Sunteți pe pagina 1din 2

IMPESSOALIZAÇÃO DA LINGUAGEM

Uma das características principais do texto dissertativo-argumentativo é a impessoalidade da


linguagem. Para escrever textos de uma maneira mais formal, às vezes é necessário
impessoalizá-los, isto é, omitir os agentes do discurso para ocultar nossa opinião pessoal e as
diversas vozes que compõem um texto. Esse tipo de postura serve para atenuar a dialogia e
contribuir para uma posição impessoal sobre determinados assuntos.

Quer um exemplo? Imaginemos a seguinte situação: Você vai prestar algum concurso ou
vestibular e o tema da redação é “A redução da maioridade penal: você concorda?”.
Provavelmente você deve ter uma opinião formada sobre o tema, o que não significa, no
entanto, que você precise redigir a defesa de seu ponto de vista na primeira pessoa. Pode ser
que você tenha passado por alguma experiência pessoal que justifique o desenvolvimento de
seu raciocínio, mas ainda assim é preciso deixar a narrativização de lado e optar por elementos
que afastem as emoções e as questões pessoais de seu texto.

Gramaticalmente, há várias maneiras para que você alcance a impessoalização da linguagem do


seu texto. Para que você entenda melhor sobre o assunto, o Brasil Escola preparou
algumas dicas de redação que certamente irão facilitar esse processo. Vamos lá? Boa leitura e
bons estudos!

Técnicas de redação: A impessoalização da linguagem

► Dica 1: Generalizar o sujeito, colocando-o no plural

Essa é uma maneira eficiente de distanciar-se das emoções e da subjetividade em um texto


dissertativo-argumentativo. Para isso, você deverá evitar o discurso na primeira pessoa (eu) e
adotar o uso da primeira e da terceira pessoa do plural (nós e eles): expressões como cientistas
reconhecem, nossas conclusões e procuramos demonstrar são menos pessoais do
que reconheço, minha conclusão e procurei demonstrar.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

► Dica 2: Ocultar o agente

Expressões do tipo: é importante, é preciso, é indispensável, é urgente contribuem com o


propósito da neutralidade, pois ocultam o agente da oração. Para quem é importante? Para
quem é preciso? Para quem é indispensável? Para quem é urgente? As perguntas ficam sem
respostas porque não é possível definir o agente com clareza, o que neutraliza o discurso, além
de deixá-lo mais objetivo.

► Dica 3: Opte por um agente inanimado

Essa é outra maneira eficiente de impessoalizar a linguagem do texto. Ao optar por um agente
inanimado, a responsabilidade em relação à ação estará diluída, já que não será possível
identificar com precisão seu agente. Exemplos:

A diretoria da empresa indicou um novo coordenador.

Os parlamentares votaram um projeto de lei.

O governo não entregou a obra.


► Dica 4: Uso gramatical do sujeito indeterminado

Ao adotar essa técnica, você não permitirá que o leitor identifique com precisão o agente da
ação. Ela é muito útil principalmente quando, no texto, surgir alguma informação da qual você
desconhece a exata procedência:

Aprende-se na escola a importância da preservação da natureza.

Acreditava-se que o Brasil erradicaria a miséria e a pobreza.

Fala-se muito sobre o problema da violência.

► Dica 5: Uso da voz passiva

Empregar a voz passiva é uma outra maneira que contribui bastante para a impessoalização do
discurso. Isso acontece porque, ao utilizarmos a voz ativa, apresentamos um agente explícito,
enquanto na voz passiva esse agente poderá estar oculto. Veja os exemplos:

As novas descobertas sobre a cura da AIDS foram realizadas em centros de estudo e laboratórios
cubanos.

Está sendo comprovada a importância da escrita à mão no processo de aprendizado.

Por Luana Castro

Graduada em Letras

PEREZ, Luana Castro Alves. "Técnicas de redação: A impessoalização da linguagem"; Brasil


Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/tecnicas-redacao-
impessoalizacao-linguagem.htm. Acesso em 17 de fevereiro de 2020.

S-ar putea să vă placă și