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email : victor.barone@globo.com
Campo Grande/MS - Brasil
Os direitos autorais deste livro estão feitos em nome de Victor Luiz Barone Junior na Fundação
Biblioteca Nacional,escritório de direitos autorais. Contudo o mesmo está disponível para
reprodução sob a creative commons licence, desde que seja mantido o nome dos autores e as
referências aqui feitas na parte de bibliografia da obra. Copyleft Victor Barone 2006.
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UMA PALAVRINHA DO AUTOR
Diferentemente dos sets de regras para wargames medievais, onde a maior parte da
pesquisa pode ser resumida a estudos sobre certas famílias de armas e seus efeitos
sobre certos tipos de armaduras, um conjunto de regras para um conflito da magnitude
da Segunda Grande Guerra impõe o levantamento de informações muito mais complexas
e abrangentes, que passam pelo estudo dos armamentos e equipamentos utilizados
pelos diferentes países envolvidos no conflito, como também por uma compreensão de
fatores econômicos e humanos que permearam este período conturbado da humanidade.
Victor Barone
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WARGAME: O QUE É ISSO?
O primeiro clube não militar de wargames nasceu em Oxford (Inglaterra) no século 19. O
livro Pequenas Guerras (Little Wars), de H. G. Wells, foi, por sua vez, a primeira tentativa
de codificar regras para batalhas de miniaturas levada ao público. O primeiro wargame de
massas, baseado em cartões (representando as unidades militares) e em um tabuleiro
hexagonal, foi inventado por Charles S. Roberts em 1952 e batizado te Táticas (Tactics);
Charles fundou a companhia de jogos Avalon Hill e passou a ser chamado de "O pai dos
wargames de tabuleiro".
Considera-se que a moderna indústria comercial dos wargames de tabuleiro teve início
com a publicação deTáticas II em 1958, e com a fundação da The General Magazine pela
Avalon Hill Game Company por volta de 1960.
Dados – O Trincheira utiliza dados de 12 lados, denominados d12, que vocë encontra
com facilidades em lojas de RPG. Basta 1 dado por jogador.
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índice
Capítulo 1 - As unidades de combate - Pág. 09
Grupamentos - Pág. 10
Tabela de Medidas - Pág. 10
Capítulo 5 - Habilidade de combate (HC), Poder de Fogo (PF), Blidagem e Proteção (BP), Iniciativa (I) - Pág.
17
Habilidade de Combate - Pág. 17
Habilidae de combate corpo a corpo - Pág. 17
Poder de fogo - Pág. 17
Blindagem e proteção - Pág. 17
Iniciativa - Pág. 17
Tabela de habilidade de combate, iniciativa e blindagem e proteção - Pág. 17
5
Snipers - Pág. 20
Infantaria acuada - Pág. 21
Armas pesadas de infantaria - Pág. 21
Morteiros - Pág. 21
Tabela de comunicação via rádio - Pág. 21
Tabela de modificadores de HC para morteiros - Pág. 21
Cobertura - Pág. 21
Tabela de modificadores por cobertura contra morteiros - Pág. 22
Arco de tiro - Pág. 22
Tabela de ângulo para morteiros - Pág. 22
Precisão - Pág. 22
Área de fogo - Pág. 22
Metralhadoras - Pág. 22
Área de fogo - Pág. 23
Fogo de supreessão - Pág. 23
Infantaria x blindados - Pág. 23
O ponto fraco - Pág. 23
Tabela de blindagem de blindados - Pág. 23
Atacando de cima - Pág. 23
Arco de disparo - Pág. 23
Para acertar - Pág. 23
Tabela de modificadores de disparos de infantaria x blindados - Pág. 24
Aplicando o dano - Pág. 24
Armas antitanque (AT) - Pág. 24
Armas pesadas com potencial antitanque (AT) - Pág. 24
Granadas (AT) - Pág. 24
Metralhadoras pesadas (AT) - Pág. 24
Lança chamas (AT) - Pág 24
Rifle antitanque (AT) - Pág. 25
Stick bombs (AT) - Pág. 25
Tabela de danos por uso de stick bombs - Pág. 25
Bombas de fumaça - Pág. 26
Coquetéis molotov - Pág. 26
Unidades especiais - Pág. 26
Unidades de combate de engenharia - Pág. 26
Reparar veículos - Pág. 26
Esteiras/pneus danificados - Pág. 26
Torre travada - Pág. 26
Abertura de escotilha de tanques - Pág. 26
Construção de pontes - Pág. 27
Cargas explosivas - Pág. 27
Limpar campo minado - Pág. 27
Unidades de combate de paraquedismo - Pág. 27
Unidadess de comando e comunicação - Pág. 27
Tabela de armas de infantaria - Pág. 28
6
Para acertar - Pág. 30
Tabela de modificadores para disparo de veículos contra veículos e canhões - Pág. 30
Aplicando o dano - Pág. 30
Danificando sem destruir - Pág. 30
Tabela de danos secundários em blindados - Pág. 31
Tripulação de tanques - Pág. 31
Danos à tripulação - Pág. 31
Penalizações por perda de tripulantes - Pág. 31
Veículos x infantaria - Pág. 32
Visão e arco de disparo - Pág. 32
Para acertar - Pág. 32
Tabela de modificadores para disparos de canhões contra infantaria - Pág. 32
Precisão - Pág. 32
Área de dano - Pág. 32
Cobertura - Pág. 32
Tabela de modificadores por cobertura contra canhões - Pág. 33
Metralhadora de torre e coaxial - Pág. 33
Atropelando - Pág. 34
"Coçando as costas" - Pág. 34
Infantaria em bunkers e prédios - Pág. 34
Tabela de calibres de canhões, veículos e blindados - Pág. 35
7
Comando - Pág. 41
Tabela de penalizações por ausência de unidades de cc - Pág. 41
Comunicação - Pág. 41
Munição - Pág. 41
Oculto - Pág. 41
Tabela de probabilidade para disparos contra unidades de cc - Pág. 41
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TRINCHEIRA
A Emoção do Combate – O Poder do Comando
Wargame desenvolvido para miniaturas na escala de 12mm
CAPITULO 1
AS UNIDADES DE COMBATE
Para termos de jogo, uma Unidade de Combate é definida pela miniatura, ou grupo de
miniaturas, sobre uma base. Em TRINCHEIRA, uma Unidade de Combate de Infantaria
varia entre 1 e 4 soldados. Veículos e Artilharia são representados por uma peça e
também formam Unidades de Combate. Veja abaixo as Unidades de Combate que
compõe o TRINCHEIRA e que estarão representadas no campo de batalha
Infantaria Leve
Infantaria Pesada
Paraquedistas
Engenharia
Comando e Comunicação
Taques
Carros Blindados
Artilharia
Transporte
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de jogo são consideradas Infantaria Pesada.
Grupamentos
Escala em 12mm
Para termos de jogo na escala 12mm, cada 1cm equivale a 1,5 metros
1cm 1,5 m 55 cm 82,5 m 110 cm 165 m
5 cm 7,5 m 60 cm 90 m 115 cm 172,5 m
10 cm 15 m 65 cm 97,5 m 120 cm 180 m
15 cm 22,5 m 70 cm 105 m 125 cm 187,5 m
20 cm 30 m 75 cm 112,5 m 130 cm 195 m
25 cm 37,5 m 80 cm 120 m 135 cm 202,5 m
30 cm 45 m 85 cm 127,5 m 140 cm 210 m
35 cm 52,5 m 90 cm 135 m 145 cm 217,5 m
40 cm 60 m 95 cm 142,5 m 150 cm 225 m
45 cm 67,5 100 cm 150 m 155 cm 232,5 m
50 cm 75 m 105 cm 157,5 m 160 cm 240 m
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CAPÍTULO 2
A ORDEM DE AÇÕES
A HE ou AP
Tanques e canhões definem se estão carregando munição Armour Piercing (AP) ou
Heating (HE).
B Iniciativa de Movimento
Role a iniciativa lançando 1d12 + Modificador. O maior número escolhe quem move
primeiro.
C Movimento
Quem move primeiro move todas as suas unidades no campo de batalha, seguido pelo
exército opositor.
D Iniciativa de Infantaria
Role a iniciativa lançando 1d12 + Modificador. O maior número atira primeiro.
E Disparo de Infantaria
Quem venceu a Iniciativa dispara suas armas e aplica o dano imediatamente.
Posteriormente o lado que perdeu a iniciativa dispara suas armas e aplica o dano.
K Teste de Comando
Unidades passíveis de rolar o Teste de Comando o fazem agora.
L Novo turno
CAPÍTULO 3
A INICIATIVA
Em TRINCHEIRA há quatro fases de Iniciativa: Movimento, Artilharia Off Board e Apoio
Aéreo, Infantaria e Veículos, Blindados e Artilharia. As quatro fases são influenciadas pela
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experiência de sua unidade de Comando e Comunicação (CC). Antes de iniciar o jogo,
anote o nível de sua unidade CC. Uma unidade CC Regular acrescenta + 1 a Iniciativa;
Veterana acrescenta +2 e de Elite acrescenta +3. Com esta informação, cada exército
definirá os quatro tipos de Iniciativa que valerão por todo o combate.
Para definir quem vence a iniciativa, a cada turno os jogadores devem lançar 1d12 e
somar o resultado ao vbônus de CC. Vence quem obtiver o maior resultado.
CAPÍTULO 4
O MOVIMENTO
Limite de Movimento
O limite máximo de movimento de cada Unidade de Combate está especificado na sua
ficha (nas tabelas de tropas que constam deste manual). Em sua movimentação a
Unidade de Combate pode mover-se dentro deste limite ou permanecer parada. Unidades
de Combate de Infantaria podem se mover em 360º sem penalidades, veículos, no
entanto, pagam 5cm de movimento para qualquer giro de até 90º.
Terrenos
Qualquer terreno que represente uma dificuldade extra no movimento (mudança de nível,
terreno pedregoso, pântano, escombros, cercas vivas etc) representa o dobro do
movimento. Nestes casos, cada cm percorrido neste tipo de terreno corresponderá a 2
cm. Este fator pode ser combinado previamente pelos jogadores antes do jogo. Veja
abaixo nossa sugestão para uma tabela de terrenos e sua influência para cada tipo de
unidade.
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TABELA DE MODIFICADORES PARA MOVIMENTO EM RELAÇÃO AOS TERRENOS
Terrenos Infantaria Veículos com Rodas Veículos Meia Lagartas Veículos com Lagartas
Pedregoso ÷2 ÷2 ÷2 ÷2
Aclive ÷2 - - -
Estrada - x 1.5 - -
Pavimentada
Ruína - Intransponível ÷2 ÷2
Charco/Atoleiro - ÷ 2 !2 ÷ 2 !2 ÷ 2 !2
Pântano ÷2 Intransponível - ÷ 2 !2
Rio Raso ÷2 ÷2 ÷2 ÷2
Rio Profundo - Intransponível Intransponível Intransponível
Arame Farpado !1 Intransponível Intransponível -
Cerca Viva - Intransponível ÷ 2 !2 ÷2
Bocage !1 Intransponível Intransponível ÷ 2 !2
Infantaria movimentando canhões: Times de infantaria podem movimentar peças de artilharia de pequeno porte (com
calibre até 50mm) dividindo por 2 seu custo de movimento.
!1 Ao ultrapassar arame farpado ou bocage cada Unidade de Combate de Infantaria deve fazer um teste de Habilidade
de Combate (veja mais a frente) para averiguar se conseguiu ultrapassar a barreira. Caso seja bem sucedido, a Unidade
cruza o arame e finaliza seu movimento com a base colada ao arama farpado, do outro lado do obstáculo. Se não for
bem sucedido não ultrapassa o obstáculo e finaliza seu movimento no turno.
!2 Sempre que tentar se movimentar por estes terrenos, o veículo deve fazer um teste de Habilidade de Combate para
evitar atolar. Se for bem sucedido, continua sua movimentação. Se for mal sucedido o veículo para imediatamente seu
movimento e deve tentar se mover novamente no próximo turno.
Exemplo: Um tanque alemão Mark IV, cujo Movimento é de 25cm, anda 15 cm em linha
reta, faz uma mudança de curso de 45º (o limite é de 90º) pagando para isso 5cm de seu
movimento restante, e, finalmente, completa seu avanço andando mais 5cm em linha reta.
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Rotação de Torres
Todos os blindados com torres giratórias podem girar a torre em um angulo de 90º
imediatamente após o seu movimento.
Marcha Ré
Veículos podem andar para trás, em linha reta, até a metade de seu fator de movimento
arredondado para cima. O Mark IV do exemplo anterior, cujo fator de movimentação é
25cm, poderia recuar 13cm em linha reta em um turno.
Andando e Disparando
Tanques podem se mover e disparar no mesmo turno. Porém, se exagerarem na
velocidade, pagam um preço por isso. Caso use até a metade de seu movimento, um
veículo pode disparar normalmente na fase de disparos. No entanto, se usar mais da
metade de seu fator de movimento, o veículo recebe uma penalidade de + 1 na sua
Habilidade de Combate (veja mais a frente a função desta Habilidade).
Atolando
Sempre que tentar se movimentar por terrenos marcados com o código !2 (veja na Tabela
de Modificadores para Movimento em relação ao Terreno) o veículo deve fazer um teste
de Habilidade de Combate para evitar atolar. Se for bem sucedido, continua sua
movimentação. Se for mal sucedido o veículo para imediatamente seu movimento e deve
tentar se mover novamente no próximo turno.
Transportando Tropas
Veículos, além de seu importante fator de combate, servem também para deslocar as
tropas de infantaria – e peças de artilharia - com maior rapidez pelo campo de batalha.
Cada tipo de veículo tem uma capacidade de transporte, como se vê na Tabela abaixo.
Uma peça de artilharia que esteja sendo transportada não dispara no turno.
360º
Unidades de Combate de Infantaria podem se mover em 360º sem penalização por
mudança de direção.
Andar e Correr
Todas as Unidades de Infantaria Leve podem andar 12cm por turno e as Unidades de
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Infantaria Pesada, 8cm. No entanto, ambas as Unidades podem optar por Correr. Neste
caso, a movimentação destas unidades aumenta em 50% no turno (18cm para a
Infantaria Leve e 12cm para a Infantaria Pesada) mas sua Habilidade de Combate (veja
mais a frente a importância da Habilidade de Combate no jogo) recebe uma penalidade
de + 2 para todas as ações seguintes no turno.
Uma Unidade de Combate não pode Correr em dois turnos seguidos. É preciso alternar a
corrida com o movimento normal.
Uma Unidade de Combate de Infantaria Pesada (IP) que opte por correr em um turno não
pode disparar suas armas de IP neste turno.
Cavando
Unidades de Combate de Infantaria podem optar por trocar seu movimento pela ação de
cavar uma pequena trincheira. Neste caso, toda a ação de movimento de dois turnos é
gasta com este intento e a Unidade não pode fazer mais nenhuma ação. Após completar
os dois turnos, caso opte por permanecer na trincheira, ela suscitará uma penalização de
+ 2 na Habilidade de Combate (HC) de qualquer time que dispare contra ela.
Arrastando
Unidades de Combate de Infantaria podem optar por se arrastar para se proteger. Neste
caso seu movimento é de apenas 6cm por turno (para a Infantaria Leve) ou 3cm por turno
(para a Infantaria Pesada), mas a Unidade provoca uma penalização de + 1 na Habilidade
de Combate de qualquer Unidade inimiga que dispare contra ela a mais de 15 cm.
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de Infantaria que estejam embarcadas em um veículo aliado podem desembarcar deste
veículo. Ao desembarcar, as unidades devem ficar com suas bases coladas ao veículo.
Elas não se movem mais neste turno.
Dano - Uma Unidade de Infantaria a bordo de um veículo atingido por um disparo inimigo
sofre os mesmos danos que o veículo.
Ocultos
Unidades de Infantaria que não se movam ou disparem no turno são consideradas
Ocultas para qualquer inimigo que esteja a 20cm ou mais de distância. Inimigos mais
próximos, a 20 cm ou menos, devem fazer um teste de Habilidade de Combate para
localizar o alvo nas fases de disparos. Unidade ocultas não podem ser alvos de disparos.
Para ser considerada uma Unidade Oculta, é preciso estar com a base colada (ou sob)
alguma proteção que sirva de camuflagem como uma mureta, ruínas, arbustos, árvores,
pedras etc etc. Em campo aberto, a única forma de usar esta regra, é estando dentro de
uma trincheira.
Para transportar uma peça de artilharia, é preciso que unidades de infantaria colem suas
base à peça em questão e declarem que estão engatando esta peça a um veículo. O
veículo deve estar parado a no mínimo 5cm da peça a ser transportada. Declarada a
ação, no turno de movimento seguinte considera-se que a peça já está engatada ao
veículo que, por sua vez, pode se mover normalmente. A quantidade de unidades de
infantaria necessárias para fazer este trabalho depende do peso da peça de artilharia.
Confira na tabela a seguir.
Unidades de Infantaria podem girar peças de artilharia ou mesmo mover estas peças pelo
campo de batalha. Para isso, precisam declarar a ação e respeitar as seguintes
limitações.
Peças de até 25mm 1 Unidade de Combate pode girar esta peça em até 90º por turno ou
move-la por 6cm
Peças de até 57mm 2 Unidades de Combate de IL podem girar esta peça em até 90º por turno
ou move-la por 6cm
Peças de até 85mm 4 Unidades de Combate de IL podem girar esta peça em até 90º por turno
ou move-la por 6cm
Uma peça de artilharia que esteja sendo movida não dispara no turno.
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CAPITULO 5
HABILIDADE DE COMBATE (HC), PODER DE FOGO (PF),
BLINDAGEM E PROTEÇÃO (BP), INICIATIVA (I)
Blindagem e Proteção: O nível de proteção das Unidades. Demonstra como elas usam o
terreno para se protegerem e que tipo de blindagem ou proteção dispõe.
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CAPÍTULO 6
PODER DE FOGO X BLINDAGEM E PROTEÇÃO
O CRÍTICO
Um resultado de 12 em uma jogada de ataque (Jogada de Habilidade de Combate) é
sempre considerado um resultado CRÍTICO. Neste caso, ao fazer a rolada na TABELA
DE DANOS, o atacante deve acrescentar 2 pontos ao seu Poder de Fogo (PF).
CAPÍTULO 7
INFANTARIA EM COMBATE
A Infantaria tem como característica principal à aptidão para combater a pé, em todos os
tipos de terreno e sob quaisquer condições meteorológicas, podendo utilizar variados
meios de transporte. Uma de suas missões é conquistar e manter o terreno, aproveitando
a capacidade do infante de progredir em pequenas frações, difíceis de serem detectadas
em todos os tipos de terreno. Isso permite que ele se aproxime do inimigo para travar o
combate corpo-a-corpo.
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INFANTARIA X INFANTARIA
Arco de Disparo
Unidades de Combate de Infantaria podem disparar em um arco de 360º.
Para Acertar
Para acertar o inimigo, uma Unidade de Combate de infantaria deve fazer uma rolada de
Habilidade de Combate (HC), levando em conta os seguintes modificadores:
Aplicando o Dano
Caso seja bem sucedido em seu disparo, deve-se comparar o Poder de Fogo (PF) da
arma utilizada com a Proteção/Blindagem (PB) do alvo na TABELA DE DANOS. O
número obtido na relação entre PF e PB é o número mínimo a ser obtido em uma rolada
de 1d12 para eliminar o alvo.
Uma unidade básica de Infantaria Leve possui 4 soldados armados com fuzis e um Poder
de Fogo (PF) de valor 4 (cada fuzil tem um poder de fogo igual a 1). Além do fuzil, cada
soldado possui 1 granada de mão, totalizando 4 granadas de mão por time (cada granada
de mão tem um poder de fogo igual a 2). Em termos de jogo, isso significa que, se
disparar apenas seus fuzis, um time de infantaria usará PF 4. No entanto, se resolver
disparar seus fuzis e, ao mesmo tempo, lançar todas as suas granadas de uma só vez
sobre o alvo, o PF será de 12 em caso de sucesso no ataque (4 pontos relativos aos 4
fuzis e 8 pontos relativos as 4 granadas). Um time de Infantaria pode usar suas granadas
aos poucos, acrescentando pontos ao PF de acordo com a necessidade.
Um time básico de Infantaria Pesada, por sua vez, é composto por 2 soldados que portam
pistolas (PF 1) e uma arma pesada que pode ser um Lança Chamas, um Morteiro, uma
Metralhadora Leve ou Pesada além de armas Antitanque. A Infantaria Pesada tem que
optar por usar seus armamentos Leves ou Pesados no turno.
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a Habilidade de Combate dos russos) mas mesmo assim os russos, que venceram a
iniciativa de Infantaria, optam por fazer um ataque total contra o inimigo, disparando seus
fuzis e lançando suas 4 granadas de mão. Para acertar o alvo, o jogador que comanda os
russos deve lançar um dado de 12 lados e alcançar um resultado de 10 ou mais
(Habilidade de Combate 8 + Penalização de 2 devido a cobertura dos alemães). O
jogador lança o dado e obtém 11. Ele acertou o alvo ! Agora, deve verificar se o ataque
surtiu efeito prático comparando o Poder de Fogo dos atacantes com a Blindagem e
Proteção do alvo. Os russos dispararam seus 4 fuzis (PF = 4) e lançaram suas 4
granadas de mão (PF = 8) totalizando um Poder de Fogo igual a 12. Os alemães, por sua
vez, possuem uma Blindagem e Proteção igual a 3. Comparando estes números na
Tabela de Danos, descobrimos que o jogador russo precisa obter um resultado de 2 ou
mais para eliminar os alemães. O jogador lança 1d12 e obtém 6. Os alemães foram
mortos ou feridos e a unidade de combate deve ser retirada do campo de batalha.
Munição
Na Tabela de Armas de Infantaria (que você verá mais à frente) há especificações para
todos os tipos de armamentos utilizados pela infantaria. Na coluna Munição está
especificado o número de projéteis que cada soldado porta. Algumas armas não possuem
esta especificação (os rifles e pistolas): neste caso, não é necessário contabilizar os
disparos durante o jogo. No entanto, para as armas que possuem esta especificação,
cada turno de jogo em que houver um disparo deve-se reduzir em 1 a Munição. Se ficar
sem Munição, a Unidade deve ir até uma Unidade de Combate de Comunicação e
Comando, ficar base a base com ela para, no turno seguinte, estar com a Munição
realimentada a seu nível máximo. Veículos Blindados não podem receber mais munição
do que a que possuem no início do jogo.
Granadas
Cada soldado em um Time de Infantaria carrega 1 granada consigo. O alcance máximo
da granada é de 20 cm. No exemplo anterior explicamos como a granada influencia no
PF.
O Sniper, devido a sua precisão no uso do rifle, possui PF 5. Caso mate uma unidade em
uma Unidade de Combate, a Unidade em questão (e todas as que estejam em um raio de
20cm) imediatamente joga-se ao chão (e será tratada no início do turno seguinte como se
estivesse se arrastando). A Unidade que sofreu a baixa deve ser marcada para
caracterizar a perda de um de seus membros (e, por conseguinte, a perda de Poder de
Fogo). Além disso, a unidade que perdeu um membro para um sniper deve testar sua
coragem (fazendo um teste de HC) para evitar ficar Acuada (veja a regra a seguir)
Sempre que faz um disparo, um sniper corre o risco de ter sua posição revelada. Para
isso, o jogador que controla o sniper deve fazer um teste de HC. Se não for bem sucedido
na rolada o sniper revela sua posição. A Unidade Sniper com dois soldados é mais efetiva
e aumento seu Poder de Fogo em 1 ponto (PF 6).
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Infantaria acuada
Quando uma Unidade de Combate de infantaria for alvo de mais do que três ataques de
fontes diferentes no mesmo turno ela deverá fazer, no final do turno, um teste de
Habilidade de Combate para evitar ficar acuada. A dificuldade da rolada aumenta em +1
para cada fonte de disparo inimiga acima de 4. Uma tropa acuada procura cobertura da
melhor maneira possível e pode mover-se apenas para trás (ou longe dos inimigos). No
início de cada turno, todas as tropas acuadas tem direito a fazer um novo teste de HC
para retomar sua coragem e continuar em frente. Note que os disparos não precisam ter
acertado ou causado danos, o simples fato de serem os alvos do inimigo pode acuar uma
tropa. Um único tiro de um Sniper que acerte seu alvo tem o mesmo efeito. Uma unidade
que perca um integrante para um sniper deve fazer o teste de HC para evitar ficar acuada.
Morteiros
A Visão do Alvo ocorre quando, ao se traçar uma linha reta entre o morteiro e o alvo, a
unidade de morteiro pode ver o alvo claramente.
Uma Situação de Observação ocorre de duas formas: quando a Unidade de Morteiro está
a no mínimo 10cm de qualquer unidade aliada que tenha visão do alvo ou quando uma
Unidade de Comando e Comunicação (CC) que tem visão de um alvo peça o apoio do
morteiro via contato de rádio com outra Unidade de Comando e Comunicação (CC) que
esteja a no mínimo 10cm do morteiro.
Cobertura
Dependendo do posicionamento do alvo, aplica-se sobre o seu fator de Blindagem e
Proteção (BP) os bônus e penalizações a seguir.
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TABELA DE MODIFICADORES POR COBERTURA CONTRA MORTEIROS
Alvo em trincheira. + 2 na BP do alvo
Alvo em casa, prédio ou bunker Usa-se as regras para disparos contra estruturas (mais a frente)
Alvo deitado no chão + 1 na BP do alvo
Alvo de pé em campo aberto - 2 na BP do alvo
Arco de Tiro
Morteiros disparam em ângulo e podem atingir alvos muito próximos. No entanto, caso
estejam protegidos por paredes ou prédios com mais de 10cm de altura, devem se afastar
para conseguirem um ângulo de tiro. Sem isso, não podem disparar, pois atingiriam a
parede ao invés do alvo. Veja na Tabela abaixo as distâncias necessárias para estes
disparos.
Precisão
Caso seja bem sucedido no disparo (um sucesso no Teste de HC), o morteiro deve fazer
uma rolada de Precisão (usando o valor de sua HC) para definir o quão acurado foi o tiro.
Aplica-se os mesmos modificadores da TABELA DE MODIFICADORES DE HC PARA
MORTEIROS na rolada do HC para a precisão. Se for bem sucedido na rolada, a área é
atingida em cheio e o alvo recebe o dano com o Poder de Fogo (PF) relativo à arma
disparada. Caso o teste de Precisão seja mal sucedido, o alvo recebe o dano com a
metade do PF da arma (arredondado para cima).
Área de Dano
Um disparo bem sucedido acerta todas as unidades que estejam do raio relativo ao
calibre do morteiro (Veja mais adiante). Todos os alvos que tiverem ao menos a metade
de sua base coberta pela área devem receber uma rolada na Tabela de Danos.
Fumaça
Morteiros podem disparar também projéteis de fumaça para encobrir o avanço de seus
aliados. O alcance dos projéteis de fumaça é o mesmo que os de artilharia. Uma vez que
atinjam o seu alvo, os projéteis liberam uma nuvem de fumaça que dura 2d6 turnos e
geral uma penalidade de +2 no HC de todos os disparos efetuados contra unidades que
etejam encobertas pela nuvem.
Metralhadoras
As metralhadoras Leves e Pesadas são operadas por dois soldados e são mortais,
especialmente em campo aberto. Se forem apanhados em campo aberto e de pé, alvos
de Infantaria têm sua Blindagem Proteção (BP) diminuída em 1 ponto (Independente das
penalizações acumuladas sobre uma Unidade de Combate de Infantaria, sua Blindagem e
Proteção nunca pode ser menor que 1).
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Área de Fogo
Ao disparar uma metralhadora, a Unidade deve especificar o centro do alvo, ou seja, a
Unidade inimiga que ele elegeu como alvo principal. Para atingir o alvo principal, a
metralhadora passa por todos os testes padrões de Habilidade de Combate (HC) – com
os modificadores padrão da Tabela de Modificadores de Disparos Infantaria X Infantaria –
e, se for bem sucedido na rolada de HC, compara seu Poder de Fogo (PF) com a
Blindagem e Proteção (BP) do alvo.
No entanto, além do alvo principal, a metralhadora é beneficiada por sua Área de Fogo e
pode atingir todas as unidades que estejam a uma distância de 10cm do alvo principal, na
mesma linha deste. É preciso rolar a HC para cada alvo secundário com uma penalização
de +1 na HC para cada alvo secundário.
Fogo de Supressão
Uma Unidade de Combate armada com uma metralhadora leve ou pesada pode declarar
estar usando sua arma como uma ferramenta de supressão. Fazendo isso, ela diminui
seu PF em dois pontos, mas aumenta a Área de Fogo de 10 para 15cm.
INFANTARIA X BLINDADOS
O Ponto Fraco
Veículos blindados tem o seu fator de Blindagem e Proteção (BP) representado por um
número de 1 a 12. Este número representa a BP frontal do veículo. A BP lateral é igual à
BP frontal –1. A BP traseira é igual à BP frontal –2. A BP do Topo das Torres e da barriga
do tanque é igual à BP Frontal –4. Assim, a melhor opção para as Unidades de Infantaria
no combate contra veículos blindados é atingi-los onde sua blindagem é menos
resistente. (Independente das penalizações acumuladas sobre uma Unidade de Combate
de veiculo ou tanque, sua Blindagem e Proteção nunca pode ser menor que 1).
Atacando de Cima
Em combates urbanos, a Infantaria pode obter algumas boas vantagens contra os mais
poderosos blindados. A maior destas vantagens, sem dúvidas, é o uso de prédios para
emboscadas nas quais a Infantaria possa disparar contra os tanques de posições
superiores. Ao disparar contra veículos que se encontrem a 10cm ou menos da base da
elevação onde a Infantaria se encontra, esta Infantaria pode acertar o topo da torre que,
tradicionalmente, tem uma blindagem mais fraca. Para termos de jogo, a Blindagem e
Proteção (BP) do topo das torres dos tanques é igual a BP Frontal –4 (mínimo de 1)
Arco de Disparo
Unidades de Combate de Infantaria podem disparar em um arco de 360º.
Para Acertar
Para acertar o inimigo, uma Unidade de Combate de infantaria deve fazer uma rolada de
Habilidade de Combate (HC), levando em conta os seguintes modificadores:
23
TABELA DE MODIFICADORES DE DISPAROS INFANTARIA X BLINDADOS
Alvo atolado ou Imobilizado - 3 na HC do Atacante
Alvo não se movimentou no turno - 1 na HC do Atacante
Atacante estava Oculto até o momento do disparo - 1 na HC do Atacante
Alvo moveu até a metade de seu movimento no turno + 1 na HC do Atacante
Alvo moveu mais da metade do seu movimento no turno + 2 na HC do Atacante
Alvo em Distância Média + 1 na HC do Atacante
Alvo em Distância Longa + 2 na HC do Atacante
Alvo com cobertura parcial De +1 a +3 na HC do Atacante
Aplicando o Dano
Caso seja bem sucedido em seu disparo, deve-se comparar o Poder de Fogo (PF) da
arma utilizada com a Proteção/Blindagem (PB) do alvo na TABELA DE DANOS. O
número obtido na relação entre PF e PB é o número mínimo a ser obtido em uma rolada
de 1d12 para eliminar o alvo.
Os tripulantes de veículos podem também ser alvos de armas de infantaria. Para cada
tripulante morto, o veículo tem seu HC penalizado em + 1 ponto.
Granadas (AT)
Cada soldado em uma Unidade de Combate de Infantaria carrega 1 granada consigo. O
alcance máximo da granada é de 20 cm. Granadas têm potencial AT contra blindados
com Blindagem e proteção (BP) até 5.
24
Se estiver operando sua metralhadora de Torre, um tanque expõe um de seus tripulantes
a disparos de Infantaria (incluindo Lança Chamas e Snipers). Neste caso, um ataque de
Lança Chamas bem sucedido contra um tanque, tem, mesmo que não o destrua na
relação PF contra BP, a chance de destruí-lo mediante a invasão das chamas ao interior
do tanque. Neste caso, faça um teste de HC para a Unidade de Combate com o Lança
Chamas com uma penalização de + 2, se ele for bem sucedido, o tanque será destruído.
Toda vez que uma Unidade de lança chamas for atingido pelo inimigo (sucesso na rolada
de HC) é preciso rolar 1d12. Um resultado de 1 ou 2 significa que o recipiente do
combustível explode matando imediatamente os 2 soldados que compõe a Unidade e
causando um ataque de Força 7 em todas as demais unidades em um raio de 10cm
25
Bombas de Fumaça (AT)
Uma unidade de infantaria armada com bombas de fumaça que termine a fase de
movimento colada (ou sobre) a um tanque pode tentar jogar as mesmas pelas frestas do
veículo com o intuito de atrapalhar e intoxicar a tripulação do tanque. Para isso a unidade
deve ter sucesso num teste de HC, mas recebe uma penalidade em seu teste igual a
metade da BP do tanque (arredondado para cima). Caso tenha sucesso no teste uma
bomba de fumaça foi inserida com sucesso no tanque e deve ser deduzida do total de
granadas da infantaria. Um tanque que tenha sido alvo de um ataque bem sucedido de
bomba de fumaça não pode mover-se ou atirar. A cada turno que a bomba de fumaça
fique dentro do tanque a tripulação deste pode fazer um teste de HC para tentar jogar a
bomba para fora. Este teste recebe uma penalidade de +2 a cada rodada subsequente.
Depois do terceiro turno a tripulação deve deixar o tanque ou morrerá sufocada. Depois
de cinco turnos o tanque estará limpo e poderá ser tripulado novamente. Cada unidade de
infantaria pode iniciar o jogo com 1 bomba de fumaça ao custo de 20 pontos.
UNIDADES ESPECIAIS
Reparar Veículos
Os engenheiros conseguem consertar o seguintes danos:
Torre Travada: Uma Unidade de Engenharia leva 3 turnos para consertar uma torre
travada, bastando para isso ser bem sucedida em um teste de Habilidade de Combate
(HC). Se não for bem sucedida, a unidade pode continuar tentando a cada turno.
26
Construção de Pontes
São necessárias 4 Unidades de Combate de Engenharia para construir uma ponte de
10cm a cada 5 turnos.
Cargas Explosivas
As Unidades de Combate de Engenharia podem usar cargas explosivas contra
construções, casas, bunkers, pontes e etc. Para fazer isso a unidade deve colar sua base
ao alvo e gastar o turno seguinte na preparação dos explosivos. Os explosivos podem ser
configurados para explodir de 1 a 4 turnos após sua instalação, causando um dano com
Poder de Fogo 15 à estrutura e a tudo que esteja em um raio de 10 cm do centro da
explosão.
As cargas explosivas também podem ser instaladas em tanques inimigos. Para isso é
necessário que a Unidade de Engenharia termine o turno de movimento com sua base
colada ao tanque inimigo e ser bem sucedida em um teste de HC com uma penalidade de
+2. O Poder de Fogo, neste caso, é de 8 contra o veículo.
Ex.: Um jogador russo decide que seu C&C precisa de mais proteção. Ele decide tripular
um tanque T-34/85 regular com sua unidade C&C veterana. Desta forma o tanque terá
seu custo total igual a 177 (107 do tanque + 70 da C&C). O tanque funcionará
normalmente, e terá ainda as funcionalidades de uma unidade de C&C (pode prover tiros
de observação, artilharia off-board e reestocar munição de aliados). Se por ventura o
tanque for destruído e sua tripulação sobreviver, ao invés de colocar uma unidade básica
de combate como nas regras de tripulação para tanques, o jogador deve colocar sua
unidade de C&C comprada inicialmente.
27
TABELA DE ARMAS DE INFANTARIA
Arma Tipo Alcance Poder de Fogo (PF) Munição
Facas e baionetas Leve Corpo a Corpo 1 -
Pistola Leve 0-15 cm (Curto) 1 -
16-25 cm (Médio)
26-35cm (Longo)
Fuzil Leve 0-25 cm (Curto) 1 -
26-50 cm (Médio)
51-80cm (Longo)
Rifle Sniper Leve 0-40 cm (Curto) 5 ou 6 (time com 2 36
41-80 cm (Médio) membros)
81-120cm (Longo)
Sub Metralhadora Leve 0-10 cm (Curto) 2 24 Rajadas
11-29 cm (Médio)
30-40cm (Longo)
Granada (AT) Leve 0-20 cm 2 1
Stick Bombs (AT) Leve - 8 (4 granadas) 1
Coquetel Molotov (AT) Leve 0-20 cm 1 1
Morteiro 30mm Pesado Arco Mínimo 15 cm 5 (Raio da explosão 36
Alcance 500 cm 3cm)
Morteiro 50mm Pesado Arco Mínimo 15 cm 6 (Raio da explosão 36
Alcance 100 cm 4cm)
Morteiro 80mm Pesado Arco Mínimo 15 cm 7 (Raio da explosão 24
Alcance 100 cm 7cm)
Morteiro 120mm Pesado Arco Mínimo 20 cm 8 (Raio da explosão 24
Alcance 150 cm 8,5cm)
Metralhadoras Leves Pesado 0-40 cm (Curto) 5 20 Rajadas
41-80 cm (Médio)
81-160cm (Longo)
Metralhadoras Pesadas Pesado 0-40 cm (Curto) 6 20 Rajadas
(AT) 41-80 cm (Médio)
81-160cm (Longo)
Explosivos (AT) Pesado - 10 1 por Unidade de
Engenharia
ARMAS ANTI TANQUE PARA INFANTARIA
PIAT e Lançadores de Pesado 0-20 cm (Curto) 7 8
Foguetes (AT) 21-30 cm (Médio)
31-60cm (Longo)
Bazzokas (AT) Pesado 0-25 cm (Curto) 8 8
26-55 cm (Médio)
51-70cm (Longo)
Panzersfausts (AT) Pesado 0-20 cm (Curto) 9 8
21-40 cm (Médio)
41-65cm (Longo)
Panzershrecks (AT) Pesado 0-35 cm (Curto) 8 8
36-60 cm (Médio)
61-80cm (Longo)
Rifle Antitanque Alemão Pesado 0-50cm (Curto) 6 15
PZB 38/39 (AT) 51-90cm (Médio)
91-120cm (Longo)
Rifle Antitanque Russo Pesado 0-50cm (Curto) 6 15
1941 (AT) 51-90cm (Médio)
91-120cm (Longo)
Lança Chamas (AT) Pesado 0-25 cm 10/8 (contra 6
Blindados)
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CAPÍTULO 8
VEÍCULOS, BLINDADOS E ARTILHARIA
A Artilharia, seja ela fixa ou com auto propulsão, é o principal meio de apoio de fogo das
Forças Terrestres. Suas unidades e subunidades podem ser dotadas de canhões, obuses
e foguetes. Tem por missão apoiar a infantaria pelo fogo, destruindo ou neutralizando os
alvos que ameacem o êxito da operação. Suas características são a precisão e a rapidez,
para destruir ou neutralizar as instalações, os equipamentos e as tropas inimigas
localizadas no campo de batalha.
VEÍCULO X VEÍCULO
Blindagem (BP)
Veículos blindados tem o seu fator de Blindagem e Proteção (BP) representado por um
número de 1 a 12. Este número representa a BP frontal do veículo. A BP lateral é igual à
BP frontal –1. A BP traseira é igual à BP frontal –2. A BP do Topo das Torres e da barriga
do tanque é igual à BP Frontal –4
Armamento
Veículos de combate, em especial os blindados, possuem mais de um armamento.
Tanques, além de seu canhão, tem de uma a duas metralhadoras. Normalmente uma
coaxial (fixa na frente do tanque) e uma segunda na torre. Estes blindados podem
disparar sempre duas armas por turno: um canhão e uma metralhadora, ou duas
metralhadoras. Alguns tanques são dotados de mais de um canhão, no entanto é proibido
disparar dois canhões no mesmo turno.
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Alvo Secundário
Um veículo pode disparar contra dois alvos no mesmo turno (um disparo de canhão e um
disparo de metralhadora). No entanto, o alvo secundário é beneficiado por uma
penalização de + 1 na Habilidade de Combate do atacante.
Desta forma, para termos de jogo, um tanque possui sua visão restrita a um arco de 90
graus, com origem no centro da torre e meridiano no canhão principal (45 graus para cada
lado do canhão principal). Esta é a visão dos tripulantes do tanque. Quando necessária
uma visualização mais completa, um dos tripulantes precisa abrir a escotilha superior para
ter observar o campo de batalha. Nestas situações a visão do tanque é plena.
Para Acertar
Para acertar o inimigo, veículos e canhões antitanques, devem fazer uma rolada de
Habilidade de Combate (HC) levando em consideração os seguintes modificadores:
Aplicando o Dano
Todos os danos em TRINCHEIRA são aplicados da mesma forma, comparando-se o
Poder de Fogo (PF) da arma utilizada com a Proteção/Blindagem (PB) do alvo na
TABELA DE DANOS. O número obtido na relação entre PF e PB é o número mínimo a
ser obtido em uma rolada de 1d12 para eliminar o alvo.
30
TABELA DE DANOS SECUNDÁRIOS EM BLINDADOS
Resultado Conseqüência
1-5 Sem Dano
6 Uma das armas secundárias foi danificada
7 Um tripulante é morto +1 na HC
8 Esteira/Pneus danificados. Movimento dividido por 2
9 Arma Principal danificada e fora de combate.
10 A tripulação fica atordoada e não fará ação alguma no neste turno e no turno seguinte.
11 Um tripulante morto. + 1 na HC. Tripulação fica atordoada e não fará ação alguma no restante do
turno e no turno seguinte.
12 Sistema de Movimento Danificado. Veículo imobilizado.
Tripulação de tanques
A tripulação de um tanque pode ser usada como Unidade de Combate de infantaria caso
resolva abandonar o veículo. Sua experiência é um nível menor que sua experiência
como tanquistas. Por exemplo, uma tripulação de Elite, caso resolva abandonar o veículo,
passará a ser uma Unidade de Infantaria Leve Veterana.
Danos à tripulação
Quando um tanque é destruído, o jogador pode tentar salvar a tripulação. Para isso ele
rola 1d12. Um resultado de 1 ou 2 significa que a tripulação saiu ilesa e pode abandonar o
veículo, sendo colocado ao lado dele, imediatamente. Esta unidade não poderá atacar até
o próximo turno.
31
VEÍCULO X INFANTARIA
Desta forma, para termos de jogo, um tanque possui sua visão restrita a um arco de 90
graus, com origem no centro da torre e meridiano no canhão principal (45 graus para cada
lado do canhão principal). Esta é a visão dos tripulantes do tanque. Quando necessária
uma visualização mais completa, um dos tripulantes precisa abrir a escotilha superior para
ter uma visão completa do campo de batalha. Nestas situações a visão do tanque é plena.
Para Acertar
A primeira coisa a ser feita quando um veículo pretende disparar seu canhão contra uma
unidade de infantaria é definir o centro do alvo desejado e, então, rolar sua HC levando
em conta os seguintes modificadores:
Precisão
Caso seja bem sucedido no disparo (um sucesso no Teste de HC), o atacante deve fazer
uma rolada de Precisão (usando o valor de sua HC) para definir o quão acurado foi o tiro.
Aplica-se os mesmos modificadores da TABELA DE MODIFICADORES PARA DISPAROS DE
CANHÕES CONTRA INFANTARIA na rolada do HC para a precisão. Se for bem sucedido na
rolada, a área é atingida em cheio e o alvo recebe o dano com o Poder de Fogo (PF)
relativo à arma disparada. Caso o teste de Precisão seja mal sucedido, o alvo recebe o
dano com a metade do PF da arma (arredondado para cima).
Área de Dano
Um disparo bem sucedido acerta, além do alvo, todas as unidades que estejam com ao
menos a metade de sua base dentro do raio relativo ao calibre do canhão (Veja mais
adiante). Todos os alvos que tiverem ao menos a metade de sua base coberta pela área
devem receber uma rolada na Tabela de Danos.
Cobertura
Dependendo do posicionamento do alvo, aplica-se sobre o seu fator de Blindagem e
Proteção (BP) os bônus e penalizações a seguir.
32
TABELA DE MODIFICADORES POR COBERTURA CONTRA CANHÕES
Alvo em trincheira. + 1 na BP do alvo
Alvo em casa, prédio ou bunker + 2 na BP do alvo
Alvo de pé em campo aberto - 2 na BP do alvo
Exemplo de Combate: Um tanque russo T-34/76 (cujo canhão de 76.2mm tem Poder de
Fogo = 12 contra Infantaria) com tripulação Veterana (Habilidade de Combate = 7) usa
todo o seu fator de movimentação (penalização de + 2 na Habilidade de Combate) e se
depara com três Unidades de Combate Alemãs a 20cm de distância. O tanque define a
Unidade de Infantaria A (de Elite, portanto com Blindagem e Proteção = 3) como o centro
do alvo para seu canhão. Ele precisa obter 9 na rolada de 1d12 (7 + 2 devido a sua
movimentação) para acertar o alvo. Ele rola 9 e acerta. Agora, precisa rolar 1d12
novamente para testar a precisão, ele rola 6 e erra. O dano, então, deve ser aplicado com
Poder de Fogo dividido por dois (11 / 2 = 5,5. Arredonda-se para cima e o PF fica em 6). A
área de explosão do canhão de 76.2mm tem 6,5cm de raio. No entanto, as Unidades de
Infantaria Alemãs B e C não se encontram dentro deste raio e escapam da explosão. Para
saber se a Unidade de Combate A foi destruída, o jogador russo precisa rolar 1d12 na
Tabela de Danos comparando seu Poder de Fogo de 6 (11 / 2 arredondado para cima)
contra a Blindagem e Proteção do alvo, que é 3. O resultado obtido na Tabela é 7. O
tanquista russo lança o dado e obtém 9. A Unidade alemã está fora de combate e deve
ser retirada do campo de batalha.
O T-34/76 possui ainda uma metralhadora leve coaxial (PF = 5 e penalização de –1 no
HC) e pode dispará-la ainda neste turno contra um Alvo Secundário (penalização de +1
na Habilidade de Combate) já que seu alvo principal já foi destruído. Ele define a Unidade
Alemã B (Regular, portanto com Blindagem e Proteção = 2) como Alvo Principal. Como
ela está em campo aberto, e o tanque usará uma metralhadora, recebe uma penalização
de –1 em sua Blindagem e Proteção. Para acertar a Unidade de Combate B, o tanquista
russo necessitará obter 11 ou mais em 1d12 (7 do seu HC + 2 devido a sua
movimentação + 1 por ser uma metralhadora coaxial + 1 por estar disparando contra um
alvo secundário). O jogador russo lança o dado e obtém 11, acertando o alvo. Ao
comparar o Poder de Fogo da Metralhadora Leve (que é igual a 5) com a Blindagem e
Proteção do alvo (que é 1, pois a BP da Unidade Veterana que é de 2 foi diminuída em 1
ponto devido a unidade ter sido atingida de pé e em campo aberto por uma metralhadora)
o tanquista russo descobre que precisa obter 6 ou mais para eliminar o alvo. Ele rola 11 e
mata os alemães da Unidade B.
Finalmente, o tanquista russo vê que a Unidade de Combate alemã C (Recrutas, portanto
com Blindagem e Proteção igual a 1) encontra-se a 5cm de distância da Unidade B
(portanto dentro do Raio de Fogo da metralhadora). Para acertar a Unidade C, o tanquista
russo precisa obter um resultado de 12 ou mais em 1d12 (7 do seu HC + 2 devido a sua
movimentação + 1 por ser uma metralhadora coaxial + 1 por estar disparando contra um
alvo secundário + 1 por estar usando o raio da metralhadora). Ao rolar 1d12 o jogador que
33
controla o tanque russo obtém 4. Assim, a Unidade de Infantaria alemã C escapa para
contar a história.
Atropelando
Veículos podem atropelar unidades de Infantaria. Para isso, devem seguir seu movimento
em uma linha reta (sem manobrar). Todas as unidades inimigas que estiverem no
caminho do veículo devem fazer uma rolada de HC. Se forem bem sucedidos conseguem
“dar um passo ao lado”. Se forem mal sucedidos são imediatamente destruídas.
“Coçando as Costas”
Unidades blindadas e de infantaria podem disparar metralhadoras contra inimigos que
tenham escalado um tanque aliado sem que este sofra danos devido ao fogo amigo.
Exemplo: Um Tiger II dispara seu canhão (PF 11) contra uma unidade de infantaria
inimiga abrigada em uma casa com Fator de Construção 25. Cada vez que acertar o
prédio ele deve deduzir do Fator de Construção 3/4 de seu Poder de Fogo (arredondado
para cima). No caso deste exemplo, o Tiger II com PF 11, tira 9 pontos do Fator de
Construção da casa (3/4 de 11 arredondado para cima = 9). A casa agora tem apenas 16
pontos de FC. A Infantaria que estiver localizada na área de impacto recebe um dano com
Poder de Fogo de 3 (1/4 de 11 arredondado para cima), mas tem um bônus de +2 no seu
BP. Quando o FC da casa zerar, ela desmorona aplicando um dano com PF 6 sobre a
infantaria que o ocupar.
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TABELA DE CALIBRES DE CANHÕES, VEÍCULOS E BLINDADOS
Calibre Alcance Poder de Fogo (PF) contra Veículos/ PF contra
Infantaria/Área de Explosão (HE)
20/25mm 0-40 cm (Curto) 6/8/-
41-80 cm (Médio)
81-130cm (Longo)
30/37/40mm 0-65 cm (Curto) 7/9/4cm
2pdr 66-130 cm (Médio)
2Lb 131-190cm (Longo)
45/47mm 0-90 cm (Curto) 7/9/4,5cm
49/50mm 91-180 cm (Médio) 8/10/5cm
5.5pdr 181-270cm (Longo)
56/57mm 0-125 cm (Curto) 8/10/5,5cm
6pdr 126-250 cm (Médio)
251-370cm (Longo)
70/72.2/75mm 0-125 cm (Curto) 9/11/6cm
76/76.2/77mm 126-250 cm (Médio) 9/11/6,5cm
Pak40 251-370cm (Longo)
17pdr
17Lb
81/85mm 0-150 cm (Curto) 10/12/7cm
88/90mm 151-300 cm (Médio) 10/12/7,5cm
301-450 cm (Longo)
100/105mm 0-175 cm (Curto) 11/12/8cm
176-325 cm (Médio)
326-475 cm (Longo)
120/122/128/133/140mm 0-250 cm (Curto) 12/12/8,5cm
251-350 cm (Médio)
351-500 cm (Longo)
145/149/150/152/155mm 0-300 cm (Curto) 12/12/9cm
3.7 polegadas 301-599 cm (Médio) 12/12/10cm
Bomba Aérea de 125 Kg 600-900 cm (Longo)
4.5 polegadas 12/12/15cm
5.5 polegadas 12/12/20cm
Bomba Aérea de 250 Kg
7.2 polegadas 12/12/25cm
8 Polegadas 12/12/30cm
Bomba Aérea de 500 Kg
Petardo de 25 Libras (Avre 0-50 cm (Curto) 12/12/10cm
Churchill) 51-100 cm (Médio)
25 Lb 101-135 cm (Longo)
TABELA DE CALIBRES DE METRALHADORAS
Metralhadora Leve (Coaxial para 0-40 cm (Curto) -/5
os tanques) 41-80 cm (Médio)
Metralhadora Pesada (Torre) 81-160cm (Longo) */6
TABELA DE LANÇA CHAMAS PARA VEÍCULOS E BLINDADOS
Lança Chamas 0-10 cm (Curto) 8/12
11-29 cm (Médio)
30-40cm (Longo)
* Metralhadoras Pesadas (AT)
As metralhadoras pesadas têm algum potencial antitanque (AT) e podem ser usadas contra veículos
blindados com Blindagem e Proteção (BP) até 3 se disparados a uma distância de até 30cm e com
Blindagem e Proteção (BP) até 4 se disparados a uma distância de até 15cm.
35
CAPÍTULO 9
CORPO A CORPO (E HC CORPO A CORPO)
Sempre que unidades de infantaria terminarem o turno de movimento com suas bases
coladas uma a outra, elas estão em combate corpo a corpo. Unidades em combate corpo
a corpo não podem disparar suas armas, elas lutarão com o inimigo utilizando facas e
baionetas.
Aplicando o Dano
O vencedor do combate Corpo a Corpo tem a chance de eliminar o inimigo mediante a
rolada de um dado de 12 lados na Tabela de Danos. Ele deve comparar seu Poder de
Fogo à Blindagem e Proteção da unidade inimiga e obter um número igual ou superior
aos designado na Tabela.
Exemplo de Combate: Uma Unidade de Infantaria Leve Veterana inglesa (HC Corpo a
Corpo igual a 3) entra em combate Corpo a Corpo com uma Unidade de Infantaria Leve
de Elite alemã (HC Corpo a Corpo igual a 4). O Poder de Fogo da Unidade dos Ingleses é
de 7 (HC 3 + 4 soldados) e o dos alemães é de 8 (HC 4 + 4 soldados). Ambos rolam
1d12. O jogador inglês rola um 8 que, somado ao seu PF de 7, resulta em 15. O jogador
alemão rola um 3 que, somado ao seu PF de 8, resulta em 11. Os ingleses vencem o
combate e agora vão rolar seu Poder de Fogo (7) contra a Blindagem e Proteção dos
alemães (que é de 3) na Tabela de Danos. O cruzamento de PF 7 e BP 3 na Tabela de
36
Danos é 6. Portanto os ingleses precisam de 6 ou mais em 1d12 para matar os alemãs. O
jogador inglês rola um 7 e elimina os adversários, que devem ser retirados do campo de
batalha.
CAPÍTULO 10
ARTILHARIA OFF BOARD E APOIO AÉREO
A artilharia Off Board (fora da mesa de jogo) e o Apoio Aéreo são compostos por armas
terrestres (lançadores de foguetes e canhões) e aéreas (aviões). Seu uso deve ser
acordado entre os jogadores com parcimônia devido ao seu grande poder de destruição.
Por isso, o custo de cada salva de artilharia off board e de cada bomba no Apoio Aéreo é
alto e depende de outros fatores.
37
salva de disparo – ou seja, para disparar duas salvas é preciso pagar duas vezes o seu
valor). No entanto, seu poder destrutivo e a área de impacto são bastante significativos.
Comando e Comunicação
Para que seja possível a utilização da Artilharia Off Board é necessário que haja ao
menos um time de Comando e Comunicação no campo da batalha.
Para cada disparo off board é necessário que um time de Comando e Comunicação (CC)
defina um alvo visível a ele a uma distância mínima de 60cm. Localizado o alvo, o CC
comunica sua posição via rádio para a unidade off board (através de uma rolada de dados
– veja na tabela abaixo) que, por sua vez, dispara na área solicitada. Se falhar no teste de
comunicação, o disparo não é feito, mas pode ser tentado novamente no turno seguinte.
Para Acertar
Após definir o alvo e ter um sucesso de Comunicação, a artilharia off board pode disparar.
Para atingir o alvo, é necessário obter um número igual ou superior a Habilidade de
Combate (HC) + 3 na rolada de 1d12.
Precisão
Caso seja bem sucedido no disparo, é necessário fazer uma rolada de Precisão (usando
o valor de HC), para definir o quão acurado foi o tiro. Aplica-se a mesma penalidade de +3
sobre o HC para a precisão. Se for bem sucedido na rolada, a área é atingida em cheio e
o alvo recebe o dano com o Poder de Fogo (PF) relativo à arma disparada. Caso o teste
de Precisão seja mal sucedido, o alvo recebe o dano com a metade do PF da arma
(arredondado para cima).
Área de Dano
Um disparo bem sucedido atinge todas as unidades que estejam no raio proposto pelo
calibre da arma em questão (especificado na Tabela de Calibre de Canhões, veículos e
Blindados – Página 29). Todos os alvos que tiverem ao menos a metade de sua base
coberta pela área de impacto devem receber uma rolada na Tabela de Danos.
Aplicando o Dano
Todos os danos em TRINCHEIRA são aplicados da mesma forma, comparando-se o
Poder de Fogo (PF) da arma utilizada com a Proteção/Blindagem (PB) do alvo na
TABELA DE DANOS. O número obtido na relação entre PF e PB é o número mínimo a
ser obtido em uma rolada de 1d12 para eliminar o alvo.
Cobertura
Dependendo do posicionamento do alvo, aplica-se sobre o seu fator de Blindagem e
Proteção (BP) os bônus e penalizações a seguir.
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TABELA DE MODIFICADORES POR COBERTURA ARTILHARIA OFF BOARD E APOIO AÉREO
Alvo em trincheira. + 1 na BP do alvo
Alvo em casa, prédio ou bunker Usa-se as regras para disparos contra estruturas (mais a frente)
Alvo de pé em campo aberto - 2 na BP do alvo
Tempo
O mau tempo e a noite impedem o uso da Artilharia Off Board (Veja mais à frente as
regras para Tempo)
Apoio Aéreo
Comprando o Apoio Aéreo
Assim como no caso da artilharia off board, o apoio aéreo também deve ser usado com
parcimônia devido ao seu poder de fogo. O custo do Apoio Aéreo é relativo à quantidade
de ataques que a aeronave fará durante o combate. O custo estabelecido na Tabela de
Tropas se refere a um único ataque em um turno de jogo. Se o jogador quiser contar com
3 ataques da aeronave no jogo, deverá pagar 3 vezes o valor especificado na Tabela de
Tropas. Além disso, cada aeronava tem um número limitado de bombas. Aeronaves que
possuem apenas 1 bomba deverão utilizar seus armamentos secundários em ataques
subsequentes.
Disponibilidade
O apoio aéreo foi disponível para as nações envolvidas na Segunda Guerra Mundial até
determinado tempo. A Itália contou com ele apenas até 1943 e a França até 1941 (Depois
de 1944 os franceses contaram com apoio aéreo americano e do Reino Unido).
Comando e Comunicação
Para que seja possível a utilização do apoio aéreo é necessário que haja ao menos um
time de Comando e Comunicação no campo da batalha.
Para cada ataque realizado pelas forças aéreas é necessário que um time de Comando e
Comunicação (CC) peça apoio via rádio (através de uma rolada de dados – veja na tabela
abaixo). Não é necessário especificar um alvo, isso fica a cargo de cada piloto. Se falhar
no teste de comunicação, o Apoio Aéreo não é acionado no turno.
Para Acertar
Após obter um sucesso de Comunicação, o Apoio Aéreo é acionado. Para atingir o alvo, é
necessário que o piloto obtenha um número igual ou superior a sua Habilidade de
Combate (HC) + 1 na rolada de 1d12.
Precisão
Caso seja bem sucedido no ataque, é necessário fazer uma rolada de Precisão (usando o
valor de HC), para definir o quão acurado foi o lançamento da bomba. Aplica-se a mesma
penalidade de +2 sobre o HC para a precisão. Se for bem sucedido na rolada, a área é
atingida em cheio e o alvo recebe o dano com o Poder de Fogo (PF) relativo à bomba
disparada. Caso o teste de Precisão seja mal sucedido, o alvo recebe o dano com a
metade do PF da arma (arredondado para cima).
Área de Dano
Um disparo bem sucedido atinge todas as unidades que estejam no raio proposto pelo
calibre da arma em questão (especificado mais à frente). Todos os alvos que tiverem ao
39
menos a metade de sua base coberta pela área de impacto devem receber uma rolada na
Tabela de Danos.
Aplicando o Dano
Todos os danos em TRINCHEIRA são aplicados da mesma forma, comparando-se o
Poder de Fogo (PF) da arma utilizada com a Proteção/Blindagem (PB) do alvo na
TABELA DE DANOS. O número obtido na relação entre PF e PB é o número mínimo a
ser obtido em uma rolada de 1d12 para eliminar o alvo.
Cobertura
Dependendo do posicionamento do alvo, aplica-se sobre o seu fator de Blindagem e
Proteção (BP) os bônus e penalizações a seguir.
Número de Ataques
Ao comprar o apoio aéreo, o jogador estará pagando pelo seu uso em apenas um turno.
Se quiser usar o apoio aéreo em mais de um turno, deverá pagar o custo especificado na
Tabela de Tropas. Alguns aviões são dotados de mais de uma bomba, no entanto apenas
uma bomba é lançada por turno. Para usar uma segunda bomba é preciso pagar pelo
uso do Apoio Aéreo novamente. Exemplo: O Comandante alemão compra o Apoio Aéreo
de um Bombardeiro Stuka de Elite (293 pontos). O Stuka fará um ataque durante o jogo,
despejando sua bomba de 500kg sobre um alvo. O Comandante poderia ter optado por
usar o Stuka 3 vezes durante o jogo e para isso pagaria 879 pontos (3 x 293). No entanto,
como possui apenas uma bomba, os outros dois ataques da aeronave seriam feitos com
suas metralhadoras pesadas.
Tempo
O mau tempo e a noite impedem o uso do Apoio Aéreo (Veja mais à frente as regras para
Tempo)
Armas antiaéreas
No caso do uso de apoio aéreo, o alvo tem chances de evitar o ataque caso tenha armas
anti-aéreas. Antes do ataque ser realizado, as Armas Anti Aéreas podem disparar contra
a aeronave e tentar abatê-la. Para atingir a aeronave os operadores de armas antiaéreas
devem obter um número igual ou superior a sua Habilidade de Combate (HC) + 3 na
rolada de 1d12. Caso seja bem sucedido no ataque, é necessário fazer uma rolada na
Tabela de Danos para verificar se o calibre das armas antiaéreas (seu Poder de Fogo)
superou a Blindagem da aeronave.
CAPÍTULO 11
UNIDADES DE COMANDO E COMUNICAÇÃO
As Unidades de Combate conseguem se manter como um grupo coeso e operativo
graças ao comando das Unidades de Comando e Comunicação (CC).
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componentes: um oficial superior, um oficial subalterno e um operador de comunicação.
As unidades de CC são armadas de pistolas e uma submetralhadora, totalizando um
Poder de Fogo de 4 pontos. Mas, não é sua capacidade de combate que lhe faz
primordial no campo de batalha, mas sim sua função de comando e comunicação.
Comando
A ausência de uma Unidade de CC no campo de batalha causa penalidades imediatas a
todas as unidades. Veja na tabela abaixo estas penalizações.
Comunicação
As unidades de CC são essenciais para o uso da Artilharia Off Board, do Apoio Aéreo e,
também, para o uso de morteiros. Sem elas, a Artilharia Off Board e o Apoio Aéreo são
suspensos e os morteiros passam a ser utilizados apenas caso haja Visão do Alvo.
Munição
Na Tabela de Armas de Infantaria há especificações para todos os tipos de armamentos
utilizados pela infantaria. Na coluna Munição, especificamos quantos projéteis os
soldados portavam. Algumas armas não possuem esta especificação (os rifles e pistolas):
neste caso, não é necessário contabilizar os disparos durante o jogo. No entanto, para as
armas que possuam esta especificação, em cada turno de jogo em que houver um
disparo deve-se reduzir em 1 a Munição. Se ficar sem Munição, a Unidade deve ir até
uma Unidade de Combate de Comunicação e Comando, ficar base a base para, no turno
seguinte, estar com a Munição realimentada a seu nível máximo.
Oculto
Para termos de jogo, as Unidades de Comando são imperceptíveis para o inimigo,
passando-se como uma unidade padrão de infantaria ou veículo. Assim, sempre que tiver
uma opção de disparo nas mesmas condições de ser atingida que a Unidade de
Comando, o inimigo terá que fazer uma rolada de dados para poder disparar contra a
Unidade de Comando. Veja a Tabela abaixo.
41
CAPÍTULO 12
CLIMA E HORA
Antes de dar início a um combate (e depois de ter escolhido suas tropas) os jogadores
podem definir as condições climáticas e o horário no qual a batalha vai se travar. A tabela
que se segue ajuda a introduzir um fator aleatório ao embate.
42
CAPÍTULO 13
ESTRUTURAS
Para termos de jogo, cada estrutura em TRINCHEIRA, seja ela uma casa de madeira ou
um bunker de concreto, tem um Fator de Construção (FC) que representa sua
integridade. Quando o FC chega a 0, considera-se que a estrutura transformou-se em um
amontoado de ruínas. Apenas canhões e explosivos podem destruir estruturas a ponto
delas desmoronarem.
Exemplo de Combate: Um Tiger II dispara contra uma estrutura com Fator de Construção
25. No primeiro disparo de seu canhão (que tem PF 11) ele acerta o prédio. Cada vez que
acertar o prédio ele deve deduzir do Fator de Construção 3/4 de seu Poder de Fogo
(arredondado para cima). No caso deste exemplo, o Tiger II com PF 11, tira 9 pontos do
Fator de Construção da casa (3/4 de 11 arredondado para cima = 9). A casa agora tem
apenas 16 pontos de FC. A Infantaria que estiver localizada na área de impacto recebe
um dano com Poder de Fogo de 3 (1/4 de 11 arredondado para cima). Quando o FC da
casa zerar, ela desmorona aplicando um dano com PF 6 sobre a infantaria que o ocupar.
CAPÍTULO 14
CAMPO MINADO
Note que só porque uma unidade passou ilesa por um determinado percurso isso não
quer dizer que aquele percurso esteja limpo. Se a mesma unidade passar novamente pelo
percurso ou se outras unidades seguirem o percurso o teste deve ser feito novamenter.
43
Quando acontece uma explosão, deve-se rolar o PF da mina contra a BP da unidade em
questão. Primeiramente deve-se checar o tipo de campo minado e o tipo de unidade
atingida. Caso sejam diferentes (um tanque num campo anti-infantaria ou vice-versa) o PF
é de apenas 4. Quando for o tipo de unidade certo, o PF é 10. No caso de um campo
misto, role um 1d12, um número par indica PF 10, um número ímpar, PF 4. Unidades de
Engenharia podem limpar 10cm de campo minado por turno num sucesso de teste de HC.
CAPÍTULO 15
LIMITE DE TROPAS
A primeira coisa a fazer na preparação de um combate usando o sistema TRINCHEIRA é
definir quantos pontos estarão disponíveis para cada exército envolvido. As sugestões
que se seguem não são obrigatórias, mas procuram retratar com mais realidade a
composição das forças no campo de batalha.
- Outra sugestão é que 60% dos pontos destinados à Infantaria sejam alocados em
Infantaria Leve e os outros 40% em Infantaria Pesada (jncluindo aí os snipers).
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TABELA CUSTO DE TROPAS POR PERÍODO
PERÍODO
PAÍS 1939-1940 1941-1942 1943-1944 1945
Alemanha, Itália e - - 20% mais caros 30% mais caros
Japão
USA - - - -
Reino Unido
Brasil (a partir de - - - -
1944)
Rússia (A - 10% mais caros - -
A França se rende aos alemães em 1940
Os Estados Unidos entram na Guerra em 1942
A Rússia entrou na Guerra em 1942
Os Italianos se rendem aos aliados em 1943
O Brasil entrou na Guerra em 1944
CAPÍTULO 16
TABELAS DE TROPAS
A seguir temos a relação dos equipamentos e tropas de cada nação envolvida no conflito,
e seu custo em pontos para termos de jogo. Durante uma partida de TRINCHEIRA, os
adversários devem definir quantos pontos estarão disponíveis para compra dos
equipamentos (sejam eles veículos, blindados, tropas de infantaria, artilharia off board ou
apoio aéreo).
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TABELA ALEMÃ DE VEÍCULOS E BLINDADOS
TANQUES
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Pzkpfw 38 (B) 1938 R 056 21cm 7 37mm (AT) 7/9 HE 34 - Metralhadora Leve Coaxial
G 084 AP 40
V 112
E 140
Pzkpfw 38 – Versão 1938 R 059 21cm 7 Lança Chamas (AT) 8/12 16 - Metralhadora Leve Coaxial
Lança Chamas (B) G 089
V 118
E 148
Pzkpfw 730 (B) 1938 R 053 18cm 6 37mm (AT) 7/9 HE 34 -2 Metralhadoras Leves
G 080 AP 40 Coaxiais
V 106
E 133
Pzkpfw I (B) 1934 R 050 20cm 6 2 Metralhadoras 6/6 - -
G 075 Leves
V 100
E 125
Pzkpfw II (B) 1937 R 050 20cm 6 20mm (AT) 6/8 HE 90 - Metralhadora Leve Coaxial
G 075 AP 90
V 100
E 125
Pzkpfw III (B) 1937 R 053 20cm 6 37mm (AT) 7/9 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 080 AP 49
V 106
E 133
Pzkpfw III - Versão 1937 R 056 20cm 6 Lança Chamas (AT) 8/12 16 - Metralhadora Leve Coaxial
lança Chamas (B) G 084
V 112
E 140
Pzkpfw IV (B) Com 1937 R 068 25cm 8 75 mm L/24 (AT) 10/12 HE 40 - 1 Metralhadora Leve Coaxial
Saias (skirts) G 102 AP 47 - 1 Metralhadora Pesada na
V 136 Torre
E 170
Pzkpfw IV (B) 1937 R 065 25cm 7 75 mm L/24 (AT) 10/12 HE 40 - 1 Metralhadora Leve Coaxial
G 098 AP 47 - 1 Metralhadora Pesada na
V 130 Torre
E 163
Pzkpfw V Panther (B) 1942 R 074 23cm 10 75 mm L/70 (AT) 10/12 HE 39 - 2 Metralhadoras Leves
G 111 AP 40 Coaxiais
V 148 - 1 Metralhadora Pesada na
E 185 Torre
Pzkpfw VI – Tigre I (B) 1942 R 074 19cm 9 88 mm L/56 (AT) 11/12 HE 42 - 2 Metralhadoras Leves
G 111 AP 50 Coaxiais
V 148 - 1 Metralhadora Pesada na
E 185 Torre
Pzkpfw VI – Tigre II ou 1944 R 083 19cm 12 88 mm L/71 (AT) 11/12 HE 42 - 3 Metralhadoras Leves
Konigstiger (B) G 125 AP 42 Coaxiais
V 166
E 208
Marder II (B) 1942 R 062 20cm 6 75 mm L/43-48 TF 10/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 093 (AT) AP 49
V 124
E 155
Flammpanzerwagen (B) 1940 R 043 25cm 5 Lança Chamas (AT) 8/12 16 -
G 065
V 086
E 108
Jagdtiger (B) 1944 R 086 19cm 12 128 mm TF (AT) 12/12 HE 10 - 2 Metralhadoras Leves
G 129 AP 30 Coaxiais
V 172
E 215
Elefant / Ferdinand (B) 1943 R 083 19cm 12 88 mm L/71 TF (AT) 11/12 HE 32 - Metralhadora Leve Coaxial
G 125 AP 16
V 166
E 208
TANQUES DE ASSALTO E CAÇADORES DE TANQUES
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
46
Brumbar (B) 1938 R 086 20cm 9 150mm (AT) 12/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 129
V 172
E 215
Hetzer (B) 1944 R 068 21cm 7 75 mm L/43-48 TF 11/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 102 (AT) AP 49
V 136
E 170
Hummel (B) 1943 R 068 21cm 6 150 mm TF (AT) 12/12 HE 50 - Metralhadora Externa Leve
G 102
V 136
E 170
Jagdpanther (B) 1944 R 074 23cm 9 88 mm L/71 TF (AT) 11/12 HE 20 - Metralhadora Leve Coaxial
G 111 AP 36
V 148
E 185
Jagdpanzer IV (B) 1944 R 071 20cm 8 75 mm L/70 TF (AT) 11/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 107 AP 49
V 142
E 178
JgPzKfw I (B) 1938 R 050 20cm 5 47mm (AT) 7/9 AP 50 -
G 075
V 100
E 125
Marder III (B) 1942 R 062 23cm 7 76.2 (AT) 9/11 AP 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 093
V 124
E 155
Nashorn (B) 1943 R 065 21cm 6 88 mm L/71 TF (AT) 11/12 HE 50 - Metralhadora Externa Leve
G 098 AP 49
V 130
E 163
SdKfz 138/1 GRILLE 1944 R 068 21cm 6 150 mm TF (AT) 12/12 HE 50 - Metralhadora Externa Leve
150mm (B) G 102
V 136
E 170
StuG III (B) 1940 R 068 20cm 8 75mmm L/43-48 TF 10/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 102 (AT) AP 49
V 136
E 170
StuG III (B) 1940 R 068 23cm 8 75mmm L/43-48 TF 10/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 102 (AT) AP 49
V 136
E 170
StuG IV (B) Com Saias 1940 R 071 20cm 9 75mmm L/43-48 TF 10/12 HE 50 2 Metralhadoras Leves Coaxial
(Skirts) G 107 (AT) AP 49
V 142
E 178
Wespe (B) 1943 R 071 12cm 8 105 mm TF (AT) 11/12 HE 50 - Metralhadora Externa Leve
G 107 AP 49
V 142
E 178
Wirbelwind (B) 1940 R 056 19cm 8 Flack 20mm (AT) 6/10 HE 50 -
G 084 AP 49
V 112
E 140
CARROS BLINDADOS
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
SDKFZ Leichter (B) 1936 R 037 40cm 5 Flak 20mm (AT) 6/8 HE 32 - Metralhadora Externa Leve
G 056 AP32
V 074
E 093
SDKFZ 10/4 (B) 1938 R 040 33cm 5 Flack 30mm (AT) 7/11 HE 50 -
G 060 AP 49
V 080
E 100
SDKFZ 11 (B) 1938 R 037 33cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 056 Pesada (AT)
V 074
E 093
47
SDKFZ 222 (B) 1936 R 037 40cm 5 20mm TF (AT) 6/8 HE 10 - Metralhadora Externa Leve
G 056 AP 40
V 074
E 093
SDKFZ 231 / 6 Rodas 1936 R 037 40cm 5 20mm TF (AT) 6/8 HE 10 - Metralhadora Externa Leve
(B) G 056 AP 40
V 074
E 093
SDKFZ 231 / 8 Rodas 1936 R 037 40cm 5 20mm TF (AT) 6/8 HE 10 - Metralhadora Externa Leve
(B) G 056 AP 40
V 074
E 093
SDKFZ 234/1 20mm (B) 1936 R 040 45cm 6 20mm TF (AT) 6/8 HE 10 - Metralhadora Externa Leve
G 060 AP 40
V 080
E 100
SDKFZ 234/2 Puma (B) 1936 R 046 45cm 6 50mm TF (AT) 8/10 HE 10 - Metralhadora Externa Leve
G 069 AP 40
V 092
E 115
SDKFZ 234/3 (B) 1943 R 046 40cm 6 50mm (L24) TF (AT) 8/10 AP 40 - Metralhadora Externa Leve
G 069
V 092
E 115
SDKFZ 234/4 (B) 1943 R 052 40cm 6 75mm (L46) TF (AT) 10/12 AP 12 - Metralhadora Externa Leve
G 078
V 104
E 130
SdKfz 250/1/2/3 (B) 1943 R 037 33cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 056 Pesada (AT)
V 074
E 093
SdKfz 250/7 (B) 1943 R 037 33cm 5 Morteiro 50mm (AT) -/6 24 - Metralhadora Externa Leve
G 056
V 074
E 093
SdKfz 250/8 (B) 1943 R 037 33cm 5 20mm (AT) 6/8 HE 10 - Metralhadora Externa Leve
G 056 AP 40
V 074
E 093
SdKfz 251 (B) 1943 R 037 35cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 056 Pesada (AT)
V 074
E 093
SdKfz 251/16 (B) 1944 R 043 35cm 5 Lança Chamas (AT) 8/12 16 - Metralhadora Leve Externa
G 065
V 086
E 108
SdKfz 251/2 (B) 1944 R 040 35cm 5 Morteiro 81mm -/7 24 - Metralhadora Externa Leve
G 060
V 080
E 100
SdKfz 251/9 (B) 1944 R 052 35cm 5 75mm (AT) 11/12 24 - Metralhadora Externa Leve
G 078
V 104
E 130
SdKfz 251A/10 (B) 1944 R 040 35cm 5 37mm (AT) 7/9 HE 34 -1 Metralhadora Leve Coaxial
G 060 AP 40
V 080
E 100
ARTILHARIA
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
105mm Towed 1938 R 039 - 4 105mm (AT) 11/12 HE 25 -
Howitzer G 056 AP 25
V 078
E 098
150mm Towed 1938 R 042 - 4 150mm (AT) 12/12 HE 35 -
Howitzer G 063 AP 35
V 084
E 105
48
37mm Pak 35 1938 R 024 - 3 37mm (AT) 7/9 HE 20 -
G 036 AP 50
V 048
E 060
50mm Pak 38 1938 R 027 - 3 37mm (AT) 8/10 HE 20 -
G 041 AP 50
V 054
E 068
75mm Pak 40 1938 R 033 - 3 75mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 050 AP 50
V 066
E 083
88mm Flack 37 1938 R 036 - 4 88mm (AT) 10/12 HE 32 -
G 054
V 072
E 090
20mm Squad 1938 R 021 - 3 20mm (AT) 6/12 HE 32 -
G 032
V 042
E 053
APOIO AÉREO E ARMAS ANTIAÉREAS (AA)
OBS: O Custo do Apoio Aéreo é para cada ataque
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Bombardeiro de 1938 R 117 - 9 1 Bomba de 500kg 12 - 2 Metralhadoras Pesadas
Mergulho Stuka (B) G 176 (AT)
V 234
E 293
Flack 38 (AA) 1939 R 028 - 3 20mm (AT) 6 HE 16 -
G 042
V 056
E 070
Flack 36/37 (AA) 1939 R 031 - 3 37mm (AT) 7 HE 16 -
G 047
V 062
E 078
Flack 41/43 (AA) 1939 R 040 - 4 88mm (AT) 10 HE 16 -
G 060
V 080
E 100
ARTILHARIA OFF BOARD
OBS: O Custo da Artilharia Off Board é para cada salva disparada
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
75mm 1938 R 133 - - 75mm (AT) 10/12 HE 1 -
G 200
V 266
E 333
88mm 1938 R 136 - - 88mm (AT) 10/12 HE 1 -
G 204
V 272
E 340
105mmm 1938 R 136 - - 105mm (AT) 11/12 HE 1 -
G 204
V 272
E 340
150mm 1938 R 142 - - 150mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 213
V 284
E 355
TRANSPORTE
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caminhão (CGP) 1936 20 35cm 3 - - - -
Kubelwagen (VPP) 1940 15 40cm 3 - - - -
Kettengrad (VPP) 1940 15 40cm 3 - - - -
Motocicleta c/ side car 1938 10 45cm 3 - - - -
OBS: O Valor de BP representa a Blindagem/Proteção frontal do veículo.
49
Mov. = Movimento
B/P = Blindagem e Proteção
PF = Poder de Fogo (O primeiro valor é o PF contra Blindados e Veículos. O segundo número representa o PF contra Infantaria)
Mun. = Munição
TF = Torre Fixa
50
E 125
BT 7 (B) 1935 R 050 43cm 5 45mm (AT) 7/9 HE 34 - Metralhadora Leve Coaxial
G 075 AP 40
V 100
E 125
KV I S (B) 1941 R 077 18cm 11 76.2mm (AT) 10/12 HE 40 - Metralhadora Leve Coaxial
G 116 AP 47
V 154
E 193
KV I/85 (B) 1943 R 077 18cm 11 85mm (AT) 10/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 116 AP 49
V 154
E 193
KV II (B) 1940 R 080 13cm 10 152mm (AT) 12/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 120 AP 49
V 160
E 200
IS 2 Joseph Stalin (B) 1943 R 086 19cm 12 122mm (AT) 12/12 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
G 129 AP 49 Coaxiais
V 172
E 215
TANQUES DE ASSALTO E CAÇADORES DE TANQUES
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
SU 76 (B) 1943 R 062 24cm 7 76mm TF (AT) 9/11 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 093 AP 49
V 124
E 155
SU 85 (B) 1943 R 065 24cm 7 85mm TF (AT) 10/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 098 AP 49
V 130
E 163
SU 100 (B) 1943 R 068 24cm 7 100mm TF (AT) 11/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 102 AP 49
V 136
E 170
SU 122 (B) 1942 R 071 28cm 7 122mm TF (AT) 12/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 107 AP 49
V 142
E 178
SU 152 (B) 1944 R 077 19cm 9 152mm TF (AT) 12/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 116 AP 49
V 154
E 193
CARROS BLINDADOS
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
BA 10 (B) 1938 R 040 44cm 5 37mm (AT) 7/9 HE 34 - Metralhadora Leve Torre
G 060 AP 40
V 080
E 100
BA 20 (B) 1936 R 037 44cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 056 Pesada (AT)
V 074
E 093
BA 64 (B) 1936 R 034 40cm 5 Metralhadora Leve -/5 - -
G 051
V 068
E 085
ARTILHARIA
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
122mm 1936 R 042 - 4 122mm (AT) 12/12 HE 35 -
G 063 AP 35
V 084
E 105
152mm 1936 R 042 - 4 152mm (AT) 12/12 HE 35 -
G 063 AP 35
V 084
E 105
76.2mm 1936 R 033 - 3 76.2mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 050 AP 50
V 066
51
E 083
85mm 1936 R 036 - 3 85mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 054 AP 50
V 072
E 090
45mm 1936 R 024 - 3 45mm (AT) 7/9 HE 20 -
G 036 AP 50
V 048
E 060
Katyusha BM-13 1938 R 048 35cm 6 133mm (AT) -/12 (HE) 1 -
G 072
V 096
E 120
APOIO AÉREO E ARMAS ANTIAÉREAS (AA)
OBS: O Custo do Apoio Aéreo é para cada ataque
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Bombardeiro IL2 (B) 1938 R 108 - 8 2 Bombas de 250kg 10/12 2 2 Metralhadoras Pesadas
G 162 (AT)
V 216
E 270
76.2mm (AA) 1939 R 037 - 3 76.2mm (AT) 9/11 HE 16 -
G 056
V 074
E 093
37mm (AA) 1939 R 031 - 3 37mm (AT) 7/9 HE 16 -
G 047
V 062
E 078
85mm (AA) 1939 R 040 - 3 85mm (AT) 10/12 HE 16 -
G 060
V 080
E 100
ARTILHARIA OFF BOARD
OBS: O Custo da Artilharia Off Board é para cada salva disparada
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
76mm 1936 R 133 - - 76mm (AT) 9/11 HE 1 -
G 200
V 266
E 333
85mm 1936 R 136 - - 85mm (AT) 10/12 HE 1 -
G 204
V 272
E 340
122mm 1936 R 142 - - 122mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 213
V 284
E 355
TRANSPORTE
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caminhão 4x4 (CPP) 1936 20 35cm 3 - - - -
Caminhão 6x6 (CGP) 1936 25 35cm 3 - - - -
Tratot Komsolyet (VGP) 1936 25 10cm 3 - - - -
Caminhão Zis 5 (VGP) 1936 15 25cm 3 - - - -
OBS: O Valor de BP representa a Blindagem/Proteção frontal do veículo.
52
O Lançador de Foguetes Katyusha atinge uma área com 10cm de raio.
53
E 148
M18 Hellcat (B) 1943 R 056 40cm 5 76mm (AT) 9/11 HE 50 - 1 Metralhadora Leve na Torre
G 084 AP 49
V 112
E 140
M7 Priest (B) 1943 R 074 20cm 8 105mm TF (AT) 12/12 HE 50 -
G 111 AP 49
V 148
E 185
CARROS BLINDADOS
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
M8 Greyhound (B) * 1942 R 040 44cm 5 37mm (AT) 7/9 HE 34 -
G 060 AP 40
V 080
E 100
M2 Meia Lagarta (B) * 1941 R 037 36cm 5 Metralhadora Leve -/6 - -
G 056
V 074
E 093
M3 Scout (B) 1942 R 037 41cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 056 Pesada (AT)
V 074
E 093
M20 (B) * 1943 R 040 40cm 5 37mm (AT) 7/9 HE 34 -
G 060 AP 40
V 080
E 100
ARTILHARIA
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
57mm 1938 R 027 - 3 57mm (AT) 8/10 HE 20 -
G 041 AP 50
V 054
E 068
75mm 1938 R 033 - 3 75mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 050 AP 50
V 066
E 083
M1 155mm 1940 R 042 - 4 155mm (AT) 12/12 HE 40 -
G 063 AP 10
V 084
E 105
M2 105mm 1940 R 036 - 3 105mm (AT) 11/12 HE 20 -
G 054 AP 50
V 072
E 090
M8 75mm Howitzer 1938 R 033 - 3 75mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 050 AP 50
V 066
E 083
APOIO AÉREO E ARMAS ANTIAÉREAS (AA)
OBS: O Custo do Apoio Aéreo é para cada ataque
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caça Bombardeiro P-51 1943 R 120 - 10 2 Bombas de 125 12/12 2 HE 4 Metralhadoras Pesadas
Mustang G 180 Kg (AT)
V 240
E 300
Bombardeiro P-47D * 1941 R 123 - 11 1 Bomba de 500 kg 12/12 1 HE 5 Metralhadoras Pesadas
G 185 (AT)
V 246
E 308
Boffors 40mm (AA) 1939 R 024 - 3 40mm (AT) 7/9 HE 16 -
G 036
V 048
E 060
3.7 Polegadas (AA) 1939 R 042 - 4 3.7 polegadas (AT) 12/12 HE 16 -
G 063
V 084
E 105
54
ARTILHARIA OFF BOARD
OBS: O Custo da Artilharia Off Board é para cada salva disparada
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
75mm * 1938 R 133 - - 75mm (AT) 9/11 HE 1 -
G 200
V 266
E 333
105mm * 1938 R 136 - - 105mm (AT) 11/12 HE 1 -
G 204
V 272
E 340
155mm * 1938 R 142 - - 155mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 213
V 284
E 355
8 Polegadas * 1938 R 192 - - 8 Polegadas (AT) 12/12 HE 1 -
G 288
V 384
E 480
TRANSPORTE
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caminhão Dodge 1 1940 20 35cm 3 - - - -
tonelada e meia (CPP)
Motocicleta Harley- 1940 10 45 2 - - - -
Davidson
Jeep (VPP) 1940 R 021 45 3 Metralhadora 6/6 - -
G 032 Pesada
V 042
E 053
Caminhão Studbacker 2 1940 20 35cm 3 - - - -
toneladas e meia (CGP)
MUITO IMPORTANTE: Os veículos marcados com * são os únicos disponíveis ao exército brasileiro.
55
V 154
E 193
CN Comet (B) 1945 R 071 26cm 10 77mm (AT) 9/11 HE 50 Metralhadora Leve Coaxial
G 107 AP 49
V 142
E 178
Daimler Dingo (B) 1941 R 050 40cm 5 40mm (AT) 7/9 HE 34 Metralhadora Leve coaxial
G 075 AP 40
V 100
E 125
Valentine-I (B) 1939 R 059 12cm 8 40mm (AT) 7/9 40 AP Metralhadora Leve Coaxial
G 089
V 118
E 148
Matilda-I (B) 1939 R 056 7cm 7 40mm (AT) 7/9 HE 50 Metralhadora Leve Coaxial
G 084 AP 49
V 112
E 140
Matilda-II (B) 1940 R 059 12cm 8 40mm (AT) 7/9 HE 50 Metralhadora Leve Coaxial
G 089 AP 49
V 118
E 148
Tetrarch (B) 1939 R 053 32cm 5 57mm (AT) 8/10 HE 34 Metralhaodra Leve Coaxial
G 080 AP 40
V 106
E 133
Crusader (B) 1939 R 059 39cm 8 40mm (AT) 7/9 HE 34 2 Metralhadoras Levres
G 089 AP 40 Coaxiais
V 118
E 148
Cromwell (B) 1942 R 065 31cm 8 72.2mm (AT) 9/11 HE 50 Metralhadora Pesada
G 098 AP 49
V 130
E 163
Cromwell FS (B) 1943 R 065 31cm 8 77mm (AT) 9/11 HE 50 Metralhadora Pesada
G 098 AP 49
V 130
E 163
M3 Grant (B) 1941 R 062 21cm 7 75mm (AT) 9/11 HE 50 36mm
G 093 AP 49 - 1 Metralhadora Leve na Torre
V 124
E 155
M3 Honney (B) 1941 R 056 21cm 7 45mm (AT) 7/9 HE 50 - 1 Metralhadora Leve na Torre
G 084 AP 49
V 112
E 140
Vickers MK VI 1941 R 034 26cm 5 2 Metralhadoras -/5 - -
G 051 Leves
V 068
E 085
M4A1 Sherman (B) 1942 R 068 20cm 9 75mm (AT) 9/11 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
G 102 AP 49 Coaxiais
V 136 - 1 Metralhadora Pesada na
E 170 Torre
M4A1 Sherman Fire Fly 1942 R 071 24cm 9 80mm (AT) 10/12 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
G 107 AP 49 Coaxiais
V 142 - 1 Metralhadora Pesada na
E 178 Torre
M4A1 Sherman Fire Fly 1942 R 065 24cm 9 Lança Chamas (AT) 8/12 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
– Lança Chamas (B) G 098 AP 49 Coaxiais
V 130 - 1 Metralhadora Pesada na
E 163 Torre
Archer 1940 R 062 16cm 7 76.2mm (AT) 9/11 HE 50 -
G 093 AP 49
V 124
E 155
Churchill VII 1942 R 068 10cm 10 56mm (AT) 8/10 HE 42 2 Metralhadoras leves Coaxiais
G 102 AP 42
V 136
56
E 170
Humber IV 1940 R 040 40cm 5 37mm (AT) 7/9 HE 34 -
G 060 AP 40
V 080
E 100
TANQUES DE ASSALTO E CAÇADORES DE TANQUES
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Avre Churchill (B) 1940 R 086 13cm 12 25 Libras (AT) 12/12 HE 35 2 Metralhadoras Leves Coaxiais
G 129
V 172
E 215
Bishop SPG (B) 1938 R 068 12cm 7 105mm (AT) 11/12 HE 40 -
G 102 AP 15
V 136
E 170
CARROS BLINDADOS
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Daimler (B) 1938 R 040 30cm 5 2pdr (AT) 7/9 HE 34 Metralhadora Leve Coaxial
G 060 AP 40
V 080
E 100
Dingo (B) 1942 20 45cm 5 - - - -
Marmon-Harrington (B) 1938 R 040 40cm 5 2pdr (AT) 7/9 HE 34 Metralhadora Leve Coaxial
G 060 AP 40
V 080
E 100
Marmon-Harrington 1938 R 037 40cm 5 Metralhadora 6/6 - -
Breda (B) G 056 pesada (AT)
V 074
E 093
Staghound 1938 R 043 45cm 6 37mm (AT) 7/9 HE 50 2 Metralgadoras Leves Coaxiais
G 065 AP 49
V 086
E 108
Bren Carrier 1940 R 037 24cm 5 1 Morteiro 50mm -/6 36 1 Metralhadora Leve
G 056
V 074
E 093
ARTILHARIA
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
17 Lb 1938 R 033 - 4 17pdr (AT) 9/11 HE 35 -
G 050 AP 35
V 066
E 083
25 Lb 1938 R 042 - 4 25 Lb (AT) 12/12 HE 35 -
G 063 AP 35
V 084
E 105
2 Lb 1938 R 024 - 3 2Lb (AT) 7/9 HE 10 -
G 036 AP 40
V 048
E 060
APOIO AÉREO E ARMAS ANTIAÉREAS (AA)
OBS: O Custo do Apoio Aéreo é para cada ataque
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caça Bombardeiro 1939 R 108 - 8 2 Bombas de 125 10/12 2 HE 4 Metralhadoras Pesadas
Hawker Tempest (B) G 162 Kg (AT)
V 216
E 270
Boffors 40mm (AA) 1939 R 024 - 3 40mm (AT) 7/9 HE 16 -
G 036
V 048
E 060
3.7 Polegadas (AA) 1939 R 042 - 4 3.7 polegadas (AT) 12/12 HE 16 -
G 063
V 084
E 105
ARTILHARIA OFF BOARD
OBS: O Custo da Artilharia Off Board é para cada salva disparada
57
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
100mm* 1938 R 136 - - 105mm (AT) 11/12 HE 1 -
G 204
V 272
E 340
3.7 polegadas 1939 R 142 - - 3.7 polegadas (AT) 12/12 HE 1 -
G 213
V 284
E 355
4.5 polegadas 1939 R 162 - - 4.5 polegadas (AT) 12/12 HE 1 -
G 243
V 324
E 405
6 polegadas 1939 R 172 - - 6 polegadas (AT) 12/12 HE 1 -
G 258
V 344
E 430
7.2 polegadas 1939 R 182 - - 7.2 polegadas (AT) 12/12 HE 1 -
G 273
V 364
E 455
TRANSPORTE
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caminhai Austin K5 1941 20 40cm 3 - - - -
(CGP)
Caminhão Chevy (CPP) 1940 20 40cm 3 - - - -
Jeep (VPP) 1940 R 021 45 3 Metralhadora 6/6 - -
G 032 Pesada
V 042
E 053
Motocicleta BSA 1940 10 48 2 - - - -
OBS: O Valor de BP representa a Blindagem/Proteção frontal do veículo.
58
E 133
M 11/39 1937 R 053 16cm 6 37mm 7/9 HE 20 - 2 Metralhadoras Leves
G 080 AP 20 Coaxiais
V 106
E 133
CARROS BLINDADOS
Veículo Ano $ Mov. B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Bombardeiro de 1938 R 117 - 9 1 Bomba de 500kg 12 - 2 Metralhadoras Pesadas
Mergulho Stuka (B) G 176 (AT)
V 234
E 293
AB/41 1939 R 037 40cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 056 Pesada (AT)
V 074
E 093
Autosarianna 1939 R 037 38cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 056 Pesada (AT)
V 074
E 093
Autosarianna 20 mm 1939 R 037 38cm 5 20mm (AT) 6/8 HE 50 -
G 056 AP 49
V 074
E 093
Autosarianna 47mm 1939 R 040 38cm 5 47mm (AT) 7/9 HE 50 -
G 060 AP 49
V 080
E 100
ARTILHARIA
Veículo Ano $ Mov. B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
47mm 1936 R 024 - 3 85mm (AT) 7/9 HE 20 -
G 036 AP 50
V 048
E 060
Ansaldo 75mm 1938 R 033 - 3 75mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 050 AP 50
V 066
E 083
APOIO AÉREO E ARMAS ANTIAÉREAS (AA)
OBS: O Custo do Apoio Aéreo é para cada ataque
Veículo Ano $ Mov. B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Breda 20mm (AA) 1939 R 021 - 3 20mm 6/8 HE 40 -
G 032 AP 15
V 042
E 053
Breda 40mm (AA) 1939 R 025 - 3 40mm 7/9 HE 40 -
G 038 AP 15
V 050
E 063
Ansaldo 75mm (AA) 1939 R 033 - 4 75mm 9/11 HE 40 -
G 050 AP 15
V 066
E 083
Ansaldo 90mm (AA) 1939 R 039 - 4 90mm 11/12 HE 40 -
G 059 AP 15
V 078
E 098
ARTILHARIA OFF BOARD
OBS: O Custo da Artilharia Off Board é para cada salva disparada
Veículo Ano $ Mov. B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
50mm 1938 R 081 - - 50mm (AT) 8/10 HE 1 -
G 122
V 162
E 203
75mm 1938 R 099 - - 75mm (AT) 10/12 HE 1 -
G 149
V 198
E 248
149mm* 1938 R 142 - - 155mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 213
59
V 284
E 355
TRANSPORTE
Veículo Ano $ Mov. B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caminhão Fiat 3 Ton 1936 25 35cm 3 - - - -
(CGP)
TL 37 (VPP) 1939 20 45 3 - - - -
OBS: O Valor de BP representa a Blindagem/Proteção frontal do veículo.
60
Caça Bombardeiro 1939 R 108 - 8 2 Bombas de 125 10/12 2 HE 2 Metralhadoras Pesadas
Bloch MB 152 G 162 Kg (AT)
V 216
E 270
ARTILHARIA OFF BOARD
OBS: O Custo da Artilharia Off Board é para cada salva disparada
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
70mm 1938 R 090 - 3 70mm (AT) 9/11 HE 1 -
G 135
V 180
E 225
81mm 1938 R 099 - 3 81mm (AT) 10/12 HE 1 -
G 149
V 198
E 248
105mm 1938 R 117 - 4 105mm (AT) 11/12 HE 1 -
G 176
V 234
E 293
145mm 1938 R 126 - 4 145mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 189
V 252
E 315
155mm 1938 R 126 - 4 155mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 189
V 252
E 315
TRANSPORTE
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caminhão Leve Citroen 1940 15 40cm 3 - - - -
(CPP)
Motocicleta 1940 10 48 2 - - - -
OBS: O Valor de BP representa a Blindagem/Proteção frontal do veículo.
61
V 100
E 125
Tanque 97 R 053 19cm 6 47mm 7/9 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
G 080 AP 49 Coaxiais
V 106
E 133
Tanque 91 1938 R 056 13cm 5 70mm 9/11 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
G 084 AP 49 Coaxiais
V 112
E 140
Tanque 95 1940 R 059 11cm 6 70mm 9/11 HE 50 - 37mm
G 089 AP 49 - Metralhadora Leve Coaxial
V 118
E 148
TANQUES DE ASSALTO E CAÇADORES DE TANQUES
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
38 “Ho-Ro” 150mm 1938 R 086 19cm 6 150mm (TF) 12/12 HE 50 -
SPG G 129 AP 30
V 172
E 215
CARROS BLINDADOS
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Sumida 2593 1933 R 034 20cm 5 Metralhadora Leve -/5 - -
G 051
V 068
E 085
ARTILHARIA
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
47mm 1936 R 024 - 3 47mm (AT) 7/9 HE 20 -
G 036 AP 50
V 048
E 060
70mm 1938 R 033 - - 70mm (AT) 10/12 HE 50 -
G 050
V 066
E 083
75mm 1938 R 033 - - 75mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 050 AP 50
V 066
E 083
APOIO AÉREO E ARMAS ANTIAÉREAS (AA)
OBS: O Custo do Apoio Aéreo é para cada ataque
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caça Zero 1940 R 111 - 7 2 Bombas de 125 12/12 2 HE 4 Metralhadoras Pesadas
G 167 Kg (AT)
V 222
E 278
40mm (AA) 1939 R 024 - 3 40mm (AT) 7/9 HE 16 -
G 036
V 048
E 060
3.7 Polegadas (AA) 1939 R 042 - 4 3.7 polegadas (AT) 12/12 HE 16 -
G 063
V 084
E 105
ARTILHARIA OFF BOARD
OBS: O Custo da Artilharia Off Board é para cada salva disparada
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
75mm 1938 R 099 - - 75mm (AT) 10/12 HE 1 -
G 149
V 198
E 248
105mm 1938 R 117 - - 105mm (AT) 11/12 HE 1 -
G 176
V 234
E 293
120mm 1938 R 130 - - 120mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 195
V 260
62
E 325
140mm 1938 R 130 - - 120mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 195
V 260
E 325
150mm 1938 R 142 - - 150mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 213
V 284
E 355
TRANSPORTE
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caminhão Isuzu (CPP) 1938 15 40cm 3 - - - -
OBS: O Valor de BP representa a Blindagem/Proteção frontal do veículo.
63
INFANTARIA LEVE
Unidades País $ Composição Mov. PF BP Munição Granada
Unidade de Todos R010 4 soldados armados 10cm 4/4 R1 - 4
Combate G015 com fuzis. Cada G2
Básica V020 soldado carrega 1 V3
E025 granada. E3
Unidade de Todos R015 4 soldados armados 10cm 4/4 R1 - 4
Combate menos G023 com fuzis. Cada G2
Básica Brasil e V030 soldado carrega 1 V3
(Paraquedista) França E038 granada. E3
Unidade de Todos R013 3 soldados armados 10cm 5/4 R1 - 4
Combate de G020 com fuzis e 1 soldado G2
Choque V026 armado com V3
E033 metralhadora portátil. E3
Cada soldado carrega
1 granada.
Unidade de Todos R018 3 soldados armados 10cm 5/4 R1 - 4
Combate de menos G027 com fuzis e 1 soldado G2
Choque Brasil e V036 armado com V3
(Paraquedista) França E045 metralhadora portátil. E3
Cada soldado carrega
1 granada.
Sniper Todos R013 1 Soldado armado 10cm 5/1 R1 36 -
G020 com Rifle G2
V026 V3
E033 E3
Sniper Todos R018 1 Soldado armado 10cm 5/1 R1 36 -
(Paraquedista) menos G027 com Rifle G2
Brasil e V036 V3
França E045 E3
Sniper em Todos R016 1 Soldado armado 10cm 6/2 R1 36 -
Dupla G024 com Rifle e 1 soldado G2
V032 (observador) armado V3
E040 com pistola E3
Sniper em Todos R021 1 Soldado armado 10cm 6/2 R1 36 -
Dupla menos G032 com Rifle e 1 soldado G2
(Paraquedista) Brasil e V042 (observador) armado V3
França E053 com pistola E3
Comando e Todos R030 1 Oficial e 1 Operador 10cm 4/4 R1 - -
Comunicação G045 de Rádio Armados G2
V060 com pistolas e 1 V3
E075 soldado armado com E3
metralhadora
Comando e Todos R035 1 Oficial e 1 Operador 10cm 4/4 R1 - -
Comunicação menos G053 de Rádio Armados G2
Brasil e V070 com pistolas e 1 V3
França E088 soldado armado com E3
metralhadora
Unidade: Tipo de Unidade
País: Países que podem adquirir as Unidades
$: Valor da Unidade Recruta (R), Regular (G), Veterano (V) e Elite (E)
Composição: Quantos soldados e que tipo de armas eles portam
Mov: O movimento das unidades em centímetros
PF: O Poder de Fogo (PF) de cada Unidade. O primeiro número refere-se ao Poder de Fogo da Unidade
usando suas armas e o segundo número refere-se ao Pode de Fogo para combate Corpo a Corpo.
BP: A Blindagem Proteção de cada unidade. Na Infantaria, a BP varia de acordo com a qualidade da Unidade.
Recruta (R), Regular (G), Veterano (V) e Elite (E)
Munição: Alguns tipos de armamentos têm munição limitada
Granada: Quantidade de granadas carregadas pela Unidade
64
INFANTARIA PESADA
Unidades País $ Composição Mov. PF BP Munição Granada
Metralhadora Todos R018 1 Metralhadora Leve 7cm 5/2/2 R1 20 2
Leve G027 + 2 Soldados G2
V036 armados com pistolas V3
E045 E3
Metralhadora Todos R023 1 Metralhadora Leve 7cm 5/2/2 R1 20 2
Leve menos G035 + 2 Soldados G2
(Paraquedista) Brasil e V046 armados com pistolas V3
França E058 E3
Metralhadora Todos R021 1 Metralhadora 7cm 6/2/2 R1 20 2
Pesada G032 Pesada + 2 Soldados G2
V042 armados com pistolas V3
E053 E3
Metralhadora Todos R026 1 Metralhadora 7cm 6/2/2 R1 20 2
Pesada menos G039 Pesada + 2 Soldados G2
(paraquedista) Brasil e V052 armados com pistolas V3
França E065 E3
Bazooka Estados R027 1 Bazooka + 2 7cm 8/2/2 R1 8 2
Unidos e G041 Soldados armados G2
Brasil V054 com pistolas V3
E068 E3
Bazooka Estados R032 1 Bazooka + 2 7cm 8/2/2 R1 8 2
(Paraquedista) Unidos G048 Soldados armados G2
V064 com pistolas V3
E080 E3
Lançador de Japão e R027 1 Lançador de 7cm 8/2/2 R1 8 2
Foguetes Anti Itália G041 Foguetes + 2 G2
Tanque V054 Soldados armados V3
E068 com pistolas E3
Lançador de Japão e R032 1 Lançador de 7cm 8/2/2 R1 8 2
Foguetes Anti Itália G048 Foguetes + 2 G2
Tanque V064 Soldados armados V3
(Paraquedista) E080 com pistolas E3
PIAT Inglaterra R024 1 PIAT + 2 Soldados 7cm 7/2/2 R1 8 2
G036 armados com pistolas G2
V048 V3
E060 E3
PIAT Inglaterra R029 1 PIAT + 2 Soldados 7cm 7/2/2 R1 8 2
(Paraquedista) G044 armados com pistolas G2
V058 V3
E073 E3
65
Panzersfaust Alemanha R030 1 Panzerfaust + 2 7cm 9/2/2 R1 8 2
G045 Soldados armados G2
V060 com pistolas V3
E075 E3
Panzersfaust Alemanha R035 1 Panzerfaust + 2 7cm 9/2/2 R1 8 2
(Paraquedista) G053 Soldados armados G2
V070 com pistolas V3
E088 E3
Panzershreck Alemanha R027 1 Panzerschreck + 2 7cm 8/2/2 R1 8 2
G041V Soldados armados G2
054 com pistolas V3
E068 E3
Panzershreck Alemanha R032 1 Panzerschreck + 2 7cm 8/2/2 R1 8 2
(Paraquedista) G048 Soldados armados G2
V064 com pistolas V3
E080 E3
Rifle Alemanha R021 1 Rifle Antitanque + 2 7cm 6/2/2 R1 15 2
Antitanque G032 Soldados armados G2
Alemão PZB V042 com pistolas V3
38/39 E053 E3
Rifle Alemanha R026 1 Rifle Antitanque + 2 7cm 6/2/2 R1 15 2
Antitanque G039 Soldados armados G2
Alemão PZB V052 com pistolas V3
38/39 E065 E3
(Paraquedista)
Rifle Rússia R021 1 Rifle Antitanque + 2 7cm 6/2/2 R1 15 2
Antitanque G032 Soldados armados G2
Russo 1941 V042 com pistolas V3
E053 E3
Rifle Rússia R026 1 Rifle Antitanque + 2 7cm 6/2/2 R1 15 2
Antitanque G039 Soldados armados G2
Russo 1941 V052 com pistolas V3
(Paraquedista) E065 E3
Lança Chamas Todos R033 1 Lança Chamas + 2 7cm 10/2/2 R1 6 2
G050 Soldados armados G2
V066 com pistolas V3
E083 E3
Lança Chamas Todos R038 1 Lança Chamas + 2 7cm 10/2/2 R1 6 2
(Paraquedista) menos G057 Soldados armados G2
Brasil e V076 com pistolas V3
França E095 E3
Morteiro de Todos R023 1 Morteiro de 30mm + 7cm 5/2/2 R1 36 2
30mm G035 2 Soldados armados G2
V046 com pistolas V3
E058 E3
Morteiro de Todos R028 1 Morteiro de 30mm + 7cm 5/2/2 R1 36 2
30mm menos G042 2 Soldados armados G2
(Paraquedista) Brasil e V056 com pistolas V3
França E070 E3
Morteiro de Todos R026 1 Morteiro de 50mm + 7cm 6/2/2 R1 36 2
50mm G039 2 Soldados armados G2
V052 com pistolas V3
E065 E3
Morteiro de Todos R031 1 Morteiro de 50mm + 7cm 6/2/2 R1 36 2
50mm menos G047 2 Soldados armados G2
(Paraquedista) Brasil e V062 com pistolas V3
França E078 E3
Morteiro de Todos R029 1 Morteiro de 80mm + 5cm 7/2/2 R1 24 2
80mm G044 2 Soldados armados G2
V058 com pistolas V3
E073 E3
66
Morteiro de Todos R034 1 Morteiro de 80mm + 5cm 7/2/2 R1 24 2
80mm menos G051 2 Soldados armados G2
(Paraquedista) Brasil e V068 com pistolas V3
França E085 E3
Morteiro de Todos R032 1 Morteiro de 120mm 5cm 8/2/2 R1 24 2
120mm G048 + 2 Soldados G2
V064 armados com pistolas V3
E080 E3
Morteiro de Todos R037 1 Morteiro de 120mm 5cm 8/2/2 R1 24 2
120mm menos G056 + 2 Soldados G2
(Paraquedista) Brasil e V074 armados com pistolas V3
França E093 E3
Engenheiros Todos R038 1 Carga de 7cm 10/4/4 R1 1 2
G057 Explosivos + 4 G2
V076 Soldados armados V3
E095 com pistolas E3
Engenheiros Todos R043 1 Carga de 7cm 10/4/4 R1 1 2
(Paraquedistas) menos G065 Explosivos + 4 G2
Brasil e V086 Soldados armados V3
França E108 com pistolas E3
Unidade: Tipo de Unidade
País: Países que podem adquirir as Unidades
$: Valor da Unidade dividida em Recruta (R), Regular (G), Veterano (V) e Elite (E)
Composição: Quantos soldados e que tipo de armas eles portam
Mov: O movimento das unidades em centímetros. O movimento da Infantaria Pesada refere-se ao movimento
que a tropa efetua carregando o equipamento. Caso opte por abandonar o equipamento pesado, qualquer
Infantaria se movimenta 10cm por turno.
PF: O Poder de Fogo (PF) de cada Unidade. O primeiro número refere-se ao Poder de Fogo da Unidade
usando o armamento pesado, o segundo se refere ao Poder de Fogo armas portáteis que eles carregam, e o
terceiro ao Pode de Fogo para combate Corpo a Corpo.
BP: A Blindagem Proteção de cada unidade. Na Infantaria, a BP varia de acordo com a qualidade da Unidade.
Recruta (R), Regular (G), Veterano (V) e Elite (E)
Munição: Alguns tipos de armamentos têm munição limitada
Granada: Quantidade de granadas carregadas pela Unidade
CAPÍTULO 17
TABELAS DE CONTROLE TROPAS
Durante o jogo, é muito importante ter um controle total sobre as tropas que cada
comandante mantém no campo de batalha. As Tabelas a seguir fornecem todas as
infomações necessárias para este controle.
Tabela de Infantaria
Unidades: Espaço para que você identifique cada unidade no campo de batalha.
Sugerimos o uso de pequenas etiquetas (que você pode encontrar com facilidade em
qualquer papelaria) na parte debaixo das bases das Unidades de Combate de Infantaria
para que cada unidade seja identificada por um número.
$: O valor da unidade.
Tipo: Experiência da Unidade – Recruta (R), Regular (G), Veterano (V), Elite (E).
Composição: O número de soldados da Unidade e seus armamentos.
Iniciativa: Fator de Iniciativa definido pela experiência da unidade.
Movimento: O Movimento da Unidade em cm.
HC: Habilidade de Combate da Unidade
PF: Poder de Fogo da Unidade
BP: Blindagem e Proteção da Unidade
67
Granadas: Quantidade de granadas em posse da Unidade
Munição: Quantidade de munição para armas passíveis deste controle
68
Jogador Nacionalidade Pontos
TRINCHEIRA
Inciativa de Iniciativa de Iniciativa de Tanques Iniciativa Corpo Iniciativa Off Board
Movimento Infantaria e Veículos a Corpo e Apoio Aéreo
INFANTARIA LEVE
Unidades $ Tipo Composição Iniciativa Mov HC PF BP Granadas
INFANTARIA PESADA
Unidades $ Tipo Composição Iniciativa Mov HC PF BP Munição
UNIDADES DE ENGENHARIA
Unidades $ Tipo Composição Iniciativa Mov HC PF BP Granadas
UNIDADES DE PARAQUEDISMO
Unidades $ Tipo Composição Iniciativa Mov HC PF BP Gra/Mun
69
Tabela de Veículos
Unidades: Espaço para que você identifique cada unidade no campo de batalha.
Sugerimos o uso de pequenas etiquetas (que você pode encontrar com facilidade em
qualquer papelaria) na parte debaixo das bases das Unidades de Combate de Infantaria
para que cada unidade seja identificada por um número.
$: O valor da unidade.
Tipo: Experiência da Unidade – Recruta (R), Regular (G), Veterano (V), Elite (E).
Modelo: O modelo do veículo
Iniciativa: Fator de Iniciativa definido pela experiência da unidade.
Movimento: O Movimento da Unidade em cm.
HC: Habilidade de Combate da Unidade
PF: Poder de Fogo da Unidade
BP: Blindagem e Proteção da Unidade
Munição AP: Quantidade de Munição Armour Piercing
Munição AP no Turno: Deve ser marcado para definir que veículo está carregando AP
Munição HE: Quantidade de Munição Heating
Munição HE no Turno: Deve ser marcado para definir que veículo está carregando HE
70
Jogador Nacionalidade Pontos
TRINCHEIRA
Inciativa de Iniciativa de Iniciativa de Iniciativa Corpo Iniciativa Off Board
Movimento Infantaria Tanques e Veículos a Corpo e Apoio Aéreo
TANQUES
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga
71
Jogador Nacionalidade Pontos
TRINCHEIRA
Inciativa de Iniciativa de Iniciativa de Iniciativa Corpo Iniciativa Off Board
Movimento Infantaria Tanques e Veículos a Corpo e Apoio Aéreo
72
Jogador Nacionalidade Pontos
TRINCHEIRA
Inciativa de Iniciativa de Iniciativa de Iniciativa Corpo Iniciativa Off Board
Movimento Infantaria Tanques e Veículos a Corpo e Apoio Aéreo
CARROS BLINDADOS
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga
73
Tabela de Artilharia On e Off Board e Apoio Aéreo
Unidades: Espaço para que você identifique cada unidade no campo de batalha.
Sugerimos o uso de pequenas etiquetas (que você pode encontrar com facilidade em
qualquer papelaria) na parte debaixo das bases das Unidades de Combate de Infantaria
para que cada unidade seja identificada por um número.
$: O valor da unidade.
Tipo: Experiência da Unidade – Recruta (R), Regular (G), Veterano (V), Elite (E).
Calibre: O Calibre da arma em questão
Iniciativa: Fator de Iniciativa definido pela experiência da unidade.
Área de Explosão: A área atingida pela explosão, definido pelo calibre da arma.
HC: Habilidade de Combate da Unidade
PF: Poder de Fogo da Unidade
BP: Blindagem e Proteção da Unidade
Alcance: O Alcance da arma
Capacidade de Carga: Capacidade de carga do veículo
74
Jogador Nacionalidade Pontos
TRINCHEIRA
Inciativa de Iniciativa de Iniciativa de Iniciativa Corpo Iniciativa Off Board e
Movimento Infantaria Tanques e Veículos a Corpo Apoio Aéreo
ARTILHARIA
Unidades $ Tipo Calibre Iniciativa Área de Explosão HC PF BP Alcance
VEÍCULOS DE TRANSPORTE
Unidades $ Tipo Modelo Capacidade de Carga Mov HC BP
75
TABELAS DE CONTROLE DO JOGO
TABELA DE CONVERSÃO DE DISTÃNCIAS
Para termos de jogo na escala 12mm, cada 1cm equivale a 1,5 metros
1cm 1,5 m 55 cm 82,5 m 110 cm 165 m
5 cm 7,5 m 60 cm 90 m 115 cm 172,5 m
10 cm 15 m 65 cm 97,5 m 120 cm 180 m
15 cm 22,5 m 70 cm 105 m 125 cm 187,5 m
20 cm 30 m 75 cm 112,5 m 130 cm 195 m
25 cm 37,5 m 80 cm 120 m 135 cm 202,5 m
30 cm 45 m 85 cm 127,5 m 140 cm 210 m
35 cm 52,5 m 90 cm 135 m 145 cm 217,5 m
40 cm 60 m 95 cm 142,5 m 150 cm 225 m
45 cm 67,5 100 cm 150 m 155 cm 232,5 m
50 cm 75 m 105 cm 157,5 m 160 cm 240 m
76
ENGATANDO PEÇAS DE ARTILHARIA À TRANSPORTES
Peças de até 25mm 1 Unidade de Combate de IL
Peças de até 57mm 2 Unidades de Combate de IL
Peças de até 85mm 3 Unidades de Combate de IL
Peças de até 140mm 4 Unidades de Combate de IL
Peças de até 155mm 5 Unidades de Combate de IL
77
TABELA DE COMUNICAÇÃO VIA RÁDIO
Russos e Alemães 6 ou + em 1d12
USA e demais aliados 4 ou + em 1d12
Italianos e Japoneses 8 ou + em 1d12
78
TABELA DE ARMAS DE INFANTARIA
Arma Tipo Alcance Poder de Fogo (PF) Munição
Facas e baionetas Leve Corpo a Corpo 1 -
Pistola Leve 0-15 cm (Curto) 1 -
16-25 cm (Médio)
26-35cm (Longo)
Fuzil Leve 0-25 cm (Curto) 1 -
26-50 cm (Médio)
51-80cm (Longo)
Rifle Sniper Leve 0-40 cm (Curto) 5 ou 6 (time com 2 36
41-80 cm (Médio) membros)
81-120cm (Longo)
Sub Metralhadora Leve 0-10 cm (Curto) 2 24 Rajadas
11-29 cm (Médio)
30-40cm (Longo)
Granada (AT) Leve 0-20 cm 2 1
Stick Bombs (AT) Leve - 8 (4 granadas) 1
Coquetel Molotov (AT) Leve 0-20 cm 1 1
Morteiro 30mm Pesado Arco Mínimo 15 cm 5 (Raio da explosão 36
Alcance 500 cm 3cm)
Morteiro 50mm Pesado Arco Mínimo 15 cm 6 (Raio da explosão 36
Alcance 100 cm 4cm)
Morteiro 80mm Pesado Arco Mínimo 15 cm 7 (Raio da explosão 24
Alcance 100 cm 7cm)
Morteiro 120mm Pesado Arco Mínimo 20 cm 8 (Raio da explosão 24
Alcance 150 cm 8,5cm)
Metralhadoras Leves Pesado 0-40 cm (Curto) 5 20 Rajadas
41-80 cm (Médio)
81-160cm (Longo)
Metralhadoras Pesadas Pesado 0-40 cm (Curto) 6 20 Rajadas
(AT) 41-80 cm (Médio)
81-160cm (Longo)
Explosivos (AT) Pesado - 10 1 por Unidade de
Engenharia
ARMAS ANTI TANQUE PARA INFANTARIA
PIAT e Lançadores de Pesado 0-20 cm (Curto) 7 8
Foguetes (AT) 21-30 cm (Médio)
31-60cm (Longo)
Bazzokas (AT) Pesado 0-25 cm (Curto) 8 8
26-55 cm (Médio)
51-70cm (Longo)
Panzersfausts (AT) Pesado 0-20 cm (Curto) 9 8
21-40 cm (Médio)
41-65cm (Longo)
Panzershrecks (AT) Pesado 0-35 cm (Curto) 8 8
36-60 cm (Médio)
61-80cm (Longo)
Rifle Antitanque Alemão Pesado 0-50cm (Curto) 6 15
PZB 38/39 (AT) 51-90cm (Médio)
91-120cm (Longo)
Rifle Antitanque Russo Pesado 0-50cm (Curto) 6 15
1941 (AT) 51-90cm (Médio)
91-120cm (Longo)
Lança Chamas (AT) Pesado 0-25 cm 10/8 (contra 6
Blindados)
79
TABELA DE MODIFICADORES PARA DISPAROS DE VEÍCULOS
CONTRA VEÍCULOS E CANHÕES
Alvo coberto por Cortina de fumaça + 2 na HC do Atacante
Alvo em Distância Média + 1 na HC do Atacante
Alvo em Distância Longa + 2 na HC do Atacante
Atacante andou até a metade de seu movimento + 1 na HC do Atacante
Atacante andou mais da metade de seu movimento + 2 na HC do Atacante
Alvo atolado ou imobilizado - 3 na HC do Atacante
Alvo semi-coberto (Apenas um pedaço do alvo está + 1 na HC do Atacante
coberto)
Alvo coberto (Metade do alvo está coberto) + 2 na HC do Atacante
Alço super-coberto (Apenas um pedaço do alvo pode ser + 3 na HC do Atacante
visto)
Tiro a Queima Roupa (15cm ou menos de distância) - 2 na HC do Atacante
Disparando contra estruturas (Veja mais a frente o efeito - 3 na HC do Atacante
dos disparos contra estruturas)
Para cada tripulante morto +1 na HC do Atacante
Alvo Secundário +1 na HC do Atacante
80
TABELA DE CALIBRES DE CANHÕES, VEÍCULOS E BLINDADOS
Calibre Alcance Poder de Fogo (PF) contra Veículos/
PF contra Infantaria/Área de Explosão
(HE)
20/25mm 0-40 cm (Curto) 6/8/-
41-80 cm (Médio)
81-130cm (Longo)
30/37/40mm 0-65 cm (Curto) 7/9/4cm
2pdr 66-130 cm (Médio)
2Lb 131-190cm (Longo)
45/47mm 0-90 cm (Curto) 7/9/4,5cm
49/50mm 91-180 cm (Médio) 8/10/5cm
5.5pdr 181-270cm (Longo)
56/57mm 0-125 cm (Curto) 8/10/5,5cm
6pdr 126-250 cm (Médio)
251-370cm (Longo)
70/72.2/75mm 0-125 cm (Curto) 9/11/6cm
76/76.2/77mm 126-250 cm (Médio) 9/11/6,5cm
Pak40 251-370cm (Longo)
17pdr
17Lb
81/85mm 0-150 cm (Curto) 10/12/7cm
88/90mm 151-300 cm (Médio) 10/12/7,5cm
301-450 cm (Longo)
100/105mm 0-175 cm (Curto) 11/12/8cm
176-325 cm (Médio)
326-475 cm (Longo)
120/122/128/133/140mm 0-250 cm (Curto) 12/12/8,5cm
251-350 cm (Médio)
351-500 cm (Longo)
145/149/150/152/155mm 0-300 cm (Curto) 12/12/9cm
3.7 polegadas 301-599 cm (Médio) 12/12/10cm
Bomba Aérea de 125 Kg 600-900 cm (Longo)
4.5 polegadas 12/12/15cm
5.5 polegadas 12/12/20cm
Bomba Aérea de 250 Kg
7.2 polegadas 12/12/25cm
8 Polegadas 12/12/30cm
Bomba Aérea de 500 Kg
Petardo de 25 Libras (Avre 0-50 cm (Curto) 12/12/10cm
Churchill) 51-100 cm (Médio)
25 Lb 101-135 cm (Longo)
TABELA DE CALIBRES DE METRALHADORAS
Metralhadora Leve (Coaxial para 0-40 cm (Curto) -/5
os tanques) 41-80 cm (Médio)
Metralhadora Pesada (Torre) 81-160cm (Longo) */6
TABELA DE LANÇA CHAMAS PARA VEÍCULOS E BLINDADOS
Lança Chamas 0-10 cm (Curto) 8/12
11-29 cm (Médio)
30-40cm (Longo)
* Metralhadoras Pesadas (AT)
As metralhadoras pesadas têm algum potencial antitanque (AT) e podem ser usadas contra veículos
blindados com Blindagem e Proteção (BP) até 3 se disparados a uma distância de até 30cm e com
Blindagem e Proteção (BP) até 4 se disparados a uma distância de até 15cm.
81
TABELA DE COMUNICAÇÃO PARA ARTILHARIA OFF BOARD E APOIO AÉREO
Russos e Alemães 6 ou + em 1d12
USA e demais aliados 4 ou + em 1d12
Italianos e Japoneses 8 ou + em 1d12
82
TABELA DE CAMPO MINADO
Distância percorrida no Campo Minado no turno Resultado em 1D12 para explodir a mina
5cm 4 ou menos
15cm 5 ou menos
25cm 6 ou menos
35cm 7 ou menos
45cm 8 ou menos
83
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Prelúdio da Guerra
Assim, foi numa Alemanha envenenada pelo descontentamento que Adolf Hitler ergueu a
voz pela primeira vez. Apelando para a convicção do povo alemão de que tinham sido
brutalmente oprimidos pelos vencedores da guerra, logo conseguiu uma larga audiência.
Falava de grandeza nacional e da superioridade racial nórdica, denunciava judeus e
comunistas como aqueles que haviam apunhalado a Alemanha pelas costas e levado o
país à derrota, e por meio de um programa intensivo de propaganda criou o Partido
Nacional-Socialista, que em 1932 tinha 230 lugares no Parlamento alemão e cerca de 13
milhões de adeptos. Depois da morte do Presidente Hindenburg, em 1934, o poder de
Hitler tornou-se absoluto. No verão de 1934, eliminou implacavelmente os rivais e,
desprezando a regra de lei, estabeleceu um regime totalitário.
A preocupação primária de Hitler durante esse período foi com a necessidade alemã de
Lebensraum, ou seja, espaço vital. Se o país devia passar de nação de segunda
categoria para primeira potência mundial, necessitava de espaço para se expandir, e se
precisava comportar uma população em rápido crescimento e exigindo prosperidade,
necessitava de terras para cultivo e matérias-primas para energia e indústria.
Começou olhando na direção da Áustria, que já possuía um forte movimento nazista, mas
cujo chanceler estava ansioso por conservá-la como nação independente. Os exércitos de
Hitler avançaram assim mesmo e, em 1938, entraram em Viena, sem encontrar oposição.
Hitler tivera êxito pela combinação de uma diplomacia de força e um hábil
desenvolvimento de sua máquina de propaganda.
84
Inglaterra, França e Rússia -, foi à Alemanha acalmar Hitler. O resultado de uma série de
reuniões foi que, a menos que os Sudetos fossem anexados à Alemanha, Hitler
começaria uma guerra; mas se suas reivindicações territoriais na Checoslováquia fossem
atendidas, não faria reivindicações posteriores no resto da Europa. A França e a
Inglaterra concordaram - apesar de suas promessas de proteger a Checoslováquia -, e
Hitler, quebrando também a sua promessa, mais tarde invadiu a Checoslováquia inteira.
Considerou que a Inglaterra não estaria preparada para lutar por aquele país, e que a
França não ia querer lutar sozinha - e estava certo; mas na vez seguinte, quando invadiu
a Polônia, elas declararam guerra.
Como a história provaria mais tarde, a declaração veio com excesso de atraso. As
vacilações das potências ocidentais haviam permitido que Hitler alcançasse uma força
armada e uma posição na Europa, cujo desalojamento levaria seis anos de carnificina.
Começa a Luta
Nas circunstâncias, as exigências de Hitler na Polônia até que foram modestas: tudo o
que reclamava, dizia, era a devolução do porto alemão de Dantzig e livre acesso a ele e à
Prússia Oriental através da Polônia, o Corredor Polonês. A Polônia não estava inclinada a
ceder, e vendo que a Inglaterra reagira violentamente à ocupação da Checoslováquia,
Hitler não fez muita pressão no inicio. Afinal de contas, a Inglaterra havia duplicado seu
efetivo bélico e dera à Polônia uma garantia absoluta de proteção. Mas percebeu que a
garantia não valia nada sem o apoio russo de leste, e, percebendo que os ingleses iam se
apressar a solicitar esse apoio, tratou de trazer a Rússia para o seu lado. Os russos
tinham sido evitados pelos ingleses quando ofereceram, anteriormente, uma aliança, e
não estavam relutantes, depois de superada a desconfiança inicial, em fazer um acordo
com Hitler, particularmente quando este lhes prometia uma oportunidade de recuperar o
território polonês que havia perdido em 1918.
A oeste, ingleses e franceses haviam conseguido pouca coisa, parte por causa da
lentidão da mobilização, parte por causa de idéias táticas ultrapassadas. A leste a Polônia
caiu porque seu Exército, ainda confiando em maciças cargas de cavalaria, era um
anacronismo, posto em total desorientação pela implacável investida das forças
compactas e altamente móveis de Hitler.
A Alemanha e a Rússia dividiram a Polônia entre si, e a Rússia foi além, fazendo
consideráveis exigências territoriais à Finlândia, contra o que os finlandeses se opuseram.
Seguiu-se uma guerra onde os finlandeses lutaram dura e amargamente, mas que em
março de 1940 já era uma questão decidida.
85
O colapso da Polônia foi seguido pelo que se tornou conhecido como “guerra disfarçada”
que durou até a primavera de 1940. Durante esses meses, os líderes aliados
consideraram plano ofensivo após plano ofensivo - sem chegar a conclusão alguma -,
enquanto Hitler, depois de ter a sua oferta de paz aos Aliados rejeitada em outubro,
desenvolveu seus planos para uma ofensiva impetuosa e decisiva contra a França.
Quanto mais cedo desencadeasse sua ofensiva, menos preparados estariam os
franceses para lhe fazer frente, e depois de derrotada a França, ele tinha certeza de que a
Inglaterra negociaria a paz. Entretanto, o tempo, seus generais e as condições climáticas
estavam contra ele, e mesmo quando finalmente fixou a data de 17 de janeiro para início
da ofensiva, um extraordinário incidente liquidou seus planos. Um oficial alemão, voando
de Munster para Bonn, perdeu a rota e aterrissou na Bélgica. Foi preso, e com ele seus
captores encontraram o plano operacional completo da Alemanha para o ataque ao oeste.
Quando o novo plano, o Plano Manstein foi posto em prática, trouxe poucas surpresas
desastrosas para os Aliados.
Nesse meio tempo, e para consternação de seus adversários, Hitler investiu ao norte,
repentinamente, atacando a Noruega e a Dinamarca. A 9 de abril de 1940, forças
alemães desembarcaram em vários portos ao longo da costa norueguesa e também
invadiram a Dinamarca. No fim do mesmo dia, haviam tomado Oslo e os portos principais
de Trondheim, Bergen e Narvik, enquanto a Dinamarca agüentou apenas 24 horas. Como
é que esses dois países se encaixavam no esquema de Hitler? A maior parte do minério
de ferro para o esforço alemão de produção de guerra vinha do norte da Suécia, através
de Narvik e Hitler quis salvaguardar a passagem marítima da Noruega, temendo que a
Inglaterra ocupasse esse país, usando a Dinamarca como valioso fornecedor de
provisões.
Quando Hitler atacou, a Inglaterra foi em auxílio da Noruega, desembarcando tropas perto
de Narvik e Trondheim. Mas chegaram tarde demais, pois os alemães, nessa altura, já
haviam estabelecido uma posição forte o bastante para serem capazes de derrotar seus
atacantes, auxiliados por uma esmagadora superioridade aérea. Para os ingleses, o
afundamento de uma flotilha de destróieres alemães em duas manobras no fiorde de
Narvik - uma das quais envolvendo o navio de guerra Warspite - não foi mais que
pequeno consolo para a completa derrota na campanha norueguesa. Para Hitler isso
significou a certeza de fornecimento de minério de ferro e uma base para ataques aéreos
à Inglaterra e, mais tarde, aos comboios com destino à Rússia. Mais uma vez as forças
alemães se haviam movido rápido demais para seus oponentes.
A Batalha da França
Chegando a termo a campanha dos Aliados na Noruega, Hitler lançou sua ofensiva para
oeste, que deveria culminar com a evacuação da Força Expedicionária Britânica (BEF) de
Dunquerque e com a queda da França.
86
A Bélgica seria a próxima a sentir os efeitos do tratamento da Blitzkrieg de Hitler. Aqui,
novamente, o ataque alemão veio de terra e ar. Dois objetivos essenciais tinham que ser
assegurados antes que a invasão principal pudesse ser desencadeada: a captura
intactas, de duas pontes-chaves sobre o canal Albert e o silenciamento do poderoso forte
belga em Eben Emael. Um ataque terrestre seria movido com lentidão suficiente para
impedir os belgas de dinamitar as pontes e de fazer o melhor uso possível dos canhões
de Eben Emael. Assim, pequenos destacamentos aéreos foram silenciosamente lançados
do céu: as pontes foram garantidas e o forte, silenciado. As tropas alemães atravessaram
o canal, penetrando a linha de defesa belga do outro lado. Duas divisões Panzer
moveram-se rapidamente através da brecha criada desse modo, e logo as forças belgas
estavam em retirada geral. As tropas britânicas e francesas estavam subindo para apoiá-
las, quando, seguindo o brilhante Plano Manstein, o exército de Von Rundstedt, depois de
efetuar a travessia das Ardenas, emergiu nas ribanceiras do Meuse. Essa manobra de
surpresa pegou os Aliados desprevenidos. Não haviam imaginado que os alemães
tentassem uma ofensiva de porte através das montanhas cobertas de mato das Ardenas,
região difícil para tanques e veículos motorizados. Investindo contra os alemães, que
atacavam ao norte, e mantendo uma forte concentração defensiva na Linha Maginot, ao
sul, haviam deixado uma passagem fracamente defendida no extremo ocidental,
incompleto da Linha Maginot - exatamente onde os alemães apareceram. Liderada pelo
audacioso comandante General “Veloz Heinz” Guderian, a infantaria Panzer e os tanques,
com apoio aéreo da Luftwaffe, logo se encontraram do outro lado do Meuse. Uma vez
cruzado o rio, seu rápido avanço teria prosseguido sem reveses não fosse a repentina
falta de nervos do Alto Comando alemão. Temendo um contragolpe aliado, deteve a
marcha de Guderian até que a infantaria tivesse uma oportunidade de alcançá-lo, e só
então lhe deu sinal verde. Suas divisões Panzer se estenderam para a frente, rumo á
costa norte da França.
Essa manobra, os ingleses não demoraram a perceber, encurralaria suas forças entre
alemães avançando de leste através da Bélgica, o exército de Rundstedt vindo do sul, os
destacamentos Panzer de Guderian a oeste, e o Canal da Mancha ao norte. Guderian
logo atingiu a costa norte, separando a BEF de Boulogne e Calais.
Tornava-se claro, agora, que as tropas britânicas teriam que ser evacuadas por mar, e
quando o Exército belga se rendeu, a disputa estava decidida. O único porto de embarque
ainda desimpedido era Dunquerque, e, ainda assim, ameaçado pelas divisões Panzer que
se encontravam a apenas 16 km.
Se Hitler tivesse resolvido dar ordens nesse sentido, a BEF poderia ter sido aniquilada ou
forçada a capitular nessa altura, mas por motivos que nunca ficaram claramente
identificados, ele manteve distância e teve inicio a agora legendária evacuação de
Dunquerque. Fustigada pelos constantes ataques da Luftwaffe, a frota de navios e barcos
que zarpou da Inglaterra para participar da evacuação levou de volta 338.000 homens.
A relutância de Hitler em acabar com a BEF enquanto isso estava a seu alcance pode ter
tido muitas causas, entre as quais, talvez, uma expectativa de que os ingleses quisessem
fazer um acordo de paz com ele. Entretanto, a única conseqüência da evacuação foi
deixar partir 338.000 homens das forças aliadas, prontas para lutar contra ele novamente
num outro dia. Os ingleses foram capazes, assim, de repelir a subseqüente ameaça de
invasão, o que, no final das contas, contribuiu para a derrota da Alemanha.
87
Contudo, a Batalha da França ainda não estava acabada. As forças francesas tinham sido
severamente diminuídas, enquanto os alemães, por seu lado, haviam trazido reforços e
reposições. Sem mais que uma pausa para retomar fôlego, desencadearam uma ofensiva
contra a frente francesa, ao longo do Somme e do Aisne. A resistência inicial foi feroz,
mas após dois dias as divisões Panzer de Hoth atravessaram a linha de fogo perto de
Rouen, e a defesa ruiu por terra. A 14 de junho de 1940, apenas 10 dias depois que a
última remessa de soldados havia deixado Dunquerque, e apenas 9 dias depois de ter
começado a nova ofensiva, as tropas alemães entravam em Paris. O governo francês
havia partido para Tours a 9 de junho, forças alemães estavam aprofundando-se cada vez
mais em território da França, fragmentando o Exército francês em pequenas unidades, e a
situação parecia sem esperanças. A 25 de junho, o Marechal Pétain assinava um
armistício com Hitler no mesmo vagão ferroviário que testemunhara a assinatura do
armistício de 1918 pela Alemanha.
A Batalha da Grã-Bretanha
Churchill, porém, não tomou qualquer iniciativa para entrar em tais negociações, e, com a
Leão-Marinho adiada para setembro, Goering foi instruído para lançar um vigoroso ataque
aéreo contra Inglaterra, a fim de enfraquecer a possível resistência à invasão quando esta
ocorresse. Os chefes do Exército e da Marinha de Hitler soltaram um suspiro de alívio.
Tinham sido sempre cépticos quanto às chances de sucesso da invasão, visto que seria
uma operação de extraordinária complexidade logística e tática, e estimularam
animadamente, portanto, o desejo de Goering de agradar o Fuhrer demonstrando a
supremacia do poder aéreo da Luftwaffe.
88
Corpo de Observadores; estava em condições de construir aviões mais depressa (para
substituir as perdas); e seus Spitfires e Hurricanes, tendo de voar uma distância menor
até a área do conflito, dispunham de combustível para permanecer mais tempo em
combate. Em contrapartida, o Hurricane era mais lento do que o Me 109 alemão (embora
o Spitfire fosse ligeiramente mais veloz), e a RAF estava com escassez de pilotos
treinados, fato que veio à tona quando a batalha terminou.
A 24 de agosto, depois de uma breve bonança, Goering desferiu uma segunda ofensiva
contra uma Inglaterra sitiada. A superioridade que a RAF conservava até então dessa vez
não foi mantida sem sacrifício: houve pesadas perdas, que não estavam sendo
compensadas pela velocidade de produção de novos aviões; fábricas e campos de pouso
sofreram danos consideráveis; os pilotos estavam tensos e exaustos; não havia novos
pilotos saindo dos centros de treinamento com rapidez suficiente para substituir os que
89
tinham sido perdidos. Além disso, a tática de Goering melhorou, e o final de agosto viu um
aumento assustador nas perdas britânicas. Mas as perdas da Luftwaffe haviam-lhe
reduzido consideravelmente a potência, e quando a 7 de setembro Hitler instruiu Goering
para mudar sua política de visar incessantemente o Comando de Combate da RAF para
uma série de bombardeios diurnos sobre Londres, aquele comando teve uma chance
para recuperar parte de sua força. Naquele dia Goering e Kesselring se puseram sobre os
penhascos da costa norte da França e observaram o maciço esquadrão de 1.000 aviões
alemães passar por cima de suas cabeças em direção à Londres. O cais, o centro e o
leste de Londres foram bombardeados, causando morte ou ferimentos a 1.600 civis. A
oposição de solo e ar foi muito fraca - havia canhões insuficientes e a RAF chegou tarde
em cena - e um reforço alemão enviado na mesma noite perdeu apenas um avião em
ataques que duraram a noite toda.
A 18 de setembro deu-se a ordem para que a frota Leão-Marinho, devido ao mau tempo e
aos persistentes ataques de bombardeiros da RAF, fosse dispersada. A única finalidade
do assalto aéreo alemão à Inglaterra - o enfraquecimento para a invasão - fôra frustrada,
e embora o bombardeio continuasse por algum tempo, o clímax havia passado.
Nessa famosa batalha, a Alemanha chegou muito mais perto da vitória do que a Inglaterra
admitiu ou Hitler imaginou. Se os ingleses não tivessem bombardeado Berlim em 25 de
agosto, Hitler não teria ordenado à Luftwaffe que concentrasse o ataque sobre Londres, e
o ataque às bases avançadas do Comando de Combate poderia ter sido repelido num
momento em que a RAF estava em seu ponto mais fraco. E se mais tarde a Luftwaffe
tivesse persistido mais tempo em seus ataques contra centros industriais, a Inglaterra
teria sido posta de joelhos. Dois erros táticos, análogos ao erro de não liquidar com a BEF
90
em Dunquerque, afrouxaram o aperto de Hitler na Inglaterra - e ela sobreviveu para lutar
noutra ocasião.
A Invasão da Rússia
Pelo fim de 1940, o general Von Paulus, que mais tarde comandaria o exército que se
rendeu aos russos em Stalingrado, foi instruído por Hitler para fazer um plano detalhado
para a ofensiva contra a Rússia. A 5 de dezembro Hitler emitiu ordens para que fossem
feitos preparativos para Barbarossa - a invasão da Rússia -, que deveriam esta completos
em 15 de maio de 1941. De fato, a invasão provavelmente teria ocorrido nesta data se a
atenção de Hitler não tivesse sido desviada para a expedição de tropas alemães para os
Bálcãs.
Hitler quisera garantir o controle dos Bálcãs por meio de diplomacia armada, antes de
invadir a Rússia, prevenindo assim a intervenção britânica naquele setor. A Bulgária
submeteu-se, mas a Grécia e a Iugoslávia resistiram, forçando Hitler a desviar divisões
Panzer destinadas à ofensiva russa para dominar esses dois países. A intervenção
armada da Inglaterra foi quase que complemente ineficaz, e em questão de semanas a
Grécia e a Iugoslávia estavam fora de combate, mas o início de Barbarossa teve que ser
adiado para a segunda metade de junho, que mais tarde contribuiria para a derrota alemã
no leste.
Hitler pretendia que esses exércitos avançassem tanto quanto possível em território
russo, depois efetuassem um conversão e armassem uma armadilha para os russos com
uma série de cercos maciços. Inicialmente o avanço foi quase tão rápido quanto na
Polônia e na Franca, mas os alemães não haviam levado em conta a obstinação da
resistência russa, que os deteve mais tempo que esperavam. Além disso, as estradas
eram precárias e as distâncias a serem cobertas, muito maiores do que as percorridas
nas campanhas polonesa e francesa, criaram consideráveis problemas logísticos. A
frustração de Hitler crescia à medida que suas forças arremetiam cada vez mais fundo na
Rússia e o grande cerco ainda as iludia. Então começou a chover. As estradas sem
calçamento transformaram-se em verdadeiros lamaçais. Tanques e outros veículos
91
dotados de esteiras podiam continuar sem impedimento, mas seu abastecimento e a
infantaria de apoio, em veículos de rodas, os retardaram.
Por toda a década de 30, a América manteve uma política de rígido isolamento que
incluía os acontecimentos na Europa. Quando Mussolini atacou a Etiópia, em 1935, o
congresso aprovou um ato impedindo o presidente, Roosevelt, na época, de intervir em
qualquer dos lados. Igualmente, quando rompeu a Guerra Civil espanhola, o congresso
insistiu em que a América adotasse uma posição neutra, proibindo remessas de armas
para qualquer das partes. Atado por uma legislação dessa ordem, Roosevelt não podia
fazer mais, à medida que a situação na Europa se tornava mais e mais ameaçadora, do
que exortar os americanos a adotar uma atitude mais aberta em relação ao exterior,
esperando que a opinião pública gradativamente se voltasse contra os regimes fascistas
na Europa, que representavam uma ameaça, ainda que distante, para a paz mundial. Mas
nem a ocupação da Checoslováquia, a invasão da Polônia ou a declaração de guerra da
92
Inglaterra e seus aliados europeus foram capazes de gerar um movimento unificado pró-
abandono da neutralidade americana. Quando a França caiu, porém, e a Inglaterra
permaneceu sozinha entre a agressão alemã e os Estados Unidos, o sentimento popular
mudou da noite para o dia. Finalmente o congresso autorizou um programa de
mobilização e adoção de medidas visando ao fornecimento de ajuda à Inglaterra. Primeiro
enviou-se um excedente de armamento; depois, concluiu-se um acordo de transferência
de destróieres americanos da primeira guerra mundial para as bases navais britânicas e
por fim o Congresso aprovou a Lend-Lease Bill (Lei de Empréstimos e Arrendamentos),
estipulando o fornecimento de equipamento de guerra para os adversários do fascismo
em condições de pagamento fácil. No momento em que Roosevelt terminou suas
conversações com Churchill a bordo do navio de guerra Prince of Wales, ao largo da
Terra Nova em agosto de 1941, era evidente que a neutralidade americana não era mais
que formal, pois a nação se comprometera com o lado aliado.
Hitler não gostou nem um pouco disso. E se indispôs ainda mais com os Estados Unidos
quando a América tomou a iniciativa de proteger a chegada de fornecimentos
transportados pelo Atlântico, oferecendo cobertura de escolta. Submarinos alemães
atacaram pela primeira vez navios americanos em 1941, e quando a navegação
americana na zona de segurança ao largo da costa oriental se tornou um alvo para
submarinos, pelo final do mesmo ano, os Estados Unidos fizeram seus preparativos finais
para a ação, embora sem declarar guerra formalmente. Foi nesse período de inquietação
que o Japão atacou Pearl Harbor.
Não conseguindo firmar o acordo com o governo das Índias Orientais Holandesas para o
fornecimento de petróleo, os japoneses decidiram negociar mais uma vez com os Estados
Unidos, no verão de 1941, esperando que ainda houvesse uma chance de romper o
embargo em termos aceitáveis. Se isso falhasse, teriam que recorrer a força nas Índias.
Falhou, e houve endurecimento de atitude de ambas as partes.
Pelo final de 1941 parecia que a guerra era inevitável, e os dois lados apressavam seus
preparativos. Para ganhar tempo um embaixador japonês foi enviado a Washington na
metade de novembro, a fim de apresentar uma última oferta do Japão, cuja rejeição era
conclusão previamente determinada, mas deveria manter as discussões em andamento
até que o Japão estivesse pronto para atacar. Os americanos também, contemporizaram.
Finalmente, quando Roosevelt foi informado das intenções do Japão em romper relações
diplomáticas, aeronaves japonesas atacaram a base naval americana de Pearl Harbor, na
ilha havaiana de Oahu.
93
de guerra foram destruídos ou seriamente danificados. Apenas os porta-aviões
escaparam, porque não estavam no local no momento. Tendo desmembrado a frota
americana, os japoneses podiam dar prosseguimento a seu programa de conquista no
Pacífico.
A primeira a cair foi Hong Kong, que tinha a fraqueza inerente de estar situada a apenas
650 km das bases aéreas japonesas em Formosa e a 2.600 km da base britânica em
Cingapura. Hong Kong foi atacada do continente a 8 de dezembro por uma poderosa
força japonesa, que, depois de vencer os obstáculos iniciais, desembarcou na
extremidade nordeste da ilha e avançou para o sul, cortando as forças de defesa pelo
meio. Dezoito dias após o início da operação, a guarnição de Hong Kong capitulou.
Ainda no mesmo dia do ataque a Pearl Harbor, aviões japoneses investiram contra uma
base aérea americana em Luzon, a maior das ilhas da Filipinas. O ataque pegou os
americanos desprevenidos, e uma considerável proporção do esquadrão americano em
Luzon foi danificado ou destruído, dando aos Japoneses a superioridade aérea que muito
contribuiria para a sua conquista das Filipinas. O comandante americano em Luzon era o
General Douglas MacArthur, que dispunha de cerca de 110.000 soldados filipinos e por
volta de 30.000 soldados de linha. Os primeiros, inadequadamente treinados, foram
espalhados ao longo da costa da ilha, enquanto os demais estavam concentrados perto
de Manila. Quando as primeiras tropas japonesas, comandadas pelo General Homma,
desembarcaram em Luzon, tiveram pouca dificuldade de romper as defesas do exército
filipino, e logo estava, se dirigindo para o interior, rumo a Manila. Nessa altura, MacArthur
retirou seus homens para a península fortificada da Bataan, movimento esse que foi
vitoriosamente efetuado em 6 de janeiro de 1942, apesar do incessante ataque aos
americanos em retirada. A área ocupada pelas tropas de MacArthur atrás de suas
defesas na península não eram mais que meros 80 km de terreno infestado de malária.
Os americanos, isolados de qualquer reforço, resistiram bravamente, embora seus
efetivos estivessem sendo dizimados pela febre. Os japoneses foram igualmente
reduzidos pela malária, mas receberam reforços em março e gradualmente empurraram
os defensores para a extremidade da península. A 9 de abril o comandante americano (na
ausência de MacArthur) capitulou.
Então um violento ataque japonês foi desferido contra a ilha de Corregidor, a apenas 3 km
de Bataan, cuja guarnição agüentou uma terrível fuzilaria por parte da aviação japonesa e
pela artilharia sediada em Bataan. No começo de julho estava tudo acabado, e as forças
remanescentes se renderam, deixando os japoneses como senhores do norte das
Filipinas.
94
desembarques foram feitos na costa leste, mas enquanto uma força diversionária
avançava pelo leste da península, a força principal movia-se para o interior e entrava na
Malásia pelo lado oeste.
Nesse ponto o poder marítimo britânico no oriente recebeu um duro golpe, que deveria
facilitar grandemente a conquista japonesa da Malásia e Cingapura. O moderno navio de
guerra King George V, o Prince of Wales, acompanhado pelo antigo cruzador Repulse,
navegava sob o comando do Almirante Phillips para interceptar transportes japoneses que
haviam acabado de desembarcar em Kuantan, na península malaia, quando os dois
navios foram atacados por um grande numero de bombardeiros e lança-torpedos
japoneses. Na falta de cobertura de um porta-aviões de acompanhamento (pois não havia
nenhum disponível no momento), os navios apenas puderam se defender com fogo
antiaéreo e afundaram após duas horas de ininterrupto e preciso bombardeiro japonês.
Sua destruição permitiu que o programa japonês de desembarques prosseguisse sem
obstáculos e acelerou a queda da Malásia e Cingapura. Encontrando resistência mal
organizada e apoiados por uma inquestionável superioridade aérea, os invasores,
comandados pelo General Yamashita, conquistaram a Malásia em dois meses. A 31 de
janeiro de 1942, o remanescente das forças britânicas na região cruzou o estreito para a
ilha de Cingapura.
A defesa da ilha era dificultada pelo fato de sua base naval ter sido construída para
resistir a ataques vindos do mar. Assim, quando os japoneses vieram pela porta dos
fundos, desembarcando na ilha à força em 8 de fevereiro, foram rapidamente capazes de
estabelecer uma base de operações. Embora numericamente inferiores aos defensores,
os japoneses estavam mais bem liderados, mais bem treinados e mais bem apoiados pelo
ar. Logo estavam empurrando os ingleses para o sul, e apesar das exortações de
Churchill para que se lutasse até a morte pela honra do império, as forças britânicas,
cerca de 60.000 homens no total, capitularam depois de uma semana, a 15 de fevereiro
com Cingapura em chamas ao seu redor. Este foi um dos piores reveses jamais ocorridos
na historia militar britânica.
A queda de Cingapura seria seguida de perto pela entrada dos japoneses em Rangum, a
8 de março, e pela subseqüente retirada britânica para a Índia, pela fronteira indo-
birmanesa. A conquista da Birmânia representou a consumação dos objetivos
estratégicos japoneses no cenário oriental: o estabelecimento de uma inexpugnável
barreira de defesa indo das Filipinas à fronteira da Índia, atrás da qual poderiam
prosseguir insensatamente na sua intenção de colocar a China sob controle Japonês.
Além disso, podiam garantir os fornecimentos de petróleo de que o embargo americano
os privara.
A conquista Birmânia foi realizada por uma força japonesa comparativamente menor.
Começou na metade de dezembro de 1941. Com um avanço para o norte da Birmânia,
partindo da Malásia e da Tailândia. As forças britânicas de defesa logo se puseram em
retirada, e no começo de março, quando os japoneses se encontravam perto de Rangum,
a passagem ocidental para a China, seu comandante, o General Sir Harold Alexander,
resolveu não tentar defender a cidade. O objetivo era recuar e defender Mandalay, que
ainda poderia dar aos ingleses um elo com a China através da estrada da Birmânia. Mas
os japoneses avançaram, depois de receber pesados reforços de tropas e aviões e em
pouco tempo ficou claro que Mandalay também não podia ser defendida.
95
Os ingleses então começaram um recuo de 320 km em direção da fronteira, e no começo
de maio já se encontravam a salvo, do outro lado. O número de feridos ultrapassou de
longe o de japoneses, embora a maioria se tenha salvado, mas a Birmânia, a Tailândia, a
Malásia e Cingapura estavam firmemente nas mãos dos japoneses. A barreira de defesa
estava completa - seis meses depois de Pearl Harbor - e a Inglaterra tinha perdido todo o
seu sustentáculo no Oriente.
Nessa altura, também, um pequeno exército britânico no Egito, comandada pelo General
Sir Archibald Wavell, defrontou-se com uma força italiana na Cirenaica, comandada pelo
Marechal Graziani, muitíssimo superior numericamente. Antes que Graziani tivesse tempo
para organizar uma ofensiva, Wavell moveu-se no Egito num ataque-relâmpago que iria
acarretar resultados de largo alcance num espaço de tempo bem curto - o tipo de ação,
aliás, que iria caracterizar os oscilantes sucessos de ambas as partes na guerra do
deserto. Movendo-se em direção à fronteira egípcia, as forças de ataque britânicas,
inclusive a 7ª Divisão blindada, que ganharia o apelido de Ratos do Deserto, tomou o forte
Capuzzo aos italianos em 14 de junho de 1940. Graziani reagiu contra a ameaça
avançando para o leste a 13 de setembro e estabelecendo uma cadeia de acampamentos
em torno de Sidi Barrani, contra quais Wavell ordenou ao general O’Connor que
investisse. A 7 de dezembro começaram os ataques britânicos aos acampamentos, com
os tanques Matilda do 7º Regimento Real de Tanques na vanguarda, e em três dias os
italianos estavam debandando, sendo aprisionados 40.000 deles. Esse sucesso
retumbante foi seguido pela captura da fortaleza italiana de Bardia, no litoral, onde 45.000
italianos foram aprisionados, e, mais tarde, por uma investida para o oeste, que culminou
com a captura do porto-chave de Tobruk, a 21 de janeiro de 1941, e de mais de 30.000
prisioneiros. Durante toda a campanha, os tanques Matilda desempenharam um papel
crucial.
96
General Erwin Rommel, mais tarde conhecido como “Raposa do Deserto”, para apoiar as
forças italianas na Líbia. Chegou a 12 de fevereiro e sua presença se revelou tão decisiva
que, pela metade de abril, a força britânica toda, com exceção da guarnição retida em
Tobruk, fora empurrada para trás, de volta à fronteira egípcia. Vendo que o avanço inglês
fora detido, Rommel decidiu, ainda que dispondo de forças bastante inadequadas, tomar
a ofensiva. Rapidamente retomou a garganta de El Agheila e tocou para Benghazi, que
também retomou. Em 14 de abril assediou Tobruk, que foi corajosamente defendida pela
9a Divisão australiana, comandada pelo General Leslie Morshead; não conseguiu
atravessar as defesas e, na terceira semana de maio, o cerco foi levantado.
Então planejou avançar sobre o Egito, mas seus pedidos de reforços foram negados
porque Hitler estava dando prioridade à invasão da Rússia. O resultado foi que a
Alemanha perdeu uma oportunidade perfeita de conseguir uma vitória decisiva e expulsar
a Inglaterra da África do Norte.
Havia pouco tempo, porém, para uma mudança de opinião, pois Wavell acabava de
receber o auxílio por que esperava tanto tempo. Com suas ambições balcânicas
frustradas, Churchill enviou um comboio à África do Norte através do perigoso
Mediterrâneo, conduzindo um grande carregamento de novos tanques. Quando
chegaram, organizou-se um contra-ataque britânico. A 13 de maio Wavell desencadeou a
Operação Brevidade, destinada a reunir-se à guarnição sitiada de Tobruk e socorrê-la.
Não teve êxito, e no final do mês os ingleses estavam de volta ao Egito mais uma vez.
Depois, na metade de junho, ocorreu a Operação Arpão, uma tentativa de peso para
recuperar a iniciativa, mas no decorrer da campanha os ingleses perderam 91 tanques
contra doze alemães, e também esta operação fracassou.
97
para leste, Rommel cruzou a fronteira egípcia e empurrou os ingleses até uma distância
de apenas 100 km de Alexandria.
A campanha da África do Norte entrava agora em nova fase, a final. A vitória inglesa em
El Alamein fôra decisiva, e Rommel viu que dali em diante não poderia fazer outra coisa
senão tentar conter o avanço britânico por tanto tempo quanto possível. Juntando-se a
essa pressão do leste, ele agora tinha que fazer frente a uma ameaça do oeste, pois
tropas britânicas e americanas haviam desembarcado no Marrocos e na Argélia a 8 de
novembro, no primeiro estágio da Operação Tocha.
Durante toda a campanha russa, Stalin fizera pressão para que Churchill e Roosevelt
abrissem um segundo front e assim desviassem pelo menos uma parte da atenção e do
esforço alemães do front russo. Depois de algumas discussões, duas possibilidades
vieram à tona: uma invasão na Normandia, que era o que Roosevelt preferia fazer; e
desembarques na África do Norte, pelo que Churchill optava. Escolheu-se a primeira
possibilidade, mas quando Rommel irrompeu no Egito no meio de 1942, Churchill
conseguiu convencer Roosevelt das sérias implicações da ameaça de Rommel ao Canal
de Suez, e elaboraram-se então planos para desembarques na África do Norte, sob o
codinome de Operação Tocha.
98
bem sucedidos e estabelecessem excelentes posições defensivas contra os assaltos
aliados do leste e oeste. Os Aliados não queriam prosseguir antes de se reforçarem
completamente, mas quando chegou dezembro eles viram que as forças do Eixo tinham
sido consideravelmente aumentadas, e isso, junto com o começo do mau tempo, atrasou
o avanço na Tunísia até fevereiro de 1943.
A Batalha do Atlântico
A luta perdurou por toda a guerra, atingindo o auge entre a metade de 1942 e a metade
de 1943. Começou a 3 de setembro de 1939, quando o navio de longo curso Athenia foi
afundado por um submarino alemão. No final do mesmo ano, 114 embarcações britânicas
e neutras totalizando 420.000 toneladas, tinham sido postas a pique, entre elas o porta-
aviões Courageous e o navio de guerra Royal Oak, este último afundado em Scapa Flow
pelo submarino alemão U-47, num audacioso ataque noturno.
99
Iniciando a guerra com uma força submarina de apenas 56 barcos, a Kriegsmarine alemã
viu esse número crescer resolutamente, enquanto os comboios aliados permaneciam
desesperadamente privados de escolta. A situação foi um pouco abrandada pela entrada
em ação, na primavera de 1940, das primeiras corvetas, mas o risco para a navegação
aliada redobrou com a queda da França em junho de 1940. Quando isso aconteceu, o
Canal da Mancha deixou, naturalmente, de ser seguro, e as rotas de navegação no
Atlântico logo foram igualmente ameaçadas por novas bases de submarinos,
estabelecidas pelos alemães em Brest, Lorient e outros portos da costa atlântica francesa.
Submarinos transoceânicos passavam a poder operar em mais profundidade, no
Atlântico, do que as escoltas de destróieres para os comboios de longo curso, e Doenitz
não demorou a se aproveitar desse ponto fraco no sistema de comboio.
A única rota que permanecia aberta para os comboios com destino à Inglaterra, ou
regressando de lá, passava pelos acessos norte-ocidentais - contornando o norte da
Irlanda - , mas nem essa rota escapou aos ataques dos bombardeiros de longo alcance
Focke-Wulf Kondor, com bases na Noruega e na França. Em setembro de 1940,
Churchill, sem esperanças de reforçar as escoltas de comboios, fez um acordo de
concessão de crédito com Roosevelt, segundo o qual a Inglaterra passava a usar 50
destróieres da Primeira Guerra Mundial, com quatro canhões, da reserva naval
americana, que foram enviados para bases no lado oposto do Atlântico; mas ainda havia
muito pouca escolta, e em outubro de 1940 submarinos alemães afundaram um total de
350.000 toneladas de embarcações, a cifra mais alta até então.
Em maio do mesmo ano ocorreu um dos grandes últimos confrontos de navio a navio. O
magnífico navio de guerra alemão Bismarck, em companhia do novo cruzador Prinz
Eugen, navegava pelo Atlântico à procura de vítimas. Localizados, o cruzador de batalha
britânico Hood e o navio de guerra Prince of Wales partiram em seu encalço para
interceptá-los. A 24 de maio entraram em combate, e o potente Hood, de 42.000
toneladas, com oito canhões de 381 mm, foi explodido pela primeira salva do Bismarck,
enquanto o Prince of Wales era danificado o suficiente para ser forçado a parar. O
Bismarck fôra atingido duas vezes pelo Prince of Wales e tinha um vazamento de
combustível; assim, fez meia volta, visando a rumar para um porto atlântico francês, e,
após repetidos ataques de bombardeiros britânicos decolados de porta-aviões (dos quais
apenas um acertou o alvo, e com um tiro bem fraco), escapou aos atacantes. Alguns dias
depois foi novamente localizado e mais uma vez atacado por torpedeiros. Desta vez foi
atingido por dois tiros, um dos quais emperrou seus lemes. Deixado sem controle mas
100
aparentemente impossível de ser afundado, foi alvejado primeiro por obuses dos navio de
guerra Rodney e King George V, e depois torpedeado pelo Dorsetshire, até que deslizou
por sob as ondas. O Prinz Eugen, que o acompanhava inicialmente, conseguiu seguir a
salvo para Brest, mas a destruição do Bismarck representou o fim dos esforços alemães
para vencer a Batalha do Atlântico com navios de superfície.
Logo, em março de 1941, a Lend-Lease Bill foi assinada. Segundo seus termos, a
Inglaterra podia solicitar armas e provisões sem pagamento imediato. Isso, junto com a
ampliação unilateral que os Estados Unidos fizeram da chamada “Zona de Segurança” ao
largo da sua costa ocidental (dentro da qual os submarinos tinham que respeitar a
neutralidade da navegação americana) e sua decisão de fornecer apoio atlântico à
navegação aliada, indicou aos alemães que os americanos estavam se tornando bem
menos do que neutros. Essas medidas, porém, melhoraram consideravelmente as
chances dos comboios aliados no Atlântico, e quando a Marinha Real Canadense
começou a oferecer escoltas até o sul da Islândia, finalmente um sistema de escolta
transatlântica contínua entrou em operação.
Pelo final de 1941, as perspectivas pareciam mais animadoras, embora ainda houvesse
deficiência de aviões de longo alcance para missões de proteção a comboios, e os
submarinos, agora sendo produzidos com cascos soldados a pressão em lugar dos
antigos blindados e rebitados, estavam se tornando mais difíceis de afundar. No entanto,
os acontecimentos deveriam dar uma guinada, e para pior. Depois que a América entrou
na guerra, em resposta ao bombardeio de Pearl Harbor em dezembro de 1941, a Zona de
Segurança deixou de existir. Doenitz não demorou a perceber que agora poderia fazer
inúmeras vítimas ao largo da costa ocidental americana, e as cifras de 500.000 toneladas
postas a pique em fevereiro de 1942 e 700.000 em junho testemunham o sucesso dessa
nova ofensiva. Em agosto de 1942, mais de trezentos submarinos estavam em serviço, e
em novembro, apesar da introdução de aparelhos de radar de 10 centímetros e de
equipamento HFDF (que podia localizar um submarino por transmissões de rádio), os
Aliados sofreram a perda de 729.000 toneladas.
101
Depois da vitória final na África do Norte, os americanos insistiram para que o
desembarque na Normandia ocorresse o mais depressa possível, mas Churchill estava
convencido de que uma rápida investida contra o que chamava de “o ponto fraco” da
Europa poderia ter um efeito decisivo, e os planos para a campanha na Itália foram
avante. O supremo comandante das operações era Eisenhower, com Alexandre como
vice, enquanto os exércitos ingleses e americanos eram comandados por Montgomery e
Patton, respectivamente.
A queda da Sicília acabou pondo fim à vontade do povo italiano de continuar participando
da guerra. Mussolini foi deposto por um golpe de Estado e seu regime fascista caiu
instantaneamente. A 3 de setembro, dia em que o 8o Exército de Montgomery
desembarcou na ponta da bota italiana, os italianos assinaram um armistício com os
Aliados. Entretanto, os alemães estavam resolvidos a dar prosseguimento à luta e já
havia tropas se movimentando para a Itália e para o sul, pois Hitler não deixara de prever
o colapso da resistência italiana.
102
primeira semana de outubro tinham atingido o rio Volturno, ao norte de Nápoles, que
passou para as mãos dos Aliados. Aqui os alemães se detiveram algum tempo, antes de
recuar para a linha Gustav, uma barreira defensiva ligeiramente mais para o norte, que o
comandante alemão, Marechal-de-Campo Kesselring, erguera às pressas. A fortaleza
nessa linha, que corria da costa oeste até leste, era Monte Cassino, guardando a vital
Rodovia 6, que levava a Roma. Aqui o avanço aliado foi detido, e houve um embate que
deveria durar até a primavera de 1944. Os Aliados desferiram assaltos a vários pontos da
linha em novembro e dezembro, mas todos falharam, com pesadas perdas.
Os fatos que se seguiram à captura de Roma não contribuíram em nada para diminuir o
desapontamento dos Aliados. As forças de Kesselring defenderam cada centímetro do
caminho por onde os Aliados avançaram, e embora Alexandre tivesse pretendido alcançar
a próxima linha defensiva alemã, a linha Gótica, em 15 de agosto, sua ofensiva contra
essa linha não foi aberta antes do dia 25. Fez-se um progresso muito lento, e após meses
de luta, por volta do Natal de 1944, a ofensiva se exauriu. Os Aliados continuaram na
defensiva a fim de organizar forças para uma investida maior na primavera. Essa
investida ocorreu na metade de abril, e no final desse mês, com a linha rompida e a maior
parte das forças alemães cercada, a resistência chegou ao fim. A 2 de maio de 1945 os
alemães capitularam.
103
O Brasil na Guerra
No início do conflito o Brasil procurou ficar neutro, mantendo uma posição de equilíbrio
entre as grandes potências, segundo a política externa de Getúlio Vargas. No entanto,
com o ataque japonês a Pearl Harbor no final de 1941 e as pressões que vinha sofrendo
por parte dos Aliados para que se definisse a seu favor, o governo brasileiro rompeu
relações com o Eixo no começo de 1942. Em agosto desse ano, em vista do
torpedeamento de cinco navios brasileiros por submarinos alemães, nosso governo
decidiu, no dia 22, declarar-se em estado de beligerância contra a Alemanha e a Itália.
104
A 30 de outubro os brasileiros conquistaram La Rochette, Lama di Sotto, Lama de Sopra,
Prodescello, Pian de los Rios, Colle e o monte San Quirico. Esse avanço encerra a
primeira parte da operação relativa a Castelnuovo de Garfagnana, chegando-se a 4
quilômetros da posição inimiga.
Nesse mesmo dia o General Mark Clark reúne todos os comandantes de tropas em seu
QG de Passo de la Futa. Então, a 1a Divisão de Infantaria Expedicionária é incorporada
ao 4o Corpo de Exército, substituindo os exaustos elementos da 1a Divisão Blindada
americana.
Tendo em vista completar a ruptura da linha inimiga a oeste do rio Reno, em 16 de abril a
10a Divisão e a 1a Divisão Blindada apoderam-se das regiões de Vergato e Tole,
chegando ao vale do Pó. No dia 21 as tropas brasileiras apoderam-se ainda de Montese e
depois Montello e Zocca. A partir daí coube ao 4o Corpo de Exército cerrar sobre o vale do
Pó. Em 28 de abril os brasileiros intimaram a 148a Divisão de Infantaria alemã a se render
em Fornovo, aprisionando 14.779 soldados inimigos.
No fim de abril, com os Aliados rompendo todas as linhas inimigas, vem a derrocada final
dos alemães na Itália. A 1a DIE ocupa então as localidades de Piacenza e Alessandria,
enquanto a 1a Divisão Blindada toma Novara e segue para Turim, onde o 75o Corpo de
Exército alemão, comandado pelo General Joseph Pemsel, se rende. A última etapa da
jornada, a 2 de maio, culminou na ligação do Grupamento 11, brasileiro, com a 27 a DI
francesa em Susa, próximo à fronteira francesa.
A Retirada na Rússia
O inverno de 1941 viu as forças de Hitler fora de Moscou e seu avanço na Rússia,
vacilante. Foi quando planejou uma nova ofensiva para a primavera de 1942. Ao norte
investiria novamente contra Leningrado, mas a ofensiva principal ocorreria ao sul, onde
era necessário garantir os campos de petróleo do Cáucaso para abastecer de
combustível o esforço de guerra da Alemanha. Essa investida deveria ser acompanhada e
protegida por uma manobra de contornamento a sudeste, rumo à Stalingrado, a qual, se
bem sucedida, isolaria as forças russas que rumavam para o Cáucaso.
Quem atacou primeiro, porém, foram os russos. A 12 de maio de 1942, uma grande força
russa avançou para Karkov, mas o assalto foi vencido. No fim do mês, o General
Timoshenko e 240.000 homens tinham sido aprisionados. Com os russos vacilantes, o 1o
105
Exército Panzer de Kleist irrompeu pelo corredor Don-Donets em junho e, avançando,
tomou a cidade-chave de Rostov, cortando o fornecimento de petróleo caucasiano dos
russos. As forças de Kleist em seguida abalaram para o sul, mas pouco depois a falta de
combustível e a região montanhosa retardaram o avanço, que foi detido em outubro.
Enquanto isso o General von Paulus e o 6o Exército alemão, marchando pelo corredor
Don-Donets abaixo, tinham alcançado a curva do Don perto de Kalach, a apenas 64 km
de Stalingrado, em 28 de julho. A 23 de agosto o ataque a Stalingrado, que acabaria por
anunciar o fracasso do avanço alemão sobre a Rússia, foi desferido. Tomou a forma de
um movimento de pinça, realizado pelo 6o Exército, do nordeste da cidade, e pelo 4o
Exército, do sudoeste. Entretanto, os defensores mantiveram os dois braços da pinça bem
separados, e os alemães responderam com um ataque direto do oeste. Essa combinação
produziu um front semicircular, que gradualmente começou a convergir sobre a cidade,
tornando-se cada vez mais apertado. Os russos estavam lutando de costas para o Volga,
ali com 3,6 km de largura, e determinados a não ceder terreno. Os alemães lançaram
ataque após ataque, mas quando o front se estreitou, ficou mais fácil para os russos
enfrentar um assalto vindo de qualquer direção. Enquanto isso, o inexorável esforço
alemão para executar o ataque exauria as reservas de homens e de máquinas da
Alemanha, o que tornava suas forças de contornamento gradativamente mais fracas.
Nos dias 19 e 20 de novembro de 1942, duas colunas russas rumaram para oeste,
partindo do norte e do sul da cidade, depois viraram para dentro, cercando hábil e
completamente o exausto exército de von Paulus. Esse movimento clássico, planejado
pelos generais Zukov, Vassilievski e Voronov, foi executado em 23 de novembro,
acompanhado de um amplo cerco a oeste, visando a aparar qualquer possível investida
alemã com a finalidade de socorrer o exército encurralado. O apelo que von Paulus dirigiu
a Hitler, solicitando permissão para tentar uma retirada da cidade, foi sumariamente
rejeitado, mas Manstein recebeu instruções para preparar uma operação de socorro. Na
metade de dezembro, o exército do Don, de Manstein, apressadamente reunido, moveu-
se do sul numa tentativa de se juntar ao 6o Exército de von Paulus, e penetrou a até 50
km do seu objetivo, mas foi forçado a parar pelos russos.
O destino do 6o Exército estava selado, agora, e uma vasta contra-ofensiva russa tomou
corpo. Perdendo a supremacia, as forças alemães de repente se puseram em retirada. Os
russos varreram-nas do corredor Don-Donets, ameaçando dividi-las no Cáucaso. Numa
corrida desesperada para escapar antes que a passagem se fechasse, as tropas alemães
se precipitaram do Cáucaso por Rostov, fugindo no final de janeiro de 1943, quando a
porta fechava-se atrás deles.
106
pedaços as ambições da Alemanha na Rússia, enquanto para o povo alemão o nome de
Stalingrado passava a simbolizar ruína e insensatez. Ao norte, igualmente, a Alemanha
sofreu um revés, e Hitler, um golpe em seu orgulho, quando as forças russas finalmente
conseguiram abrir uma brecha no cerco alemão a Leningrado e levar suprimentos à
cidade assediada, embora mais um ano devesse passar antes que o cerco fosse
finalmente rompido.
Fevereiro de 1943 viu a continuação das ofensivas russas em diferentes pontos do setor
sul, culminando com uma arremetida ao sul, no final do mês. Isso representou outra
tentativa de separar as forças alemães no sul, mas um contragolpe dos alemães
restabeleceu parcialmente a sua posição; em seguida houve uma pausa de três meses.
Durante esse período Hitler se concentrou em organizar e reparar seu exército,
preparando-se para uma nova ofensiva.
Ele tinha poucas dúvidas quanto ao que seria o objetivo; na realidade, esse objetivo, o
convidativo bojo da saliência de Kursk, era tão óbvio para os russos quanto para ele.
Planejou atacar a saliência e cercar as forças russas que lá se encontravam com outro
envolvimento clássico pelo exército de Manstein vindo do norte e de Von Kluge vindo do
sul.
A operação iniciou-se em 5 de julho, mas nenhuma das duas alas atacantes foi capaz de
realizar uma penetração decisiva. Os russos haviam espalhado minas em profusão pelo
caminho e estabelecido fortes posições de defesa em antecipação aos movimentos de
Hitler. Depois de uma semana, tornou-se claro para Manstein e Von Kluge que suas
perdas iam num ritmo que não podiam acompanhar, e Von Kluge começou a recuar. Os
russos então desferiram uma investida à saliência adjacente do Orel, dominada pelos
alemães, em 12 de julho, forçando os alemães para trás. As forças em retirada resistiram
por todo o caminho e, quando tentaram firmar-se em posições a leste do Dnieper, sua
linha de frente se tornara tão delgada devido às perdas na luta contínua, que
fracassaram. Tivessem conduzido uma rápida retirada após o colapso de suas posições
em torno do Orel, e teriam sido capazes de se entrincheirar a leste do Dnieper e deter o
avanço russo.
Em agosto as forças russas atingiram o Vístula. Avançaram tanto e tão depressa, que
suas comunicações e linhas de abastecimento se tornaram praticamente intermitentes,
permitindo que os alemães se reagrupassem. No fim de agosto as tropas russas no setor
sul atravessaram a Romênia, encurralando o 6o Exército alemão, que perdeu vinte
divisões. Em seguida lançaram suas divisões motorizadas sobre a Europa oriental,
alcançando Budapeste em novembro, onde foram detidas por tropas alemães e húngaras.
107
uma nova ofensiva que rompeu a linha em todos os setores, e no fim de fevereiro, os
exércitos russos do centro haviam alcançado a linha Oder-Neisse, dentro da Alemanha,
onde os alemães, à custa de suas defesas ocidentais, conseguiram detê-los. O fim não
estava muito longe.
Hitler, de seu lado, não deixara de antecipar a probabilidade de uma invasão da França, e
havia destacado Rommel para defender a costa desde a Holanda até a Bretanha. Von
Rundstedt, na qualidade de comandante supremo na França, controlaria as operações e
manteria reservas móveis na retaguarda de Rommel. Armadilhas para tanques,
casamatas e outras fortificações foram erguidas ao longo da costa, formando a “muralha
do Atlântico”, mas os preparativos de Hitler foram obstruídos pela falta de informações
quanto ao local onde ocorreria o impacto.
Com exceção da luta em Omaha, os alemães não opuseram nenhum contra-ataque real.
Tinham muito poucos homens na região, muito poucos tanques, e a Luftwaffe foi
completamente dominada pela RAF. Rommel sempre defendera o esmagamento de
qualquer invasão às praias antes que os invasores pudessem ganhar um ponto de apoio,
108
mas Von Rundstedt não concordava. De qualquer modo, seus superiores no Estado-
Maior de Hitler persistiam na crença de que os desembarques na Normandia eram um
engodo, e que a invasão principal deveria ser esperada em outro lugar qualquer. Assim,
as tropas foram detidas.
Nesse meio tempo, os exércitos aliados estavam disparando através da França num
vasto front, com o 21o Grupamento de Montgomery avançando ao longo da costa norte,
tomando Le Havre, Boulogne, Calais e Dunquerque, e o 3o Exército de Patton rumando
para leste, pelo centro. Montgomery defendia uma única investida concentrada no centro
industrial alemão no norte, o Ruhr; Patton queria seguir para o Reno, ao sul de Frankfurt.
O combustível e o transporte eram insuficientes para as duas operações. Eisenhower foi
colocado face a uma traiçoeira decisão: que procedimento, ou que combinação de
procedimentos, derrotaria mais depressa a Alemanha? Assumiu o risco: Montgomery
poderia ter a parte do leão nos combustíveis até garantir a Bélgica e, portanto, o acesso à
Alemanha. Então o impulso do leste, ao norte e ao sul das Ardennes, seria retomado.
Patton, contrariado, anunciou sua intenção de prosseguir até que seus veículos ficassem
sem combustível, o que aconteceu no Meuse em 31 de agosto. No dia 3 de setembro as
forças de Montgomery tomaram Bruxelas e, no dia seguinte, Antuérpia. Patton então
recebeu sua cota de combustível, mas a pausa em seu avanço dera tempo aos alemães
109
para organizar alguma oposição, e os americanos foram obrigados a parar.
Nessa altura o avanço falhara em todos os fronts. Os alemães estiveram o tempo todo
organizando e engrossando uma linha defensiva, e nem uma ofensiva aliada conjunta
chegou a fazer grandes progressos. A contra-ofensiva de Hitler no final do ano deveria
manter os Aliados na baía ainda algum tempo.
A Reconquista do Pacífico
O mês de dezembro de 1941 vira o ataque japonês a Pearl Harbor, e os meses seguintes
testemunharam a rápida expansão do poder japonês no Pacífico e no sudeste asiático.
Mas os americanos esperaram até abril de 1942 para revidar o ataque. A 18 de abril, 18
Mitchell B-52 decolaram de porta-aviões no Pacífico e lançaram suas bombas sobre
Tóquio. Esse feito, o ataque a Tóquio, deu aos americanos um estímulo considerável e
induziu o alto comando japonês a procurar meios de destruir a frota americana, de modo
que o ataque não se repetisse. Resolveram atacar a ilha de Midway, numa manobra que,
pensaram eles, levaria os americanos a se arrepender da façanha, pois a presença
japonesa em Midway punha em risco a base americana no Havaí. O ataque a Midway
seria um diversionamento que esperavam conciliar com êxito a uma investida maior a
sudeste, através das Ilhas Salomão. Visavam de fato a interromper o tráfego marítimo
entre os Estados Unidos e a Austrália, que estava sendo usada como base para a
organização de forças aliadas no Pacífico e como trampolim para operações ofensivas.
As forças americanas no sudoeste do Pacífico eram comandadas pelo General Douglas
MacArthur, enquanto o Almirante Chester Nimitz era o responsável pelo oceano Pacífico.
Para o ataque seguinte, na ilha de Midway, o Almirante Yamamoto reuniu quase toda a
Marinha Japonesa, mais uma força de invasão. Ele próprio zarpou no novo navio de
guerra gigante do Japão, o Yamato, de 73.000 toneladas, com nove canhões de 457 mm.
110
A força naval americana que veio para enfrentá-lo contava apenas com 76 navios,
incluindo os porta-aviões Enterprise, Hornet e Yorktown (reparado às pressas depois de
ser avariado no conflito do Mar de Coral), contra os 200 de Yamamoto.
No dia 4 de junho, os japoneses desferiram uma investida aérea contra Midway, sem
perceber que a frota americana estava se aproximando. Como esse primeiro ataque foi
considerado insuficiente, os torpedo-bombardeiros esperando por instruções nos porta-
aviões para atacar os navios americanos trocaram seus torpedos por bombas. Foi só
então que o comandante dos porta-aviões, o Almirante Nagumo, recebeu notícia da
aproximação da força americana. Com seus torpedo-bombardeiros equipados com
bombas e muitos de seus aviões de combate ausentes em missão de patrulhamento, sua
posição era fraca. Entretanto, quando as três primeiras levas de aviões americanos
chegaram, sofreram perdas tão devastadoras, causadas pelo fogo antiaéreo e pelos
aviões de combate, que Nagumo sentiu que levara vantagem.
Sua confiança, porém, foi efêmera. Poucos minutos depois, 37 bombardeiros de mergulho
americanos atacaram. Três dos porta-aviões japoneses - Akagi, Kaga e Soryu - foram
liquidados, enquanto o quarto, Hiryu, afundaria mais tarde, depois de atingir o Yorktown
tão seriamente que este precisou ser abandonado.
Para os japoneses o revés foi considerável. Perderam quatro porta-aviões e 330 aviões.
Foi a vez de os americanos levarem vantagem e ganharem uma valiosa pausa para
retomar fôlego.
O avanço japonês no sudoeste do Pacífico foi retardado, mas ainda estavam fazendo
progressos nas Ilhas Salomão e, apesar do contratempo no Mar de Coral, que frustrou
seus planos para uma incursão marítima contra Port Moresby, continuaram a ameaçar a
posição aliada na Nova Guiné. Em 21 de julho de 1942 uma tropa japonesa desembarcou
perto de Buna, na costa norte da península de Papua, na Nova Guiné, com ordens de
marchar por terra sobre Port Moresby, na costa sul. Embora o terreno fosse difícil e
montanhoso, tomaram Kokoda, a meio caminho da península, e empurraram os
defensores australianos para até 21 km de Port Moresby antes de serem detidos.
MacArthur logo reuniu reforços americanos e australianos e em breve os japoneses
estavam em retirada. A 2 de novembro, tropas australianas reocuparam Kokoda, e a 21
de janeiro de 1943 a resistência japonesa se esgotou perto de Buna, de onde a ofensiva
fôra desfechada.
Enquanto prosseguia a luta por Port Moresby, outra guerra assolava a ilha de
Guadalcanal, nas Ilhas Salomão. Depois de seu sucesso em Midway, os americanos
resolveram passar à ofensiva no sudoeste do Pacífico, e estavam preparando os planos
para o restabelecimento da posição aliada quando aviões de reconhecimento
comunicaram, em 5 de julho de 1942, que forças japonesas se haviam movido da ilha de
Tulagi rumo a Guadalcanal, onde haviam começado a trabalhar num campo de pouso.
Isso representaria uma futura ameaça de bombardeiros japoneses, percebeu o comando
aliado, e a captura de Guadalcanal instantaneamente adquiriu caráter de prioridade. No
dia 7 de agosto, marinheiros americanos desembarcaram na ilha, para encontrar o campo
de pouso quase pronto e os japoneses escondidos na selva. Enquanto isso, em Tulagi, a
guarnição japonesa era liquidada.
111
compreendendo cinco cruzadores pesados, dois leves e um destróier, insinuou-se pelo
Slot (a estreita passagem entre as duas cadeias das Ilhas Salomão), afundou quatro
cruzadores pesados e inutilizou um quinto. Esse desastroso ataque obrigou a força naval
americana remanescente a recuar, deixando incompleta a missão de desembarcar
suprimentos em Guadalcanal. Os homens na ilha ficaram isolados, e tivessem os
japoneses decidido capitalizar essa vantagem recém-obtida, poderiam ter feito uma
devastação. Mas cometeram o erro de subestimar a força das tropas americanas em
Guadalcanal (contando então cerca de 11.000 homens), e ao invés de enviar uma
poderosa tropa para liquidá-las, enviaram apenas 1.500 homens, que foram destroçados
ao desembarcar.
Depois disso houve um período de calma, mas os japoneses foram pouco a pouco
despejando homens em Guadalcanal a bordo de destróieres, cuja passagem periódica fez
que merecessem o apelido de “Expresso de Tóquio”. No começo de outubro tinham
22.000 homens na ilha, e na metade do mês o campo de pouso conhecido como
Henderson Field foi repetidamente atacado, sendo destruído um grande número de
aviões americanos. A violenta luta que assolava a região desde a metade do verão, em
condições de opressivo calor e umidade, estava começando a cobrar ser preço, mas
quando os japoneses desferiram uma ofensiva maior, a 24 de outubro, os americanos,
sofrendo pequenas perdas, conseguiram rechaçá-los, impingindo-lhes pesadas baixas.
Enquanto isso Yamamoto se movia com uma grande frota, esperando encontrar
Henderson Field nas mãos dos japoneses. No confronto que se seguiu, em 26 de outubro,
a Batalha das Ilhas de Santa Cruz, o porta-aviões americano Hornet foi afundado e o
Enterprise novamente avariado. Dois porta-aviões japoneses foram danificados, mas sua
perda maior foi em aviões, 70 ao todo. Suas perdas aéreas estavam atingindo um índice
com que não podiam arcar, enquanto o poder aéreo americano estava sendo aumentado.
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Propôs-se um ataque a Rabaul partindo de duas direções, com MacArthur e o sucessor
de Ghormley, o Almirante Halsey, trabalhando juntos. MacArthur deveria garantir as ilhas
Trobiand, a área de Lae-Salamaua, na Nova Guiné, e a ponta ocidental da Nova Bretanha
(Rabaul ficava na ponta oriental). Halsey, por sua vez, se ocuparia do resto das Salomão
e de Bougainville, que serviria de bom trampolim para um assalto à Nova Bretanha.
Os japoneses viam uma presença americana em Bougainville como uma séria ameaça à
sua importante base em Rabaul, e enviaram uma unidade naval para impedir os
desembarques, a qual, no entanto, seria derrotada pela frota americana do Almirante
Spruance. Nesse meio tempo, em Bougainville, Halsey estava tentando estabelecer uma
posição suficientemente grande para acomodar o campo de pouso que estava nos
planos, mas havia 55.000 soldados japoneses na ilha e os esforços de Halsey para
aumentar a área dominada pelos americanos depararam com forte resistência. De
qualquer modo, no final do ano tinham obtido êxito.
O movimento seguinte deveria ter sido contra Rabaul, mas resolveu-se isolá-la ao invés
de atacá-la, particularmente porque as vitórias americanas em outros lugares haviam
reduzido sua ameaça potencial. Assim, em vez de atacá-la, constituiriam um campo de
pouso na ponta ocidental da Nova Bretanha, a fim de desferir uma última ofensiva contra
as forças japonesas. Esse plano foi avante, o campo de pouso, construído, e no final de
1944 os Aliados haviam estabelecido uma posição dominante na Nova Guiné, com os
japoneses em retirada.
Com todos esses objetivos atingidos, com as Ilhas do Almirantado, Marshall e Gilbert
igualmente cercadas, e com Rabaul isolada, portanto neutralizada, os Aliados planejaram
seu próximo movimento - um ataque nas Filipinas, o palco da derrota de 1941.
Após a retirada para a Índia em 1942, a primeira tentativa britânica de desafiar a posição
japonesa na Birmânia foi a ofensiva de Arakan, que durou de dezembro de 1942 a maio
de 1943. Por várias razões, foi um sinistro fiasco: os ingleses tinham recursos
inadequados para sustentar uma ofensiva prolongada ou para organizar uma que fosse
suficientemente grande; o avanço prosseguiu com tanta lentidão que os japoneses
tiveram tempo de sobra para enviar tropas para enfrentá-lo; e a confiança de Wavell em
táticas frontais custou muitas vidas. O avanço moveu-se de Assam para o sul, e logo
encontrou uma feroz resistência japonesa, mas Wavell resolveu manter a ofensiva, a
duras penas. Em abril, o General Slim substituiu Wavell e, encontrando as tropas física e
mentalmente exaustas, decidiu passar para a defensiva. Mas não conseguiu deter os
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japoneses e em maio foram empurrados de volta para a fronteira, até Assam. A ilha de
Akyab, cujos campos de pouso tinham sido o objetivo dessa incursão para o interior,
continuou nas mãos japonesas.
Em fevereiro de 1943 os Chindits, como foi denominada essa força especial, cruzaram o
Chindwin em dois grupos. Movendo-se para leste, atacaram pontes, linhas ferroviárias e
postos avançados japoneses, e na metade de março atravessaram o Irrawaddy. Os
japoneses nesse meio tempo haviam despachado tropas para se ocupar desse estorvo
destrutivo, e os Chindits, ameaçados pela superioridade de forças do inimigo, foram
forçados a recuar, voltando para a Índia na metade de abril. A operação conseguira pouca
coisa em matéria de vitórias estratégicas, mas provara que os japoneses não eram os
únicos senhores da arte de guerrear na selva. Para os japoneses, demonstrou-se a
inadequação do Chindwin como barreira, e isso contribuiu em parte para a sua decisão de
avançar através da Índia no ano seguinte.
A ofensiva central britânica foi precedida, como estava previsto, por uma nova ofensiva
contra Arakan e por um ataque dos Chindits. Em Arakan, no início de 1944, as tropas
britânicas começaram a avançar para o sul, rumo à ilha de Akyab. Em fevereiro os
japoneses desferiram sua ofensiva em Arakan, e o avanço britânico foi detido e depois
liquidado com uma investida japonesa de oeste em direção à costa. As idéias táticas
iniciais dos ingleses teriam recomendado uma retirada nessa altura, mas Slim
desenvolvera um novo esquema segundo o qual a ala flanqueada recuaria para uma
fortaleza estabelecida durante o avanço e permaneceria lá, com abastecimentos aéreos,
até que reforços se movessem e pegassem o inimigo que estava fechando o cerco. Na
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prática viu-se agora que a tática funcionava, e os japoneses abandonaram a ofensiva.
Enquanto isso, a Operação Chindit teve início. Wingate tinha apoio de alto nível dos
chefes aliados, e sua força fôra consideravelmente reforçada. Além disso, mudara de
idéia quanto à função de seus Grupos de Penetração de Longo Alcance (LRP): nessa
nova missão ele poria de lado o antigo método de atacar-e-correr, dando preferência a
estabelecer posições avançadas e, com o auxílio de abastecimentos aéreos, firmar-se
nelas e partir daí para conseguir vitórias. Assim sua expedição seria a ponta de lança da
subseqüente arremetida para o sul, que viria atrás dele. Em 5 de março de 1944, os
Chindits partiram, visando Irrawaddy, e logo estavam surpreendentemente próximos do
objetivo. Embora inicialmente apanhados de surpresa, os japoneses rapidamente
enviaram reforços para Indaw, e no dia 26 de março o ataque da 16a Brigada LRP a
Indaw foi repelido. Wingate morrera num acidente de avião dois dias antes, mas mesmo
antes da sua morte as operações dos vários grupos Chindits já haviam começado a
falhar, e em abril os Chindits foram removidos para o norte, a fim de se reunirem a
Stilwell.
Os esforços dos Chindits por trás das linhas não conseguiram romper a ofensiva
japonesa, que irrompeu na metade de março. Compreendia duas investidas principais:
uma em Imphal e a outra, um amplo movimento de contorno em Kohima. Com alguma
dificuldade, devido ao fato de suas forças estarem largamente dispersas na época, os
ingleses puderam organizar posições defensivas na planície de Imphal, mas não foram
rápidos o suficiente para fortalecer a guarnição de 1.500 homens em Kohima, e para
piorar as coisas os japoneses interceptaram a estrada entre Kohima e Imphal.
Por algum tempo a posição pareceu desanimadora, mas a 10 de maio, uma semana
depois do ataque a Kohima, o General Slim ordenou uma contra-ofensiva, e no dia 18,
após um combate violento, a guarnição de Kohima foi socorrida e os japoneses que a
assediavam, expulsos. Houve uma luta feroz em torno de Imphal, também, mas os
ingleses, superiores em homens e aviões, logo conseguiram o controle da situação. O
comandante japonês, General Mutaguchi, recusou-se a permitir que suas tropas se
retirassem, forçando-as a manter a ofensiva até muito tempo depois de toda esperança
de vitória estar perdida. Conseqüentemente, as perdas japonesas ultrapassaram a cifra
dos 50.000 homens, contra 17.000 do lado britânico.
Slim planejara dirigir-se para o sul e cercar os japoneses em retirada perto de Meiktila, e
apesar de o inimigo se esforçar por romper o cerco o plano funcionou. O caminho para
Rangum estava aberto, portanto, e os homens do General Messervy moveram-se
rapidamente em direção à cidade, liquidando os japoneses remanescentes pelo caminho.
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A 1o de maio a Operação Drácula, o assalto marítimo contra Rangum, foi desferido. Os
japoneses já estavam evacuando a cidade, e as forças aliadas logo tomaram posse dela.
No dia 6 encontraram-se com Messervy ao norte da capital. A ocupação da Birmânia
chegara ao fim, e só restava a tarefa de limpar a área de japoneses remanescentes.
A Queda da Alemanha
Pelo final de 1944 o avanço aliado sobre a Alemanha fôra retardado. Apesar de uma
ofensiva de porte na metade de novembro, ainda estavam a 50 km do setor vital do Reno,
que incluía o Ruhr, o coração do esforço industrial de guerra da Alemanha. O bombardeio
aliado, de noite e de dia, estava tornando cada vez mais difícil manter os níveis
necessários de produção, mas a máquina de guerra de Hitler não pararia até que as
fábricas do Ruhr fossem postas fora de ação.
Hitler preparou o caminho para seus exércitos enviando na frente alguns comandos que,
usando uniformes americanos e viajando em veículos americanos, infiltraram-se nas
fileiras inimigas, criando confusão com táticas de rompimento como cortar fios telefônicos
ou apontar placas de sinalização na direção errada. Quando alguns desses comandos
foram capturados, gerou-se uma confusão ainda maior, pois como podia um alemão
vestido como americano ser diferenciado de um americano? Ninguém escapou à peneira.
As penetrações iniciais efetuadas pela ofensiva levaram os alemães até Bastogne, uma
vital estrada central, no dia 19 de dezembro. Os defensores americanos mantiveram-nos
a distância, porém, e em poucos dias Manteuffel foi forçado a contornar a cidade, que
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agüentou até que o avanço fosse detido. Mas a investida para oeste estava se
retardando. Os Aliados estavam aumentando a pressão a cada hora, os veículos
atolavam na lama, e o velho fantasma da falta de combustível levantava a cabeça de
novo. Finalmente, em 26 de dezembro, os alemães foram detidos. Houve pesadas perdas
de ambos os lados, e os americanos tiveram seu combate mais violento desde os
desembarques na Normandia, enquanto a brecha aberta pelas pontas de lança alemães
tinha mais de 100 km de profundidade e 75 de largura. No seu ponto mais distante de
avanço, chegaram a apenas 6,5 km do Meuse, em Dinant.
Retomando sua ofensiva contra o Oder em 16 de abril, Zukov lançou seus exércitos
através das defesas alemães, e uma semana depois os russos estavam combatendo, nas
ruas de Berlim, os últimos e desesperados remanescentes das tropas de Hitler. Em 25 de
abril Berlim estava cercada, e dois dias mais tarde os russos encontraram os Aliados no
Elba.
A Queda do Japão
Reuniu-se uma frota de invasão, com 130.000 homens a bordo, que no dia 15 de junho
desembarcaram em Saipan. Os japoneses haviam planejado uma operação de oposição
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à invasão americana. O objetivo era esmagar a frota americana entre uma força de porta-
aviões avançando de leste para as ilhas, e aviões estacionados em terra voando da ilha
para oeste, e quando os desembarques tivessem início a frota do Almirante Toyoda
rumaria para o mar das Filipinas, nos estágios de abertura do plano.
Em 19 de junho teve lugar a Batalha do Mar das Filipinas, com os japoneses enfrentando
a potentíssima 5a Frota do Almirante Spruance. A posição japonesa estava enfraquecida
pela sua inabilidade em exercer pressão sobre os americanos com aviões estacionados
em terra, visto que suas forças aéreas nas Marianas já tinham sido largamente dizimadas.
Assim, sofreram uma derrota retumbante. Nas duas fases da batalha, perderam quase
500 aviões e três porta-aviões de esquadra, enquanto muitos de seus outros navios eram
avariados. Sua retirada eliminou qualquer possibilidade real de obstruir o subseqüente
progresso americano sobre as Filipinas, e permitiu à invasão das Marianas prosseguir
sem obstáculos. Os desembarques ocorreram em Guan no dia 21 de julho e em Tinian no
dia 23, e embora a resistência japonesa fosse obstinada e feroz, não havia mais dúvidas
quanto à conquista das ilhas.
O alvo seguinte eram as Filipinas, cuja defesa foi conduzida pelo General Yamashita,
comandante das forças japonesas vitoriosas na Malásia em 1942. Depois da captura da
ilha Morotai (ao sul de Mindanao) e das ilhas Palau, em setembro, as tropas de MacArthur
desembarcaram em Leyte, no dia 20 de outubro. Essa ilha encontra-se no meio do
arquipélago filipino: a posse dela dividiria ao meio a defesa japonesa. Os japoneses
estavam determinados a defender as Filipinas, e haviam planejado uma sedutora
armadilha para a frota de invasão americana. A isca seria uma força naval, incluindo
quatro porta-aviões, comandada pelo Almirante Ozawa, que navegaria para o sul partindo
do Japão, na esperança de atrair a frota americana ao seu encontro. Isso deixaria
vulneráveis os transportes da invasão e suas escoltas ao largo de Leyte. Para esmagá-los
o Almirante Kurita subiria de Cingapura, dividindo sua força para atacar de noroeste e de
sudoeste, num movimento de pinças. Para essa operação, confiou inteiramente em
navios tradicionais, incluindo os maciços vasos de guerra Yamato e Musashi, com
canhões de 457 mm.
No papel parecia um esquema de ação bastante razoável, mas na prática exigia que os
americanos fizessem tudo o que esperava que fizessem. Além disso, a decisão de usar
grandes canhões como principal força de choque, quando os porta-aviões haviam
provado sua supremacia nessa função, era um erro. De qualquer modo, as coisas deram
errado para os japoneses desde o começo. A frota de Kurita foi localizada a tempo pelos
almirantes americanos, que puderam se preparar, e a preocupação com a sua
aproximação resultou em que não conseguissem notar a chegada da força chamariz de
Ozawa - apesar de seus desesperados esforços para chamar a atenção, emitindo sinais
não codificados. Em pouco tempo os porta-aviões de Halsey estavam atacando a frota de
Kurita em levas sucessivas, afundando o Musashi e forçando os japoneses a recuar.
Halsey considerou isso uma retirada final e, tendo finalmente sabido da aproximação de
Ozawa, seguiu para o norte com toda a sua frota para enfrentá-lo. Mal zarpara quando
recebeu um relatório de reconhecimento afirmando que Kurita fizera meia-volta e estava
se dirigindo de novo para a batalha. Resolvido agora a destruir a frota de Ozawa, Halsey
não se sentiu inclinado a crer no relatório e continuou rumo ao norte. Estava convencido
de que, ainda que fosse verdade, a frota japonesa fora tão reduzida pelo primeiro
confronto que a frota do Almirante Kinkaid poderia facilmente se ocupar dela sem ajuda
sua. Kinkaid, por sua vez, não estava prevenido de que Halsey não deixara navio algum
guardando o seu acesso norte, através do estreito de San Bernardino, e limitou-se a
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observar o acesso sul, o estreito de Surigao. Quando a força de Kurita chegou do sul, foi
forçada a navegar em fila pela estreita passagem e, numa manobra clássica, os
americanos explodiram todos os navios japoneses.
A vitória foi completa quando chegaram notícias de que a frota norte japonesa já havia
começado a atacar a pequena força que guardava os navios de MacArthur. Kinkaid
enviou sinais a Halsey para que voltasse, mas Halsey continuou seu caminho. Então os
japoneses, tendo eliminado a oposição à sua frente, moveram-se contra os transportes
indefesos. Kinkaid emitiu novos sinais a Halsey, que finalmente voltou - mas avançara
tanto, que sua chegada só ocorreu horas depois.
Restavam dois degraus, agora, entre os americanos e o Japão: as ilhas de Iwo Jima e
Okinawa. Iwo Jima, oferecendo bases de bombardeiros tão distantes de Tóquio quanto as
bases das Marianas, foi dominada primeiro. Essa ilha, com 6,5 km de comprimento,
estava defendida por uma forte guarnição de 25.000 homens, que se haviam
entrincheirado muito bem. O Almirante Spruance, comandante da operação, desencadeou
um pesado bombardeio aéreo e naval antes de por os marinheiros em terra firme no dia
19 de fevereiro, mas ainda assim os americanos sofreram 2.500 baixas nesse dia. Após
um selvagem combate, a resistência cessou em 26 de março. As perdas americanas
subiram a 26.000, mas a guarnição japonesa lutou literalmente até a morte, restando
apenas umas poucas centenas de homens, que foram feitos prisioneiros.
Em Okinawa os japoneses haviam organizado uma força de 110.000 homens. Era uma
ilha muito maior, com terreno acidentado, e mais uma vez as posições japonesas estavam
profundamente fortificadas. Okinawa, quase eqüidistante de Formosa, Japão e China, era
um desejável objetivo estratégico, mas os americanos perceberam que precisariam
empregar uma força enorme para tomá-la. Campos de pouso no Japão foram atacados
antes da invasão, a fim de minimizar a ameaça das forças aéreas japonesas, e mais de
250.000 homens foram reunidos.
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rumaram para o sul da ilha. Surpreendentemente, a interferência japonesa foi mínima, e
foi muito fácil estabelecer uma cabeça-de-ponte na praia. No dia 3 a ilha fora atravessada,
mas um movimento ao sul provocou uma firme oposição. Centenas de aviões camicase
acometeram os invasores - até o navio de guerra Yamato, em 6 de abril, foi enviado sem
combustível para uma viagem sem retorno, numa insípida missão suicida, que culminou
com a sua perda e com baixas apavorantes.
As forças americanas então avançaram para o norte e o sul. No dia 19 de abril foi
desferido um ataque de peso contra posições japonesas ao sul, mas os defensores
estavam bem entrincheirados e os atacantes sofreram consideráveis baixas para poucos
ganhos.
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