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Biologia

Matéria para o 1º teste do 2º período:


 Vulcanismo
 Sismologia
 Estrutura interna da Terra

Vulcanismo
O vulcanismo é uma manifestação do geodinamismo interno, constituindo o mecanismo
central da evolução do planeta.
As manifestações vulcânicas são apenas a exteriorização de fenómenos complexos que
ocorrem no interior do nosso planeta. As estruturas terrestres onde ocorrem esses
fenómenos constituem um aparelho vulcânico.

Tipos de vulcanismo
 Vulcanismo primário- atividade vulcânica propriamente dita;
 Vulcanismo secundário ou residual- manifestações de atividade vulcânica que
cessou/terminou à milhões de anos atrás.
Ex: geiseres, fumarolas, nascentes termais, …

Tipos de vulcanismos primário


De acordo com alguns aspetos da conduta emissora podem considerar-se dois tipos
fundamentais de vulcanismo:
 Tipo central - Um vulcão pode emitir materiais nos estados sólido (piroclastos),
líquido (lavas) ou gasoso (substâncias voláteis);

 Tipo fissural – ocorre a emissão de grandes quantidades de lava, formando


mantos de lava extensos;
Constituição de um vulcão (tipo central)

Como funciona uma erupção/um aparelho vulcânico

O magma forma se a profundidades que podem oscilar entre os 70km e os 200km,


devido à fusão parcial das rochas.
Dadas as elevadas temperaturas, o magma é menos denso do que as rochas e sobe,
acumulando-se em espaços no interior da crusta que constituem as câmaras
magmáticas, que podem situar-se a diferentes profundidades e estarem interligadas. As
câmaras magmáticas são delimitadas por rochas da crusta, rochas encaixantes, sobre as
quais o magma exerce influência devido à alta temperatura a que se encontra.
Quando existe um aumento da pressão na câmara magmática, provocado, geralmente,
pela chegada de magma de reservatórios mais profundos, o magma é forçado a subir
através de fendas das rochas para câmaras mais superficiais e, posteriormente, destas
até à superfície através da chaminé.
A subida de pressão pode ainda provocar a fratura do teto da câmara magmática ou
aumentar as fraturas já existentes. O magma experimenta então uma descompressão,
os gases dissolvidos tornam-se menos solúveis formando bolhas que favorecem a
ascensão. A ascensão do magma é faseada, podendo por vezes, demorar séculos até
uma erupção.
A acumulação dos materiais expelidos constitui uma estrutura cónica designada por
cone principal.
A parte superior da chaminé, termina, muitas vezes, devido a explosões ou colapso de
materiais, numa depressão afunilada no topo do cone vulcânico, designada por cratera,
por onde os materiais são expelidos.
Em determinadas situações podem formar-se caldeiras. Formam-se devido ao
afundimento da parte central do vulcão, após fortes erupções, em que grandes
quantidades de materiais são rapidamente expelidas, ficando um vazio na câmara
magmática. A existência de fraturas circulares e o peso das camadas superiores
provocam o colapso do teto da câmara.
É frequente, após as erupções vulcânicas, quando os vulcões deixam de estar em
atividade, que as crateras ou as caldeiras sejam preenchidas por águas das chuvas, do
degelo ou do solo, constituindo lagoas.
É frequente também haver emissões através de fendas que se abrem nos flancos do
cone principal. Essas aberturas designam-se por crateras secundárias e os materiais por
elas expelidas formam cones secundários.

Tipos de erupção vulcânica

 Atividade explosiva

o Magma de composição intermédia ou ácida/ maior concentração de


sílica;

o Magma viscoso, e por tal pode nem ocorrer emissão de lava ou ocorrer
emissão de lava muito viscosa;

o Menor percentagem de minerais ferromagnesianos;

o Maior percentagem de Na e K;

Acontecimentos/estruturas relacionados à atividade explosiva

 Formação de domos ou cúpulas – formam-se uma vez que muitas vezes a lava
não chega a derramar;
 Formação de agulhas vulcânicas – formam-se quando a lava solidifica dentro da
chaminé vulcânica, que podem ficar visíveis devido à erosão do cone;
 Formação de uma nuvem ardente – devido à libertação de elevadas quantidades
de gases e material sólido;
 Desmoronamento de partes do cone vulcânico.
Classificação dos piroclastos
o Cinzas
o Lapili
o Bombas

 Atividade efusiva

o Magma de composição basáltica;


o Lava pouco viscosa;
o Lava básica/baixo teor em sílica;
o Maior percentagem de minerais ferromagnesianos;
o Reduzido teor de gases e elementos voláteis.

Os vulcões predominantemente efusivos possuem cones baixos, pois a lava espalha-se


por grandes superfícies. O vulcanismo dos fundos oceânicos é do tipo efusivo.
Se os terrenos forem planos, a lava pode cobrir grandes áreas, constituindo os mantos
de lava. Se os terrenos tiverem um declive acentuado, pode formar “rios” de lava,
denominadas correntes de lava.

Tipos de lavas basálticas após solidificação


o Pillow-lava – formam-se quando a lava arrefece repentinamente em ambientes
subaquáticos, originando estruturas esféricas que parecem almofadas;

 Atividade mista – muitas erupções assumem aspetos intermédios, observando-


se fases explosivas que alternam com fases efusivas, com predomínio de uma ou
de outra. E têm, portanto, cones mistos.

A atividade vulcânica e o ambiente


A atividade vulcânica pode provocar alterações climáticas.
Os vulcões ao libertarem gases sulfurosos que, através de reações químicas, formam
aerossóis com grandes quantidades de ácido sulfúrico. Estes aerossóis bloqueiam a
radiação solar, o que provoca uma descida de temperatura.
Vulcanismo, vantagens/proveitos para as populações
 Água naturalmente aquecida e com propriedades medicinais (têm um grande
poder dissolvente e são muito mineralizadas), proveniente das nascentes
termais;
 Terrenos mais férteis, devido à deposição de cinzas vulcânicas;
 Energia geotérmica;
 Interesse turístico;
 Exploração mineira;

Estas contrapartidas económicas fazem com que, apesar das ameaças, as regiões
vulcânicas sejam densamente povoadas.

Vulcões e tectónica de placas


A distribuição dos vulcões não é uniforme à superfície do Globo. Existem zonas de
grande atividade e, outras onde, na atualidade, não existem atividade vulcânica.
 A atividade coincide, principalmente, com as zonas de fronteiras das placas
tectónicas.
 O tipo de atividade varia consoante o contexto tectónico.

Vulcanismo interplaca
Fronteiras divergentes (cerca de 15%)
Existe uma grande atividade nas zonas correspondentes ao eixo das dorsais oceânicas,
porém na maior parte dos casos não se torne visível devido à profundidade dos fundos
oceânicos e, de se tratar de vulcanismo do tipo efusivo, que possui um cone de reduzidas
dimensões.

Fronteiras convergentes (cerca de 80%)


Nas regiões de subducção, no contacto entre placas oceânicas e entre a placa oceânica
e a continental.
Magma de composição intermédia a ácida, com erupções essencialmente de estilo
misto a explosivo.
Vulcanismo intraplaca

Existe, por vezes, atividade vulcânica no interior das placas litosféricas. Frequentemente
esse vulcanismo origina ilhas que emergem, outras vezes mantos de basalto nos
continentes ou nos fundos oceânicos.
Esses centros de atividade, passada ou presente, são denominados pontos quentes/hot
spot e podem estar representados por vulcões isolados ou por grupos de vulcões.
Admite-se que os pontos quentes se relacionam com as chamadas plumas térmicas, que
são longas colunas de material quente e pouco denso, oriundas da zona de fronteira
entre o manto e o núcleo que sobem à base da litosfera. Em consequência da subida, o
material experimenta uma descompressão, o que pode levar à sua fusão, originando
uma fonte de magma que alimenta fenómenos de vulcanismo à superfície da Terra.
Hot spot e a formação/extinção de vulcões
Se a placa litosférica se deslocar sobre o ponto quente, que se mantém imóvel, e os
penachos de magma perfurarem essa placa, originarão um vulcão e, eventualmente
uma ilha, que se afasta do ponto quente devido ao movimento da placa.
O movimento continuado da placa pode afastar o ponto quente do vulcão, tornando-se
extinto.
Sismologia

Sismos – movimentos vibratórios da superfície terrestre, provocados pela libertação


brusca de energia num determinado ponto da crosta ou do manto. Esta energia é
irradiada em todas as direções, a partir da sua fonte, sob a forma de ondas sísmicas.
Um sismo, normalmente, não é um processo isolado.
É frequentemente precedido por uma sucessão de pequenos abalos, designados por
abalos premonitórios.
Após o abalo principal, considerado o mais forte, ocorrem sismo de menor magnitude,
designados por réplicas.

Classificação dos sismos quanto à sua origem


 Sismos naturais
o Sismos vulcânicos;
o Sismos tectónicos;
o Sismos de colapso.

 Sismos artificiais – apresentam intervenção humana.

Tipos de abalos sísmicos


 Macrossismo – a sua agitação do solo é sentida pela população;
-- tem origem numa rutura tectónica ou erupção vulcânica.

 Microssismo – a sua agitação é impercetível


-- resultam do movimento do solo quer de origem natural (agitação
do mar, vento, …) quer artificial (trânsito, atividade industrial, …).

Teoria do ressalto elástico


De acordo com esta teoria, as forças tectónicas criam estados de tensão que vão
deformando lentamente as rochas. As forças/energia vão sendo acumuladas em
profundidade. Quando é ultrapassado o limite de resistência/elasticidade dos materiais
verifica-se o ressalto de blocos rochosos, uma falha. A energia libertada, ao propagar-se
na forma de ondas sísmicas no interior da Terra, gera um sismo.
Uma falha pode permanecer ativa se o efeito das tensões continuar a ser exercido.
Propagação das ondas sísmicas

 O local no interior da Terra onde o sismo tem origem designa-se hipocentro ou


foco sísmico.
 E o ponto da superfície que fica na vertical do foco chama-se epicentro, sendo a
zona onde o sismo é sentido em primeiro lugar e com maior intensidade.
Os sismos podem ser classificados de acordo com a profundidade em superficiais,
intermédios e profundos.

(ver no manual conceitos de frentes de onda, raios sísmicos, ondas de volume, ondas
superficiais)

Tipos de ondas sísmicas


Dividem se em:

 Ondas profundas

o Ondas P (primárias) – ondas de compressão;


-- propagam-se em todos os tipos de materiais;
-- o deslocamento das partículas tem a mesma
direção que a propagação da onda;
--propagam-se a uma velocidade superior às
restantes ondas;

o Ondas S (secundárias) – ondas transversais;


-- propagam-se apenas em meios sólidos;
-- o deslocamento das partículas é perpendicular
à direção de propagação;
-- propagam-se a uma velocidade inferior às ondas
P, pelo que surgem em segundo lugar;

A velocidade das ondas varia diretamente com a rigidez, inversamente com a densidade
e, no caso das ondas P, varia diretamente com a incompressibilidade.
 Ondas superficiais

o Ondas L (Love) -- as partículas deslocam-se em movimentos circulares e


perpendicularmente à direção de propagação da onda, paralelo à
superfície;

o Ondas R (Rayleigh) -- as partículas deslocam-se horizontalmente e


perpendicularmente à direção de propagação da onda.

São lentas, com grande amplitude e com velocidade constante.

Os movimentos do solo provocados pelas ondas sísmicas podem ser registados por
aparelhos especializados, chamados sismógrafos, e o registo obtido denomina-se
sismograma.

Determinar o epicentro de um sismo


(ver manual pág. 151)
1.
As ondas sísmicas propagam-se concentricamente a partir do foco e atingem diferentes
estações sismográficas em diferentes momentos.
2.
O gráfico de tempo/distância é chamado curva de distância-tempo. Pelo facto de as
ondas P se propagarem a uma velocidade superior que as ondas S, o intervalo de tempo
entre as suas curvas de distância-tempo aumentam com a distância.
3.
Relacionando o intervalo observado com o espaçamento das curvas, um geólogo pode
determinar a distância epicentral.
4.
Traçar uma circunferência, no local da estação considerada, com centro nesse ponto e
com raio igual à distância epicentral reduzida à escala da carta. O epicentro ficará
situado algures nessa circunferência.
5.
Proceder de modo idêntico para uma segunda e terceira estações. O ponto onde as
circunferências se intersetam corresponde à posição do epicentro.
Intensidade e magnitude sísmicas

Intensidade sísmica – corresponde aos danos causados pelo sismo às populações. É


avaliada pela Escala de Mercali – baseia-se em relatos e inquéritos e varia de I a XII;
Isossistas – linhas curvas fechadas que unem pontos de igual intensidade sísmica;
Magnitude sísmica – corresponde ao valor da energia libertada no hipocentro do sismo.
É avaliada pela Escala de Richter;

Um sismo tem uma magnitude sísmica, porém várias intensidades.

Sismos e tectónica de placas

Limites divergentes - Localizam-se em zonas de rifte e cristas. Os sismos são geralmente


superficiais.
Limites convergentes - Os sismos podem ser superficiais, intermédios ou profundos.

Classificação do tipo de sismo


 Sismo intraplaca
 Sismo interplaca

Descontinuidades internas
Variações bruscas da velocidade das ondas sísmicas ao serem atingidas determinadas
profundidades permitiram detetar superfícies no interior da Terra que separam
materiais com diferentes composições e propriedades, designadas superfícies de
descontinuidade.
A velocidade das ondas sísmicas depende da densidade e da rigidez dos materiais.
Descontinuidade de Moho – zona de transição entre a crosta e o manto;
Descontinuidade de Gutenberg – zona de transição entre o manto inferior e o núcleo
externo;
Descontinuidade de Lehman – superfície que separa o núcleo externo(líquido) do
núcleo interno (sólido).

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