Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
t o m a en cuenta el i n g e n u o h u m o r i s m o de E n c i n a n i se ocupa m u c h o
de su técnica d r a m á t i c a , cada vez m á s consciente; en c a m b i o , c o n t r a d i c e
justamente l a o p i n i ó n de H . L ó p e z M o r a l e s en el sentido de q u e l a es-
cena celestinesca de l a Égloga de Plácida y Victoriano es superflua. T a m -
b i é n llega a declarar en l a p á g i n a 2 1 1 : " L a ú n i c a y verdadera o r i g i n a -
l i d a d de E n c i n a consiste en haber descubierto la p o t e n c i a l i d a d i n h e r e n t e
al a m o r cortesano de convertirse en protagonista de u n a a c c i ó n dra-
m á t i c a . . . E l m é r i t o de Juan del E n c i n a consiste en haber sacado fuera
de l a a r m a z ó n c a n c i o n e r i l esa p o e s í a amorosa para d a r l e u n soporte
escénico y encarnar en personajes de carne y hueso los conceptos y los
efectos del a m o r cortesano. E n esto se resume l o poco y l o m u c h o q u e
ha hecho el padre d e l t e a t r o e s p a ñ o l : poco, p o r q u e h a trasladado l a
m a t e r i a p o é t i c a de Cancioneros, sin r e n o v a r l a y casi sin retocarla, a sus
é g l o g a s " . S e g ú n este c r i t e r i o , ¿ p o r q u é n o conferimos el t í t u l o de " p a d r e
del teatro e s p a ñ o l " a R o d r i g o de Cota, cuyo Diálogo entre el Amor y
un viejo, con toda su sencillez, su f a l t a de acción," su tema d e l a m o r
destructivo, hizo l o m i s m o a ñ o s antes del p a r t o d e l " n i ñ o n a c i d o m u e r t o "
(p. 2 9 6 ) , procreado p o r Encina?
A b u n d a n los errores t i p o g r á f i c o s , y entre los que m á s d i f i c u l t a n la
c o m p r e n s i ó n a n o t o éstos: suestro p o r nuestro, p. 24; trimph p o r triumph,
p. 32; es la p o r esta, p. 35; 91951 p o r 1951, p. 100, n o t a 34; heir lusts (!)
nos, Say p o r their lusts, not, Says, p . 133, n o t a 48.
Estoy de acuerdo con el profesor v a n Beysterveldt en q u e t o d a v í a
nos f a l t a u n estudio q u e analice el a m o r en el teatro e n c i n i a n o s e g ú n
los m á s nuevos m é t o d o s críticos. Su m i s m o l i b r o marca u n paso adelan-
te en este aspecto sin q u e llegue a recorrer t o d o el c a m i n o : n o es el
a n á l i s i s d e f i n i t i v o q u e se nos p r o m e t e . M e l i m i t o a decir de él l o que
v a n Beysterveldt o p i n ó de la e d i c i ó n que h i z o L ó p e z M o r a l e s : "Es
fácil ver, c o m o consecuencia de esta tesis, que se h a l l a a ú n agrandada
la i m p o r t a n c i a de J u a n d e l E n c i n a como f u n d a d o r d e l teatro e s p a ñ o l ,
pero conste a q u í que este n u e v o enfoque n o p r o d u c e a u t o m á t i c a m e n t e
una m e j o r c o m p r e n s i ó n de su obra d r a m á t i c a , a u n q u e sí a p u n t a nuevos
caminos hacia e l l a " (p. 22) .
ROBERT L. HATHAWAY
Colgate University.
debe e l b u e n c o n o c i m i e n t o de la o b r a de Cervantes, se h a e n s a ñ a d o ,
m u y a t i n a d a m e n t e , con las enmiendas de u n a serie de correctistas, nos
vamos a detener sólo en las « i n c o r r e c c i o n e s » o « d e s c u i d o s » que él ad-
m i t e , o le reprocha, en su ú l t i m a e d i c i ó n c r í t i c a " (p. 2 4 5 ) . C o n este
c r i t e r i o , Rosenblat pasa lista a las repeticiones, c a c o f o n í a s , pleonasmos,
lapsus, anacolutos, y d e m á s fallas cervantinas, y e n la m a y o r í a de los ca-
sos l o g r a demostrar que son usos de la l e n g u a de la é p o c a , o - - l o que
es m á s i m p o r t a n t e - peculiaridades estilísticas al servicio de u n a m a y o r
e x p r e s i v i d a d o de u n a i n t e n c i ó n h u m o r í s t i c a . S ó l o a d m i t e , y con u n a
reserva, ocho casos de a u t é n t i c a i n c o r r e c c i ó n g r a m a t i c a l . Es o b v i o el
entusiasmo del a u t o r p o r el t e x t o c e r v a n t i n o , p e r o n o veo que t a l acti-
t u d afecte su p o s i c i ó n crítica n i l o conduzca a ponderaciones gratuitas
y subjetivas. C u a n d o m u c h o , l o l l e v a a l a p r o l i j i d a d en algunos casos.
Las " C o n c l u s i o n e s " de este l i b r o tocan p u n t o s de interés, va n o
exclusivamente relacionados con l a lengua. P o r e j e m p l o , l a i n a d m i s i b l e
a f i r m a c i ó n de H a t z f e l d de que " . . . e l estilo b a r r o c o de C e r v a n t e s . . .
c o m p r e n d e de l l e n o los ideales morales de l a C o n t r a r r e f o r m a y se
adhiere a la d i s c i p l i n a de T r e n t o " ( p p . 350-352); el " r e a l i s m o " o
" a n t i r r e a l i s m o " del Quijote (pp. 354-355); su a m b i g ü e d a d h u m o r í s t i c a
( p p . 357-358) ; la r e l a c i ó n que ofrece entre arte y naturaleza (pp. 360¬
3 6 3 ) , etc. Pero la m á s i m p o r t a n t e de esas conclusiones es, a m i m a n e r a
de ver, la a f i r m a c i ó n de que "Cervantes se l i b e r ó de las duras cade-
nas d e l preceptismo a r i s t o t é l i c o , y su Quijote es obra de libertad (p. 348.
Yo subrayo).
E l Quijote ya es y s e g u i r á siendo o b j e t o de estudios cuya perspectiva
p o n e en entredicho a l a crítica t r a d i c i o n a l . Por e j e m p l o , E r i c h Auer¬
bach, basado en el a n á l i s i s f i l o l ó g i c o , l l e g a a l a c o n c l u s i ó n de que toda
l a o b r a es u n p u r o j u e g o c ó m i c o , y A r t h u r E f r o n considera que el
l i b r o de Cervantes i n t e n t a d e s t r u i r el dulcineümo, esto es, la s u j e c i ó n
a los ideales impuestos p o r l a c u l t u r a h e r e d a d a 4 . M u y nuevas visiones
d e l Quijote nos esperan. T o d a s ellas t e n d r á n que basarse precisa y es-
t r i c t a m e n t e en el texto c e r v a n t i n o , en la lengua del Quijote, que tan
eficazmente i l u m i n a el l i b r o del profesor Rosenblat. Para finalizar seña-
lo o t r a de las virtudes de este e s t u d i o : l a ausencia de alardes eruditos
y l a c l a r i d a d expositiva p o n e n esta o b r a p a r a cervantistas al alcance de
t o d o lector i n t e l i g e n t e y sensible d e l Q u i j o t e .
TERESA AVELEYRA A.
El C o l e g i o de México.
4 ARTHUR EFRON. Don Quijote and the diücineatcd world, Austin, 1971.