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O DIREITO À VIDA

Dentre os direitos de ordem física, ocupa posição de primazia o direito à vida, como bem maior
na esfera natural e também na jurídica, exatamente porque, em seu torno e como
conseqüência de sua existência, todos os demais gravitam, respeitados, no entanto, aqueles
que dele extrapolam (embora constituídos ou adquiridos durante o seu curso, como o direito à
honra, à imagem e o direito moral de autor”).
Manifestando-se desde a concepção, sob condição do nascimento do ser com vida, esse
direito permanece integrado à pessoa até a morte. Inicia-se como direito ligado à pessoa,
quando o nascituro - que também dispõe desse direito - ao ser liberado do ventre materno,
passa a respirar por si, com o acionamento do mecanismo respiratório próprio. Cessando
somente com a morte da pessoa. Esse direito estende-se a qualquer neonato da espécie
humana, independentemente do modo de nascimento, da condição do ser, de seu estado
físico, ou de seu estado psíquico. Basta que se trate de forma humana, concebida ou nascida
natural ou artificialmente (in vitro, ou por qualquer processo; eventuais anomalias físicas ou
psíquicas, de qualquer grau; estados anormais; coma, letargia ou de vida vegetativa;
manutenção do estado vital com o auxílio de processos mecânicos, ou outros).
Trata-se de direito que se reveste, em sua plenitude, de todas as características gerais dos
direitos da personalidade, devendo-se enfatizar o aspecto da indisponibilidade, uma vez que se
caracteriza, nesse campo, um direito á vida e não um direito sobre a vida. Constitui-se direito
de caráter negativo, impondo-se pelo respeito que a todos os componentes da coletividade se
exige. Com isso, tem-se presente a ineficácia de qualquer declaração de vontade do titular que
importe em cerceamento a esse direito, eis que se não pode ceifar a vida humana, por si, ou
por outrem, mesmo sob consentimento, porque se entende, universalmente, que o homem não
vive apenas para si, mas para cumprir missão própria na sociedade. Cabe-lhe, assim, perseguir
o seu aperfeiçoamento pessoal, mas também contribuir para o progresso geral da coletividade,
objetivos esses alcançáveis ante ao pressuposto da vida.
O relevo desse bem, no âmbito jurídico, está evidenciando desde o tratamento que recebe em
Constituições que, como a nossa, têm proclamado como imperativo fundamental da
convivência social a proteção à vida, incluída dentre os direitos essenciais da pessoa. Mas,
inicialmente de cunho individualista, vem ganhando esse direito, com o avanço da doutrina,
alcance mais expressivo, com a inserção da idéia de dignidade na qualificação da vida: daí, os
vários programas assistenciais, sob responsabilidade do Estado - ou de instituições privadas -
que têm surgido em todo o mundo, como mecanismos de viabilização desse conceito.

PROTEÇÃO JURÍDICA CIVIL E PENAL

As Constituições modernas, inclusive a nossa, têm assegurado, expressamente, a


inviolabilidade da vida (Constituição de 1967: art. 153, “caput”), tendo o texto vigente inserido,
dentre os princípios fundamentais de sua estrutura (já no artigo 1°) e como uma das pilastras
da sociedade brasileira, a dignidade da pessoa humana, na linha citada, reafirmando, adiante,
a intangibilidade da vida (art. 5°, “caput”).
No plano ordinário, o direito à vida encontra-se submetido a disciplinação explícita no âmbito
penal, em que se pune o delito de homicídio sob diferentes graduações, em função de fatores
vários, desde o denominado “homicídio simples” (ART. 121), ao “qualificado” (parágrafo 2°), ao
“infanticídio” (art. 123) e ao “aborto”, sob diversas modalidades (arts. 124 a 128). Sendo, assim,
o primeiro direito a merecer proteção na Parte Especial do Código interfere ainda na figura
penal intitulada “induzimento, instigação ou auxílio a suicídio” (art. 122).
Verifica-se, que se não permite a interrupção da vida, seja de pessoa adulta, de recém-nascido,
ou de nascituro. Não se aceita também o ceifamento da própria vida, em que se pune, todavia,
a ação de induzimento.
As condutas acima descritas se encartam na noção de ilícito, tanto sob o prisma penal, como
civil, frente as finalidades da pessoa na sociedade.
Ainda no contexto penal, prevê-se o instituto da legítima defesa, como excludente de ilicitude,
dentro da idéia básica de conservação da vida, por meio do qual se possibilita à pessoa repelir
agressão injusta, mediante os condicionantes próprios e, portanto, sem sancionamento (Código
Penal, art. 25, que define legítima defesa como: uso moderado de meios necessários para
obviar-se agressão injusta, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem).
Mas a problemática do direito à vida envolve algumas questões que, ao longo dos tempos, tem
sempre suscitado discussões em todo o universo, a saber: a do suicídio; a da eutanásia; a do
abortamento e da pena de morte. Com referencia ao suicídio, a tese prevalecente é a da
repulsa pela sociedade, eis que a vida não é renunciável. Também a eutanásia se inclui nessa
orientação, sendo definida como crime, mas merecendo abrandamento na apelação (art. 121,
parágrafo 1°, como “crime privilegiado”). O abortamento encarta-se na mesma diretriz
doutrinária, eis que se reconhece personalidade ao nascituro, consagrando-se seu direito à
vida, salvo em situações excepcionais agravantes da posição da mulher de que se exclui a
ilicitude (art. 128). Outrossim, quanto à pena de morte, a tendência é a da supressão paulatina,
recomendada inclusive por organizações e por entidades internacionais de defesa de direitos
da pessoa. A par de explicações quanto à ineficácia da exemplificação no plano do combate à
delinqüência e outras colocações teóricas, é ainda o direito à vida que se opõe à sua existência
no mundo civilizado. Assim, mesmo nas poucas regiões em que é aceita a pena de morte,
preserva-se o direito à vida do condenado até a execução, respeitando-se sempre as
condições para ela estabelecidas no ordenamento correspondente.
No âmbito civil, admitida, de modo tranqüilo, a inserção do direto à vida como personalidade,
apenas a partir das codificações de nosso século é que, como anotamos, vem a matéria
ingressando no direito legislado, havendo, entre nós, ao lado do texto projetado, as leis
específicas citadas que, de regra, subjacentemente, têm como pressuposto necessário de todo
o sistema jurídico.
Embora de índole personalíssimo, esse direito comporta a ação de terceiros em sua
preservação, podendo, as medidas compatíveis serem exercitadas por parentes quando
impedido o titular, ou por outras pessoas (como os superiores hierárquicos em estados
belicosos, ou terceiros em operações de emergência para as quais não esteja habilitado a dar
seu consentimento o interessado).
Por outro lado, a cessação da vida não constitui óbice à incidência de outros direitos da
personalidade que produzem efeitos post mortem.
Ainda no âmbito civil no contexto da conservação da vida, há que se referir ao direito a
alimentos.
Instituído no Código como obrigação para os parentes indicados prestar (art. 397), encontra
maior amplitude na Constituição vigente. Mas não apresenta o alcance do direito à vida, sendo
considerado, pela doutrina, como direito de caráter relativo, eis oponível apenas a certas
pessoas, e não a toda a coletividade, pressupondo ademais a existência da vida a que se
destina a manter.

JURISPRUDÊNCIA

Número do processo: 1.0686.09.235524-3/001 (1)


Relator: PEDRO BERNARDES
Relator do Acórdão: PEDRO BERNARDES
Data do Julgamento: 09/06/2009
Data da Publicação: 15/06/2009

EMENTA: APELAÇÃO - PRETENSÃO FUNDADA EM PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL


CONCRETIZADO NO CASO VERTENTE - LIMITAÇÃO DE LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL - INIDONEIDADE PARA CARACTERIZAR IMPOSSIBILIDADE
JURÍDICA DO PEDIDO - SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO - SENTENÇA - EXTINÇÃO DO
FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO - CONDIÇÕES DE IMEDIATO JULGAMENTO -
POSSIBILIDADE DE PERDA DE OBJETO DA AÇÃO - JULGAMENTO DO MÉRITO DA AÇÃO
PELO TRIBUNAL - POSSIBILIDADE - DIREITO FUNDAMENTAL ABSOLUTO -
INEXISTÊNCIA - CONFLITO - MÉTODO DE SOLUÇÃO - FETO - INVIABILIDADE DE VIDA
EXTRA-UTERINA - DIGNIDADE DA GESTANTE E SUA AUTONOMIA - PREPONDERÂNCIA -
AUTORIZAÇÃO PARA INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ. 1 - Fundada a pretensão em princípios
constitucionais cuja concretização no caso vertente é inequívoca, a existência de impeditivos
infraconstitucionais não são oponíveis, asseverada a supremacia da Constituição sobre as
demais normas do ordenamento jurídico, o que impede a caracterização da impossibilidade
jurídica do pedido formulado, devendo ser conhecido e solucionado o conflito normativo
existente.2 - Tendo sido proferida sentença em que se extinguiu o processo sem resolução do
mérito, pode o Tribunal apreciar desde logo o mérito da ação, desde que a causa esteja em
condições de imediato julgamento, mormente na hipótese em que se constata que o retorno
dos autos à origem pode ensejar a perda de objeto da ação, comprometendo
irremediavelmente a efetividade do processo.3 - Nenhum direito fundamental é absoluto,
devendo o conflito de princípios constitucionais ser resolvido mediante juízo de ponderação no
qual se avalia, no caso concreto, a preponderância de uma norma sobre a outra, segundo os
parâmetros da razoabilidade e da proporcionalidade.4 - Comprovado no caso concreto a
incompatibilidade do feto com a vida extra-uterina, torna-se desproporcional e desarrazoada a
imposição de manutenção da gravidez que ocasiona incomensuráveis abalos psíquicos a
gestante, sacrificando injustificadamente a dignidade desta, o que enseja seu direito à
interrupção da gravidez, cessando o prolongamento do sofrimento por ela experimentado.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0686.09.235524-3/001 - COMARCA DE TEÓFILO OTÔNI -
APELANTE (S): E.R.S. E OUTRO (A)(S) - RELATOR: EXMO. SR. DES. PEDRO BERNARDES

Vistos etc., acorda, em Turma, a 9ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas
Gerais, incorporando neste o relatório de fls., na conformidade da ata dos julgamentos e das
notas taquigráficas, à unanimidade de votos, EM DAR PROVIMENTO.
Belo Horizonte, 09 de junho de 2009.

O SR. DES. TARCISIO MARTINS COSTA:

VOTO

Cuida-se de apelação contra o r. decisum que indeferiu pedido de alvará autorizativo para
interrupção de gravidez, declarando extinto o processo, sem resolução do mérito, por
impossibilidade jurídica do pedido.
Sustenta a recorrente, em resumo, que o feto padece de grave anomalia congênita,
diagnosticada como “acrania fetal”, sem condições de sobrevida após o nascimento, não
podendo se considerar crime a interrupção da gravidez, haja vista apenas a existência de vida
somática. Aduz que o prolongamento da gestação só irá causar traumas e angústias.
Prima facie, o direito que a criança tem à vida e à saúde constituem primado constitucional,
com absoluta prioridade (CF, art. 227). São bens essenciais ao ser humano, que devem ser
protegidos mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam não só o
nascimento, mas o desenvolvimento sadio e harmonioso da pessoa, em condições dignas de
existência (ECA, art. 7º).
Mister ressaltar que a norma constitucional, em seu seminal artigo 227, consagra os dois
primeiros direitos básicos da pessoa humana, quais sejam, a vida e a saúde, proclamados
igualmente pelos artigos 7º e 4º, do Estatuto da Criança e do Adolescente.
De todos os valores fundamentais, a vida ressalta como o principal.
(...)
Com esses registros, acompanho, na sua inteireza, o respeitável voto proferido pelo Em.
Relator, para, igualmente, PROVER A APELAÇÃO, expedindo-se o hábil alvará colimado.

SÚMULA: DERAM PROVIMENTO.

DIREITO AO NOME

O direito à identidade pessoal significa direito a ter nome, que é absoluto e inato. O nome é
composto de prenome e sobrenome. O prenome, simples ou composto, é individual, enquanto
o sobrenome indica a procedência familiar. No Brasil, costuma-se compor o sobrenome,
sucessivamente, com os nomes das famílias materna e paterna, mas não há obrigatoriedade
legal, pois apenas pode conter um ou outro.
Durante muito tempo, o prenome foi imutável, salvo hipóteses estreitas de erro gráfico ou
ridicularia, ou durante o primeiro ano após adquirir a maioridade.
Essa regra foi mudada pela Lei nº 9.708, de 1998, que admite a mudança por apelidos públicos
notórios, ou seja, quando uma pessoa é conhecida no meio social por nome diverso do que foi
registrada.
Inclui-se na direito ao nome a proteção do pseudônimo utilizado para atividades profissionais.
A lesão ao direito ao nome acarreta danos morais, sempre que haja utilização indevida ou não
autorizada e possa ser indiscutivelmente referido à pessoa, máxime quando se tratar de
homônimos. A utilização indevida dá-se com intuito difamatório ou de provocar o desprezo
público ou, ainda, de interesse publicitário ou mercantil.

JURISPRUDÊNCIA

ACÓRDÃO
ALTERAÇÃO DE NOME DE FAMÍLIA -
Supressão do patronímico do pai biológico com
acréscimo do nome do padrasto - Sentença que
determinou somente a adição deste - Decisão
reformada - Nome de família mantido como
registrado.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELAÇÃO


CÍVEL N° 0008583.29.2008.8.26.0281 da Comarca de ITATIBA, em
que são apelantes e apelados MARCOS ALVES SANTANA DOS
SANTOS e FERNANDA GABRIELLA DOS SANTOS E OUTRO:

ACORDAM, em Sétima Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça, por votação


unânime, dar provimento ao recurso do réu, prejudicado o dos autores. Trata-se de ação de
alteração de nome de família cumulada com perda de pátrio poder, posteriormente modificada
para incluir
pedido de adoção unilateral, julgada parcialmente procedente pela sentença de fls., cujo
relatório adoto. O réu apelou, reiterando em preliminar pedido de assistência judiciária gratuita.
No mérito, pugna pela nulidade da sentença por vício de cerceamento de defesa e por
jjulgamento extra e ultra petita. Busca ainda o provimento do apelo, com a reforma da sentença
e a condenação dos autores nas verbas de sucumbência. Também apelaram os autores,
visando a destituição do poder familiar do pai biológico, com a inclusão do padrasto e alteração
do nome de família da autora para Fernanda Gabriella Barboza de Paiva. Recursos
regularmente processados. A Procuradoria Geral de Justiça opinou pela concessão da
assistência gratuita ao réu e afastamento das preliminares por ele apontadas. Quanto ao
mérito, manifestou posição favorável ao acolhimento da apelação do réu, com a decretação de
total improcedência da ação.
É o relatório.

De início, concede-se ao réu o benefício da assistência judiciária gratuita e afastam-se as


preliminares de nulidade, pois há possibilidade de julgamento favorável à parte, nos termos do
art. 249, § 2, do Código de Processo Civil.
A sentença corretamente decidiu a questão relativa à adoção, tanto que nenhuma das partes a
impugnou neste ponto. Contudo, a questão do nome da autora merece reparo.
Isso porque, sendo o pedido de adoção improcedente, o pleito da autora de modificação de seu
nome de família, nos termos em que proposto na inicial, não encontra respaldo na Lei de
Registros Públicos.
O art. 57, § 8, da Lei de Registros Públicos, é bastante claro: "O enteado ou a enteada,
havendo motivo ponderável e na forma dos §§ 2° e 7° deste artigo, poderá requerer ao juiz
competente que, no registro de nascimento, seja averbado o nome de família de seu padrasto
ou de sua madrasta, desde que haja expressa concordância destes, sem prejuízo de seus
apelidos de família. " (grifo nosso). Ora, o pedido da autora visa justamente afastar
completamente o patronímico de seu pai, e não acrescê-lo, como determinou a sentença. Não
há, portanto, razão para que a autora passe a usar o nome de família que pretendia repelir,
devendo permanecer
Fernanda Gabriella dos Santos. Em face do exposto, dá-se provimento ao recurso do réu,
prejudicado o dos autores, para julgar a ação improcedente, condenados os autores ao
pagamento das custas e despesas processuais e honorários advocatícios de 20% (vinte por
cento) sobre o valor da causa, com a ressalva do art. 12 da Lei n° 1.060/50.
O julgamento teve a participação dos Srs. Desembargadores GILBERTO DE SOUZA
MOREIRA e LUIZ ANTÔNIO COSTA, com votos vencedores.

São Paulo, 18 de maio de 2011.


SOUSA LIMA
Presidente e relator

DIREITO À IMAGEM

Walter Moraes definiu imagem como "toda sorte de representação de uma pessoa" (3).
Segundo Aurélio Buarque de Holanda imagem é "aquilo que evoca uma determinada coisa, por
ter com ela relação simbólica; símbolo" (4).
Dessa forma, compreende-se imagem não apenas como o semblante da pessoa, mas também
partes distintas de seu corpo.
Porém, é necessário uma maior ampliação e especificação da idéia de imagem, já que não
engloba apenas o aspecto físico, mas também exteriorizações da personalidade do indivíduo
em seu conceito social.
Sendo, assim, é bastante propício escrever o conceito de Hermano Duval: "Direito à imagem é
a projeção da personalidade física (traços fisionômicos, corpo, atitudes, gestos, sorrisos,
indumentárias, etc.) ou moral (aura, fama, reputação, etc.) do indivíduo (homens, mulheres,
crianças ou bebê) no mundo exterior" (5).

O direito à própria imagem é inalienável e intransmissível, uma vez que não há como
dissociá-lo de seu titular. Entretanto, não é indisponível e é esta a grande característica do
direito à imagem: a possibilidade de dispor ou não da própria imagem para que outros a
utilizem para diversos fins. Pode assim, a pessoa explorar a sua própria imagem.

O direito à imagem assumiu uma posição de destaque no contexto dos direitos da


personalidade, devido ao extraordinário progresso tecnológico dos meios de comunicação,
tanto no desenvolvimento da facilidade de captação da imagem, quanto a de sua reprodução.
Hoje, é possível a captação mais fácil à distância e a reprodução para todo o mundo em
segundos, o que têm alterado a preocupação na proteção ao direito à imagem, já que esta se
torna mais árdua de se realizar. Esse direito recebe destaque, também, devido a utilização
freqüente da imagem de seres dotados de notoriedade em campanhas publicitárias. Esse
fenômeno de nossos tempos, em que a vinculação publicitária de pessoas bem sucedidas a um
produto representa estímulo ao consumo, atribuiu à imagem um valor econômico expressivo.
Diz o art.666, inciso X, do Código Civil:
"Art.666:
X - A pessoa representada e seus sucessores direitos podem opor-se à reprodução ou pública
exposição do retrato ou busto."

Portanto, ao titular do direito de imagem compete o consentimento no uso da imagem. Então, a


questão do consentimento se revela especialmente pelo fato de, autorizada a utilização da
imagem, cessar qualquer direito de pretender a indenização prevista pela lei. O consentimento
deve ser específico para que não haja o uso indevido.
Além do consentimento de publicação, pode ocorrer o de alteração da imagem, necessitando
também da autorização do titular, exceto em casos de caricatura desde que a modificação não
seja injuriosa. Assim, a partir de um contrato adequado, onde necessariamente devem estar
explicitados todos os elementos integrantes do ajuste de vontades, a pessoa pode extrair
proveito econômico de sua imagem.
Entretanto, há limitações impostas que restringem o exercício do direito à própria imagem.
Essas restrições são baseadas na prevalência do interesse social, e, portanto, o direito coletivo
sobrepõe o direito individual. Se o retratado tiver notoriedade, é livre a utilização de sua
imagem para fins informativos, que não tenham objetivos comerciais, e desde que não haja
intromissão em sua vida privada. Com as ressalvas feitas no caso anterior, é livre também a
fixação da imagem realizada com objetivo cultural, porque a informação cultural prevalece
sobre o indivíduo e sua imagem desde que respeitadas as finalidades da informação ou notícia.
Há também os casos de limitação relacionada à ordem pública, como a reprodução e difusão
de um retrato falado por exigências de polícia. Obviamente, não teria lógica um criminoso se
opor à esta exposição de sua imagem.
Há ainda o caso do indivíduo retratado em cenário público, ou durante acontecimentos sociais,
pois ao permanecer em lugar público, o indivíduo, implicitamente, autorizou a veiculação de
sua imagem, dentro do liame notícia-imagem. Esse indivíduo só poderá alegar ofensa a seu
direito à própria imagem se a utilização da fixação da imagem for de cunho comercial.
Essas limitações fazem com que determinadas utilizações da imagem não sejam ilícitas,
mesmo que se realizem sem o consentimento do retratado, pois permitem a violação da
imagem, colocando-a fora da proteção legal. Pode-se concluir, então, que com exceção dessas
possibilidades, qualquer outro uso da imagem alheia sem autorização do titular constitui
violação do direito à imagem. Podemos classificar em violações em três tipos:

1°) quanto ao consentimento: o indivíduo tem a própria imagem usada sem que tenha dado
qualquer consentimento para tal;
2°) quanto ao uso: o consentimento é dado, mas o uso feito da imagem ultrapassa os limites da
autorização;
3°) quanto à ausência de finalidades que justifiquem a exceção: é o caso das fotografias de
interesse público, ou de pessoas célebres, cujo uso leva à inexistência de finalidade que se
exige para a limitação do direito da imagem. Acontece quando o uso dessas imagens não tem
um caráter cultural ou informativo.
Todas essas formas de violação do direito à própria imagem importam em culpa indenizável.
Com a violação ao direito à imagem, o corpo e as suas funções não sofrem alteração física,
mas observa-se uma modificação de caráter moral. A violação é ainda mais agressiva, quando
dentro de um contexto publicitário, onde a fotografia identifica a pessoa ao produto, criando
vínculo de associação de imediata e longa memória.
A proteção jurídica à imagem é fundamental, pois preserva à pessoa, simultaneamente, a
defesa de componentes essenciais de sua personalidade e do respectivo patrimônio, pelo valor
econômico que representa.
A jurisprudência brasileira, bem como o entendimento internacional, tem concedido indenização
nos casos de não-autorização da exposição da imagem, dada a freqüência com que se tem
usado a imagem alheia indevidamente em publicidade, em um evidente desrespeito aos
valores essenciais da personalidade humana, gerado pela falta de criatividade e pela ânsia do
lucro fácil.
Há, ainda, na doutrina, o reconhecimento do direito à imagem para coisas, visando impedir que
terceiros exponham a público telas de pintura, esculturas e outros bens, sem a devida
autorização do proprietário.
Conforme o caso, as violações do direito à imagem impõem ao agressor a obrigação de reparar
os danos sofridos pela vítima, seja para restauração do equilíbrio patrimonial rompido, seja
para compensar o prejuízo moral suportado. O dano material destrói ou reduz o patrimônio do
indivíduo, e a indenização por violar o direito à imagem não deve se limitar ao valor que o
indivíduo perdeu (dano emergente), mas também deve se estender para quanto deixou de
ganhar (lucro cessante). Já o dano moral repara a perda de um bem jurídico sobre o qual o
lesado teria interesse. E a reparação se faz através da fixação de uma indenização com a
finalidade de amenizar os sentimentos indesejados, os quais tiveram como causa a violação do
direito. A reparação aos danos tem como objetivo, também, representar para o ofensor um
desestímulo a novas práticas abusivas.
Por derradeiro, ressalte-se, ainda, que o direito à imagem estendesse também ao indivíduo que
faleceu, cabendo nessas circunstâncias aos herdeiros zelar por sua integridade e promover sua
defesa.

V - Direitos da Personalidade relacionados com o Direito à Imagem


O direito à imagem apresenta certas afinidades com outros direitos de ordem
personalíssima.(6)
Importantes escolas do direito inseriram o direito à imagem no âmbito do direito à intimidade, e
encontram seguidores até os nossos dias.
Fiaram-se nesse sentido as teses jurisprudências e doutrinárias da escola francesa, onde vale
citar o dito por Royer-Collard em 1819: "A vida privada deve ser murada contra a indiscrição
alheia", e também parte da doutrina italiana, como Adriano de Cupis, em seu Diritti della
personalità, que definedireito à imagem como "direito ao não conhecimento alheio da imagem
do sujeito". A doutrina do sistema anglo-americano também adotou essa posição, com base no
entendimento constitucional americano de que "o lar do homem é o seu castelo". Segundo a
jurisprudência americana, lar tem o significado mais amplo possível, inserindo-se nele a
proteção jurídica da imagem, pois qualquer intromissão no lar de um indivíduo é indevida.
Mas, à medida que se desenvolvem os meios de fixação da imagem e com as diversas
maneiras de que se faz uso da imagem nos dias de hoje, esse posicionamento começa a ficar
insuficiente. Escreveu Antônio Chaves a respeito: "não se pode impedir que outrem conheça a
nossa imagem, e sim que a use contra a nossa vontade, nos casos expressamente previstos
em lei" (7).
Assim, para que a tutela jurídica da imagem não tenha imperfeições, o direito à imagem não
deve ser analisado através do direito à intimidade.
Podemos citar, como exemplo, uma pessoa que permite que sua fotografia seja exposta,
porém vedando a utilização visando o lucro ou alguma vantagem econômica. Esta é uma
situação onde, claramente, o bem tutelado é a própria imagem, e não a intimidade.
Serve de exemplo também, a republicação desautorizada de fotografia já antes publicada, onde
a segunda publicação fere o direito à imagem, mas não o direitoà intimidade, pois esta já foi
exposta anteriormente, com o consentimento do titular do direito. Estes são casos onde a teoria
da intimidade não é capaz de explicar a tutela.
O mesmo acontece com relação ao direito à honra, na qual muitos teóricos diziam que dentro
deste direito se encontrava a imagem, e que ao ferir a imagem, estar-se-ia ferindo a honra.
E esta posição serviu de base para que os tribunais alemães, franceses e norte-americanos
justificassem a proteção da imagem. Porém, é preciso que reconhecer que a imagem pode ser
ferida em situações em que a honra é deixada de lado, havendo, mesmo assim, violação da
imagem.
Há ainda um grupo que entende ser a imagem uma decorrência lógica do direito à identidade.
Entretanto, essa teoria pode ser contestada, pois se numa situação, por exemplo, um modelo
permite a reprodução de sua imagem, que é repetida por uma empresa não autorizada a
fazê-la, há a violação da imagem, mas não a perda de identidade, já que a pessoa retratada é
facilmente identificada.
Conclui-se, portanto, que é inegável que o direito à imagem pessoal relaciona-se com o direito
à intimidade, bem como com o direito à identidade e à honra, e não estando assim localizados
no contexto de um desses direitos, pois há diversas situações em que ocorre a violação do
direito àimagem, mas não fere esses outros direitos da personalidade.
E a imagem também adquiriu uma importância tão grande em nossos dias, trazendo uma
quantidade enorme de questões e peculiaridades para o mundo jurídico, que chegou-se mais
uma vez à conclusão que o direito à imagem é um direito autônomo.

JURISPRUDÊNCIA

O SBT — Sistema Brasileiro de Televisão foi condenado a indenizar o oficial de Justiça


Ronaldo Melão em R$ 30 mil, por danos morais, por violação do direito de imagem. A decisão é
do juiz João Carlos Calmon Ribeiro, da 17ª Vara Cível de São Paulo. Cabe recurso.
Segundo os autos, Ronaldo Melão foi até a sede de emissora para levar uma ordem judicial
que proibia a emissora de transmitir jogos do Campeonato Paulista de 2003. Um dos jornalistas
que fazia parte do quadro do programa exibido pela jornalista Sônia Abrão abordou o oficial de
Justiça, ao vivo, e insistiu em exibir sua imagem sem a sua autorização expressa.
Na ação de indenização, Ronaldo Melão alegou que a emissora praticou “auto-tutela,
influenciado no ato processual em favor dos seus próprios interesses”. O SBT contestou o
argumento. Disse que “não praticou ato ilícito, exercendo livremente o direito de informar e que
todo o “dramalhão” descrito na petição inicial não condiz com a reportagem.”
O juiz não acolheu o argumento. “Os meios de comunicação não podem nunca utilizar o direito
sagrado de informação para justificar os seus próprios interesses”, entendeu. De acordo com o
juiz, embora “o laudo não apresente as imagens do autor sendo abordado de frente pelo
repórter da ré, fica patenteado pela transcrição dos comentários da repórter-âncora o
induzimento para que o autor, no regular exercício de suas funções como oficial de justiça,
fosse impedido de cumprir a ordem judicial, gerando mais confusão e, o que é pior, utilizando o
meio de comunicação em causa própria.”
Está “patente o abuso do direito de informar e também da utilização de meios intimidatórios na
exposição indevida da pessoa do autor, como se ele fosse o culpado pela confusão”,
reconheceu o juiz João Carlos Calmon Ribeiro.

Processo Nº 583.00.2003.025718-8
Texto integral da Sentença
Vistos. RONALDO MELÃO ajuizou a presente ação de indenização por dano moral em face da
TVSBT CANAL 4 DE SÃO PAULO S/A, alegando, em síntese, que, na condição de Oficial de
Justiça, e em cumprimento a mandado judicial, teria sido abordado por repórter de programa
jornalístico da ré que insistiu em exibir a sua imagem sem a sua autorização expressa,
colocando o microfone da emissora em riste próximo ao seu rosto.
Com isso, segundo o autor, a ré teria praticado auto-tutela, influenciando no ato processual em
favor dos seus próprios interesses, daí porque socorre-se da presente demanda para pleitear a
condenação da ré no pagamento de indenização em decorrência da violação ao direito de
imagem.
Regularmente citada (fls.54), a ré ofereceu contestação (fls. 56/77), instruída com documentos
(fls. 79/99), argüindo, preliminarmente, ausência de pressuposto processual válido, uma vez
que inexiste notificação premonitória prevista no artigo 57 da Lei de Imprensa, e, no mérito,
sustentando a aplicação da referida Lei, pugna pela improcedência da ação, discorrendo sobre
o conteúdo da ordem judicial que padecia de dúvidas quanto a sua autenticidade e certeza.
Argumenta, ainda, que não praticou ato ilícito, exercendo livremente o direito de informar e que
todo o “dramalhão” descrito na petição inicial não condiz com a reportagem. Impugna, também,
a pretensão de indenização para ressarcimento dos danos morais que carece de comprovação,
não se tratando do denominado dano “in re ipsa” e invoca para tanto o artigo 944 do Código
Civil. Subsidiariamente pugna pela necessidade de tarifação para fins de arbitramento do dano
moral, propugnando pela improcedência do pedido, caso não acolhida a preliminar.
O autor se manifestou em réplica (fls.102/110), seguindo-se a especificação de provas
(fls.122/123 e 125), sendo o feito saneado (fls. 149/149vº), deferindo-se a produção de prova
pericial, consubstanciada no laudo de fls. 223/247. A instrução foi encerrada e os debates
foram substituídos pela apresentação de memoriais (fls. 288/294 e 296/300). É o relatório.
DECIDO. Cuida-se de ação de indenização por dano moral fundada na violação do direito de
imagem do autor.
Observo que a insistência da ré em ver aplicada a Lei de Imprensa não encontra guarida, na
medida em que esta vetusta Lei, em razão das regras contidas no atual Código Civil, no que
tange ao ato ilícito e suas conseqüências no campo da indenização, a par do que a
Constituição Federal de 1988 já resguardava quanto à possibilidade de indenização para
ressarcimento dos danos morais, não pode ser aplicada, na medida em que isto redundaria em
tarifação de eventual indenização, reconhecimento de prescrição que na verdade é regulada
pelo disposto no art. 206 CC
Aliás, prevalecer a tese da ré, estar-se-ia prestigiando um regime jurídico incompatível com as
atuais regras que definem o ato ilícito em geral, não se podendo fazer distinção de uma ofensa
pelo meio em que é difundido se isto diminui o direito do ofendido de buscar uma justa
reparação. Em suma: aplica-se o regime jurídico previsto no vigente Código Civil como
fundamento de direito da pretensão deduzida pelo autor.
Ultrapassada a fase instrutória, dela foi possível extrair que o pedido é procedente. Com efeito,
a prova pericial, que consistiu em degravação de parte do programa televisivo ancorado pela
apresentadora Sônia Abrão, é conclusiva quanto a exposição do autor na reportagem
relacionada ao cumprimento da ordem judicial que impedia a ré de veicular o Campeonato
Paulista de Futebol (vide resposta ao quesito V a fls. 246).
Conquanto o laudo não apresente as imagens do autor sendo abordado de frente pelo repórter
da ré, fica patenteado pela transcrição dos comentários da repórter-âncora o induzimento para
que o autor, no regular exercício de suas funções como oficial de justiça, fosse impedido de
cumprir a ordem judicial, gerando mais confusão e, o que é pior, utilizando o meio de
comunicação em causa própria (confiram-se as fotos de fls. 242/244, em especial a primeira
foto em que o autor está de costas e há aparentemente alguém com a mão perto do seu rosto,
presumindo que empunhasse um microfone).
A transcrição de parte dos comentários da repórter-âncora mostra-se pertinente, pois falam por
si mesmos e revelam de maneira clara a intenção de diminuir ou dificultar o cumprimento de
ordem judicial, expondo o oficial de justiça a uma situação que poderia ter sido evitada.
A repórter-âncora a fls. 229 faz proselitismo quanto ao direito de sua emissora de transmitir o
Campeonato Paulista de Futebol. Informa à sua audiência que a justiça deu ganho de causa ao
SBT quanto a transmissão exclusiva e lamenta quanto a situação tão desagradável e tensa,
referindo-se evidentemente ao cumprimento da ordem judicial.
Ao final dessa parte de transcrição do programa a repórter-âncora diz: “Que é isso! Olha gente,
tem um oficial de justiça querendo que seja válida a decisão, a liminar que a Globo ganhou em
primeira instância”, para em seguida já a fls. 230 insistir que o direito de transmissão exclusiva
era do SBT, concluindo em seu comentário evidentemente tendencioso “É lamentável esse tipo
de atitude, é triste para a história da televisão brasileira, não é? É, que coisa!”. Em seguida a
repórter-âncora chega a manter diálogo com um comandante de helicóptero que sobrevoa o
local para depois falar com o advogado do SBT no local identificado como Dr. Marcelo na foto
de fls. 237, vindo deste a conduta ilícita, consistente em obstruir o cumprimento da ordem, pois
segundo o advogado “(...) só que o que é que acontece (sic), os oficiais de justiça querem por
que querem cumprir! E eles não podem, por uma série de motivos.”
Após a repórter-âncora falar com o presidente da Federação Paulista de Futebol termina por
insistir que a transmissão do Campeonato Paulista era do SBT. Nítido que o repórter do SBT
ao abordar o autor que estava exercendo suas funções profissionais deu causa não só a expor
a imagem deste e também do Poder Judiciário a uma situação de questionamento acintoso e
de afronta, que não era lícito dele exigir e nem tampouco ele representava a instância para
revogação daquela ordem.
Se a ré tinha ou não o direito a transmitir o Campeonato Paulista de Futebol, não vem ao caso.
O que ocorreu na esfera da imagem e dignidade do autor foi justamente a exposição de sua
figura, diminuição de suas funções por meio de atuação da ré, em causa própria. Patente o
abuso do direito de informar e também da utilização de meios intimidatórios na exposição
indevida da pessoa do autor, como se ele fosse o culpado pela confusão gerada pela ré e por
usa emissora concorrente.
Os meios de comunicação não podem nunca utilizar o direito sagrado de informação para
justificar os seus próprios interesses, agravando mais a conduta do ilícito quando expõe
pessoas que apenas têm a incumbência funcional de cumprir as ordens.
É evidente que o autor sentiu-se intimidado e humilhado e esta situação por si só configura o
denominado dano moral “in re ipsa”, dispensando qualquer repercussão danosa.
O dever de indenizar, portanto, se impõe. Busca-se na fixação de indenização para reparação
do dano moral um valor de desestímulo, mas que não sirva de fonte de enriquecimento sem
causa e, por isso, baseia-se nos critérios de razoabilidade e proporcionalidade, para externar o
conceito aberto do denominado “prudente arbítrio” do juiz.
Na espécie, levando em consideração tais critérios e em especial a gravidade da atuação da
ré, por meio de seus prepostos (rectius: repórter local e repórter-âncora), fixo a indenização
para ressarcimento dos danos morais em R$ 30.000,00 (trinta mil reais), observada a correção
monetária, desde o ajuizamento da ação e juros de 1% ao mês desde a citação, a fim também
de que não venha a repetir tais expedientes.
Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, com o fim de condenar a ré a pagar ao
autor a quantia de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), corrigida monetariamente desde o
ajuizamento da ação e acrescida de juros de 1% ao mês desde a citação.
Em razão da sucumbência arcará a ré com as custas, despesas processuais e verba honorária
fixada em 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação.P.R.I.

São Paulo, 30 de março de 2006, JOÃO CARLOS CALMON RIBEIRO, Juiz de Direito

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