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Aula 00

Curso: Direito Eleitoral – TRE/TO - TJAA


Professor: Daniel Lima
Teoria e Questões comentadas
Prof. Daniel Lima

APRESENTAÇÃO

Fala, galeraaaaaaaaaaaaa!
É com enorme satisfação que faço parte dessa equipe inovadora e
competente do Curso Exponencial!
A pouco tempo eu estava na posição de vocês, “concurseiro nato”, e sei
que não é nada fácil estudar compulsivamente dias e dias e o resultado as vezes
não sair como o esperado. Por isso, estou aqui para orienta-los e apresenta-los
o direito eleitoral de forma prática, simples e muito eficaz.
Durante os 2 anos que passei estudando para concursos públicos, senti na
pele as angústias e incertezas que essa vida nos proporciona, porém nunca me
deixei abalar por qualquer coisa que pudesse me afastar do meu sonho, ser
servidor público federal. Não é nada fácil ter que estudar e abdicar de vários
momentos que são prazerosos, entretanto sempre levei um lema na minha vida,
“lute pela vida que você sempre sonhou, mas não se esqueça de ser feliz com
a vida que você tem”. Então meus amigos, vamos juntos, estudando com
seriedade, fé e eficiência para conquistar o tão sonhado e almejado cargo
público. Estarei à disposição de todos vocês, não apenas como um professor e
sim como um amigo que já deseja que o seu sucesso venha da forma mais
rápida.
Minha trajetória no mundo dos concursos começou em 2014, durante
meu primeiro ano de graduação em engenharia civil na UNIT – Universidade
Tiradentes. Sempre quis servidor público e estava disposto a sacrificar o que
fosse necessário para realizar aquele sonho, inclusive minha graduação.
Aproximadamente 2 meses após o meu início, surgiu meu primeiro desafio,
concurso da Polícia Militar de Sergipe, não sabia ao certo como estudar e por
onde estudar, porém resolvi faze-lo. Estudei muito, entretanto, por não ter um
material adequado, acabei cometendo um erro crasso, o estudo ineficaz,
todavia, mesmo assim, foi o suficiente para ser aprovado apenas com 18
anos. Nesse momento senti que estava no caminho certo e que com
organização e disciplina chegaria aonde eu quisesse chegar.
Passado esse meu primeiro concurso, resolvi focar e destinar minhas
forças ao concurso do Tribunal de Justiça de Sergipe. Mais uma vez um
grande desafio, passei dias e noites estudando vários “direitos” (constitucional,
penal, processo penal, civil, processo civil, administrativo) e no fim logrei mais
uma classificação no cargo de Técnico Judiciário.
No ano seguinte resolvi mudar totalmente o foco, fui para a área
previdenciária, estava certo de que queria ser aprovado no INSS. Passei 6
meses estudando toda a legislação, entretanto o concurso não iria sair, parei e
me perguntei, “ e agora, todo meu estudo foi por água a baixo? ”, decidi apostar,
e mudei mais uma vez de área. Agora a minha “praia” era o eleitoral. Comecei
estudando aos poucos, e então me apaixonei por esse ramo do direito público
que é um pilar da sociedade brasileira. Estudei com afinco, pois sabia que não

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poderia perder a oportunidade de trabalhar em um dos melhores órgãos do


Poder Judiciário da União e decidi fazer todos os concursos dos Tribunais
Regionais Eleitorais do Brasil. Graças a minha organização, material de
excelente qualidade e dedicação, fui aprovado em 7° lugar dentre 30.000
inscritos e fui nomeado Técnico Judiciário do TRE-MA com 19 anos.
Assumindo, após 1 mês de labor, a função de Chefe de Cartório Eleitoral.
Passados esses breves relatos sobre as minhas experiências no mundo
dos concursos públicos, minha missão é oferecer um material completo com a
máxima objetividade, “sem o excesso dos outros cursos”, no curso de Direito
Eleitoral para o TRE-TO, mesclando os principais pontos da teoria, sempre de
forma esquematizada e sinalizando as pegadinhas mais comuns, com exercícios
atualizados das principais bancas, como FCC e CESPE, para que assim, você
potencialize ao máximo a sua retenção de conhecimento. Alguns tópicos
específicos, mas não menos importantes, serão abordados diretamente nas
questões, então fique de olho e estude todo o material. Fique certo de que já
fizemos todo o esforço da objetividade por vocês! Na análise das questões,
buscarei mostrar as ferramentas que usei para ganhar tempo, inclusive com
alguns mnemônicos que utilizo para fixar aquele conteúdo. A utilização de
esquemas e relações de cores ao longo do material possuem o duplo objetivo
de facilitar o entendimento e agilizar sua revisão.
Nesta primeira aula abordaremos as eleições, Lei 9504/95 (Lei das
Eleições), disposições gerais, coligações, convenções partidárias e registro de
candidaturas, temas que sempre estão presentes nas provas de concursos. Mas
não se preocupe, com nossos esquemas e mapas mentais, todo conteúdo será
assimilado de forma eficaz e prática.
Em caso de dúvidas, não se acanhe, estarei à disposição no fórum,
Instagram @professordaniellimaeleitoral ou Facebook para esclarecer qualquer
ponto que não tenha ficado muito claro.
Para começar, acredito que em um estudo eficiente, é necessário que se
cumpram 3 ciclos:

Alicerce Domínio Aprofundamento

Alicerce: No primeiro contato com alguma matéria, somos apresentados


a ela. Não conseguimos assimilar todo o conteúdo. Por isso, precisamos estudar
bastante e repetir inúmeras vezes até que a matéria seja fixada, não correndo,
assim, o risco de esquecermos algumas partes da legislação e ocorrer de
recomeçarmos do zero. Finalmente, devemos fazer muitos exercícios para
adquirir o domínio da matéria e seguir uma rotina de revisão para mantê-lo.

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Cada matéria é um mundo novo que a gente desbrava. Se você estiver


de coração aberto, conseguirá desfrutar dessa aventura e sentirá até um grande
prazer em adquirir novos conhecimentos. Busque esse gostinho e verá que
ficará bem mais leve essa vida de tanta renúncia e privação que todo
"concurseiro" dedicado vive.
Domínio: Essa etapa indica um bom nível de conhecimento por parte dos
alunos que estão se preparando para encarar as provas de TREs pelo Brasil a
fora. Nesse momento o aluno já tem pleno domínio das matérias mais cobradas
nos concursos, por isso essa é a etapa de fazer bastantes revisões, simulados e
resumos.
Aprofundamento: Esse é o diferencial! É nessa etapa que o aluno
exponencial vai adquirir os 10% do conhecimento de alto nível que fazem toda
a diferença no momento do certame. É aqui que o aluno vai dominar um pouco
da doutrina aplicada ao concurso, ler e ficar atento aos posicionamentos e
súmulas do TSE e por fim, fazer questões de níveis mais elevados, tendo em
mente que se você for prestar concursos para o cargo de Técnico Judiciário, faça
questões para Analista, Delegado e até Juiz, pois muitas vezes as bancas
colocam uma ou duas questões de nível mais elevado para “filtrar” o joio do
trigo.
Por fim, contem comigo nessa jornada! Estarei à disposição no Fórum
tira-dúvidas.

Histórico e análise das provas


Direito Eleitoral

Ninguém duvida da importância de nossa disciplina nos concursos para


Tribunais Eleitorais. São sempre muitas questões de Direito Eleitoral. Nas
provas realizadas nos anos de 2015 e 2016 pela Fundação Carlos Chagas - FCC,
e pela CESPE, as aludidas bancas cobraram em torno de 226 questões de Direito
Eleitoral para os concursos realizados naqueles anos.
Particularmente, não considero as bancas FCC e CESPE como as mais
difíceis. No entanto, se sua prova for de múltiplas escolhas “tendência para
TREs” é preciso chegar próximo aos 100% de acerto para ser aprovado.
Então, tenho duas dicas para vocês:
1 - Tenha o maior domínio possível da matéria, pois assim você ficará
mais seguro e não perderá muito tempo pensando na hora da prova;
2 - Faça muitas questões para adquirir a “malandragem” necessária. Você
aprenderá a selecionar o que ler dos enunciados e quais questões
resolverá primeiro.
Na tabela abaixo fizemos um RAIO-X das provas realizadas em 2015 e
2016 pela FCC e CESPE, com o objetivo de ajudar na orientação de seu estudo.
Na última coluna está indicado em que aula cada assunto será tratado.

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PROVAS CESPE E FCC


(Quantidade de questões por
assunto em termos
ASSUNTOS percentuais)

2015 – 2016 2015 – 2016


CESPE FCC

LEI 9504/95 (ELEIÇÕES) 24% 40%

RESOLUÇÃO 21.538/03 14% 2%

LEI 9096/95 (PARTIDOS) 14% 9%

COMP. E COMPETÊNCIA DOS ORG. 13% 11%

TEMAS DA CONSTITUIÇÃO 11% 3%

CÓDIGO ELEITORAL 9% 14%

DISPOSIÇÕES PENAIS (COD.ELE) 3% 3%

RECURSOS ELEITORAIS (COD.ELE) 3% 3%

CONCEITOS E FONTES 2% 1%

LEI 6091/74 (TRANSPORTE) 1% 4%

LC 64/90 (INELEGIBILIDADE 6% 10%

Vamos dar uma olhada graficamente, para ficar bem clara a relevância
de cada item conforme cobrança recente:

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2015-2016 CESPE e FCC


45% 40%
40%
35%
30% 24%
25%
20% 14% 13% 14% 14%
15% 9% 11% 10% 9% 11%
10% 6% 4%
1% 3% 3%3% 3%3% 2% 2%1%
5%
0%

CESPE FCC

Pois bem, diante da análise acima, montamos um curso totalmente


voltado para a preparação esse certame. Vamos GABARITAR!!

No quadro abaixo segue a programação do nosso curso. É importante


destacar que para fins didáticos, o conteúdo disciplinado nas aulas não seguirá
a ordem do edital.

Aula Conteúdos
00 Resolução do TSE no 21.538/2003. 4.1 Alistamento eleitoral. 4.2
Transferência de domicílio eleitoral. 4.3 Segunda via da inscrição. 4.4
Restabelecimento de inscrição cancelada por equívoco. 4.5
Formulário de atualização da situação do eleitor. 4.6 Título eleitoral.
4.7 Acesso às informações constantes do cadastro. 4.8 Restrição de
direitos políticos. 4.9 Revisão do eleitorado. 4.10 Justificação do não
comparecimento à eleição (com a alteração do Acórdão do TSE no
649/2005).
01 Lei no 9.096/1995 e suas alterações. 3.1 Disposições preliminares.
3.2 Filiação partidária.
02 Lei no 9.504/1997 e suas alterações. 2.1 Disposições gerais. 2.2
Coligações. 2.3 Convenções para escolha de candidatos. 2.4 Registro

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de candidatos. 2.5 Sistema eletrônico de votação e totalização dos


votos.
03 Lei no 4.737/1965 e suas alterações (Código Eleitoral). 1.1
Introdução. 1.2 Órgãos da justiça eleitoral. 1.2.1 Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). 1.2.2 Tribunais regionais eleitorais. 1.2.3
Juízes eleitorais e juntas eleitorais: composição, competências e
atribuições. 1.3 Alistamento eleitoral: qualificação e inscrição,
cancelamento e exclusão.

*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do


Exponencial, na página do curso.

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Aula 00 – Resolução TSE 21.538/03

Fala galera!!! Se tem uma aula que vocês têm que aprender, essa é a
AULA!!! Preparados? Apertem os cintos.
Pessoal antes de iniciarmos, quero que vocês compreendam que a leitura
dessa aula é de grande importância para gabaritarmos as questões do Direito
Eleitoral, no entanto como preciso ser conciso, a aula não abarcará todos os
artigos e incisos da Resolução, portanto leiam a mesma na sua íntegra!!

Sumário
1- Operações (alistamento, revisão, transferência e 2º via) 9
1.1- Alistamento 9
1.1.1- Situações peculiares inerentes ao alistamento 11
1.2- Transferência 13
1.3- Segunda via 14
2- Recursos nos procedimentos de alistamento e transferência 14
3- Do restabelecimento de inscrição cancelada por equívoco 15
4- Título Eleitoral 15
4.1- Número de inscrição 16
5- Fiscalização 18
5- Do acesso as informações constantes no cadastro 19
6- Revisão do eleitorado 19
6.1- Procedimento de revisão 22
7- Justificativa do não comparecimento 24
8- Questões Comentadas 25
9- Lista de exercícios 40
7- Gabarito 50
8- Referencial Bibliográfico 50

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1- Operações (alistamento, revisão, transferência e 2º via)

Para começarmos o assunto, vamos aos conceitos das operações básicas


do sistema nacional de eleitores.
✓ Alistamento: Quando o alistando requer sua primeira inscrição
perante o Cartório Eleitoral e quando em seu nome não for
identificado nenhuma inscrição em zona eleitoral do país ou
do exterior, ou a única localizada estiver cancelada por “FASE
450” (CANCELADA POR SENTENÇA JUDICIAL)
✓ Transferência: Quando o requerente quiser alterar seu
domicílio e for encontrado em seu nome inscrição em qualquer
zona do país, podendo essa transferência ser com alteração ou
não de dados.
✓ 2º Via: Mera solicitação do eleitor para impressão de um novo
título, sem quaisquer mudanças.
✓ Revisão: Quando o eleitor necessita alterar o seu local de
votação no mesmo munícipio, ainda que com a mudança de
zona eleitoral, ou para regularização de situação cancelada
por situações específicas (deixou de votar em três eleições
consecutivas, revisão do eleitorado ...) podendo ser realizada a
alteração de dados pessoais ou não.
OBS¹: O alistamento eleitoral, mediante processamento eletrônico de
dados, implantado nos termos da Lei nº 7.444/85, será efetuado, em todo o
território nacional, na conformidade do referido diploma legal e desta
resolução.

OBS²: O requerimento de alistamento eleitoral (RAE) servirá como documento


de entrada de dados e será processado eletronicamente.

1.1- Alistamento

Como observamos anteriormente, alistamento sobre um conceito


resumido “é o primeiro requerimento e título do eleitor”, no entanto como tudo
na Justiça Eleitoral, é necessário que o requerente preencha algumas condições
e que seja feito um procedimento para que a operação seja efetivada. Vejamos
o que a legislação traz:
Art. 9º No cartório eleitoral ou no posto de alistamento, o atendente da
Justiça Eleitoral preencherá o RAE ou digitará as informações no
sistema de acordo com os dados constantes do documento apresentado
pelo eleitor, complementados com suas informações pessoais, de
conformidade com as exigências do processamento de dados, destas
instruções e das orientações específicas.

1º O RAE deverá ser preenchido ou digitado e impresso na presença do


requerente.

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§ 2º No momento da formalização do pedido, o requerente manifestará


sua preferência sobre local de votação, entre os estabelecidos para a zona
eleitoral.

§ 3º Para os fins o § 2º deste artigo, será colocada à disposição, no cartório


ou posto de alistamento, a relação de todos os locais de votação da zona, com
os respectivos endereços.

§ 4º A assinatura do requerimento ou a aposição da impressão digital


do polegar será feita na presença do atendente da Justiça Eleitoral, que
deverá atestar, de imediato, a satisfação dessa exigência.

Art. 11. Atribuído número de inscrição, o atendente, após assinar o


formulário, destacará o protocolo de solicitação, numerado de idêntica
forma, e o entregará ao requerente, caso a emissão do título não seja
imediata.

Art. 13. Para o alistamento, o requerente apresentará um dos seguintes


documentos do qual se infira a nacionalidade brasileira (Lei nº 7.444/85, art.
5º, § 2º):

a) carteira de identidade ou carteira emitida pelos órgãos criados por lei


federal, controladores do exercício profissional;
b) certificado de quitação do serviço militar;
c) certidão de nascimento ou casamento, extraída do Registro Civil;
d) instrumento público do qual se infira, por direito, ter o requerente a
idade mínima de 16 anos e do qual constem, também, os demais elementos
necessários à sua qualificação.

Parágrafo único. A apresentação do documento a que se refere a alínea


b é obrigatória para maiores de 18 anos, do sexo masculino.

Notem que para o alistamento eleitoral é necessário apenas um dos


documentos elencados no art. 13, lembrando que homens precisam ainda
apresentar o documento de quitação junto ao serviço militar. Para facilitar a
ilustração de todo o procedimento, vamos aos esquemas:

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Requerente
Carteira de
identidade
ou
Eleitor assina o Cartório ou funcional
protocolo de posto de
entrega e leva atendimento Certificado
consigo o seu com de
título eleitoral documentos
quitação
militar

Certidão
de
nasciment
Requerente Servidor o ou
assina ou apõe digita/preench casamento
seu polegar e o RAE
Servidor atesta Imprime o Instrumen
de imediato a RAE e o Título to público
exigência Eleitoral

1.1.1- Situações peculiares inerentes ao alistamento

Conforme a nossa Constituição federal, o alistamento e o voto são


obrigatórios para os maiores de 18 anos, e facultativo para os maiores
de 16 anos e menores de 18, maiores de 70 anos e por fim para os
analfabetos, mas e os jovens de 15 anos que fazem 16 até a data do pleito
eleitoral?? Podem alistar-se?? Não podem?? Calma! Veja o que a Resolução traz
e posteriormente o esquema e acerte todas as questões!!!
Art. 14. É facultado o alistamento, no ano em que se realizarem eleições,
do menor que completar 16 anos até a data do pleito, inclusive.

§ 1º O alistamento de que trata o caput poderá ser solicitado até o


encerramento do prazo fixado para requerimento de inscrição eleitoral ou
transferência. (151 DIAS ANTES DA ELEIÇÃO)

§ 2º O título emitido nas condições deste artigo somente surtirá efeitos


com o implemento da idade de 16 anos (Res.-TSE nº 19.465, de 12.3.96).

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Alistamento
Eleitoral

Casos
Obrigatório Facultativo
específicos

Analfabetos
Maiores de 70 Menor que
maiores de 18
anos completa 16
anos
até o pleito
Maiores de 16
e menores de
18 anos

Alfabeto que deixar de sê-lo não paga


multa no momento do requerimento
de inscrição

Mas professor e aquelas pessoas que completam 18 anos e não requerem


seu alistamento eleitoral, o que acontece??? A regra é que no momento da
inscrição o Juiz Eleitoral estipule uma multa. Entretanto em uma situação
especial, mesmo o requerente “perdendo” o tempo hábil para solicitar seu
alistamento, a legislação eleitoral traz a possibilidade do não pagamento da
multa. Vejamos:
Art. 15. O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o
naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a
nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e
cobrada no ato da inscrição.

Parágrafo único. Não se aplicará a pena ao não-alistado que requerer


sua inscrição eleitoral até o centésimo quinquagésimo primeiro dia
anterior à eleição subsequente à data em que completar 19 anos.

Exemplo: Vamos supor que Danilo tem 18 anos completados no dia 28


de maio de 2017 e não vai até a Justiça Eleitoral requerer seu alistamento
eleitoral, em 2019 (ano eleitoral), caso Danilo requeira até 151 dias antes do
pleito seu alistamento, mesmo o aludido fazendo esse requerimento
“intempestivamente” não pagará multa.

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1.2- Transferência

De maneira bem simplificada, transferência é a mudança do domicílio


eleitoral do eleitor, podendo essa ser com a retificação ou não de dados
pessoas. Para que a transferência eleitoral seja aceita perante a Justiça Eleitoral,
é necessário que se cumpra as seguintes exigências:

Recebimento do pedido
no cartório eleitoral do
novo domicílio (151 dias
antes da eleição)

Residência
mínima de 3
Transferência
meses declaradas
eleitoral
sob as penas da lei Quitação Eleitoral
pelo eleitor

Transcurso de no
mínimo 1 ano da
última transferência ou
alistamento

OBS¹: Os prazos não se aplicam aos servidores civis, autárquico e militares, ou


de membros de sua família, removidos ou transferidos. (1 ANO E 3 MESES)
OBS²: Ao requerer a transferência, o eleitor entregará ao atendente do
cartório o título eleitoral e a prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

OBS³: Não comprovada a condição de eleitor ou a quitação para com a Justiça


Eleitoral, o juiz eleitoral arbitrará, desde logo, o valor da multa a ser paga.

Vejamos como essa questão foi cobrada recentemente em concursos:

1- Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova:


Técnico Judiciário – Área Administrativa. De acordo com a
Resolução do TSE n.º 21.538/2003, os requisitos para o eleitor obter a
transferência de seu domicílio eleitoral incluem, entre outros,

a) a prova de residência por, no mínimo, seis meses no novo domicílio.


b) a prova de quitação com a justiça eleitoral.
c) a apresentação de declaração homologada pelo juízo do antigo domicílio
eleitoral.
d) a apresentação do(s) comprovante(s) impresso(s) da última eleição.
e) o transcurso de, pelo menos, quatro anos do alistamento ou da última
transferência.

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Vamos ao comentário:

Viram como a questão torna-se simples com o esquema?!!


Art. 18. A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes
exigências:
(...)
IV – prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

Gabarito: B.

1.3- Segunda via

Vejamos o que a legislação traz:


Art. 19. No caso de perda ou extravio do título, bem assim de sua
inutilização ou dilaceração, o eleitor deverá requerer pessoalmente ao
juiz de seu domicílio eleitoral que lhe expeça segunda via.
§ 1º Na hipótese de inutilização ou dilaceração, o requerimento será instruído
com a primeira via do título.
§ 2º Em qualquer hipótese, no pedido de segunda via, o eleitor deverá apor a
assinatura ou a impressão digital do polegar, se não souber assinar, na
presença do atendente da Justiça Eleitoral, que deverá atestar a satisfação
dessa exigência, após comprovada a identidade do eleitor.

Perda/Extravio

Requerimento instruído
Segunda via Inutilização
com título intulizável

Requerimento instruído
Dilaceração
com título dilacerado

2- Recursos nos procedimentos de alistamento e transferência

Como em quase todos os procedimentos realizados pela Justiça Eleitoral,


quando um alistando tem o seu RAE (requerimento de alistamento
eleitoral) indeferido, ou quando tem o mesmo deferido, cabe recurso. Nesse
mesmo diapasão, quanto aos requerimentos de transferências eleitorais o
procedimento será o mesmo!! Mas professor, como assim? Quando o alistando,
eleitor tem seu o alistamento, transferência, respectivamente, INDEFERIDO eu
até entendo!!! Agora, recurso do DEFERIMENTO?? Como assim? Explico,
suponha que João, a pedido de Lucas, candidato a Prefeito de uma Aracaju,
queira transferir seu título de São Paulo para Aracaju!! Feito todo o

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procedimento, João tem sua transferência deferida pelo Juiz Eleitoral, e o Chefe
de Cartório como de costume, quinzenalmente, publica as relações de
todos os títulos deferidos, e indeferidos naquela Zona Eleitoral, dado essa
publicação, suponhamos que o partido DEM sabendo de toda a situação e que
João somente estava transferindo o seu título para Aracaju com fins de ajudar
Lucas, o DEM através do deu delegado poderá entrar com recurso para que o
Juiz reanalise esse procedimento deferido.
Observe que quando se trata de alistamento o termo correto é
ALISTANDO, por outro lado, quando se trata de transferência o termo será
ELEITOR. No mais, todo procedimento será igual. 10 dias para recursos do
deferimento, postulados por delegado de partido, e 5 dias para recursos do
indeferimento postulado pelo próprio eleitor.

Recurso do
Alistamento
DEFERIMENTO
ALISTANDO
10D - Delegado
Procedimentos
Recurso do
Transferência
INDEFERIMENTO
ELEITOR
5D Eleitor

Então não esqueçam! Se cair recursos contra os procedimentos


na sua prova, lembre-se do DDD.

3- Do restabelecimento de inscrição cancelada por equívoco

Toda vez que uma inscrição eleitoral for cancelada por lançamento de
comandos específicos equivocados, será permitido o restabelecimento da
mesma.

4- Título Eleitoral

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Como vocês podem observar, o título eleitoral será confeccionado com


características, formas e especificações.
O título eleitoral terá as dimensões de 9,5x6,0cm, será confeccionado
em papel com marca d'água e peso de 120g/m2, impresso nas cores preto e
verde, em frente e verso, tendo como fundo as Armas da República, e será
contornado por serrilha.

O título eleitoral será emitido, obrigatoriamente, por computador


e dele constarão, em espaços próprios, o nome do eleitor, a data de
nascimento, a unidade da Federação, o município, a zona e a seção eleitoral
onde vota, o número da inscrição eleitoral, a data de emissão, a assinatura do
juiz eleitoral, a assinatura do eleitor ou a impressão digital de seu polegar,
bem como a expressão "segunda via", quando for o caso.

OBS¹: Os tribunais regionais poderão autorizar, na emissão on-line de


títulos eleitorais e em situações excepcionais, a exemplo de revisão de
eleitorado, recadastramento ou rezoneamento, o uso, mediante rígido
controle, de impressão da assinatura (chancela) do presidente do
Tribunal Regional Eleitoral respectivo, em exercício na data da autorização,
em substituição à assinatura do juiz eleitoral da zona, nos títulos eleitorais.

Observem bem a palavra excepcionalmente!!! Na sua prova eles irão


colocar como regra, o que está errado.

OBS²: Nas hipóteses de alistamento, transferência, revisão e segunda via, a


data da emissão do título será a de preenchimento do requerimento.

O título será entregue, no cartório ou no posto de


alistamento, pessoalmente ao eleitor, vedada a
interferência de pessoas estranhas à Justiça Eleitoral.
Notem que a entrega será sempre pessoalmente!!!
Cônjuges, descendentes, ascendentes não podem pegar!
Eu costumo dizer a meus alunos que: “ O título somente
será entregue ao eleitor quando o Juiz puder apertar a sua
mão e cumprimentá-lo.

Por fim, o título eleitoral prova a quitação do eleitor para com a Justiça
Eleitoral até a data de sua emissão.

4.1- Número de inscrição


Os tribunais regionais eleitorais farão distribuir, observada a sequência
numérica fornecida pela Secretaria de Informática, às zonas eleitorais da
respectiva circunscrição, séries de números de inscrição eleitoral, a serem
utilizados na forma deste artigo.

Parágrafo único. O número de inscrição compor-se-á de até 12


algarismos, por unidade da Federação, assim discriminados:

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a) os oito primeiros algarismos serão seqüenciados, desprezando-se, na


emissão, os zeros à esquerda;
b) os dois algarismos seguintes serão representativos da unidade da
Federação de origem da inscrição, conforme códigos constantes da seguinte
tabela:
01 – São Paulo
02 – Minas Gerais
03 – Rio de Janeiro
04 – Rio Grande do Sul
05 – Bahia
06 – Paraná
07 – Ceará
08 – Pernambuco
09 – Santa Catarina
10 – Goiás
11 – Maranhão
12 – Paraíba
13 – Pará
14 – Espírito Santo
15 – Piauí
16 – Rio Grande do Norte
17 – Alagoas
18 – Mato Grosso
19 – Mato Grosso do Sul
20 – Distrito Federal
21 – Sergipe
22 – Amazonas
23 – Rondônia
24 – Acre
25 – Amapá
26 – Roraima
27 – Tocantins
28 – Exterior (ZZ)

c) os dois últimos algarismos constituirão dígitos verificadores,


determinados com base no módulo 11, sendo o primeiro calculado sobre o
número seqüencial e o último sobre o código da unidade da Federação seguido
do primeiro dígito verificador.
33321471 –
Números
sequenciais

01 – Número
correspondente a
UF

41- Número
verificador

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5- Fiscalização

Com intuito de dar mais transparência e publicidade a todos os atos e


procedimentos realizados pela Justiça Eleitoral, a Resolução 21.538 do TSE em
seu artigo 27 e incisos traz uma série faculdades permitidas aos partidos através
dos seus delegados, vejamos:
Art. 27. Os partidos políticos, por seus delegados, poderão:

I – acompanhar os pedidos de alistamento, transferência, revisão, segunda


via e quaisquer outros, até mesmo emissão e entrega de títulos eleitorais,
previstos nesta resolução;

II – requerer a exclusão de qualquer eleitor inscrito ilegalmente e


assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida;

III – examinar, sem perturbação dos serviços e na presença dos servidores


designados, os documentos relativos aos pedidos de alistamento,
transferência, revisão, segunda via e revisão de eleitorado, deles podendo
requerer, de forma fundamentada, cópia, sem ônus para a Justiça
Eleitoral.

Parágrafo único. Qualquer irregularidade determinante de cancelamento de


inscrição deverá ser comunicada por escrito ao juiz eleitoral, que observará o
procedimento estabelecido nos arts. 77 a 80 do Código Eleitoral.

OBS¹: Cada partido pode manter até dois delegados perante o Tribunal
Regional Eleitoral e até três delegados em cada zona eleitoral, que se
revezarão, não sendo permitida a atuação simultânea de mais de um
delegado de cada partido. Na zona eleitoral, os delegados serão credenciados
pelo juiz eleitoral, já os delegados credenciados no Tribunal Regional Eleitoral
poderão representar o partido, na circunscrição, e perante qualquer juízo
eleitoral.

Sem pertubarção aos trabalhos


Examinar
documentos Caso requeira cópias, essas devem ser
feitas sem ônus para a Justiça Eleitoral

Pedidos de alistamento,
transferência, segunda via e
Delegados Acompanhar
revisão, bem como a entrega dos
títulos

A exclusão de eleitores
Requerer
Fazer a defesa de eleitores

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Lembrem dessa frase na hora de prova!! Os partidos podem


fiscalizar TUDO! Só não pode BAGUNÇAR.

5- Do acesso as informações constantes no cadastro

No sistema nacional de eleitores (elo), podemos encontrar vários dados


pessoais e estatísticos referente a todo processo eleitoral, todavia para
resguaradar o direito fundamental a privacidade e intimade dos eleitores
apenas os dados de carácter estatístico, desde que sem ônus para a Justiça
Eleitoral e disponíveis em meio magnético, serão fornecidos para pessoas
físicas e jurídicas , sejam essas públicas ou privadas.
Os dados de carácter personalizado (filiação, data de nascimento,
profissão, estado civil, escolaridade e outros) via de regra não serão
disponibilizados, salvo para:

Dados
Acesso
personalissímos

Autoridade Entidades
Próprio eleitor Membro do MP
judicial autorizadas pelo
TSE, onde há
reciprocidade de
dados

Vinculada a utilização das informações


obtidas, exclusivamente, às
respectivas atividades funcionais

6- Revisão do eleitorado

Revisão do eleitorado por um conceito extremamente simples e resumido


é: Um procedimento pelo qual o TRE ou TSE verificam se os eleitores de um
município realmente têm domicílio eleitoral nesse. Vejamos agora o
posicionamento do ilustre doutrinador José Jairo Gomes:

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“Denomina-se revisão eleitoral o procedimento administrativo pelo qual se


verifica se os eleitores que figuram no cadastro eleitoral de determinada zona ou
município encontra-se efetivamente neles domiciliados.”

Para que o procedimento possa ser desencadeado, é necessário que


acontecem as seguintes situações:
1- Quando houver denúncia fundamentada de fraude no alistamento de
uma zona ou município, o Tribunal Regional Eleitoral poderá determinar a
realização de correição e, provada a fraude em proporção
comprometedora, ordenará, comunicando a decisão ao Tribunal Superior
Eleitoral, a revisão do eleitorado, com o cancelamento de ofício das inscrições
correspondentes aos títulos que não forem apresentados à revisão.

OSB¹: O Tribunal Regional Eleitoral, por intermédio da Corregedoria


Regional, inspecionará os serviços de revisão.
Observem que essa hipótese é realizada pelo TRE e comunicada ao TSE.
No entanto em algumas situações peculiares o próprio TSE poderá determiná-
la de ofício, vejamos:
§ 1º O Tribunal Superior Eleitoral determinará, de ofício, a revisão ou
correição das zonas eleitorais sempre que:

I – O total de transferências de eleitores ocorridas no ano em curso seja


dez por cento superior ao do ano anterior;

II – O eleitorado for superior ao dobro da população entre dez e quinze


anos, somada à de idade superior a setenta anos do território daquele
município;

III – O eleitorado for superior a sessenta e cinco por cento da


população projetada para aquele ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) (Lei nº 9.504/97, art. 92).

Para que seja realizada a revisão do eleitorado determinada de


ofício pelo TSE é necessário que as 3 hipóteses acima
estejam cumuladas.
Não será realizada revisão de eleitorado em ano
eleitoral, salvo em situações excepcionais, quando autorizada
pelo Tribunal Superior Eleitoral.

A revisão do eleitorado deverá ser sempre presidida pelo


juiz eleitoral da zona submetida à revisão

Vejamos agora como esse assunto foi cobrado em concursos;

2- Ano: 2012. Banca: FCC. Órgão: MPE-AP.


Prova: Promotor de Justiça. A revisão do eleitorado:

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a) não poderá ser presidida pelo juiz eleitoral da zona submetida à


revisão, devendo ser designado pelo Tribunal Regional Eleitoral outro juiz para
exercer essas funções.

b) poderá ser ordenada de ofício pelo Tribunal Superior Eleitoral quando o


total de transferências de eleitores ocorridas no ano em curso seja dez por
cento superior ao do ano anterior.

c) poderá ser ordenada de ofício pelo Tribunal Regional Eleitoral quando o


eleitorado for superior a sessenta e cinco por cento da população projetada
para aquele ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

d) poderá ser realizada em ano eleitoral, independentemente de


autorização do Tribunal Superior Eleitoral, quando houver representação nesse
sentido do Corregedor Regional Eleitoral.

e) poderá ser ordenada de ofício pelo Tribunal Regional Eleitoral quando o


eleitorado for superior ao dobro da população entre dez e quinze anos,
somada à de idade superior a setenta anos no território daquele município.
Resolução:
A) ERRADA. Res. 21.538/03, Art. 62. A revisão do eleitorado deverá ser
SEMPRE presidida pelo juiz eleitoral da zona submetida à revisão.
B) CORRETA. Res. 21.538/03, Art. 58, § 1º O TSE determinará, de ofício, a
revisão ou correição das zonas eleitorais sempre que:
I – o total de transferências de eleitores ocorridas no ano em curso seja
10% superior ao do ano anterior;
II – o eleitorado for superior ao dobro da população entre 10 e 15 anos, somada
à de idade superior a 70 anos do território daquele município;
III – o eleitorado for superior a 65% da população projetada para aquele ano
pelo IBGE.
C) ERRADA Res. 21.538/03, Art. 58. Quando houver DENUNCIA
FUNDAMENTADA de fraude no alistamento de uma zona ou município, o
TRE poderá determinar a realização de CORREIÇÃO e, provada a fraude em
proporção comprometedora, ORDENARÁ, comunicando a decisão ao Tribunal
Superior Eleitoral, a REVISÃO DO ELEITORADO (...)
D) ERRADA. Res. 21.538/03, Art. 58, § 2º Não será realizada revisão de
eleitorado em ano eleitoral, SALVO em situações excepcionais, quando
AUTORIZADA pelo Tribunal Superior Eleitoral.
E) ERRADA. Poderá ser ordenada de ofício pelo TSE ...
Gabarito: B.

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6.1- Procedimento de revisão

Para ilustramos o procedimento de revisão, vejamos a priori o que a


resolução disciplina e a posteriori um esquema para facilitar a vida de vocês.
Art. 62. A revisão do eleitorado deverá ser sempre presidida pelo juiz
eleitoral da zona submetida à revisão.

§ 1º O juiz eleitoral dará início aos procedimentos revisionais no prazo


máximo de 30 dias, contados da aprovação da revisão pelo Tribunal
competente.

§ 2º A revisão deverá ser precedida de ampla divulgação, destinada a


orientar o eleitor quanto aos locais e horários em que deverá se apresentar, e
processada em período estipulado pelo Tribunal Regional Eleitoral, não
inferior a 30 dias (Lei nº 7.444/85, art. 3º, § 1º).

§ 3º A prorrogação do prazo estabelecido no edital para a realização da


revisão, se necessária, deverá ser requerida pelo juiz eleitoral, em ofício
fundamentado, dirigido à presidência do Tribunal Regional Eleitoral, com
antecedência mínima de cinco dias da data do encerramento do período
estipulado no edital.

Art. 63. De posse da listagem e do caderno de revisão, o juiz eleitoral deverá


fazer publicar, com antecedência mínima de cinco dias do início do
processo revisional, edital para dar conhecimento da revisão aos eleitores
cadastrados no(s) município(s) ou zona(s), convocando-os a se apresentarem,
pessoalmente, no cartório ou nos postos criados, em datas previamente
especificadas, atendendo ao disposto no art. 62, a fim de procederem às
revisões de suas inscrições.

Parágrafo único. O edital de que trata o caput deverá:

I – dar ciência aos eleitores de que:

a) estarão obrigados a comparecer à revisão a fim de confirmarem seu


domicílio, sob pena de cancelamento da inscrição, sem prejuízo das sanções
cabíveis, se constatada irregularidade;

b) deverão se apresentar munidos de documento de identidade,


comprovante de domicílio e título eleitoral ou documento
comprobatório da condição de eleitor ou de terem requerido inscrição ou
transferência para o município ou zona (Código Eleitoral, art. 45).

II – estabelecer a data do início e do término da revisão, o período e a


área abrangidos, e dias e locais onde serão instalados os postos de revisão;

III – ser disponibilizado no fórum da comarca, nos cartórios eleitorais,


repartições públicas e locais de acesso ao público em geral, dele se

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fazendo ampla divulgação, por um mínimo de três dias consecutivos, por meio
da imprensa escrita, falada e televisada, se houver, e por quaisquer outros
meios que possibilitem seu pleno conhecimento por todos os interessados, o
que deverá ser feito sem ônus para a Justiça Eleitoral.

Art. 64. A prova de identidade só será admitida se feita pelo próprio eleitor
mediante apresentação de um ou mais dos documentos especificados no art.
13 desta resolução.

Art. 65. A comprovação de domicílio poderá ser feita mediante um ou


mais documentos dos quais se infira ser o eleitor residente ou ter vínculo
profissional, patrimonial ou comunitário no município a abonar a residência
exigida.

Observem que o conceito de domicílio eleitoral é bem mais amplo que o


domicílio civil.

§ 1º Na hipótese de ser a prova de domicílio feita mediante apresentação


de contas de luz, água ou telefone, nota fiscal ou envelopes de
correspondência, estes deverão ter sido, respectivamente, emitidos ou
expedidos nos 3 (três) meses anteriores ao preenchimento do
RAE, ressalvada a possibilidade de exigir-se documentação relativa a período
anterior, na forma do § 3º deste artigo.

§ 2º Na hipótese de ser a prova de domicílio feita mediante apresentação


de cheque bancário, este só poderá ser aceito se dele constar o
endereço do correntista.

3º O juiz eleitoral poderá, se julgar necessário, exigir o reforço, por outros


meios de convencimento, da prova de domicílio quando produzida pelos
documentos elencados nos §§1º e 2º.

§ 4º Subsistindo dúvida quanto à idoneidade do comprovante de domicílio


apresentado ou ocorrendo a impossibilidade de apresentação de
documento que indique o domicílio do eleitor, declarando este, sob as penas
da lei, que tem domicílio no município, o juiz eleitoral decidirá de plano ou
determinará as providências necessárias à obtenção da prova, inclusive por
meio de verificação in loco.

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Início do processo Fim da revisão (18h


Revisão aprovada
pelo Tribunal revisional do dia marcado)

No máximo 30 dias No mínimo 30 dias

Período de ampla Prorrogação, solicitar


divulgação no mínimo 5 dias

7- Justificativa do não comparecimento à eleição

O voto, como sabemos, é obrigatório para maiores de 18 anos e


para menores de 70. Dessa forma, o cidadão que não se encontre nas
situações de voto facultativo, ou proibido, está obrigado a comparecer ao seu
local de votação e exercer o seu direito constitucional. Dessa forma, em caso
de não comparecimento às eleições, o eleitor deverá ir, dentro de 60 dias
após o pleito, à Justiça Eleitoral para justificar o não comparecimento, sob
pena de multa.
Quando o eleitor estiver fora do Brasil no dia da eleição, esse prazo
decairá para 30 dias contados do seu retorno.
Protocolado o pedido de justificativa, esse será dirigido e apreciado pelo
Juiz Eleitoral, caso o mesmo indefira, ou decorrido os prazos supramencionados,
deverá ser aplicada multa ao eleitor, podendo, após o pagamento, ser fornecida
certidão de quitação eleitoral.
OBS¹: A fixação do valor da multa pelo não-exercício do voto observará a
variação entre o mínimo de 3% e o máximo de 10% do valor utilizado como
base de cálculo.

OBS²: O eleitor que não votar e não pagar a multa, caso se encontre fora de
sua zona e necessite prova de quitação com a Justiça Eleitoral, poderá
efetuar o pagamento perante o juízo da zona em que estiver. A multa
será cobrada no máximo previsto, salvo se o eleitor quiser aguardar que o juiz
da zona em que se encontrar solicite informações sobre o arbitramento ao
juízo da inscrição.

Será cancelada a inscrição do eleitor que se


abstiver de votar em três eleições consecutivas,
salvo se houver apresentado justificativa para falta
ou efetuado o pagamento de multa, ficando excluídos
do cancelamento os eleitores que, por prerrogativa
constitucional, não estejam obrigados ao exercício do
voto (suprimido).

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OBS³: Para o cancelamento do eleitor que deixa de votar por 3 eleições


consecutivas, a Secretaria de Informática colocará à disposição do juiz
eleitoral do respectivo domicílio, em meio magnético ou outro acessível aos
cartórios eleitorais, relação dos eleitores cujas inscrições são passíveis
de cancelamento, devendo ser afixado edital no cartório eleitoral.
Decorridos 60 dias, o cancelamento será automático.

8- Questões Comentadas

3- Ano: 2017. Banca: FCC. Órgão: TRE-SP. Prova: Analista Judiciário


- Área Administrativa. Em virtude da má situação financeira pela qual
estava passando, Arnaldo, corretor de seguros, mudou-se de cidade,
onde votou nas duas últimas eleições, há um mês. Deseja transferir,
ainda nesta semana, o seu título de eleitor para seu novo domicílio.
Considerando apenas os dados fornecidos na questão, em conformidade
com a Resolução n° 21.538/2003, a transferência de Arnaldo

a) não será admitida, pois não está satisfeita a exigência da residência


mínima de três meses no novo domicílio, declarada pelo próprio eleitor.

b) não será admitida, pois não está satisfeita a exigência da residência


mínima de um ano no novo domicílio, declarada pelo próprio eleitor.

c) será admitida a qualquer tempo a partir da declaração do novo


domicílio pelo próprio eleitor.

d) será admitida a qualquer tempo a partir da declaração do novo


domicílio pelo juiz eleitoral da circunscrição.

e) não será admitida, pois não está satisfeita a exigência da residência


mínima de um ano no novo domicílio, declarada pelo juiz eleitoral da
circunscrição.
Vamos aos comentários, item por item:
Resolução n° 21.538/2003. Art. 18. A transferência do eleitor só será
admitida se satisfeitas as seguintes exigências:
I – recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo
estabelecido pela legislação vigente;
II – transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última
transferência;

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III – residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob


as penas da lei, pelo próprio eleitor (Lei nº 6.996/82, art. 8º);
IV – prova de quitação com a Justiça Eleitoral.
Gabarito: A.

4- Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: Técnico Judiciário –


Área Administrativa. Lineu completará dezesseis anos um dia antes
da realização das eleições. Preenchidos os demais requisitos, de acordo
com a Resolução n° 21.538/2003 do Tribunal Superior Eleitoral, o
alistamento eleitoral de Lineu é

a) facultativo, podendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado


para requerimento de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título
surtirá efeitos na data do pedido, mesmo não tendo completado dezesseis
anos.

b) obrigatório, devendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado


para requerimento de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título
somente surtirá efeitos com o implemento da idade de dezesseis anos.

c) proibido, sendo considerado inalistável em razão da idade inferior a


dezesseis anos.

d) facultativo, podendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado


para requerimento de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título
somente surtirá efeitos com o implemento da idade de dezesseis anos.

e) obrigatório, podendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado


para requerimento de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título
surtirá efeitos na data do pedido, mesmo não tendo completado dezesseis
anos.
Vamos aos comentários:

RESOLUÇÃO 21.538/2003. Art. 14. É facultado o alistamento, no ano em que


se realizarem eleições, do menor que completar 16 anos até a data do pleito,
inclusive.
§ 1º O alistamento de que trata o caput poderá ser solicitado até o
encerramento do prazo fixado para requerimento de inscrição eleitoral ou
transferência.

Lei 9.504/97, Art. 91. Nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de


transferência será recebido dentro dos cento e cinqüenta dias anteriores à
data da eleição.

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§ 2º O título emitido nas condições deste artigo somente surtirá efeitos com o
implemento da idade de 16 anos.

Gabarito: D.

5- Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: Técnico Judiciário –


Área Administrativa. A Albino, brasileiro nato, residente e domiciliado
atualmente em Portugal, foi outorgado o gozo dos direitos políticos no
país em que vive no momento, outorga esta devidamente comunicada
ao Tribunal Superior Eleitoral. Referido gozo dos direitos políticos em
Portugal, em conformidade com a Resolução n° 21.538/2003,

a) importará a suspensão desses mesmos direitos de Albino no Brasil.

b) importará a perda desses mesmo direitos de Albino no Brasil.

c) não implicará a perda ou suspensão desses mesmos direitos de Albino


no Brasil.

d) implicará, no Brasil, a inelegibilidade de Albino, mantendo-se


obrigatório, porém, o exercício do voto.

e) implicará, no Brasil, o impedimento do exercício de voto de Albino,


permitindo-se, porém, que seja eleito.
Vamos aos comentários:
Resolução TSE 21.538/2003. Art. 51, § 4º A outorga a brasileiros do gozo
dos direitos políticos em Portugal, devidamente comunicada ao Tribunal
Superior Eleitoral, importará suspensão desses mesmos direitos no Brasil
(Decreto nº 70.391, de 12.4.72)
Gabarito: A.

6- Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: Técnico Judiciário -


Enfermagem. Segundo o Código Eleitoral brasileiro, realizado o
alistamento eleitoral pelo processo eletrônico de dados, será cancelada
a inscrição do eleitor que não votar em

a) três eleições consecutivas ou não se justificar no prazo de dois meses,


a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido,
independentemente do pagamento de multa.

b) duas eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no


prazo de dois meses, a contar da data da última eleição a que deveria ter
comparecido.

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c) duas eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no


prazo de três meses, a contar da data da última eleição a que deveria ter
comparecido.

d) duas eleições consecutivas, não se justificar no prazo de três meses, a


contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido,
independentemente do pagamento da multa.

e) três eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no


prazo de seis meses, a contar da data da última eleição a que deveria ter
comparecido.
Agora vamos as outras alternativas, uma por uma:
Notem o comando da questão: “Segundo o Código eleitoral”

CÓDIGO ELEITORAL (LEI 4.737/65). Art. 7°, § 3º Realizado o alistamento


eleitoral pelo processo eletrônico de dados, será cancelada a inscrição do
eleitor que não votar em 3 (três) eleições consecutivas, não pagar a
multa ou não se justificar no prazo de 6 (seis) meses, a contar da data
da última eleição a que deveria ter comparecido.

Se a questão pedisse de acordo com a Resolução 21.538/03, o prazo seria de


60 dias.
Gabarito: E.

7- Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: Analista Judiciário -


Área Judiciária. Patrick, com 20 anos, naturalizou-se brasileiro em
março de 2015 e, até hoje, ainda não realizou seu alistamento eleitoral.
Dessa forma, em conformidade com a Resolução nº 21.538/2003,
Patrick

a) não incorrerá em multa, pois o prazo de alistamento eleitoral, no caso,


é até três anos depois de adquirida a nacionalidade brasileira.

b) incorrerá em multa imposta pelo juiz federal e cobrada até a


antevéspera do pleito, pois o alistamento do brasileiro naturalizado deve
ocorrer até seis meses depois de adquirida a nacionalidade brasileira.

c) incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada quarenta e oito


horas após a inscrição e, ainda, perderá o direito de alistar-se, pois o prazo
para o alistamento findou-se quinze dias após a aquisição da nacionalidade.

d) poderá alistar-se a qualquer tempo, sem incorrer em multa, já que


referido alistamento é obrigatório apenas aos brasileiros natos.

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e) incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da


inscrição, pois o alistamento do brasileiro naturalizado deve ocorrer até um
ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira.
Vamos aos comentários:
Resolução 21.538/2003. Art. 15. O brasileiro nato que não se alistar até os 19
anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a
nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada
no ato da inscrição
Gabarito: E.

8- Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: Técnico Judiciário –


Programação de Sistemas. Considere as seguintes hipóteses: Sofia
está temporariamente privada dos direitos políticos, Carlos não sabe
exprimir-se na língua nacional e Gabriela está definitivamente privada
dos direitos políticos. Nesses casos, de acordo com o Código Eleitoral
brasileiro, NÃO podem alistar-se os eleitores

a) Carlos e Gabriela, apenas.

b) Gabriela, apenas.

c) Carlos, apenas.

d) Sofia, Carlos e Gabriela.

e) Gabriela e Sofia, apenas.


Vamos aos comentários:

CÓDIGO ELEITORAL (LEI 4.737/65). Art. 5º Não podem alistar-se


eleitores:

I – os analfabetos; Ac.-TSE nº 23291/2004: este dispositivo não foi


recepcionado pela CF/88. Inclusive sendo FACULTADO nos termos da CF.

II – os que não saibam exprimir-se na língua nacional (Carlos);Res.-


TSE nº 23274/2010: este dispositivo não foi recepcionado pela CF/88.

III – os que estejam privados, temporária ou definitivamente, dos


direitos políticos (Sofia e Gabriela).

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Notem que a questão cobrou expressamente o que o Código Eleitoral


disciplina, desconsiderando assim o que a CF recepcionou ou não. Em eu juízo
de cognição a mesma deveria ser anulada.

Gabarito: D.

9- Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-PI Prova: Juiz Substituto. A


transferência de domicílio eleitoral

a) cabe ser objeto de recurso por qualquer Delegado de partido, caso


deferida pelo juiz eleitoral.

b) deve ser requerida ao Cartório Eleitoral do novo domicílio, para ser


admitida, até cento e vinte dias antes da data da eleição.

c) não cabe ser indeferida ou denegada caso o eleitor não esteja quite
com a Justiça Eleitoral.

d) tem como requisito para ser deferida a comprovação de residência


mínima de seis meses no novo domicílio, inclusive nos casos de transferência
de título eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro
de sua família, por motivo de remoção ou transferência.

e) tem como requisito para ser deferida a comprovação de residência


mínima de seis meses no novo domicílio, exceto nos casos de transferência de
título eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de
sua família, por motivo de remoção ou transferência.
Vamos aos comentários:
A) CORRETA: Art. 18, §5º Resolução TSE 21.538/03: Do despacho que
indeferir o requerimento de transferência, caberá recurso interposto pelo
eleitor no prazo de cinco dias e, do que o deferir, poderá recorrer qualquer
delegado de partido político no prazo de dez dias, contados da colocação
da respectiva listagem à disposição dos partidos, o que deverá ocorrer nos dias
1º e 15 de cada mês, ou no primeiro dia útil seguinte, ainda que tenham sido
exibidas ao requerente antes dessas datas e mesmo que os partidos não as
consultem.
B) ERRADA: Até 151 dias antes do pleito.
C) ERRADA: Art. 18 Resolução TSE 21.538/03: A transferência do eleitor só
será admitida se satisfeitas as seguintes exigências: IV - prova de quitação com
a Justiça Eleitoral.
D/E) ERRADAS: Resolução TSE 21.538/03, Art. 18: A transferência do eleitor
só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:

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I – recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo


estabelecido pela legislação vigente;
II – transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última
transferência;
III – residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as
penas da lei, pelo próprio eleitor (Lei nº 6.996/82, art. 8º);
IV – prova de quitação com a Justiça Eleitoral.
§ 1º O disposto nos incisos II e III não se aplica à transferência de título eleitoral
de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de sua família, por
motivo de remoção ou transferência (Lei nº 6.996/82, art. 8º, parágrafo único)
Gabarito: A

10- Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-PB Prova: Técnico Judiciário -
Área Administrativa. Brutus completou dezoito anos de idade e
formalizou requerimento de inscrição eleitoral, que foi deferido pelo Juiz
Eleitoral. Dessa decisão

a) cabe recurso de qualquer delegado de partido político.

b) não cabe recurso.

c) cabe recurso de qualquer eleitor.

d) cabe recurso de qualquer candidato.

e) cabe recurso de qualquer ocupante de cargo eletivo.

Vamos aos comentários:


Art. 18, §5º Resolução TSE 21.538/03: Do despacho que indeferir o
requerimento de transferência, caberá recurso interposto pelo eleitor no prazo
de cinco dias e, do que o deferir, poderá recorrer qualquer delegado de
partido político no prazo de dez dias, contados da colocação da respectiva
listagem à disposição dos partidos, o que deverá ocorrer nos dias 1º e 15 de
cada mês, ou no primeiro dia útil seguinte, ainda que tenham sido exibidas ao
requerente antes dessas datas e mesmo que os partidos não as consultem
Gabarito: A

11- Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-SE Prova: Analista Judiciário -
Área Judiciária. Considere:
I. Prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

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II. Transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última


transferência.
III. Residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as
penas da lei, pelo próprio eleitor.
Aplica-se à transferência de título eleitoral de funcionário público civil estadual
que foi removido para outro domicílio o disposto APENAS em

a) II.

b) I e II.

c) I e III.

d) II e III.

e) I.
Vamos aos comentários:
Resolução 21538. Art. 18. A transferência do eleitor só será admitida se
satisfeitas as seguintes exigências:
I – recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo
estabelecido pela legislação vigente;
II – transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última
transferência;
III – residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as
penas da lei, pelo próprio eleitor (Lei nº 6.996/82, art. 8º);
IV – prova de quitação com a Justiça Eleitoral.
§ 1º O disposto nos incisos II e III não se aplica à transferência de título eleitoral
de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de sua família, por
motivo de remoção ou transferência (Lei nº 6.996/82, art. 8º, parágrafo único).
Lembrem do que eu falei!!! No caso remoção de servidores, os prazos
não se aplicam!!
Gabarito: E.

12- Ano: 2015. Banca: FCC. Órgão: TRE-RR. Prova: Analista


Judiciário - Área Judiciária. De acordo com a Resolução TSE
21.538/2003, as decisões das duplicidades e pluralidades de inscrições,
agrupadas ou não pelo batimento, inclusive quanto à inscrição de
pessoas que estão com os direitos políticos suspensos, na esfera
administrativa, caberá, no tocante às pluralidades, ao

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a) Tribunal Regional Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas


entre zonas eleitorais de circunscrições diversas.

b) Tribunal Superior Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas


entre zonas eleitorais da mesma circunscrição.

c) Juiz da zona eleitoral quando envolverem inscrições efetuadas em uma


mesma zona eleitoral.

d) Corregedor Regional Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas


entre zonas eleitorais de circunscrições diversas.

e) Corregedor Geral Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas


entre zonas eleitorais da mesma circunscrição.

Vamos aos comentários:


Art. 41. A decisão das duplicidades e pluralidades de inscrições, agrupadas
ou não pelo batimento, inclusive quanto às inscrições de pessoas que estão com
seus direitos políticos suspensos, na esfera administrativa, caberá:
I – No tocante às duplicidades, ao juiz da zona eleitoral onde foi efetuada
a inscrição mais recente (Tipo 1D), ressalvadas as hipóteses previstas nos §§
1º a 3º deste artigo;
II – No tocante às pluralidades:
a) ao juiz da zona eleitoral, quando envolver inscrições efetuadas em
uma mesma zona eleitoral (Tipo 1P);
b) ao corregedor regional eleitoral, quando envolver inscrições efetuadas
entre zonas eleitorais de uma mesma circunscrição (Tipo 2P);
c) ao corregedor-geral, quando envolver inscrições efetuadas em zonas
eleitorais de circunscrições diversas (Tipo 3P)
Gabarito: C

13- Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: AL-PE Prova: Analista Legislativo.
No que concerne à exclusão de eleitor, é INCORRETO afirmar que

a) a exclusão de eleitor poderá ser requerida por delegado de partido.

b) o juiz poderá mandar processar a exclusão ex officio.

c) a defesa do eleitor pode ser feita por delegado de partido.

d) durante o processo de exclusão o eleitor está impedido de votar.

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e) da decisão do Juiz Eleitoral cabe recurso no prazo de três dias.


Vamos aos comentários:
Prestem bem atenção que a questão quer a assertiva INCORRETA.

A) CORRETA. Art.71 (...) §1º A ocorrência de qualquer das causas


enumeradas neste artigo acarretará a exclusão do eleitor, que poderá
ser promovida ex officio, a requerimento de delegado de partido ou de
qualquer eleitor.
B) CORRETA. Art.74. A exclusão será mandada processar "ex officio"
pelo juiz eleitoral, sempre que tiver conhecimento de alguma das causas do
cancelamento.
C) CORRETO, Art.73. No caso de exclusão, a defesa pode ser feita pelo
interessado, por outro eleitor ou por delegado de partido.
D) INCORRETO, Art. 72. Durante o processo e até a exclusão pode o eleitor
votar validamente.
E) CORRETO, Art.80. Da decisão do juiz eleitoral caberá recurso no prazo
de 3 (três) dias, para o Tribunal Regional, interposto pelo excluendo ou por
delegado de partido.
Gabarito: D

14- Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TJ-GO Prova: Juiz. Relativamente ao
alistamento eleitoral, é INCORRETO afirmar que

a) o alistamento se faz mediante a qualificação e inscrição do eleitor.

b) para o efeito da inscrição, é domicílio eleitoral o lugar de residência ou


moradia do requerente, e, verificado ter o alistando mais de uma, considerar-
se-á domicílio aquela que coincida com o seu local de trabalho.

c) o alistando apresentará em cartório ou local previamente designado,


requerimento em fórmula que obedecerá ao modelo aprovado pelo Tribunal
Superior.

d) poderá o juiz se tiver dúvida quanto a identidade do requerente ou


sobre qualquer outro requisito para o alistamento, converter o julgamento em
diligência para que o alistando esclareça ou complete a prova ou, se for
necessário, compareça pessoalmente à sua presença.

e) os cegos alfabetizados pelo sistema “Braille”, que reunirem as demais


condições de alistamento, podem qualificar-se mediante o preenchimento da
fórmula impressa e a aposição do nome com as letras do referido alfabeto.
Vamos aos comentários:
Notem que a questão pede a assertiva INCORRETA.

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A) CORRETA: Art. 42. O alistamento se faz mediante a qualificação e inscrição


do eleitor.
B) ERRADA: Art. 42. Parágrafo único. Para o efeito da inscrição, é domicílio
eleitoral o lugar de residência ou moradia do requerente, e, verificado ter o
alistando mais de uma, considerar-se-á domicílio qualquer delas
C) CORRETA: Art. 43. O alistamento apresentará em cartório ou local
previamente designado, requerimento em fórmula que obedecerá ao modelo
aprovado pelo Tribunal Superior.
D) CORRETA: Art. 45. § 2º Poderá o juiz se tiver dúvida quanto a identidade
do requerente ou sobre qualquer outro requisito para o alistamento, converter
o julgamento em diligência para que o alistando esclareça ou complete a prova
ou, se for necessário, compareça pessoalmente à sua presença.

E) CORRETA: Art. 49. Os cegos alfabetizados pelo sistema "Braille", que


reunirem as demais condições de alistamento, podem qualificar-se mediante o
preenchimento da fórmula impressa e a aposição do nome com as letras do
referido alfabeto.
Gabarito: C.

15- Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: Analista Judiciário -
Área Administrativa. O delegado de um partido político, no exercício
da fiscalização, constatou a existência de processo de exclusão
injustificada de um eleitor e a inscrição ilegal de outro. Nesse caso, o
partido

a) não pode requerer a exclusão do eleitor inscrito ilegalmente, nem


assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida, podendo
somente comunicar os fatos ao Ministério Público Eleitoral.

b) pode requerer a exclusão do eleitor inscrito ilegalmente, mas não pode


assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida.

c) pode assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida,


mas não pode requerer a exclusão do eleitor inscrito ilegalmente.

d) pode requerer a exclusão do eleitor inscrito ilegalmente, bem como


assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida.

e) só pode requerer a exclusão do eleitor inscrito ilegalmente, bem como


assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida, se ambos
tiverem sido candidatos a cargos eletivos por sua legenda.

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Vamos aos comentários:


Art. 66 do CE. É licito aos partidos políticos, por seus delegados: II -
promover a exclusão de qualquer eleitor inscrito ilegalmente e assumir a
defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida.
Gabarito: D.

16- Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-SP. Prova: Analista Judiciário
- Área Judiciária. Os dados pessoais do eleitor José da Silva (filiação,
data de nascimento, profisão, estado civil, escolaridade, telefone e
endereço) poderão ser fornecidos

a) a qualquer pessoa que justifique adequadamente o pedido.

b) ao seu credor, desde que justifique o pedido com demonstração da


dívida e a inércia do devedor.

c) a entidades autorizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, desde que


exista reciprocidade de interesses.

d) aos jornalistas em geral, desde que desenvolvam matéria relacionada à


sua profissão.

e) aos parentes do eleitor, quando estiverem buscando o seu paradeiro.

Vamos aos comentários:


Res. 21.538. Art. 29. As informações constantes do cadastro eleitoral serão
acessíveis às instituições públicas e privadas e às pessoas físicas, nos termos
desta resolução. § 1º Em resguardo da privacidade do cidadão, não se
fornecerão informações de caráter personalizado constantes do
cadastro eleitoral. § 3º Excluem-se da proibição de que cuida o § 1º os
pedidos relativos a procedimento previsto na legislação eleitoral e os
formulados:
c) por entidades autorizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, desde que
exista reciprocidade de interesses.
Gabarito: C.

17- Ano: 2012. Banca: FCC. Órgão: TRE-PR. Prova: Analista


Judiciário - Área Administrativa. De acordo com a Resolução no
21.538/03/TSE, num título eleitoral com a numeração 123456780613, o
nono e o décimo algarismos (06) indicam

a) o número de série do título eleitoral.

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b) os dígitos verificadores.

c) o código da idade do eleitor.

d) a unidade da Federação de origem da inscrição.

e) a Zona Eleitoral em que o eleitor está inscrito.


Vamos aos comentários:
Resolução nº 21.538. Art. 12. Os tribunais regionais eleitorais farão distribuir,
observada a seqüência numérica fornecida pela Secretaria de Informática, às
zonas eleitorais da respectiva circunscrição, séries de números de inscrição
eleitoral, a serem utilizados na forma deste artigo. Parágrafo único. O número
de inscrição compor-se-á de até 12 algarismos, por unidade da Federação,
assim discriminados:
a) os oito primeiros algarismos serão seqüenciados, desprezando-se, na
emissão, os zeros à esquerda;
b) os dois algarismos seguintes serão representativos da unidade da
Federação de origem da inscrição, conforme códigos constantes da
seguinte tabela. Como na questão ele pede o 9 e 10 dígitos, logo esses
serão os correspondentes a UF.
Gabarito: D.

18- Ano: 2012. Banca: FCC. Órgão: TRE-PR. Prova: Analista


Judiciário - Área Judiciária. Paulo é servidor público federal e foi
removido para cidade de outro Estado da Federação. A transferência do
domicílio eleitoral no prazo estabelecido pela legislação vigente só será
admitida se Paulo

a) demonstrar o transcurso de, pelo menos, seis meses do alistamento ou


da última transferência.

b) estiver quite com a Justiça Eleitoral.

c) declarar, sob as penas da lei, residência mínima de três meses no novo


domicílio.

d) demonstrar o transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da


última transferência.

e) provar residência mínima de seis meses no novo domicílio.


Vamos aos comentários:

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Notem que o servidor foi removido, portanto os prazos não se aplicam.


Partido dessa premissa, vocês descartam todas as outras alternativas
(A, C, D e E).
Gabarito: B.
19- Ano: 2012. Banca: FCC. Órgão: TRE-CE. Prova: Analista Judiciário
- Área Administrativa. Denúncia fundamentada de fraude no
alistamento de um determinado município acarretou a realização de
correição, tendo ficado provada a fraude em proporção
comprometedora. Nesse caso, a revisão do eleitorado poderá ser
ordenada pelo

a) Ministério Público Eleitoral, comunicando a decisão ao Tribunal Regional


Eleitoral.

b) Juiz Eleitoral, comunicando a decisão ao Tribunal Regional Eleitoral.

c) Tribunal Superior Eleitoral, apenas.

d) Tribunal Regional Eleitoral, comunicando a decisão ao Tribunal Superior


Eleitoral.

e) Juiz Eleitoral, comunicando a decisão ao Ministério Público Eleitoral.

Vamos aos comentários:


Resolução nº 21.538/03 do TSE. Art. 58. Quando houver denúncia
fundamentada de fraude no alistamento de uma zona ou município, o Tribunal
Regional Eleitoral poderá determinar a realização de correição e,
provada a fraude em proporção comprometedora, ordenará, comunicando a
decisão ao Tribunal Superior Eleitoral, a revisão do eleitorado, obedecidas as
instruções contidas nesta resolução e as recomendações que subsidiariamente
baixar, com o cancelamento de ofício das inscrições correspondentes aos títulos
que não forem apresentados à revisão (Código Eleitoral, art. 71, § 4º).
Gabarito: D.

20- Ano: 2012. Banca: FCC. Órgão: TRE-CE. Prova: Analista Judiciário
- Área Judiciária. NÃO é requisito para a transferência do eleitor,

a) o transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última


transferência.

b) o recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no


prazo estabelecido pela legislação vigente.

c) o parecer favorável do Ministério Público Eleitoral.

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d) a residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as


penas da lei, pelo próprio eleitor.

e) a prova de quitação com a Justiça Eleitoral.


Vamos aos comentários:
Res. 21.538. Art. 18. A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas
às seguintes exigências:
I - recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo
estabelecido pela legislação vigente; (Até 151 dias antes da eleição)
II - transcurso de, pelo menos,1 ano do alistamento ou da última transferência;
III - residência mínima de 3 meses no novo domicílio, declarada, sob as penas
da lei, pelo próprio eleitor (Lei nº 6.996/82, art. 8º);
IV - prova de quitação com a Justiça Eleitoral.
§ 1º O disposto nos incisos II e III NÃO se aplica à transferência de título
eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de sua
família, por motivo de REMOÇÃO ou TRANSFERÊNCIA (Lei nº 6.996/82, art. 8º,
parágrafo único)
Gabarito: C. Em nenhum momento a legislação fala em parecer do Ministério
Público Eleitoral, o MP até pode acompanhar os trabalhos eleitorais, no entanto
não é exigência o parecer favorável.

20- Ano: 2017. Banca: CESPE. Órgão: TRE-PE. Prova: Técnico


Judiciário – Área Administrativa. Considerando as regras do TSE para
o alistamento eleitoral e a transferência de domicílio eleitoral, assinale a
opção correta.
a) Para comprovar o tempo de residência no novo local, o eleitor deve instruir
o pedido de transferência de domicílio eleitoral com contas de luz ou outro
documento equivalente.
b) Em ano de eleição, o menor que completar dezesseis anos de idade até a
data do pleito poderá optar por alistar-se.
c) Estará sujeito a multa eleitoral o brasileiro naturalizado que não se alistar
até um ano antes da data prevista para eleição.
d) O alistamento do analfabeto é facultativo, mas, uma vez que ele se aliste,
seu voto será obrigatório.
e) Qualquer delegado de partido político pode recorrer do despacho que
indeferir a transferência de determinado eleitor.
Vamos aos comentários:

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A) ERRADA: Na transferência eleitoral, o domicílio eleitoral será declarado sob


as penas da lei pelo próprio eleitor.
B) CORRETA: Resolução TSE 21.538, Art. 14. É facultado o alistamento, no
ano em que se realizarem eleições, do menor que completar 16 anos até a data
do pleito, inclusive.
C) ERRADA: Resolução TSE 21.538, Art. 15. O brasileiro nato que não se alistar
até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de
adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz
eleitoral e cobrada no ato da inscrição.
D) ERRADA: O alistamento e o voto será facultado ao analfabeto.
E) ERRADA: Resolução TSE 21.538, Art. 17. § 1º Do despacho que indeferir o
requerimento de inscrição, caberá recurso interposto pelo alistando no prazo de
cinco dias e, do que o deferir, poderá recorrer qualquer delegado de partido
político no prazo de dez dias
Gabarito: B.

9- Lista de exercícios

1- Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: Técnico


Judiciário – Área Administrativa. De acordo com a Resolução do TSE
n.º 21.538/2003, os requisitos para o eleitor obter a transferência de
seu domicílio eleitoral incluem, entre outros,

a) a prova de residência por, no mínimo, seis meses no novo domicílio.


b) a prova de quitação com a justiça eleitoral.
c) a apresentação de declaração homologada pelo juízo do antigo domicílio
eleitoral.
d) a apresentação do(s) comprovante(s) impresso(s) da última eleição.
e) o transcurso de, pelo menos, quatro anos do alistamento ou da última
transferência.

2- Ano: 2012. Banca: FCC. Órgão: MPE-AP. Prova: Promotor de


Justiça. A revisão do eleitorado:

a) não poderá ser presidida pelo juiz eleitoral da zona submetida à


revisão, devendo ser designado pelo Tribunal Regional Eleitoral outro juiz para
exercer essas funções.

b) poderá ser ordenada de ofício pelo Tribunal Superior Eleitoral quando o


total de transferências de eleitores ocorridas no ano em curso seja dez por
cento superior ao do ano anterior.

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c) poderá ser ordenada de ofício pelo Tribunal Regional Eleitoral quando o


eleitorado for superior a sessenta e cinco por cento da população projetada
para aquele ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

d) poderá ser realizada em ano eleitoral, independentemente de


autorização do Tribunal Superior Eleitoral, quando houver representação nesse
sentido do Corregedor Regional Eleitoral.

e) poderá ser ordenada de ofício pelo Tribunal Regional Eleitoral quando o


eleitorado for superior ao dobro da população entre dez e quinze anos,
somada à de idade superior a setenta anos no território daquele município.
3- Ano: 2017. Banca: FCC. Órgão: TRE-SP. Prova: Analista Judiciário
- Área Administrativa. Em virtude da má situação financeira pela qual
estava passando, Arnaldo, corretor de seguros, mudou-se de cidade,
onde votou nas duas últimas eleições, há um mês. Deseja transferir,
ainda nesta semana, o seu título de eleitor para seu novo domicílio.
Considerando apenas os dados fornecidos na questão, em conformidade
com a Resolução n° 21.538/2003, a transferência de Arnaldo

a) não será admitida, pois não está satisfeita a exigência da residência


mínima de três meses no novo domicílio, declarada pelo próprio eleitor.

b) não será admitida, pois não está satisfeita a exigência da residência


mínima de um ano no novo domicílio, declarada pelo próprio eleitor.

c) será admitida a qualquer tempo a partir da declaração do novo


domicílio pelo próprio eleitor.

d) será admitida a qualquer tempo a partir da declaração do novo


domicílio pelo juiz eleitoral da circunscrição.

e) não será admitida, pois não está satisfeita a exigência da residência


mínima de um ano no novo domicílio, declarada pelo juiz eleitoral da
circunscrição.

4- Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: Técnico Judiciário –


Área Administrativa. Lineu completará dezesseis anos um dia antes
da realização das eleições. Preenchidos os demais requisitos, de acordo
com a Resolução n° 21.538/2003 do Tribunal Superior Eleitoral, o
alistamento eleitoral de Lineu é

a) facultativo, podendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado


para requerimento de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título
surtirá efeitos na data do pedido, mesmo não tendo completado dezesseis
anos.

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b) obrigatório, devendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado


para requerimento de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título
somente surtirá efeitos com o implemento da idade de dezesseis anos.

c) proibido, sendo considerado inalistável em razão da idade inferior a


dezesseis anos.

d) facultativo, podendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado


para requerimento de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título
somente surtirá efeitos com o implemento da idade de dezesseis anos.

e) obrigatório, podendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado


para requerimento de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título
surtirá efeitos na data do pedido, mesmo não tendo completado dezesseis
anos.

5- Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: Técnico Judiciário –


Área Administrativa. A Albino, brasileiro nato, residente e domiciliado
atualmente em Portugal, foi outorgado o gozo dos direitos políticos no
país em que vive no momento, outorga esta devidamente comunicada
ao Tribunal Superior Eleitoral. Referido gozo dos direitos políticos em
Portugal, em conformidade com a Resolução n° 21.538/2003,

a) importará a suspensão desses mesmos direitos de Albino no Brasil.

b) importará a perda desses mesmo direitos de Albino no Brasil.

c) não implicará a perda ou suspensão desses mesmos direitos de Albino


no Brasil.

d) implicará, no Brasil, a inelegibilidade de Albino, mantendo-se


obrigatório, porém, o exercício do voto.

e) implicará, no Brasil, o impedimento do exercício de voto de Albino,


permitindo-se, porém, que seja eleito.

6- Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: Técnico Judiciário -


Enfermagem. Segundo o Código Eleitoral brasileiro, realizado o
alistamento eleitoral pelo processo eletrônico de dados, será cancelada
a inscrição do eleitor que não votar em

a) três eleições consecutivas ou não se justificar no prazo de dois meses,


a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido,
independentemente do pagamento de multa.

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b) duas eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no


prazo de dois meses, a contar da data da última eleição a que deveria ter
comparecido.

c) duas eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no


prazo de três meses, a contar da data da última eleição a que deveria ter
comparecido.

d) duas eleições consecutivas, não se justificar no prazo de três meses, a


contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido,
independentemente do pagamento da multa.

e) três eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no


prazo de seis meses, a contar da data da última eleição a que deveria ter
comparecido.

7- Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: Analista Judiciário -


Área Judiciária. Patrick, com 20 anos, naturalizou-se brasileiro em
março de 2015 e, até hoje, ainda não realizou seu alistamento eleitoral.
Dessa forma, em conformidade com a Resolução nº 21.538/2003,
Patrick

a) não incorrerá em multa, pois o prazo de alistamento eleitoral, no caso,


é até três anos depois de adquirida a nacionalidade brasileira.

b) incorrerá em multa imposta pelo juiz federal e cobrada até a


antevéspera do pleito, pois o alistamento do brasileiro naturalizado deve
ocorrer até seis meses depois de adquirida a nacionalidade brasileira.

c) incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada quarenta e oito


horas após a inscrição e, ainda, perderá o direito de alistar-se, pois o prazo
para o alistamento findou-se quinze dias após a aquisição da nacionalidade.

d) poderá alistar-se a qualquer tempo, sem incorrer em multa, já que


referido alistamento é obrigatório apenas aos brasileiros natos.

e) incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da


inscrição, pois o alistamento do brasileiro naturalizado deve ocorrer até um
ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira.

8- Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: Técnico Judiciário –


Programação de Sistemas. Considere as seguintes hipóteses: Sofia
está temporariamente privada dos direitos políticos, Carlos não sabe
exprimir-se na língua nacional e Gabriela está definitivamente privada

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dos direitos políticos. Nesses casos, de acordo com o Código Eleitoral


brasileiro, NÃO podem alistar-se os eleitores

a) Carlos e Gabriela, apenas.

b) Gabriela, apenas.

c) Carlos, apenas.

d) Sofia, Carlos e Gabriela.

e) Gabriela e Sofia, apenas.

9- Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-PI Prova: Juiz Substituto. A


transferência de domicílio eleitoral

a) cabe ser objeto de recurso por qualquer Delegado de partido, caso


deferida pelo juiz eleitoral.

b) deve ser requerida ao Cartório Eleitoral do novo domicílio, para ser


admitida, até cento e vinte dias antes da data da eleição.

c) não cabe ser indeferida ou denegada caso o eleitor não esteja quite
com a Justiça Eleitoral.

d) tem como requisito para ser deferida a comprovação de residência


mínima de seis meses no novo domicílio, inclusive nos casos de transferência
de título eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro
de sua família, por motivo de remoção ou transferência.

e) tem como requisito para ser deferida a comprovação de residência


mínima de seis meses no novo domicílio, exceto nos casos de transferência de
título eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de
sua família, por motivo de remoção ou transferência.

10- Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-PB Prova: Técnico Judiciário -
Área Administrativa. Brutus completou dezoito anos de idade e
formalizou requerimento de inscrição eleitoral, que foi deferido pelo Juiz
Eleitoral. Dessa decisão

a) cabe recurso de qualquer delegado de partido político.

b) não cabe recurso.

c) cabe recurso de qualquer eleitor.

d) cabe recurso de qualquer candidato.

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e) cabe recurso de qualquer ocupante de cargo eletivo.

11- Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-SE Prova: Analista Judiciário -
Área Judiciária. Considere:
I. Prova de quitação com a Justiça Eleitoral.
II. Transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última
transferência.
III. Residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as
penas da lei, pelo próprio eleitor.
Aplica-se à transferência de título eleitoral de funcionário público civil estadual
que foi removido para outro domicílio o disposto APENAS em

a) II.

b) I e II.

c) I e III.

d) II e III.

e) I.

12- Ano: 2015. Banca: FCC. Órgão: TRE-RR. Prova: Analista


Judiciário - Área Judiciária. De acordo com a Resolução TSE
21.538/2003, as decisões das duplicidades e pluralidades de inscrições,
agrupadas ou não pelo batimento, inclusive quanto à inscrição de
pessoas que estão com os direitos políticos suspensos, na esfera
administrativa, caberá, no tocante às pluralidades, ao

a) Tribunal Regional Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas


entre zonas eleitorais de circunscrições diversas.

b) Tribunal Superior Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas


entre zonas eleitorais da mesma circunscrição.

c) Juiz da zona eleitoral quando envolverem inscrições efetuadas em uma


mesma zona eleitoral.

d) Corregedor Regional Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas


entre zonas eleitorais de circunscrições diversas.

e) Corregedor Geral Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas


entre zonas eleitorais da mesma circunscrição.

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13- Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: AL-PE Prova: Analista Legislativo.
No que concerne à exclusão de eleitor, é INCORRETO afirmar que

a) a exclusão de eleitor poderá ser requerida por delegado de partido.

b) o juiz poderá mandar processar a exclusão ex officio.

c) a defesa do eleitor pode ser feita por delegado de partido.

d) durante o processo de exclusão o eleitor está impedido de votar.

e) da decisão do Juiz Eleitoral cabe recurso no prazo de três dias.

14- Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TJ-GO Prova: Juiz. Relativamente ao
alistamento eleitoral, é INCORRETO afirmar que

a) o alistamento se faz mediante a qualificação e inscrição do eleitor.

b) para o efeito da inscrição, é domicílio eleitoral o lugar de residência ou


moradia do requerente, e, verificado ter o alistando mais de uma, considerar-
se-á domicílio aquela que coincida com o seu local de trabalho.

c) o alistando apresentará em cartório ou local previamente designado,


requerimento em fórmula que obedecerá ao modelo aprovado pelo Tribunal
Superior.

d) poderá o juiz se tiver dúvida quanto a identidade do requerente ou


sobre qualquer outro requisito para o alistamento, converter o julgamento em
diligência para que o alistando esclareça ou complete a prova ou, se for
necessário, compareça pessoalmente à sua presença.

e) os cegos alfabetizados pelo sistema “Braille”, que reunirem as demais


condições de alistamento, podem qualificar-se mediante o preenchimento da
fórmula impressa e a aposição do nome com as letras do referido alfabeto.

15- Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: Analista Judiciário -
Área Administrativa. O delegado de um partido político, no exercício
da fiscalização, constatou a existência de processo de exclusão
injustificada de um eleitor e a inscrição ilegal de outro. Nesse caso, o
partido

a) não pode requerer a exclusão do eleitor inscrito ilegalmente, nem


assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida, podendo
somente comunicar os fatos ao Ministério Público Eleitoral.

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b) pode requerer a exclusão do eleitor inscrito ilegalmente, mas não pode


assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida.

c) pode assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida,


mas não pode requerer a exclusão do eleitor inscrito ilegalmente.

d) pode requerer a exclusão do eleitor inscrito ilegalmente, bem como


assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida.

e) só pode requerer a exclusão do eleitor inscrito ilegalmente, bem como


assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida, se ambos
tiverem sido candidatos a cargos eletivos por sua legenda.
Vamos aos comentários:
Art. 66 do CE. É licito aos partidos políticos, por seus delegados: II -
promover a exclusão de qualquer eleitor inscrito ilegalmente e assumir a
defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida.
Gabarito: D.

16- Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-SP. Prova: Analista Judiciário
- Área Judiciária. Os dados pessoais do eleitor José da Silva (filiação,
data de nascimento, profisão, estado civil, escolaridade, telefone e
endereço) poderão ser fornecidos

a) a qualquer pessoa que justifique adequadamente o pedido.

b) ao seu credor, desde que justifique o pedido com demonstração da


dívida e a inércia do devedor.

c) a entidades autorizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, desde que


exista reciprocidade de interesses.

d) aos jornalistas em geral, desde que desenvolvam matéria relacionada à


sua profissão.

e) aos parentes do eleitor, quando estiverem buscando o seu paradeiro.

17- Ano: 2012. Banca: FCC. Órgão: TRE-PR. Prova: Analista


Judiciário - Área Administrativa. De acordo com a Resolução no
21.538/03/TSE, num título eleitoral com a numeração 123456780613, o
nono e o décimo algarismos (06) indicam

a) o número de série do título eleitoral.

b) os dígitos verificadores.

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c) o código da idade do eleitor.

d) a unidade da Federação de origem da inscrição.

e) a Zona Eleitoral em que o eleitor está inscrito.

18- Ano: 2012. Banca: FCC. Órgão: TRE-PR. Prova: Analista


Judiciário - Área Judiciária. Paulo é servidor público federal e foi
removido para cidade de outro Estado da Federação. A transferência do
domicílio eleitoral no prazo estabelecido pela legislação vigente só será
admitida se Paulo

a) demonstrar o transcurso de, pelo menos, seis meses do alistamento ou


da última transferência.

b) estiver quite com a Justiça Eleitoral.

c) declarar, sob as penas da lei, residência mínima de três meses no novo


domicílio.

d) demonstrar o transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da


última transferência.

e) provar residência mínima de seis meses no novo domicílio.

19- Ano: 2012. Banca: FCC. Órgão: TRE-CE. Prova: Analista Judiciário
- Área Administrativa. Denúncia fundamentada de fraude no
alistamento de um determinado município acarretou a realização de
correição, tendo ficado provada a fraude em proporção
comprometedora. Nesse caso, a revisão do eleitorado poderá ser
ordenada pelo

a) Ministério Público Eleitoral, comunicando a decisão ao Tribunal Regional


Eleitoral.

b) Juiz Eleitoral, comunicando a decisão ao Tribunal Regional Eleitoral.

c) Tribunal Superior Eleitoral, apenas.

d) Tribunal Regional Eleitoral, comunicando a decisão ao Tribunal Superior


Eleitoral.

e) Juiz Eleitoral, comunicando a decisão ao Ministério Público Eleitoral.

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20- Ano: 2012. Banca: FCC. Órgão: TRE-CE. Prova: Analista Judiciário
- Área Judiciária. NÃO é requisito para a transferência do eleitor,

a) o transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última


transferência.

b) o recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no


prazo estabelecido pela legislação vigente.

c) o parecer favorável do Ministério Público Eleitoral.

d) a residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as


penas da lei, pelo próprio eleitor.

e) a prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

21- Ano: 2017. Banca: CESPE. Órgão: TRE-PE. Prova: Técnico


Judiciário – Área Administrativa. Considerando as regras do TSE para
o alistamento eleitoral e a transferência de domicílio eleitoral, assinale a
opção correta.
a) Para comprovar o tempo de residência no novo local, o eleitor deve instruir
o pedido de transferência de domicílio eleitoral com contas de luz ou outro
documento equivalente.
b) Em ano de eleição, o menor que completar dezesseis anos de idade até a
data do pleito poderá optar por alistar-se.
c) Estará sujeito a multa eleitoral o brasileiro naturalizado que não se alistar
até um ano antes da data prevista para eleição.
d) O alistamento do analfabeto é facultativo, mas, uma vez que ele se aliste,
seu voto será obrigatório.
e) Qualquer delegado de partido político pode recorrer do despacho que
indeferir a transferência de determinado eleitor.

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7- Gabarito

1 B 20 C
2 B 21 B
3 A
4 D
5 A
6 E
7 E
8 D
9 A
10 A
11 E
12 C
13 D
14 C
15 D
16 C
17 D
18 B
19 D

8- Referencial Bibliográfico

BARROS-NETO, Jaime. Direito Eleitoral, sinopse jurídicas. 5. Ed. Salvador.


Editora Jus Podivm. 2015.

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OLIVEIRA-PAULO, João. Direito Eleitoral concursos públicos. 1.Ed. Salvador.


Editora Jus Podivm. 2017

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