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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP:

ALUNOS:

DOMINGOS M. R. NAPOLITANO

JULIO CESAR VIERA DA SILVA

NEIRA DE SOUZA TEIXEIRA

RODRIGO EDUARDO COSTA DA SILVA

MARCELO R. OLIVEIRA

ANDERSON RONIELLY

USO DE ROCHAS ORNAMENTAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

SÃO PAULO

2010
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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP:

ALUNOS:

DOMINGOS M. R. NAPOLITANO RA – A60JHB - 5

JULIO CESAR VIERA DA SILVA RA – 906120 - 7

NEIRA DE SOUZA TEIXEIRA RA – 829117 - 9

RODRIGO EDUARDO COSTA DA SILVA RA – 627782 - 9

MARCELO R. OLIVEIRA RA – 673060 - 4

ANDERSON RONIELLY RA – 904831 - 6

USO DE ROCHAS ORNAMENTAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Trabalho Apresentado em Seminário na


Disciplina “Complemento de Materiais de
Construção Civil” do curso de graduação
em Engenharia Civil da UNIP.

Orientador:(Profo. Kleber Aristides Ribeiro)

SÃO PAULO

2010
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RESUMO

Desde muito tempo atrás, as rochas tem um papel fundamental na construção civil.
Na moderna construção civil, o uso de rochas para revestimentos e ornamentos é
um segmento de vasta aplicação, sendo uma das mais importantes atividades do
extrativismo mineral. Diante disso o estudo das “Rochas Ornamentais” é de grande
importância para o Engenheiro Civil.
Deste modo, o presente trabalho tem os seguintes objetivos
 Desenvolver um estudo sobre o tema “Uso de Rochas Ornamentais na
Construção Civil”
 Discriminar os principais tipos e suas características, determinadas por
meios de ensaios tecnológicos,
 Discriminar suas aplicações e usos mais comuns, bem como os
respectivos métodos de assentamento,
 Descrever suas vantagens e desvantagens.
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ABSTRACT

Since long ago, the rocks have a key role in building. In modern construction, the use
of rocks to liners and ornaments is a segment of wide application, being one of the
most important activities of the mining industries. Before that the study of
"Ornamental Rocks" is of great importance for the Civil Engineer.
Thus, this study has the following objectives:
 Develop a study on "Use of Ornamental in Construction"
 Discriminating the main types and their characteristics, determined by means
of technological tests,
 Discriminate against their most common uses and applications as well as the
methods of settlement,• Describe advantages and disadvantages.
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 8

2 TIPOLOGIA ...................................................................................................... 8

2.1 Rochas ígneas ...................................................................................... 8

2.2 Rochas sedimentares .......................................................................... 8

2.3 Rochas metamórficas .......................................................................... 9

3 CARACTERÍSTICAS........................................................................................ 9

3.1 Composição .......................................................................................... 9


3.1.1 Rochas Silicáticas – Granitos.................................................. 9
3.1.2 Rochas Carbonáticas – Mármores e Calcários .................... 10
3.1.3 Rochas Silicosas – Quartzitos............................................... 10
3.1.4 Rochas Síltico-Argilosas – Ardósias .................................... 11
3.1.5 Rochas Ultramáficas - Serpentinitos, Pedra Sabão e Pedra
Talco. 11

3.2 Características Gerais ....................................................................... 12


3.2.1 Dureza ...................................................................................... 13
3.2.2 Porosidades ............................................................................ 15

3.3 A Importância da Caracterização das rochas Ornamentais ........... 16

3.4 Ensaios Tecnológicos : ..................................................................... 17


3.4.1 Análise Pretrográfica .............................................................. 18
3.4.1.1 Petrografia Microscópica - NBR 12768/92 ......................... 19
3.4.1.2 Índices Físicos NBR 12766/92 ............................................ 21
3.4.1.3 Desgaste Abrasivo Amsler (NBR 12042/92) ...................... 22
3.4.1.4 Compressão Uniaxial (NBR 12767 e 12769) ...................... 23
3.4.1.5 Resistência à Tração na Flexão .......................................... 23
3.4.1.6 Resistência ao Impacto (NBR 12764/92) ............................ 24
3.4.1.7 Coeficiente de Dilatação Térmica Linear - NBR 12756 ..... 25
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3.4.1.8 Resistência ao Ataque Químico NBR 13818 e NBR 12969


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4 APLICAÇÕES ................................................................................................ 28

5 MÉTODOS DE ASSENTAMENTO ................................................................. 34

5.1 Assentamento com Argamassas ...................................................... 34


5.1.1 Preparo da Base ..................................................................... 35
5.1.2 Chapisco.................................................................................. 36
5.1.3 Emboço ................................................................................... 37
5.1.4 Argamassa Colante ................................................................ 37
5.1.5 Assentamento ......................................................................... 38

5.2 Fixação mecânica............................................................................... 38

5.3 Juntas de Assentamento ................................................................... 40

5.4 Juntas de Movimentação ................................................................... 41

5.5 Assentamento sem Argamassas (Fachada Aerada) ....................... 42


5.5.1 Preparo da Base ..................................................................... 42
5.5.2 Colocação de Inserts .............................................................. 42

6 VANTAGENS E DESVANTAGENS ............................................................... 43

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 44

8 ANEXO 1 – CORRELAÇÃO POROSIDADE X DENSIDADE RELATIVA ..... 45

9 ANEXO 2 – VARIAÇÃO DA PROPRIEDADES DAS ROCHAS EM RELAÇÃO


AOS INDICES FÍSICOS ............................................................................................ 47

10 ANEXO 3 – TABELAS PARA ESPECIFICAÇÃO DE ROCHAS


ORNAMENTAIS PARA PISOS E REVESTIMENTOS .............................................. 51

11 ANEXO 4 – CADEIA PRODUTIVA DAS ROCHAS ORNAMENTAIS. ........... 54


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12 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 57


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1 INTRODUÇÃO

Segundo CHIODI FILHO as rochas ornamentais e de revestimento, também


designadas pedras naturais, rochas lapídeas, rochas dimensionais e materiais de
cantaria, abrangem os tipos litológicos que podem ser extraídos em blocos ou
placas, cortados em formas variadas e beneficiados através de esquadrejamento,
polimento, lustro, etc. Seus principais campos de aplicação incluem tanto peças
isoladas, como esculturas, tampos e pés de mesa, balcões, lápides e arte funerária
em geral, quanto edificações, destacando-se, nesse caso, os revestimentos internos
e externos de paredes, pisos, pilares, colunas, soleiras, etc.

Estima-se movimentação de US$ 18 bilhões/ano nos mercados internos dos países


produtores, de US$ 12 bilhões/ano com a comercialização de materiais brutos e
beneficiados, no mercado internacional, bem como de US$ 10 bilhões/ano para
negócios com máquinas, equipamentos, insumos, materiais de consumo e prestação
de serviços. A alavancagem de atividades pode ser examinada ao referir-se que a
produção mundial de rochas ornamentais e de revestimento evoluiu de 1,5 milhões
de t/ano, na década de 20, para um patamar atual de 65 milhões de t/ano.

2 TIPOLOGIA

Segundo PATTON, as rochas são classificadas segundo sua origem geológica são
classificadas em Ígneas, Sedimentares e Metamórficas.

2.1 ROCHAS ÍGNEAS

São formadas por material em estado de fusão encontrado em certas profundezas


da crosta terrestre, ou na superfície em decorrência de ação vulcânica. O granito é
um exemplo de rocha ígnea. Neste grupo é subdividido em ácidas, intermediárias e
básicas (ou alcalinas). Esta subdivisão depende do comportamento químico,
determinado pela presença de sílica, O granito apresenta um alto teor de quartzo,
que é uma sílica, é, portanto ácido. O alto teor de quartzo confere ao granito um alto
teor de dureza

2.2 ROCHAS SEDIMENTARES


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Formadas pela decomposição de matéria mineral, originada destruição das rochas


ígneas preexistentes. O arenito é formado por quartzo cimentado por calcita. O
calcário é carbonato de cálcio. O xisto deposita-se a partir da argila. A dolomita é
uma mistura de carbonatos de cálcio e magnésio. Normalmente as rochas
sedimentares são menos resistentes que as ígneas.

2.3 ROCHAS METAMÓRFICAS

São rochas ígneas ou sedimentares, cuja estrutura original foi modificada por
condições extremas de calor e pressão. O mármore, o quartzito e a ardósia são
exemplos de rocha metamórfica.
Segundo CHIODI FILHO, comercialmente, as rochas ornamentais e de revestimento
são basicamente subdivididas em granitos e mármores. Como granitos, enquadram-
se, genericamente, as rochas silicáticas, enquanto os mármores englobam as
rochas carbonáticas.
Alguns outros tipos, incluídos no campo das rochas ornamentais, são os quartzitos,
serpentinitos, travertinos e ardósias, também muito importantes setorialmente.
A primeira classificação (PATTON) tem por base a origem da rocha enquanto a
segunda classificação (CHIODI FILHO) refere-se a composição das rochas e será
melhor detalhada mais adiante.

3 CARACTERÍSTICAS

3.1 COMPOSIÇÃO

No site a ABIROCHAS (Associação Brasileira da industria de Rochas) CHIODI


FILHOdescreve as principais características, segundo a classificação comercial
mencionada anteriormente, mencionando uma série de componentes geológicos
que não serão aqui estudados. Quanto a composição temos os seguintes grupos:

3.1.1 ROCHAS SILICÁTICAS – GRANITOS

Para o setor de rochas ornamentais e de revestimento, o termo granito designa um


amplo conjunto de rochas silicáticas, abrangendo monzonitos, granodioritos,
charnockitos, sienitos, dioritos, diabásios, basaltos e os próprios granitos.
A composição mineralógica dos “granitos” é assim definida por associações muito
variáveis de quartzo, feldspato, micas (biotita e muscovita), anfibólios (sobretudo
hornblenda), piroxênios (aegirina, augita e hiperstênio) e olivina. Alguns desses
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constituintes podem estar ausentes em determinadas associações mineralógicas,


anotando-se diversos outros minerais acessórios em proporções bem mais
reduzidas. Quartzo, feldspatos, micas e anfibólios são os minerais dominantes nas
rochas graníticas e granitóides.
A textura das rochas silicáticas é determinada pela granulometria e hábito dos
cristais, sendo a estrutura definida pela distribuição desses cristais. Composição,
textura e estrutura representam assim parâmetros de muito interesse para
caracterização de granitos e sua distinção dos mármores.

3.1.2 ROCHAS CARBONÁTICAS – MÁRMORES E CALCÁRIOS

As principais rochas carbonáticas abrangem os calcários e dolomitos, sendo os


mármores os seus correspondentes metamórficos. Os calcários são rochas
sedimentares compostas principalmente de calcita (CaCO3), enquanto dolomitos
são rochas também sedimentares formadas, sobretudo por dolomita
(CaCO3.MgCO3).
Alguns outros minerais carbonáticos, notadamente a siderita (FeCO3), ankerita
(Ca,MgFe(CO3)4) e a magnesita MgCO3, estão freqüentemente associados com
calcários e dolomitos, mas geralmente em pequenas proporções. Os mármores são
caracterizados pela presença de minerais carbonáticos com graus variados de
recristalização metamórfica.
No setor de rochas ornamentais e de revestimento, o termo mármore é utilizado para
designar todas as rochas carbonáticas, metamórficas ou não, capazes de receber
polimento e lustro. O crescimento recente da participação relativa dos granitos foi,
pelo menos em parte, determinado por sua maior durabilidade e resistência frente
aos mármores, além dos padrões estéticos não tradicionais e possibilidades de
paginação em pisos e fachadas.

3.1.3 ROCHAS SILICOSAS – QUARTZITOS

Quartzitos podem ser definidos como rochas metamórficas com textura sacaróide,
derivadas de sedimentos arenosos, formadas por grãos de quartzo recristalizados e
envolvidos ou não por cimento silicoso. Tanto quanto nos mármores, a
recristalização mineralógica ocorre por efeito de pressão e temperatura atuantes
sobre os sedimentos arenosos originais, tornando os quartzitos normalmente mais
coesos e menos friáveis que os arenitos.
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Os minerais acessórios mais comuns são as micas (filossilicatos), zircão, magnetita/


ilmenita e hidróxidos de ferro e de manganês. As feições estéticas dos quartzitos,
sobretudo o padrão cromático, são determinadas pelos minerais acessórios.
Quando é maior a presença de micas, os quartzitos desenvolvem textura sacaróide.
O maior grau de absorção d’água (0,20-0,80%) proporcionado pela textura
sacaróide, evita o empoçamento de água e facilita a drenagem de pisos externos,
sobretudo da borda de piscinas. Além disso, a inexistência de minerais reativos
torna os quartzitos inertes a agentes de alteração, como produtos de limpeza e
soluções ácidas em geral.
Nas designações comerciais aplicadas aos quartzitos, existe a tendência de se
chamar como São Tomé, materiais de diversas procedências. As variedades
comercializadas incluem rochas de coloração esbranquiçada, amarelada
(champagne), esverdeada, rosada e acinzentada.

3.1.4 ROCHAS SÍLTICO-ARGILOSAS – ARDÓSIAS

Ardósias são rochas metassedimentares, de baixo grau metamórfico, formadas a


partir de seqüências argilosas e síltico-argilosas. A definição científica de ardósia
baseia-se, entretanto, na presença de planos preferenciais de partição paralelos,
que proporcionam a “clivagem ardosiana”.
Seus principais constituintes mineralógicos incluem mica branca fina (sericita),
quartzo, clorita e grafita. Quantidades variáveis, em geral acessórias, de carbonato,
turmalina, titanita, rutilo, feldspato, óxidos de ferro e pirita, podem ocorrer.
As variedades extraídas são comercialmente tipificadas pela cor, anotando-se
ardósias cinzas, verdes, roxas (vinho), preta e grafite.
As variedades cinza, preta e grafite podem dar origem à ardósia “ferrugem”, como
resultado da oxidação de finas lamelas de pirita com estrutura fibrorradial,
interestratificadas. Onde são mais espaçados os planos de desplacamento definidos
pela clivagem ardosiana, formam-se as ardósias do tipo “matacão”.
Pelo menos 70% dos 15 milhões de m2 de chapas elaboradas anualmente, são as
lajotas para revestimento de pisos. O restante da produção é destinado a divisórias,
tampos de mesas, pias e bilhares, mobiliário, telhas, lousas (quadros-negros),
artesanato, etc.

3.1.5 ROCHAS ULTRAMÁFICAS - SERPENTINITOS, PEDRA


SABÃO E PEDRA TALCO.
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Serpentinito, pedra sabão e pedra talco são designações técnicas e comerciais,


aplicadas para variedades metamórficas de rochas ultramáficas. A constituição
mineralógica dessas variedades é basicamente definida por serpentina, tremolita/
actinolita, clorita, talco e carbonato, em diversas associações.
No setor de rochas ornamentais e de revestimento, os serpentinitos, são comumente
tratados como mármores (por exemplo, Verde Alpi e Verde Guatemala).
Os serpentinitos têm cor verde-escura, mostram maior resistência à abrasão e
aceitam polimento, sendo assim utilizados para revestimentos.
A pedra sabão é um pouco mais mole que os serpentinitos, tem coloração cinza-
escura e destina-se sobretudo à elaboração de fornos domésticos, lareiras,
pequenos revestimentos, panelas, caçarolas, chapas e grelhas para alimentos, além
de outros usos decorativos. Sua principal característica, é que aceita altas
temperaturas (até 1500oC) e retém calor, permanecendo aquecida por longos
períodos.
A denominada pedra talco é riscada pela unha e untuosa ao tato, exibindo aspecto
mosqueado e cores marrons a esverdeadas. Sua principal utilização são os objetos
decorativos de artesanato.

3.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS

CASALI cita algumas características dos principais tipos de rocha utilizados na


construção civil na seguinte tabela:
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3.2.1 DUREZA

A dureza é uma indicação da resistência da rocha, cujo conhecimento é fundamental


para sua utilização em construções.
Como já vistos as rochas são agregados de partículas minerais, componentes estes
que influencia na dureza final do agregado. Segundo PATTON a escala de dureza
empregada para rochas é a Escala de MOHS, que é a seguinte:
10 Diamante
9 Ciorindo
8 Topázio
7 Quatzo
6 Feldspato
5 Apatita
4 Fluorita
3 Calcita
2 Gesso
1 Talco
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Esta escala comparativa permite determinar a dureza das rochas e de outros


materiais, como exemplo ferramentas como a Vidia (utilizada na perfuração de
rochas) tem índice entre 8 e 9, já o acho possui índice entre 7 e 8. O vidro possui
resistência 5.
Por ser uma escala utilizada baseada em minerais, muitos destes componentes das
rochas esta escala apresenta dificuldades de aplicação nas rochas comerciais, já
que a dureza destes depende de uma série de fatores sendo os mais importantes o
tamanho dos grãos, porosidade e fissuras, conforme cita PATTON.
O mesmo autor chama a atenção para a proporcionalidade entre a dureza e o teor
de silicatos. Daí pode-se dizer que o granito é mais duro que o mármore, pois possui
um maior teor de silicatos, como já se viu. Esta afirmação pode ser confirmada pelo
seguinte texto de CHODI FILHO no site da ABIROCHAS:
“Para a distinção entre um granito (rocha silicática) e um mármore (rocha
carbonática), dois procedimentos simples são recomendados: os granitos não são
riscados por canivetes e chaves; os mármores, inclusive travertinos, são riscados por
canivetes/chaves e reagem ao ataque de ácido clorídrico a 10% em volume,
efervescendo tanto mais intensamente quanto maior o caráter calcítico (na falta de
ácido clorídrico, pode-se pingar limão). Serpentinitos e ardósias não efervescem ou
efervescem muito discretamente, e podem ser riscados por canivetes. Os quartzitos,
muitas vezes assemelhados aos mármores, não são riscados por canivetes/chaves e
nem efervescem com ácido clorídrico ou limão.”
Já CASALI apresenta a Dureza como “maior ou menor facilidade de serrar ou
penetrar por outro material” e traz a seguinte classificação:
 Brandas: serradas facilmente serra de dentes – Exemplo: Tulfos
vulcânicos
 Semiduras: dificilmente serradas por serra de dentes e facilmente pela
serra lisa com areia ou esmeril – Exemplo: Calcários compactos
 Duras: só serradas pelas serras lisa – Exemplo: Mármore
 Duríssimas: facilmente com serras diamantadas – Exemplo: Granito
Na mesma referência é apresentada a seguinte tabela:
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Portanto pode-se dizer que a dureza de rochas e pedras é uma característica


qualitativa difícil de expressar de modo quantitativo, para tanto deve-se recorrer a
meios indiretos proporcionados por ensaios tecnológicos de outras propriedades.

3.2.2 POROSIDADES

Segundo PATTON, todas as rochas possuem porosidade, ou seja, têm um


percentual de vazios, que dependem do seu método de formação e determinam sua
resistência a esforços e agentes atmosféricos. CASALI define porosidade como
Relação entre o volume VAZIOS/ volume APARENTE (Vv/Va) com a seguinte
classificação:
 P < 1% - Rocha muito compacta;
 1% < P < 2,5% - Rocha pequena porosidade;
 2,5 % < P < 5% - Rocha regular porosidade;
 5% < P < 10% - Rocha bastante porosa;
 10 % < P < 20% - Rocha muito porosa;
 P > 20% - Rocha fortemente porosa;
PATTON apresenta a seguinte tabela:
Densidade relativa
Rocha Porosidade (%)
(Água = 1)
Granito 2,6 – 2,7 0,5 – 1,5
Arenito 2,0 – 2,6 5 – 25
Xisto 2,0 – 2,4 10 – 30
Pedra Calcaria 2,2 – 2,6 5 – 20
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Dolomita 2,5 – 2,6 1–5


Mármore 2,6 – 2,7 0,5 – 2
Quartzito 2,65 0,1 – 0,5
Ardósia 2,9 – 2,7 0,1 – 0,5
No Anexo 1 é feita uma análise destes dados no intuito de elaborar uma
investigação sobre sua correlação.

3.3 A IMPORTÂNCIA DA CARACTERIZAÇÃO DAS ROCHAS


ORNAMENTAIS

Segundo MOURA citado por SOSSAI, o valor comercial da rocha é conseqüência


direta das características técnicas da rocha ornamental, bem como das
características estéticas. A utilização mais adequada para uma dada rocha, deve ser
aquela que apresente o valor técnico, estético e comercial mais elevado.
As diferentes aplicações das rochas na construção civil, em geral diferentes das
situações onde as mesmas foram formadas, ficam sujeitas às ações antrópicas
(atrito ou desgaste, choques, contato com produtos de limpeza domésticos e
industriais) ou naturais (variações de temperatura, exposição solar, água e gelo).
Portanto o uso das rochas de uma forma bem sucedida é antecedido pelo
conhecimento de características mineralógicas, físicas, químicas e mecânicas. Uma
vez determinadas estas características, por meio de ensaios tecnológicos, uma
cuidadosa seleção deve ser feita, orientado pelas condições de uso e os métodos de
construção, garantido a durabilidade e o acabamento da construção ao longo do
tempo. A foto abaixo mostra a rampa de acesso ao Congresso Nacional
(Brasília/DF). Pode-se observar a ação do tempo no piso, com conseqüente
surgimento de trincas.
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3.4 ENSAIOS TECNOLÓGICOS :

Os ensaios tecnológicos são métodos de determinação das características de uma


rocha, CHIODI FILHO apresenta os seguintes ensaios para rochas brutas:

E para rochas acabadas temos:


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A seguir será apresentado um detalhamento dos ensaios mais comuns com base no
estudo de SOSSAI e na apresentação feita por CHIODI FILHO no site da
ABIROCHAS. Nosso estudo será focado nos seguintes ensaios:
 Análise Pretrográfica (Petrografia Microscópica - NBR 12768/92)
 Índices Físicos NBR 12766/92
 Desgaste Abrasivo Amsler (NBR 12042/92)
 Compressão Uniaxial (NBR 12767 e 12769)
 Resistência ao Impacto (NBR 12764/92)
 Coeficiente de Dilatação Térmica Linear - NBR 12756
 Resistência ao Ataque Químico (NBR 13.818/92)

3.4.1 ANÁLISE PRETROGRÁFICA

Este tipo de análise foi defindo por SOSSAI como:


“A análise petrográfica é realizada através de exames macroscópico e microscópico,
que permitem identificar a natureza ou tipo de rocha, os minerais presentes e suas
inter-relações, o grau de alteração, o estado microfissural dos cristais, sua
granulação e textura, além de outras características que possam influenciar na
durabilidade da rocha. Através desse ensaio é possível se fazer uma reconstituição
histórica da rocha, onde se incluem informações que vão desde as condições físico
químicas atuantes na época de sua formação até a identificação de eventos
geológicos”
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3.4.1.1 Petrografia Microscópica - NBR 12768/92

Segundo CHIODI FILHO, é realizada a partir do exame por microscopia óptica de luz
transmitida, em fatias de rocha (lâminas delgadas) expostas em áreas de
aproximadamente 4,0 x 2,5 cm, com espessuras da ordem de 0,03 mm. A
petrografia de seções delgadas é utilizada para identificação e análise dos
denominados minerais transparentes (transmitem a luz), principalmente silicatos e
carbonatos.
A Análise Pretrográfica constitui o único método de investigação laboratorial que
possibilita a visualização detalhada dos constituintes da rocha, permitindo avaliar as
implicações de suas propriedades no comportamento posterior dos produtos
aplicados.
Como exemplo, vamos verificar uma das várias análises feitas por SOSSAI em
várias amostras, no caso das rochas denominadas Ocre Itabira e Giallo Firenze
oriundas do Espírito Santo que macroscopicamente apresenta os seguintes
aspectos:

Fotos da microscopia da Giallo Firenze analisada por SOSSAI.


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Fotos da microscopia da Ocre Itabira analisada por SOSSAI.

O resultado destas análises foi:


Minerais Giallo Ocre Itabira
Firenze (%) (%)
Plagioclásio 24,2 40
Quartzo 38,8 25
Álcali-feldspato 34 19
Anfibólio 0 9
Biotita 2 4
Opacos 0,5 2
Zircão 0,5 1
A seguir apresentamos um diagrama de classificação das amostras analisadas por
SOSSAI, podemos observar que o Ocre Itabira foi definido como Granodiorito e o
Giallo Firenze como um Granito.
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3.4.1.2 Índices Físicos NBR 12766/92

Os índices físicos considerados abrangem a massa específica aparente, absorção


d’água e porosidade aparente.
Segundo CHIODI FILHO a massa específica aparente e a porosidade aparente
fornece indicações sobre a resistência físico-mecânica da rocha, mediante esforços
compressivos e de flexão. O índice de absorção d’água, por sua vez, indica a
capacidade da rocha ser encharcada por líquidos.
SOSSAI estabelece que uma rocha muito porosa tende a absorver mais água na
sua estrutura, acelerando os processos de alteração química dos minerais, e
alterações mecânicas, tais como o processo de congelamento de descongelamento
da água existente nos poros. Também uma rocha menos porosa apresenta valores
mais altos de resistência aos esforços mecânicos.
A massa específica aparente é expressa em g/cm3, kg/m3 ou t/m3. A porosidade
aparente e absorção d’água são expressas em porcentagem, indicando
respectivamente a porcentagem total de espaços vazios em um volume de rocha e a
porcentagem de espaços vazios nesse mesmo volume.
O índice de absorção d’água nunca é, portanto, superior ao índice de porosidade
aparente, destacando-se que uma rocha com alta porosidade não tem
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necessariamente alta absorção d’água, pois seus poros e cavidades podem não ser
comunicantes.
A massa específica aparente e a porosidade aparente fornecem indicações sobre a
resistência físico-mecânica da rocha, mediante esforços compressivos e de flexão. O
índice de absorção d’água, por sua vez, indica a capacidade da rocha ser
encharcada por líquidos.
Em seu trabalho SOSSAI cita CORBELLA & ZINI, que estabeleceram alguns índices
para algumas Rochas Italianas.

3.4.1.3 Desgaste Abrasivo Amsler (NBR 12042/92)

O teste Amsler mede a resistência dos materiais frente à solicitação abrasiva, sendo
efetuado com dois corpos de prova friccionados em areia quartzosa
granulometricamente selecionada. A medida de desgaste é expressa em milímetros,
e aferida após 500 e 1.000 giros da roda de fixação dos corpos de prova no
equipamento de ensaio.
A resistência ao desgaste é normalmente proporcional à dureza, na escala de Mohs,
dos minerais constituintes da rocha. Rochas silicatadas (graníticas) são mais
resistentes que as carbonatadas (mármores e travertinos). Entre os granitos, será
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tanto maior a resistência quanto maior a quantidade de quartzo. Entre os mármores,


será tanto maior a resistência quanto maior o caráter dolomítico (magnesiano).

3.4.1.4 Compressão Uniaxial (NBR 12767 e 12769)

A tensão de ruptura por compressão uniaxial, é indicativa da resistência das rochas


ao cisalhamento quando submetidas à pressão de carga, o que normalmente ocorre
em funções estruturais. O ensaio de compressão uniaxial é exigível para todas as
utilizações possíveis de uma rocha ornamental (revestimentos verticais, pisos,
degraus e tampos).
O ensaio de avaliação é realizado em cinco corpos de prova com formato retangular
no estado seco, segundo diretrizes da norma ASTM-C170, sendo os resultados
expressos em kgf/cm2 ou MPa.

Equipamento utilizado para o ensaio de compressão uniaxial, com uma capacidade


de carregamento de até 100 toneladas (Fonte SOSSAI).

3.4.1.5 Resistência à Tração na Flexão

A avaliação da resistência das placas rochosas à ruptura por flexão é cada vez mais
importante frente às modernas técnicas de revestimento em pisos e fachadas. Estas
técnicas envolvem fixação do revestimento através de anteparos metálicos, sem
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contato direto das chapas com a base do piso ou com a estrutura das fachadas. Nas
duas situações verifica-se esforço de carga perpendicular à maior superfície da
placa, pela pressão do vento nas fachadas e peso dos objetos colocados sobre os
pisos. Também nas bancadas, a resistência à ruptura por flexão é fator muito
importante para qualificação das rochas.

Equipamento utilizado para o ensaio de flexão (Fonte SOSSAI)

3.4.1.6 Resistência ao Impacto (NBR 12764/92)

É, também, uma característica muito importante para o uso de rochas na construção


civil, pois simula a queda de um objeto no piso. A norma sugere a anotação apenas
da altura de queda, o que já é bastante para se ter uma noção da resistência do
material em questão, mas poderia ser melhorado com a apresentação da energia
necessária para causar um dano no piso, o que daria uma conotação mais científica
ao resultado.
O ensaio de resistência ao impacto de corpo duro possibilita a obtenção de
informações relativas ao grau de tenacidade de um material rochoso, e,
conseqüentemente, sua capacidade de suportar ações mecânicas instantâneas
(VIDAL, BESSA & LIMA, citados em SOSSAI).
A norma NBR 12764/1992 (Rochas para revestimento – Determinação da
resistência ao impacto de corpo duro), que consiste em deixar uma esfera de aço,
com massa de 1 kg, cair sobre um corpo-de-prova com dimensões de (20 x 20 x 3)
- 25 -

cm assentado em um colchão de areia, até que ocorra a ruptura, fissura ou


lascamento da placa.

.
Equipamento utilizado para o ensaio de impacto de corpo duro.

3.4.1.7 Coeficiente de Dilatação Térmica Linear - NBR 12756

Como materiais naturais sólidos, as rochas se dilatam e comprimem


respectivamente pelo aumento e diminuição da temperatura.
Em climas tropicais e subtropicais, como o do Brasil, as temperaturas mínimas
raramente atingem o ponto de congelamento da água, não havendo, portanto
maiores problemas com perda de resistência físico-mecânica, decorrente da tensão
de vazios, provocada pelo gelo nos interstícios das rochas.
Sendo, no entanto elevadas as temperaturas máximas, verifica-se um processo
sensível de dilatação das rochas, aplicadas, sobretudo em revestimentos de pisos e
fachadas sujeitos à insolação.
O coeficiente de dilatação térmica, aferido para os diferentes tipos litológicos,
permite definir o espaçamento mínimo recomendável entre as chapas de um
- 26 -

revestimento, de forma a se evitar o seu contato, compressão lateral e


embricamento.
Os ensaios de caracterização do coeficiente de dilatação térmica linear são
executados com dois corpos de prova de formato cilíndrico, aquecidos em água de
0° a 50°C e novamente resfriados até 0°C, de acordo com a norma ABNT-NBR
12756. Os resultados desses ensaios são expressos em (mm/m x °C) x 10-3.

3.4.1.8 Resistência ao Ataque Químico NBR 13818 e NBR 12969

Cabe um esclarecimento sobre a NBR 13818 e NBR 12696. Ambas as normas não
são definidas para o uso em rochas ornamentais e sim específicos para agregados
NBR 12696 e pisos cerâmicos (NBR 13818) Porém esta referencia é encontrada em
CHIODI FILHO e SOSSAI, havendo assim um procedente no uso das mesmas, até
que a ABNT publique uma norma especifica para Rochas Ornamentais. Assim
SOSSAI esclarece:
“Para as concentrações dos materiais utilizados para o ataque químico, foi utilizada
a NBR 13818/1997 (Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos
de ensaios. Anexo H – Determinação da resistência ao ataque químico). E para o
método de ensaio foi utilizado o padrão da norma NBR 12696/1992 (Agregados –
Verificação do comportamento mediante ciclagem artificial água-estufa), que
consiste em submeter as amostras em ciclos de saturação na substância, secagem
em estufa e resfriamento à temperatura ambiente.”
É interessante observar que no estudo desenvolvido por SOSSAI o ataque químico
afetou drasticamente os índices físicos das rochas, além de ocasionar alterações
estéticas.
Seguem aqui as principais variações encontradas por este autor:

“Para o ataque químico, além dos prejuízos estéticos causados pela ação dos
produtos químicos, observaram-se grandes alterações nas propriedades físicas das
rochas, com destaque para o litotipo Verde Ubatuba, com aumento de até 162% no
valor da absorção aparente (passando de 0,249% para 0,652%). Uma constatação
importante é que o detergente causou uma diminuição média de 25% nos valores de
porosidade aparente e absorção aparente. Sugere-se, para futuros estudos, verificar
a verdadeira causa de tal modificação nos valores. Em relação à resistência, o ataque
químico causou, em geral, uma queda nos valores de até 65% (constatado para o
litotipo Verde Ubatuba para o ataque químico com KOH).”
- 27 -

Como se verá mais adiante, estes ataques provocam uma grande perda de
qualidade no produto, deste modo causando uma depreciação evitável, desde que
seguidas boas condições de manutenção.
Os resultados encontrados por SOSSAI para o ataque químico ao Giallo Firenze e
ao Ocre Itabira são descritos a seguir:
Substâncias químicas e suas respectivas concentrações utilizadas no ataque
químico.

Impacto do ataque químico nos índices físicos:

Variação da massa específica seca para Variação da massa específica seca


o Giallo Firenze mediante ataque para o Ocre Itabira mediante ataque
químico. químico.

Variação da massa específica saturada Variação da massa específica saturada


para o Giallo Firenze mediante ataque para o Ocre Itabira mediante ataque
químico. químico.

Variação da porosidade aparente para o Variação da porosidade aparente para


- 28 -

Giallo Firenze mediante ataque químico. o Ocre Itabira mediante ataque


químico.

Variação da absorção aparente para o Variação da absorção aparente para o


Giallo Firenze mediante ataque químico. Ocre Itabira mediante ataque químico.

Da análise dos gráficos pode-se verificar que o efeito nos índices fiscos em função
do ataque químico não é desprezível e assim a manutenção das rochas
ornamentais, em particular sua limpeza é uma atividade fundamental para manter
suas características físicas e mecânicas, garantindo o bom desempenho após a
construção.

4 APLICAÇÕES

Segundo CHIODI FILHO os mármores e Granitos nacionais estão distribuídos nas


seguintes aplicações:
- 29 -

Já os mármores importados distribuem-se em:

Para as demais rochas ( Ardósias, Pedra São Tomé, Pedra Paduana, Basaltos
Plaqueadose Outras ) temos:
- 30 -

CHIODI FILHO ainda cita o Projeto Bula da ABIROCHAS que visa estabelecer um
padrão de qualidade para o setor e a orientação do mercado para a utilização de
rochas de forma adequada às suas características.
Os princípios básicos a aplicação são os seguintes:
 Tipologia das Rochas Ornamentais e de revestimento
 Critérios gerais de especificação, usos e conservação
 Ensaios de caracterização tecnológica
 Critérios orientativos para aplicação de revestimentos
 Controle de qualidade: recepção e conservação dos materiais na obra
 Limpeza e manutenção de rochas em revestimento
 Indicações para elaboração do Manual do Proprietário
 Informações de responsabilidade dos fornecedores
Os critérios gerais para a aplicação segundo a tipologia são:

O mesmo autor estabelece os seguintes critérios formais:


- 31 -

Pode-se observar que a lista é bastante restrita, deste modo a ABIROCHAS propõe
um novo padrão baseado em primeiro lugar numa análise qualitativa demonstrada
pela seguinte tabela:

Já a metodologia para aplicação consiste numa análise das condições a que a rocha
será submetida, deste modo definem-se valores para os resultados dos ensaios
tecnológicos permitindo ao projetista uma escolha baseada em critérios não só
estéticos, mas de resistência e durabilidade.
Assim como categorias de uso temos, para os revestimentos verticais:
- 32 -

E para os revestimentos horizontais:

Uma vez determinadas as condições de uso soa aplicadas as tabelas do Anexo 3


- 33 -

O conceito de seleção também é apresentado por CASALI em forma de um simples


diagrama que orienta sobre o processo de projeto de aplicação ideal para uma rocha
ornamental

Nesta referencia faz-se também uma correlação ente o uso e a aplicação definida
pela seguinte tabela:

A autora também apresenta uma interessante figura, que nos ajuda a entender a
relação entre a aplicação e as condições de uso:
- 34 -

5 MÉTODOS DE ASSENTAMENTO

O assentamento das rochas metálicas pode ser feito pelos seguintes processos
(CARVALHO JR.):
 Com argamassa convencional (e grampos)
 Com argamassa colante AC-III
 Com uso de parafuso castelo aparente
 Com uso de parafuso escondido
 Com uso de G-fix
 Com inserts metálicos

5.1 ASSENTAMENTO COM ARGAMASSAS

As camadas para istalçaão como revestimento são apresentadas por CARVALHO


JR da seguinte forma:
- 35 -

Alvenaria Chapiscada

Emboço

Argamassa Colante

Rocha Ornamental

Selante
l

5.1.1 PREPARO DA BASE

Preparo da Base (Alvenaria) Preparo da Base (Concreto)


Remoção de materiais pulverulentos Remoção de película de desmoldante
(pó, barro, fuligem) uso de vassoura e (escova de aço e detergente),
se necessário lavagem. remoção e/ou tratamento de pregos e
Remoção de fungos (bolor) e arames (zarcão), tratamento de
microorganismos como uma solução brocas com o próprio concreto ou
de hipoclorito de sódio (4 a 6 % de argamassas com aditivo adesivo.
cloro) seguida de lavagem com água.
Remoção de substâncias gordurosas
e eflorescências com uma solução de
5 a 10 % de ácido muriático seguida
de lavagem com água.
- 36 -

5.1.2 CHAPISCO

Chapisco (Alvenaria) Chapisco (Concreto)


Cimento / areia lavada grossa (1 : 3) Chapisco colante industrializado ou
com consistência fluida. chapisco convencional (como utilizado
na alvenaria), porém substituindo a
água de amassamento por mistura de
água e aditivo adesivo (resina).
- 37 -

5.1.3 EMBOÇO

Espessura inferior a 2,5 cm.


Idade mínima de 14 dias (ideal de 30 dias).
Textura áspera.
Desvio de planeza inferior a 3 mm em relação a régua retilínea de 2 metros.
Não deve apresentar som cavo sob percussão.
Resistência de aderência à tração superior a 0,3 MPa (industrializadas
ensacadas ou preparadas no canteiro cimento/cal/areia no traço 1:1:6)
Limpeza.

5.1.4 ARGAMASSA COLANTE

Utilização de argamassa colante AC-III para introdução do sistema químico de


aderência devido a baixa absorção d´água das rochas ornamentais (Granitos:
0,3 – 0,4 % / Mármores: 0,1 – 0,6 %).
Preparo
Mistura mecânica em recipiente estanque (preferencialmente plástico),
protegida de sol, vento e chuva.
- 38 -

Colocar água em um balde e, sob agitação de um misturador, ir acrescentando


o pó até obter uma argamassa sem grumos, pastosa e aderente.
Atenção a quantidade de água recomendada pelo fabricante.
Preferencialmente utilizar sacos inteiros de argamassa colante.

5.1.5 ASSENTAMENTO

Respeito ao tempo de maturação (em torno de 15 min.) para que os aditivos se


tornem ativos (seguido de remistura).
Respeito ao tempo de utilização (2 horas e 30 minutos).
Respeito ao tempo em aberto (abertura de panos pequenos, de 0,5 a 1 m2).
Estender a argamassa colante sobre o emboço e nas costas da rocha ornamental
(assentamento em dupla camada) com o lado liso da desempenadeira, utilizando
o lado denteado na aplicação da segunda camada (dentes de 8 a 12mm).
Arrastar a rocha ornamental para romper os filetes de argamassa colante
deixados pela desempenadeira denteada.
Fazer percussão eficiente da rocha
ornamental até o extravasamento da
argamassa colante por sua borda, com
posterior limpeza deste excesso.
Utilizar espaçadores para garantir a
uniformidade das juntas de
assentamento.

5.2 FIXAÇÃO MECÂNICA

É necessário preparar as placas de modo a poder adaptar o dispositivo metálico


- 39 -

(aço inox)
Com equipamento adequado devem ser aberto canais de encaixe na placa
Os inserts metálicos são encaixados na placa e estas são fixadas por meio de
furos e fixadas na base com parafusos
- 40 -

5.3 JUNTAS DE ASSENTAMENTO

Materiais de preenchimento das


juntas:
- Antigamente: argamassas (2 a 5 %
resilientes).
- 41 -

.- Atualmente: selantes elastoméricos


(20 a 25 % resilientes).
Anteparo do selante elastomérico:
espuma de polietileno expandido
(economia, manutenção do fator
forma – largura/profundidade 2:1, má
aderência ao fundo da junta).
Fita crepe nas bordas : evitar
manchamentos.
Limpeza do selante: álcool etílico ou
isopropanol

5.4 JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO

Recomenda-se instalar : juntas


horizontais a cada 3m e juntas
verticais a cada 8m,
independente do tipo de rocha,
da variação térmica ou do tipo
de estrutura.
Materiais de preenchimento
das juntas:
. selantes elastoméricos (20 a
25 % resilientes).
Anteparo do selante
elastomérico: espuma de
polietileno expandido
(economia, manutenção do
fator forma –
largura/profundidade 2:1, má
aderência ao fundo da junta).
Fita crepe nas bordas : evitar
manchamentos.
Limpeza do selante : álcool
ílico ou isopropanol.
- 42 -

5.5 ASSENTAMENTO SEM ARGAMASSAS (FACHADA AERADA)

Principais vantagens:
Sistema racionalizado: redução do desperdício.
- Introdução de colchão de ar (isolante termo-acústico) entre o revestimento
final e a alvenaria.
- Correção de prumo da edificação sem necessidade de engrossamento com
argamassa.
- Redução dos riscos de manchamento da placa devido a contato com cimento.

5.5.1 PREPARO DA BASE

- Regularização das irregularidades puntuais (argamassa ou encasque).


- Aplicação de duas demãos de emulsão asfáltica.
- Fiadas de tijolos que receberão os inserts (preenchidas com argamassa ou
substituídas por vergas de concreto, outras opções: utilização de chumbadores
químicos ou utilização de sistema passante).

5.5.2 COLOCAÇÃO DE INSERTS

- Furos nas placas : a dist. mín. entre o eixo dos furos e o canto deverá ser de 1/4
a 1/5 do comprim. da placa, ou 3 vezes a esp. da placa. O diâmetro dos furos deve
ser da ordem de 2 mm maior que o do corpo metálico (sendo preenchidos com
selantes) e a distância entre o furo e face posterior interna da placa deve ser no
mínimo de 10 mm .
- Furos nas bases : evitar áreas de grande concentração de armaduras, dutos de
instalação elétrica/hidráulica, furos de travamentos das formas e proximidades de
brocas não tratadas.
Corte da Placa Detalhe do Entalhe
- 43 -

Fixação das Presilhas Perfil Metálico Fixado na Alvenaria

Encaixe dasplacas nos Perfis Placas Encaixadas nos Perfis

6 VANTAGENS E DESVANTAGENS

Rochas como o Mármore e o Granito são materiais extremamente utilizados na


construção. Isto se deve ao fato de possuírem revestimento caro e elegante.
Possuem excelente acabamento, uma vez que quase não se percebe o rejunte entre
uma peça e outra. Podem ser usados tanto no ambiente interno quanto no externo,
possuem uma grande variedade de cores (algumas pedras têm colorações incríveis)
e preços (quanto mais manchado, mais barato). Quando colocados no piso, indica-
se impermeabilizá-los. Mesmo com a diferença de resistência possuem alta
durabilidades, se impermeabilizados e limpos sem produtos abrasivos.
Porém existem algumas desvantagens no uso desses materiais. O mármore, por
exemplo, é muito frágil e mole, pode lascar com facilidade. Além disso, devido ao
fato de apresentar extrema porosidade, podem manchar facilmente, inclusive com a
gordura, vinho e até mesmo água, e perder o brilho com rapidez Por isso não é
recomendado o seu uso em cozinhas.
- 44 -

Para estes ambientes recomenda-se o uso de granitos, por serem mais resistentes a
choques e a produtos químicos se comparados ao mármore. Os granitos em geral
apresentam longa duração, ainda assim recomenda-se o polimento a cada 10 anos.
Sua manutenção é feita com sabão neutro. As desvantagens são, além de
apresentarem uma gama menor de opções de cores, o quartzo (pontos pretos) que
fazem parte da constituição da pedra, escurecem o ambiente e não permitem cor
homogênea.
Como desvantagens citam-se também, para ambos, a tendência de resfriar o
ambiente onde estão empregados, característica comum das pedras, principalmente
em regiões frias.
A tabela a seguir obtida no site www.casa.com.br (revista Arquitetura e Construção _
preços de Materiais, consulta em 27/10/10)

Ou seja, o granito e o mármore são relativamente mais caros que produtos artificiais
como o porcelanato, o granito por sua vez é mais caro que o mármore.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As rochas ornamentais ocupam um segmento interessante nos materiais para


revestimentos. Mármore e Granito reconhecidamente valorizam o imóvel quando
utilizados.
Porém o setor ainda carece de uma melhor padronização, uma vez que o setor
ceramista, mais organizado e normalizado pode ser uma escolha mais segura para o
arquiteto e o engenheiro, que muitas vezes não tem.
- 45 -

O segmento de edifícios comerciais e shopping centers é um setor onde as rochas


ornamentais, têm um grande destaque.

8 ANEXO 1 – CORRELAÇÃO POROSIDADE X DENSIDADE RELATIVA

Tendo em vista os dados apresentados por PATTON, decidimos investigar a relação


entre a porosidade das rochas, o primeiro passo foi reorganizar a tabela
apresentada pelo autor, acrescentando os valores máximo e mínimo (já informados)
e a média de ambos. Além disso as informações foram ordenadas em ordem
crescente da porosidade, a mesma organização foi feita para a densidade,
mantendo a ordenação crescente da porosidade. Este procedimento resultou na
tabela a seguir:
Densidade Porosidade
Dmax Dmed Dmin Pmin Pméd Pmax
Quartzito 2,65 2,65 2,65 0,10 0,30 0,50
Ardósia 2,70 2,80 2,90 0,10 0,30 0,50
Granito 2,60 2,65 2,70 0,50 1,00 1,50
Mármore 2,60 2,65 2,70 0,50 1,25 2,00
Dolomita 2,50 2,55 2,60 1,00 3,00 5,00
Pedra Calcaria 2,20 2,40 2,60 5,00 12,50 20,00
Arenito 2,00 2,30 2,60 5,00 15,00 25,00
Xisto 2,00 2,20 2,40 10,00 20,00 30,00

Destes dados temos os seguintes gráficos:

Densidade Relativa das Rochas Porosidade (%) das Rochas

3,50 35,00
3,00 30,00
Densidade Relativa

2,50 25,00
Porosidade (%)

Dmax Pméd
2,00 20,00
Dmed Pmin
1,50 15,00
Dmin Pmax
1,00 10,00
0,50 5,00
- -
Ar ito

ár ito

ito
o re

Ar i a
C ita

o
G ia

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e

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C ita

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en
dr olom

ca

Xi
m
ua

ra
al

ua

al
Q

D
a

a
Pe

Pe

Tipo de Rocha Tipo de Rocha


- 46 -

Da observação dos gráficos percebe-se que enquanto a densidade relativa


decresce, a porosidade parece aumentar num nível bem mais alto. Analisando mais
atentamente a média das duas grandezas teremos o gráfico a seguir:

Correlação Porosidade x Densidade (Valores Médios)

25,00 3,00

Densidadade Relativa
20,00 2,50
Prosidade (P%)

2,00
15,00 Pméd
1,50
10,00 Dmed
1,00
5,00 0,50
- -
Quartzito Ardósia Granito Mármore Dolomita Pedra Arenito Xisto
Calcaria
Tipo de Rocha

Tal gráfico parece confirmar nossa primeira impressão, vamos agora proceder o
ajuste de curvas utilizando a ferramenta linha de tendência do Excel

Correlação Porosidade x Densidade (Valores Médios)

y = -0,0774x + 2,8732
30,00 3,00
R2 = 0,8525
25,00 2,50
Densidadade Relativa
Prosidade (P%)

20,00 2,00 Pméd


Dmed
15,00 1,50
Expon. (Pméd)
10,00 1,00 Linear (Dmed)
0,6835x
y = 0,1127e
5,00 0,50
R2 = 0,9587
- -
Quartzito Ardósia Granito Mármore Dolomita Pedra Arenito Xisto
Calcaria
Tipo de Rocha

Enfim do gráfico resultante é possível entender que nas rochas apontadas por
PATTON, a porosidade é inversamente proporcional à densidade, além disso, esta
variação não é linear e sim exponencial.
- 47 -

9 ANEXO 2 – VARIAÇÃO DAS PROPRIEDADES DAS ROCHAS EM RELAÇÃO


AOS INDICES FÍSICOS

SOSSAI apresenta aseguinte tabela de propriedades mecânicas de rochas:


Massa
Nome Especifica Absorção
Tipo Comercial Aparente D'Agua Compressão Flexão Impacto
Calcario com vesiculas
fossilifero Pedra 2204 12,550 24,00 3,90 0,340
Basalto Pedra 2262 4,085 58,00 13,50 0,340
Calcario com vesiculas Travertino 2409 0,739 82,00 13,10 0,570
Arenito Feldspatico Pedra 2600 1,819 102,00 11,90 0,890
Brecha calcaria Marmore 2711 0,088 128,00 13,00 0,550
Mármore Marmore 2705 0,060 131,00 16,90 0,610
Augen Gnaise Granito 2660 0,397 141,00 19,00 0,890
Tonalito Granito 2818 0,223 148,00 22,20 0,950
Calcario micritico Fossilifero Marmore 2680 0,160 156,00 14,20 0,440
Oficalcita serpentinica Marmore 2725 0,165 162,00 17,90 0,550
Leucogranito Granito 2615 0,341 178,00 12,80 0,770
Diorito Granito 2805 0,291 219,00 20,00 0,900
Riolito Pórfido 2555 0,653 221,50 22,50 0,620
Desta tabela é possível fazer uma rápida comparação entre as propriedades e
investigar se há alguma relação entre as mesmas, por meio da elaboração de
gráficos:
- 48 -

Resistencia Compressão x Impacto

250,00 1,000
0,900
200,00 0,800
0,700
150,00 0,600
0,500
100,00 0,400
0,300
50,00 0,200
0,100
- -
P edra P edra Travertino P edra M armo re M armo re Granito Granito M armo re M armo re Granito Granito P ó rfido

Calcario co m B asalto Calcario co m A renito B recha M ármo re A ugen To nalito Calcario Oficalcita Leuco granito Dio rito Rio lito
vesiculas vesiculas Feldspatico calcaria Gnaise micritico serpentinica
fo ssilifero Fo ssilifero

Compressão Impacto Linear (Impacto) Linear (Compressão)

Resistencia Flexão x Impacto

25,00 1,000
0,900
20,00 0,800
0,700
15,00 0,600
0,500
10,00 0,400
0,300
5,00 0,200
0,100
- -
P edra P edra Travertino P edra M armo re M armo re Granito Granito M armo re M armo re Granito Granito P ó rfido

Calcario co m B asalto Calcario co m A renito B recha M ármo re A ugen To nalito Calcario Oficalcita Leuco granito Dio rito Rio lito
vesiculas vesiculas Feldspatico calcaria Gnaise micritico serpentinica
fo ssilifero Fo ssilifero

Flexão Impacto Linear (Impacto) Linear (Flexão)

Observa-se que a resistência à compressão guarda uma certa correlação com à


resistência à flexão, a qual parece ter correlação coma resistência ao impacto,
porém Compressão e Impacto não parecem ter quaisquer correlação.
- 49 -

Massa Especifica Aparente x Absorção

3000 14,000

2500 12,000

10,000
2000

8,000
1500
6,000
1000
4,000

500
2,000

0 -
P edra P edra Travertino P edra M armo re M armo re Granito Granito M armo re M armo re Granito Granito P ó rfido

Calcario co m B asalto Calcario co m A renito B recha M ármo re A ugen To nalito Calcario Oficalcita Leuco granito Dio rito Rio lito
vesiculas vesiculas Feldspatico calcaria Gnaise micritico serpentinica
fo ssilifero Fo ssilifero

Massa Especifica Aparente Absorção D'Agua Potência (Absorção D'Agua) Linear (Massa Especifica Aparente)

Resistencia à Compressão x Absorção D'Água

14,000 250,00

12,000
200,00
10,000

150,00
8,000

6,000
100,00

4,000
50,00
2,000

- -
P edra P edra Travertino P edra M armo re M armo re Granito Granito M armo re M armo re Granito Granito P ó rfido

Calcario B asalto Calcario A renito B recha M ármo re A ugen To nalito Calcario Oficalcita Leuco granito Dio rito Rio lito
co m co m Feldspatico calcaria Gnaise micritico serpentinica
vesiculas vesiculas Fo ssilifero

Absorção D'Agua Compressão Linear (Compressão) Potência (Absorção D'Agua)


- 50 -

Resistencia à Compressão x Massa Especifica Aparente

3000 250,00

2500
200,00

2000
150,00

1500

100,00
1000

50,00
500

0 -
P edra P edra Travertino P edra M armo re M armo re Granito Granito M armo re M armo re Granito Granito P ó rfido

Calcario co m B asalto Calcario co m A renito B recha M ármo re A ugen To nalito Calcario Oficalcita Leuco granito Dio rito Rio lito
vesiculas vesiculas Feldspatico calcaria Gnaise micritico serpentinica
fo ssilifero Fo ssilifero

Massa Especifica Aparente Compressão Linear (Compressão) Potência (Massa Especifica Aparente)

Dos três últimos gráficos observa-se que A absorção d’água e a massa especifica
aparente possuem uma relação inversamente proporcional às características de
resistência do material. Se verificarmos o efeito do ataque químico no ensaio
realizado por SOSSAI no tem 2 deste trabalho, veremos que o mesmo pode
apresentar uma severa diminuição da vida útil, relativamente ao emprego indevido
em áreas de exposição ao calor e umidade, bem como podem ser agravados por
manutenção inadequada como o uso de detergente a base de acido clorídrico.
Observa-se que esta é uma interessante linha de investigação e pesquisa.
- 51 -

10 ANEXO 3 – TABELAS PARA ESPECIFICAÇÃO DE ROCHAS ORNAMENTAIS


PARA PISOS E REVESTIMENTOS
- 52 -
- 53 -
- 54 -

11 ANEXO 4 – CADEIA PRODUTIVA DAS ROCHAS ORNAMENTAIS.

CARVALHO JR. apresenta o seguinte roteiro das varias etapas pela qual passam as
rochas ornamentais, desde a sua extração até sua aplicação.
EXTRAÇÃO
1- Ocorrência na Natureza 2 - Extração Uma bancada na jazida
(que dará origem a vários blocos) tem
dimensão aproximada de 9,0m
(Comp.) x 9,0m (Larg.) x 4,5m (altura).

3- Corte da Bancada Corte da Bancada com Fio diamantado

Ferramenta de Corte (fio Blocos Cortados


Diamantado)
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BENEFICIAMENTO
SELEÇÃO DO MATERIAL O corte é MARCAÇÃO DOS BLOCOS
programado de acordo com a
foliação (distribuição dos veios)
preferencialmente na diagonal).

TRANSPOTE E ESTOCAGEM DESDOBRAMENTO (CORTE EM


TEAR)
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RETIRADA DA CHAPA POLIMENTO

ARMAZENAMENTO E CORTE DAS CORTE DOS LADRILHOS


FAIXAS

ARMAZENAGEM DOS LADRILHOS APLICAÇÃO


- 57 -

12 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO Jr., Antonio Neves de; “Rochas ornamentais da Extração até a


Utilização”; Apresentação disponibilizado no site do depto de engenharia de
Materiais e Construção da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas
gerais; disponibilizado no site www.demc.ufmg.br .
CASALI, Juliana; “Rocha como Material de Construção” – nota de Aula da Disciplina,
CC62C _ matérias de Construção _ CEFET – PR, 2010, publicado no próprio site da
disciplina, consultado em 20/10/10.
CHIODI FILHO, Cid – “A Cadeia Produtiva das Rochas Ornamentais”; Apresentação
de Palestra no Seminário ABIROCHAS; Prevenção e Controle de Exposição aos
Agentes Ambientais em Marmorarias da pesquisa à Prática; São Paulo, Julho de
2008.
CHIODI FILHO, Cid – “CRITÉRIOS DE ESPECIFICAÇÃO E APLICAÇÃO DE
ROCHAS EM REVESTIMENTOS”; II Seminário Mineiro de Rochas Ornamentais e
de Revestimento - Sindicato dos Geólogos no Estado de Minas Gerais – SINGEO-
MG; Belo Horizonte, Janeiro de 2008.
- 58 -

CHIODI FILHO, Cid – “COMO ESPECIFICAR E APLICAR ROCHAS DE


REVESTIMENTO”; Congresso internacional de Arquitetura e Design; Porto Alegre,
Janeiro de 2008.
CHIODI FILHO, Cid – “Conheça as Rochas Ornamentais – ASPECTOS DE
INTERESSESOBRE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO”;
disponibilizado Site da ABIROCHAS ( www.abirochas.com.br ), consultado em
20/10/10.
PATTON; W.J. – Materiais de Construção – EPU – Editora Pedagógica Universitária;
1978.
SOSSAI, Fabiano J. Pereira; CARACTERIZAÇÃO DE ROCHAS PARA USO NA
CONSTRUÇÃO CIVIL - Dissertação apresentada à Coordenação do Curso de Pós-
Graduação em Geotécnica, da Universidade Federal de Viçosa, como requisito
parcial para a obtenção do grau de Mestre; Viçosa-MG; agosto de 2006.

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