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COMPONENTE CURRICULAR:
TÍTULO:
1. APRESENTAÇÃO
Caro aluno, este roteiro tem como objetivo nortear a realização dos seus estudos a serem
desenvolvidos na modalidade não-presencial, sobre Teoria das Estruturas I – Volume III.
1. Apresentação
2. Objetivos
3. Esquema
4. Introdução
5. Deslocamento de Corpos Rígidos
6. Problemas de Aplicação Resolvidos – PARTE I
7. Princípio dos Trabalhos Virtuais (P.T.V.) Aplicado a Corpos Rígidos
8. Utilização do P.T.V. para Cálculo de Reações de Apoio e de Esforços Seccionais
9. Problemas de Aplicação Resolvidos – PARTE II
10. Utilização do P.T.V. para Cálculo de Deslocamentos
11. Problemas de Aplicação Resolvidos – PARTE III
12. Atividades de Auto-Verificação da Aprendizagem
13. Respostas das Atividades de Auto-Verificação da Aprendizagem
14. Conclusões
15. Dados da Autora
16. Referências
Este roteiro contém os caminhos e processos que você deverá percorrer e superar, para
construir os conhecimentos desejados ao final do seu estudo à distância.
1
Para que você obtenha bom-êxito ao final do seu estudo, é fundamental estudar o conteúdo
teórico na seqüência apresentada, seguindo todos os passos e recomendações nele
contidos, para as verificações de aprendizagem.
São apresentados problemas de aplicação resolvidos que consolidam o estudo teórico, que
te permitirão visualizar na prática, os conceitos aprendidos.
Após o estudo teórico e das aplicações, você estará apto para se auto-avaliar, ou seja,
realizar as Atividades de Auto-Verificação da Aprendizagem, cujas respostas são
apresentadas neste roteiro. Tais atividades não deverão ser entregues pelo aluno, pois se
tratam de orientações para seu próprio estudo não-presencial.
IMPORTANTE!
Este roteiro contempla o terceiro volume do estudo da Teoria das Estruturas e se trata de
um importante passo do aluno que se gradua em Engenharia Civil, para adquirir as
competências necessárias ao cálculo e dimensionamento estruturais, que necessitam o
conhecimento das deformações estruturais que são limitadas por prescrições normativas.
2. OBJETIVOS
Caro aluno espera-se que, ao final dos estudos propostos, você seja capaz de:
aplicar o princípio dos trabalhos virtuais para obtenção de reações de apoio e de esforços
em estruturas isostáticas, analisando resultados obtidos;
2
3. ESQUEMA
Caro aluno, o seguinte conteúdo é contemplado neste roteiro:
4. INTRODUÇÃO
Segundo SORIANO e LIMA (2006), um dos principais objetivos da análise de estruturas é
relacionar as ações externas atuantes com os resultados de suas atuações na estrutura
(deslocamentos, reações de apoio, esforços seccionais, etc.), buscando identificar eventuais
deficiências de comportamento do material constituinte e/ou de comportamento da estrutura.
Neste roteiro, você aprenderá sobre uma importante ferramenta do cálculo estrutural, que é
o Princípio dos Trabalhos Virtuais (P.T.V.), para o cálculo de reações de apoio, esforços
seccionais e, sobretudo, para a determinação de deslocamentos.
Serão tratados os casos de estruturas com apenas um grau de liberdade, ou seja, com
apenas uma possibilidade de movimento, que se denominam uma vez hipostáticas, como
aprendido no Volume I desse componente curricular (Teoria das Estruturas I).
Este conjunto de elementos com possibilidades de movimento são denominados por
CADEIA CINEMÁTICA. O conhecimento destes movimentos possui a sua aplicação na
3
determinação de esforços utilizando o P.T.V. (Princípio dos Trabalhos Virtuais) – que será
estudado neste Volume III e Linhas de Influência – que será estudado no Volume IV.
É um ponto em relação à chapa (estrutura plana constituída por barras interligadas de forma
contínua, que pode ser constituída por uma ou mais barras) em torno do qual ocorrem todos
os movimentos (rotação e translação).
pólo relativo
O12
(1) . (2)
Com base no conteúdo visto no Volume I do componente curricular Teoria das Estruturas I, sabe-se
que esta estrutura é uma vez hipostática, constituindo, de fato, uma cadeia cinemática, com
possibilidade de movimento:
4 A
r . v
. A’
Figura 2 – Visualização da translação de um nó da chapa.
Fonte: Acervo da autora.
A distância entre o pólo absoluto e o ponto que se está analisando, é denominado por r e o
deslocamento deste ponto é definido por v. A chapa gira em torno do seu pólo absoluto por
uma rotação denominada w. Pode-se relacionar essas três medidas por relações
trigonométricas referentes ao triângulo retângulo que foi constituído, como apresentado a
seguir.
v
tg w =
r
Pelo fato de serem pequenos os deslocamentos e os ângulos dos giros, pode-se utilizar a
seguinte simplificação tg w ≅ w, pois é sabido que para pequenos ângulos medidos em
radianos, seu valor coincide com o valor de sua tangente. Com isso, escreve-se:
v v
tg w = ⇒ w= ⇒ v = w ⋅r
r r
Tais projeções podem ser obtidas em função das projeções da distância r, também nesses
eixos, e do giro w, o que será apresentado nas formulações seguintes. Neste cálculo, será
utilizado o ângulo θ formado entre o eixo OA e a horizontal.
5
A v"
r .
v'
v
θ
. A' r"
w
θ
pólo absoluto
.
O
r'
v
Sabe-se que: v = w ⋅ r ⇒ w=
r
A v" A v"
r .
v'
v
. .
. r"
A' w
w
pólo absoluto
.O
. O
6
(3ª Propriedade) O pólo relativo entre duas chapas é definido como o ponto de encontro
(intersecção) entre os eixos que definem os vínculos de forças existentes na união das
duas. Na Figura 5 tem-se dois exemplos que mostram:
(a) duas chapas articuladas (rotuladas) entre si, estando esta rótula em suas
extremidades. Sabe-se que na articulação têm-se impedidos os movimentos de
translação entre as chapas que ali se conectam. A interseção de tais vínculos
corresponde ao ponto denominado pólo relativo O12 entre as chapas, ou seja, um
ponto tal que elas giram entre si, mas não podem ter deslocamentos relativos entre
si, ou seja, se movem juntos com relação à translação.
(b) duas chapas articuladas (rotuladas) entre si, não estando esta rótula em qualquer
posição no plano. A mesma situação de (a) ocorre, definindo-se a posição do pólo
relativo O12 através da interseção dos vínculos de translação que ocorrem entre as duas
chapas interligadas.
pólo relativo
O12
(1) (2)
O12
pólo relativo
(2)
(1)
Figura 5 – Obtenção do pólo relativo entre duas chapas articuladas entre si.
Fonte: Acervo da autora.
Caro alune, para que você confirme a situação de uma vez hipostática que está sendo considerada
no estudo em questão, calcule o grau de estaticidade da estrutura esboçada pela Figura 5-b:
7
É importante destacar que você pode considerar cada chapa dobrada como um elemento
que possua três graus de liberdade, ou seja, ao invés de contar quatro barras para o cálculo
do grau de estaticidade, poderá contar duas chapas. Os resultados serão os mesmos,
obviamente.
(4ª Propriedade) O pólo relativo entre duas chapas está sempre alinhado com o pólo
absoluto de cada uma delas.
Havendo-se duas chapas (1) e (2) interligadas, tem-se que os pontos referentes aos pólos
absolutos e relativos destas chapas: O1, O2 e O12 estão no mesmo alinhamento, ou seja,
existe uma reta que passa por esses três pontos, no plano das chapas, Figura 6.
O2
O12
(2)
(1)
O1
lugar lugar
geométrico geométrico
de O2 de O2
O2
(1) (3)
O1 O3
lugar lugar
geométrico geométrico
de O2 de O2
Figura 6 – Exemplos de definição de pólos existentes entre chapas que se interligam no plano.
Fonte: Acervo da autora.
(b) As chapas (1) e (3), estando sobre apoios fixos, têm nestes pontos, seus pólos
absolutos definidos. A união articulada entre (1) e (2) constitui o pólo relativo O12, e
entre (2) e (3) o pólo relativo O23. Portanto, resta a você obter O2 que será
encontrado pela intersecção de duas retas que o contenham a saber: alinhamento
com O1 e O12 e alinhamento com O3 e O23.
(5ª Propriedade) Se uma chapa possui pólo absoluto indeterminável, ou seja, no infinito,
então todos os pontos desta chapa apresentam somente translação, com rotação nula. Na
Figura 7 tem-se a representação desta situação, na qual não se consegue obter O2, pois o
encontro de duas retas paralelas ocorre no infinito, o que significa que O2 se encontra no
infinito, ou seja, a chapa (2) não gira em torno de nenhum ponto, apenas translada. Em
Figura 7-b visualizam-se os deslocamentos das chapas.
O2
está no infinito
(2)
O12 O23
(1) (3)
O1 O3
lugar lugar
geométrico (a) obtenção dos pólos geométrico
de O2 de O2
(1) (3)
O1 O3
9
6. PROBLEMAS DE APLICAÇÃO RESOLVIDOS – PARTE I
(1ª APLICAÇÃO) Pede-se determinar as posições deslocadas das chapas que constituem a
cadeia cinemática esquematizada a seguir (desenho sem escala), dada a rotação horária w
da chapa (1). Valha-se das elásticas vertical e horizontal para tal representação.
5,0 m
2,0 m 3,0 m 5,0 m
RESOLUÇÃO:
O2
O12 O23
(2)
(1) (3)
O1 O3 lugar
geométrico
lugar de O2
geométrico
de O2
O2
O12 (2)
. w3
. w2 O23
(1)
w1 (3)
O1 O3 lugar
geométrico
lugar de O2
geométrico
de O2
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Para a obtenção das elásticas, a partir das quais é possível se obter o deslocamento para
qualquer ponto pertencente à estrutura, são projetados nos eixos destas, os pólos absolutos
das três chapas:
O2 O2
O12 O23
(2)
(1) (3)
O1 O3 O1 ≡ O3
Elástica Horizontal
O1 O2 O3
Elástica Vertical
Atente, também, que na elástica horizontal, os pólos absolutos das chapas (1) e (3)
coincidem. Isso ocorre porque tais pólos estão no mesmo alinhamento horizontal.
O próximo passo é visualizar as linhas de projeção dos pólos relativos nas elásticas
traçadas, e definir as distâncias desconhecidas que se têm, pelo fato de O2 estar fora da
estrutura. Necessita-se calcular x e y, e isso será feito empregando-se semelhança de
triângulos. Acompanhe com atenção os cálculos que se seguem.
O2 O2
y
O12 O23
(2)
(1) (3)
O1 x O3 O1 ≡ O3
3-x
Elástica Horizontal
O1 O2 O3
Elástica Vertical
y 5 y 5
= ; = = 1 ⇒ ∴ x = 0,86 m (3 − x = 2,14 m) e y = 2,14 m
x 2 3−x 5
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Agora, prossegue-se com o traçado das elásticas. E o ponto de partida é o giro horário da
chapa (1). Portanto, em torno de O1, nas duas elásticas, representa-se o giro desta chapa,
na extensão da mesma, ou seja, de O1 até O12:
O2 O2
y
O12 O23 O12
(2) w1
(1) (3)
O1 x O3 O1 ≡ O3
3-x
Elástica Horizontal
O1 O2 O3
Elástica Vertical
w1
O12
Dando continuidade, traçam-se as elásticas da chapa (2), a partir de O12, passando por O2,
e indo até O23. Com isso, representa-se o giro da chapa (2) e se descobre que o mesmo é
anti-horário.
O2 O2
w2
2,14
O12 (2) O23 O12 ≡ O23
0,86 w1
(1) 2,14 m (3)
O1 O23 O3 O1 ≡ O3
Elástica Horizontal
w2
O1 O2 O3
Elástica Vertical
w1
w2
O12
Observe que na elástica horizontal, ao se unir O2 com O12 até o limite da chapa (2) que é o
ponto O23, obteve-se a mesma posição entre O12 e O23, ou seja, de uma extremidade à
outra, a chapa (2) apresenta o mesmo deslocamento horizontal, para a direita. A linha
elástica é pontilhada porque a projeção da chapa (2) na elástica horizontal ocorre apenas
em um ponto. A linha pontilhada corresponde a um trecho da elástica em que não se tem
projeção da estrutura.
12
Observe que, para ambas as elásticas, faz-se a projeção de cada chapa. Compare das
projeções das chapas (1) e (2) e verifique se você entendeu tudo para, então, prosseguir.
O2
O2
w2
2,14
O12 (2) O23 O12 ≡ O23
Elástica Horizontal
w2 w3
O1 O2 O3
Elástica Vertical
w1
w2
O12
Tendo sido traçadas as elásticas, agora restam os cálculos dos giros de todas as chapas,
em função do giro dado w para a chapa (1), e os cálculos dos deslocamentos
desconhecidos principais, que se referem aos nós referentes aos pólos relativos. A partir de
tais informações, é possível se obter o deslocamento de qualquer outro nó pertencente à
estrutura, através da expressão genérica que você aprendeu: v = w ⋅ r .
Elástica Horizontal
v2
w2 w3
O1 w1 w2 O3
Elástica Vertical
v1 O2
O12
v = w ⋅r ⇒ v1 = w 1 ⋅ 2 = 2 w
v = w ⋅r ⇒ v1 = w 2 ⋅ 0,86 ⇒ 2w = w 2 ⋅ 0,86 ⇒ w 2 = 2,3w
13
v = w ⋅r ⇒ v2 = w 2 ⋅ 2,14 ⇒ v2 = (2,3w ) ⋅ 2,14 ⇒ v2 = 5 w
v = w ⋅r ⇒ v3 = w 1 ⋅ 5 ⇒ v3 = 5 w
v = w ⋅r ⇒ v3 = w 3 ⋅ 5 ⇒ 5 w = 5 w 3 ⇒ w 3 = w
O2 O2
2w
2,14
O12 (2) O23 O12 ≡ O23
5w
(1) 0,86 2,14 m (3)
w
O1 O3 O1 ≡ O3
Elástica Horizontal
O23
5w
2,3w
O2 w O3
O1 Elástica Vertical
2w
w 2,3w
O12
Concluindo, nesta aplicação, sabendo-se o valor real do giro da chapa (1), têm-se todas as
elásticas da cadeia cinemática definidas, em função desse valor.
(2ª APLICAÇÃO) Sendo dado o deslocamento vertical do ponto P (∆ ∆ para baixo) determine
as posições deslocadas das chapas da estrutura esquematizada abaixo (desenho sem
escala), através do traçado das elásticas vertical e horizontal.
2,0 m
ESOLUÇÃO:
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Primeiramente, definem-se as barras e os pólos absolutos e relativos, para a cadeia
cinemática em análise (obs.: será utilizada a abreviatura L.G. para a expressão lugar
geométrico), à qual é importante você obter o grau de estaticidade:
L.G. de O2
(2)
2,0 m
O1 (1) O2 L.G. de O2
O12
w2 w1
O1 (1) O12 O2
O1 ≡ O2
Elástica Horizontal
O1 Elástica Vertical O2
w1 w2
∆
O12
15
Antes de efetuar os cálculos, analise o que ocorreu com a elástica horizontal da chapa (1).
Ao se representar o giro da chapa (1), percebeu-se que a mesma fica toda projetada em um
só ponto, que é o próprio pólo absoluto que tem deslocamento nulo, pois é um ponto fixo,
por definição. Com isso, conclui-se que nenhum ponto dessa chapa se desloca na
horizontal. Por isso sua elástica horizontal é pontilhada (poderia ser tracejada, em desenho
feito à mão, ok?).
v = w ⋅r ⇒ ∆ = w 1 ⋅ 2 ⇒ w 1 = 0,5∆
v = w ⋅r ⇒ ∆ = w 2 ⋅ 3 ⇒ w 2 = 0,33∆
v = w ⋅r ⇒ v1 = w 2 ⋅ 2 ⇒ v1 = (0,33∆ ) ⋅ 2 ⇒ v1 = 0,66∆
(2) 0,66∆
0,5∆
0,33∆
O1 (1) O12 O2
O1 ≡ O2
Elástica Horizontal
O1 Elástica Vertical O2
0,5∆ 0,33∆
∆
O12
Text = Tint
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Como Tint = 0, para os corpos rígidos, pois não ocorrem deformações internas nos
elementos, tem-se que: Text = 0.
Seja um corpo rígido em equilíbrio, sob a ação de diversas cargas externas – Figura 7, em
que se aplicam as equações de equilíbrio da estática plana:
∑ Fx = 0
∑ Fy = 0
∑ Mz = 0
F3
F2
qn
F1 F4
y M1 Mn
x
F6
Fn
F5
τ ext = ∑ Fx ⋅ u
(2º Caso) Carga: resultante de forças verticais / Deslocamento: translação vertical v
τ ext = ∑ Fy ⋅ v
τ ext = ∑ Mz ⋅ θ
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(4º Caso) Carga: uniformemente distribuída (q) / Deslocamento: constante (δ
δ)
q
τ ext = q ⋅ área = qδL
δ
L
q.dx
L
q τ ext = ∫ (q ⋅ dx) ⋅ a
0
a a δ δx
x = ⇒ a=
δ x L L
dx
L
δx qδ L qδL
L τ ext = ∫ (q ⋅ dx ) ⋅ L
= ∫
L 0
x ⋅ dx =
2
0
De uma maneira geral, o trabalho realizado por qualquer tipo de carga para qualquer tipo de
deslocamento pode ser calculado através da integral do produto dessas duas funções. Tais
situações estão apresentadas na Tabela 1, referentes aos casos mais comuns de cargas
(uniformemente distribuída, linear, parabólica, etc.) e seus respectivos deslocamentos
(retangular, triangular, parabólico, etc.).
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Tabela 1 – Integrais do produto de duas funções para cargas e deslocamentos usuais.
Fonte: Acervo da autora.
L (*) a b
2°grau 2°grau
F(x) = F2
F
F F L/2 F F
L
2 2 1 2 L 2 2 8 2 1 2 1 2
0 [F(x)] dx = LF L F (F +F1 F2 +F2 ) L F L F L F
3 3 1 15 5 3
0
Número I II III IV V VI
L
L
1 1 1 1 1 1 b
1 L FG L FG L G(2F1 +F2 ) L FG L FG L (1+ )FG
G 2 3 6 3 4 6 L
1 1 1 1 1 1 a
2 G L FG L FG L G(F1 +2F2 ) L FG L FG L (1+ )FG
2 6 6 3 12 6 L
(*) 1 b
1 L F [(1+ ) G1+
1 1 L [G 1(2F1 +F2 )+ 1 1 L
6
3 G1 G2 L F(G 1+G 2) L F(2G 1+G2) 6 L F(G 1+G 2) L F(3G 1+G2) a
2 6 3 12 +(1+ ) G 2]
+G 2 (F1 +2F2 )] L
2°grau b b2
1 1 1 1 1 1+ + 2
4 G L FG L FG L G(3F1 +F2 ) L FG L FG L L
3 4 12 5 5 L FG
12
2°grau a a2
1 1 1 1 1 1+ + 2
5 L FG L FG L G(F1 +3F2 ) L FG L FG L L
G 3 12 12 5 30 L FG
12
2°grau a a2
2 5 1 7 3 5- -
6 G L FG L FG L G(5F1 +3F2 ) L FG L FG L L2
3 12 12 15 10 L FG
12
2°grau a a2
2 1 1 7 2 3 +3 -
7 L FG L FG L G(3F1 +5F2 ) L FG L FG L L2
G 3 4 12 15 15 L FG
12
2°grau
2 1 1 8 1 1 ab
8 L FG L FG L G(F1 +F2 ) L FG L FG L (1+ 2 )FG
L/2
3 3 3 15 5 3 L
G
L/2
para a L/2
1 1 1 5 7 2
9 L FG L FG L G(F1 +F2 ) L FG L FG 1 (a-b )
2 4 4 12 48 L [ 2- ] FG
G 6 2aL
1 d 2 para a c
c d L G [(1+ ) F1+ d d
1 1 d 6 L 1 cd 1+ + 2 2
10 L FG L (1+ ) FG L (1+ 2 )FG L L (a-c )
2 6 L c 3 L L FG 1
+(1+ ) F2 ] 12 L [ 2- ] FG
G L 6 ad
L 3 /3
L/2 2 a2
2 14 2 8 8 L (7-3 2 )
L FG L FG L G(7F1 +8F2 ) L FG L FG 45 L
11 3°grau 3 45 45 15 45
qL
2
a
qL
2
(1+ ) FG
G
16
9 3 L
a 4
1 1 1 2 1 1-(1- )
12 G L FG L FG L G(4F1 +F2 ) L FG L FG L L
3°grau 4 5 20 15 6 a FG
20 L
a a2 a 3
1 1 1 2 1 1+ + 2+ 3
13 G L FG L FG L G(F1 +4F2 ) L FG L FG L L L
3°grau 4 20 20 15 60 L FG
20
_
(*) vale para F1 >ou< F2 (G 1 >ou< G2 ) e tam bém para sinais opostos dos valores: +
19
9. PROBLEMAS DE APLICAÇÃO RESOLVIDOS – PARTE II
(3ª APLICAÇÃO) Calcular, utilizando o P.T.V., a reação horizontal do apoio C, da estrutura
ilustrada abaixo (desenho sem escala).
20 kN/m
2,0 m
B C
1,0
50 kN
1,0
A
2,0 4,0 m
RESOLUÇÃO:
Primeiramente, retira-se o vínculo referente à reação desejada. Para isso, elimina-se o apoio
móvel relativo ao nó C. Na cadeia cinemática obtida, representa-se esta reação horizontal
Hc (pode ser para a esquerda ou para a direita) que é a incógnita do problema.
O2 O2
w2
y
O3 v2
O3
L.G. de O2
(3) w3
O12 (2) HC ∆=1
O23 ≡ O12
O23
(1)
w1
O1
L.G. de O2
O1
Elástica Horizontal
O1 O2 ≡ O3 ≡ O23
v1
w1 Elástica Vertical
w2
O12
20
Cálculo de y:
y+2 2
= ⇒ y = 2,0 m
4 2
v = w ⋅r ⇒ ∆ = w 1 ⋅ 2 ⇒ 1 = w 1 ⋅ 2 ⇒ w 1 = 0,5
v = w ⋅r ⇒ ∆ = w 3 ⋅ 2 ⇒ 1 = w 3 ⋅ 2 ⇒ w 3 = 0,5
v = w ⋅r ⇒ ∆ = w 2 ⋅ ( y + 2) ⇒ 1 = w 2 ⋅ 4 ⇒ w 2 = 0,25
v = w ⋅r ⇒ v 2 = w 2 ⋅ 2 ⇒ v 2 = 0,25 ⋅ 2 ⇒ v2 = 0,5
v = w ⋅r ⇒ v1 = w 1 ⋅ 2 ⇒ v1 = 0,5 ⋅ 2 ⇒ v1 = 1,0
O2 O2
0,25
2,0
O3 0,5
O3
(3) 0,5
O12 (2) HC 1
O23 ≡ O12
O23
(1)
0,5
O1
O1
O12
4 m ⋅ 1,0
+ 50 ⋅ (w 1 ⋅ 1 m) + 20 ⋅ − Hc ⋅ (∆ = 1 m) = 0
2
21
4 ⋅ 1,0
+ 50 ⋅ 0,5 + 20 ⋅ − Hc ⋅ 1 = 0 ⇒ Hc = 65 kN
2
Doravante, você pode indicar de forma direta, apresentando nas próprias elásticas, os
valores dos deslocamentos correspondentes às cargas concentradas e demais valores a
serem obtidos das elásticas, sempre através da expressão genérica: v = w ⋅ r .
Observe que o resultado obtido foi positivo, para a reação de apoio HC, significando que o
sentido inicialmente considerado (para a esquerda) está correto. Caso esta reação fosse
para a direita, o resultado teria sido negativo.
1 tf/m
10 tf
B C
3,0 m
D E
1,0
RESOLUÇÃO:
Primeiramente, retira-se o vínculo referente à reação desejada. Para isso, elimina-se o apoio
móvel relativo ao nó E. Na cadeia cinemática obtida, representa-se esta reação horizontal VE
(pode ser para cima ou para baixo) que é a incógnita do problema.
22
O2
O2
L.G. de O2
L.G. de O2
y
w2
O12 (2) v2
O23
C O23 ≡ O12
w3
(1)
D (3) E
O3 O3
w1
O1
VE O1
O12 Elástica Horizontal
v1 ∆=1
w1 w2 w3
O1
O2 ≡ O3 ≡ O23
Elástica Vertical
Cálculo de y:
4 y
= ⇒ y = 3,0 m
4 3
v = w ⋅r ⇒ ∆ = w3 ⋅ 3 ⇒ 1 = w3 ⋅ 3 ⇒ w 3 = 0,33
v = w ⋅r ⇒ v2 = w 3 ⋅ 3 ⇒ v2 = 0,33 ⋅ 3 ⇒ v2 = 1,0
v = w ⋅r ⇒ v2 = w 1 ⋅ 3 ⇒ 1,0 = w 1 ⋅ 4 ⇒ w 1 = 0,25
v = w ⋅r ⇒ v2 = w 2 ⋅ y ⇒ 1,0 = w 2 ⋅ 3 ⇒ w 2 = 0,33
v = w ⋅r ⇒ v1 = w 1 ⋅ 4 ⇒ v1 = 0,25 ⋅ 4 ⇒ v1 = 1,0
23
O2
O2
L.G. de O2
L.G. de O2
y
0,33
(1)
D (3) E
O3 O3
0,25
O1
VE O1
O12 Elástica Horizontal
1,0 ∆=1
0,25 0,33 0,33
O1
O2 ≡ O3 ≡ O23
Elástica Vertical
1⋅ 1⋅ 3m
VE ⋅ (∆ = 1 m) − 10 ⋅ 1,0 − =0
2
VE − 10 − 1,5 = 0 ⇒ VE = 11,5 tf
Observe que o resultado obtido foi positivo, para a reação de apoio VE, significando que o
sentido inicialmente considerado (para cima) está correto. Caso esta reação fosse para
baixo, o resultado teria sido negativo.
(5ª APLICAÇÃO) Calcular, utilizando o P.T.V., o momento fletor que solicita a seção C da
viga representada a seguir (desenho sem escala).
20 kN
10 kN/m
D
A B C
RESOLUÇÃO:
24
De acordo com a teoria estudada, para se calcular algum esforço, deve-se primeiramente,
transformar a estrutura em uma cadeia cinemática com um grau de hipoestaticidade,
retirando da mesma o vínculo relativo ao esforço desejado, na seção de interesse.
Portanto, neste exercício, a seção C será rotulada, ou seja, ao invés de ser contínua,
apresentando os três vínculos (duas forças e um momento), será articulada, apresentando
dois vínculos (duas forças).
20 kN 10 kN/m
D
A B C
MC MC
2,0 3,0 m 3,0
Observa-se que, para o caso de vigas horizontais, não existe a elástica horizontal, pois a
viga possui apenas deslocamentos verticais. Traçando-se a elástica vertical, tem-se:
L.G. de O2
v1
W1 O1 O2
W1 W2
v2
W1 W2
O12
Sendo o nó C a união de duas chapas: (1) e (2), o giro unitário aplicado neste será a soma
dos giros de tais chapas (w1 + w2 = 1). Caso o nó contivesse a extremidade de apenas uma
barra, essa barra teria giro unitário (w1 = 1).
Chama-se a atenção para o fato de que o nó que foi articulado possui um deslocamento,
que não se conhece inicialmente, pois o dado inicial é o giro unitário.
w1 + w 2 = 1
⇒ w 1 = w 2 = 0,5
v = w ⋅ r ⇒ v2 = w 1 ⋅ 3 = w 2 ⋅ 3 ⇒ w1 = w 2
v = w ⋅r ⇒ v1 = w 1 ⋅ 2 ⇒ v1 = 0,5 ⋅ 2 ⇒ v1 = 1,0
v = w ⋅r ⇒ v2 = w 1 ⋅ 3 ⇒ v2 = 0,5 ⋅ 3 ⇒ v2 = 1,5
25
Redesenhando a elástica com os valores obtidos tem-se:
1,0
0,5 O1 O2
0,5 0,5
1,5
0,5 0,5
O12
10 ⋅ 3 ⋅ 1,5 10 ⋅ 3 ⋅ 1,5
− 20 ⋅ 1,0 + + − MC ⋅ w 1 − MC ⋅ w 2 = 0
2 2
25 − MC ⋅ (0,5) − MC ⋅ (0,5) = 0 ⇒ MC = 25 kNm
(6ª APLICAÇÃO) Utilizando o P.T.V., calcule o momento fletor que solicita a seção D do
pórtico esquematizado a seguir (desenho sem escala).
10 kN/m 20 kN
C
A
D
B 3,0 m
30 kN/m
RESOLUÇÃO:
MD
(3)
L.G. de O1 L.G. de O2
O3
L.G. de O2
26
Conclui-se que, ao se procurarem os pólos absolutos das chapas (1) e (2), tais chapas não
giram, pois tais pontos são indeterminados, pois se encontram no infinito.
Quanto à chapa (1), o seu pólo absoluto deverá estar no alinhamento de O12 e O2, só que este
último está no infinito e, portanto, O1 também estará no infinito, significando que a chapa (1)
também não sofre rotação, apenas translações. Tem-se, portanto que: w1 = 0 e w2 = 0.
Vendo na estrutura os apoios dessas chapas, percebe-se que as mesmas terão movimento
de translação horizontal.
No traçado das elásticas, será verificado que não existirá a elástica vertical, pois nesta,
seriam projetados apenas os pólos O3 e O23, pois para as chapas (1) e (2) não se têm os pólos
absolutos determinados. Com isso, conclui-se que a chapa (3) não possui deslocamentos verticais o
que é óbvio, pois é uma barra vertical apoiada em apoio fixo que não a permite subir ou descer,
apenas girar, transladando na horizontal.
Portanto, traçando-se a elástica horizontal, a partir de w3 = 1 calculado (que pode ser horário ou
anti-horário), tem-se:
MD
(1) O12 (2) O23 v1
O12 ≡ O23
MD
w3
(3)
L.G. de O1 L.G. de O2
O3
O3
L.G. de O2
{ w2 + w3 = 0 e w2 = 0 ⇒ w3 = 1
v = w ⋅r ⇒ v1 = w 3 ⋅ 3 ⇒ v1 = 1 ⋅ 3 ⇒ v1 = 3,0
3m ⋅ 30 ⋅ 3
− + MD ⋅ w 3 = 0 ⇒ MD = 45 kNm
6
Obs.: Os trabalhos das cargas concentrada e uniformemente distribuída são nulos, pois não
existem deslocamentos em suas direções. A expressão para o cálculo do trabalho realizado
pela carga triangular sobre a área triangular é obtida da Tabela 1.
27
10. UTILIZAÇÃO DO P.T.V. PARA CÁLCULO DE DESLOCAMENTOS
O Princípio dos Trabalhos Virtuais também pode ser empregado para o cálculo de
deslocamentos provenientes de diversas situações:
1. recalques de apoio,
2. variações de comprimentos de barras,
3. variação de temperatura,
4. cargas aplicadas na estrutura (concentrada, uniformemente distribuída, etc.).
Para o cálculo de deslocamentos nodais, a estrutura não será transformada em uma cadeia
cinemática, como o foi para se encontrarem reações de apoio e esforços seccionais.
O P.T.V. para o qual se tem τext = τint será utilizado considerando-se duas estruturas para a
análise, denominadas:
2. Aplica-se na estrutura uma força unitária F = 1 (força virtual) na direção de δ (no caso
do giro, aplica-se M = 1). Este é denominado ESTADO DE CARREGAMENTO.
3. Equaciona-se:
τ ext = τ int ⇒ F ⋅ δ = esforços int ernos virtuais × deslocamen tos int ernos reais
F1
qn
F2
M1
deslocamentos Mn reais
internos esforços internos virtuais
F3 δ F= 1
28
10.1 DESLOCAMENTOS PROVENIENTES DE RECALQUES DE APOIO
τext = τint = 0
Nessa situação de recalque, ao se calcular o trabalho externo, além da força unitária
virtual multiplicada pelo deslocamento real desejado, haverá a reação de apoio virtual
que esta força unitária causa, multiplicada pelo recalque real.
m
τ ext = 1 ⋅ δ e τ int = ∑ Ni ⋅ ∆ i
i =1
m
τ ext = τint ⇒ δ= ∑ Ni ⋅ ∆ i
i =1
m
δ= ∑ Ni ⋅ ∆ i
i=1
E o trabalho interno é obtido pelo somatório dos esforços normais virtuais (Ni) que surgem
pela aplicação da carga unitária virtual pelas respectivas variações de comprimento reais
(∆
∆i).
29
10.3 DESLOCAMENTOS GERADOS POR VARIAÇÃO DE TEMPERATURA
∆L = α ⋅ ∆T ⋅ L
Supondo um elemento estrutural (por exemplo, com altura da seção transversal igual a h) de
comprimento infinitesimal dx submetido a uma variação de temperatura diferente para cada
uma de suas faces (∆ ∆T1 e ∆T2), tem-se suas deformações ocasionadas por esta variação
térmica, apresentadas na Figura 9 e equacionadas em seguida.
∆T 1 δ1
dϕ
ϕ
h du
dx
Figura 9 – Visualização das deformações ocorridas em um trecho de viga sob variação térmica.
Fonte: Acervo da autora.
δ1 = α ⋅ ∆T1 ⋅ dx
∆L = α ⋅ ∆T ⋅ L ⇒
δ 2 = α ⋅ ∆T2 ⋅ dx
δ + δ 2 (α ⋅ ∆T1 ⋅ dx ) + (α ⋅ ∆T2 ⋅ dx ) α(∆T1 + ∆T2 )dx
du = 1 = =
2 2 2
δ 2 − δ 1 (α ⋅ ∆T2 ⋅ dx ) − (α ⋅ ∆T1 ⋅ dx ) α(∆T2 − ∆T1 )dx
du = = =
h h h
∆ t1 δ1
dϕ
ϕ
NC h du NC
MC MC
∆ t2 δ2
dx
Figura 10 – Visualização dos esforços no trecho infinitesimal da viga sob variação térmica.
Fonte: Acervo da autora.
30
Dessa forma, têm-se, pelo PTV, que τext = τint , sendo:
- o trabalho externo (τext) realizado pela carga unitária virtual imposta ao nó cujo deslocamento
real necessita ser obtido:
τ ext = 1 ⋅ δ
- os trabalhos internos (τint) realizados pelos esforços virtuais que surgem na estrutura, pela
aplicação da carga virtual unitária (NC e MC: índice c devido ao Estado de Carregamento Virtual). Seu
valor é obtido pelo somatório de tais esforços virtuais pelos correspondentes deslocamentos térmicos
reais:
Esta situação é a mais comum, pois qualquer estrutura está submetida a alguma carga, no
mínimo, proveniente do seu próprio peso.
τ ext = 1 ⋅ δ
τint = ∫ Nc du + ∫ Mc dϕ + ∫ Vc dv
est est est
onde:
dϕ : deformação angular da seção transversal
du : deformação axial da seção transversal
31
dv : deformação transversal da seção transversal
VC VC
dϕ
ϕ
NC h NC
du
MC MC
dx dv
Figura 11 – Visualização das deformações diferenciais que ocorrem na seção transversal da viga.
Fonte: Acervo da autora.
N ∆L du N
LeideHooke ⇒ σ = E⋅ε ⇒ = E⋅ = E⋅ ⇒ du = dx .
A L dx EA
M
Deformação infinitesimal dϕ
ϕ devida ao momento fletor M: dϕ = dx .
EI
kV
Deformação infinitesimal dv devida ao esforço cortante V: dv = dx .
GA
Nc .N M .M kVc .V
δ= ∫ dx + ∫ c dx + ∫ dx
est
EA est
EI est
GA
32
Considerando os casos usuais de estruturas, o componente de deslocamento devido à força
cortante é desprezível.
Mc .M
δ= ∫ dx
est EI
Em barras onde exista apenas esforço axial, logicamente será considerada apenas a
parcela relacionada com a força normal. Este é o caso das treliças para as quais, tem-se
apenas:
Nc .N
δ= ∫ dx
est
EA
E, ainda, sendo as forças normais constantes para cada barra, a integral pode ser
transformada em um somatório, cujo contador é a quantidade de barras da treliça:
m Nci .Ni
δ= ∑ Li
i = 1 Ei Ai
A B C
5m
2m 8m
33
RESOLUÇÃO:
Para o cálculo do deslocamento vertical real do nó A, será aplicada uma força vertical
unitária em A para baixo (poderia ser para cima). Esta força virtual gerará reação de apoio
(VD) virtual no apoio E cujo trabalho externo é calculado pelo produto desta pelo recalque
respectivo. Assim, é equacionado o trabalho externo.
A B C
δA = ?
F=1
B C
HC
A
VC
HD
D
VD
Pelas equações de equilíbrio e estudo de pórticos planos (Volume II, de Teoria das
Estruturas I), calculam-se as reações de apoio virtuais, geradas na estrutura a partir da
aplicação da força unitária virtual no ponto A.
∑ MB(embaixo ) =0 ⇒ 5 ⋅ HD = 0 ⇒ HD = 0
∑ FH =0 ⇒ HC = HD = 0
∑ MC =0 ⇒ 8 ⋅ VD = 1 ⋅ 10 ⇒ VD = 1,25
34
∑ FV =0 ⇒ VC + VD = 1 ⇒ VC = 1 − 1,25 = −0,25
O sinal negativo encontrado para VC indica que essa reação de apoio é para baixo.
Portanto, tem-se:
1,5 m
A D
C
3,0 m 3,0 m
RESOLUÇÃO:
B
δB = ? ∆L = 6 mm
∆L = 5 mm
∆L = 8 mm
A D
C
F=1
B
NBA NBD
NBC
A D
C
35
Como aprendido no Volume II de Teoria das Estruturas I, o cálculo dos esforços normais
que solicitam as barras de uma treliça pode ser realizado por equilíbrio de forças na
horizontal e na vertical para cada nó.
Nesse exemplo, são três os normais necessários, para o Estado de Carregamento, tendo
em vista que apenas três barras apresentam variação de seus comprimentos.
F=1
B
α α
NBA NBD
NBC = 0
(constate pelo equilíbrio do nó C)
1,5 o
α = arctg = 26,56
3
1
∑ Fy = 0 ⇒ NBA ⋅ sen(α ) + NBD ⋅ sen(α ) + 1 = 0 ⇒ NBA = NBD = = −1,12 kN
2 ⋅ senα
O sinal negativo encontrado significa que os esforços normais possuem sentido diferente do
esboçado, ou seja, são de compressão. Sendo assim, o trabalho realizado por eles será
negativo, pois as barras correspondentes tiveram seus comprimentos aumentados. Caso
fossem de tração, o trabalho seria positivo.
Portanto, tem-se:
m
τ ext = τ int ⇒ F ⋅ δ B = ∑ Ni ⋅ ∆ i
i=1
m
1 ⋅ δ B = ∑ Ni ⋅ ∆ i ⇒ δ B = −1,12 ⋅ 5mm − 1,12 ⋅ 6mm + 0 ⋅ 8mm ⇒ δ B = −12,3 mm
i=1
36
A B ∆T1 = + 10 C
O
C D
O
∆T2 = - 30 C
RESOLUÇÃO:
A B ∆T1 = + 10 C
O
C D
O
δA = ? ∆T2 = - 30 C
F=1
B C D
E os trabalhos internos serão obtidos através das formulações vistas para a situação em
apreço, em que os esforços virtuais que surgem na viga a partir da carga unitária virtual são
multiplicados pelos deslocamentos reais oriundos das variações térmicas.
No caso desta viga, não existem esforços normais no Estado de Carregamento e, por isso,
tal expressão se reduz para:
α(∆T2 − ∆T1 )
δA = ∫ MC ⋅ dx
h est
37
F=1
B C D
No trecho CD, não se tem carga alguma, e os momentos fletores tanto em C como em D
são nulos. Por isso, o DMF nesse trecho não existe.
MB = 1 x 2m = 2
2,0
DMF
A B C D
α(∆T2 − ∆T1 )
δA = ∫ MC ⋅ dx
h est
1,0 × 10 −5 (− 30 − 10) 6 ⋅ (− 2 )
δA = ⋅ ⇒ δ A = 6,86 × 10 − 3 m ≅ 7 mm
0,35 2
Outra observação é com relação às variações de temperatura ∆T1 e ∆T2. Pelo fato de ter
sido considerada a variação ∆T2 para a parte inferior da viga, nas deduções, quando da
resolução de algum exercício, você deverá assumir também esta convenção.
38
15 kN 15 kN 15 kN
3 5 8 kN
1
1,5
2 6
4
1,5 m
7
2,0 2,0 m
RESOLUÇÃO:
15 kN 15 kN 15 kN
3 5 8 kN
1
δ3 = ?
H2 2
6
4
V2
F=1
3 5
1
H2 2
6
4
V2
V7
39
Viu-se na teoria que, quando se trata de uma treliça na qual são aplicadas cargas, o
deslocamento em um nó é obtido pela seguinte expressão:
m N .N
δ = ∑ ci i Li
i = 1 Ei Ai
Nessas aplicações você necessita entender bem a razão dessas expressões! Quando das
resoluções dos exercícios posteriores, pode-se fazer direto, empregando as expressões de
δ. Mas é imprescindível que você tenha o entendimento teórico.
Como foi feito nas demais aplicações, entenda que o P.T.V. no caso de treliças é assim
aplicado: aplica-se uma carga unitária virtual (F = 1) no nó e na direção do deslocamento
real desejado (δ). O produto destas duas grandezas constituirá o trabalho externo que será
igualado ao trabalho interno.
O trabalho interno será obtido pelo produto dos esforços normais virtuais que surgem nas
barras por ocasião da aplicação da carga virtual unitária, no Estado de Carregamento (Nc)
pelos respectivos deslocamentos reais dessas barras, oriundos das cargas dadas
(equacionados pela Lei de Hooke em função de E, A, L e N).
11 N .N 1 11
δ 3 = ∑ ci i Li = ⋅ ∑ Nci .Ni ⋅ Li
i = 1 Ei Ai EA i = 1
Ou seja, restam os cálculos dos comprimentos das onze barras da treliça e dos respectivos
esforços normais que atuam em cada barra, para cada um dos Estados, de Deslocamento
(N) e de Carregamento (Nc).
L N Nc
Barra Nc.N.L
(m) (Est. de Desloc.) (Est. de Carreg.)
1-2 1,5 -19,5 -0,5 14,62
1-3 2,0 -6,0 -0,66 7,92
1-4 2,5 7,5 0,83 15,56
3-4 1,5 -15,0 -1,0 22,50
3-5 2,0 -6,0 -0,66 7,92
4-5 2,5 17,5 0,83 36,31
4-6 2,0 0 0 0
5-6 1,5 -25,5 -0,5 19,12
4-7 2,83 0 0 0
6-7 2,0 -25,5 -0,5 25,50
2-4 2,0 8,0 0 0
Σ: 149,45
40
Tem-se também, os valores das reações de apoio calculadas para cada Estado de:
1
δ3 = 5
⋅ 149,45 = 1,78 × 10 − 4 m ≅ 0,2 mm
2,1 × 10 ⋅ 4
15 kN
7 kN/m
A D
B C
RESOLUÇÃO:
7 kN/m
B
A D
δB = ? C
VA VD
F=1
A D
B
VA VD
41
Esta última aplicação contempla o caso em que se tem uma viga ou um pórtico carregados.
Neste caso, os deslocamentos provenientes dos esforços cortantes e normais são
desprezíveis perante os decorrentes dos momentos fletores. Portanto, sabe-se que, neste
caso, a expressão para o cálculo de deslocamento resume-se a:
Mc .M
δ= ∫ dx
est EI
Apenas para se fixar a teoria, tal expressão diz o seguinte: o trabalho externo realizado pela
força unitária virtual (F = 1) através do produto dessa pelo deslocamento real desejado (δ) é
igual ao trabalho interno realizado pelos momentos fletores virtuais (Mc) decorrentes do
Estado de Carregamento, ou seja, da atuação da força virtual unitária aplicada, calculados
pelo produto desses pelos respectivos deslocamentos reais advindos das cargas que estão
aplicadas na estrutura. Tais deslocamentos reais são deduzidos a partir dos momentos
fletores reais M bem como de E e I (módulo de elasticidade longitudinal e inércia da seção
transversal).
1
δB = ∫ Mc .M ⋅ dx
EI est
Restam, portanto, os traçados dos diagramas de fletores referentes aos dois Estados, cujos
produtos indicados na integral são obtidos através da Tabela 1 constante neste roteiro.
Recorde que, como visto no Volume I deste componente curricular, para se obter os
diagramas de momentos fletores, primeiramente, calculam-se as reações de apoio, através
das equações de equilíbrio da estática (momento em algum ponto igual a zero, somatório de
forças horizontais e verticais igual a zero).
A partir disso, obtém-se os valores dos momentos fletores em cada nó, e unem-se seus
valores por linha cheia ou por linha tracejada caso se tenha carga uniformemente distribuída
(com “flecha” no meio do diagrama de qL2/8) ou caso se tenha carga linearmente distribuída
(com “flecha” no meio do diagrama de qL2/16). Lembrou-se? Portanto, aqui serão
apresentados os resultados de tais cálculos e o traçado dos diagramas para que seja
aplicado o P.T.V. e calculado o deslocamento desejado do nó B.
7 kN/m
B
A D
δB = ? C
VA = 13,25 kN VD = 36,75 kN
42
A B C D
DMF [kN, m]
66,25
3,5 7,875
78,75
A D
B C
VA = 0,5 VD = 0,5
B C
A D DMF [m]
1,5
2,5
Faz-se, em seguida, o produto dos diagramas em cada trecho, através das expressões
constantes na Tabela 1 deste roteiro, observando-se que, caso o diagrama esteja abaixo do
eixo da viga, o momento fletor é positivo e caso contrário, negativo. Percebe-se que, nesta
aplicação, todos os momentos são positivos o que implica que todos os trabalhos calculados
serão também positivos.
Observe que, caso o diagrama seja constituído por mais de uma figura geométrica, o
mesmo será dividido em dois, por exemplo. A partir dessas correlações de áreas, escrevem-
se as multiplicações das mesmas, com base na Tabela 1 – vide a mesma.
43
1 1 5 ⋅ 2,5 ⋅ 66,25 2
δB = ∫ Mc .M ⋅ dx = + [66,25(2 ⋅ 2,5 + 1,5 ) + 78,75(2,5 + (2 ⋅ 1,5 ))] +
EI est EI 3 6
703,23 703,23
δB = = ⇒ δB = 2,34 × 10 − 2 m ≅ 2,3 cm
EI 30000
15 kN
6 kN/m 8 kN/m
5 kN.m
S
(2ª ATIVIDADE) Utilizando o P.T.V., obtenha o valor da reação de apoio vertical no ponto B,
para a viga esquematizada a seguir (desenho sem escala).
20 kN
5 kN/m 3 kN/m
A
B
(3ª ATIVIDADE) Utilizando o P.T.V., obtenha o valor do momento fletor que solicita a seção
S, para o pórtico esquematizado a seguir (desenho sem escala) informando se ocorre tração
embaixo ou em cima, nesta seção.
44
4 kN/m
3m
3 kN S
7 kN
5 kN
2m
o
45
3m
2m 2m
5m 5m
8 kN/m
A
B C C D
2,0
B
45
8 kN/m
C
2m
D
B
5m
4m 4m
Aplicando-se o P.T.V. para cálculo do momento fletor que solicita a seção S, deve-se retirar
o vínculo deste esforço em tal seção, ou seja, a seção S será articulada e será representado
o momento fletor na seção.
Quando da retirada do vínculo, a estrutura se tornou hipostática (uma vez) e para ela é
desenhada a elástica vertical (para vigas horizontais, não existe a elástica horizontal) para,
em seguida, ser aplicado o P.T.V.: τext = τint = 0. Em seguida, apresentam-se os cálculos.
15 kN
6 kN/m 8 kN/m
5 kN.m
S
MS MS
L.G. de O2 O1 (1) (2) O2 S (3) O3
e de O3 O12 O23
L.G. de O3
L.G. de O2
46
O12
v2 = 1,07
W2 = 0,71
O1 W1= 0,27
O2 O3
v1 = 0,27
W1 = 0,27 W2 v3 = 0,71
W3 = 0,29
O23 = S
w 2 + w 3 = 1
⇒ w 2 = 0,71 w 3 = 0,29
w 2 ⋅ 1 = w 3 ⋅ 2,5
v = w ⋅r ⇒ v 2 = w 2 ⋅ 1,5 = 1,07
v = w ⋅r ⇒ v 3 = w 2 ⋅ 1,0 = 0,71
MS = −11,45 kN ⋅ m
(2ª ATIVIDADE)
20 kN
5 kN/m 3 kN/m
A
B
O1 (1)
VB
47
V3 = 1,4
W1 = 0,20 V2 = 0,8 1,0 (imposto)
O1 v1 = 0,6
5 ⋅ 0,6 2⋅3
− 3⋅ − 20 ⋅ 0,8 + VB ⋅ 1,0 − (1 + 1,4) = 0 ⇒ VB = 27,7 kN
2 2
Portanto, o sentido considerado está correto e esse momento traciona a viga embaixo.
(3ª ATIVIDADE)
O2
O2
w2=0,31
y=8m
O23 v4=2,48
‘
(2)
MS (3)
O12 = S v5=3,45
MS S
v6=2,07
w3=0,31
(1)
w1=0,69
O1 O3
O1= O3
w3=0,31
v1=1,38 w1=0,69 v2=1,55
w2=0,31
w3
v3=0,62
O1= O2 O3
48
8 + y = 10
=2 ⇒ y=8m
y 5
w1 + w 2 = 1
⇒ w 1 = 0,69 w 2 = 0,31
w
1 ⋅ 5 = w 2 ⋅ 11
v = w ⋅r ⇒ v1 = w 1 ⋅ 2 = 1,38
v = w ⋅r ⇒ v2 = w 2 ⋅ 5 = 1,55
v = w ⋅r ⇒ 1,55 = w 3 ⋅ 5 ⇒ w 3 = 0,31
v = w ⋅r ⇒ v 3 = w 3 ⋅ 2 = 0,62
v = w ⋅r ⇒ v 4 = w 2 ⋅ 8 = 2,48
v = w ⋅r ⇒ v5 = w 1 ⋅ 5 = 3,45
v = w ⋅r ⇒ v6 = w 1 ⋅ 3 = 2,07
4 ⋅ 1,55
( ) ( )
5 ⋅ 0,62 + 3 ⋅ 3,45 + 7 ⋅ cos45o ⋅ 2,07 − 7 ⋅ sen45o ⋅ 1,38 − 10 ⋅
2
− MS ⋅ w 1 − MS ⋅ w 2 = 0
MS = −14,13 kN ⋅ m
Portanto, ocorre tração em cima.
(4ª ATIVIDADE)
Estado de Deslocamento:
8 kN/m
A C
B C D
2,0
B
VA = 25,71 kN δB = ?
VC = 46,29 kN
49
16 16
4
DMF [kN, m]
C
16
9
41,13 41,13
Estado de Carregamento:
F=1
A C
B C D
VA = 0,57 B
VC = 0,43
MC = 0 DMF [m]
C
1,71 1,71
τext = τint
1
δB = ∫ Mc .M ⋅ dx =
EI est
δ B = 0,014 m ≅ 14 mm
50
(5ª ATIVIDADE) Estado de Deslocamento:
8 kN/m
C
δC = ?
D HD = 14,22
B
VD = 23,11
HA = 14,22 A
VA = 40,89
71
16
16
71
DMF [kN, m]
F =1
Estado de Carregamento:
D HD = 0,44
B
VD = 0,22
HA = 0,44 A
VA = 0,78
51
2,2 MC = 0
2,2
DMF [m]
τext = τint
1
δC = ∫ Mc .M ⋅ dx =
EI est
1 5 4,47 4,47
= ⋅ 71 ⋅ 2,2 + ⋅ 71 ⋅ 2,2 − ⋅ 16 ⋅ 2,2
19400 3 3 3
δ C = 0,023 m ≅ 23 mm
14. CONCLUSÕES
Prezado aluno, no estudo realizado com este roteiro, você aprendeu sobre os fundamentos
e aplicações de um importante princípio físico-mecânico utilizado em cálculos estruturais,
para obtenção de deslocamentos, esforços e reações de apoio. Trata-se do Princípio dos
Trabalhos Virtuais – P.T.V.
Você aprendeu como, tendo uma estrutura isostática, torná-la uma vez hipostática (cadeia
cinemática com um movimento livre) para, a partir disso, traçar suas elásticas vertical e
horizontal. A partir das elásticas, você aprendeu como equacionar os trabalhos realizados
pelas cargas externas e pela incógnita desejada (reação de apoio ou esforço seccional)
para, finalmente, obter tal incógnita.
Por outro lado, estando uma estrutura isostática em uma das seguintes situações: sob a
atuação de cargas externas, com recalques de apoio, sob variações térmicas ou de
comprimentos de barras, você aprendeu a conceber uma estrutura virtual, para cada caso
desses, e equacionar os trabalhos, em busca de deslocamentos ocorridos em nós
estruturais.
Espera-se que você tenha se usufruído, da melhor maneira, dos meios e processos
apresentados neste roteiro, para o aprendizado acerca das deformações ocorridas em
estruturas isostáticas.
52
15. DADOS DA AUTORA
Núbia dos Santos Saad Ferreira
Uberaba, 03/06/2010
16. REFERÊNCIAS
HIBBELER, R.C. Estática – Mecânica para Engenharia. 10.ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2008. 540p.
SORIANO, H.L.; LIMA, S.S. Análise de Estruturas – Método das Forças e Método dos
Deslocamentos. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2006. 308p.
53
ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA
Tais atividades deverão ser entregues para que seja realizada a correção por parte do
professor. Caro aluno, após desenvolver cada atividade, confira seus resultados com as
respostas apresentadas neste fascículo.
(1ª ATIVIDADE) Utilizando o P.T.V., obtenha o valor do momento fletor que solicita a seção
S, para o pórtico esquematizado a seguir (desenho sem escala) informando se ocorre tração
embaixo ou em cima, nesta seção.
4 kN/m
S
1,5 m
2,5 m
2,5 kN
4,5 m
3 kN
6,0 m 2,0
2,0
1,5 m
6m 4,5 m
(2ª ATIVIDADE) Utilizando o P.T.V., calcule o deslocamento vertical do ponto B para a viga
esquematizada a seguir (desenho sem escala). Dados: E ⋅ I = 2,3 × 10 4 kN ⋅ m2 .
6 kN
5 kN/m 5 kN
A C
B D
54
RESPOSTAS DAS ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA
A seguir são apresentadas as respostas das atividades avaliativas que você realizará na
modalidade NP e entregará nas datas agendadas.
(1ª ATIVIDADE)
O2 O2
w2=0,62
y
MS
O23 = S V3=3,03 O23
(2)
MS V4=3,96
O12
(1) O12
V5=2,82
(3)
w3=0,38
O3
O3
O1 O1 w1=0,47
O12
y + 1,5 = y + 10
⇒ y = 4,88 m
4,5 10,5
w 2 + w 3 = 1
⇒ w 2 = 0,62 w 3 = 0,38
w 2 ⋅ 4,88 = w 3 ⋅ 8
55
v = w ⋅r ⇒ v1 = w 2 ⋅ 4,5 = 2,79
v = w ⋅r ⇒ 2,79 = w1 ⋅ 6 ⇒ w1 = 0,47
v = w ⋅r ⇒ v2 = w 3 ⋅ 1,5 = 0,57
v = w ⋅r ⇒ v3 = w 2 ⋅ 4,88 = 3,03
v = w ⋅r ⇒ v 4 = w 2 ⋅ 6,38 = 3,96
v = w ⋅r ⇒ v5 = w1 ⋅ 6 = 2,82
4 ⋅ 2,79
2,5 ⋅ 2,82 + 3 ⋅ 0,57 + 6 ⋅ + MS ⋅ w 2 + MS ⋅ w 3 = 0
2
MS = −35,19 kN ⋅ m
Portanto, ocorre tração em cima.
(2ª ATIVIDADE)
Estado de Deslocamento:
6 kN
5 kN/m 5 kN
B
A δB = ? C D
7,5
A B
C D
5,6
DMF [kN, m]
14,33
56
Estado de Carregamento:
F=1
A C
B D
A B MC = 0
C D
DMF [m]
1,38
τext = τint
1
δB = ∫ Mc .M ⋅ dx =
EI est
1 3 3 2,5
= ⋅ 14 ,33 ⋅ 1,38 + ⋅ 5 ,6 ⋅ 1,38 + ⋅ 1,38 ⋅ (2 ⋅ 14,33 − 7,5 )
23000 3 3 6
δ B = 0,002 m ≅ 2 mm
57
ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL
(1ª ATIVIDADE) Utilizando o P.T.V., obtenha o valor do momento fletor que solicita a seção
S, para a viga esquematizada a seguir (desenho sem escala) informando se este traciona a
viga em cima ou embaixo.
20 kN
5 kN/m 3 kN/m
(2ª ATIVIDADE) Utilizando o P.T.V., obtenha o valor do momento fletor que solicita a seção
S, para o pórtico esquematizado a seguir (desenho sem escala) informando se ocorre tração
embaixo ou em cima, nesta seção.
2 kN/m
5 kN
2m
S
8 kN
6 kN 1,5 m
o
40
3 kN/m
2,5 m
1,5 m 1,5 m
6m 6m
58
A B D E
B
O
∆T1 = - 10 C
2,0
C
O
∆T2 = 20 C
2,0 4,0 5,0 m 2,5
(4ª ATIVIDADE) Utilizando o P.T.V., calcule o deslocamento vertical do ponto C para a viga
esquematizada a seguir (desenho sem escala). Dados: E ⋅ I = 2,8 × 10 4 kN ⋅ m 2 . Sabe-se que as
reações de apoio são verticais e orientadas para cima, com os valores: VA = 14,6 kN e VD = 12,4 kN.
8 kN
4 kN/m 2 kN/m
A D
B C
2,0 m
A D
C
4,5 m 4,5 m
59
RESPOSTAS DAS ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL
(1ª ATIVIDADE)
20 kN
5 kN/m 3 kN/m
MS MS
O1 (1) S O2 (2)
O12
O12 = S
w1 + w 2 = 1
⇒ w 1 = 0,2 w 2 = 0,8
w 1 ⋅ 4 = w 2 ⋅ 1
v = w ⋅r ⇒ v2 = w 1 ⋅ 4 = 0,8
v = w ⋅r ⇒ v3 = w 2 ⋅ 2 = 1,6
v = w ⋅r ⇒ v1 = w 1 ⋅ 3 = 0,6
5 ⋅ 0,6 3 ⋅ 1,6
− 3⋅ − 20 ⋅ 0,8 + MS ⋅ w 1 + MS ⋅ w 2 + 2 ⋅ =0
2 2
MS = 15,70 kN ⋅ m
Portanto, o sentido considerado está correto e esse momento traciona a viga embaixo.
60
(2ª ATIVIDADE)
O2
O2
w2=0,33
y=6m
O12 v4=1,98
‘
(2)
(1)
O23 = S
v5=2,64
MS
MS
v6=1,68
w1=0,33
(3)
w3=0,67
O1 O3
O1= O3
w1=0,33
v1=0,50 w3=0,67
w2=0,33
w1=0,33 v3=1,01
O1 O3
v2=1,98
O12
6 + y = 12
=2 ⇒ y=6m
y 6
w 2 + w 3 = 1
⇒ w 3 = 0,67 w 2 = 0,33
w 3 ⋅ 4 = w 2 ⋅ 8
v = w ⋅r ⇒ v 4 = w 2 ⋅ 6 = 1,98
v = w ⋅r ⇒ v5 = w 2 ⋅ 8 = 2,64
v = w ⋅r ⇒ v6 = w 3 ⋅ 2,5 = 1,68
v = w ⋅r ⇒ v 4 = w 1 ⋅ 6 ⇒ w 1 = 0,33
v = w ⋅r ⇒ v1 = w 1 ⋅ 1,5 = 0,50
61
v = w ⋅r ⇒ v2 = w 1 ⋅ 6 = 1,98
v = w ⋅r ⇒ v 3 = w 3 ⋅ 1,5 = 1,01
2 ⋅ 1,98
( ) (
5 ⋅ 1,98 − 6 ⋅ 1,01 − 8 ⋅ cos 40o ⋅ (w1.2,5) + 8 ⋅ sen 40o ⋅ 0,50 + 6 ⋅ ) 2
+
3 ⋅ (w1.4,0)
+ 4⋅ + MS ⋅ w 2 + MS ⋅ w 3 = 0 ⇒ MS = −21,16 kN ⋅ m
2
Portanto, ocorre tração em cima.
(3ª ATIVIDADE)
Estado de Deslocamento:
A B D E
B
O
∆T1 = - 10 C
C
O
∆T2 = 20 C δC = ?
Estado de Carregamento:
A B F=1 D E
B
C
VB = 0,56 VD = 0,44
MC = 0 MC = 0 DMF [m]
4,47 m 5,39 m
2,2 2,2
α(∆T2 − ∆T1 )
δC = ∫ MC ⋅ dx
h est
62
(4ª ATIVIDADE)
C
A D
B δC = ?
B C DMF [kN, m]
A D
4,5
3,06
25,8
31,15
A D
B C
VA = 0,41 VD = 0,59
A B C D
DMF [m]
1,23
2,06
τext = τint
1
δC = ∫ Mc .M ⋅ dx =
EI est
1 3 3 2
= ⋅ 25,8 ⋅ 1,23 + ⋅ 4,5 ⋅ 1,23 + [25,8(2 ⋅ 1,23 + 2,06 ) + 31,15 (1,23 + 2 ⋅ 2,06 )] +
28000 3 3 6
3,5 3,5
+ ⋅ 31,15 ⋅ 2,06 + ⋅ 3,06 ⋅ 2,06
3 3
δ C = 0,0076 m ≅ 8 mm
63
(5ª ATIVIDADE)
∆L = 10 mm
∆L = 12 mm C ∆L = 13 mm
A D
δC = ?
NAC C NCD
A D
F=1
Fazendo-se o equilíbrio dos nós, obtêm-se os esforços normais das barras que sofreram
variações de comprimentos:
Portanto, tem-se:
m
τ ext = τ int ⇒ F ⋅ δ C = ∑ Ni ⋅ ∆ i
i=1
m
1 ⋅ δ C = ∑ Ni ⋅ ∆ i ⇒ δ C = −1,23 ⋅ 10mm + 1,12 ⋅ 12mm + 1,12 ⋅ 13mm ⇒ δ B = 15,7 mm
i=1
64
ATIVIDADES DE REESTUDO
(1ª ATIVIDADE) Utilizando o P.T.V., obtenha o valor do momento fletor que solicita a seção
S, para a viga esquematizada a seguir (desenho sem escala) informando se este traciona a
viga em cima ou embaixo.
5 kN 13 kN
10 kN 3 kN/m 5 kN/m
6 kN.m
5 kN 5 kN 5 kN
B 8 kN
A C
1,5
D F
E
2m
2,0 2,0 m
Além do carregamento, o pórtico sofre uma variação de temperatura externa (∆T1 = 5 OC) e
interna (∆T2 = - 15 OC). Dados: elementos estruturais constituídos por material com coeficiente
de dilatação térmica linear igual a α = 1,2 × 10 −5 o C −1 .
Cada barra tem sua altura (h) indicada no desenho e, também, a relação EI, pois as inércias
das barras não são iguais.
Dica para a resolução: calcule o deslocamento para cada situação (de carga e térmica) e
some os resultados. Em suas contas, considere EI e h separadamente, para cada barra.
65
8 kN/m
2EI C EI
2m
h = 40 cm h = 25 cm D
B
3EI h = 55 cm 5m
4m 4m
66
RESPOSTAS DAS ATIVIDADES DE REESTUDO
(1ª ATIVIDADE)
5 kN 13 kN
10 kN 3 kN/m 5 kN/m
6 kN.m
MS MS
L.G. de O2 O1 (1) (2) O2 S (3) O3
e de O3 O12 O23
L.G. de O3
L.G. de O2
O12
v2 = 1,56
W2 = 0,78
O1 W1= 0,31
O2 O3
v1 = 0,47
W1 = 0,31 W2 v3 = 0,78
W3 = 0,22
O23 = S
w 2 + w 3 = 1
⇒ w 2 = 0,78 w 3 = 0,22
w 2 ⋅ 1 = w 3 ⋅ 3,5
v = w ⋅r ⇒ v2 = w 2 ⋅ 2,0 = 1,56
v = w ⋅r ⇒ v3 = w 2 ⋅ 1,0 = 0,78
v = w ⋅r ⇒ 1,56 = w 1 ⋅ 5,0 = 0,31
v = w ⋅r ⇒ v1 = w 1 ⋅ 1,5 = 0,31⋅ 1,5 = 0,47
3 ⋅ 1,56 5 ⋅ 0,78
+ 10 ⋅ 0,47 + 5 ⋅ 1,56 + 13 ⋅ 0,78 + 6 ⋅ 0,22 − 7 ⋅ + 3,5 ⋅ − MS ⋅ w 2 − MS ⋅ w 3 = 0
2 2
MS = 14,29 kN ⋅ m
67
Ou seja, o momento tem sinal igual ao esboçado na resolução. Portanto, o mesmo traciona
a viga em sua região inferior, ocorrendo, assim, tração embaixo.
(2ª ATIVIDADE)
11 N .N 1 11 N .N ⋅ L
δB = ∑ ci i Li = ⋅ ∑ ci i i
i = 1 Ei E i=1 Ai
L A N Nc
Barra 2 Nc.N.L / A
(cm) (cm ) (Est. de Desloc.) (Est. de Carreg.)
Tem-se também, os valores das reações de apoio calculadas para cada Estado de:
1
δB = ⋅ 910,15 = 0,08 cm ≅ 0,8 mm
10800
68
8 kN/m
(3ª ATIVIDADE)
Estado de Deslocamento: C
δC = ?
D HD = 14,22
B
VD = 23,11
HA = 14,22 A
VA = 40,89
71
16
16
71
DMF [kN, m]
Estado de Carregamento: F =1
D HD = 0,44
B
VD = 0,22
HA = 0,44 A
VA = 0,78
69
2,2 MC = 0
2,2
DMF [m]
τext = τint
Mc .M
δC = ∫ ⋅ dx =
est EI
1 5 1 4,47 1 4,47
= ⋅ ⋅ 71 ⋅ 2,2 + . ⋅ 71 ⋅ 2,2 − . ⋅ 16 ⋅ 2,2
3EI 3 2EI 3 2EI 3
δ C = 0,009 m ≅ 9 mm
MC
δ C = α(∆T2 − ∆T1 ) ∫ ⋅ dx
est h
1 5 ⋅ 2,2 1 4,47 ⋅ 2,2
δ C = 1,2 × 10 − 5 (− 15 − 5 ) ⋅ ⋅ + ⇒ δ C = −0,005 m ≅ −5 mm
0,55 2 0,40 2
70