GERENCIAMENTO DE

RISCOS: UMA
ABORDAGEM NA
METODOLOGIA FEL
Luciana Silva Fonseca, PMP, PMI-RMP
Leonardo Dias Nascimento, PMP, PMI-RMP

25/set/2013
 AGENDA

OBJETIVO: APRESENTAR O GERENCIAMENTO DE

RISCO NA METODOLOGIA FEL

GERENCIAMENTO
METODOLOGIA ABORDAGEM ESTRUTURA CONCLUSÃO
DE RISCOS
 FEL (FRONT END LOADING)

O FEL é uma metodologia criada pela DuPont largamente

utilizada para grandes projetos de capital, onde se
estabelecem 3 FASES de planejamento nas quais o projeto
só poderá avançar para a fase seguinte se aprovado no
portão entre as fases.
A metodologia do FEL é utilizada por grandes
empresas e pelo IPA (independente Project
Analysis) Independent Project Analysis
http://www.ipaglobal.com
 OBJETIVO NA UTILIZAÇÃO DO FEL
 ASSEGURAR uma definição detalhada do escopo;
 Estabelecer uma MATURIDADE suficiente para
mitigar os riscos;
 REDUZIR o número de alterações nas fases
posteriores;
 AUXILIAR nas análises e tomadas de decisões;
 GARANTIR que o Projeto satisfaça os objetivos do
negócio e tenha um resultado mais previsível.
 CICLO DE PLANEJAMENTO DO FEL
CICLO DE VIDA DO PROJETO SEGUNDO O IPA
FRONT END LOADING EXECUÇÃO E OPERAÇÃO

FEL 1 FEL 2 FEL 3 IMPLANTAÇÃO START UP

PORTÃO PORTÃO PORTÃO UTILIZAM O FEL EMPRESAS DO

SETOR:
PLANO DO DESENVOLVIMEN PLANEJAMEN
NEGÓCIO TO DO ESCOPO TO DO ENERGIA
PROJETO MINERAÇÃO
APROVAÇÃO METAL MECÂNICA
DO EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E
INVESTIMENT
O GÁS
FARMACÊUTICA
CONSTRUÇÃO CIVIL
 CICLO DE PLANEJAMENTO DO FEL

MELHORA GRUPOS DE SUPORTE A

RA TOMADA DE DECISÃO:
DEFINIÇÃO
GRUPO DE REVISÃO
ENTRADA: AVANÇAR COMITÊ DE PORTFÓLIO
PORTÃO
PRODUTOS PRÓXIMA
DA FASE DO FASE AUDITORIA EXTERNA
Perguntas respondidas no COMPARATIVO COM BASE DE
FEL
portão:
PROJETOS
1. O projeto está alinhado com a
estratégia da organização? ANÁLISE DO RISCO GLOBAL
2. O projeto é economicamente DO PROJETO
viável com base nas novas
informações?
ABORTAR
E 3. O projeto maximizou as análises
e finalizou os produtos da fase do
CANCELAR FEL?
 ABORDAGEM DE RISCOS NAS
FASES DO FEL
CICLO DE VIDA DO PROJETO SEGUNDO O IPA
FRONT END LOADING EXECUÇÃO E OPERAÇÃO

FEL 1 FEL 2 FEL 3 IMPLANTAÇÃO START UP

PORTÃO PORTÃO PORTÃO

PLANO DO DESENVOLVIMEN PLANEJAMEN APROVAÇÃO

NEGÓCIO TO DO ESCOPO TO DO DO
PROJETO INVESTIMENT
ANALISAR O
ANALISAR O ANALISAR O O
RISCO DO
RISCO DO RISCO DO
ESCOPO DE
NEGÓCIO PROJETO
DESENVOLVIME
NTO
 PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
INTEGRADOS AO FEL
FRONT END LOADING EXECUÇÃO E OPERAÇÃO

FEL 1 FEL 2 FEL 3 IMPLANTAÇÃO START UP

PORTÃO PORTÃO PORTÃO

ANALISAR O
ANALISAR O ANALISAR O
RISCO DO
RISCO DO RISCO DO
ESCOPO DE
NEGÓCIO PROJETO APROVAÇÃO
DESENVOLVIME
NTO DO
PLANEJAR O REALIZAR A ANÁLISE PLANEJAR AS INVESTIMENT
GERENCIAMENTO QUALITATIVA DOS RESPOSTAS AOS OPara cada fase do FEL devemos passar por todos
DOS RISCOS RISCOS RISCOS os processos de gerenciamento de riscos.
REALIZAR A ANÁLISE CONTROLAR E
IDENTIFICAR OS Nos próximos slides vamos focar em alguns
QUANTITATIVA DOS MONITORAR OS
RISCOS processos que são mais utilizados na fases para
RISCOS RISCOS
facilitar o entendimento do processo de
gerenciamento de riscos.
 ABORDAGEM DO GERENCIAMENTO DE
RISCOS NO FEL 1
OBJETIVO: ANÁLISE DO RISCO DO NEGÓCIO
PLANEJAR O
GERENCIAMENTO DOS No início do projeto devemos
CO
FO RISCOS
focar no processo de
IDENTIFICAR OS
RISCOS identificação dos riscos inerentes
REALIZAR A ANÁLISE à oportunidade do negócio,
QUALITATIVA DOS como:
RISCOS
REALIZAR A ANÁLISE Engenharia
QUANTITATIVA DOS
RISCOS Mercado
PLANEJAR AS Economia
RESPOSTAS AOS
RISCOS Ambiente
CONTROLAR E Premissas
MONITORAR OS
RISCOS
 TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO
DE RISCOS
ALGUMAS TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO UTILIZADAS NO PROCESSO
 Histórico de Projetos (Checklist/Prompt Lists)
 Técnicas de Coleta de Informações
 Brainstorming
 Entrevistas
 Reuniões com Equipe de Risco
 Análise SWOT
 TIPO DE TOLERÂNCIA AO RISCO
Capacidade e disposição de uma pessoa ou organização para aceitar um
dado evento.

• Avesso
• Neutro
• Tolerante
• Pró-Risco
 ABORDAGEM DO GERENCIAMENTO DE
RISCOS NO FEL 2
OBJETIVO: ANALISAR O RISCO DO ESCOPO DE
DESENVOLVIMENTO
PLANEJAR O
GERENCIAMENTO DOS
• O FEL 2 apoia a seleção da melhor alternativa (Engenharia,
RISCOS Ambiente, Tecnologia, ...) para o projeto.
IDENTIFICAR OS
• Os processos de Análise Qualitativa dos Riscos ajudam na
CO RISCOS
FO REALIZAR A ANÁLISE conclusão dos estudos de engenharia para a seleção da
QUALITATIVA DOS
RISCOS
melhor alternativa para o projeto.
REALIZAR A ANÁLISE
QUANTITATIVA DOS
RISCOS
PLANEJAR AS
RESPOSTAS AOS
RISCOS
CONTROLAR E
MONITORAR OS
RISCOS
TÉCNICAS DE QUALIFICAÇÃO DOS
RISCOS

 REUNIÃO COM GRUPO DE

ESPECIALISTAS
 ENTREVISTA COM
ESPECIALISTAS
 QUESTIONÁRIOS
PADRONIZADOS
 LIÇÕES APRENDIDAS DE
PROJETOS
TÉCNICAS DE QUALIFICAÇÃO DOS
RISCOS

 ORIGEM (TÉCNICA,
NEGÓCIO, ENGENHARIA)
 IMPACTO
 FASE DO PROJETO
 INFORMAÇÃO
DISPONÍVEL
 TÉCNICAS DE QUALIFICAÇÃO DOS
RISCOS

 AUDITORIAS DOS DADOS

 BASE DE LIÇÕES
APRENDIDAS
 REUNIÕES COM
ESPECIALISTAS
 TÉCNICAS DE QUALIFICAÇÃO DOS
RISCOS

 ESCALA DE
IMPACTO
 Avaliar cada risco de
 ESCALA DE acordo com os critérios
PROBABILIDADE pré-definidos.
 MATRIZ DE  Ajustar as escalas usadas
IMPORTÂNCIA aos perfis de tolerância da
organização.
 Evitar criar uma escala
linear.
 TÉCNICAS DE QUALIFICAÇÃO DOS
RISCOS

 Classificar os riscos com base na matriz de

 DIAGRAMA DE
probabilidade X impacto.
POSICIONAMENTO
 Criar uma lista dos Top Risks.
 RANKING DOS RISCOS
 Focar nos riscos com alto impacto e probabilidade.
 LISTA DE RISCOS
 Qualificar os riscos para apoiar a DECISÃO DE GO/NO- PRIORIZADOS
GO.
DIAGRAMA DE POSICIONAMENTO
DOS RISCOS

 DIAGRAMA DE
POSICIONAMENTO
 RANKING DOS RISCOS
 LISTA DE RISCOS
PRIORIZADOS
DIAGRAMA DE POSICIONAMENTO
DOS RISCOS
IRRITAÇÕES ATENÇÃO E
URGÊNCIA
Monitorar para que o
grau de impacto se Analisar uma resposta
mantenha. que mitigue o risco no
início.  DIAGRAMA DE
POSICIONAMENTO
EVENTOS EVENTOS  RANKING DOS RISCOS
CONTROLADOS IMPROVÁVEIS
 LISTA DE RISCOS
Não gastar tempo Definir uma estratégia PRIORIZADOS
com os riscos. de risco.
Somente monitorar.
 ABORDAGEM DO GERENCIAMENTO DE
RISCOS NO FEL 3
OBJETIVO: ANALISAR O RISCO DO PROJETO
PLANEJAR O
GERENCIAMENTO DOS O FEL 3 tem início na seleção da melhor alternativa do FEL
RISCOS 2. É nessa fase que temos uma maior definição do projeto
IDENTIFICAR OS
RISCOS e no PORTÃO 3 temos a autorização para o investimento.
REALIZAR A ANÁLISE
QUALITATIVA DOS
No processo de Análise Quantitativa dos Riscos são
O CO RISCOS realizadas simulações de cenários.
F REALIZAR A ANÁLISE
QUANTITATIVA DOS
RISCOS
No processo de Planejamento de Respostas aos Riscos é
PLANEJAR AS
RESPOSTAS AOS
criado o documento com o plano para a lista dos Top Risks
RISCOS do projeto.
CONTROLAR E
MONITORAR OS
RISCOS
 SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS PARA
OS RISCOS
O EMV é a técnica mais utilizada na análise dos
SIMULAÇÕES DE riscos, sendo muito útil na tomada de decisões e
CENÁRIOS
EXPECTED MONETARY
análise de situações mais complexas.

VALUE EMV = Σpivi

ÁRVORES DE DECISÃO pi = probabilidade de ocorrência do evento
vi = valor do impacto se o evento ocorrer
SIMULAÇÃO DE MONTE
CARLO
 SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS PARA
OS RISCOS
Utilizada em situações em que existem diversos
SIMULAÇÕES DE eventos futuros com incerteza associada e
CENÁRIOS
EXPECTED MONETARY
relacionados entre si.

VALUE A representação é gráfica e mostra a sequência

ÁRVORES DE DECISÃO cronológica dos eventos relacionados entre si.

SIMULAÇÃO DE MONTE
CARLO
 SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS PARA
OS RISCOS
SIMULAÇÕES DE
CENÁRIOS
EXPECTED MONETARY
VALUE
ÁRVORES DE DECISÃO

SIMULAÇÃO DE MONTE
CARLO

Software PrecisionTree 6
 SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS PARA
OS RISCOS
 Reproduz múltiplos cenários de um
SIMULAÇÕES DE sistema/projeto, mudando aleatoriamente as
variáveis do sistema.
CENÁRIOS
EXPECTED MONETARY  Os valores das variáveis tem uma distribuição
VALUE probabilística pré-definida.
ÁRVORES DE DECISÃO  São compiladas todas as situações e fornecido
em gráfico, o comportamento do sistema.
SIMULAÇÃO DE MONTE  Fornece uma análise da probabilidade do projeto
CARLO terminar dentro do objetivo (custo, tempo,
escopo, ...).
 Permite que o comitê de aprovação possa fazer a
análise de sensibilidade.
 SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS PARA
OS RISCOS
SIMULAÇÕES DE
CENÁRIOS
EXPECTED MONETARY
VALUE
ÁRVORES DE DECISÃO

SIMULAÇÃO DE MONTE
CARLO

Software @Risk
 SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS PARA
OS RISCOS
SIMULAÇÕES DE
CENÁRIOS
EXPECTED MONETARY
VALUE
ÁRVORES DE DECISÃO

SIMULAÇÃO DE MONTE
CARLO

Software Oracle Crystal Ball

 ESTRATÉGIA DE RESPOSTAS AOS
RISCOS
ABORDAGENS QUE DEVEMOS EVITAR:
ABORDAGEM DO ABORDAGEM DA
ABORDAGEM DO CRENTE
AVESTRUZ NEGAÇÃO
 ESTRATÉGIA DE RESPOSTAS AOS
RISCOS
RISCO NEGATIVO RISCO POSITIVO
PREVENTIVA

ELIMINAR EXPLORAR

MITIGAR ELEVAR

TRANSFERIR COMPARTILHAR

ACEITAR
REATIVA

ACEITAR ATIVAMENTE
ATIVAMENTE
ACEITAR ACEITAR
PASSIVAMENTE PASSIVAMENTE
CONCLUSÃO

Aprofundar no entendimento dos Top Risks para saber

qual o impacto na contingência;

É importante realizarmos a gestão de riscos do projeto

e da organização;

Selecionar riscos que podemos atuar;

CONCLUSÃO

É importante entender a tolerância ao risco da

organização e das pessoas;

Entrevistar pessoas de níveis de tolerância

diferenciados;

Importância de realizar a tendência de 3 pontos

(otimista, realista e pessimista);
CONCLUSÃO

A cada fase do FEL evoluímos a analise dos riscos a fim

de ajudar nas tomadas de decisões;

Em todas as fases do FEL são realizado todos os

processos de Gerenciamento de Riscos;

Em grandes projetos de capital, é importante

realizarmos em cada fase do FEL a análise quantitativa
com simulações de cenários;
 CONCLUSÃO
Uma metodologia é...

uma trilha não um trilho

 OBRIGADO!

Luciana Silva Fonseca Leonardo Dias Nascimento

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