Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
LIVRO PRIMEIRO
DOS TRIBUTOS ESTADUAIS
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR
SUBSEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 25. A base de cálculo do imposto será arbitrada pela autoridade fiscal,
podendo o sujeito passivo contraditá-la no correspondente processo
administrativo tributário, sempre que, alternativa ou cumulativamente:
I - o valor ou preço das mercadorias, bens, serviços ou direitos:
a) sejam omissos;
b) declarados pelo sujeito passivo sejam notoriamente inferiores ao praticado
no mercado considerado;
II - não mereçam fé as declarações, os esclarecimentos prestados ou os
documentos expedidos pelo sujeito passivo ou terceiro legalmente obrigado.
SUBSEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO I
DA NÃO INCIDÊNCIA
Art. 39. Entende-se como benefício fiscal o subsídio concedido pelo Estado, na
forma de renúncia total ou parcial de sua receita decorrente do imposto,
relacionado com incentivo em futuras operações ou prestações nas atividades
por ele estimuladas.
SEÇÃO I
DO CONTRIBUINTE
Art. 44. Contribuinte é qualquer pessoa, natural ou jurídica, que realize, com
habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de
circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual
SUBSEÇÃO I
DA SOLIDARIEDADE
SUBSEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 61. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver
creditado, sempre que o serviço tomado, a mercadoria ou bem entrados no
estabelecimento, quando:
I - imprevisível a ocorrência das circunstâncias seguintes, na data da entrada
da mercadoria ou da utilização do serviço que:
a) for objeto de saída ou prestação de serviço correspondente isenta ou não-
tributada;
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR
Art. 72. O ITCD incide sobre a transmissão de quaisquer bens ou direitos por:
I - sucessão legítima ou testamentária, inclusive na sucessão provisória;
II - doação, inclusive com encargos ou ônus.
§ 1º Ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros,
legatários, donatários ou usufrutuários, ainda que o bem ou direito seja
indivisíve
§ 2º - Doação é:
I - o ato contratual ou a situação em que o doador, por liberalidade, transmite
bem, vantagem ou direito de seu patrimônio ao donatário que o aceita,
expressa, tácita ou presumidamente;
II - a cessão não onerosa, a renúncia em favor de determinada pessoa, a
instituição convencional de direito real e o excedente de quinhão ou de meação
§ 3º Entende-se como qualquer bem ou direito, o:
I - bem imóvel e os direitos a ele relativos;
II - bem móvel e os direitos a ele relativos, mesmo que representado por título,
crédito, certificado ou registro, inclusive:
a) semovente, jóia, obra de arte;
SEÇÃO I
DO CONTRIBUINTE
SUBSEÇÃO I
Art. 82. São solidariamente obrigados pelo pagamento do ITCD devido pelo
contribuinte ou responsável:
I - o doador ou o cedente;
II - o tabelião, o escrivão e os demais serventuários de justiça, em relação aos
atos praticados por eles ou perante eles, em razão de seu ofício, bem como a
autoridade judicial que não exigir o cumprimento do disposto neste inciso;
III - a sociedade empresária, a instituição financeira ou bancária e todo aquele
a quem caiba a responsabilidade pelo registro ou pela prática de ato que
implique na transmissão de bem móvel ou imóvel e respectivos direitos e ações;
IV - o inventariante ou o testamenteiro em relação aos atos que praticarem;
V - o titular, o administrador e o servidor das demais entidades de direito
público ou privado onde se processe o registro, a anotação ou a averbação de
doação;
V - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;
VI - qualquer pessoa natural ou jurídica que detenha a posse do bem
transmitido ou doado;
VII - a pessoa que tenha interesse comum na situação que constitua o fato
gerador da obrigação principal.
VIII - o cessionário, na cessão onerosa, em relação ao imposto devido pela
transmissão causa mortis dos direitos hereditários a ele cedidos;
IX - os tutores e curadores, pelos tributos devidos pelos seus tutelados ou
curatelados;
X - os pais, pelo imposto devido pelos seus filhos menores.
SUBSEÇÃO II
DA SUCESSÃO
Art. 86. A carta precatória oriunda de outro Estado ou a carta rogatória, para
avaliação de bem, título e crédito alcançados pela incidência do ITCD, não pode
ser devolvida ao juízo deprecante ou rogante, antes da comprovação verificada
pela Fazenda Pública Estadual do pagamento do imposto devido.
Art. 87. Deve ser consignado no instrumento público, quando ocorrer a
obrigação de pagar ou a dispensa de pagamento do ITCD, antes de sua
lavratura, o documento que comprove o seu pagamento ou a sua exoneração,
conforme o caso.
Art. 88. Além das obrigações previstas nesta Lei, o contribuinte sujeita-se,
ainda:
I - à entrega da Declaração do ITCD causa mortis ou doação, nos termos e
prazos estabelecidos na legislação tributária;
II - ao cumprimento de outras obrigações tributárias acessórias, estabelecidas
na legislação tributária.
Art. 88-A. Deve o contribuinte comprovar a quitação do imposto, o
reconhecimento do direito à não incidência ou a concessão de isenção,
juntando:
I - na petição inicial ou no curso de processo judicial, antes do proferimento
da sentença relativa a:
a) julgamento de partilha ou adjudicação, em processo de inventário;
b) dissolução judicial de sociedade conjugal ou união estável;
II - no pedido, antes do ato de lavratura da escritura pública relativa a:
a) inventário, partilha e doação;
b) dissolução consensual de sociedade conjugal ou união estável.
§ 1º O formal de partilha e a escritura pública não poderão divergir das
informações constantes da Declaração do ITCD, referentes às quantidades e aos
valores dos bens ou direitos, que serviram de base para a cobrança do imposto.
§ 2º A comprovação de pagamento do imposto e o ato declaratório de
reconhecimento de sua desoneração devem ser feitos de acordo com o disposto
em regulamento.
Art. 88-B. Devem enviar à Secretaria de Estado da Fazenda, conforme dispuser
o regulamento:
I - a Junta Comercial do Estado de Goiás -JUCEG- e os cartórios de registros
de pessoas jurídicas, informações sobre os atos levados a registro relativos às
doações de participações societárias de cotas e de ações de pessoas jurídicas;
Art. 89. As infrações relacionadas com o ITCD são punidas com as seguintes
multas:
I - 10% (dez por cento) do imposto devido pelo atraso na entrega da
Declaração do ITCD causa mortis ou doação por mais de 60 (sessenta) dias;
I-A - 20% (vinte por cento) do imposto devido pelo atraso na entrega da
Declaração do ITCD causa mortis ou doação por mais de 120 (cento e vinte)
dias;
II - de 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto devido, quando não
pago no prazo legal;
II-A - de 100% (cem por cento) do valor do imposto, na falta de seu
pagamento em virtude de omissão de bens ou direitos na Declaração do ITCD
causa mortis ou doação;
III - de 200% (duzentos por cento) do valor do imposto, na falta de seu
pagamento em virtude de fraude, dolo, simulação ou falsificação;
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR
Art. 94-A. O Chefe do Poder Executivo pode reduzir a base de cálculo em até
50% (cinquenta por cento), na forma, limites e condições que estabelecer, para
os seguintes veículos:
I - automóvel de passeio com potência até 1000cc;
II - motocicleta, ciclomotor, triciclo e motoneta, até 125cc.
Parágrafo único. O benefício somente é concedido ao proprietário de veículo
automotor que atenda aos requisitos:
I - licenciamento anual esteja regular até o vencimento, nos termos do art.
131, § 2º, do Código de Trânsito Brasileiro;
II - nos últimos 12 (doze) meses, não tenha causado por negligência,
imperícia, imprudência ou dolo acidente nem possua infração de trânsito.
Art. 94-B. Fica reduzida a base de cálculo, de tal forma que resulte a aplicação
sobre o seu valor o equivalente ao percentual de 1% (um por cento), para os
veículos automotores destinados à locação, de propriedade de empresas
locadoras ou cuja posse estas detenham em decorrência de contrato de
arrendamento mercantil, desde que registrados no Estado de Goiás
§ 1º Considera-se empresa locadora de veículo, para os efeitos deste artigo, a
pessoa jurídica cuja atividade de locação de veículos represente no mínimo 50%
(cinquenta por cento) de sua receita bruta, devendo tal condição ser
reconhecida na forma prevista em regulamento
CAPÍTULO II
DA NÃO-INCIDÊNCIA
SEÇÃO I
DO CONTRIBUINTE
Art. 105. Pertence ao município 50% (cinqüenta por cento) do valor do IPVA
arrecadado sobre a propriedade de veículo registrado, matriculado ou licenciado
em seu território.
Parágrafo único. Ocorrendo restituição parcial ou total do imposto, o Estado
deve deduzir 50% (cinqüenta por cento) da quantia restituída do valor a ser
creditado ao município.
CAPÍTULO VII
DAS PENALIDADES
Art. 106. As infrações relacionadas com o IPVA são punidas com as seguintes
multas:
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 141. A fiscalização direta dos tributos estaduais compete aos agentes do
Fisco da Secretaria da Fazenda, que, no exercício de suas funções, deverão,
obrigatoriamente, exibir ao sujeito passivo documento de identidade funcional.
Art. 142. A coordenação da atividade de fiscalização compete ao órgão de
Administração Tributária da Secretaria da Fazenda, a que caberá orientar em
todo o Estado a aplicação das normas tributárias, dar-lhes interpretação,
integração e expedir os atos necessários ao esclarecimento dessa atividade.
Art. 142-A. A Administração Tributária poderá utilizar-se de cruzamento de
dados de sua base informatizada ou fornecida por terceiros para identificar
divergência ou inconsistência a serem sanadas pelo sujeito passivo.
§ 1º A autorregularização consiste no saneamento, pelo sujeito passivo, das
irregularidades decorrentes das divergências ou inconsistência identificadas,
desde que o sujeito passivo as sane nos termos e condições estabelecidas em
regulamento.
§ 2º Não se considera como início de procedimento fiscal a comunicação da
Secretaria de Estado da Fazenda sobre divergências ou inconsistências a serem
sanadas pelo sujeito passivo mediante autorregularização.
§ 3º A autoregularização abrange somente as divergências ou inconsistências
descritas na comunicação prevista no §2º.
Art. 143. O sujeito passivo que repetidamente infringir as normas deste Código
poderá ser submetido a sistema especial de controle, fiscalização e arrecadação.
Art. 144. O sistema especial de que trata o artigo anterior será disciplinado
conforme dispuser o regulamento.
Art. 144-A. O sujeito passivo que, mediante Ato Declaratório do
Superintendente da Receita, for considerado devedor contumaz poderá ser
submetido a sistema especial de controle, fiscalização e arrecadação.
§ 1º Considera-se como devedor contumaz o sujeito passivo que, após
notificado dos efeitos desta situação, alternativamente:
I - deixe de recolher o ICMS declarado em documento que formalizar o
cumprimento de obrigação acessória, comunicando a existência de crédito
tributário, por quatro meses seguidos ou oito meses intercalados nos doze
meses anteriores ao último inadimplemento;
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO III
DAS MODALIDADES DE EXTINÇÃO, EXCLUSÃO E SUSPENSÃO DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO
SEÇÃO I
DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SUBSEÇÃO I
DAS MODALIDADES DE EXTINÇÃO