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LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE)


CURSO REGULAR
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ

AULA 03 (2ª parte)

ASSUNTO:
Lei nº 9.784/99 (parte 3.2) – 60 questões

(CESPE/TCU/2010) Com relação ao processo administrativo no âmbito da


administração federal, julgue os itens que se seguem.

301. (CESPE/TCU/2010) A suspeição gera presunção relativa de


incapacidade, mas o defeito é sanado se o interessado não a alegar no
momento oportuno.

Comentários:
CERTO. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que
tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados
ou com os respectivos Cônjuges, Companheiros, Parentes e Afins até o 3º
grau (CCPA3).
Em suma, os casos de suspeição são caracterizados, basicamente, pela
existência de amizade íntima (vai além do mero coleguismo do ambiente de
trabalho) ou inimizade notória (vai além da antipatia, do não gostar; o
convívio é impossível) entre a autoridade ou o servidor e algum dos
interessados no processo.
Assim, a aferição da suspeição é subjetiva, indireta, isto é, sua
caracterização depende do juízo de valor. Por isso, a suspeição gera uma
presunção relativa de incapacidade para atuar no processo.
Com efeito, na suspeição há uma mera faculdade (“pode ser argüida...”)
de atuação, oportunamente, da parte interessada que se sinta prejudicada.
Caso o interessado não faça uso da referida faculdade, o processo prossegue
normalmente.
Além disso, uma vez alegada a suspeição pelo interessado, o seu
indeferimento poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo (ou seja, o
processo não é paralisado).

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302. (CESPE/TCU/2010) As normas previstas na Lei nº 9.784/1999, que


disciplina o processo administrativo no âmbito da administração federal, são
aplicáveis apenas à administração federal direta.

Comentários:
ERRADO. A Lei nº 9.784/99 estabelece normas básicas sobre o
processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e
indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados
e ao melhor cumprimento dos fins da administração (art. 1º).
Além disso, essa Lei também se aplica aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa.

IMPORTANTE:
A Lei nº 9.784/99 aplica-se:
• À Administração Federal direta e indireta; e
• Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando
no desempenho de função administrativa.

(CESPE/IBRAM/2009) De acordo com as disposições relativas ao processo


administrativo, previstas na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens que se seguem.

303. (CESPE/IBRAM/2009) A administração tem o dever de emitir decisão


nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria
de sua competência.

Comentários:
CERTO. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão
nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria
de sua competência (art. 48).
Assim, concluída a instrução do processo administrativo, a Administração
tem até 30 dias para decidir. Esse prazo pode ser prorrogado por igual
período, desde haja motivação expressa (art. 49).

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304. (CESPE/IBRAM/2009) O administrado não tem o dever, perante a


administração, de prestar as informações que lhe forem solicitadas nem de
colaborar para o esclarecimento dos fatos, tendo em vista que é ônus da
administração a colheita de informações e provas.

Comentários:
ERRADO. O art. 4º da Lei trata dos deveres dos administrados, no
âmbito do processo administrativo, perante a Administração Pública. Segundo o
dispositivo mencionado, são deveres dos administrados:
• Expor os fatos conforme a verdade;
• Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
• Não agir de modo temerário (ser prudente, ajuizado);
• Prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o
esclarecimento dos fatos.

305. (CESPE/IBRAM/2009) Consoante disposto na Lei nº 9.784/1999, que


regula o processo administrativo, a administração tem o dever de anular os
atos administrativos eivados de vício de legalidade, no exercício de sua
autotutela, podendo convalidar aqueles que apresentem defeitos sanáveis,
desde que não acarretem lesão ao interesse público e nem prejuízo a terceiros.

Comentários:
CERTO. Conforme o art. 53 da Lei, a Administração deve anular seus
próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
Ademais, em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao
interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem
defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração (art.
55).

(CESPE/TCU/2007) Julgue os itens a seguir de acordo com a Lei nº


9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração
pública federal.

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306. (CESPE/TCU/2007) A administração pública deve obedecer aos


princípios da legalidade, finalidade, razoabilidade, moralidade e eficiência, entre
outros.

Comentários:
CERTO. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos
princípios de legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança
jurídica, interesse público e eficiência (art. 2º).

Segurança Jurídica
Eficiência
Razoabilidade
Finalidade
Ampla defesa
Contraditório
Interesse Público
Legalidade
Proporcionalidade
Moralidade
Motivação

307. (CESPE/TCU/2007) Em obediência ao princípio da publicidade, é


obrigatória a divulgação oficial dos atos administrativos, sem qualquer ressalva
de hipóteses.

Comentários:
ERRADO. O princípio da publicidade exige uma atividade
administrativa transparente a fim de que o administrado tome conhecimento
dos comportamentos administrativos do Estado.
Com efeito, nos processos administrativos deve ser observado o critério
de divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de
sigilo previstas na Constituição.

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Assim, todos têm o direito de receber dos órgãos públicos


informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou
geral. Embora essa seja a regra, a Constituição Federal cria exceções, seja
por exigência dos interesses sociais, seja por imperativos da segurança do
Estado (CF, art.5º, XXXIII).

308. (CESPE/TCU/2007) Pedidos de vários interessados com conteúdo e


fundamentos idênticos devem ser formulados em requerimentos separados,
com vistas à maior agilidade dos processos administrativos e à diminuição dos
seus volumes.

Comentários:
ERRADO. Os pedidos de diversos interessados tiverem conteúdo e
fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único
requerimento, exceto se houver previsão legal em contrário (art. 8º).

309. (CESPE/TCU/2007) Os atos de caráter normativo e a decisão de


recursos administrativos não podem ser delegados.

Comentários:
CERTO. Não podem ser objeto de delegação (art. 13):
• A edição de atos de caráter normativo;
• A decisão de recursos administrativos;
• As matérias de competência exclusiva.

310. (CESPE/TCU/2007) Os atos do processo administrativo devem ser


produzidos por escrito, com a assinatura da autoridade que os pratica. Essa
assinatura deve ser submetida ao reconhecimento de firma, afastando-se
qualquer dúvida sobre a sua autenticidade.

Comentários:
ERRADO. O processo administrativo deve observar as formalidades
essenciais à garantia dos direitos dos administrados, bem como adotar formas

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simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e


respeito aos direitos dos administrados. Assim:
• Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo (em
português), com a data e o local de sua realização e a assinatura da
autoridade responsável.
• Em regra, o reconhecimento de firma somente será exigido quando
houver dúvida de autenticidade. A lei, porém, poderá estabelecer outras
situações em que o reconhecimento de firma será necessário.
• A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo
órgão administrativo.
• O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e
rubricadas.

(CESPE/HUB/2005) Acerca do processo administrativo previsto na Lei nº


9.784/1999 e dos atos administrativos, julgue os itens que se seguem.

311. (CESPE/HUB/2005) É direito do administrado, entre outros, o de ser


tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o
exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações.

Comentários:
CERTO. São direitos dos administrados no curso do processo
administrativo (art. 3º):
• Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
• Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha
a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de
documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
• Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os
quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;
• Fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei.

312. (CESPE/HUB/2005) O processo administrativo pode iniciar-se de ofício


ou por requerimento do interessado.

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Comentários:
CERTO. Em face do princípio da oficialidade, também chamado de
princípio do impulso oficial do processo, o processo administrativo pode ser
instaurado (iniciado, estabelecido) de ofício (pela própria Administração),
independentemente de provocação do administrado.
Além disso, à Administração cabe impulsionar o processo. Isso
significa que a Administração movimentará o processo administrativo mesmo
que o administrado fique inerte, ainda que a instauração tenha sido provocada
por particular.
Deste modo, uma vez instaurado o processo, ele passa a pertencer à
Administração Pública. A ela não é outorgada a discricionariedade de retardá-lo,
sob pena de violar não só ao princípio da oficialidade, mas também ao princípio
da eficiência.

IMPORTANTE:
De acordo com o princípio da oficialidade (ou princípio do impulso oficial
do processo), o processo administrativo pode ser instaurado de ofício,
independentemente de provocação do administrado. Ademais, à Administração
cabe impulsionar o processo.

313. (CESPE/HUB/2005) A administração pública pode anular os seus


próprios atos, quando eivados de ilegalidade, a qualquer tempo, mesmo nas
hipóteses em que desses atos decorram efeitos favoráveis aos destinatários.

Comentários:
ERRADO. O direito da Administração de anular os atos administrativos de
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do
beneficiado (art. 54).

314. (CESPE/HUB/2005) Na invalidação do ato, os efeitos do ato nulo devem


ser desconstituídos desde a sua origem. Já na hipótese de revogação, os efeitos
do ato revogado são válidos.

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Comentários:
CERTO.

ANULAÇÃO REVOGAÇÃO

É o desfazimento do ato ilegal. É o desfazimento de um ato válido,


por razões de conveniência e
oportunidade.

Pode ser determinada pela própria Só pode ser realizada pela própria
Administração que produziu o ato, Administração que produziu o ato.
bem como pelo Poder Judiciário

Tem efeitos retroativos (ex-tunc). Tem efeitos proativos (ex-nunc).

315. (Inédita) Os processos administrativos de que resultem sanções poderão


ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos
novos que justifiquem a inadequação da sanção aplicada.

Comentários:
CERTO.

LEI Nº 9.784/99, ART. 65:


Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos,
a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos
ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da
sanção aplicada.

316. (Inédita) Em regra, o recurso administrativo não tem efeito suspensivo.

Comentários:
CERTO. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem
efeito suspensivo (art. 61). Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou
incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a

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imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo


ao recurso (art. 61, parágrafo único).

317. (Inédita) Caso o interessado, mediante manifestação escrita, desista do


pedido formulado, a administração pública fica impedida dar prosseguimento ao
processo.

Comentários:
ERRADO. Mediante manifestação escrita, o interessado poderá
desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a
direitos disponíveis (art. 51). Entretanto, isso não prejudica o prosseguimento
do processo, caso a Administração considere que o interesse público assim o
exige (art. 51, §2º).

318. (Inédita) O direito da administração pública de anular os atos


administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai
em cinco anos, contados da data em que foram praticados.

Comentários:
CERTO. O direito da Administração de anular os atos administrativos de
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do
beneficiado (art. 54).

319. (Inédita) Cabe recurso das decisões administrativas proferidas pelos


servidores das agências reguladoras, conforme preceitua a Lei n.º 9.784/1999,
que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública
federal.

Comentários:
CERTO. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões
de legalidade e de mérito (art. 56).

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320. (Inédita) Servidor que esteja litigando judicial ou administrativamente


com a companheira do interessado está necessariamente impedido de atuar
nesse processo.

Comentários:
CERTO. De acordo com o art. 18 da Lei, é impedido de atuar em
processo administrativo o servidor ou autoridade que:
• Tenha interesse direto ou indireto na matéria.
• Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou
representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao Cônjuge,
Companheiro ou Parente e Afins até o 3º grau. (CCPA3)
• Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado
ou respectivo Cônjuge ou Companheiro. (CC)

321. (Inédita) Considere que um servidor que responde a um processo


administrativo tenha sido intimado em uma segunda-feira para a oitiva de
testemunhas que se realizaria na sexta-feira próxima. Nesse caso, a intimação
deve ser considerada como válida, já que atendeu ao prazo estabelecido na lei.

Comentários:
CERTO. A intimação observará a antecedência mínima de três dias
úteis quanto à data de comparecimento (art. 26, §2º).

322. (Inédita) Os atos administrativos devem ser motivados, indicando os


fatos e os fundamentos jurídicos, exceto quando imponham ou agravem
deveres, encargos ou sanções.

Comentários:
ERRADO. A revogação e a anulação imprescindem de motivação. Pois, os
atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando (art. 50):
• neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
• imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
• decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

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• dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;


• decidam recursos administrativos;
• decorram de reexame de ofício;
• deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem
de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
• importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
administrativo.

323. (Inédita) Segundo previsão legal expressa, as normas básicas ali


consignadas quanto ao processo administrativo aplicam-se no âmbito da
Administração Federal direta e indireta.

Comentários:
CERTO. A Lei nº 9.784/99 estabelece normas básicas sobre o processo
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta,
visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao
melhor cumprimento dos fins da administração (art. 1º).
Além disso, essa Lei também se aplica aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa.

IMPORTANTE:
A Lei nº 9.784/99 aplica-se:
• À Administração Federal direta e indireta; e
• Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando
no desempenho de função administrativa.

324. (Inédita) A administração pública deve declarar a revogação de seus


próprios atos quando eivados de vício de legalidade.

Comentários:
ERRADO. A Administração deve anular seus próprios atos, quando
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de

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conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (art.


53).

ANULAÇÃO REVOGAÇÃO

É o desfazimento do ato ilegal. É o desfazimento de um ato válido,


por razões de conveniência e
oportunidade.

Pode ser determinada pela própria Só pode ser realizada pela própria
Administração que produziu o ato, Administração que produziu o ato.
bem como pelo Poder Judiciário

Tem efeitos retroativos (ex-tunc). Tem efeitos proativos (ex-nunc).

325. (Inédita) Não agir de modo temerário é um dever legal do adminis-


trado perante a administração.

Comentários:
CERTO. O art. 4º da Lei trata dos deveres dos administrados, no
âmbito do processo administrativo, perante a Administração Pública. Segundo o
dispositivo mencionado, são deveres dos administrados:
• Expor os fatos conforme a verdade;
• Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
• Não agir de modo temerário (ser prudente, ajuizado);
• Prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o
esclarecimento dos fatos.

326. (Inédita) A Lei nº 9.784, de 1999, prevê expressamente a possibilidade


de a administração pública adotar providências acauteladoras sem a prévia
manifestação do interessado.

Comentários:

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CERTO. Nos termos da Lei nº 9.784/99, em caso de risco iminente, a


Administração Pública poderá motivadamente adotar providências
acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado (art. 45).

327. (Inédita) Podem figurar como interessados em processo administrativo


aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que
possam ser afetados pela decisão a ser adotada.

Comentários:
CERTO. A Lei nº 9.784/99, em seu art. 9º, define que, no pro-
cesso administrativo, são legitimados como interessados:
• Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos
ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;
• Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses
que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;
• As organizações e associações representativas, no tocante a direitos
e interesses coletivos;
• As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a
direitos ou interesses difusos.

328. (Inédita) Os atos praticados mediante delegação são imputados ao


delegado.

Comentários:
CERTO. As decisões adotadas por delegação devem mencionar
explicitamente esta qualidade, ou seja, o delegado deve registrar que praticou o
ato em função de determinada competência que lhe foi transferida. Além disso,
tais decisões serão consideradas editadas pelo delegado (e não pelo
delegante) (art. 14, §3º).

IMPORTANTE:
As decisões adotadas por delegação serão consideradas editadas pelo
delegado (e não pelo delegante).

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329. (Inédita) Se determinado servidor público estiver como interessado em


processo administrativo, a ele será assegurado formular alegações e apresentar
documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão
competente.

Comentários:
CERTO. No curso do processo administrativo, sem prejuízo de outros que
lhe sejam assegurados, são direitos dos administrados perante a
Administração (art. 3º):
• Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
• Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha
a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de
documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
• Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os
quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;
• Fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei.

330. (Inédita) Um agente administrativo que tenha competência para editar


atos de caráter normativo não pode delegar tal competência a subordinado seu.

Comentários:
CERTO. Não podem ser objeto de delegação (art. 13):
• A edição de atos de caráter normativo;
• A decisão de recursos administrativos;
• As matérias de competência exclusiva.

331. (Inédita) A Lei nº 9.784/1999 preconiza o interesse público como um


dos princípios basilares a que a administração pública está submetida.

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CERTO. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos


princípios de legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança
jurídica, interesse público e eficiência (art. 2º).

Segurança Jurídica
Eficiência
Razoabilidade
Finalidade
Ampla defesa
Contraditório
Interesse Público
Legalidade
Proporcionalidade
Moralidade
Motivação

332. (Inédita) No âmbito da administração pública federal, o processo


administrativo visa à proteção dos direitos dos administrados, bem como ao
melhor cumprimento dos fins da administração.

Comentários:
CERTO. A Lei nº 9.784/99 estabelece normas básicas sobre o processo
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta,
visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao
melhor cumprimento dos fins da administração (art. 1º).

333. (Inédita) A atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-


fé é um critério a ser observado nos processos administrativos no âmbito da
administração pública federal.

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CERTO.

CRITÉRIOS PRINCÍPIOS

Atuação conforme a lei e o Direito Legalidade

Atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total Impessoalidade


ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em
lei

Objetividade no atendimento do interesse público, vedada a Impessoalidade


promoção pessoal de agentes ou autoridades

Atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e Moralidade


boa-fé

Divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as Publicidade


hipóteses de sigilo previstas na Constituição

Adequação entre meios e fins, vedada a imposição de Proporcionalidade e


obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas Razoabilidade
estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

Indicação dos pressupostos de fato e de direito que Motivação


determinarem a decisão

Observância das formalidades essenciais à garantia dos Segurança Jurídica e


direitos dos administrados Informalismo

Adoção de formas simples, suficientes para propiciar Segurança Jurídica e


adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos Informalismo
dos administrados

Garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de Contraditório e


alegações finais, à produção de provas e à interposição de Ampla Defesa
recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas
situações de litígio

Proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas Gratuidade


as previstas em lei

Impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo Oficialidade


da atuação dos interessados

Interpretação da norma administrativa da forma que melhor Impessoalidade e


garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada Segurança Jurídica
aplicação retroativa de nova interpretação.

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334. (Inédita) Os dispositivos da Lei nº 9.784, de 1999, aplicam-se aos


órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de
função administrativa.

Comentários:
CERTO. A referida Lei estabelece normas básicas sobre o processo
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta,
visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor
cumprimento dos fins da administração (art. 1º).
Ademais, essa Lei também se aplica aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa (art. 1º, §1º).

IMPORTANTE:
A Lei nº 9.784/99 aplica-se:
• À Administração Federal direta e indireta; e
• Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando
no desempenho de função administrativa.

335. (Inédita) Os órgãos e entidades administrativas estão impedidos de


elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem
pretensões equivalentes.

Comentários:
ERRADO. A fim de facilitar o acesso do administrado a seus direitos, o
art. 7º da Lei dispõe que os órgãos e entidades administrativas deverão
elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem
pretensões equivalentes.

336. (Inédita) Quando os pedidos de diversos interessados tiverem conteúdo


e fundamentos idênticos, salvo preceito legal em contrário, não poderão ser
formulados em um único requerimento.

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ERRADO. Quando os pedidos de diversos interessados tiverem
conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único
requerimento, exceto se houver previsão legal em contrário (art. 8º).

337. (Inédita) De acordo com a Lei nº 9.784/99, o Banco Central do


Brasil enquadra-se no conceito de órgão.

Comentários:
ERRADO. De acordo com o art.1º, §2º, da Lei:
• Órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração
direta e da estrutura da Administração indireta. Cabe destacar que os
órgãos não possuem personalidade jurídica. São exemplos: Ministérios,
Secretarias, Gabinetes etc.
• Entidade é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.
São exemplos: autarquias, fundações públicas, sociedades de economia
mista e empresas públicas.
• Autoridade é o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.
São exemplos: Ministros de Estado, Secretários-Executivos etc.

338. (Inédita) Concluída a instrução de processo administrativo, a


administração tem o prazo de três dias úteis para decidir.

Comentários:
ERRADO. Concluída a instrução do processo administrativo, a
Administração tem até 30 dias para decidir. Esse prazo pode ser
prorrogado por igual período, desde haja motivação expressa (art. 49).

339. (Inédita) Segundo a Lei nº 9.784/99, que regula o processo


administrativo na administração pública federal, pode ser argüida a suspeição
de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com
algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros,
parentes e afins até o terceiro grau.

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Comentários:
CERTO. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que
tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados
ou com os respectivos Cônjuges, Companheiros, Parentes e Afins até o 3º
grau (CCPA3) (art. 20).

340. (Inédita) Nos termos da Lei nº 9.784/1999, que regula o processo


administrativo no âmbito da administração pública federal, na inexistência de
impedimento legal, um órgão administrativo e seu titular podem delegar parte
de suas competências a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe
sejam hierarquicamente subordinados, desde que haja conveniência do ponto
de vista técnico, social, ecológico, jurídico ou territorial.

Comentários:
ERRADO. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados,
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole Técnica, Social,
Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ) (art. 12).

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IMPORTANTE:
• A delegação independe de subordinação hierárquica.
• A delegação ocorrerá em razões de índole Técnica, Social, Econômica,
Territorial ou Jurídica (TSE + TJ).

341. (Inédita) No processo administrativo, pode ser arguida a suspeição de


autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com
algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros,
parentes e afins até o terceiro grau.

Comentários:
CERTO.

IMPORTANTE:
IMPEDIMENTO:
• Interesse direto ou indireto.
• Perito, testemunha ou representante (CCPA3).
• Litígio administrativo ou judicial (CC).
• Presunção absoluta de incapacidade.
• Deve ser comunicado. Se não, falta grave.

SUSPEIÇÃO:
• Amizade íntima ou inimizade notória (CCPA3).
• Presunção relativa de incapacidade
• Pode ser argüida
• Se indeferida, cabe recurso (sem efeito suspensivo)

342. (Inédita) Se, para a prática de determinado ato, for obrigatória e


vinculante a emissão de um parecer pelo órgão consultivo, a sua
nãoapresentação, dentro do prazo legal, impedirá o seguimento do processo.
Nessa hipótese, haverá apenas a responsabilização de quem se omitiu.

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Comentários:
CERTO. Em regra, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de
15 dias. A exceção fica por conta de previsão em norma especial ou de
comprovada necessidade de maior prazo (art. 42).
Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo
fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação,
responsabilizando-se quem der causa ao atraso (art. 42, §1º).
Por outro lado, se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de
ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser
decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se
omitiu no atendimento (art. 42, §2º).

ATENÇÃO:
Acerca desse tema, normalmente, as questão de provas são respondidas com
o conhecimento da implicação, no trâmite do processo, da não emissão do
parecer obrigatório.
Por isso, não se esqueçam do seguinte: a não emissão de parecer
vinculante paralisa o processo. Se o parecer não é vinculante, o
processo prossegue. Em ambos os caso, quem causa a não emissão
de parecer obrigatório é responsabilizado.

343. (Inédita) Considere-se que um particular tenha sofrido processo


administrativo e que, na conclusão do processo, a decisão tenha sido contrária
aos seus interesses. Nessa situação, consoante a Lei nº 9.784/1999, para
recorrer da decisão, o particular deverá dirigir seu recurso à autoridade que
proferiu a decisão, que, se não a reconsiderar no prazo de dez dias, o
encaminhará à autoridade superior.

Comentários:
ERRADO. O recurso será interposto por meio de requerimento no qual o
recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar
os documentos que julgar convenientes (art. 60).
Em regra, é de 10 dias o prazo para interposição de recurso
administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão
recorrida (art. 59).

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Tal recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual,


se não a reconsiderar no prazo de 5 dias, o encaminhará à autoridade
superior (art. 56, §1º).

344. (Inédita) A administração pública pode revogar seus próprios atos por
motivo de conveniência ou oportunidade, mesmo quando eivados de vício de
legalidade.

Comentários:
ERRADO. A Administração deve anular seus próprios atos, quando
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (art. 53).

345. (Inédita) O requerimento inicial do interessado deve ser escrito, se


admitindo, excepcionalmente, a solicitação oral.

Comentários:
CERTO. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício (isto é, pela
própria Administração) ou a pedido do interessado (ou seja, por provocação
deste) (art. 5º). Em regra, o pedido deve ser feito por escrito, exceto nos
casos em que for admitida a solicitação oral (art. 6º).

346. (Inédita) O desatendimento de intimação para apresentação de defesa


em processo administrativo implica no reconhecimento da verdade dos fatos.

Comentários:
ERRADO. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento
da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado (art. 27).

347. (Inédita) As organizações e associações representativas são legitimadas


para atuar como interessadas em processos administrativos, no tocante a
direitos e interesses coletivos.

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Comentários:
CERTO. A Lei nº 9.784/1999, em seu art. 9º, define que, no pro-
cesso administrativo, são legitimados como interessados:
• Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos
ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;
• Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses
que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;
• As organizações e associações representativas, no tocante a direitos
e interesses coletivos;
• As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a
direitos ou interesses difusos.

348. (Inédita) Em regra, os atos do processo administrativo não dependem de


forma determinada.

Comentários:
CERTO. Os atos do processo administrativo não dependem de forma
determinada senão quando a lei expressamente a exigir (art. 22).

IMPORTANTE:
Em regra, os atos do processo administrativo não dependem de forma
determinada.

349. (Inédita) Em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente


justificados, será permitida a avocação temporária de competência atribuída a
órgão hierarquicamente superior.

Comentários:
ERRADO. Em caráter excepcional e por motivos relevantes
devidamente justificados, será permitida a avocação temporária de
competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior (art. 15).

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Não caiam nessa “pegadinha”! Lembrem-se de que a avocação é a


medida excepcional, temporária e justificada, mediante a qual o
“superior” “pega para si” a competência originariamente atribuída ao
“inferior”.

350. (Inédita) Entre os princípios que devem ser adotados pela administração
pública nos processos administrativos, a Lei nº 9.784/1999, expressamente,
arrolou a segurança jurídica e o interesse público.

Comentários:
CERTO.

Segurança Jurídica
Eficiência
Razoabilidade
Finalidade
Ampla defesa
Contraditório
Interesse Público
Legalidade
Proporcionalidade
Moralidade
Motivação

351. (Inédita) O recurso administrativo, em regra, não tem efeito suspensivo.

Comentários:
CERTO. O recurso administrativo, em regra, tramitará no máximo por 3
instâncias administrativas (art. 57) e não terá efeito suspensivo (art. 61).
Entretanto, se houver justo receio de prejuízo de difícil ou incerta
reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a

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imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo


ao recurso (art. 61, parágrafo único).

352. (Inédita) O direito de a administração anular os atos administrativos de


que decorram efeitos favoráveis aos destinatários decai em cinco anos,
contados da data em que foram praticados, inclusive quando comprovada má-fé
do beneficiado.

Comentários:
ERRADO. O direito da Administração de anular os atos administrativos de
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do
beneficiado (art. 54).

353. (Inédita) Enquanto a Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei
permite, o particular pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. Por isso,
inexistindo competência legal específica, caberá ao particular escolher a
autoridade perante a qual o processo administrativo deverá ser iniciado.

Comentários:
ERRADO. Inexistindo competência legal específica, o processo
administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau
hierárquico para decidir (art. 17).

354. (Inédita) A competência é renunciável a qualquer tempo e se exerce


pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria.

Comentários:
ERRADO. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de
delegação e avocação legalmente admitidos (art. 11).

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355. (Inédita) Obrigatoriamente, os atos do processo serão realizados na


sede do órgão.

Comentários:
ERRADO. Em relação ao lugar do processo (local de realização do ato
administrativo), a Lei estabelece que, preferencialmente, os atos do processo
serão realizados na sede do órgão. Contudo, poderão ser realizados em
outro local. Nesse caso, o interessado será informado (art. 25).

356. (Inédita) Em regra, inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou


autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem
devem ser praticados no prazo de cinco dias.

Comentários:
CERTO. Se não houver disposição específica, os atos do órgão ou
autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem
devem ser praticados no prazo de 5 dias (art. 24), salvo motivo de força
maior. Esse é o chamado prazo genérico do processo administrativo. Pois, só
é aplicável se não houver prazo específico.
Ressalta-se que esse prazo genérico pode ser dilatado até o dobro,
mediante comprovada justificação (art. 24, parágrafo único). Percebam que
prazo não será, necessariamente, aumentado para 10 dias. Como a Lei diz “até
o dobro”, tal prorrogação pode ser de 1, 2,..., até 5 dias.

357. (Inédita) Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no


horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.
Além disso, serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo
adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao
interessado ou à Administração.

Comentários:
CERTO. Em relação ao tempo do processo (momento de realização do ato
administrativo), a Lei dispõe o seguinte: os atos processuais serão realizados
nos dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição em que
tramitar.

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Ademais, poderão ser concluídos depois desse horário os atos já


iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause
dano ao interessado ou à Administração (art. 23).

358. (Inédita) Devem ser objeto de intimação os atos do processo que


resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou
restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de
seu interesse

Comentários:
CERTO. Todos os atos do processo que resultem para o interessado em
imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e
atividades, bem como os demais atos de seu interesse, devem ser objeto de
intimação (art. 28).
Essa intimação, que observará a antecedência mínima de três dias
úteis quanto à data de comparecimento (art. 26, §2º), deverá conter (art. 26,
§1º):
• Identificação do intimado e nome do órgão ou entidade
administrativa;
• Finalidade da intimação;
• Data, hora e local em que deve comparecer;
• Se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;
• Informação da continuidade do processo independentemente do
seu comparecimento;
• Indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

359. (Inédita) Os princípios do contraditório e da ampla defesa são


decorrências da garantia constitucional prevista no artigo 5º, inciso LV da
Constituição Federal de 1988. Com fulcro nesses princípios, são admissíveis no
processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.

Comentários:
ERRADO. Em razão do art. 5º, inciso LVI, da Constituição Federal de
1988, reproduzido no artigo 30 da Lei, as provas obtidas por meios ilícitos são
inadmissíveis no processo administrativo.

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360. (Inédita) O recurso será conhecido ainda quando interposto por


quem não seja legitimado.

Comentários:
ERRADO. O recurso não será conhecido quando interposto (art. 63):
• Fora do prazo;
• Perante órgão incompetente. Nesse caso, será indicada ao recorrente a
autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso
(art. 63, §1º);
• Por quem não seja legitimado;
• Após exaurida (esgotada) a esfera administrativa.

AGRADECIMENTO:

Amigos(as),

Ao encerrar a última aula de nosso curso, tenho a sensação de dever


cumprido (espero que vocês também, rs). Por isso, só me resta pedir
que sejam perseverantes na busca de seus objetivos. Nunca desistam
de seus sonhos!

Ficarei extremamente orgulhoso quando encontrá-los(as) em cursos,


palestras e outros eventos promovidos pela Administração Pública.
Contem comigo, sempre! Boa sorte! Muito Obrigado!

Até breve,
Anderson Luiz (anderson@pontodosconcursos.com.br)

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

(CESPE/TCU/2010) Com relação ao processo administrativo no âmbito da


administração federal, julgue os itens que se seguem.

301. (CESPE/TCU/2010) A suspeição gera presunção relativa de


incapacidade, mas o defeito é sanado se o interessado não a alegar no
momento oportuno.

302. (CESPE/TCU/2010) As normas previstas na Lei nº 9.784/1999, que


disciplina o processo administrativo no âmbito da administração federal, são
aplicáveis apenas à administração federal direta.

(CESPE/IBRAM/2009) De acordo com as disposições relativas ao processo


administrativo, previstas na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens que se seguem.

303. (CESPE/IBRAM/2009) A administração tem o dever de emitir decisão


nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria
de sua competência.

304. (CESPE/IBRAM/2009) O administrado não tem o dever, perante a


administração, de prestar as informações que lhe forem solicitadas nem de
colaborar para o esclarecimento dos fatos, tendo em vista que é ônus da
administração a colheita de informações e provas.

305. (CESPE/IBRAM/2009) Consoante disposto na Lei nº 9.784/1999, que


regula o processo administrativo, a administração tem o dever de anular os
atos administrativos eivados de vício de legalidade, no exercício de sua
autotutela, podendo convalidar aqueles que apresentem defeitos sanáveis,
desde que não acarretem lesão ao interesse público e nem prejuízo a terceiros.

(CESPE/TCU/2007) Julgue os itens a seguir de acordo com a Lei nº


9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração
pública federal.

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306. (CESPE/TCU/2007) A administração pública deve obedecer aos


princípios da legalidade, finalidade, razoabilidade, moralidade e eficiência, entre
outros.

307. (CESPE/TCU/2007) Em obediência ao princípio da publicidade, é


obrigatória a divulgação oficial dos atos administrativos, sem qualquer ressalva
de hipóteses.

308. (CESPE/TCU/2007) Pedidos de vários interessados com conteúdo e


fundamentos idênticos devem ser formulados em requerimentos separados,
com vistas à maior agilidade dos processos administrativos e à diminuição dos
seus volumes.

309. (CESPE/TCU/2007) Os atos de caráter normativo e a decisão de


recursos administrativos não podem ser delegados.

310. (CESPE/TCU/2007) Os atos do processo administrativo devem ser


produzidos por escrito, com a assinatura da autoridade que os pratica. Essa
assinatura deve ser submetida ao reconhecimento de firma, afastando-se
qualquer dúvida sobre a sua autenticidade.

(CESPE/HUB/2005) Acerca do processo administrativo previsto na Lei nº


9.784/1999 e dos atos administrativos, julgue os itens que se seguem.

311. (CESPE/HUB/2005) É direito do administrado, entre outros, o de ser


tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o
exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações.

312. (CESPE/HUB/2005) O processo administrativo pode iniciar-se de ofício


ou por requerimento do interessado.

313. (CESPE/HUB/2005) A administração pública pode anular os seus


próprios atos, quando eivados de ilegalidade, a qualquer tempo, mesmo nas
hipóteses em que desses atos decorram efeitos favoráveis aos destinatários.

314. (CESPE/HUB/2005) Na invalidação do ato, os efeitos do ato nulo devem


ser desconstituídos desde a sua origem. Já na hipótese de revogação, os efeitos
do ato revogado são válidos.

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315. (Inédita) Os processos administrativos de que resultem sanções poderão


ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos
novos que justifiquem a inadequação da sanção aplicada.

316. (Inédita) Em regra, o recurso administrativo não tem efeito suspensivo.

317. (Inédita) Caso o interessado, mediante manifestação escrita, desista do


pedido formulado, a administração pública fica impedida dar prosseguimento ao
processo.

318. (Inédita) O direito da administração pública de anular os atos


administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai
em cinco anos, contados da data em que foram praticados.

319. (Inédita) Cabe recurso das decisões administrativas proferidas pelos


servidores das agências reguladoras, conforme preceitua a Lei n.º 9.784/1999,
que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública
federal.

320. (Inédita) Servidor que esteja litigando judicial ou administrativamente


com a companheira do interessado está necessariamente impedido de atuar
nesse processo.

321. (Inédita) Considere que um servidor que responde a um processo


administrativo tenha sido intimado em uma segunda-feira para a oitiva de
testemunhas que se realizaria na sexta-feira próxima. Nesse caso, a intimação
deve ser considerada como válida, já que atendeu ao prazo estabelecido na lei.

322. (Inédita) Os atos administrativos devem ser motivados, indicando os


fatos e os fundamentos jurídicos, exceto quando imponham ou agravem
deveres, encargos ou sanções.

323. (Inédita) Segundo previsão legal expressa, as normas básicas ali


consignadas quanto ao processo administrativo aplicam-se no âmbito da
Administração Federal direta e indireta.

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324. (Inédita) A administração pública deve declarar a revogação de seus


próprios atos quando eivados de vício de legalidade.

325. (Inédita) Não agir de modo temerário é um dever legal do administrado


perante a administração.

326. (Inédita) A Lei nº 9.784, de 1999, prevê expressamente a possibilidade


de a administração pública adotar providências acauteladoras sem a prévia
manifestação do interessado.

327. (Inédita) Podem figurar como interessados em processo administrativo


aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que
possam ser afetados pela decisão a ser adotada.

328. (Inédita) Os atos praticados mediante delegação são imputados ao


delegado.

329. (Inédita) Se determinado servidor público estiver como interessado em


processo administrativo, a ele será assegurado formular alegações e apresentar
documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão
competente.

330. (Inédita) Um agente administrativo que tenha competência para editar


atos de caráter normativo não pode delegar tal competência a subordinado seu.

331. (Inédita) A Lei nº 9.784/1999 preconiza o interesse público como um


dos princípios basilares a que a administração pública está submetida.

332. (Inédita) No âmbito da administração pública federal, o processo


administrativo visa à proteção dos direitos dos administrados, bem como ao
melhor cumprimento dos fins da administração.

333. (Inédita) A atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-


fé é um critério a ser observado nos processos administrativos no âmbito da
administração pública federal.

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334. (Inédita) Os dispositivos da Lei nº 9.784, de 1999, aplicam-se aos


órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de
função administrativa.

335. (Inédita) Os órgãos e entidades administrativas estão impedidos de


elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem
pretensões equivalentes.

336. (Inédita) Quando os pedidos de diversos interessados tiverem conteúdo


e fundamentos idênticos, salvo preceito legal em contrário, não poderão ser
formulados em um único requerimento.

337. (Inédita) De acordo com a Lei nº 9.784/99, o Banco Central do Brasil


enquadra-se no conceito de órgão.

338. (Inédita) Concluída a instrução de processo administrativo, a


administração tem o prazo de três dias úteis para decidir.

339. (Inédita) Segundo a Lei nº 9.784/99, que regula o processo


administrativo na administração pública federal, pode ser argüida a suspeição
de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com
algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros,
parentes e afins até o terceiro grau.

340. (Inédita) Nos termos da Lei nº 9.784/1999, que regula o processo


administrativo no âmbito da administração pública federal, na inexistência de
impedimento legal, um órgão administrativo e seu titular podem delegar parte
de suas competências a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe
sejam hierarquicamente subordinados, desde que haja conveniência do ponto
de vista técnico, social, ecológico, jurídico ou territorial.

341. (Inédita) No processo administrativo, pode ser arguida a suspeição de


autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com
algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros,
parentes e afins até o terceiro grau.

342. (Inédita) Se, para a prática de determinado ato, for obrigatória e


vinculante a emissão de um parecer pelo órgão consultivo, a sua não-

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apresentação, dentro do prazo legal, impedirá o seguimento do processo. Nessa


hipótese, haverá apenas a responsabilização de quem se omitiu.

343. (Inédita) Considere-se que um particular tenha sofrido processo


administrativo e que, na conclusão do processo, a decisão tenha sido contrária
aos seus interesses. Nessa situação, consoante a Lei nº 9.784/1999, para
recorrer da decisão, o particular deverá dirigir seu recurso à autoridade que
proferiu a decisão, que, se não a reconsiderar no prazo de dez dias, o
encaminhará à autoridade superior.

344. (Inédita) A administração pública pode revogar seus próprios atos por
motivo de conveniência ou oportunidade, mesmo quando eivados de vício de
legalidade.

345. (Inédita) O requerimento inicial do interessado deve ser escrito, se


admitindo, excepcionalmente, a solicitação oral.

346. (Inédita) O desatendimento de intimação para apresentação de defesa


em processo administrativo implica no reconhecimento da verdade dos fatos.

347. (Inédita) As organizações e associações representativas são legitimadas


para atuar como interessadas em processos administrativos, no tocante a
direitos e interesses coletivos.

348. (Inédita) Em regra, os atos do processo administrativo não dependem de


forma determinada.

349. (Inédita) Em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente


justificados, será permitida a avocação temporária de competência atribuída a
órgão hierarquicamente superior.

350. (Inédita) Entre os princípios que devem ser adotados pela administração
pública nos processos administrativos, a Lei nº 9.784/1999, expressamente,
arrolou a segurança jurídica e o interesse público.

351. (Inédita) O recurso administrativo, em regra, não tem efeito suspensivo.

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352. (Inédita) O direito de a administração anular os atos administrativos de


que decorram efeitos favoráveis aos destinatários decai em cinco anos,
contados da data em que foram praticados, inclusive quando comprovada má-fé
do beneficiado.

353. (Inédita) Enquanto a Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei
permite, o particular pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. Por isso,
inexistindo competência legal específica, caberá ao particular escolher a
autoridade perante a qual o processo administrativo deverá ser iniciado.

354. (Inédita) A competência é renunciável a qualquer tempo e se exerce


pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria.

355. (Inédita) Obrigatoriamente, os atos do processo serão realizados na


sede do órgão.

356. (Inédita) Em regra, inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou


autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem
devem ser praticados no prazo de cinco dias.

357. (Inédita) Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no


horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.
Além disso, serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo
adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao
interessado ou à Administração.

358. (Inédita) Devem ser objeto de intimação os atos do processo que


resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou
restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de
seu interesse

359. (Inédita) Os princípios do contraditório e da ampla defesa são


decorrências da garantia constitucional prevista no artigo 5º, inciso LV da
Constituição Federal de 1988. Com fulcro nesses princípios, são admissíveis no
processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.

360. (Inédita) O recurso será conhecido ainda quando interposto por quem
não seja legitimado.

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LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE)
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BIBLIOGRAFIA

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo


Descomplicado. São Paulo: Método, 2009.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio
de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Processo Administrativo Federal:
Comentários à Lei nº 9.784 de 29/1/1999. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2009.
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Salvador: 2008.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas,
2008.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo:
Malheiros, 2008.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São
Paulo: Malheiros, 2008.

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