Sunteți pe pagina 1din 9

A FRONTEIRA AMAZÔNICA: UM DISCURSO SOCIOLÓGICO ACERCA DA

ESTRUTURA SOCIAL E ECONOMICA NA AMAZÔNIA A PARTIR DO


CAMPESINATO
Margarida da Conceição Oliveira
Mestranda do Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal
do Maranhão-UFMA
RESUMO
Nosso trabalho tem como objetivo analisar a formação dos grupos sociais amazônicos
a partir da consolidação do campesinato na região, através de conceitos e
perspectivas sociológicas e antropológicas acerca da ideia de “Fronteira” e como esta
concepção fora imaginada com o desejo de desenvolvimento e progresso.

ABSTRACT
Our work aims to analyze the formation of Amazonian social groups based on the
consolidation of the peasantry in the region, through sociological and anthropological
concepts and perspectives about the idea of “Frontier” and how this conception was
imagined with the desire for development and progress.

INTRODUÇÃO
Guilherme Octávio Velho (2009, p. 182), comenta que o Brasil e o resto do
mundo enxergavam a Amazônia como um espaço territorial sem importância
econômica e social, embora tenha vivido um curto período de progresso com o auge
da extração de borracha. O autor sugere que as estatísticas acerca do território
amazônico foram ignoradas, uma vez que era sabido que as estruturas sociais
amazônicas eram nitidamente esparsas.
O vale amazônico, quase tão grande quanto os Estados Unidos
continentais, é uma das mais extensas dessas modernas fronteiras
tropicais. É também, possivelmente, a mais esparsamente povoada de
todas. (...) A região possui apenas metade da densidade populacional
da Nova Guiné e contém doze vezes menos pessoas por quilômetro
quadrado do que as áreas quentes e úmidas da África (...). WAGLEY
apud VELHO, 2009, p. 182)
Em função disso, o antropólogo Charles Wagley (2009, p. 182) retrata a região
do Vale Amazônico como “fronteira” devido aos seus “recursos inexplorados, a sua
terra nova e a sua potencialidade para uma ocupação futura”. “Fronteira” consiste,
(levando em conta o que fora até agora exposto), em um cenário de disputas movidas
pela ambição territorial e, ao mesmo tempo, a “fronteira” é a ideia concebida de uma
nova terra, lugar para moldar um novo tempo com justiça e fartura. (MARTINS, 2009,
p. 09-10)
Wagley descreve a economia da Amazônia, no começo do século XX, como
“primitiva e estagnada” devido as técnicas de manejo agrícolas herdadas pelos nativos
indígenas. O transporte também é retratado como primitivo lotado apenas de lentas
embarcações fluviais movidas a lenha. Existiam escassas rodovias e pouquíssimas
ferrovias por toda a extensão do território. O comércio consistia na coleta e venda de
produtos extraídos da floresta (borracha, óleo de coco, couro e madeira). Serviços
básicos públicos eram mínimos, apenas as cidades maiores, como Belém e Manaus,
possuíam rede de esgoto e de abastecimento de água. Portanto, argumenta o
antropólogo, não seria surpreendente que a população não tenha aumentado durante
os próximos vinte anos enquanto o resto do Brasil crescia demograficamente.
(WAGLEY apud VELHO, 2009, p. 183)
Entretanto, segundo Velho (2009, p. 183), algumas mudanças foram
acontecendo gradativamente nos anos seguintes que proporcionaram alterações
significativas no quadro socioeconômico da região. Sendo assim, será pertinente
destacar os meios para o progresso da região, a partir das perspectivas e conceitos
antropológicos e sociológicos, levando em conta suas peculiaridades de
desenvolvimento para que houvesse uma consolidação das estruturas sociais.

A FRONTEIRA E O CAMPESINATO
Dentre muitos aspectos que permeiam a questão social amazônica, o sentido
de “Fronteira” é a que mais se destaca. A Fronteira, no campo sociológico, é a
definição da cultura versus natureza; o homem e o animal na qual propõe uma análise
além da teoria das Ciências Humanas. Por isso, a Fronteira é considerado o melhor
“lugar sociológico” para se tentar compreender como se formam as estruturas
socioeconômicas de uma sociedade. A Fronteira, portanto, deve ser concebida como
a gestação social do Homem. (MARTINS, 2009, p. 11)
Deste modo, como muitas outras populações consideradas de Fronteira, a
Amazônia passou por profundas transformações em sua organização social e
econômica no decorrer dos séculos XIX e XX. (HÉBETTE; MOREIRA, 2018, p. 188).
No âmbito econômico podemos citar a introdução e desenvolvimento do cultivo de
pimenta na década de 1940; extração de manganês durante os anos 50;
desenvolvimento da criação de gado para o abastecimento de carne às cidades de
Belém e Manaus; e, por fim, a abertura de estradas. Entretanto, nenhum desses
tópicos se mostrou mais relevante que o fenômeno “espontâneo” do campesinato,
pois, a partir disso, que fora possível a formação de uma estrutura social menos
dispersa e mais organizada. (VELHO, 2009, p. 183)
O campesinato é caracterizado por sua inserção em um contexto maior, isto é,
um sistema que o transcende, mas que não o priva de autonomia socioeconômica.
(WOLF apud HÉBBETE; MOREIRA, 2018, p. 190) “A autonomia relativa das
comunidades camponesas frente a uma sociedade envolvente... que as domina”.
(MENDRAS apud HÉBETTE; MOREIRA). Outra peculiaridade se deve ao fator
histórico que enfatiza o caráter de dominação cultural e política das redes centrais da
sociedade, relegando o sistema de campesinato e a figura do camponês a um
segundo plano, enquanto que, em outros contextos (sociedades periféricas), os
camponeses assumem figuras centrais na sociedade pois são a maioria esmagadora
da população, portanto, importantes na estrutura social. (WOLF apud HÉBBETE;
MOREIRA).
A introdução do campesinato na Amazônia surgiu por vias nordestinas, mas de
estreita conexão com os estados amazônicos. Teve início na década de 1920 a partir
do desenvolvimento de exploração da borracha sendo visto como uma saída para o
alto número populacional nordestino. A população excedente via o Maranhão,
sobretudo a região próxima ao Rio Tocantins que começara com o movimento
camponês, como uma porta de entrada ao Vale Amazônico. No início, a progressão
do campesinato se deu de modo marginal pois cultivavam os grãos (arroz, milho,
mandioca, feijão) para o próprio consumo. Dessa maneira, é válido destacar que a
expansão desse campesinato prosseguiu sem que o resto do país (rede central
dominadora) soubesse da sua formação, visto que toda essa região era considerada
como de Fronteira. (VELHO, 2009, p. 184)
Porém, somente a partir da década de 1950 que a expansão camponesa no
Maranhão migrou drasticamente para os limites da Amazônia pois alguns começaram
a atravessar na direção do Pará. Segundo Velho (2009, p. 185-186), a migração, neste
dado momento, se deu por motivos de reinvindicação de propriedades de terras
amazônicas não ocupadas, pela atividade de grileiros na região, empobrecimento do
solo e etc. Todavia, no que se refere ao primeiro fator, o confronto nessa região
amazônica tornou-se mais violenta entre os camponeses posseiros e aqueles que já
estavam ocupando a região.
Deste modo, o aspecto trágico da Fronteira se revela. Se caracteriza por uma
conflitividade mortal devido ao desencontro de interesses de etnias e grupos sociais,
principalmente em relação ao abismo sócio histórico que as desune. A Fronteira se
mostra como um lugar de renascimento das máscaras desumanizadoras na qual
podem afetar todo o sistema. (MARTINS, 2009, p. 13). Após esse período de conflito
mais intenso, no final dos anos 50, na parte do Maranhão Ocidental e no sul do Pará,
ocorreu a mudança mais significativa para o movimento do campesinato: a construção
da Belém-Brasília. Dessa forma o campesinato deixou de ser marginalizado para ser
mais facilmente comercializado. (VELHO, 2009, p. 186)
A partir da ocupação, a Amazônia pareceu adentrar em uma nova era, pois a
ideia de uma estrutura social estava começando a se formar. A ocupação consistia
em indivíduos ou em pequenos grupos de homens que procuravam um lugar para se
estabelecer permanentemente. Em outros casos, unidades familiares mantinham-se
isoladas uma das outras. Já em outros, a distância entre as famílias era menor, logo
comunidades foram sendo construídas. As comunidades, desde sua formação, já
apresentavam problemas de ordem territorial na qual os membros deveriam dialogar
para que se chegasse a um acordo sobre os direitos de cada unidade familiar.
(VELHO, 2009, p. 190)
Quando um pequeno agrupamento demonstrava ter possibilidades de
expansão, dependendo das estradas e caminhos que eram abertos
podia tornar-se o locus para a comercialização inicial dos produtos
agrícolas da área. Outros camponeses que estavam nas matas
próximas podiam por vezes vir residir no agrupamento. Mais tarde,
quando a comunidade se tornava capaz de oferecer algum tipo de
instrução rudimentar para as crianças, um novo e poderoso fator
polarizador surgia. Ou famílias inteiras então se mudavam para o
agrupamento. (VELHO, 2009, p. 191)

ESTRUTURA SOCIAL E A IDEIA DE PROGRESSO


Velho (2009, p. 194) destaca que a ocupação camponesa na Amazônia não se
deu de modo pacífico. Os conflitos referiam-se, além do aspecto territorial, a choques
anteriores com coletores de borracha e de castanha. Entretanto, o maior dos
problemas estava relacionado ao contato dos camponeses com os grandes senhores
de terra, “os donos de castanhal e criadores de gado”. Em consequência disto, muitos
camponeses tiveram que deixar as terras que haviam cultivado sem receber nenhuma
remuneração. Por diversas vezes, grupos sociais mais abastados da terra
empregavam violência com a destruição de plantações e a queima de casas podendo
resultar até em assassinatos. Todavia, os grandes senhores de terra alimentavam
certo interesse na expansão camponesa, dessa forma, alguns camponeses com o
grupo dominante regional começaram a se relacionar economicamente.
A posição social desses camponeses se tornara ambígua, uma vez que
mantinham contato político e econômico com os grupos dominantes e também
relações com os demais camponeses. Essa camada de camponeses fora tratada
como instrumento mediador dos interesses de ambas as extremidades sociais da
região, tornando-se comerciantes, líderes de comunidades, ou seja, os principais
intermediários da organização social, os culaques. Sendo assim, no que se refere a
estrutura social camponesa, Velho (2009, p. 196) a organiza por três modos: os
culaques, o campesinato médio e a massa do campesinato.
Os “culaques” consistiam em camponeses que utilizavam mão-de-obra
contratada permanente, por isso, torna-se complexo classifica-los precisamente como
camponeses. Porém, devido a algumas questões econômicas e influência social,
torna-se mais fácil a diferença com o grupo social dominante. O “campesinato médio”
refere-se a camponeses que conseguem vender seus produtos antes da colheita,
comprar algumas cabeças de gado, mas não podem substituir a agricultura pela
criação de gado como os culaques. Por sua vez, a “massa do campesinato” consiste
em camponeses que dependem financeiramente dos culaques, visto que são a força
de trabalho dos camponeses mais abastados. (VELHO, 2009, p, 198)
Contudo, para que o desenvolvimento social a partir do campesinato
alcançasse níveis de âmbito nacional fez-se necessária a intervenção do Estado. Para
isso, a ideia de “Fronteira” fora propagada com mais afinco para que o campo
atendesse as demandas econômicas desejadas. “Planejou-se a consolidação de uma
ampla base urbana e fabril. A partir das cidades se conquistaria o campo. ”
(SECRETO, 2010, p. 253)
Na verdade, as grandes elites nacionais saltavam os olhos em direção ao Vale
Amazônico interessadas na abertura de novos territórios para exploração e
oportunidade de mercado uma vez que a dinâmica de migração e integração envolveu
novos segmentos na sociedade brasileira. Por isso, a fronteira precisou se tornar
“movimento e mobilidade”. Um espaço de integração nacional e mundial para que
alcançasse novos processos sociopolíticos com o intuito de modernização nacional.
(CASTRO; CAMPOS, 2015, p. 27)
A abertura da fronteira em direção ao Norte destinava-se ao mercado
capitalizado, mas também a famílias camponesas do Sul e do
Nordeste do país. O uso dessa incalculável disponibilidade de terras
consistiu, à época, em parte da estratégia geopolítica nacional
colocada em prática, mas evidentemente sem anular as contradições
da propriedade da terra enquanto relação social que caracteriza o
país. Nesse contexto haveria “dois campos fundamentais de tensão –
nas áreas de fronteira, constituído pelos processos de transformação
da “frente pioneira”, onde o acesso à terra se dá pela posse; e na
“frente de expansão”, que se caracteriza pela implantação do regime
de propriedade privada da terra” (CASTRO; CAMPOS, 2015, p. 29)
A propagação da ideologia de Fronteira provocou no imaginário nacional uma
romantização da Amazônia. O camponês, o retirante e o lavrador viraram figuras
centrais de poemas e músicas. A imagem do campo tornou-se sinônimo de atraso.
Deste modo, o progresso advindo da cidade fora concebido como o progresso
salvador, o sonho de civilização. (SECRETO, 2010, p. 255)
Logo, segundo Martins (2009, p. 12), o conceito de fronteira se torna um fetiche
trazendo a ideia de um pioneiro salvador, um herói de terras inóspitas e
desconhecidas. Deste modo, o conceito essencial se perde na romantização dos
elementos que caracterizam a fronteira como sociologicamente e antropologicamente
deve ser analisada. Portanto a fronteira se torna “uma complicada combinação de
tempos históricos em processos sociais que recriam formas arcaicas de dominação e
formas arcaicas de reprodução ampliada do capital. ”
A partir dessa concepção, a divisão entre a fronteira e o centro (litoral) deu
origem a tese dos “dois brasis” no qual o litoral se torna uma imitação letrada e
burguesa da Europa, enquanto o campo passa a ser concebido como o lugar de
pureza e selvageria. (CHAUÍ apud SECRETO, 2010, p. 256). Deste modo,
desenvolveu-se uma “dualidade esquizofrênica” na forma como se percebe essa
desejável interação. Ilusoriamente seria o ideal que a população urbana procurasse a
moralidade e pureza das terras camponesas amazônicas para alcançar regeneração.
(LENHARO apud SECRETO)
Ao longo do tempo, precisamente na década de 1970, o desejo de integração
nacional representava para o Estado a conquista de um novo país. Nessa época,
segundo o governo, a fronteira estava sendo “superada” para dar lugar ao verdadeiro
desenvolvimento econômico. De acordo com as palavras do ministro da Fazenda,
Delfim Netto: “Por isto é que acreditamos nesta filosofia do Governo que antes de
fazer crescer com rapidez o capital, tenta utilizar o capital disponível; esta filosofia que
antes de estar procurando poupar, tenta mobilizar a força de trabalho que já existe em
cada um de nós. Esta filosofia de mobilização é que vai fazer deste País um grande
país. (VELHO, 2009, p. 200)
Conforme Velho (2009, p. 201) cita a palavra integração era a nova chave
ideológica para que o governo detivesse mais poder sobre os planos acerca da
Amazônia. O plano consistia em formar um imenso lago na Amazônia, através do
represamento do Rio Amazonas fazendo com que desaparecesse uma enorme área
da região para que fosse possível a geração de energia elétrica e além de adentrar
em regiões de mineração.
Todavia, o desejo de progresso no qual intencionava o governo viria com a
construção da Rodovia Transamazônica que representava o ideal de integração
política e econômica para a formação de uma “sociedade ideal”, entretanto, a
construção da rodovia nada mais representava que os interesses do capital
estrangeiro. “A terra e o trabalho que possuímos são de certa maneira o nosso
‘capital’”, disse o ministro da Fazenda, Delfim Netto. Dessa maneira, ficara evidente
as reais intenções da ideia de progresso e pioneirismo arquitetadas pelo Estado.
(VELHO, 2009, p. 202)
No contexto da discussão que havia começado e que havia tocado na
delicada questão para a identidade nacional brasileira que a Amazônia
sempre constituíra, o governo foi capaz de mobilizar o sentimento
nacionalista, neutralizando a esquerda nacionalista ao mesmo tempo
em que permanecia basicamente cosmopolita no seu caráter, já que
inclusive essa colonização da Amazônia implicaria numa maciça
participação estrangeira. (VELHO, 2009, p. 203)
Castro e Campos (2015, p. 29) afirmam que a análise sobre a ideia de fronteira
nos leva a perceber o aumento dos interesses econômicos sobre as terras
amazônicas. “Movimento de expansão do capitalismo financeiro e dos processos de
acumulação que perpassam por todos os continentes em redes globais e sob diversas
formas de produção de capital, à revelia de uma economia que responda as questões
postas sobre outros modelos de desenvolvimento. ” Dessa maneira, a concepção do
progresso capitalista traz erroneamente a ideia de civilização uma vez que as
estruturas sociais são construídas, também, de outros modos sem que haja a
interferência dos poderes estatais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Compreendemos que o Brasil e o resto do globo enxergavam a Amazônia como
um espaço territorial sem importância cultural e econômica fazendo com que as
estatísticas da região fossem inicialmente ignoradas já que demograficamente se
encontrava disperso. Sendo assim, a Amazônia fora caracterizada como um espaço
de “fronteira” na qual aconteciam conflitos e, ao mesmo tempo, se fazia presente a
ideia de um novo lugar de esperança. Por isso, a economia e a estrutura social, por
um longo período de tempo, encontravam-se estagnadas.
Ao longo do tempo, o campesinato ganhava força como principal sistema
econômico da região, logo, os camponeses se organizaram socialmente a partir da
ocupação da população nordestina excedente. Deste modo, foram surgindo as
primeiras comunidades de camponeses socialmente estruturadas como culaques,
campesinato médio e a massa do campesinato.
Entretanto, o desenvolvimento socioeconômico da região amazônica sofrera
interferência do Estado. Tal medida fora possível graças a propagação da ideia de
“fronteira”, isto é, a fetichização do território amazônico como um lugar de pureza e
selvageria na qual necessitava de um pioneiro, um salvador. Essa concepção fez com
que, ideologicamente, o país sofresse uma espécie de “dualidade esquizofrênica” que
se referia na ideia de que o Centro (Litoral) fosse em busca de redenção somente
proporcionada pela Fronteira.
Contudo, entendemos que a real intenção do desejo de união nacional advinha
de interesses puramente econômicos do Estado com países estrangeiros. Explorar a
Amazônia era o principal intuito por trás de toda propaganda de progresso. Por isso,
ao longo do tempo, foram tomadas medidas para que a Amazônia estivesse volúvel
para o “pioneirismo”. Uma dessas medidas fora a construção de rodovias como a
Transamazônica, um meio para o progresso e, consequentemente, formação de uma
estrutura social consolidada.
REFERÊNCIAS
CASTRO, Edna Ramos de; CAMPOS, Índio. Formação socioeconômica da
Amazônia. Belém: NAEA, 2015.
HÉBETTE, Jean; MOREIRA, Edma Silva. Metamorfoses de um campesinato nos
Baixo Amazonas e Baixo Xingu Paraenses. Belém: UFPA, 2018.
MARTINS, José de Souza. Introdução; Regimar e seus amigos: a criança na luta pela
terra e pela vida. In____. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano.
SãoPaulo: Contexto, 2009. p. 09-21; 101-130.
SECRETO, Maria Verônica. “Conquistar a terra, dominar a água, sujeitar a
floresta”: a fronteira amazônica no governo Vargas. In: ALONSO, José Luís R.P;
CHAMBOULEYRON, Rafael. (orgs.). Trópicos de História: gente, espaço e tempo na
Amazônia (séculos XVII-XXI). Belém: Ed. Açaí/Programa de Pós-Graduação em
História Social da Amazônia, 2010. p. 253-269.
VELHO, Octávio Guilherme. Marcha para o Oeste. A fronteira Amazônica e o
campesinato. In:___. Capitalismo Autoritário e campesinato: um estudo
comparativo a partir da fronteira em movimento. Centro Edelstein de Pesquisas
Sociais, 2009. pp. 128-148; 182-211.

S-ar putea să vă placă și