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1ª Base De Fé Da ICB - Salvação Eterna E

Justificação
"Doutrina da justificação pela fé, salvação eterna do crente genuíno, sem concurso do mérito próprio.
A justificação do pecador é somente pela graça de Deus, na suficiência do sangue remidor de Jesus
Cristo, com eterna segurança. " - Jo 10.27-29; Rm 8.1-2, v.31-39 e Ef 2.1-9

INTRODUÇÃO

A confissão de fé da Igreja de Cristo no Brasil começa com:

“1) Doutrina da justificação pela fé, salvação eterna do crente genuíno, sem concurso do mérito próprio. A
justificação do pecador é somente pela graça de Deus, na suficiência do sangue remidor de Jesus Cristo, com
eterna segurança. Jo 10.27-29; Rm 8.1-2, v.31-39 e Ef 2.1-9.”

A nossa finitude não permite conhecermos a Deus e pelo nosso caráter não podemos nos aproximar dele (dEle).
Então, Deus tomou a iniciativa de fazer por nós o que não podíamos fazer sozinhos. Essa iniciativa de Deus,
falando com simplicidade, o cristianismo chama de graça, ou seja, o amor de Deus para aqueles que não o
merecem. Um amor que se preocupa, se humilha e resgata.

O cristianismo é uma religião de salvação. Salvação não é apenas sinônimo de perdão. “É muito mais do que isso!
Representa todo o plano de Deus para a humanidade, e isso inclui pelo menos três fases, senão vejamos:

A PRIMERA diz respeito à nossa libertação da culpa e do juízo causados pelo pecado e ao nosso perdão pleno
e gratuito, acompanhado da nossa reconciliação com Deus e da adoção como seus filhos (adoção, salvação,
redenção inicial, regeneração, justificação).

A SEGUNDA é nossa libertação progressiva dessa natureza do mal que nos mantém cativos ao pecado,
começando com nosso novo nascimento na família de Deus e continuando com nossa transformação pelo Espírito
à imagem de Cristo. (santificação)

A TERCEIRA é a libertação final do pecado, que persiste tanto em nossa natureza caída como em nosso
ambiente social, quando, no dia final, receberemos um corpo novo e glorioso e seremos transportados para um
novo céu e uma nova terra” (redenção final, glorificação).

Essas três fases ou tempos da salvação (passado, presente e futuro) estão associadas no Novo Testamento
aos três principais eventos da carreira salvífica de Jesus: sua morte, sua ressurreição seguida pelo dom do
Espírito Santo e seu retorno com poder e glória. Paulo refere-se a elas como justificação, santificação e
glorificação”.

Conquanto, a obra redentora de Deus em Cristo tenha sido consumada no passado, não significa que esteja
enterrada no passado, apesar de consumada, se prolonga pela eternidade, desde hoje e para sempre. “O
Espírito Santo fala por meio do que foi dito e age por meio do que foi feito”.

CONCEITOS BÁSICOS
Sabemos muito bem que misericórdia não é mérito, e com esse destaque queremos tentar definir os principais
elementos da salvação: a justificação, a regeneração ou novo nascimento e a santificação, com destaque à
justificação pela fé. Senão, vejamos.

O termo “justificar” significa tornar justo, restituir à inocência. A justificação bíblica tem um sentido
prático mais profundo do que o aspecto puramente judicial, é um processo mediante o qual o erro é corrigido,
o mal se torna bem e o bem se torna melhor. A justificação é o ato judicial de Deus para o pecador que deposita
sua confiança unicamente em Cristo, portanto, declarado justo aos Seus olhos, e livre de toda culpa e punição.

A Regeneração ou Novo nascimento é o ato regenerador, uma concessão da natureza divina ao homem (2 Pe
1.4). O Espírito Santo é o agente da transmissão dessa nova natureza. É o momento em que o Espírito de Deus
se une ao Espírito do homem. A regeneração cristã assim difere do conceito humano de “mera reabilitação”, é
na verdade uma nova geração divina, tendo como o novo nascimento uma condição essencial para uma nova vida.
Assim, a regeneração não é um processo, mas um ato divino em nós. Uma vez nascido de novo, nascido para
sempre.

E, uma vez recebida essa nova natureza, torna-se possível por esta revificação espiritual e a nossa recuperação
moral. Desse ato transformador de nossa natureza, é possível a todos aqueles que creem no Senhor Jesus
andarmos segundo sua vontade. Essa mudança interior é produto do arrependimento para com Deus e da fé em
nosso Senhor Jesus Cristo. Cremos portanto, que a nossa regeneração (novo nascimento) é um ato irreversível
de Deus.

A Santificação cuida-se do nosso estado, tanto quanto e a justificação de nossa posição. Na justificação somos
declarados justos, na santificação nos tornamos progressivamente justos. A justificação nos torna seguros, a
santificação nos faz sadios. Sobre a justificação, Deus a afirmou de uma vez por todas e Cristo sofreu de uma
vez por todas, então, a revelação e a redenção cristãs estão completas em Jesus sem nenhum acréscimo
humano. Isso é justificação pela fé, somente.

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ

Consciência é o senso abstrato de retidão e de erro. “Como pode o homem ser justo para com Deus?” (Jó 9.2),
disse Jó. Este é o grande problema que incomoda a vida do pecador. O senso de pecado e da existência de
Deus são universais na natureza humana e a experiência leva essa sensibilidade para à consciência através da
observação e da reflexão.

A justificação pela fé é o tema central das duas epístolas aos Romanos e aos Gálatas, na verdade, a essência
da mensagem do apóstolo Paulo. Esse assunto também, foi o foco dos reformadores: Lutero, orientado por sua
profunda experiência sustentou que a Justificação pela Fé era o artigo de uma igreja que se conservaria de
pé ou cairia; e o Dr Edward Harold Browne acrescentou que é também o artigo de uma alma que se mantém de
pé ou cai.” – Moule.

“Para Tomás de Aquino e Pedro Lombardo, dentre outros eruditos da escola da Idade Média, a justificação
tinha um sentido semelhante ao da regeneração; e no decreto do Concílio de Trento, a justificação é
considerada equivalente à santificação, sendo ali descrita como ‘não a mera remissão dos nossos pecados, mas
também a santificação e a renovação do homem interior’.” – Moule.

Desse modo, a justificação diz respeito à nossa posição perante Deus judicialmente, e não ao nosso estado de
vida moral e espiritual. Desse modo é que afirma Bancroft: “A justificação presente na vida do cristão, se
estende em duas direções: o passado e o futuro. Trata do pecado e da culpa, de ambas, judicialmente, e
estabelece o crente como eternamente justo na presença de Deus.”
O homem trabalha a justificação muito diferente do tratamento de Deus, porém, no que diz respeito a
justificação (garantia de nossa salvação eterna), o método é divino e não humano. O homem justifica o inocente,
Deus justifica o culpado; o homem justifica à base do mérito; Deus justifica à base da misericórdia, dia
Bancroft, cite-se Rm 8.33: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justiça”.
Ainda, Rm 3,24: “ justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”.

Comparativamente, nos dias do Antigo Testamento, os sacerdotes eram uma casta distinta com privilégios
negados ao restante do povo. Esta distinção entre sacerdotes e o povo é abolida em Cristo “Não há mais
sacrifício para oferecer pelo pecado – uma vez que Cristo foi suficiente para acabar com toda essa dívida. No
entanto, há sacrifícios de louvor, de gratidão e de dedicação que, como sacerdócio santo, deveríamos oferecer
a Deus continuamente. Portanto, o homem é justificado ou considerado reto no sangue de Cristo, ou seja, à
base da morte propiciatória de Cristo

SALVAÇÃO CONDICIONALMENTE SEGURa

“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado
os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. ” João 15:10

A expressão “salvação condicional” é um termo usado para definir que a salvação do crente é
condicionalmente segura dependendo da sua fidelidade ao Evangelho. Vários textos bíblicos são destacados
para defender essa visão de Evangelho, mencionemos alguns: Ex 32.33; Mt 10.22; Mt 24.11-13; Mc 13.13; Cl
1.21-23; 1 Co 10.12;1 Co 9.26-27; Hb 3,12; Hb 10.26-28 e Ap 3.5.

Essa Escola de pensamento soteriológico (doutrina da salvação) é baseada nos ensinamentos do holandês Jacob
Arminio (1560 – 1609), formando o Arminianismo, sistema de ideias teológicos no campo da salvação que
defendem basicamente que a perseverança dos Santos está condicionada ao comportamento do mesmo depois
de sua conversão e que esse processo de fidelidade ou infidelidade por resultar em um mérito de garantia ou
de perda da salvação, que permanece continua e, subordinada à uma constância vigilância moral e individual,
isto é, durante a carreira cristã, o salvo poderá perder a e readquirir sua salvação diversas vezes, mesmo que
tenha confirmada sua nova identificação com o Senhor Jesus.

SALVAÇÃO INCONDICIONALMENTE SEGURA

João 6.37: “Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”.

A Igreja de Cristo no Brasil tem como um dos fundamentos de ensino da sua organização que o verdadeiro
crente jamais perde a sua salvação. Os versículos básicos de apoio a essa visão doutrinária são: Lv 17-19; Jo
6.37; Jo 10.27-29; Rm 5.8-11; Rm 8.1-2; Rm 8.31-39; Rm 8.30; Rm 8.30; Rm 10.9-10; Ef 2.19; 1 Co 6.17; 1 Co
12.13; Tt 3.5.

Realmente há uma complexidade de discussão entre essas duas visões interpretativas, talvez até
pudéssemos chamar de teologia de “antinômio”. Uma vez que, dentro desta discussão se levantam questões
bastante sensíveis, por exemplo, a mais comum; se o crente verdadeiro que comete um ato pecaminoso e não
tem tempo de se arrepender antes da sua morte ou da vinda do Senhor Jesus teria garantia sua salvação.

A perspectiva cristã da soteriologia abraçada pela Igreja de Cristo na dogmática da salvação incondicional,
faz-se uma ressalva singular na tentativa de distinguir a garantia da salvação apenas a alguém genuinamente
nascido de novo e que embora sujeito ao pecado confia no sacrifício de Cristo em sua perfeita justificação ao
mesmo tempo que não ratifica a mesma garantia a qualquer experiência meramente religiosa, por mais piedosa
que seja. Nisto temos fundamentada confiança: "Em quem também confiastes, depois que ouvistes a palavra
da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo
da promessa." – Efésios 1:13. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já
passaram; eis que tudo se fez novo”. – 2 Co 5.17

Nesse prisma doutrinário abraçado pelo Igreja de Cristo, para aquele que passou pela genuína experiência
com o evangelho, exige-se frutos que revelam a autenticidade de sua regeneração (Mt 11.20-24).

Desse modo, há uma via de mão dupla, o novo nascimento que anula completamente o pecado: "sou eu, eu mesmo,
aquele que apaga suas transgressões, por amor de mim, e que não se lembra mais de seus pecados”. – Is 43.25
e, a oportunidade de produzir frutos dignos de arrependimento, pois como adverte Paulo em 2 Co 5.1: “Pois
todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras
praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más”.

Desse modo, embora as obras não nos confiram mérito para a salvação, o que nos dá garantia incondicional,
estas serão julgadas para o recebimento de galardões, daí porque, o julgamento do crente no Tribunal de
Cristo, de acordo com a revelação do Paulo, é “para que cada um receba de acordo com as obras praticada por
meio do corpo, quer sejam boas que sejam más”. Somos tendentes a pensar que é só para receber galardão,
não, é o que merece.

Atrevo-me, baseado na doutrina da salvação incondicional a responder ao questionamento proposto


inicialmente, afirmando que o verdadeiro salvo não vive na prática do pecado, por isso quando o genuíno salvo
morre (ou é arrebatado na vinda do Senhor) estando ele em estágio elevado de santificação ou ainda com
dificuldades de manter-se plenamente fiel, em ambos os casos, será tomado para a eternidade com Cristo,
tendo porém que comparecer perante Ele no seu tribunal.

Então se alguém morre em Cristo (convertido genuinamente), mesmo que esteja em determinada circunstância
cometendo algum “pecado” ao longo da carreira cristã, será salvo pela justificação do sangue de Jesus, nosso
Salvador e por seu sacrifício eterno, o que não o impede que seja submetido ao Tribunal de Cristo e ao
julgamento dos santos que antecede nossa convivência eterna com Deus, experiência que figurativamente é
apresentada nas Escrituras como as Bodas do Cordeiro. Nosso julgamento, porém se difere do juízo final e do
julgamento do trono branco (Ap 20.11-15), este sim, destinados aos ímpios e não aos crentes genuínos.

João nos chama atenção com uma palavra muito clara “Todo o que permanece nele não vive pecando; todo o que
vive pecando não o viu nem o conhece”. – 1 Jo 3.6. Desse modo, deve haver um equilíbrio na convicção desta
exposição da salvação incondicional porque é comum quando se apresenta distorcida pode criar em algumas
pessoas um comportamento de “libertinagem”, ou seja, ação do libertino e não do salvo.

Por isso, admira-nos, imaginar que alguém que nasceu genuinamente em Cristo volte a praticar o pecado como
antes, desvairadamente e esquecido de Cristo, como se jamais tivesse recibo o Espírito. Mas, é cogitável
considerar que alguém mesmo nascido de novo possa cometer pecados eventuais ou passar por fraquezas
momentâneas que o afastem da comunhão, mas que mantenham sua consciência triste e sensível a voz do
Espírito testificando que onde ele esteja é um filho de Deus e, deve render-se e voltar a comunhão.

O que não se pode admitir com o fundamento das Escrituras é ideia equivocada de que a doutrina da salvação
eterna, ou como se costuma dizer “de uma vez salvo, salvo para sempre”, crie certo nível de irresponsabilidade
e de libertinagem cristã. Quem encara a salvação eterna como pretexto para o pecado, permanece em
condenação, por que aliás, jamais nasceu de novo genuinamente! Quem nasce de novo do Espírito se inclina para
as coisas do Espirito, quem nunca nasceu de novo permanece escravo do pecado. O genuíno cristão vive a luta
contínua entre carne (corpo ainda não glorificado) e espírito (regenerado), mas em seu interior ele tem prazer
e vontade de vencer e obedecer a Deus.

CONCLUSÃO

Os organizadores da Assembleia de Cristo, Igreja de Cristo e hoje Igreja de Cristo no Brasil, em 13 de


dezembro de 1932, na cidade de Mossoró – RN, estruturaram a forma doutrinária no que concerne a salvação
incondicional sem afirmar a teologia da eleição (predestinação). Essa fórmula híbrida de nossa soteriologia,
embora inovadora, certamente aumenta a nossa dificuldade teológica, se comparados às igrejas que optaram
de forma exclusiva pelo calvinismo ou pelo arminianismo. Mesmo por que, em razão dessa dualidade, não são
incomuns em nossa história e, em nosso meio (nas diferentes igrejas e regiões) que tais lacunas teológicas
sejam preenchidas tendenciosamente para um lado ou para o outro (mais arminianamente ou mais
calvinisticamente). Mas, mesmo essa diversidade também pode ser encarada com leveza e respeito mútuo.

O mais importante para a solidez de nossa confissão de fé quanto à salvação incondicional, é a partir desse
desafio tentar conciliar equilibradamente o conceito de salvação incondicional sem mérito (na concepção
monergista inserida pelo calvinismo da salvação exclusiva como ato divino), e ao mesmo tempo abstrair do
arminianismo, o melhor do seu conceito de livre-arbítrio (sinergismo, da salvação como uma ação divina somada
a reação humana), sobretudo no que diz respeito à nossa responsabilidade com o evangelho, a santificação e a
vigilância individual e eclesiástica.

Para nós, a salvação incondicional sem o mérito humano não é uma opção é uma constatação ao que diz às
Escrituras, ao que nos rendemos plena e revogavelmente:

I Jo 5.18-20 :

"Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não está no pecado; aquele que nasceu de Deus o
protege, e o Maligno não o atinge. Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do
Maligno. Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele
que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o
verdadeiro Deus e a vida eterna."

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