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LEI N.º 3.500, DE 14 DE JULHO DE 2015.

Aprova o Plano Municipal de


Educação – PME e dá outras
providências.

A PREFEITA MUNICIPAL DE ENCRUZILHADA DO SUL Faço saber que


a Câmara de Vereadores decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º É aprovado o Plano Municipal de Educação – PME, com vigência


por 10 (dez) anos, a contar da publicação desta Lei, na forma de Anexo, com
vistas ao cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição Federal.

Art 2º São diretrizes do PME:


I- erradicação do analfabetismo;
II- universalização do atendimento escolar;
III-superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção
da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;
IV- melhoria da qualidade da educação
V- formação para o trabalho e para cidadania, com ênfase nos valores
morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;
VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;
VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;
VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em
educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure
atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;
IX - valorização dos (as) profissionais da educação;
X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à
diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

Art. 3º As metas previstas no Anexo desta Lei serão cumpridas no prazo


de vigência deste PME, desde que não haja prazo inferior definido para metas e
estratégias específicas.

Art. 4º As metas previstas no Anexo desta Lei deverão ter como referência
a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, o censo demográfico e os
censos nacionais da educação básica e superior mais atualizados, disponíveis na
data da publicação desta Lei.
Parágrafo único. O poder público buscará ampliar o escopo das pesquisas
com fins estatísticos de forma a incluir informação detalhada sobre o perfil das
populações de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência.

Art. 5º A execução do PME e o cumprimento de suas metas serão objeto


de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes
instâncias:
I- Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto- SMECD;
II- Comissão de Educação da Câmara de Vereadores;
III- Conselho Municipal de Educação- CME;
IV- Fórum Municipal de Educação- FME.
§ 1º Compete, ainda, as instâncias referidas no caput:
I- divulgar os resultados do monitoramento e das avaliações;
II- analisar e propor políticas públicas para assegurar a implementação
das estratégias e o cumprimento das metas;
III- analisar e propor a revisão do percentual de investimento público em
educação.
§ 2º A cada 2 (dois) anos, ao longo do período de vigência deste PME, o
Conselho Municipal de Educação, Fórum Municipal de Educação e a Secretaria
Municipal de Educação, Cultura e Desporto, realizarão estudos para aferir a
evolução no cumprimento das metas estabelecidas no Anexo desta Lei, com
informações organizadas em âmbito municipal, , tendo como referência os estudos
e as pesquisas de que trata o art. 4º, sem prejuízo de outras fontes e informações
relevantes.
§ 3º A meta progressiva do investimento público em educação será
avaliada no quarto ano de vigência do PME e poderá ser ampliada por meio de lei
para atender às necessidades financeiras do cumprimento das demais metas.
§ 4º O investimento público em educação a que se referem o inciso VI do
art. 214 da Constituição Federal e a meta 20 do Anexo desta Lei engloba os
recursos aplicados na forma do art. 212 da Constituição Federal e do art. 60 do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, bem como os recursos aplicados
nos programas de expansão da educação profissional e superior, inclusive na
forma de incentivo e isenção fiscal, as bolsas de estudos concedidas no Brasil e
no exterior, os subsídios concedidos em programas de financiamento estudantil e
o financiamento de creches, pré-escolas e de educação especial na forma do art.
213 da Constituição Federal.
§ 5º Será destinada à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, em
acréscimo aos recursos vinculados nos termos do art. 212 da Constituição
Federal, além de outros recursos previstos em lei, a parcela da participação no
resultado ou da compensação financeira pela exploração de petróleo e de gás
natural, na forma de lei específica, com a finalidade de assegurar o cumprimento
da meta prevista no inciso VI do art. 214 da Constituição Federal.

Art. 6º O Município, juntamente com o Fórum Municipal de Educação,


promoverá a realização de pelo menos 2 (duas) conferências municipais de
educação, instituídas nesta lei.
§ 1º O Fórum Municipal de Educação, além da atribuição referida no
caput:
I - acompanhará a execução do PME e o cumprimento de suas metas;
II - promoverá a articulação do Fórum Municipal de educação com as
conferências regionais.
§ 2º As conferências municipais de educação realizar-se-ão com intervalo
de até 2 (dois) anos entre elas, com o objetivo de avaliar a execução deste PME e
subsidiar a elaboração do plano municipal de educação para o decênio
subsequente.

Art. 7º A União, o Estado e o Município atuarão em regime de


colaboração, visando ao alcance das metas e à implementação das estratégias
objeto deste Plano.
§ 1º Caberá ao gestor municipal, a adoção das medidas governamentais
necessárias ao alcance das metas previstas neste PME.
§ 2º As estratégias definidas no Anexo desta Lei não elidem a adoção de
medidas adicionais em âmbito local ou de instrumentos jurídicos que formalizem a
cooperação entre os entes federados, podendo ser complementadas por
mecanismos nacionais e locais de coordenação e colaboração recíproca.
§ 3º O sistema Municipal de ensino criará mecanismos para o
acompanhamento local da consecução das metas deste PME.
§ 4º Haverá regime de colaboração específico para a implementação de
modalidades de educação escolar que necessitem considerar territórios étnico-
educacionais e a utilização de estratégias que levem em conta as identidades e
especificidades socioculturais e linguísticas de cada comunidade envolvida,
assegurada a consulta prévia e informada a essa comunidade.
§ 5º Será criada uma instância permanente de negociação e cooperação
entre a União, o Estado e o Município.
§ 6º O fortalecimento do regime de colaboração entre o Estado e
Município incluirá a instituição de instâncias permanentes de negociação e
cooperação.
§ 7º O fortalecimento do regime de colaboração dar-se-á, inclusive,
mediante a adoção de arranjos de desenvolvimento da educação.

Art. 8º O Município deverá aprovar leis específicas para o seu sistema de


ensino, disciplinando a gestão democrática da educação pública nos respectivos
âmbitos de atuação, no prazo de 2 (dois) anos contado da publicação desta Lei,
adequando, quando for o caso, a legislação local já adotada com essa finalidade.

Art. 9º O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos


anuais do Município serão formulados de maneira a assegurar a consignação de
dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias deste
PME e com os respectivos planos de educação, a fim de viabilizar sua plena
execução.

Art. 10º Acompanhar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação


Básica, coordenado pela União, em colaboração com o Estado e o Município,
constituirá fonte de informação para a avaliação da qualidade da educação básica
e para a orientação das políticas públicas desse nível de ensino.
§ 1º O sistema de avaliação a que se refere o caput produzirá, no máximo
a cada 2 (dois) anos:
I - indicadores de rendimento escolar, referentes ao desempenho dos (as)
estudantes apurado em exames nacionais de avaliação, com participação de pelo
menos 80% (oitenta por cento) dos (as) alunos (as) de cada ano escolar
periodicamente avaliado em cada escola, e aos dados pertinentes apurados pelo
censo escolar da educação básica;
II - indicadores de avaliação institucional, relativos a características como
o perfil do alunado e do corpo dos (as) profissionais da educação, as relações
entre dimensão do corpo docente, do corpo técnico e do corpo discente, a
infraestrutura das escolas, os recursos pedagógicos disponíveis e os processos da
gestão, entre outras relevantes.
§ 2º A elaboração e a divulgação de índices para avaliação da qualidade,
como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, que agreguem os
indicadores mencionados no inciso I do §1º não elidem a obrigatoriedade de
divulgação, em separado, de cada um deles.
§ 3º Os indicadores mencionados no §1º serão estimados por etapa,
estabelecimento de ensino, rede escolar, unidade da Federação e em nível
agregado nacional, sendo amplamente divulgados, ressalvada a publicação de
resultados individuais e indicadores por turma, que fica admitida exclusivamente
para a comunidade do respectivo estabelecimento e para o órgão gestor da
respectiva rede.
§ 4º A avaliação de desempenho dos (as) estudantes em exames, referida
no inciso I do § 1º, poderá ser diretamente realizada pela União ou, mediante
acordo de cooperação, pelos Estados e seus Municípios, caso mantenham
sistemas próprios de avaliação do rendimento escolar, assegurada a
compatibilidade metodológica entre esses sistemas e o nacional, especialmente
no que se refere às escalas de proficiência e ao calendário de aplicação.

Art. 11º Até o final do primeiro semestre do nono ano de vigência deste
PME, o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo, sem prejuízo das
prerrogativas deste Poder, o projeto de lei referente ao Plano Municipal de
Educação a vigorar no período subsequente, que incluirá diagnóstico, diretrizes,
metas e estratégias para o próximo decênio.

Art. 12º O poder público municipal deverá instituir, em lei específica,


contados 2 (dois) anos da publicação desta Lei, o Sistema Municipal de Educação,
responsável pela articulação entre os sistemas de ensino, em regime de
colaboração, para efetivação das diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional
de Educação.

Art. 13º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Encruzilhada do Sul, 14 de julho de 2015.

Laíse de Souza Krusser,


Prefeita.

Registre-se e publique-se.

Pedro Florisbal Machado,


Secretário Municipal da Administração.

Rita de Cássia Oliveira Pogozelski,


Secretária Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Juventude.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ENCRUZILHADA DO SUL
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CULTURA,
DESPORTO E JUVENTUDE

DOCUMENTO BASE

Encruzilhada do Sul, junho de 2015


RESPONSÁVEIS PELO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2015/2025
Prefeita Municipal
Laíse Souza Krusser

Secretária de Educação, Cultura e Desporto


Rita de Cássia de Oliveira Pogozelski

EQUIPE TÉCNICA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA


E DESPORTO

Alzira Teresinha Silveira Terres - Supervisora Escolar

Gisele Pereira Rodrigues - Supervisora Escolar

Joseane Santos Silveira - Supervisora Escolar

Mateus Borba Dull - Supervisor Escolar

Neila Maria Borba – Supervisora Escolar

Sylvia de Freitas Bicca - Supervisora Escolar

EQUIPE DO FÓRUM MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2015

Secretária Municipal de Educação: Rita de Cássia de Oliveira Pogozelski

Representantes da SMECD: Eloisa Helena Rosa da Silva e Juliane de Castro Souza

Representantes dos Professores Municipais: Alini Paschoal de Souza, Ana Maria

Gabbi Zanatta, Elisabeth Glaci Severo, Katiane passos Silveira, Marcos de Melo

Nunes, Silvia Rachi e Tássia da Silva Roehrs.

Representantes dos Professores Estaduais: Liane Xavier Duarte e Tânia Margarete

Silveira.

Rede Particular: Jaqueline Freitas

Gestores da Educação: Elizamar da Rosa Guterres, Lourdes Eliane Corrêa da

Silveira, Gislaine Soares Corrêa e Nazaré Cristina da Silva Baroni.

Servidores: Janaina da Silva Marques e João Francisco Baroni.

Secretaria Municipal da Saúde e Meio Ambiente: Gabriela Rodrigues Batista e


Alessandra Sperb.

Pais ou Responsáveis: Ângela Maria Pesenti Pereira e Jaqueline Mota Sena Batista.

Estudantes: Amanda da Luz Machado, Jéssica Duarte da Silveira e Nathália Oliveira

Dorneles.

Estudantes Universitários: Pierre Soares Macedo de Almeida e Ítalo de Freitas

Andrade.

Setor Jurídico: Melissa Nunes Dias.

Setor Financeiro: Rachel Viegas.

CDL: Joel de Castro Hopp.

OAB: Jani Damé Rodrigues.

SINPE: Lilian Veiga e Vilmara Vargas.

Conselho Tutelar: Joelma Hagemann e Cassiano Carvalho.

Conselho Municipal de Educação: Valkíria Cruz Zaikoski e Elisabeth Silveira da

Silveira.

Conselho do FUNDEB: Gleide Ferrás Soares e Maria Isabél Szczesny de Freitas.

COMDICAESUL/ APAE: Tânia Maria da Rosa Dias.


SUMÁRIO

RESPONSÁVEIS PELO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2015/2025 .......................... 5


APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 10
1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O MUNICÍPIO .......................................................... 17
1.1 Contexto histórico ........................................................................................................... 18
1.2 Formação Administrativa............................................................................................... 18
1.3 Geografia .......................................................................................................................... 20
1.4 Localização e acesso ........................................................................................................ 20
1.5 Ruas e avenidas ............................................................................................................... 20
1.6 Praças e parques .............................................................................................................. 21
1.6.1 Praça Dr. Ozy Teixeira .............................................................................................. 21
1.6.2 Praça Silvestre Corrêa ............................................................................................... 22
1.6.3 Praça Barão do Quaraí............................................................................................... 22
1.6.4 Parque Desidério Finamor ......................................................................................... 22
1.7 Atividades Econômicas ................................................................................................... 22
1.8 Fruticultura ..................................................................................................................... 23
1.9 Silvicultura ....................................................................................................................... 23
1.10 Vitivinicultura ................................................................................................................. 23
1.11 Renda e receita per capita .............................................................................................. 23
1.12 População ......................................................................................................................... 24
1.13 Indice de Desenvolvimento Humano ( IDH ) ................................................................ 26
1.14 Índice de Desenvolvimento Infantil (IDI) ...................................................................... 27
1.15 População em estado de pobreza e transferência de renda ......................................... 28
1.16 Longevidade, mortalidade e fecundidade ..................................................................... 28
1.17 Aspectos Econômicos ...................................................................................................... 29
1.18 Produção Agropecuária ................................................................................................. 30
1.19 Agricultura Familiar ....................................................................................................... 31
1.20 Serviços presentes no município .................................................................................... 31
1.20.1 Assistência em Saúde ............................................................................................ 31
1.20.2 Assistência Social .......................................................................................................... 32
2. DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO EM ENCRUZILHADA DO SUL .............................. 34
2.1 Educação Infantil ............................................................................................................ 35
2.1.1 ESCOLAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL E SEUS PRINCIPAIS
ASPECTOS ............................................................................................................................... 39
2.2 Ensino Fundamental ....................................................................................................... 44
2.2.1 ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO FUNDAMENTAL.................................... 46
2.3 Escolas Estaduais .................................................................................................................. 56
2.4 Programa Mais Educação .................................................................................................... 59
2.5 Departamento de Desporto................................................................................................... 60
2.6 Departamento de Cultura.................................................................................................... 60
2.7 Organização Não Governamental....................................................................................... 60
2.8 Serviços Prestados pelo Município ..................................................................................... 61
2.8.1 TRANSPORTE ESCOLAR ............................................................................................. 61
2.8.2 PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR- PNAE ........................ 62
2.9 Índice de Desenvolvimento da Educação – IDEB......................................................... 63
2.10 Educação Especial ........................................................................................................... 64
3 METAS E ESTRATÉGIAS.................................................................................................... 66
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 96
ANEXOS
APRESENTAÇÃO

O Plano Municipal de Educação – PME Encruzilhada do Sul, elaborado nos anos de


2014/2015, sob coordenação do Fórum Municipal de Educação, que foi instituído pela
Portaria Municipal nº 10.176 de 27 de abril de 2015 e re-ratificada pela Portaria Municipal
nº 10.202 de 26 de maio de 2015. O documento visa contemplar os anseios da sociedade e
está embasado em sua história cultural na busca de uma sociedade mais igualitária,
garantindo seus direitos, preceituada pela Constituição Federal de 1988, em seus artigos
205, 206 incisos I a VIII, 207 e 208 incisos I a VII, artigos 209 a 214, parágrafos do 1º ao
7º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN nº 9.394/96. Assim,
partindo do texto base do Plano Nacional de Educação – PNE, Lei Federal 13.005 de 25 de
junho de 2014, constituiu-se o Fórum Municipal de Educação a fim de desencadear o
processo de discussão e elaboração do PME, no início de 2015.
Considerando a necessidade do estabelecimento de registros da intenção política no
âmbito educacional, em termos de aporte de recursos financeiros, nos limites e capacidades
para responder ao desafio de oferecer uma educação de qualidade, o PME constitui-se
como um instrumento de planejamento visando às diretrizes previstas nos objetivos
educacionais para atingir as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação para os
próximos dez anos.
O Plano Municipal de Educação objetiva proporcionar educação com qualidade e
responsabilidade social, diminuindo as desigualdades sociais e culturais, erradicar o
analfabetismo, ampliar o nível de escolaridade da população e propiciar a qualificação para
o trabalho.
Em síntese, o Plano Municipal de Educação, define as diretrizes para a gestão
municipal, bem como, as metas para cada nível e modalidade de ensino atendido pelo poder
público, visando à formação, à valorização do magistério e aos demais profissionais da
educação.
Consiste no propósito do Poder Público em desenvolver um conjunto de estratégias
com as quais responderá as demandas educacionais para a próxima década 2015/2025.
O Plano Municipal de educação baseia-se nas diretrizes:

Constituição Federal 1988, (art. 205 a 214):


Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base
nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o


pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e


coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos,


na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente
por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006);

VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII - garantia de padrão de qualidade.

VIII- piso salarial profissional nacional para os profissionais da


educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 53, de 2006);

Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores


considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de
prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira,
no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006).

Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica,


administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao
princípio de dissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

§ 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e


cientistas estrangeiros, na forma da lei. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 11, de 1996)

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa


científica e tecnológica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
11, de 1996)
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado
mediante a garantia de:

I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17


(dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita
para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) (Vide
Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
III - atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5
(cinco) anos de idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 53, de 2006)
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da
criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do
educando;
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação
básica, por meio de programas suplementares de material didático
escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
§ 1º- O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público
subjetivo.
§ 2º- O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público,
ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade
competente.
§ 3º- Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino
fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou
responsáveis, pela frequência à escola.
Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as
seguintes condições;
I cumprimento das normas gerais da educação nacional;
II- autorização e avaliação de qualidade do poder público;
Art.210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino
fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e
respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

§ 1º- O ensino religioso, de matricula facultativa, constituirá


disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino
fundamental.

§ 2º- O ensino fundamental regular será ministrado em língua


portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a
utilização de suas línguas maternas e processos próprios de
aprendizagem.

Art.211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

§ 1º- A União organizará o sistema federal de ensino e o dos


Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e
exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva,
de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e
padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica
e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)

§ 2º- Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino


fundamental e na educação infantil. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 14, de1996)

§ 3º- Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no


ensino fundamental e médio. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 14, de 1996)

§ 4º- Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os


Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de
colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino
obrigatório. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de
2009)

§ 5º- A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino


regular. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por
cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida
a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento
do ensino.
§ 1º- A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados
aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do
cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.
§ 2º- Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste
artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e
municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213.
§ 3º- A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao
atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se
refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e
equidade, nos termos do plano nacional de educação. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
§ 4º- Os programas suplementares de alimentação e assistência à
saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos
provenientes de contribuições sociais e outros recursos
orçamentários.
§ 5º- A educação básica pública terá como fonte adicional de
financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida
pelas empresas na forma da lei. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº53, de 2006)
§ 6º -As cotas estaduais e municipais da arrecadação da
contribuição social do salário-educação serão distribuídas
proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação
básica nas respectivas redes públicas de ensino. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas,


podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou
filantrópicas, definidas em lei, que:
I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes
financeiros em educação;
II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola
comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no
caso de encerramento de suas atividades.
§ 1º - Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a
bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da
lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando
houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na
localidade da residência do educando, ficando o Poder Público
obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na
localidade.
§ 2º As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento
à inovação realizadas por universidades e/ou por instituições de
educação profissional e tecnológica poderão receber apoio
financeiro do Poder Público. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 85, de 2015)
Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de
duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de
educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos,
metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção
e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e
modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das
diferentes esferas federativas que conduzam a: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 59, de 2009)

II -erradicação do analfabetismo;

II - universalização do atendimento escolar;

III - melhoria da qualidade do ensino;

IV - formação para o trabalho;

V - promoção humanística, científica e tecnológica do País;


VI- estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos
em educação como proporção do produto interno bruto.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)

LDBEN -Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 ( art. 1º ao 7º):

Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se


desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se
desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em
instituições próprias.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do
trabalho e à prática social.
TÍTULO II

Dos Princípios e Fins da Educação Nacional:

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos


princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem
por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o


pensamento, a arte e o saber;

III- pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV- respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;


VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII- valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e


da legislação dos sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X- valorização da experiência extraescolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas


sociais.

XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela


Lei nº 12.796, de 2013)

TÍTULO III

Do Direito à Educação e do Dever de Educar

Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será


efetivado mediante a garantia de:

I-educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17


(dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação
dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

II- educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de


idade; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos


com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e
modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;
(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

IV- acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para


todos os que não os concluíram na idade própria; (Redação dada
pela Lei nº 12.796, de 2013)

V- acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da


criação artística, segundo a capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do


educando;

VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com


características e modalidades adequadas às suas necessidades e
disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as
condições de acesso e permanência na escola;

VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação


básica, por meio de programas suplementares de material didático-
escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; (Redação
dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a


variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos
indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem.

X - vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino


fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir
do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. (Incluído pela
Lei nº 11.700, de 2008).

Art. 5º O acesso à educação básica obrigatória é direito público


subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos,
associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou
outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar
o poder público para exigi-lo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de
2013)

§ 1o O poder público, na esfera de sua competência federativa,


deverá: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade


escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a
educação básica; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

II - fazer-lhes a chamada pública;

III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.

§ 2º Em todas as esferas administrativas, o Poder Público


assegurará em primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatório, nos
termos deste artigo, contemplando em seguida os demais níveis e
modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e
legais.

§ 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem


legitimidade para peticionar no Poder Judiciário, na hipótese do §
2º do art. 208 da Constituição Federal, sendo gratuita e de rito
sumário a ação judicial correspondente.

§ 4º Comprovada a negligência da autoridade competente para


garantir o oferecimento do ensino obrigatório, poderá ela ser
imputada por crime de responsabilidade.

§ 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o


Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes
níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior.

Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das


crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade.
(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes


condições:

I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do


respectivo sistema de ensino;
II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo
Poder Público;

III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art.


213 da Constituição Federal.
Plano Nacional de Educação (art. 2º):
Art. 2º São diretrizes do PNE:

I-erradicação do analfabetismo;

II- universalização do atendimento escolar;

III- superação das desigualdades educacionais, com ênfase na


promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de
discriminação;

IV- melhoria da qualidade da educação;

V- formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos


valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;

VI- promoção do princípio da gestão democrática da educação


pública;

VII- promoção humanística, cientifica, cultural e tecnológica do


País;

VIII- estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos


em educação como proporção do Produto Interno Bruto – PIB, que
assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de
qualidade e equidade;

IX- valorização dos (as) profissionais da educação;

X- promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à


diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O MUNICÍPIO


1.1 Contexto histórico

O primeiro nome foi Santa Bárbara de Encruzilhada, no decorrer dos anos de 1715
até 1766 os primeiros habitantes instalaram-se no Capivari, região que hoje fica a alguns
quilômetros da cidade.
Surgiram na campanha os primeiros estabelecimentos pastoris, formados por uma
vanguarda de missionários e índios, que lutaram juntamente com guardas que protegiam a
Província das invasões espanholas.
Com a doação de uma parte de terras ao governo, onde fica a cidade de
Encruzilhada do Sul, por Domingos Bitencur, para que fosse construída uma freguesia,
começou a chegada dos primeiros povoadores de Rio Pardo, São Paulo, Açores e Laguna.
Estes pioneiros instalaram-se onde hoje existe a atual praça Barão do Quaraí, no qual
abriram um caminho até a capela de Santa Bárbara. Hoje este caminho é a Avenida Rio
Branco, que nos meados de 1850 chamou-se de Rua Direita.
Em 1799 o povoado é elevado a condição de Capela Curada e em 1837 passou a
condição de Freguesia.
A lei n° 178 de 19 de julho de 1849, assinada pelo Tenente General Francisco José
de Sousa Soares de Andréa, deu autonomia política ao município, tendo sua primeira
Câmara de Vereadores instalada no ano seguinte. Era criado então o Município de
Encruzilhada.
Na data de 26 de novembro de 1857, a lei provincial criou o núcleo colonial de São
Feliciano, um 5° distrito de Encruzilhada, hoje Dom Feliciano, que posteriormente se
emancipou de Encruzilhada.
No ano de 1938 Encruzilhada foi elevada à cidade, começando a se chamar
Encruzilhada do Sul sete anos depois.

1.2 Formação Administrativa

Segundo dados do IBGE, o Distrito foi criado com a denominação de Encruzilhada,


por lei provincial nº 6, de 17 de novembro de1837, ou ato municipal nº 15, de 31 de maio
de1897, subordinado ao município de Rio Pardo.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Encruzilhada, por lei provincial
nº178 de 19 de julho de 1849, desmembrado de Rio Pardo. Constituído de cinco distritos:
Encruzilhada, Erval, Minas, São José do Patrocínio e Piquiri. Instalado em 02 de outubro de
1850.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de
sete distritos: Encruzilhada, Caneleira, Colônia, Erval, Maria Santa, Piquiri e São José do
Patrocínio.
Na divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937,
o município é constituído de sete distritos: Encruzilhada, Figueiras, Camaquã, São José do
Patrocínio, São Feliciano (ex-colônia São Feliciano), Piquiri e Erval.
Não aparecendo os distritos de Maria, Minas e Caneleira, a seguir o município é
subdividido em quatro zonas: Coronel Prestes (ex-Figueira), Pompeu Machado (ex-
Camaquã), Capitão Noronha (ex-Piquiri), Dom Feliciano (ex-São Feliciano)- subdividido
em duas zonas: 1ª Dom Feliciano, 2ª Gaspar Simões (ex-Herval) e o distrito de São José ex
São José do Patrocínio.
Pelo decreto de lei estadual nº 720, de 29 de dezembro de 1944, o município de
Encruzilhada passou a denominar-se Encruzilhada do Sul. Do ano de 1944 a 1948, o
município é constituído de quatro subdistritos: Encruzilhada, Coronel Prestes, Pompeu
Machado e Capitão Noronha, Abolição (antigo Patrocínio e Dom Feliciano). Em divisão
territorial datada de 1º de julho de 1950, o município é constituído de três distritos:
Encruzilhada, Amaral Ferrador (ex-Abolição) e Dom Feliciano.
Assim, permanecendo em divisão territorial, com data de 1º de julho de1960, pela
lei estadual nº 4.635, de 09 de dezembro de 1963, desmembra do município de
Encruzilhada do Sul e o distrito de Dom Feliciano elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro 1963, o município é constituído de dois
Distritos: Encruzilhada do Sul e Amaral Ferrador. Pela Lei Estadual nº 8.625, de 12 de
maio de 1988, alterada em seus limites pela lei estadual nº 8.989, de 11 de janeiro de 1990,
desmembra do município de Encruzilhada do Sul e o distrito de Amaral Ferrador.
Elevado à categoria de município em divisão territorial datada de 2001, o município
é constituído novamente de sete distritos: Encruzilhada do Sul, Capitão Noronha, Cerro
Partido, Coronel Prestes, Maria Santa, Pompeu Machado e Santa Bárbara.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
1.3 Geografia

O município de Encruzilhada do Sul localiza-se na região conhecida como Vale do


Rio Pardo, na mesorregião Sudeste a 170 km de Porto Alegre. Os principais acessos são
pela BR 471.

1.4 Localização e acesso

O município limita-se ao norte com os municípios de Pantano Grande e Rio Pardo,


ao sul com Canguçu e Piratini, a leste com Dom Feliciano e Amaral Ferrador e a oeste com
Cachoeira do Sul e Santana da Boa Vista.
Localiza-se a uma latitude 30º32'38"sul e a uma longitude 52º31'19" oeste, estando
a uma altitude de 432 metros. Sua população segundo o Censo Demográfico de 2010 era de
24.534 habitantes. O município conta com uma área territorial de 3.348,319 Km2. A sua
densidade demográfica é de 7,33 hab/Km2. É um município que conta com as águas do rio
Camaquã. Na sede do município encontram-se as nascentes de alguns arroios Maria Santa,
Arroio Sutil e Pessegueiro.

1.5 Ruas e avenidas

Por volta de 1850 as ruas da então vila receberam denominações oficiais. Hoje elas
são as principais ruas e avenidas da cidades, e suas atuais denominações são:
Nomes Atuais: Em 1850:
Praça Dr. Ozy Teixeira Praça Municipal
Praça Barão do Quaraí O Retiro
Avenida Rio Branco Rua Direita
Rua Dr. Zeno Pereira Luz Rua Nobre
Rua Dom Feliciano Rua da Igreja
Rua Tomás Flores Rua da Luz
Rua Barão do Amazonas Rua da Lagoa
Rua Honório Florisbal Rua do Rosário
Rua Felipe Noronha Rua dos Alamos
Avenida Cel. Honório Carvalho Rua Alegre

1.6 Praças e parques

1.6.1 Praça Dr. Ozy Teixeira

Em homenagem ao último intendente municipal e também primeiro prefeito do


município, no qual mandou jardinar a então praça, mudando a fisionomia da cidade.
Anteriormente esta praça denominou-se Julio de Castilhos, uma homenagem a este
político gaúcho, seguidor do ideário positivista.
Na praça Dr. Ozy Teixeira encontra-se o Altar da Pátria, a Pira, construída por
Fernando Romagnoli, majestoso monumento de arte, trabalho executado em granito de
quatro cores, extraído das jazidas de granito de Encruzilhada do Sul. A Pira foi inaugurada
em 31 de agosto de 1942 com o fogo simbólico vindo de São João del-Rei. Encontra-se
também o monumento em homenagem a Tiradentes.
1.6.2 Praça Silvestre Corrêa

Chamada antigamente por Praça das Carretas e Praça da Igreja, homenageia o


primeiro intendente municipal. A praça foi ajardinada em 1928 no governo do Dr. Ozy
Teixeira.
O monumento ao médico sanitarista Dr. Clóvis Itaqui Trindade,encontrado na praça
Silvestre Corrêa, o homenageia pelo amor e dedicação que teve à terra e ao povo
encruzilhadense. Em 1939 veio para Encruzilhada com a finalidade de organizar a saúde
pública no município. Para tal fim criou o Posto de Higiene da Avenida Rio Branco. O
monumento foi idealizado pelo Rotary local e teve a adesão do povo encruzilhadense, tanto
das pessoas radicadas no município, como aquelas residentes em outras comunidades.
O monumento de Ruy Barbosa colocado em destaque na parte central da praça,
ficava dois degraus mais elevado do que o restante da mesma, na esquina da praça com a
rua D. Feliciano, encontra-se entre frondosas árvores, destacando uma das figuras mais
importantes do cenário nacional

1.6.3 Praça Barão do Quaraí

Dr. Pedro Rodrigues Fernandes Chaves muito contribuiu para a formação do


município, localizada na entrada da cidade, antigamente conhecida como O Retiro. Foi
inaugurada no ano de 1949 nela se encontram os monumentos em homenagem ao
Centenário do Município (1949), ao Sesquicentenário da Revolução Farroupilha (1985), ao
filho ilustre de Encruzilhada, o marinheiro João Cândido e a Santa Bárbara, padroeira do
município.

1.6.4 Parque Desidério Finamor

Também conhecido como Parque de Exposições, é o local onde se realizam as


exposições, rodeios crioulos e feiras agropecuárias do município, o Festival Estadual da
Ovelha. No local pode ser encontrado um obelisco em homenagem ao ilustre
encruzilhadense Dr. Ozy Teixeira.

1.7 Atividades Econômicas


A economia encruzilhadense se baseia no comércio, fruticultura, silvicultura e
agropecuária, com produção de soja, trigo, arroz, bovinos e ovinos. Há também grande
potencial para a extração de rochas graníticas, tanto ornamentais quanto de revestimento.

1.8 Fruticultura

Encruzilhada demonstra grande potencial para a fruticultura, sendo o município com


maior área plantada para o cultivo de melancias do estado, também há a plantação de uvas,
amoras, figo, kiwi, maçã, pêra e pêssego.

1.9 Silvicultura

A silvicultura é uma das áreas que mais cresceram no município nos últimos anos.
Gera mais de 2.200 empregos diretos, com uma área plantada de mais de 80.000 hectares,
com qualidades de pinus, eucaliptos e acácias. Está presente no beneficiamento de madeira
para o setor moveleiro a empresa Forjasul Indústria de Madeiras. Atualmente, o
reflorestamento gera em torno de 23% da arrecadação do município.

1.10 Vitivinicultura
Encruzilhada do Sul é considerada o novo polo vitivinícola do Brasil, com um
"terroir" diferenciado, que tem produzido vinhos de extrema qualidade e autenticidade. O
clima e solo tem se mostrado ideais para o cultivo de uvas varietais destinadas à produção
de vinhos finos. Atualmente, há dezesseis vinícolas com parreirais em Encruzilhada do
Sul, entre elas, vinícolas conhecidas nacional e internacionalmente, como Lídio Carraro,
Casa Valduga e Angheben Vinhos Finos e Chandon, porém todas processam as uvas em
outros locais, que não na própria cidade. A única vinícola que cultiva e elabora seus vinhos
em Encruzilhada do Sul, é a Bodega Czarnobay.
O município conta com 5.360 hectares de vinhedos, com o cultivo de uvas inéditas
no Brasil, cepas de origem europeia, como a tempranillo, teroldego, touriga nacional e
barlizados e barbera.

1.11 Renda e receita per capita


A renda per capita média de Encruzilhada do Sul cresceu 84,34% nas últimas duas
décadas, passando de R$ 292,40, em 1991, para R$ 430,96, em 2000, e para R$ 539,00, em
2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 3,27%. A taxa
média anual de crescimento foi de 4,40%, entre 1991 e 2000, e 2,26%, entre 2000 e 2010.
A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$
140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de 48,97%, em 1991, para 25,42%, em 2000, e
para 16,24%, em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser
descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,60 em 1991, para 0,58 em 2000, e para
0,52 em 2010.

1.12 População

A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010,


à taxa de 0,26% ao ano, passando de 23.902 para 24.534 habitantes. Essa taxa foi inferior à
registrada no Estado, que ficou em 0,49% ao ano e inferior à cifra 0,88% da Região Sul.

População Total, por Gênero, Rural /Urbana


População % do Total População %do total População % do Total
População
(1991) (2010) (2000) (2000) (2010) (2010)

População
21.105 100,00 23.557 100,00 24.534 100,00
total

Homens 10.701 50,70 11.869 50,38 12.322 50,22

Mulheres 10.404 49,30 11.688 49,62 12.212


49,78

Urbana 10.358 49,08 14.787 62,77 17.119 69,78

Rural 10.747 50,92 8.770 37,23 7.415 30,22

Fonte: PNUD, Ipea e FJP


A taxa de urbanização apresentou alterações no município no mesmo período. A
população urbana em 2000 representava 62,09% e em 2010 passou a representar 69,78% do
total. A estrutura demográfica também apresentou mudanças no município. Entre 2000 e
2010 foi verificada ampliação da população idosa que cresceu 2,1% em média ao ano. Em
2000 este grupo representava 13,3% da população, já em 2010 detinha 16,0% do total da
população municipal.
Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística- IBGE:

Ano População

2000 23.902

2007 24.152

2010 24.534

O segmento etário de 0 a 14 anos registrou crescimento negativo entre 2000 e 2010,


com média de -1,2% ao ano. Crianças e jovens detinham 26,2% do contingente
populacional em 2000, o que correspondia a 6.268 habitantes. Em 2010, a participação
deste grupo reduziu para 22,6% da população, totalizando 5.548 habitantes.
População de 4 a 17 anos:

Ano População de 4 a 17 anos (%)

2000 24,3

2007 23,6

2010 23,1

A população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos exibiu


crescimento populacional (em média 0,41% ao ano), passando de 14.460 habitantesem
2000 para 15.065 habitantes em 2010. Em 2010, este grupo representava 61,4% da
população do município.
Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística- IBGE:

Ano População

2000 23.902

2007 24.152
2010 24.534

População em idade escolar:

Ano 0 a 3 anos 4 a 6 anos 7 a 14 anos 15 a 17anos Total de 4 a 17 anos

2000 1.707 1.296 3.265 1.236 5.797

2007 1.382 1.165 3.325 1.192 5.682

2010 1.147 1.048 3.353 1.256 5.657

1.13 Indice de Desenvolvimento Humano ( IDH )

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulga todos os


anos o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A elaboração do IDH tem como
objetivo oferecer um contraponto a outro indicador, o Produto Interno Bruto (PIB), e parte
do pressuposto que para dimensionar o avanço não se deve considerar apenas a dimensão
econômica, mas também outras características sociais, culturais e políticas que influenciam
a qualidade da vida humana.
No IDH estão equacionados três sub-índices direcionados às análises educacionais,
renda e de longevidade de uma população. O resultado das análises educacionais é medida
por uma combinação da taxa de alfabetização de adultos e a taxa combinada nos três níveis
de ensino (fundamental, médio e superior). Já o resultado do sub-índice renda é medido
pelo poder de compra da população, baseado pelo PIB per capita ajustado ao custo de vida
local para torná-lo comparável entre países e regiões, através da metodologia conhecida
como paridade do poder de compra (PPC). E por último, o sub-índice longevidade tenta
refletir as contribuições da saúde da população medida pela esperança de vida ao nascer.
Existem diferenças metodológicas entre os dois lançamentos. No cálculo de IDH-E
(educação), na metodologia anterior, era composto pela taxa de alfabetização e pela média
de anos de estudo. No Novo Atlas a média de anos de estudo foi substituída pela taxa bruta
de frequência à escola nos três níveis de ensino, tornando mais semelhante ao IDH
internacional. Já o IDH-R (renda): a fórmula de cálculo mudou. Antes, ela apresentava um
forte redutor apenas para rendas que ultrapassavam o valor médio mundial. No novo Atlas,
seguindo a mudança realizada no IDH internacional em 1999, a fórmula de redução é mais
suave e aplicada em todos os valores, a partir de uma função logarítmica. E por último no
IDH-L (longevidade) o indicador de esperança de vida do nascer foi recalculado para todos
os municípios brasileiros porque foi implementada uma atualização nos cálculos de
sobrevivência-padrão.
A metodologia de cálculo do IDH envolve a transformação destas três dimensões
em índices de longevidade, educação e renda, que variam entre 0 (pior) e 1 (melhor), e a
combinação destes índices em um indicador síntese. Quanto mais próximo de 1 o valor
deste indicador, maior será o nível de desenvolvimento humano do país ou região.

IDH do município de Encruzilhada do Sul:

ANO IDH
1991 0,431
2000 0,551
2010 0,700

1.14 Índice de Desenvolvimento Infantil (IDI)

O Índice de Desenvolvimento Infantil é um instrumento que contribui para a


formulação e o monitoramento de políticas públicas orientadas à primeira infância no
Brasil. Seu objetivo é ajudar o País a atingir os compromissos assumidos na Declaração do
Milênio.
A necessidade de promover e desenvolver políticas públicas orientadas
especificamente para os primeiros seis anos de vida motivou o UNICEF a criar o Índice de
Desenvolvimento Infantil (IDI). O IDI serve como ponto de partida para uma análise dos
problemas da primeira infância por parte de governos e demais atores sociais, como
comunidades e a própria família.
O IDI está baseado na ideia do cumprimento dos direitos das crianças estabelecidos
pela Convenção sobre os Direitos da Criança e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Os dois marcos reconhecem que toda criança tem direito à sobrevivência sadia, ao
desenvolvimento pleno e à proteção contra todas as formas de discriminação, exploração e
abuso.
A partir dessa perspectiva, o IDI incorpora variáveis como oferta de serviços de
saúde; oferta de serviços de educação e cuidado e proteção que a família deve proporcionar
à criança nos primeiros anos (representados pelo nível de educação do pai e da mãe). Na
prática, o índice é calculado a partir dos seguintes indicadores: escolaridade da mãe e do
pai, matrícula de crianças de 4 a 6 anos na pré-escola e acesso a serviços de saúde (pré-
natal e vacinação).
O IDI varia de 0 a 1: quanto mais perto do 1 mais condições a criança tem de
sobreviver, crescer e se desenvolver durante a primeira infância. A diferença entre o IDI de
determinado Estado ou município (por exemplo, de 0,482,) e o valor 1 equivale ao
“caminho” que é preciso percorrer para alcançar o nível máximo possível. O valor máximo
significa que todas as crianças com menos de 6 anos do município moram com pais que
têm mais de quatro anos de escolaridade e que o direito a serviços básicos de saúde
materno-infantil e pré-escola está plenamente garantido.
O Índice de Desenvolvimento Infantil do municípiono ano de 2010 é de 0,63.

1.15 População em estado de pobreza e transferência de renda

Conforme dados do Censo Demográfico, em agosto de 2010, a população total era


de 24.534 residentes, dos quais 1.941 se encontravam em situação de extrema pobreza, ou
seja,com renda domiciliar em Encruzilhada do Sul estava em 20% per capita abaixo de R$
70,00. Isso significa que 7,9% da população municipal vivia nessa situação. Do total de
extremamente pobres, 1.221 (62,9%) residiam no meio rural e 720 (37,1%) no meio
urbano.

1.16 Longevidade, mortalidade e fecundidade

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) no


município passou de 18,8 por mil nascidos vivos, em 2000, para 9,6 por mil nascidos vivos,
em 2010. Em 1991, a taxa era de 27,0. Já na UF, a taxa era de 12,4 em 2010, de 16,7 em
2000 e 22,5 em 1991. Entre 2000 e 2010, a taxa de mortalidade infantil no país caiu de 30,6
por mil nascidos vivos para 16,7 por mil nascidos vivos. Em 1991, essa taxa era de 44,7 por
nascidos vivos. Com a taxa observada em 2010, o Brasil cumpre uma das metas dos
Objetivos do Desenvolvimento de Milênio das Nações Unidas, segundo a qual a
mortalidade infantil no país deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015.

Longevidade, mortalidade e fecundidade -Encruzilhada do Sul

Tópicos Analisados 1991 2000 2010


Esperança de vida ao nascer (em anos) 66,7 72,0 77,5

Mortalidade até 1 ano ( por mil nascidos vivos) 27,0 18,8 9,6

Mortalidade até 5 anos ( por mil nascidos vivos) 31,6 21,9 11,3

Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 2,5 2,4 2,1


Fonte: PNUD, Ipea e FJP
A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão
Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal ( IDHM). No município, a
esperança de vida ao nascer cresceu de 5,5 anos na última década, passando de 72,0 anos,
em 2000, para 77,5 anos 2010. Em 1991, era de 66,7 anos. No Brasil, a esperança de vida
ao nascer é de 73,9 anos, em 2010, de 68,6 anos em 2000, e de 64,7 anos em 1991.

1.17 Aspectos Econômicos

Entre 2005 e 2010, segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município
cresceu 38,8%, passando de R$ 156,4 milhões para R$ 217,0 milhões. O crescimento
percentual foi inferior ao verificado no Estado, que foi de 49,7%. A participação do PIB do
município na composição do PIB estadual diminuiu de 0,11% para 0,10% no período de
2005 a 2010.
A estrutura econômica municipal demonstrava participação expressiva no setor de
serviços, o qual respondia por 58,7% do PIB municipal. Cabe destacar o setor secundário
ou industrial, cuja participação no PIB era de 7,7% em 2010, contra 9,6% em 2005.
Variação essa similar à verificada no Estado, em que participação industrial cresceu 9,6%
em 2005 para 25,6% em 2010.
Conforme dados do ano de 2012, o PIB do município é de R$ 290.268.000,00 e o
PIB/ Per Capita é de R$ 11.765,57.
1.18 Produção Agropecuária

Quando analisamos os aspectos econômicos do município, é importante levar em


consideração, dentre outros fatores, a sua capacidade de geração de renda através de
atividades nas áreas da pecuária e agricultura. No caso da pecuária, dados da Pesquisa
Agrícola Municipal do IBGE, referentes a 2011, apontam que os cinco principais rebanhos
são bovino com 130.000 cabeças, ovino com 75.000 cabeças, galos, frangas, frangos e
pintos, totalizando 53.500, galinhas 11.900 e suinos com 7.690 animais.
Além da pecuária, a pesquisa também fornece dados acerca das culturas da
agricultura local. Neste caso, foram coletados dados das cinco principais culturas do
município, divididas em permanentes: melancia 26.400 kg, arroz (em casca) 11.700 kg,
soja (em grão) 9.720 kg, mandioca 3.600 kg, milho (em grão) 3.120 kg, e temporárias: uva
3.600 kg, maçã 2.520 kg, laranja 820 kg, tangerina 245 kg e pêssego 100 kg.

1.19 Agricultura Familiar

O município possuía 2.092 agricultores familiares em 2006, que correspondia a


78% dos seus produtores. Esses agricultores familiares acessavam a 23% da área,
ocupavam 71% da mão-de-obra do setor e participavam com 40% do valor da produção
agropecuária municipal. Atualmente, temos 2.543 agricultores familiares cadastrados com
DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf) neste município. A tabela abaixo apresenta esses
dados relativos também ao Estado e ao Brasil.

Quantidade de agricultores cadastrados com DAP


(Declaração de Aptidão ao Pronaf)
Município 2.543

Estado 340.781

Brasil 4.395.395
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário

1.20 Serviços presentes no município

1.20.1 Assistência em Saúde


Programas existentes em funcionamento: Primeira Infância Melhor (PIM), Programa
para reduzir a mortalidade infantil, Programa dos Agentes de Saúde na cidade e Interior do
município, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Serviços de Atenção Básica disponibilizados:

- Agentes Comunitários de Saúde, em número de (48) quarenta e oito, que atuam na zona
urbana e zona rural ;
- Postos da Estratégia da Saúde da Família ( ESF) com uma coordenação e equipes de
atendimento médico e odontológico nos bairros: ESF Campos Verdes, ESF Mariano da
Rocha, ESF Lava - Pés, ESF Alto Alegre.

Serviços de Atenção Especializada ocupa-se do atendimento de média


complexidade:
- Centro de Atendimento Psicossocial – CAPS, localizado na Rua Benjamin Constant, 369;
- Central de Marcação de consultas/ Cartão SUS, no antigo Plantão;
- Centro Municipal de Atendimento à Saúde;
- Unidade de Vigilância Sanitária e Epidemiológia, na Praça Dr. Ozy Teixeira, junto a
Secretaria da Saúde;
- Farmácia Básica central de distribuição de medicamentos.

1.20.2 Assistência Social


A política de Assistência Social busca a proteção social, a vigilância
socioassistencial e a defesa de direitos.
Os serviços prestados à população na sede da Secretaria de Cidadania e Inclusão
Social são o CadÚnico/Programa Bolsa Família, o Plantão Social; o Pronatec e Acessuas/
Trabalho.
Os equipamentos descentralizados de assistência social, disponíveis em nosso
município são:
Na proteção social básica:
- o Centro de Referência de Assistência Social- CRAS I que atende os bairros Paraíso I e II,
Vila da Fonte, Mariano da Rocha, oferece o serviço de Proteção e Atendimento Integral à
Família (PAIF) e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV);
- o Centro de Referência de Assistência Social- CRAS II que atende os bairros Lava-Pés,
Vila Esperança, Alto do Renner, Centro, Vila Coimbra, Loteamento dos Castros, oferece
o serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e o Serviço de Convivência
e Fortalecimento de Vínculos (SCFV);
O serviço de fortalecimento de vínculos atende crianças, adolescentes e adultos. Em
2012 foram atendidos 49 famílias, sendo atendidas 111 crianças de zero a seis anos de
idade, 213 crianças de seis a quinze anos de idade e 125 jovens de quinze a dezessete anos
de idade.
Na proteção social Especial de Média Complexidade:
- o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que atende a
pessoas e famílias com direitos violados, por explorações e violências.
Na proteção social de Alta Complexidade:
- Acolhimento Institucional para crianças e adolescentes ( Casa de Acolhimento).
A política de habitação tem como principal meta garantir à população,
especialmente de baixa renda, o acesso à habitação digna. São ofertados pelo município os
serviços de plantão social e programa Minha Casa Minha Vida.
Ainda, através da Secretaria de Cidadania e Inclusão Social são oferecidos Curso do
PRONATEC- programa do Governo Federal é executado pela prefeitura e oferecido por
SENAI e SENAC. São cursos profissionalizantes de no mínimo 160 e no máximo 400
horas. Os alunos recebem o curso e todo material didático.
Ao final de cada ano a prefeitura recebe do governo federal um guia onde consta
uma lista de cursos, entre so quais o município escolhe aqueles que deseja oferecer, deve-se
ter cuidado para que a escolha dos cursos seja de acordo com a mão de obra que se precisa
qualificar. O município já formou três turmas através do PRONATEC, foram ofertados os
cursos de manicure, cuidador de idosos, entre outros, que possibilitaram capacitação para a
população do município e valorização das pessoas.
2. DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO EM ENCRUZILHADA DO
SUL
Encruzilhada do Sul possui vinte e nove escolas, sendo uma privada, vinte e uma
municipais, dessas sete são de Educação Infantil, oito de Ensino Fundamental , seis são
multisseriadas e sete estaduais. Quatro escolas oferecem Ensino Médio, das quais todas são
estaduais e apenas uma está localizada na área rural do município.

DEPENDÊNCIA NÚMERO DE ESCOLAS


ADMINISTRATIVA URBANA RURAL TOTAL
Municipal
21
10 11
Estadual
06 01 07
Particular
01 - 01

2.1 EducaçãoInfantil

A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, ajuda no desenvolvimento


físico, psicológico, intelectual e social da criança, complementando a ação da família e da
comunidade. É oferecida gratuitamente em creches ou instituições equivalentes para
crianças de 0 a 3 anos de idade e, posteriormente, em pré-escolas para crianças de 4 a 5
anos, conforme alteração da Constituição Federal de 1988.

Art. 208, inciso I: “educação básica obrigatória e gratuita dos 4


(quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua
oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade
própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de
2009) ”

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,


organizado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), as creches e pré-escolas devem
educar, cuidar e proporcionar brincadeiras, contribuindo para o desenvolvimento da
personalidade, da linguagem e para a inclusão social da criança. Atividades como brincar,
contar histórias, oficinas de desenho, pintura e música, além de cuidados com o corpo, são
recomendadas para crianças que frequentam a escola nesta etapa.
Somente com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em
1996 que a Educação Infantil aparece como dever do Estado e responsabilidade dos
Municípios. Desde 2008 o município de Encruzilhada assumiu a Educação Infantil sem ter
a infraestrutura adequada para um atendimento de qualidade.
A Educação Infantil que é ofertada em EMEIs - Escolas Municipais de Educação
Infantil, às quais se caracterizam como espaços institucionais, atendendo crianças de zero a
cinco anos de idade, sendo para crianças de zero a três anos na modalidade creche, de
quatro a cinco anos pré-escola.
O atendimento a essas crianças deve estar pautado pela indissociabilidade entre o
cuidar e o educar, e não pode e nem deve estar desassociada da família e da comunidade.
A expansão da oferta pública de Educação Infantil de qualidade, procura garantir
atendimento nas áreas de maior necessidade e provendo-as com recursos técnicos e
pedagógicos necessários.
A proposta da oferta pública de Educação Infantil em período integral terá como
prioridade o atendimento aos filhos de mães que trabalham cujas famílias tenham menor
renda per capita e as crianças em situação de risco, com carências nutricionais e em
situação de vulnerabilidade social;
As Escolas de Educação Infantil estão elaborando/reelaborando, com toda sua
equipe escolar, o Projeto Pedagógico do estabelecimento de ensino, pautando-se pelas
Diretrizes do Ministério da Educação e Cultura.
O calendário escolar, os cadernos de chamada são elaborados anualmente pela
mantenedora, o calendário escolar estabelece início e término do ano letivo, o período de
matrículas é amplamente divulgado pelos meios de comunicação e realizado na secretaria
de educação. A carga horária está de acordo com a LDBEN- 9.394/96, que estabelece no
mínimo 800 horas anuais distribuídas por no mínimo 200 dias letivos, com férias em
janeiro e recesso escolar no mês de julho, que ocorrem sem prejuizo aos duzentos dias
letivos.
O regime de funcionamento é parcial e integral de no máximo dez horas de jornada,
a oferta de período integral é para turmas de Berçário I, Berçário II, Maternal I, Maternal II,
Pré-Escola nível A e Pré-Escola nível B.
O município de Encruzilhada do Sul atende uma demanda de 789 alunos na
Educação Infantil na rede municipal, 40 alunos na rede estadual e 12 alunos na rede
particular, totalizando 841 alunos. Destes, 404 alunos de 0 a 3 anos(creche) e 437 de 4 e 5
anos(pré-escola), distribuídos em 7 escolas municipais, 01 estadual e 01 particular.
O corpo docente da rede municipal é composto por 79 professores efetivos, sendo
necessário ampliar a carga horária de 19 professores para atender a demanda. O quadro de
profissionais da educação infantil está bem qualificado, sendo que 35 professores possuem
Curso Normal (Habilitação Magistério), 31 possuem graduação e 13 possuem pós
graduação.
Também contamos com 33 recreacionistas e 14 monitoras que auxiliam o trabalho
nas salas de educação infantil.
As duas escolas com maior número de alunos possuem o serviço de supervisão
escolar, com carga horária de 22 horas semanais.
A Secretaria Municipal de Educação dispõe de 02 psicopedagogas e 01
Fonoaudióloga para os alunos com dificuldade de aprendizagem com atendimento na
SMECD.
O município possui grande extensão territorial na zona rural, segundo pesquisa
realizada pelos agentes comunitários de saúde, temos aproximadamente 60 crianças com
idade entre 4 e 5 anos. Torna-se um desafio para a Secretaria de Educação cumprir a Lei
12.796/2013, que determina a obrigatoriedade das crianças com estas idades a frequentarem
a escola a partir de 2016.
Devido ao alto investimento e a distância das residências das crianças para se
deslocarem até à escola, o município pretende ofertar gradativamente a pré-escola nas
escolas polos, baseando-se num rigoroso estudo das realidades locais. Para isso se faz
necessário adequações na estrutura das escolas, aquisição de mobiliário, materiais
pedagógicos, além de adquirir um transporte escolar adequado para esta faixa etária e
presença de um monitor para acompanhar estes alunos no trajeto do transporte escolar.
Tendo em vista que as escolas do interior funcionam somente no turno da manhã, e
que as crianças precisarão percorrer longas distâncias, chegando a ultrapassar até duas
horas, será necessário consultar os pais para saber se nestas condições, os filhos
frequentarão realmente à escola.
Considerando que no interior existe um número reduzido de crianças em idade pré-
escolar e que com a dificuldade do acesso não haverá grande procura por matrículas, será
preciso acompanhar e avaliar a efetiva frequência dos alunos.
Devido a todas as justificativas apresentadas acredita-se que a oferta será gradativa
e com turmas agrupadas conforme o parecer nº 17 do CNE que orienta sobre a organização
50%
da educação infantil.
40%
Percentual da população de 0 a 3 anos que frequenta a escola:
30% Meta
20% Indicador
10%

0%
Brasil RS Encruzilhada do sul
META 1- Educação infantil de 0 a 3 anos

Meta Indicador
Brasil 50% 23,20%
Rio Grande do Sul 50% 29,90%
Encruzilhada do Sul 50% 15,80%

Educação Infantil- Percentual da população de 04 e 05 anos que frequenta a escola

100,00%

80,00%

60,00%
Indicador
40,00%

20,00%

0,00%
Brasil RS Encruzilhada do sul

Meta Indicador
Brasil 100% 81,40%
Rio Grande do Sul 100% 63,80%
Encruzilhada do Sul 100% 53,70%
2.1.1 ESCOLAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL E SEUS
PRINCIPAIS ASPECTOS
O município possui oito Escolas de Educação Infantil destas sete são públicas EMEI
Branca de Neve, EMEI Chapeuzinho Vermelho, EMEI Fonte da Alegria, EMEI Paraíso
Infantil, EMEI Pinóquio, EMEI Pingo de Gente, EMEI Turma do Pé Pequeno e uma
Escola de Educação Infantil privada Universo da Criança.

PÚBLICA / NÚMERO DE TURNO


ESCOLAS
PRIVADA ALUNOS FUNC.

EMEI Branca de Neve pública 89 Manhã/tarde

EMEI Chapeuzinho Vermelho pública 97 Manhã/tarde

EMEI Fonte da Alegria pública 202 Manhã/tarde

EMEI Paraíso Infantil pública 38 Manhã/tarde

EMEI Pinóquio pública 56 Manhã/tarde

EMEI Pingo de Gente pública 239 Manhã/tarde

EMEI Turma do Pé Pequeno pública 59 Manhã/tarde

E. Infantil Universo da Criança privada 12 Manhã/tarde

- Escola Municipal de Educação Infantil Branca de Neve


A EMEI Branca de Neve está localizada na Rua Edu Baroni, no Loteamento
Campos Verdes, possui prédio próprio, a clientela é composta de 89 crianças, classe média
baixa, distribuidos em turmas de Integral Misto, Maternal II, Pré-Escola nível A e B. A
Escola está com problemas na infraestrutura e será reformada nos próximos três meses.
Serão construídas duas salas de aulas e uma cozinha, ampliando-se os espaços para melhor
atendimento dos alunos. Em função dos referidos problemas, a escola está funcionando
provisoriamente em prédio alugado, na rua Barão do Amazonas.
O quadro de funcionários está organizado da seguinte forma: uma Coordenadora,
sete professores, três recreacionistas, duas monitoras, uma funcionária para serviços gerais
e uma merendeira.

ALUNOS ALUNOS
NÍVEL TOTAL
PARCIAIS INTEGRAIS

INTEGRAL MISTO ----- 06 06

MATERNAL II 11 ----- 11
PRÉ A - INTEGRAL ----- 09 09
PRÉ A 14 ----- 14
PRÉ B 49 ----- 49
TOTAL 74 15 89

- Escola Municipal de Educação Infantil Chapeuzinho Vermelho


A EMEI Chapeuzinho Vermelho está localizada na Avenida Olegário Moreira,
número 447, Bairro Alto Alegre, com prédio próprio.
Atualmente possui 97 crianças de três a cinco anos de idade, nos turnos integral e
parcial, distribuidos em turmas de Maternal I, Maternal II, Pré-Escola nível A e nível B.
A escola possui Sala de Recursos Multifuncionais de Atendimento Educacional
Especializado AEE para atendimento de crianças com deficiência.
A equipe de profissionais é composta por seis professoras, uma educadora especial,
duas Coordenadoras, duas recreacionistas, duas funcionárias serviços gerais e uma
merendeira.

NÍVEL ALUNOS ALUNOS TOTAL


PARCIAIS INTEGRAIS

MATERNAL I 11 07 18

MATERNAL II 07 08 15
PRÉ A 27 13 40
PRÉ B 24 ----- 24
TOTAL 69 28 97

- Escola Municipal de Educação Infantil Fonte da Alegria


A EMEI Fonte da Alegria está localizada na Travessa Arnildo Genz, sem número,
Bairro Mariano da Rocha, prédio próprio, unidade Pró- Infância, atende 202 crianças de
zero a cinco anos, distribuidos em turmas de Berçário I, Berçário II, Maternal I, Maternal
II, Pré-Escola nível A e nível B.
A clientela é de baixa renda, o quadro de funcionários é formado por duas
Coordenadoras, dezoito professoras, uma supervisora, nove recreacionistas, quatro
monitoras, trêss merendeiras e três funcionárias para serviços gerais e uma zeladora.

ALUNOS ALUNOS
NÍVEL TOTAL
PARCIAIS INTEGRAIS

BERÇÁRIO I 01 06 07

BERÇÁRIO II 07 13 20
MATERNAL MISTO 11 02 13
MATERNAL I 19 07 26
MATERNAL II 23 15 38
PRÉ A 34 20 54
PRÉ B 44 ---- 44
TOTAL 139 63 202

- Escola Municipal de Educação Infantil Paraíso Infantil


A EMEI Paraíso Infantil está localizada na Avenida Arnildo Genz, número 2.288,
Vila Paraíso, possui prédio próprio atende a clientela de 38 alunos distribuidos em turmas
de Pré-Escola nível A e nível B.
A escola foi reativada em 2014 para atender crianças de cinco anos de idade, ou
seja, Pré- escola nível B, não possui turma integral, sendo o nível socioeconômico de classe
baixa. O quadro de funcionários conta com três professoras, sendo uma coordenadora, uma
recreacionista, uma funcionária para serviços gerais.

ALUNOS ALUNOS
NÍVEL PARCIAIS INTEGRAIS TOTAL
TURMA MISTA 14 ------ 14

PRÉ B 24 ------ 24
TOTAL 38 ----- 38

- Escola Municipal de Educação Infantil Turma do Pé Pequeno


A EMEI Turma do Pé Pequeno está localizada na Rua Honório Florisbal, número
55, no Centro da cidade, possui 59 crianças em idade de creche, ou seja, de zero a três anos
incompletos, distribuidos em turmas de Berçário I, Berçário II, Maternal I.
O prédio é alugado pela mantenedora, não possui prédio próprio, há necessidade de
aquisição de um prédio para funcionamento de escola no zoneamento central. Conta com
um quadro de nove professoras, duas coordenadoras, cinco recreacionistas, uma monitora,
duas funcionárias de serviços gerais e duas merendeiras.

ALUNOS ALUNOS
NÍVEL TOTAL
PARCIAIS INTEGRAIS
BERÇÁRIO I 06 06 12
BERÇÁRIO II 10 08 18
MATERNAL I 09 20 29
TOTAL 25 34 59

- Escola Municipal de Educação Infantil Pinóquio


A EMEI Pinóquio está localizada na Rua 23 de Novembro, número 132, no Bairro
Lava-Pés, provisoriamente está em um prédio locado na Rua Aquidaban, até que seja
realizada a reforma do prédio.
A escola oferece turnos parcial e integral para crianças de três a cinco anos de
idade, cuja clientela é formada de classe baixa, em situação de vulnerabilidade social, sendo
a instituição de fundamental importância para auxiliar as famílias na formação e educação
das crianças. Atualmente possui 56 alunos distribuidos em turmas de Integral misto- MII,
Maternal I, Maternal II, Pré-Escola nível A e nível B. O quadro de profissionais está
distribuído da seguinte forma: uma Coordenadora, quatro professoras, três recreacionistas,
uma funcionária de serviços gerais e uma merendeira.

ALUNOS ALUNOS
NÍVEL TOTAL
PARCIAIS INTEGRAIS
INTEGRAL MISTO ----- 06 06
MII
MATERNAL I 08 ------- 08
MATERNAL II 03 ------ 03
PRÉ A 15 05 20
PRÉ B 19 ----- 19
TOTAL 45 11 56

- Escola Municipal de Educação Infantil Pingo de Gente


A EMEI Pingo de Gente está localizada na Rua Ramiro Barcelos, número 613,
Centro, prédio próprio.
Atende crianças de zero a cinco anos de idade nos turnos integral e parcial, são 239
alunos distribuídos em turmas de Berçário I, Berçário II, Maternal I, Maternal II e Pré-
escola nível A e B.
O quadro de funcionários da escola está organizado com uma coordenadora, vinte e
três professoras, uma supervisora, dez recreacionistas, oito monitoras, quatro funcionárias
para serviços gerais e duas merendeiras.

ALUNOS ALUNOS
NÍVEL TOTAL
PARCIAIS INTEGRAIS
BERÇÁRIO I 05 13 18

BERÇÁRIO II 10 26 36
MATERNAL I 11 23 34
MATERNAL II 36 25 61
PRÉ A 27 16 43
PRÉ B 47 ---- 47
TOTAL 136 103 239

- Escola de Educação Infantil Universo da Criança – Privada

A Escola de Educação Infantil Universo da Criança está localizada na rua Coronel


Peixoto, número 613, Centro, possui prédio próprio.
Atende crianças de zero a cinco anos de idade nos turnos integral e parcial, são ao
todo doze alunos. A escola prima pela qualidade e o desenvolvimento integral das crianças,
trabalha com projetos e realiza exposição das atividades desenvolvidas pelas crianças. Tem
aulas de música danças, artes, teatro etc.

2.2 Ensino Fundamental

Como nível de ensino de matrícula obrigatória no País, o Ensino Fundamental, ao


ter ampliada sua duração de oito para nove anos, trouxe para essa etapa da educação básica
um novo contingente de crianças. Ainda que algumas das crianças de seis anos
frequentassem instituições pré-escolares, a incorporação desse segmento no Ensino
Fundamental impõe desafios, sobretudo pedagógicos, para a área educacional. É preciso
pensar numa prática que considere a criança como eixo do processo e leve em conta as
diferentes dimensões de sua formação.
Uma prática educativa comprometida com o desenvolvimento da linguagem escrita
não se restringe à elaboração de atividades e situações de aprendizagem dirigidas aos
alunos. Além disso, é preciso superar a fragmentação dessas atividades de ensino no
contexto educativo. Para se assegurar aos aprendizes o pleno desenvolvimento de suas
potencialidades, é fundamental, dentre outros aspectos, que a ação educativa se baseie em
uma orientação teórico-metodológica que se definam os objetivos de ensino, a organização
do trabalho pedagógico, o tipo de abordagem que se quer dar ao conhecimento e, por fim,
que se considere a realidade sociocultural dos alunos e o contexto da escola.
Cabe ressaltar, ainda, que, para uma proposta de ensino se tornar um referencial e se
materializar em uma prática de ensino adequada, ela deverá ser validada e reconstruída a
partir do conhecimento que se tem dos educandos e também das interações que se
estabelecem entre os envolvidos no processo ensino aprendizagem com a realidade e o
meio em que vivem.

Tabela com as matrículas de rede municipal de Ensino, conforme se comportou nos


últimos cinco anos.

MATRÍCULAS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO

EDUCAÇÃO INFANTIL
ENSINO FUNDAMENTAL
ANO TOTAL
Creche Pré-Escola Anos Iniciais Anos Finais
2011 141 538 1.116 751 2.546
2012 192 467 1.062 711 2.432
2013 372 327 953 691 2.343
2014 380 343 902 686 2.311
2015 382 396 788 697 2.263
2.2.1 ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO
FUNDAMENTAL
- Escola Municipal de Ensino Fundamental Anjo da Guarda
A EMEF Anjo da Guarda está localizada na sede do município na Rua José Roberto
Spalding Corrêa, número 613, possui 330 alunos distribuídos em turmas de primeiro ao
nono ano, sendo 95 alunos de primeiro ao quinto ano e 86 de sexto ao nono ano.
Possui um pátio pequeno, uma quadra de cimento sem cobertura, laboratório de
informática, Sala de Recursos Multifuncionais de Atendimento Educacional Especializado
AEE para atendimento de crianças com deficiência, também possui o laboratório de
aprendizagem que atende alunos com dificuldade de aprendizagem, possui alunos inclusos
em quase todas as turmas.
Projetos desenvolvidos pela escola:
- Projeto Mais Educação, através das oficinas de:
- Música instrumentos de Corda- violão, Aprendizagem (Reforço Escolar), Judô e
Direitos Humanos.
- Projeto de Leitura- conforme horário pré-estabelecido toda escola para e realiza
leitura, incentivando os alunos a melhorar a escrita, o vocabulário e a comunicação.
- Projeto de Artes – ao final do ano acontece a exposição de trabalhos realizados com
todas as turmas da escola.
- Projeto GAIA JOVEM – sobre sustentabilidade e consciência ambiental, consiste
na visita ao Rincão Gaia, no município de Pantano Grande para participação de diversas
atividades que visam a ampliação de conhecimentos de como cuidar e preservar o planeta,
começando pela nossa casa, pela escola. Parceria com a Empresa Celulose Riograndense -
CMPC.
- Soletrando – tem como principal objetivo ampliar e aprimorar o vocabulário dos
alunos.

- Escola Municipal de Ensino Fundamental Adão Freitas Fonseca


A escola Municipal de Ensino Fundamental Adão de Freitas Fonseca foi criada em
situação emergencial em função da necessidade de atendimento da clientela de quase
trezentos alunos, está localizada no bairro mais carente do município, atende os alunos da
Vila Barreira, Vila São Cristóvão, Paraíso I e II, Bairro Mariano da Rocha e Vila da Fonte.
Os moradores trabalham em corte de madeira saindo de madrugada e retornando somente à
noite para suas casas, outros estão respondendo pena no presídio, as mulheres ficam em
casa a maioria possui muitos filhos em média 3 a 4 por família, em situação de
vulnerabilidade social, 80% dos alunos da escola são beneficiários do programa bolsa
família.
Esta Escola foi estabelecida na sede de uma antiga empresa que construiu o asfalto,
é um prédio não apropriado para uma escola, além de ser antigo de madeira, muito precário,
não possui biblioteca, as salas não são suficientes, precisa de ampliação e reforma com
certa urgência, pois há espaço físico para construção e ampliação.
Convém salientar que a escola prioriza o pedagógico é um exemplo a dedicação dos
professores, a forma como desenvolvem o processo de aprendizagem é visível, positiva e
motivadora, lá acontece a verdadeira educação preconizada pelos grandes estudiosos,
aquela educação que valoriza o outro pelo que ele é e não pela posição social que ocupa ,
pois a clientela é a mais carente, mais sofrida e mais discriminada pela sociedade.
Segundo Paulo Freire “É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o
que se faz, de tal forma que, num dado momento a tua fala seja a tua prática”. Na Escola
Adão Fonseca esta passagem torna-se real e pode ser percebida em cada detalhe.
Os projetos desenvolvidos pela escola:
- Projeto Mais Educação;
- Projeto do Sicredi “ A União faz a Vida” que tem como objetivo de que cada
turma desenvolva um projeto durante este ano. Assessoria de professores capacitados para
tal, patrocínio da Cooperativa Sicredi.
- Projeto de Leitura: “O Livrinho Viajante”;
- Projeto GAIA JOVEM – sobre sustentabilidade e consciência ambiental, consiste
na visita ao Rincão Gaia, município de Pantano Grande para participação de diversas
atividades que visam a ampliação de conhecimentos de como cuidar e preservar o planeta,
começando pela nossa casa, pela escola. Parceria com a Empresa Celulose Riograndense-
CMPC.
- Projeto Melhoria de Pátios Escolares - em parceria com a Empresa Celulose
Riograndense – CMPC, através de incentivo possibilita o cultivo de flores para
embelezamento do pátio e entorno da escola.
- Gincana sobre usos e costumes do gaúcho.
- Soletrando – tem como objetivo melhorar, ampliar e aprimorar o vocabulário dos
alunos.

- Escola Municipal de Ensino Fundamental Bibiano Batista


A Escola Municipal de Ensino Fundamental Bibiano Batista está localizada no
Pinheiro, zona rural do município, distante 48km da sede, diariamente os professores
deslocam-se da cidade para atender esta clientela.
Os alunos necessitam de transporte escolar pois viajam das seguintes localidades:
Piquiri, Coxilha Grande, Cerro do Gancho, Cerro D’Arvore, Chapada, Serrinha do
Pinheiro, Passo da China, Palmas, Serrilhada e Passo dos Nobres, muitos alunos viajam
mais de 100 km para chegar até a escola, alguns levantam às quatro horas, devido a longas
distâncias de suas residências.
Os moradores são agricultores familiares, criam animais, alguns trabalham em
fazendas próximas de suas residências, outros trabalham no corte de matos, o nível
socioeconômico é baixo, 60% dos alunos são beneficiários do programa bolsa família.
Possui prédio próprio, atende 180 alunos, sendo 92 de primeiro ao quinto ano e 88
de sexto ao nono ano, possui alunos incluídos os quais possuem monitor para auxiliar o
professor titular nas atividades desenvolvidas em sala de aula.
A escola necessita de reforma e melhoria nos espaços, reforma de banheiros será
contemplada com a reforma ainda este ano. Acreditamos que a estrutura física é importante
na medida que motiva para a aprendizagem, e valoriza os alunos do campo, desenvolvendo
suas potencialidades para que permaneçam na localidade e continuem o trabalho de seus
pais apostando na melhoria da propriedade que pertence a família.
A escola possui Sala de Recursos Multifuncionais de Atendimento Educacional
Especializado AEE para atendimento de crianças com deficiência, com educadora especial
para desenvolver atividades com os alunos.
Os projetos desenvolvidos pela escola:
- Projeto Mais Educação, através das oficinas de:
- Ciclismo, Reforço Escolar, Judô e Mídias.
- Projeto Melhoria de Pátios Escolares - em parceria com a Empresa Celulose
Riograndense – CMPC.
- Projeto Tradição - no mês de setembro acontece desfile de cavaleiros, ainda
realizam gincana sobre usos e costumes do gaúcho.
- Soletrando - tem como objetivo melhorar, ampliar e aprimorar o vocabulário dos
alunos.
- Semana da Consciência Negra - atividade que valoriza o potencial da etnia negra,
sua importância e contribuição para o desenvolvimento do país.

- Escola Municipal de Ensino Fundamental Cassiano José Moralles


A Escola Municipal de Ensino Fundamental Cassiano José Moralles está
localizada no Alto das Figueiras, distante 78km da sede do município, é uma escola do
campo possui ensino fundamental completo, atende 102 alunos, destes 63 estudam do
primeiro ao quinto ano e 39 do sexto ao nono ano. Todos utilizam transporte escolar, os
professores saem antes das seis horas para deslocarem-se até a escola.
Os alunos são filhos de agricultores familiares, criam animais e plantam para seu
sustento muitos alunos são beneficiários dos programas sociais do governo federal, como
bolsa família.
A valorização do homem do campo é uma das propostas pedagógicas dessa escola
que está realizando excelente trabalho em parceria com a comunidade que abraçou
juntamente com a equipe diretiva os projetos da escola, como a melhoria do ambiente
escolar, pintura, troca de forro, colocação de bancos, plantio de flores no entorno da escola
transformando-a em um ambiente agradável e belo.
Os projetos desenvolvidos pela escola:
- Projeto Mais Educação com as seguintes oficinas:
- Horta escolar, Aprendizagem (Reforço escolar), Judô e Artesanato Local.
- Projeto Cassiano Mais Verde – consiste no reaproveitamento de material que iria
para o lixo, embelezamento do entorno, com plantio de flores, arborização da escola tendo
como princípio sustentabilidade e consciência ambiental
- Projeto – Reciclar + Renda +Vida
Tem como meta a separação do lixo por todos os moradores e familiares dos alunos,
pois o caminhão da coleta passa a cada quinze dias nas localidades adjacentes da escola,
através de oficinas sobre a questão do lixo serão realizadas confecções de lixeiras com
pneus usados para coleta de lixo.
Consiste, ainda, em oficinas para alunos e pais para confecção de artesanato
utilizando diversos materiais recicláveis.
Palestras para o desenvolvimento de técnicas para que os moradores possam
desenvolver trabalhos e reverter em renda para as famílias da comunidade.
- Projeto Tradição – no mês de setembro realizam acampamento na escola com
gincana sobre usos e costumes do gaúcho.
- Soletrando – tem como objetivo melhorar, ampliar e aprimorar o vocabulário dos
alunos.

- Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom João VI

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom João VI fica localizada no


Abranjo no meio rural, distante 55Km da sede, é uma escola do campo, possui ensino
fundamental completo, atende 173 alunos, destes 66 estudam do primeiro ao quinto ano e
107 do sexto ao nono ano. Todos utilizam transporte escolar e percorrem longas distâncias
para chegar até à escola, os professores saem antes das seis horas para deslocarem-se até a
escola.
A escola foi contemplada com a obra do PAR/ FNDE, com uma escola do campo
com seis salas de aula, uma biblioteca, sala de informática, sala dos professores, refeitório,
banheiros masculinos e femininos, cozinha e almoxarifado.
A escola possui Sala de Recursos Multifuncionais de Atendimento Educacional
Especializado AEE para atendimento de crianças com deficiência.

É urgente a valorização dos alunos do campo, para que os mesmos tenham incentivo
para retornar para suas propriedades e continuar o trabalho de seus pais, pois se não for
assim corremos o risco dos alunos terminarem seus estudos e saírem em busca de trabalho
e de uma vida melhor, o que já ocorre aqui no município.
Os moradores são pequenos agricultores familiares, alguns possuem propriedades
maiores, outros trabalham em fazendas próximas de suas residências, o nível
socioeconômico é de médio a alto. A comunidade poderia participar mais das atividades da
escola, pois é uma comunidade que possui condições.
Os projetos desenvolvidos pela escola:
- Projeto Mais Educação, através das oficinas de:
- Horta Escolar, Aprendizagem (Reforço Escolar), Judô e Mídias.
- Projeto Quintais - em parceria com a EMBRAPA de Pelotas, que consiste no
plantio de mudas de árvores frutíferas, o que já foi realizado.
- Projeto Afro - grupo de danças Afro que apresenta belíssimas coreografias
emocionando a todos com a seriedade com que desenvolvem este trabalho.
- Semana da Consciência Negra - atividade que valoriza o potencial do negro, sua
importância e contribuição para o desenvolvimento do país.
- Projeto Tradição – no mês de setembro realizam acampamento na escola com
gincana sobre usos e costumes do gaúcho.
- Soletrando – tem como principal objetivo ampliar e aprimorar o vocabulário dos
alunos.

- Escola Municipal de Ensino Fundamental Machado de Assis


A Escola Municipal de Ensino Fundamental Machado de Assis está localizada na
sede do município, na Avenida Zeferino Pereira Luz, no Alto do Renner, atende 215
alunos, em dois turnos, distribuídos da Pré-escola ao nono ano do ensino fundamental,
muitos alunos vem do interior do município oriundos das seguintes localidades: Passo do
Silva, Passo da Cachoeira, Assentamento São Pedro, Alto das Figueiras, Estrada de Dom
Feliciano, Corredor do Meio, Estação Experimental. A escola está desativada e os alunos
estão provisoriamente em um outro local até que se construa a nova Escola, pois foi
aprovada pelo MEC, através do PAR a obra com 12 salas de aula.
Dessa forma estaremos promovendo o bem estar dos alunos assegurando educação
de qualidade, através do desenvolvimento físico, motor, emocional, intelectual, moral,
social e psicológico, sendo impossível a realização sem espaço físico adequado. Nesta
perspectiva, há ainda a questão da oferta do atendimento no turno inverso através do
Programa Mais Educação, preparando para que seja uma escola de turno integral. A
maioria das famílias que residem na área rural é baixa renda, 75% das crianças dessa escola
possuem cadastro no Programa Bolsa Família e grande parte delas se encontra em situação
de vulnerabilidade social.
A equipe gestora da escola é eficiente, dinâmica e organizada, os professores são
comprometidos, a comunidade é atuante e participativa. Logo a escola possui um excelente
conceito junto à comunidade pelo desempenho no processo ensino/aprendizagem.
Os projetos desenvolvidos pela escola:
- Projeto Mais Educação, através das oficinas de:
- Direitos Humanos, Aprendizagem (Reforço Escolar), Judô e Instrumentos de
Cordas.
- Projeto Feira de Ciências- os professores trabalham experiências que os alunos
apresentam para os demais alunos da escola,
- Projeto grupo de danças folclóricas Gaúchas - apresenta belíssimas coreografias
de entrada emocionando a todos com a seriedade com que desenvolvem este trabalho.
- Projeto de Artes – ao final do ano acontece a exposição de trabalhos realizados com
todas as turmas da escola.
- Projeto GAIA JOVEM – sobre sustentabilidade e consciência ambiental, consiste
na visita ao Rincão Gaia, município de Pantano Grande para participação de diversas
atividades que visam a ampliação de conhecimentos de como cuidar e preservar o planeta,
começando pela nossa casa, pela escola. Parceria com a Empresa Celulose Riograndense -
CMPC.
- Soletrando – tem como principal objetivo ampliar e aprimorar o vocabulário dos
alunos.

- Escola Municipal de Ensino Fundamental Marechal Rondon


A Escola Municipal de Ensino Fundamental Marechal Rondon fica localizada em
Dom Marcos no meio rural, fica distante 15Km da sede do município é uma escola do
campo, possui ensino fundamental completo, atende 125 alunos, destes 64 estudam do
primeiro ao quinto ano e 61 do sexto ao nono ano. Todos os alunos utilizam transporte
escolar e vem das localidades: Rincão do Tibúrcio, Alto das Figueiras, Assentamento da
Quinta, Assentamento São Pedro, Teco, Acampamento Santa Rosa, Xavier, percorrem
longas distâncias para chegar até à escola, os professores saem às seis e meia para
deslocarem-se até a escola.
É urgente a valorização dos alunos do campo, para que os mesmos tenham incentivo
para retornar para suas propriedades e continuar o trabalho de seus pais, pois se não for
assim corremos o risco dos alunos terminarem seus estudos e saírem em busca de trabalho
e de uma vida melhor, o que já ocorre aqui no município.
Os moradores são pequenos agricultores familiares, criam pequenos animais, alguns
possuem propriedades maiores, outros trabalham em fazendas próximas de suas residências
predomina o nível socioeconômico baixo. A comunidade participa das atividades
desenvolvidas pela escola, pois percebem o comprometimento da equipe diretiva.
Os projetos desenvolvidos pela escola:
- Projeto Mais Educação, através das oficinas de:
- Horta Escolar, Aprendizagem (Reforço Escolar), Direitos Humanos e Danças
Folclóricas.
- Projeto Melhoria de Pátios Escolares – parceria com a Celulose Riograndense que
consiste no plantio de mudas de árvores, flores e embelezamento do entorno da escola, após
o projeto aprovado será necessário executar o mesmo.
- Projeto de danças gaúchas
- Projeto Soletrando – tem como principal objetivo ampliar e aprimorar o vocabulário
dos alunos.

- Escola Municipal de Ensino Fundamental São Luiz


A Escola Municipal de Ensino Fundamental São Luiz fica localizada na Serra dos
Rosas, Assentamento Segredo Farroupilha, no meio rural, próxima a sede do município,
18km, estrada de acesso asfaltada em direção ao sul do estado, seguindo pela RSC471
interior do município de Encruzilhada do Sul.
Possui ensino fundamental completo tem uma matrícula de 122 alunos, sendo 63
de primeiro ao quinto ano e 59 do sexto ao nono ano, a equipe diretiva é dinâmica e busca a
participação da comunidade escolar para as tomadas de decisões.
Os moradores são pequenos agricultores que dedicam-se a agricultura familiar, o
nível socioeconômico é muito baixo, aproximadamente 60% dos alunos da escola são
beneficiários do programa bolsa família.
A valorização dos alunos do campo é primordial para que os mesmos queiram
ficar na sua localidade e continuar o trabalho de seus pais, melhorando a propriedade pois
se não for assim corremos o risco de esses terminarem seus estudos e saírem em busca de
trabalho e de uma vida melhor.
Os projetos desenvolvidos pela escola:
- Projeto Mais Educação, através das oficinas de:
- Horta Escolar, Aprendizagem (Reforço Escolar), Teatro e Direitos Humanos .
- Projeto Quintais - em parceria com a EMBRAPA de Pelotas, que consiste no
plantio de mudas de árvores frutíferas, o que já foi realizado.
- Projeto Feira da ECOPEDAGOGIA- consiste na realização de projetos por todas
as turmas da escola sobre sustentabilidade e consciência ambiental, são desenvolvidos
projetos que tem como objetivo principal a ampliação de conhecimento para viabilizar boas
práticas de como cuidar e preservar o planeta, começando pela nossa casa e nossa escola.
- Semana da Consciência Negra - atividade que valoriza o potencial do negro sua
importância e contribuição para o desenvolvimento do país.
- Projeto Tradição – no mês de setembro realizam acampamento na escola com
gincana sobre usos e costumes do gaúcho.
- Soletrando – tem como principal objetivo ampliar e aprimorar o vocabulário dos
alunos.

- Escola Municipal de Ensino Fundamental Benjamin Constant


A Escola Municipal de Ensino Fundamental Benjamin Constant fica localizada na
Ponta dos Vargas, distante 68km da sede do município, possui 12 alunos de primeiro ao
quinto ano. É uma escola multisseriada, pois uma única professora atende todas as turmas,
é responsável pela a merenda e limpeza da escola.
Todas as multisseriadas desenvolvem seu trabalho pedagógico com projetos voltados
para a educação do campo, participam do programa do governo federal denominado
PRONACAMPO, todas as atividades dos projetos são registradas e realizado relatório com
fotos, textos, desenhos, trabalhos os mais variados. A supervisora da SMECD responsável
pelo trabalho realiza relatório semestral com todas as experiências que deram certo e
durante reuniões ocorrem momentos de discussão, avaliação e trocas de atividades que
auxiliam na melhoria do processo de aprendizagem dos alunos.
- Escola Municipal de Ensino Fundamental Coronel Honório Carvalho
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Coronel Honório Carvalho fica
localizada na Estação Experimental, distante 15km da sede do município, possui quatro
alunos de primeiro ao quinto ano. É uma escola multisseriada, pois uma única professora
atende todas as turmas, é responsável pela a merenda e limpeza da escola.

- Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora Medianeira

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora Medianeira fica


localizada na Maria Santa, distante 43km da sede do município, possui dezessete alunos
de primeiro ao quinto ano. É uma escola multisseriada, pois uma professora atende todas
as turmas é responsável pela a merenda e limpeza da escola, possui uma monitora que
auxilia os alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem.

- Escola Municipal de Ensino Fundamental Santos Dumont

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Santos Dumont fica localizada na


Chapada, distante 57km da sede do município, possui dois alunos de primeiro ao quinto
ano. É uma escola multisseriada, pois uma única professora atende todas as turmas, é
responsável pela a merenda e limpeza da escola.

- Escola Municipal de Ensino Fundamental São Judas Tadeu


A Escola Municipal de Ensino Fundamental São Judas Tadeu está localizada no
Alto das Pedrinhas, distante 7 km da sede do município, possui sete alunos de primeiro ao
quinto ano. É uma escola multisseriada, pois uma única professora atende todas as turmas,
é responsável pela a merenda e limpeza da escola.

- Escola Municipal de Ensino Fundamental São Pedro


A Escola Municipal de Ensino Fundamental São Pedro está localizada na Serrinha
dos Fonsecas, distante 35km da sede do município, possui quinze alunos de primeiro ao
quinto ano. É uma escola multisseriada, pois uma única professora atende todas as turmas,
é responsável pela a merenda e limpeza da escola.
2.3 Escolas Estaduais

- Instituto Estadual de Educação Gomercinda Dornelles Fontoura

Escola estadual localizada na sede do município, na Rua Gastão Gonçalves Lopes,


número 107, possui 659 alunos distribuídos da seguinte forma: duas turmas de Educação
Infantil Jardim A com 20 alunos e Jardim B 20 alunos, anos iniciais 164 alunos destes 16
são alunos incluídos, anos finais 124 alunos com 12 incluídos, Ensino Médio e Curso
Normal 279 alunos, sendo 01 incluído, Curso Normal Aproveitamento de Estudos 52
alunos.
A escola Gomercinda possui reconhecimento da comunidade encruzilhadense pelo
excelente desempenho de seus alunos que concluem o Ensino Médio prestando vestibular
alcançando resultados positivos.

- Escola Estadual de Educação Básica Borges de Medeiros

A Escola Borges de Medeiros fica localizada no centro da cidade, na Rua Conde


de Porto Alegre, número 154, é a escola mais antiga do município com mais de cem anos
de existência, pelo educandário passaram muitos alunos que tornaram-se profissionais
respeitados no município e pelo país afora.
Atualmente possui uma matrícula de 978 alunos distribuídos da seguinte forma: 229
alunos frequentam os anos iniciais, destes 07 são alunos incluídos, 254 estão nos anos
finais com 14 incluídos, o Ensino Médio possui 495 alunos, sendo 04 incluídos.
A escola Borges realiza um belíssimo trabalho de estudo e pesquisa sobre a cultura
africana, através do Grupo Afro denominado ORGULHO DA RAÇA, vem se destacando
no Estado e ultrapassando fronteiras, pois já viajaram ao Rio de Janeiro para mostrar o
trabalho realizado pela escola, a qual tem o reconhecimento da sociedade encruzilhadense,
pelo excelente trabalho de valorização humana é exemplo de educandário que cumpre seu
papel educacional com maestria.

- Colégio Estadual Técnico Dr. Zeno Pereira Luz

A escola Técnico em Agropecuária fica localizada no Corredor do Meio, distante 8 km


da sede, com uma extensão de 119 hectares de terra, possui Unidades Educativas de
Produção(UEPs) para o desenvolvimento das atividades práticas: Lavouras, pastagens,
olericultura, floricultura, horto-medicinal, fruticultura, silvicultura, agroindústria,
piscicultura, apicultura, suinocultura, bovinocultura de corte e de leite, ovinocultura,
avicultura, . Os estudantes tem oportunidade de estabelecer a relação teoria com a prática
através do manejo de animais, por exemplo, a ordenha que é realizada pelos alunos, além
de todo cuidado com os mesmos. Também na agricultura eles tem a vivência e experiência
no cultivo das plantações.
O educandário CETEC é uma escola profissionalizante oferece os cursos Técnico em
Agropecuária integrado ao Ensino Médio, e a partir de 2014 ampliou para cursos pós-médio
noturno, para aqueles alunos que já possuem o ensino médio cursarem somente as
disciplinas teóricas e práticas relativas ao curso Agropecuária. O curso tem a duração de
três anos, mais um semestre para realização de estágio. Possui matrícula de 159 alunos,
muitos vem dos municípios vizinhos que permanecem na escola em regime de internato.
Alguns alunos que residem no município vão pela manhã de ônibus e retornam a
tarde, os alunos da zona rural ficam durante a semana, permanecendo internos voltando
para casa aos finais de semana.
Precisamos de esforço conjunto com as escolas polos localizadas no interior, para
que através de seus professores incentivem os alunos a irem para a Escola Técnica. Para
que isso aconteça serão oportunizadas visitas envolvendo alunos do 9º ano e professores,
com o objetivo de conhecer o funcionamento o curso de Agropecuária no município.

- Escola Estadual de Ensino Médio Carlos Corrêa da Silveira

A Escola Estadual Carlos Corrêa localizada na sede do município, na Rua Felipe


Noronha, número 261, possui um total de 669 alunos distribuídos da seguinte forma: 143
frequentam os anos iniciais, destes 10 são alunos incluídos, nos anos finais temos 146
alunos com 05 incluídos, o Ensino Médio com 29 alunos. A única escola do município que
possui Educação de Jovens e Adultos - EJA com 351 alunos nesta modalidade,
funcionando no noturno possibilitando as pessoas que trabalham durante o dia,
oportunidade de concluir seus estudos.

- Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Mariano da Rocha

A Escola Estadual Mariano da Rocha está localizada na sede do município, na Rua


Alfredo Silveira, s/n, Bairro Mariano da Rocha, possui um total de 456 alunos
distribuídos da seguinte forma: 270 frequentam os anos iniciais, não possui alunos
incluídos, nos anos finais tem uma matrícula de 186 alunos .
Trabalha com projetos como o Mais educação, Projeto de Leitura, Projeto sobre o
Meio Ambiente.

- Escola Estadual de Ensino Fundamental 19 de Julho

A Escola Estadual 19 de Julho está localizada na sede do município, na Rua Marechal


Rondon, s/n, possui um total de 150 alunos distribuídos da seguinte forma: 79 frequentam
os anos iniciais, destes 09 são alunos incluídos, nos anos finais 71 alunos com 06
incluídos. É uma escola pequena, porém tem toda infraestrutura para o funcionamento, o
pátio é bem fechado oferecendo segurança para os alunos.

- Escola Estadual de Ensino Fundamental Barão do Quaraí

A Escola Estadual Barão do Quaraí localizada na sede do município, na Praça de


mesmo nome da escola, possui um total de 309 alunos distribuídos da seguinte forma: 158
frequentam os anos iniciais, destes 22 são alunos incluídos, nos anos finais temos 151
alunos com 01 incluído.
O educandário realiza uma vez por ano exposição de trabalhos artísticos
desenvolvidos pelos alunos, também possui projetos de valorização da leitura. Os alunos
são bem carentes necessitando de atenção especial e de apoio.

Tabela com as matrícula dos últimos cinco anos das redes municipal e estadual:

MATRÍCULAS NO MUNICÍPIO DE ENCRUZILHADA DO SUL (GERAL)

EDUCAÇÃO INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL ENS. MÉDIO/


ANO EDUCAÇÃO TOTAL
PROFISSIONAL/
EJA
Creche Pré-Escola Anos Iniciais Anos Finais
2011 211 573 2.327 1.792 1.070 5.973
2012 141 538 2.239 1.835 1.042 5.795
2013 192 467 2.282 1.687 1.079 5.707
2014 372 327 2.157 1.654 915 5.425
2015 382 448 1.831 1.629 1.365 5.655
PERCENTAGEM ALUNOS/ POPULAÇÃO: 23,9%

2.4 Programa Mais Educação

O Programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial n.º 17/2007
e regulamentado pelo Decreto 7083/2010, com a finalidade de contribuir para a melhoria da
aprendizagem, por meio da ampliação do tempo diário de permanência de crianças,
adolescentes e jovens matriculados em escola pública.
Trata-se da estratégia indutora para se constituir a jornada escolar com a duração
igual ou superior a sete horas diárias, durante todo o período letivo, compreendendo o
tempo total que um mesmo aluno da educação básica permanece na escola ou em atividades
escolares.
É operacionalizado por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e
atende, prioritariamente, escolas com percentual igual ou superior a 50% de estudantes
participantes do Programa Bolsa Família, conforme ações de acesso aos serviços públicos
do Programa Brasil Sem Miséria.
As escolas das redes públicas de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal
fazem a adesão ao Programa e, de acordo com o projeto educativo em curso, optam por
desenvolver atividades nos macrocampos de acompanhamento pedagógico, educação
ambiental, esporte e lazer, direitos humanos em educação, cultura e artes, cultura digital,
promoção da saúde, comunicação e uso de mídias, investigação no campo das ciências da
natureza e educação econômica.
O Município realizou a adesão ao programa no ano de 2012 com duas escolas
urbanas , atualmente possuímos oito escolas do meio urbano e rural que participam do
programa , atendendo em média de 560 alunos, na faixa etária de 6 anos a 17 anos.
Nas escolas da rede municipal ocorre as oficinas de judô, esporte na
escola/atletismo e múltiplas vivências esportivas ( basquete , futebol, futsal, handebol,
voleibol e xadrez), campos de conhecimento, arte gráfica e mídias, dança, capoeira, artes
gráficas e leitura, música, canteiros sustentáveis, uso eficiente da água e energia, horta
escolar , educação em direitos humanos, Hip Hop, teatro e iniciação musical de
instrumentos de cordas.
2.5 Departamento de Desporto
O Departamento Municipal de Desporto, vinculado a Secretaria Municipal de
Educação, realiza diferentes atividades com a comunidade em geral, com o objetivo de
promover a convivência, integração e estimular a prática de esportes como uma alternativa
para uma vida mais saudável.
A prática de exercícios físicos regulares refletem nas atitudes diárias, bem como na
saúde e bem estar das pessoas. Para isso o Departamento de Desporto proporciona as
seguintes atividades: Circuito de Vôlei de Duplas, JERGS (fase municipal), Campeonato
Citadino de Futsal, Torneio Municipal de Sinuca e Xadrez, Torneio Mais Educação de
Judô, Torneio de Truco Duplas, Campeonato Varzeano, Torneio de Tacobol, Torneio de
Integração das Escolas Municipais, Torneio de Vôlei Misto, Rústica de Santa Bárbara,
Torneio Rural de Futebol Sete e Campeonato de Bocha.

2.6 Departamento de Cultura

O Departamento Municipal da Cultura, vinculado à Secretaria Municipal de


Educação tem como objetivo levar a arte, a cultura e o entretenimento à população,
apoiando a realização de atividades artísticas, com vistas a valorização e divulgação da
cultura do município.
O Departamento da Cultura, em parceria com entidades locais, promove os
seguintes eventos: Carnaval, Bumba-meu-boi, Semana do Município, Semana da Pátria,
Semana Farroupilha, Feira do Livro e Programação de Natal.

2.7 Organização Não Governamental

- Centro de Formação Divina Providência

O Centro de Formação Divina Providência é uma ONG, está localizada na Rua da


Horta, nº 51, Vila da Fonte, atende 116 crianças e adolescentes, totalizando em torno de 86
famílias.
A entidade tem como missão “Prestar um atendimento qualificado às crianças e
adolescentes, propiciando desenvolvimento de suas capacidades, formando pessoas
comprometidas com uma sociedade mais justa”.
Está situada numa comunidade que convive com problemas como: pobreza, uso de
substâncias lícitas e ilícitas, evasão escolar, entre outros que afetam profundamente as
estruturas familiares.
O Centro oferece oficinas socioeducativas no turno oposto ao escolar, fortalecendo
hábitos, atitudes e habilidades importantes para o crescimento e desenvolvimento do ser
humano.
As oficinas desenvolvidas são: de Ludicidade, Língua Inglesa, Capoeira, Judô,
Jogos Recreativos, Artesanato, Música (Coral/ violão), Bate- lata “O som da vila”, Dança,
Xadrez, Robótica, Jornal “A voz da vila”, Adolescendo com cidadania, Resgatando Valores
Humanos, Culinária, Meio Ambiente “Verde é Vida”, Tricô (para mães de adolescentes),
Informática, Marcenaria, Família Integrada e Dia da Beleza.
A integração das famílias são amplamente fortalecidas através de reuniões,
palestras, cursos, confraternizações, valorizando e aproximando toda a comunidade.

2.8 Serviços Prestados pelo Município


2.8.1 TRANSPORTE ESCOLAR

O transporte escolar dos alunos do município de Encruzilhada do Sul, localizado na


Serra do Sudeste, com área de 3.3438,319 Km² de extensão um dos maiores municípios em
extensão territorial do estado, a malha de transporte escolar diária é em torno de 3.320 km,
o que onera os cofres municipais, uma vez que possuímos 15 ônibus próprios e 22 veículos
terceirizados.
A verba que vem para o transporte escolar via PEATE não dá para pagar um mês
do transporte, custo mensal de R$ 322.000,00 reais/mês, há necessidade de ser repassado
valores maiores para municípios como Encruzilhada que possui itinerários longos, alguns
realizam 250 km de viagem por dia.
O município possui convênio com o Estado para transportar alunos das escolas
estaduais através do PEATE (Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar),
conforme o convênio no ano de 2014, foram repassadas dez parcelas de R$ 21.435,39.
Também temos convênio PNATE ( Programa Nacional de Apoio ao Transporte
Escolar), no ano de 2014 foram repassadas nove parcelas de R$ 17.363,30
Este relato comprova a real situação da despesa com o transporte escolar , pois os
recursos recebidos através dos convênios a nível estadual e federal são suficientes para
pagamento de apenas um mês do transporte escolar, os outros meses são pagos com
recursos próprios, os quais poderiam ser utilizados para manutenção e melhoria dos
espaços físicos das escolas.

Recursos recebidos para o transporte escolar:

ANOS PEATE PNATE


2011 - R$ 149.491,80
2012 R$ 227.826,94 R$ 169.254,46
2013 R$ 214.753,97 R$ 161.137,16
2014 R$ 291.052,49 R$ 156.269,74
TOTAL R$ 733.633,40 R$ 636.153,16

2.8.2 PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR- PNAE

O programa de alimentação escolar é mantido pelo governo federal o recurso é


enviado mensal, também são dez parcelas de valores iguais, no ano de 2013 cada parcela
foi no valor de R$ 25.253,60, em 2014 foram dez parcelas de R$ 23.774,00.
São realizadas duas modalidades de licitações (registro de preços e chamada pública)
para a aquisição dos produtos necessários para a alimentação escolar, a chamada pública é
empregada para compra de produtos da agricultura familiar, conforme legislação é
obrigatório a compra de no mínimo 30% dos produtos da agricultura familiar.
As nutricionistas realizam capacitações com as funcionárias das escolas para
trabalhar as boas práticas da alimentação escolar, nesses encontros acontecem trocas e
confecções de receitas. Todos os funcionários da higienização e merenda escolar possuem
uniformes e toucas que são de uso obrigatório para todos que entram na cozinha das
escolas.
Ao realizar visitas nas escolas as nutricionistas realizam um chec-list para análise
de pontos positivos e de pontos que necessitam de melhorias, após a visita a direção de
escola assina e toma conhecimento das observações contidas no chec- list. Também são
entregues pelas nutricionistas cardápios para cada escola.

2.9 Índice de Desenvolvimento da Educação – IDEB

O IDEB foi criado em 2005, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas


Educacionais Anísio Teixeira - INEP, como parte do Plano de Desenvolvimento da
Educação – PDE, para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O índice
utiliza escala de zero a dez e é medido a cada dois anos.
O objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, chegue
a nota 6,0 em 2021 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.
Para se obter o IDEB, os municípios devem participar da Prova Brasil com a
aplicação de teste de leitura e matemática para as turmas de quarta e oitavas séries ou
quinto e nono anos do Ensino Fundamental.
No indicador estão reunidos dois conceitos fundamentais para a qualidade da
educação: o fluxo escolar (Taxas de aprovação, reprovação e evasão obtidas no Censo da
Educação Básica) e a média na avaliação Prova Brasil.
A cada dois anos, o Instituto Anísio Teixeira (INEP) divulga o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que mede o desempenho das escolas de
Ensino Fundamental. Em Encruzilhada do Sul, a 4ª série das escolas estaduais apresentaram
desempenho acima da meta entre 2007 e 2013, sendo que o IDEB de 2013 foi maior do que
a meta proposta para 2015. As escolas municipais apresentaram bom desempenho na 8ª
série e, apesar da nota obtida em 2011 ser menor do que a meta, em 2013 as escolas
municipais ultrapassaram a meta proposta. A tabela abaixo mostra o IDEB de 2007 a 2013,
bem como as metas de cada ano. Os valores em negrito são aqueles que atingiram a meta
proposta.

ANO
ESCOLAR 2007 2009 2011 2013
IDEB META IDEB META IDEB META IDEB META

ESCOLAS 4ª Série 4.6 4.3 4.9 4.6 5.0 5.0 5.7 5.3
ESTADUAIS
8ª Série 3.4 3.2 3.7 3.3 3.4 3.6 3.9 4.1

ESCOLAS 4ª Série 4.0 4.0 4.1 4.4 4.1 4.8 4.3 5.1
MUNICIPAIS 8ª Série 3.3 -- 4.2 3.4 3.4 3.6 4.3 4.0

2.10 Educação Especial

A Constituição Federal, garante aos portadores de necessidade especial o direito de


acesso ao ensino regular, conforme o artigo 208, inciso III, assim como a Lei 10.845/2004
institui a Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas
Portadoras de Deficiência, podemos citar que mais recentemente a Deliberação CEE
68/2007, em seu Art.1 ,assegura a educação das pessoas com necessidades educacionais
especiais na rede regular de ensino.
A LDB 9.394/96, define a Educação Especial como uma modalidade de educação
escolar que perpassa numa ação transversal em todos os níveis: Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Educação Superior, bem como as demais modalidades:
Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissionalizante. A difusão de teorias e
práticas pedagógicas e sociais da educação inclusiva visam atender o acesso aos níveis mais
elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.
Modalidade de ensino oferecida preferencialmente na Rede Regular de Ensino, em
todos os níveis, etapas e modalidades da educação para pessoas com necessidades
educacionais especiais, ou seja, portadoras de deficiências visuais, auditivas, físicas,
mentais e múltiplas e portadoras de altas habilidades/superdotadas, de condutas típicas e de
outras necessidades educativas especiais.
A inclusão é um processo complexo e gradativo, em que a maior barreira, ainda é o
preconceito sobre a diversidade. Neste sentido, ações que orientem a aceitação do outro
como um ser humano, precisam ser refletidas e difundidas no ambiente escolar.
Os portadores de necessidades especiais necessitam de cuidados educacionais
diferenciados, cuidados que precisam ser conhecidos pelos professores, que por sua vez
devem atuar de forma a diminuir as diferenças, orientando e respeitando os limites de cada
indivíduo numa sala de ensino regular.
Um importante passo foi dado rumo à inclusão social das pessoas com deficiência
auditiva: a publicação do decreto nº 5.626, que regulamenta a lei nº 10.436/02, que dispõe
sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras. Segundo o decreto, a Libras deverá ser inserida
como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o
exercício do Magistério, em todos os níveis, e nos cursos de Fonoaudiologia de instituições
de ensino públicas e privadas e nos sistemas federal, estadual e municipal de ensino.
A regulamentação do decreto significa que as instituições de ensino, da educação
básica ao ensino superior, deverão proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e
intérprete de Libras/Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais,
bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à
informação e à educação.
Considerando que, numa escola inclusiva se faz necessário oferecer condições
estruturais pedagógicas e físicas, com apoio multidisciplinar, disponibilizando ao corpo
docente treinamento e programas específicos, visando auxiliar nas dificuldades encontradas
pelos profissionais que atuam em sala de aula.
O espaço físico deve ser adequado às necessidades diversas do grupo.
Deve-se levar em consideração também a necessidade de participação dos pais ou
responsáveis no desenvolvimento intelectual e afetivo dos alunos.
O município deve oferecer ensino de qualidade para todos, desenvolvendo políticas
educacionais obedecendo aos princípios da política nacional, garantindo o direito ao acesso
do aluno, eliminando os obstáculos, tanto pedagógicos, como arquitetônicos, promovendo a
construção de uma sociedade justa e igualitária.

Diagnóstico
No Município de Encruzilhada do Sul temos os seguintes atendimentos:
- Atendimento aos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais nas salas de
recursos multifuncionais, nas seguintes escolas:
EMEI Chapeuzinho Vermelho,
EMEF Anjo da Guarda,
EMEF Bibiano Batista,
EMEF Dom João VI.
A Escola Estadual de Educação Básica Borges de Medeiros possui uma Sala de
Recursos Multifuncional e um Centro de Educação Especial com 14 alunos.
O Instituto Estadual de Educação Gomercinda Dornelles Fontoura também possui
uma Sala de Recursos Multifuncional que atende em torno de 33 (trinta e três) alunos.
A APAE de Encruzilhada atende educacionalmente pessoas com Deficiência
Intelectual e/ou Múltiplas, através de atendimento especializado com os profissionais
Psicólogo, Fisioterapeuta, Psicopedagoga, Fonoaudiólogo e professores capacitados com
Cursos de especialização para trabalhar com alunos com deficiência.
Atende 88 (oitenta e oito) alunos, destes, 10 (dez) são do município de Amaral
Ferrador. Possui grupo de danças folclóricas, desenvolve atletismo além de participar de
todas as atividades no município como caminhada cívica, desfile de 20 de setembro,
apresentação de danças gauchescas. Sempre que são solicitados pela comunidade
emocionam a todos pela competência, dedicação e alegria durante as apresentações.

3 METAS E ESTRATÉGIAS

META 1- universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para crianças de


4(quatro) a 5(cinco) anos de idade e ampliar a oferta da educação infantil em creches
de forma a atender, no mínimo, 50%(cinquenta por cento) das crianças de até
3(três)anos até o final da vigência do PNE.

ESTRATÉGIAS:
1.1) manter e ampliar, em regime de colaboração e respeitadas às normas de acessibilidade,
o programa nacional de construção e reestruturação de escolas, bem como a aquisição de
equipamentos, visando a expansão e a melhoria da rede física das escolas públicas de
educação infantil;

1.2) construir, no mínimo, 03 escolas de educação infantil, em regime de colaboração


através do programa nacional de construção e reestruturação de escolas, visando atender a
clientela existente, durante a vigência deste plano;

1.3) ampliar, gradativamente, o atendimento para crianças de 0 a 3 anos (creche) e 4 e 5


anos (pré-escola);

1.4) realizar pesquisa anualmente, em parceria com outras secretarias, identificando os


alunos fora da escola na faixa etária de 0 a 5 anos, visando o planejamento para o ano
seguinte;

1.5) prover as escolas, anualmente, com brinquedos aprovados pelo INMETRO, material
didático pedagógico, higiene, limpeza e equipamentos proporcionando a melhoria da
qualidade educacional;

1.6) proporcionar anualmente a formação continuada específica para os profissionais da


educação infantil, visando à melhoria da qualidade do ensino;

1.7) garantir o serviço de supervisão escolar na educação infantil com profissionais


habilitados para esta modalidade de ensino;

1.8) adquirir 05(cinco) veículos para o transporte escolar dos alunos da pré-escola (4 e 5
anos), em regime de colaboração, para atender o que determina a Lei 12796/2013, durante a
vigência deste PME;

1.9) garantir, a partir de um ano de vigência deste PME, o atendimento de orientador


educacional, para alunos da educação infantil;
1.10) contribuir para garantir o atendimento especializado em salas de recursos
multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, nas formas de complementar e
suplementar, a todos os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de educação infantil,
conforme identificada por meio de avaliação, ouvidos a família e o aluno;
1.11) disponibilizar apoio psicopedagógico e psicológico para as escolas de educação
infantil em parceria com as Secretarias de Saúde e Meio Ambiente e de Cidadania de
Inclusão Social, a partir da aprovação deste PME;

1.12) fortalecer o acompanhamento do acesso e permanência das crianças na educação


infantil;

1.13) garantir o auxilio de profissionais de apoio, nas salas de aula com alunos incluídos e
nas salas de berçário I (um) e II (dois) com capacitação para a função a partir da aprovação
deste PME;

1.14) equipar as secretarias das escolas que oferecem pré-escola, com profissional para
exercer a função, e com equipamentos para seu efetivo funcionamento, a partir do segundo
ano de vigência deste PME;

1.15) assegurar férias e recesso escolar, conforme o cumprimento do calendário escolar, de


acordo com o Parecer CEED nº 398/2005 e Parecer CNE/CEB nº 17/2012;

1.16) oferecer vagas na educação infantil, mais próximas das residências, conforme o que
determina o Art. 4º, Inciso X, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação;

1.17) apoiar programas de orientação às famílias, através da articulação das áreas da


educação, saúde e assistência social, focando o desenvolvimento integral da criança.

META 2: universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população


de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por
cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de
vigência do PNE.
ESTRATÉGIAS:
2.1) Contribui, em regime de colaboração com o Estado e a União para a elaboração e
implementação da proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que
configurarão a base nacional comum curricular para os (as) alunos (as) do ensino
fundamental;
2.2) criar mecanismos em parceria com as secretarias de Cidadania e Inclusão Social, de
Educação, Cultura e Desporto, de Saúde e Meio Ambiente e o Conselho Tutelar, para
acompanhamento individualizado dos(as) alunos(as) do ensino fundamental, garantindo
encaminhamentos quando necessário à profissionais especializados (médicos, psicólogos,
psicopedagogos, fonoaudiólogos, entre outros...);
2.3) promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola e fortalecer o
acompanhamento e o monitoramento do acesso, da permanência e do aproveitamento
escolar dos beneficiários de programas de transferência de renda, bem como das situações
de discriminação, preconceitos e violências na escola, visando ao estabelecimento de
condições adequadas para o sucesso escolar dos (as) alunos (as), em colaboração com as
famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância,
adolescência e juventude;
2.4) disciplinar, no âmbito do sistema de ensino, a organização flexível do trabalho
pedagógico, incluindo adequação do calendário escolar de acordo com a realidade local, a
identidade cultural e as condições climáticas da região e, em regime de colaboração,
contribuir para o desenvolvimento de tecnologias pedagógicas que combinem com as
necessidades da escola e com os diversos ambientes comunitários;
2.5) promover a relação das escolas com instituições e movimentos culturais, a fim de
garantir a oferta regular de atividades culturais para a livre fruição dos (as) alunos (as)
dentro e fora dos espaços escolares, assegurando ainda que as escolas se tornem polos de
criação e difusão cultural, garantindo-se que as escolas tenham espaços físicos, bem como
profissionais disponíveis para efetivação das atividades;
2.6) incentivar a participação e o compromisso dos pais ou responsáveis no
acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das
relações entre as escolas e as famílias;
2.7) estimular a oferta do ensino fundamental, em especial dos anos iniciais, para as
populações do campo, indígenas e quilombolas, nas próprias comunidades e desenvolver
formas de atendimento com qualidade aos filhos(as) de populações itinerantes;
2.8) oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos (às)estudantes e de estímulo as
habilidades, inclusive as esportivas nas escolas, garantindo-se estruturas físicas, materiais e
profissionais para o desenvolvimento das mesmas.
2.9) garantir a oferta de educação inclusiva no ensino regular promovendo a articulação
pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado;

META 3: universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (


quinze ) a 17 (dezessete) anos e elevar até 2019, a taxa líquida de matrículas no Ensino
Médio para 70% e, até o final do período de vigência do PNE , para 85% ( oitenta e
cinco por cento).
ESTRATÉGIAS:
3.1) amparar programa nacional de renovação do ensino médio, em regime de colaboração,
a fim de incentivar práticas pedagógicas com abordagens interdisciplinares estruturadas
pela relação entre teoria e prática, com incentivo a pesquisa por meio de currículos
escolares que organizem, de maneira flexível e diversificada, conteúdos obrigatórios e
eletivos articulados em dimensões como ciência, trabalho, linguagens, tecnologia, cultura e
esporte, garantindo-se a aquisição de equipamentos e laboratórios, a produção de material
didático específico, a formação continuada de professores e a articulação com instituições
acadêmicas, esportivas e culturais;
3.2) contribuir com a proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
para os (as) alunos (as) de ensino médio a serem atingidos nos tempos e etapas de
organização deste nível de ensino com vistas a garantir formação básica comum, e
desenvolvimento que configurarão a base nacional comum curricular do ensino médio,
ouvidos os entes federados e sociedade mediante consulta pública, até o segundo ano da
vigência deste plano;
3.3) disponibilizar os espaços culturais e esportivos públicos de forma regular, bem como a
ampliação da prática esportiva, artístico, cultural e recreativa integrada ao currículo escolar
buscando parcerias;
3.4) colaborar com a Secretaria Estadual de Educação, na implantação de programas e
ações de correção de fluxo de ensino médio, por meio do acompanhamento individualizado
do (a) aluno (a) com rendimento escolar defasado e pela adoção de práticas como aulas de
reforço no turno complementar, estudos de recuperação e progressão parcial de forma a
reposicioná- lo no ciclo escolar de maneira compatível a sua idade;
3.5) articular, em regime de colaboração entre as Secretarias Municipal e Estadual de
Educação, ações que visem desenvolver habilidades e competências dos alunos, como
forma de possibilitar níveis satisfatórios de desempenho definidos pelo Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Básica (SAEB), pelo Exame Nacional de Ensino Médio
(ENEM) e pelos sistemas de avaliação que venham a ser implantados, divulgar resultados e
promover a sua utilização como instrumento de avaliação sistêmica para subsidiar políticas
públicas para a Educação Básica, de avaliação certificadora, possibilitando a aferição de
conhecimentos e habilidades adquiridos dentro e fora da escola e de avaliação
classificatória, como critério de acesso a educação superior;
3.6) colaborar com a Secretaria Estadual de Educação, na expansão das matrículas gratuitas
de ensino médio integrado a educação profissional, observando-se as peculiaridades das
populações do campo, quilombolas e das pessoas com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação, a fim de atender a demanda;
3.7) contribuir para estruturar e fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso
e da permanência dos e das jovens beneficiários (as) de programas de transferência de
renda, no Ensino Médio, quanto à frequência, ao aproveitamento escolar e a interação com
o coletivo, bem como as situações de discriminação, preconceitos e violência, práticas
irregulares do trabalho, consumo de drogas, gravidez precoce, em colaboração com as
famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à adolescência e
juventude;
3.8) criar um sistema de rede para o atendimento do educando envolvendo famílias,
escolas, Secretaria da Saúde e Meio Ambiente, Secretaria de Cidadania e Inclusão Social,
Conselho Tutelar e Ministério Público, buscando a população de 15 a 17 anos fora da
escola;
3.9) buscar, em regime de colaboração, programas de educação e de cultura para a
população urbana e do campo na faixa etária de 15 a 17 anos, e de adultos, com
qualificação social e profissional para aqueles que estejam fora da escola e com a
defasagem no fluxo escolar;
3.10) buscar parceria com os Institutos Federais e Secretaria Estadual de Educação, para a
implantação e realização de cursos de qualificação e profissionalização para os jovens
estudantes do ensino médio;
3.11) apoiar a Secretaria Estadual de Educação, nas ações que visem combater a evasão
escolar no ensino médio;
3.12) possibilitar, pelas mantenedoras das redes e instituições de ensino, até o final deste
plano, que a totalidade das escolas disponha de equipamentos tecnológicos e laboratórios
de informática suficientes com internet banda larga de conectividade e velocidade
compatível com as necessidades bem como supridos de softwares adequados a
modernização da administração e para o apoio à melhoria do ensino e da aprendizagem.
3.13) providenciar a regulamentação e adequação das Escolas Municipais de Educação
Infantil conforme legislação vigente;

META 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com


deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado,
preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional
inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços
especializados, públicos ou conveniados.
ESTRATÉGIAS:
4.1) informar para fins do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, as matrículas
dos (as) estudantes da educação regular da rede pública que recebam atendimento
educacional especializado complementar e suplementar;
4.2) auxiliar para promover, em regime de colaboração, no prazo de vigência do PME, a
universalização do atendimento escolar à demanda manifesta pelas famílias de crianças de
0 (zero) a 3 (três) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, observado o que dispõe a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional;
4.3) implantar em regime de colaboração, ao longo do PME, salas de recursos
multifuncionais e fomentar a formação continuada de professores e professoras para o
atendimento educacional especializado nas escolas urbanas, do campo, indígenas e de
comunidades quilombolas;
4.4) contribuir para garantir, em regime de colaboração com o Estado e a União, o
atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais, classes,
escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados, nas formas complementar e
suplementar, a todos (as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de
educação básica, conforme necessidade identificada por meio de avaliação, ouvidos a
família e o aluno;
4.5) favorecer a criação de centros multidisciplinares de apoio, pesquisa e assessoria,
articulados com instituições acadêmicas e integrados por profissionais das áreas de saúde,
educação e assistência social, para apoiar o trabalho dos (as) professores da educação
básica com os (as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação;
4.6) apoiar a manutenção e ampliação de programas suplementares, em regime de
colaboração que promovam a acessibilidade nas instituições públicas, para garantir o acesso
e a permanência dos (as) alunos (as) com deficiência por meio da adequação arquitetônica,
da oferta de transporte acessível e da disponibilização de material didático próprio e de
recursos de tecnologia assistiva, assegurando, ainda, no contexto escolar, em todas as
etapas, níveis e modalidades de ensino, a identificação dos (as) alunos (as) com altas
habilidades ou superdotação;
4.7) contribuir para garantir em regime de colaboração, a oferta de educação bilíngue, em
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS como primeira língua e na modalidade escrita da
Língua Portuguesa como segunda língua, aos (às) alunos (as) surdos e com deficiência
auditiva de 0 (zero) a 17 (dezessete) anos, em escolas e classes bilíngues e em escolas
inclusivas, nos termos do art. 22 do Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005, e dos
arts. 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, bem como a
adoção do Sistema Braille de leitura para cegos e surdos-cegos;
4.8) contribuir para garantir, em regime de colaboração, a oferta de educação inclusiva,
vedada a exclusão do ensino regular sob alegação de deficiência e promovida a articulação
pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado,
disponibilizando profissionais capacitados através de cursos, para apoio do professor em
sala de aula no atendimento individualizado dos alunos que necessitarem;
4.9) fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola e ao atendimento
educacional especializado, bem como da permanência e do desenvolvimento escolar dos
(as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação beneficiários (as) de programas de transferência de renda, juntamente com
o combate às situações de discriminação, preconceito e violência, com vistas ao
estabelecimento de condições adequadas para o sucesso educacional, em colaboração com
as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, à
adolescência e à juventude;
4.10) fomentar, em regime de colaboração, pesquisas voltadas para o desenvolvimento de
metodologias, materiais didáticos, equipamentos e recursos de tecnologia assistiva, com
vistas à promoção do ensino e da aprendizagem, bem como das condições de acessibilidade
dos (as) estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação;
4.11) promover, em regime de colaboração, o desenvolvimento de pesquisas
interdisciplinares para subsidiar a formulação de políticas públicas intersetoriais que
atendam as especificidades educacionais de estudantes com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação que requeiram medidas de
atendimento especializado;
4.12) promover, em regime de colaboração com o Estado e a União, a articulação
intersetorial entre órgãos e políticas públicas de saúde, assistência social e direitos
humanos, em parceria com as famílias, com o fim de desenvolver modelos de atendimento
voltados à continuidade do atendimento escolar, na educação de jovens e adultos, das
pessoas com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento com idade superior à
faixa etária de escolarização obrigatória, de forma a assegurar a atenção integral ao longo
da vida;
4.13) promover, em regime de colaboração com o Estado e a União,a ampliação das
equipes de profissionais da educação para atender à demanda do processo de escolarização
dos (das) estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, garantindo a oferta de professores (as) do atendimento
educacional especializado, profissionais de apoio ou auxiliares, tradutores (as) e intérpretes
de Libras, guias-intérpretes para surdos-cegos, professores de Libras, prioritariamente
surdos, e professores bilíngues;
4.14) implementar ações, por iniciativa da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e
Desporto, em parceria com as Secretarias de Saúde e do Meio Ambiente e de Cidadania e
Inclusão Social, para obtenção de informação detalhada sobre o perfil das crianças e
adolescentes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação de 0 (zero) a 17 (dezessete) anos;
4.15) promover em regime de colaboração com o Estado e a União, parcerias com
instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas
com o poder público, visando a ampliar gradativamente as condições de apoio ao
atendimento escolar integral das pessoas com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculadas nas redes públicas de
ensino;
4.16) promover em regime de colaboração, parcerias com instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público,
visando a ampliar a oferta de formação continuada e a produção de material didático
acessível, assim como os serviços de acessibilidade necessários ao pleno acesso,
participação e aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculados nas redes públicas de
ensino;
4.17) estabelecer e manter parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, a fim de favorecer a
participação e o compromisso das famílias e da sociedade na construção do sistema
educacional inclusivo;
4.18) assegurar o apoio para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do
município, favorecendo a parceria para atendimento especializado às crianças e
adolescentes com deficiências.

META 5: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do


ensino fundamental.
ESTRATÉGIAS:
5.1) estruturar, os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos iniciais do ensino
fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-escola, com
qualificação e valorização dos (as) professores (as) alfabetizadores e com a presença de
supervisores e orientadores educacionais na escola, para favorecer o apoio pedagógico
específico, a fim de garantir a alfabetização plena de todas as crianças, em regime de
colaboração com o Estado e a União;
5.2) instituir instrumentos de avaliação municipal periódicos e específicos para aferir a
alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, bem como estimular o sistema de ensino e
as escolas a criarem os respectivos instrumentos de avaliação e monitoramento,
implementando medidas pedagógicas para alfabetizar todos os alunos e alunas até o final
do terceiro ano do ensino fundamental, respeitadas as especificidades dos alunos com
necessidades educacionais especiais;
5.3) fomentar, em regime de colaboração, o desenvolvimento de tecnologias educacionais e
de práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria
do fluxo escolar e a aprendizagem dos (as) alunos (as), consideradas as diversas abordagens
metodológicas e sua efetividade;
5.4) apoiar a alfabetização de crianças do campo, indígenas, quilombolas e de populações
itinerantes, com a produção de materiais didáticos específicos, e desenvolver instrumentos
de acompanhamento que considerem o uso da língua materna pelas comunidades indígenas
e a identidade cultural das comunidades quilombolas;
5.5) promover e estimular, em regime de colaboração, a formação inicial e continuada de
professores (as) para a alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias
educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação entre programas
de pós-graduação stricto sensu e ações de formação continuada de professores (as) para a
alfabetização;
5.6) apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas
especificidades, inclusive a alfabetização bilíngue de pessoas surdas, sem estabelecimento
de terminalidade temporal;
5.7) garantir equipe multidisciplinar em parceria com a Assistência Social, Secretaria da
Saúde, Secretaria da Educação e Conselho Tutelar, para avaliação das necessidades
educacionais especiais, garantindo aos profissionais os materiais necessários, bem como,
aos alunos os atendimentos posteriores, estimulando ainda o compromisso familiar no
acompanhamento das crianças.

META 6: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50%(cinquenta por


cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por
cento) dos (as) alunos (as) da educação básica.
ESTRATÉGIAS:
6.1) promover gradativamente e, com garantia da União, a oferta de educação básica
pública em tempo integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e
multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência
dos (as) alunos (as) na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7
(sete) horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de
professores em uma única escola;
6.2) participar, em regime de colaboração e com garantias da União, de programa de
construção de escolas com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para atendimento
em tempo integral, prioritariamente em comunidades pobres ou com crianças em situação
de vulnerabilidade social;
6.3) contribuir para implementar e manter, em regime de colaboração, programa nacional
de ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio da instalação de quadras
poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para atividades culturais,
bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos, com
garantias de manutenção, bem como da produção de material didático e da formação de
recursos humanos para a educação em tempo integral;
6.4) garantir a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e
esportivos e com equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças,
parques, museus, teatros, cinemas, planetários, entre outros, favorecendo os meios e os
recursos necessários;
6.5) atender, em colaboração com o Estado e a União, às escolas do campo e de
comunidades indígenas e quilombolas na oferta gradativa de educação em tempo integral,
com base em consulta prévia e informada, considerando-se as peculiaridades locais;
6.6) implementar, gradativamente, em regime de colaboração com o Estado e a União, a
educação em tempo integral para pessoas com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na faixa etária de 4 (quatro) a 17
(dezessete) anos, assegurando atendimento educacional especializado complementar e
suplementar ofertado em salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em
instituições especializadas;
6.7) adotar medidas, em colaboração com o Estado e a União, para otimizar o tempo de
permanência dos alunos na escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo
trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais.
META 7: fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades,
com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes
médias nacionais para o IDEB.
IDEB
2015 2017 2019 2021
5,2 5,5 5,7 6,0 Anos iniciais do ensino fundamental
4,7 5,0 5,2 5,5 Anos finais do ensino fundamental
4,3 4,7 5,0 5,2 Ensino médio

ESTRATÉGIAS:
7.1) colaborar, com o Estado e a União, para implantar as diretrizes pedagógicas para a
educação básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano do ensino fundamental
e médio, respeitada a diversidade regional, estadual e local;
7.2) contribuir para assegurar, em regime de colaboração, com o Estado e a União que:
a) no quinto ano de vigência do PNE, pelo menos 70% (setenta por cento) dos (as) alunos
(as) do ensino fundamental e do ensino médio tenham alcançado nível suficiente de
aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu
ano de estudo, e 50% (cinquenta por cento), pelo menos, o nível desejável;
b) no último ano de vigência do PNE, todos os (as) estudantes do ensino fundamental e do
ensino médio tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 80% (oitenta por
cento), pelo menos, o nível desejável;
7.3) estimular, em regime de colaboração com o Estado e a União, processo contínuo de
autoavaliação das escolas de educação básica, por meio da constituição de instrumentos de
avaliação que orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração de
planejamento estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a formação
continuada dos (as) profissionais da educação e o aprimoramento da gestão democrática;
7.4) formalizar e executar, em regime de colaboração, os planos de ações articuladas dando
cumprimento às metas de qualidade estabelecidas para a educação básica pública e às
estratégias de apoio técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à
formação de profissionais da educação, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos
pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física da rede escolar;
7.5) contribuir, em regime de colaboração com o Estado e a União, para aprimorar
continuamente os instrumentos de avaliação da qualidade do ensino fundamental e médio,
de forma a englobar o ensino de ciências nos exames aplicados nos anos finais do ensino
fundamental, e incorporar o Exame Nacional do Ensino Médio, assegurada a sua
universalização, ao sistema de avaliação da educação básica, bem como apoiar o uso dos
resultados das avaliações nacionais pelas escolas e redes de ensino para a melhoria de seus
processos e práticas pedagógicas;
7.6) desenvolver, em colaboração com o Estado e a União, indicadores específicos de
avaliação da qualidade da educação especial, bem como da qualidade da educação bilíngue
para surdos;
7.7) colaborar com ações que visem a melhoria do Ideb, diminuindo a diferença entre as
escolas com os menores índices e a média nacional, favorecendo a equidade da
aprendizagem;
7.8) acompanhar e divulgar bienalmente os resultados pedagógicos dos indicadores do
sistema nacional de avaliação da educação básica e do IDEB, relativos às escolas, às redes
públicas de educação básica , assegurando a contextualização desses resultados, com
relação a indicadores sociais relevantes, como os de nível socioeconômico das famílias dos
(as) alunos (as), e a transparência e o acesso público às informações técnicas de concepção
e operação do sistema de avaliação;
7.9) participar, em regime de colaboração com o Estado e a União, da garantia do
transporte gratuito para todos (as) os (as) estudantes da educação do campo na faixa etária
da educação escolar obrigatória, mediante renovação e padronização integral da frota de
veículos, de acordo com especificações definidas pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia - INMETRO, e financiamento compartilhado, com participação da
União proporcional às necessidades dos entes federados, visando a reduzir a evasão escolar
e o tempo médio de deslocamento a partir de cada situação local;
7.10) universalizar, em regime de colaboração com o Estado e garantia da União, até o
quinto ano de vigência deste PME, o acesso à rede mundial de computadores em banda
larga de alta velocidade e triplicar, até o final da década, a relação computador/aluno (a)
nas escolas da rede pública de educação básica, promovendo a utilização pedagógica das
tecnologias da informação e da comunicação;
7.11) apoiar técnica e financeiramente, em colaboração com o Estado e a União, a gestão
escolar mediante transferência direta de recursos financeiros à escola, garantindo a
participação da comunidade escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, visando à
ampliação da transparência e ao efetivo desenvolvimento da gestão democrática;
7.12) ampliar programas e aprofundar ações de atendimento ao (à) aluno (a), em todas as
etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-
escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde, em regime de colaboração com o
Estado e a União;

7.13) assegurar, em regime de colaboração com o Estado e a União, a todas as escolas


públicas de educação básica o acesso a energia elétrica, abastecimento de água tratada,
esgoto sanitário e manejo dos resíduos sólidos, garantir o acesso dos alunos a espaços para
a prática esportiva, a bens culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios de ciências
e, em cada edifício escolar, garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência;

7.14) contribuir para implementar e manter, em regime de colaboração, programa nacional


de reestruturação e aquisição de equipamentos para escolas públicas, visando à equalização
regional das oportunidades educacionais;
7.15) prover, em regime de colaboração, equipamentos e recursos tecnológicos digitais para
a utilização pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas públicas da educação básica,
criando, inclusive, mecanismos para implementação das condições necessárias para a
universalização das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes digitais de
computadores, inclusive a internet;
7.16) informatizar integralmente a gestão das escolas públicas e a secretaria de educação
do Município, em regime de colaboração com Estado, União e ou outras instituições, bem
como participar e manter programa nacional de formação inicial e continuada para o
pessoal técnico da secretaria de educação;
7.17) garantir políticas de combate à violência na escola, articulando as redes de Saúde,
Assistência Social, Segurança e Ministério Público, inclusive para o desenvolvimento de
ações destinadas à capacitação de educadores para detecção dos sinais de suas causas, como
a violência doméstica e sexual, promovendo a adoção de medidas adequadas para a
construção da cultura de paz e um ambiente escolar dotado de segurança para a
comunidade;
7.18) implementar , em colaboração com o Estado e a União, políticas de inclusão e
permanência na escola para adolescentes e jovens que se encontram em regime de liberdade
assistida e em situação de rua, assegurando os princípios da Lei nº 8.069, de 13 de julho de
1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente, buscando apoio permanente do Ministério
Público, Conselho Tutelar e Assistência Social para as escolas;
7.19) garantir nos currículos escolares conteúdos sobre a história e as culturas afro-
brasileira e indígenas e implementar ações educacionais, nos termos das Leis nº 10.639, de
9 de janeiro de 2003, e 11.645, de 10 de março de 2008, assegurando-se a implementação
das respectivas diretrizes curriculares nacionais, por meio de ações colaborativas com
fóruns de educação para a diversidade étnico-racial, conselhos escolares, equipes
pedagógicas e a sociedade civil;
7.20) consolidar, em colaboração com o Estado e a União , a educação escolar no campo de
populações tradicionais, de populações itinerantes e de comunidades indígenas e
quilombolas, respeitando a articulação entre os ambientes escolares e comunitários e
garantindo: o desenvolvimento sustentável e preservação da identidade cultural; a
participação da comunidade na definição do modelo de organização pedagógica e de gestão
das instituições, consideradas as práticas socioculturais e as formas particulares de
organização do tempo; a oferta bilíngue na educação infantil e nos anos iniciais do ensino
fundamental, em língua materna das comunidades indígenas e em língua portuguesa; a
reestruturação e a aquisição de equipamentos; a oferta de programa para a formação inicial
e continuada de profissionais da educação; e o atendimento em educação especial;
7.21) desenvolver currículos e propostas pedagógicas específicas para educação escolar
para as escolas do campo e para as comunidades indígenas e quilombolas, incluindo os
conteúdos culturais correspondentes às respectivas comunidades e considerando o
fortalecimento das práticas socioculturais e da língua materna de cada comunidade
indígena, produzindo e disponibilizando materiais didáticos específicos, inclusive para os
(as) alunos (as) com deficiência;
7.22) mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, em colaboração com a rede de
apoio, articulando a educação formal com experiências de educação popular e cidadã, com
os propósitos de que a educação seja assumida como responsabilidade de todos e de
ampliar o controle social sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais;
7.23) promover, em colaboração com o Estado e a União, a articulação dos programas da
área da educação, de âmbito local e nacional, com os de outras áreas, como saúde, trabalho
e emprego, assistência social, esporte e cultura, possibilitando a criação de rede de apoio
integral às famílias, como condição para a melhoria da qualidade educacional;
7.24) contribuir para universalizar, mediante articulação entre os órgãos responsáveis pelas
áreas da saúde e da educação, o atendimento aos (às) estudantes da rede escolar pública de
educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde;
7.25) estabelecer, em colaboração com o Estado e a União, ações efetivas especificamente
voltadas para a promoção, prevenção, atenção e atendimento à saúde e à integridade física,
mental e emocional dos (das) profissionais da educação, como condição para a melhoria da
qualidade educacional;
7.26) promover, com especial ênfase, em consonância com as diretrizes do Plano Nacional
do Livro e da Leitura, a formação de leitores e leitoras e a capacitação de professores e
professoras, bibliotecários e bibliotecárias e agentes da comunidade para atuar como
mediadores e mediadoras da leitura, de acordo com a especificidade das diferentes etapas
do desenvolvimento e da aprendizagem;
7.27) implementar, em articulação com o Estado e a União, programa de formação de
professores e professoras e de alunos e alunas para promover e consolidar política de
preservação da memória municipal, estadual e nacional;
7.28) promover, em colaboração com o Estado e a União, a regulação da oferta da educação
básica pela iniciativa privada, de forma a garantir a qualidade e o cumprimento da função
social da educação;
7.29) estabelecer, em colaboração com o Estado e a União, políticas de estímulo às escolas
que melhorarem o desempenho no IDEB, de modo a valorizar o corpo docente, a equipe
diretiva e da comunidade escolar.

META 08: contribuir para elevar a escolarização média da população de 18(dezoito) a


29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12(doze) anos de estudo no
último ano de vigência do PNE, para as populações do campo, da região de menor
escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a
escolaridade média entre negros e não declarados à Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística- IBGE.
ESTRATÉGIAS:
8.1) apoiar a Secretaria Estadual de Educação, na institucionalização de programas e
desenvolver tecnologias para correção de fluxo, para acompanhamento pedagógico
individualizado e para a recuperação parcial, bem como priorizar estudantes com
rendimento escolar defasado, considerando as especificidades dos segmentos populacionais
considerados;
8.2) estimular e implementar, em regime de colaboração, programas de educação de jovens
e adultos para os segmentos populacionais, que estejam fora da escola e com defasagem
idade-ano, associados a outras estratégias que garantam a continuidade da escolarização,
após a alfabetização inicial;
8.3) colaborar com o Ministério da Educação e Secretaria Estadual de Educação, para que
possam garantir o acesso gratuito a exames de certificação da conclusão dos ensinos
fundamental e médio;
8.4) apoiar a expansão da oferta gratuita de educação profissional técnica por parte das
entidades privadas de serviço social e de formação profissional, vinculadas ao sistema
sindical, de forma concomitante ao ensino ofertado na rede escolar pública, para os
segmentos populacionais considerados;
8.5) promover, com a coordenação da Secretaria Estadual de Educação e, em parceria com
as áreas de saúde e assistência social, o acompanhamento e o monitoramento do acesso à
escola, específicos para os segmentos populacionais considerados, identificar os motivos de
absenteísmo e colaborar com o Estado para a garantia de frequência e apoio à
aprendizagem, de maneira a estimular a ampliação do atendimento desses (as) estudantes
na rede pública regular de ensino;
8.6) promover, através da Secretaria Municipal de Educação, a busca ativa de jovens fora
da escola pertencentes aos segmentos populacionais considerados, em parceria com as áreas
de assistência social, saúde e proteção à juventude.

META 9: contribuir para a elevação da taxa de alfabetização da população com 15


(quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento)
até 2015 e, até o final da vigência do PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e
reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.

ESTRATÉGIAS:
9.1) contribuir, em regime de colaboração para a oferta gratuita da educação de jovens e
adultos a todos os que não tiveram acesso à educação básica na idade própria;
9.2) apoiar a realização de diagnóstico dos jovens e adultos com ensino fundamental e
médio incompletos, para identificar a demanda ativa por vagas na educação de jovens e
adultos;
9.3) favorecer a implementação de ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia
de continuidade da escolarização básica;
9.4) realizar chamadas públicas regulares para educação de jovens e adultos, promovendo-
se busca ativa em regime de colaboração entre Estado e União, e em parceria com
organizações da sociedade civil;
9.5) colaborar com ações de atendimento ao (à) estudante da educação de jovens e adultos
por meio de programas suplementares de transporte, alimentação e saúde, inclusive
atendimento oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos, na obtenção de próteses, em
articulação com a área da saúde;
9.6) contribuir, em regime de colaboração, com a oferta de educação de jovens e adultos,
nas etapas de ensino fundamental e médio, às pessoas privadas de liberdade em todos os
estabelecimentos penais, assegurando-se formação específica dos professores e das
professoras e implementação de diretrizes nacionais;
9.7) apoiar projetos inovadores na educação de jovens e adultos que visem ao
desenvolvimento de modelos adequados às necessidades específicas desses (as) alunos (as);
9.8) favorecer a integração entre os segmentos empregadores, públicos e privados, e os
sistemas de ensino, para promover a compatibilização da jornada de trabalho dos
empregados e das empregadas com a oferta das ações de alfabetização e de educação de
jovens e adultos;
9.9) contribuir para a implementação de programas de capacitação tecnológica da
população jovem e adulta, em regime de colaboração, direcionados para os segmentos com
baixos níveis de escolarização formal e para os (as) alunos (as) com deficiência, articulando
os sistemas de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica,
as universidades, as cooperativas e as associações, por meio de ações de extensão
desenvolvidas em centros vocacionais tecnológicos, com tecnologias assistivas que
favoreçam a efetiva inclusão social e produtiva dessa população;
9.10) considerar, nas políticas públicas de jovens e adultos, as necessidades dos idosos,
com vistas à promoção de políticas de erradicação do analfabetismo, ao acesso a
tecnologias educacionais e atividades recreativas, culturais e esportivas, à implementação
de programas de valorização e compartilhamento dos conhecimentos e experiências da
terceira idade e inclusão dos temas relacionados nas escolas.

META 10: apoiar programas e ações para oferecer, no mínimo, 25% (Vinte e cinco
por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e
médio, na forma integrada à educação profissional.
ESTRATÉGIAS:
10.1) manter os números atualizados dos jovens e adultos, em processo de alfabetização e
de Ensino Fundamental, com o objetivo de ter um efetivo acompanhamento dos mesmos e
possibilitar um melhor planejamento e incentivo a conclusão da educação básica;
10.2) fomentar, em regime de colaboração com o Estado e a União, cursos de alfabetização
de jovens e adultos em regiões estratégicas do Município;
10.3) incentivar a oferta de cursos profissionalizantes, em regime de colaboração, fora da
escola, em horários alternativos, de acordo com o interesse do público e da realidade local;
10.4) favorecer a oferta do transporte, em regime de colaboração, para não alfabetizados a
fim de que tenham acesso a outros níveis de escolarização;
10.5) apoiar a pesquisa de mão de obra e parceria com comércio e indústrias locais, para
que, em regime de colaboração, possam promover cursos técnicos de qualidade, preparando
o Jovem e Adulto para o mercado de trabalho local;
10.6) incentivar a promoção, em regime de colaboração com o Estado e a União, de cursos
destinados a Jovens e Adultos em horários alternativos e jornadas abertas, e realizar
parcerias, sempre que possível, para oferecer profissional, material e ambientes adequados
para tal, de acordo com a legislação vigente;
10.7) incentivar a formação dos docentes que trabalham na modalidade Educação de Jovens
e Adultos, de modo a aproximá-los dos diferentes perfis de alunos que compõem a
modalidade.

META 11: contribuir para triplicar, até o último ano de vigência do PNE, as
matrículas da Educação Profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade
social da oferta e, no mínimo 50% da expansão no segmento público.
ESTRATÉGIAS:
11.1) apoiar a expansão de matriculas de Educação Profissional Técnica de nível médio na
rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica levando em consideração a
responsabilidade dos institutos na ordenação territorial , sua vinculação com arranjos
produtivos, sociais e culturais locais e regionais, bem como a interiorização da Educação
Profissional;
11.2) contribuir com a Secretaria Estadual de Educação, para a expansão de matrículas na
modalidade Curso Normal e Curso Normal Aproveitamento de Estudos visando à formação
de professores para atuarem na área da Educação;
11.3) apoiar a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio na
modalidade de educação à distância, com a finalidade de ampliar a oferta e democratizar o
acesso à educação profissional pública gratuita, assegurando padrão de qualidade;
11.4) assegurar, em regime de colaboração por meios de ações da Secretaria Estadual de
Educação, que a rede estadual de nível médio tenha condições plenas para implementar a
Educação Profissional integrada ao Ensino Médio, na perspectiva da educação politécnica e
tecnológica, constituindo-se em referência de estruturas físicas, materiais, de formação e de
condições de trabalho docente;
11.5) estimular, a partir do segundo ano de vigência do PME, a expansão de estágios
remunerados, e a possibilidade de outros benefícios, em regime de colaboração, na
Educação Profissional integrada ao Ensino Médio, preservando-se o caráter pedagógico
integrado ao itinerário formativo do/a estudante visando à formação de qualificações
próprias da atividade profissional, a contextualização curricular e ao desenvolvimento da
juventude articulado à frequência e ao desempenho escolar;
11.6) buscar, em regime de colaboração, a expansão do ensino médio gratuito e integrado a
formação profissional para as populações urbanas, do campo e quilombolas, de acordo com
seus interesses e necessidades através de parcerias com escolas que já possuem curso
profissionalizante em funcionamento;
11.7) contribuir para a expansão da oferta de Educação profissional de nível médio para as
pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação;
11.8) colaborar para redução das desigualdades étnico-raciais e regionais no acesso e
permanência na Educação Profissional Técnica de nível médio, inclusive mediante a
adoção de políticas afirmativas na forma da lei;
11.9) firmar, no prazo de dois anos, parceria com a Secretaria Estadual de Educação e
Institutos Federais, para estabelecer políticas que estimulem a produção de novos
conhecimentos, o desenvolvimento de pesquisas e o intercâmbio entre as escolas de
educação Profissional através de feiras, eventos de divulgação científica e criação de
incubadoras tecnológicas comunitárias;
11.10) apoiar, em regime de colaboração, a acessibilidade de comunicação, por meio da
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em turma específicas de surdos ou com intérpretes
de Libras em turmas ouvintes, bem como a formação em línguas de sinais na comunidade
escolar do ensino médio, possibilitando o ingresso de estudantes surdos nas escolas
públicas e privadas sob responsabilidade dos órgãos gestores e dos sistemas –
administrador e normatizador;
11.11) buscar, em regime de colaboração, junto aos Institutos Federais cursos
profissionalizantes em nível médio de acordo com a realidade sócio econômico do
município na modalidade de Educação a Distância;
11.12) colaborar com a Secretaria Estadual de Educação para elevar gradualmente o
incentivo em programas de assistência estudantil e mecanismos de mobilidade acadêmica
visando a garantir às condições necessárias à permanência dos(as) estudantes e à conclusão
dos cursos técnicos de nível médio.

META 12: contribuir para elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior
para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da
população de 18 anos a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e
expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no
segmento público.
ESTRATÉGIAS:
12.1) buscar, em regime de colaboração, a implantação de educação superior através da
Rede Federal de Educação profissional, Científica e Tecnológica e do sistema Universidade
Aberta do Brasil;
12.2) mapear a demanda e fomentar a oferta de formação de pessoal de nível superior, por
meio de ações articuladas do Estado e do Município, destacando as áreas de necessidades
para o desenvolvimento do município, a inovação tecnológica e a melhoria da qualidade da
Educação Básica;
12.3) apoiar, em regime de colaboração com a União, Estado e outros, os estudantes
universitários e técnicos, residentes no município que necessitam se deslocar para
municípios vizinhos a fim de elevar sua escolaridade e dessa forma contribuir para o
aumento da taxa de matrículas em cursos superiores;
12.4) apoiar programas e ações de incentivo a mobilidade estudantil e docente em cursos de
graduação e pós- graduação em âmbito nacional e internacional, tendo em vista o
enriquecimento da formação de nível superior;
12.5) expandir, em regime de colaboração, a oferta de estágios como parte da formação na
educação superior;
12.6) realizar em parceria, Secretarias Estadual e Municipal de Educação, Universidades e
outros, estudos e pesquisas que analisem a necessidade de articulação entre formação,
currículo, pesquisa e mundo do trabalho considerando as necessidades econômicas sociais e
culturais da região e do município;
12.7) buscar parcerias com universidades, para implantar uma extensão de cursos
superiores de acordo com o perfil sócio econômico do município;
12.8) estimular e implantar em parceria com instituições públicas e privadas curso superior
na modalidade Educação à Distância.

META 13: contribuir para elevar a qualidade da educação superior e ampliar a


proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do
sistema de educação, aumentando para 10 mestres, e no mínimo, 02 doutores, até o
final da vigência deste plano.
ESTRATÉGIAS:
13.1) promover encontros e ou fóruns com as instituições de ensino superior da região, com
o objetivo de discutir estratégias para implementação da meta;
13.2) incentivar os profissionais da educação a elevar sua titulação, através da divulgação,
diálogo e aproximação com as universidades;
13.3) apoiar a formação de consórcios entre as instituições públicas e privadas de educação
superior, com vistas a potencializar a atuação regional.

META 14: contribuir para elevar gradualmente o número de matrículas na pós-


graduação stricto sensu.
ESTRATÉGIAS:
14.1) proporcionar acesso facilitado à Pós-Graduação com sede no município, em regime
de colaboração com Universidades, sem custos aos professores e demais profissionais da
educação;
14.2) contribuir com ações para reduzir as desigualdades étnico- raciais e regionais, para
favorecer o acesso das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas a
programas de mestrado e doutorado;
14.3) apoiar, em regime de colaboração, a implementação do programa de acervo digital de
referências bibliográficas para os cursos de Pós-Graduação, assegurada a acessibilidade às
pessoas com deficiência;
14.4) estimular a participação das mulheres nos cursos de pós-graduação stricto sensu, em
particular aqueles ligados às áreas de Engenharia, Matemática, Física, Química, Informática
e outros no campo das ciências;

META 15: contribuir para garantir, em regime de colaboração entre a União, os


Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 ano de vigência do PNE,
política nacional de formação dos profissionais da educação, assegurando que todos os
professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível
superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
ESTRATÉGIAS:
15.1) garantir aos profissionais da educação, através da Secretaria Municipal de Educação,
Cultura e Desporto, aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento
ou redução de carga horária, sem prejuízo de remuneração;
15.2) propor a realização de Jornadas Pedagógicas em conjunto: Estado e Município, já que
os interesses são comuns;
15.3) garantir formação contínua especifica aos profissionais que atuam em escolas rurais e
com educação inclusiva;
15.4) apoiar, em regime de colaboração, a formação docente para a educação profissional
que valorizem a experiência prática, por meio da oferta, nas redes federal e estadual de
educação profissional, de cursos voltados à complementação e certificação didático-
pedagógica desses profissionais.
META 16: contribuir para formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores
da Educação Básica, até o último ano de vigência do PNE, e garantir a todos os (as)
profissionais da Educação Básica formação continuada em sua área de atuação,
considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.
ESTRATÉGIAS:
16.1) apoiar a oferta de bolsas de estudo, em regime de colaboração, para Pós-Graduação
dos professores e demais profissionais da educação básica;
16.2) ampliar o número dos professores e profissionais da educação para, no mínimo, de
60% com Pós-Graduação;
16.3) implantar Portal Eletrônico para subsidiar a atuação dos professores da educação
básica, disponibilizando, gratuitamente, materiais didáticos e pedagógicos suplementares,
inclusive aqueles com formato acessível para alunos com necessidades especiais.

META 17: valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas da


Educação Básica, a fim de equiparar o rendimento médio ao dos (as) demais
profissionais com escolaridade equivalente, até o final do 6º ano da vigência do PNE.
ESTRATÉGIAS:
17.1) implementar, gradualmente, na rede municipal, o cumprimento da jornada de trabalho
em um único estabelecimento de ensino;
17.2) manter a correção do Piso Salarial Municipal, através dos índices de correção,
estipulados pela União referente ao Piso Salarial Nacional;
17.3) criar Sistema de Avaliação de Professores e Profissionais de Educação - na adequação
do Plano de Carreira – com o objetivo de valorizar cursos, encontros, seminários,
congressos e conferências na sua área de atuação ou voltados à Educação.

META 18: assegurar no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de carreira para
os profissionais da educação básica pública, de todos os sistemas de ensino, e tomar
como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos
termos do inciso VIII, do art. 206 da Constituição Federal.
ESTRATÉGIAS:
18.1) estruturar a rede pública municipal de educação básica de modo que, até o início do
terceiro ano de vigência deste Plano Municipal de Educação, 90%, no mínimo, dos
respectivos profissionais do magistério e 70%, no mínimo dos respectivos profissionais da
educação não docentes sejam ocupantes de cargos de provimento efetivo e estejam em
exercício nas redes escolares a que se encontrem vinculados;
18.2 implantar, na rede pública municipal de educação básica, acompanhamento dos
profissionais iniciantes supervisionados por equipe de profissionais experientes (comissão
de caráter técnico) a decisão pela efetivação após o estágio probatório e oferecer, durante
esse período, curso de aperfeiçoamento de estudos na área de atuação desses profissionais;
18.3 prever no Plano de Carreira dos profissionais de educação do município, licenças
remuneradas e incentivos para qualificação profissional, inclusive em nível de Pós-
Graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado);
18.4 estabelecer o prazo mínimo de 1 ano para o início da adequação do Plano de Carreira
do Município e o período máximo de 2 anos para sua implementação;
18.5 incentivar e proporcionar aos professores e demais profissionais da Educação a
realização de cursos de aperfeiçoamento contínuo com vantagens para sua vida funcional
garantidas no Plano de Carreira;

META 19: assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão
democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à
consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo
recursos e apoio técnico da União para tanto.
ESTRATÉGIAS:
19.1) alterar a Lei Municipal nº. 2376/05– Lei da Gestão Democrática, artigo 15º, incluindo
as Escolas de Educação Infantil, até 02 anos após aprovação do PME;
19.2) criar a Casa dos Conselhos, no prazo de até 02 (dois) anos, após a aprovação do PME,
que deverá abrigar os conselhos da educação, assegurando-lhes maior autonomia,
condições físicas e financeiras para o funcionamento, com suporte técnico e operacional,
inclusive para o deslocamento dos membros;
19.3) assegurar em Lei Municipal a participação dos Conselheiros em programas de apoio e
capacitação, garantindo aos conselheiros servidores municipais participação inclusive
dentro do regime normal de trabalho;
19.4) assegurar condições objetivas para o fortalecimento e a consolidação de fóruns e
conselhos municipais da educação, conselhos escolares ou equivalentes, conselhos de
acompanhamento e controle do Fundeb e da alimentação escolar, com aporte financeiro e
garantia de liberação dos conselheiros para a participação nas reuniões, cursos, seminários,
estudos, congressos e outros;
19.5) institucionalizar a Conferência Municipal de Educação, fóruns permanentes de
Educação e as conferências livres, garantindo condições técnicas e financeiras para a
realização dos eventos, assegurando ampla participação social;
19.6) promover a cada dois anos, através do Fórum Municipal de Educação, Conselho
Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Educação, a Conferência Municipal de
Educação para monitoramento das metas e estratégias do Plano Municipal de Educação;
19.7) instituir, contados 2 (dois) anos da publicação desta Lei, o Sistema Municipal de
Educação, responsável pela articulação entre os sistemas de ensino, em regime de
colaboração, para efetivação das diretrizes, metas e estratégias do Plano Municipal de
Educação;
19.8) constituir a secretaria municipal de educação como unidade orçamentária, em
conformidade com o art. 69 da LDB, com a garantia de que o dirigente municipal de
educação seja o ordenador de despesas e gestor dos recursos educacionais, com o devido
acompanhamento, controle e fiscalização de suas ações pelos respectivos conselhos de
educação, tribunais de contas e demais órgãos fiscalizadores;
19.9) assegurar a efetivação da gestão democrática do ensino público municipal, no que
tange as decisões da gestão de forma interligada/compartilhada com os Conselhos
relacionados;
19.10) estimular a criação e participação em Grêmios Estudantis e Associação de Pais;
19.11) assegurar que a gestão financeira da Secretaria Municipal de Educação tenha como
responsável, um técnico concursado para tal e com formação superior na área, com
responsabilidade de gestão solidária;
19.12) promover a participação efetiva dos conselhos nas discussões e deliberações de
políticas prioritárias e dinâmicas do financiamento municipal educacional;
19.13) criar mecanismos que garantam o repasse automático dos recursos vinculados a
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, ao departamento da educação responsável,
como determina o art. 69 da LDB, § 5º;
19.14) estimular a participação e a consulta de profissionais da educação, educandos e seus
responsáveis na formulação dos projetos pedagógicos, planos de gestão escolar e
regimentos escolares, assegurando a participação dos pais na avaliação da instituição
escolar;
19.15) favorecer processos de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira
nos estabelecimentos educacionais, com a criação de rubrica própria por estabelecimento de
ensino;
19.16) desenvolver, em regime colaboração, programas de formação de diretores e gestores
escolares;
19.17) definir e aprimorar a gestão de recursos humanos criando banco de dados com a
evolução acadêmica dos profissionais do ensino, no decorrer da carreira, com vistas à
racionalização de pessoal;
19.18) prover as escolas com profissionais de apoio pedagógico (Supervisores e
orientadores educacionais);
19.19) buscar assistência às escolas em regime de colaboração, nas áreas de assistente
social, de saúde e segurança do trabalho.

META 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no


mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto (PIB) do País no
5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por
cento) do PIB ao final do PNE.

ESTRATÉGIAS:
20.1) gerenciar de forma adequada e equânime, os recursos financeiros provenientes da
União, Estado e outros, a fim de garantir a sustentabilidade para todos os níveis, etapas e
modalidades da Educação Básica, observando à pertinência do Regime de Colaboração,
com vistas a atender as demandas educacionais, a luz do padrão de qualidade nacional;
20.2) garantir a aplicação dos recursos financeiros oriundos da exploração de petróleo e gás
natural e outros recursos, com a finalidade de cumprimento da meta prevista no inciso VI
do Caput do art. 214 da Constituição Federal;
20.3) fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem, nos termos do parágrafo
único do art. 48 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a transparência e o
controle social na utilização dos recursos públicos aplicados em educação, especialmente a
realização de audiências públicas, a criação de portais eletrônicos de transparência e a
capacitação dos membros de conselhos de acompanhamento e controle social do Fundeb,
com a colaboração entre o Ministério da Educação, as secretarias de educação dos estados e
dos municípios e os tribunais de Contas da União, do Estados e do Município, ficando o
Município sujeito a penalidades em percentuais a serem discutidos, pelo descumprimento
dos prazos de repasse de recursos às escolas - Lei Municipal nº2680/2007;
20.4) monitorar e fiscalizar os estudos e acompanhamento regular dos investimentos e
custos por aluno da educação básica, no município;
20.5) promover a implantação e adequação do Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi),
referenciado no conjunto de padrões mínimos estabelecidos na legislação educacional,
contemplando as características e necessidades de cada escola, cujo financiamento será
calculado com base nos respectivos insumos indispensáveis ao processo de ensino-
aprendizagem e será progressivamente reajustado até a implementação plena do Custo
Aluno Qualidade (CAQ);
20.6) assegurar a implementação do Custo Aluno Qualidade (CAQ) como parâmetro para o
financiamento da educação de todas as etapas e modalidades da educação básica, a partir do
cálculo e do acompanhamento regular dos indicadores de gastos educacionais com
investimentos em qualificação e remuneração do pessoal docente e dos demais
profissionais da educação pública, em aquisição, manutenção, construção e conservação de
instalações e equipamentos necessários ao ensino e em aquisição de material didático-
pedagógico, alimentação e transporte escolar;
20.7) participar de mobilizações para que o CAQ seja definido no prazo estipulado no PNE;
20.8) assegurar o cumprimento de normas de cooperação entre os entes federados, e a
articulação do sistema nacional de educação em regime de colaboração, com equilíbrio na
repartição das responsabilidades e dos recursos e efetivo cumprimento das funções
redistributiva e supletiva da União, no combate às desigualdades educacionais;
20.9) buscar junto à União, na forma da lei, a complementação de recursos financeiros ao
município, quando não conseguir atingir o valor do CAQi e, posteriormente, do CAQ;
20.10) aprovar, no prazo de até 3 (três) anos, a partir da aprovação desse plano, Lei
Municipal de Responsabilidade Educacional, assegurando padrão de qualidade na educação
básica, aferida pelo processo de metas de qualidade, fornecidas por institutos oficiais de
avaliação educacionais;
20.11) assegurar e garantir o cumprimento dos critérios para distribuição dos recursos
adicionais dirigidos à educação ao longo do decênio, que considerem a equalização das
oportunidades educacionais, a vulnerabilidade socioeconômica e o compromisso técnico e
de gestão do sistema de ensino, a serem pactuados na instância prevista no § 5º do art. 7º
desta lei;
20.12) buscar e manter os recursos disponibilizados para a educação infantil e educação
especial;
20.13) buscar junto à União, verbas para garantir sala de recursos com profissional
habilitado para atendimento especializado, de alunos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, em 50% das escolas municipais
até o 5º ano de vigência do PME, conforme demanda;
20.14) criar um Centro de Atendimento ao Educando, na rede municipal, com equipe
multidisciplinar, estabelecendo política municipal de atendimento ao educando com
necessidades educacionais especiais;
20.15) buscar ativamente a ampliação do número de matrículas na rede pública municipal
a fim de aumentar os recursos financeiros destinados a Educação Municipal e o
cumprimento das metas pré-estabelecidas nesse PME;
20.16) implementar plano de cargos, carreira, remuneração e política salarial para todos os
profissionais da educação, por meio de leis municipais que garantam a efetivação de seus
direitos;
20.17) racionalizar e utilizar os recursos para os fins estabelecidos;
20.18) criar e manter ativo na secretaria municipal de educação Núcleo de Projetos, a fim
de viabilizar a vinda de recursos para a Educação;
20.19) vedar qualquer forma de contingenciamento de recursos da área educacional;
20.20) fomentar receitas municipais que incidam no percentual destinado a educação com
campanhas periódicas educativas e de ampla divulgação no Município, a fim de
conscientizar a população da responsabilidade fiscal do cidadão;
20.21) respeitar a legislação vigente no que se refere ao número de alunos por professor e
espaço físico adequado, para atingir os níveis considerados satisfatórios ao padrão mínimo
de qualidade de ensino/aprendizagem;
20.22) exigir regularidade fiscal para contratação de pessoal, nomeação, prestação de
serviços e outros;
20.23) buscar recursos da União para o devido cumprimento da Lei do Piso
Nacional, quando da indisponibilidade financeira do município e enquadramento às
exigências do órgão responsável em acolher a demanda;

20.24) complementar, com recursos próprios, valores destinados ao transporte escolar e


alimentação quando ficar demonstrado a insuficiência dos recursos vinculados;
REFERÊNCIAS

Atlas do Desenvolvimento Humano Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento


(PNUD) (2010). Visitado em 26 de janeiro de 2015.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em
:http://www.planalto.gov.br/civil_03/constituicao.htm, acessada em 06/05/2015.
BRASIL. Decreto Nº 6.094 de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação do
Plano de Metas Todos Pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com
os Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da comunidade,
mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização
social pela melhoria da qualidade da educação básica.
BRASIL. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 14 de 12 de setembro de 1996. Modifica
os arts. 34, 208, 211 e 212 da Constituição Federal e dá nova redação ao art. 60 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/civil_03/ Constituição /Emenda/ Emc/emc14.htm
BRASIL. Lei 13.005 de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação-PNE
e dá outras providências. Disponível em :http://www.planalto.gov.br/civil_03/ Ato 2011-
2014/2014/Lei/13.005. htm .
BRASIL. LEI 9.394DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases
da Educação Nacional. Disponível em : http://www.planalto.gov.br/civil_03/leis/ 9394.htm.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO- CNE. RESOLUÇÃO Nº 4, de 13 de julho de
2010. Define diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para Educação Básica. Disponível
em:http://portal.mec.gov.br/dmdocumento/rceb007_10.pdf.
Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Visitado em 10 de maio de 2015.
IBGE (10 de maio de 2015). Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02).
Visitado em 10 de maio de 2015.
Censo Populacional 2010 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de
novembro de 2010). Visitado em 11 de dezembro de 2010.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Visitado em 11 de dezembro de 2010.
http://www.pnud.org.br. Visitado em 15 de maio de 2015
http://www.inep.gov.br. Visitado em 15 de maio de 2015.
http://www.cidades.gov.br. Visitado em 15 de maio de 2015.
htpp://www.todospelaeducaçao.org.br/projetos/congresso-todos-pela-educacao/
http://www.observatoriodopne .org.br/ Visitado em 08 de maio de 2015.
http://pne.mec.gov.br/
ANEXOS
DADOS DAS MATRÍCULAS- EDUCAÇÃO BÁSICA/ 2015

Escolas Municipais
Ensino Fundamental
Escola 1º ao 5º 6º ao 9º Médio Pós Médio/ EJA TOTAL
AE
ADÃO 95 86 - - - 181
ANJO 166 164 - - - 330
BIBIANO 92 88 - - - 180
CASSIANO 63 39 - - - 102
D.JOÃO VI 66 107 - - - 173
MACHADO 122 93 - - - 215
MARECHAL 64 61 - - - 125
SÃO LUIZ 63 59 - - - 122
BENJAMIN 12 - - - - 12
CEL. HONÓRIO 04 - - - - 04
MEDIANEIRA 17 - - - - 17
SANTOS 02 - - - - 02
DUMONT
SÃO JUDAS 07 - - - - 07
SÃO PEDRO 15 - - - - 15
TOTAL 788 697 0 0 0 1.485
Escolas Estaduais

BARÃO 158 151 - - - 309


BORGES 229 254 495 - - 978
CETEC - - 159 - - 159
19 DE JULHO 79 71 - - - 150
MARIANO DA
270 186 - - - 456
ROCHA
CARLOS CORRÊA 143 146 29 - 351 669
GOMERCINDA 164 124 279 52 619
TOTAL 1.043 932 962 52 351 3.340

TOTAL GERAL 1.831 1.629 962 52 351 4.825

EDUCAÇÃO INFANTIL
ALUNOS
ESTADUAL 40
MUNICIPAL 778
PARTICULAR 12
TOTAL 830
* Dados abril/2015

NÚMERO DE TURMAS E ALUNOS – ESCOLAS MUNICIPAIS

ESCOLA ANO Nº ALUNOS INCLUÍDOS


1º 11 -
2º 17 03
3º 20 01
4º 15 01
4º 15 01
EMEF ADÃO FREITAS
5º 17 01
FONSECA
6º 16 -
6º 13 -
7º 27 -
8º 11 -
9º 19 -
TOTAL 11 Turmas 181 07
1º 12 -
1º 14 -
2º 12 -
2º 13 01
3º 18 03
3º 16 02
4º 16 -
4º 18 -
4º 12 -
EMEF ANJO DA
5º 16 03
GUARDA
5º 19 01
6º 22 -
6º 28 01
7º 15 -
7º 25 -
8º 17 01
8º 25 -
9º 15 -
9º 17 -
TOTAL 19 Turmas 330 12
1º 13 -
2º 12 -
3º 20 05
4º 19 03
EMEF BIBIANO
5º 28 03
BATISTA
6º 21 01
7º 22 01
8º 30 -
9º 15 -
TOTAL 09 Turmas 180 13
EMEF CASSIANO JOSÉ 1º/2º 13 01
MORALLES 3º 14 08
4º 20 -
5º 16 -
6º 10 01
7º 10 01
8º 12 -
9º 07 -
TOTAL 08 Turmas 102 11
1º 09 -
2º 06 -
3º 13 -
4º 16 -
5º 22 -
EMEF DOM JOÃO VI
6º 18 -
6º 21 -
7º 30 -
8° 20 -
9º 18 -
TOTAL 10 Turmas 173 -
1º 14 01
2º 19 -
3º 15 -
3º 18 -
4º 14 -
EMEF MACHADO DE 4º 11 -
ASSIS 5º 16 -
5º 15 -
6º 32 -
7º 22 -
8º 23 -
9° 16 -
TOTAL 12 215 01
1º/ 2º 16 -
3º 17 01
4° 16 -
EMEF MARECHAL 5º 15 -
RONDON 6º 20 -
7º 13 -
8º 18 -
9º 10 -
TOTAL 08 Turmas 125 01
1º 07 01
2º 11 -
3º 18 01
EMEF SÃO LUIZ
4º 10 -
5º 17 -
6º 15 -
7º 14 -
8º 15 -
9º 15 -
TOTAL 09 Turmas 122 02
ESCOLAS MULTISSERIADAS
EMEF BENJAMIN 01 12 -
CONSTANT
EMEF CEL. HONÓRIO 01 04 -
CARVALHO
EMEF N 01 17 01
SrªMEDIANEIRA
EMEF SANTOS 01 02 01
DUMONT
EMEF SÃO J. TADEU 01 07 01
EMEF SÃO PEDRO 01 15 -
TOTAL 06 57 03

TOTAL GERAL

ESCOLAS TURMAS Nº ALUNOS INCLUÍDOS


14 92 1485 50

Dados abril de 2015


DADOS DE RENDIMENTO, EVASÃO E DISTORÇÃO IDADE /SÉRIE
REDE PÚBLICA

TAXA DE ABANDONO

ENSINO FUNDAMENTAL
ANO ENSINO MÉDIO
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
2010 0,7 5,2 12,8
2011 1 6,3 10,8
2012 0,3 5,3 11,7
2013 0,8 4,5 4,5
2014 1,1 2,5 -

TAXA DE DISTORÇÃO IDADE/ SÉRIE

ENSINO FUNDAMENTAL
ANO ENSINO MÉDIO
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
2010 27,4 42,6 44,1
2011 27,6 42,7 41,6
2012 27,3 44 44
2013 25,1 41,9 35,5
2014 22,5 39,9 32,8

TAXA DE RENDIMENTO ESCOLAR

TAXA DE APROVAÇÃO

ANO ANOS INICIAIS ANOS FINAIS ENSINO MÉDIO


2010 83,5 73,1 73
2011 83,1 69,3 -
2012 91,3 75,3 73,2
2013 89,4 78,4 83,8

TAXA DE APROVAÇÃO DA REDE MUNICIPAL

ANO ANOS INICIAIS ANOS FINAIS


2014 85,2 78,3
Meta Indicador
Brasil 100% 81,40%
ANÁLISE RS 100% 63,80% DAS METAS

META 1- Encruzilhada 100% 53,70% Educação Infantil- Percentual da


do sul
população de 04 e 05 anos que frequenta a
escola

Percentual da população de 0 a 3 anos que frequenta a escola

Meta Indicador
Brasil 50% 23,20%
RS 50% 29,90%
Encruzilhada do sul 50% 15,80%
Meta 2- Ensino Fundamental

Meta Indicador
Brasil 100% 98,40%
RS 100% 98,30%
Encruzilhada 100% 96,10%
do sul

Percentual de pessoas de 0 16 anos com pelo menos o Ensino Fundamental concluído.

Meta Indicador
Brasil 95% 66,70%
RS 95% 69,80%
Encruzilhada 95% 60,50%
do sul

Meta 3- Ensino Médio

População de 15 a 17 anos que frequentam a escola

Meta Indicador
Brasil 100% 84,30%
RS 100% 84,50%
Encruzilhada do 100% 80,60%
sul

Meta 4- Inclusão

Percentual da população de 4 a 17 anos com deficiência que frequentam a escola.

Meta Indicador
Brasil 100% 85,80%
RS 100% 83,40%
Encruzilhada do 100% 84,80%
sul

Meta 5- Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do Ensino
Fundamental

Taxa de alfabetização de crianças que concluíram o 3º ano do Ensino Fundamental

Meta Indicador
Brasil 100% 97,60%
RS 100% 98,90%
Encruzilhada do 100% 95,70%
sul

META 6- EDUCAÇÃO INTEGRAL


Percentual de alunos que permanecem pelo menos 7h em atividades escolares

Meta Indicador
Brasil 25% 13,20%
RS 25% 15,00%
Encruzilhada do 25% 5,70%
sul

Meta 7- Qualidade da Educação Básica- IDEB

Rede Municipal

2005 2007 2009 2011 2013


Anos 4 4 4,1 4,1 4,3
Iniciais
Anos - 3,3 4,2 3,4 4,3
Finais
Rede Estadual

2005 2007 2009 2011 2013


Anos 4,2 4,6 4,9 5 5,7
Iniciais
Anos 3,1 3,4 3,7 3,4 3,9
Finais

IDEB REDE PÚBLICA

2005 2007 2009 2011 2013


Anos 4,1 4,4 4,6 4,6 5,2
Iniciais
Anos 3,2 3,4 3,9 3,4 4
Finais
IDEB- METAS 2013

ANOS INICIAIS

META IDEB
Municipal 5,1 4,3
Estadual 5,3 5,7
Pública 5,2 5,2
ANOS FINAIS

META IDEB
Municipal 4 4,3
Estadual 4,1 3,9
Pública 4,1 4

COMPARATIVO IDEB- ANOS INICIAIS

META IDEB
Brasil 4,9 5,2
Rio Grande do Sul 5,3 5,6
Encruzilhada do Sul 5,2 5,2
COMPARATIVO IDEB - ANOS FINAIS

META IDEB
Brasil 4,4 4,2
Rio Grande do Sul 4,7 4,2
Encruzilhada do Sul 4,1 4

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO/ 2015

TITULAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO


PROFESSORES
Nº de Licen. Licen. Pós- TOTA
Mag. Mestrado Doutorado
Professores Curta Plena Graduação L
Efetivos 47 04 107 79 01 - 238
Contratados 06 - 19 07 - - 32
OBS: 01 professor no Quadro em Extinção. TOTAL 271

RECREACIONISTAS
Nº de
Magistério Graduação Pós- graduação TOTAL
Recreacionistas
Efetivos 26 07 - 33

SECRETÁRIOS DE ESCOLA
Nº de Ensino Médio/ Técnico/ e Graduação Pós- graduação TOTAL
Secretários ou Magistério
Efetivos 06 04 - 10

MONITORES DE ESCOLA
Nº de Monitores Ensino Médio Magistério Graduação TOTAL
Contratados 08 19 - 27

NÚMERO DE PROFESSORES POR NÍVEL/ 2015

NÍVEIS Nº DE PROFESSORES
QE 01
N1 53
N2 Especial 04
N2 126
N3 87
TOTAL 271

OUTROS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA EDUCAÇÃO

PROFISSIONAIS PADRÃO TOTAL EM 2015


Nutricionista 7 02
Psicopedagoga 7 02
Fonoaudióloga 7 01
Bibliotecário 7 -
Secretário I (44h) 4 01
Secretário II (22h) 4 09
Recreacionista 4 33
Monitor 3 27
Servente 1 51
Motorista 3 17

PISO SALARIAL DOS PROFESSORES / VALORES

QE N2- Especial N2 N3
N1
ANO Quadro Licenciatura Licenciatura Pós-
Magistério
Extinção Curta Plena Graduação
2011 505,24 656,85 757,86 833,67 858,98
2012 798,05* 798,05* 798,05* 875,35 901,92
2013 861,85* 861,85* 861,85* 945,90 974,61
2014 933,55 933,55 1.077,04 1.185,61 1.221,09
2015 1054,77 1.054,77 1.216,88 1.339,55 1.379,63
* Valor com complementação.

VALORES/ PADRÕES (Mês referência- abril)

ANO Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão


1 2 3 4 5 6 7 (44h)
2011 446,04 522,81 633,91 839,68 1014,01 1261,20 2639,34
2012 468,34 548,94 665,59 881,66 1064,71 1324,26 2771,30
2013 506,08 593,18 719,23 952,72 1150,52 1430,52 2994,66
2014 759,07 852,53 987,80 1.238,35 1450,61 1751,07 3645,54
2015 759,07 852,53 987,80 1238,35 1450,61 1751,07 3645,54

CARGOS EM COMISSÃO
Cargos em Comissão Quantidade Local de atuação
CC1 02 - SMECD
- Biblioteca Pública
CC2 06 - Ginásio de Esportes (1)
-APAE (1)
- EMEF Cassiano J. Moralles (1)
- PRONATEC (1)
- SMECD (2)
CC3 02 - Departamento de Cultura
- SMECD
CC4 02 - Departamento de Desporto
- EMEI Pingo de Gente
CC5 01 - Departamento da Cultura
TOTAL 13 -

APLICAÇÃO EM MDE

ANO RECURSOS LÍQUIDOS/ APLICAÇÃO/ % EM EDUCAÇÃO


IMPOSTOS EDUCAÇÃO
2010 R$ 23.261.339,13 R$ 6.156.885,45 26,47%

2011 R$ 27.786.907,83 R$ 7.539.320,30 27,13%

2012 R$ 29.391.078,59 R$ 9.310.709,69 31,68%

2013 R$ 33.816.597,87 R$ 11.031.147,93 32,62%

2014 R$ 35.954.084,35 R$ 13.822.830,98 38,45%

RECURSOS DO FUNDEB

ANOS VALORES % APLICADO


2011 6.260.453,53 56.48%
2012 7.569.879,30 58,15%
2013 7.161.448,50 52,97%
2014 7.631.109,23 44,77%
CONFERÊNCIA
MUNICIPAL

CONVITE
A Secretária Municipal de Educação, Cultura e Desporto,
juntamente com o Fórum Municipal de Educação, tem a honra de
convidar para a Conferência Municipal de apreciação e validação do
Plano Municipal de Educação, que acontecerá no dia 27 de maio,
com início às 8h30min no Clube Encruzilhadense. Uma ação que
visa integrar os diferentes segmentos sociais em um processo de
discussão de metas e estratégias comprometidas com o
fortalecimento e qualidade da Educação para a próxima década.

Sua presença é fundamental, compareça e participe!

“O Planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às


implicações futuras das decisões presentes.”

Peter Drucker
JORNADA PEDAGÓGICA – ESTUDOS DO PNE
CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÂO

Alaur Soares - Rep. Prefeita Municipal Rita Pogozelski - Sec. de Educação

Luiz Ricardo Pinho - 6ª CRE Leandro da Silva - Pres. do SIMPE

Andréa Valer - Avaliadora Téc. SASE/MEC Valkíria C. Zaikwoski - Pres. CME


CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÂO
REUNIÕES DE ESTUDO DA EQUIPE TÉCNICA E FÓRUM MUNICIPAL DA EDUCAÇÂO

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