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Gestão e Inovação
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061 993112906
ricardodefariabarros@gmail.com
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Introdução
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As mudanças no mundo contemporâneo, na pós-modernidade têm
impactado diretamente todas as formas de gestão, inclusive à pública, e
trazem consigo a necessidade de inovar, para continuar a oferecer bens,
produtos e serviços que atendam às expectativas do mercado e
sociedade.
Contudo, outras pessoas, como eu e você que faz esse curso, não
terceirizam sua liderança, nem suas vidas. Não ligam o piloto automático
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reproduzindo automaticamente as coisas como elas “sempre foram e
são”. E, ao escutarem as palavras: desafio, mudança e inovação, dizem
para si mesmas e para os grupos que lideram: Uauuu!!!
Mudam-se os tempos.
Mudam-se as vontades.
Muda-se o ser.
Muda-se a confiança.
Todo o mundo é composto de mudança.
Tomando sempre novas qualidades.
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UNIDADE I – EVOLUÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA
Caro treinando (a), ao término desta Unidade você deverá ser capaz de:
Bom estudo!
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1.1 Competências Emergentes
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definidos, detectando ameaças e dificuldades, a serem neutralizadas e
superadas. E aproveitando as oportunidades e fortalezas, a serem
aproveitadas e melhor utilizadas na busca de um resultado de maior
qualidade na gestão pública.
Momento de Autoconhecimento:
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1.2 O Movimento Gerencialista – Gestão Estratégica
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Esta transformação é impulsionada por dez vetores de força,
tendências, ou princípios, sobre ela atuante, como enfatizam Osborne e
Gaebler (1994):
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espera agilidade, qualidade, transparência e solução de seus
problemas.
7. Vetor do Sócio Acionista – A ordem é maximizar os investimentos,
e economizar e otimizar recursos, bem investir as receitas,
vincular o orçamento ao desempenho das áreas, negociar ao
extremo os custos dos fornecedores, sem descuidar da
qualidade dos serviços contratados. Busca de formas
inovadoras de fazer mais, com menos. Ideia de que não há
“almoço grátis”, e de que a loja é minha.
8. Vetor GPS –orientação para uma visão e navegação corporativa
de longo prazo. Como em atuações mais preventivas, nas
políticas mais dispendiosas do Estado. Ação mais estratégica, e
menos voluntariosa, evitando descontinuar projetos e
programas de médio e longo prazo, nas trocas de gestão.
9. Vetor da Colmeia – Com descentralização do processo de tomada
de decisão, com distribuição e alçadas de responsabilidade.
Maior trabalho em equipe, estruturas menos rígidas, atuação em
redes de cooperação, prevalência de grupos de projetos, ou
times de missões de alto-desempenho. Compartilhamento da
gestão e da cultura de governança.
10. Vetor da Ecologia – As influências do ambiente social, político,
econômico, cultural e territorial adentra a agenda da gestão,
tornando-a mais atualizada, permeável, e menos resistentes às
mudanças oriundas do macroambiente.
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Ilustração: Vetores da Transformação da Gestão - Autor Ricardo de Faria Barros
Momento de Reflexão:
Qual dos vetores acima precisaria ter sua força melhor aproveitada
no MPU, na perspectiva de uma contínua modernização da gestão?
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1.3 Estado da Arte da Gestão Pública
Para uma melhor compreensão das mudanças pelas quais passa a
gestão pública, valemo-nos dos trabalhos de Denhardt e Denhardt (2003),
no qual é apresentada de forma bastante pedagógica o estado da arte da
gestão contemporânea, conforme abaixo:
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Moralidade – Vincula-se a ação do administrador, em relação ao
interesse público, evitando-se práticas patrimonialistas, por exemplo.
PAULA, Ana Paula Paes De. Por Uma Nova Gestão Pública. Rio de Janeiro:
FGV, 2005.
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UNIDADE II – A GESTÃO DA INOVAÇÃO
Caro treinando (a), ao término desta Unidade você deverá ser capaz de:
Bom estudo!
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2.1 As Dimensões da Inovação
Para você que um dia pensou assim, eu tenho uma boa notícia. “A
inovação é uma competência que pode ser apendida e praticada”.
(DRUCKER, 1985)
Quanto tempo faz que você não vai a uma agência bancária?
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Como toda mudança num modelo de negócios, nela estão
presentes os desafios gerenciais (SENGE, 2001) com suas crenças limitantes
que se expressam em vozes e monólogos resignados e impotentes, com
este padrão:
Por falar em ideia ridícula, você sabia que uma das maiores
invenções da 3M foi fruto do fracasso de vendas de sua cola em bastão?
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E aconteceu do aproveitamento de uma ideia, tida como ridícula, emitida
por um de seus funcionários, o Arthur Fry, de utilizar aquele adesivo da
cola em bastão em pedacinhos de papel. Ele alegou que já vinha fazendo
isto, passando a cola em pequenos pedacinhos de papel que ele usava
para marcar o livro de cânticos do coral de sua igreja. Nascia o Post-it.
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pensa. É como se uma força prendesse as organizações na sua própria
inércia, sem possibilitar que ela se areje e se oxigene pelo novo.
Vendo esta foto, você sente que há uma inovação nesse cartaz?
https://www.animodh.com.br/single-post/2018/02/01/Amplie-
horizontes-do-ser-pensar-e-fazer
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que já descreverei as outras Dimensões do inovar. Você deve estar se
perguntado, o que esse cartaz tem de tão especial? Não se anuncia a
venda de carvão, junto com coentro. No máximo, o cartaz do carvão faz
dobradinha com o gelo. E, quando faz.
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Os 4Ps do espaço inovativo
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2.2 Níveis de Maturidade Organizacional para Inovação
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níveis organizacionais. “Essas empresas sabem buscar, adquirir,
implementar e aprimorar novos conhecimentos. “ainda assim, falta-lhes a
capacidade para inovações radicais – redefinir mercados por meio de
novas tecnologias, ou até de criar novas oportunidades de mercado.
(TIDD, BESSANT, 2015, p. 80)
Alto
Tipo D
Tipo C
Até que
ponto a
empresa
está
conscient Tipo B
e da
necessida
de de
mudar
Tipo A
Baixo Alto
Até que ponto a empresa está preparada e é capaz de mudar na prática
Fonte: TIDD,
BESSANT, 2015, PAG.80
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2.3 As Etapas da Gestão da Inovação
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Captura de Valor – A inovação fecha seu processo ao captar o valor
do que entregou ao cliente, consumidor ou cidadão. Sem coletar a
percepção de valor do que mudou não há como avaliar o impacto na
melhoria de processos, produtos e serviços entregues. Muitas inovações
tiveram prazo de validade extremamente curto, por desconsiderarem essa
avaliação de impacto do valor da inovação entregue, possibilitando a
alteração das funcionalidades da mesma, ou até sua descontinuidade,
evitando-se maiores prejuízos. Uma coisa é a prancheta, a linha de
montagem. Outra coisa é aquilo que foi proposto como inovação
operando efetivamente na realidade. Quantos processos de trabalho,
produtos e serviços foram excepcionalmente vendidos em belas
apresentações, mas receberam de seus públicos de relacionamento um
baixo valor percebido, ou até mesmo uma forte reação às mudanças
inovadoras entregues?
Qual deles você escolheria para durante essa disciplina focá-lo com
um olhar de gestão empreendedora e de inovação libertadora?
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Tenho certeza que algo pertinho de você espera um toque
inovativo. Espera um olhar diferenciado, para além da caixa de
ferramentas das crenças limitadoras.
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ou um novo serviço a ser entregue, mas que fere os
direcionamentos estratégicos do MPU. Qual as chances dessa
proposta vingar? Muita gente já embarcou em modismos
inovacionais, principalmente na gestão, sem checar a coerência do
que propunha com a estratégia de negócios da empresa. E, não só
o modismo foi descontinuado, como tudo que cheirava a mudança
passou a ser visto com desconfiança e desacreditado. Perderam
todos. Você se lembra de algo assim?
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nessa habilidade. Colocaram muitas ações, serviços e processo
inovativos numa única cesta. Não fizeram escolhas, por apego às
ideias que surgiram, por vaidade e um certo corporativismo das
bases que enviavam as ideias. E o debate sobre o que escolher
para fazer primeiro, acabou consumindo toda a energia do próprio
fazer. Criando inclusive um ambiente degradado, em termos de
clima organizacional daquele grupo de planejamento e
desenvolvimento de novas soluções. Não há orçamento para tudo,
não há pessoa disponível para ser alocado em todos os projetos de
mudança, portanto a arte de priorizar, de acordo com o que mais se
precisa ser feito, e do maior valor que se alcançará, sempre na
perspectiva do cliente, e de sua melhor experiência ao consumir
nossos serviços, talvez seja a prova dos nove fora da maturidade
da gestão que coordenará os processos de inovação da instituição.
Já vi muito grupo derrapar nesse tema. Sobravam em inteligência
lógico-racional, e faltavam em inteligência positiva-emocional. Fica
o alerta!
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inovação sem gestão. Não se faz gestão empreendedora sem
inovação.
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suas jangadas. E, eles vinham perdendo sucessivamente as
competições para os paraibanos que se inscreviam para
participarem do evento. Leno recebia fortes críticas da associação,
da qual era presidente, por permitir a inscrição de “forasteiros”.
Mas, a todas elas ele rebatia com a frase: “vamos aprender com
eles”. E foi o que fez. Aprendeu uma técnica diferente usada pelos
paraibanos, na navegação de suas canoas, e com ela eles voltaram
a vencer. Se quiser saber mais sobre o que ele aprendeu, acesse
meu blog, nesse endereço:
https://bodecomfarinha.blogspot.com.br/2013/03/velejando-
sonhos.html
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de aperfeiçoamento, e muitas delas geraram muitas inovações,
novos processos, produtos e serviços em gestão de pessoas. No
desenvolvimento organizacional o capital humano da Instituição
assume um valor inestimável como força de mudança e fomento à
inovação.
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feedback seja tão mal explorada por nossos líderes, usando-a
apenas para feedbacks corretivos de desempenho profissional.
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área demandante passou a jogar a favor, buscando ela mesma
os documentos que sem eles não se faria uma análise da
contratação, no tempo necessário, e que estavam sob sua
responsabilidade a busca e entrega dos mesmos. Percebe o
valor das metas de desempenho propostas pela equipe, na
inovação dos processos?
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organizacional, apresenta uma pesquisa que fez sobre o
reconhecimento que os funcionários acham mais importante, e o
que ele descobriu que um “sincero obrigado” por um
desempenho apresentado fora da média, é tido como um
reconhecimento significativo pelos trabalhadores pesquisados,
embora 58% deles nunca tenham recebido isso, nos últimos 5
anos de carreira. O que é uma pena. Então, se você liderar uma
equipe, ou um funcionário, que entregou um desempenho fora
da curva, não lhes furte de seu sincero “muito obrigado”. Será
uma remuneração subjetiva muito importante. E quem já a
recebeu sabe do que estou falando.
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Referências Bibliográficas da II Unidade
JÚLIO, Carlos Aberto; NETO, José Salibi (Orgs). Inovação e Mudança. São
Paulo: Publifolha, (Coletânea HSM Management), 2001
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UNIDADE III – GESTÃO E INOVAÇÃO À VISTA
Caro treinando (a), ao término desta Unidade você deverá ser capaz de:
Bom estudo!
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3.1 Diferenciações entre Governança e Gestão
e assumem a responsabilidade.
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A gestão responsabiliza-se em planejar, construir, executar e
Governança.
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Segundo o TCU, no documento anteriormente citado, são funções
Gestão:
a) implementar programas;
b) garantir a conformidade com as regulamentações;
c) revisar e reportar o progresso de ações;
d) garantir a eficiência administrativa;
e) manter a comunicação com as partes interessadas; e
f) avaliar o desempenho e aprender.
Governança:
http://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A14DDA8CE1014DDFC35CA
83C74
negócios.
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3.2 Gerenciamento Responsabilizante
saber:
determinada decisão.
a realizar.
decisórias.
aperfeiçoamento da gestão.
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3.3 Experiência do Usuário (Cliente, Consumidor, Cidadão)
borracha flexível, de modo que basta empurrá-la para que o gelo salte
para o copo. Quando vi esta inovação, lembrei-me das vezes que martelei
Coisas que estão sendo criadas que nos flagramos dizendo, por que não
atender.
Veja esta outra foto que tirei aos sair de Brasília, pela BR 020, no
sentido do Nordeste.
quilômetros à frente, até ver o mar. E sabe também que existem trechos
posto fez de tão especial, nesse outdoor? Consegue ver agora? Ele se
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O que ele fez foi considerar a experiência do cliente ao conceber
esse anuncio. Muito mais do que uma jogada de marketing, o que ele fez
tanque que ainda tinha, para sacar que eu poderia seguir sem temor, até o
próximo abastecimento.
quem delas se utiliza, de modo a não mais querer comprar, no meu caso,
uma tradicional. Isso vale para siglas que não conhecíamos há dez anos
atrás e que parece que não passamos mais sem elas, tais como: Uber,
Netfix, WhtasApp, Sporty, e toda uma gama de Apps que facilitam a minha
e a sua vida, como o Ifood que não passo mais sem ele.
Abrimos nosso curso com uma citação de Paulo Freire, na qual ele
defende que o aprendizado se dá em comunhão, se dá no coletivo.
http://www.theworldcafe.com/wp-content/uploads/2015/07/World_Cafe_Para_Viagem.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3116723/mod_resource/content/1/world-
cafc3a9.pdf
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3.4.2 Design Thinking – Essa é uma metodologia de gestão
social, ideação para inovação e aperfeiçoamento da gestão que se não
ouviu falar nela logo ouvirá. E, mais uma vez ela parte das necessidades
dos clientes que é considerada em todas as suas fases, conforme
ilustração:
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5. Teste: vá buscar o feedback das pessoas que importam. O que
elas acharam do protótipo? Como funcionou? O que precisa ser
melhorado? Após ajustes, implemente sua solução!
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produto.
Todos gratuitos.
https://www.animodh.com.br
http://bodecomfarinha.blogspot.com/
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Referências Bibliográficas da III Unidade
BROWN, Tim. Design Thinking. Uma Metodologia Poderosa Para Decretar o Fim das
Velhas Ideias. São Paulo: Campos, 2007
BROWN, Juanita; ISAACS, David; The World Cafe: Shaping Our Futures
Through Conversations That Matter. São Francisco, California: Berrett-
Koehler Publishers, 2005.
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