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§ 1º - Quando o agente for condenado a penas priva vas de liberdade cuja som a seja superior a 30 § 1º Quando o agente for condenado a penas priva vas de liberdade cuja soma seja superior a 40
(trinta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste ar go. (quarenta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste ar go.
Código de Processo Penal: Alteração no Contexto das Medidas Cautelares Diversas da Prisão
Anterior Atual (Lei 13.964/19)
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando -se a: Art. 282. (...)
I - necessidade para aplicação da lei penal, para a inves gação ou a instrução criminal e, nos casos § 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso
expressamente previstos, para evitar a prá ca de infrações penais; da inves gação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do
II - adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do Ministério Público.
indiciado ou acusado. § 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido
§ 1º As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumula vamente. de medida cautelar, determinará a in mação da parte contrária, para se manifestar no prazo de 5
(cinco) dias, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os
§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de o cio ou a requerimento das partes ou,
autos em juízo, e os casos de urgência ou de perigo deverão ser jus ficados e fundamentados em
quando no curso da inves gação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante
decisão que contenha elementos do caso concreto que jus fiquem essa medida excepcional.
requerimento do Ministério Público.
§ 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante
§ 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o
requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá subs tuir a medida,
pedido de medida cautelar, determinará a in mação da parte contrária, acompanhada de cópia do
impor outra em cumulação, ou, em úl mo caso, decretar a prisão preven va, nos termos do
requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo.
parágrafo único do art. 312 deste Código.
§ 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de o cio ou mediante
§ 5º O juiz poderá, de o cio ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou subs tuí-la quando
requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá subs tuir a medida,
verificar a falta de mo vo para que subsista, bem como voltar a decretá -la, se sobrevierem razões
impor outra em cumulação, ou, em úl mo caso, decretar a prisão preven va (art. 312, parágrafo
que a jus fiquem.
único).
§ 6º A prisão preven va somente será determinada quando não for cabível a sua subs tuição por
§ 5º O juiz poderá revogar a medida cautelar ou subs tuí-la quando verificar a falta de mo vo para
outra medida cautelar, observado o art. 319 deste Código, e o não cabimento da subs tuição por
que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a jus fiquem.
outra medida cautelar deverá ser jus ficado de forma fundamentada nos e lementos presentes do
§ 6º A prisão preven va será determinada quando não for cabível a sua subs tuição por outra caso concreto, de forma individualizada.
medida cautelar (art. 319).
Lei 7.210/84 (Lei De Execução Penal): Regulamentação da Iden ficação de Perfil Gené co
Anterior Atual (Lei 13.964/19)
Art. 9º-A. Os condenados por crime pra cado, dolosamente, com violência de natureza grave contra Art. 9º-A. (VETADO).
pessoa, ou por qualquer dos crimes previstos no art. 1º da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, serão § 1º - (...)
subme dos, obrigatoriamente, à iden ficação do perfil gené co, mediante extração de DNA - ácido
§ 1º-A. A regulamentação deverá fazer constar garan as mínimas de proteção de dados gené cos,
desoxirribonucleico, por técnica adequada e indolor.
observando as melhores prá cas da gené ca forense.
§ 1º A iden ficação do perfil gené co será armazenada em banco de dados sigiloso, conforme
§ 2º - (...)
regulamento a ser expedido pelo Poder Execu vo.
§ 3º Deve ser viabilizado ao tular de dados gené cos o acesso aos seus dados constantes nos bancos
§ 2º A autoridade policial, federal ou estadual, poderá requerer ao juiz competente, no caso de
de perfis gené cos, bem como a todos os documentos da cadeia de custódia que gerou esse dado,
inquérito instaurado, o acesso ao banco de dados de iden ficação de perfil gené co.
de maneira que possa ser contraditado pela defesa.
§ 4º O condenado pelos crimes previstos no caput deste ar go que não ver sido subme do à
iden ficação do perfil gené co por ocasião do ingresso no estabelecimento prisional deverá ser
subme do ao procedimento durante o cumprimento da pena.
§ 8º Cons tui falta grave a recusa do condenado em submeter -se ao procedimento de iden ficação
do perfil gené co.
Lei Anticrime
Lei 7.210/84 (Lei de Execução Penal): Nova Hipótese de Falta Grave
Anterior Atual (Lei 13.964/19)
Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena priva va de liberdade que: Art. 50. (...)
I - incitar ou par cipar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina; VIII - recusar submeter-se ao procedimento de iden ficação do perfil gené co.
II - fugir;
III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade sica de outrem;
IV - provocar acidente de trabalho;
V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas;
VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do ar go 39, desta Lei.
VII – ver em sua posse, u lizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a
comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.
Lei 7.210/84 (Lei de Execução Penal): Novos Requisitos para Progressão de Regime
Anterior Atual (Lei 13.964/19)
Art. 112. A pena priva va de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para Art. 112. A pena priva va de liberdade será executada em forma progressiva com a transferên cia para
regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso ver cumprido ao menos um regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso ver cumprido ao menos:
sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime ver sido come do sem
diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão . violência à pessoa ou grave ameaça;
§ 1º A decisão será sempre mo vada e precedida de manifestação do Ministério Público e do II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime come do sem violência à
defensor. pessoa ou grave ameaça;
§ 2º Idên co procedimento será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime ver sido come do
comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas normas vigentes. com violência à pessoa ou grave ameaça;
Lei Anticrime
§ 3º No caso de mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime come do com violência à
deficiência, os requisitos para progressão de regime são, cumula vamente: pessoa ou grave ameaça;
I - não ter come do crime com violência ou grave ameaça a pessoa; V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prá ca de crime hediondo
II - não ter come do o crime contra seu filho ou dependente; ou equiparado, se for primário;
III - ter cumprido ao menos 1/8 (um oitavo) da pena no regime anterior; VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:
IV - ser primária e ter bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do a) condenado pela prá ca de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário,
estabelecimento; vedado o livramento condicional;
V - não ter integrado organização criminosa. b) condenado por exercer o comando, individual ou cole vo, de organização criminosa estruturada
para a prá ca de crime hediondo ou equiparado; ou
§ 4º O come mento de novo crime doloso ou falta grave implicará a revogação do bene cio previsto
no § 3º deste ar go. c) condenado pela prá ca do crime de cons tuição de milícia privada;
VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prá ca de crime hediondo ou
equiparado;
VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou
equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.
§ 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta
carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a
progressão.
§ 2º A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será sempre mo vada e precedida de
manifestação do Ministério Público e do defensor, procedimento que também será adotado na
concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos
nas normas vigentes.
(...)
§ 5º Não se considera hediondo ou equiparado, para os fins deste ar go, o crime de tráfico de drogas
previsto no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006.
§ 6º O come mento de falta grave durante a execução da pena priva va de liberdade interrompe o
prazo para a obtenção da progressão no regime de cumprimento da pena, caso em que o reinício da
contagem do requisito obje vo terá como base a pena remanescente.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: § 2º Se as condutas descritas no caput e no § 1º deste ar go envolverem arma de fogo de uso
proibido, a pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.
I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de iden ficação de arma de fogo ou
artefato; Art. 17. (...)
II – modificar as caracterís cas de arma de fogo, de forma a torná -la equivalente a arma de fogo de Pena - reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, e multa.
uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade
policial, perito ou juiz; § 1º (...)
III – possuir, de ver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em § 2º Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, sem
desacordo com determinação legal ou regulamentar; autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial
disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmon tar,
montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma u lizar, em proveito Art. 18. (...)
próprio ou alheio, no exercício de a vidade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou Pena - reclusão, de 8 (oito) a 16 (dezesseis) anos, e multa.
munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição,
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. em operação de importação, sem autorização da autoridade competente, a agente policial
Parágrafo único. Equipara -se à a vidade comercial ou industrial, para efeito deste ar go, qualquer disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.
forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandes no, inclusive o Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se:
exercido em residência.
I - forem pra cados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei; ou
Parágrafo único. Equipara -se à a vidade comercial ou industrial, para efeito deste ar go,
qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irreg ular ou clandes no, inclusive II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza.
o exercido em residência.
Art. 34-A. Os dados relacionados à coleta de registros balís cos serão armazenados no Banco
Nacional de Perfis Balís cos.
Lei Anticrime
IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou § 1º O Banco Nacional de Perfis Balís cos tem como obje vo cadastrar armas de fogo e armazenar
qualquer outro sinal de iden ficação raspado, suprimido ou adulterado; caracterís cas de classe e individualizadoras de projéteis e de estojos de munição deflagrados por
arma de fogo.
V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição
ou explosivo a criança ou adolescente; e § 2º O Banco Nacional de Perfis Balís cos será cons tuído pelos registros de elementos de munição
deflagrados por armas de fogo relacionados a crimes, para subsidiar ações des nadas às apurações
VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, criminais federais, estaduais e distritais.
munição ou explosivo.
§ 3º O Banco Nacional de Perfis Balís cos será gerido pela unidade oficial de perícia criminal.
Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer tulo, de
arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente: § 4º Os dados constantes do Banco Nacional de Perfis Balís cos terão caráter sigiloso, e aquele que
permi r ou promover sua u lização para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em decisão judicial
Pena – reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. responderá civil, penal e administra vamente.
Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se forem § 5º É vedada a comercialização, total ou parcial, da base de dados do Banco Nacional de Perfis
pra cados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei. Balís cos.
§ 6º A formação, a gestão e o acesso ao Banco Nacional de Perfis Balís cos serão regulamentados em
ato do Poder Execu vo federal.