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30 ANOS DA CONSTITUIÇÃO – GUILHERME PEÑA DE MORAES

DEZ TENDÊNCIAS DA CRFB

Paradigma do Neoconstitucionalismo
Pretende conciliar regras com princípios. Força normativa dos princípios. A CRFB foi o
plano de fundo para esse paradigma.

Mudança da Constituição
Seja ela formal ou, especialmente, informal. Não somente as 99 emendas e a revisão
constitucional, mas a intensidade da mutação constitucional. Até o presente dia o STF possui 84
artigos mencionando as mutações constitucionais. O primeiro acórdão é do ano de 2005 e até
2008 foram usadas 34 vezes a mutação constitucional. Somente neste ano foi utilizada em 27
ocasiões. Há uma intensificação na mutação constitucional nos processos pelos quais a
constituição poderá a vir ser modificada.

Inefetividade das Normas Constitucionais


Cada vez mais as normas constitucionais se tornam efetivas. Hoje o foco não é garantir
a eficácia das normas constitucionais, mas sim sua efetividade. A preocupação atual não é garantir
o art. 5º da CRFB, mas sim o art. 7º. Há um grau baixo, cumprimento que não é assegurado.

Abstrativização do Controle Concreto de Constitucionalidade


Cada vez mais o controle deixa de ser concreto e passa a ser abstrato. Cada vez menos
é uma questão entre partes e cada vez mais é uma questão em tese. O STF em várias ocasiões
abstrativiza esse controle, não somente na suspensão de execução, mas na reclamação
constitucional, mandado de injunção, repercussão geral. São exemplos em que a partir de casos
concretos o STF vem reconhecendo a possibilidade de se estender a produção de eficácia erga
omnes e até efeitos vinculantes. Se originou na reclamação 4335-AC em 2008 e recentemente no
RJ discutindo uma questão do amianto atingiu seu ápice.

Centralização da Federação
Cada vez mais a federação é centralizada em torno da União Federal. A União concentra
poder. Cada vez mais estamos nos afastando do modelo norte-americano e nos aproximamos de
modelos que centralizam demais.

Omissão do Poder Legislativo (Ativismo judicial)


Cada vez mais o poder legislativo se omite em relação a assuntos cruciais, o que se
torna a causa do ativismo judicial. O poder é espaço, se um poder não ocupa o seu espaço outro
seguramente o ocupará. Se o poder judiciário é ativista a razão é a omissão legislativa. O Poder
Legislativo se omite quanto a regulação de normas constitucionais, temas novos não enfrentados
sem seriedade. Inclusive o próprio STF reconheceu o estado de coisa inconstitucional,
principalmente quanto às penitenciárias.

Presidencialismo de coalisão
Cada vez mais o executivo utiliza a coalizão. Os Ministérios perdem o caráter técnico e
adquirem o caráter político. Os Ministérios são utilizados para forma de apoio político no
parlamento e não como órgão de assessoria técnica do presidente.

Protagonismo do Poder Judiciário


O Poder Judiciário deixou de ser coadjuvante. Todo o poder gira em torno do judiciário.
Esse protagonismo se manifesta por diversos fatores que não somente o ativismo judicial. A
posição atual do STF no jogo político.

Controle das Funções Essenciais a Justiça


Principalmente quanto ao MP. Demonstrada essencialmente pela emenda constitucional
nº 45 que criou o Conselho Nacional do Ministério Público, que pretendeu-se exercer um controle
administrativo, financeiro e disciplinar.

Caráter Plural dos Direitos Fundamentais


Os direitos fundamentais se estendem para as minorias. O caráter plural desses direitos
fundamentais também conferiu caráter plural aos remédios constitucionais. Prova disso é que
surgem novos remédios constitucionais não previstos pela CRFB, como por exemplo o Habeas
Corpus coletivo, Mandado de Injunção coletivo. São remédios que o STF têm utilizado mesmo
sem previsão expressa no texto constitucional (MI20, que reconheceu a possibilidade do Mandado
de Injunção Coletivo. Especialmente sobre o mandado de busca e apreensão coletivo do RJ o
STF reconheceu a possibilidade Habeas Corpus Coletivo).

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