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08/02/2020 By Knirsch - Artigos

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Knirsch

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Fernando Sampaio (RJ) a
1ª. Parte respeito de fiação sólida e
Acústica aterramento do neutro.
Carta de Clientes
Jorge Knirsch
jorgeknirsch@byknirsch.com.br

Introdução Veja os produtos à venda em:

No mercado de áudio e vídeo e também entre nós, amantes da música e da imagem, e inclusive entre os Usados
engenheiros acústicos, vigora o conceito, já profundamente arraigado e consolidado, que “uma boa sala de
reprodução de música e shows necessariamente tem que ser viva ou, se não for para tanto, pelo menos semiviva”.
Existem controvérsias na questão de quão viva a sala deva ser, mas todos concordam que ela precisa ser viva ou
semiviva. E, colocada esta premissa em prática, constatamos uma interação entre a sala específica em questão e
aquilo que está sendo reproduzido. Em outras palavras, instalando o nosso sistema de áudio em uma sala viva,
criamos uma solução auditiva nova e particular, que se revela superior ao resultado sonoro advindo apenas do
sistema.
Hoje, se você observar bem, a maioria dos nossos ambientes tendem a serem vivos, principalmente
ambientes públicos, como aeroportos, estações de ônibus e muitos outros, apesar das pouquíssimas exceções,
como alguns cinemas e teatros. E não nos damos conta de que há uma grande influência destes ambientes sobre o
nosso bem estar, aspecto muito relegado aqui entre nós.
Pretendemos neste artigo, em primeiro lugar, estudar a onda sonora de uma forma abrangente,
apresentando alguns conceitos físicos que normalmente não são mencionados, mas muito importantes para a Novo Cabo de Interconexão Top Wonder
acústica. Em seguida, vamos estudar e definir um dos parâmetros mais importantes da acústica que é o Tempo de Splendid
Reverberação (RT = Reverbaration Time), e mostrar a sua influência na audição, para depois adequá-lo às
diversas salas existentes. Iremos, nesta ocasião, definir os vários tipos de salas, as vivas, as mortas (também
chamadas de salas surdas pelo pessoal de gravação), e as salas secas, para em seguida verificarmos qual delas é a
melhor opção para nós. Analisaremos também o que vem a ser conforto auditivo, como alcançá-lo e quais as suas
conseqüências para o nosso emocional.
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De início, eu pensava em escrever um artigo inteiro sobre ondas sonoras, mas não deu tempo. Os
acontecimentos têm atropelado as ações, de forma que, no momento, pretendo ser muito breve quanto a este
tema, apesar do assunto ser de vital importância, e já entrar logo na análise do tempo de reverberação (RT).
Faço isto para que vocês possam me acompanhar na colocação dos fenômenos físicos e dos aspectos técnicos que
vamos tratar em seguida.
Existem, na física, vários tipos de ondas. Entre elas, as ondas mecânicas, que são produzidas por distúrbios,
Antes de construir, otimizamos as medidas
ou seja, por partículas vibrando num vai e vem, em um determinado meio. Através destas vibrações é que as da sua sala de audição,
ondas mecânicas são transmitidas. Home Theater, e afins.
As ondas mecânicas podem ser sentidas e vistas. Por exemplo, as observamos nas molas, nas cordas de um
violão, na água. Não existem no vácuo, pois ali não há partículas. Elas são progressivas, ou seja, se afastam de
sua emissão, transportando energia, sem transferir matéria. Possuem várias características como freqüência,
comprimento, velocidade, amplitude e fase. Algumas destas características vamos ver com maior detalhe adiante.
Também podem sofrer alguns processos físicos importantes como: reflexão, refração, difração, interferência ou
sobreposição, e polarização. Alguns destes processos físicos vamos estudar agora.
Existem dois tipos de ondas mecânicas: as transversais e as longitudinais. Nas ondas mecânicas
transversais, os distúrbios, ou seja, as vibrações de vai e vem, ocorrem perpendicularmente à transferência de
energia. Em outras palavras, as vibrações são perpendiculares ao movimento de transmissão ou propagação. Por
exemplo, vemos isto nas ondas que se propagam em cordas que estão presas por uma extremidade. Outro
exemplo são as ondas que observamos na superfície da água.

Nas ondas mecânicas longitudinais, os distúrbios, ou seja, as


vibrações de vai e vem das partículas, se realizam na direção do
movimento. Um exemplo deste tipo de ondas é encontrado em molas,
onde as ondas se propagam longitudinalmente, na direção da
transmissão de energia. A onda sonora também é uma onda mecânica
longitudinal. Ela pode, por exemplo, ser gerada em um alto-falante ou em
algum instrumento qualquer.
Uma onda sonora representa uma frente de onda mecânica, com
variação de pressão no ar, mas que, no entanto, se propaga, a partir de
sua emissão, em todas as direções. Contrário ao que vi escrito em muitos
sites na Internet, a onda sonora é longitudinal, porém sua propagação é
esférica. Este é o primeiro conceito físico importantíssimo: a onda
sonora é uma onda mecânica longitudinal com propagação
esférica, difundindo-se em todas as direções a partir do seu ponto
de emissão.
Caixa acústica com duas pessoas:
uma à frente e outra atrás dela,
ambas olhando para a caixa no
espaço livre.

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08/02/2020 By Knirsch - Artigos
Este aspecto, pouco conhecido e também pouco mencionado, está representado na figura ao lado, em um só
plano, mas procurem visualizá-lo agora de forma esférica: imaginem uma caixa acústica colocada no espaço,
cercada de ar em toda a sua volta, e sem nenhuma superfície refletora por perto. Imaginem também uma pessoa
sendo posicionada a alguns metros à frente desta caixa acústica e outra a alguns metros atrás dela, ambas
acompanhando uma linha imaginária perpendicular ao alto falante. Vamos agora supor que o alto-falante comece a
emitir uma onda sonora de, por exemplo, 20Hz, que é esférica, a um volume agradável ao nosso ouvido. Qual das
duas pessoas vocês acham que vai ouvi-la? A da frente somente, ou ambas? Pensem um pouco, a pergunta é
realmente interessante, pois nos faz tomar consciência de algo que intuitivamente já sabemos! É claro que
ninguém vai duvidar que a pessoa à frente da caixa vai ouvir o som de 20Hz, mas o mais importante para nós é
que a pessoa atrás da caixa vai ouvir a mesma onda sonora, com menor intensidade, é verdade, porém vai ouvi-la
também! Este processo físico chama-se difração.
Um segundo conceito físico muito importante e, com certeza, uma novidade para muitos de nós é que: Uma
onda sonora de baixa freqüência tem a capacidade física de se refazer, ou seja, de se difratar, se
reconstituindo atrás de objetos ou anteparos. Mas, à medida que a freqüência sonora aumenta, este
fenômeno se reduz. Como colocado, este segundo conceito é especialmente válido para as baixas freqüências do
espectro audível e um grande desafio no tratamento acústico de salas e estúdios. Portanto, não é qualquer
anteparo colocado na sala de audição que irá resolver o problema dos graves.
O alcance e a magnitude destes dois conceitos físicos é muito grande, a ponto de afetar profundamente a
forma de tratamento acústico de uma sala. Para explicarmos isto um pouco melhor, vamos analisar a fórmula
básica de uma onda sonora:

Explicando, a velocidade do som no meio é uma constante, que é o comprimento da onda multiplicado pela
sua freqüência. A velocidade do som varia com a temperatura ambiente. Vamos adotá-la em 344m/s para uma
temperatura em torno de 20°C. Independentemente da sua freqüência, o som se propaga no ar com a mesma
velocidade, variando o seu comprimento de onda em função da sua freqüência.
Para explicar um pouco melhor estes termos, vejam a figura abaixo. Toda onda sonora pode ser
representada por uma onda senoidal, sendo emitida evidentemente em todas direções, a partir do ponto de
emissão, o que não está representado aqui. A onda senoidal tem uma parte superior e uma parte inferior. Podemos
considerar a parte superior com sendo a área de sobrepressão do ar no ambiente e a parte inferior como sendo a
de subpressão. Na crista superior temos a pressão máxima e na crista inferior temos uma rarefação do ar
(subpressão). No eixo horizontal temos a pressão em repouso do ambiente, que está em torno de uma atmosfera
de pressão. Vamos comentar um pouco os aspectos físicos destas colocações, de forma prática. Tomando, por
exemplo, a nossa onda de 20Hz, que é, em geral, a freqüência mais baixa que conseguimos ouvir e sentir, vamos
estudá-la um pouco mais de perto.

O comprimento de uma onda de 20Hz é 17,2m. Vejam bem, vou repetir: o comprimento da onda de 20Hz é
algo em torno de dezessete metros. É algo muito grande! Quero comentar que a distância entre uma das cristas de
sobrepressão e a crista seguinte é 17m. É uma distância enorme! E a distância entre uma crista de sobrepressão e
a de subpressão é a metade disto, ou seja, 8,5m.
Muitos perguntam se irão ouvir uma onda de 20Hz numa sala cujas
dimensões (altura, largura e comprimento) sejam menores que este
comprimento de onda. A resposta é sim, sem dúvida nenhuma. Vamos ouvir os
20Hz em uma sala pequena. O alto-falante, quando emite essa onda, não sabe o
tamanho da sala, ele apenas a emite. A onda, agora, devido à sala ser menor
que o seu comprimento, ao encontrar as paredes, continua se formando,
retornando da parede para a direção da fonte, e fica neste vai e vem, se
refletindo em todas as direções. E começa a ocorrer também o encontro entre as
ondas que vão e as que voltam, criando somas e subtrações, gerando
interferências: o encontro de duas cristas cria uma pressão dobrada, o encontro
de uma crista e um vale cria uma região de pressão normal e o encontro de dois
vales cria uma região de dupla subpressão, e entre estas três graduações existem todas as outras possíveis. Como
vocês estão percebendo, em salas pequenas, digamos abaixo de 100m3, os graves são um problema
realmente grave! Se esta onda, ainda for uma ressonância da sala, então o assunto se torna mais complexo
ainda, mas isto é um problema que iremos estudar no capítulo de ondas estacionárias, quando chegarmos lá.
Agora vamos imaginar uma onda de 200Hz. Esta onda tem um comprimento de 1,72m, ou seja ela tem um
comprimento dez vezes menor do que a onda de 20Hz. Vocês vão concordar comigo que a diferença é muito
grande. Se tomarmos agora uma onda sonora de 2000Hz o seu comprimento será de apenas 17,2cm. A redução,
em relação aos 17,2m da onda de 20Hz, agora é de um centésimo. É uma redução enorme! Sem dúvida alguma, a
forma de realizar o tratamento acústico, para os diversos comprimentos de ondas, de magnitudes tão diferentes,
deve ser bastante diferenciada.
Como havíamos falado, a onda sonora é esférica nas baixas freqüências, mas à medida que a freqüência
aumenta, ela inicia um ganho em diretividade. Este é o terceiro conceito físico muito importante: à medida que a
freqüência aumenta, o ângulo esférico em 360 graus vai diminuindo para um ângulo cônico cada vez
menor, indo de um ângulo obtuso para um ângulo mais agudo, tornando-se uma onda direcional nas
altas freqüências já acima do campo auditivo humano. Então, em 20.000Hz, limite da nossa audição, a onda

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já começa a ser diretiva, porém, contrário ao que se diz, ela ainda se propaga em um cone sonoro agudo. Isto é
muito importante, pois a partir das médias freqüências e depois, nas altas, já podemos tratar as ondas sonoras
conforme as leis da ótica, na reflexão, difusão, refração e difração, o que simplifica o tratamento. Isto não é de
todo correto, mas já permite uma boa aproximação do fenômeno físico real.

Somente para recapitular o que são graves, médios e agudos, colocamos o diagrama abaixo:

Graves, médios e agudos na percepção musical

Os graves começam em 20Hz e vão até algo em torno de 160Hz, onde começam os médios, que vão até
algo em torno 1300Hz, e aí, é onde se iniciam os agudos. Estes valores são flexíveis. Muitos adotam a freqüência
limite entre graves e médios como sendo 200Hz e entre médios e agudos como 2000Hz.

Resumo
Neste segundo artigo, a respeito de acústica, analisamos alguns aspectos pouco comuns das ondas sonoras,
porém de grande relevância para a solução técnica de tratamentos acústicos, principalmente em salas pequenas
(menores que 100m3) destinadas à audição normal ou crítica. Complementando o que diversos sites e vários livros
didáticos publicam, a onda sonora é longitudinal, mas a sua difusão (propagação) é esférica, com progressivo
aumento do seu diâmetro e redução da sua intensidade ( com o quadrado da distância) após a emissão. Repetimos
abaixo os três conceitos básicos da onda sonora, para que não sejam esquecidos, pois vamos usá-los por inúmeras
vezes mais à frente.

A onda sonora é uma onda mecânica longitudinal, com propagação esférica, difundindo-se
em todas as direções, a partir do seu ponto de emissão.
Uma onda sonora de baixa freqüência tem a capacidade física de se refazer, ou seja, de se
difratar, se reconstituindo atrás de objetos ou anteparos. E, à medida que a freqüência aumenta,
este fenômeno se reduz.
À medida que a freqüência sonora aumenta, o ângulo esférico de sua propagação em 360
graus vai diminuindo para um ângulo cônico cada vez menor, indo de um ângulo obtuso para um
ângulo mais agudo, tornando-se uma onda direcional, nas altas freqüências, já acima do campo
auditivo humano.

Estes três conceitos básicos a respeito de ondas sonoras são fundamentais para explicar mais adiante
porque algumas técnicas funcionam e outras não. Vamos derrubar alguns mitos que existem nos tratamentos
acústicos e mostrar um caminho mais seguro e correto para fazê-lo, trazendo mais informação ao nosso meio.
Desejo a todos aquela sala corretamente tratada, para que vocês possam ouvir o que realmente
foi gravado!!! Uma excelente audição e aquele abraço!!!!

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