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Principais características:
Filha de fazendeiros, culta, fina, aristocrática, descende de
bandeirantes.
Estuda Direito (e nessa mesma linha, vive citando coisas inteligentes,
em várias línguas)
Por outro lado, consegue unir bem citações de cultura popular às mais
eruditas, como filósofos, escritores e músicos
volta muito ao passado por conta de um trauma profundo: em uma
brincadeira, seu irmão Rômulo morre com um tiro de Remo, também
irmão.
por conta de tudo isso, o pai de Lorena é internado em um sanatório, o
irmão vive traumatizado (e diplomata no norte da áfrica) e a mãe
perdida em fantasias
Lorena tem a pensão Pensionato N. Senhora de Fátima) como seu
refúgio, ou concha, como o livro cita: lê, faz chá, ginástica, recebe
presentes do irmão (como o caviar e lagostim no início da obra) e faz
visita a amigos, sempre isolada em uma bolha elitista Segundo Lia,
trata-se de uma burguesa alienada, apesar da bondade e do carinho
com que recebe e ajuda a todos.)
O mundo insiste em invadir sua privacidade – as amigas, as freiras,
Fabrízio, Guga, (sente atração por ambos durante a obra) o amor
impossível pelo médico mais velho M.N.) colocam-na em frequente
conflito com o mundo exterior.
Uma reviravolta se dá em sua vida depois da morte de Ana Turva.
Consegue definir-se e agir positivamente, encontrando, por um lado,
solução para o problema imediato; por outro, um possível desfecho
para sua alienação: voltará para a casa da mãe, acabará por perceber
a impossibilidade de um compromisso com M.N. e se abrirá para o
amor de Guga enquanto resolve enfrentar o mundo.
"Ai, meu pai!" é uma frase típica dessa personagem, quase um bordão
é virgem, porém divaga muito sobre masturbação durante a obra