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A comunicação é intrínseca à realização dos direitos humanos, passando tanto pela

democratização da mídia, pela humanização do discurso, por uma melhor representatividade,


mais realista e respeitosa, quanto pelo acesso aos meios de comunicação para que os
indivíduos falem por si mesmos.

Mais do que nunca acredito que não há democracia sem direitos humanos, nem direitos
humanos sem democracia.

Nilmário Miranda – Comunicação e Direitos Humanos

Manual Comunicação e Direitos Humanos 1a Edição

Esta cartilha faz parte do projeto Comunicação e Direitos Humanos nos Ter-

ritórios de Minas Gerais, desenvolvido pela Associação Henfl Educação e

Comunicação, com o apoio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos,

Participação Social e Cidadania (SEDPAC) no ano de 2018.

Mas vale lembrar que uma matéria que respeita os diferentes grupos [...] não precisa ser
militante: é, em geral, uma matéria que segue os preceitos do bom jornalismo. Mesmo nos
casos de coberturas factuais, com pouco tempo e estrutura para aprofundar as temáticas, é
possível tomar medidas para não violar os direitos humanos e dar espaço para a diversidade.

- Ouvir de quem se fala: é sempre importante dar

voz a pessoas, especialistas e movimentos organizados

que representam as populações que são tema da matéria.

- Dar espaço para opiniões divergentes: vale

fugir do senso comum e procurar dar espaço igualitário

para opiniões antagônicas sobre assuntos polêmicos,

como cotas para a população negra, por exemplo.

Certamente existem grupos organizados e especialistas

com posicionamentos diferentes sobre os mais variados

temas de direitos humanos.

- Qualifcar as informações que subsidiam a

matéria: pesquisas, censos e dados estatísticos podem

ser encontrados facilmente na internet e melhoram a

qualidade de qualquer material jornalístico, além de,


muitas vezes, quebrar ideias equivocadas pautadas

apenas no senso comum.

Toda profissão possui um conjunto de normas e procedimentos que conduzem a atividade.


No jornalismo não poderia ser diferente; temos nosso código de ética, que deveria levar
todos os profissionais a uma conduta altruísta desejável socialmente. Isto porque o
comunicólogo forma opinião e ajuda a construir, queira ou não, os valores sociais e a
concepção de mundo do ser humano.

Geralmente se recorre a qualquer estratégia para chamar a atenção dos receptores da


mensagem, através da exposição exagerada das vidas dos sujeitos envolvidos no fato,
além da publicação de notícias de forma extremamente sensacionalista, com a exposição
de imagens fortes (muitas vezes sem preparar o leitor da matéria).

Imagens extremamente chocantes do acontecimento

BUCCI (2000) enuncia padrões que o jornalista deve considerar na produção das notícias de
caráter mórbido: Evitar o sensacionalismo; saber procurar ou utilizar entrevistas ou fotos, ou
seja, mostrar compaixão por aqueles que são afetados pela tragédia ou sofrimento, que
podem ser os amigos, familiares e admiradores que pedem o sigilo nas notícias; reconhecer
que as fontes possuem um direito maior ao controle de informações sobre si mesmas do que
representantes públicos e outros que buscam poder, influência e atenção. (BUCCI, 2000)

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