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ESTRATÉGIAS PARA A FORMAÇÃO DE EQUIPES

Angela Abdo - Consultora empresarial, atua nas áreas de gestão comportamental,


estratégia e qualidade. Mestranda em Ciências Contábeis com ênfase em Estratégia.
Pós graduada em Gestão e Administração de RH, especializada em dinâmica de
grupo e Psicanálise. Gestora de RH no Vitória Apart Hospital. Sócia da Grafia
Humana.

e-mail : grafia.vix@terra.com.br

A estratégia, ainda que com outras denominações, sempre esteve presente na vida gerencial e tem
sido alvo de estudos acadêmicos sistemáticos. Sabe-se que ela é de suma importância para a
organização, tanto presente quanto ausente, e por isso vários autores pesquisam objetivamente o
assunto. Entretanto, existem divergências na definição do que realmente seja estratégia.

Em seu trabalho, MINTZBERG nos diz: A estratégia diz respeito tanto à organização quanto ao
ambiente (...), ou seja, a organização usa a estratégia para lidar com as mudanças nos ambientes (...)
mas o coração da formulação estratégica é o trabalho conceitual feito pelos líderes. . No entendimento
de ANSOFF, existem questões estratégicas que afetam o desempenho, a continuidade, a missão, os
valores, clientes, financiamentos e a administração.

Até alguns anos atrás, esperava-se que a única direção de movimento de uma carreira profissional
fosse obter competências individuais. O sucesso era garantido pelas constantes ascensões, porém a
harmonia corporativa prevalecia sob sentimentos pessoais.

O mundo mudou, o conceito de sucesso foi redefinido - tanto pelas organizações quanto pelos
colaboradores. Devido à multiplicidade de tarefas e às exigências dos clientes, surge a necessidade
de se trabalhar em equipe. Se o gestor deseja que a organização cresça, ele deve empenhar-se
continuamente para aperfeiçoar habilidades, além de saber exercer ações sobre o clima grupal, pois
insatisfações, desinteresse, apatia e irritação dos colaboradores impactam a produtividade e são
repassados para os clientes, sem se esquecer de que os grupos possuem necessidades próprias que
perpassam, às vezes, as necessidades individuais e que também precisam de um direcionamento.

É papel do líder entender e contribuir para que seus colaboradores possam alcançar realização e
satisfação pessoal, a flexibilidade, a valorização do seu trabalho e uma boa compensação financeira.
Por outro lado, o líder precisa trabalhar em prol da empresa, buscando aumentar o sentimento de
lealdade, comprometimento e confiança entre empregado e empregador.

Algumas reflexões devem ser feitas para quem quer construir uma equipe, seja em que ciclo de vida
ela se encontre: formação, tumulto, normalidade, desempenho diferenciado, acomodação ou
transformação? A equipe possui, compreende e concorda com um plano comum, assume a
responsabilidade de implantar e manter os compromissos assumidos em tal planejamento?

Um dos principais desafios gerenciais é explicitado pela Teoria da Agência, que se baseia
essencialmente nos conflitos de informações e de interesses que podem surgir entre alguns
intervenientes, como os administradores e colaboradores. Conforme KLEIN (1983), no mundo real não
existem contratos perfeitos, e a razão para isso é que incertezas implicam vários números de
possíveis contingências, e seria muito caro especificar tais situações para ambos os contratos.
JENSEN e MECKLING (1976) definem que não existem agentes perfeitos, e que o problema de
agência e monitoramento estará sempre presente nas organizações e em todos os níveis hierárquicos
da empresa.

Fica evidenciado que existe custo envolvido com o agenciamento como, por exemplo, o custo de
controle e vigilância.
Para reduzir esses custos, cabe ao gestor trabalhar os seguintes comportamentos:
• Manter a equipe bem informada sobre o que se passa no ambiente interno e externo
• Ensinar os conceitos e técnicas do trabalho
• Melhorar as condições de trabalho da equipe, por iniciativa própria ou acolhendo as opiniões
de seus membros
• Posicionar-se como representante da direção da empresa perante a equipe
• Repassar poder para que os membros da equipe solucionem os problemas do cliente
• Desafiar o processo para enriquecer a missão do setor liderado e as tarefas da equipe
• Utilizar o bom senso e decidir em prol da satisfação do Cliente
Ao mesmo tempo, deve trabalhar as atitudes:
• Canalizar a energia da equipe para ações e resultados
• Analisar resultados e buscar melhorias
• Manter a equipe motivada
• Buscar parceria com os colaboradores
• Envolver a equipe na tomada de decisões e praticar exatamente o que prega
Para isso, o gestor precisa possuir uma visão sistêmica da empresa e dos processos de sua área,
visualizar aonde a organização deve chegar, e mudar, se preciso for. Também deve dominar e aplicar
as técnicas de solução de problemas, manter as pessoas motivadas em prol de um objetivo e de uma
filosofia de trabalho comuns e reconhecer seus resultados.

Parece interessante, para os colaboradores e a empresa, mas o que o gestor ganha por fazer todo o
investimento acima? O poder de resolutibilidade das pessoas aumenta, pois todos nós é melhor que
apenas um de nós.

Construir equipes é uma estratégia que agrega valor, pois os colaboradores passam a ajudar a
construir a empresa com responsabilidade e compromisso pelos objetivos próprios e empresariais.

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