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Conceitos

Técnica e tecnologia – Pirogravura

Processos tecnológicos

Tecnologia e o ambiente

Técnica e o consumo

Técnica e tecnologia

TÉCNICA - Originalmente, tinha dois sentidos. Um como arte prática e outro como uma
forma de agir em frente à ciência teórica. A técnica tem um caráter prático - operacional, em
termos de desempenho concreto e particular (arte ou modo) com o qual o caminho (método)
de pesquisa é percorrido.

CIÊNCIA - O conjunto de conhecimentos sobre o mundo e o que está acontecendo lá,


através de raciocínio ordenado, observação sistemática e experimentação, resultando em um
conjunto de leis e hipóteses, o objetivo é descrever e explicar consistentemente o que eles
estão estudando em determinadas condições. Consiste no corpo intelectual metodicamente e
sistematicamente formado que não só explica e descreve, mas também prevê em
determinadas circunstâncias.

TECNOLOGIA - É a técnica racional que é, conhecimento por razões e razões. A


tecnologia é, portanto, o conhecimento técnico baseado em razões científicas, o objetivo é
resolver situações específicas da realidade.

Tecnologia e meio ambiente: relação de fracasso ou de sucesso para a sustentabilidade?

As inovações tecnológicas costumam ser apontadas como o motor do crescimento econômico


das nações, sendo peça fundamental para diferenciar os seus níveis, pois quanto maior o
índice de inovação de um país, maior tende a ser a sua economia. Esse fenômeno se deve ao
fato de ela impulsionar a capacidade de iniciativa dos empresários e fomentar novas
descobertas científicas, gerando oportunidades de investimentos e impactando positivamente
o crescimento e o emprego das nações, de modo que os lucros obtidos geram novos
investimentos e expandem as inovações (SHUMPETER, 1982).

Segundo o Manual de Oslo (1991) as inovações tecnológicas correspondem à introdução de


novos produtos ou melhoria daqueles já existentes no mercado, englobando todas as etapas
produtivas dos processos técnicos, tais como as cientificas, organizacionais, financeiras e
comerciais, as quais contribuem decisivamente para o desenvolvimento desses novos
produtos ou processos tecnologicamente melhorados.

Sobretudo, apesar dos inúmeros benefícios produtivos oriundos das inovações tecnológicas,
elas tradicionalmente contribuíram de maneira negativa para a conservação ambiental,
intensificando a sua degradação e reduzindo drasticamente a biocapacidade do planeta, tanto
por meio da geração de resíduos e emissão de poluentes, resultantes da dinâmica entre os
agentes econômicos, quanto através do esgotamento dos recursos naturais não-renováveis.

Um pouco de história
Esse fenômeno foi impulsionado pelas Revoluções Industriais, em fins do século XVIII e início
do século XX, período em que prevalecia a abundância de recursos, por isso não se preocupava
com a exaustão e finitude dos mesmos. De acordo com Lustosa (2011) somente depois de mais
de um século e meio do início do processo de industrialização e crescimento econômico, a
questão da escassez dos recursos passou a ser considerada como ameaça ao crescimento das
economias modernas, sendo introduzida definitivamente nas agendas de desenvolvimento das
nações.

Nesta perspectiva, Altvater (1995) alerta sobre os riscos globais iminentes, enfatizando que o
desenvolvimento econômico e o meio ambiente deverão caminhar juntos, dadas as crescentes
demandas de recursos produtivos para as atividades econômicas e a finitude dos recursos
ambientais que se tornam cada vez mais escassos, comprometendo toda a dinâmica
econômica e o futuro do planeta.

Nesta perspectiva, as inovações tecnológicas têm perdido o seu perfil altamente degradador
nos últimos anos, passando a ser incorporadas pelas nações como mecanismo fundamental de
conversão de uma economia extremamente poluidora para uma economia verde e
sustentável, utilizando os recursos naturais de maneira eficaz e com a devida responsabilidade
ambiental, dadas as novas demandas de mercado e as exigências do Estado.

Tais iniciativas na qual a tecnologia é utilizada de forma limpa e responsável, ocorrem em


maior proporção nas nações desenvolvidas, mesmo sendo estas as mais poluidoras, visto que
nas nações pobres a incorporação de tecnologias limpas ainda é bastante cara. Além disso, a
utilização de normas ambientais é vista por muitos países como grande empecilho ao
crescimento econômico.

Brasil e a relação tecnologia e sustentabilidade

No caso do Brasil observa-se um grande paradoxo: de um lado este apresenta-se como


detentor de uma das maiores biodiversidades do planeta, tendo evidentes vantagens
comparativas frente às outras economias e capital natural abundante. Mas, por outro lado, o
seu rápido crescimento econômico, principalmente ao longo do século XX, intensificou a
degradação ambiental e o empobrecimento dos serviços ecológicos, provocando uma
crescente perda da sua biocapacidade.

Sem contar que o processo de crescimento do país foi marcado por precários investimentos
em tecnologia, as quais eram constantemente importadas dos países desenvolvidos,
demandadas pelo modelo de substituição de importação, não havendo grande esforço
tecnológico interno para produção de tecnologia própria (SANTOS, 1998).

Somente na última década do século XX verificou-se uma maior expansão do desenvolvimento


científico do país, com mudanças profundas nos padrões de competitividade, nas relações
comerciais e no processo produtivo (CUNHA, 1992). Tais iniciativas buscaram também
fomentar o desenvolvimento de tecnologias limpas, direcionando investimentos em massa
para programas e projetos ambientais. Entretanto, os dados do The Global Innovation Index
2013 (GII) revelam que o Brasil ocupa atualmente a 61ª posição no ranking do índice global de
inovação, perdendo apenas para Índia, em relação aos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e
África do Sul).

Esses dados revelam a necessidade de o país canalizar mais investimentos em ciência e


tecnologia, dada a sua grande desvantagem tecnológica em relação às economias mundiais e
vantagem em termos do capital natural global. Somente com a expansão dos investimentos
tecnológicos pode-se pensar em um novo modelo de desenvolvimento, cuja questão
ambiental passe a ser vista como prioritária.

Sem investimentos em inovações, o país continuará trilhando um caminho degradador,


reduzindo maciçamente o seu capital natural, perpetuando a sua dependência como
importador de tecnologias externas fortemente nocivas ao meio ambiente, gerando inúmeros
impactos negativos que também se estendem à economia e, consequentemente, à população
como um todo.

O Brasil necessita quebrar tabus, com esforços de toda a sociedade, governantes, empresas,
instituições, entre outros agentes, incluindo a questão ambiental não como empecilho para o
crescimento, mas como mecanismo essencial para a promoção do desenvolvimento
sustentável. Aproveitando as oportunidades nas dificuldades, o Brasil poderá trilhar um novo
caminho rumo à sustentabilidade global.

Referências

ALTVATER, E. O Preço da Riqueza. Pilhagem Ambiental e a Nova (Des)Ordem Mundial. São


Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1995. p.43-131.
CUNHA, S. Padrões de intervenção do Estado em ciência e tecnologia. Revista de Economia. N.
16. Curitiba: UFPR, 1992.
LUSTOSA, M. Inovação e tecnologia para uma economia verde: Questões fundamentais.
Economia Verde. Desafios e oportunidades. N. 8. Junho de 2011.
OSLO MANUAL, 1995. Disponível em: http://www.oecd.org>. Acesso em: Janeiro 2015.
SANTOS, S. M. Determinantes de investimentos em capacitação tecnológica nas empresas
brasileiras. Tese de Doutorado em Economia. Recife: PIMES/Universidade Federal de
Pernambuco, 1998
SCHUMPETER, J.A. Teoria do Desenvolvimento Econômico. Editora Fundo de Cultura, Rio de
Janeiro, 1982.
The Global Innovation Index 2013 (GII). Disponível em:
https://www.globalinnovationindex.org/content.aspx?page=GII-Home.

Tecnologia e consumo de energia: o que esperar para as próximas


gerações?

É crescente a preocupação com a preservação do meio ambiente e, consequentemente,


com a busca por fontes energéticas limpas, como a solar e a eólica. Contudo, a relação
entre tecnologia e consumo de energia passa por um dilema, uma vez que, com o
avanço tecnológico, aumenta a demanda por mais energia.

De qualquer forma, a tendência mundial é que o consumo seja reduzido. Um exemplo


disso é a fabricação de eletrodomésticos cada vez mais econômicos — o que foi
impulsionado pela aplicação da etiqueta de eficiência energética, do Inmetro.
Outro exemplo é a expansão do mercado de sistemas fotovoltaicos, que, em 2017, bateu
recordes de investimentos, segundo o relatório Bloomberg New Energy Finance.

Então, o que devemos esperar para as próximas gerações? Veja!

Mudanças climáticas
A temperatura na Terra vem aumentando. De acordo com a agência WWF, as
consequências desse fato são inúmeras: elevação do nível do mar devido ao
derretimento das calotas polares, que pode ocasionar o desaparecimento de ilhas e
cidades litorâneas; eventos climáticos extremos, como tempestades tropicais,
inundações, ondas de calor, seca, nevascas, furacões, tsunamis etc., o que pode causar a
extinção de espécies de animais e plantas.

Segundo relatórios do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), ligado à


Organização das Nações Unidas (ONU), algumas regiões do Brasil poderão apresentar
alterações de temperatura do ar e precipitações pluviométricas em função do
aquecimento global, com impactos nas áreas mais vulneráveis.

Crescimento populacional
Afirma-se, internacionalmente, que o aumento da temperatura na Terra é causado pela
ação do homem. A principal atividade humana causadora do aquecimento global teria
sido a queima de combustíveis fósseis (derivados de petróleo, especialmente) para a
geração de energia e outros usos. Essa atividade emite muitos gases do efeito estufa na
atmosfera.

Levando em conta que a população mundial vem crescendo a cada ano, mesmo que a
taxa de crescimento populacional esteja caindo — conforme dados do Laboratório de
Demografia e Estudos Populacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
—, é urgente que essa emissão de gases tóxicos seja freada.

Tecnologia e consumo de energia


Se, durante a revolução industrial (entre os séculos XVIII e XX), a emissão de gás
carbônico chegou a efeitos estratosféricos, a revolução tecnológica chegou para mitigar
esses efeitos.

Segundo estudo apresentando pela UFRJ, os avanços tecnológicos na energia solar,


eólica e bioenergia contribuirão de forma direta e irreversível na redução dos custos
finais das energias renováveis. A queda do custo de instalação de placas solares já é um
reflexo dessa realidade.

Os avanços no setor de automação residencial, que visam à redução do consumo


de energia e à migração digital, também são apontados pelo estudo como ações
benéficas para o meio ambiente.
Ou seja, com maior acesso à informação, a população poderá optar por soluções mais
sustentáveis, que reduzam seu consumo de energia e, consequentemente, a emissão de
gases causadores do efeito estufa.

Portanto, a atual relação entre tecnologia e consumo de energia é saudável e pode


produzir efeitos que revertam os problemas ambientais causados pela ação do
homem. Entretanto, reduzir o desmatamento, reciclar resíduos, diminuir a utilização
da água, entre outras medidas, também devem fazer parte da rotina de qualquer pessoa
para que o futuro seja sustentável e habitável para os seres humanos.

Se você está interessado em fazer a sua parte para a redução do consumo energético,
leia nosso artigo sobre a importância da energia solar para o meio ambiente e informe-se
sobre o sistema fotovoltaico, que vem revolucionando a forma de utilizar a luz. Até
mais!

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