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ASSUNTO:
Lei nº 9.784/99 (parte 3.2) – 60 questões
Comentários:
CERTO. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que
tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados
ou com os respectivos Cônjuges, Companheiros, Parentes e Afins até o 3º
grau (CCPA3).
Em suma, os casos de suspeição são caracterizados, basicamente, pela
existência de amizade íntima (vai além do mero coleguismo do ambiente de
trabalho) ou inimizade notória (vai além da antipatia, do não gostar; o
convívio é impossível) entre a autoridade ou o servidor e algum dos
interessados no processo.
Assim, a aferição da suspeição é subjetiva, indireta, isto é, sua
caracterização depende do juízo de valor. Por isso, a suspeição gera uma
presunção relativa de incapacidade para atuar no processo.
Com efeito, na suspeição há uma mera faculdade (“pode ser argüida...”)
de atuação, oportunamente, da parte interessada que se sinta prejudicada.
Caso o interessado não faça uso da referida faculdade, o processo prossegue
normalmente.
Além disso, uma vez alegada a suspeição pelo interessado, o seu
indeferimento poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo (ou seja, o
processo não é paralisado).
Comentários:
ERRADO. A Lei nº 9.784/99 estabelece normas básicas sobre o
processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e
indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados
e ao melhor cumprimento dos fins da administração (art. 1º).
Além disso, essa Lei também se aplica aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa.
IMPORTANTE:
A Lei nº 9.784/99 aplica-se:
• À Administração Federal direta e indireta; e
• Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando
no desempenho de função administrativa.
Comentários:
CERTO. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão
nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria
de sua competência (art. 48).
Assim, concluída a instrução do processo administrativo, a Administração
tem até 30 dias para decidir. Esse prazo pode ser prorrogado por igual
período, desde haja motivação expressa (art. 49).
Comentários:
ERRADO. O art. 4º da Lei trata dos deveres dos administrados, no
âmbito do processo administrativo, perante a Administração Pública. Segundo o
dispositivo mencionado, são deveres dos administrados:
• Expor os fatos conforme a verdade;
• Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
• Não agir de modo temerário (ser prudente, ajuizado);
• Prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o
esclarecimento dos fatos.
Comentários:
CERTO. Conforme o art. 53 da Lei, a Administração deve anular seus
próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
Ademais, em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao
interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem
defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração (art.
55).
Comentários:
CERTO. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos
princípios de legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança
jurídica, interesse público e eficiência (art. 2º).
Segurança Jurídica
Eficiência
Razoabilidade
Finalidade
Ampla defesa
Contraditório
Interesse Público
Legalidade
Proporcionalidade
Moralidade
Motivação
Comentários:
ERRADO. O princípio da publicidade exige uma atividade
administrativa transparente a fim de que o administrado tome conhecimento
dos comportamentos administrativos do Estado.
Com efeito, nos processos administrativos deve ser observado o critério
de divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de
sigilo previstas na Constituição.
Comentários:
ERRADO. Os pedidos de diversos interessados tiverem conteúdo e
fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único
requerimento, exceto se houver previsão legal em contrário (art. 8º).
Comentários:
CERTO. Não podem ser objeto de delegação (art. 13):
• A edição de atos de caráter normativo;
• A decisão de recursos administrativos;
• As matérias de competência exclusiva.
Comentários:
ERRADO. O processo administrativo deve observar as formalidades
essenciais à garantia dos direitos dos administrados, bem como adotar formas
Comentários:
CERTO. São direitos dos administrados no curso do processo
administrativo (art. 3º):
• Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
• Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha
a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de
documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
• Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os
quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;
• Fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei.
Comentários:
CERTO. Em face do princípio da oficialidade, também chamado de
princípio do impulso oficial do processo, o processo administrativo pode ser
instaurado (iniciado, estabelecido) de ofício (pela própria Administração),
independentemente de provocação do administrado.
Além disso, à Administração cabe impulsionar o processo. Isso
significa que a Administração movimentará o processo administrativo mesmo
que o administrado fique inerte, ainda que a instauração tenha sido provocada
por particular.
Deste modo, uma vez instaurado o processo, ele passa a pertencer à
Administração Pública. A ela não é outorgada a discricionariedade de retardá-lo,
sob pena de violar não só ao princípio da oficialidade, mas também ao princípio
da eficiência.
IMPORTANTE:
De acordo com o princípio da oficialidade (ou princípio do impulso oficial
do processo), o processo administrativo pode ser instaurado de ofício,
independentemente de provocação do administrado. Ademais, à Administração
cabe impulsionar o processo.
Comentários:
ERRADO. O direito da Administração de anular os atos administrativos de
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do
beneficiado (art. 54).
Comentários:
CERTO.
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
Pode ser determinada pela própria Só pode ser realizada pela própria
Administração que produziu o ato, Administração que produziu o ato.
bem como pelo Poder Judiciário
Comentários:
CERTO.
Comentários:
CERTO. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem
efeito suspensivo (art. 61). Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou
incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a
Comentários:
ERRADO. Mediante manifestação escrita, o interessado poderá
desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a
direitos disponíveis (art. 51). Entretanto, isso não prejudica o prosseguimento
do processo, caso a Administração considere que o interesse público assim o
exige (art. 51, §2º).
Comentários:
CERTO. O direito da Administração de anular os atos administrativos de
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do
beneficiado (art. 54).
Comentários:
CERTO. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões
de legalidade e de mérito (art. 56).
Comentários:
CERTO. De acordo com o art. 18 da Lei, é impedido de atuar em
processo administrativo o servidor ou autoridade que:
• Tenha interesse direto ou indireto na matéria.
• Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou
representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao Cônjuge,
Companheiro ou Parente e Afins até o 3º grau. (CCPA3)
• Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado
ou respectivo Cônjuge ou Companheiro. (CC)
Comentários:
CERTO. A intimação observará a antecedência mínima de três dias
úteis quanto à data de comparecimento (art. 26, §2º).
Comentários:
ERRADO. A revogação e a anulação imprescindem de motivação. Pois, os
atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando (art. 50):
• neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
• imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
• decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
Comentários:
CERTO. A Lei nº 9.784/99 estabelece normas básicas sobre o processo
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta,
visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao
melhor cumprimento dos fins da administração (art. 1º).
Além disso, essa Lei também se aplica aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa.
IMPORTANTE:
A Lei nº 9.784/99 aplica-se:
• À Administração Federal direta e indireta; e
• Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando
no desempenho de função administrativa.
Comentários:
ERRADO. A Administração deve anular seus próprios atos, quando
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
Pode ser determinada pela própria Só pode ser realizada pela própria
Administração que produziu o ato, Administração que produziu o ato.
bem como pelo Poder Judiciário
Comentários:
CERTO. O art. 4º da Lei trata dos deveres dos administrados, no
âmbito do processo administrativo, perante a Administração Pública. Segundo o
dispositivo mencionado, são deveres dos administrados:
• Expor os fatos conforme a verdade;
• Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
• Não agir de modo temerário (ser prudente, ajuizado);
• Prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o
esclarecimento dos fatos.
Comentários:
Comentários:
CERTO. A Lei nº 9.784/99, em seu art. 9º, define que, no pro-
cesso administrativo, são legitimados como interessados:
• Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos
ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;
• Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses
que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;
• As organizações e associações representativas, no tocante a direitos
e interesses coletivos;
• As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a
direitos ou interesses difusos.
Comentários:
CERTO. As decisões adotadas por delegação devem mencionar
explicitamente esta qualidade, ou seja, o delegado deve registrar que praticou o
ato em função de determinada competência que lhe foi transferida. Além disso,
tais decisões serão consideradas editadas pelo delegado (e não pelo
delegante) (art. 14, §3º).
IMPORTANTE:
As decisões adotadas por delegação serão consideradas editadas pelo
delegado (e não pelo delegante).
Comentários:
CERTO. No curso do processo administrativo, sem prejuízo de outros que
lhe sejam assegurados, são direitos dos administrados perante a
Administração (art. 3º):
• Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
• Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha
a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de
documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
• Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os
quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;
• Fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei.
Comentários:
CERTO. Não podem ser objeto de delegação (art. 13):
• A edição de atos de caráter normativo;
• A decisão de recursos administrativos;
• As matérias de competência exclusiva.
Comentários:
Segurança Jurídica
Eficiência
Razoabilidade
Finalidade
Ampla defesa
Contraditório
Interesse Público
Legalidade
Proporcionalidade
Moralidade
Motivação
Comentários:
CERTO. A Lei nº 9.784/99 estabelece normas básicas sobre o processo
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta,
visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao
melhor cumprimento dos fins da administração (art. 1º).
Comentários:
CERTO.
CRITÉRIOS PRINCÍPIOS
Comentários:
CERTO. A referida Lei estabelece normas básicas sobre o processo
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta,
visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor
cumprimento dos fins da administração (art. 1º).
Ademais, essa Lei também se aplica aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa (art. 1º, §1º).
IMPORTANTE:
A Lei nº 9.784/99 aplica-se:
• À Administração Federal direta e indireta; e
• Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando
no desempenho de função administrativa.
Comentários:
ERRADO. A fim de facilitar o acesso do administrado a seus direitos, o
art. 7º da Lei dispõe que os órgãos e entidades administrativas deverão
elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem
pretensões equivalentes.
Comentários:
ERRADO. Quando os pedidos de diversos interessados tiverem
conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único
requerimento, exceto se houver previsão legal em contrário (art. 8º).
Comentários:
ERRADO. De acordo com o art.1º, §2º, da Lei:
• Órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração
direta e da estrutura da Administração indireta. Cabe destacar que os
órgãos não possuem personalidade jurídica. São exemplos: Ministérios,
Secretarias, Gabinetes etc.
• Entidade é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.
São exemplos: autarquias, fundações públicas, sociedades de economia
mista e empresas públicas.
• Autoridade é o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.
São exemplos: Ministros de Estado, Secretários-Executivos etc.
Comentários:
ERRADO. Concluída a instrução do processo administrativo, a
Administração tem até 30 dias para decidir. Esse prazo pode ser
prorrogado por igual período, desde haja motivação expressa (art. 49).
Comentários:
CERTO. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que
tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados
ou com os respectivos Cônjuges, Companheiros, Parentes e Afins até o 3º
grau (CCPA3) (art. 20).
Comentários:
ERRADO. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados,
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole Técnica, Social,
Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ) (art. 12).
IMPORTANTE:
• A delegação independe de subordinação hierárquica.
• A delegação ocorrerá em razões de índole Técnica, Social, Econômica,
Territorial ou Jurídica (TSE + TJ).
Comentários:
CERTO.
IMPORTANTE:
IMPEDIMENTO:
• Interesse direto ou indireto.
• Perito, testemunha ou representante (CCPA3).
• Litígio administrativo ou judicial (CC).
• Presunção absoluta de incapacidade.
• Deve ser comunicado. Se não, falta grave.
SUSPEIÇÃO:
• Amizade íntima ou inimizade notória (CCPA3).
• Presunção relativa de incapacidade
• Pode ser argüida
• Se indeferida, cabe recurso (sem efeito suspensivo)
Comentários:
CERTO. Em regra, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de
15 dias. A exceção fica por conta de previsão em norma especial ou de
comprovada necessidade de maior prazo (art. 42).
Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo
fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação,
responsabilizando-se quem der causa ao atraso (art. 42, §1º).
Por outro lado, se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de
ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser
decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se
omitiu no atendimento (art. 42, §2º).
ATENÇÃO:
Acerca desse tema, normalmente, as questão de provas são respondidas com
o conhecimento da implicação, no trâmite do processo, da não emissão do
parecer obrigatório.
Por isso, não se esqueçam do seguinte: a não emissão de parecer
vinculante paralisa o processo. Se o parecer não é vinculante, o
processo prossegue. Em ambos os caso, quem causa a não emissão
de parecer obrigatório é responsabilizado.
Comentários:
ERRADO. O recurso será interposto por meio de requerimento no qual o
recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar
os documentos que julgar convenientes (art. 60).
Em regra, é de 10 dias o prazo para interposição de recurso
administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão
recorrida (art. 59).
344. (Inédita) A administração pública pode revogar seus próprios atos por
motivo de conveniência ou oportunidade, mesmo quando eivados de vício de
legalidade.
Comentários:
ERRADO. A Administração deve anular seus próprios atos, quando
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (art. 53).
Comentários:
CERTO. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício (isto é, pela
própria Administração) ou a pedido do interessado (ou seja, por provocação
deste) (art. 5º). Em regra, o pedido deve ser feito por escrito, exceto nos
casos em que for admitida a solicitação oral (art. 6º).
Comentários:
ERRADO. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento
da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado (art. 27).
Comentários:
CERTO. A Lei nº 9.784/1999, em seu art. 9º, define que, no pro-
cesso administrativo, são legitimados como interessados:
• Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos
ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;
• Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses
que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;
• As organizações e associações representativas, no tocante a direitos
e interesses coletivos;
• As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a
direitos ou interesses difusos.
Comentários:
CERTO. Os atos do processo administrativo não dependem de forma
determinada senão quando a lei expressamente a exigir (art. 22).
IMPORTANTE:
Em regra, os atos do processo administrativo não dependem de forma
determinada.
Comentários:
ERRADO. Em caráter excepcional e por motivos relevantes
devidamente justificados, será permitida a avocação temporária de
competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior (art. 15).
350. (Inédita) Entre os princípios que devem ser adotados pela administração
pública nos processos administrativos, a Lei nº 9.784/1999, expressamente,
arrolou a segurança jurídica e o interesse público.
Comentários:
CERTO.
Segurança Jurídica
Eficiência
Razoabilidade
Finalidade
Ampla defesa
Contraditório
Interesse Público
Legalidade
Proporcionalidade
Moralidade
Motivação
Comentários:
CERTO. O recurso administrativo, em regra, tramitará no máximo por 3
instâncias administrativas (art. 57) e não terá efeito suspensivo (art. 61).
Entretanto, se houver justo receio de prejuízo de difícil ou incerta
reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a
Comentários:
ERRADO. O direito da Administração de anular os atos administrativos de
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do
beneficiado (art. 54).
353. (Inédita) Enquanto a Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei
permite, o particular pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. Por isso,
inexistindo competência legal específica, caberá ao particular escolher a
autoridade perante a qual o processo administrativo deverá ser iniciado.
Comentários:
ERRADO. Inexistindo competência legal específica, o processo
administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau
hierárquico para decidir (art. 17).
Comentários:
ERRADO. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de
delegação e avocação legalmente admitidos (art. 11).
Comentários:
ERRADO. Em relação ao lugar do processo (local de realização do ato
administrativo), a Lei estabelece que, preferencialmente, os atos do processo
serão realizados na sede do órgão. Contudo, poderão ser realizados em
outro local. Nesse caso, o interessado será informado (art. 25).
Comentários:
CERTO. Se não houver disposição específica, os atos do órgão ou
autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem
devem ser praticados no prazo de 5 dias (art. 24), salvo motivo de força
maior. Esse é o chamado prazo genérico do processo administrativo. Pois, só
é aplicável se não houver prazo específico.
Ressalta-se que esse prazo genérico pode ser dilatado até o dobro,
mediante comprovada justificação (art. 24, parágrafo único). Percebam que
prazo não será, necessariamente, aumentado para 10 dias. Como a Lei diz “até
o dobro”, tal prorrogação pode ser de 1, 2,..., até 5 dias.
Comentários:
CERTO. Em relação ao tempo do processo (momento de realização do ato
administrativo), a Lei dispõe o seguinte: os atos processuais serão realizados
nos dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição em que
tramitar.
Comentários:
CERTO. Todos os atos do processo que resultem para o interessado em
imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e
atividades, bem como os demais atos de seu interesse, devem ser objeto de
intimação (art. 28).
Essa intimação, que observará a antecedência mínima de três dias
úteis quanto à data de comparecimento (art. 26, §2º), deverá conter (art. 26,
§1º):
• Identificação do intimado e nome do órgão ou entidade
administrativa;
• Finalidade da intimação;
• Data, hora e local em que deve comparecer;
• Se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;
• Informação da continuidade do processo independentemente do
seu comparecimento;
• Indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.
Comentários:
ERRADO. Em razão do art. 5º, inciso LVI, da Constituição Federal de
1988, reproduzido no artigo 30 da Lei, as provas obtidas por meios ilícitos são
inadmissíveis no processo administrativo.
Comentários:
ERRADO. O recurso não será conhecido quando interposto (art. 63):
• Fora do prazo;
• Perante órgão incompetente. Nesse caso, será indicada ao recorrente a
autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso
(art. 63, §1º);
• Por quem não seja legitimado;
• Após exaurida (esgotada) a esfera administrativa.
AGRADECIMENTO:
Amigos(as),
Até breve,
Anderson Luiz (anderson@pontodosconcursos.com.br)
344. (Inédita) A administração pública pode revogar seus próprios atos por
motivo de conveniência ou oportunidade, mesmo quando eivados de vício de
legalidade.
350. (Inédita) Entre os princípios que devem ser adotados pela administração
pública nos processos administrativos, a Lei nº 9.784/1999, expressamente,
arrolou a segurança jurídica e o interesse público.
353. (Inédita) Enquanto a Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei
permite, o particular pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. Por isso,
inexistindo competência legal específica, caberá ao particular escolher a
autoridade perante a qual o processo administrativo deverá ser iniciado.
360. (Inédita) O recurso será conhecido ainda quando interposto por quem
não seja legitimado.
GABARITO
301-C 302-E 303-C 304-E 305-C 306-C 307-E 308-E 309-C 310-E
311-C 312-C 313-E 314-C 315-C 316-C 317-E 318-C 319-C 320-C
321-C 322-E 323-C 324-E 325-C 326-C 327-C 328-C 329-C 330-C
331-C 332-C 333-C 334-C 335-E 336-E 337-E 338-E 339-C 340-E
341-C 342-C 343-E 344-E 345-C 346-E 347-C 348-C 349-E 350-C
351-C 352-E 353-E 354-E 355-E 356-C 357-C 358-C 359-E 360-E
BIBLIOGRAFIA