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Guia de Estudos

A Oração do Pai Nosso

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Guia de Estudos
Traduzido do original em inglês
The Lord's Prayer
Copyright©ano by Robert Charles Sproul

Publicado por Nome da Editora Internacional

Copyright©2017 Curso Fiel de Liderança


1ª Edição em Português 2017

Todos os direitos em língua portuguesa reservados por Curso Fiel de Liderança da Missão
Evangélica Literária

PROIBIDA A REPRODUÇÃO DESTE CONTEÚDO POR QUAISQUER MEIOS, SEM A


PERMISSÃO ESCRITA DOS EDITORES, SALVO EM BREVES CITAÇÕES, COM
INDICAÇÃO DA FONTE.

Diretoria Administrativa: Alexandre da Costa Oliveira


Diretoria Acadêmica: Tiago José dos Santos Filho
Diretoria Executiva: James Richard Denham III
Caixa Postal 1601 Coordenação Pedagógica: Laise Helena Oliveira
CEP 12230-971 Tradução: Alan Cristie
São José dos Campos – SP Revisão: Yago Martins
PABX: (12) 3919-9999 Diagramação: Laise Helena Oliveira
www.cursofieldelideranca.com.br Capa: Laise Helena Oliveira

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SUMÁRIO

O CURSO FIEL DE LIDERANÇA ............................................................................... 7

COMO USAR ESTE GUIA ....................................................................................... 8

1 - ENSINA-NOS A ORAR ....................................................................................... 9

2 - DOIS MODELOS DE ORAÇÃO .......................................................................... 15

3 - PAI NOSSO .................................................................................................... 22

4 - UM NOME SANTO ......................................................................................... 29

5 - CIDADE DE DEUS ........................................................................................... 36

6 - FAÇA-SE A TUA PALAVRA............................................................................... 43

7 - A PRESENÇA DO REINO .................................................................................. 50

8 - DEPENDÊNCIA DIÁRIA ................................................................................... 57

9 - PERDOADO E PERDOADOR ............................................................................ 64

10 - FAÇA-NOS FUGIR ......................................................................................... 71

11 - UMA SÚPLICA DESESPERADA ....................................................................... 77

12 - ETERNAMENTE VITORIOSOS ........................................................................ 84

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O CURSO FIEL DE LIDERANÇA

O Curso Fiel de Liderança (CFL) é o ministério de educação teológica do Missão


Evangélica Literária (Ministério Fiel).
Este ministério, idealizado há mais de 20 anos pelo missionário Richard Denham Jr. -
Pr. Ricardo, fundador da “Fiel”, tem como alvo primário oferecer aos pastores, líderes,
professores e estudantes de teologia uma oportunidade de refletir e aprofundar seus
conhecimentos em temas bíblicos, baseados em uma cosmovisão reformada, que
possam cooperar com o seu crescimento na fé e na sã doutrina, o que certamente será
refletido em seu ministério de ensino e instrução do povo de Deus, na igreja local.
No ano de 2011, o CFL ganhou corpo, com o planejamento do primeiro curso. As
gravações das aulas deram início no ano de 2012 e, a partir deste momento, o número
de cursos oferecidos pelo CFL têm crescido consideravelmente ano a ano.
Atualmente, o CFL possui parceria com diversas instituições internacionais o que
tem resultado em reconhecimento internacional. O corpo docente é composto por
brasileiros e estrangeiros, mestres e doutores em teologia, que têm se dedicado ao
ensino e influenciado positivamente o cenário teológico contemporâneo.
O Curso Fiel de Liderança tem se preocupado em zelar pela qualidade teológica dos
cursos oferecidos para que você, ao estudar, seja enriquecido na Palavra.
Rogamos a nosso Deus que ele se agrade em fazer uso do conteúdo deste curso
para edificar sua vida e aquecer o seu coração.
Que o Senhor o abençoe em seus estudos!

Equipe CFL

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COMO USAR ESTE GUIA

Este Guia de Estudos foi desenvolvido para ser utilizado juntamente com as aulas do
curso “A Oração do Pai Nosso”. Se você é um aluno matriculado no CFL, tem permissão
para fazer o download desse material que se encontra na Biblioteca Virtual. Este
recurso tem a finalidade de colaborar com os seus estudos pessoais, através de um
melhor aproveitamento do conteúdo do curso.
Neste guia, para cada aula, você encontrará uma breve introdução; indicações de
leituras bíblicas, as quais consideramos extremamente importantes, pois auxiliarão na
fixação da matéria ministrada; uma descrição dos objetivos do processo de
aprendizagem; uma ou mais citações que corroboram com o conteúdo ministrado em
aula; o esboço da aula; exercícios de fixação (a quantidade de exercício proposta no
Guia excede o número proposto ao longo do curso); questões para estudos bíblicos,
que procuram relacionar o conteúdo estudado com a Palavra de Deus; questões para
reflexão das quais algumas foram propostas ao longo do curso; e, finalmente, uma
aplicação, que procura relacionar o conteúdo ministrado com a prática cristã.
Assim, nossa recomendação é para que, embora tenhamos parte do Guia de
Estudos nas atividades do portal, você o imprima e o utilize durante o
acompanhamento das videoaulas, sabendo que essa atitude será enriquecedora para
seus estudos particulares.
Oramos para que este Guia de Estudos seja de bom proveito aos alunos do curso “A
Oração do Pai Nosso”.

Equipe CFL

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1 - Ensina-nos a Orar

INTRODUÇÃO
Poderia haver alguém melhor do que o Senhor Jesus Cristo para nos ensinar a orar? Os
discípulos entendiam isso e, como seguidores de Jesus Cristo, nós também
entendemos. Nesta lição, o Dr. Mohler insere a Oração do Senhor no contexto dos
Evangelhos.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Responder porque nós precisamos ser ensinados a orar.
2. Apresentar o contexto da Oração do Senhor em Mateus e Lucas.

LEITURA DA ESCRITURA
Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos.
- Lucas 11:1b

RESUMO DA AULA
A. Cristãos precisam ser ensinados a orar para que se preservem de toda confusão
em torno da oração e para que entendam que a oração revela o que realmente
cremos.
1. Jesus ensinou seus discípulos a orar e o registro de sua instrução pode ser
encontrado em dois evangelhos: Mateus e Lucas.

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2. Como os discípulos de Jesus, precisamos ser ensinados a orar por causa da


confusão que existe em torno da oração.
a. Com frequência, as orações diferem dos modelos de oração que
encontramos no Novo Testamento.
b. Com frequência, as orações são usadas como uma mera transição de
uma atividade para a outra até durante o culto cristão.
3. Como os discípulos de Jesus, precisamos ser ensinados a orar, porque a
oração revela o que realmente cremos.
a. Roger Scruton é um filósofo contemporâneo e proeminente que se
converteu do ateísmo ao Cristianismo.
b. Mesmo quando ele era incrédulo, ele corretamente dizia que uma
teologia sistemática revela muito menos sobre o que nós cremos do que
a oração.
c. Orações não somente revelam o que cremos sobre Deus. Revelam todas
as áreas de nossas crenças teológicas.
4. A Oração do Senhor é o modelo que o Senhor usou para nos ensinar a orar,
para nos preservar da confusão, para que nós orássemos o que cremos.
a. A Oração do Senhor é curta, mas é teologicamente profunda, pois inclui
a totalidade da fé cristã.
b. A Oração do Senhor é o título tradicionalmente atribuído ao modelo que
Jesus deu aos seus discípulos.
B. A Oração do Senhor pode ser encontrada no evangelho de Mateus e no
Evangelho de Lucas.
1. A Oração do Senhor encontra-se em Mateus 6 e Lucas 11, onde o contexto
é importante para entender a oração do Senhor.

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a. Mateus 6 contém a forma da Oração do Senhor que é usada com mais


frequência na Igreja e situa a oração no ápice do Sermão do Monte.
b. Lucas 11 contém uma versão mais curta da Oração do Senhor, mas
informa o contexto maior em que Jesus ensinou os discípulos a orar.
c. O contexto de Lucas 11 nos ajuda a entender porque há múltiplos
relatos.
2. O contexto das instruções de Jesus aos discípulos em Lucas 11 nos ensina
sobre a vida de oração e a metodologia de ensino de Jesus.
a. Jesus costumava se retirar para orar; ele se retirava até da comunhão
com os discípulos para entrar na comunhão com o Pai.
b. Lucas 11.1 nos ensina que Jesus estava sendo observado em oração,
talvez soberanamente antecipando a pergunta de seus discípulos.
c. Jesus está intencionalmente criando a ocasião para a pergunta de seus
discípulos; pergunta e resposta pode ser um método poderoso e
dinâmico de instrução.
d. Lucas 11 nos ensina que a natureza do discipulado está sendo ensinada
para que compreendamos a necessidade que temos de ser ensinados a
orar e para que honremos o modelo de oração que Jesus nos deu.
C. O evangelho de Mateus fala mais sobre o contexto, como parte do ensino mais
amplo de Jesus sobre oração – mais especificamente, sobre como não orar.
1. Jesus nos ensina a não orar com hipocrisia.
a. Jesus identifica os fariseus como hipócritas porque eles “gostam de orar
em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos
homens” (Mateus 6:5)

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b. Hipocrisia é se apresentar como alguém que não é ou se apresentar de


uma maneira em um contexto e de outra maneira em outro contexto.
c. Jesus está ensinando aos seus discípulos que a tentação de atrair
atenção para si é uma tentação constante na oração.
2. Jesus não nos ensina a fazer orações ritualísticas e vazias.
a. Jesus identifica os gentios como aqueles que usam “de vãs repetições...
porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos” (Mateus
6.7).
b. A oração que se caracteriza pela repetição e ritualismo ou a oração que
é acompanhada por um objetivo simbólico não é verdadeira oração.
c. Frases e palavras repetidas podem ser apropriadas no contexto da
urgência, mas não são adequadas para a devoção cristã cotidiana.
d. Martinho Lutero disse que a oração cristã deve ser “curta e profunda”.
D. A Oração do Senhor foi honrada ao longo da história da Igreja Cristã porque o
povo de Deus sempre entendeu a necessidade de ser ensinado a orar.
1. Os discípulos precisavam ser ensinados a orar, então não devemos nos
envergonhar de reconhecer que também precisamos ser ensinados a orar.
2. Cristãos ao longo dos séculos sempre se voltam para a Oração do Senhor
porque é assim que Jesus nos ensinou a orar.
3. Com frequência, nós oramos além das palavras da Oração do Senhor, mas
nós nunca oraremos além da teologia da Oração do Senhor, se formos fiéis.

PERGUNTAS PARA ESTUDO


1. A Oração do Senhor encontra-se em cada Evangelho Sinótico.
a. Verdadeiro

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b. Falso

2. Jesus alerta contra a oração ___________.


a. ritualística
b. repetitiva
c. hipócrita
d. Todas as alternativas acima

3. Jesus chama a atenção para a hipocrisia da oração dos ______________.


a. zelotes
b. essênios
c. fariseus
d. saduceus

4. A Oração do Senhor é o título tradicional da oração modelo que Jesus deu aos
seus discípulos, mas outras orações também podem ser chamadas de “A
Oração do Senhor”.
a. Verdadeiro
b. Falso

5. O discípulo que pediu a Jesus para ensiná-los a orar foi ______________.


a. Pedro
b. André
c. Mateus
d. Não identificado

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6. ______________ disse que a oração deve ser “curta e profunda”.


a. Calvino
b. Lutero
c. Spurgeon
d. Agostinho

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO


1. De que maneira o Evangelho de Mateus e o Evangelho de Lucas se
complementam ao informar o contexto da Oração do Senhor? O que a
existência de mais de um Evangelho nos ensina sobre a sabedoria de Deus e da
Escritura?

2. Jesus nos deu um modelo de como devemos orar. Como é possível irmos além
das palavras da Oração do Senhor e permanecer fiéis à maneira que Jesus nos
ensinou a orar?

3. Quais são algumas maneiras práticas que os cristãos têm de evitar as orações
hipócritas e vazias?

4. Qual é a relação entre o discipulado e a oração? O que a necessidade dos


discípulos de serem ensinados a orar nos ensina sobre nós mesmos?

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2 - Dois Modelos de Oração

INTRODUÇÃO
Jesus não somente nos ensinou a orar, ele nos ensinou como não orar. Nesta lição, o
Dr. Mohler usa a parábola do fariseu e do publicano e menciona alguns equívocos
sobre a oração, para continuar em sua apresentação da Oração do Senhor.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Comparar as orações na parábola do fariseu e do publicano.
2. Discutir os equívocos mais comuns sobre a natureza da oração.

LEITURA BÍBLICA
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao
céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos
que este desceu justificado para sua casa, e não aquele.
Lucas 18.13-14a

RESUMO DA AULA
A. Jesus nos deu a Oração do Senhor para nos ensinar a orar, mas ele também nos
deu outros modelos de oração que nos ensinam como não orar.
1. A parábola do fariseu e do publicano é primariamente sobre a doutrina da
justificação, mas também nos ensina alguma coisa sobre a oração.

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a. A parábola do fariseu e do publicano contém dois modelos de oração –


um é apropriado e outro é inapropriado.
b. Jesus contou essa parábola “a alguns que confiavam em si mesmos, por
se considerarem justos, e desprezavam os outros” (Lucas 18.9).
2. A parábola do fariseu e do publicano seria vista como teologicamente
revolucionária porque o publicano foi para casa justificado.
a. Publicanos eram odiados, pois eram conhecidos por suas práticas
financeiras ilícitas contra o próprio povo, em conluio com o Império
Romano.
b. Fariseus têm uma má reputação por causa do registro do Novo
Testamento, mas eles esforçavam-se para provar sua obediência, indo
além da lei mosaica.
c. Os fariseus eram, no entanto, culpados de legalismo. Eram seletivos e
não conseguiam reconhecer que eram incapazes de cumprir as
exigências da lei.
B. Jesus comparou a oração do fariseu com a do publicano para nos ensinar sobre
a justificação e sobre como a oração revela nosso entendimento teológico da
justificação.
1. Jesus ensinou seus discípulos no contexto dos falsos ensinamentos sobre a
oração que são proeminentemente demonstrados na oração do fariseu.
a. O fariseu orou em pé sozinho e com preocupações horizontais, preso
em uma estrutura legalista que exigia que ele justificasse a si mesmo.
b. Como o fariseu, se nossas orações começam com referências a nós
mesmos ou a outras pessoas, não estamos orando como Jesus nos
ensinou a orar.

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c. A oração do fariseu é uma comparação hipócrita entre ele mesmo e


outros pecadores e não contém nenhuma confissão de pecado.
d. O fariseu engana a si mesmo e, consequentemente, tenta enganar a
Deus ao vangloriar-se de sua devoção espiritual, sua autojustiça.
2. Jesus comparou a oração do fariseu com a oração do publicano: “Deus, tem
misericórdia de mim, pecador!” (Lucas 18.13)
a. A oração do publicano é muito curta, mas é um modelo de como um
sistema teológico inteiro pode ser revelado em um resumo de poucas
palavras.
b. Outro exemplo foram as últimas palavras de Martinho Lutero antes de
morrer: “Wir sind Bettler. Hoc est verum”, que significa “Somos todos
mendigos, essa é a verdade”.
c. Em pé, como o fariseu, mas estando de longe, o publicano não está
chamando atenção para si.
d. O publicano não queria levantar os olhos ao céu, que nos ensina porque
é uma tradição cristã abaixar a cabeça para orar.
e. Abaixar a cabeça para orar é um retrato bíblico que, embora não seja
uma obrigação, costuma direcionar nossos corações a Deus em humilde
confissão.
C. O contexto da Oração do Senhor em Mateus 6 nos ensina que a oração é uma
parte normativa e natural da vida cristã.
1. A oração é uma parte normativa da vida cristã.
a. Jesus ensinou seus discípulos a orar dizendo “quando orares”, não “se
orares”.
b. Cristo espera que seu povo esteja em constante oração.

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2. A oração é uma parte natural da vida cristã.


a. A oração é possível porque fomos criados à imagem de Deus, o que
significa que podemos conhecê-lo, nos relacionar com ele, adorá-lo e
obedecê-lo.
b. Toda a criação reflete a glória de Deus, mas somente nós podemos
conscientemente declarar a glória de Deus.
c. Desde o princípio, Deus pretendia conversar conosco e, em um mundo
caído, a oração é a única maneira dessa conversa acontecer.
D. Saber como não orar nos ajuda a entender como orar.
1. Oração não é para se expressar com criatividade.
a. A oração não é uma oportunidade para ser criativo, mas é uma
oportunidade para se expressar.
b. Orar a Escritura é uma boa maneira de se expressar porque nos ajuda a
encontrar palavras para orar e nos faz lembrar que Deus fala através da
Escritura.
2. Oração não é terapia.
a. Estudos sobre os efeitos terapêuticos da oração podem nos tentar a cair
na armadilha cultural de acreditar que a mera oração faz bem.
b. A oração faz bem, mas a oração não é meramente terapêutica porque
tem um conteúdo teológico.
3. Oração não é manipulação.
a. Uma tentação na oração é a de usar uma linguagem manipuladora
quando sabemos que as pessoas estão nos ouvindo.

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b. A oração também pode ser usada para manipular Deus e a si mesmo em


uma tentativa de obter uma sensação espiritual para avaliar nossa
saúde espiritual.
4. Oração não é negociação.
a. A negociação talvez seja uma parte natural de nossas vidas cotidianas,
mas não podemos nos dirigir a Deus como se estivéssemos negociando
com ele.
b. Até mesmo na intercessão de Abraão pelas cidades do vale, Deus estava
provando algo para Abraão (Gênesis 18.22-33; 19.29).
5. Orar não é informar Deus de algo que ele não sabia.
a. O fato de Deus saber o que precisamos antes de pedirmos pode nos
tentar a perguntar: “Por que orar?”
b. O mistério da oração é que Deus soberanamente quis que seu povo
pedisse aquilo que é necessário.

QUESTÕES PARA ESTUDO


1. O ponto principal da parábola do fariseu e do publicano é a disposição de nosso
coração na verdadeira oração.
a. Verdadeiro
b. Falso

2. A forma de Judaísmo que era praticada durante o ministério terreno de Jesus é


chamada de Judaísmo do _____________ Templo.
a. Antigo
b. Novo

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c. Primeiro
d. Segundo

3. Martinho Lutero nos chamou de ______________ que necessitam da graça de


Deus, em suas últimas palavras antes de morrer: “Wir sind Bettler. Hoc est
verum”.
a. pecadores
b. mendigos
c. fariseus
d. publicanos

4. Jesus enfatizou o fato de que o fariseu estava orando em pé como uma


evidência de sua hipocrisia.
a. Verdadeiro
b. Falso

5. A oração como um ato de ______________ não é a verdadeira oração.


a. adoração
b. confissão
c. persuasão
d. agradecimento

6. A oração que é usada somente para estimular os sentimentos religiosos é um


ato de ______________.
a. Negociação

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b. Manipulação
c. Harmonização
d. Auto-expressão

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO


1. O que é significante sobre a postura do fariseu e do publicano na oração? Como
isso ajudou você a entender as tradições em torno da oração ao longo da
história da Igreja?

2. A oração revela a nossa teologia. O que o conteúdo das orações do fariseu e do


publicano revelam sobre a nossa teologia? Quem é mais ortodoxo? Por quê?

3. O Dr. Mohler identificou alguns equívocos comuns sobre a oração. Você é mais
suscetível a algum desses equívocos? Qual você considera o mais perigoso? Por
quê?

4. Como o entendimento que temos de nós mesmos e o nosso entendimento de


Deus moldam a maneira que oramos?

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3 - Pai Nosso

INTRODUÇÃO
A Oração do Senhor começa com as palavras, “Pai Nosso”, uma incrível declaração
sobre o nosso relacionamento com Deus por meio de Jesus Cristo. Nesta lição, o Dr.
Mohler explora a maravilha de como é possível que os cristãos orem a Deus como Pai.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Descobrir a unidade que nos é concedida pela Oração do Senhor.
2. Enfatizar a doutrina da adoção na Oração do Senhor.
3. Confrontar as distorções modernas sobre a Paternidade de Deus.

LEITURA BÍBLICA
Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como
nós.
- João 17.11b

Mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.


- Romanos 8.15b

E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que
clama: Aba, Pai!
- Gálatas 4.6

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RESUMO DA AULA
A. A Oração do Senhor uniu os cristãos ao longo dos séculos.
1. A Oração do Senhor revela o dom da revelação de Deus na Escritura;
quando Jesus ensinou seus discípulos a orar, ele nos ensinou a orar.
2. A Oração do Senhor milita contra a tendência moderna ao individualismo
porque, ao longo da oração, o pronome é usado na primeira pessoa do
plural.
3. Quando oramos a Oração do Senhor, estamos unidos na verdade, como
Jesus pediu que estivéssemos na Oração Sumo Sacerdotal (João 17).
a. Historicamente, o ecumenismo reduz o Cristianismo ao mínimo
denominador comum para criar uma fachada de unidade cristã.
b. Jesus orou para que a unidade de seus discípulos fosse baseada na
verdade da Palavra de Deus. Sendo assim, a verdadeira unidade cristã é
uma unidade baseada na teologia.
c. Na Oração do Senhor, Jesus nos ensinou a fazer uma oração
teologicamente robusta, para que até as nossas orações demonstrem a
unidade cristã.
4. Um dos grandes dons que Deus deu a sua Igreja é a unidade na oração.
a. A Oração do Senhor desafia a maneira com que a língua muda ao longo
do tempo, pois a oração que os apóstolos faziam é a mesma oração que
nós fazemos.
b. O pronome na primeira pessoa do plural na Oração do Senhor sugere
que nunca estamos sozinhos, que estamos unidos na fé com todas as
gerações.
B. Cristãos podem orar a Deus como Pai porque nós fomos adotados.

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1. Jesus nos ensinou a orar a Deus como Pai – uma revolução teológica com
uma só palavra.
a. No Antigo Testamento, Deus é chamado de “Pai” 14 vezes e somente
como Pai de Israel coletivamente.
b. Os israelitas conheciam a Deus como Pai de Israel, mas não oravam a ele
intimamente como Pai.
2. Nós podemos orar a Deus como Pai somente com base na autoridade de
Jesus Cristo e na expiação de Jesus Cristo.
a. Jesus Cristo nos ensinou a orar como o Filho de Deus encarnado, o único
que tinha o eterno direito de chamar o Pai de seu Pai.
b. Jesus Cristo nos garantiu o conhecimento de Deus como Pai através da
expiação – fomos adotados como filhos e filhas.
3. A doutrina da adoção é um dos mais poderosos ensinamentos sobre a
salvação no Novo Testamento (Romanos 8.14-17; Gálatas 4.4-5; Efésios
5.1).
a. Jesus Cristo realizou a adoção daqueles que se tornariam seus irmãos e
irmãs – seus coerdeiros – através da expiação.
b. Nós podemos orar a Deus como Pai, porque o Espírito dá testemunho
do que Deus realizou por nós em Cristo.
c. Nós não oramos mais a Deus como um Pai coletivo de Israel; nós
oramos a Deus como Pai porque o Pai nos adotou em Cristo.
C. O liberalismo protestante e o feminismo ideológico desafiam as definições
ortodoxas da Paternidade de Deus.
1. O liberalismo teológico tentou redefinir o Cristianismo nos séculos 19 e 20.

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a. O liberalismo protestante tentou remover o sobrenatural do


Cristianismo através do racionalismo.
b. O liberalismo protestante, na forma de unitarianismo, negou a
divindade de Jesus Cristo e, consequentemente, opunha-se à expiação
substitutiva.
c. Um Cristianismo sem evangelho – um Cristianismo sem autoridade
bíblica – leva ao mero moralismo espiritual.
2. O liberalismo protestante tentou redefinir a Paternidade de Deus.
a. A crítica do liberalismo protestante contra a expiação significou que a
Paternidade de Deus teve que ser redefinida.
b. A Paternidade de Deus somente faz sentido à luz da obra expiatória de
Jesus Cristo, a obra que torna a nossa adoção possível.
3. O liberalismo protestante errou por não diferenciar entre a Paternidade de
Deus sobre a criação e a Paternidade de Deus sobre aqueles que estão em
Cristo.
a. O cuidado paternal de Deus é demonstrado na criação e ele é soberano
sobre toda a criação, então, nesse sentido, ele é Pai sobre toda sua
criação.
b. Deus é Pai de toda a criação, mas somente aqueles que foram adotados
por ele através de Cristo podem orar a ele como “Pai Nosso”.
4. A teologia feminista e o surgimento do feminismo ideológico criaram
desafios para a Paternidade de Deus.
a. O crescimento do feminismo em denominações protestantes liberais fez
surgir propostas de uma linguagem inclusive com Deus sendo chamado
de “Mãe”.

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b. A pressuposição da linguagem inclusiva de gênero levou à ideia de que


qualquer menção a Deus como “Pai” é uma metáfora inadequada.
D. Toda linguagem é analógica, mas Deus se revelou a nós analogicamente.
1. Toda linguagem é analógica, então nossa linguagem sobre Deus é analógica,
mas isso não significa que nossa compreensão de Deus como Pai é
metafórica.
a. Metáfora é uma categoria da linguagem analógica em que comparamos
ou contrastamos uma coisa e outra.
b. A Bíblia não compara Deus com um pai, dizendo que Deus é como nosso
pai; a Bíblia diz que Deus é o nosso Pai.
2. A Escritura é inerrante e infalível, então precisamos honrá-la como tal,
diferenciando entre a linguagem metafórica e a linguagem claramente
analógica.

QUESTÕES PARA ESTUDO


1. Historicamente, o ecumenismo é conhecido por produzir uma unidade baseada
na teologia.
a. Verdadeiro
b. Falso

2. Deus só é chamado de “Pai” ___________ vezes no Antigo Testamento.


a. duas
b. sete
c. doze
d. catorze

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3. A doutrina da _______________ ajuda a esclarecer como cristãos são capazes


de orar a Oração do Senhor.
a. criação
b. adoção
c. glorificação
d. santificação

4. A Bíblia nunca fala metaforicamente sobre Deus como nosso Pai.


a. Verdadeiro
b. Falso

5. O feminismo ideológico defende uma linguagem ______________ que


questiona a Paternidade de Deus.
a. neutra
b. em evolução
c. inclusiva
d. progressista

6. Nós falamos ___________, mas Deus fala ____________.


a. analogicamente; ontologicamente
b. analogicamente; metaforicamente
c. metaforicamente; analogicamente
d. metaforicamente; ontologicamente

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QUESTÕES PARA DISCUSSÃO


1. Como a unidade cristã é demonstrada na Oração do Senhor? De que maneira
refletir sobre a unidade com Cristo e sobre a unidade com outros crentes pode
mudar sua maneira de orar?

2. Qual é a importância da pessoa e obra de Cristo para a maneira que nos


relacionamos e oramos a Deus? Como o unitarianismo ameaça as verdades
fundamentais da oração?

3. Como o liberalismo protestante se esforçou para redefinir a Paternidade de


Deus? Como isso contradiz o Cristianismo bíblico?

4. Que relação há entre o desafio do feminismo ideológico à Paternidade de Deus


e a linguagem? Como você responderia a essas reinvindicações modernas?

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4 - Um Nome Santo

INTRODUÇÃO
A Oração do Senhor nos revela que o Pai a quem oramos é santo e transcendente.
Nesta lição, o Dr. Mohler explica as importantes distinções que precisam ser feitas
para compreender a santidade de Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Descrever a transcendência de Deus e a santidade de Deus.
2. Esclarecer o que significa orar, “Santificado seja o teu nome”.

LEITURA BÍBLICA
Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome; trazei oferendas e entrai nos seus
átrios; adorai o SENHOR na beleza da sua santidade. Tremei diante dele, todas as
terras.
- 1 Crônicas 16.29-30a

RESUMO DA AULA
A. Quando oramos, “Pai nosso, que estás nos céus”, estamos falando sobre o Deus
da Bíblia – o Deus eterno, vivo e verdadeiro, que é transcendente em sua
glória.
1. A Bíblia descreve a transcendência de Deus em termos do Céu como o
âmbito da existência de Deus.

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2. Nós somos limitados em nossa capacidade de compreender um Deus


transcendente e infinito, mas Deus se revelou na Escritura.
a. As proibições de idolatria do Antigo Testamento criam um nítido
contraste entre Deus, como ele se revelou a Deus, e o paganismo ao
redor.
b. Deus é revelado como um habitante do Céu e, como Paulo proclamou
aos atenienses, ele “não habita em santuários feitos por mãos
humanas” (Atos 17.24).
3. A distinção entre o Criador e a criatura é central para a teologia cristã.
a. A teologia da Bíblia – a teologia cristã – revela que Deus transcende a
terra que ele criou (Deuteronômio 4.39, 33.26).
b. As pessoas saberão que oramos ao Deus Altíssimo se não apagarmos a
linha divisória entre o Criador e a criação (Salmo 97.9).
4. A abertura da Oração do Senhor nos revela a transcendência de Deus e o
nosso anseio por ele como Pai.
a. Psicólogos e psiquiatras identificam a falta de um pai como uma
epidemia moderna.
b. Uma das grandes promessas do evangelho é que até aqueles que não
tem um pai encontram um Pai em Deus através de Jesus Cristo.
B. A primeira petição da Oração do Senhor, “Santificado seja o teu nome”,
continua a apontar para a plenitude das perfeições de Deus e para a nossa
experiência com elas.
1. “Santificado” também se encontra nas traduções modernas da Bíblia.
a. Nas traduções modernas, muitas palavras são atualizadas, mas
“santificado” continua.

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b. Não temos nenhuma palavra em nosso vocabulário moderno que possa


adequadamente substituir a palavra “santificado”.
2. “Santificado” imediatamente levanta a questão de como o nome de Deus
poderia ser mais santo.
a. Deus é infinito em todas suas perfeições e nós não podemos acrescentar
ou remover alguma coisa de seus atributos.
b. Para entender o sentido do que oramos quando dizemos, “santificado
seja o teu nome”, é necessário entender certas distinções.
3. A Bíblia fala sobre duas dimensões, então quando falamos em glorificar a
Deus, estamos falando corretamente.
a. A Bíblia fala de uma glória que é a glória de Deus, infinita e eterna.
b. A Bíblia também fala de uma glória que é a glória de Deus, mas é a
manifestação visível de sua glória na criação.
c. Quando falamos em glorificar a Deus, estamos falando sobre nosso
desejo de ver a glória de Deus manifesta mais visivelmente na terra.
4. A santidade de Deus está na mesma categoria que a glória de Deus.
a. Quando nós oramos, “santificado seja o teu nome”, estamos orando
para que a santidade de Deus cresça e seja cada vez mais reconhecida.
b. Deus está santificando seu nome na criação através de nós, em nosso
envolvimento com a cultura e na proclamação do evangelho até a vinda
de Cristo.
C. Toda a Escritura dá testemunho da santidade de Deus, mas o chamado do
profeta Isaías, em especial, nos ajuda a entender o significado de Deus ser
definido como santo.
1. A famosa passagem sobre a santidade de Deus é o chamado de Isaías.

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a. Em Isaías 6, o profeta recebe uma visão de Deus exaltado e levantado,


com sua glória enchendo o templo.
b. Ele viu serafins que clamavam uns para os outros, dizendo: “Santo,
santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua
glória” (Isaías 6.3).
2. “Santo, santo, santo” é a expressão mais sublime da santidade de Deus.
a. A repetição tripla, “Santo, santo, santo”, é chamada de Triságion.
b. Não há o comparativo ou o superlativo no hebraico, então a única
maneira de enfatizar a extensão da santidade de Deus é repetindo três
vezes.
3. Isaías não pôde desviar seus olhos de sua visão de Deus e teve que
enfrentar sua própria pecaminosidade.
a. Como Isaías, somos simultaneamente atraídos e repelidos pela
santidade de Deus.
b. Somos atraídos porque fomos criados à imagem de Deus e somos
repelidos porque somos criaturas pecadoras.
c. A resposta de criaturas pecadores à santidade de Deus é o ódio porque
a santidade de Deus expõe a nossa pecaminosidade.
D. A primeira petição da Oração do Senhor refere-se ao nome de Deus.
1. Deus atribui um significado especial ao seu nome em toda a Bíblia.
a. Ele revelou a si mesmo para Moisés como “Eu sou o que sou” (Êxodo
3.4) e se revelou ao faraó e aos egípcios como o Senhor em poder.
b. Na Oração do Senhor, Jesus revelou que devemos orar a Deus em seu
nome de Pai, para que seu nome fosse santificado.

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A Oração do Pai Nosso
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2. Deus ama seu próprio nome – seu nome revela quem ele é e é sua
possessão particular.
a. Como suas criaturas, devemos santificar o seu nome.
b. Precisamos ter o cuidado de usar o seu nome da maneira que deseja
que seja usado: em obediência a ele, nunca em vão.

QUESTÕES PARA ESTUDO


1. A abertura da Oração do Senhor, “Pai nosso, que estás nos céus”, deve nos
levar a refletir na imanência de Deus.
a. Verdadeiro
b. Falso

2. Paulo confrontou a idolatria ______________ declarando que Deus “não habita


em santuários feitos por mãos humanas”.
a. em Roma
b. em Atenas
c. em Éfeso
d. na Macedônia

3. A tríplice santidade de Deus, “Santo, santo, santo”, é anunciada especialmente


nos livros de _______________.
a. Salmos e Isaías
b. Hebreus e Apocalipse
c. Salmos e Provérbios
d. Isaías e Apocalipse

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4. A distinção entre Criatura e criador é uma característica distintiva da oração


pagã.
a. Verdadeiro
b. Falso

5. A tripla repetição do serafim clamando, “Santo, santo, santo”, é chamada de


_____________.
a. tríplex
b. trívio
c. base nivelante
d. triságion

6. O Dr. Mohler mencionou que o avanço do mandato ______________ serviria


para demonstrar a santidade de Deus no teatro da criação.
a. ético
b. bíblico
c. cultural
d. social

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO


1. Quais você acha que são os elementos essenciais da oração para deixar claro
para as pessoas que você está orando ao único Deus verdadeiro?

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2. Quais distinções precisam ser feitas no que se refere à santidade de Deus, ao


considerar a primeira petição da Oração do Senhor, “Santificado seja o teu
nome”?

3. Como você resolve a aparente contradição de que somos simultaneamente


atraídos e repelidos pela santidade de Deus? Como isso é retratado na visão de
Isaías?

4. Quando você ora, “Santificado seja o teu nome”, de que maneira você espera
ver Deus respondendo sua oração no mundo, especialmente usando você
como um instrumento?

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5 - Cidade de Deus

INTRODUÇÃO
Quando fazemos a Oração do Senhor, estamos orando para que o presente domínio e
reino de Cristo avancem em toda a terra. Nesta lição, o Dr. Mohler explica como os
cristãos devem viver e orar como cidadãos com dupla cidadania até que o reino de
Cristo seja plenamente realizado.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Comparar a oração teologicamente rica com a oração teologicamente pobre.
2. Traçar uma estratégia para sabermos viver no “já é, mas ainda não.”

LEITURA BÍBLICA
Está próximo o reino dos céus.
- Mateus 10.7b

O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos
dos séculos.
- Apocalipse 11.15b

RESUMO DA AULA
A. A Escritura nos ensina a importância da oração, especialmente no que se refere
ao nome de Deus.

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1. O terceiro mandamento aponta para o cuidado que precisamos ter com o


nome de Deus.
a. Nossa linguagem pode roubar Deus de sua glória e há linguagens que
tem a intenção de roubar Deus de sua glória.
b. Daremos conta de cada palavra frívola que dissermos, então precisamos
tomar cuidado especialmente com a maneira que usamos o nome de
Deus.
2. A primeira petição da Oração do Senhor esclarece o fato de que não
podemos cumprir o mandamento de Deus simplesmente evitando o uso de
certas palavras.
a. Quando oramos, “santificado seja o teu nome”, estamos orando para
que a glória de Deus se manifeste clara e visivelmente.
b. A Oração do Senhor exige que ativamente busquemos demonstrar o
poder e a integridade do nome de Deus.
3. Precisamos temer e reverenciar o nome de Deus (Malaquias 2.4-7).
a. Deus lembrou-se de sua aliança com Levi enquanto falava com o profeta
Malaquias: “Minha aliança com ele foi de vida e de paz”.
b. Uma das declarações mais sublimes sobre qualquer ser humano na
Escritura é a que Deus fez sobre Levi: “ele me temeu e tremeu por causa
do meu nome”.
B. A oração revela a nossa teologia, então nós oramos em triunfo: “Venha o teu
reino”.
1. Recentemente nos Estados Unidos, o progresso social promovia um pós-
milenismo otimista, especialmente entre protestantes liberais.

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a. Protestantes liberais acreditavam que o progresso moral e social era


uma evidência do crescimento gradual do reino de Deus.
b. As Guerras Mundiais revelaram que era uma falsa esperança a ideia de
que o reino de Deus estava crescendo gradualmente com base no
progresso.
c. O fracasso da visão do reino do liberalismo protestante aconteceu
porque o Cristianismo foi reduzido a uma agenda social.
2. A Oração do Senhor é cheia de reino, mas o mero otimismo humanista do
liberalismo protestante exigia uma oração sem reino.
a. A Oração da Serenidade, que costuma ser atribuída a Reinhold Niebuhr,
ficou muito conhecida nos Estados Unidos na metade do século 20.
b. Uma oração mínima com uma teologia mínima: “Concedei-me, Senhor,
a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar,
coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para conhecer a
diferença entre elas”.
3. A Oração do Senhor e a Oração da Serenidade são dois mundos teológicos
diferentes.
a. A Oração do Senhor usa a primeira pessoa do plural; a Oração da
Serenidade usa a primeira pessoa do singular.
b. A Oração do Senhor clama para que o reino de Deus se realize; a Oração
da Serenidade não reconhece o rei de um reino.
C. Quando nós oramos “Venha o teu reino”, estamos anunciando o presente
domínio e reino de nosso Senhor Jesus Cristo.
1. A Oração do Senhor do Senhor é uma oração interina.

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a. Jesus inaugurou um reino através de sua vida, morte, enterro e


ressurreição – um reino ainda não plenamente consumado.
b. Independentemente das diferenças entre as posições escatológicas, nós
vivemos entre a ascensão de Jesus Cristo e seu retorno iminente.
c. Jesus Cristo voltará em corpo, no espaço e no tempo, e colocará em
movimento uma sequência de eventos que trará a consumação de seu
reino.
2. Devemos ansiar pelo reino.
a. A segurança e o conforto natural criam o risco de nos sentirmos
confortáveis demais, de modo que deixamos de ansiar pelo reino
vindouro de Deus.
b. Nunca podemos nos esquecer das reais necessidades e perseguições
dos cristãos ao redor do mundo, e que devemos continuar a orar pelo
reino.
D. Aprender a viver como cidadãos com dupla cidadania é fundamental para
acelerar o reino.
1. Agostinho falou sobre a “cidade de Deus” e a “cidade do homem” para
explicar como cristãos devem viver como cidadãos com dupla cidadania.
a. A cidade de Deus é eterna e a cidade do homem é temporária.
b. Deus fez a cidade do homem para sua glória e propósito, então não
podemos desprezar a cidade do homem.
2. A cidade de Deus e a cidade do homem são movidas por tipos diferentes de
amor.
a. A cidade de Deus é movida pelo amor a Deus e a cidade do homem é
movida pelo amor ao homem – o amor a si mesmo.

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b. Uma transferência miraculosa de cidadania manifesta os propósitos


redentivos de Deus, para que pessoas que vivem na cidade do homem
amem a Deus.
3. Agostinho encontrou uma resposta sobre como devemos viver nas duas
cidades na resposta de Jesus à pergunta: “Qual é o principal de todos os
mandamentos?”
a. Nossa responsabilidade para com Deus é: “Amarás o Senhor teu Deus
de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento” (Mateus 22.37).
b. Nossa responsabilidade para com o homem é: “Amarás o teu próximo
como a ti mesmo” (Mateus 22.39).
c. Portanto, precisamos amar a Deus e precisamos nos preocupar com as
leis, com a comunidade e com a felicidade da cidade do homem.
4. Agostinho entendia como o problema de nosso pecado nos leva a
interpretar mal a cidade de Deus e a presumir demais sobre a cidade do
homem.
a. A glória de Deus no triunfo do evangelho pode explicar o atraso do reino
totalmente consumado.
b. O perigo para os que habitam na cidade do homem é perder de vista a
realidade do reino vindouro de Deus por causa do amor próprio.
c. A única maneira de remediar isso é orando: “Venha o teu reino”.

QUESTÃO PARA ESTUDOS


1. Nós inevitavelmente continuaremos a orar a Oração do Senhor no Céu.
a. Verdadeiro

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b. Falso

2. Deus lembrou-se de sua aliança com _______________ em Malaquias 2.


a. Abraão
b. Davi
c. Noé
d. Levi

3. Qual famoso teólogo do século 20 é reconhecido como o autor da Oração da


Serenidade?
a. Karl Barth
b. Paul Tillich
c. Emil Brunner
d. Reinhold Niebuhr

4. O protestantismo liberal era firmemente pré-milenista antes das Guerras


Mundiais.
a. Verdadeiro
b. Falso

5. Qual proeminente teólogo explicou a dupla cidadania do cristão em termos de


“cidade de Deus” e “cidade do homem”?
a. Agostinho
b. Aquino
c. Lutero

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d. Calvino

6. O Dr. Mohler observou que o amor do homem que direciona a cidade do


homem acaba se tornando um amor _____________.
a. ao pecado
b. a si mesmo
c. a Deus
d. ao dinheiro

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO


1. Como a Oração da Serenidade é radicalmente diferente da Oração do Senhor?
Como a vida de alguém que faz a Oração da Serenidade todos os dias seria
diferente da vida de alguém que faz a Oração do Senhor todos os dias?

2. Por que o Dr. Mohler chama a Oração do Senhor de oração interina? Como
você explicaria o evangelho para alguém, usando a segunda petição da Oração
do Senhor, levando em consideração que trata-se de uma oração interina?

3. Quais são algumas diferenças entre a cidade de Deus e a cidade do homem?


Como é a vida cristã focada na cidade de Deus?

4. O que o fato de Deus ter criado a cidade do homem te ensina sobre os


propósitos que Deus tem para ela? Como isso está ligado à Oração do Senhor?

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6 - Faça-se a Tua Palavra

INTRODUÇÃO
Para orar “Venha o teu reino”, precisamos saber o que é o reino de Deus e como le
deseja trazê-lo. Nesta lição, o Dr. Mohler define o reino de Deus, seguindo a ordem da
Oração do Senhor na terceira petição, “faça-se a tua vontade”.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Definir o reino de Deus, que Jesus nos ensinou a pedir em oração que venha.
2. Lidar com a confusão sobre a vontade de Deus no que se refere ao seu reino.

LEITURA BÍBLICA
Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será
firme para sempre.
- 2 Samuel 7.16

E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa
mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
- Romanos 12.2

RESUMO DA AULA

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A. A Oração do Senhor, especialmente nas segundas e terceiras petições, é


profundamente subversiva para qualquer autoridade terrena que não governa
segundo a vontade de Deus.
1. Muitos governantes terrenos temem quando os cristãos oram, “Venha o
teu reino”, desde o Império Romano até o Partido Comunista na China.
2. A cosmovisão bíblica inclui o governo como um dom; aliás, a anarquia é
uma das maiores calamidades que podem acontecer com um povo
(Números 16).
a. Paulo e Pedro atribuem uma responsabilidade clara ao governo e nos
lembram das responsabilidades que temos em relação ao governo
(Romanos 13.1-7; 1 Pedro 2.13-17).
b. A Bíblia também dá exemplos daqueles que se recusaram a adorar
ídolos e se prostrar perante governantes terrenos, como Daniel e seus
amigos.
B. Quando oramos “Venha o teu reino”, estamos orando por um reino específico.
1. Graeme Goldsworthy definiu o reino de Deus como “o povo de Deus
vivendo no lugar de Deus sob o domínio e a bênção de Deus”.
2. “O domínio de Deus” é uma importante expressão na definição de
Goldsworthy.
a. “O domínio de Deus” nos lembra que uma característica distintiva do
reino de Deus é a obediência a ele.
b. A obediência a Deus marca o povo de Deus; a vida cristã só pode ser
explicada à luz do poder transformador do evangelho.
3. “O lugar de Deus” é outra importante expressão na definição de
Goldsworthy.

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a. O reino já está presente na Igreja, onde o povo de Deus submete-se ao


domínio de Deus em obediência e fé.
b. A Igreja existe nas dimensões do “já é, mas ainda não”, mas o reino de
Deus é um reino eterno.
c. O lugar de Deus, então, é um lugar eterno, um novo Céu e nova terra,
onde Cristo permanece entronizado eternamente (2 Samuel 7.8-17;
Apocalipse 11.15).
C. Orar por um reino específico naturalmente leva a orar maneira específica que
foi designada para inaugurar esse reino. Comentado [S1]: Beatriz: não entendi a frase

1. Protestantes liberais e alguns evangélicos confundiram-se sobre os meios


escolhidos por Deus para trazer o reino.
a. Protestantes liberais creram que o progresso social é o caminho para
trazer o reino de Deus.
b. Evangélicos creram que a ação política e a influência cultural são a
maneira de trazer o reino de Deus.
2. A pregação da Palavra de Deus é a única maneira de trazer o reino de Deus.
a. Philip Ryken disse: “Ouvir seus arautos proclamando o Rei crucificado é
a única maneira das pessoas entrarem no reino de Deus”.
b. “Venha o teu reino” se traduz em ação através da obediência na
pregação da Palavra de Deus, no evangelismo, nas missões e na
plantação de igreja.
3. Orar pelo reino de Deus nos obriga a orar pela vontade de Deus.
a. Tanto a cidade de Deus como a cidade do homem estão presentes na
terceira petição da Oração do Senhor, “Faça-se a tua vontade, assim na
terra como no céu”.

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b. O amor a Deus e o amor ao próximo, como o princípio que rege aqueles


que são cidadãos das duas cidades, também estão presentes.
4. Cristo deu à Igreja as chaves do reino (Mateus 16.13-20).
a. O reino se manifesta através da Igreja. Quando declaramos o evangelho
corretamente, nós estamos avançando o reino segundo sua vontade.
b. Através da pregação da Palavra e dos meios ordinários de graça, a Igreja
é o sinal visível do reino futuro.
D. A noção de encontrar a vontade de Deus é um equívoco moderno sobre a
soberania de Deus que nunca foi um tema significante na história da Igreja.
1. A noção moderna de encontrar a vontade de Deus contém premissas
perigosas.
a. Pressupõe que uma chave especial é necessária para desvendar a
vontade secreta de Deus e que nós podemos estar indispostos depois
de encontrarmos a vontade de Deus.
b. Essas premissas deturpam a soberania de Deus e a maneira como ele
normalmente trabalha para nos guiar e criar corações dispostos em nós.
2. Podemos discernir a vontade de Deus através das circunstâncias ordinárias
e da Palavra.
a. A vocação cristã foi um importante insight da Reforma, proeminente na
teologia de Martinho Lutero, que resgatou o ensino de que todo cristão
tem um chamado.
b. A vocação cristã se revela nas circunstâncias ordinárias da vida em que
temos que viver pela sabedoria da Palavra de Deus.
3. Romanos 12.1-2 é um texto clássico sobre a obediência cristã que define a
vontade de Deus como boa, agradável e perfeita.

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a. A vontade de Deus é boa porque Deus é bom; seu propósito para as


nossas vidas é bom, não importa qual seja sua vontade para as nossas
vidas.
b. A vontade de Deus é agradável, então devemos aceitá-la quando ela se
revela em nossas circunstâncias e tem o apoio de sua Palavra para a sua
glória.
c. A vontade de Deus é perfeita e, através dela, ele demonstrará sua
perfeição a todos na consumação de seu reino.

QUESTÕES PARA ESTUDO


1. Uma cosmovisão bíblica reconhece que o governo é um fardo necessário.
a. Verdadeiro
b. Falso

2. A rebelião de ______________ foi usada como exemplo das calamidades que


caem sobre um povo em um estado de anarquia.
a. Ananias
b. Nadabe
c. Corá
d. Cam

3. Quem definiu o reino de Deus como “o povo de Deus vivendo no lugar de Deus
sob o domínio e a bênção de Deus”?
a. Graeme Goldsworthy
b. Reinhold Niebuhr

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c. Roger Scruton
d. Philip Ryken

4. Os cristãos ao longo dos séculos ficaram fascinados com a descoberta da


vontade de Deus para suas vidas.
a. Verdadeiro
b. Falso

5. A vocação cristã é um tema que esteve presente na teologia de qual teólogo?


a. Calvino
b. Lutero
c. Aquino
d. Agostinho

6. Andrew Fuller disse que a vontade de Deus é “digna de _____________”.


a. afeição
b. adoração
c. adaptação
d. acepção

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO


1. Por que autoridades considerariam o Cristianismo subversivo? De que maneira
o entendimento cristão do governo civil é deturpado? Consegue pensar em
algum exemplo histórico?

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2. Quais são alguns equívocos do protestantismo liberal (e até de alguns


evangélicos) sobre a manifestação do reino de Deus na terra? Consegue
identificar o problema que esses métodos têm em comum?

3. Se alguém lhe falasse sobre o desejo de descobrir a vontade de Deus para a


própria vida, como você ajudaria essa pessoa a ver o problema dessa teologia?

4. Onde o reino de Deus está visivelmente presente hoje? Quais são algumas
maneiras de saber que isso é verdade?

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7 - A Presença do Reino

INTRODUÇÃO
O reino de Deus será consumado em seus termos, segundo a perfeição de sua
vontade. Nesta lição, o Dr. Mohler corrige equívocos sobre a vontade de Deus, para
orarmos de uma maneira que verdadeiramente honra a Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Demonstrar como o reino e a vontade de Deus são absolutamente soberanos.
2. Expor e corrigir erros teológicos relacionados à vontade de Deus.

LEITURA BÍBLICA
Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para
fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida.
- Gênesis 50.20

As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos


pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre.
- Deuteronômio 29.29a

Sendo este Jesus entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o
matastes, crucificando-o por mãos de iníquos.
- Atos 2:23

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RESUMO DA AULA
A. Declarar o reino de Deus é contracultural porque o papel de Deus é absoluto.
1. A maioria das pessoas ao longo da história humana viveu sob o governo de
um rei ou de uma rainha.
a. A Primeira Guerra Mundial marcou o fim de muitos poderosos impérios.
Apesar disso, as pessoas ainda têm uma forte compreensão de reinos.
b. Em nossos dias, reinos são sutis e os principados e potestades são muito
mais numerosos do que frequentemente reconhecemos.
2. Muitos em nossos dias são resistentes a reis e reinos.
a. George Arthur Butterick capturou o sentimento quando disse: “Quando
você diz a palavra ‘reino’, tem cheiro de totalitarismo”.
b. As pessoas são resistentes a reis e reinos porque eles não querem viver
sob o domínio de ninguém.
c. Reis, por definição, governam sobre os súditos de seu reino; portanto,
declarar o reino de Deus é contracultural.
B. Assim como o domínio de Deus é absoluto sobre toda a criação, a vontade de
Deus é absolutamente indivisível.
1. A má compreensão da vontade de Deus conduz a uma má compreensão do
evangelho de Deus.
a. Deus tem uma única vontade e sugerir que Deus tem múltiplas vontades
causará problemas e até influenciará a maneira com que as pessoas
compartilham o evangelho.
b. A natureza indivisível da vontade de Deus significa que o evangelho
nunca deve ser apresentado como um plano alternativo.

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c. A redenção por meio de Jesus Cristo era o plano predeterminado de


Deus, que se realizaria de acordo com sua soberana vontade (Atos 2.23;
4.28).
2. Leslie Weatherhead criou uma descrição de uma tripla vontade de Deus
que negativamente influenciou muitos cristãos.
a. Weatherhead cria que Deus tem três vontades: uma vontade
intencional, uma vontade permissiva e uma vontade última.
b. Weatherhead cria que realizará sua vontade última, mas que a vontade
permissiva é a única maneira de explicar o estado de nosso mundo.
c. Weatherhead criou divisões para explicar a existência do mal, mas a
Escritura não cria divisões dentro da vontade de Deus.
C. João Calvino e Martinho Lutero fielmente descreveram a vontade de Deus.
1. Calvino defendia que Deus nunca meramente permite nada.
a. Deus é soberano, então a categoria de “permissão” não é útil porque,
sendo soberano, Deus é responsável pelo que ele permite.
b. B.B. Warfield disse: “Se Deus é o autor do cosmos... então ele é
responsável por tudo o que se segue”.
2. A teologia de Calvino permitiu que ele escrevesse, “Deus permitiu que isso
acontecesse”, para pessoas que ele estava encorajando durante a Reforma
Protestante.
a. Calvino não entrou em contradição; ele entendia que quando falamos
de Deus permitindo algo, podemos simultaneamente afirmar que foi
ordenado por Deus.

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b. A permissão, nesse sentido, não significa que Deus simplesmente


permitiu algo que ele não poderia impedir de acontecer, como a
teologia de Weatherhead ensina.
3. O entendimento de Calvino da vontade de Deus honra a soberania de Deus.
a. Deus ordenou o próprio triunfo sobre o mal para demonstrar a
sublimidade da glória de seu nome.
b. Deus ordenou a queda para se revelar a nós como Criador e como
Redentor.
4. Lutero descreveu a vontade de Deus como a mão esquerda e a mão direita
de Deus.
a. A mão direita de Deus é sua vontade revelada, que ele nos revelou em
sua Palavra, e a mão esquerda de Deus é a sua vontade inescrutável,
que ele não revelou.
b. Cristãos devem simultaneamente confessar a bondade de Deus e a
inescrutabilidade de seus caminhos.
D. O teísmo aberto foi desenvolvido como uma maneira de lidar com o problema
do mal e do sofrimento, mas sua pressuposição teológica corrói a essência da
fé cristã.
1. O teísmo aberto ganhou espaço em instituições evangélicas durante a
década de 1980 e 1990.
2. A premissa central do teísmo aberto é que a presciência de Deus é limitada
ao que pode ser conhecido.
a. O objetivo é preservar a liberdade humana, à custa da soberania de
Deus e da onisciência.

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b. Com o livre-arbítrio no centro de seu sistema teológico, o teísmo aberto


é a conclusão lógica do arminianismo aplicado à doutrina de Deus.
c. A tentativa do teísmo aberto de resolver o problema do mal solapa o
fundamento da confiança em Deus.
3. A Oração do Senhor não é uma oração de uma mera esperança; é uma
oração da confiança de que o reino já foi inaugurado.
a. Quando oramos, “assim na terra como no céu”, oramos pela
manifestação na terra daquilo que já é verdade no Céu.
b. O reino de Deus é manifesto na terra; vemos o reino de Deus manifesto
em nossas igrejas e famílias.

QUESTÕES PARA ESTUDO


1. João Calvino fez distinções sutis dentro da vontade de Deus.
a. Verdadeiro
b. Falso

2. George Arthur Butterick capturou a aversão moderna por autoridades quando


ele disse: “Quando você diz a palavra ‘reino’, tem cheiro de ____________”.
a. ódio
b. tirania
c. opressão
d. totalitarismo

3. Compreender que Deus tem uma única vontade está ligado a qual de seus
atributos?

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a. asseidade
b. eternidade
c. indivisibilidade
d. imaterialidade

4. O fundamento teológico do teísmo aberto é o mesmo que o do arminianismo.


a. Verdadeiro
b. Falso

5. Leslie Weatherhead deturpou a vontade de Deus, dividindo-a em vontade


intencional, última e contingente, que também é chamada de vontade
___________ de Deus.
a. decretiva
b. prescritiva
c. permissiva
d. declarativa

6. _____________ disse: “Se Deus é o autor do cosmos... então ele é responsável


por tudo o que se segue”.
a. George Arthur Butterick
b. Leslie Weatherhead
c. B.B. Warfield
d. João Calvino

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

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1. Usando exemplos históricos e contemporâneos, quais são algumas das razões


que fazem com que a proclamação do reino de Deus seja contracultural
contracultural?

2. De que maneiras cristãos podem deturpar a vontade de Deus em relação ao


evangelho? Como uma distorção assim tira o foco da glória de Deus em termos
de quem ele é e do que ele realizou por você em Cristo?

3. Como o teísmo aberto é a consequência lógica do arminianismo? Como essas


teologias poderiam trabalhar para solapar a confiança do cristão?

4. O que faz com que o entendimento de Leslie Weatherhead da vontade de Deus


e o entendimento de João Calvino da vontade de Deus sejam tão diferentes?
Como João Calvino poderia dizer “Deus permitiu que isso acontecesse” sem
entrar em contradição?

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8 - Dependência Diária

INTRODUÇÃO
Deus nos deu pão como um lembrete diário de nossa necessidade dele. Nesta lição, o
Dr. Mohler traça uma teologia bíblica de pão ao longo de toda a Bíblia, demonstrando
que nossa mais profunda fome só pode ser saciada por Jesus Cristo, o Pão da Vida.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Abordar a necessidade diária de pão sob uma perspectiva bíblico-teológica.
2. Fazer com que nosso foco avance de nossas necessidades materiais diárias para
Jesus Cristo.

LEITURA BÍBLICA
Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde,
comprai e comei!
- Isaías 55.1

Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre;
e o pão que eu der é a minha carne.
- João 6.51

RESUMO DA AULA

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A. Uma teologia bíblica do pão aponta para as nossas necessidades diárias e


dependência em Deus.
1. Quando oramos, “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”, reconhecemos que
dependemos de Deus.
a. Nunca devemos hesitar em pedir a Deus as necessidades da vida porque
ele nos criou para sermos dependentes dele.
b. Somente Deus é autossuficiente; nós somos suas criaturas, criados à sua
imagem para a sua glória e completamente dependente dele.
c. Nossa carência é demonstrada sempre que olhamos para um bebê
completamente dependente e indefeso.
2. A nossa necessidade de alimento e nutrição é uma necessidade universal.
a. Uma enorme porcentagem de publicidade e uma grande parte de nossa
vida cotidiana são dedicadas à comida – uma realidade transcultural,
surpreendentemente uniforme.
b. O pensamento evolucionista secular acredita que a necessidade humana
de alimento e nutrição é uma deficiência no processo evolutivo.
c. O pensamento cristão bíblico entende que Deus nos deu a necessidade
de alimento e nutrição como um lembrete que não somos
autossuficientes.
3. A necessidade que temos de nutrição é uma necessidade diária.
a. A expressão que costuma ser traduzida como “pão de cada dia” é
notoriamente difícil de traduzir do grego.
b. William Tyndale cunhou a expressão “daily bread” (que significa “pão de
cada dia”) em sua tradução da Bíblia para o português, afim de
transmitir a ideia do grego.

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B. Uma teologia bíblica do pão chama atenção para a natureza de nossa


dependência em um mundo caído.
1. Nossa fome não é um resultado da queda, mas o fato de que as pessoas
passam fome por falta de comida é uma evidência da queda.
a. Adão e Eva precisavam de alimento e nutrição no jardim do Éden – a
necessidade de alimentação e nutrição é parte da criação.
b. Em sua criação, Deus nos deu mais que o suficiente para nos sustentar,
então a realidade da pobreza e da fome mundial precisa ser atribuída ao
nosso pecado.
2. O entendimento de que a pobreza e a fome mundial não existem por uma
mera falta de comida popularizou-se no século 21.
a. Cristãos entendem que a raiz do problema da fome mundial é
fundamentalmente a realidade do pecado.
b. O reconhecimento secular de que as pessoas são culpadas pela má
distribuição da comida é um avanço em relação aos que colocam a
culpa na escassez de recursos.
3. A jornada dos filhos de Israel pelo deserto retrata a nossa necessidade e
dependência diária da fiel provisão de Deus.
a. Israel andou pelo deserto por quarenta anos; Deus barrou a primeira
geração da Terra Prometida por causa de sua incredulidade.
b. Os filhos da primeira geração entrariam na Terra Prometida, mas
somente depois de serem sustentados no deserto pela provisão de
Deus.
c. Deus sustentou Israel de uma maneira que eles nunca conseguiriam
sustentar a si mesmos no deserto, dando-lhes o maná do céu.

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d. Israel foi salvo da fome pela provisão diária do maná de Deus para
lembrá-los que eles dependiam dele.
4. A tendência de Israel de esquecer de sua dependência de Deus é uma
tentação para cristãos modernos no Ocidente.
a. Talvez nós não saibamos como é ler sobre o maná do céu ou orar a
Oração do Senhor com uma consciência profunda de nossa necessidade
diária.
b. A Oração do Senhor deve ser nosso reconhecimento constante de que
somos dependentes de Deus – nosso sustento diário é um dom de
Deus.
c. A gratidão deve nos levar a orar em solidariedade e comunhão com
todos os que, ao redor do mundo necessitam desesperadamente do
pão de cada dia.
C. Uma teologia bíblica do pão aponta para além de nossas necessidades
materiais de cada dia, apontam para Jesus Cristo.
1. Há um paralelo entre a experiência de Jesus no deserto e a experiência de
Israel no deserto que revela como a nossa fome pode ser saciada
espiritualmente.
a. Israel estava no deserto murmurando; Jesus estava no deserto orando e
jejuando.
b. Jesus, como o verdadeiro Israel, demonstrou sua obediência e
dependência do Pai ao resistir a Satanás.
c. Jesus respondeu a Satanás: “Nem só de pão viverá o homem, mas de
toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4.4).

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d. A resposta de Jesus revela nossa absoluta dependência de Deus e nossa


obediência a ele.
2. Jesus é o Pão da Vida, enviado do céu, dado pela vida do mundo.
a. Uma das poderosas declarações “Eu sou” do evangelho de João: “Eu sou
o pão da vida” (João 6.48).
b. Precisamos almejar o pão que conduz a muito mais que a mera
alimentação e a nutrição. Precisamos almejar o pão que conduz à vida
eterna.

QUESTÕES PARA ESTUDO


1. A petição, “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”, deve nos levar a questionar
nossa suposta autossuficiência.
a. Verdadeiro
b. Falso

2. Quem originalmente cunhou a expressão “dailybread” (que significa “pão de


cada dia”) em sua tradução da Bíblia?
a. Lutero
b. Jerônimo
c. Erasmo
d. Tyndale

3. Uma abordagem bíblico-teológica da oração por nosso pão de cada dia deve
nos levar a lembrar de quais destes?
a. Israel

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b. Adão
c. Jesus
d. Todas as alternativas acima

4. Qual problema fundamental é a raiz da fome mundial?


a. Falta de comida
b. A realidade do pecado
c. A distribuição inadequada de comida
d. A ganância dos países de primeiro mundo

5. “Eu sou o pão da vida” é uma das muitas declarações “Eu sou” que
caracterizam qual Evangelho?
a. Mateus
b. Marcos
c. Lucas
d. João

6. A geração do povo de Israel que herdaria a Terra Prometida é chamada de


“_____________” no livro de Deuteronômio.
a. santos
b. meninos
c. fiéis
d. escolhidos

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

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1. Por que o Dr. Mohler traçou a teologia bíblica do pão por toda a história da
Bíblia?

2. De que maneira Deus demonstra a realidade de nossa dependência dele nas


obras da criação e redenção?

3. Como cristãos que não precisam se preocupar com a próxima refeição podem
orar pelo pão de cada dia com um senso de urgência semelhante?

4. Em que a experiência de Jesus no deserto é diferente da experiência de Israel


no deserto? O que a resposta de Jesus à Satanás, quando ele foi tentado a
transformar as pedras em pães, revela sobre os propósitos de Deus para nós?

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9 - Perdoado e Perdoador

INTRODUÇÃO
Jesus Cristo nos libertou da dívida de nosso pecado e, por causa disso, devemos
perdoar uns aos outros livremente. Nesta lição, o Dr. Mohler desenvolve a ideia da
dívida como um retrato de nosso pecado, apontando para o coração da fé cristã – o
perdão.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Avaliar as variações da quinta petição da Oração do Senhor.
2. Enfatizar a correspondência entre ser perdoado e ser perdoador.

LEITURA BÍBLICA
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar
misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
- Hebreus 4.6

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda injustiça.
- João 1.9

RESUMO DA AULA

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A. Nós devemos orar, “perdoa-nos as nossas dívidas”, e não meramente “perdoa


as nossas ofensas”. Comentado [F2]: Escolhi traduzir “trespasses” como “ofensas”,
pois ele está se referindo ao famoso debate que existe sobre isso e,
1. “Ofensa” não expressa plenamente o problema do pecado; em um sentido, na língua portuguesa, o debate é sempre em torno dessas duas
palavras, “dívidas” e “ofensas”. No Brasil, católicos romanos
passaram a recitar “ofensas” no lugar de “dívidas” depois do
é apropriado, mas em outro sentido, pode fazer o pecado parecer Concílio Vaticano II, como pode ser lido aqui:

acidental. “No Brasil se rezava "dívidas", e não "ofensas". Depois do Concílio


Vaticano II, os bispos do Brasil decidiram passar a rezar "ofensas",
2. Substituir “dívidas” por “ofensas” nos impede de compreender a dívida como em Portugal”.

como um problema cada vez maior. http://www.ofielcatolico.com.br/2004/10/o-pai-nosso-dividas-ou-


ofensas.html
a. A dívida foi um problema ao longo de toda a história, mas somente A tradução oficial encontra-se aqui:

tornou-se mais aceitável em tempos recentes, até em culturas http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p4s2_27


59-2865_po.html
influenciadas pelo Cristianismo.
A primeira pergunta das “Questões Para Estudo” menciona isso
b. Cristãos sempre entenderam que a dívida deve ser evitada a todo custo diretamente, que os católicos romanos costumam falar “ofensas” e
não “dívidas”.
porque coloca o devedor em uma posição vulnerável.
c. Cristãos desenvolveram esse entendimento porque a Bíblia fala sobre a
dívida como uma forma de prisão.
3. As prisões no contexto moderno dos Estados Unidos são significativamente
diferentes das prisões da época do Império Romano.
a. Por causa do entendimento moderno que temos sobre prisão,
costumamos pensar na prisão como um lugar que alguém vai para
pagar uma dívida com a sociedade.
b. As prisões do Império Romano não eram cheias de criminosos porque
criminosos eram sujeitos a diferentes tipos de castigos.
c. Devedores eram os únicos que recebiam longas sentenças de prisão,
que eram frequentemente usadas para forçar o pagamento da dívida.
4. O fato de Jesus ensinar seus discípulos a orar, “perdoa-nos as nossas
dívidas”, era algo chocante no contexto do Império Romano.

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a. Se orar “perdoa-nos as nossas dívidas” não nos deixa chocados, então


estamos familiarizados demais com dívidas.
b. As últimas palavras de Martinho Lutero capturam perfeitamente o
nosso endividamento: “Somos todos mendigos. Essa é a verdade”.
B. “Perdoa-nos as nossas dívidas” nos informa de nossa necessidade de sermos
perdoados e da realidade que o perdão está disponível por nossos pecados.
1. A quinta petição estabelece que somos devedores e precisamos de perdão.
a. Somos devedores porque a pena por nossos pecados é muito maior do
que seríamos capazes de pagar, mas Jesus pagou nossa dívida por nosso
pecado na cruz.
b. Jesus realizou muito mais do que o pagamento de nossa dívida, que é a
razão pela qual a expiação não pode ser reduzida a uma única metáfora.
2. A quinta petição estabelece a realidade do perdão e reforça o
conhecimento de nosso pecado.
a. A Oração do Senhor é uma oração confiante porque nós oramos
sabendo que podemos nos aproximar de Deus por causa do que Jesus
fez por nós.
b. Aquele que nos salva de nosso pecado é aquele que nos ensinou a orar
“perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos
nossos devedores”.
c. A quinta petição nos força a reconhecer nosso pecado para que ele seja
levado a Deus; de outra maneira, estaríamos chamando-o de mentiroso
(1 João 1.8-9).
C. “Assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” nos informa que os
perdoados são os perdoadores.

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1. Jesus advertiu os discípulos sobre as distorções que levam as pessoas a


acreditar que são religiosamente superiores.
a. Verdadeiramente compreender o perdão de Deus naturalmente produz
uma disposição perdoadora na relação com outras pessoas.
b. Cristãos são perdoados e também precisam ser perdoadores.
2. Jesus nos ensinou que precisamos perdoar as pessoas em nosso coração
(Mateus 18.21-35).
a. Jesus respondeu à pergunta de Pedro: “Senhor, até quantas vezes meu
irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe?”, sem dar um número;
nós precisamos perdoar perfeitamente.
b. A parábola do servo incompassivo, que foi contada depois da pergunta
de Pedro, retrata a realidade de que os que não perdoados não
perdoam.
c. A maneira que perdoamos as pessoas evidencia a nossa salvação, que
verdadeiramente experimentamos a graça e a misericórdia de Deus.
3. Deus é fiel para nos perdoar quando oramos por perdão.
a. Devemos pedir que o Senhor perdoe nossas dívidas porque em Cristo a
nossa dívida já foi cancelada – Deus resolveu o problema.
b. Uma declaração de perdão acompanha a oração de confissão no culto
porque o próprio evangelho é a declaração de perdão.
4. A Oração do Senhor exige um pensamento estratégico, focado no
evangelho.
a. Precisamos manter um inventário de nossos pecados para poder
confessar e também um inventário do que precisamos perdoar.

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b. A Oração do Senhor transformará sua vida de oração e ajudará você a


responder à pergunta: “Você é perdoador?”

QUESTÕES PARA ESTUDO


1. “Perdoa as nossas ofensas” é mais comum no contexto católico romano.
a. Verdadeiro
b. Falso

2. Martinho Lutero misturou o alemão com qual outra língua enquanto ele perdia
e recuperava a consciência em sua última hora de vida?
a. Hebraico
b. Francês
c. Grego
d. Latim

3. “Ofensas” pode fazer o pecado parecer _____________.


a. extremo
b. grave
c. acidental
d. Nenhuma das alternativas acima

4. Jesus respondeu à pergunta “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará
contra mim, que eu lhe perdoe?” com um número.
a. Verdadeiro
b. Falso

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5. Ao longo dos Evangelhos, quem costuma ser o porta-voz dos Apóstolos?


a. Mateus
b. Tiago
c. Pedro
d. João

6. Nosso excesso de familiaridade com ______________ faz com que a Oração do


Senhor seja menos chocante do que foi para os discípulos.
a. o perdão
b. Cristo
c. a dívida
d. o pecado

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO


1. O Dr. Mohler defendeu que “dívidas” é uma palavra mais forte de se usar na
Oração do Senhor do que “ofensas”. Quais vantagens e desvantagens você vê
no uso de cada palavra?

2. Qual você acredita ser a mais importante implicação da quinta petição da


Oração do Senhor?

3. Qual é a diferença entre a forma que dívida era vista no contexto do primeiro
século e a forma que é vista hoje?

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4. Qual é a mais importante pergunta que você precisa se fazer quando você ora a
quinta petição da Oração do Senhor? Como você responderia?

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10 - Faça-nos Fugir

INTRODUÇÃO
A tentação é um fato da vida neste mundo caído, até para os crentes mais fiéis. Nesta
lição, o Dr. Mohler esclarece o que significa pedir ao Pai que ele não nos deixe cair em
tentação e fala sobre as diferenças entre as tribulações e as tentações.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Enfatizar o incessante perigo da tentação na vida cristã.
2. Explicar a sexta petição da Oração do Senhor esclarecendo a linguagem e
diferenciando entre provações e tentações.

LEITURA BÍBLICA
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação.
- Mateus 26.41a

Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário,
juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.
- 1 Coríntios 10.13b

RESUMO DA AULA
A. A tentação é uma realidade sempre presente.

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1. As primeiras páginas da Escritura revelam que a tentação é uma séria


ameaça.
a. Em Gênesis 4.7, Deus avisa Caim que o pecado jazia à porta e que ele
precisava dominá-lo para que não fosse dominado por ele.
b. Desde a queda, a tentação é uma realidade com que temos que
conviver; é perigosa, especialmente quando deixamos de reconhecê-la.
2. O desejo do pecado de nos dominar é exatamente a razão que nos faz orar,
“venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu”.
a. Quando oramos a Oração do Senhor, estamos orando para que o
domínio de Deus conquiste as nossas vidas para que o pecado não
tenha mais domínio sobre nós. Comentado [S3]: Não entendi. Não seria “o pecado”?

b. O retrato do pecado que jaz à porta descreve a nossa batalha com a


tentação, uma batalha não deve ser mencionada de maneira frívola ou
glamourizada.
B. A linguagem da Oração do Senhor nos leva a diferenciar entre provações e
tentações porque Deus não nos tenta – ele nos prova.
1. “E não nos deixes cair em tentação” é uma linguagem de pastoreio.
a. Deus não é o autor do mal, então ele não nos conduz à tentação; ele
não pode ser responsabilizado pelo pecado.
b. Nós oramos “Não nos deixes cair em tentação” porque Deus é o nosso
Pastor e ele conduz seu rebanho para longe do perigo.
c. Não temos razão nenhuma para nos preocupar com a possibilidade de
Deus nos fazer desviar. Temos todas as razões para confiar que seremos
conduzidos no caminho certo.

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2. A Bíblia deixa claro que Deus prova, mas nunca tenta; o texto clássico que
demonstra isso é a história da provação de Abraão em Gênesis 22.
a. Pessoas modernas frequentemente têm repulsa a essa passagem da
Escritura; é vista como imoral e como uma base para questionar o
caráter de Deus.
b. Apesar dessa passagem ser vista assim em tempos modernos, a
Escritura revela a fé de Abraão na provisão e promessa de Deus
(Gênesis 22.8).
c. Hebreus 11.17-18 afirma que Abraão prevaleceu na fé quando foi
provado, crendo que Deus ressuscitaria Isaque da morte.
d. Abraão creu no poder de Deus para cumprir suas promessas pactuais
em Isaque, apontando para o cumprimento último na ressurreição de
Cristo.
C. Diferenciar entre provações e tentações nos ensina como devemos orar.
1. Provações e tribulações fazem parte da vida cristã, então não oramos para
que Deus pare de nos provar, mas pedimos para não sucumbir diante da
tentação.
2. A experiência de tentação no deserto do Cristo encarnado direciona nossas
orações para o alto, para o trono da graça, confiantes em meio à tentação.
a. Deus, o Pai, através de seu Espírito, conduziu seu próprio Filho a uma
provação, sendo tentado por Satanás, enfrentando a tentação por nossa
causa.
b. As tentações de Cristo têm implicações diretas para seu papel como
nosso Sumo Sacerdote, que se identifica conosco em nossas tentações,
sem pecado (Hebreus 4.15).

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c. Quando experimentamos a tentação, podemos nos aproximar de Jesus


Cristo como nosso misericordioso Salvador para experimentar seu amor
e seu refúgio.
3. A realidade das provações e tentações não deve nos levar a desanimar, pois
nós precisamos nos alegrar com o propósito de Deus de operar por meio
delas (Tiago 1.2-4).
4. A realidade da tentação deve nos levar a orar urgentemente, reconhecendo
completamente os perigos da tentação.
a. Apesar do erro contemporâneo de pensar que o mundo é um lugar
seguro, vivemos em um mundo perigoso de armadilhas e tentações.
b. Cristãos não devem ter a expectativa de deixar de serem tentados
enquanto vivem nesta vida; enquanto estivermos no mundo, o pecado
jaz à porta.
5. A Oração do Senhor reforça a nossa necessidade de fugir da tentação ao
pecado enquanto oramos, nunca tentando racionalizar o pecado ou
olhando para trás.

QUESTÕES PARA ESTUDO


1. O Pai tentou Jesus Cristo, conduzindo-o ao deserto.
a. Verdadeiro
b. Falso

2. Ao pensar sobre a tentação, é importante lembrar-se que “o pecado


____________ porta”.
a. espreita à

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b. espera na
c. bate na
d. jaz à

3. Pessoas modernas frequentemente veem a tentação de Abraão como


____________.
a. imoral
b. repulsiva
c. confusa
d. Todas as alternativas acima

4. Cristãos podem deixar de ser tentados alcançando um estado de maturidade


espiritual.
a. Verdadeiro
b. Falso

5. Segundo o autor de Hebreus, a fé de Abraão, apresentada em Gênesis 22, dá


suporte a qual doutrina?
a. Ressurreição
b. Encarnação
c. Expiação
d. Trindade

6. A sexta petição da Oração do Senhor, “Não nos deixes cair em tentação”, deve
ser compreendida primariamente como que tipo de linguagem?

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a. Analógica
b. Pastoral
c. Arcaica
d. Bíblica

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO


1. Como você explicaria a diferença entre Deus provar alguém e a falsa noção de
Deus tentando alguém? Quais exemplos da Bíblia dariam apoio ao seu
argumento?

2. De que maneira o mundo banaliza e glamouriza a tentação? O que o aviso de


Deus para Caim ensina sobre o perigo de ter um pensamento mundano sobre a
tentação?

3. Imagina que você está orando com base na Oração do Senhor. Quais são
algumas das possíveis orações que eficazmente incluiriam as implicações das
tentações na sua vida cristã?

4. Em que aspectos suas lutas contra o pecado e contra a tentação mudaram à


medida que você cresceu e amadureceu na fé cristã? Em que aspectos não
houve mudança?

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11 - Uma Súplica Desesperada

INTRODUÇÃO
Na soberana mão de Deus, nossas provações e tentações não são sem propósito.
Nesta lição, o Dr. Mohler nos aponta para a nossa esperança em meio à tais
dificuldades, que Deus está usando as nossas dificuldades em meio a este mundo de
pecado, maldade e morte para seus gloriosos propósitos.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Explicar o poderoso propósito de Deus por trás de nossas provações e
tentações
2. Equipar os cristãos com os princípios necessários para resistir à tentação.

LEITURA BÍBLICA
Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações,
sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança.
- Tiago 1.2-3

RESUMO DA AULA
A. Quando nós oramos, “Não nos deixes cair em tentação”, nós adquirimos uma
preocupação que é necessária para viver no mundo, suportando nossas
provações e preparando nossos filhos.
1. A Oração do Senhor nos faz lembrar que vivemos em um mundo perigoso.

77
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a. Os confortos da vida moderna podem dificultar a nossa capacidade de


ler a Escritura com a fidelidade que deveríamos.
b. Precisamos ler a Escritura com cuidado, especialmente durante tempos
de paz e prosperidade, para compreender o mundo em que vivemos.
2. A Oração do Senhor nos força a reconhecer o propósito por trás de nossas
provações.
a. Tiago 1.2-4 é explícito: nossas provações são uma razão para se alegrar
porque, através delas, Deus está aperfeiçoando a nossa fé para que ela
amadureça plenamente.
b. É difícil regozijar-se na provação, mas a maneira que suportamos cada
aspecto de nossa provação é um fator determinante para a fidelidade
vs. infidelidade.
c. Precisamos nos regozijar em nossas provações porque elas produzirão
perseverança, o que provará nossa fé ainda mais.
d. Não devemos fugir de nossas provações. Devemos permitir que a
perseverança tenha ação completa e desenvolva em nós as virtudes que
de outra forma não teríamos.
3. A Oração do Senhor nos ajuda a ver a importância de preparar nossos
filhos.
a. Cristãos são chamados a criar seus filhos na disciplina e na admoestação
do Senhor (Efésios 6.4).
b. Responsavelmente criar os filhos da maneira que é ordenado é
importante para quando eles enfrentarem tentações, para que a
fidelidade se desenvolva neles.

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A Oração do Pai Nosso
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c. Precisamos enfrentar provações tanto quanto nossos filhos para


desenvolver nossas habilidades e caráter, para que Deus nos prepare
para o serviço futuro.
B. Princípios cristãos são necessários para navegar em meio às tentações.
1. Precisamos reconhecer que as tentações são uma ameaça diária para a
nossa vida em Cristo.
a. Cristãos não são imunes à tentação; acreditar que é diferente somente
nos conduzirá ao perigo.
b. Nós nunca devemos deixar de orar pela graça do evangelho que se
expressa em nossa união com Cristo e no poder de seu Espírito que
habita em nós.
2. Precisamos entender que a tentação não pode ser resistida por nosso
próprio poder.
a. A mera força de vontade não pode nos ajudar a guerrear com eficácia
contra a tentação; aliás, nossa vontade não é tão forte quanto
pensamos.
b. O conceito de força de vontade é muito difundido em nossa sociedade,
mas nós não podemos elevar a vontade humana acima das
características bíblicas.
c. A tentação é a nossa posição padrão; a vontade não interrompe o
processo de sair de um estado neutro para um estado de tentação.
d. Somos absolutamente vulneráveis à tentação à parte de Deus, que nos
capacita em Cristo e nos cerca na comunhão cristã.
3. Precisamos orar por perseverança na luta contra a tentação porque a luta
contra o pecado é uma batalha que dura a vida inteira.

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A Oração do Pai Nosso
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4. Precisamos orar para que o Senhor nos liberte de nossos próprios padrões
individuais e pessoais de tentação.
a. Todo cristão tem diferentes padrões de tentação, então precisamos nos
defender de nossos padrões específicos.
b. Precisamos orar contra nossos padrões de oração, para que o Cristo que
habita em nós opere em nós, fazendo-nos amar o que não
conseguiríamos amar.
C. A obra salvífica de Deus no evangelho e a verdadeira presença do mal no
mundo estão implícitas nas palavras, “Não nos deixes cair em tentação; mas
livra-nos do mal”.
1. A Oração do Senhor é uma súplica para ser liberto soberanamente.
a. A libertação na tentação não é diferente da libertação no evangelho;
Deus nos liberta monergisticamente.
b. Um evangelho sinergista não é um real evangelho porque não há nada
que podemos fazer para nos salvar.
c. Quando oramos a Oração do Senhor, estamos pedindo para Deus nos
resgatar e, ao sermos resgatados, nós estamos, por definição, sendo
resgatados por outra pessoa.
2. O Cristianismo reconhece completamente a presença real do mal no
mundo.
a. Uma visão de mundo verdadeiramente cristã explica a existência do mal
e anuncia sua derrota em vez de negá-la, como faz a seita Ciência Cristã.
b. A Escritura abertamente reconhece a malignidade da morte, nosso
último inimigo; isso é ilustrado no choro de Jesus pela morte de Lázaro
(João 11.35; 1 Coríntios 15).

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A Oração do Pai Nosso
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c. A Escritura abertamente reconhece o mal moral – o mal que cometemos


– e também o mal natural – o mal que faz parte de um mundo
corrompido.

QUESTÕES PARA ESTUDO


1. Nós fielmente oramos, “livra-nos do mal”, de um ponto de vista sinergista.
a. Verdadeiro
b. Falso

2. A tentação não é uma ameaça ____________ para cristãos maduros.


a. perigosa
b. significante
c. passageira
d. diária

3. Qual é a categoria inútil para refletir sobre a tentação?


a. Graça
b. Depravação
c. Força de Vontade
d. Santificação

4. O mal natural é o tipo de mal que naturalmente cometemos.


a. Verdadeiro
b. Falso

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A Oração do Pai Nosso
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5. Que realidade é diretamente confrontada pelo verso mais curto da Bíblia?


a. O pecado
b. O mal
c. A morte
d. Satanás

6. Uma visão de mundo baseada na Bíblia leva o mal a sério, diferente da visão de
mundo antibíblica de _____________, fundador(a) da seita Ciência Cristã.
a. Joseph Smith
b. Ellen G. White
c. Mary Baker Eddy
d. Charles Taze Russel

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO


1. O Dr. Mohler apresentou quatro princípios sobre a tentação que cristãos
devem ser memorizar. Resuma esses princípios. Qual você achou mais útil? Por
quê?

2. Fale sobre algumas provações em que Deus te deu livramento. Em que você é
uma pessoa diferente por causa delas?

3. Como a ilusão da segurança e conforto moderno pode distorcer a maneira de


lermos a Escritura? Como podemos ler a Escritura corretamente à luz da aula
do Dr. Mohler?

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4. De que maneira a orar por libertação na Oração do Senhor é um retrato da


salvação em Jesus Cristo? Como isso incentiva você a se alegrar com as
provações?

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12 - Eternamente Vitoriosos

INTRODUÇÃO
Cristãos têm um adversário, uma realidade que precisamos enfrentar, mas não à parte
da realidade de sua derrota. Nesta lição, o Dr. Mohler explica como a derrota do diabo
é uma das razões pelas quais nós corretamente encerramos a Oração do Senhor com
uma doxologia.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Afirmar a existência do Maligno e anunciar sua derrota.
2. Fazer uma defesa do final doxológico da Oração do Senhor.

LEITURA BÍBLICA
Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é
tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe
sobre todos.
- 1 Crônicas 29.11

RESUMO DA AULA
A. A visão de mundo cristã não afirma somente a existência do mal, mas também
a existência do Maligno, o Maligno que já foi derrotado por Jesus Cristo.
1. A gloriosa proclamação da vitória de Cristo afirma a realidade do mal.

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a. A promessa da vitória de Cristo contra o mal aparece pela primeira vez


em Gênesis 3.15 com a promessa de que ele esmagaria a cabeça da
serpente.
b. Tanto a promessa como o cumprimento da promessa nos fazem lembrar
da verdade fundamental que nós precisamos orar para sermos livres do
mal.
2. Só há uma maneira bíblica de ver o papel e o poder de Satanás. Comentado [EMS4]: Teria faltado um verbo aqui?

a. Enquanto alguns negam a realidade do Maligno, outros chegam ao


ponto de ter uma obsessão desequilibrada com o Maligno.
b. A Bíblia claramente afirma a existência do diabo e a derrota do diabo,
então sua existência e sua derrota precisam ser reconhecidas.
B. 1 Pedro 5.8-11 fala abertamente sobre o diabo, sua derrota e como nós o
resistimos.
1. Satanás buscar destruir os cristãos para anular as promessas do evangelho
de Cristo, mas nós podemos estar firmes nas promessas do evangelho.
a. Não podemos desmitologizar o diabo – ele existe e, porque ele existe,
podemos saber que a tentação continuamente nos cerca.
b. Cristo triunfou contra o pecado, contra a morte e contra o diabo; nós só
precisamos perseverar no poder do Espírito “por um pouco” (1 Pedro
5.10).
2. Precisamos resistir ao diabo nos firmando na vitória de Cristo e na Palavra
de Deus.
a. A pergunta mais subversiva que já foi feita contra a Palavra foi a que a
serpente fez no Jardim: “É assim que Deus disse?”

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b. Jesus enfrentou o mesmo tipo de questionamento que nossos primeiros


pais na tentação do deserto, enfrentando a tentação por nós.
c. Quando resistimos ao diabo, nós não somente olhamos para a vitória de
Cristo contra ele na cruz. Olhamos também para a vitória de Cristo
contra ele na tentação.
d. A Palavra de Deus é a única arma ofensiva que temos para guerrear
contra o diabo (Efésios 6.10-20).
e. Precisamos guardar a Escritura em nossos corações e em nossas mentes
enquanto resistimos ao diabo, proclamando sua derrota no nome de
Cristo.
3. Pedro encerra sua carta com uma doxologia, como é apropriadamente
comum na Oração do Senhor: “A ele seja o domínio, pelos séculos dos
séculos. Amém!”
C. A Oração do Senhor deve terminar com uma observação vitoriosa: “Pois teu é o
reino, o poder e a glória para sempre. Amém!”
1. A ausência da doxologia em antigos manuscritos levanta a questão de se é
apropriado acrescentar a doxologia no final da Oração do Senhor.
a. A doxologia não se encontra em nenhum manuscrito antigo em latim
embora esteja em quase todos os antigos manuscritos em grego.
b. Segundo uma análise da história textual do Novo Testamento, Jesus
terminou a oração da maneira que está na maioria das traduções
modernas.
c. Não obstante, a presença da doxologia em manuscritos gregos revela
que a Igreja primitiva orava a Oração do Senhor com a doxologia.

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2. Anexar uma doxologia à Oração do Senhor é apropriado e tem o apoio da


Escritura e da tradição.
e. Anexar uma doxologia à Oração do Senhor seria errado se tivéssemos a
intenção de fazer acréscimos à Escritura.
f. Jesus nunca mandou que orássemos a Oração do Senhor
exclusivamente; acrescentar uma doxologia é uma declaração
apropriada da glória de Deus.
g. Orações no Antigo Testamento, especialmente nos Salmos, terminam
em doxologia, então a doxologia da Oração do Senhor tem justificativa
bíblica.
h. A Oração do Senhor no Didaquê – uma das mais antigas formas de
ensino cristão – termina com uma doxologia quase idêntica.
3. A doxologia da Oração do Senhor lida com o conteúdo teológico da Oração
do Senhor, então é um acréscimo apropriado à Oração do Senhor.
a. “Pois teu é o reino” – Jesus nos ensinou a orar pelo reino que viria e
para que a perfeita vontade de Deus se realizasse na terra.
b. “E o poder” – Jesus nos ensinou a orar para que o poder de Deus
garantisse o pão nosso de cada dia, o perdão e a libertação.
c. “E a glória” – Jesus nos ensinou para que o nome de Deus fosse
santificado.

QUESTÕES PARA ESTUDO


1. A armadura de Deus que Paulo descreve em Efésios 6 é completamente
defensiva.
a. Verdadeiro

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b. Falso

2. O Dr. Mohler falou sobre como é importante lembrar-se da tentação


_____________ de Cristo na resistência ao diabo.
a. exemplar
b. substitutiva
c. satisfatória
d. influente

3. O Dr. Mohler pegou emprestado o termo “______________” do liberalismo


protestante do século 20 para descrever a negação da existência do diabo.
a. repudiar
b. desmistificar
c. desconfirmar
d. desmitologizar

4. A doxologia tradicionalmente acrescentada à Oração do Senhor está presente


em quase todos manuscritos gregos.
a. Verdadeiro
b. Falso

5. É possível defender a doxologia tradicionalmente acrescentada à Oração do


Senhor a partir das doxologias encontradas ______________.
a. nos Salmos
b. no Didaquê

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c. no Antigo Testamento
d. Todas as alternativas acima

6. Qual tema na doxologia também se encontra no resto da Oração do Senhor?


a. O reino de Deus
b. O poder de Deus
c. O santo nome de Deus
d. Todas as alternativas acima

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO


1. Quais são coisas importantes de se lembrar para resistir ao diabo? Que
utilidade teriam para alguém que está excessivamente fascinado com
demônios ou para alguém que nega a influência de Satanás?

2. Qual foi o principal alvo do ataque de Satanás ao longo da narrativa bíblica,


desde o Jardim do Éden até a tentação de Cristo no deserto? Por que Satanás
foca tanto em atacar essa área?

3. O Dr. Mohler defendeu que a doxologia tradicionalmente acrescentada no final


da Oração do Senhor é apropriada. Qual foi o ponto mais convincente do
argumento do Dr. Mohler? Por quê?

4. Você já memorizou a Oração do Senhor? Se sim, como isso ajudou sua vida de
oração? Se não, o que você aprendeu com essas lições sobre os benefícios de
orar da maneira que Jesus ensinou?

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