e est a 7. El c a m p o elé c tric o p u e d e a c tu a r
c a rg a e xist e un c a m p o elé c- so bre c u a lq uier tip o d e o bje to, pro-
v o c a r á a tr a c ció n o re p ulsió n se g ún

67
Magnetismo e Inductancia Magnética
d os d ot a n a l m a t eri a l d e pro pi e d a d es q u e c a r a c t eriz a n u n
Fig. 5 pro p i e d a d e s m a g n é ti- im á n.
c a s. Te n e m os a sí, c u er- Entre los a rtifici a les d est a c a m os
p os d e n o min a d os im a - el Alnic o, q u e es un a a le a ció n (m e z-
n e s p e r m a n e nt e s. Un cl a ) d e a lu minio, níq u el y c o b a lto,
im á n p erm a n e nt e tie n e q u e n o tie n e m a g n e tism o n a tur a l
d os p olos, d e n o min a d os h a st a q u e es est a ble cid o p or pro c e-
N O RTE (N) y SUR (S), c u- sos q u e v ere m os p ost eriorm e nt e . Los
y a s pro pie d a d es so n se- m a t eri a les q u e p o d e m os c o nv ertir
m ej a nt es a l a s d e l a s c a r- e n im a n es so n ll a m a d os m a t eri a les
g a s elé c tric a s. m a g n é ti c os; p o d e m os m a g n e tiz a r
Fig. 6 un m a t eri a l q u e lo a d mit a orie nt a n-
Podemos decir que d o sus im a n es ele m e nt a les. P a r a ello
polos de nombres dife- e xist e n div ers a s t é c nic a s:
rentes se atraen (Norte a) Fricci n: d e t a nto us a r un a h e-
atrae a Sur y vicerversa). rr a mie nt a , un a tijer a , p or eje m plo, los
Polos del mismo im a n es ele m e nt a les se orie nt a n y és-
nombre se repelen (Norte t a p a s a a a tr a er p e q u e ñ os o bje tos
repele a Norte y Sur repe- d e m e t a l, o se a , se vu elv e un im á n
le a Sur). (fig ur a 9). Frot a n d o un a a g uj a c o ntr a
un im á n, orie nt a sus im a n es ele m e n-
Los im a n e s p e r m a - t a les y re tie n e el m a g n e tism o.
n e nt es p u e d e n ser n a tu- A d viert a q u e e xist e n c u erp os q u e
r a les o a rtifici a les. Entre n o re tie n e n el m a g n e tism o, c o m o
los n a tur a l e s d e st a c a - p or eje m plo el hierro.
m os l a m a g n e tit a , un a Si a p o y a m os un im á n c o ntr a un
form a d e min er a l d e hie- hi e rro , é st e s e m a g n e tiz a , c o m o
Fig. 7 rro q u e y a se o b tie n e e n m u estr a l a fig ur a 10, p ero e n c u a nto
los y a cimie ntos c o n l a s lo se p a r a m os d el im á n, el hierro pier-
d e l a pro pie d a d d e a tr a er p e q u e-
su n a tur a le z a . El c a m p o m a g n é tic o ñ os o bje tos, d e bid o a q u e sus im a -
sólo a c tú a a tr a y e n d o o re p elie n d o,
Fig. 9
n es ele m e nt a les se d esorie nt a n.
so bre m a t eri a les d e d e t ermin a d a b) Mediante un campo intenso:
n a tur a le z a d e form a m á s e min e nt e . c olo c a n d o un o bje to m a g n e tiz a ble
Te nie n d o e n c u e nt a el orig e n d el e n prese n ci a d e un c a m p o m a g n é-
c a m p o m a g n é tic o p o d e m os e xpli- tic o fu ert e , p o d e m os orie nt a r sus
c a r f á cilm e nt e p or q u é ciertos c u er- im a n es ele m e nt a les y, d e est a m a -
p os so n im a n es y p or q u é un a c o- n er a , c o n v ertirlos e n un im á n. El
rri e nt e p u e d e a c tu a r c a m p o d e un a b o bi-
so bre un a a g uj a m a g- n a p u e d e ser suficie n-
n e tiz a d a . t e p a r a esto. D el mis-
En un c u erp o c o- m o m o d o q u e los m a -
m ún los ele c tro n es q u e t eri a les p u e d e n re t e-
se m u e v e n a lre d e d or n er m a g n e tism o, t a m-
d e los á to m os lo h a c e n bié n p u e d e n p erd erlo
d e m a n er a d esord e n a - b a jo ciert a s c o n dicio-
d a , d e m o d o q u e el Fig. 8 n es.
c a m p o pro d u cid o n o Si c a le nt a m os un
a p a re c e . trozo d e m a g n e tit a , o
Sin e m b a rg o, p o d e- se a un im á n p erm a -
m os orie nt a r estos m o- n e nt e n a tur a l, a un a
vimie ntos d e m o d o d e t e m p e r a tur a de
c o n c e ntr a r el 585° C , el m a g n e-
e f e c to d e un a m a - Fig. 10 tism o d e s a p a r e -
n er a d e t ermin a d a , c e . Est a t e m p e-
c o m o m u estr a l a fi- r a tur a es c o n o ci-
g ur a 8. d a c o n el n o m bre
O b t e n e m os, d e Punto C urie y
e nto n c es, "im a n es v a rí a d e a c u erd o
e l e m e nt a l e s", c u- a los d if e r e nt e s
y os e f e c tos su m a - m a t eri a les.

68
Capítulo 5
PROPIEDADES MAGN TICAS En c a m bio, si l a c o n c e ntr a -
DE LAMATERIA ció n d e l a s lín e a s d e fu erz a fu e-
Fig. 14
r a m uy gr a n d e (susc e p tibilid a d
Im a gin e m os los p olos d e un im á n m u c h o m a y or q u e 1), e nto n c es
p erm a n e nt e , c o m o m u estr a l a fig ur a el m a t eri a l se d e n o min a "f erro-
11. Te n e m os un c a m p o uniform e , d a - m a g n é ti c o", si e n d o a tr a í d o
d o q u e l a s lín e a s d e fu erz a so n p a r a - fu e rt e m e nt e p or e l im á n. El
lel a s (d e ntro d el esp a cio c o nsid er a - n o m bre mism o n os est á dicie n-
d o). Pu es bie n, c olo c a n d o div ersos ti- d o q u e el prin cip a l m a t eri a l d e est e im p ort a nt es. Así, p o d e m os d a r c o m o
p os d e m a t eri a les e ntre los p olos d el gru p o es el hierro. eje m plo el c a so d e un tu b o d e r a y os
Los m a t eri a l es f erro m a g n é ti c os c a tó dic os, (tu b o d e r a y os c a tó dic os
Fig. 11 so n us a d os p a r a l a f a bric a ció n d e d e TV, p or eje m plo) e n el q u e l a im a -
im a n es y p a r a l a c o n c e ntr a ció n d e g e n est á tot a lm e nt e d e t ermin a d a
e f e c tos d e los c a m p os m a g n é tic os. p or fu erz a s d e n a tur a le z a elé c tric a y
Los m a t eri a les di a m a g n é tic os se m a g n é tic a q u e d e t ermin a n l a tr a -
utiliz a n e n l a c o nstru c ció n d e blin d a - y e c tori a d e los ele c tro n es q u e in ci-
jes, c u a n d o d ese a m os disp ers a r l a s lí- d e n e n un a p a nt a ll a flu oresc e nt e (fi-
n e a s d e fu erz a d e un c a m p o m a g- g ur a 15). Es, p or lo t a nto, n e c es a rio
n é tic o. q u e el t é c nic o ele c tró nic o se p a h a -
Fig. 12 c er a lg un os c á lc ulos ele m e nt a les re-
l a tiv os a l c o m p ort a mie nto d e c a rg a s
C LCULOS CON e n c a m p os e l é c tri c os y t a m b i é n
FUERZAS MAGN TICAS m a g n é tic os.

Si c olo c a m os un a c a rg a elé c tri- a) Fuerza en un campo el ctrico


c a b a jo l a a c ció n d e un c a m p o Su p o nie n d o d os pl a c a s p a r a le-
elé c tric o, l a mism a q u e d a suje t a a l a s, c o m o m u estr a l a fig ur a 16, so m e-
Fig. 13 un a fu erz a ; est a fu erz a p u e d e ser tid a s a un a t e nsió n V (+ Ve; -V), e ntre
c a lc ul a d a m e di a nt e: ell a s e xist e un c a m p o elé c tric o uni-
form e c uy a int e nsid a d es:
F=q.E
E = V/d
d o n d e:
F es l a int e nsid a d d e l a fu erz a (N). (V = Pot e n ci a l y d = dist a n ci a )
q es el v a lor d e l a c a rg a ( C ) y E es Si e ntre l a s pl a c a s l a nz a m os un a
im á n, p o d e m os o bserv a r lo sig uie n- l a int e nsid a d d el c a m p o (N / C ). c a rg a elé c tric a , un ele c tró n, o un a
t e: P a r a el c a so d el c a m p o m a g n é- c a rg a , ést a q u e d a r á suje t a a un a
a) El material "dispersa" las l neas tic o, p o d e m os d e finir un a m a g nitu d fu erz a q u e d e p e n d e d e d os f a c to-
de fuerza del campo magn tico, como e q uiv a le nt e a E (Ve c tor d e int e nsi- res: su p ol a rid a d y su int e nsid a d . Si l a
muestra la figura 12. d a d d e C a m p o), q u e se d e n o min a c a rg a fu er a p ositiv a , l a fu erz a se
El m a t eri a l e n c u estió n se ll a m a Ve c tor d e In d u c ció n M a g n é tic a , el ejerc er á e n el se ntid o d e e m p uj a rl a
"di a m a g n é tic o", tie n e un a susc e p ti- c u a l es re prese nt a d o p or l a B (fig ur a h a ci a l a pl a c a n e g a tiv a y, si fu er a
bilid a d m a g n é tic a m e n or q u e 1 y 14). L a unid a d m á s c o m ún p a r a m e- n e g a tiv a , a l c o ntr a rio. L a int e nsid a d
prese nt a l a pro pie d a d d e ser lig er a - dir el Ve c tor In d u c ció n M a g n é tic a es d e l a fu erz a est a r á d a d a p or:
m e nt e re p elid o p or los im a n es ( c u a l- el Tesl a (T), p ero t a m bié n e n c o ntr a -
q uier a d e los d os p olos). Entre los m a - m os el G a uss ( G ). F=q.E
t eri a l es d i a m a g n é ti c os c it a m os e l
C O BRE, el VIDRI O y el BISMUT O . 1 T = 104 G D o n d e:
b) El material concentra las l neas
de fuerza de un campo magn tico, co- El l a nz a -
Fig. 15
mo muestra la figura 13. mi e nt o d e
Si l a c o n c e ntr a ció n fu er a p e q u e- u n a c a rg a
ñ a (susc e p tibilid a d lig er a m e nt e m a - e lé c tric a e n
y or q u e 1), dire m os q u e l a sust a n ci a un c a m p o
es p a r a m a g n é tic a , c o m o p or eje m- e l é c tri c o o
plo el a lu minio, el a ire , el pl a tin o y el e n un c a m-
tun gst e n o. p o m a g n é ti-
Si bie n e xist e un a fu erz a d e a tr a c- c o es l a b a -
ció n d e los im a n es p or estos m a t eri a - se d e disp o-
les, l a mism a es m uy p e q u e ñ a p a r a sitiv os e l e c -
ser p ercibid a . tró nic os m uy

69
Magnetismo e Inductancia Magnética
resp o ns a bl e
d e l a a p a ri- Fig. 17
Fig. 16
c ió n d e u n
c a m p o m a g-
n é ti c o . Es e
c a m p o m a g-
n é tic o tie n e l a
mism a n a tur a -
leza qu e el
F es l a fu erz a e n N e wto ns. q u e se pro d u c e c o n
q es l a fu erz a e n C o ulo m bs. u n a b a rr a d e im á n
E es l a int e nsid a d d e c a m p o e n p erm a n e nt e y p u e d e
V/m o N/ C. a tr a er o re p eler o bje-
En el c a so d e un c a m p o m a g n é- tos d e m e t a l.
tic o, el c o m p ort a mie nto d e l a c a rg a En e l c a so d e l
l a nz a d a es un p o c o dif ere nt e . c a m p o pro d u cid o p or un a c orrie nt e Si e n el int erior d e l a b o bin a c olo-
D e h e c h o, sólo e xistir á l a fu erz a si e n un c o n d u c tor, n o sólo t e n e m os el c o un nú cle o d e hierro, el c a m p o
l a c a rg a estuvier a e n m o vimie nto. c o ntrol d e su int e nsid a d sin o q u e m a g n é tic o se in cre m e nt a , y p u e d e
Un a c a rg a est á tic a n o es influ e n ci a - t a m bié n p o d e m os int erv e nir e n l a a tr a er a otros o bje tos f errosos m á s
d a p or c a m p os m a g n é tic os. "g e o m e trí a " d el sist e m a , d a rle form a s p es a d os.
y disp osicio n es m e di a nt e l a s q u e se Al c o njunto a sí form a d o se lo ll a -
b) Fuerza en campos magn ticos p u e d e a u m e nt a r, dirigir y difun dir l a s m a ele c troim á n y p ose e innu m er a -
L a fu erz a a q u e q u e d a so m e tid a lín e a s d e fu erz a d el c a m p o se g ún se bles a plic a cio n es, p or eje m plo e n
un a c a rg a elé c tric a l a nz a d a e n un d ese e . H a y v a ri a s m a n er a s d e lo gr a r grú a s, v á lvul a s e n l a v a rro p a s, m a q ui-
c a m p o m a g n é tic o es d e n o min a d a eso, lo q u e n os lle v a a l a el a b or a ció n n a ri a s t e xtiles, e t c .
Fu erz a d e Lore ntz y tie n e l a s sig uie n- d e distintos disp ositiv os d e a plic a ció n
t es c a r a c t erístic a s: e n ele c tró nic a .
Dire c ció n p erp e n dic ul a r a l Ve c- RE L SY REED-RE L S
tor B y a l v e c tor v (v elo cid a d), l a In-
t e nsid a d est á d a d a p or l a fórm ul a : ELECTROIMANES Y SOLENOIDES L a estru c tur a d e un relé se m u es-
tr a e n l a fig ur a 20. Se p u e d e a pre ci a r
F = q . v . B sen ¿ El c a m p o cre a d o p or un a c o- q u e e n l a s c erc a ní a s d el ele c troim á n
rrie nt e q u e re c orre un c o n d u c tor re c- re cié n estu di a d o se c olo c a un ju e g o
D o n d e: tilín e o es m uy d é bil. Se n e c esit a un a d e c o nt a c tos elé c tric os. En el c a so
F = fu erz a e n N e wto ns c orrie nt e rel a tiv a m e nt e int e ns a , o b-
q = c a rg a e n C o ulo m bs t e nid a d e pil a s gr a n d es o d e b a t erí a , Fig. 18
v = v elo cid a d e n m /s p a r a q u e se o bserv e el m o vimie nto
ø = á n g ulo e ntre V y B d e l a a g uj a im a nt a d a . P a r a o b t e n er
un c a m p o m a g n é tic o m u c h o m á s
Se ntid o d a d o p or l a re gl a d e l a int e nso q u e ést e , c o n m e n os c orrie n-
m a n o izq uierd a d e Fle min g, c o m o t e y a p a rtir d e a l a m bres c o n d u c to-
m u estr a l a fig ur a 17. res, p u e d e n e nroll a rse los a l a m bres
Re prese nt a n d o el c a m p o (B) c o n p a r a form a r un a b o bin a o sole n oid e ,
el d e d o ín dic e y l a v elo cid a d (v) c o n c o m o m u estr a l a fig ur a 18.
el d e d o d el m e dio, l a fu erz a q u e a c- C a d a vu elt a d e a l a m bre se c o m-
tu a r á so bre l a c a rg a est a r á d a d a p ort a c o m o un c o n d u c tor se p a r a d o
p or l a p osició n d el p ulg a r (F). y, e nto n c es, el c o njunto tie n e c o m o
Si l a c a rg a fu er a n e g a tiv a , se in- e f e c to l a su m a d e los e f e c tos d e l a s
viert e el se ntid o d e F. O bserv e q u e si c orrie nt es. D e est a m a n er a , e n el in-
l a nz a m os un a c a rg a p a r a lel a a l a s lí- t erior d el sole n oid e t e n e m os l a su m a Fig. 19
n e a s d e fu erz a d el c a m p o m a g n é ti- d e los e f e c tos m a g n é tic os.
c o (B p a r a lelo a v), e nto n c es, el se n o En l a fig ur a 19 se gr a fic a l a form a
ø ser á nulo. En est a s c o n dicio n es, n o d e o b t e n er el se ntid o d el c a m p o Fig. 20
h a br á nin g un a fu erz a q u e a c tú e so- m a g n é tic o g e n er a d o c u a n d o se c o-
bre l a c a rg a . n o c e l a p ol a rid a d d e l a c orrie nt e . Se
DISPOSITIVOS o bserv a q u e l a b o bin a se c o m p ort a
ELECTROMAGN TICOS c o m o un im á n e n form a d e b a rr a
c o n los p olos e n los e xtre m os. C u a l-
Sa b e m os q u e c u a n d o un a c o- q uier m a t eri a l f erroso, e n l a s c erc a -
rrie nt e re c orre un c o n d u c tor re c tilí- ní a s d e l a b o bin a , ser á a tr a íd o p or el
n e o, el m o vimie nto d e l a s c a rg a s es c a m p o m a g n é tic o q u e ést a g e n er a .

70
Capítulo 5
Fig. 21 l a s c hisp a s q u e se pro d u c e n d ur a nt e d e d os ejes q u e sirv e n t a m bié n d e
el cierre y a p ertur a d e los c o nt a c tos c o nt a c tos elé c tric os. Resort es espir a -
n o les c a us a n d a ñ os (n o se q u e- l a d os limit a n el m o vimie nto d e l a b o-
m a n). bin a , el q u e se h a c e m á s difícil c u a n-
C o n eso, c o nt a c tos rel a tiv a m e n- d o se a c erc a a l fin a l d el re c orrid o.
t e c hic os p u e d e n so p ort a r c orrie nt es En l a b o bin a se c olo c a un a a g u-
int e ns a s y, a d e m á s, l a o p er a ció n es j a q u e se d espl a z a so bre un a esc a l a .
rel a tiv a m e nt e a lt a e n rel a ció n c o n l a C u a n d o circ ul a c orrie nt e p or l a b o bi-
dist a n ci a q u e se p a r a a los c o nt a c tos n a se cre a un c a m p o m a g n é tic o
e n l a p osi c ió n " a bi erto". El "re e d- q u e int er a c tú a c o n el c a m p o d el
swit c h", q u e es un int erru p tor d e l á mi- im á n p erm a n e nt e , surgie n d o, e nto n-
Fig. 22 n a s, se a c cio n a , e n c o n dicio n es n or- c es, un a fu erz a q u e tie n d e a m o v er
m a les, p or l a a proxim a ció n d el im á n. el c o njunto. El m o vimie nto ser á t a nto
Un a a plic a ció n im p ort a nt e d e est e m a y or c u a nto m á s int e ns a se a l a c o-
c o m p o n e nt e est á e n los sist e m a s d e rrie nt e .
a l a rm a , e n los q u e l a a p ertur a d e Po d e m os, a sí, c a libr a r l a esc a l a
un a p u ert a o un a v e nt a n a h a c e q u e e n fun ció n d e l a int e nsid a d d e l a c o-
un im á n a br a o cierre los c o nt a c tos rrie nt e . So n c o m un es los g a lv a n ó m e-
d e u n a r e e d-swit c h a c tiv a n d o l a tros q u e tie n e n sus esc a l a s c a libr a -
a l a rm a . d a s c o n v a lores m á xim os, ll a m a d os
En el c a so d e un re e d-relé , el a c- t a m bi é n "fondo de escala", e ntre
c io n a mi e nt o d e los c o nt a c t os lo 10µA (micro a m p eres) y 1m A (mili a m-
d e l a fig ur a , c u a n d o n o circ ul a c o- e f e c tú a el c a m p o m a g n é tic o d e un p ere ). Los g a lv a n ó m e tros p u e d e n
rrie nt e p or el sole n oid e (b o bin a ), los sole n oid e q u e e nvu elv e l a a m p oll a . form a r p a rt e d e div ersos instru m e n-
c o nt a c t os p e r m a n e c e n a b i e rt os. C o n m u c h a s espir a s d e a l a m bre b a r- tos q u e mid e n c orrie nt es (mili a m p erí-
C u a n d o l a b o bin a es e n ergiz a d a , el niz a d o p u e d e n o b t e n erse relés ultr a m e tros o a m p erím e tros), q u e mid e n
c a m p o m a g n é tic o a tr a e el c o nt a - se nsibles, c a p a c es d e c err a r los c o n- t e nsio n e s (v oltím e tros, r e sist e n c i a s
d or m ó vil q u e se "pega" c o n el fijo, y t a c tos c o n c orrie nt es d e b o bin a d e o h mím e tros), o q u e mid e n to d a s l a s
cierr a , d e est a m a n er a , a lg ún circ ui- p o c os mili a m p eres. L a c orrie nt e d e m a g nitu d es elé c tric a s (m ultím e tros).
to elé c tric o. c o nt a c to d e p e n d e e x clusiv a m e nt e
En l a fig ur a 21 se d a un eje m plo d el "re e d-swit c h" q u e se use , p ero
d e relé c o n 3 c o nt a c tos; el prin cipio so n típic a s l a s d el ord e n d e 100 a LOS INDUCTORES
d e fun cio n a mie nto es el mism o, sólo 1.000m A . L a v e nt a j a prin cip a l d e es-
q u e a h or a e xist e un c o nt a c to n or- t e relé , a d e m á s d e l a se nsibilid a d , es Po d e m os re forz a r e n form a c o nsi-
m a l c err a d o (b o bin a sin e n ergí a ) y l a p osibilid a d d e m o nt a je e n un es- d er a ble el c a m p o m a g n é tic o cre a -
otro n orm a l a bierto. O tro tip o d e relé p a cio m uy re d u cid o, p u es el c o m p o- d o p or un a c orrie nt e q u e circ ul a e n
es el ll a m a d o "reed-rel ", c uy o a s- n e nt e es d e p e q u e ñ a s dim e nsio n es.
p e c to fun cio n a l se v e e n l a fig ur a 22.
Se tie n e un int erru p tor d e l á min a s Fig. 24
e n c err a d a s e n un tu b o d e vidrio lle- LOS GALVAN METROS
n o d e g a s in ert e . C o n el g a s in ert e ,
El g a lv a n ó m e tro d e b o-
Fig. 23 bin a m ó vil o d e D'Arso nv a l
es un c o m p o n e nt e ele c-
tró nic o q u e utiliz a el e f e c to
m a g n é tic o d e l a c orrie nt e .
Se us a est e disp ositiv o p a r a
m e dir c orrie nt es elé c tric a s
p a r a a pro v e c h a r just a -
m e nt e el h e c h o d e q u e el
c a m p o m a g n é tic o y, p or
c o nsig uie nt e , l a fu erz a q u e
a c tú a c o n el im á n, es pro-
p or c io n a l a l a c orri e nt e
q u e p a s a p or l a b o bin a . En
l a fig ur a 23, v e m os est e
c o m p o n e nt e e n f or m a
sim plific a d a . Entre los p olos
d e un im á n p erm a n e nt e se
c olo c a u n a b o bin a q u e
p u e d e m o v erse resp e c to

71
Magnetismo e Inductancia Magnética
un c o n d u c tor, si e nroll a m os el c o n- mie ntr a s q u e los q u e se us a n p a r a Si e n el int erior d el sole n oid e o
d u c tor p a r a form a r un a b o bin a . L a fre c u e n ci a s m e di a s y b a j a s p u e d e n b o bin a se c olo c a r a un nú cle o d e
in d u c t a n ci a d e un a b o bin a es t a m- t e n er in d u c t a n ci a s h a st a d e a lg un os m a t eri a l f erroso, d e b e m os m ultiplic a r
bié n m u c h o m a y or q u e l a d e un h e nrys. l a p erm e a bilid a d d el m a t eri a l p or el
c o n d u c tor re c tilín e o. Te n e m os, e n- L a o p osició n o in erci a q u e pre- result a d o.
to n c es, c o m p o n e nt es ll a m a d os in- se nt a el in d u c tor a l a s v a ri a cio n es d e P a rtie n d o d e est a fórm ul a d el flu-
d u c tores (q u e a p a re c e n e n los di a - int e nsid a d d e l a c orrie nt e d e p e n d e jo se p u e d e , f á cilm e nt e , lle g a r a l a
gr a m a s re prese nt a d os p or espir a les d e l a c a ntid a d d e lín e a s d e fu erz a fórm ul a d e l a in d u c t a n ci a pro pi a -
c o n le tr a s "L") q u e prese nt a n in d u c- q u e c ort a n el c o n d u c tor o espir a s d e m e nt e dic h a , q u e ser á v á lid a p a r a
t a n ci a s, o se a un a in erci a a l a s v a ri a - l a b o bin a . sole n oid es e n los q u e l a lo n gitu d n o
cio n es brusc a s d e l a c orrie nt e (fig ur a D e n o min a m os flujo m a g n é ti c o, se a m u c h o m a y or q u e el di á m e tro.
24). Los in d u c tores p u e d e n t e n er di- re prese nt a d o p or Ø , a l nú m ero d e lí- Te n e m os, e nto n c es:
v ers a s c a r a c t erístic a s d e c o nstru c- n e a s d e fu erz a q u e a tr a vies a n un a
ció n se g ún l a a plic a ció n a l a q u e se ciert a su p erficie (S). C a lc ul a m os el 1,257 . n2 . S . 10-8
d estin a n. Te n e m os, e nto n c es, los in- flujo e n un a espir a d e l a b o bin a m e- L= ______________________
d u c tores d e p e q u e ñ a s in d u c t a n ci a s, di a nt e l a fórm ul a : I
f or m a d os p or p o c a s e sp ir a s d e
a l a m bre , c o n o sin un nú cle o d e m a - Ø = B. S. cos α En l a q u e:
t eri a l f erroso e n su int erior. L a prese n- L es l a in d u c t a n ci a e n h e nry (H).
ci a d el m a t eri a l f erroso a u m e nt a l a En l a q u e: n es el nú m ero d e espir a s d el so-
in d u c t a n c i a , m ulti p li c a d a p or u n Ø es l a int e nsid a d d el flujo m a g- le n oid e .
f a c tor q u e p u e d e ser b a st a nt e gr a n- n é tic o q u e se mid e e n w e b er, c uy o I es l a lo n gitu d d el sole n oid e e n
d e. sím b olo es W b . c e ntím e tros.
L a unid a d d e in d u c t a n ci a es el B es l a int e nsid a d d e l a in d u c ció n S es l a su p erficie ro d e a d a p or
h e nry, H e n form a a bre vi a d a . m a g n é tic a m e did a e n Tesl a (T). un a espir a , e n c e ntím e tros c u a dr a -
El m últiplo m á s us a d o es: S es l a su p erficie ro d e a d a p or l a d os.
-El milihenre (mH) que vale 0,001 espir a , e n m e tros c u a dr a d os. Los v a lores 1,257 y 10-8 so n c o ns-
henry, o mil sima parte del Henry. Si tuviér a m os un a b o bin a c o n n t a nt es q u e d e p e n d e n d e l a p erm e a -
Los p e q u e ñ os in d u c t ores p a r a espir a s, b a st a m ultiplic a r el se g un d o bilid a d m a g n é tic a d el m e dio, e n es-
a plic a cio n es e n fre c u e n ci a s ele v a - mie m bro d e l a fórm ul a p or n: t e c a so d el a ire , a d e m á s d e l a s uni-
d a s tie n e n in d u c t a n ci a s q u e v a rí a n d a d es d e lo n gitu d y su p erficie q u e
e ntre p o c os micro h e nry y milih e nry, Ø = n.B.S.cos α se utilic e n.

Los Componentes en Corriente Alterna

L
l a c orrie nt e q u e to m a m os d e l a Est a es un a c orrie nt e c o ntinu a y v a rí a su int e nsid a d es un a c orrie n-
lín e a es a lt ern a y es m uy dif ere n- p orq u e: "Circula siempre en el mis- t e a lt ern a .
t e d e l a q u e o b t e n e m os d e pil a s mo sentido y tiene intensidad cons- A n osotros v a a int eres a rn os a l
o b a t erí a s. P ero ¿ c u á l es l a dif ere n- tante". Un a c orrie nt e c o ntinu a se re- prin cipio l a c orrie nt e a lt ern a sinusoi-
ci a y d e q u é m o d o influy e e n el prese nt a e n form a a bre vi a d a p or d a l, q u e e xplic a re m os e nse g uid a .
c o m p ort a mi e nt o d e los d istint os C C ( c orrie nt e c o ntinu a ) o D C (dire c t Un c o n d u c tor q u e c ort e l a s lí-
c o m p o n e nt es q u e estu di a m os h a s- c urre nt). P ero e xist e otro tip o d e c o- n e a s d e fu erz a d e un c a m p o m a g-
t a el m o m e nto ? rrie nt e . n é tic o, m a nif est a r á e n sus e xtre m os
Va m os a su p o n er q u e se est a - un a fu erz a ele c tro m otriz q u e p u e d e
Si c o n e c t a m os un resistor, un c a - ble z c a un a c orrie nt e e n un c o n d u c- c a lc ul a rse m e di a nt e l a e xpresió n:
ble c o n d u c tor o un a l á m p a r a a un a tor, resistor u otr a cl a se d e c a rg a , d e
pil a o b a t erí a , se est a ble c er á un a m a n er a q u e su in-
Fig. 1
c orrie nt e q u e es un flujo d e ele c tro- t e nsi d a d n o e s
n es libres. Esos ele c tro n es v a n a diri- c o nst a nt e sin o
girse d el p olo n e g a tiv o (q u e los tie- q u e v a rí a cíclic a -
n e e n e x c eso) a l p olo p ositiv o (q u e m e nt e , e s d e c ir,
los tie n e e n d e f e c to). sie m pre d e l a mis-
Su p o ni e n d o q u e l a resist e n c i a m a m a n er a . Un a
d el resistor, c o n d u c tor o l á m p a r a n o c orri e nt e que
v a ríe e n el tr a nsc ursor d el tie m p o, el c a m bi a e n form a
flujo d e ele c tro n es ser á c o nst a nt e c o nst a nt e su se nti-
c o m o ilustr a el gr á fic o d e l a fig ur a 1. d o d e circ ul a ció n

72
Capítulo 5
E = B x L x sen α z a y e nt o n c e s n o Fig. 2
h a y in d u c ció n.
D o n d e: En l a fig ur a 5 se
E es l a fu erz a ele c tro m otriz tie n e l a re prese nt a -
B es el v e c tor in d u c ció n m a g n é ti- c ió n gr á fi c a d e lo
ca q u e o c urre c o n e l
L es l a lo n gitu d d el a l a m bre v a lor d e l a t e nsió n
α es el á n g ulo e n q u e el c o n d u c- e n e st os a r c os d e
tor c ort a l a s lín e a s d el c a m p o. 90° (0° a 90° y 90° a
Ve a q u e l a in d u c ció n d e un a t e n- 180°).
sió n ser á t a nto m a y or c u a nto m a y or R e c o rri e n d o
se a el á n g ulo se g ún el q u e el c o n- a h or a 90° m á s, d e
d u c tor c ort a l a s lín e a s d e fu erz a d el 180 a 270°, l a espir a
c a m p o m a g n é tic o. vu elv e a "p e n e tr a r"
P a rtie n d o d e ese h e c h o, v a m os e n el c a m p o m a g-
a su p o n er q u e m o nt a m os un a espir a n é tic o e n form a m á s
(un a vu elt a c o m ple t a d el a l a m bre a c e ntu a d a p ero e n
c o n d u c tor) d e m a n er a d e gir a r d e n- s e nti d o o p u e st o a l
tro d el c a m p o m a g n é tic o uniform e , d el a rc o inici a l. Así
c o m o se v e e n l a fig ur a 2. o c urre l a in d u c ció n
Un c a m p o m a g n é tic o uniform e p ero l a p ol a rid a d d e
se c a r a c t eriz a p or t e n er l a mism a in- t e nsió n e n los e xtre-
t e nsid a d e n to d os sus p untos, lo q u e m os d e l a espir a se
n os lle v a a re prese nt a rlo p or lín e a s h a inv ertid o, es d e cir, Fig. 3
d e fu erz a p a r a lel a s. Va m os a re pre- si to m a m os un a re f e-
se nt a r est a espir a vist a d esd e a rrib a re n ci a inici a l q u e lle-
p a r a c o m pre n d er c o n m a y or f a cili- v e a un a re prese nt a ció n p ositi- Fig. 4
d a d los f e n ó m e n os q u e se pro d u ci- v a e n los 180 gr a d os inici a les, a
r á n c u a n d o l a gir a m os, c o m o m u es- p a rtir d e est e p unto l a re pre-
tr a l a fig ur a 3. se nt a ció n ser á n e g a tiv a c o m o
P a rtie n d o e nto n c es d e l a p osi- m u estr a l a fig ur a 6.
ció n d e l a fig ur a 3, h a c e m os q u e l a Ig u a lm e nt e , l a t e nsió n a s-
espir a gire 90° e n el se ntid o in dic a d o, cie n d e , p ero h a ci a v a lores n e-
d e m o d o q u e c ort e l a s lín e a s d e g a tiv os m á xim os, h a st a lle g a r
fu erz a d el c a m p o m a g n é tic o. e n los 270 gr a d os a l p unto d e
En est a s c o n dicio n es, a m e did a c ort e , pr á c tic a m e nt e p erp e n-
q u e l a espir a "e ntr a " e n el c a m p o, el dic ul a r a un q u e se a p or un bre-
á n g ulo se v a a c e ntu a n d o d e m a n e- v e inst a nt e . En los 90° fin a les d e l a
r a q u e a l lle g a r a 90, el v a lor v a d es- vu elt a c o m ple t a , d e 270 a 360 gr a -
d e c ero h a st a el m á xim o. d os, nu e v a m e nt e el á n g ulo e n el
En est a p osició n, l a espir a c ort a el q u e l a espir a c ort a l a s lín e a s d e fu er-
c a m p o e n form a p erp e n dic ul a r a un- z a , disminuy e y l a t e nsió n in d u cid a
q u e sólo se a p or un inst a nt e . C o m o c a e a c ero.
l a t e nsió n in d u cid a d e p e n d e d el á n- El ciclo c o m ple to d e re prese nt a -
g ulo, v e m os q u e e n est e a rc o d e 90°, ció n d e l a t e nsió n g e n er a d a se v e e n
el v a lor v a d esd e 0 h a st a el m á xim o, l a fig ur a 7.
lo q u e p u e d e re prese nt a rse m e di a n- Si tuviér a m os un circ uito e xt ern o
t e el gr á fic o d e l a fig ur a 4. C o nti- p a r a l a circ ul a ció n d e l a c orrie nt e y
nu a n d o l a rot a ció n d e l a espir a , v e- si l a resist e n ci a fu er a c o nst a nt e , l a in-
m os q u e e ntre 90° y 180° tie n d e a t e nsid a d d e p e n d er á e x clusiv a m e nt e
"s a lir" d el c a m p o y se v a re d u cie n d o d e l a t e nsió n). L a c orrie nt e circ ul a nt e
el á n g ulo se g ún el c u a l c ort a l a s lí- t e n dr á e nto n c es l a s mism a s c a r a c t e-
rístic a s d e l a t e nsió n, es d e cir, v a ri a r á
Fig. 5
n e a s d e fu erz a d el c a m p o m a g n é ti-
c o. L a t e nsió n in d u cid a e n est a s c o n- se g ún l a mism a c urv a .
dicio n es c a e h a st a el mínim o e n est e C o m o l a t e nsió n g e n er a d a est á
a rc o. re gid a p or l a fun ció n se n o (sen α)
Ve a q u e re a lm e nt e l a t e nsió n q u e d e t ermin a el v a lor se g ún el á n-
c a e a c ero p u es a 180°, a un q u e sólo g ulo, y a q u e B y L so n c o nst a nt es, l a
p or un inst a nt e , el m o vimie nto d e l a form a d e l a o n d a re cib e el n o m bre
espir a es p a r a lelo a l a s lín e a s d e fu er- d e sinusoid e . Se tr a t a , p or lo t a nto d e

73
Magnetismo e Inductancia Magnética
un a c orrie nt e a lt ern a sinusoid a l. P a r a
g e n er a r est a c orrie nt e a lt ern a sinu- Los a lt ern a d ores d e l a s usin a s hi-
soid a l se est a ble c e un a t e nsió n t a m- dro elé c tric a s (y a tó mic a s) q u e e n-
bié n sinusoid a l. Es a t e nsió n, t a m bié n ví a n e n ergí a elé c tric a a nu estr a s c a -
a lt ern a tie n e l a mism a re prese nt a - s a s, o p er a n c o n un a fre c u e n ci a d e
ció n gr á fic a . 50 h ertz (50Hz).
Po d e m os d e cir e nto n c es: D e cim os e nto n c es q u e l a c orrie n-
t e a lt ern a o b t e nid a e n l a s to m a s d e
"Una tensi n alterna produce una e n ergí a tie n e un a fre c u e n ci a d e 50
corriente alterna que es aquella cuya h ertz.
intensidad var a en forma constante Esto sig nific a q u e e n c a d a se g un-
seg n una funci n peri dica y su d o, l a c orrie nt e es forz a d a a circ ul a r
sentido se invierte constantemente." 50 v e c es e n un se ntid o y 50 v e c es e n
el o p u esto, p u es ése es el e f e c to d e
Ve a q u e un a "fun ció n p erió dic a " l a inv ersió n d e l a p ol a rid a d (v e a nu e- Fig. 7
es l a q u e se re pit e c o ntinu a m e nt e v a m e nt e l a fig ur a 8).
c o m o l a sinusoid e q u e es l a mism a a Alim e nt a n d o un a l á m p a r a in c a n-
c a d a vu elt a d e espir a (fig ur a 8). d esc e nt e c o m ún, e n c a d a se g un d o
e xist e n 100 inst a nt es e n q u e l a c o-
Una corriente alterna s lo puede rrie nt e se re d u c e a c ero, p ero l a l á m-
ser establecida por una tensi n alter- p a r a n o lle g a a a p a g a rse p or l a in er-
na. ci a d el fil a m e nto q u e se m a ntie n e
c a lie nt e . L a t e nsió n pro d u cid a p u e-
El tie m p o q u e l a espir a t a rd a e n d e v a ri a r y es d e 220V. N o p o d e m os biert a e n un int erv a lo se rel a cio n a
d a r un a vu elt a c o m ple t a d e t ermin a h a bl a r d e un v a lor fijo d e t e nsió n o c o n l a c a ntid a d d e e n ergí a q u e t e-
un v a lor m uy im p ort a nt e d e l a c o- d e c orrie nt e p u es el c a m bio d e l a n e m os a disp osició n. Ento n c es n os
rrie nt e a lt ern a , q u e p o d e m os m e dir. p ol a rid a d y d el v a lor es c o nst a nt e . b a st a h a c er l a pre g unt a sig uie nt e
Est e tie m p o d e un a vu elt a es el p e- ¿ Q u é sig nific a e nto n c es 220V? p a r a t e n er l a resp u est a a nu estro
rio d o q u e se re prese nt a c o n T y se Si t e n e m os e n c u e nt a l a t e nsió n pro ble m a :
mid e e n se g un d os. sinusoid a l d e l a to m a d e e n ergí a d e ¿ C u á l d e b e ser el v a lor d e l a t e n-
El nú m ero d e vu elt a s q u e d a l a l a re d , v e m os q u e lo cierto serí a h a - sió n c o ntinu a q u e n os pro d u c e el
espir a e n un se g un d o d e t ermin a otr a bl a r d e v a lores inst a nt á n e os, es d e- mism o e f e c to q u e d e t ermin a d a t e n-
m a g nitu d im p ort a nt e q u e es l a fre- cir: d e l a t e nsió n q u e e n c o ntr a m os sió n a lt ern a ?
c u e n ci a , re prese nt a d a p or f y m e di- e n c a d a inst a nt e , q u e d e p e n d e d el En l a fig ur a 9 v e m os q u e , si l a t e n-
d a e n h ertz (Hz). inst a nt e d e c a d a ciclo c o nsid er a d o. sió n a lt ern a lle g a a un v a lor m á xim o
N u m éric a m e nt e , l a fre c u e n ci a es Po d e m os e n c o ntr a r t a nto un mínim o X, el v a lor q u e l a t e nsió n c o ntinu a
l a inv ers a d el p erío d o: n e g a tiv o c o m o un m á xim o p ositiv o, d e b e t e n er p a r a pro d u cir el mism o
o c ero, se g ún el inst a nt e d a d o. e f e c to se c o nsig u e dividie n d o X p or
T = 1/f Es cl a ro q u e a los e f e c tos pr á c ti- l a r a íz c u a dr a d a d e 2, o se a : 1,4142.
c os, eso n o tie n e m u c h o se ntid o. Es El v a lor m á xim o a lc a nz a d o e n un ci-
a sí q u e , p a r a m e dir t e nsio n es y c o- clo ( el mínim o t a m bié n) se ll a m a v a -
rrie nt es a lt ern a s es pre ciso est a ble- lor d e pic o, mie ntr a s q u e el v a lor q u e
c er un a m a n er a q u e n os d é un a pro d u c e el mism o e f e c to, se ll a m a
id e a d el e f e c to pro m e dio o re a l o b- valor eficaz o r.m.s. ("root mean squa-
t e nid o. Esto p u e d e e nt e n d erse d e l a re"). P a r a l a re d d e 220V, los 220V re-
sig uie nt e m a n er a : prese nt a n el v a lor r.m.s. Exist e n ins-
Si a lim e nt a m os un a l á m p a r a c o- t a nt es e n q u e l a t e nsió n d e l a re d lle-
m ún c o n t e nsió n a lt ern a e n los ins- g a a 220V m ultiplic a d os p or 1,4142 y
t a nt es e n q u e l a c orrie nt e circ ul a p or a sí o b t e n e m os q u e el v a lor pic o es
el fil a m e nto, e n un se ntid o o e n otro, 311,12V.
se pro d u c e el c a le nt a mie nto y l a Est e v a lor se lo gr a dividie n d o el
l á m p a r a se e n cie n d e . El e f e c to es el pro m e dio d e to d os los v a lores e n c a -
Fig. 6 mism o q u e t e n drí a m os si l a a lim e nt á - d a inst a nt e d el se miciclo, o se a l a mi-
r a m os c o n un a t e nsió n c o ntinu a d e t a d d el ciclo c o m ple to, p u es si e ntr a -
d e t ermin a d o v a lor. se n e n el c á lc ulo v a lores n e g a tiv os,
¿ C u á l serí a ese v a lor? el result a d o serí a c ero (fig ur a 10). Po-
Si c o m p a r a m os el gr á fic o q u e re- d e m os e nto n c es resu mir los "v a lores"
prese nt a l a circ ul a ció n d e c orrie nt e e n l a form a sig uie nt e:
c o ntinu a p or un circ uito y el gr á fic o
q u e re prese nt a l a circ ul a ció n d e un a VALOR PICO: es el v a lor m á xim o
c orrie nt e a lt ern a , l a su p erficie c u- q u e a lc a nz a l a t e nsió n o l a c orrie nt e

74
Capítulo 5
to c a r el p olo viv o (fig ur a 11), h a br á
un a dif ere n ci a d e p ot e n ci a l resp e c-
to d e tierr a (v a ri a r á 50 v e c es p or se-
g un d o), p ero ell a p u e d e c a us a r l a
circ ul a ció n d e un a c orrie nt e elé c tri-
c a y pro d u cir el sh o c k elé c tric o.

REPRESENTA C I N GR FICA
DE LA CORRIENTE ALTERNA
Fig. 8
VALOR MEDIO: o b t e n e m os est e v a - Los le c tores d e b e n a c ostu m br a r-
Fig. 9 lor dividie n d o l a su m a d e los v a lores se a l a re prese nt a ció n d e f e n ó m e n os
inst a nt á n e os d e un se miciclo p or su d e n a tur a le z a div ers a m e di a nt e gr á -
c a ntid a d , o se a : s a c a m os l a m e di a fic os.
a rtim é tic a d e los v a lores inst a nt á - C u a n d o se tie n e un f e n ó m e n o
n e os e n un se miciclo. q u e o c urre d e m a n er a din á mic a ,
N o p o d e m os h a bl a r d e p ol a rid a d un a m a g nitu d v a rí a e n fun ció n d e
p a r a un a t e nsió n a lt ern a , y a q u e otr a ; p or eje m plo, e n el c a so d e l a
c a m bi a c o nst a nt e m e nt e . Un a c o- c orrie nt e a lt ern a , l a int e nsid a d d e l a
rrie nt e d e c u a lq uier c a rg a c o n e c t a - c orrie nt e o l a t e nsió n so n l a s q u e v a -
d a a un g e n er a d or d e c orrie nt e a l- rí a n c o n el tie m p o.
t ern a inviert e su se ntid o e n form a P a r a re prese nt a r es a s v a ri a cio n es
c o nst a nt e . En el c a so d e l a re d , s a - h a c e m os un gr á fic o d e t e nsió n v er-
b e m os q u e un o d e los p olos "pro d u- sus tie m p o (V x t) c o m o m u estr a l a fi-
c e sh o c k" y el otro, n o. Eso n os lle v a g ur a 12. C olo c a m os, e nto n c es, e n el
a l a s d e n o min a cio n es d e p olo viv o y eje v ertic a l (Y) los v a lores d e t e nsió n,
p olo n e utro. gr a d u a m os est e e j e e n l a for m a
a d e c u a d a y e n el eje h orizo nt a l (X)
Fig. 10 ¿ Q u é su c e d e e nto n c es? c olo c a m os los v a lores d el tie m p o (t),
Si t e n e m os e n c u e nt a q u e el g e- gr a d u a m os t a m bié n el eje e n form a
n er a d or d e e n ergí a d e l a s c o m p a - a d e c u a d a . D esp u és d e finim os c a d a
ñí a s tie n e un o d e los c a bles c o n e c- p unto d el gr á fic o c o m o un p a r d e
t a d o a tierr a , q u e se us a c o m o c o n- v a lores (X e Y), d a d o p or el v a lor d e
d u c tor d e e n ergí a , result a f á cil e n- l a t e nsió n e n un d e t ermin a d o inst a n-
t e n d er lo q u e o c urre . t e . P a r a el c a so d e l a t e nsió n a lt ern a ,
Al est a r e n c o nt a c to c o n l a tierr a , si dividim os el tie m p o d e un ciclo
c u a lq uier o bje to, e n c u a lq uier ins- (1/50 d e se g un d o) e n 100 p a rt es, p or
t a nt e , t e n dr á el mism o p ot e n ci a l d el eje m plo, p o d e m os d e t ermin a r 100
p olo g e n er a d or c o n e c t a d o a tierr a p untos q u e unid os d a r á n l a c urv a
q u e es e nto n c es l a re f ere n ci a . Est e q u e re prese nt a l a form a d e o n d a d e
e n un ciclo, p u die n d o ser t a nto n e- es el p olo n e utro, q u e to c a d o p or est a t e nsió n.
g a tiv o c o m o p ositiv o. Es un v a lor ins- un a p erso n a n o c a us a sh o c k p orq u e Es cl a ro q u e el gr á fic o id e a l se
t a nt á n e o, es d e cir, a p a re c e e n un est a n d o a l mism o p ot e n ci a l n o h a y o b tie n e c o n infinitos p untos p ero eso
bre v e inst a nt e e n c a d a ciclo d e c o- circ ul a ció n d e c orrie nt e . n o sie m pre es p osible .
rrie nt e o t e nsió n a lt ern a d a . L a t e nsió n v a rí a a lre d e d or d el v a - Mi e ntr a s, p or distintos pro c e di-
VALOR EFICAZ O R.M.S.: es el v a lor lor d el p olo d e re f ere n ci a se g ún l a si- mie ntos p o d e m os t e n er un a a proxi-
q u e d e b erí a t e n er l a t e nsió n o c o- nusoid e d el otro p olo. Es a sí q u e e n m a ció n q u e h a g a c o ntinu a l a c urv a
rrie nt e si fu ese c o ntinu a p a r a q u e se rel a ció n a l n e utro, el otro p olo, es d e- y se o b t e n g a a sí un gr á fic o ( c urv a )
o b tuvi er a n los mism os e f e c tos d e cir el p olo viv o, p u e d e est a r p ositiv o id e a l. A p a rtir d e est a re prese nt a ció n
e n ergí a . o n e g a tiv o, 50 v e c es p or se g un d o. Al p o d e m os e nto n c es o b t e n er el v a lor
inst a nt á n e o d e l a t e nsió n e n c u a l-
Fig. 11
q uier m o m e nto y d el mism o m o d o,
d a d o el v a lor p o d e m os e n c o ntr a r el
inst a nt e e n q u e se pro d u c e .

REACTANCIA

Los c a p a citores e in d u c tores pre-


se nt a r á n un a pro pie d a d d e n o min a -

75
Magnetismo e Inductancia Magnética
cuando la corriente se des- t e e n circ ul a ció n p or el c a p a citor,
Fig. 12 conecta. Ya estudiamos c a rg a y d esc a rg a c o n l a mism a fre-
ampliamente los fen me- c u e n ci a d e l a re d . L a int e nsid a d d e
nos que se producen en l a c orrie nt e d e c a rg a y d esc a rg a v a
esos instanes. a d e p e n d er d el v a lor d el c a p a citor y
P ero, ¿ q u é su c e d erí a si t a m bié n d e l a fre c u e n ci a d e l a c o-
se c o n e c t a r a el in d u c tor o rrie nt e a lt ern a .
el c a p a citor a un circ uito C u a nto m a y or es l a c a p a cid a d
d e c orrie nt e a lt ern a e n el d el c a p a citor, m a y or ser á l a int e nsi-
q u e l a t e nsió n v a rí a c o n r a - d a d d e l a c orrie nt e (l a c orrie nt e es
pid e z, e n form a re p e titiv a ? e nto n c es dire c t a m e nt e pro p orc io-
¿ Q u é f e n ó m e n os im p or- n a l a l a c a p a cid a d) y c u a nto m a y or
t a nt es se pro d u cirí a n? se a l a fre c u e n ci a , m a y or ser á l a in-
t e nsid a d d e l a c orrie nt e (l a c orrie nt e
t a m bié n es pro p orcio n a l a l a fre-
REACTANCIA CAPACITIVA c u e n ci a ). Ento n c es se v erific a q u e el
c a p a citor, a lim e nt a d o c o n c orrie nt e
Va m os a e m p e z a r c o n a lt ern a , se c o m p ort a c o m o si fu ese
d a "reactancia" c u a n d o se los so m e- e l c a p a c it or, lo c o n e c t a m os, p or un a "resistencia" y p ermit e m a y or o
t e a l p a so d e un a c orrie nt e a lt ern a eje m plo, a un circ uito d e c orrie nt e m e n or circ ul a ció n d e c orrie nt e e n
Si se c o n e c t a un c a p a citor a un a lt ern a d e 50 h ertz, d e l a re d . D ur a n- fun ció n d e los f a c tores e xplic a d os
g e n er a d or d e c orri e nt e c o ntin u a , t e el prim er c u a rto d el ciclo, c u a n d o a nt es.
c o m o un a pil a , p or eje m plo, un a v e z l a t e nsió n a u m e nt a d e c ero a su v a - C o m o el t érmin o "resistencia" n o
q u e ciert a c a ntid a d d e c a rg a s fluy a lor m á xim o, el c a p a citor se c a rg a es el a d e c u a d o p a r a el c a so p u es
a sus a rm a d ur a s y se c a rg u e , d es a - c o n l a a rm a d ur a A p ositiv a y l a B n e- n o se tr a t a d e un v a lor fijo, c o m o e n
p a r e c e c u a l q ui e r m o vimi e nt o d e g a tiv a . Eso su c e d e e n un int érv a lo el c a so d e los resistores, sin o q u e v a -
es a s c a rg a s y l a c orrie nt e e n el circ ui- d e 1/200 d e se g un d o. En el se g un d o rí a c o n l a fre c u e n ci a y n o es sólo in-
to p a s a a ser in d e finid a m e nt e nul a . c u a rto, c u a n d o l a t e nsió n c a e a c e- h ere nt e a l c o m p o n e nt e , se pre fiere
En es a s c o n dicio n es, el c a p a citor ro d esd e el v a lor m á xim o, se inviert e d e cir q u e el c a p a citor prese nt a un a
est á tot a lm e n e c a rg a d o, p ose e un a l a c orrie nt e e n el c a p a citor y se d es- "re a c t a n ci a " y e n el c a so esp e cífic o
resist e n ci a infinit a y n o d ej a circ ul a r c a rg a . En el t erc er c u a rto se inviert e d el c a p a citor, un a "re a c t a n ci a c a -
l a c orrie nt e . l a p ol a rid a d d e l a re d d e m a n er a p a citiv a " ( a bre vi a d a X c ).
Por otr a p a rt e , si c o n e c t a m os a l q u e l a c orrie nt e d e d esc a rg a c o nti- Po d e m os, e nto n c es, re d e finir l a
mism o g e n er a d or un in d u c tor id e a l nú a e n el mism o se ntid o p ero c a rg a re a c t a n ci a c a p a citiv a a sí:
(q u e n o prese nt a resist e n ci a e n el p ositiv a m e nt e l a a rm a d ur a B. El c a -
a l a m bre d el c u a l est á h e c h o) un a p a citor inviert e su c a rg a h a st a un v a - "Se denomina reactancia capaciti-
v e z q u e l a c orrie nt e se h a y a est a ble- lor m á xim o . En e l últim o c u a rt o , va (Xc) a la oposici n que un capaci-
cid o y el c a m p o m a g n é tic o a d q uie- c u a n d o l a t e nsió n vu elv e a c a er a tor ofrece a la circulaci n de una co-
r a l a int e nsid a d m á xim a , n o e n c o n- c ero, l a c orrie nt e se inviert e y l a c a r- rriente alterna."
tr a m os e f e c to a lg un o d e in d u c t a n- g a d el c a p a citor c a e a c ero.
ci a . L a s c a rg a s p o dr á n fluir c o n l a in- En l a fig ur a 13 t e n e m os l a re pre- P a r a c a lc ul a r l a re a c t a n ci a c a -
t e nsid a d m á xim a c o m o si el in d u c tor se nt a ció n d el pro c eso q u e o c urre e n p a citiv a , se tie n e l a fórm ul a sig uie n-
n o e xistier a . un ciclo y q u e se re pit e in d e finid a - t e:
L a prese n ci a d el c a p a citor y d el m e nt e e n c a d a ciclo d e a lim e nt a -
in d u c tor e n un circ uito d e c orrie nt e ció n. C o m o se tie n e n 50 ciclos e n 1
c o ntinu a es im p ort a nt e sólo e n el ins- c a d a se g un d o, el c a p a citor se c a r- XC = ________________ (1)
t a nt e e n q u e o c urre n v a ri a cio n es: g a y d esc a rg a p ositiv a m e nt e prim e- 2 . 3,114 . f . C
cuando la corriente se establece o ro y lu e g o n e g a tiv a m e nt e , 50 v e c es
p or se g un d o. Dond e,
Fig. 13 Al re v és d e lo Xc es l a re a c t a n ci a m e did a e n
q u e o c urre c u a n- o h m.
d o l a a lim e nt a - 3,14 es l a c o nst a nt e pi (π)
ció n es c o n c o- f es l a fre c u e n ci a d e l a c orrie nt e
rri e nt e c o ntin u a , a lt ern a e n h ertz.
e n la qu e, un a C es l a c a p a cid a d d el c a p a citor
v e z c a rg a d o, c e- e n fara d.
s a l a circ ul a ció n El v a lor "2 . 3,14 . f" p u e d e re pre-
d e c orrie nt e; c o n se nt a rse c o n l a le tr a o m e g a (ω) y es-
c orri e nt e a lt ern a t e v a lor se ll a m a "pulsaci n". L a fór-
é st a q u e d a e n m ul a d e l a re a c t a n ci a c a p a citiv a
form a p erm a n e n-

76
Capítulo 5
se ñ a les est á n e n o p osició n b l e c i e n d o u n c a m p o m a g n é ti c o
Fig. 14 d e f a se . q u e se e xp a n d e . Fin a lm e nt e , e n el
C o n e c t a n d o un resistor últim o c u a rto, e n c o ntr a m os o p osi-
e n un circ uito d e c orrie nt e ció n d el in d u c tor a l a circ ul a ció n d e
a lt ern a , es e vid e nt e q u e l a c orrie nt e . L a s lín e a s d e fu erz a se
sie n d o l a t e nsió n l a c a us a y c o ntr a e n d ur a nt e est e c u a rto d e ci-
l a c orrie nt e el e f e c to, d e- clo.
b e n est a r e n c o n c ord a n- En re a lid a d , se g ún v ere m os v a a
ci a d e f a se , es d e cir, c u a n- e xistir un p e q u e ñ o a tr a so e n est a re-
d o l a t e nsió n a u m e nt a , l a tr a c ció n d e l a s lín e a s.
c orrie nt e d e b e a u m e nt a r Lo im p ort a nt e es o bserv a r q u e
e n l a mism a pro p orció n . mie ntr a s e n el circ uito d e c orrie nt e
P ero si c o n e c t a m os un c a - c o ntin u a , u n a v e z e st a bl e c i d o e l
p a citor e n un circ uito d e c a m p o, l a resist e n ci a (o p osició n) d e-
c orrie nt e a lt ern a , l a s c os a s s a p a re cí a y l a c orrie nt e circ ul a b a li-
n o su c e d e n d e est e m o d o. bre m e nt e , e n est e c a so l a o p osició n
Si c o nsid er a m os un c a - es p erm a n e nt e .
p a citor d e c a p a cid a d C En l a fig ur a 15 se v e l a re prese n-
q u e d a e nto n c es: c o n e c t a d o a un g e n er a d or d e c o- t a ció n d e est e pro c eso.
1 rrie nt e a lt ern a c uy a t e nsio n est é d a - Ve a e nto n c es q u e se est a ble c e
Xc = ______ (2) d a p or E = Eo sen ωt, v ere m os q u e l a un c a m p o m a g n é tic o a lt ern o e n el
ω. C dif ere n ci a d e p ot e n ci a l e ntre l a s pl a - in d u c tor q u e v a rí a c o nst a nt e m e nt e
c a s d el c a p a citor v a rí a c o n el tie m- e n int e nsid a d y p ol a riz a ció n.
* L a re a c t a n ci a c a p a citiv a es p o. L a o p osició n c o nst a nt e m a nif es-
m e n or c u a nto m á s a lt a es l a fre- La corriente estar ADELANTADA t a d a p or el in d u c tor a l a s v a ri a cio n es
c u e n ci a , p a r a un c a p a citor d e v a lor 90 grados respecto de la tensi n . d e l a t e nsió n v a a d e p e n d er t a nto
fijo. d e l a in d u c t a n ci a c o m o d e l a fre-
Pu e d e d e cirse q u e los c a p a cito- c u e n ci a d e l a c orrie nt e .
res d ej a n p a s a r c o n m á s f a cilid a d l a s REACTANCIA INDUCTIVA C u a nto m a y or se a l a in d u c t a n-
se ñ a les d e fre c u e n ci a s m á s a lt a s. ci a , m a y or ser á l a o p osició n a l a cir-
* L a re a c t a n ci a c a p a citiv a es C u a n d o c o n e c t a m os un in d u c tor c ul a ció n d e l a c orrie nt e .
m e n or e n los c a p a citores d e m a y or d e in d u c t a n ci a L a un g e n er a d or d e El in d u c tor t a m bié n se c o m p ort a
v a lor, p a r a un a fre c u e n ci a c o nst a n- c orrie nt e a lt ern a , d ur a nt e el prim er c o m o un a "resist e n ci a " a l a circ ul a -
t e . Pu e d e d e cirse q u e los c a p a cito- c u a rto d el ciclo, l a t e nsió n su b e a ció n d e l a c orrie nt e a lt ern a , p ero el
res m a y ores ofre c e n m e n os o p osi- c ero h a st a el v a lor m á xim o q e c o- t érmin o resist e n ci a t a m p o c o c a b e
ció n a l p a s a je d e l a s c orrie nt es a lt er- rresp o n d e a un a v a ri a ció n a l a q u e e n est e c a so p u es n o es a lg o inh e-
n a s. el in d u c tor se o p o n e . En est a s c o n di- re nt e sólo a l c o m p o n e nt e sin o t a m-
cio n es, c o mie nz a a circ ul a r un a c o- bié n a l a s c a r a c t erístic a s d e l a t e n-
Fase en un Circuito Capacitivo= rrie nt e p or el in d u c tor q u e cre a el sió n a plic a d a .
D os se ñ a les p u e d e n est a r e n f a - c a m p o m a g n é tic o, h a st a su m á xi- N os re f erim os e nto n c es a re a c-
ses dif ere nt es o e n c o n c ord a n ci a d e m o. En el se g un d o c u a rto, l a t e nsió n t a n ci a in d u c tiv a , re prese nt a d a p or
f a se , c o nform e sus form a s d e o n d a c a e a c ero lo q u e t a m bié n es un a XL, c o m o l a o p osició n q u e un in d u c-
c oin cid a n p or su p erp osició n e n un v a ri a ció n a l a q u e el in d u c tor se o p o- tor prese nt a a l a circ ul a ció n d e un a
inst a nt e d a d o y sie m pre q u e t e n g a n n e . En est a s c o n dicio n es, c o mie nz a c orrie nt e a lt ern a . L a re a c t a n ci a in-
l a mism a fre c u e n ci a (fig ur a 14). a circ ul a r un a c orrie nt e p or el in d u c- d u c tiv a se mid e e n o h ms c o m o l a
Po d e m os h a bl a r t a m bié n d e l a tor q u e cre a el c a m p o m a g n é tic o, re a c t a n ci a c a p a citiv a y p u e d e c a l-
dif ere n ci a d e f a se e ntre d os se ñ a les h a st a su m á xim o . En e l se g u n d o c ul a rse m e di a nt e l a sig uie nt e fórm u-
d e c orrie nt e a lt ern a y e ntre un a c o- c u a rto, l a t e nsió n c a e a
rrie nt e a lt ern a y un a t e nsió n si lle g a - c ero lo q u e t a m bié n es
r a n a los p untos d e m á xim o (o d e mí- un a v a ri a ció n a l a q u e
nim o) e n distintos inst a nt es. e l in d u c t or se o p o n e .
Est a dif ere n ci a e ntre los inst a nt es P ero a un a sí, el c a m p o
n os d a l a dif ere n ci a d e f a se q u e m a g n é tic o se c o ntr a e
p u e d e e xpres a rse c o n un á n g ulo c o- h a st a d es a p a re c er. En Fig. 15
m o m u estr a l a fig ur a 14. el t erc er c u a rto, l a t e n-
Si d os se ñ a les estuvier a n e n c o n- sió n in vi ert e su p ol a ri-
c ord a n ci a d e f a se , es e vid e nt e q u e d a d y a u m e nt a d e v a -
l a dif ere n ci a serí a c ero. Si l a dif ere n- lor h a st a un m á xim o n e-
ci a fu er a d e 90 gr a d os, dire m os q u e g a tiv o; v a ri a c ió n a l a
l a s se ñ a les est á n e n c u a dr a tur a y si q u e el in d u c tor se o p o-
fu er a d e 180 gr a d os, dire m os q u e l a s n e p ero lo h a c e est a -

77
Magnetismo e Inductancia Magnética
Fig. 16 c u e n c i a . Pu e d e d e c irs e c o ntinu a s p ur a s, c o ntinu a s p uls a nt es
q u e los in d u c tores ofre c e n y a lt ern a s c o n div ers a s form a s d e o n-
un a o p osició n m a y or a l a s d a . En el c a so esp e cífic o d e los a p a -
c orri e nt es d e fre c u e n ci a s r a tos d e so nid o, p or eje m plo, l a s for-
m á s a lt a s. m a s d e o n d a so n "re tr a sos" d el so ni-
* l a re a c t a n ci a in d u c ti- d o q u e d e b e re pro d u cirse y q u e
v a es m a y or p a r a los in d u c- a p a re c e n e n un a a m pli a v a rie d a d
tores d e m a y or v a lor p a r a d e form a s d e o n d a y d e fre c u e n ci a s.
un a fre c u e n ci a d e t ermin a - L a s c orrie nt es c o n q u e tr a b a j a n
d a . Los in d u c tores d e m a - los circ uitos — a m plific a d or a s, pro-
y or v a lor ofre c e n un a o p o- d u c tor a s, re pro d u c tor a s o c a p t a d o-
sició n m a y or a l a circ ul a - r a s— se d e n o min a n se ñ a les. En c o n-
ció n d e c orrie nt es a lt ern a s. tr a m os, e n los circ uitos ele c tró nic os,
la: se ñ a les q u e p u e d e n ser d esd e sim-
Fase en el ples c orrie nt es c o ntinu a s h a st a se ñ a -
XL = 2 . 3,14 . f . L (3) Circuito Inductivo les c uy a s fre c u e n ci a s p u e d e n lle g a r
D o n d e: Si c o n e c t a m os un in d u c tor a un a c e nt e n a s d e millo n es d e h ertz.
XL es l a re a c t a n ci a in d u c tiv a e n circ uito d e c orrie nt e a lt ern a , l a c o-
o h ms rrie nt e n o est a r á e n f a se c o n l a t e n- ¿Es im p ort a nt e c o n o c er l a s fór-
3,14 es l a c o nst a nt e pi (π) sió n. m ul a s sol a m e nt e o sa b er d e d u cirl a s?
f es l a fre c u e n ci a d e l a c orrie nt e * L a c orrie nt e tie n e l a mism a fre- L a d e d u c ció n d e un a fórm ul a se
a lt ern a e n h ertz. c u e n ci a q u e l a t e nsió n. h a c e p a r a d e m ostr a r su v a lid e z, m e-
L es l a in d u c t a n ci a e n h e nry. * L a c orrie nt e tie n e su f a se a tr a s a - di a nt e l a d escrip ció n d e un f e n ó m e-
C o m o l a e xpresió n "2 . 3,14 . f" d a 90 gr a d os (π/2) e n rel a ció n a l a n o y d e un r a cio cinio ló gic o. En l a
p u e d e e xpres a rse c o m o "ω" (p uls a - t e nsió n. d e d u c ció n d e a lg un a s d e l a s fórm u-
ció n), p o d e m os escribir: El gr á fic o d e l a fig ur a 16 m u estr a l a s q u e prese nt a m os, utiliz a m os el
XL = ω . L (4) lo q u e o c urre c o n l a t e nsió n resp e c- c á lc ulo dif ere n ci a l e int e gr a l, q u e el
to d e l a c orrie nt e . le c tor n o n e c esit a c o n o c er. En estos
Te n e m os fin a lm e nt e l a s pro pie- c a sos, a un q u e l a d e d u c ció n n o se
d a d es d e los in d u c tores e n los circ ui- c o m pre n d a bie n, b a st a r á q u e el le c-
QUE ES UNA SE AL?
tos d e c orrie nt e a lt ern a : tor se p a l a fórm ul a p u es le ser á d e
* L a re a c t a n ci a in d u c tiv a es t a n- En los circ uitos ele c tró nic os a p a - utilid a d e n c á lc ulos futuros.
to m a y or c u a nto m a y or se a l a fre- re c e n c orrie nt es d e distintos tip os: Su g erim os q u e los le c tores q u e

Tiristores y Otros Dispositivos de Disparo


t e n g a n dific ult a d es c o n m a t e m á ti- CIO p ol a riz a ció n dire c t a ; esto sig nific a
c a s y q u e d ese e n profun diz a r sus es- q u e se m a ntie n e e n est a d o d e n o-
tu dios d e ele c tró nic a , estu die n a lg o El S C R o Re c tific a d or C o ntrol a - c o n d u c ció n. P a r a q u e el disp ositi-
m á s d e es a cie n ci a im p ort a nt e . d o d e Silicio, es un disp ositiv o se mi- v o inicie l a c o n d u c ció n, es n e c es a -
LOS TIRISTORES c o n d u c tor d e c u a tro c a p a s c o n rio un p e q u e ñ o p ulso d e t e nsió n e n
tres t ermin a les e xt ern a s ll a m a d a s e l t e r min a l c o m p u e rt a ; e st o lo
Los tirist ores fu n c io n a n c o m o c todo , nodo y compuerta ; m a nt e n dr á e n c o n d u c ció n, a m e-
un a esp e cie d e int erru p tor d el c o n- c a d a un a d e ést a s se e n c u e ntr a n os q u e l a c orrie nt e q u e lo a tr a vie-
trol ele c tró nic o y se e m ple a n pre ci- c o n e c t a d a a un a se c ció n d el se- s a disminuy a p or d e b a jo d e un
s a m e nt e p a r a c o ntrol a r gr a n d es mic o n d u c tor. cierto v a lor crític o (fig ur a 1).
c orrie nt es d e c a rg a e n m otores, Un S C R se c o m p ort a c o m o un El circ uito e q uiv a le nt e d el S C R
c a le nt a d ores, sist e m a s d e ilu min a - int erru p tor; a l a plic a rle l a a lim e nt a - se c o m p ort a c o m o un int erru p tor
ció n y d e m á s circ uitos simil a res. In- ció n p or prim er a v e z, se e n c o ntr a - a bierto, c u a n d o se p ol a riz a c o n
t e rn a m e nt e e st á n c o nf or m a d os r á a bierto; p ero si se a plic a un p ul- un a b a t erí a V C C y e n serie c o n
p or c u a tro c a p a s d e m a t eri a l se mi- so d e disp a ro a l a t ermin a l c o m- un a resist e n ci a d e c a rg a R C . C o-
c o n d u c tor; a lg un a s d e sus se c cio- p u ert a , se c err a r á (p ermitie n d o a sí m o los tr a nsistores n o est á n p ol a ri-
n es se c o n e c t a n d e m a n er a e xt er- q u e l a c orrie nt e elé c tric a lo a tr a - z a d os c orre c t a m e nt e , n o c o n d u-
n a a t ermin a les c o n d u c tor a s. viese ). Esto es, si el S C R se c o n e c t a c e n; e n c o nse c u e n ci a , n o circ ul a
e n serie c o n un a b a t erí a y un resis- c orrie nt e elé c tric a a tr a v és d el cir-
t or, e l disp ositiv o result a nt e ser á c uito. P a r a q u e l a c orrie nt e fluy a ,
RECTIFICADOR CONTROLADO DE SILI- c o nsid er a d o c o m o un dio d o e n se n e c esit a a plic a r un p ulso d e dis-

78
Capítulo 5
v a a l est a d o d e c ort e . O tr a form a
d e h a c er q u e el circ uito se “ a br a ”,
c o nsist e e n a plic a r un p ulso n e g a ti-
v o a l a c o m p u ert a (b a se d e T2).
INTERRUPTOR CONTROLADO DE SILICIO

El int erru p tor c o ntrol a d o d e sili-


c io o S C S (Silicon Controlled
Switch), es un a v ersió n m o dific a d a
d el S C R; est á form a d o p or c u a tro
c a p a s d e m a t eri a l se mic o n d u c tor
Fig. 1 d o p a d o, d o n d e c a d a un a d e l a s
se c cio n es se c o n e c t a a un a t ermi-
re c t a m e nt e l a unió n B a se-Emisor n a l. Est e disp ositiv o se c o m p ort a d e
d el tr a nsistor T2, p o nié n d olo a sí m a n er a simil a r a l S C R, c o n l a dif e-
e n est a d o d e s a tur a ció n. L a c o- re n ci a d e q u e p u e d e ser disp a r a d o
rrie nt e d e c ole c tor d e T2 in gres a p or m e dio d e c u a lq uier a d e l a s d os
a l a b a se d el tr a nsistor T1, p ol a ri- c o m p u e rt a s ( á n o d o y c á t o d o );
z a n d o t a m bié n l a unió n Emisor- a d e m á s, est á dise ñ a d o p a r a tr a b a -
B a se ; esto pro v o c a q u e T1 est é j a r c o n c orrie nt es elé c tric a s p e q u e-
e n s a tur a ció n (fig ur a 2). ñ a s d el ord e n d e los mili a m p ers (fi-
Si se d a n l a s c o n dicio n es a rri- g ur a 3).
Fig. 2 b a se ñ a l a d a s, el v olt a je d e VP
y a n o ser á n e c es a rio; p or lo q u e FotoSCR (fig. 4a)
a l re tir a r ést e , el circ uito se m a n- Es un disp ositiv o c o n tres t ermi-
t e n dr á e n c o n d u c ció n. L a c o- n a les; su e n c a psul a d o e n l a p a rt e
rrie nt e d e c ole c tor d e T2 m a ntie- su p erior disp o n e d e un a le nt e q u e
n e p ol a riz a d a dire c t a m e nt e l a p ermit e el p a so d e l a luz, p a r a ilu mi-
unió n B a se-Emisor d e T1; a su v e z, n a r el se mic o n d u c tor q u e form a a l
l a c orrie nt e d e c ole c tor d e T1 fotoS C R. L a luz in cid e nt e e n el se mi-
m a ntie n e l a p ol a riz a ció n dire c t a c o n d u c tor pro v o c a l a lib er a ció n d e
d e l a unió n B a se-Emisor d e T2. los ele c tro n es e n l a c o m p u ert a . Es-
C u a n d o esto su c e d e , el disp ositi- tos ele c tro n es form a n un a c orrie nt e
p a ro a l a t ermin a l c o m p u ert a ; p u e- v o se c o m p ort a c o m o un int erru p- elé c tric a suficie nt e p a r a lo gr a r q u e
d e ser a plic a d o p or m e dio d e un a tor c err a d o. D esc o n e c t a n d o l a a li- el fotoS C R c o n m ut e a l est a d o d e
b a t erí a VP. L a b a t erí a p ol a riz a di- m e nt a ció n d e l a fu e nt e V c c el S C R c o n d u c ció n, si es q u e el disp ositiv o
se e n c u e ntr a e n p ol a riz a ció n dire c-
ta.

Diodo de Cuatro Capas (fig. 4b)


El diodo Shockley o dio d o d e
c u a tro c a p a s c o n d u c e l a c orrie nt e
c u a n d o se le a plic a un a t e nsió n d e
p ol a riz a ció n e n se ntid o dire c to. L a
estru c tur a d e est e disp ositiv o es d e
c u a tro c a p a s d e m a t eri a l se mic o n-
d u c tor, e n c uy os e xtre m os se h a c o-
Fig. 3 lo c a d o un p a r d e t ermin a les e xt er-
n a s. Se c o nsid er a un dio d o, p orq u e
disp o n e d e d os t ermin a les (n o c o n-
fun dir c o n el dio d o S c h ottky); t a m-
bi é n se l e c o n o c e c o m o dio d o
PNPN. L a únic a form a d e h a c er q u e
el dio d o d eje d e c o n d u cir, es re d u-
cie n d o l a c orrie nt e q u e lo a tr a vies a
h a st a un v a lor inf erior a l a c orrie nt e
Fig. 4 d e m a nt e nimie nto (v a lor mínim o d e
c orrie nt e re q u erid o p a r a q u e el dis-
p ositiv o se m a nt e n g a e n est a d o d e

79
Magnetismo e Inductancia Magnética
c o n d u c ció n). c a d a e n l a s t e r min a l e s Fig. 5
MT.
SUS (fig. 4.c) Los p a r á m e tros a c o n-
El int erru p tor unil a t er a l d e silicio sid er a r c u a n d o se elig e un
o SUS (Silicon Unilateral Switch), es TRIA C , so n ig u a les a los
un disp ositiv o q u e p ermit e el p a so utiliz a d os p a r a el S C R; l a
d e l a c orrie nt e elé c tric a e n un solo únic a dif ere n ci a es q u e el
se ntid o c u a n d o l a t e nsió n a plic a d a VRRM o v olt a je inv erso n o
a sus t ermin a les e n se ntid o dire c to e xist e e n el c a so d e los
su p er a cierto v a lor. Es m uy p a re cid o TRIA C ’s, d e bid o a q u e n o
a l dio d o S h o c kle y, c o n l a dif ere n ci aim p ort a l a p ol a rid a d e n
q u e p ose e un t ermin a l e xtr a d e dis- sus e xtre m os.
p a ro c o n l a q u e se c o ntrol a l a c o n-
dició n d e disp a ro e n l a q u e o p er a . DIAC
Un SUS o p er a c o n v a lores d e t e n- El DIA C o dio d o bidire c cio n a l d e xibilid a d e n el disp a ro.
sió n y c orrie nt e elé c tric a b a jos. disp a ro (Dio d o d e C orrie nt e Alt er- SIDAC
n a , p or su n o m bre e n in glés) es un El disp a r a d or bil a t er a l d e a lto
disp ositiv o se mic o n d u c tor m uy p a - v olt a je o SID A C , es un disp ositiv o
TRIAC re cid o a l dio d o S h o c kle y, c o n l a di- ele c tró nic o d e re cie nt e a p a rició n.
f ere n ci a d e q u e p ermit e el p a so d e P ermit e l a m a nip ul a ció n d e v olt a jes
El TRIA C es un disp ositiv o se mi- l a c orrie nt e elé c tric a e n a m b os se n- a ltos d e disp a ro, lo q u e a m plí a l a
c o n d u c tor bidire c c io n a l c o n tres tid os; t a m bié n tie n e un v a lor d e v ol- g a m a d e a plic a cio n es d e los disp o-
t ermin a les; o se a , p u e d e c o n d u cir t a j e d e c o n d u c c ió n ( br e a k o v e r) sitiv os disp a r a d ores; d e est a m a n e-
l a c orrie nt e elé c tric a e n a m b os se n- q u e es el mism o e n a m b os se ntid os. r a , se a h orr a n g a stos e n c o m p o-
tid os. L a s t ermin a les á n o d o y c á to- El circ uito e q uiv a le nt e d el DIA C es n e nt es e xtr a s q u e serí a n n e c es a rios
d o se h a n c a m bi a d o p or MT1 y MT2, un p a r d e dio d os S h o c kle y e n p a r a - p a r a ciert a s cl a ses d e circ uitos.
q u e es l a a bre vi a tur a d e Termin a l lelo, p ero c o n p ol a rid a d es o p u es-
Prin cip a l 1 y Termin a l Prin cip a l 2. t a s. C u a n d o se a plic a un a t e nsió n UJT
El circ uito e q uiv a le nt e p a r a el e n los e xtre m os d el DIA C , ést e se El UJT o tr a nsistor uniunió n ( Uni-
TRIA C se p u e d e form a r c o n d os S C R m a ntie n e e n est a d o d e n o c o n d u c- jun c tio n Tr a nsistor), es utiliz a d o c o-
e n p a r a lelo, p ero c o n sus p ol a rid a - ció n mie ntr a s n o se su p ere l a t e n- m o disp ositiv o d e disp a ro. Se tr a t a
d es inv ertid a s (fig ur a 5). C u a n d o se sió n n o min a l d e c o n d u c ció n. Por ser d e un ele m e nto se mic o n d u c tor d e
a plic a el p ulso d e a c tiv a ció n e n el un disp ositiv o d e tip o bidire c cio n a l, c o n m ut a ció n p or ru p tur a , m uy utili-
t ermin a l c o m p u ert a , n o im p ort a l a es utiliz a d o c o m o disp a r a d or d e z a d o e n circ uitos in d ustri a les, t e m-
p ol a rid a d a plic a d a a l a s t ermin a les c o m p u ert a e n los TRIA C ’s. p oriz a d ores, oscil a d ores, g e n er a d o-
MT; l a r a zó n, es q u e un o d e los d os res d e o n d a y c o m o circ uitos d e
S C R se e n c o ntr a r á p ol a riz a d o dire c- SBS c o ntrol d e c o m p u ert a p a r a TRIA C y
t a m e nt e y c o n d u cir á . Es un disp ositiv o d e c o ntrol p a r a S C R. L a zo n a P d el e misor est á a lt a -
Si el S C R1 se e n c u e ntr a p ol a riz a - e l d isp a ro d e l a c o m p u e rt a e n m e nt e d o p a d a , mie ntr a s q u e l a zo-
d o e n form a inv ers a y el S C R2 e n TRIA C ’s. Tie n e l a pro pie d a d d e c o n- n a N d el se mic o n d u c tor tie n e un
form a dire c t a c u a n d o se a plic a el d u cir l a c orrie nt e elé c tric a e n a m- d o p a d o p e q u e ñ o. C u a n d o el e mi-
p ulso a l a c o m p u ert a G , sol a m e nt e b os se ntid os; c u a n d o l a t e nsió n a l- sor d el tr a nsistor n o se e n c u e ntr a
est e últim o c o n d u cir á . Si se inviert e c a nz a el v a lor d e c o n d u c ció n, a di- c o n e c t a d o a nin g ún circ uito e xt er-
l a p ol a rid a d d e l a b a t erí a y se a pli- f ere n ci a d e un DIA C , el SBS a d q uie- n o, l a resist e n ci a e ntre l a s t ermin a -
c a el p ulso d e disp a ro nu e v a m e nt e re un v olt a je d e c o n d u c ció n m u c h o les B a se 1 y B a se 2 es d e un os 4,000
e n l a c o m p u ert a G , sólo el S C R1 m á s p e q u e ñ o. Est á form a d o p or un a 10,000Ω. Est e disp ositiv o tie n e l a
c o n d u cir á . c o njunto d e disp ositiv os discre tos, y c a r a c t erístic a d e prese nt a r resist e n-
El e f e c to tot a l d el disp ositiv o es se f a bric a m á s bie n c o m o un circ ui- ci a n e g a tiv a ; es d e cir, a un a u m e n-
el d e p ermitir el p a so d e l a c orrie n- to int e gr a d o; a d e m á s, c u e nt a c o n to d e c orrie nt e se su c e d e un a dis-
t e elé c tric a , in d e p e n die nt e m e nt e un a t ermin a l e xtr a ll a m a d a com- minu ció n d e v olt a je e n l a s t ermin a -
d e l a p ol a rid a d d e l a t e nsió n a pli- puerta q u e pro p orcio n a m a y or fle- les d el mism o. ******************
TV
TV
AUDIO
AUDIO
VIDEO
VIDEO
MICROPROCESADORES
MICROPROCESADORES

Fundamentos Físicos
Fundamentos Físicos de
de lala Reproducción
Reproducción del
del Sonido
Sonido
Encicloped i a
V isual
de la
Electrónica
INDICE DEL a ) A c o pl a mie nto R C ..................................93
b) A c o pl a mie nto a tra nsform a d or...........93
c) A c o pl a mie nto dire c to...........................94
CAPITULO 6
FUNDAMENTOS FISIC OS DE LA
REPRODUC CION DEL SONIDO
LAS ONDAS ELECTROMA GNETIC AS Pro p a g a ció n d e l as
La n a tura lez a d e l as o n d as vibra cio n es u o n d as ......................................94
ele c tro m a g n é tic as .......................................83 La o n d a d e so nid o ........................................95
Pol ariz a ció n.....................................................84 C ara c t erístic as físic as ....................................95
Fre c u e n ci a y lo n gitu d d e o n d a ...................84 Fre c u e n ci a o to n o ......................................95
El esp e c tro ele c tro m a g n é tic o y l as A m plitu d ......................................................95
o n d as d e ra dio ...............................................85 Int e nsid a d ....................................................95
Esp e c tro ele c tro m a g n é tic o..........................85 Tim bre ...........................................................95
Velo cid a d d el so nid o ...................................96
EL TRANSISTOR C OMO AMPLIFIC ADOR Re pro d u c ció n d el so nid o .............................96
AMPLIFIC ADORES C ON TRANSISTORES Tip os d e re pro d u c tores a c ústic os ...............96
C o nfig ura cio n es circ uit a les b ásic as............87
El a m plific a d or b ase c o m ún ........................87
El a m plific a d or e misor c o m ún......................87
El a m plific a d or c ole c tor c o m ún ..................90
Re c t a est á tic a d e c arg a ..............................91
Re c t a din á mic a d e c arg a ...........................92
C á lc ulo d e los c a p a citores d e p aso ..........92
A c o pl a mie ntos int ere t a p as ..........................93
Capítulo 6
Capítulo 6

Las Ondas Electromagnéticas

L
a s o n d a s ele c tro m a g n é ti- Fig. 1 m u estr a l a fig ur a 3.
c a s fu ero n pre vist a s a nt es P a rti e n d o e nt o n c e s
d e s e r d e s c u b i e rt a s. En d e un a p osició n inici a l
v erd a d , l a s e c u a c io n es d e e n q u e l a mism a se e n-
M a xw e ll q u e d escribí a n los c u e ntre d e t e nid a , sólo
c a m p os m a g n é ti c os pr e - e xist e c a m p o elé c tric o a
v eí a n t a m bié n l a e xist e n ci a su a lr e d e d or, c o m o
d e r a di a cio n es, d e l a mism a m u estr a l a fig ur a 4.
n a tur a le z a q u e l a luz, y q u e se El c a m p o m a g n é tic o
pro p a g a b a n e n e l esp a c io es nulo, p u es l a c a rg a se
c o n u n a v e lo c i d a d d e e n c u e ntr a e n re p oso. El
Fig. 2
300.000 kiló m e tros p or se g un- c a m p o e l é c tri c o, a su
d o. v e z, es m á xim o.
L a s e c u a cio n es d e M a x- A m e did a q u e l a c a r-
w e ll fu ero n prese nt a d a s e n g a se d espl a z a h a ci a l a
1865, p ero sol a m e nt e e n 1887 p osició n c e ntr a l, el c a m-
H ertz c o nsig uió c o m pro b a r l a p o elé c tric o se re d u c e ,
e xist e n ci a d e "o n d a s ele c tro- mie ntr a s q u e el c a m p o
m a g n é tic a s" se g ún l a s y a pre- m a g n é tic o a u m e nt a . En
vist a s y l a s pro d ujo e n su l a b o- el m e dio d e l a tr a y e c to-
r a torio. D e l mism o m o d o , e stu d i a m os ri a , c u a n d o l a v elo cid a d es m á xim a ,
N o n os pre o c u p a re m os t a nto d el otro tip o d e influ e n ci a c a us a d o p or el c a m p o m a g n é tic o t a m bié n es
a sp e c to históric o d el d esc u brimie n- c a rg a s e n m o vimie nto, o se a , p or l a s m á xim o , mi e ntr a s q u e e l c a m p o
to, c o m o d el estu dio d e su n a tur a le- c orrie nt es elé c tric a s, q u e dif erí a m u- elé c tric o se re d u c e a c ero (mínim o,
z a , p ero t a m bié n a ñ a dire m os a lg u- c h o d el c a m p o elé c tric o, y q u e fu e fig ur a 5).
n os d a tos im p ort a nt es d el p a s a d o d e n o min a d o "campo magn tico". En dire c ció n a l otro e xtre m o d e
rel a cio n a d os c o n l a inv estig a ció n y Ta m b i é n r e pr e s e nt á b a m os e l l a tr a y e c tori a , l a v elo cid a d se re d u-
su utiliz a ció n. c a m p o m a g n é tic o p or m e dio d e lí- c e gr a d u a lm e nt e , c o n lo q u e se re-
n e a s d e fu erz a p ero d e un a form a d u c e t a m bié n el c a m p o m a g n é ti-
bie n dif ere nt e : l a s lín e a s er a n c o n- c o. El c a m p o elé c tric o vu elv e a a u-
LA NATURALEZA DE LAS c é ntric a s, e nv olvie n d o l a tr a y e c tori a m e nt a r d e int e nsid a d (fig ur a 6).
ONDAS ELECTROMAGN TICAS d e l a s c a rg a s (fig ur a 2).
El tip o d e influ e n ci a p a r a los d os
Un a c a rg a elé c tric a , o un c u er- c a m p os t a m bié n se dif ere n ci a : el Fig. 3
p o c a rg a d o, es resp o ns a ble p or un a c a m p o elé c tric o a c tú a so bre c u a l-
p erturb a ció n e n el esp a cio q u e lo q uier c u erp o c a rg a d o, a tr a e n o re-
ro d e a y q u e d e n o min a m os "campo p e l e n c o nf or m e a l a p ol a ri d a d ,
el ctrico", c o m o m u estr a l a fig ur a 1. mie ntr a s q u e el c a m p o m a g n é tic o
Vim os q u e p o drí a m os re prese n- a c tú a so bre d e t ermin a d os m a t eri a -
t a r est a "influ e n ci a ; p or m e dio d e lí- les, in d e p e n die nt e m e nt e d e su c a r-
n e a s im a gin a ri a s, d e n o min a d a s lí- g a , a tr a e n (m a t eri a les f errosos) o re-
n e a s d e fu erz a . (El uso d e l a s lín e a s p ele n (m a t eri a les di a m a g n é tic os).
d e fu erz a fu e pro p u esto p or F a r a - ¿ Q u é o c urrirí a c o n un a c a rg a
d a y). elé c tric a q u e , a l mism o tie m p o, p u- Fig. 4
L a s lín e a s d e fu erz a re a lm e nt e n o dier a pro d u cir un c a m p o elé c tric o y
e xist e n, p ero p u e d e n a yu d a r a e v a - un c a m p o m a g n é tic o ?
lu a r el c o m p ort a mie nto d e l a "in- P a r a e xplic a r est e f e n ó m e n o im-
flu e n ci a " d e l a c a rg a e n el esp a cio. p ort a nt e , v a m os a im a gin a r u n a
L a influ e n ci a es m a y or e n los p untos c a rg a elé c tric a q u e p u e d a e ntr a r
e n q u e l a s lín e a s so n m á s c o n c e ntr a - e n vibr a ció n a lre d e d or d e un p unto,
d a s. o se a q u e p u e d a "oscilar" c o m o

83
Las Ondas Electromagnéticas
El result a - el c a m p o m a g n é tic o v a rí a se g ún el
Fig. 5 d o d e e st e eje H, t a m bié n c o m o se miciclos p o-
f e n ó m e n o es sitiv os y n e g a tiv os.
l a pro d u c - C u a n d o d ese a m os re cibir un a
ció n d e un a o n d a ele c tro m a g n é tic a , lo q u e t e-
p erturb a c ió n n e m os q u e h a c er es int erc e p t a rl a
únic a q u e se d e m o d o d e t e n er un a c orrie nt e e n
pro p a g a p or un c o n d u c tor q u e p u e d a ser a m pli-
e l e sp a c io fic a d a y tr a b a j a d a p or circ uitos es-
c o n v e lo c i- p e ci a les. Esto se h a c e , p or eje m plo,
d a d finit a . m e di a nt e un a a nt e n a q u e n o es
Ve a q u e m á s q u e un a l a m bre c o n d u c tor c o-
Fig. 6 e xist e un tie m p o d e t ermin ado de lo c a d o e n el c a min o d e l a o n d a (fi-
c o ntr a c ció n d e l a s lín e a s d e fu erz a g ur a 10).
t a nto d el c a m p o elé c tric o c o m o d el P a r a q u e o c urr a l a in d u c ció n d e
m a g n é tic o, a sí c o m o p a r a l a e xp a n- un a c orrie nt e e n est a a nt e n a , l a mis-
sió n. m a d e b e ser c olo c a d a d e d e t ermi-
Así, in d e p e n die nt e m e nt e d e l a n a d a form a . Si los le c tores o bserv a -
v elo cid a d c o n q u e l a c a rg a oscile , r a n l a s a nt e n a s d e t ele visió n d e su
o se a , d e su fre c u e n ci a , l a v elo ci- lo c a lid a d , p o dr á n t e n er un a id e a d e
d a d c o n q u e l a p erturb a ció n se pro- l a n e c esid a d d e est a c olo c a ció n.
Fig. 7 p a g a es bie n d e finid a y c o nst a nt e .
Se p u e d e d e m ostr a r q u e est a ¿Por q u é l a s a nt e n a s n o se p o-
n e n e n p osició n t a l q u e l a s v a rill a s
p erturb a ció n se pro p a g a e n el v a -
cío a un a v elo cid a d d e 2,997793 x est é n e n form a v ertic a l c o m o m u es-
tr a l a fig ur a (B) 11, y sí c o m o e n (A) fi-
10 10 c e ntím e tros p or se g un d o, o, re-
g ur a 11?
d o n d e a n d o h a ci a a rrib a , ¡300.000 ki-
ló m e tros p or se g un d o! ¡Esto o c urre p orq u e l a p ol a riz a -
ció n d e l a s o n d a s se h a c e h orizo n-
Esta perturbaci n da origen a lo t a lm e nt e , n o v ertic a lm e nt e!
que denominamos "onda electro-
magn tica".
FRECUENCIA Y LONGITUD DE ONDA

Polarizaci n P a r a un a c orrie nt e a lt ern a , l a fre-


c u e n ci a se d e fin e c o m o el nú m ero
P a r a re prese nt a r un a o n d a ele c-
tro m a g n é tic a pre cis a m os t e n er e n
Fig. 8 c u e nt a t a nto su c o m p o n e nt e elé c-
tric a c o m o m a g n é tic a , p u es, c o m o
C u a n d o l a c a rg a lle g a a l e xtre- vim os, l a mism a c orresp o n d e a un a
m o d e l a tr a y e c tori a , p or a lg un os "alternancia" e ntre los d os c a m p os.
inst a nt es se d e tie n e p a r a inv ertir el P a r a est a fin a lid a d , h a c e m os uso
m o vimi e nt o . En e st e inst a nt e , e l d e l a re prese nt a ció n m ostr a d a e n l a
c a m p o e l é c tri c o n u e v a m e nt e e s fig ur a 9. El c a m p o elé c tric o v a rí a se-
m á xim o y el c a m p o m a g n é tic o se Fig. 10
g ún el eje E c o n se miciclos t a nto p o-
re d u c e a c ero (fig ur a 7). sitiv os c o m o n e g a tiv os, mie ntr a s q u e
En l a inv ersió n d el m o vimie nto,
t e n e m os nu e v a m e nt e el cre cimie n-
to d e l a int e nsid a d d el c a m p o m a g-
n é tic o h a st a el m e dio d e l a tr a y e c-
tori a y l a re d u c ció n a l mínim o d el Fig. 9
c a m p o elé c tric o y d esp u és, h a st a el
e xtre m o, e l a u m e nt o d e l c a m p o
elé c tric o y l a disminu ció n d el c a m-
p o m a g n é tic o. Ve a e nto n c es q u e ,
e n est a "oscilaci n", el c a m p o m a g-
n é tic o y el elé c tric o se a lt ern a n (fi-
g ur a 8).
H a y un d esf a s a je d e 90 gr a d os
e ntre los d os c a m p os.

84
Capítulo 6
Fig. 11 EL ESPECTRO ELECTROMAGN TICO
Y LASONDAS DE RADIO

¿ C u á les so n l a s fre c u e n ci a s q u e
d a n orig e n a l a s o n d a s ele c tro m a g-
n é tic a s?
¿ Q u é tip o d e n a tur a le z a tie n e
c a d a r a di a ció n e n fun ció n d e su fre-
c u e n ci a ?
Si distrib uim os l a s o n d a s ele c tro-
m a g n é tic a s d e a c u erd o c o n su fre-
c u e n ci a o lo n gitu d d e o n d a , v ere-
m os q u e , p a r a c a d a se c tor d e est a
distrib u c ió n, t e n dre m os c o m p ort a -
mie ntos dif ere nt es. L a s r a di a cio n es
d e lo n gitu d es d e o n d a s m e n ores tie-
n e n c o m p ort a mie ntos bie n dif ere n-
t es d e l a s d e m a y ores lo n gitu d es. Su
Fig. 12 pro pi a utiliz a ció n es distint a .
Ll a m a m os esp e c tro a l a distrib u-
ció n d e l a s div ers a s fre c u e n ci a s d e
r a di a cio n es ele c tro m a g n é tic a s, y e n
el c a so es un esp e c tro c o ntinu o,
p u es n o e xist e n s a ltos e ntre los v a lo-
res q u e l a s mism a s p u e d e n a su mir.
El esp e c tro d e l a s r a di a cio n es
To m e m os c o m o eje m plo un a r a - ele c tro m a g n é tic a s, e n v erd a d , se
Fig. 13 di a ció n ele c tro m a g n é tic a c uy a fre- e xtie n d e d e 0 a infinito, ¡y a q u e se
c u e n c i a s e a d e 1 M Hz, o s e a , c o n o c e n fu e nt es q u e e mit e n "se ñ a -
1.000.000Hz. les" d e fre c u e n ci a s t a n ele v a d a s c o-
En un se g un d o, p a rtie n d o d e l a m o 10 23 H ertz, o se a 1 se g uid o d e 23
fu e nt e e misor a , o se a , l a s c a rg a s c eros!
q u e oscil a n, l a s o n d a s re c orre n un Va m os a l a n á lisis d el esp e c tro:
esp a cio d e 300.000 kiló m e tros, p u es
ést a es su v elo cid a d , c o m o m u estr a Espectro electromagn tico
l a fig ur a 12. Po d e m os p ercibir e nto n-
d e v e c es e n q u e o c urre l a inv ersió n c es q u e l a s o n d a s in divid u a lm e nt e , Fre c u e n ci a : 0 a 20kHz
d e su se ntid o d e circ ul a ció n. L a fre- o c a d a oscil a ció n divid e el “ esp a - D e n o min a c ió n: o n d a s e l é c tri c a s
c u e n ci a es nu m éric a m e nt e ig u a l a c io ” d e 300.000 kiló m e tros o a c ústic a s
est e v a lor y es d a d a e n h ertz, c uy a 300.000.000 m e tros. C a d a o n d a , e n- L a lo n gitu d d e o n d a v a rí a e ntre el
a bre vi a tur a es Hz. En el c a so d e un a to n c es, "se q u e d a r á " c o n un esp a cio infinito y 15.000 m e tros. En v erd a d , est a s
o n d a ele c tro m a g n é tic a , su fre c u e n- o n d a s n o tie n e n m u c h a "p e n e tr a ció n"
d e 300 m e tros, o se a , t e n dr á un a
ci a es d a d a p or el nú m ero d e vibr a - e n el esp a cio, sie n d o us a d a s p a r a l a
"lo n gitu d" q u e e q uiv a le a 300 m e tros
tr a nsmisió n d e e n ergí a p or c a ble , o e n
cio n es p or se g un d o d e l a c a rg a (o (fig ur a 13). l a pro d u c ció n d e so nid os.
c a rg a s) q u e l a pro d u c e n, sie n d o nu- P a r a l a s o n d a s ele c tro m a g n é ti-
m éric a m e nt e ig u a l a est e v a lor y c a s es c o m ún e xpres a r su n a tur a le z a Fre c u e n ci a : 20kHz a 30kHz
t a m bié n m e did a e n h ertz. t a nto p or l a fre c u e n ci a c o m o p or su D e n o min a ció n: VLF (Very Lo w Fre-
Si un a o n d a ele c tro m a g n é tic a lo n gitu d d e o n d a . H a bl a r d e un a r a - q u e n c y = fre c u e n ci a m uy b a j a )
fu er a pro d u cid a p or un a c a rg a q u e di a ció n d e 1 MHz es, p u es, lo mism o L a s o n d a s ele c tro m a g n é tic a s d e es-
vibr a a r a zó n d e 1.000.000 d e v e c es q u e h a bl a r d e un a r a di a ció n d e 300 t a b a n d a , d e 15.000 a 10.000 m e tros,
p or se g un d o, l a fre c u e n ci a d e est a m e tros. Po d e m os f á cilm e nt e c a lc u- p u e d e n ser us a d a s e n los servicios d e
r a di a ció n ser á d e 1MHz. l a r l a lo n gitu d d e o n d a d e c u a lq uier t ele c o m unic a cio n es a l a rg a dist a n ci a ,
El esp e c tro ele c tro m a g n é tic o es r a di a ció n, c o n o cid a su fre c u e n ci a p u es sie n d o m uy est a bles, n o est á n in-
el c o njunto d e fre c u e n ci a s e n q u e flu e n ci a d a s p or l a h or a d el dí a ni p or l a s
p or l a fórm ul a :
p u e d e h a b er r a di a cio n es ele c tro- est a cio n es d el a ñ o.
Ve a el le c tor q u e el Sol es un "e n e-
m a g n é tic a s y es m uy e xt e nso, se v=Lxf (2) mig o" d e l a s o n d a s ele c tro m a g n é tic a s,
a n a liz a r á m á s a d el a nt e . P a r a un a p u es l a r a di a ció n q u e él e mit e t a m bié n
d e t ermin a d a r a di a ció n ele c tro m a g- D o n d e : v es l a v elo cid a d d e pro- p u e d e influ e n ci a r su pro p a g a ció n y difi-
n é tic a , a d e m á s d e l a fre c u e n ci a , p a g a ció n (300.000.000 m /s); L es l a c ult a r el uso d e d e t ermin a d os tip os d e
p o d e m os d e finir otr a m a g nitu d , q u e lo n gitu d d e o n d a e n m e tros; f es l a o n d a s d e r a dio, c o m o ést a , e n m a y or o
es l a lo n gitu d d e o n d a . fre c u e n ci a e n H ertz. m e n or int e nsid a d .

85
Las Ondas Electromagnéticas
Fre c u e n ci a : 30kHz a 300kHz Fre c u e n ci a : 300MHz a 3.000MHz di a ció n m uy im p ort a nt e p a r a n osotros
D e n o min a ció n: LF (Lo w Fre q u e n c y = D e n o min a ció n: UHF (Ultr a Hig h Fre- q u e es l a luz q u e p o d e m os v er, o luz vi-
b a j a fre c u e n ci a ) q u e n c y = fre c u e n ci a ultr a a lt a ) sible . Su lo n gitu d d e o n d a est á e ntre
Pu e d e n ser us a d a s e n servicios d e Est a s o n d a s d e r a dio tie n e n lo n gitu- 4.000 A n gstro ns y 7.000 A n gstro ns. El c o-
r a dio c o m unic a cio n es d e l a rg a dist a n- d es d e o n d a e ntre 1 m e tro y 10 c e ntí- lor d e l a luz q u e p ercibim os est á rel a cio-
ci a , c o m o p or eje m plo e n c o m unic a - m e tros. So n p u es o n d a s m uy c ort a s d e n a d a c o n su fre c u e n ci a , c o nform e a l a
ció n n a v a l, o in cluso p a r a a yu d a r e n c o m p ort a mie nto se m ej a nt e a l VHF, c o n sig uie nt e t a bl a a proxim a d a :
n a v e g a ció n a l orie nt a r n a v es y a vio n es. l a dif ere n ci a q u e so n m u c h o m á s a f e c- Violet a - 4.000 a 4.500 A n gstron
Est a s o n d a s y a so n m á s a f e c t a d a s e n su t a d a s p or o bst á c ulos. Est a s o n d a s so n Azul - 4.500 a 5.000 A n gstron
pro p a g a ció n q u e l a s d e l a b a n d a a nt e- us a d a s e n TV, r a d a r, c o m unic a cio n es a Verd e - 5.000 a 5.700 A n gstron
rior, p u es, se g ún l a h or a d el dí a y l a es- dist a n ci a c ort a y m e di a n a . A m arillo - 5.700 a 5.900 A n gstron
t a ció n d el a ñ o, p u e d e n o c urrir p e q u e- A n ara nja d o - 5.900 a 6.100 A n gstron
ñ a s a t e nu a cio n es. Fre c u e n ci a : 3 G Hz a 30.000MHz R ojo - 6.100 a 7.000 A n gstron
D e n o min a ció n: SHF (Su p er Hig h Fre- L a p a rtic ul a rid a d m á s im p ort a nt e
Fre c u e n ci a : 300kHz a 3.000kHz q u e n c y = fre c u e n ci a su p er a lt a ) d e est a b a n d a d el esp e c tro est á , e n-
D e n o min a c ió n: MF (M e d iu m Fr e - Est a s o n d a s tie n e n lo n gitu d d e o n- to n c es, e n el h e c h o d e q u e p ose e m os
q u e n c y = fre c u e n ci a m e di a ) d a e ntre l a b a n d a d e 10 c e ntím e tros a "se nsores" se nsibles c a p a c es d e p ercibir
L a s o n d a s d e est a b a n d a , q u e so n 1 c e ntím e tro. Est a m os e n el d o minio d e l a s r a di a c io n es, q u e so n just a m e nt e
o n d a s d e r a dio, tie n e n lo n gitu d es e ntre l a s ll a m a d a s micro o n d a s, us a d a s e n ser- nu estros ojos.
1.000 y 100 m e tros, p u die n d o ser us a d a s vicios d e c o m unic a cio n es e n lín e a vi-
e n div ersos tip os d e servicios d e c o m uni- su a l, r a d a r, e t c . Fre c u e n ci a : 3 x 10 14 a 3 x 10 17
c a ció n, c o m o p or eje m plo, l a pro pi a r a - L a s mism a s n o p u e d e n so bre p a s a r D e n o min a ció n: r a di a ció n ultr a viole-
dio difusió n (A M), c o m unic a cio n es e ntre o bst á c ulos, in cluso d e p e q u e ñ o t a m a - t a o sim ple m e nt e ultr a viole t a .
a ero n a v es, b a rc os, p olicí a , e t c . Est a s r a - ñ o, so n p u es us a d a s e n l a s c o m unic a - Te n e m os a q uí un a p e n e tr a nt e form a
di a cio n es so n influ e n ci a d a s p or l a h or a cio n es visu a les, o se a , e n a q u éll a s e n d e r a di a ció n ele c tro m a g n é tic a d el tip o
d el dí a : su a lc a n c e es m a y or d ur a nt e l a q u e el tr a nsmisor pr á c tic a m e nt e "v e" el d e l a luz c uy a s lo n gitu d es d e o n d a est á n
n o c h e y m e n or d ur a nt e el dí a . Ig u a l- re c e p tor. e ntre 4.000 A n gstro n y 10-7 c e ntím e tros.
m e nt e , e n inviern o l a a t e nu a ció n es m e- Est e tip o d e r a di a ció n es pro d u cid a p or
n or q u e e n v er a n o. Fre c u e n ci a : 30 G Hz a 300 G Hz l a vibr a ció n m ole c ul a r y a tó mic a y e n-
D e n o min a ció n: Micro o n d a s c u e ntr a a plic a cio n es in d ustri a les d e di-
Fre c u e n ci a : 3.000 kHz a 30 MHz N o h a y re a lm e nt e un a sigl a p a r a l a s v ersos tip os.
D e n o min a ció n: HF (Hig h Fre q u e n c y o n d a s d e r a dio e n est a b a n d a . Su lo n gi-
= a lt a fre c u e n ci a ) tu d est á e ntre 1 m m y 10 m m y a q uí el Fre c u e n ci a : 3 x 10 17 a 3 x 10 20 Hz
Ta m bié n t e n e m os a q uí o n d a s d e r a - c o m p ort a mie nto d e l a s r a di a cio n es c o- D e n o min a ció n: R a y os X
dio c uy a lo n gitu d d e o n d a est a r á e ntre mie nz a a sufrir un a tr a nsició n. Po d e m os Te n e m os a q uí un a form a m uy p e n e-
100 m e tros y 10 m e tros. Est a s o n d a s a gru p a r l a s r a di a cio n es d e est a b a n d a tr a nt e d e r a di a ció n ele c tro m a g n é tic a
p u e d e n us a rse e n c o m unic a cio n es d e e n o n d a s c e ntim é tric a s, milim é tric a s, e q u e p u e d e , p or su lo n gitu d d e o n d a
l a rg a dist a n ci a , e n d e t ermin a d os h or a - in cluso su b milim é tric a s. Su uso es el r a - m uy p e q u e ñ a , p e n e tr a r e n los c u erp os
rios d el dí a y e n d e p e n d e n ci a d e l a s es- d a r; l a s c o m unic a cio n es p or micro o n- m a t eri a les d e div ersos tip os. Est a form a
t a cio n es d el a ñ o. d a s t a m bié n so n pro d u cid a s p or c u er- d e r a di a ció n es us a d a e n m e dicin a y
Lo q u e o c urre es q u e est a s o n d a s p os c a le nt a d os c o m o l a s l á m p a r a s d e e n l a in d ustri a d e d iv e rs a s f or m a s.
p u e d e n ser re flej a d a s p or l a s c a p a s a l- v a p or d e m erc urio. Se tr a t a p u es d e r a - C u a nto m e n or es l a lo n gitu d d e o n d a
t a s d e l a a tm ósf er a (l a io n osf er a ), a sí di a ció n c uy a n a tur a le z a c o mie nz a a d e los r a y os X, m a y or es su p e n e tr a ció n.
v e n c e n el pro ble m a d e l a c urv a tur a d e est a r próxim a a l a d e l a luz.
l a Tierr a . L a s o n d a s d e est a b a n d a so n Fre c u e n ci a : 3 x 10 20 Hz a 3 x 10 21 Hz
utiliz a d a s p or l a s est a cio n es d e r a dio di- Fre c u e n ci a : 300 G Hz (3 x 10 11) a 3 x D e n o min a ció n: R a y os G a m m a
fusió n, r a dio a ficio n a d os, y servicios di- 10 Hz 14
Est a form a p eligros a d e r a di a ció n
v ersos d e c o m unic a ció n a dist a n ci a s D e n o min a ció n: R a di a ció n infr a rroj a ele c tro m a g n é tic a es pro d u cid a t a nto
l a rg a s y m e di a n a s. o sim ple m e nt e infr a rrojo. Ya t e n e m os p or vibr a cio n es a tó mic a s y m ole c ul a res
a q uí un tip o d e r a di a ció n d e c o m p ort a - c o m o t a m bié n p or l a s re a c cio n es nu-
Fre c u e n ci a : 30MHz a 300MHz mie nto b a st a nt e se m ej a nt e a l d e l a luz cle a res. Los r a y os g a m m a tie n e n e n or-
D e n o min a ció n: VHF (Very Hig h Fre- visible . L a r a di a ció n infr a rroj a es pro d u- m e p e n e tr a ció n, p or lo q u e p u e d e n
q u e n c y = fre c u e n ci a m uy a lt a ) cid a p or c u erp os c a li e nt es. C u a n d o a tr a v es a r o bst á c ulos d e c o n cre to o
So n t a m bié n o n d a s d e r a dio c uy a a c erc a m os l a m a n o a un hierro c a lie n- plo m o d e b a st a nt e esp esor.
lo n gitu d d e o n d a est a r á e ntre 10 m e tros t e , "se ntim os" est a r a di a ció n a l a dist a n-
y 1 m e tro. Est a s o n d a s se pro p a g a n e n ci a e n form a d e c a lor. L a s lo n gitu d es d e Fre c u e n ci a : 3 x 10 21 Hz y m á s
lín e a re c t a , c o m o l a s d e m á s, p ero so n o n d a so n m e did a s e n est a b a n d a e n D e n o min a ció n: r a y os c ósmic os
influ e n ci a d a s fu ert e m e nt e p or l a pre- micro n es (µ), o millo n ésim a s d e m e tro, o So n p a rtíc ul a s d e in creíble p e n e tr a -
se n ci a d e o bst á c ulos. Así, n o p o d e m os bie n e n otr a unid a d q u e es el A n gsto n c ió n pro d u c id a s p or re a c c io n es n u-
us a rl a s e n servicios q u e so bre p a se n l a lí- (Å) q u e e q uiv a le a 10-8 m e tros o a l a mi- cle a res o a c eler a ció n e n c a m p os m a g-
n e a visu a l o lín e a d el h orizo nt e . L a s o n- llo n ésim a p a rt e d el milím e tro. n é tic os d e p a rtic ul a s c a rg a d a s y p u e-
d a s d e est a b a n d a so n us a d a s e n servi- d e n a tr a v es a r to d a l a m a s a d e l a Tierr a
cios d e r a dio difusió n (FM), t ele visió n, Fre c u e n ci a : 3 x 10 14 Hz. c o m o si n o e xistier a . Est a s p a rtíc ul a s so n
c o m unic a cio n es a dist a n ci a s c ort a s y D e n o min a ció n: Luz visible d e t e c t a d a s c o n dific ult a d , y f elizm e nt e
m e di a n a s c o m o p or eje m plo p olicí a , En est e p unto d el esp e c tro ele c tro- lle g a n e n p o c a c a ntid a d a nu estro pl a -
a vi a ció n, e t c . m a g n é tic o t e n e m os un a form a d e r a - neta.

86
Capítulo 6
El Transistor como Amplificador

Amplificadores con Transistores

E
xist e n distint a s c o nfig ur a cio n es y Ic
e xist e n v a ri a s form a s d e p ol a ri- α = ——— < 1
Ie
z a r un tr a nsistor, c a d a un a c o n
sus v e nt a j a s y d esv e nt a j a s. α es m e n or q u e l a unid a d p ero se
Se dic e q u e un a m plific a d or d e a se m ej a a 1; v a rí a e ntre 0,98 y 0,999,
a u dio es a q u el q u e in cre m e nt a el ni- p ero lo q u e a q uí im p ort a es q u e l a Fig. 1
v el d e un a d e t ermin a d a se ñ a l q u e g a n a n c i a d e r e sist e n c i a e s m u y
p ose e un a fre c u e n ci a c o m pre n did a gr a n d e ( a proxim a d a m e nt e Rs/Re =
d e ntro d el esp e c tro a u dible (20Hz a 1500) c o n lo c u a l l a e t a p a p ose e f a s a d a 180° resp e c to d e l a se ñ a l
20kHz). P a r a el dise ñ o d e un a m plifi- gr a n g a n a n c i a d e t e nsió n. Exist e a plic a d a a l a e ntr a d a .
c a d or int eres a n c a r a c t erístic a s t a les un a f a mili a d e c urv a s q u e c a r a c t eri-
c o m o l a p ot e n ci a d e s a lid a , im p e- z a n e l fu n c io n a mi e nt o d e c a d a Tensi n de entrada = Tensi n Ba-
d a n ci a d e c a rg a , im p e d a n ci a d e tr a nsistor e n l a c o nfig ur a ció n b a se se-emisor
e ntr a d a , niv el d e l a se ñ a l d e e ntr a - c o m ún, y se ll a m a n c urv a s c a r a c t e- Tensi n de salida = Tensi n Co-
d a , t e nsió n d e a lim e nt a ció n, e t c . rístic a s p a r a c o n e xió n b a se c o m ún lector-Emisor
(o b a se a tierr a , o b a se a m a s a ). Corriente de entrada = Corriente
M u c h a s v e c es es c ó m o d o tr a b a - de Base
CONFIGURACIONES CIRCUITALES B S I- j a r c o n un a sol a b a t erí a y p a r a ello Corriente de salida = Corriente de
CAS se p ol a riz a a l tr a nsistor (fig ur a 2). Los Colector
resistores d e b a se Rb y R a d a n a l a
B á sic a m e nt e , a un tr a nsistor se lo b a se un a p ol a riz a ció n p ositiv a res- D es a rrolle m os est e t e m a a n a li-
p u e d e utiliz a r e n tres c o nfig ur a cio- p e c to d e e misor a los fin es d e q u e l a z a n d o el circ uito d e un a m plific a d or
n es distint a s a s a b er: juntur a BE q u e d e p ol a riz a d a e n di- e misor c o m ún (fig ur a 3).
a- Configuraci n Base Com n re c t a mie ntr a s q u e el c ole c tor es p o- L a resist e n ci a d e e ntr a d a v a rí a
b- Configuraci n Emisor Com n sitiv o resp e c to d el e misor. C 1 es un c o n l a p ol a riz a ció n, sie n d o un v a lor
c- Configuraci n Colector Com n c a min o a m a s a p a r a l a se ñ a l a lt er- n orm a l 5.000Ω, a un q u e p u e d e v a ri a r
n a a los fin es d e o b t e n er m á xim a se- e ntre 100Ω y 10.000Ω, se g ún l a p ol a -
ñ a l so bre l a resist e n ci a d e c a rg a Rc . riz a ció n. L a resist e n ci a d e s a lid a es
EL AMPLIFICADOR BASE CO M N L a se ñ a l a l a s a lid a est á e n f a se c o n m o d er a d a , es d e cir, un os 50.000Ω
l a se ñ a l d e e ntr a d a , p u es un a u- se g ún el tr a nsistor y su p ol a riz a ció n.
Las prin cip a les c ar a c t erístic as so n: m e nto d e l a t e nsió n d e b a se pro v o- A q uí l a c orrrie nt e d e c ole c tor se
c a r á un in cre m e nto d e l a c orrie nt e c o ntrol a c o n l a c orrie nt e d e b a se ,
• B a j a im p e d a n ci a d e e ntr a d a d e c ole c tor y, a su v e z, a u m e nt a r á d e a q uí q u e c o n p e q u e ñ a s v a ri a cio-
( e ntre 50 o h m y 300 o h m) l a se ñ a l so bre Rc q u e es l a c a rg a n es d e l a c orrie nt e d e b a se se o b-
• Alt a im p e d a n ci a d e s a lid a ( e n- (s a lid a ) d el circ uito. O bserv e q u e C 1 t e n g a n gr a n d es v a ri a cio n es d e l a
tre 100 kilo h m y 1 M e g o h m). es un c orto circ uito p a r a c orrie nt e a l- c orrie nt e d e c ole c tor, r a zó n p or l a
• Pose e a lt a g a n a n ci a d e t e n- t ern a ; a nul a los resistores R a y Rb y a c u a l, a c tu a n d o c o m o a m plific a d or
sió n. q u e n o h a y c a íd a d e t e nsió n d e se- d e c orrrie nt e , se d e fin e lo q u e se ll a -
• N o p ose e g a n a n ci a d e c orrie nt e . ñ a l a lt ern a so bre éstos. m a f a c tor β.
• L a se ñ a l d e s a lid a n o est á d es-
f a s a d a resp e c to d e l a d e e ntr a d a . Fig. 2
EL AMPLIFICADOR EMISOR CO M N
En l a fig ur a 1 v e m os el circ uito d e
un a m plific a d or b a se c o m ún. En est e tip o d e circ uito, l a se ñ a l
Si o bserv a m os el circ uito, l a p ol a - d e e ntr a d a se a plic a e ntre b a se y
riz a ció n d el e misor es t a l q u e l a jun- e misor d el tr a nsistor. A q uí t a m bié n l a
tur a b a se-e misor q u e d a e n dire c t a , p ol a riz a ció n d el tr a nsistor es t a l q u e
c o nstituy e a sí un circ uito d e m uy b a - el e misor q u e d a p ol a riz a d o e n dire c-
j a resist e n ci a d e e ntr a d a (dio d o e n t a , c o n dicio n es im prescin dibles p a r a Fig. 3
dire c t a ) q u e oscil a e ntre 50 y 300Ω, q u e el tr a nsistor fun cio n e c o m o t a l.
mie ntr a s q u e el c ole c tor q u e d a p o- Se tr a t a d e un a m plific a d or d e
l a riz a d o e n inv ers a , lo q u e h a c e q u e im p e d a n ci a d e e ntr a d a m o d er a d a ,
l a s a lid a t e n g a un a resist e n ci a ele- n o m uy a lt a im p e d a n ci a d e s a lid a ,
v a d a q u e oscil a e ntre 100kΩ y 1MΩ. p ose e g a n a n ci a d e t e nsió n y c o-
L a g a n a n ci a d e c orrie nt e : rrie nt e y l a se ñ a l d e s a lid a est á d es-

87
Las Ondas Electromagnéticas
Ic l a b a se . P a r a h a c er el c á lc ulo d e Rb
β = ——— Fig. 4
se e m ple a l a m a ll a form a d a p or
Ib
V c c , Rb y l a juntur a BE d el tr a nsistor
β = G a n a n ci a d e c orrie nt e d el (fig ur a 5).
tr a nsistor e n l a c o nfig ur a ció n e misor
c o m ún Ejemplo
Por lo dic h o, e n un a m plific a d or Si c o nsid er a m os l a V b e = 0,6V y
b a se c o m ún se utiliz a el p a r á m e tro: q u ere m os un a c orrie nt e d e b a se d e
50µA c o n un a V c c = 6V, l a Rb d e b e
Ic ser d e :
α = ——
Ie 6V - 0,6V Fig. 5
y a q uí se us a : Rb = ————— = 108.000Ω
50 x 10-6 A
Ic
β = ——— Un v a lor c o m erci a l q u e se a se-
Ib m eje a est e v a lor es 100kΩ: p or lo
P ero l a dif ere n ci a fun d a m e nt a l t a nto, a d o p t a m os un a Rb = 100kΩ.
es q u e est e circ uito ( e misor c o m ún) Es f á cil n ot a r q u e , p a se lo q u e
tie n e g a n a n ci a d e c orrie nt e y t a m- p a se , l a Ib p erm a n e c e c o nst a nt e
bié n g a n a n ci a d e t e nsió n, p or lo fre nt e a v a ri a cio n es d e t e m p er a tur a
c u a l se p u e d e t e n er un a g a n a n ci a o p or c a m bios d e tr a nsistor p u es p a - Fig. 6
d e p ot e n ci a q u e p u e d e lle g a r a r a to d os los tr a nsistores V b e = 0,6V
10.000 v e c es (40 dB), lo q u e lo h a c e (Si) o V b e = 0,2V ( G e ) a proxim a d a -
m uy p o p ul a r. N ót ese q u e , si a l a pli- m e nt e .
c a r un a se ñ a l d e e ntr a d a a u m e nt a Ic
l a t e nsió n d e b a se , a u m e nt a r á l a Ib , β = ——
lo q u e h a r á a u m e nt a r l a Ic; si esto Ib
o c urre , a u m e nt a r á l a c a íd a d e t e n- C o n lo c u a l:
sió n so bre RL y, p or le y d e Kirc hh off
(q u e v ere m os e n l a próxim a le c- Ic = β . Ib
ció n), disminuir á l a t e nsió n c ole c tor- Fig. 7
O c urre q u e to d os los tr a nsistores
e misor (t e nsió n d e s a lid a ) p u es: “n o ” so n ig u a les y su b p u e d e v a ri a r
Vc c = VRL + Vc e p or c a m bios d e t e m p er a tur a ( a d e-
m á s d e v a ri a r e ntre tr a nsistores), c o n
C o m o V c c es c o nst a nt e , si a u- lo c u a l, si es fun d a m e nt a l q u e Ic n o
m e nt a VRL d e b er á disminuir V c e . En v a ríe , t e n drí a q u e c a m bi a r el v a lor
sínt esis, un a u m e nto d e l a se ñ a l d e d e Rb c a d a v e z q u e se c a m bi a d e
e ntr a d a pro v o c a r á un a disminu ció n tr a nsistor, lo q u e c o m plic a el a n á lisis.
(m a y or) d e l a t e nsió n d e s a lid a p or Esto h a c e q u e l a p ol a riz a ció n fij a
lo c u a l h a y un a inv ersió n d e f a se e n- n o se a l a m á s a d e c u a d a , y a q u e es g a n a n ci a d el a m plific a d or, m ejor a
tre e ntr a d a y s a lid a , a l re v és d e lo in est a ble fre nt e a c a m bios d e tr a n- a lg un a s f a ll a s d e l a p ol a riz a ció n fij a
q u e o c urrí a e n un circ uito B a se- C o- sistores y fre nt e a v a ri a cio n es d e (fig ur a 6). P a r a c a lc ul a r el v a lor d e
m ún. A q uí t a m bié n es n e c es a rio, a t e m p er a tur a , p or lo q u e result a im- Rb d e b e m os s a b er c u á l es el v a lor
los fin es d e sim plific a r l a c o nstru c- p osible m a nt e n er fij a l a c orrie nt e tí- d e t e nsió n q u e pre t e n d e m os q u e
ció n d el circ uito, p ol a riz a r a l tr a nsis- pic a d e c ole c tor. e xist a e n c ole c tor y c u á l es l a c o-
tor c o n un a sol a b a t erí a o fu e nt e d e P a r a solu c io n a r e n p a rt e est e rrie nt e q u e circ ul a r á p or l a b a se .
a lim e nt a ció n y p a r a ello h a y m u- pro ble m a , se utiliz a l a p ol a riz a ció n A n a liz a n d o el circ uito y a plic a n-
c h a s form a s d e h a c erlo; un a d e a uto m á tic a q u e c o nsist e e n c o n e c- d o Kirc hh off p u e d e d e d u cirse q u e :
ell a s es l a d e n o min a d a p ol a riz a ció n t a r el resistor Rb e ntre b a se y c ole c-
fij a , q u e c o nsist e e n c olo c a r un resis- tor, q u e c u m ple l a fun ció n d e “se n- Vc e - Vbe
tor e ntre b a se y b a t erí a c o n el fin d e s a r” l a t e nsió n e ntre c ole c tor y b a se Rb = —————
Ib
p ol a riz a r l a juntur a b a se-e misor e n p a r a p ol a riz a r a ést a . Es d e cir, e xist e
dire c t a (fig ur a 4). un a re a lim e nt a ció n d esd e el c ole c- Si se d ese a t e n er un a t e nsió n e n-
P a r a c a lc ul a r el v a lor d e l a resis- tor h a ci a l a b a se (re a lim e nt a r sig nifi- tre c ole c tor y e misor V c e = 4V c o n
t e n ci a d e b a se , b a st a c o n fij a r un c a to m a r un a m u estr a d e a lg un a un a c orrie nt e d e b a se d e Ib = 50µA ,
v a lor d e c orrie nt e d e b a se . S a b e- p a rt e d el circ uito y e nvi a rl a a otr a d e b e m os c olo c a r un a Rb (fig ur a 7),
m os q u e h a br á a d e m á s un a c a íd a p a rt e d el circ uito c o n el fin d e v a ri a r q u e se c a lc ul a :
d e t e nsió n so bre RL q u e n o d e b e ser a lg un a c a r a c t erístic a d el mism o). L a
4V - 0,6V
d e m a si a d o a lt a p a r a q u e el c ole c- p ol a riz a c ió n a ut o m á ti c a , a u n q u e Rb = ————— = 68.000Ω
tor sig a sie n d o p ositiv o resp e c to d e tie n e l a d esv e nt a j a d e disminuir l a 50 x 10-6 A

88
Capítulo 6
C a su a lm e nt e , est a v e z el v a lor v a lor d e Ic . Fig. 8
c a lc ul a d o p a r a Rb = 68kΩ c oin cid e Vc c - Vbe
c o n un v a lor c o m erci a l. Ic = ———————
P a r a c a lc ul a r l a p ol a riz a ció n d e Rb
Rc + ——
un circ uito c o n p ol a riz a ció n a uto- β
m á tic a se d e b e re c urrir a l circ uito d e 11,4V
Ic = ——————————
e ntr a d a (fig ur a 8). Se d e d u c e q u e : 22.000Ω
1200Ω + ————
Vc c = VRc + VRb + Vbe 300
Si c o nsid er a m os q u e Ic es m u c h o 11,4V
Ic = ———————— = 8,95m A
m a y or q u e Ib se p u e d e d e cir q u e : 1.200Ω + 73,3Ω
VRc = Ic . Rc ; VRb = Ib . Rb Se p u e d e c o m pro b a r e nto n c es Fig. 9
Lu e g o: q u e un a v a ri a ció n d el 50% e n el v a -
lor d el b pro v o c a e n est e c a so un a
V c c = Ic . Rc + Ib . Rb + V b e v a ri a ció n inf erior a l 5% e n l a c orrie n-
t e d el c ole c tor, lo q u e in dic a q u e h a
Re e m pl a z a n d o l a rel a ció n:
a u m e nt a d o l a est a bilid a d d el circ ui-
Ic Ic to. En est e circ uito l a re a lim e nt a ció n
Ib = —— V c c = Ic . Rc + —— . Rb + V b e n e g a tiv a t a m bié n est a r á prese nt e
β β
p a r a l a se ñ a l a lt ern a q u e d ese a m os
Si se tr a b a j a m a t e m á tic a m e nt e , a m plific a r; es d e cir, e xist e un a dismi-
se lle g a a : nu ció n e n l a g a n a n ci a d el circ uito, n e c es a rio gr a d u a r l a g a n a n ci a d e
Vc c - Vbe p ero l a est a bilid a d lo gr a d a c o m- l a e t a p a a v olunt a d (g a n a n ci a d e
Ic = ——————— (1) p e ns a a m pli a m e nt e est a p e q u e ñ a t e nsió n) y a d e m á s q u e el circ uito
Rb d esv e nt a j a y a q u e , c o n el pre cio
Rc + —— se a t érmic a m e nt e est a ble ; p a r a ello
β a c tu a l d e los tr a nsistores, si n e c esit a - su ele utiliz a rse un a re a lim e nt a ció n
En l a fórm ul a d e c á lc ulo d e Ic se m os m a y or g a n a n ci a , sie m pre p o- d e c orrie nt e e n el circ uito d e p ol a ri-
v e q u e a h or a el β n o influy e t a nto d e m os re c urrir a m á s e t a p a s e n a m- z a ció n, p or m e dio d e l a c olo c a ció n
so bre el v a lor d e l a c orrie nt e d e c o- plific a ció n. C o m o v e m os, lo gr a m os d e un resistor e n el e misor d el tr a nsis-
le c tor, r a zó n p or l a c u a l n o h a y gr a n- est a bilid a d t érmic a b a j a n d o l a g a - tor. En el circ uito a sí c o nstituid o c u a l-
d es v a ri a cio n es d e Ic c o n l a t e m p e- n a n ci a d el sist e m a . q uier a u m e nto e n l a c orrie nt e d e
r a tur a o p or c a m bios d el tr a nsistor. Si c o nsid er a m os d espre ci a ble l a c ole c tor p or a lg un a c a us a , d es a rro-
A un q u e l a v a ri a ció n d e β se a c orrie nt e d e b a se fre nt e a l a c orrie n- ll a r á un a t e nsió n so bre el resistor d e
gr a n d e d e bid o a q u e se c a m bió el t e d e c ole c tor, p o d e m os c a lc ul a r l a e misor t a l q u e , si l a t e nsió n d e b a se
tr a nsistor o hu b o un a v a ri a ció n d e t e nsió n c ol e c t or- e misor d e l a si- p erm a n e c e c o nst a nt e , p ol a riz a e n
t e m p er a tur a , el circ uito n o se v er á g uie nt e m a n er a (fig ur a 10): form a inv ers a l a juntur a B a se-Emisor
a f e c t a d o, d a d o q u e Ic p erm a n e c e q u e c o m p e ns a r á l a v a ri a ció n d e l a
c a si c o nst a nt e . V c c = VRc + V c e c orrie nt e d e c ole c tor.
Se a el c a so a h or a , d el circ uito
d e l a fig ur a 9. Q es un tr a nsistor d e si- C o m o Ic >> Ib; tr a b a j a n d o m a t e- Fig. 10
licio (V b e = 0,6 V) q u e p ose e un β = m á tic a m e nt e :
200. A plic a n d o l a fórm ul a (1), o b t e- V c e = V c c - Ic . Rc
n e m os:
Vc c - Vbe
12V - 0,6V Vc e = Vc c - ————— . Rc
Ic = ————————— = Rb
22.000Ω Rc + ——
————— + 1.200Ω β
200
12V - 0,6V A plic a n d o est a fórm ul a a l eje m-
Ic = ————————— = plo q u e h e m os a n a liz a d o, p o dre m os
110Ω + 1.200Ω c o n o c er c u á nto v a le l a t e nsió n c o-
11,4V le c tor-e misor. Fig. 11
Ic = ———— = 8,7m A
1310Ω
V c e = 12V - 8,7m A . 1,2kΩ =1,56V
Su p o n g a m os q u e h a y un a v a ri a - L a b a j a t e nsió n V c e in dic a q u e
ció n d el 50% d el b p or c u a lq uier el tr a nsistor est á o p er a n d o c erc a d e
c a us a , lo q u e lo lle v a a un v a lor β’ = l a zo n a d e s a tur a ció n. Re c ord e m os
300, n os pre g unt a m os, ¿v a ri a r á m u- q u e est a zo n a tie n e su límit e p a r a
c h o l a c orrie nt e d e c ole c tor? P a r a un a V c e ≅ 1V.
a pl a c a r d u d a s, c a lc ule m os el nu e v o P a r a otr a s a plic a cio n es result a

89
Las Ondas Electromagnéticas
Fig. 12 sió n VB se c a lc ul a c o m o l a t e nsió n Fig. 14
q u e c a e e ntre b a se y m a s a d el tr a n-
sistor c u a n d o ést e h a sid o d esc o-
n e c t a d o; est a t e nsió n es l a q u e c a e
so bre R2 y es l a VB, fórm ul a (2).
En t a nto l a resist e n ci a d e Th e v e-
nin RB l a c a lc ul a m os c o n el tr a nsistor
d esc o n e c t a d o y c orto circ uit a n d o l a
fu e nt e d e a lim e nt a ció n (II). O bserv e
el circ uito d e l a fig ur a re cié n vist a ,
d o n d e a l c orto circ uit a r l a fu e nt e d e r a im p e dir p érdid a s d e g a n a n ci a . En
c o ntinu a (V c c ) R1 y R2 q u e d a n c o- sínt esis, el a gre g a d o d e Re tie n d e a
Fig. 13 n e c t a d os e n p a r a lelo. est a biliz a r l a c orrie nt e d e c ole c tor.
R1 . R2 D a d o q u e g e n er a lm e nt e Re »
RB = ———— (3) Rb / b , si v a rí a el b , Ic se m a ntie n e
R1 + R2 c o nst a nt e , e nto n c es h a y m a y or es-
t a bilid a d (fig ur a 14). D e l a mism a for-
En l a fig ur a 13 v e m os q u é o c urre m a q u e h e m os pro c e did o a nt erior-
si re e m pl a z a m os VB y RB e n el circ ui- m e nt e , p o d e m os c a lc ul a r l a t e nsió n
to d e l a fig ur a 11. Lo h e c h o n o es C ole c tor-Emisor a plic a n d o Kirc hh off
m á s q u e un a a plic a ció n d el t e ore- e n el circ uito d e s a lid a .
m a d e Th e v e nin p a r a sim plific a r el
L a p ol a riz a ció n “fij a ” d e l a b a se c á lc ulo d e l a c orrie nt e d e c ole c tor. V c c = VRc + V c e + VRe
se c o nsig u e p or m e dio d e un divisor A plic a n d o Kirc hh off e n el circ uito V c c = Ic . Rc + V c e + Ic . Re
resistiv o. d e l a fig ur a , se tie n e : V c c = Ic (Rc + Re ) + V c e
Ve a m os lo sig uie nt e , l a p ol a riz a - Vc e = Vc c - Ic (RC + Re)
VB = VRB + V b e + VRe
ció n d e l a b a se es V c c . R2/(R1 + R2)
o se a n o d e p e n d e d e nin g ún p a r á - VB = Ib . Rb + V b e + Ie . Re En sínt esis, el a gre g a d o d e Re
m e tro d el tr a nsistor. Un a u m e nto d e pro p orcio n a un a est a bilid a d a dicio-
Ic a u m e nt a VRe q u e es l a c a íd a so- C o m o Ic ≈ Ie n a l a l circ uito y a q u e p ermit e se ns a r
bre Re (v er fig ur a 11). P a r a c a lc ul a r l a c orrie nt e d e e misor.
VB = Ib . RB + V b e + Ic . Re
l a c orrie nt e d e c ole c tor es n e c es a rio Se c o n e c t a un c a p a citor e n p a -
c o n o c er el v a lor d e l a t e nsió n d e l a Ic r a lelo p a r a q u e l a c orrie nt e a lt ern a
b a se resp e c to d e m a s a y l a resist e n- Ta m bié n Ib = ——— se d eriv e a m a s a p or él sin pro d u cir
β c a íd a d e t e nsió n a lt ern a so bre Re , lo
ci a q u e “v e ” l a b a se .
El c á lc ulo se f a cilit a si c o nsid er a - Ic q u e disminuirí a l a g a n a n ci a .
m os q u e I1 es m u c h o m a y or q u e Ib . VB = —— . RB + V b e + Ic . Re Exist e n otr a s p ol a riz a cio n es p a r a
Dib uj a n d o l a b a t erí a d el otro l a - β l a c o nfig ur a ció n e misor c o m ún p ero
RB to d a s ell a s b usc a n m a y or g a n a n ci a
d o se c o m pre n d er á m ejor el circ uito VB = Ic . ( —— + Re ) + V b e
d e e ntr a d a (fig ur a 12) : β d e t e nsió n y a u m e nto e n l a est a bili-
d a d d el circ uito q u e so n los f a c tores
Vcc D esp ej a n d o: d e t ermin a nt es p a r a l a ele c ció n d el
I1 = —————
R1 + R2 circ uito a d o p t a d o p a r a c a d a c a so.
VB - Vbe
VB = I1 . R2 Ic = ——————
RB
Re e m pl a z a n d o: ——— + Re EL AMPLIFICADOR COLECTOR CO M N
β
Vc c En est e circ uito l a se ñ a l d e e ntr a -
VB = ———— . R2 (2)
R1 + R2 D o n d e : d a se a plic a e ntre c ole c tor y b a se
VB y RB se c a lc ul a n p or m e dio d e q u e , c o m o s a b e m os, es un a juntur a
El d esa rrollo q u e est a m os h a cie n- l a s fórm ul a s (2) y (3). p ol a riz a d a e n inv ers a p a r a q u e el
d o es un a a plic a ció n d el t e ore m a d e V b e = 0,2V p a r a el g erm a nio y tr a nsistor tr a b a je c orre c t a m e nt e : d e
Th e v e nin q u e dic e q u e c u a lq uier cir- 0,7V p a r a el silicio. est a m a n er a se lo gr a q u e l a im p e-
c uito p u e d e ser re e m pl a z a d o p or un β g a n a n ci a d e c orrie nt e e n e mi- d a n ci a d e e ntr a d a d e un tr a nsistor
g e n er a d or d e t e nsió n e n serie c o n sor c o m ún d a d o p or el f a bric a nt e . e n est a c o nfig ur a ció n se a m uy a lt a
un a resist e n ci a . A plic a n d o est e t e o- P a r a q u e l a se ñ a l a lt ern a n o d e- (resist e n ci a ele v a d a ), mie ntr a s q u e
re m a a l circ uito q u e est á c o n e c t a d o s a rrolle un a t e nsió n so bre el resistor l a s a lid a se to m a e ntre c ole c tor y
e ntre b a se y m a sa d el tr a nsistor, t e n e- Re , se c olo c a un c a p a citor d e d es a - e misor, sie n d o l a im p e d a n ci a d e s a -
m os q u e R2 est á c o n e c t a d a a l a b a - c o ple e ntre e misor y m a s a . D e est a lid a b a st a nt e b a j a .
se junto c o n R1 y V c c . form a el c a p a citor e n p a r a lelo c o n Est a e t a p a p ose e un a g a n a n ci a
A h or a bie n, el g e n er a d or d e t e n- Re d eriv a l a se ñ a l d e C A a m a s a p a - d e p ot e n ci a b a st a nt e b a j a c o m p a -

90
Capítulo 6
Fig. 15 Fig. 16

r a d a c o n l a q u e se p u e d e o b t e n er ele gir los c o m p o n e nt es a so-


e n un a e t a p a e misor c o m ún.
Fig. 17
c i a d os (r e sist or e s, a lim e nt a -
L a t e nsió n d e s a lid a es sie m pre ció n, e t c .) c o n su m o c uid a d o,
m e n or q u e l a t e nsió n d e e ntr a d a : y a q u e el p unto Q n o d e b e
p or lo t a nto, l a g a n a n ci a d e t e nsió n q u e d a r e n c u a lq uier p a rt e d e
es m e n or q u e l a unid a d . Est e circ ui- l a zo n a a c tiv a d el tr a nsistor. Se
to se utiliz a c o m o ele m e nto a d a p t a - d e b e t e n er e n c u e nt a l a s es-
d or d e im p e d a n ci a s (fig ur a 15). p e cific a cio n es d a d a s p or el
A c o m o d a m os e l c irc uit o p a r a f a bric a nt e , t a les c o m o Pot e n-
p o d er v erlo c o m o c o m ún m e nt e se ci a M á xim a d e Disip a ció n (Pc
utiliz a (fig ur a 16). Si a u m e nt a l a se ñ a l max), Te nsió n M á xim a d e C o-
d e e ntr a d a , a u m e nt a l a c orrie nt e le c tor (Vc max), C orrie nt e M á -
d e e misor y p or lo t a nto l a se ñ a l so- xim a d e C ol e c t or (Ic max),
bre l a R C c o n lo c u a l, c o m o o c urre F a c tor β d e A m plific a ció n, e t c
e n l a c o nfig ur a ció n b a se c o m ún, (fig ur a 17).
a q uí n o h a y inv ersió n d e f a se . P a r a p e q u e ñ a s se ñ a les, si
el tr a nsistor est á bie n p ol a riz a -
d o se p u e d e a se g ur a r q u e l a t e nsió n b a se , pre vi a u bic a ció n d el p unto d e
RECTA EST TICA DE CARGA d e s a lid a n o ser á distorsio n a d a , “ p e- re p oso d el tr a nsistor, p a rtie n d o d e l a
ro n o es l a mism a l a t e nsió n d e c o- d e n o min a d a RECTA ESTATICA DE
Los tr a nsistores p u e d e n u bic a r su le c tor q u e l a se ñ a l d e s a lid a ”, y a CARGA d el tr a nsistor (fig ur a 19). P a r a
fun cio n a mie nto e n un a zo n a d e tr a - q u e est a últim a n o d e b e p ose er g e- tr a z a r est a re c t a so bre l a f a mili a d e
b a jo d o n d e su resp u est a es lin e a l, n e r a lm e nt e u n a c o m p o n e nt e d e c urv a s, se o b tie n e l a e c u a ció n d e l a
un a zo n a d e n o min a d a “Z O N A DE c o ntinu a , r a zó n p or l a c u a l se c olo- m a ll a d e s a li d a d e l c irc uit o . Por
C O RTE” y un a t erc er a zo n a q u e d e- c a n c a p a citores d e d es a c o ple a l a eje m plo, e n el circ uito d e un tr a nsis-
t ermin a l a “SATURA C I O N” d el tr a nsis- s a lid a d el circ uito (y t a m bié n a l a tor e n e misor c o m ún c o n p ol a riz a -
tor. Se d e b e est a ble c er un p unto d e e ntr a d a ) lo q u e o blig a a a n a liz a r el ció n p or divisor resistiv o se tie n e q u e :
fun cio n a mie nto d el tr a nsistor d e ntro circ uito sin c o m p o n e nt e c o ntinu a y
d e su re gió n a c tiv a (zo n a lin e a l) c o n c o n c o m p o n e nt e c o ntinu a (fig ur a Vc c = Vc e + Ic (Rc + Re) (4)
el o bje to d e o b t e n er a l a s a lid a d el 18). En est e circ uito, l a t e nsió n d e
a m plific a d or un a se ñ a l ré plic a d e l a c o ntinu a d el c ole c tor d el tr a nsistor En est a e c u a ció n, V c c , Rc y Re
d e e ntr a d a p ero d e m a y or a m pli- n o a p a re c e so bre l a resist e n ci a d e so n v a lores c o n o cid os mie ntr a s q u e
tu d . El p unto d e re p oso d el tr a nsistor, c a rg a RL a c a us a d el blo q u e o im- V c e e Ic so n v a ri a bles.
q u e h e m os a pre n did o a c a lc ul a r p u esto p or C b 2 p ero l a se ñ a l so bre En g e o m e trí a se estu di a q u e l a
p a r a l a s distint a s p ol a riz a cio n es, se RL es un a ré plic a a m plific a d a d e l a e c u a ció n (4) re prese nt a un a re c t a y
d e b e h a ll a r sin a plic a r se ñ a l e xt ern a se ñ a l d e e ntr a d a . p a r a tr a z a rl a h a c e f a lt a c o n o c er
y se lo ll a m a p unto “Q” d e fun cio n a - Los v a lores d e los c a p a citores d os p untos d e dic h a re c t a . Los p un-
mie nto, p unto d e re p oso o sim ple- d e b e n ser t a les q u e a l a fre c u e n ci a tos ele gid os ser á n:
m e nt e p unto d e tr a b a jo. mínim a d e tr a b a jo n o ofre z c a n resis-
Ubic a n d o est e p unto Q so bre l a s t e n ci a a pre ci a ble a l p a so d e l a se- a ) p a r a V c e = 0 d e b e m os c a lc u-
c urv a s c a r a c t erístic a s d e s a lid a d el ñ a l. P a r a l a u bic a ció n d el p unto d e l a r el v a lor d e Ic . D e l a fórm ul a (4):
tr a nsistor y a plic a n d o m é to d os gr á fi- tr a b a jo se re c urre g e n er a lm e n-
c os se p u e d e pre d e cir el c o m p ort a - t e a m é to d os gr á fic os, se us a n Fig. 18
mie nto d el a m plific a d or c u a n d o se l a s c urv a s d e s a lid a d el tr a nsis-
le a plic a un a se ñ a l a l a e ntr a d a . Si l a tor e n l a c o nfig ur a ció n e n q u e
se ñ a l d e s a lid a n o es fiel a l a in gre- se est é utiliz a n d o el disp ositiv o.
s a nt e , lo m á s pro b a ble es q u e n o se Si se c o n o c e n los ele m e n-
h a y a ele gid o c orre c t a m e nt e el p un- tos a so ci a d os a l a s a lid a d el
to d e re p oso. tr a nsistor p u e d e n c a lc ul a rse los
Al p ol a riz a r un tr a nsistor se d e b e resistores d e p ol a riz a c ió n d e

91
Las Ondas Electromagnéticas
V c c = 0 + Ic (Rc + Re ) d er a rl a c o m o un c a p a citor c a rg a d o c u e n ci a , d o n d e el c a p a citor p u e d e
d e a lt a c a p a cid a d). D e est a m a n e- q u e n o se c o m p ort e c o m o un c orto-
d esp ej a n d o: r a el e misor est a r á c o n e c t a d o a m a - circ uito. P a r a c a lc ul a r el v a lor d el
s a y Rc est a r á e n p a r a lelo c o n l a
Vc c Fig. 19
Ic = ————— c a rg a RL. P a r a a n a liz a r el c o m-
(Rc + Re) p ort a mie nto d el circ uito p a r a se-
ñ a les a lt ern a s gr á fic a m e nt e es
b) C u a n d o Ic = 0, d e l a fórm ul a (4): n e c es a rio c o nstruir un a RECTA
DINAMICA DE CARGA q u e c o n-
V c c = V c e + 0 (Rc + Re ) t e m ple el p a r a lelo e ntre Rc y RL y
Vcc = Vce a h or a RE = 0 a c a us a d e l a m uy
b a j a im p e d a n ci a q u e p a s a a t e-
Es d e cir, los d os p untos ele gid os n er C E.
p a r a tr a z a r l a re c t a ser á n: P a r a tr a z a r l a Re c t a Din á mi-
Vc c c a d e C a rg a se tie n e e n c u e nt a
a) (Ic; Vc e) ⇒ ( ——— ; 0) el p unto d e re p oso d el tr a nsistor
(Rc + Re) y a q u e sin se ñ a l se u bic a r á so bre
b) (Ic; Vc e) ⇒ (0; Vc c) dic h o p unto. L a t é c nic a c o nsist e
Si u bic a m os estos p untos so bre e n tr a z a r un a re c t a q u e p a se p or
l a s c urv a s d e s a lid a d el tr a nsistor y el p unto Q c o n p e n die nt e 1/Rd ,
tr a z a m os un a re c t a q u e p a se p or sie n d o Rd el p a r a lelo e ntre Rc y Fig. 20
ellos, e n c o ntr a re m os l a re c t a est á ti-RL (fig ur a 22).
c a d e c a rg a d el circ uito (fig ur a 20).
Est a re c t a es útil p orq u e n o im- Rc . RL
p ort a q u e v a ríe l a c orrie nt e d e b a se Rd = ————
c o m o c o nse c u e n ci a d e l a a plic a - Rc + RL
ció n d e un a se ñ a l, los v a lores d e Ic y
V c e se u bic a r á n so bre dic h a re c t a .
A d e m á s, c o n o c i e n d o los v a lor e s C LCULO DE LOS
m á xim os d e l a se ñ a l a a plic a r y tr a s- CAPACITORES DE PASO
l a d á n d olos a l gr á fic o se p o dr á c a l-
c ul a r c u á les so n los v a lores c orres- H e m os dic h o q u e t a nto los
p o n die nt es d e l a c orrie nt e d e c ole c- c a p a c it or e s d e a c o p l a mi e nt o
tor. d e e ntr a d a y s a lid a , c o m o el c a -
p a citor d e d es a c o ple d e e misor,
se d e b e n c o m p ort a r c o m o un Fig. 22
c orto circ uito p a r a l a se ñ a l d e
RECTA DIN MICA DE CARGA
tr a b a jo. L a form a d e c á lc ulo d e
est os c a p a c it ores est á íntim a -
Se h a visto q u e p or m é to d os grá-
m e nt e lig a d a c o n l a im p e d a n ci a
fic os se p u e d e n pre d e cir los distintos
d el circ uito “ q u e v e n estos ele-
v a lores d e Ic y V c e q u e p u e d e to m ar
m e ntos” y a q u e el e f e c to resisti-
un tra nsistor p ol ariz a d o c u a n d o se le
v o d e b e ser m u c h o m e n or q u e
a plic a un a se ñ a l d e e ntra d a , p ero e n
dic h a im p e d a n ci a p a r a to d a s
el ra zo n a mie nto n o se h a t e nid o e n
l a s se ñ a les q u e se d ese a n a m pli-
c u e nt a l a c arg a q u e se le a plic a a l
fic a r.
circ uito a tra v és d e un c a p a citor.
L a re a c t a n ci a d e un c a p a ci-
La Re c t a Est á tic a d e C arg a es
tor se c a lc ul a c o m o:
m uy útil p ara a n a liz ar el fun cio n a-
mie nto d el circ uito sin q u e a ést e se le L
a pliq u e se ñ a l, es d e cir, d o n d e se u bi- X c = —————
2π.f. C
c arí a el p unto d e re p oso si hu biese a l- Fig. 21
g ún c orrimie nto d e a lg ún p ará m e tro D e a q uí s e d e d u c e
a c a usa d e d e t ermin a d os f a c tores, q u e , e n l a m e did a q u e a u-
c o m o p or eje m plo l a t e m p era tura . m e nt a l a fre c u e n ci a d e l a
A n a lic e m os el circ uito d e l a fig ur a se ñ a l tr a t a d a , m e n or ser á
21. C u a n d o se a plic a un a se ñ a l d e el e f e c to d e o p osició n d el
c orrie nt e a lt ern a , C 2 es un c orto cir- c a p a citor a l p a so d e l a s
c uito; lo mism o o c urre c o n el c a p a - s e ñ a l e s. Por lo t a nt o , e l
citor d e d es a c o ple d e e misor C E y l a p e or c a so se prese nt a c o n
fu e nt e d e a lim e nt a ció n (p or c o nsi- l a s se ñ a les d e m e n or fre-

92
Capítulo 6
m a d e o p er a ció n, c o n lo c u a l el v a -
lor C e disminuy e b a st a nt e . Va lores
n orm a les est á n c o m pre n did os e ntre
50µF y 220µF.
D el mism o m o d o se p u e d e n c a l-
Fig. 23 c ul a r los c a p a citores d e p a so ( C B1 y
C B2) o b t e nié n d ose v a lores n orm a les
q u e oscil a n e ntre 10µF y 100µF.
c a p a citor n e c es a rio, ést e d e b e t e-
n er un a “resist e n ci a ” ( e n re a lid a d Fig. 24
re a c t a n ci a ) 10 v e c es m e n or q u e el Acoplamientos Interetapas
v a lor d e l a im p e d a n ci a q u e él v er á un eje m plo e n l a fig ur a 24. C o n tr a n-
a l a mínim a fre c u e n ci a d e tr a b a jo P a r a c o n e c t a r el tr a nsd u c tor d e sistores NPN l a b a se es m e n os p ositi-
d el a m plific a d or. Por eje m plo, si l a e ntr a d a a l a m plific a d or, o l a c a rg a u v a q u e el c ole c tor; p or lo t a nto, el
im p e d a n ci a d e e ntr a d a d e un a m- otr a e t a p a es n e c es a rio un m e dio c a p a citor ele c trolític o se c o n e c t a
plific a d or es d e 5.000Ω, el c a p a citor d e a c o p l a mi e nt o q u e p e r mit a c o n el p ositiv o d el l a d o d el c ole c tor
d e p a so d e e ntr a d a n o d e b e pre- a d a p t a r im p e d a n ci a s p a r a q u e e xis- d e l a prim er a e t a p a . G e n er a lm e nt e
se nt a r un a re a c t a n c i a su p erior a t a m á xim a tr a nsf ere n ci a d e e n ergí a . se utiliz a un a c o pl a mie nto c o n resis-
500Ω p a r a l a fre c u e n ci a mínim a d e Los a c o pl a mie ntos int ere t a p a s m á s tor y c a p a citor e n e t a p a s a m plific a -
o p er a ció n. utiliz a d os so n: d or a s d e a u dio d e b a jo niv el.
P a r a e xplic a r esto m ejor c o n un
eje m plo, p o d e m os c a lc ul a r el v a lor a) Acoplamiento RC
d el c a p a citor d e d es a c o ple d e un a b) Acoplamiento a transformador b) Acoplamiento
resist e n ci a d e e misor d e 100Ω si l a c) Acoplamiento directo por Transformador
mínim a fr e c u e n c i a d e o p e r a c ió n El a c o pl a mie nto a tr a nsform a d or
d el tr a nsistor ser á d e 20Hz. se utiliz a c o n el fin d e o b t e n er m á xi-
S a b e m os q u e : a) Acoplamiento RC: m a g a n a n ci a d e p ot e n ci a ; p a r a ello
Est e tip o d e a c o pl a mi e nto es d e b e n a d a p t a rse l a s im p e d a n ci a s
1 m uy utiliz a d o a un q u e c o n él n o se d e e ntr a d a y d e s a lid a d el tr a nsistor.
X c = —————
2π.f. C pro d u c e un a p erf e c t a a d a p t a ció n En l a fig ur a 25 v e m os un circ uito
d e im p e d a n ci a s y p or lo t a nto, n o a c o pl a d o a tr a nsform a d or:
y qu e: h a br á m á xim a tr a nsf e r e n c i a d e Se e m ple a un tr a nsform a d or re-
Re e n ergí a . Se p a r a tot a lm e nt e l a se ñ a l d u c tor T1 p a r a a c o pl a r l a e ntr a d a
X c = ————— d e los circ uitos d e p ol a riz a ció n (fig u- d el tr a nsistor c o n lo c u a l, si bie n h a y
10 r a 23). El resistor R1 p u e d e ser el resis- un a disminu ció n d e l a t e nsió n a pli-
lu e g o: tor d e c a rg a (o p ol a riz a ció n) d e l a c a d a (p or ser un tr a nsform a d or re-
Re 1 prim er a e t a p a mie ntr a s q u e R2 p u e- d u c tor), h a y un m a y or su ministro d e
—— = —————— d e ser el resistor d e p ol a riz a ció n d e p ot e n ci a y a q u e , p or el t e ore m a d e
10 2π.f. C b a se , si l a se g un d a e t a p a es un tr a n- m á xim a tr a nsf ere n ci a d e p ot e n ci a ,
d esp ej a n d o: sistor. El c a p a citor C d ej a p a s a r l a s se lo gr a r á tr a nsf erir m á xim a e n ergí a
se ñ a les a lt ern a s pro v e nie nt es d e l a c u a n d o l a s p a rt es est á n p erf e c t a -
10 prim er a e t a p a y e vit a q u e l a t e nsió n m e nt e a d a p t a d a s (ig u a l im p e d a n-
C e = ——————
2 . π . f . Re d e p ol a riz a ció n q u e d e a plic a d a e n ci a ). P a r a a d a p t a r l a s a lid a t a m bié n
l a e ntr a d a d e l a se g un d a e t a p a . L a us a m os un tr a nsform a d or re d u c tor
Si q u ere m os d a r el v a lor d el c a - c a p a cid a d d el c a p a citor C tie n e y a q u e el p a rl a nt e p ose e b a j a im p e-
p a citor e n µF m ultiplic a m os el se- q u e ser l a a d e c u a d a a l a s fre c u e n- d a n ci a , e n c o ntr a p osició n c o n l a a l-
g un d o t érmin o p or 10 6 , lu e g o: ci a s d e l a s se ñ a les q u e se d ese a n t a im p e d a n ci a d el c ole c tor d el tr a n-
a m plific a r; p or eje m plo, p a r a a c o- sistor. Est e T2 a d a p t a l a s im p e d a n-
10 7 pl a r e t a p a s d e a u dio su v a lor d e b e ci a s d e c ole c tor y p a rl a nt e , a sí p er-
C e [µF] = ——————
2 . π . f . Re ser e l e v a d o ( a lg u n os mi crof a r a d ) mit e q u e l a p ot e n ci a e ntre g a d a a l
p a r a q u e su re a c t a n ci a se a p e q u e-
Re e m pl a z a n d o v a lores: ñ a a l a m e n or fre c u e n ci a q u e se d e-
10 7 se a a m plific a r. Un a c a p a cid a d p e- Fig. 25
C e [µF] = ——————— = q u e ñ a ofre c erí a un a re a c t a n ci a ele-
6,28 . 20Hz . 100Ω v a d a a l p a so d e l a s b a j a s fre c u e n-
10 7 ci a s, p or lo q u e ést a s q u e d a rí a n a t e-
Ce [ F] = ————— = 796 F nu a d a s. Si se d ese a a c o pl a r e t a p a s
12,56 . 10 3 a m plific a d or a s c o n tr a nsistores us a n-
d o c a p a citores ele c trolític os, l a p osi-
En g e n er a l el v a lor d e Re es m a - ció n d el c a p a citor d e p e n d er á d e l a
y or, a l ig u a l q u e l a fre c u e n ci a míni- p ol a rid a d d e los tr a nsistores. Ve a m os

93
Las Ondas Electromagnéticas
Fig. 26 q u e n o e st á n c o m- e n c o nfig ur a ció n c ole c tor c o m ún, lo
p u est a s p or un a sol a q u e sig nific a q u e l a se ñ a l in gres a
fr e c u e n c i a . A d e m á s, p or l a b a se y s a le p or el e misor. P a r a
es p es a d o y d e gr a n ello se c o n e c t a el e misor d e l a pri-
t a m a ñ o; si se q uiere m er a e t a p a a l a b a se d e l a e t a p a si-
disminuir l a s p érdid a s, g uie nt e .
e l c ost o a u m e nt a Po d e m os c o n e c t a r d os e t a p a s
c o nsid er a ble m e nt e . a m plific a d or a s e n e misor c o m ún a
tr a v és d e un resistor, c o nsid er a n d o
c) Acoplamiento est e a c o pl a mie nto c o m o dire c to;
Directo p ermit e tr a b a j a r c o n distintos niv eles
p a rl a nt e se a m á xim a . En est e circ ui- Est e tip o d e a c o pl a mie nto c o n- d e c o ntinu a e ntre c ole c tor d el pri-
to se tie n e un a p ol a riz a ció n p or divi- sist e e n unir d os e t a p a s p or m e dio m er tr a nsistor y b a se d el se g un d o,
sor d e t e nsió n, d o n d e R1 y R2 d a n l a d e un c a ble . En prin cipio, est e m é to- p ero prese nt a el in c o nv e nie nt e d e
p ol a riz a ció n a d e c u a d a a l a b a se , y d o es id e a l p orq u e result a e c o n ó mi- disminuir el re n dimie nto.
Re d a l a est a biliz a ció n n e c es a ri a c o y n o sufre l a s a t e nu a cio n es q u e L a s v e nt a j a s d el a c o pl a mie nto
p a r a e vit a r pro ble m a s p or c a m bios intro d u c e to d o c a p a citor e n b a j a s dire c to so n a pro v e c h a d a s e n l a m a -
e n los p a r á m e tros d el tr a nsistor; C 1 fre c u e n ci a s. En sist e m a s a m plific a - y orí a d e los e q uip os d e a u dio, y a
se c olo c a p a r a e vit a r q u e l a se ñ a l se d ores, el m é to d o c o nsist e e n c o n e c- se a e n a q u ellos q u e utiliz a n circ uitos
a t e nu e so bre R1, y C 2 p a r a im p e dir t a r el c ole c tor d e un tr a nsistor c o n l a int e gr a d os o e n circ uitos d e e x c e-
q u e l a se ñ a l se d es a rrolle so bre Re , b a se d el sig uie nt e (fig ur a 26). El prin- le nt e dise ñ o. En l a a c tu a lid a d so n
a sí el re n dimie nto d el circ uito a u- cip a l pro ble m a d e est e circ uito r a di- m uy p o c os los e q uip os d e b u e n a s
m e nt a . En sínt esis, un a c o pl a mie nto c a e n q u e los niv eles d e c o ntinu a c a r a c t erístic a s q u e n o utiliz a n est e
a tr a nsfor m a d or p er mit e a d a p t a r d el c ole c tor d e un tr a nsistor y d e l a a c o pl a mie nto. O tr a form a d e a c o-
im p e d a n ci a s y a ísl a niv eles d e c o nti- b a s e d e l tr a nsist or si g ui e nt e so n pl a mie nto m uy difun did o e n l a a c-
nu a , p ero p ose e l a d esv e nt a j a fun- ig u a les, r a zó n p or l a c u a l l a t e nsió n tu a lid a d es el “ A c o pl a mie nto c o m-
d a m e nt a l d e q u e sus c a r a c t erístic a s d e c ole c tor d e los tr a nsistores es b a - ple m e nt a rio ” q u e se b a s a e n el uso
v a rí a n c o n l a fre c u e n ci a , r a zó n p or jísim a limit a n d o a sí su fun cio n a mie n- d e un tr a nsistor NPN y otro PNP, t e m a
l a c u a l su ele distorsio n a r ( a un q u e to. P a r a solu cio n a r est e pro ble m a se d el q u e n os o c u p a re m os m á s a d e-
m uy p o c o) a to d a s a q u ell a s se ñ a les p u e d e p ol a riz a r el prim er tr a nsistor l a nt e .

Fundamentos Físicos de la Reproducción del Sonido

E
l disp ositiv o univ ers a l q u e se uti- ú ni c a m e nt e p a r a l a s vibr a c io n es c u estió n; es d e cir, nin g un a p a rt e d e
liz a p a r a l a re pro d u c ció n d el so- q u e se tr a nsmit e n d e est e m o d o; sin ést e se d espl a z a físic a m e nt e e n l a
nid o, so n los p a rl a nt es, q u e so n e m b a rg o, los físic os m o d ern os t a m- d ir e c c ió n d e pro p a g a c ió n p a r a
ele m e ntos t ermin a les q u e c o nvier- bié n su ele n utiliz a rlo p a r a d esig n a r a p ermitir el vi a je d e l a o n d a . Por
t e n e n o n d a s so n or a s l a s se ñ a les re- l a s vibr a cio n es simil a res q u e se d es- eje m plo, si a t a m os un a c u erd a a un
sult a nt es d e los pro c esos ele c tró ni- pl a z a n a tr a v és d e m e dios líq uid os o p unto fijo (un p ost e ), l a estir a m os sin
c os pre vios. P a r a e nt e n d er el prin ci- sólid os. A l a s o n d a s q u e se e n c u e n- a plic a r d e m a si a d a fu erz a y l a s a c u-
pio d e o p er a ció n d e los p a rl a nt es, tr a n p or d e b a jo d el límit e a u dible dim os, un a o n d a se d espl a z a r á d el
prim ero se re q uiere d e finir q u é so n d e 20Hz se les c o n o c e c o m o infra- e xtr e m o q u e e st a m os suj e t a n d o
estos ele m e ntos y q u é es el so nid o. s nicas , mie ntr a s q u e los so nid os h a st a su otro e xtre m o; a l lle g a r a l
El p a rl a nt e es un transductor c o n fr e c u e n c i a s su p e rior e s a p unto fijo, l a o n d a se re flej a r á y vi a -
capaz de transformar una se al de 20,000Hz se d e n o min a n ultrasoni- j a r á d e re greso h a st a nu estr a m a n o.
corriente el ctrica en una onda de dos . Est e tip o d e m o vimie nto o n d ul a -
sonido audible . Por su p a rt e , el so- torio se d e n o min a “ o n d a tr a nsv er-
nid o es un f e n ó m e n o físic o q u e esti- s a l”. D el mism o m o d o, si tir a m os un a
m ul a el se ntid o d el oíd o m e di a nt e PROPAGACI N DE LAS pie dr a a un est a n q u e , un a serie d e
c a m bios e n l a presió n d el a ire . En VIBRACIONES U ONDAS o n d a s tr a nsv ers a les se pro p a g a r á
los seres hu m a n os, esto o c urre sie m- d esd e el p unto d e im p a c to.
pr e q u e u n a vi br a c ió n c o n fr e - En g e n er a l, l a s vibr a cio n es u o n- Ento n c es, c u a lq uier o bje to q u e
c u e n ci a c o m pre n did a e ntre los 20 y d a s d el so nid o se pro p a g a n d e for- flot e c erc a d e est e p unto se m o v e-
los 20,000Hz lle g a a l oíd o int ern o. m a tr a nsv ers a l o lo n gitu din a l. En r á h a ci a a rrib a y h a ci a a b a jo, d e
P a r a lle g a r a l oíd o int ern o, l a s vi- a m b os c a sos, l a e n ergí a y el ritm o a c u erd o c o n l a dire c ció n y fu erz a
br a cio n es vi a j a n p or el a ire . A v e- d el m o vimie nto o n d ul a torio sólo se d el m o vimie nto o n d ul a torio; p ero
c es, el t érmin o sonido se e m ple a pro p a g a n a tr a v és d el m e dio e n a p e n a s m ostr a r á m o vimie nto lo n gi-

94
Capítulo 6
Fig. 1 l a s m olé c ul a s p erm a n e c e n
m á s o m e n os e n l a mism a Intensidad
p osició n (fig ur a 2). L a dist a n ci a a l a q u e se p u e d e
esc u c h a r un so nid o, d e p e n d e d e l a
int e nsid a d d e ést e ; l a int e nsid a d es
Caracter sticas F sicas el flujo pro m e dio d e e n ergí a q u e
Un a n ot a m usi c a l, p or a tr a vies a c a d a unid a d d e á re a p er-
eje m plo, p u e d e ser d e finid a p e n dic ul a r a l a dire c ció n d e pro p a -
e n su tot a lid a d , m e di a nt e g a ció n. En el c a so d e o n d a s esf éri-
tu din a l, o se a un d espl a z a mie nto (fi- tres c a r a c t erístic a s c o n q u e se p erci- c a s q u e se pro p a g a n d esd e un a
g ur a 1). b e : el tono, la intensidad y el timbre. fu e nt e p untu a l, l a int e nsid a d m e di-
Estos a trib utos c orresp o n d e n e x a c- d a e n un p unto es inv ers a m e nt e pro-
t a m e nt e a tres c a r a c t erístic a s físic a s: p orcio n a l a l c u a dr a d o d e l a dist a n-
LA ONDA DE SONIDO la frecuencia, la amplitud y la compo- ci a ; esto, su p o nie n d o q u e n o se pro-
sici n arm nica o forma de onda. d uz c a nin g un a p érdid a d e e n ergí a
Un a o n d a d e so nid o es un a o n- d e bid o a l a visc osid a d , l a c o n d u c-
d a lo n gitu din a l. A m e did a q u e l a Frecuencia o tono ció n t érmic a u otros e f e c tos d e a b-
e n ergí a d el m o vimie nto o n d ul a torio Por fre c u e n ci a d el so nid o se e n- sorció n.
se pro p a g a a lej á n d ose d el c e ntro tie n d e el nú m ero d e ciclos d e un a En l a pro p a g a ció n re a l d el so ni-
d e l a p erturb a ció n, l a s m olé c ul a s d e o n d a p or se g un d o. C o nform e m a - d o e n l a a tm ósf er a , los c a m bios físi-
a ire in divid u a les q u e tr a nsp ort a n a l y or se a l a fre c u e n ci a d e un a o n d a , c os q u e el a ire e xp erim e nt a d a n lu-
so nid o se m u e v e n h a ci a d el a nt e y m á s a g u d o se esc u c h a r á el so nid o; g a r a l a a m ortig u a ció n y disp ersió n
h a ci a a tr á s, d e form a p a r a lel a a l a y a l c o ntr a rio, c o nform e m e n or se a d e l a s o n d a s so n or a s.
dire c ció n d e dic h o m o vimie nto. l a fre c u e n ci a d e l a mism a , m á s gr a -
Si un c u erp o se d espl a z a lig er a - v e se esc u c h a r á el so nid o. Un f e n ó- Timbre
m e nt e h a ci a a d el a nt e , m o m e nt á - m e n o int eres a nt e es el q u e se pro- Va m os a su p o n er q u e t e n e m os
n e a m e nt e el a ire fre nt e a él se c o m- d u c e c u a n d o se to c a n d os instru- un violín, un pi a n o y un di a p a só n, y
prim e , p ero d e form a inst a nt á n e a m e ntos distintos e n l a mism a n ot a . q u e c o n l a mism a int e nsid a d se to c a
tr a t a d e re c u p er a r su d e nsid a d n or- A m b os so nid os p u e d e n t e n er l a mis- e n los tres un a n ot a L a -situ a d a so-
m a l; p or lo q u e l a c o m presió n c o- m a fre c u e n ci a , p ero n o n e c es a ri a - bre el D o c e ntr a l. Los so nid os resul-
mie nz a a vi a j a r e n l a mism a dire c- m e nt e se p ercibir á n ig u a l; l a dif ere n- t a nt es ser á n id é ntic os e n fre c u e n ci a
c ió n d e l m o vimi e nt o ini c i a l, p ero ci a r a dic a e n el tim bre c a r a c t erísti- y a m plitu d , p ero m uy dif ere nt es e n
c o n l a dist a n ci a se v a diluy e n d o p o- c o d e c a d a instru m e nto.. tim bre . D e l a s tres fu e nt es, el di a p a -
c o a p o c o. Ex a c t a m e nt e esto su c e- só n es el q u e pro d u c e el to n o m á s
d e c u a n d o el mism o c u erp o re tro- Amplitud se n cillo, c o nform a d o c a si e x clusiv a -
c e d e a su sitio origin a l, p ero a h or a L a a m plitu d d e un a o n d a d e so- m e nt e p or vibr a cio n es d e tip o se n oi-
g e n er a n d o un a p e q u e ñ a p orció n nid o es el gr a d o d e m o vimie nto d e d a l c o n fre c u e n ci a s d e 440 Hz.
d e b a j a d e nsid a d , q u e vi a j a c o n l a s l a s m olé c ul a s d e a ire q u e l a tr a ns- D e bid o a l a s pro pie d a d es a c ústi-
mism a s c a r a c t erístic a s d e l a a nt erior. p ort a n. Di c h o m o vimi e nt o c orres- c a s d el oíd o y a l a s pro pie d a d es d e
C o m b in a n d o a m b os e f e c t os, p o n d e a l a int e nsid a d d e e xp a nsió n reso n a n ci a d e su m e m br a n a vibr a n-
c u a n d o un o bje to est á vibr a n d o r á - y c o m presió n d e l a pro pi a o n d a . t e , es d u d oso q u e un to n o lle g u e e n
pid a m e nt e , fre nt e a él se g e n er a C u a nto m a y or es l a a m plitu d d e l a est a d o p uro a l m e c a nism o int ern o
un a serie d e zo n a s d o n d e l a d e nsi- o n d a , m á s int e ns a m e nt e g olp e a és- d el oíd o. L a c o m p o n e nt e prin cip a l
d a d d el a ire v a rí a d e p e n die n d o d el t a a l a s m olé c ul a s d el tím p a n o y d e l a n ot a pro d u cid a p or el pi a n o o
gr a d o d e d espl a z a mie nto origin a l m á s fu ert e es el so nid o p ercibid o. L a el violín t a m bié n tie n e un a fre c u e n-
d el c u erp o, form a n d o un a serie d e a m plitu d d e un a o n d a d e so nid o ci a d e 440 Hz; sin e m b a rg o, a m b a s
o n d a s q u e se v a n a lej a n d o d el p un- p u e d e e xpres a rse e n unid a d es a b- n ot a s c o ntie n e n a su v e z c o m p o-
to d e orig e n. Est a s su c esiv a s zo n a s solut a s, m e di a nt e l a m e dició n d e l a n e nt es c uy a s fre c u e n ci a s so n m últi-
d e a ire c o m primid o y e nr a re cid o dist a n ci a d e d espl a z a mie nto d e l a s plos e x a c tos d e 440 Hz: los ll a m a d a s
so n c a p t a d a s p or el tím p a n o, el c u a l m olé c ul a s d el a ire , l a m e dició n d e l a frecuencias arm nicas . L a s int e nsi-
re pro d u c e e n esc a l a p e q u e ñ a los d if e r e n c i a d e pr e sio n e s e ntr e l a d a d es y el d e f a s a mie nto q u e e xis-
d espl a z a mie ntos origin a les d el c u er- c o m presió n y l a e xp a n-
p o vibr a nt e , y tr a nsmit e a l oíd o int er- sió n, o l a m e dició n d e
n o est a inform a ció n, d o n d e el c ere- l a e n ergí a tr a nsp ort a - Fig. 2
bro lo int erpre t a c o m o so nid o. Q uie- d a . P a r a e xpres a r l a in-
re d e cir q u e un a o n d a d e so nid o es t e nsi d a d d e los so ni-
un a serie d e c o m presio n es y r a re- d os, éstos se c o m p a -
f a c cio n es su c esiv a s d el a ire . C a d a r a n c o n un so nid o p a -
m olé c ul a tr a nsmit e l a e n ergí a a l a tró n; e n t a l c a so, l a in-
m olé c ul a q u e le sig u e ; un a v e z q u e t e nsid a d se e xpres a e n
l a o n d a d e so nid o t ermin a d e p a s a r, d e cib eles (dB).

95
Las Ondas Electromagnéticas
t e n e ntre es a s otr a s c o m p o n e nt es, ble m uy lig ero, su m ergid a d e n-
d e t ermin a n el tim bre d e l a n ot a . tro d el c a m p o m a g n é tic o d e un
p ot e nt e im á n p erm a n e nt e o d e
un ele c troim á n (fig ur a 3).
VELOCIDAD DEL SONIDO Un a c orrie nt e elé c tric a v a -
ri a ble , pro c e d e nt e d e los circ ui-
L a fre c u e n ci a d e un a o n d a d e tos ele c tró nic os d e a lg ún a m pli-
so nid o, es un a m e did a d el nú m ero fic a d or, a tr a vies a l a b o bin a y
d e vibr a cio n es p or se g un d o d e un m o dific a l a fu erz a m a g n é tic a
p unto d e t ermin a d o; a l a dist a n ci a e ntre ést a y el c a m p o m a g n é ti-
e ntre d os crest a s ( cim a s) a d y a c e n- c o d el p a rl a nt e . Al pro d u cirse
t es d e l a o n d a , se le d e n o min a lon- c a m bios d e c orrie nt e , l a b o bin a
gitud de onda . Al m ultiplic a r el v a lor vibr a y e nto n c es h a c e q u e un
d e l a lo n gitu d d e o n d a p or el d e l a di a fr a g m a o un gr a n c o n o vi-
fre c u e n ci a , se o b tie n e l a v elo cid a d br a nt e (unid o m e c á nic a m e nt e
d e pro p a g a ció n d e l a o n d a . Est a a ell a ) se m u e v a p a r a g e n er a r
v elo cid a d es ig u a l p a r a to d os los so- e n el a ire o n d a s so n or a s; a su
ni d os sin im p ort a r su fr e c u e n c i a , v e z, est e m o vimie nto im p uls a a
sie m pre y c u a n d o se pro p a g u e n a l a s m olé c ul a s d e a ire e n l a for- Fig. 3
tr a v és d el mism o m e dio y a l a mism a m a d el so nid o q u e se d ese a re-
t e m p er a tur a . Por eje m plo, mie ntr a s pro d u cir. e x c ele nt e re pro d u c ció n. L a r a zó n,
l a lo n gitu d d e o n d a d e l a n ot a “L a ” es q u e el uso d e los p a rl a nt es elíp ti-
situ a d a so bre el “ D o ” c e ntr a l es d e c os e q uiv a le a t e n er un p a rl a nt e cir-
un os 78,20 c m, l a d e l a n ot a “L a ” si- Tipos de Parlantes c ul a r p e q u e ñ o p a r a to n os m e dios y
tu a d a a b a jo d el mism o es d e 156,40 otro circ ul a r gr a n d e p a r a to n os b a -
c m. En a ire se c o y a un a t e m p er a tu- P a r a a u m e nt a r l a p ot e n ci a y l a jos.
r a d e 0° C , l a v elo cid a d d e pro p a - c a lid a d d el so nid o, p u e d e n utiliz a rse En to d o sist e m a re pro d u c tor d e
g a ció n d el so nid o es d e 331,6 m /s. Al c o njuntos esp e ci a les d e p a rl a nt es a u dio, sie m pre ser á n e c es a rio inst a -
a u m e nt a r l a t e m p er a tur a , a u m e nt a d e dif ere nt e t a m a ñ o: los p e q u e ñ os l a r d os o m á s tip os d e a lt a v o c es. L a
l a v elo cid a d d el so nid o; p or eje m- so n p a r a n ot a s a g u d a s y los gr a n d es fid elid a d d el so nid o m ejor a c u a n d o
plo, a 20° C l a v elo cid a d es d e 344 p a r a n ot a s gr a v es. p a r a c a d a fre c u e n ci a y a m plitu d d e
m /s. Por lo g e n er a l, el so nid o vi a j a L a form a o dise ñ o d e los p a rl a n- l a se ñ a l d e a u dio se us a un tip o dif e-
m á s r á pid o a tr a v és d e líq uid os y d e t es, es t a m bié n f a c tor q u e in cid e e n re nt e d e p a rl a nt e ; es d e cir, p a r a t e-
sólid os q u e a tr a v és d e g a ses. Ta nto l a c a lid a d d el so nid o q u e se re pro- n er un b u e n sist e m a d e so nid o se re-
e n los líq uid os c o m o e n los sólid os, l a d u c e . Exist e n b á sic a m e nt e tres tip os: q ui ere n re pro d u c tores d e a g u d os
d e nsid a d tie n e el mism o e f e c to q u e circ ul a res, c u a dr a d os y elíp tic os (fi- (ll a m a d os tw e e t ers), p a rl a nt es q u e
e n los g a ses. g ur a 4). Los prim er a s ofre c e n un a re pro d uz c a n los m e dios ( midr a n g e )
m uy b u e n a re pro d u c ció n d e so nid o; y los gr a v es ( c o n o cid os c o m o w o o-
los c u a dr a d os, sólo un a re g ul a r o f ers). O b vi a m e nt e , el t e m a es a m-
REPRODUCCI N DEL SONIDO b u e n a re pro d u c c ió n; los e líp ti c os plio, p or lo q u e lo a n a liz a re m os m á s
so n l a s m ejores, p u es p ermit e n un a a d el a nt e . ******************
P a r a l a r e pro-
d u c ció n d el so nid o Fig. 4
s e e m p l e a n p a r-
l a nt es. Exist e n dif e-
re nt es tip os, p ero
l a m a y orí a d e los
a c tu a les so n din á -
mi c os. Est os a lt a -
vo c es in c lu y e n
un a b o bin a d e c a -
TV
TV
AUDIO
AUDIO
VIDEO
VIDEO
MICROPROCESADORES
MICROPROCESADORES
Encicloped i a
V isual
de la
Electrónica
INDICE DEL TRANSISTORES DE EFECTO DE C AMPO
Los FETs..........................................................105
CAPITULO 7 El JFET ............................................................105
Ef e c to d e c a m p o .......................................105
El M O SFET d e e m p o bre cimie nto ...............105
M O SFET d e e nriq u e cimie nto ......................106
Prot e c ció n d e los FETs.................................107
EL SURGIMIENTO DE LA RADIO Fun cio n a mie nto d el tra nsistor d e
Los exp erim e ntos d e F ara d a y .....................99 e f e c to d e c a m p o .......................................107
Los pl a nt e a mie ntos d e M a xw ell .................99
Las o n d as d e ra dio y el esp e c tro
ele c tro m a g n é tic o .........................................99 INTERC OMUNIC ADOR POR LA RED ELECTRIC A
La t ele gra fí a sin hilos...................................100 El circ uito tra nsmisor....................................109
Estru c tura sim plific a d a d e El circ uito re c e ptor......................................110
un a v á lvul a dio d o .......................................100 List a d e m a t eri a les d el tra nsmisor .............112
Prin cipio b ásic o d e o p era ció n d e List a d e m a t eri a les d el re c e ptor ...............112
un re c e ptor d e ra dio .................................101
Las prim eras tra nsmisio n es .........................102
La e v olu ció n d e l as c o m unic a cio n es
p or o n d as ra di a les ......................................103
El d esarrollo d e l a ra dio c o m erci a l ..........103
M o d ul a ció n e n FM y tra nsmisió n
e n est ére o ....................................................103
Capítulo 7
Capítulo 7

El Surgimiento de la Radio

LOS EXPERIMENTOS DE FARADAY e n c o njunto h a st a 1873). Sus c á lc u- Fig. 1


los t e óric os le p ermitiero n d e t ermi-
A un q u e se re a liz a ro n m últiples n a r q u e est a o n d a ele c tro m a g n é ti-
e xp erim e ntos so bre ele c tricid a d y c a se pro p a g a a l a mism a v elo ci-
m a g n e tism o a nt es d e Mic h a el F a r a - d a d q u e l a luz, lo q u e lo lle v ó a l a
d a y (fig ur a 1), fu e est e inv estig a d or c o n clusió n d e q u e la energ a lumi-
in glés q uie n d esc u brió l a estre c h a nosa no era sino otra manifestaci n
rel a ció n q u e e xist e e ntre a m b os ti- de este tipo de ondas (un s a lto im a -
p os d e f e n ó m e n os. gin a tiv o sorpre n d e nt e p a r a l a é p o-
Fu e pr e c is a m e nt e F a r a d a y c a ).
q ui e n d esc u brió q u e c u a n d o e n
un a b o bin a circ ul a un a c orrie nt e
e l é c tri c a , se pro d u c e un c a m p o LAS ONDAS DE RADIO Y EL ESPECTRO
m a g n é tic o pro p orcio n a l a l a c o- ELECTROMAGN TICO
rrie nt e circ ul a n d o, y a l a inv ers a :
cuando a una bobina se aplica un Ta n sólo f a lt a b a l a c o m pro b a -
campo magn tico externo, en sus ció n pr á c tic a d e est a s t e orí a s, y és-
extremos aparece una variaci n de t a fu e c o nse g uid a p or los e xp eri-
tensi n (fig ur a 2). m e ntos d e un físic o a le m á n: H ein-
Est e d esc u brimie nto, a p a re nt e- ric h H ertz, q uie n utiliz a n-
m e nt e t a n se n cillo, es l a b a se so bre d o un a c á m a r a d e c his-
l a c u a l fun c io n a n pr á c ti c a m e nt e p a s y un a ro m e t á lic o
to d os los a p a r a tos elé c tric os q u e re c e p tor (fig ur a 4) c o-
n os ro d e a n e n nu estr a vid a c otidi a - rro b oró l a e xist e n ci a d e
n a , d esd e el m otor d e un a uto d e l a s o n d a s ele c tro m a g-
ju g u e t e h a st a los gr a n d es tr a nsfor- n é tic a s. El fun d a m e nto
m a d ores q u e sirv e n p a r a distrib uir el d e e st e e x p e rim e nt o
fluid o elé c tric o e n l a s gr a n d es ciu- fu e el sig uie nt e : si e f e c ti-
d a d es. v a m e nt e e n l a s c a rg a s
elé c tric a s e n m o vimie n-
to re prese nt a d a s p or l a
LOS PLANTEAMIENTOS DE MAXWELL c hisp a elé c tric a se g e-
n er a b a un a serie d e o n-
En l a d é c a d a d e 1860, el físic o d a s ele c tro m a g n é tic a s,
in gl és J a m es C l erk M a xw e ll, c o n el a ro re c e p tor c a p t a rí a
un a gr a n lu cid e z q u e a so m br a in- p a rt e d e est a o n d a y l a
Fig. 2
cluso a los cie ntífic os c o nt e m p or á - tr a nsf or m a rí a n u e v a -
n e os, p uso a l d esc u bierto e n form a m e nt e e n se ñ a l elé c tri-
t e óri c a l a estre c h a re l a c ió n q u e c a , h a cie n d o s a lt a r un a
e xist e e ntre los c a m p os elé c tric os y c hisp a d e m e n or t a m a -
m a g n é tic os; p ostul a n d o q u e un a ñ o, p ero p erf e c t a m e n-
c a rg a elé c tric a e n m o vimie nto pro- t e sin cro niz a d a c o n l a
d u cirí a e n su a lre d e d or un c a m p o c hisp a prin c i p a l e ntr e
m a g n é tic o v a ri a ble , el c u a l, a su l a s p unt a s d el a ro re-
v e z, in d u cirí a un c a m p o elé c tric o, y c e p tor.
a sí su c esiv a m e nt e (fig ur a 3). Esto, a D e b i d o a lo ru d i-
su v e z, se tr a d u cirí a e n l a g e n er a - m e nt a rio d e l e x p e ri-
ció n d e un a o n d a ele c tro m a g n é ti- m e nto, H ertz tuv o q u e
c a q u e se origin a e n l a c a rg a elé c- h a c er gr a n d es esfu er-
tric a v a ri a ble y vi a j a e n to d a s dire c- z os p a r a lo c a liz a r los
cio n es ( estos tr a b a jos se p u blic a ro n p untos e n q u e l a in d u c-
Fig. 2

99
El Surgimiento de la Radio
d a s e l e c tro m a g n é ti c a s, t o d os
Fig. 4 estos e xp erim e ntos n o p a s a b a n Fig. 6
d e ser c uriosid a d es d e l a b or a to-
rio; fu e h a st a q u e un inv estig a -
d or it a li a n o, G u glielm o M a rc o ni,
q uie n a l estu di a r los d esc u bri-
mie ntos re a liz a d os p or H ertz, lle-
g ó a l a c o n clusió n d e q u e l a s
o n d a s e l e c tro m a g n é ti c a s p o-
dí a n utiliz a rse p a r a l a tr a nsmisió n
inst a nt á n e a d e inform a c ió n a
dist a n ci a (fig ur a 6).
P a r a c o nse g uir l a tr a nsmisió n sig uió un a tr a nsmisió n tr a ns a tl á ntic a
d e d a tos p or m e dio d e o n d a s e ntre Euro p a y A m éric a , h e c h o q u e
d e r a dio, M a rc o ni utilizó un a c - d e finitiv a m e nt e lo c o ns a gró c o m o
mara de chispas, l a c u a l pro d u- el p a dre d e l a r a dio (d e h e c h o, p a -
cí a e n su int erior un a rc o elé c tri- r a 1902 y a se h a bí a est a ble cid o un
Fig. 5.a c o a l a plic a rle l a se ñ a l d e un c a p a - servicio d e r a dio-c a bles re g ul a r e n-
citor. P a r a c o m pro b a r si e f e c tiv a - tre Euro p a y A m éric a ). C o m o re c o-
m e nt e se p o dí a a pro v e c h a r l a o n- n o cimie nto a estos d esc u brimie ntos,
d a result a nt e a dist a n ci a , le pidió a M a rc o ni re cibió el Pre mio N o b el d e
su h erm a n o q u e lle v a r a l a c á m a r a físic a e n 1909.
a un sitio a lej a d o d e su c a s a y d e- A p es a r d el gr a n a v a n c e q u e re-
tr á s d e un a c olin a c erc a n a , d e m o- prese ntó p a r a l a é p o c a el d es a rro-
d o q u e n o hu bier a c o nt a c to visu a l llo d e l a t ele gr a fí a sin hilos, a ún q u e-
e ntre a m b os: a l m o m e nto e n q u e se d a b a n div ersos a sp e c tos q u e resol-
a plic ó a l a c á m a r a d e c hisp a s un a v er p a r a q u e p u dier a d es a rroll a rse
serie d e p ulsos d e a c tiv a ció n e n c ó- un sist e m a d e r a diotr a nsmisió n m o-
dig o M orse , M a rc o ni fu e c a p a z d e d ern o, c a p a z d e tr a nsmitir n o sólo
re cibirlos c o n gr a n cl a rid a d , q u e- p ulsos e n c ó dig o M orse , sin o t a m-
d a n d o d e m ostr a d a l a p osibilid a d bié n so nid os, v o c es, m úsic a , e t c . Tu-
Fig. 5.b d e l a c o m unic a ció n a dist a n ci a sin v o q u e d es a rroll a rse un a r a m a d e l a
n e c esid a d d e hilos t ele gr á fic os (fi- físic a p a r a q u e l a r a dio c o m erci a l
g ur a 7). fu er a un a re a lid a d: l a ele c tró nic a .
M a rc o ni vi a jó p or to d a Euro p a y
A m éric a pro m o cio n a n d o su d esc u-
brimie nto, h a st a q u e a fin a les d el si-
glo p a s a d o y prin cipios d el prese nt e LAS V LVULAS DE VACŒO
fu e re c o n o cid o c o m o el prim ero e n
d es a rroll a r un uso pr á c tic o p a r a l a s El prim er a nt e c e d e nt e d e un dis-
ció n ele c tro m a g n é tic a so bre el a ro o n d a s e l e c tro m a g n é ti c a s; p or p ositiv o ele c tró nic o lo e n c o ntr a m os
m e t á lic o estuvier a e n su p unto m á - ej e m plo, e n 1899 lo gró est a ble c er l a e n los l a b or a torios d e Th o m a s Alv a
xim o; sin e m b a rg o, un a v e z o b t e ni- c o m unic a ció n e ntre Euro p a c o nti- Ediso n, c uy os e xp erim e ntos lo lle v a -
d a l a c hisp a in d u cid a e n el a ro m e- n e nt a l e In gl a t err a p or m e dio d e o n- ro n a d es a rroll a r l a l á m p a r a in c a n-
t á lic o, eso b a stó p a r a d e m ostr a r e n d a s r a di a les, e in cluso e n 1901 c o n- d esc e nt e ; d esc u brió q u e si un a l a m-
l a pr á c tic a l a v a lid e z d e l a s
t e orí a s d e M a xw ell. Pre cis a -
m e nt e , e n h o n or a H ertz, se
h a d e n o min a d o c o n su n o m-
bre un a d e l a s v a ri a bles fun-
d a m e nt a les e n el c o m p ort a -
mie nto d e l a s o n d a s ele c tro-
m a g n é tic a s (y e n g e n er a l d e
to d o tip o d e oscil a cio n es): los
ciclos p or se g un d o (fig ur a 5).

LA TELEGRAFŒA SIN HILOS

In cluso c u a n d o H ertz d es- Fig. 7


c u brió l a e xist e n ci a d e l a s o n-

100
Capítulo 7
Fig. 8 tiv o ele c tró nic o, fruto d e Fig. 10
l a s in v e stig a c io n e s d e l
in v e nt or n ort e a m e ri c a -
n o Le e D e Forest: l a v á l-
vul a trío d o (fig ur a 10),
q u e a ñ a dí a un a t erc er a
rejill a d e c o ntrol a l a v á l-
v ul a d io d o . C o n e st a
se n cill a a dició n, el dis-
p ositiv o fun cio n a b a c o-
m o a m plific a d or o c o-
m o os c il a d or ( d e p e n-
die n d o d e su c o n e xió n
e xt ern a ).
Fig. 9 L a in c lusió n d e l a
v á lvul a trío d o e n los re-
c e p tores d e r a dio p er-
mitió c a p t a r in cluso se-
ñ a les m uy d é biles, a u- PRINCIPIO B SICO DE OPERACI N
m e nt a n d o d e form a sig- DE UN RECEPTOR DE RADIO
nific a tiv a el a lc a n c e d e
l a s e misio n e s r a d i a l e s; A nt es d e e xplic a r c ó m o fun cio-
a d e m á s, su utiliz a c ió n n a un re c e p tor d e r a dio, t e n e m os
c o m o oscil a d or p ermitió q u e h a bl a r d e l a prim er a form a d e
el surgimie nto d e l a h e- m o d ul a ció n: la modulaci n en am-
t e ro d in a c ió n, t é c ni c a plitud o AM.
bre a l q u e se le h a bí a a plic a d o un fun d a m e nt a l p a r a el d es a rrollo d e C o m o s e m e n c io n ó a nt e rior-
p o t e n c i a l p ositiv o e r a c olo c a d o l a r a dio c o m erci a l (p u es p ermitió l a m e nt e , el prim er tr a nsmisor utiliz a d o
d e ntro d e l a a m p oll a d e vidrio a l v a - divisió n y a pro v e c h a mie nto d el es- p or M a rc o ni utiliz a b a un a c á m a r a
cío, se est a ble cí a un flujo d e ele c- p e c tro ele c tro m a g n é tic o). d e c hisp a s c o m o m e dio d e g e n er a -
tro n es e ntre el pro pio fil a m e nto in- C o n to d o lo a nt erior, p a r a l a d é- ció n d e o n d a s ele c tro m a g n é tic a s.
c a n d esc e nt e y el a l a m bre ; p ero es- c a d a d e los 20’s y a se c o nt a b a e n P ero est e pro c e dimie nto t e ní a un
t a c orrie nt e sólo a p a re cí a c o n di- div ers a s p a rt es d el m un d o c o n un a gr a n d e f e c to: su p o n g a m os q u e d os
c h a p ol a rid a d , y a q u e a l inv ertir l a gr a n c a ntid a d d e est a cio n es d e r a - p erso n a s a c cio n a n un a c á m a r a d e
c a rg a elé c tric a d el a l a m bre n o se dio; t a nto a u m e ntó el nú m ero d e c hisp a s a l mism o tie m p o e n distint a s
pro d u cí a el flujo (fig ur a 8). re c e p tores, q u e pro nto l a r a dio se lo c a lid a d es, y q u e un re c e p tor re-
Este fen meno, conocido y pa- c o nvirtió e n un o d e los prin cip a les m oto tr a t a d e re cibir l a s se ñ a les g e-
tentado como efecto Edison , inspi- m e dios d e c o m unic a ció n a dist a n- n er a d a s p or un o d e ell a s (fig ur a 11).
r al ingeniero el ctrico ingl s John ci a , sitio d el q u e fu e d espl a z a d a , a D e bid o a q u e pr á c tic a m e nt e se tie-
Ambrose Fleming a desarrollar la pri- m e di a d os d e los 50’s, p or l a t ele vi- n e t a n sólo un im p ulso d e e n ergí a
mera v lvula electr nica del mundo: sió n. sin nin g un a re gl a ni limit a ció n, l a s se-
el diodo (fig ur a 9). L a
fu n c ió n prin c i p a l d e Fig. 11
est e disp ositiv o c o nsis-
tí a e n re c tific a r c orrie n-
t es a lt ern a s, y d e in m e-
d i a t o e n c o ntró u n a
a plic a ció n pr á c tic a e n
l a r a dio; se le e m p e zó
a utiliz a r c o m o d e t e c-
tor, re c tific a d or y limit a -
d or d e se ñ a l, lo q u e a
su v e z p ermitió c o ns-
truir re c e p tores d e r a -
dio m á s pre cisos y se n-
sibles.
Sin e m b a rg o, l a c o-
m uni c a c ió n r a di a l e n
form a n o fu e p osible si-
n o h a st a l a a p a rició n
e n 1906 d e otro disp osi-

101
El Surgimiento de la Radio
a m p litu d c o nsist e n es e n el m un d o fu e l a KDKA de
e n montar so bre Pittsburgh; c o m e nzó sus o p er a cio-
u n a se ñ a l d e fre- n es e n 1920, c u brie n d o e n ese a ñ o
c u e n ci a su p erior l a
l a ele c ció n presid e n ci a l d e Est a d os
se ñ a l d e a u dio q u e
Unid os.
se v a a tr a nsmitir (fi- A p a rtir d e ese m o m e nto, l a r a -
g ur a 12); y c o m o es dio se e xt e n dió r á pid a m e nt e p or to-
p osible a sig n a r fre-d a A m éric a y Euro p a , c o nvirtié n d o-
c u e n ci a s d e p ort a -
se e n un o d e los e ntre t e nimie ntos
d or a distint a s a c a -
prin cip a les d e un b u e n p orc e nt a j e
d a un a d e l a s est a -
d e l a p o bl a ció n m un di a l, y e n l a for-
cio n es r a di a les q u e
m a m á s r á pid a y c o nfi a ble d e e nt e-
Fig. 12 lo solicit e n, p u e d er a rse d e los últim os a c o nt e cimie n-
h a b er v a ri a s d e és-
tos. (Un a a n é c d ot a m uy f a m os a
t a s e n un a c o m uni-o c urrió c o n l a tr a nsmisió n d e l a v er-
d a d sin q u e se in- sió n r a diofó nic a d e “L a g u err a d e
ñ a les d e a m b a s e misor a s lle g a r á n a l t erfier a n un a c o n otr a . los m un d os”, d e H. G . W ells; fu e lle-
mism o ti e m p o h a st a e l re c e p tor; L a se ñ a l m o d ul a d a e n a m plitu d ,
v a d a a c a b o e n el “Te a tro M erc urio
m a s ést e n o tie n e form a d e d e t ermi- se e nví a a l a ire a tr a v és d e un a a n- d el Aire ” p or O rso n W ells el 30 d e o c-
n a r c u á les p ulsos c orresp o n d e n a l a t e n a y lle g a a l re c e p tor. P a r a re cibir
tu bre d e 1938, pro v o c a n d o esc e n a s
e st a c ió n q u e d e s e a e s c u c h a r y únic a m e nt e est a se ñ a l, se sinto niz a d e p á nic o m a siv o e ntre los r a dio es-
c u á les pro vie n e n d e l a otr a . p or m e dio d e un oscil a d or int ern o, c u c h a s -q u e to m a ro n c o m o v erídi-
O b vi a m e nt e , p a r a l a e f e c tiv a se le h a c e p a s a r p or un filtro p a s a - c a l a inv a sió n m a rci a n a .)
utiliz a ció n d e l a r a dio, es n e c es a rio b a n d a , se re c tific a (se elimin a l a D e h e c h o, in c luso e n nu estr a
a sig n a r c a n a les e x clusiv os p a r a el p orció n su p erior o inf erior d e l a se- é p o c a a p a re nt e m e nt e d o min a d a
uso d e l a s est a cio n es e misor a s; a sí el ñ a l) y se p a s a p or un filtro d e t e c tor;p or l a t ele visió n, l a r a dio sig u e sie n-
re c e p tor p o drí a ele gir e ntre ell a s, ést e re c u p er a l a se ñ a l d e a u dio ori-d o un o d e los esp a cios d e disc usió n
sol a m e nt e sint o niz a n d o e l c a n a l gin a l, l a e nví a h a ci a el a m plific a d or
y a n á lisis m á s e m ple a d os e n el m un-
a d e c u a d o. y fin a lm e nt e h a st a el p a rl a nt e (fig u-
d o; y to d o esto es el result a d o d e l a s
Est e pro ble m a fu e solu cio n a d o r a 13). inv estig a cio n es re a liz a d a s a fin a les
p or el in g e niero n ort e a m eric a n o Ed- d el siglo p a s a d o y prin cipios d el pre-
win H. Armstro n g, q uie n desarroll la se nt e , p or cie ntífic os d e m uy div er-
modulaci n en amplitud; t a m bié n a LAS PRIMERAS TRANSMISIONES s a s n a cio n a lid a d es q u e tr a b a j a b a n
él d e b e m os el d esc u brimie nto d e l a c o n un fin c o m ún: tr a nsmitir inform a -
m o d ul a ció n e n fre c u e n ci a . En t ér- O fi c i a lm e nt e , l a prim er a est a - ció n a dist a n ci a , utiliz a n d o l a s o n-
min os g e n er a les, l a m o d ul a ció n e n ció n e n form a q u e inició tr a nsmisio- d a s ele c tro m a g n é tic a s.

Fig. 13

102
Capítulo 7
LA EVOLUCI N DE LAS COMUNICACIO-
NES
POR ONDAS RADIALES

Ya e n el nú m ero a nt erior h a bl a -
m os d e los p a sos q u e se diero n e n l a
e v olu c ió n d e l a r a d io; d e sd e e l
pl a nt e a mie nto t e óric o d e l a s o n d a s
e l e c tro m a g n é ti c a s p or p a rt e d e
M a xw e ll, su d esc u brimi e nt o físi c o
p or p a rt e d e H ertz y su a pro v e c h a -
mie nto pr á c tic o p or p a rt e d e M a r- Fig. 14
c o ni, h a st a l a a p a rició n d e l a s pri-
m er a s est a cio n es d e r a dio c o m er- d e ést a s p a r a invit a r a l p ú blic o e n ministro elé c tric o a distint a s p a rt es
ci a les. En est a o c a sió n v ere m os m uy g e n e r a l a r e c it a r, c a nt a r, c o nt a r d el p a ís; esto sin m e n cio n a r los m o-
bre v e m e nt e l a form a e n q u e h a c hist es o re a liz a r c u a lq uier otr a c os a tores elé c tric os y otros disp ositiv os
a v a nz a d o l a c o m unic a ció n p or m e- q u e les p ermitier a lle n a r los minutos g e n er a d ores d e gr a n c a ntid a d d e
dio d e o n d a s e l e c tro m a g n é tic a s, a l a ire d e q u e disp o ní a n. ruid o ele c tro m a g n é tic o, q u e t a m-
d esd e prin cipios d e siglo h a st a nu es- A d e cir v erd a d , c a si to d a s l a s es- bié n a f e c t a b a n e n form a c o nsid e-
tros dí a s. t a cio n es d e r a dio est a b a n p a tro ci- r a ble l a re c e p ció n d e l a s o n d a s d e
n a d a s p or un a sol a c o m p a ñí a ; e n r a dio (fig ur a 14).
c o ns e c u e n c i a , los “ c o m e r c i a l e s” El pro ble m a n o p o dí a resolv erse
EL DESARROLLO DE LA RADIO COMER- tr a nsmitid os a l a ire t a n sólo pro m o- sim ple m e nt e m ejor a n d o l a c a lid a d
CIAL cio n a b a n a l a e m pres a d u e ñ a d e l a d e los re c e p tores, y a q u e el c o n-
est a c ió n ( c o m p a ñí a s c o m o W es- c e p to mism o d e m o d ul a ció n e n A M
C o m o y a m e n cio n a m os e n el tin g h o use y G e n er a l Ele c tric p usie- result a e x c esiv a m e nt e susc e p tible a
a p a rt a d o a nt erior, l a prim er a est a - ro n est a cio n es a to d o lo l a rg o y a n- l a int erf ere n ci a e xt ern a . Si re c ord a -
ció n d e r a dio c o m erci a l q u e se ins- c h o d e Est a d os Unid os, c o n l a id e a m os l a form a e n q u e es tr a nsmitid a
t a uró e n el m un d o fu e l a KDKA d e d e pro m o cio n a r sus re c e p tores d e un a se ñ a l e n A M, v ere m os q u e el
Pittsb urg h, e n Est a d os Unid os. P ero r a dio e ntre l a p o bl a ció n). Fu e h a st a a u dio q u e se d ese a e nvi a r se mon-
esto n o hu bier a t e nid o c a so, d e n o m e di a d os d e l a d é c a d a d e l 20, ta so bre un a fre c u e n ci a p ort a d or a ,
h a b erse d es a rroll a d o u n m é t o d o c u a n d o el c o n c e p to d e un a pro- d e m o d o q u e a m b a s vi a j e n junt a s
se n cillo y e c o n ó mic o p a r a c a p t a r gr a m a ció n r a diofó nic a se e xt e n dió p or el a ire h a st a ser c a p t a d a s p or el
l a s o n d a s r a di a les; a l a p ostre , esto e ntr e los d u e ñ os d e e st a c io n e s re c e p tor; p ero c o m o l a inform a ció n
p ermitirí a a l a r a dio g a n a r un sitio tr a nsmisor a s; se c o m e nz a ro n e nto n- útil est á c o nt e nid a e n l a a m plitu d
pre p o n d er a nt e e n to d os los h o g a - c es a e xplot a r g é n eros t a n cl á sic os d e l a p ort a d or a , c u a lq uier f e n ó m e-
res d el m un d o. Est e m é to d o fu e d es- c o m o l a radionovela, los n oticieros, n o q u e a f e c t e a dic h a m a g nitu d
c u bierto p or G re e nle a f W hittier Pic- los pro gr a m a s d e o pinió n, l a m úsic a t a m bié n a f e c t a a l a inform a ció n
k a rd , q uie n e n 1912 inv estig ó l a s v a ri a d a , e t c . (g é n eros q u e b á sic a - tr a nsp ort a d a . Por ej e m plo, si e n l a s
pro pie d a d es d e ciertos crist a les p a - m e nt e p e r m a n e c e n sin c a m b ios c erc a ní a s d e un re c e p tor d e A M se
r a d e t e c t a r l a s o n d a s h ertzi a n a s (lo h a st a nu estros dí a s). p o ní a a fun cio n a r un m otor elé c tri-
c u a l dio orig e n a l a s f a m os a s r a dios c o, l a s c orrie nt es int ern a s p o dí a n
d e crist a l, t a n p o p ul a res e n los a ñ os g e n e r a r sufi c i e nt e rui d o e l e c tro-
20’s). To d o ello, a un a d o a l a re cie n- MODULACI N EN FM Y m a g n é tic o, e l c u a l, a l m e z c l a rse
t e a p a rició n d e los re c e p tores su- TRANSMISI N EN EST REO c o n l a se ñ a l d e A M origin a l, d a rí a
p e r-h e t e ro d in os y e l a pro v e c h a - p or result a d o un a u dio lle n o d e rui-
mie nto d e l a s v á lvul a s d e v a cío c o- A h or a bie n, l a s tr a nsmisio n es e n d o y e n o c a sio n es c o m ple t a m e nt e
m o re c tific a d ores, d e t e c tores, a m- a m p litu d m o d ul a d a ( A M) fu e ro n o p a c a d o p or l a int erf ere n ci a . C o-
plific a d ores y oscil a d ores, p ermitió d ur a nt e m u c h o tie m p o el pil a r so- m o y a se dijo, t a l f e n ó m e n o n o tie-
q u e los a ñ os 20’s y 30’s se c o nvirtie- bre el q u e d esc a nsó l a r a dio c o m er- n e n a d a q u e v er c o n l a c a lid a d d e
r a n e n l a é p o c a d e oro d e l a r a dio ci a l; y es q u e t a nto los tr a nsmisores los re c e p tores; in cluso e n nu estros
e n to d o el m un d o. c o m o los re c e p tores, er a n m uy e c o- d í a s, s e g uim os e s c u c h a n d o l a s
A un a sí, l a s prim er a s est a cio n es n ó mic os. P ero l a c a lid a d d el a u dio tr a nsmisio n es d e A M c o n c o nst a nt es
e misor a s e nfre nt a ro n un gr a v e pro- o b t e nid o a tr a v és d e un a tr a nsmi- int erf ere n ci a s e xt ern a s.
ble m a : pr á c tic a m e nt e n a die t e ní a sió n A M c o nv e n cio n a l, g e n er a lm e n- P a r a elimin a r e n l a m e did a d e lo
un a id e a cl a r a d e c ó m o se p o dí a t e result a b a d e m a si a d o p o bre y f á - p osible el ruid o in d u cid o p or fu e nt es
e x plo t a r d e for m a e fi c i e nt e est e cilm e nt e er a int erf erid a p or f e n ó- e xt ern a s e n l a re c e p ció n d e r a dio,
nu e v o m e dio d e c o m unic a ció n; se m e n os a tm osf éric os (t a les c o m o tor- se t e ní a q u e d es a rroll a r un m é to d o
diero n c a sos e n q u e los pro pie t a rios m e nt a s elé c tric a s) o p or l a a p a ri- a lt ern a tiv o p a r a l a tr a nsmisió n d e in-
y dire c tores d e l a s re cié n n a cid a s ció n d e l a s re cié n inst a l a d a s lín e a s for m a c ió n y q u e n o d e p e n di er a
est a cio n es, s a lí a n h a st a l a s p u ert a s d e a lt a t e nsió n q u e lle v a b a n el su- t a nto d e l a a m plitu d d e l a p ort a d o-

103
El Surgimiento de la Radio
r a (l a c u a l f á cilm e nt e se v eí a a f e c- se ñ a les a dicio n a les
t a d a p or f e n ó m e n os q u e le so n a j e- a l a u d io prin c i p a l,
n os). Est e se hizo re a lid a d e n 1936, d e m o d o q u e sirv a n
c u a n d o el inv estig a d or n ort e a m eri- p a r a d istint os pro-
c a n o Ed win H. Armstro n g ( el mism o p ósitos. En el c a so
q u e h a bí a d esc u bierto l a m o d ul a - c o n cre to d e l a m o-
ció n e n a m plitu d) pl a nt e ó to d o el d ul a c ió n F M e st é - Fig. 15
pro c e so d e g e n e r a c ió n, tr a nsmi- re o, los inv estig a d o-
sió n, re c e p ció n y d e t e c ció n d e o n- r e s d ivi d i e ro n l a
d a s so n or a s utiliz a n d o un nu e v o y b a n d a a sig n a d a a
re v olu cio n a rio m é to d o: m o nt a r l a los ló b ulos l a t er a les
se ñ a l q u e se d ese a b a tr a nsmitir, n o d e l a sig uie nt e m a -
e n l a a m plitu d sin o e n l a fre c u e n ci a n er a (fig ur a 16 A):
d e l a p ort a d or a ; esto es, l a c a nti-
d a d d e ciclos p or se g un d o d e l a se- • En prim er lu g a r,
ñ a l p ort a d or a v a ri a rí a d e form a pro- p a r a c olo c a r l a se-
p orcio n a l a l a a m plitu d d e l a se ñ a l ñ a l origin a l q u e se q uiere tr a nsmitir, l a rest a se o b tie n e l a se ñ a l R. C a d a
q u e se d ese a r a tr a nsmitir (fig ur a 15). m e z c l a ro n l a s se ñ a l es c orresp o n- un a d e ést a s p u e d e e nto n c es c a -
Pro nto se d esc u brió q u e est a for- die nt es a los c a n a les d ere c h o e iz- n a liz a rse h a ci a un a b o cin a in d e-
m a d e tr a nsmisió n e r a pr á c ti c a - q uierd o (se ñ a l L + R). p e n die nt e , p a r a disfrut a r a sí d e un a
m e nt e in m un e a los f e n ó m e n os m e- • In m e di a t a m e nt e d esp u és, y se ñ a l d e a u dio est ere ofó nic a pr á c-
t e oroló gic os y ruid o e xt ern o -q u e e n sólo e n c a so d e q u e l a est a ció n es- tic a m e nt e libre d e int erf ere n ci a s.
c a m bio f á cilm e nt e a f e c t a b a n a l a s t é tr a nsmitie n d o e n est ére o, se e n-
se ñ a les d e A M; a sí se c o nse g uí a ví a un a se ñ a l “ piloto ” q u e sirv e p a r a Sin d u d a a lg un a , est a s so n l a s
un a m a y or c a lid a d d e a u dio y un a in dic a r a l re c e p tor q u e es n e c es a rio d os b a n d a s d e r a dio m á s utiliz a d a s
r e l a c ió n s e ñ a l-rui d o m u c h o m á s pro c es a r l a se ñ a l p a r a q u e se p u e- c o m erci a lm e nt e e n el m un d o; m a s
a d e c u a d a q u e c o n l a m o d ul a ció n d a n re c u p er a r a m b os c o m p o n e n- n o so n l a s únic a s. Exist e n t a m bié n
e n a m plitu d . H a st a nu estros dí a s l a s t es d e l a se ñ a l est ere ofó nic a . b a n d a s d e o n d a c ort a , d e r a dio- a fi-
est a cio n es d e FM tie n e n un so nid o • A c o ntinu a ció n se e nví a otr a cio n a d os, d e servicios d e e m erg e n-
m á s a gr a d a ble q u e l a s típic a s se ñ a - b a n d a d e a u dio, result a nt e a h or a ci a , e t c .
les d e A M. d e rest a r l a s se ñ a les d e c a n a l d ere- Es m á s, p u esto q u e e n l a a c tu a -
Est e f e n ó m e n o se a c e ntu ó c o n c h o e izq uierd o (se ñ a l L - R). En un lid a d est a m os lle g a n d o a l límit e d e
l a a p a rició n d e l a s tr a nsmisio n es e n re c e p tor FM m o n o a ur a l, est a b a n- s a tur a c ió n d e l e sp e c tro e l e c tro-
FM est ére o, l a s c u a les a pro v e c h a n d a n o es a pro v e c h a d a , p ero e n m a g n é tic o, a los inv estig a d ores n o
l a a lt a fre c u e n ci a d e l a b a n d a a sig- un o est ere ofó nic o, dic h a b a n d a se les h a q u e d a d o otro re c urso q u e
n a d a a FM y el a n c h o d e b a n d a c o m bin a c o n l a prim er a p a r a o b t e- c o m e nz a r a e x plot a r fre c u e n c i a s
c o nsid er a ble m e nt e m a y or q u e se le n er fin a lm e nt e l a s se ñ a les d e c a n a l m uy a lt a s q u e h a c e p o c os a ñ os se
p ermit e utiliz a r a un a est a ció n d e L y d e c a n a l R; d e est a form a se o b- c o nsid er a b a n in a lc a nz a bles. Y to d o
FM, c o m p a r a d o c o n un a d e A M ti e n e u n a se ñ a l e st é r e o d e u n a esto, gr a ci a s a l a v a n c e d e l a t e c n o-
(sim pl e m e nt e re vise e l c u a dr a nt e tr a nsmisió n r a di a l. A un c u a n d o est e lo gí a ele c tró nic a y d e c o m unic a -
d e l a r a dio, y se p erc a t a r á q u e c a - pro c e d imi e nt o t a m-
d a p o c os kilo h e rtz e n c o ntr a m os bié n p u e d e re a liz a rse
un a est a ció n d e A M; e n c a m bio, l a s c o n l a m o d ul a c ió n Fig. 16
est a cio n es d e FM est á n se p a r a d a s e n a m plitu d , l a b a j a
p or 0.8MHz -es d e cir, un a se p a r a - c a lid a d d el a u dio o b-
ció n d e 800kHz e ntre se ñ a les, lo q u e t e nid o d e l a se ñ a l A M
d a un a m plio m a rg e n d e m a nio- h a d es a le nt a d o c u a l-
br a ). q uier esfu erzo p or p o-
El c o n c e p to d e tr á s d e l a tr a nsmi- p ul a riz a r l a tr a nsmi-
sió n d e se ñ a les d e a u dio e n est ére o sió n A M est ére o.
a tr a v és d e o n d a s r a di a les, es su m a - • P a r a c o nse g uir
m e nt e in g e nioso. C o m o s a b e m os, l a se p a r a ció n d e c a -
c u a n d o se m o d ul a un a se ñ a l m o n- n a les e n el re c e p tor,
t á n d ol a so bre un a ciert a fre c u e n ci a l a s se ñ a les L + R y L - R
p ort a d or a , a lre d e d or d e est a últim a p a s a n p or un pro c e-
a p a re c e n un os ló b ulos d o n d e est á so d e su m a y rest a (fi-
c o nt e nid a pre cis a m e nt e l a inform a - g ur a 16B), e n d o n d e
ció n q u e se v a a tr a nsmitir; sin e m- d e l a su m a d e a m b a s
b a rg o, si se tie n e un a m plio r a n g o se o b tie n e e x clusiv a -
d e m a nio br a , es p osible intro d u cir m e nt e l a se ñ a l L, y d e

104
Capítulo 7

Transistores de Efecto de Campo


cio n es. m e nt e e n m e z c l a d or e s (ti p o Fig. 1
LOS FET S MPF4856), q u e so n circ uitos esp e-
ci a les e m ple a d os e n e q uip os d e
Los tr a nsist or e s d e e f e c t o d e c o m unic a ció n.
c a m p o so n disp ositiv os ele c tró nic os L a m a y orí a d e los JFET tie n e n sus
c o n tres t ermin a les q u e c o ntrol a n, d os p u e rt a s c o n e c t a d a s int e rn a -
m e di a nt e l a a plic a ció n d e t e nsió n m e nt e p a r a form a r un a sol a t ermi-
e n un o ellos, el p a so d e l a c orrie nt e n a l d e c o n e xió n e xt ern a ; p u esto
elé c tric a q u e los a tr a vies a ; p or eso q u e l a s d os p u ert a s p ose e n el mis-
se dic e q u e “l a c orrie nt e ” es c o ntro- m o p ot e n ci a l, el disp ositiv o a c tú a
l a d a p or un e f e c to ele c trost á tic o c o m o si tuvier a sólo un a .
ll a m a d o efecto de campo . D e bid o a q u e e xist e un a gr a n
Es c o m ún e n c o ntr a r a los FET’s a n a lo gí a e ntre un disp ositiv o JFET y
c o m o ele m e ntos a c tiv os e n circ ui- un tr a nsistor bip ol a r, m u c h a s fórm u-
tos oscil a d ores, a m plific a d ores y d e l a s q u e d escrib e n el c o m p ort a mie n-
c o ntrol. D e bid o a q u e el c o ntrol d e to d e a q u él so n a d a p t a cio n es d e
estos disp ositiv os se h a c e c o n t e n- l a s d e n o min a cio n es utiliz a d a s e n es-
sio n es y n o c o n c orrie nt es elé c tric a s, t e últim o (t a bl a 1).
el c o nsu m o d e ést a s se minimiz a . Es-
t a c a r a c t erístic a es l a q u e los h a c e Efecto de campo Fig. 2
esp e ci a lm e nt e a tr a c tiv os p a r a utili- El e f e c to d e c a m p o es un f e n ó-
z a rse c o m o c o m p o n e nt es b á sic os m e n o q u e se p u e d e o bserv a r c u a n-
d e c o nstru c ció n d e sist e m a s c uy os d o a c a d a zo n a d el se mic o n d u c tor
c o nsu m os d e e n ergí a so n crític os; tip o P l a ro d e a un a c a p a d e d e ple-
p or ej e m plo, e n c o m p ut a d or a s p or- xió n (fig ur a 2); l a c o m bin a ció n e ntre
t á tiles, e n w a lkm a ns o t elé fo n os c e- los hu e c os y los ele c tro n es cre a l a s
lul a res, p or m e n cio n a r sólo a lg un os. c a p a s d e d e ple xió n.
C u a n d o los ele c tro n es fluy e n d e
l a fu e nt e a l dre n a d or, d e b e n p a s a r
EL JFET p or el estre c h o c a n a l situ a d o e ntre
l a zo n a se mic o n d u c tor a ; l a t e nsió n
Un FET d e unió n c u e nt a c o n un a d e l a p u ert a c o ntrol a el a n c h o d el
se c ció n d e se mic o n d u c tor tip o N, c a n a l y l a c orrie nt e q u e fluy e d e l a
u n e xtr e m o inf e rior d e n o min a d o fu e nt e a l dre n a d or. C u a nto m á s n e-
˙fuente¨ y u n o su p e rior ll a m a d o g a tiv a se a l a t e nsió n, m á s estre c h o
drenaje o drenador¨; a m b os so n ser á el c a n a l y m e n or ser á l a c o-
a n á lo g os a l e misor y c ole c tor d e un rrie nt e d el dre n a d or. C a si to d os los
tr a nsistor bip ol a r. ele c tro n es libres q u e p a s a n a tr a v és c u á nt a c orrie nt e p u e d e circ ul a r d e
P a r a pro d u cir un JFET, se difun- d el c a n a l fluy e n h a ci a el dre n a d or; l a fu e nt e a l dre n a d or; est a es l a prin-
d e n d os á re a s d e se mic o n d u c tor ti- e n c o nse c u e n ci a , I D = IS. cip a l dif ere n ci a c o n el tr a nsistor bi-
p o P e n el se mic o n d u c tor tip o N d el
Si se c o nsid er a q u e se e n c u e ntr a p ol a r, el c u a l c o ntrol a l a m a g nitu d
FET. C a d a un a d e est a s zo n a s P se
p ol a riz a d a e n form a inv ers a l a p u er- d e l a c orrie nt e d e b a se (IB).
d e n o min a ˙ compuerta o puerta¨ y
t a d e un JFET, ést e a c tu a r á c o m o un
es e q uiv a le nt e a l a b a se d e un tr a n-
disp ositiv o c o ntrol a d o p or t e nsió n y
sistor bip ol a r (fig ur a 1).
n o c o m o un disp ositiv o c o ntrol a d o EL MOSFET DE EMPOBRECIMIENTO
C u a n d o se c o n e c t a un a t ermi-
p or c orrie nt e . En un JFET, l a m a g ni-
n a l y a sí se se p a r a c a d a p u ert a , el
tu d d e e ntr a d a q u e se c o ntrol a es El FET d e se mic o n d u c tor óxid o-
tr a nsistor se ll a m a “JFET d e d o ble
l a t e nsió n p u ert a -fu e nt e V G S (fig ur a m e t a l o M O SFET, est á int e gr a d o p or
c o m p u ert a ”. Est os disp ositiv os d e
d o ble p u ert a se utiliz a n prin cip a l- 3). Los c a m bios e n V G S d e t ermin a n un a fu e nt e , un a p u ert a y un dre n a -
d or. L a c a r a c t erístic a prin cip a l q u e
lo distin g u e d e un JFET, es q u e su
Transistor bipolar Denomina ción Dispositivo JFET Denomina ción p u ert a se e n c u e ntr a a isl a d a elé c tri-
Emisor E Fu e nt e S c a m e nt e d el c a n a l; p or est a c a us a ,
l a c orrie nt e d e p u ert a es e xtre m a -
B ase B Pu ert a G d a m e nt e p e q u e ñ a e n a m b a s p ol a -
C ole c tor C Dre n a d or D rid a d es.

105
El Surgimiento de la Radio
Fig. 3 d e un m a t eri a l N c o n un a esp e ci a les ( circ uitos d e c a rg a d e
zo n a P a l a d ere c h a y un a b a t erí a o c o ntrol d e e n c e n did o d e
p u ert a a isl a d a a l a izq uier- c a m a s flu oresc e nt es), n o tie n e un
d a (fig ur a 4). A tr a v és d el uso m uy e xt e nso; p ero sí d ese m p e-
m a t eri a l N, los ele c tro n es ñ a un p a p el m uy im p ort a nt e e n l a
libres p u e d e n circ ul a r d es- e v olu ció n h a ci a el M O SFET d e e nri-
d e l a fu e nt e h a st a el dre- q u e cimie nto (tambi n llamado MOS-
n a d or; es d e cir, a tr a vies a n FET de acumulaci n), q u e es un dis-
el estre c h o c a n a l e ntr a l a p ositiv o q u e h a re v olu cio n a d o l a in-
p u ert a y l a zo n a P ( est a úl- d ustri a d e l a ele c tró nic a digit a l y d e
tim a , d e n o min a d a “sustr a - l a s c o mjp ut a d or a s. Sin él n o e xisti-
to ” o “ c u erp o ”). rí a n c o m p ut a d or a s p erso n a les, q u e
Un a d elg a d a c a p a d e e n l a a c tu a lid a d tie n e n un uso m uy
dióxid o d e silicio (Si O 2 ) se a m plio.
d e p osit a e n e l l a d o iz- En el M O SFET d e e nriq u e cimie n-
q uierd o d el c a n a l. El dióxi- to d e c a n a l N, el sustr a to o c u erp o
d o d e silicio a ísl a l a p u ert a se e xtie n d e a lo a n c h o h a st a el dió-
d el c a n a l, p ermitie n d o a sí xid o d e silicio; c o m o p u e d e o bser-
l a circ ul a ció n d e un a c o- v a r e n l a fig ur a 6 A , y a n o e xist e un a
rrie nt e d e p u ert a mínim a zo n a N e ntre l a fu e nt e y el dre n a d or.
a un y c u a n d o l a t e nsió n En l a fig ur a 6B se m u estr a l a t e n-
d e p u ert a se a p ositiv a . sió n d e p ol a riz a ció n n orm a l. C u a n-
Fig. 4
En el M O SFET d e e m- d o l a t e nsió n d e l a p u ert a es nul a , l a
p o br e c imi e nt o c o n t e n- a lim e nt a ció n V D D int e nt a q u e los
sió n d e p u ert a n e g a tiv a , ele c tro n es libres fluy a n d e l a fu e nt e
l a t e nsió n d e a lim e nt a ció n a l dre n a d or; p ero el sustr a to P sólo
V D D o blig a a los ele c tro- tie n e un os c u a ntos ele c tro n es libres
n es libres a circ ul a r d e l a pro d u cid os t érmic a m e nt e . A p a rt e
fu e nt e a l dre n a d or; fluy e n d e estos p ort a d ores min orit a rios y
p or el c a n a l estre c h o a l a d e a lg un a fu g a su p erfici a l, l a c o-
izq uierd a d el sustr a to P (fi- rrie nt e e ntre l a fu e nt e y el dre n a d or
g ur a 5). C o m o su c e d e e n es nul a .
el JFET, l a t e nsió n d e p u er- Por t a l m otiv o, el M O SFET d e e n-
t a c o ntrol a el a n c h o d el riq u e cimie nto est á n orm a lm e nt e e n
c a n a l. c ort e c u a n d o l a t e nsió n d e l a p u er-
La c a p a cid a d p ara t a es c ero. Est e d a to es c o m ple t a -
us a r un a t e nsió n d e c o m- m e nt e dif ere nt e e n los disp ositiv os
p u ert a p ositiv a , es lo q u e d e e m p o bre cimie nto, c o m o es el
est a ble c e un a dif ere n ci a c a so d el JFET y d el M O SFET d e e m-
e ntre un M O SFET d e e m- p o bre cimie nto.
p o bre cimie nto y un JFET. C u a n d o l a p u ert a es lo suficie n-
Fig. 5 t e m e nt e p ositiv a , a tr a e a l a re gió n P
Al est a r l a p u ert a d e un
M O SFET a isl a d a elé c tric a - ele c tro n es libres q u e se re c o m bin a n
m e nt e d el c a n a l, p o d e- c o n los hu e c os c erc a n os a l dióxid o
m os a plic a rle un a t e nsió n d e silicio. Al o c urrir esto, to d os los
p ositiv a p a r a in cre m e nt a r hu e c os próxim os a l dióxid o d e silicio
el nú m ero d e ele c tro n es li- d es a p a re c e n y los ele c tro n es libres
bres q u e vi a j a n p or dic h o e m pie z a n a circ ul a r d e l a fu e nt e a l
c o n d u c t o; mi e ntr a s m á s dre n a d or.
p ositiv a se a l a p u ert a , m a - El e f e c to es id é ntic o c u a n d o se
y or ser á l a c orrie nt e q u e cre a un a c a p a d elg a d a d e m a t e-
v a y a d e l a fu e nt e a l dre- ri a l tip o N próxim a a l dióxid o d e sili-
n a d or. cio.
Est a c a p a c o n d u c tor a se d e n o-
min a «c a p a d e inv ersió n tip o N».
MOSFET DE C u a n d o el disp ositiv o se e n c u e ntr a
ENRIQUECIMIENTO e n est a d o d e c ort e y d e re p e nt e
Un M O SFET d e e m p o bre cimie nto e ntr a e n c o n d u c ció n, los ele c tro n es
d e c a n a l N, t a m bié n d e n o min a d o A un q u e el M O SFET d e e m p o bre- libres p u e d e n circ ul a r f á cilm e nt e d e
M O SFET d e d e ple xió n, se c o m p o n e cimie nto es m uy útil e n situ a cio n es l a fu e nt e a l dre n a d or.

106
Capítulo 7
c o n e c t a d a . Y a n-
t e s d e suj e t a r
c u a lq uier disp osi-
tiv o M O SFET, e s
n e c es a rio c o n e c-
t a r nu estro c u er-
p o a l c h a sis d el
e q ui p o c o n e l
q u e se est á tr a -
b a j a n d o; a sí p o-
dr á elimin a rse l a
c a rg a ele c trost á -
ti c a a c u m ul a d a
Fig. 6 e n n osotros, a fin
d e e vit a r p osibles
d a ñ os a l disp ositi-
L a V G S mínim a q u e cre a l a c a - a isl a mie nto es t a n d elg a d a , f á cil- v o.
p a d e inv ersió n tip o N se ll a m a ten- m e nt e se p u e d e d estruir c o n un a
si n umbral (V G S-Th ). C u a n d o t e nsió n compuerta-fuente e x c esiv a ;
p or ej e m plo, un 2N3796 tie n e un a FUNCIONAMIENTO DEL
V G S es m e n or q u e V G S-Th, l a c o-
V G S M A X d e ± 30 v olts. Si l a t e nsió n TRANSISTOR DE EFECTO DE CAMPO
rrie nt e d el dre n a d or es nul a ; p ero
p u ert a -fu e nt e es m á s p ositiv a d e +
c u a n d o V G S es m a y or q u e V G S-Th, Los tr a nsist or e s d e e f e c t o d e
30 v olts o m á s n e g a tiv a d e -30 v olts,
un a c a p a d e inv ersió n tip o N c o- l a d elg a d a c a p a d e a isl a mie nto se- c a m p o (T.E. C o F.E.T), re prese nt a n
n e c t a l a fu e nt e a l dre n a d or y l a c o- r á d estruid a . un a im p ort a nt e c a t e g orí a d e se mi-
rrie nt e d el dre n a d or es gr a n d e . D e- O tr a m a n er a e n q u e se d estruy e c o n d u c t or e s, q u e c o m b in a n l a s
p e n die n d o d el disp ositiv o e n p a rti- l a d elg a d a c a p a d e a isl a mie nto, es v e nt a j a s d e l a s v á lvul a s d e v a cío
c ul a r q u e se use , V G S-Th p u e d e v a - c u a n d o se re tir a o se insert a un ( pre c ursor a s e n e l c a m p o d e l a
ri a r d esd e m e n os d e 1 h a st a m á s d e M O SFET e n un circ uito mie ntr a s l a ele c tró nic a ) c o n el p e q u e ñ o t a m a -
5 v olt. a lim e nt a ció n est á c o n e c t a d a ; l a s ñ o d e los tr a nsistores. Pose e n un a
Los JFET y los M O SFET d e e m p o- t e nsio n es tr a nsitori a s c a us a d a s p or serie d e v e nt a j a s c o n resp e c to a los
bre cimie nto est á n cl a sific a d os c o- e f e c tos in d u c tiv os y otr a s c a us a s, tr a nsistores bip ol a res, l a s c u a les se
m o t a les p orq u e su c o n d u c tivid a d p u e d e n e x c e d er l a limit a ció n d e p u e d e n resu mir d e l a sig uie nt e m a -
d e p e n d e d e l a a c ció n d e l a s c a p a s V G S M A X . D e est a m a n er a se d es- n er a :
d e d e ple xió n. El M O SFET d e e nriq u e- truir á el M O SFET in cluso a l to c a rlo
cimie nto est á cl a sific a d o c o m o un c o n l a s m a n os, y a q u e se p u e d e d e- - Rigid e z m e c á nic a .
disp ositiv o d e e nriq u e cimie nto p or- p osit a r sufi c i e nt e c a rg a e st á ti c a - B a jo c o nsu m o.
q u e su c o n d u c tivid a d d e p e n d e d e q u e e x c e d a a l a V - A m plific a ció n c o n m uy b a jo ni-
G S M A X . Est a es v el d e distorsió n, a un p a r a se ñ a les
l a a c ció n d e l a c a p a d e inv ersió n
l a r a zó n p or l a q u e los M O SFET fre- d e RF.
d e tip o N. Los disp ositiv os d e e m p o-
c u e nt e m e nt e se e m p a q u e t a n c o n - B a jo ruid o.
bre cimie nto c o n d u c e n n orm a lm e n-
un a nillo m e t á lic o a lre d e d or d e los - F á cil d e f a bric a r, o c u p a m e n or
t e c u a n d o l a t e nsió n d e p u ert a es
t ermin a les d e a lim e nt a ció n. esp a cio e n form a int e gr a d a .
c ero, mie ntr a s q u e los disp ositiv os
M u c h os M O SFET est á n prot e gi- - M uy a lt a resist e n ci a d e e ntr a -
d e e nriq u e cimie nto est á n n orm a l-
d os c o n dio d os z e n er int ern os e n d a (d el ord e n d e los 10 12 a 10 15 o h m).
m e nt e e n c ort e c u a n d o l a t e nsió n
p a r a lelo c o n l a p u ert a y l a fu e nt e .
d e l a mism a es t a m bié n c ero.
L a t e nsió n z e n er es m e n or q u e l a En c u a nto a l a s d esv e nt a j a s, los
V G S M A X; e n c o nse c u e n ci a , el dio- tr a nsistores d e e f e c to d e c a m p o
PROTECCI N DE LOS FET S d o z e n er e ntr a e n l a zo n a d e ru p tu- p ose e n un p e q u e ñ o pro d u c to g a -
r a a nt es d e q u e se pro d uz c a c u a l- n a n ci a - a n c h o d e b a n d a y su c osto
C o m o m e n c io n a m os a nt e rior- q uier d a ñ o a l a c a p a d e a isl a mie n- c o m p a r a tiv o c o n los bip ol a res e q ui-
m e nt e , los M O SFET c o ntie n e n un a to. L a d esv e nt a j a d e los dio d os z e- v a le nt es es a lto. So n m u c h a s l a s cl a -
d elg a d a c a p a d e dióxid o d e silicio n er int ern os es q u e re d u c e n l a a lt a ses d e tr a nsistores d e e f e c to d e
q u e es un a isl a nt e q u e im pid e l a c o- resist e n ci a d e e ntr a d a d e los M O S- c a m p o e xist e nt es y se los p u e d e
rrie nt e d e p u ert a p a r a t e nsio n es d e FET. cl a sific a r se g ún su c o nstru c ció n, e n
p u ert a t a nto p ositiv a s c o m o n e g a ti- A d v ertim os q u e los disp ositiv os tr a nsistores FET d e juntur a (TE C -J o J-
v a s. Est a c a p a d e a isl a mie nto se d e- M O SFET so n d elic a d os y se d estru- FET) y tr a nsistores FET d e c o m p u ert a
b e m a nt e n er lo m á s d elg a d a p osi- y e n f á cilm e nt e ; h a y q u e m a n ej a rlos a isl a d a (I G -FET). A su v e z, los FET d e
ble , p a r a pro p orcio n a r a l a p u ert a c uid a d os a m e nt e . Asimism o, nun c a c o m p u ert a a isl a d a p u e d e n ser: a )
m a y or c o ntrol so bre l a c orrie nt e d e se les d e b e c o n e c t a r o d esc o n e c- d e v a ci a mie nto o estre c h a mie nto
dre n a d or. D e bid o a q u e l a c a p a d e t a r mie ntr a s l a a lim e nt a ció n est é d e c a n a l (lo q u e g e n er a un c a n a l

107
El Surgimiento de la Radio
Fig. 7 D e e st a m a n e r a , l a c orri e nt e
Fig. 8
q u e circ ul a r á d esd e l a fu e nt e h a ci a
el dre n a j e , d e p e n d er á d e l a p ol a ri-
z a c ió n in v ers a a pli c a d a e ntre l a
c o m p u ert a y l a fu e nt e .
Se p u e d e n le v a nt a r c urv a s c a -
r a c t erísti c a s q u e e xprese n l a c o-
rrie nt e circ ul a nt e e n fun ció n d e l a
t e nsió n e ntre dre n a j e y fu e nt e , p a r a el p unto d e tr a b a jo est á tic o d el
un a d e t ermin a d a t e nsió n d e p ol a ri- tr a nsistor (p unto Q ), n os v a le m os d el
z a ció n inv ers a e ntre l a c o m p u ert a y circ uito gr a fic a d o e n l a fig ur a 10.
l a fu e nt e . P a r a un tr a nsistor J-FET d e P a r a dic h o circ uito, su p o n e m os
c a n a l N l a s c a r a c t erístic a s d e tr a ns- q u e los dif ere nt es ele m e ntos q u e lo
f ere n ci a y s a lid a so n l a s q u e se o b- int e gr a n, tie n e n los sig uie nt es v a lo-
serv a n e n l a fig ur a 9. res:
D el a n á lisis d e dic h a s c urv a s sur-
g e qu e: V D D = 12 V
RD = 1kΩ
IDSS V G G = 2V
ID = _________. (V G S - V p) 2 IDSS = 10m A
V p = - 4V
V p2
D el circ uito pro p u esto, re c orrie n-
d ond e:
d o l a m a ll a d e e ntr a d a , se d e d u c e
IDSS = M á xim a C orrie nt e Est á tic a
qu e:
d e Dre n a j e
p erm a n e nt e ) y b) d e re fu erzo o e n- V p = Te nsió n d e Blo q u e o
s a n c h a mie nto d e c a n a l (lo q u e pro- V GS + V G G = 0
L a e xpresió n d a d a es v á lid a p a -
d u c e un c a n a l in d u cid o). ra:
Los sím b olos m á s utiliz a d os p a r a lu e g o:
r e pr ese nt a r los tr a nsist or es r e c i é n V DS ≥ V p - V G S
prese nt a d os a p a re c e n e n l a fig ur a
7. C o n dició n c o n o cid a c o m o "de Fig. 10
En los tr a nsistores d e e f e c to d e canal saturado".
c a m p o, el flujo d e c orrie nt e se c o n-
trol a m e di a nt e l a v a ri a ció n d e un
c a m p o elé c tric o q u e q u e d a est a - DETERMINACI N DEL PUNTO
ble cid o a l a plic a r un a t e nsió n e ntre DE TRABAJO EST TICO DEL FET
un ele c tro d o d e c o ntrol ll a m a d o
c o m p u ert a y otro t ermin a l ll a m a d o P a r a s a b er c ó m o se d e t ermin a
fu e nt e , t a l c o m o se m u estr a e n l a fi-
g ur a 8.
A n a liz a n d o l a fig ur a , se d e d u c e
q u e es un ele m e nto "unip ol a r", y a
q u e e n él e xist e un sólo tip o d e p or-
t a d ores: h u e c os p a r a c a n a l P y
ele c tro n es p a r a c a n a l N, sie n d o el
c a n a l, l a zo n a c o m pre n did a e ntre
los t ermin a les d e c o m p u ert a y q u e
d a orig e n a l t ermin a l d e n o min a d o
"dre n a j e". L a a plic a ció n d e un p o-
t e n ci a l inv erso d a orig e n a un c a m-
p o elé c tric o a so ci a d o q u e , a su v e z,
d e t ermin a l a c o n d u c tivid a d d e l a
re gió n y e n c o nse c u e n ci a el a n c h o
e f e c tiv o d el c a n a l, q u e ir á d e cre-
cie n d o pro gresiv a m e nt e a m e did a
q u e a u m e nt a di c h a p ol a riz a c ió n
a plic a d a , t a l c o m o p u e d e d e d u cir-
se d el di a gr a m a d e c a rg a s dib uj a -
d o e n l a mism a fig ur a 8. Fig. 9

108
Capítulo 7
V DS Q = V D D - ID Q . Fig. 12
Fig. 11 RD
Re e m pl a z a n d o v a lores:
VDSQ = 12 V - 2,5 m A . 1kΩ =
V DS Q = 9,5 V

P a r a s a b er si el c á lc ulo
es c orre c to, v erific a m os l a
c o n dició n d e "c a n a l s a tur a -
d o", es d e cir, v ere m os si el
tr a nsistor o p er a d e ntro d e l a
V G S = -V G G = -2 V c a r a c t erístic a pl a n a d e l a s
c urv a s d e s a lid a . P a r a ello, d e b e Un p unto d e l a c urv a ser á :
En c o n dicio n es d e re p oso, l a c o- c u m plirse q u e :
rrie nt e d e dre n a j e se c a lc ul a : V DS = 0 ; ID = V D D /RD
V DS ≥ V p - V G S Re e m pl a z a n d o v a lores:
IDSS
ID q = _________ . (V G S - V p) 2 re e m pl a z a n d o v a lores: V DS= 0V ; ID =
V p2
9,5 V ≥ 4 V - 2 V V DS=12V /1000Ω = 12m A
re e m pl a z a n d o v a lores:
p or lo t a nto: El otro p unto d e l a re c t a se c a l-
10m A c ul a :
ID q = _________ . [(-2V) - (-4V)] 2
4V 2 9,5 V ≥ 2V
V DS = V D D ; ID = 0
ID q = 2,5m A Lo c u a l es c orre c to.
Re e m pl a z a n d o v a lores:
P a r a c o ntinu a r c o n el c á lc ulo re- G r á fic a m e nt e , tr a z a m os l a re c t a
c orre m os l a m a ll a d e s a lid a , l a c u a l d e c a rg a est á tic a (R. C .E.) so bre l a s V DS = 12V ; ID = 0m A
p a r a sim plific a r se re prese nt a e n l a c a r a c t erístic a s d e s a lid a y v erific a -
Tr a z a d a l a re c t a est á tic a d e c a r-
fig ur a 11. D e ell a result a : m os el p unto d e re p oso “ Q ”, lo c u a l
g a , se c o m pru e b a q u e a l c ort a r l a
se v erific a e n l a fig ur a 12.

Intercomunicador por la Red Eléctrica


mism a a l a c urv a d e s a lid a p a r a s e r c o nsi d e r a d o c o m o u n tim- br e u n mism o c o n d u c t or d e l a
V G S = -2V, se o b tie n e ID q = 2,5m A y br e q u e n o pr e c is a c a b l e s p a - r e d , d e t a l m a n e r a q u e c o-
V DSq = 9,5V. r a su inst a l a c ió n y e st á c o nsti- n e c t a n d o l a fi c h a so br e e l t o-

E
n prin c i p io , p o d e m os d e - tui d o p or u n p e q u e ñ o tr a nsmi- m a , sim p l e y ll a n a m e nt e n o
c ir q u e e st e c irc uit o e s u n sor y u n sim p l e r e c e p t or q u e v a a fu n c io n a r, p or lo c u a l s e
“tim br e p ort á til”, p orq u e fu n c io n a n e n u n a fr e c u e n c i a d e b e r á in v e rtir l a fi c h a . Di c h o
a l s e r c olo c a d o e n u n a h a b i- d e 100kHz. d e o tr a m a n e r a : si a l e n c h uf a r
t a c ió n, p u e d e s e r tr a sl a d a d o La se ñ al q u e g e n era el e l a p a r a t o n a d a c a p t a , l a so-
a o tro á m b it o s e g ú n los r e q u e - tr a nsmisor s e c o n d u c e h a c i a lu c ió n e s in v e rtirlo .
rimi e nt os q u e s e d e s e e n c u m- e l r e c e p t or a tr a v é s d e los c a -
p lir, sin t e n e r q u e inst a l a r c a - b l e s d e l a inst a l a c ió n e l é c tri c a
b l e s p a r a su c o n e xió n. L a d e su c a s a y fu n c io n a c o n l a EL CIRCUITO TRANSMISOR
v e nt a j a d e l c irc uit o e s q u e e s b a s e d e l a tr a nsmisió n d e s e -
p ojsi b l e h a c e r v a rios r e c e p t o- ñ a l e s p or m e d io d e u n a p ort a - El sist e m a e st á f or m a d o p or
res q u e fun c io n e n c o n un d or a q u e p u e d e s e r r e c e p c io- u n tr a nsmisor y u n r e c e p t or.
“ ú ni c o ” tr a ns m isor, o v a ri os n a d a p or d if e r e nt e s e q ui p os El e sq u e m a e l é c tri c o d e l
tr a nsist or e s q u e fu n c io n e n c o n inst a l a d os e n v a rios p u nt os d e tr a nsmisor s e m u e str a e n l a fi-
u n ú ni c o r e c e p t or. A d e m á s, s e l a r e d . Es p or e llo , q u e e l c irc ui- g ur a 1. Est á c o nstitui d o p or
p u e d e n c o nstruir d os tr a nsmi- t o ti e n e sus limit a c io n e s, e n e s- tr e s tr a nsist or e s y u n c irc uit o
sor e s y d os r e c e p t or e s p a r a p e c i a l s e d e b e c o n e c t a r e l sis- d e a lim e nt a c ió n, q u e n o pr e -
q u e e l sist e m a fu n c io n e c o m o te m a d e m a n era t al q u e las c is a tr a nsf or m a d or r e d u c t or.
int e rc o m u ni c a d or. El d isp ositi- m a s a s t a nt o d e l tr a nsmisor c o- En s e ri e c o n l a fi c h a d e c o-
v o b á si c o e nt o n c e s, p u e d e m o d e l r e c e p t or q u e d e n so- n e xió n a l a r e d s e c o n e c t a e l

109
El Surgimiento de la Radio
Fig. 1

p uls a d or P1, d e t a l m a n e r a c i a d e 1 m H y d os c a p a c it or e s l a m a s a d e l sist e m a .


q u e e n e l m o m e nt o d e a c c io- d e 4,7nF ( C 1- C 2). L a s e ñ a l d e 100kHz g e n e r a -
n a rlo , so n a r á l a c hi c h a rr a d e l Est e c irc uit o g e n e r a u n a fr e - d a p or Q 1, ll e g a r á a l a s b a s e s
r e c e p t or. El fu n c io n a mi e nt o e s c u e n c i a d e a lr e d e d or d e d e los tr a nsist or e s Q 2 y Q 3 q u e
s e n c illo , a l a c c io n a r e st e e st á n c o n e c t a d os e n
b o t ó n s e a p li c a r á l a t e n- p ush-p ull, y q u e c o nstitu-
sió n d e r e d a l c a p a c it or CIRCUITO y e n l a e t a p a a m p lifi c a -
C 5, c uy a c a rg a limit a l a ARMADO DEL d or a fin a l d e p o t e n c i a .
t e nsió n q u e s e r á a p li c a - TRANSMISOR Los e misor e s d e Q 2 y
d a a l tr a nsmisor. L a t e n- Q 3 ti e n e n u n a s e ñ a l d e
sió n a lt e rn a d e a lim e nt a - 100kHz c o n u n a a m p litu d
c ió n e s r e c tifi c a d a p or los d e l ord e n d e los 25V p i c o
d os d io d os DS-3 y DS-4 y a p i c o y p or m e d io d e l a
s e filtr a p or e l c a p a c it or r e sist e n c i a R3 y e l c a p a -
C 3. c it or C 4, s e ins e rt a a l c a -
El d io d o z é n e r DZ1, e n b l e d e l a r e d e l é c tri c a d e
p a r a l e lo c o n C 3, e st a b ili- 220V, e s d e c ir, q u e c u a l-
z a l a t e nsió n d e a lim e nt a - q ui e r r e c e p t or c o n e c t a -
c ió n a u n v a lor d e 30V. El d o e n l a mism a inst a l a -
tr a nsmisor c o nsist e e n u n c ió n l a p u e d e c a p t a r. El
os c il a d or f or m a d o p or c irc uit o c o nsu m e c orri e n-
Q 1 y sus c o m p o n e nt e s a so c i a - 100kHz, s e g ú n los v a lor e s m os- t e sólo a l p uls a r e l b o t ó n P1 y
d os, c o m o l a b o b in a J A F1, u n a tr a d os. R2 c u m p l e l a fu n c ió n su v a lor n o ll e g a a los 10 m A .
im p e d a n c i a d e a u d io fr e c u e n- d e conectar e l os c il a d or c o n C a b e d e st a c a r q u e , si s e d e -
s e a tr a nsmitir u n a s e ñ a l d e a u-
Fig. 2 d io , c o m o p or e j e m p lo l a v oz
h u m a n a , e n lu g a r d e l os c il a -
d or h a br á q u e c o n e c t a r u n
p e q u e ñ o tr a nsmisor d e A M d e
los m u c h os p u b li c a d os e n S a -
b e r El e c tró ni c a (S a b e r Nº 5, S a -
b e r Nº 28, e t c .), e st o r e d u c e su
t e nsió n d e a lim e nt a c ió n p or
m e d io d e u n r e g ul a d or z é n e r y
c o n e c t a r á l a s a li d a a l a s b a s e s
d e Q 2 y Q 3. Si d e s e a utiliz a r e l
a p a r a t o sólo c o m o tim br e sin
c a b l e , p u e d e a r m a r e l tr a nsmi-
sor d e l a fig ur a 1 e n u n a p l a c a
d e c irc uit o im pr e so c o m o l a
m ostr a d a e n l a fig ur a 2.

EL CIRCUITO RECEPTOR

110
Capítulo 7

Fig. 3 e n l a lín e a d e los


100kHz e m iti d os
p or e l tr a nsist or.
Si v a a utiliz a r e l
sist e m a c o m o in-
t erc o m u ni c a d or
d e v oz d e b erá
c a m b i a r e st e e s-
qu e m a: c on e cta-
rá e n p ara lelo
c o n C 6 u n r e c e p-
t or d e A M sint o ni-
z a d o a l a fr e c u e n-
c i a d e l tr a nsmisor.
P a r a e llo , d e b e r á
l e v a nt a r R4 y d e -
s e c h a r Q 1, I C 1,
Q 2 y t o d os sus
En l a fig ur a 3 v e m os e l e s- rr a p i e zo e l é c tri c a m a rc a d a e n c o m p o n e nt e s a so c i a d os.
q u e m a e l é c tri c o d e l r e c e p t or, e l e s q u e m a e l é c tri c o c o m o Si v a a utiliz a r e l sist e m a c o-
e n e l mism o s e us a n d os tr a nsis- C P1. El tr a nsist or Q 2 c u m p l e l a m o tim br e sin c a b l e s, p u e d e
t or e s y u n int e gr a d o C M O S ti- fu n c ió n “sq u e l c h ”, q u e q ui e r e a r m a r e l r e c e p t or d e l a fig ur a
p o C D4528. d e c ir, q u e d e s e c h a t o d a s l a s 3 e n u n c irc uit o im pr e so c o m o
El c irc uit o s e c o n e c t a a u n int e rf e r e n c i a s e sp úr e a s q u e e s- e l m ostr a d o e n l a fig ur a 4.
t o m a c u a l q ui e r a d e l a c orri e n- t á n e n l a lín e a d e r e d y b lo- A l m o nt a r e l c irc uit o tr a ns-
t e e l é c tri c a y p os e e u n a e t a - q u e a e l fu n c io n a mi e nt o d e l in- misor d e l a fig ur a 1 d e b e t o-
p a d e a lim e nt a c ió n f or m a d a t e gr a d o d ivisor q u e n o e st á n m a r e n c u e nt a q u e Q 1 y Q 2
p or e l c a p a c it or C 1, l a r e sis-
t e n c i a R2 y los d os d io d os r e c -
tifi c a d or e s DS1-DS2. El c a p a c i-
t or e l e c trolíti c o d e filtro C 3 y e l
d io d o z é n e r DZ1 e st a b iliz a n l a
t e nsi ó n d e a li m e n t a c i ó n e n
15V.
C 2 c u m p l e l a fu n c ió n d e
“ c a p t a r” l a s e ñ a l d e 100kHz
g e n e r a d a p or e l tr a nsmisor y
c o n d u c irl a h a c i a l a b o b in a L1.
El a rroll a mi e nt o d e L1 e st á h e -
c h o so br e u n n ú c l e o t oroi d a l
c o m ú n q u e ti e n e u n s e g u n d o
a rroll a mi e nt o (L2), d e f or m a t a l
q u e l a s e ñ a l q u e e st á e n L1
p a s a r á in d u c tiv a m e nt e a L2. El
a rroll a mi e nt o s e c u n d a rio h a r á
sint o ní a c o n l a fr e c u e n c i a d e
100kHz p or m e d io d e l c a p a c i-
t or C 5 d e 2,2nF.
L a fu n c ió n d e Q 1 e s l a d e
a m p lifi c a r l a s e ñ a l d é b il q u e
e st á e n l a b o b in a L2, p a r a a p li-
c a rl a a l a e ntr a d a d e l c irc uit o
int e gr a d o p or m e d io d e su p a -
t a 10. Est e int e gr a d o C M O S s e
utiliz a p a r a d ivi d ir p or 20 l a s e -
ñ a l d e 100kHz, p or lo t a nt o e n
su s a li d a ( p a t a 3), s e v e r á u n a
fr e c u e n c i a a u d i b l e , q u e s e
p u e d e e m p l e a r e n l a c hi c h a -
Fig. 4

111
El Surgimiento de la Radio
so n d os NPN c l a s e B C 237, y fu n c io n a r á , lu e g o si s e in vi e rt e C 3 = 100µF x 25V – c a p.ele ctrolític o
q u e Q 3 e s u n ti p o B C 328. l a fi c h a (sólo l a d e l r e c e p t or) C 4 = 47nF x 400V – c a p a citor d e
C o n u n os c il os c o p i o , s e p e ro e l sist e m a ig u a lm e nt e n o p oliést er
p u e d e v e rifi c a r si e ntr e los d os fu n c io n a , q ui e r e d e c ir q u e h a y C 5=330nF x 400V – c a p a citor d e
e misor e s d e Q 2 y Q 3 y l a m a s a , a lg ú n e rror. p oliést er
e st á l a s e ñ a l pr e s e nt e d e o n d a Si s e ti e n e u n G e n e r a d or d e D1 a D4 = dio d o 1N4007 dio d os re c-
c u a dr a d a d e u n os 25V p i c o a BF, p a r a v e rifi c a r e l fu n c io n a - tific a d ores
p i c o , d e 100kHz. DZ1 = dio d o ze n er d e 30V x 1
CIRCUITO w a tt
ATENCION: ARMADO DEL JAF1 = im p e d a n cia d e 1mH
Los c o m p o n e n t e s RECEPTOR Q 1 =NPN tip o B C 237 o B C 548
e st á n c o n e c t a d os a l a Q 2 =NPN tip o B C 237 o B C 548
t e nsió n d e r e d d e 220V Q 3 =PNP tip o B C 328 o B C 558
e n f or m a d ir e c t a , d e S1 = p ulsa d or norm al a bierto
modo que no h ay que
t o c a rlos p a r a q u e n o
sufr a u n a fu e rt e d e s- LISTA DE MATERIALES
c a rg a e l é c tri c a . DEL RECEPTOR
Para arm ar el re-
c e p t or, lo prim e ro q u e R1 = 10MΩ
h a y q u e e f e c tu a r e s e l R2 = 1kΩ
a rr o ll a m i e n t o a lr e d e d or d e l mi e nt o d e l r e c e p t or, s e p u e d e R3 = 47Ω
n ú c l e o t oroi d a l d e l a s b o b in a s a p li c a r u n a s e ñ a l d e e xt e rn a R4 = 3k3
L1 y L2. d e 100kHz d e o n d a c u a dr a d a R5 = 330kΩ
P a r a e f e c t u a r e l a rr o ll a - e n p a r a l e lo c o n l a b o b in a L2. R6 = 10kΩ
mi e nt o s e us a r á c a b l e r e c u- H a y q u e t o m a r e n c u e nt a q u e R7 = 120kΩ
b i e rt o d e p l á sti c o , o a l a m br e e n t o d o e l c irc uit o im pr e so c ir- R8 = 100kΩ
e sm a lt a d o d e 1 m m d e d i á - c ul a l a c orri e nt e d e r e d d e R9 = 27kΩ
m e tro . P a r a l a b o b in a L1 s e 220V, p or lo t a nt o n o s e d e b e n R10 = 22kΩ
d a r á n 6 v u e lt a s a lr e d e d or d e l t o c a r l a s p ist a s c o n los d e d os, C 1, C 6, C 7, C 8 = 0,1µF - c a p a citores
n ú c l e o , p a r a l a L2, 16 v u e lt a s lu e g o , gir a n d o l a sint o ní a d e l c erá mic os
a lr e d e d or d e l n ú c l e o . S e g e n e r a d or ll e g a r á u n m o m e n- C 2 = 47nF – c a p a citor d e p oliést er
a c o ns e j a m o nt a r I C 1 e n u n zó- t o e n q u e s e pro d uz c a e l zu m- C 3 = 47µF x 25V – c a p. ele ctrolític o
c a lo . b i d o d e l tr a d u c t or p i e zo e l é c tri- C 4 = 4,7nF – c a p a citor c erá mic o
P a r a v e rifi c a r e l fu n c io n a - c o . Si e l r e c e p t or fu n c io n a d e C 5 = 2,2nF – c a p a citor c erá mic o
mi e nt o d e l tim br e , s e d e b e c o- e st a f or m a , q ui e r e d e c ir q u e e l D1, D2 = 1N4007 – dio d os re ctifi-
lo c a r e l tr a nsmisor e n u n t o m a - e rror e st á e n e l tr a nsmisor, p or c a d ores
c orri e nt e y e l r e c e p t or e n o tro , lo c u a l s e d e b e r á v e rifi c a r su DZ1 = dio d o zé n er d e 15V p or 1W
d e ntro d e u n a mism a h a b it a - fu n c io n a mi e nt o . L1, L2 = v er t exto
c ió n, lu e g o s e a pri e t a e l b o t ó n Q 1, Q 2 = B C 548 – tra nsistores NPN
d e ll a m a d a , y s e v e rifi c a l a r e - LISTA DE MATERIALES d e uso g e n eral
pro d u c c ió n e n e l p i e zo e l é c tri- DEL TRANSMISOR IC 1 = C D4520 – C irc uito int e gra d o
c o d e l r e c e p t or. C M OS divisor p or 10.
Si n o s e e s c u c h a l a c hi c h a - R1 = 100kΩ Tr = Tra nsd u ctor piezolé ctric o
rr a , in vi e rt a l a fi c h a so br e e l t o- R2 = 3k3
m a y v u e lv a a r e p e tir l a e x p e - R3 = 47Ω Varios
ri e n c i a . Si l a m a s a d e l tr a nsmi- R4 = 1kΩ Pl a c a s d e circ uito im preso,
sor y l a m a s a d e l r e c e p t or n o R5 = 10MΩ g a bin e t es p a r a el m o nt a je , c a bles
e st á n e n e l mism o c a b l e d e l a C 1, C 2 =4,7nF – c a p a citores d e d e c o n e xió n, fic h a s p a r a 220V,
r e d e l é c tri c a , e l c ir c uit o n o p oliést er est a ñ o, e t c . **********************

S-ar putea să vă placă și