Ebook Dores Da Alma, Reflexo No Corpo

E-BOOK VOLUME 1
DORES
DA ALMA,
REFLEXO
NO CORPO
MENTORA:
NATÁLIA VINHAS
DORES DA ALMA,
REFLEXO NO CORPO
E-BOOK
VOLUME 1
CURSO:
Marketing para Psicólogos
MENTORA:
Natália Vinhas
AUTORAS:
Aline da Silva Pautz
Ana Beatriz Campelo Peres
Athenilde Kalley Durães
Bruna Buttenbender
Fernanda Pravato da Silva
Janaina de Souza Guerreiro
Roseli Aparecida de Oliveira Conte
Schyrllene Lima Lopes
Suelen Cristine dos Santos
Surama Mendonça Naves
FLORIANÓPOLIS, 2018
01. SUMÁRIO
01. SUMÁRIO...................................................................................03
02. BOAS VINDAS........................................................................04
03. SAÚDE MENTAL..................................................................05
04. ADOECER..................................................................................09
05. PSICOSSOMÁTICA............................................................15
06. ANSIEDADE.............................................................................20
07. FIBROMIALGIA......................................................................26
08. HERPES.......................................................................................33
09. ENXAQUECA..........................................................................37
10. ALERGIAS..................................................................................45
11. ARTRITE......................................................................................52
12. DOENÇAS RESPIRATÓRIAS.......................................57
13. OBESIDADE.............................................................................62
14. MINDSET....................................................................................67
15. CUIDADO PSICOLÓGICO ...........................................73
16. MENTORA.................................................................................77
17. FICHA TÉCNICA...................................................................78
03 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

02. BOAS VINDAS
Olá!
Este E-book foi criado a partir de uma mentoria
oferecida pelo curso Marketing para Psicólogos.
As autoras são Psicólogas e uma Parapsicóloga
que amam seu trabalho e dedicaram seu tempo a
escrever para você!
Os capítulos foram escritos de forma

independente e em diferentes abordagens, cada
uma especificando o conteúdo de acordo com
seu conhecimento.
Agradeço a confiança por ser mentora desta linda

turma!
Espero que seja esclarecedor.

BOA LEITURA!
Natália Vinhas.

03. SAÚDE MENTAL
S egundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), Saúde Mental é um termo usado para
descrever o nível de qualidade de vida cognitiva
ou emocional. A Saúde Mental pode incluir a
capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e
procurar um equilíbrio entre as atividades e os
esforços para atingir a resiliência psicológica.
Admite-se, entretanto, que o conceito de Saúde
Mental é mais amplo que a ausência de
transtornos mentais.
Para o psiquiatra Dr. Lorusso: É o equilíbrio
emocional entre o patrimônio interno e as
exigências ou vivências externas. É a capacidade
de administrar a própria vida e as suas emoções
dentro de um amplo espectro de variações sem,
contudo, perder o valor do real e do precioso.
É ser capaz de ser sujeito de suas próprias ações
sem perder a noção de tempo e espaço. É buscar
viver a vida na sua plenitude máxima, respeitando
o legal e o outro.

Reconhecer seus limites e buscar ajuda
quando necessário.
Em uma entrevista na Academia do Psicólogo,

Leonardo Abraão, psicólogo e idealizador da
campanha Janeiro Branco, diz que Saúde Mental,
em uma visão transdisciplinar, humanista e
moderna, engloba tanto a ausência de transtornos
mentais (ou doenças mentais) como, por
exemplo, a Depressão, a Ansiedade Generalizada,
a Esquizofrenia ou a Bipolaridade, como também,
a capacidade de o indivíduo reagir, equilibrada e
adequadamente, às circunstâncias, condições e
vicissitudes da vida, como por exemplo, a
pressão no trabalho, os desencontros amorosos,
as cobranças da sociedade, as oportunidades
da infância, as responsabilidades da vida adulta, as
questões da senilidade etc.
Ele acrescenta ainda que, se levarmos em
consideração que o ser humano é um
ser biopsicossocioespiritual – conforme as mais
modernas discussões científicas colocam -,
falar em “Saúde Mental” também significa falarmos
em indivíduos com capacidade de
desenvolver e colocar em prática sentidos e
propósitos próprios de vida, coerentes com os
seus valores existenciais e necessidades
espirituais.
Referências:
- Site: www.nacoesunidas.org/saude-mental
www.academiadopsicologo.com.br
- Livro: SILVA, Marcos Aurélio da – QUEM AMA NÃO ADOECE,
ano 1994 – Ed Best Seller

AUTORA

Psicóloga - CRP 12/16302.
Especialização em psicoterapia individual e grupal.
Especialista em Analise Transacional, membro
certificado da UNAT-Brasil.
Formação em Constelações Familiares e Master
Coach de Carreira.
/psicoachschyrllenelopes
schylopes@hotmail.com

04. ADOECER
C onstantemente conversamos com pessoas
próximas acerca de nossa saúde.
É comum ouvirmos pessoas reclamando de
dores no corpo: enxaqueca, tensões
musculares, de gripes e resfriados, rinite, gastrite,
além de tantas outras, incluindo doenças mais
graves, como o câncer.
Há uma preocupação com a doença e busca-se a
cura para ela (apesar de nem
todos efetivarem a busca por tratamento),
principalmente por meio de remédios que
tratam ou aliviam os sintomas. A parte do corpo
que reclama acaba recebendo alguma
forma de atenção, ou suprime-se o sintoma e
consequentemente a mensagem que o
corpo está precisando passar. Temos o costume
de querer resolver logo aquilo que o nosso corpo
nos mostra como sintoma, aquilo que ele está
reclamando. Não paramos para pensar o motivo
dessa reclamação. Não prestamos atenção no

nosso corpo. O que acaba ocorrendo é uma
objetificação da doença ou do órgão afetado por
esta, como se fosse algo completamente
desconectado do corpo e também do contexto
em que se está inserido.
Ainda ocorre muitas vezes de os pacientes serem
vistos e tratados somente em partes, como se
pudessem separar-se do resto do corpo e de suas
emoções, sentimentos e do campo em que estão
inseridos. Não são vistos como seres humanos,
e sim, como máquinas que precisam ser
consertadas.
As doenças e sintomas que manifestamos no
corpo fazem parte de quem somos no momento.
Precisamos ser vistos por inteiro, com nossas
dores, nossa história, nosso contexto social e
cultural. Não podemos esquecer do “todo”, do
corpo (e que este interage com o ambiente), e
tratar somente de uma parte que está
enferma. Até podemos obter êxito momentâneo,
no local, mas uma nova configuração virá.

É necessário que a pessoa doente perceba
que não é um ser isolado do espaço-
tempo, mas que faz parte de um todo
fluido.
Precisamos atualizar nossa percepção sobre a

doença e o corpo, para termos uma compreensão
do todo e assim conseguirmos um tratamento
mais satisfatório, de acordo com uma nova visão
sobre nós mesmos. Na verdade, o nosso corpo é

perfeito. Cada órgão, cada parte, tem a sua
função específica. Costumamos dizer na gestalt-
terapia que o corpo possui uma sabedoria
organísmica, se auto regula (Teoria Organísmica
de Goldstein). As partes juntas formam um todo
harmônico e uno.
Podemos aprender com as nossas dores, com as
nossas doenças.
Você já parou para pensar o que aquela dor

ou aquele sintoma que o seu corpo está te
mostrando está querendo te dizer? Qual a
relação disso com o seu contexto, ritmo e
estilo de vida que está levando?
O trabalho a partir do Enfoque Holístico da Saúde
e da Doença (Psicologia do Adoecimento) visa o
resgate da saúde através da doença. Busca-se
reconhecer a forma com que se está vivendo para
poder encontrar outras formas mais saudáveis.
Para isso, usa-se uma metodologia própria,

desenvolvida pela médica psiquiatra e gestalt-
terapeuta Adriana Schnake. Com este método é
possível se apropriar e refletir acerca de
característica que são essenciais para o
funcionamento saudável do órgão adoecido ou
parte adoecida do corpo, que eram rechaçadas
ou negadas, proporcionando um conhecimento
maior sobre si mesmo e sua doença (que é parte
de si), a fim de ressignifica-lo, facilitando o
processo de desenvolvimento pessoal e
potencialização da saúde.
É importante frisar que o atendimento neste
método não substitui de forma alguma o
atendimento médico, de fisioterapeuta e/ou com
os demais profissionais da área da saúde.
Porém, o resultado advindo do atendimento na
esfera psicológica é capaz de alterar a relação que
temos com o nosso corpo. Como se diz na
Gestalt-terapia: “uma mudança na parte altera o
todo”.
Temos muito a aprender
com o nosso corpo!
A U TO R A
Suelen Cristine dos Santos

Psicóloga graduada pela Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC) - CRP12/10800
Especialista em Psicologia Clínica (Instituto Müller-
Granzotto de Psicologia Clínica Gestáltica).
Formação em Psicologia do Adoecimento.
Realiza psicoterapia individual de jovens e adultos
e também atua na área de Assistência Social com
famílias e indivíduos que tiveram seus direitos
violados.
psicologia.suelen@gmail.com
https://psicologasuelen.wordpress.com

05. PSICOSSOMÁTICA
P sicossomática é uma ciência que estuda e
trata de doenças que somatizam no corpo, o
termo vem do grego psyche (Alma) e soma
(Corpo), são doenças do corpo decorrentes de
ordens psicológicas.
A palavra Psicossomática foi mencionada pela
primeira vez em 1818, pelo psiquiatra Alemão
Heinroth, ele utilizou o termo para explicar qual era
a causa da insônia, bem como a influência das
paixões na tuberculose, epilepsia e câncer.
(Lipowiski,1984).
Para Mello Filho, 2010, o termo é uma ideologia
sobre a saúde, o adoecer e sobre as práticas de
saúde. É um campo de pesquisa sobre estes
fatores e ao mesmo tempo é uma prática de
medicina integral.
Para uma boa analise do caso é de suma
importância conhecer a estrutura do individuo e
compreender a rota que levou a esse sofrimento,
a genética é um elemento que pode influenciar o

aspecto emocional sobre uma enfermidade,
transferindo o sofrimento para o núcleo familiar,
passando a ser um grande transmissor de
somatização. A doença pode não estar no sujeito,
mas sim no contexto.
Normalmente pessoas ansiosas e depressivas
apresentam o quadro de somatização, surgem
queixas com sintomas físicos em diversas partes
do corpo, que podem ser: dor, diarreia, tremores,
falta de ar entre outros sintomas. Com frequência,
pessoas que sofrem com esse transtorno
estão em consultas médicas de várias
especialidades ou pronto socorro em busca de
explicações para aquele sintoma, no qual
o médico não consegue encontrar nenhuma
doença física ou alteração, pois ...
...o que adoeceu é o seu emocional, que

através do corpo encontrou meio de se
expressar e aliviar os sintomas, como uma
válvula de escape.

Antes de fechar um diagnóstico de cunho
emocional é importante descartar as causas
orgânicas. É fundamental solicitar uma série de
exames para estudar o caso por completo, por
mais que seja uma doença derivada das emoções
o tratamento com alguns medicamentos se faz
necessário, pois seus sintomas nem sempre serão
imaginários e vão precisar de cuidados especiais.
Aliados, a equipe multidisciplinar precisa olhar a
doença como um todo e compreender o que
levou o indivíduo a esse sofrimento.

Referências:
- MELLO FILHO.;BURD, M.;et al (2010). Psicossomática Hoje.2.ed.
Porto Alegre. Artmed, 2010.
- LIPOWSKI, Z.J. Whats does the word “Psychosomatic” really
mean? A história and semantic Inquiry. Psychosomatic Medicine.
46 (2): 153-71, 1984.

Janaina de Souza Guerreiro
Psicóloga clínica e do trabalho formada pela
Faculdade Anhanguera Uniderp de Dourados (MS).
Experiência atendimento clínico de adolescente,
adulto, terceira idade e saúde emocional do
trabalhador.
(48) 99114-8911
@psico_janainaguerreiro
movimentepsico@gmail.com

06. ANSIEDADE
C onsiderada o “mal do século”, a ansiedade
em demasia pode se tornar uma doença e
comprometer a saúde mental do homem. Porém,
viver completamente sem ela é impossível, pois a
mesma é necessária ao indivíduo para o
enfrentamento das situações cotidianas e se
diferencia de pessoa para pessoa. Então, como
saber quando a ansiedade ultrapassa o limite e se
torna um transtorno?
Não é de hoje que os transtornos de ansiedade
existem, porém, fatores socioeconômicos
(pobreza e/ou desemprego) e ambientais (rotina
acelerada e/ou excesso de tarefas) acabam
comprometendo a nossa saúde mental. Inclusive,
dados divulgados pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) em 2017, demostram que o Brasil é
o país com a maior taxa de pessoas com
transtorno ansioso do mundo, correspondendo a
mais de 18 milhões de brasileiros ou 8,5% da
população nacional. Como consequência, os

Transtornos de Ansiedade correspondem por
dois em cada dez afastamentos pelo INSS, o 2º
em ocorrências na seguridade social. A
ansiedade é um estado de preocupação e alerta
frente a uma determinada situação, seja real ou
imaginária. Neste caso, ela é considerada
saudável quando nos coloca em estado de
sobreaviso a fim de precaver danos. Contudo,
vale esclarecer que em decorrência de suas
variações entre indivíduos, saber exatamente
quando ela é normal ou se torna patológica é
complicado por causa da subjetividade destes.
A ansiedade tem variações e muitas vezes é
confundida com estresse, já que este apresenta
sintomas semelhantes. Porém, é importante frisar
que pessoas vulneráveis a algum tipo de estressor
podem reagir inferiormente àquelas que são
apenas estressadas, desde que este segundo
grupo não tenha tido fatores para adoecimento
como, por exemplo, disparidade social ou traumas
de infância.

O transtorno de ansiedade tem como principais
sintomas a ansiedade e o medo. Quando estes,
somados a componentes físicos e/ou emocionais
intervém na vida do indivíduo, o mesmo se torna
refém de sentimentos e sensações ruins. Logo, a
diferenciação dos sintomas de ansiedade é vital,
pois há diversos quadros da doença, além do
direcionamento adequado ao tratamento.
Entenda alguns tipos:
Ansiedade Generalizada (TAG): Quando

acontecem sintomas ansiosos excessivos,
resultando numa expectativa negativa de
que “algo ruim” vai acontecer com ele
mesmo e/ou com pessoas próximas.
Fobia Específica: É medo ou ansiedade

excessivo a um determinado estímulo ou
situação, como por exemplo, medo de falar
em público.

Pânico: São crises de angústia repentinas
que atingem o nível máximo de intensidade,
fazendo com que o indivíduo tenha as
sensações de “medo de morrer”, medo de
perder o controle e/ou de enlouquecer.
No geral, como as causas dos Transtornos

Ansiosos podem ser variadas, as formas de
tratamento também se distinguem em:
farmacológica (medicamentos específicos para
cada tipo de desordem), psicoterápico (que

auxilia no entendimento e na minimização de
sintomas) ou farmacológica associado ao
psicoterápico (nem todo paciente precisa da
medicação, mas tem casos em que precisa de
ambos). Por isso, é importante você questionar se
a ansiedade está lhe trazendo efeitos benéficos
ou prejudiciais à sua vida. Neste último caso, as
preocupações com o futuro passam a interferir
diretamente na qualidade de vida e nas ações
rotineiras.
Em casos considerados leves, uma melhora na
qualidade de vida, propiciada por fatores físicos e
sócio ambientais, podem aliviar os sintomas.
Dentre eles podemos citar: exercícios físicos,
melhora na alimentação, tempo de sono,
meditação, participação em grupos que
aumentem a autoestima e sociabilidade (Peças de
teatro, grupos religiosos, dentre outros). Em suma,
caso você perceba que a ansiedade esteja
atrapalhando a consecução de sua vida diária,
a ponto de que não pareça possível a reversão
dos sintomas, é imprescindível a procura de ajuda
através de um profissional qualificado.
AUTORA

Psicóloga formada pela PUC-PR CRP: 08/20907
Formação em Terapia Emdr (traumas e
transtornos derivados), reconhecida pela Emdr
Iberoamérica e o Emdr Institute dos Estados
Unidos. Atualmente vive e trabalha em Curitiba-PR.
(41) 99155-8780
@psicologaanacampelo
/PsicologaAnaCampello

07. FIBROMIALGIA
D ores persistente no corpo todo,
principalmente na musculatura, fadiga crônica,
intolerância a exercícios físicos, problemas no
sono - não repousante - cansaço ao acordar,
inchaço, problemas de concentração e memória,
transtornos do humor (ansiedade e depressão)
são geralmente os sintomas observados em
pessoas com Fibromialgia ou Síndrome da Dor
Generalizada ou até Doença da Alma.
Até pouco tempo atrás, as pessoas com esses
sintomas eram marginalizadas, incompreendidas
e julgadas, pois havia um desconhecimento
acerca do tema, até mesmo pelos médicos.
Até hoje, não existe um exame específico que os
comprove, o diagnóstico é realizado por meio
exclusivamente clínico, através do histórico e de
exames físicos, verificando os pontos de dor forte
e contínua.
A medicina ainda não conhece a causa específica
da fibromialgia, mas já evidenciaram que pode

haver influência genética, familiar, e que
frequentemente há um gatilho, um estresse
significativo que antecede o início dos sintomas,
que podem ser físicos ou psíquicos.
No Brasil, acredita-se que aproximadamente 3%
da população sofre com essa doença.
Geralmente acometem mais mulheres, e o
aparecimento dos sintomas oscilam entre os 20 e
50 anos,
Hoje, através do olhar sistêmico, integral para as
doenças, já não se analisa apenas o aspecto
físico, mas sim o conjunto, tudo que envolve a
pessoa e seus problemas internos e externos,
todo seu entorno.
Sob o prisma desse novo paradigma, sabemos
que as doenças surgem para nos comunicar que
algo não vai bem, ou melhor, que existe algo
precisando da nossa atenção.
O nosso corpo fala conosco através

dos sintomas.

Os sintomas, sentidos no exterior, nos mostram o
que existe no interior. Neles (sintomas) podemos
observar todo sofrimento interno que uma pessoa
com fibromialgia sente.
Esse sofrimento quando analisados de forma mais
profunda, buscando as causas internas, indo na
sua origem, observa-se que existe um sentimento
forte de rejeição e raiva, geralmente com pessoas
que carregam o mundo nas costas, fardos muito
pesados, sejam problemas familiares, de
relacionamento ou de trabalho.

Geralmente, os portadores de fibromialgia têm
personalidade guerreira, se preocupa em excesso
com as pessoas, com as coisas, passam por
longo período de estresse, mesmo que
aparentemente não demonstrem, ou que as
pessoas a sua volta não a percebam. Não
conseguem relaxar e sentir os prazeres da vida de
forma leve e tranquila. Muitas vezes anulam seus
sonhos, em prol de afazeres que na maioria das
vezes não lhe trazem o retorno desejado. No livro
Linguagem do Corpo, A cura pelo amor, Cristina
Cairo coloca que “As dores musculares, pela
linguagem do corpo, revelam sentimentos de
culpa inconscientes e solidão. Toda pessoa que
se sentiu abandonada da infância, por alguma
razão que seus pais ou responsáveis talvez nem
tenha tido culpa, levará para a vida adulta a
necessidade se ser extremamente responsável,
chegando ao orgulho de não pedir ajuda quando
está cansada. Isso mostra a rebeldia e revolta
escondidas no subconsciente por ter sido
abandonada. É como se dissesse ao mundo:

“Se me abandonaram é porque posso me virar
sozinho”.
Esses processos são inconscientes, mesmo que
muitas vezes não temos consciência deles, eles
estão ali, se mostrando através dos sintomas e nos
impedindo de ter uma vida mais saudável e feliz.
O tratamento da fibromialgia necessita da
integração de vários profissionais, de várias áreas
da saúde, pois é necessário a intervenção
farmacológica, com medicamentos; psicoterapia,
para tratar as causas psíquicas e emocionais; o
manejo do estresse; técnicas de relaxamento e
meditação; exercícios físicos e dieta saudável
também são muito importantes e o controle do
sono.
Mas como o Dr. Pedro Antonio Grisa diz “o mental
vale mais do que o biológico, e o estratégico mais
do que o genético”, cuidemos da nossa saúde
mental, já que muitas doenças, passam primeiro
pela nossa mente, antes de se tornar um sintoma
físico, que chamamos de doença.
E hoje, a medicina integrativa vem fazendo essa

ponte, vendo o ser humano em todas suas
dimensões, e encaminhando os doentes para os
tratamentos que realmente o auxiliaram de forma
mais eficaz e efetiva.
Referências:
- Cairo, Cristina Linguagem do Corpor 3 - A cura pelo Amor /
Cristina Cairo: -- São Paulo: Barany Editora, 2012.
- Cairo Cristina Linguagem do corpo: aprenda a ouvi-lo para uma
vida saudável/Cristina Cairo -- São Paulo: Mercuryo, 1999.
- Grisa, Pedro A. Liberte seu Poder Extra 16.ed. Florianópolis:
EDIPAPPI, 2018.
- Odoul, Michel Digo-me onde dói e eu te direi por quê: os gritos
do corpo são os mensagens das emoções/Michel Odoul;
tradução de Ana Bana –Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
31 ORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

AUTORA

Parapsicóloga Clínica, com especialização em
parapsicologia social e institucional
Programadora e Reprogramadora mental,
hipnoterapeuta,
Orientadora Sistêmica, Advogada e
Administradora de Empresas
suramanaves@yahoo.com.br
/surama.mendoncanaves
(47) 8487 8186

08. HERPES
H erpes é uma das doenças virais mais comum
da humanidade. O vírus pode viver incubado
dentro do sistema imunológico de uma pessoa e
o seu aparecimento depende da baixa imunidade.
Sendo assim, o vírus pode estar presente em
qualquer momento de nossa vida e as lesões
normalmente acontecem na boca ou na região
inferior do corpo, sendo transmitido através da
região contaminada. Outrossim, quando falamos
de sintomas, os mesmos variam de acordo com
seu tipo e o aparecimento de lesões são indícios
para a procura de um profissional.
O vírus do Herpes Simples também conhecido
como HSV, é dividido em: HSV-1 que ocasiona
infecções orais e o HSV-2 que está habitualmente
relacionado a genitália, onde a sua transmissão
ocorre através do contato com a pele e os fluídos
corporais da região infectada. Além disso, há o
Herpes Zóster (caso mais grave da doença) que é
causado pela reativação do mesmo vírus da

catapora que ficou alojado no organismo da
pessoa. Neste último caso, o vírus só atinge
indivíduos que já tiveram catapora, além do seu
aparecimento ser mais comum após os 60 anos
de idade.
É evidente que o nosso sistema nervoso está
ligado a todos os órgãos do corpo, além de
ocorrer uma “ligação complexa” entre o
emocional e o corporal. Em meados da década
de 80 começou a se falar em Psicodermatologia,
ou seja, em doenças de pele que une
intervenções psicológicas com o âmbito da
medicina. A partir disso, estudiosos reconheceram
que as emoções exercem influência sobre a pele,
onde o estresse, ansiedade e/ou traumas podem
afetar significativamente a mesma no
agravamento de problemas dermatológicos.
Como não há tratamento que cure a doença, é
possível ter o controle e a diminuição de erupções
com medicamentos antivirais.
Logo, como há variadas doenças de pele
relacionadas com o emocional do indivíduo, é

importante que a pessoa promova a saúde geral e
não apenas o tratamento da doença. Inclusive
avaliações dermatológicas, psicológicas e
endócrinas (em alguns casos) são necessárias,
além do controle do estresse rotineiro com
exercícios físicos, alimentação saudável,
psicoterapia, meditação, dentre outros numa
gama de possibilidades. Inegavelmente a
conotação “mente sã, corpo são” podem ser
consideradas, afinal, o nosso corpo responde aos
nossos pensamentos e a desordem psicológica
pode enfraquecer o sistema imunológico como,
por exemplo, a depressão.

AUTORA

Psicóloga formada pela PUC-PR CRP: 08/20907
Formação em Terapia Emdr (traumas e
transtornos derivados), reconhecida pela Emdr
Iberoamérica e o Emdr Institute dos Estados
Unidos. Atualmente vive e trabalha em Curitiba-PR.
(41) 99155-8780
@psicologaanacampelo
/PsicologaAnaCampello

09. ENXAQUECA
A dor de cabeça ou cefaleia, como é seu nome
científico, é a dor em qualquer região da cabeça.
As dores de cabeça podem ocorrer em um ou em
ambos os lados da cabeça. Elas podem serem
isoladas em determinada localização, irradiarem
pela cabeça de um ponto a outro, serem
latejantes ou ter sensação de dor surda.
As dores de cabeça podem aparecer
gradualmente ou de repente, e podem durar
menos de uma hora ou durante vários dias.
Lembrando que a dor é conceituada como uma
experiência sensorial e emocional desagradável,
ela é sempre subjetiva e cada pessoa aprende e
utiliza este termo a partir de suas experiências.
Dessa forma, a percepção de dor é diferente para
cada pessoa e a intensidade da dor de cabeça
pode ser aceitável para uma pessoa e
insuportável para outra.
A cefaleia é o quarto motivo mais frequente
nas consultas em unidades de urgência.

Estima-se que no decorrer da vida 94% dos
homens e 99% das mulheres terão dores de
cabeça em algum momento da vida. Mas quais
são as causas? As causas podem estar ligadas a
ingestão de álcool e alimentos, problemas

hormonais, menstruação, outros problemas de
saúde e, principalmente devido a momentos de
estresse, já que a grande maioria dos casos
esporádicos resultam de estresse.
Então, afinal qual a relação do estresse

com a dor de cabeça?
A dor de cabeça causada pelo estresse é o
resultado da contração dos músculos do
pescoço e do couro cabeludo. Embora o estresse
seja um processo natural e uma resposta à
necessidade de nos adaptarmos ao nosso
entorno, quando é permanente e intenso, pode
ser nocivo para a saúde.
Quando nos preocupamos demasiadamente,
deixamos de pensar e buscar solução dos
problemas, e ficamos paralisados em um padrão
de raciocínio, o que leva ao cansaço de sua
mente e produz dores de cabeça. Mudanças
importantes, perda de um ente querido,
grandes exigências de realizações pessoais e

profissionais, relacionamentos, difíceis tomada de
decisões aumentam a ocorrência de sintomas de
estresse.
Uma pesquisa da Universidade Federal de Santa
Catarina descobriu que a cefaleia tensional, um
dos tipos de cefaleia, está relacionada ao grau de
escolaridade, já que ela é três vezes mais comum
entre aqueles com mais de oito anos de estudo
do que os menos escolarizados, sendo 63% mais
frequentes naqueles que tem salários mais altos.
Pressão, cobranças, cumprimentos de grandes
metas, críticas excessivas, medo de perder o
cargo tão desejado estão entre as causas dessa
dor.
Além disso, pessoas que sofrem de algum
transtorno como, por exemplo, ansiedade
generalidade e depressão tem maiores chances
de desenvolver enxaquecas do que as que não
apresentam nada. Particularmente no Brasil, 9,3%
da população é diagnosticada com o transtorno
de ansiedade. Isso significa que somos o país
mais ansioso do mundo. Nesse contexto, é difícil

manter sentimentos e emoções em equilíbrio, o
que impacta muitos outros setores da vida, além
de desencadear as dores de cabeça.
É imprescindível que se busque ajuda profissional
de um médico quando a dor de cabeça ou
enxaqueca tem frequência maior que três vezes
ao mês, já que pode indicar uma doença
neurológica mais severa complexa, tumor
cerebral ou hipertensão intracraniana, por
exemplo.
Em casos com menor frequência e intensidade de
cefaleia, os tratamentos mais comuns envolvem o
uso de analgésicos, mas é imprescindível que se
pense em estratégias de enfrentamento para que
se encontre um relaxamento, bem-estar e uma
mudança na forma de se posicionar em relação
as situações de estresse que acontecem no dia-a-
dia. Isso também diz muito sobre o estilo de vida
que se leva.
Dessa forma, também é indicado a prática de
exercícios físicos regulares, ter momentos
de relaxamento, buscar apoio e conversar com

familiares e amigos sobre suas angústias, ter
alimentação saudável e outras formas de terapia,
como meditação, acupuntura, técnicas de
relaxamento e psicoterapia.
A psicoterapia é muito importante já que atua na
mudança dos pensamentos, emoções, e assim,
no comportamento. É muito importante que se
pense qual o seu posicionamento frente as
questões que te causam estresse:
É possível reagir de uma forma mais saudável

frente a uma determinada situação?
Pensar sobre as escolhas, sobre a forma de se

relacionar é importante também.
No que estão baseadas as minhas escolhas?
Como é possível eu desenvolver minha

autoestima e autoconfiança?

Como eu lido com as frustrações e com as
situações que me causam estresse?
Desenvolver o amadurecimento emocional

e o autoconhecimento é um poderoso
antídoto para a cobrança excessiva e as
dores de cabeça decorrentes desse
problema. Dessa forma, é possível adotar
um estilo de vida à prevenção do problema
de saúde, através de mudanças de hábitos,
tomada de consciência de exageros e
assim, redescobrir o equilíbrio entre
estímulo do estresse e a reação ao
mesmo.

AUTORA
Bruna Buttenbender
Psicóloga, graduada pela Universidade do Vale do
Itajaí (UNIVALI/SC), com formação nos cursos de
atendimento psicanalítico online e grupo de
formação em psicanálise. Atua como psicóloga
clínica com foco em orientação psicológica
online, desenvolvimento pessoal e saúde mental
de adultos.
contato@brunabuttenbender.com.br
/psicologabrubuttenbender
www.brunabuttenbender.com.br

10. ALERGIAS
A lergia é uma reação exagerada, anormal do
organismo à determinadas substâncias ou
produtos (físicos, químicos ou biológicos) por
uma hipersensibilidade da pessoa, à agentes que
são chamados de alérgenos.
Ao menor contato com o alérgeno, o sistema
imunológico é ativado para proteger o corpo de
tal infestação, que para ele, representa um risco de
morte.
Dessa forma, alergia é uma intolerância do
organismo à algumas circunstâncias externas
vistas como perigosas, assim, por analogia,
podemos dizer que os sintomas físicos da alergia
aparecem em uma pessoa quando existe o
contato com um evento que internamente é
considerado uma ameaça à sobrevivência
daquela pessoa.
A alergia pode afetar qualquer parte do corpo,
qualquer órgão, sendo mais comum as alergias na
pele, no trato respiratório e digestivo.

Pela psicossomática, as doenças orgânicas
possuem uma relação profunda e direta com
aspectos psicológicos e emocionais, que
influenciam todos os processos do corpo.
Vejamos a seguir alguns desses aspectos.
Os alérgicos são pessoas que apresentam
reações defensivas sensivelmente exageradas,
vivem em constante estado de alerta diante de
circunstâncias da vida, prontas para entrarem em
confronto, para o ataque, defesa ou luta,
demonstrando inconscientemente na maioria das
vezes uma agressividade; como se lutar conta
tudo e contra todos fosse uma necessidade.
São pessoas que apresentam um alto grau de
ansiedade, estrese, tensão e nervosismo, são
vulneráveis e possuem poucos recursos internos
diante às dificuldades que surgem, por isso estão
sempre na defensiva, prontos para atacarem, isso
decorre de uma grande insegurança e medo
diante à vida, às pessoas, às circunstâncias.
De acordo com Rüdger Dahlke, “Se observarmos
mais atentamente os alérgenos prediletos de uma

pessoa, logo descobriremos quais âmbitos da
vida inspiram-lhe tanto medo a ponto de ela lutar
apaixonadamente contra os mesmos através de
seus representantes simbólicos".
Algumas correlações para exemplificar, a rinite

reflete excesso de auto cobrança e exigências
demasiadas da pessoa sobre si mesma,
provocando preocupações excessivas.
As alergias da pele representam preocupação
excessiva de contato com os outros e dificuldade

para estabelecer relações interpessoais, fazendo
com que as pessoas tenham comportamentos
arredios ou irritadiços, se fechando ou se atritando
com as pessoas e ao mesmo tempo, provocando
tristeza pelo distanciamento afetivo.
A intolerância à lactose e ao glúten seguem essa
mesma linha, acontece em pessoas ansiosas,
com estrese altíssimo, auto cobrança, busca de
perfeição em tudo que faz, necessidade de
controle, depressivas. E ainda, a lactose está
diretamente ligada à conflitos inconscientes com
a mãe e o glúten com o pai.
Assim, é interessante em casos de alergia

buscar aliar o alívio físico ao auxílio de um
terapeuta para o alívio psíquico, mental e
emocional através do autoconhecimento,
da libertação de padrões inconsciente que
desencadeiam e/ou impedem sua cura.
E ainda, Dahlke coloca que “O método de
“dessensibilização” é uma boa ideia em princípio,

só que devia ser usado no âmbito psíquico e não
no físico, caso se queira obter bons resultados,
pois o fato é que a pessoa alérgica só encontrará
a cura quando aprender a enfrentar de maneira
consciente aqueles elementos que evita, e
quando assimilá-los e integrá-los em sua
consciência”. Com os auxílios necessários, o
alérgico tem uma maior condição de substituir o
medo e a insegurança por amor e acolhimento, se
autoconhecendo e fortalecendo seu arsenal
psíquico e emocional para viver os desafios da
vida com maior facilidade, e assim, não precisará
mais travar sérios embates com os verdadeiros
causadores da alergia, que desgastam e debilitam
seu corpo. Para que os alérgicos tenham maiores
benefícios e resultados com seu tratamento é
muito importante que se faça um
acompanhamento integral, visando a sua saúde
como um todo, abrangendo o físico, mental e o
emocional para que efetivamente obtenha
sucesso no restabelecimento da saúde e da
qualidade de vida.

Referências:
- Dethlefsen, Thorwald A doença como caminho: uma visão da
cura como ponto de mutação em que um mal se deixa
transformar em bem/Troewald Dethlefsen, Rüdiger Dahlke;
tradução Zilda Hutchinson Schild. -- São Paulo:Cultrix, 2007.
- Dahlke, Rüdiger A doença como linguagem da alma: os
sintomas como oportunidades de desenvolvimento / Rüdiger
Dahlke; tradução Dante Pognatari. -- São Paulo, Cultrix, 2007.
- Frazzetto Giovanni Alegria, culpa, raiva, amor: O que a
neurociência explica e não explica sobre nossas emoções e
como lidar com elas / Giovanni Grazzetto; Tradução de Carolina
Coelho - Rio de Janeiro : Agir, 2014.

AUTORA

Parapsicóloga Clínica, com especialização em
parapsicologia social e institucional
Programadora e Reprogramadora mental,
hipnoterapeuta,
Orientadora Sistêmica, Advogada e
Administradora de Empresas
suramanaves@yahoo.com.br
/surama.mendoncanaves
(47) 8487 8186

11. ARTRITE
“Quem não sente gratidão e alegria pelas
coisas simples, que tanto as outras pessoas
quanto a Natureza lhe proporcionam, não
reconhece, docilmente, os favores e
gentilezas que lhe dedicam e não percebe a
grandeza em cada gesto(...)”
Cristina Cairo
Entre as doenças crônicas autoimune está a

artrite reumatoide (AR), esta tem como
características: inflamação frequente das
articulações, podendo provocar deformidades
nas juntas e afetar também outros tecidos e
órgãos, os anticorpos atacam a membrana
sinovial, tecido que preenche os espaços intra-
articulares e promove a lubrificação para o bom
funcionamento das juntas, quando os tecidos
sofrem as lesões o resultado é a inflamação.

Pode ser controlada com medicamentos
antirreumáticos, pois, não há cura, o que há são
tratamentos paliativos, com medicamentos,
fisioterapia, terapia ocupacional, terapia alternativa,
cirurgias e apoio psicológico para enfrentamento
da dor, entre outros.
Uma das características da artrite reumatoide é a
remissão, ou seja, um período de poucas ou
nenhuma inflamação podendo ficar ociosa com
ou sem tratamento, por semanas, meses e até
anos. Outra característica, é marcada por crises,
em que há uma grande quantidade de
inflamações sem motivos aparentes nas juntas
(articulações) como provavelmente em outras
áreas (como pulmão e coração) e até os olhos.
Devido as alterações causadas pelas frequentes
inflamações podem causar lesões ósseas e
articulares irreversíveis, diante de um quadro de
deformações pode levar o paciente à baixa
qualidade de vida.
Para Cairo (2013), as articulações simbolizam a
gratidão no relacionamento humano, sendo

assim, a artrite é uma forma de linguagem do
corpo.
É o corpo dizendo que está cheio de
críticas e ressentimentos. A pessoa deste
corpo não consegue sentir que é amada e
gera conflitos de carência, o corpo/juntas
padecem com inflamações.
Entretanto, por se tratar de uma doença grave, o

paciente acometido pela dor pode vir a apresentar

sentimentos de desânimo, tristeza, levando-o a
depressão, causada pelo sentimento de perda da
capacidade laboral, assim com o tratamento da
depressão com psicoterapia e uso de
medicamentos adequados pode amenizar o
estado de dor.
Cabe ao médico dar atenção à saúde mental do
paciente que pode ter passado por forte estresse,
morte na família ou decadência econômica, e
indicando acompanhamento psicológico. Desta
forma, o médico reumatologista não estará só
para lidar com as dores físicas do paciente
relacionadas às emoções, que alteram sono e
humor, profissional trabalhará com outras
especialidades de maneira multidisciplinar, a fim
de ajudar o paciente a se fortalecer mentalmente
para lidar com a dor e sentimentos emocionais de
menos valia.
Referências:
-ARGERAMI-CAMON, V. A. (organizador). Psicossomática e a
psicologia da dor. 2ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2012.
- CAIRO, C. Linguagem do Corpo – Aprenda a ouvir seu corpo
para uma vida saudável. São Paulo: Barany Editora, 2013.

AUTORA
Roseli Apª de Oliveira Conte

Psicóloga Clínica - CRP 08/24227
Especialista em Educação Inclusiva
Formação em Psicologia Escolar
Pós-graduanda em Terapia Cognitiva
Comportamental
Orientação Profissiona
roseli.conte@hotmail.com
@conteroseli
/roselipsi

12. DOENÇAS
RESPIRATÓRIAS
Distúrbios emocionais são responsáveis por

perturbações que fazem nosso corpo “falhar”. A
falta de equilíbrio emocional pode se transformar
em doenças e distúrbios orgânicos relacionados
aos estados de sofrimento interior do indivíduo.
O estresse tem incomodado boa parcela da
população e é um estado interior de insatisfação
consigo mesmo e com a vida, gerando ansiedade
e depressão. A forma como reagimos aos
acontecimentos da vida cotidiana e a maneira
como os percebemos, interpretamos e sentimos,
é o que mais nos provoca estresse.
A repressão de nossas emoções é algo que nos
faz mal, apesar de ser um comportamento
estimulado pela sociedade, pois muitas vezes a
demonstração de nossas emoções é vista como
uma fraqueza, principalmente o choro. O choro
por sua vez é uma ótima forma de descarga de

tensões diárias, contê-lo nos obriga a uma
contração do músculo do peito, ombro e
garganta, o que podem causar doenças do
aparelho respiratório tais como: asma brônquica,
rinite, febre do feno etc.
O processo de saúde/doença depende de uma
série de fatores, desde nossa carga genética até
as experiências e exposições a que somos
submetidos ao longo da vida. Durante séculos se
afirmou que a doença tinha sua origem em
agentes externos, isso é, acometia o organismo de
fora para dentro.
A psicologia introduziu um novo paradigma

de que algumas doenças tinham sua
origem não física, ou seja, eram uma mera
expressão dos males da alma, sendo a
incapacidade de se ter um equilíbrio
emocional, ser um dos fatores
desencadeadores.

Dessa forma, as doenças psicossomáticas
originam-se dentro do próprio indivíduo.
A asma é um dos quadros mais associados ao
conceito que se tem da psicossomática (Kreisler,
1999). Desde o tempo de Hipócrates comentava-
se que existia a associação entre problemas
emocionais e a precipitação de ataques
asmáticos.
A relação de fatores emocionais como agravantes

de alguns casos de crises asmática é facilmente
verificada.
Por se caracterizar como uma doença pulmonar,

pode-se fazer algumas associações com a visão
psicossomática a respeito dos pulmões, sendo ele
o principal órgão da respiração e são junto com a
pele, considerados órgãos de contato com a vida
e relacionamentos interpessoais. Pode-se dizer
que a respiração é o que nos liga a tudo e a todos.
A falta de ar pode ser uma tentativa de evitar esse
contato com o incomodo, com a dor. Os autores
Valcapelli e Gasparetto acrescentam que os
pulmões “...refletem nossa capacidade de
absorver o que existe ao redor, bem como nossa
exteriorização. Refere-se ao processo de troca, ao
ato de dar e receber, representa ainda o órgão
que estabelece a primeira ligação entre a criança
e o mundo exterior, o ar, necessário para sua vida
extrauterina(...)”.
Apenas o tratamento medicamentoso focando os
sintomas fisiológicos das doenças do aparelho
respiratório não é suficiente. Estando o cliente
assintomático, deve-se buscar a conscientização
dos aspectos emocionais envolvidos, pois mente
e corpo não são duas entidades separadas.

AUTORA

Psicóloga - CRP 12/16302.
Especialização em psicoterapia individual e grupal.
Especialista em Analise Transacional, membro
certificado da UNAT-Brasil.
Formação em Constelações Familiares e Master
Coach de Carreira.
/psicoachschyrllenelopes
schylopes@hotmail.com

13. OBESIDADE
A obesidade e o sobrepeso, nem sempre
foram conteúdos em destaque em consultórios
médicos e nos consultórios psicológicos, até a
pouco tempo atrás, pois estar “gordinha”
significava saúde.
Quem nunca ouviu da vó: “ai que linda, como está
bem gordinha”, ou algo parecido, mas o tempo
passou e a ciência evoluiu, e se descobriu por
intermédio de inúmeras pesquisas tanto na área
médica, quando na psicológica, que estar obeso,
não é muitas vezes, significado de saúde, exames
médicos alterados, podem estar muitas vezes
relacionado com o sobrepeso, e ao que se come
diariamente, mas precisamos nos atentar a um
ponto, as vezes a vovó está certa; Nem sempre
estar obeso, quer demonstrar falta de saúde, a
verdade, é que existem diversos fatores que
influenciam na estrutura do nosso corpo, a
genética influencia bastante neste ponto, não tem
como ser a Gisele Bündchen, se nascemos em

uma família que possui uma estrutura óssea
grande, quer dizer, todos são “gordinhos”, pai,
mãe, avó, tio, tia, etc. não tem como sermos
“Giseles” se somos diferentes, e para isso
precisamos respeitar quem somos e de onde
viemos, claro que todos podem se tornar mais
magros do que são, mas precisamos entender
que acima de tudo, precisamos ser felizes e
aceitar muitas vezes, nosso corpo como é, sem
querer estabelecer padrões de beleza e saúde
propostos por uma sociedade, pois cada
indivíduo é único em sua história de vida.
Atualmente, as pessoas estão em busca de
qualidade de vida, e nela é claro, está inserida a
saúde, como ponto importante neste processo.
Neste sentido, um corpo obeso que sofre por este
problema deve ser olhado com atenção; se você
está se prejudicando socialmente, ou em alguma
parte de sua vida que é importe para você, por
causa do seu sobrepeso, cuidado! Você pode
estar no caminho errado. Uma coisa é você não
gostar do seu corpo, outra coisa é você deixar de

ir a um encontro com uma pessoa especial,
porque você se acha a mais gorda e feia do
mundo.
É importante estabelecer alguns pontos, se você
se alimenta de forma equilibrada, faz atividade
física regularmente, não tem exames alterados e
nem doenças provenientes a obesidade e gosta
do seu corpo mesmo “gordinho”, seja feliz e se
aceite!
Agora se você não se alimenta de forma
equilibrada, não faz atividades físicas regulares,
sofre por doenças provenientes da obesidade,
não gosta do seu corpo como é, deixa de fazer
coisas importantes para você por causa do seu
peso, e está insatisfeita com isso, vá atrás do seu
melhor!
Procure seu médico e psicólogo de confiança
para que juntos possam estabelecer as
estratégias alimentares e psicológicas melhores
para você chegar a seu sonhado peso.
A obesidade pode ser desencadeada, por
problemas psicológicos, como ansiedade e

depressão bem como pode ser o desencadeante
destas doenças. Precisamos estar atentos se a
sua obesidade está ligada a algum momento
difícil em sua vida, como um término de
relacionamento, ou morte de um ente querido,
ou ainda, outros fatores que contribuíram para que

você mudasse sua alimentação e estilo de vida
que levaram você ao aumento de peso.
A obesidade não é um transtorno

alimentar, mas pode se tornar se não
cuidado com atenção.
AUTORA
Aline da Silva Pautz

Psicóloga especializada em terapia cognitivo
comportamental e avaliação psicológica.
Atendimento particular de crianças, adolescentes
e adultos
psicoalinepautz@gmail.com
(48) 99902 7216
/alinedasilvapaut

14. MINDSET
v ocê sabe o que é Mindset?
O Mindset é a maneira como uma pessoa pensa,
ou seu modelo mental. Você pode não ter
percebido, mas a opinião que você tem a respeito
de si mesmo afeta diretamente seu modo de viver.
Essa opinião está ligada às suas conquistas, ao
que você deseja na sua vida, se vai ser aquilo que
quer ser e se sentir realizado ou buscar
incessantemente objetivos que talvez não sejam
realmente os seus.
Existem dois tipos de Mindset: o Mindset Fixo,
se trata em acreditar que suas qualidades não
mudam, onde constantemente você sente a
necessidade de provar o seu valor, e a cada
situação uma avaliação, seja em inteligência,
questões morais, personalidade:
- Vou conseguir fazer com que me achem
simpático ou todos me acharão chato?
- Vou ser capaz de conseguir fazer essa atividade
ou vou me sentir um perdedor?

Errar para essas pessoas é insuportável, tendem a
evitar desafios e experiências novas com medo
de parecerem menos inteligentes.
O segundo tipo de Mindset: Mindset de

Crescimento parte da ideia de que você é capaz
de, através de seus esforços e da experiência,
desenvolver qualidades básicas. As pessoas que
possuem esse Mindset acreditam que sua
inteligência melhora cada vez mais pelo
seu esforço e trabalho intenso. Acreditam que não
sabemos até onde podemos chegar com nossas

potencialidades.
O Mindset fixo se baseia no julgamento
- Isso significa que sou uma péssima pessoa ou
- Isso significa que sou melhor que o outro.
Há estudos que mostram que esse Mindset
considera que uma coisa boa leva a um rótulo
muito positivo, assim como uma coisa ruim a um
rótulo muito negativo; já as pessoas com o
Mindset de crescimento estão mais preocupadas
em usar essas informações de forma construtiva,
em direção ao desenvolvimento:
- O que posso fazer para ser uma pessoa melhor ?
- Como posso ajudar o outro a se desenvolver ?
Voltemos ao que foi dito inicialmente, você
consegue perceber como nossas crenças
interferem diretamente na maneira como levamos
a vida? As pessoas que são classificadas como
aprendizes acreditam que podem se superar e
mudar constantemente. Já os não-aprendizes
acreditam que as coisas são como são, que
é muito difícil mudá-las ou não há sentido nessa
mudança.

Você é a única pessoa que tem o poder de
mudar essas características em si mesmo.
Por que não buscar aperfeiçoar habilidades,
interagir com pessoas que nos desafiem
constantemente e nos direcionem ao
crescimento, vencer desafios e promover
mudanças?
As mudanças não são como transformações
mágicas, levam tempo e necessitam de
dedicação. Mudamos, mas nossas antigas
crenças ainda estão presentes, o papel das novas
crenças é o de possibilitar outras formas de agir,
pensar, sentir e reagir às situações.
Independentemente do que te mova à mudança
de Mindset, persista! É comum quando
começamos a ver melhorias, estagnamos ou
interrompemos o processo. Esse processo é
constante, de vigilância, se não observado e
mantido, as melhorias simplesmente se perderão.
Cada um tem sua própria jornada, observe a sua,

Qual é o seu Mindset predominante?
Quais são seus gatilhos?
Quais as consequências disso?
Após reconhecidas essas características,

o que você pode fazer para promover a
mudança de Mindset?
Como você pode se educar para reagir

de forma mais eficiente e construtiva às
situações?
Ao nos conhecermos e nos observarmos,

podemos, enfim, também ajudar às pessoas que
nos cercam. Vá em frente e procure sempre
melhorias, a mudança começa por você!

AUTORA
Athenilde Kalley Durães

Psicóloga - CRP 08/25355
Graduada pela Pontifícia Universidade Católica
do Paraná - PUC/PR
Psicoterapia Individual - autoestima/depressão
kalley.duraes@gmail.com
@psicologaathenildekalley
/psicologaathenildekalley

15. CUIDADO PSICOLÓGICO
Há anos a Ciência divide os seres humanos na

tentativa de explicar nossas doenças: física,
emocional, espiritual, social... E tantas outras
divisões para seres que são integrados e únicos.
Para a saúde física, são tantos especialistas que
muitas vezes nem sabemos ao certo o médico
especialista que devemos procurar. Ao longo dos
anos, esquecemos que somos mais do que o
somatório de todas as divisões que nos fizeram na
tentativa de explicar e curar nossas mazelas.
Quando nos entendemos como seres integrais
(físico, emocional, espiritual e social), percebemos
o quanto um aspecto de nossa vida influencia no
outro. E quando não cuidamos de nós como um
“Todo: Único e Integrado”, podemos cair na
armadilha de cuidar apenas das nossas doenças,
ao invés de cuidarmos também da nossa saúde.
Vimos nos textos deste e-book exemplos
de sintomas físicos que são reflexos da alma

(psique) e que reverberam em toda a vida do
indivíduo... Fato é que historicamente a Psicologia
é uma ciência relativamente nova e que ficou
estigmatizada como sendo destinada ao
atendimento de pessoas ditas como “loucas”.
Sendo assim, grande parte da população
desconhece os benefícios e as possibilidades da
Psicoterapia. Resumiria dizendo que há
possibilidade de Psicoterapia em qualquer
vivência humana e que os benefícios são únicos e
exclusivos para cada pessoa que se permite
passar pelo processo.
Sim, seria mais fácil tomar um remédio de 8 em 8
horas e ficar curado, porque olhar para nossa alma
e admitir que precisamos de mudança é um ato
de muita coragem. O autoconhecimento é uma
atitude de coragem, de cura, descobertas,
ressignificações e muita libertação.
O cuidado com nossas questões

psicológicas é tão importante quando o
cuidado com nossa saúde física.
É na nossa alma que encontramos a cura para
grande parte das nossas doenças físicas.
A Psicoterapia é um processo de
autoconhecimento, é uma forma de cura e
de prevenção.

AUTORA
Fernanda Pravato da Silva

Psicóloga, Arteterapeuta, Facilitadora de Círculos
de Mulheres, Mestre em Educação e Life
Coaching. Desenvolve projeto Irmandade Rosa,
de Life Coaching Terapêutico Presencial e Online
para Mulheres. .
contato@irmandaderosa.com.br
/Irmandaderosaeus /eusespacoterapeutico
contato@irmandaderosa.com.br

16. MENTORA
Natália Brum Vinhas

Psicóloga Online - CRP 12/12182
Título Especialista e Psicológico Online - USP
Especialização em Obesidade e Transtorno
Alimentar - USP
Trabalha na modalidade online atendendo
questões sobre relacionamento.
nvinhas.psi@gmail.com
@psicologanataliavinhas
www.psicologanataliavinhas.com.br

17. FICHA TÉCNICA
Imagens:
Acervos gratuitos para download:
Unplash e Canva
Design e diagramação: Natália Brum Vinhas
Material distribuído por um grupo de mentoria do

curso Marketing para Psicólogos, orientado pela
Psicóloga Natália Vinhas. não sendo permitido a
reprodução total ou parcial deste manual através
de quaisquer meios, sem a permissão por escrito
das autoras mencionados acima.
VINHAS, et al.. Dores da Almas, Reflexo no Corpo /

E-book - Florianópolis, 2018. 78 p.


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E-BOOK VOLUME 1

03 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

Os capítulos foram escritos de forma

Agradeço a confiança por ser mentora desta linda

Espero que seja esclarecedor.

04 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

05 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

Em uma entrevista na Academia do Psicólogo,

07 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

Schyrllene Lima Lopes

08 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

09 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

10 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

Precisamos atualizar nossa percepção sobre a

11 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

Você já parou para pensar o que aquela dor

12 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

Suelen Cristine dos Santos

14 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

15 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

...o que adoeceu é o seu emocional, que

16 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

17 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

18 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

19 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

20 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

21 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

Ansiedade Generalizada (TAG): Quando

Fobia Específica: É medo ou ansiedade

22 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

No geral, como as causas dos Transtornos

23 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

Ana Beatriz Campelo Peres

25 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

26 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

O nosso corpo fala conosco através

27 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

28 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

29 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

30 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

31 ORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

Surama Mendonça Naves

(47) 8487 8186

32 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

33 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

34 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

35 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

Ana Beatriz Campelo Peres

36 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

37 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

38 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

Então, afinal qual a relação do estresse

39 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

40 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

41 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

É possível reagir de uma forma mais saudável

Pensar sobre as escolhas, sobre a forma de se

No que estão baseadas as minhas escolhas?

Como é possível eu desenvolver minha

42 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

Desenvolver o amadurecimento emocional

43 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO

44 DORES DA ALMA, REFLEXO NO CORPO