Sunteți pe pagina 1din 5

PROTAGONISTAS DO BREXIT

David Cameron, o fujão


O primeiro-ministro que bancou a realização de um plebiscito
sobre a saída britânica da Europa renunciou no dia seguinte à
consulta, estupefato com a vitória do “leave”.
Boris Johnson, o reticente
O ex-prefeito de Londres foi um dos pontas de lança da
campanha pelo adeus à UE, mas, contrariando expectativas,
declinou da disputa pela liderança do Partido Conservador
após a saída de Cameron. Dois anos depois, renunciou ao
posto de chanceler por discordar da condução do brexit por
May. Agora, é dos mais ávidos por sucedê-la.
Theresa May, ou “Maybe”
Ex-ministra do Interior, a chefe de governo é criticada pela
incapacidade de decidir e por ter cedido demais à agenda da
ala mais radical de seu partido, que deseja uma ruptura nítida
com a Europa. Sua cota está tão baixa que, mesmo tendo
anunciado que deixaria o cargo tão logo o acordo de “divórcio”
fosse aprovado, não conseguiu convencer os deputados a
ratificá-lo.
Jeremy Corbyn, o indeciso
O líder da oposição é pressionado há meses por
correligionários a declarar apoio a um novo plebiscito, como
definido na convenção de seu Partido Trabalhista. Porém,
sustenta que uma reedição da votação de 2016 seria uma
traição à vontade popular expressa três anos atrás
Jean-Claude Juncker e Donald Tusk, os exasperados
São, respectivamente, os presidentes da Comissão Europeia
(braço executivo da UE) e do Conselho Europeu (colegiado de
chefes de Estado e de governo do bloco). Estão na linha de
frente das conversas com Londres. O primeiro disse dias atrás
que a paciência da UE está se esgotando. Já Tusk causou
celeuma ao afirmar, em fevereiro, que havia um “lugar
especial no inferno” para os entusiastas do brexit que não
tinham nem ideia de como concretizar a retirada britânica
RELEMBRE OS EPISÓDIOS-CHAVE DO BREXIT
Jan.2013
O então primeiro-ministro David Cameron anuncia a intenção
de convocar uma consulta popular sobre a filiação do Reino
Unido à União Europeia, ocorrida em janeiro de 1973. É um
aceno à ala do Partido Conservador que deseja a separação —o
líder está convicto de que o apoio à ideia é minoritário

Jun.2016
No plebiscito, o “leave” (sair) surpreende e consegue 52% dos
votos, contra 48% do “remain” (permanecer). Cameron, que
fizera campanha pela segunda opção, renuncia no dia seguinte
à votação

Jul.2016
Até então ministra do Interior, a “remainer” moderada
Theresa May ascende à liderança conservadora e, por
extensão, ao cargo de primeira-ministra

Mar.2017
May aciona o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que rege o
desligamento de países-membros da UE. Inicia-se a contagem
regressiva de dois anos para o Dia D do brexit

Jun.2017
Depois de convocar eleições antecipadas com o intuito de
ampliar sua maioria no Parlamento e se fortalecer na
negociação do brexit, a premiê leva uma rasteira: sua base
diminui, e ela passa a depender do Partido Unionista
Democrático, pequena legenda norte-irlandesa, mas
ruidosamente anti-UE

Jul.2018
O primeiro plano de May para a saída do bloco é considerado
dócil demais por vários de seus ministros, que abandonam o
governo
Nov.2018
A líder conservadora anuncia ter chegado a um acordo com os
europeus. No fim do mês, presidentes e primeiros-ministros
do continente aprovam o pacto de saída

Dez.2018
Diante de uma derrota iminente no Parlamento, o Executivo
retira abruptamente o acordo da pauta. Dois dias depois, May
sobrevive a uma moção de desconfiança em seu próprio
partido

Jan.2019
No maior revés para um governo britânico na era moderna, os
deputados rejeitam o projeto por uma diferença de 230 votos.
O Partido Trabalhista, principal força de oposição, vê uma
oportunidade para derrubar May e, quiçá, forçar uma eleição
geral, mas os conservadores brecam o movimento

Mar.2019
Sem conseguir arrancar da UE mudanças significativas no
acordo, a premiê o submete novamente à Câmara dos
Comuns.
A derrota desta vez é por 149 votos. Em 29 de março, o Dia D,
uma terceira consulta termina em novo revés, agora por uma
diferença de 59 votos
Abr.2019
Depois de falhar em cumprir a condição fixada pelo bloco para
um adiamento da saída até 22 de maio —aprovar o acordo no
Parlamento até 29 de março—, May se vê diante do risco de
um rompimento a seco, sem acordo e sem transição, em 12 de
abril. Ela anuncia que pedirá à UE nova extensão.

S-ar putea să vă placă și