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EX 06-1F

A fluidez das membranas – condição essencial à sua


funcionalidade – é afectada pela temperatura e pela respectiva
composição química. Face a alterações do meio, as células
regulam a composição lipídica da membrana plasmática, de
forma que esta mantenha uma fluidez constante.
Com vista a determinar a influência de factores externos na
fluidez da membrana, comparou-se esta propriedade na
membrana das plaquetas de sete pacientes dependentes de
álcool com um grupo de controlo composto pelo mesmo número
de indivíduos. A fluidez das membranas foi determinada,
recorrendo-se à anisotropia fluorescente: quanto mais altos forem
os seus valores, menos fluida é a membrana. Para cada grupo,
Igura 1 Figura 1–Variação da fluidez das membranas das
foram efectuadas duas determinações da fluidez, no 1.º e no 14.º plaquetas
dias do estudo. A seguir à 1.ª determinação, os pacientes ao longo da experiência
dependentes de álcool foram privados do seu consumo. Os
resultados obtidos encontram-se registados no gráfico da figura 1. Durante a discussão dos resultados, o autor deste estudo colocou
várias reservas relativamente à possibilidade de generalizar as conclusões.
1. Na selecção dos indivíduos do grupo que serviu de controlo, procurou-se que estes...
(A) ... apresentassem diferentes graus de dependência do álcool.
(B) ... constituíssem uma amostra aleatória da população.
(C) ... apresentassem a mesma distribuição de idade e de sexo que o grupo de pacientes.
(D) ... fossem medicados com substâncias que afectam a fluidez da membrana.
2. De acordo com os dados do gráfico, ocorreu um aumento da fluidez da membrana _____. Em consequência, no fim do estudo, as
membranas das plaquetas do grupo que serviu de controlo encontravam-se _____ fluidas que as dos pacientes dependentes de
álcool.
(A) no grupo que serviu de controlo […] menos
(B) nos pacientes dependentes de álcool […] mais
(C) no grupo que serviu de controlo […] mais
(D) nos pacientes dependentes de álcool […] menos
3. Colocaram-se reservas relativamente à possibilidade de generalizar as conclusões deste estudo dado que...
(A) ... se aplicou a mesma técnica de medição da fluidez da membrana nos dois grupos.
(B) ... se seleccionou um reduzido número de indivíduos para qualquer dos grupos.
(C) ... se determinou a fluidez da membrana, nos dois grupos, nos mesmos dias.
(D) ... se privou do consumo de álcool, no mesmo dia, todos os pacientes dependentes de álcool.
4. Faça corresponder a cada uma das letras (de A a E), que identificam afirmações relativas ao movimento de materiais através de
membranas, o número (de I a VIII) da chave que assinala o tipo de transporte respectivo.
Afirmações
A – O movimento de solutos através de proteínas membranares efectua-se a favor do seu gradiente de concentração.
B – Consiste no movimento da água de um meio hipotónico para um meio hipertónico.
C – A velocidade do movimento de solutos é directamente proporcional ao gradiente de concentrações, independentemente do
seu valor.
D – O movimento de materiais através de proteínas transportadoras efectua-se à custa de energia metabólica.
E – É o processo pelo qual material intracelular, envolvido numa membrana, é libertado para o meio externo.
Chave
I – Fagocitose IV – Endocitose VII – Exocitose
II – Difusão facilitada V – Transporte activo VIII – Osmose
III – Difusão simples VI – Pinocitose
5. As integrinas são proteínas receptoras que integram a membrana plasmática. A presença de integrinas na membrana dos
leucócitos humanos permite-lhes alterarem a sua forma e atravessarem os poros dos capilares sanguíneos.
Explique de que modo a ocorrência de uma mutação num dos genes que contém a informação para a síntese de uma integrina
pode conduzir a um aumento da taxa de proliferação de microrganismos patogénicos no organismo.
EX 06-2F

O arroz é uma planta semiaquática. Algumas variedades que conseguem sobreviver durante, pelo menos, um mês, em águas
com profundidades superiores a 50 cm, têm uma capacidade extrema de alongamento do caule ao nível dos entrenós (região de um
caule entre dois nós sucessivos; os nós constituem os locais de inserção das folhas). O crescimento é induzido por um sinal do
ambiente e é mediado, pelo menos, pela interacção de três hormonas: o etileno, o ácido abscísico e as giberelinas.
Métraux e Kende (1983) compararam o comprimento dos entrenós, ao longo de 7 dias, em dois grupos de plantas de arroz das
variedades mencionadas. Um grupo foi mantido emerso; o outro grupo foi sujeito ao seguinte regime: as plantas foram parcialmente
submersas num tanque de1 metro de altura, de modo que um terço da folhagem permanecesse fora de água; à medida que foram
crescendo, foram progressivamente afundadas no tanque (gráfico a da figura 4).
Os resultados desta investigação estão registados no gráfico b da figura 4.
Numa segunda investigação, Métraux e Kende (1983) aplicaram externamente etileno, numa concentração de 0,4 µL L–1, a um
grupo de plantas que cresceram fora de água, e registaram o comprimento dos entrenós ao longo de 7 dias. Os resultados foram
comparados com os obtidos com um outro grupo de plantas, mantido nas mesmas condições, mas ao qual não foi aplicado etileno
(figura 5).
1. O objectivo da (…) investigação efectuada por Métraux e Kende (1983) foi estudar o efeito da (…) .
(A) primeira (…) aplicação externa de etileno no alongamento dos entrenós
(B) primeira (…) submersão das plantas no alongamento dos entrenós
(C) segunda (…) aplicação externa de etileno na concentração desta hormona nos tecidos
(D) segunda (…) submersão das plantas na concentração de etileno nos tecidos
2. Em ambas as investigações, o grupo (…) era constituído por plantas (…)
(A) de controlo (…) emersas, não tratadas com etileno. (C) de controlo (…) submersas, não tratadas com etileno.
(B) experimental (…) emersas, tratadas com etileno. (D) experimental (…) submersas, tratadas com etileno.

3. A

afirmação que traduz a conclusão da segunda investigação de Métraux e Kende (1983) é:


(A) o aumento da profundidade faz variar a concentração de etileno nos tecidos dos entrenós.
(B) a alteração da concentração de etileno no meio é responsável pelo alongamento dos entrenós.
(C) o alongamento dos entrenós depende da profundidade a que as plantas estão submersas.
(D) o alongamento dos entrenós é independente da concentração de etileno no meio.
4. Experiências efectuadas com plantas de arroz indicam que a velocidade de absorção de iões potássio é menor quando as plantas
estão colocadas em solos inundados (pouco arejados) do que quando as plantas se encontram em solos sem problemas de
arejamento.
Explica de que modo o arejamento do solo interfere na velocidade de absorção de iões potássio do solo para o interior da raiz.
Na resposta, devem ser utilizados os seguintes conceitos: respiração aeróbia, transporte activo e energia metabólica.
5. As giberelinas estimulam o alongamento celular, regulando a expressão dos genes que codificam a síntese de determinadas
proteínas.
Faz corresponder a cada uma das letras (de A a E), que identificam afirmações relativas à síntese e maturação de proteínas, um dos
números (de I a VIII) da chave relativa a alguns intervenientes nesses processos.
Afirmações
A–Unidade de informação hereditária constituída por uma sequência de nucleótidos.
B–Sequência de ribonucleótidos que especifica a estrutura primária das proteínas.
C–Local onde ocorre a síntese de proteínas. D–Monómero constituinte das proteínas.
E–Origem das vesículas responsáveis pelo transporte de proteínas para exocitose.
Chave
I – Aminoácido III – RNA ribossómico V–Gene VII – DNA
II – RNA mensageiro IV – Complexo de Golgi VI – Nucleótido VIII – Ribossoma8

EX 07-1F
A hipótese da replicação semiconservativa da molécula de DNA foi proposta por James Watson e Francis Crick,
após a publicação do artigo onde expuseram a respectiva estrutura. Esta hipótese foi testada magistralmente por
Meselson e Stahl, em 1957.
Meselson e Stahl cultivaram células de E. coli, durante várias gerações, num meio cuja fonte de azoto continha
o isótopo pesado, 15N, em substituição do isótopo mais abundante, leve, de número de massa 14. É possível
separar, por centrifugação, uma mistura de DNA pesado (com 15N) e de DNA leve (com 14N). Ambos os isótopos são
estáveis.
As células de E. coli que se desenvolveram no meio com azoto pesado, e que se encontravam todas no mesmo
estádio do ciclo celular, foram então transferidas para um meio onde a única fonte de azoto continha o isótopo leve.
Aí se desenvolveram, até que a população duplicou. O DNA isolado, obtido a partir desta primeira geração de
bactérias, foi submetido a uma técnica de centrifugação.
Numa segunda etapa da experiência, permitiu-se que as bactérias da primeira geração, cultivadas no meio
com azoto leve, crescessem neste mesmo meio até que a população duplicasse novamente. Isolou-se o DNA desta
segunda geração de bactérias e procedeu-se novamente a centrifugação. Os resultados obtidos na segunda etapa
da experiência descrita foram apresentados sob a forma de gráfico.

1. Seleccione a alternativa que formula correctamente o problema que esteve na base deste procedimento
experimental.
(A) E. coli reproduz-se em meios não radioactivos?
(B) Como se replica, em E. coli, a molécula de DNA?
(C) E. coli só sobrevive em meios com azoto leve?
(D) As características do meio afectam o tempo de geração de E. coli?

2. Os resultados da segunda etapa da experiência descrita encontram-se representados no gráfico…


Legenda: L – Moléculas de DNA leve
I – Moléculas de DNA com peso intermédio
P – Moléculas de DNA pesado
y – Percentagem de moléculas de DNA
x – Tipo de molécula de DNA

3. Pode ser utilizado, como argumento a favor do modelo de estrutura da molécula de DNA, o facto de esta
molécula…
(A) ... ser um polímero de nucleótidos. (C) … intervir na síntese de proteínas.
(B) … apresentar a relação (A + T) / (C + G) ≈ 1. (D) … apresentar a relação (A + C) / (T + G) ≈ 1.
4. Seleccione a alternativa que permite preencher os espaços e obter uma afirmação correcta, tendo em conta que
E. coli é uma bactéria que pode ser encontrada no intestino do homem.
De acordo com o sistema de classificação de Whittaker modificado, E. coli deve ser integrada no reino (...), pois é um
organismo (...)
(A) Monera (...) unicelular (B) Protista (...) unicelular (C) Monera (...) procarionte (D)
Protista (...) procarionte
5. A taxa de mutação de algumas bactérias pode variar grandemente, permitindo-lhes responder a situações de
stresse ambiental. Numa perspectiva neodarwinista, a vantagem evolutiva de uma tal capacidade seria…
(A) … o aumento da probabilidade de surgirem mutações favoráveis no novo meio.
(B) … a constituição de uma linhagem de clones em pouco tempo.
(C) … a eliminação de conjuntos de genes desfavoráveis da população.
(D) … o aumento da taxa de síntese proteica nessas bactérias.
6. Colocou-se a hipótese de um dado núcleo se ter dividido, inequivocamente, por meiose.
Faça corresponder S (sim) ou N (não) a cada uma das letras que identificam as afirmações seguintes, de acordo
com a possibilidade de serem utilizadas como argumentos a favor da hipótese mencionada.
A – Ocorreu uma única divisão nuclear.
B – Ocorreu uma única replicação do material genético.
C – A divisão nuclear foi reducional.
D – Em metáfase, os cromossomas dispuseram-se em placa equatorial.
E – Os cromossomas homólogos emparelharam-se durante a prófase.
F – Ocorreu a disjunção de cromatídios.
G – Ocorreu replicação entre divisões consecutivas.
H – Formou-se uma tétrada cromatídica.
7. Explique de que modo o cultivo de células de E. coli num meio com azoto pesado, durante várias gerações,
contribuiu para que os resultados das experiências de Meselson e Stahl fossem fiáveis.

EX 07-2F

No Verão de 1856, Louis Pasteur foi confrontado por Bigot, pai de um dos seus alunos, com um problema que afligia muitos
industriais da zona de Lille. Bigot dedicava-se à produção de álcool (etanol) a partir da fermentação dos açúcares da beterraba. Por
vezes, verificava-se que, em algumas cubas, o sumo não se transformava em etanol e acabava mesmo por azedar, devido à
acumulação de ácido láctico. Na tentativa de resolver esse problema, Pasteur recolheu duas amostras:
Amostra 1– líquido recolhido de uma cuba onde se formou etanol.
Amostra 2– líquido recolhido de uma das cubas cujo conteúdo azedou.
Estas amostras foram observadas ao microscópio. Na amostra 1, Pasteur encontrou apenas leveduras (fungos unicelulares). Na
amostra 2, observou um pequeno número de leveduras e um grande número de bactérias.
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Em observações posteriores, Pasteur confirmou que só se verificava a presença de bactérias nas cubas cujo conteúdo azedava,
e que o número de bactérias era tanto maior, quanto mais azedo o conteúdo da cuba. Quando terminou a investigação, Pasteur
concluiu que as leveduras utilizavam o açúcar da beterraba para produzir etanol, e que as bactérias o utilizavam para produzir ácido
láctico.
1. Pasteur concluiu que a presença de células vivas é fundamental para a ocorrência de fermentação.
Para poder tirar aquela conclusão, seria necessário comparar as observações das amostras 1 e 2 com a observação de uma
amostra de sumo de beterraba (mantido em cuba tapada, a temperaturas favoráveis à ocorrência de fermentação) que (…)
(A) … tivesse sido submetida a filtração, removendo as células vivas.
(B) … fosse retirada de uma cuba onde se tivesse obtido etanol.
(C) … fosse retirada de uma cuba cujo conteúdo tivesse azedado.
(D) … tivesse tanto leveduras como bactérias.
2. As células de leveduras e de bactérias apresentam (…) e (…)
(A) núcleo (…) mitocôndrias. (C) ribossomas (…) membrana plasmática.
(B) mitocôndrias (…) ribossomas. (D) membrana plasmática (…) núcleo.
3. Em finais do séc. XIX, Eduard Büchner efectuou um conjunto de experiências com extracto de levedura, obtido por trituração de
leveduras e posterior filtração dos resíduos celulares remanescentes. A este extracto adicionou uma solução aquosa açucarada.
Passado algum tempo, detectou na solução a presença de etanol e a libertação de dióxido de carbono.
3.1. Com esta experiência, Büchner poderia testar a seguinte hipótese:
(A) a fermentação é um processo que ocorre apenas na ausência de oxigénio.
(B) a temperatura é um dos factores limitantes do processo de fermentação.
(C) a concentração de açúcar influencia o rendimento energético da fermentação.
(D) a fermentação pode ocorrer na ausência de leveduras.
3.2. Para que os resultados da experiência de Büchner possam provar que a ocorrência de fermentação está, de alguma forma,
relacionada com a intervenção de seres vivos (ou seus derivados), seria necessária a introdução, no procedimento, de um
dispositivo que contivesse…
(A) … leveduras numa solução açucarada. (C) … unicamente uma solução açucarada.
(B) … extracto de levedura numa solução açucarada. (D) … exclusivamente leveduras.

EX 10-2F

Na década de 40 do século XX, os geneticistas George Beadle e Edward Tatum defendiam um modelo explicativo da relação
entre os genes e a biossíntese de
aminoácidos. Segundo este modelo, as
mutações alteravam os genes, produzindo
enzimas não funcionais. Tais enzimas são
proteínas que, quando funcionais, são
responsáveis pela biossíntese de
aminoácidos.
Para testar a sua hipótese, «Um gene,
uma enzima», expuseram os esporos do
fungo Neurospora crassa, da estirpe
selvagem, a radiação ultravioleta e
obtiveram uma estirpe mutante, resultante
de uma mutação genética. A estirpe
mutante não podia crescer sem a adição
de um aminoácido específico.
Numa primeira fase da investigação, colocaram em três tubos de ensaio (A, B e C) um meio de cultura mínimo. Seguidamente,
cultivaram, a partir dos respectivos esporos, a estirpe selvagem, no tubo A, a estirpe mutante, no tubo C, e no tubo B não cultivaram
nenhuma das estirpes. Os tubos A, B e C foram incubados sob as mesmas condições ambientais e durante o mesmo período de
tempo. Os resultados obtidos estão apresentados na Figura 2.
Numa segunda fase da investigação, o meio de cultura mínimo foi colocado em vinte e dois tubos de ensaio. No tubo 1,
mantiveram unicamente o
meio de cultura mínimo. No
tubo 2, adicionaram ao meio
de cultura mínimo vinte
aminoácidos diferentes. A
cada um dos outros tubos, de
3 a 22, adicionaram um dos
vinte aminoácidos presentes
no tubo 2. Ao tubo 6 foi
adicionada a lisina e ao tubo
12 foi adicionada a arginina.
Após a montagem dos tubos
de ensaio, foram dispersos
esporos da estirpe mutante
pela superfície de todos os
meios de cultura. Os resultados encontram-se expressos na Figura 3.

1. Na primeira fase da investigação, representada na Figura 2, o tubo que serviu de controlo foi o (…)
(A) tubo A, devido à presença de esporos da estirpe selvagem.
(B) tubo B, devido à ausência de esporos das estirpes selvagem e mutante.
(C) tubo B, devido à ausência de micélios das estirpes selvagem e mutante.
(D) tubo A, devido à presença de micélios da estirpe selvagem.
2. Os resultados obtidos nos (…) demonstram que a (…) ao crescimento da estirpe mutante.
(A) tubos 1 e 6 … arginina e a lisina não são os aminoácidos essenciais
(B) tubos 2 e 6 … lisina é o aminoácido essencial
(C) tubos 1 e 12 … arginina é o aminoácido essencial 28
(D) tubos 2 e 12 … arginina e a lisina são os aminoácidos essenciais
3. Com os resultados obtidos nas duas fases da investigação realizada com o fungo Neurospora crassa, concluiu-se que, na estirpe
(…)
(A) mutante, as mutações são letais. .
(B) mutante, as mutações inviabilizam a síntese de um aminoácido.
(C) selvagem, os genes inviabilizam a síntese de um aminoácido
(D) selvagem, os genes são letais.
4. Uma forma de interpretar os resultados obtidos com a investigação realizada por Beadle e Tatum poderá ser a de que o
mecanismo envolvido na transcrição da informação do (… )
(A) RNAm para o DNA se traduz na síntese de uma proteína. (B) RNAm para o DNA se traduz na síntese de um aminoácido.
(C) DNA para o RNAm se traduz na síntese de um aminoácido. (D) DNA para o RNAm se traduz na síntese de uma proteína.

Ex 2011 EE
Germinação de Esporos e Desenvolvimento da Fase Gametófita em Fetos
Num ecossistema, a ocorrência e a distribuição dos esporófitos (entidades multicelulares produtoras de esporos) das plantas da
classe Polypodiopsida dependem do estabelecimento e do desenvolvimento dos seus gametófitos (entidades multicelulares
produtoras de gâmetas).
Para melhor compreender a biologia destes fetos, é necessário o conhecimento de todos os estágios do seu ciclo biológico
haplodiplonte, bem como do seu comportamento em função de diversos factores ambientais.
Foi realizado um estudo sobre a germinação de esporos sob diferentes condições de irradiância e sobre o desenvolvimento dos
gametófitos de duas espécies de fetos arborescentes – Alsophila setosa e Cyathea atrovirens. Isolaram-se esporófitos férteis, que
foram acondicionados em sacos de papel, à temperatura ambiente, durante 48 horas, para recolha dos esporos libertados. Amostras
de 20 mg de esporos foram colocadas em 20 mL de um meio de cultura padrão, numa câmara para germinação e cultura, em cinco
prateleiras sujeitas a diferentes intensidades de fluxo de fotões (μmol m–2 s–1). Para cada tratamento, foram realizadas cinco
repetições, com fotoperíodo de 12 h luz e temperatura de 24± 1 oC.
O acompanhamento das culturas foi feito desde a inoculação dos esporos até à formação do gametófito. Foram efectuados
registos da germinação nos 6º, 9º e 12º dias.
A capacidade de germinação dos esporos no escuro também foi verificada, tendo os resultados sido negativos.
Registaram-se diferenças na capacidade de germinação dos esporos e no desenvolvimento dos gametófitos, em cada prateleira.
Em Alsophila setosa, aos 15 dias de cultivo, 64% dos gametófitos, em média, apresentavam-se numa fase com emergência de
rizóides e de células fotossintéticas, enquanto em Cyathea atrovirens apenas 58% dos gametófitos se apresentavam nessa fase.
Os dados referentes à germinação dos esporos de ambas as espécies foram transformados em percentagens e estão registados
nos gráficos seguintes.

1. Em Alsophila setosa, a intensidade luminosa para a qual se verifica uma diferença maior na percentagem de germinação do 6.o
para o 12.o dia é (…)
(A) 150 μmol m–2 s–1. (B) 100 μmol m–2 s–1. (C) 125 μmol m–2 s–1. (D) 60 μmol m–2 s–1.
2. Os valores mínimo e máximo de germinação de Cyathea atrovirens foram atingidos, respectivamente, com irradiâncias de (…)
(A) 100 μmol m–2 s–1 ao 6º dia e de 125 μmol m–2 s–1 ao 12º dia. (B) 100 μmol m–2 s–1 ao 9º dia e de 125 μmol m–2 s–1 ao 12º dia.
(C) 60 μmol m–2 s–1 ao 6º dia e de 125 μmol m–2 s–1 ao 9º dia. (D) 60 μmol m–2 s–1 ao 9º dia e de 125 μmol m–2 s–1 ao 9º dia.

3. Na situação experimental descrita, a variável em estudo é (…)


(A) a espécie de feto. (B) a intensidade luminosa.
(C) o período de exposição à luz. (D) o desenvolvimento dos esporos.
4. Uma das condições que contribuíram para a fiabilidade dos resultados foi o facto de (…)
(A) os esporos mantidos na escuridão não terem germinado.
(B) terem sido registadas diferenças na percentagem de germinação dos esporos das duas espécies.
(C) os esporos terem sido mantidos em condições semelhantes ao longo dos dias.
(D) terem sido realizadas repetições da actividade experimental.
5. Na conquista do ambiente terrestre, a tendência evolutiva das plantas foi no sentido de um predomínio da fase (…)
(A) haplóide e da fecundação cruzada. (B) diplóide e da fecundação cruzada.
(C) haplóide e da autofecundação. (D) diplóide e da autofecundação.
6. No ciclo de vida de Alsophila setosa, o gametófito é uma entidade (…)
(A) haplóide, que resulta das sucessivas divisões do esporo. (B) diplóide, que resulta das sucessivas divisões do esporo.
(C) haplóide, que resulta das sucessivas divisões do zigoto. (D) diplóide, que resulta das sucessivas divisões do zigoto.
7. Ordena as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de acontecimentos relacionados com o ciclo de vida
dos fetos. Inicia a sequência pelo acontecimento que envolve a entidade pluricelular diplóide.
A. Germinação do esporo. B. Desenvolvimento do esporófito. C. Formação de gametângios.
D. Formação do zigoto. E. Desenvolvimento do gametófito.
8. Explica, com base nos resultados experimentais relativos à germinação dos esporos e ao desenvolvimento inicial dos gametófitos,
em que medida se pode concluir que Cyathea atrovirens apresenta vantagem competitiva na ocupação de novos nichos ecológicos.

Ex 2011 1F

O citrato ou ácido cítrico é usado pela indústria farmacêutica e pela indústria de alimentos e de bebidas. Desta forma, há um
crescente interesse pela procura de soluções para a sua produção em larga escala, a partir de microrganismos.
Para que a extracção de citrato seja comercialmente viável, foram estudadas as condições ideais de vários factores que devem
ser levados em consideração neste
processo, como, por exemplo, os
constituintes do meio de cultura, o pH, a
temperatura e o microrganismo utilizado.
Foi também tido em consideração o facto
de, em condições favoráveis, o fungo
utilizado se reproduzir,
predominantemente, por esporulação.
O citrato é um composto intermédio do
ciclo de Krebs, sintetizado na mitocôndria.
Quando a produção de energia nas células
é elevada, o fungo Aspergillus niger é
capaz de acumular o citrato, possibilitando
a sua extracção.
Com o objectivo de optimizar a produção
de citrato em Aspergillus niger, foi
estudada a influência da fonte de carbono
nessa produção, nomeadamente, o tipo e
a concentração dos glícidos. Para o efeito
foi realizado o seguinte estudo experimental:
Adicionaram-se ao meio de cultura (polpa de citrinos seca – PC) glícidos comerciais como fonte de carbono: glucose (60, 120 e
240 g/L) e sacarose (54, 108 e 216 g/L). A mobilização dos substratos pelo Aspergillus niger decorreu durante 4 dias a 30 ºC, pH 5,5
e humidade inicial de 65%, com adição de solução salina e de metanol a 4%.
O fungo possui a capacidade de hidrolisar a sacarose em moléculas de glucose e de frutose, por acção da enzima invertase
extracelular (sacarase).
A Tabela 1 traduz a variação da produção de citrato pelo Aspergillus niger, em meio de cultura, com adição de diferentes fontes de
carbono comerciais.
1. O citrato é produzido pelo fungo Aspergillus niger, através de uma via de reacções (...)
(A) anabólicas, que ocorrem, sequencialmente, no citoplasma e na mitocôndria.
(B) catabólicas, que ocorrem, sequencialmente, no citoplasma e na mitocôndria.
(C) anabólicas, que ocorrem, sequencialmente, nos ribossomas e na mitocôndria.
(D) catabólicas, que ocorrem, sequencialmente, nos ribossomas e na mitocôndria.
2. Uma das variáveis em estudo, na situação experimental descrita, é (...)
(A) a temperatura. (B) o pH. (C) a concentração de glícidos. (D) a adição de metanol a 4%.
3. No ensaio 7, que serviu de controlo ao estudo experimental, utilizou-se meio de cultura (...)
(A) com adição de glucose e com adição de sacarose. (C) sem adição de glucose e com adição de sacarose.
(B) com adição de glucose e sem adição de sacarose. (D) sem adição de glucose e sem adição de
sacarose.

4. De acordo com os resultados obtidos, a produção de citrato (...)


(A) diminui quando se utiliza glucose a partir de determinada concentração.
(B) é maior quando se utilizam concentrações de glucose superiores às de sacarose.
(C) aumenta acima de 50% sempre que se duplica a concentração de sacarose.
(D) é directamente proporcional ao aumento de concentração de glucose.
5. Os fungos alimentam-se por (...)
(A) ingestão, sendo a digestão intracelular. (C) ingestão, sendo a digestão extracelular.
(B) absorção, sendo a digestão intracorporal. (D) absorção, sendo a digestão
extracorporal.
6. Relativamente à taxonomia de Aspergillus niger, de Aspergillus carbonarius e de Candida tropicalis, pode
afirmar-se que (...)
(A) Aspergillus niger e Aspergillus carbonarius pertencem à mesma família.
(B) Aspergillus niger e Aspergillus carbonarius têm menor número de taxa em comum do que Cândida tropicalis e
Aspergillus carbonarius.
(C) Candida tropicalis e Aspergillus niger pertencem ao mesmo género.
(D) Candida tropicalis e Aspergillus carbonarius partilham maior número de características do que Aspergillus niger
e Aspergillus carbonarius.
7. Na década de 50 do século XX, foi possível conhecer a biossíntese do citrato a partir da glucose.
Ordena as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos que permitem a
obtenção de citrato produzido por Aspergillus niger.
Escreve, na folha de respostas, apenas a sequência de letras.
A. Produção de citrato na mitocôndria. C. Hidrólise da sacarose pela invertase extracelular.
B. Oxidação da glucose originando piruvato. D. Extracção de citrato. E. Acumulação do citrato no
ciclo de Krebs.
8. Em condições favoráveis, Aspergillus niger reproduz-se predominantemente por esporulação. Com o objectivo de
aumentar a produção de citrato, submeteram-se esporos de Aspergillus niger a radiação UV, tendo sido
seleccionadas as estirpes pretendidas.
Explica, considerando o tipo de reprodução predominante no fungo Aspergillus niger referido no texto, de que
modo a radiação UV pode contribuir para o aumento de produção de citrato.

Ex 2012 EE
Efeito do stress hídrico nas trocas gasosas em Tabebuia aurea
A água é o maior fator limitante no desenvolvimento das plantas. O stress produzido pelo défice hídrico estimula a produção de
ácido abcísico (ABA), que faz os iões potássio saírem das células guarda, influenciando a taxa de transpiração. Contudo, como a
abertura estomática é uma característica que é adaptável às condições ambientais, cada espécie tem um comportamento diferente
quando sujeita a défice hídrico.
Para avaliar os efeitos do défice hídrico nas trocas de CO 2 e de H2O, utilizaram-se, cinco meses após a sua germinação, plantas
de Tabebuia aurea.
Dois grupos de seis plantas foram colocados em estufa
com as seguintes condições: temperatura média de 20 oC,
humidade relativa (atmosférica) de 60 ± 10% e uma
intensidade de luz de 65% da intensidade média da luz diurna.
Após a aclimatação, os dois grupos de plantas foram sujeitos,
durante 21 dias, às seguintes condições hídricas:
• Grupo A – manteve-se a irrigação diária.
• Grupo B – suspendeu-se a irrigação durante os primeiros 14
dias;
– a partir do 14º dia reiniciou-se a irrigação diária.
Foram medidas as trocas gasosas em todas as plantas,
utilizando-se sempre as mesmas folhas, durante 21 dias.
Todas as outras condições permaneceram idênticas nos dois
grupos de plantas, tendo sido feitas medições diárias em
todas as plantas de cada grupo.
Os gráficos seguintes mostram a variação da taxa de
transpiração e da taxa fotossintética ao longo dos 21 dias, nos
dois grupos de plantas.
1. A variável independente em estudo na experiência descrita é (…)
(A) a taxa de transpiração. (B) a humidade relativa.
(C) a taxa fotossintética. (D) a humidade no solo.
2. No 8º dia de medição da taxa de transpiração, no grupo sujeito a stress hídrico assinalou-se (…)
(A) uma diminuição da pressão osmótica nas células guarda. (B) um aumento da entrada de iões K+ nas células guarda.
(C) uma diminuição da saída de água das células guarda. (D) um aumento de turgescência das células guarda.
3. Nas plantas não sujeitas a stress hídrico, a transpiração foliar é relativamente constante, porque a pressão osmótica, nas células
guarda, se mantém (…)
(A) elevada, com dispêndio de energia metabólica. (B) baixa, sem dispêndio de energia metabólica.
(C) elevada, sem dispêndio de energia metabólica. (D) baixa, com dispêndio de energia metabólica.
4. No grupo submetido a stress hídrico, após o 14ºdia, deverá aumentar a quantidade de açúcares transportados nos (…)
(A) vasos lenhosos, devido à diminuição da assimilação de CO2.
(B) elementos dos tubos crivosos, devido ao aumento da assimilação de CO2.
(C) elementos dos tubos crivosos, devido à diminuição da assimilação de CO2.
(D) vasos lenhosos, devido ao aumento da assimilação de CO2.
5. Na fotossíntese, durante a fase não dependente diretamente da luz, ocorre (…)
(A) produção de moléculas de ATP. (B) libertação de oxigénio com origem nas moléculas de H2O.
(C) incorporação de carbono com origem nas moléculas de CO2. (D) redução de moléculas de NADPH.
6. Ordena as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de fenómenos relacionados com a ascensão da seiva xilémica,
segundo a teoria da tensão – coesão – adesão.
A. Criação de um défice de água no xilema da raiz.
B. Aumento da pressão osmótica ao nível dos vasos xilémicos foliares.
C. Difusão do vapor de água através dos estomas foliares.
D. Ascensão de uma coluna contínua de moléculas de água desde as raízes até à folha.
E. Passagem das moléculas de água do solo para as células das raízes.
7. Explica em que medida os resultados da experiência descrita permitem concluir que Tabebuia aurea apresenta mecanismos de
tolerância ao stress hídrico.
Ex 2012 1F

Dunaliella salina é uma alga unicelular que, em resposta a condições de stress severo de sal, de luz e de nutrientes, acumula
elevadas concentrações de  caroteno. As numerosas gotículas de óleo que se acumulam no cloroplasto desempenham um papel
fundamental na captação de luz e protegem alga de danos foto-oxidativos.
Com o objetivo de promover a produção de  caroteno em larga escala recorrendo à utilização de D. salina, os investigadores
estudaram a influência de vários fatores, entre os quais o choque hipersalino, a disponibilidade de nutrientes e a intensidade
luminosa.
Para este estudo, foi realizado o seguinte procedimento experimental:
Método:
1 – Cultivou-se, durante várias semanas, a uma temperatura de 23ºC e a uma iluminação de 120 mol m-2 s–1, uma estirpe de D.
salina em dois meios de cultura, um com concentração de naCl ajustada a 4% e um outro meio com centração de Na Cl
ajustada a 9%.
2 – Para estudar a resposta de D. salina a um súbito aumento da concentração de NaCl, as células em crescimento, pré-adaptadas
num meio de cultura contendo NaCl a 4%, foram transferidas para um meio fresco contendo NaCl a 4%, a 9%, a 18% e a 27%,
tendo sido medida a acumulação de carotenóides durante 15 dias (Gráfico 1A).
3 – Para observar se a aclimatação a altas salinidades faz decrescer a suscetibilidade desta microalga a stress salino severo, as
células de D. salina pré-adaptadas a 9% foram transferidas para um meio fresco contendo NaCl a 9%, a 18% e a 27% tendo sido
medida a acumulação de crotenóides durante 15 dias (Gráfico 1B).
4 – A influência de suplementos de nutrientes e da luminosidade no crescimento celular e na acumulação de carotenóides está
traduzida, respetivamente, nos gráficos 2A e 2B.
(+ Nutrientes = com suplemento de nutrientes; – Nutrientes = sem suplemento de nutrientes;
BL = baixa luminosidade de 65 mol m-2 s–1; AL = alta luminosidade de 150 mol m-2 s–1).
Resultados: os resultados das observações efetuadas encontram-se registados nos gráficos.

1. Na

experiência cujos
resultados estão traduzidos no Gráfico 1A, o controlo contém células pré-adaptadas a NaCl a 4% que foram transferidas para um
meio com
(A) NaCl a 4%. (B) NaCl a 9%. (C) NaCl a 18%. (D) NaCl a 27%.
2. As células que melhor respondem ao choque hipersalino, acumulando carotenóides, são as células préadaptadas a
(A) NaCl a 4% que foram transferidas para um meio de NaCl a 18%.
(B) NaCl a 4% que foram transferidas para um meio de NaCl a 127%.
(C) NaCl a 9% que foram transferidas para um meio de NaCl a 18%.
(D) NaCl a 9% que foram transferidas para um meio de NaCl a 27%.
3. Relativamente ao crescimento das algas e à acumulação de carotenóides (Gráficos 2A e 2B), a análise dos resultados da
investigação permite concluir que
(A) o fator limitante é, em ambos os processos, a baixa intensidade luminosa.
(B) os fatores limitantes são, respetivamente, a baixa intensidade luminosa e a elevada intensidade luminosa.
(C) o fator limitante é, em ambos os processos, o meio sem suplemento de nutrientes.
(D) os fatores limitantes são, respetivamente, o meio sem suplemento de nutrientes e o meio com suplemento de nutrientes.
4. Durante a fotossíntese, na fase diretamente dependente da luz, ocorre
(A) oxidação de NADP+. (B) fosforilação de ADP.
(C) descarboxilação de compostos orgânicos. (D) redução de CO2.
5. Em Dunaliella salina, a proteção contra danos foto-oxidativos requer a mobilização de cióxido de carbono nos cloroplastos, em
viasnos cloroplastos, em vias
(A) catabólicas, através da acumulação de gotículas lipídicas.
(B) catabólicas, através da acumulação de grânulos de amido.
(C) anabólicas, através da acumulação de gotículas lipídicas.
(D) anabólicas, através da acumulação de grânulos de amido.
6. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos durante um ciclo celular.
A. Alinhamento dos cromossomas na placa equatorial.
B. Replicação do DNA.
C. Formação do fuso acromático.
D. Reaparecimento do nucléolo.
E. Ascensão polar dos cromatídeos irmãos.
7. No decurso da investigação, houve dificuldade em compatibilizar o aumento da biomassa (cresimento das algas) com a
acumulação dos carotenóides, o que foi ultrapassado com a separação da fase de aumento da biomassa da fase de produção de 
caroteno.
Explique, com base nos resultados traduzidos nos gráficos 2A e 2B, que condições devem ser criadas em cada fase do processo
para otimizar a produção do  caroteno em larga escala

Ex 2013 1F
1. Na década de 60, a realização de experiências que envolveram a fusão de células de mamíferos, em diferentes momentos da
interfase, permitiu investigar a regulação do início da síntese de DNA e do início da mitose no ciclo celular. Após o isolamento de
populações de células, em período G1 (células G1), em período G2 (células G2) e no final do período S (células S), procedeu-se à
realização de dois tipos de experiências que envolveram a fusão entre células de diferentes populações, obtendo-se células
binucleadas. Em ambos os tipos de experiências, as células S foram previamente marcadas com timidina tritiada, de modo a permitir
a sua identificação nos híbridos resultantes das fusões. A timidina tritiada é constituída por timina, marcada com átomos de trítio
(um isótopo radioativo de hidrogénio) no seu grupo metilo, e por uma pentose.

Experiência 1 – Estudo da regulação do início da síntese de DNA em células fundidas.


Em diferentes discos contendo meio de cultura com timidina tritiada e colcemida*, foram colocadas as seguintes populações de
células: células G1 não fundidas (G1), células G1 fundidas entre si (G1/G1) e células G1 fundidas com células S (G1/S).O Gráfico 1
traduz o registo da variação da percentagem de células marcadas, em cada um dos discos, ao longo de 16 horas.
Experiência 2 – Estudo da regulação do início da mitose em células fundidas.
Em diferentes discos contendo meio de cultura com colcemida, foram colocadas as seguintes populações de células: células G2 não
fundidas (G2), células G2 fundidas entre si (G2/G2), células S não fundidas (S), células S fundidas entre si (S/S) e células S
fundidas com células G2 (S/G2).O Gráfico 2 traduz o registo da variaão do índice de mitose (obtido pela divisão do número de
células em mitose pelo número de células contabilizadas) ao longo de 18 horas.
 A utilização de colcemida teve como objetivo bloquear a mitose em metáfase.
1.1. Indique os
discos que
servem de controlo na
experiênci a 1.
Na resposta a
cada um dos itens de
1.2. a 1.5 seleciona a
única opção que
permite obter uma
afirmação correta.
1.2. Na experiência
1, as moléculas
radioativas adicionadas
aos discos com células
G1/S farão parte da
constituição de
(A) riboses.
(B)

ribonucleótidos. (C) desoxirriboses. (D) desoxirribonucleótidos.


1.3. Os resultados da experiência 2 permitem afirmar que
(A) o núcleo G2 induz a progressão para a mitose do núcleo S.
(B) a condição de célula binucleada G2/G2 promove a mitose.
(C) o núcleo S induz a progressão para a mitose do núcleo G2.
(D) a condição de célula binucleada S/S facilita a divisão.
1.4. As alterasções verificadas nos cromossomas dos núcleos em divisão na experiência 2 correspondem à
(A) formação de cromatídeos. (B) ocorrência de crossing-over.
(C) divisão do centrómero. (D) condensação da cromatina.
1.5. Num ciclo celular mitótico, assumindo em G1 uma quantidade inicial de DNA de 2Q, as quantidades de DNA no núcleo da célula
no período G2 e num núcleo após a telófase são, respetivamente,
(A) de Q e de 2Q. (B) de 2Q e de 4Q. (C) de 4Q e de 2Q. (D) de 2Q e de Q.
1.6. Explique, de acordo com os resultados obtidos na experiência 1, a variação de valores na marcação radioativa de células G1/S.
2. Apesar de os mamíferos serem animais homeotérmicos, a temperatura ambiental pode constituir um fator limitante.
Na resposta ao item 2.1. seleciona a única opção que permite obter uma afirmação correta.
2.1.Segundo o sistema de ckassificação de Whittaker modificado, os Mamíferos pertencem, inequivocamente, ao Reino Animalia por
apresentarem
(A) mobilidade e nutrição por ingestão. (B) diferenciação tecidular elevada e heterotrofia
(C) células eucarióticas e nutrição por absorção. (D) multicelularidade e tecidos especializados.
2.2. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de acontecimentos que ocorrem durante a resposta
fisiológica do organismo de um Mamífeo num dia de calor.
A. Transmissão do impulso nervoso em vias de comunicação eferentes.
B. Geração de potencial de ação em células termorrecetoras da pele.
C. Vasodilatação periférica e estimulação das glândulas sudoríparas.
D.Transmissão do impulso nervoso em vias de comunicação aferentes.
E.Integração de informação em centros nervosos.

Ex 2013 2F

A exposição contínua ao oxigénio (O2), fator essencial à sobrevivência de formas de vida aeróbias, tem como consequência a
formação nos seres vivos de vários tipos de moléculas e de radicais –entre os quais se encontra o peróxido de hidrogénio (H2O2).
Considerase que existe stresse oxidativo quando ocorre um desequilíbrio entre concentrações de moléculas oxidantes e
antioxidantes a favor da concentração das moléculas oxidantes, criando uma situação de dano potencial. Apesar de as células terem
evoluído no sentido de desenvolverem mecanismos protetores, o stresse oxidativo está relacionado com diversas doenças, como,
por exemplo, no caso da espécie humana, o cancro e a doença de Parkinson.
Um dos efeitos mais interessantes na
resposta ao stresse oxidativo por parte dos
organismos, denominado «resposta
adaptativa», consiste num aumento da
capacidade de sobrevivência à exposição a
uma dose letal quando um organismo é
previamente exposto a uma dose subletal.
Considera-se uma dose letal a
que provoca a morte de uma percentagem
elevada de organismos de uma população.
No gráfico 1, apresentam-se os resultados
de um estudo de sobrevivência de células
de leveduras sujeitas a uma concentração
de 600 M de H2O2 durante 30 minutos e
durante 90 minutos. Neste estudo,
compararam-se células não adaptadas
(controlo) com células adaptadas a 150 M
de H2O2.
Com o objetivo de se investigar a resposta
adaptativa em leveduras da espécie
Saccharomyces cerevisiae, foi estudada a
relação entre as alterações de
permeabilidade e a fluidez da membrana
plasmática durante a sua adaptação a uma
dose subletal de H2O2.
A fluidez da membrana plasmática foi
determinada através da, sabendo-se que,
quanto mais altos forem os valores, menos
fluida é a membrana plasmática.
As medições da anisotropia de
fluorescência, traduzidas nos gráficos 2A e
2B, foram realizadas aos 30 e aos
60 minutos, em células de controlo e em
células cultivadas num meio contendo uma
dose subletal de150 M de H2O2. Nas
medições foram utilizads duas sondas
distintas, uma colocada na zona mais
interna da membrana – zona apolar da
bicamada – (Gráfico 2A) e a outra localizada mais à superfície da membrana (Gráfico 2B).
1. Na experiência cujos resultados estão traduzidos no Gráfico 1, o controlo contém células de leveduras que foram colocadas,
sequencialmente,
(A) num meio sem adição de H2O2e num meio com uma dose subletal de H2O2.
(B) em dois meios, ambos com uma dose subletal de H2O2.
(C) em dois meios, ambos sem adição de H2O2.
(D) num meio sem adição de H2O2 e num meio com uma dose letal de H2O2.
2. Os resultados traduzidos no Gráfico 1 permitem afirmar que
(A) as células adaptadas apresentam um aumento na capacidade de sobrevivência ao longo do tempo.
(B) as células de controlo mostram uma maior capacidade de adaptação em situação de stresse adaptativo.
(C) a sobrevivência vai diminuindo ao longo do tempo, independentemente das condições do meio.
(D) a exposição a uma dose subletal de H2O2 diminui a capacidade de sobrevivência das células.
3. Na membrana plasmática, o transporte mediado de água e de peróxido de hidrogénio ocorre através da zona
(A) hidrofílica de proteínas intrínsecas. (B) hidrofóbica de proteínas intrínsecas.
(C) hidrofílica de proteínas extrínsecas. (D) hidrofóbica de proteínas extrínsecas.
4. Segundo o modelo de mosaico fluiído, proposto por Singer e Nicholson em 1972, a membrana plasmática apresenta
(A) uma distribuição homogénea de proteínas. (C) proteínas transportadoras que ocupam posições fixas.
(B) moléculas lipídicas com grande mobilidade lateral. (D) glúcidos associados a lípidos na superfície interna.
5. No momento em que células de S. cerevisiae são colocadas em meio hipotónico, verifica-se predominantemente a
(A) saída de sais por difusão, uma vez que a pressão osmótica é maior no meio extracelular.
(B) entrada de água por osmose, uma vez que a pressão osmótica é maior no meio intracelular.
(C) entrada de sais por difusão, uma vez que a pressão osmótica é maior no meio intracelular.
(D) saída de água por osmose, uma vez que a pressão osmótica é maior no meio extracelular.
6. Em S. cerevisiae, a produção de moléculas de ATP em vias metabólicas de elevado rendimento energético requer a oxidação de
moléculas de
(A) glucose, com produção de etanol. (B) lactato na mitocôndria. (C) piruvato no citoplasma. (D) NADH, com produção de H2O.
7. Numa situação de stresse oxidativo devido a fatores extrínsecos, a sinalização realizada pela membrana plasmática
é extremamente importante na regulação da composição em proteínas da própria membrana.
Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos numa situação
de resposta adaptativa a stresse oxidativo em S. cerevisiae.
Escreva, na folha de respostas, apenas a sequência de letras.
A. Inibição de alguns genes e indução da transcrição de outros.
B. Reconhecimento de sinais por glicoproteínas da membrana plasmática.
C. Modificações pós-traducionais ao nível do complexo de Golgi.
D. Síntese de proteínas pelos ribossomas associados ao retículo endoplasmático.
E. Transporte, em vesículas, de proteínas a integrar na membrana plasmática.
8. Explique, com base nos resultados traduzidos nos Gráficos 2A e 2B, de que modo a variação da fluidez da membrana plasmatica
pode contribuir para regular o fluxo de H2O2 durante a resposta adaptativa em S. cerevisiae.

EX 06-1F
1. Opção C 2. Opção D 3.Opção B 4. A – II B – VIII C – III D – V E – VII
5. A resposta contempla os seguintes tópicos:
• a alteração da sequência de nucleótidos num dos genes codificadores da integrina pode ter como consequência a síntese de uma
proteína não funcional;
• os leucócitos cujas membranas apresentam integrinas não funcionais não podem actuar ao nível dos tecidos infectados.
EX 06-2F
1. B 2. A 3. B
4. *A absorção de iões potássio para o interior da raiz ocorre por transporte activo. Este processo será tanto mais rápido quanto
maior for a quantidade de ATP disponível nas células, uma vez que o transporte activo só ocorre com consumo de energia
metabólica.
*Como a produção de ATP depende da presença de oxigénio, necessário à realização da respiração aeróbia, as raízes da planta
absorverão mais iões potássio num solo arejado.
5. A–V; B – II; C – VIII; D – I; E – IV.
EX 07-1F
1. Opção B 2. Opção B 3. Opção D 4. Opção C 5. Opção A
6. Afirmações a favor (S): C, E, H; afirmações não conclusivas (N): A, B, D, F, G
7. A resposta contempla os seguintes tópicos:
• durante um ciclo celular, o material genético é replicado antes de a célula se dividir, sintetizando- -se as novas
cadeias polinucleotídicas a partir de nucleótidos presentes no meio;
• o cultivo de E. coli durante várias gerações, num meio com azoto pesado, assegura que, ao fim de um certo tempo, a
população apresente cerca de 100% do DNA com azoto pesado;
• a uniformização/fixação da característica «tipo de molécula de DNA» na população de bactérias permite eliminar uma
das variáveis que poderiam afectar o resultado das experiências, que oferece, por isso, maior confiança.
EX 07-2F
1. A 2. C 3.1. D 3.2. C
EX 10-2F
1. B 2. C 3. B 4. D
Ex 2011 EE
1. (C) 2. (A) 3. (B) 4. (D) 5. (B) 6. (A) 7. B, A, E, C, D
8. A resposta deve apresentar os seguintes tópicos:
• referência à maior percentagem de germinação de esporos de Cyathea atrovirens em todas as condições de luminosidade;
• referência ao facto de uma maior percentagem de germinação de esporos em Cyathea atrovirens compensar a menor
percentagem de desenvolvimento inicial dos gametófitos nesta espécie, relativamente ao que acontece em Alsophila setosa.
Ex 2011 1F
1. B 2. C 3. D 4. A 5. D 6. A 7. C, B, A, E, D
8. A resposta deve apresentar os seguintes tópicos:
• relação entre a indução de mutações no DNA dos esporos pela exposição à radiação UV e a eventual maior capacidade de
produção de citrato pelos fungos;
• relação entre a reprodução assexuada do fungo e a manutenção, ao longo das gerações,da característica adquirida. OU
• relação entre a reprodução assexuada do fungo e a obtenção rápida de elevado número de descendentes.

Ex 2012 EE
1. D) 2. A) 3. A) 4. B) 5. C) 6. CBDAE
7. A resposta deve apresentar os seguintes tópicos:
• referência ao facto de o grupo submetido a stress hídrico durante os primeiros onze dias se comportar de forma idêntica ao grupo
de controlo, que estava a ser irrigado; OU
• referência ao facto de só ao fim de 11 dias a planta manifestar alterações bruscas nas taxas de transpiração e de fotossíntese;
• referência ao curto período de recuperação do grupo submetido a stress hídrico necessário para igualar o comportamento do
grupo de controlo / as taxas de transpiração e de fotossíntese do grupo de controlo.

Ex 2012 1F
1. A) 2. C) 3. D) 4. B) 5. C) 6. BCAED
7. A resposta deve apresentar os seguintes tópicos:
• relação entre as condições de alta luminosidade com suplemento de nutrientes, numa primeira fase, e o crescimento/criação da
biomassa;
• relação entre as condições de alta luminosidade sem suplemento de nutrientes, numa segunda fase, e a acumulaçao dos
carotenóides.

Ex 2013 1F
1.1. * (Discos com células G1 e discos com céluals G1/G1 4
Nota Qualquer resposta em que sejam indicados apenas os discos com céluals G1 ou apenas os discos com céluals G1/G1 é
classificada com zero pontos
1.2. D 1.3. A 1.4. D 1.5. C
1.6. Na resposta , são apresentados os seguintes tópicos:
* referência ao facto de as céluals fundidas G1/S iniciarem mais cedo a incorporação de timidina tritiada / o aumento da marcação
radioativa relativamente às células G1/G1 OU
* referência à maior % de incorporação de timidina tritiada / ao aumento da marcação radioativa das células G1/S relativamente às
células G1/G1
* referência à indução da replicação do DNA em núcleos em período G1 por intermédio de núcleos em período S.
2.1. B 2.2. B,D,E,A,C
Ex 2013 2F
1. D 2. C 3. A 4. B 5. B 6. D 7. B,A,D,C,E
8. Na resposta são apresentados os seguintes tópicos:
* relação entre o aumento da anisotropia e a diminuição da fluidez da membrana plasmática;
* relação entre a diminuição da permeabilidade da membrana plasmática e a diminuição da entrada de H2O2 nas células de
leveduras.

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