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20/08/2019 Carreira de professor sofre com precariedade - Magistério - E agora, Brasil? - Educação - Folha de S.

Paulo

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E agora, Brasil? educação

E agora, Brasil?
educação
Um retrato da educação no Brasil

Magistério

Carreira de professor sofre com precariedade


Profissional tem formação inadequada, salário baixo e trabalha sem estrutura, o que
gera desinteresse pela atividade

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20/08/2019 Carreira de professor sofre com precariedade - Magistério - E agora, Brasil? - Educação - Folha de S.Paulo

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E agora, Brasil? educação

22.set.2018 às 2h00

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Luciana Alvarez

Não faltam questões controversas na área de educação, mas existe ao


SÃO PAULO
menos um consenso: a qualidade do professor é indispensável para garantir o
aprendizado.

Assim, quando adolescentes terminam a educação básica sem conseguir


interpretar um texto, a visão romantizada do mestre como um abnegado cede
lugar à ideia do professor incompetente, como se fosse ele o maior responsável
pela má qualidade da educação brasileira.

O docente não deveria ser habitualmente visto como herói ou vilão. É sim um
profissional que precisa ser bem formado, valorizado e cobrado, além de
receber condições materiais para realizar o seu trabalho adequadamente.

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No Brasil, de modo geral, nada disso vem sendo feito. Entretanto, é possível
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inverter esse cenário.

O esforço de universalizar o acesso à educação básica na década de 1990 exigiu


E agora,
aumento rápido do número de Brasil?crescimento
docentes, educação que não foi
acompanhado por investimentos necessários na formação, nos salários e nas
condições de trabalho.

Ainda hoje o país continua com alta porcentagem de professor sem a formação
em nível superior e na área em que atua. Na disciplina de física, por exemplo,
69% não têm licenciatura na área, segundo o Censo da Educação Básica.

Muitos professores são contratados por jornadas reduzidas e, para aumentar os


rendimentos, acumulam compromissos, tendo de trabalhar em diferentes
escolas e níveis de ensino.

"A duração da jornada docente no Brasil é diversa e há casos em que ela


ultrapassa as 44 horas semanais estabelecidas na Constituição", diz Márcia
Aparecida Jacomini, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
e pesquisadora do Observatório de Remuneração Docente.

Jornadas duplas e em vários colégios reduzem o tempo para o planejamento de


atividades, enfraquecem os laços entre professor e a comunidade escolar e
ainda contribuem para o alto nível de absenteísmo docente, que foi de 8% em
2013, segundo a Transparência Internacional. Cabe a cada rede optar por
contratos de 30 ou 40 horas.

Embora há dez anos o governo tenha estabelecido um piso nacional para


professores das escolas públicas, os salários do magistério continuam baixos -o
piso é de R$ 2.455.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2015, a média


salarial de um docente com carga de 40 horas semanais é de apenas 61% da dos
demais profissionais com nível superior que trabalham a mesma quantidade de
horas.

O problema vai além do valor baixo. Segundo análise do BID (Banco


Interamericano de Desenvolvimento), falta ao Brasil estrutura salarial que, ao

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longo da carreira, remunere melhor os professores com desempenho mais


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efetivos.

Hoje, a carreira se caracteriza pela estabilidade no emprego e por promoções


que "recompensa o tempo de Eserviço
agora, Brasil? educaçãode certificações", segundo
e o acúmulo
texto do BID.

Pesquisas internacionais indicam que o aumento do salário dos professores


tem efeitos imediatos baixos ou nulos sobre a atuação dos docentes que já
estão em exercício.

Na Indonésia, por exemplo, uma experiência randomizada e com grupo-


controle dobrou incondicionalmente a remuneração de alguns deles e, três
anos depois, a aprendizagem dos alunos não foi afetada.

Para motivar os docentes em exercício a continuar aprendendo, o caminho é


melhorar a carreira.

No longo prazo, contudo, a remuneração mais elevada ajuda a despertar o


interesse de mais jovens pela profissão, aumentando a seletividade para o
ingresso no magistério.

Com baixos salários e condições desfavoráveis, o magistério perdeu prestígio e


se tornou pouco atraente para jovens estudiosos e talentosos."

No relatório do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) de 2015,


só 5% dos jovens brasileiros de 15 anos disseram ter intenção de ser professor
da educação básica, e 21% marcaram que desejam se tornar engenheiros.

Na Finlândia, na Coreia do Sul e no Japão, países reconhecidos como bons


exemplos de educação, a porcentagem de estudantes que planejam entrar para
o magistério excede a dos que querem ser engenheiros.

Assim, muitos brasileiros escolhem a carreira não por mérito ou vocação, mas
porque é relativamente mais fácil e barato ingressar em pedagogia ou
licenciaturas.

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Grande parcela dos futuros professores vem de famílias de baixa renda e


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trabalham durante a faculdade.

"Se olhar os países de destaque educacional, um ponto todos têm em comum:


E agora,
quem vai se tornar professor faz parteBrasil?
dos educação
30% melhores alunos de nível
médio", afirma João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto.

Apesar do atual déficit de professores com formação adequada, Oliveira afirma


ser possível aumentar a seletividade.

"Nos próximos 12 anos, 60% dos professores poderão se aposentar. E, com a


queda do número de filhos por mulher, a tendência é de redução do número de
alunos. É uma janela de oportunidade."

Não só o perfil dos futuros professores preocupa, mas também o tipo de


formação e o crescimento do ensino a distância (EaD).

Depois de formados, todos terão de dar aulas presenciais, mas 38% dos que
estudam para ser professor estão matriculados em programas de EaD, segundo
o Inep (Censo do Ensino Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais). A média das matrículas em EaD para os demais cursos é de 13%.

"Com boa metodologia, é plausível ter parte da formação online. O que não
serve é o modelo de um vídeo, um PDF e uma prova", afirma Miguel Thompson,
CEO do Instituto Singularidades.

Mas ele defende que, de forma geral, as formações iniciais tanto no EaD como
nas presenciais precisam mudar.

"Os cursos são inadequados, reproduzem o modelo de aula expositiva.


Precisamos apresentar outros processos, aumentar o protagonismo, usar
modelos de trabalho em grupo, debates, atividades práticas", afirma
Thompson.

Experiências internacionais indicam ainda que a formação inicial precisa


integrar a prática, com estágios supervisionados que sejam mais do que assistir
às aulas ministradas por outros professores.

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Em Singapura, outra potência educacional, os estágios se dão em escolas


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escolhidas pelo governo desde o primeiro ano da faculdade. Nos dois últimos
anos, os futuros docentes já ficam responsáveis por turmas em certos
momentos.
E agora, Brasil? educação

Propostas

O que é preciso fazer para melhorar a educação no país


Manter jovens na escola e elevar salário de professor são algumas das sugestões

22.set.2018 às 2h00

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Fábio Takahashi e Paulo Saldaña
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SÃO PAULO MANTER CRIANÇAS E JOVENS NA ESCOLA

IMPACTO Alto
E agora, Brasil? educação

PRAZO Curto

O QUÊ? O Brasil tem 2,5 milhões de crianças e jovens, com idades entre 4 e 17
anos, fora da escola. O país avançou na universalização do ensino fundamental,
mas ainda há grandes desafios na educação infantil e na manutenção das
crianças e jovens nos últimos anos do fundamental e no ensino médio. Entre os
jovens de 15 a 17 anos, faixa etária ideal para o ensino médio, 15% não estão na
escola e não concluíram essa etapa

COMO? É preciso promover ações de redução da reprovação escolar no ensino


fundamental. Altos índices de reprovação provocam atrasos na vida escolar e
desembocam na evasão, muito alta nos anos finais do fundamental e no ensino
médio. Metade dos jovens de 15 a 17 anos atualmente fora da escola abandonou
a sala de aula ainda no fundamental. Cabe ainda aos governos implantar
programas para encontrar as crianças que estão fora da escola e trazê-las para
o ambiente de ensino. Na educação infantil, é necessário aumentar a oferta de
creches e pré-escolas

EQUIPARAR A QUALIDADE DO ENSINO

IMPACTO Alto

PRAZO Médio

O QUÊ? O atendimento ainda é muito desigual, o que já começa nos primeiros


anos de vida. Entre as 25% das famílias mais ricas, apenas 4% dos filhos estão
fora da pré-escola. No outro extremo, dos 25% mais pobres, 12% estão fora. A
desigualdade também se expressa nos níveis de aprendizagem. Mesmo entre as
escolas públicas, unidades que atendem alunos mais pobres têm condições
piores do que aquelas com estudantes de maior nível socioeconômico

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COMO? Oferecer condições semelhantes de atendimento para as diferentes


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camadas da população é essencial, seja pela infraestrutura, seja pela qualidade
dos professores. Essa equidade passa pela definição de critérios mínimos de
qualidade. É necessário privilegiar escolas com mais dificuldades, com recursos
E agora, Brasil? educação
e práticas pedagógicas

MELHORAR O SALÁRIO DOS PROFESSORES, AUMENTANDO A EXIGÊNCIA

IMPACTO Alto

PRAZO Médio

O QUÊ? Os mais de 2 milhões de professores da educação básica ganham, em


média, o equivalente a pouco mais da metade do salário do restante dos outros
profissionais diplomados. Países com sucesso educacional pagam melhor os
seus professores, e a profissão tem mais prestígio do que no Brasil. Por outro
lado, é mais difícil se formar professor nesses lugares, e os docentes são mais
cobrados

COMO? Elevar os ganhos iniciais é essencial, mas só a estruturação de uma


carreira docente que estimule o desenvolvimento pessoal pode colaborar para
que bons profissionais não abandonem a carreira e para que jovens talentosos
procurem o magistério. Entretanto, é preciso estabelecer desempenho mínimo
para que a pessoa possa exercer o magistério

APERFEIÇOAR CURSOS DE FORMAÇÃO DE DOCENTES

IMPACTO Alto

PRAZO Médio

O QUÊ? De modo geral, a formação inicial de professores é deficiente. Os


profissionais têm se formado sem a devida preparação para ensinar os
estudantes. O volume de conteúdo relacionado a conhecimentos específicos de
docência e de atividades práticas é baixo. No curso de letras, por exemplo, só
6% da carga horária são dedicados para didáticas, metodologias e práticas de
ensino

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COMO? A formação docente precisa de uma nova matriz curricular que esteja
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diretamente ligada ao que prevê a Base Nacional Comum Curricular
(documento que define o que os alunos brasileiros têm o direito a aprender).
Essa conexão é essencial para que os professores possam criar estratégias de
E agora, Brasil? educação
ensino para alcançar os objetivos de aprendizagem

MUDAR FORMA DE ESCOLHA DE DIRETORES

IMPACTO Alto

PRAZO Médio

O QUÊ? Estudos apontam impacto nos indicadores educacionais de uma escola


com a presença de um bom diretor. Mas existem obstáculos: hoje há
predominância de indicação política, falta de formação específica para gestão
escolar e ausência de políticas organizacionais que possibilitem ao diretor o
foco na aprendizagem, afastando-o de atividades burocráticas

COMO? É necessário eliminar as indicações políticas como única forma de


seleção. Concursos ou votações pelo conselho escolar são formatos com maior
chance de sucesso. A rede estadual paulista, por exemplo, realizou um último
concurso específico para diretores que prevê formação específica para gestão e
possibilidade de demissão após um período caso não haja resultados. As redes
precisam garantir que o diretor tenha mais autonomia e tempo para focar no
acompanhamento pedagógico. A participação de alunos e famílias também é
essencial para facilitar as tarefas da gestão

REDUZIR ÍNDICE DE AUSÊNCIA DOS PROFESSORES

IMPACTO Alto

PRAZO Curto

O QUÊ? As redes públicas do país enfrentam alto índice de ausência de


professores. Ausências resultam em rotatividade de professores na sala e em
perda de aulas, o que impacta o resultado educacional. O problema ainda
representa elevação de gastos com substitutos. Dados de 2015 das redes

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municipal e estadual de São Paulo indicam média de 30 dias de ausências em


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um ano. Quase 40% delas se referem a licenças médicas, mas outros quase 30%
são de faltas justificadas ou abonadas

E agora,
COMO? Uma revisão da carreira e doBrasil?
salárioeducação
deve ser articulada com metas de
redução de ausências. Algumas redes vinculam baixos índices de faltas a
bonificações e prêmios. Mas o absenteísmo tem relação com as carências da
carreira e condições de trabalho. Em São Paulo, dois em cada dez docentes dão
aulas em mais de uma escola. Fixá-los em uma só é parte da resolução do
problema, assim como fortalecer programas de saúde dos profissionais

ORGANIZAR O CURRÍCULO

IMPACTO Médio

PRAZO Médio e longo (implementação inicial já tem ocorrido, mas esse deve
ser um processo de permanente revisão)

O QUÊ? O país nunca teve um referencial que indicasse o que os alunos devem
aprender a cada ano e etapa da educação básica. Esse é o objetivo da Base
Nacional Comum Curricular, cujo bloco da educação infantil e ensino
fundamental foi finalizado em 2017 (a parte do ensino médio está em
discussão). Sem essa referência, o ensino no Brasil tem sido guiado por livros
didáticos e vestibulares, carecendo quase sempre de uma progressão adequada
de conteúdos

COMO? Redes já têm se organizado para construir currículos próprios à luz da


base. Maior participação de professores e alunos nesse processo vai facilitar a
adaptação em sala de aula. Experiências internacionais evidenciam a
necessidade de investimentos na formação de professores

CRIAR CANAIS PARA OUVIR ALUNOS E PROFESSORES

IMPACTO Médio

PRAZO Curto

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O QUÊ? A maioria dos docentes brasileiros quer ser ouvida nas discussões e
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construções das políticas públicas ao mesmo tempo em que não confia no
trabalho das secretarias de educação, como mostrou pesquisa do movimento
Todos Pela Educação. Por outro lado, o século 21 traz uma nova juventude,
E agora, Brasil? educação
mais conectada e com demandas próprias
Como? Redes precisam criar canais de comunicação com estudantes e
professores, o que atualmente é permitido pela tecnologia. Professores
precisam participar da discussão curricular e do projeto político pedagógico da
escola. O fomento a clubes de interesse e a grêmios e a concessão do poder de
decisão aos estudantes para determinados temas têm dado resultados nas
escolas de tempo integral. O fortalecimento de conselhos escolares pode
facilitar essa articulação entre alunos, professores e gestores

AUMENTAR COLABORAÇÃO ENTRE AS REDES

IMPACTO Médio

PRAZO Médio

O QUÊ? Já há previsão legal de colaboração entre os entes federativos na


gestão do sistema, mas a realidade hoje é que redes vizinhas compartilham os
mesmos desafios, muitas vezes os mesmos professores, mas não dialogam.
Estados têm obrigação de colaborar com as redes municipais, mas poucos
fazem isso

COMO? O caminho é o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da


Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). A revisão do
fundo, que vence em 2020 e já é alvo de discussão no Congresso Nacional, seria
uma oportunidade para desenhar um sistema nacional de educação que
promova melhor distribuição de recursos e induza o compartilhamento de
boas práticas. O Ceará é o melhor exemplo hoje no Brasil de um sistema assim.
A distribuição de ICMS leva em conta índices educacionais de cada município,
com protagonismo do estado no sistema de formação de professores

AUMENTAR INVESTIMENTO E MELHORAR GESTÃO

IMPACTO Alto

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PRAZO Médio
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O QUÊ? A média de investimento por aluno no Brasil é inferior aos países com
bons resultados educacionais. Esse gasto por aqui é 56% menor do que na
média dos países ricos. Mas a Emédia
agora, nacional
Brasil? educação
esconde desigualdades: 40% das
cidades investem até R$ 4.000 por ano por aluno. Uma deficiente gestão de
recursos barra melhores resultados

COMO? O gasto com educação já consome 5% do PIB e a ampliação de qualquer


investimento tem de ser acompanhada de ações de melhoria de gestão. A União
ainda colabora pouco com o financiamento e deve avançar para uma divisão
tripartite com estados e municípios. A discussão sobre o Fundeb precisa
considerar uma distribuição mais justa dos recursos, a definição de parâmetros
mínimos de qualidade, a conexão com resultados práticos e o combate a
desigualdades

DAR APOIO AOS ALUNOS COM DIFICULDADES

IMPACTO Alto

PRAZO Médio

O QUÊ? Muitas escolas que atendem alunos de baixa renda atuam de forma
isolada, sem o apoio necessário

COMO?O trabalho do professor seria menos complexo se a escola tivesse


assistência de profissionais como psicólogos e oftalmologistas. Com estudantes
em melhores condições, o aprendizado vai render mais. Esse apoio de
profissionais fora da educação é uma das bases de programa de apoio a escolas
com estudantes com dificuldade em Nova York (EUA)

AMPLIAR FONTES DE FINANCIAMENTO PARA O ENSINO SUPERIOR PÚBLICO

IMPACTO Alto

PRAZO Médio

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O QUÊ? É urgente debater não só o financiamento do ensino superior como


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também a gestão das universidade públicas. Essas instituições concentram,
proporcionalmente, muito mais recursos do que a educação básica e, ainda
assim, têm enfrentado falta de verbas. No Brasil, a busca por recursos privados
E agora, Brasil? educação
enfrenta entraves legais, burocráticos e ideológicos

COMO? A colaboração com o setor produtivo é essencial para elevar o


potencial de financiamento das universidades, mas também aumentar a
relevância social e econômica da produção científica. Com a discussão de um
marco legal, é possível abrir oportunidades para convênios mais efetivos,
doações de empresas e ex-alunos e também garantir a independência de
pesquisa. Ao mesmo tempo, a universidade brasileira tem de enfrentar
situações que representam desperdício de recursos, como a alta evasão de
alunos e a oferta equivocada de cursos com baixo potencial de matrículas

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