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Ilustres Irmãos que compõem o Templo de Salomão, Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes,
Companheiros, Aprendizes e demais irmãos:
Quando recebi o convite pelo irmão Mestre Instalado, Grau 33, Ronel Mascarenhas, para
apresentar o TE com este tema, vi de plano que não tinha condições suficientes de fazê-lo,
pois pouco conhecia da história do Sr. Winston Churchill, mas como negar uma solicitação
de nosso provocador de estudos maçônicos, fiz uma pausa de 3 segundos no WhatsApp,
respirei e respondi, aceito o desafio.
Não encontrei nenhuma obra com referências maçônicas específicas de como aquele
maçom salvou o mundo, bateu-me então a apreensão e busquei em meus irmãos mais
experientes, que também me garantiam que não acharam nenhuma obra neste sentido,
harmonizando-se com o que me foi informado pelos livreiros que procurei.
Caminhando pelos Graus Inefáveis, pela obra Virtude e Verdade de Luiz Fachim, Tomos I e
II, editora AGE, 2014, especialmente o Grau 9, um raio de luz entrou na caverna da minha
humanidade e assim encontrei a inspiração para traçar um ousado registro na tentativa de
responder Como Um Maçom Salvou o Mundo?
Durante algum tempo fiquei como a Inglaterra às vésperas da guerra, quando fitava com
Hitler um acordo de paz para os ingleses, e assim a Grã-Bretanha ficava de fora do
sacrifício econômico e de vidas inglesas ou se enfrentava de frente o Eixo Nazifascista.
Se ficássemos apenas com o "V" chancelado por Churchill como o "V da Vitória", já
consumiria nosso tempo de estudos, considerando que encontrei passagens do Primeiro
Ministro Churchill com os Druidas - e, portanto, já que nada acontece por acaso, procurei
aplicar uma linha de desenvolvimento histórica, com inspirações em instrumentos e
filosofias maçônicas.
Winston Leonard Spenser Churchill, com 27 anos, foi iniciado em maio de 1901, na Loja
United Studholme, e Elevado ao Grau de Mestre, em 25 de março de 1902, na “ROSEMARY
LODGE nº 2851”, de Londres.
À medida que roncavam sobre a ponte Westminster, ruas inteiras eram tomadas pelo fogo,
incêndios surgiam na Abadia e estilhaços de bombas castigavam a Torre do Big Ben.
A perda foi geral e especialmente pessoal. O primeiro-ministro passara boa parte de sua
vida nesse plenário, desde quando, quarenta anos antes, pela primeira vez nele pisou como
novo membro da casa e era muito jovem.
Foi lá que desfrutou momentos de triunfo e amargou derrotas acachapantes, fez discursos
brilhantes. Foi lá que conquistou a admiração de muitos enfureceu não poucos.
Entre a ascensão e queda, construiu uma marinha moderna, conduziu reformas sociais
radicais e lutou contra os que achavam que não era suficientemente radical, sobreviveu a
várias ameaças à sua vida, fez inimigos poderosos e alguns bons amigos, se apaixonou
(várias vezes), tornou-se marido e pai, perturbou e agradou a dois monarcas ingleses,
avaliou o poder da máquina militar alemã quando acompanhou suas manobras ao lado do
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Faltavam apenas três dias antes dos aviões de Hitler despejarem suas bombas sobre a
Câmara, seu velho amigo e rival do passado - David Lloyd George - levantara-se durante o
debate para pintar um cenário negro da guerra, reclamando reveses “desencorajadores."
Naquele que foi o seu último discurso no plenário velho, Churchill respondeu ao
pessimismo de Lloyde George com apaixonada declaração de fé no esforço de guerra.
“Tenho certeza de que não há razão para temer a tempestade,” afirmou na quarta-feira, 7
de maio. "Deixem que urre, deixem que ruja. Vamos superá-la.”
Ninguém podia suspeitar que a tempestade logo rugiria sobre o próprio local onde se
encontravam e o destruiria. Agora, enquanto observava os danos sofridos naquela
abrasadora noite de sábado, as lágrimas começaram a correr por suas faces, e logo em
seguida a pingar. Ele não tentou sustá-las e nem enxugá-las.
Imóvel à luz do sol que ilumina o oriente - uma das mãos no sobretudo, os pés firmemente
plantados sobre um monte de escombros - pareceu por um segundo uma estátua, que por
milagre sobrevivera ao bombardeio.
Não obstante, Churchill não demonstrou qualquer sinal de indecisão ou desânimo, aplicou
a persistência, coragem e a tenacidade, características do Aprendiz maçom em sua
caminhada durante as provas de iniciação do candidato.
Em 1940 a Alemanha avança pela Europa, a invasão da Grã-Bretanha era uma questão de
dias. Quando assumiu como primeiro Ministro da Inglaterra, Winston Churchill precisou
lidar com esse horror, assim como um reticente rei, um partido que conspirava contra ele e
uma população desesperada para o que viria acontecer.
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Passaram 74 anos e nada mudou no mundo neste ponto, partidos políticos continuam
conspirando conta o país e/ou contra seus líderes, e a população desesperada clama por
alguém que resolva todos os seus problemas.
Fatos desconhecidos para os londrinos, é que Churchill havia rejeitado a proposta de Hitler
para poupar alvos civis. Muito pelo contrário, ele incitou Hitler no bombardeio de Londres
por bater Berlim e outros alvos civis em primeiro lugar.
O destino de uma nação e do mundo estava agora depositado sobre a mente e sobre as
mãos de Churchill, que com sua caneta e voz, derrubaram os Nazistas e facistas da
Europa, mobilizando a sua população e conquistando aliados.
Churchill disse ao seu Air Marshall: "Nunca maltratar um inimigo pela metade" e instruiu o
seu gabinete, "bombardear objetivos militares, parece que esse é o nosso melhor caminho
no momento."
Se a Grã-Bretanha tivesse feito as pazes, não teria sido um holocausto judeu. Um ano se
passou, com pouca ação. Estava sendo chamada de "guerra de mentira”, pois Hitler estava
fazendo generosas ofertas de paz que muitos ingleses queriam aceitar.
A história gosta dos vencedores e a imagem do Churchill vitorioso e mais velho há muito
ofusca a história do homem mais jovem que alcançou notoriedade e logo descobriu que
tinha ido longe demais, deixando o cargo com a reputação em cacos, e que com esse
sofrimento, desbastou sua pedra bruta ao longo dos anos.
O momento pós-primeira Guerra Mundial, que para Churchill, embora fosse um desastre
pessoal em sua vida política e da equivocada condução estratégica naquela oportunidade,
serviu para lapidar suas convicções, sua dedicação, sua luta na consolidação da liberdade
e da igualdade Inglesa.
Um liame há, nesta fase de resgate pessoal de nosso Irmão Herói, e que constatamos, pois
segundo alguns estudiosos, o momento em correlação é a fase do Companheiro, que é
legítimo grau maçônico, onde o já iniciado obreiro, se aperfeiçoa trabalhando a sua pedra
cúbica.
Ainda assim, sob muitos aspectos, esse período inicial é o mais interessante de sua
carreira e a chave de seu caráter lapidado a ferro, lágrimas e chumbo. Foi um tempo
estimulante, cheio de episódios dramáticos, intrigas políticas, coragem pessoal e graves
erros de cálculo, o que também não é possível mergulhar neste tempo de estudos.
Foi durante este tempo, onde viveu a Firmeza e a Resolução, como ambas são apuradas
até hoje nas provações das viagens do Aprendiz, instadas quando de sua iniciação em sua
exposição de coragem.
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As aventuras e provocações dos primeiros anos da vida pública foram fundamentais para a
formação do homem que triunfou na Segunda Guerra Mundial. A carreira do jovem
Churchill começou com sonhos de sucesso que alimentaram espetacular ascensão
política, mas terminou em equívocos dramáticos que levaram à queda igualmente
vertiginosa. Aos 40 anos, em geral, era visto como alguém cujos dias de sucesso tinham
ficado para trás.
Como confessou na velhice, Churchill se sentira tão mal compreendido naqueles dias de
mocidade que, para ele, aos olhos de muitos se tornara “uma extravagância - sempre isso -
mas muito detestado e repelido.” Resgatar as promessas de sua juventude passou a ser, a
partir de então, o grande desafio de sua vida.
Certamente, o grande homem chorando junto às ruínas de seu passado parlamentar, era
um novo líder aperfeiçoado pelo tempo a preparar-se para seu papel de estadista.
Churchill se autoavaliava como uma pessoa criativa, de propósitos elevados e que agia
decisivamente. “Homens insignificantes” alegou “deixam os ventos seguir seu curso.
"Gosto de ver as coisas acontecerem e, se não acontecem, gosto de fazer acontecerem.”
"Crime imperdoável da Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial", disse Churchill, "foi
sua tentativa de livrar seu poder econômico do sistema de comércio mundial e para criar o
seu próprio mecanismo de intercâmbio que negaria o mundo a financiar a sua
oportunidade de lucro." (Churchill a Lord Robert Boothby, citado no prefácio, da 2 ª ed.
Sydney Rogerson, Propaganda na próxima guerra, 2001, orig. 1.938.)
Ficamos aqui com o simbolismo do sangue. Caberia outro tempo de estudos aprofundado
sobre a genética de ADAM, a dupla hélice do pecado original, dos anjos caídos, mas
optamos pelo simbolismo edificado na Maçonaria, que representa a verdadeira vida, a alma
de nossa Instituição.
Extrair da Maçonaria seu simbolismo é o mesmo que tirar a alma do corpo, deixando para
trás somente uma massa de matéria degeneradas da vida, que só servirá para decompor
rapidamente. (da Obra - O Simbolismo da Maçonaria, Albert G. Mackey, Volume 1, p. 479,
em ebook)
Esse fato implica a intenção de comunicar determinada ideia a outras pessoas em geral ou
a apenas algumas em particular, o que no segundo caso, requer um conhecimento prévio
do assunto.
Há uma tradição judaica que diz que a alma está no sangue. Aqui refaço o registro da frase
“Só posso promoter sangue, trabalho, suor e lágrimas” denotamos que a promessa
Maçônica de entrega à causa defendida por um maçom e ao segredo que nela contém, dos
juramentos do iniciático ao grau 33, Churchill fez ecoar mundo afora tais princípios em
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ações, que naquela oportunidade da declaração de guerra, soou como um grito incontido e
majoritário da força universal que serve a eternidade.
Com isso atravessou o atlântico e buscou junto ao seu irmão de maçonaria uma aliança
que derrotou o Nazifascismo. O presidente dos Estados Unidos nesta época era Franklin
Delano Roosevelt que também era Maçom.
O Pentagrama é também conhecido por Estrela Flamejante, representa a luz que clareia o
mundo físico, a ciência que resplandece sobre o mundo intelectual e a filosofia maçônica
que ilumina o mundo moral, muito utilizado nas importantes decisões que Sr. Winston
Churchill tomava em diversos episódios ocorridos na Segunda Guerra Mundial.
O desejo de mergulhar nos motivos que levaram a Alemanha a buscar a guerra como forma
de liberdade de suas ideias que escravizariam a humanidade e nosso jeito ocidental e
americano de viver, nesta oportunidade Winston Churchill usou de princípios Maçônicos e
da própria maçonaria, para combater o Nazifacismo.
Como uma Maçom Salvou o mundo? A resposta é simples e ao mesmo tempo complexa,
aplicou entre outros, conhecimentos maçônicos aqui delineados e outros da maçonaria
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oculta, que não podem em hipótese alguma, por força dos nossos juramentos efetuados,
serem revelados em grau de Aprendiz.
É apenas isso que permite o tempo de estudos, Ilustre Irmão que compõe o templo de
salomão e meus amados irmãos.
1895 • O pai morre Escreve para o Daily Graphic cobrindo a guerra hispano-americana em
Cuba Primeira visita aos Estados Unidos.
1897 • Cobre o cerco de Malakand para o Daily Telegraph e toma parte da ação atuando na
Força de Campo de Malakand na fronteira noroeste da Índia.
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1898 • Publica o primeiro livro Cobre para o Morning Post a Batalha de Omdurman no
Sudão, e toma parte na ação.
1900 • Candidata-se, com êxito, em Oldham Visita os Estados Unidos e o Canadá em uma
turnê para uma série de palestras.
1911 • Cerco da rua Sidney Nasce Randolph Churchill Torna-se Primeiro Lorde do
Almirantado.
1914 • Eclosão da Primeira Guerra Mundial Comanda a Defesa de Antuérpia Nasce Sarah
Churchill.
1922 • Crise de Charnak e queda da coalizão de Lloyd George Perde a eleição em Dundee
Nasce Mary Churchill.
1924 • “Desvira a casaca” e volta para as fileiras tóris Nomeado ministro da Fazenda.
1931 • Não é convidado para compor o ministério por conta de sua posição acerca da
independência da Índia É atropelado por um carro em Nova York .
1939 • “Churchill está de volta!”, nomeado Primeiro Lorde do Almirantado Assinado o pacto
de não agressão Molotov-Ribbentrop (ou Pacto Nazi-Soviético), em 23 de agosto Hitler
invade a Polônia, iniciando a Segunda Guerra Mundial, em 1º de setembro.
1941 • Tropas britânicas evacuam a Grécia, em 30 de abril Hitler viola o pacto Molotov-
Ribbentrop e lança a Operação Barbarossa, em 22 de junho Assinada a Carta do Atlântico,
em 14 de agosto O Japão bombardeia Pearl Harbor, arrastando os EUA para a guerra, em 7
de dezembro.
1953 • Sofre um grave acidente vascular cerebral, em junho 1955 • Renuncia ao cargo de
primeiro-ministro, em 6 de abril.
1961 • Visita os EUA pela última vez a bordo do Christina, iate de Aristóteles Onassis.
REFERÊNCIAS
Site http://www.maconariaonline.com/loja/273
Site https://www.banquetemaconico.com.br/sessao-de-palestra-na-loja-winston-churchill/
Site http://novasuabia.blogspot.com/2009/05/churchill-maconaria-e-os-druidas.html
Site https://www.amazon.com/Red-Symphony-J-Landowsky/dp/1939438314
BIBLIOGRAFIA
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Michael Shelden, Churchill, O Jovem Titã, tradução Glauber Vieira, ed. Globo Livros, 1ª
Edição, 2013.
Martin Gilbert, Churchill, Uma Vida, Vol. 1, ed. Casa da Palavra, 1991, edução 2016
Boris Johson, O Fator Churchill, Como Um Homem Fez História, ed. Planeta, 2014, e-book.
Rizzardo da Camino, Introdução à Maçonaria, Madras Editora Ltda, Rua Paulo Gonçalves,
88 - São Paulo – Edição (2005)
Luiz Fachin, Virtude e Verdade - Graus Simbólicos, Tomo I e II, editora AGE, 2ª ed. 2018.
Albert G. Mackey, O Simbolismo da Maçonaria; Editora Universos dos Livros, Vol. 2; 2008.
Sylvia Browne, Sociedades Secretas … e Como Elas Afetam Nossas Vidas; Editora Prumo;
2007.
Ritual 1º Grau - Aprendiz- Maçom - R.E.A.E. 2009, Editora Grande Oriente do Brasil.