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Art. 4º As metas previstas no Anexo desta Lei deverão ter como referência
a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, o censo demográfico e os
censos nacionais da educação básica e superior mais atualizados, disponíveis na
data da publicação desta Lei.
Parágrafo único. O poder público buscará ampliar o escopo das pesquisas
com fins estatísticos de forma a incluir informação detalhada sobre o perfil das
populações de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência.
Art. 11º Até o final do primeiro semestre do nono ano de vigência deste
PME, o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo, sem prejuízo das
prerrogativas deste Poder, o projeto de lei referente ao Plano Municipal de
Educação a vigorar no período subsequente, que incluirá diagnóstico, diretrizes,
metas e estratégias para o próximo decênio.
Registre-se e publique-se.
DOCUMENTO BASE
Gabbi Zanatta, Elisabeth Glaci Severo, Katiane passos Silveira, Marcos de Melo
Silveira.
Pais ou Responsáveis: Ângela Maria Pesenti Pereira e Jaqueline Mota Sena Batista.
Dorneles.
Andrade.
Silveira.
II -erradicação do analfabetismo;
TÍTULO III
I-erradicação do analfabetismo;
O primeiro nome foi Santa Bárbara de Encruzilhada, no decorrer dos anos de 1715
até 1766 os primeiros habitantes instalaram-se no Capivari, região que hoje fica a alguns
quilômetros da cidade.
Surgiram na campanha os primeiros estabelecimentos pastoris, formados por uma
vanguarda de missionários e índios, que lutaram juntamente com guardas que protegiam a
Província das invasões espanholas.
Com a doação de uma parte de terras ao governo, onde fica a cidade de
Encruzilhada do Sul, por Domingos Bitencur, para que fosse construída uma freguesia,
começou a chegada dos primeiros povoadores de Rio Pardo, São Paulo, Açores e Laguna.
Estes pioneiros instalaram-se onde hoje existe a atual praça Barão do Quaraí, no qual
abriram um caminho até a capela de Santa Bárbara. Hoje este caminho é a Avenida Rio
Branco, que nos meados de 1850 chamou-se de Rua Direita.
Em 1799 o povoado é elevado a condição de Capela Curada e em 1837 passou a
condição de Freguesia.
A lei n° 178 de 19 de julho de 1849, assinada pelo Tenente General Francisco José
de Sousa Soares de Andréa, deu autonomia política ao município, tendo sua primeira
Câmara de Vereadores instalada no ano seguinte. Era criado então o Município de
Encruzilhada.
Na data de 26 de novembro de 1857, a lei provincial criou o núcleo colonial de São
Feliciano, um 5° distrito de Encruzilhada, hoje Dom Feliciano, que posteriormente se
emancipou de Encruzilhada.
No ano de 1938 Encruzilhada foi elevada à cidade, começando a se chamar
Encruzilhada do Sul sete anos depois.
Por volta de 1850 as ruas da então vila receberam denominações oficiais. Hoje elas
são as principais ruas e avenidas da cidades, e suas atuais denominações são:
Nomes Atuais: Em 1850:
Praça Dr. Ozy Teixeira Praça Municipal
Praça Barão do Quaraí O Retiro
Avenida Rio Branco Rua Direita
Rua Dr. Zeno Pereira Luz Rua Nobre
Rua Dom Feliciano Rua da Igreja
Rua Tomás Flores Rua da Luz
Rua Barão do Amazonas Rua da Lagoa
Rua Honório Florisbal Rua do Rosário
Rua Felipe Noronha Rua dos Alamos
Avenida Cel. Honório Carvalho Rua Alegre
1.8 Fruticultura
1.9 Silvicultura
A silvicultura é uma das áreas que mais cresceram no município nos últimos anos.
Gera mais de 2.200 empregos diretos, com uma área plantada de mais de 80.000 hectares,
com qualidades de pinus, eucaliptos e acácias. Está presente no beneficiamento de madeira
para o setor moveleiro a empresa Forjasul Indústria de Madeiras. Atualmente, o
reflorestamento gera em torno de 23% da arrecadação do município.
1.10 Vitivinicultura
Encruzilhada do Sul é considerada o novo polo vitivinícola do Brasil, com um
"terroir" diferenciado, que tem produzido vinhos de extrema qualidade e autenticidade. O
clima e solo tem se mostrado ideais para o cultivo de uvas varietais destinadas à produção
de vinhos finos. Atualmente, há dezesseis vinícolas com parreirais em Encruzilhada do
Sul, entre elas, vinícolas conhecidas nacional e internacionalmente, como Lídio Carraro,
Casa Valduga e Angheben Vinhos Finos e Chandon, porém todas processam as uvas em
outros locais, que não na própria cidade. A única vinícola que cultiva e elabora seus vinhos
em Encruzilhada do Sul, é a Bodega Czarnobay.
O município conta com 5.360 hectares de vinhedos, com o cultivo de uvas inéditas
no Brasil, cepas de origem europeia, como a tempranillo, teroldego, touriga nacional e
barlizados e barbera.
1.12 População
População
21.105 100,00 23.557 100,00 24.534 100,00
total
Ano População
2000 23.902
2007 24.152
2010 24.534
2000 24,3
2007 23,6
2010 23,1
Ano População
2000 23.902
2007 24.152
2010 24.534
ANO IDH
1991 0,431
2000 0,551
2010 0,700
Mortalidade até 1 ano ( por mil nascidos vivos) 27,0 18,8 9,6
Mortalidade até 5 anos ( por mil nascidos vivos) 31,6 21,9 11,3
Entre 2005 e 2010, segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município
cresceu 38,8%, passando de R$ 156,4 milhões para R$ 217,0 milhões. O crescimento
percentual foi inferior ao verificado no Estado, que foi de 49,7%. A participação do PIB do
município na composição do PIB estadual diminuiu de 0,11% para 0,10% no período de
2005 a 2010.
A estrutura econômica municipal demonstrava participação expressiva no setor de
serviços, o qual respondia por 58,7% do PIB municipal. Cabe destacar o setor secundário
ou industrial, cuja participação no PIB era de 7,7% em 2010, contra 9,6% em 2005.
Variação essa similar à verificada no Estado, em que participação industrial cresceu 9,6%
em 2005 para 25,6% em 2010.
Conforme dados do ano de 2012, o PIB do município é de R$ 290.268.000,00 e o
PIB/ Per Capita é de R$ 11.765,57.
1.18 Produção Agropecuária
Estado 340.781
Brasil 4.395.395
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário
- Agentes Comunitários de Saúde, em número de (48) quarenta e oito, que atuam na zona
urbana e zona rural ;
- Postos da Estratégia da Saúde da Família ( ESF) com uma coordenação e equipes de
atendimento médico e odontológico nos bairros: ESF Campos Verdes, ESF Mariano da
Rocha, ESF Lava - Pés, ESF Alto Alegre.
2.1 EducaçãoInfantil
0%
Brasil RS Encruzilhada do sul
META 1- Educação infantil de 0 a 3 anos
Meta Indicador
Brasil 50% 23,20%
Rio Grande do Sul 50% 29,90%
Encruzilhada do Sul 50% 15,80%
100,00%
80,00%
60,00%
Indicador
40,00%
20,00%
0,00%
Brasil RS Encruzilhada do sul
Meta Indicador
Brasil 100% 81,40%
Rio Grande do Sul 100% 63,80%
Encruzilhada do Sul 100% 53,70%
2.1.1 ESCOLAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL E SEUS
PRINCIPAIS ASPECTOS
O município possui oito Escolas de Educação Infantil destas sete são públicas EMEI
Branca de Neve, EMEI Chapeuzinho Vermelho, EMEI Fonte da Alegria, EMEI Paraíso
Infantil, EMEI Pinóquio, EMEI Pingo de Gente, EMEI Turma do Pé Pequeno e uma
Escola de Educação Infantil privada Universo da Criança.
ALUNOS ALUNOS
NÍVEL TOTAL
PARCIAIS INTEGRAIS
MATERNAL II 11 ----- 11
PRÉ A - INTEGRAL ----- 09 09
PRÉ A 14 ----- 14
PRÉ B 49 ----- 49
TOTAL 74 15 89
MATERNAL I 11 07 18
MATERNAL II 07 08 15
PRÉ A 27 13 40
PRÉ B 24 ----- 24
TOTAL 69 28 97
ALUNOS ALUNOS
NÍVEL TOTAL
PARCIAIS INTEGRAIS
BERÇÁRIO I 01 06 07
BERÇÁRIO II 07 13 20
MATERNAL MISTO 11 02 13
MATERNAL I 19 07 26
MATERNAL II 23 15 38
PRÉ A 34 20 54
PRÉ B 44 ---- 44
TOTAL 139 63 202
ALUNOS ALUNOS
NÍVEL PARCIAIS INTEGRAIS TOTAL
TURMA MISTA 14 ------ 14
PRÉ B 24 ------ 24
TOTAL 38 ----- 38
ALUNOS ALUNOS
NÍVEL TOTAL
PARCIAIS INTEGRAIS
BERÇÁRIO I 06 06 12
BERÇÁRIO II 10 08 18
MATERNAL I 09 20 29
TOTAL 25 34 59
ALUNOS ALUNOS
NÍVEL TOTAL
PARCIAIS INTEGRAIS
INTEGRAL MISTO ----- 06 06
MII
MATERNAL I 08 ------- 08
MATERNAL II 03 ------ 03
PRÉ A 15 05 20
PRÉ B 19 ----- 19
TOTAL 45 11 56
ALUNOS ALUNOS
NÍVEL TOTAL
PARCIAIS INTEGRAIS
BERÇÁRIO I 05 13 18
BERÇÁRIO II 10 26 36
MATERNAL I 11 23 34
MATERNAL II 36 25 61
PRÉ A 27 16 43
PRÉ B 47 ---- 47
TOTAL 136 103 239
EDUCAÇÃO INFANTIL
ENSINO FUNDAMENTAL
ANO TOTAL
Creche Pré-Escola Anos Iniciais Anos Finais
2011 141 538 1.116 751 2.546
2012 192 467 1.062 711 2.432
2013 372 327 953 691 2.343
2014 380 343 902 686 2.311
2015 382 396 788 697 2.263
2.2.1 ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO
FUNDAMENTAL
- Escola Municipal de Ensino Fundamental Anjo da Guarda
A EMEF Anjo da Guarda está localizada na sede do município na Rua José Roberto
Spalding Corrêa, número 613, possui 330 alunos distribuídos em turmas de primeiro ao
nono ano, sendo 95 alunos de primeiro ao quinto ano e 86 de sexto ao nono ano.
Possui um pátio pequeno, uma quadra de cimento sem cobertura, laboratório de
informática, Sala de Recursos Multifuncionais de Atendimento Educacional Especializado
AEE para atendimento de crianças com deficiência, também possui o laboratório de
aprendizagem que atende alunos com dificuldade de aprendizagem, possui alunos inclusos
em quase todas as turmas.
Projetos desenvolvidos pela escola:
- Projeto Mais Educação, através das oficinas de:
- Música instrumentos de Corda- violão, Aprendizagem (Reforço Escolar), Judô e
Direitos Humanos.
- Projeto de Leitura- conforme horário pré-estabelecido toda escola para e realiza
leitura, incentivando os alunos a melhorar a escrita, o vocabulário e a comunicação.
- Projeto de Artes – ao final do ano acontece a exposição de trabalhos realizados com
todas as turmas da escola.
- Projeto GAIA JOVEM – sobre sustentabilidade e consciência ambiental, consiste
na visita ao Rincão Gaia, no município de Pantano Grande para participação de diversas
atividades que visam a ampliação de conhecimentos de como cuidar e preservar o planeta,
começando pela nossa casa, pela escola. Parceria com a Empresa Celulose Riograndense -
CMPC.
- Soletrando – tem como principal objetivo ampliar e aprimorar o vocabulário dos
alunos.
É urgente a valorização dos alunos do campo, para que os mesmos tenham incentivo
para retornar para suas propriedades e continuar o trabalho de seus pais, pois se não for
assim corremos o risco dos alunos terminarem seus estudos e saírem em busca de trabalho
e de uma vida melhor, o que já ocorre aqui no município.
Os moradores são pequenos agricultores familiares, alguns possuem propriedades
maiores, outros trabalham em fazendas próximas de suas residências, o nível
socioeconômico é de médio a alto. A comunidade poderia participar mais das atividades da
escola, pois é uma comunidade que possui condições.
Os projetos desenvolvidos pela escola:
- Projeto Mais Educação, através das oficinas de:
- Horta Escolar, Aprendizagem (Reforço Escolar), Judô e Mídias.
- Projeto Quintais - em parceria com a EMBRAPA de Pelotas, que consiste no
plantio de mudas de árvores frutíferas, o que já foi realizado.
- Projeto Afro - grupo de danças Afro que apresenta belíssimas coreografias
emocionando a todos com a seriedade com que desenvolvem este trabalho.
- Semana da Consciência Negra - atividade que valoriza o potencial do negro, sua
importância e contribuição para o desenvolvimento do país.
- Projeto Tradição – no mês de setembro realizam acampamento na escola com
gincana sobre usos e costumes do gaúcho.
- Soletrando – tem como principal objetivo ampliar e aprimorar o vocabulário dos
alunos.
Tabela com as matrícula dos últimos cinco anos das redes municipal e estadual:
O Programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial n.º 17/2007
e regulamentado pelo Decreto 7083/2010, com a finalidade de contribuir para a melhoria da
aprendizagem, por meio da ampliação do tempo diário de permanência de crianças,
adolescentes e jovens matriculados em escola pública.
Trata-se da estratégia indutora para se constituir a jornada escolar com a duração
igual ou superior a sete horas diárias, durante todo o período letivo, compreendendo o
tempo total que um mesmo aluno da educação básica permanece na escola ou em atividades
escolares.
É operacionalizado por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e
atende, prioritariamente, escolas com percentual igual ou superior a 50% de estudantes
participantes do Programa Bolsa Família, conforme ações de acesso aos serviços públicos
do Programa Brasil Sem Miséria.
As escolas das redes públicas de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal
fazem a adesão ao Programa e, de acordo com o projeto educativo em curso, optam por
desenvolver atividades nos macrocampos de acompanhamento pedagógico, educação
ambiental, esporte e lazer, direitos humanos em educação, cultura e artes, cultura digital,
promoção da saúde, comunicação e uso de mídias, investigação no campo das ciências da
natureza e educação econômica.
O Município realizou a adesão ao programa no ano de 2012 com duas escolas
urbanas , atualmente possuímos oito escolas do meio urbano e rural que participam do
programa , atendendo em média de 560 alunos, na faixa etária de 6 anos a 17 anos.
Nas escolas da rede municipal ocorre as oficinas de judô, esporte na
escola/atletismo e múltiplas vivências esportivas ( basquete , futebol, futsal, handebol,
voleibol e xadrez), campos de conhecimento, arte gráfica e mídias, dança, capoeira, artes
gráficas e leitura, música, canteiros sustentáveis, uso eficiente da água e energia, horta
escolar , educação em direitos humanos, Hip Hop, teatro e iniciação musical de
instrumentos de cordas.
2.5 Departamento de Desporto
O Departamento Municipal de Desporto, vinculado a Secretaria Municipal de
Educação, realiza diferentes atividades com a comunidade em geral, com o objetivo de
promover a convivência, integração e estimular a prática de esportes como uma alternativa
para uma vida mais saudável.
A prática de exercícios físicos regulares refletem nas atitudes diárias, bem como na
saúde e bem estar das pessoas. Para isso o Departamento de Desporto proporciona as
seguintes atividades: Circuito de Vôlei de Duplas, JERGS (fase municipal), Campeonato
Citadino de Futsal, Torneio Municipal de Sinuca e Xadrez, Torneio Mais Educação de
Judô, Torneio de Truco Duplas, Campeonato Varzeano, Torneio de Tacobol, Torneio de
Integração das Escolas Municipais, Torneio de Vôlei Misto, Rústica de Santa Bárbara,
Torneio Rural de Futebol Sete e Campeonato de Bocha.
ANO
ESCOLAR 2007 2009 2011 2013
IDEB META IDEB META IDEB META IDEB META
ESCOLAS 4ª Série 4.6 4.3 4.9 4.6 5.0 5.0 5.7 5.3
ESTADUAIS
8ª Série 3.4 3.2 3.7 3.3 3.4 3.6 3.9 4.1
ESCOLAS 4ª Série 4.0 4.0 4.1 4.4 4.1 4.8 4.3 5.1
MUNICIPAIS 8ª Série 3.3 -- 4.2 3.4 3.4 3.6 4.3 4.0
Diagnóstico
No Município de Encruzilhada do Sul temos os seguintes atendimentos:
- Atendimento aos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais nas salas de
recursos multifuncionais, nas seguintes escolas:
EMEI Chapeuzinho Vermelho,
EMEF Anjo da Guarda,
EMEF Bibiano Batista,
EMEF Dom João VI.
A Escola Estadual de Educação Básica Borges de Medeiros possui uma Sala de
Recursos Multifuncional e um Centro de Educação Especial com 14 alunos.
O Instituto Estadual de Educação Gomercinda Dornelles Fontoura também possui
uma Sala de Recursos Multifuncional que atende em torno de 33 (trinta e três) alunos.
A APAE de Encruzilhada atende educacionalmente pessoas com Deficiência
Intelectual e/ou Múltiplas, através de atendimento especializado com os profissionais
Psicólogo, Fisioterapeuta, Psicopedagoga, Fonoaudiólogo e professores capacitados com
Cursos de especialização para trabalhar com alunos com deficiência.
Atende 88 (oitenta e oito) alunos, destes, 10 (dez) são do município de Amaral
Ferrador. Possui grupo de danças folclóricas, desenvolve atletismo além de participar de
todas as atividades no município como caminhada cívica, desfile de 20 de setembro,
apresentação de danças gauchescas. Sempre que são solicitados pela comunidade
emocionam a todos pela competência, dedicação e alegria durante as apresentações.
3 METAS E ESTRATÉGIAS
ESTRATÉGIAS:
1.1) manter e ampliar, em regime de colaboração e respeitadas às normas de acessibilidade,
o programa nacional de construção e reestruturação de escolas, bem como a aquisição de
equipamentos, visando a expansão e a melhoria da rede física das escolas públicas de
educação infantil;
1.5) prover as escolas, anualmente, com brinquedos aprovados pelo INMETRO, material
didático pedagógico, higiene, limpeza e equipamentos proporcionando a melhoria da
qualidade educacional;
1.8) adquirir 05(cinco) veículos para o transporte escolar dos alunos da pré-escola (4 e 5
anos), em regime de colaboração, para atender o que determina a Lei 12796/2013, durante a
vigência deste PME;
1.13) garantir o auxilio de profissionais de apoio, nas salas de aula com alunos incluídos e
nas salas de berçário I (um) e II (dois) com capacitação para a função a partir da aprovação
deste PME;
1.14) equipar as secretarias das escolas que oferecem pré-escola, com profissional para
exercer a função, e com equipamentos para seu efetivo funcionamento, a partir do segundo
ano de vigência deste PME;
1.16) oferecer vagas na educação infantil, mais próximas das residências, conforme o que
determina o Art. 4º, Inciso X, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação;
ESTRATÉGIAS:
7.1) colaborar, com o Estado e a União, para implantar as diretrizes pedagógicas para a
educação básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano do ensino fundamental
e médio, respeitada a diversidade regional, estadual e local;
7.2) contribuir para assegurar, em regime de colaboração, com o Estado e a União que:
a) no quinto ano de vigência do PNE, pelo menos 70% (setenta por cento) dos (as) alunos
(as) do ensino fundamental e do ensino médio tenham alcançado nível suficiente de
aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu
ano de estudo, e 50% (cinquenta por cento), pelo menos, o nível desejável;
b) no último ano de vigência do PNE, todos os (as) estudantes do ensino fundamental e do
ensino médio tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 80% (oitenta por
cento), pelo menos, o nível desejável;
7.3) estimular, em regime de colaboração com o Estado e a União, processo contínuo de
autoavaliação das escolas de educação básica, por meio da constituição de instrumentos de
avaliação que orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração de
planejamento estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a formação
continuada dos (as) profissionais da educação e o aprimoramento da gestão democrática;
7.4) formalizar e executar, em regime de colaboração, os planos de ações articuladas dando
cumprimento às metas de qualidade estabelecidas para a educação básica pública e às
estratégias de apoio técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à
formação de profissionais da educação, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos
pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física da rede escolar;
7.5) contribuir, em regime de colaboração com o Estado e a União, para aprimorar
continuamente os instrumentos de avaliação da qualidade do ensino fundamental e médio,
de forma a englobar o ensino de ciências nos exames aplicados nos anos finais do ensino
fundamental, e incorporar o Exame Nacional do Ensino Médio, assegurada a sua
universalização, ao sistema de avaliação da educação básica, bem como apoiar o uso dos
resultados das avaliações nacionais pelas escolas e redes de ensino para a melhoria de seus
processos e práticas pedagógicas;
7.6) desenvolver, em colaboração com o Estado e a União, indicadores específicos de
avaliação da qualidade da educação especial, bem como da qualidade da educação bilíngue
para surdos;
7.7) colaborar com ações que visem a melhoria do Ideb, diminuindo a diferença entre as
escolas com os menores índices e a média nacional, favorecendo a equidade da
aprendizagem;
7.8) acompanhar e divulgar bienalmente os resultados pedagógicos dos indicadores do
sistema nacional de avaliação da educação básica e do IDEB, relativos às escolas, às redes
públicas de educação básica , assegurando a contextualização desses resultados, com
relação a indicadores sociais relevantes, como os de nível socioeconômico das famílias dos
(as) alunos (as), e a transparência e o acesso público às informações técnicas de concepção
e operação do sistema de avaliação;
7.9) participar, em regime de colaboração com o Estado e a União, da garantia do
transporte gratuito para todos (as) os (as) estudantes da educação do campo na faixa etária
da educação escolar obrigatória, mediante renovação e padronização integral da frota de
veículos, de acordo com especificações definidas pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia - INMETRO, e financiamento compartilhado, com participação da
União proporcional às necessidades dos entes federados, visando a reduzir a evasão escolar
e o tempo médio de deslocamento a partir de cada situação local;
7.10) universalizar, em regime de colaboração com o Estado e garantia da União, até o
quinto ano de vigência deste PME, o acesso à rede mundial de computadores em banda
larga de alta velocidade e triplicar, até o final da década, a relação computador/aluno (a)
nas escolas da rede pública de educação básica, promovendo a utilização pedagógica das
tecnologias da informação e da comunicação;
7.11) apoiar técnica e financeiramente, em colaboração com o Estado e a União, a gestão
escolar mediante transferência direta de recursos financeiros à escola, garantindo a
participação da comunidade escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, visando à
ampliação da transparência e ao efetivo desenvolvimento da gestão democrática;
7.12) ampliar programas e aprofundar ações de atendimento ao (à) aluno (a), em todas as
etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-
escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde, em regime de colaboração com o
Estado e a União;
ESTRATÉGIAS:
9.1) contribuir, em regime de colaboração para a oferta gratuita da educação de jovens e
adultos a todos os que não tiveram acesso à educação básica na idade própria;
9.2) apoiar a realização de diagnóstico dos jovens e adultos com ensino fundamental e
médio incompletos, para identificar a demanda ativa por vagas na educação de jovens e
adultos;
9.3) favorecer a implementação de ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia
de continuidade da escolarização básica;
9.4) realizar chamadas públicas regulares para educação de jovens e adultos, promovendo-
se busca ativa em regime de colaboração entre Estado e União, e em parceria com
organizações da sociedade civil;
9.5) colaborar com ações de atendimento ao (à) estudante da educação de jovens e adultos
por meio de programas suplementares de transporte, alimentação e saúde, inclusive
atendimento oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos, na obtenção de próteses, em
articulação com a área da saúde;
9.6) contribuir, em regime de colaboração, com a oferta de educação de jovens e adultos,
nas etapas de ensino fundamental e médio, às pessoas privadas de liberdade em todos os
estabelecimentos penais, assegurando-se formação específica dos professores e das
professoras e implementação de diretrizes nacionais;
9.7) apoiar projetos inovadores na educação de jovens e adultos que visem ao
desenvolvimento de modelos adequados às necessidades específicas desses (as) alunos (as);
9.8) favorecer a integração entre os segmentos empregadores, públicos e privados, e os
sistemas de ensino, para promover a compatibilização da jornada de trabalho dos
empregados e das empregadas com a oferta das ações de alfabetização e de educação de
jovens e adultos;
9.9) contribuir para a implementação de programas de capacitação tecnológica da
população jovem e adulta, em regime de colaboração, direcionados para os segmentos com
baixos níveis de escolarização formal e para os (as) alunos (as) com deficiência, articulando
os sistemas de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica,
as universidades, as cooperativas e as associações, por meio de ações de extensão
desenvolvidas em centros vocacionais tecnológicos, com tecnologias assistivas que
favoreçam a efetiva inclusão social e produtiva dessa população;
9.10) considerar, nas políticas públicas de jovens e adultos, as necessidades dos idosos,
com vistas à promoção de políticas de erradicação do analfabetismo, ao acesso a
tecnologias educacionais e atividades recreativas, culturais e esportivas, à implementação
de programas de valorização e compartilhamento dos conhecimentos e experiências da
terceira idade e inclusão dos temas relacionados nas escolas.
META 10: apoiar programas e ações para oferecer, no mínimo, 25% (Vinte e cinco
por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e
médio, na forma integrada à educação profissional.
ESTRATÉGIAS:
10.1) manter os números atualizados dos jovens e adultos, em processo de alfabetização e
de Ensino Fundamental, com o objetivo de ter um efetivo acompanhamento dos mesmos e
possibilitar um melhor planejamento e incentivo a conclusão da educação básica;
10.2) fomentar, em regime de colaboração com o Estado e a União, cursos de alfabetização
de jovens e adultos em regiões estratégicas do Município;
10.3) incentivar a oferta de cursos profissionalizantes, em regime de colaboração, fora da
escola, em horários alternativos, de acordo com o interesse do público e da realidade local;
10.4) favorecer a oferta do transporte, em regime de colaboração, para não alfabetizados a
fim de que tenham acesso a outros níveis de escolarização;
10.5) apoiar a pesquisa de mão de obra e parceria com comércio e indústrias locais, para
que, em regime de colaboração, possam promover cursos técnicos de qualidade, preparando
o Jovem e Adulto para o mercado de trabalho local;
10.6) incentivar a promoção, em regime de colaboração com o Estado e a União, de cursos
destinados a Jovens e Adultos em horários alternativos e jornadas abertas, e realizar
parcerias, sempre que possível, para oferecer profissional, material e ambientes adequados
para tal, de acordo com a legislação vigente;
10.7) incentivar a formação dos docentes que trabalham na modalidade Educação de Jovens
e Adultos, de modo a aproximá-los dos diferentes perfis de alunos que compõem a
modalidade.
META 11: contribuir para triplicar, até o último ano de vigência do PNE, as
matrículas da Educação Profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade
social da oferta e, no mínimo 50% da expansão no segmento público.
ESTRATÉGIAS:
11.1) apoiar a expansão de matriculas de Educação Profissional Técnica de nível médio na
rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica levando em consideração a
responsabilidade dos institutos na ordenação territorial , sua vinculação com arranjos
produtivos, sociais e culturais locais e regionais, bem como a interiorização da Educação
Profissional;
11.2) contribuir com a Secretaria Estadual de Educação, para a expansão de matrículas na
modalidade Curso Normal e Curso Normal Aproveitamento de Estudos visando à formação
de professores para atuarem na área da Educação;
11.3) apoiar a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio na
modalidade de educação à distância, com a finalidade de ampliar a oferta e democratizar o
acesso à educação profissional pública gratuita, assegurando padrão de qualidade;
11.4) assegurar, em regime de colaboração por meios de ações da Secretaria Estadual de
Educação, que a rede estadual de nível médio tenha condições plenas para implementar a
Educação Profissional integrada ao Ensino Médio, na perspectiva da educação politécnica e
tecnológica, constituindo-se em referência de estruturas físicas, materiais, de formação e de
condições de trabalho docente;
11.5) estimular, a partir do segundo ano de vigência do PME, a expansão de estágios
remunerados, e a possibilidade de outros benefícios, em regime de colaboração, na
Educação Profissional integrada ao Ensino Médio, preservando-se o caráter pedagógico
integrado ao itinerário formativo do/a estudante visando à formação de qualificações
próprias da atividade profissional, a contextualização curricular e ao desenvolvimento da
juventude articulado à frequência e ao desempenho escolar;
11.6) buscar, em regime de colaboração, a expansão do ensino médio gratuito e integrado a
formação profissional para as populações urbanas, do campo e quilombolas, de acordo com
seus interesses e necessidades através de parcerias com escolas que já possuem curso
profissionalizante em funcionamento;
11.7) contribuir para a expansão da oferta de Educação profissional de nível médio para as
pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação;
11.8) colaborar para redução das desigualdades étnico-raciais e regionais no acesso e
permanência na Educação Profissional Técnica de nível médio, inclusive mediante a
adoção de políticas afirmativas na forma da lei;
11.9) firmar, no prazo de dois anos, parceria com a Secretaria Estadual de Educação e
Institutos Federais, para estabelecer políticas que estimulem a produção de novos
conhecimentos, o desenvolvimento de pesquisas e o intercâmbio entre as escolas de
educação Profissional através de feiras, eventos de divulgação científica e criação de
incubadoras tecnológicas comunitárias;
11.10) apoiar, em regime de colaboração, a acessibilidade de comunicação, por meio da
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em turma específicas de surdos ou com intérpretes
de Libras em turmas ouvintes, bem como a formação em línguas de sinais na comunidade
escolar do ensino médio, possibilitando o ingresso de estudantes surdos nas escolas
públicas e privadas sob responsabilidade dos órgãos gestores e dos sistemas –
administrador e normatizador;
11.11) buscar, em regime de colaboração, junto aos Institutos Federais cursos
profissionalizantes em nível médio de acordo com a realidade sócio econômico do
município na modalidade de Educação a Distância;
11.12) colaborar com a Secretaria Estadual de Educação para elevar gradualmente o
incentivo em programas de assistência estudantil e mecanismos de mobilidade acadêmica
visando a garantir às condições necessárias à permanência dos(as) estudantes e à conclusão
dos cursos técnicos de nível médio.
META 12: contribuir para elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior
para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da
população de 18 anos a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e
expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no
segmento público.
ESTRATÉGIAS:
12.1) buscar, em regime de colaboração, a implantação de educação superior através da
Rede Federal de Educação profissional, Científica e Tecnológica e do sistema Universidade
Aberta do Brasil;
12.2) mapear a demanda e fomentar a oferta de formação de pessoal de nível superior, por
meio de ações articuladas do Estado e do Município, destacando as áreas de necessidades
para o desenvolvimento do município, a inovação tecnológica e a melhoria da qualidade da
Educação Básica;
12.3) apoiar, em regime de colaboração com a União, Estado e outros, os estudantes
universitários e técnicos, residentes no município que necessitam se deslocar para
municípios vizinhos a fim de elevar sua escolaridade e dessa forma contribuir para o
aumento da taxa de matrículas em cursos superiores;
12.4) apoiar programas e ações de incentivo a mobilidade estudantil e docente em cursos de
graduação e pós- graduação em âmbito nacional e internacional, tendo em vista o
enriquecimento da formação de nível superior;
12.5) expandir, em regime de colaboração, a oferta de estágios como parte da formação na
educação superior;
12.6) realizar em parceria, Secretarias Estadual e Municipal de Educação, Universidades e
outros, estudos e pesquisas que analisem a necessidade de articulação entre formação,
currículo, pesquisa e mundo do trabalho considerando as necessidades econômicas sociais e
culturais da região e do município;
12.7) buscar parcerias com universidades, para implantar uma extensão de cursos
superiores de acordo com o perfil sócio econômico do município;
12.8) estimular e implantar em parceria com instituições públicas e privadas curso superior
na modalidade Educação à Distância.
META 18: assegurar no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de carreira para
os profissionais da educação básica pública, de todos os sistemas de ensino, e tomar
como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos
termos do inciso VIII, do art. 206 da Constituição Federal.
ESTRATÉGIAS:
18.1) estruturar a rede pública municipal de educação básica de modo que, até o início do
terceiro ano de vigência deste Plano Municipal de Educação, 90%, no mínimo, dos
respectivos profissionais do magistério e 70%, no mínimo dos respectivos profissionais da
educação não docentes sejam ocupantes de cargos de provimento efetivo e estejam em
exercício nas redes escolares a que se encontrem vinculados;
18.2 implantar, na rede pública municipal de educação básica, acompanhamento dos
profissionais iniciantes supervisionados por equipe de profissionais experientes (comissão
de caráter técnico) a decisão pela efetivação após o estágio probatório e oferecer, durante
esse período, curso de aperfeiçoamento de estudos na área de atuação desses profissionais;
18.3 prever no Plano de Carreira dos profissionais de educação do município, licenças
remuneradas e incentivos para qualificação profissional, inclusive em nível de Pós-
Graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado);
18.4 estabelecer o prazo mínimo de 1 ano para o início da adequação do Plano de Carreira
do Município e o período máximo de 2 anos para sua implementação;
18.5 incentivar e proporcionar aos professores e demais profissionais da Educação a
realização de cursos de aperfeiçoamento contínuo com vantagens para sua vida funcional
garantidas no Plano de Carreira;
META 19: assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão
democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à
consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo
recursos e apoio técnico da União para tanto.
ESTRATÉGIAS:
19.1) alterar a Lei Municipal nº. 2376/05– Lei da Gestão Democrática, artigo 15º, incluindo
as Escolas de Educação Infantil, até 02 anos após aprovação do PME;
19.2) criar a Casa dos Conselhos, no prazo de até 02 (dois) anos, após a aprovação do PME,
que deverá abrigar os conselhos da educação, assegurando-lhes maior autonomia,
condições físicas e financeiras para o funcionamento, com suporte técnico e operacional,
inclusive para o deslocamento dos membros;
19.3) assegurar em Lei Municipal a participação dos Conselheiros em programas de apoio e
capacitação, garantindo aos conselheiros servidores municipais participação inclusive
dentro do regime normal de trabalho;
19.4) assegurar condições objetivas para o fortalecimento e a consolidação de fóruns e
conselhos municipais da educação, conselhos escolares ou equivalentes, conselhos de
acompanhamento e controle do Fundeb e da alimentação escolar, com aporte financeiro e
garantia de liberação dos conselheiros para a participação nas reuniões, cursos, seminários,
estudos, congressos e outros;
19.5) institucionalizar a Conferência Municipal de Educação, fóruns permanentes de
Educação e as conferências livres, garantindo condições técnicas e financeiras para a
realização dos eventos, assegurando ampla participação social;
19.6) promover a cada dois anos, através do Fórum Municipal de Educação, Conselho
Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Educação, a Conferência Municipal de
Educação para monitoramento das metas e estratégias do Plano Municipal de Educação;
19.7) instituir, contados 2 (dois) anos da publicação desta Lei, o Sistema Municipal de
Educação, responsável pela articulação entre os sistemas de ensino, em regime de
colaboração, para efetivação das diretrizes, metas e estratégias do Plano Municipal de
Educação;
19.8) constituir a secretaria municipal de educação como unidade orçamentária, em
conformidade com o art. 69 da LDB, com a garantia de que o dirigente municipal de
educação seja o ordenador de despesas e gestor dos recursos educacionais, com o devido
acompanhamento, controle e fiscalização de suas ações pelos respectivos conselhos de
educação, tribunais de contas e demais órgãos fiscalizadores;
19.9) assegurar a efetivação da gestão democrática do ensino público municipal, no que
tange as decisões da gestão de forma interligada/compartilhada com os Conselhos
relacionados;
19.10) estimular a criação e participação em Grêmios Estudantis e Associação de Pais;
19.11) assegurar que a gestão financeira da Secretaria Municipal de Educação tenha como
responsável, um técnico concursado para tal e com formação superior na área, com
responsabilidade de gestão solidária;
19.12) promover a participação efetiva dos conselhos nas discussões e deliberações de
políticas prioritárias e dinâmicas do financiamento municipal educacional;
19.13) criar mecanismos que garantam o repasse automático dos recursos vinculados a
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, ao departamento da educação responsável,
como determina o art. 69 da LDB, § 5º;
19.14) estimular a participação e a consulta de profissionais da educação, educandos e seus
responsáveis na formulação dos projetos pedagógicos, planos de gestão escolar e
regimentos escolares, assegurando a participação dos pais na avaliação da instituição
escolar;
19.15) favorecer processos de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira
nos estabelecimentos educacionais, com a criação de rubrica própria por estabelecimento de
ensino;
19.16) desenvolver, em regime colaboração, programas de formação de diretores e gestores
escolares;
19.17) definir e aprimorar a gestão de recursos humanos criando banco de dados com a
evolução acadêmica dos profissionais do ensino, no decorrer da carreira, com vistas à
racionalização de pessoal;
19.18) prover as escolas com profissionais de apoio pedagógico (Supervisores e
orientadores educacionais);
19.19) buscar assistência às escolas em regime de colaboração, nas áreas de assistente
social, de saúde e segurança do trabalho.
ESTRATÉGIAS:
20.1) gerenciar de forma adequada e equânime, os recursos financeiros provenientes da
União, Estado e outros, a fim de garantir a sustentabilidade para todos os níveis, etapas e
modalidades da Educação Básica, observando à pertinência do Regime de Colaboração,
com vistas a atender as demandas educacionais, a luz do padrão de qualidade nacional;
20.2) garantir a aplicação dos recursos financeiros oriundos da exploração de petróleo e gás
natural e outros recursos, com a finalidade de cumprimento da meta prevista no inciso VI
do Caput do art. 214 da Constituição Federal;
20.3) fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem, nos termos do parágrafo
único do art. 48 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a transparência e o
controle social na utilização dos recursos públicos aplicados em educação, especialmente a
realização de audiências públicas, a criação de portais eletrônicos de transparência e a
capacitação dos membros de conselhos de acompanhamento e controle social do Fundeb,
com a colaboração entre o Ministério da Educação, as secretarias de educação dos estados e
dos municípios e os tribunais de Contas da União, do Estados e do Município, ficando o
Município sujeito a penalidades em percentuais a serem discutidos, pelo descumprimento
dos prazos de repasse de recursos às escolas - Lei Municipal nº2680/2007;
20.4) monitorar e fiscalizar os estudos e acompanhamento regular dos investimentos e
custos por aluno da educação básica, no município;
20.5) promover a implantação e adequação do Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi),
referenciado no conjunto de padrões mínimos estabelecidos na legislação educacional,
contemplando as características e necessidades de cada escola, cujo financiamento será
calculado com base nos respectivos insumos indispensáveis ao processo de ensino-
aprendizagem e será progressivamente reajustado até a implementação plena do Custo
Aluno Qualidade (CAQ);
20.6) assegurar a implementação do Custo Aluno Qualidade (CAQ) como parâmetro para o
financiamento da educação de todas as etapas e modalidades da educação básica, a partir do
cálculo e do acompanhamento regular dos indicadores de gastos educacionais com
investimentos em qualificação e remuneração do pessoal docente e dos demais
profissionais da educação pública, em aquisição, manutenção, construção e conservação de
instalações e equipamentos necessários ao ensino e em aquisição de material didático-
pedagógico, alimentação e transporte escolar;
20.7) participar de mobilizações para que o CAQ seja definido no prazo estipulado no PNE;
20.8) assegurar o cumprimento de normas de cooperação entre os entes federados, e a
articulação do sistema nacional de educação em regime de colaboração, com equilíbrio na
repartição das responsabilidades e dos recursos e efetivo cumprimento das funções
redistributiva e supletiva da União, no combate às desigualdades educacionais;
20.9) buscar junto à União, na forma da lei, a complementação de recursos financeiros ao
município, quando não conseguir atingir o valor do CAQi e, posteriormente, do CAQ;
20.10) aprovar, no prazo de até 3 (três) anos, a partir da aprovação desse plano, Lei
Municipal de Responsabilidade Educacional, assegurando padrão de qualidade na educação
básica, aferida pelo processo de metas de qualidade, fornecidas por institutos oficiais de
avaliação educacionais;
20.11) assegurar e garantir o cumprimento dos critérios para distribuição dos recursos
adicionais dirigidos à educação ao longo do decênio, que considerem a equalização das
oportunidades educacionais, a vulnerabilidade socioeconômica e o compromisso técnico e
de gestão do sistema de ensino, a serem pactuados na instância prevista no § 5º do art. 7º
desta lei;
20.12) buscar e manter os recursos disponibilizados para a educação infantil e educação
especial;
20.13) buscar junto à União, verbas para garantir sala de recursos com profissional
habilitado para atendimento especializado, de alunos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, em 50% das escolas municipais
até o 5º ano de vigência do PME, conforme demanda;
20.14) criar um Centro de Atendimento ao Educando, na rede municipal, com equipe
multidisciplinar, estabelecendo política municipal de atendimento ao educando com
necessidades educacionais especiais;
20.15) buscar ativamente a ampliação do número de matrículas na rede pública municipal
a fim de aumentar os recursos financeiros destinados a Educação Municipal e o
cumprimento das metas pré-estabelecidas nesse PME;
20.16) implementar plano de cargos, carreira, remuneração e política salarial para todos os
profissionais da educação, por meio de leis municipais que garantam a efetivação de seus
direitos;
20.17) racionalizar e utilizar os recursos para os fins estabelecidos;
20.18) criar e manter ativo na secretaria municipal de educação Núcleo de Projetos, a fim
de viabilizar a vinda de recursos para a Educação;
20.19) vedar qualquer forma de contingenciamento de recursos da área educacional;
20.20) fomentar receitas municipais que incidam no percentual destinado a educação com
campanhas periódicas educativas e de ampla divulgação no Município, a fim de
conscientizar a população da responsabilidade fiscal do cidadão;
20.21) respeitar a legislação vigente no que se refere ao número de alunos por professor e
espaço físico adequado, para atingir os níveis considerados satisfatórios ao padrão mínimo
de qualidade de ensino/aprendizagem;
20.22) exigir regularidade fiscal para contratação de pessoal, nomeação, prestação de
serviços e outros;
20.23) buscar recursos da União para o devido cumprimento da Lei do Piso
Nacional, quando da indisponibilidade financeira do município e enquadramento às
exigências do órgão responsável em acolher a demanda;
Escolas Municipais
Ensino Fundamental
Escola 1º ao 5º 6º ao 9º Médio Pós Médio/ EJA TOTAL
AE
ADÃO 95 86 - - - 181
ANJO 166 164 - - - 330
BIBIANO 92 88 - - - 180
CASSIANO 63 39 - - - 102
D.JOÃO VI 66 107 - - - 173
MACHADO 122 93 - - - 215
MARECHAL 64 61 - - - 125
SÃO LUIZ 63 59 - - - 122
BENJAMIN 12 - - - - 12
CEL. HONÓRIO 04 - - - - 04
MEDIANEIRA 17 - - - - 17
SANTOS 02 - - - - 02
DUMONT
SÃO JUDAS 07 - - - - 07
SÃO PEDRO 15 - - - - 15
TOTAL 788 697 0 0 0 1.485
Escolas Estaduais
EDUCAÇÃO INFANTIL
ALUNOS
ESTADUAL 40
MUNICIPAL 778
PARTICULAR 12
TOTAL 830
* Dados abril/2015
TOTAL GERAL
TAXA DE ABANDONO
ENSINO FUNDAMENTAL
ANO ENSINO MÉDIO
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
2010 0,7 5,2 12,8
2011 1 6,3 10,8
2012 0,3 5,3 11,7
2013 0,8 4,5 4,5
2014 1,1 2,5 -
ENSINO FUNDAMENTAL
ANO ENSINO MÉDIO
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
2010 27,4 42,6 44,1
2011 27,6 42,7 41,6
2012 27,3 44 44
2013 25,1 41,9 35,5
2014 22,5 39,9 32,8
TAXA DE APROVAÇÃO
Meta Indicador
Brasil 50% 23,20%
RS 50% 29,90%
Encruzilhada do sul 50% 15,80%
Meta 2- Ensino Fundamental
Meta Indicador
Brasil 100% 98,40%
RS 100% 98,30%
Encruzilhada 100% 96,10%
do sul
Meta Indicador
Brasil 95% 66,70%
RS 95% 69,80%
Encruzilhada 95% 60,50%
do sul
Meta Indicador
Brasil 100% 84,30%
RS 100% 84,50%
Encruzilhada do 100% 80,60%
sul
Meta 4- Inclusão
Meta Indicador
Brasil 100% 85,80%
RS 100% 83,40%
Encruzilhada do 100% 84,80%
sul
Meta 5- Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do Ensino
Fundamental
Meta Indicador
Brasil 100% 97,60%
RS 100% 98,90%
Encruzilhada do 100% 95,70%
sul
Meta Indicador
Brasil 25% 13,20%
RS 25% 15,00%
Encruzilhada do 25% 5,70%
sul
Rede Municipal
ANOS INICIAIS
META IDEB
Municipal 5,1 4,3
Estadual 5,3 5,7
Pública 5,2 5,2
ANOS FINAIS
META IDEB
Municipal 4 4,3
Estadual 4,1 3,9
Pública 4,1 4
META IDEB
Brasil 4,9 5,2
Rio Grande do Sul 5,3 5,6
Encruzilhada do Sul 5,2 5,2
COMPARATIVO IDEB - ANOS FINAIS
META IDEB
Brasil 4,4 4,2
Rio Grande do Sul 4,7 4,2
Encruzilhada do Sul 4,1 4
PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO/ 2015
RECREACIONISTAS
Nº de
Magistério Graduação Pós- graduação TOTAL
Recreacionistas
Efetivos 26 07 - 33
SECRETÁRIOS DE ESCOLA
Nº de Ensino Médio/ Técnico/ e Graduação Pós- graduação TOTAL
Secretários ou Magistério
Efetivos 06 04 - 10
MONITORES DE ESCOLA
Nº de Monitores Ensino Médio Magistério Graduação TOTAL
Contratados 08 19 - 27
NÍVEIS Nº DE PROFESSORES
QE 01
N1 53
N2 Especial 04
N2 126
N3 87
TOTAL 271
QE N2- Especial N2 N3
N1
ANO Quadro Licenciatura Licenciatura Pós-
Magistério
Extinção Curta Plena Graduação
2011 505,24 656,85 757,86 833,67 858,98
2012 798,05* 798,05* 798,05* 875,35 901,92
2013 861,85* 861,85* 861,85* 945,90 974,61
2014 933,55 933,55 1.077,04 1.185,61 1.221,09
2015 1054,77 1.054,77 1.216,88 1.339,55 1.379,63
* Valor com complementação.
CARGOS EM COMISSÃO
Cargos em Comissão Quantidade Local de atuação
CC1 02 - SMECD
- Biblioteca Pública
CC2 06 - Ginásio de Esportes (1)
-APAE (1)
- EMEF Cassiano J. Moralles (1)
- PRONATEC (1)
- SMECD (2)
CC3 02 - Departamento de Cultura
- SMECD
CC4 02 - Departamento de Desporto
- EMEI Pingo de Gente
CC5 01 - Departamento da Cultura
TOTAL 13 -
APLICAÇÃO EM MDE
RECURSOS DO FUNDEB
CONVITE
A Secretária Municipal de Educação, Cultura e Desporto,
juntamente com o Fórum Municipal de Educação, tem a honra de
convidar para a Conferência Municipal de apreciação e validação do
Plano Municipal de Educação, que acontecerá no dia 27 de maio,
com início às 8h30min no Clube Encruzilhadense. Uma ação que
visa integrar os diferentes segmentos sociais em um processo de
discussão de metas e estratégias comprometidas com o
fortalecimento e qualidade da Educação para a próxima década.
Peter Drucker
JORNADA PEDAGÓGICA – ESTUDOS DO PNE
CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÂO