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Diplomacia 360 graus – Módulo Atena – Direito Internacional Público – Aula 01

Prof. Guilherme Bystronski – 31.07.2018

RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL

Definição: a responsabilidade internacional é o ramo do Direito Internacional que se preocupa


em lidar com as situações onde o sujeito de Direito Internacional perpetra um fato ilícito
internacional que vitima outro sujeito de Direito Internacional.

Em virtude de haver esse fato, o sujeito de direito internacional deve proporcionar uma
preocupação adequada. Aas normas sobre responsabilidade Internacional disciplinam as
consequências jurídicas para o Estado violador do DI: o Estado violador deve proporcionar ao
Estado que sofreu a violação uma reparação adequada.

As normas sobre a responsabilidade internacional disciplinam as consequências jurídicas para o


Estado violador do Direito Internacional, que deve sempre proporcionar ao Estado que sofreu a
violação uma reparação adequada. Essas normas são, majoritariamente, costumeiras.

Há consequências para quem o viola assim como no direito interno, mas as consequências não
são as mesmas.

OBS.: Não só os Estados podem violar o Direito Internacional. Outros sujeitos de Direito
Internacional também podem. Organizações Internacionais, movimentos de libertação nacional
e indivíduos, por exemplo, também podem ser responsabilizados internacionalmente. Da
mesma forma, aqueles que sofrem a violação não precisam ser necessariamente Estados.
Porém, a grande maioria das normas em matéria de responsabilidade trata sobre
responsabilidade dos Estados.

Não há um superestado, para fazer garantir o próprio Estado deve atuar. São normas
majoritariamente costumeiras.

Não apenas o estado pode violar as normas internacionais. Hoje podemos falar dos demais
sujeitos de DI. Aqueles que são vitimados podem não ser o Estado, mas os demais sujeitos. 95%
das normas são sobre Responsabilidade do Estado, então esta será o foco deste estudo. As regras
sobre os Estados são aproveitadas pelos demais sujeitos.

*2 (dois) documentos foram preparados pela Comissão de Direito Internacional (CDI):

 2001: Responsabilidade dos Estados; e


 2011: Responsabilidade das Organizações Internacionais. (parece uma cópia)

Enquanto regra deve haver um ilícito cometido pelo Estado. Se um Estado não faz nada, em regra
não há um ilícito, mas atualmente há modalidades em que pode haver responsabilização.
MODALIDADES DE RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL

1) Responsabilidade internacional por fatos ilícitos internacionais  Regra!

Para que um Estado possa responder, preciso é primeiro a verificação de um fato ilícito
internacional. O ilícito pode ser resultado de uma ação ou de uma omissão. Essa
responsabilidade decorre do costume. A ideia é que todo e qualquer Estado que violar o direito
internacional poderá ser responsabilizado.

Antes se dizia ato ilícito, mas preferimos de um fato ilícito, porque pode haver uma ação ou uma
omissão.

EX: Hoje há a missão de proteger missões diplomáticas, mas se um Estado é omisso na proteção
há uma violação do DIP. Esta decorre do costume internacional. Todo Estado que violar o DIP
poderá ser responsabilizado. Há a possibilidade de responsabilização.

2) Responsabilidade internacional por atos não proibidos  Exceção!

Não se aplica a todos os ESTADOS. Exceção relacionada ao desempenho de atividades que


acarretam riscos excepcionais. São atividades permitidas para fins de DIP, mas são perigosas.

 Exceção que está relacionada ao desempenho de atividades que acarretam riscos


excepcionais: o Estado assume o risco e, se essa atividade causar dano, pode ser
responsabilizado.

Demanda previsão em tratado. Somente os Estados participantes em tais tratados podem


responsabilizar e ser responsabilizados sem violar o Direito Internacional. A responsabilidade
por atos não proibidos demanda a verificação de dano ou prejuízo para que possa ser invocada.

Estados devem aceitar ser responsabilizados.

Os 3 (três) tratados mais importantes nesse sentido são:

(i) Convenção de 1963 sobre a Responsabilidade Civil Internacional em decorrência da


Exploração de Energia Nuclear  Brasil é parte dessa convenção.

É atividade permitida para fins civis, mas há riscos. Para os Estados que fazem parte, é ´possível
responsabilização.

EX: Chernobyl: URSS não participava, então somente pode haver responsabilização com a regra
geral: demonstrando que houve reponsabilidade. Com o tratado, com a mera execução dessa
atividade, há a responsabilização.

Já o Brasil responderia somente pelo que aconteceu, mesmo sem ter que provar nada. Estado
que não é parte não pode ser responsabilizado e nem responsabilizar.
(ii) Convenção de 1969 sobre Transporte Marítimo de Óleo  para os Estados participantes, a
responsabilidade internacional pode ser verificada, mesmo que não tenha ocorrido um fato
ilícito internacional  Brasil é parte dessa convenção.

Há riscos. A reponsabilidade pode ser facilmente verificada.

(iii) Convenção de 1972 sobre o Lançamento de Objetos Espaciais 


*Artigo 2o: hipótese de responsabilidade objetiva. Não se precisa comprovar a culpa ou o dolo.
*Artigo 3o: responsabilidade subjetiva – menciona que em outros casos que envolvem dano, é
preciso da culpa comprovada  Brasil é parte dessa convenção.

Estados estão permitidos a lançar objetos no Estado, mas com dano, haverá responsabilização
objetiva. Não é preciso provar nem culpa nem dolo de acordo com o art 2. Já no artigo 3 é
preciso demonstrar culpa ou dolo. Ou seja, não há uma regra sobre subjetiva ou objetiva:
depende da previsão.

OBS.: a responsabilidade internacional por atos não proibidos demanda a verificação de um


dano ou prejuízo para que possa ser invocada. Na reponsabilidade por fatos ilícitos
internacionais pode demandar o prejuízo, mas pode haver responsabilidade sem dano ou
prejuízo. Esta é a regra geral.

REGRA GERAL: RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL POR FATOS ILÍCITOS INTERNACIONAIS.

 Há 3 (três) grandes perguntas que precisam ser respondidas em matéria de responsabilidade


internacional:

1a pergunta: há um fato ilícito internacional pelo qual um Estado deva ser responsabilizado?

(i) NÃO?  Não será uma hipótese de responsabilidade internacional. Acabou aqui a questão.
Os Estados respondem quando violam os direitos internacionais.

Ex: Pessoa viola os DH dentro do Brasil. O Brasil naõ responde por essa violação de DH.

(ii) SIM?  Passar para a indagação posterior.

2a pergunta: quais são as consequências jurídicas desse ilícito? Há um ilícito que o Estado pode
responder:

(i) Voluntariamente, Estado violador pode implementar as consequências (reparação). Aí está


resolvido.

(ii) Se Estado violador não aceita mudar seu comportamento, passar para a indagação posterior.

3a pergunta: como a responsabilidade internacional pode ser implementada? Que medidas de


coerção podem ser empregadas para mudar o comportamento do Estado violador?
Só chegaremos nesse ponto depois de responder positivamente as 3 perguntas.

 RESPONSABILIDADE DOS ESTADOS


É de grande valia a consulta ao Projeto da Comissão de Direito Internacional (CDI) sobre a
Responsabilidade dos Estados por Fatos Ilícitos Internacionais de 2001. Em diversos momentos,
esse projeto reflete o atual costume internacional sobre o tema.

Na década de 60 a ONU tinha como objetivo codificar os costumes internacionais e foi entregue
para a AG em 2001. Ele ainda não é um tratado, mas como ele reflete o costume, é mais fácil
buscar naquela fonte.

*Esse projeto divide-se em 3 (três) partes

1a parte: ORIGEM da responsabilidade internacional;

2ª parte: CONTEÚDO da Responsabilidade Internacional

3ª parte: IMPLEMENTAÇÃO da Responsabilidade


Internacional. (como aplicar as medidas e quais são elas?)

OBS.: em 2011, a CDI elaborou o Projeto sobre a Responsabilidade das Organizações


Internacionais, muito semelhante ao projeto de 2001.

Ele é quase idêntico e os costumes que foram acoplados em 2001 quase não sofreram
modificação.

1ª PARTE – Origem da Responsabilidade Internacional:

 Há um fato ilícito internacional pelo qual um Estado deva ser responsabilizado?

 Três elementos da responsabilidade internacional:

1. - Fato ilícito
internacional;
2. Atribuição/imputabili
dade;
3. Dano ou prejuízo.

1. FATO ILÍCITO INTERNACIONAL:

PROJETO DA COMISSÃO DE DIREITO INTERNACIONAL DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE


RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DOS
ESTADOS (2001)

PARTE I – O ATO INTERNACIONALMENTE ILÍCITO


DE UM ESTADO

CAPÍTULO I
PRINCÍPIOS GERAIS

“Art. 1º. A responsabilidade do Estado por seus atos internacionalmente ilícitos. Todo
ato internacionalmente ilícito de um Estado acarreta sua responsabilidade internacional.

Art. 2º. Elementos de um ato internacionalmente ilícito do Estado. Há um ato


internacionalmente ilícito do Estado quando a conduta, consistindo em uma ação ou omissão:

a) é atribuível ao Estado consoante o Direito Internacional; e (elemento subjetivo)

Este artigo nos traz uma caracterização do fato ilícito internacional. Estado só pode responder
quando a ele lhe for atribuível. Se uma empresa o comete, o Estado não responderá.

b) constitui uma violação de uma obrigação internacional do Estado. (elemento objetivo)

Art. 3º. Caracterização de um ato de um Estado como internacionalmente ilícito. (...)”

A caracterização de um ato de um Estado como internacionalmente ilícito, é regida pelo Direito


Internacional. Tal caracterização não é afetada pela caracterização do mesmo ato como lícito
pelo direito interno.

A determinação de responsabilização internacional independe do que prevê o seu direito


interno. O conteúdo do direito interno não pode se evocado na responsabilização internacional.

OBS.: Alguns anos atrás, a China aprovou lei interna que dava a ela direito de invadir Taiwan caso
ele declarasse independência. Mas a existência dessa lei chinesa não a isentaria de
responsabilidade internacional.

Ou seja, essa lei é indiferente para o ilícito internacional Chinês.

CAPÍTULO III – VIOLAÇÃO DE UMA OBRIGAÇÃO INTERNACIONAL

“Art. 12. Existência de uma violação de uma obrigação internacional. Há uma violação de uma
obrigação internacional por um Estado quando um ato deste Estado não está em conformidade
com o que lhe é requerido pela obrigação, seja qual for a origem ou natureza dela.
Explica quando há a violação de uma obrigação Internacional. Quando sua conduta não está em
conformidade com o que o DIP requer do Estado em questão. Estamos trabalhando com normas
sobre normas. É fundamebral estabelecer a diferença entre normas primárias e secundárias.

EX: Obrigações de DH são normas primárias.

EX: normas sobre direito do mar, criação de Estados.

Art. 13. Obrigação internacional em vigor para um Estado. Um ato de um Estado não constitui
uma violação de uma obrigação, a menos que o Estado esteja vinculado pela obrigação em
questão no momento em que o ato ocorre. (...)”

 Um Estado não pode violar uma obrigação internacional quando o Estado em questão não
está obrigado a respeitar a norma que estabelece aquela conduta.

Não há que se falar de responsabilização de um Tratado que não participa o Estado.

Quando trabalhamos com normas sobre responsabilidade internacional, é fundamental deixar


claro que estamos trabalhando com normas sobre normas (second order issues). Nesse sentido,
é preciso estabelecer uma distinção entre normas primárias e normas secundárias, como é o
caso das normas sobre responsabilidade internacional. Direitos e obrigações estão nas normas
primárias.

No Brasil o CP traz a norma primária e a norma secundária. A norma primária estabelece uma
proibição, um direito uma obrigação. Abaixo da norma primária há a secundária, com a
consequência

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