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RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
Em virtude de haver esse fato, o sujeito de direito internacional deve proporcionar uma
preocupação adequada. Aas normas sobre responsabilidade Internacional disciplinam as
consequências jurídicas para o Estado violador do DI: o Estado violador deve proporcionar ao
Estado que sofreu a violação uma reparação adequada.
Há consequências para quem o viola assim como no direito interno, mas as consequências não
são as mesmas.
OBS.: Não só os Estados podem violar o Direito Internacional. Outros sujeitos de Direito
Internacional também podem. Organizações Internacionais, movimentos de libertação nacional
e indivíduos, por exemplo, também podem ser responsabilizados internacionalmente. Da
mesma forma, aqueles que sofrem a violação não precisam ser necessariamente Estados.
Porém, a grande maioria das normas em matéria de responsabilidade trata sobre
responsabilidade dos Estados.
Não há um superestado, para fazer garantir o próprio Estado deve atuar. São normas
majoritariamente costumeiras.
Não apenas o estado pode violar as normas internacionais. Hoje podemos falar dos demais
sujeitos de DI. Aqueles que são vitimados podem não ser o Estado, mas os demais sujeitos. 95%
das normas são sobre Responsabilidade do Estado, então esta será o foco deste estudo. As regras
sobre os Estados são aproveitadas pelos demais sujeitos.
Enquanto regra deve haver um ilícito cometido pelo Estado. Se um Estado não faz nada, em regra
não há um ilícito, mas atualmente há modalidades em que pode haver responsabilização.
MODALIDADES DE RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
Para que um Estado possa responder, preciso é primeiro a verificação de um fato ilícito
internacional. O ilícito pode ser resultado de uma ação ou de uma omissão. Essa
responsabilidade decorre do costume. A ideia é que todo e qualquer Estado que violar o direito
internacional poderá ser responsabilizado.
Antes se dizia ato ilícito, mas preferimos de um fato ilícito, porque pode haver uma ação ou uma
omissão.
EX: Hoje há a missão de proteger missões diplomáticas, mas se um Estado é omisso na proteção
há uma violação do DIP. Esta decorre do costume internacional. Todo Estado que violar o DIP
poderá ser responsabilizado. Há a possibilidade de responsabilização.
É atividade permitida para fins civis, mas há riscos. Para os Estados que fazem parte, é ´possível
responsabilização.
EX: Chernobyl: URSS não participava, então somente pode haver responsabilização com a regra
geral: demonstrando que houve reponsabilidade. Com o tratado, com a mera execução dessa
atividade, há a responsabilização.
Já o Brasil responderia somente pelo que aconteceu, mesmo sem ter que provar nada. Estado
que não é parte não pode ser responsabilizado e nem responsabilizar.
(ii) Convenção de 1969 sobre Transporte Marítimo de Óleo para os Estados participantes, a
responsabilidade internacional pode ser verificada, mesmo que não tenha ocorrido um fato
ilícito internacional Brasil é parte dessa convenção.
Estados estão permitidos a lançar objetos no Estado, mas com dano, haverá responsabilização
objetiva. Não é preciso provar nem culpa nem dolo de acordo com o art 2. Já no artigo 3 é
preciso demonstrar culpa ou dolo. Ou seja, não há uma regra sobre subjetiva ou objetiva:
depende da previsão.
1a pergunta: há um fato ilícito internacional pelo qual um Estado deva ser responsabilizado?
(i) NÃO? Não será uma hipótese de responsabilidade internacional. Acabou aqui a questão.
Os Estados respondem quando violam os direitos internacionais.
Ex: Pessoa viola os DH dentro do Brasil. O Brasil naõ responde por essa violação de DH.
2a pergunta: quais são as consequências jurídicas desse ilícito? Há um ilícito que o Estado pode
responder:
(ii) Se Estado violador não aceita mudar seu comportamento, passar para a indagação posterior.
Na década de 60 a ONU tinha como objetivo codificar os costumes internacionais e foi entregue
para a AG em 2001. Ele ainda não é um tratado, mas como ele reflete o costume, é mais fácil
buscar naquela fonte.
Ele é quase idêntico e os costumes que foram acoplados em 2001 quase não sofreram
modificação.
1. - Fato ilícito
internacional;
2. Atribuição/imputabili
dade;
3. Dano ou prejuízo.
CAPÍTULO I
PRINCÍPIOS GERAIS
“Art. 1º. A responsabilidade do Estado por seus atos internacionalmente ilícitos. Todo
ato internacionalmente ilícito de um Estado acarreta sua responsabilidade internacional.
Este artigo nos traz uma caracterização do fato ilícito internacional. Estado só pode responder
quando a ele lhe for atribuível. Se uma empresa o comete, o Estado não responderá.
OBS.: Alguns anos atrás, a China aprovou lei interna que dava a ela direito de invadir Taiwan caso
ele declarasse independência. Mas a existência dessa lei chinesa não a isentaria de
responsabilidade internacional.
“Art. 12. Existência de uma violação de uma obrigação internacional. Há uma violação de uma
obrigação internacional por um Estado quando um ato deste Estado não está em conformidade
com o que lhe é requerido pela obrigação, seja qual for a origem ou natureza dela.
Explica quando há a violação de uma obrigação Internacional. Quando sua conduta não está em
conformidade com o que o DIP requer do Estado em questão. Estamos trabalhando com normas
sobre normas. É fundamebral estabelecer a diferença entre normas primárias e secundárias.
Art. 13. Obrigação internacional em vigor para um Estado. Um ato de um Estado não constitui
uma violação de uma obrigação, a menos que o Estado esteja vinculado pela obrigação em
questão no momento em que o ato ocorre. (...)”
Um Estado não pode violar uma obrigação internacional quando o Estado em questão não
está obrigado a respeitar a norma que estabelece aquela conduta.
No Brasil o CP traz a norma primária e a norma secundária. A norma primária estabelece uma
proibição, um direito uma obrigação. Abaixo da norma primária há a secundária, com a
consequência