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TRINCHEIRA 1

A Emoção do Combate – O Poder do Comando


Wargame desenvolvido para miniaturas na escala de 12mm

Projeto de Jogo: Victor Barone


Colaboração nas regras: Felipe Felwarior, Medicina e Arthurt
Jogadores de Teste: Victor Barone, Alessandro, Daniel “Cabelo”, Danilo Custódio e Medicina.
Pesquisa Histórica: Victor Barone e Felipe “Felwarior”
Textos Históricos: Victor Barone e Felipe “Felwarior”
MiniaturasPintadas: Victor Barone
Fotografias: Victor Barone
Maquetes e Dioramas: Victor Barone

http://www.blogdobarone.cjb.net/
email : victor.barone@globo.com
Campo Grande/MS - Brasil

Os direitos autorais deste livro estão feitos em nome de Victor Luiz Barone Junior na Fundação
Biblioteca Nacional,escritório de direitos autorais. Contudo o mesmo está disponível para
reprodução sob a creative commons licence, desde que seja mantido o nome dos autores e as
referências aqui feitas na parte de bibliografia da obra. Copyleft Victor Barone 2006.

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UMA PALAVRINHA DO AUTOR

Quando comecei a produzir o Trincheira, movido pela vontade de criar um sistema de


regras de wargame focado na Segunda Guerra Mundial que me agradasse, não tinha
idéia do trabalho hercúleo no qual estava me metendo.

Diferentemente dos sets de regras para wargames medievais, onde a maior parte da
pesquisa pode ser resumida a estudos sobre certas famílias de armas e seus efeitos
sobre certos tipos de armaduras, um conjunto de regras para um conflito da magnitude
da Segunda Grande Guerra impõe o levantamento de informações muito mais complexas
e abrangentes, que passam pelo estudo dos armamentos e equipamentos utilizados
pelos diferentes países envolvidos no conflito, como também por uma compreensão de
fatores econômicos e humanos que permearam este período conturbado da humanidade.

O livro que aqui apresentamos é fruto da superação destas dificuldades e da abnegação


típica dos wargamers brasileiros, este grupo de malucos que insistem em manter vivo no
Brasil um hobby que não possui a menor tradição no País mas que, mesmo assim, nos
transforma em crianças sempre que nos dedicamos a eles. E como é bom virar criança
de vez em quando.

Gostaria de agradecer a um grupo de amigos e colaboradores que tiveram participação


fundamental neste projeto, em especial ao Felipe “felwarior” Augusto (que colaborou no
desenvolvimento das regras e da pesquisa histórica), ao Antônio “Cruz de Ferro” Marcelo
(pelas dicas e incentivo) E pelos meus companheiros de jogo aqui em Mato Grosso do
Sul, a quem faço questão de citar nominalmente: Alessandro, Danilo “Baruk”, Daniel
“Cabelo”, Marcelo Tezani, Esdras, Junior e outros não menos queridos e importantes.

Victor Barone

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WARGAME: O QUE É ISSO?

O wargame moderno nasceu das necessidades militares de estudar e compreender os


efeitos do combate por meio da encenação de antigas batalhas. A impressionante vitória
da Prússia sobre os franceses durante a Guerra Franco-Prussiana (1870-71) é
parcialmente creditada ao treinamento recebido pelos oficiais prussinaos no chamado
Kriegspiel: os jogos de guerra com miniaturas.

O primeiro clube não militar de wargames nasceu em Oxford (Inglaterra) no século 19. O
livro Pequenas Guerras (Little Wars), de H. G. Wells, foi, por sua vez, a primeira tentativa
de codificar regras para batalhas de miniaturas levada ao público. O primeiro wargame de
massas, baseado em cartões (representando as unidades militares) e em um tabuleiro
hexagonal, foi inventado por Charles S. Roberts em 1952 e batizado te Táticas (Tactics);
Charles fundou a companhia de jogos Avalon Hill e passou a ser chamado de "O pai dos
wargames de tabuleiro".

Considera-se que a moderna indústria comercial dos wargames de tabuleiro teve início
com a publicação deTáticas II em 1958, e com a fundação da The General Magazine pela
Avalon Hill Game Company por volta de 1960.

Jogos de wargames geralmente envolvem o uso de miniaturas de plástico ou metal, para


representar as unidades militares, e de maquetes, para representar os cenários sobre a
mesa de jogo. Jogos com miniaturas são as vezes chamados de Wargame de Mesa,
Wargames de Miniaturas ou simplesmente Wargames.

DO QUE EU PRECISO PARA JOGAR?

Dados – O Trincheira utiliza dados de 12 lados, denominados d12, que vocë encontra
com facilidades em lojas de RPG. Basta 1 dado por jogador.

Trena – A trena é utilizada para para determinar distâncias de movimento, alcance de


armamentos e etc.

Miniaturas – As miniaturas representam o seu exército. Você pode adquiri-las no site


http://www.minifigs.com/. Ou, pode usar miniaturas de papel: consulte o acervo de
miniaturas de papel em http://www.juniorgeneral.org/.

Cenários – Representam o campo de batalha no qual os combates serão travados. O


ideal é que você mesmo exerça sua criatividade construindo seus cenários.

Oponentes – Convide os amigos para um combate sobre a mesa de jantar. Vocês se


transformarão em generais por algumas horas.

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índice
Capítulo 1 - As unidades de combate - Pág. 09
Grupamentos - Pág. 10
Tabela de Medidas - Pág. 10

Capítulo 2 - A ordem das ações - Pág. 11

Capítulo 3 - A iniciativa - Pág. 11

Capítulo 4 - O movimento - Pág. 12


Limite de movimento - Pág. 12
Terrenos - Pág. 12
Tabela de modificadores para movimento em relação aos terrenos - Pág. 13
Especificação no movimento de veículos - Pág. 13
Linha reta e ângulos - Pág. 13
Rotação de torres - Pág. 14
Marcha ré - Pág. 14
Andando e disparando - Pág. 14
Atolando - Pág. 14
Transporte de tropas - Pág. 14
Tabela de capacidade de transporte para veículos - Pág. 14
Especificação para movimento de infantaria - Pág. 14
360º - Pág. 14
Andar e correr - Pág. 14
Avanço com cautela - Pág. 15
Cavando - Pág. 15
Arrastando - Pág. 15
Escalando tanques e veículos inimigos - Pág. 15
Embarcando e desembarcando de veículos aliados - Pág. 15
Ocultos - Pág. 16
Engatando peças de artilharia à transportes - Pág. 16
Movendo peças de artilharia com as próprias mãos - Pág. 16

Capítulo 5 - Habilidade de combate (HC), Poder de Fogo (PF), Blidagem e Proteção (BP), Iniciativa (I) - Pág.
17
Habilidade de Combate - Pág. 17
Habilidae de combate corpo a corpo - Pág. 17
Poder de fogo - Pág. 17
Blindagem e proteção - Pág. 17
Iniciativa - Pág. 17
Tabela de habilidade de combate, iniciativa e blindagem e proteção - Pág. 17

Capítulo 6 - Poder de fogo x blindagem - Pág. 18


O Crítico - Pág. 18
Tabela de danos - Pág. 18

Capítulo 7 - Infantaria em combate - Pág. 18


Infantaria x infantaria - Pág. 19
Arco de disparo - Pág. 19
Para acertar - Pág. 19
Tabela de modificadores de disparos infantaria x infantaria - Pág. 19
Aplicando o dano - Pág. 19
Definindo o poder de fogo da infantaria - Pág. 19
Munição - Pág. 20
Granadas - Pág. 20

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Snipers - Pág. 20
Infantaria acuada - Pág. 21
Armas pesadas de infantaria - Pág. 21
Morteiros - Pág. 21
Tabela de comunicação via rádio - Pág. 21
Tabela de modificadores de HC para morteiros - Pág. 21
Cobertura - Pág. 21
Tabela de modificadores por cobertura contra morteiros - Pág. 22
Arco de tiro - Pág. 22
Tabela de ângulo para morteiros - Pág. 22
Precisão - Pág. 22
Área de fogo - Pág. 22
Metralhadoras - Pág. 22
Área de fogo - Pág. 23
Fogo de supreessão - Pág. 23
Infantaria x blindados - Pág. 23
O ponto fraco - Pág. 23
Tabela de blindagem de blindados - Pág. 23
Atacando de cima - Pág. 23
Arco de disparo - Pág. 23
Para acertar - Pág. 23
Tabela de modificadores de disparos de infantaria x blindados - Pág. 24
Aplicando o dano - Pág. 24
Armas antitanque (AT) - Pág. 24
Armas pesadas com potencial antitanque (AT) - Pág. 24
Granadas (AT) - Pág. 24
Metralhadoras pesadas (AT) - Pág. 24
Lança chamas (AT) - Pág 24
Rifle antitanque (AT) - Pág. 25
Stick bombs (AT) - Pág. 25
Tabela de danos por uso de stick bombs - Pág. 25
Bombas de fumaça - Pág. 26
Coquetéis molotov - Pág. 26
Unidades especiais - Pág. 26
Unidades de combate de engenharia - Pág. 26
Reparar veículos - Pág. 26
Esteiras/pneus danificados - Pág. 26
Torre travada - Pág. 26
Abertura de escotilha de tanques - Pág. 26
Construção de pontes - Pág. 27
Cargas explosivas - Pág. 27
Limpar campo minado - Pág. 27
Unidades de combate de paraquedismo - Pág. 27
Unidadess de comando e comunicação - Pág. 27
Tabela de armas de infantaria - Pág. 28

Capítulo 9 - Veículos, blindados e artilharia - Pág. 29


Veículo x veículo - Pág. 29
Munição armour piercing (AP) e heating (HE) - Pág. 29
Usando AP contra infantaria - Pág. 29
Usando HE contra veículos - Pág. 29
Blindagem (BP) - Pág. 29
Tabela e blindagem e de blindados - Pág. 29
Armamento - Pág. 29
Alvo secundário - Pág. 30
Visão e arco de disparo - Pág. 30

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Para acertar - Pág. 30
Tabela de modificadores para disparo de veículos contra veículos e canhões - Pág. 30
Aplicando o dano - Pág. 30
Danificando sem destruir - Pág. 30
Tabela de danos secundários em blindados - Pág. 31
Tripulação de tanques - Pág. 31
Danos à tripulação - Pág. 31
Penalizações por perda de tripulantes - Pág. 31
Veículos x infantaria - Pág. 32
Visão e arco de disparo - Pág. 32
Para acertar - Pág. 32
Tabela de modificadores para disparos de canhões contra infantaria - Pág. 32
Precisão - Pág. 32
Área de dano - Pág. 32
Cobertura - Pág. 32
Tabela de modificadores por cobertura contra canhões - Pág. 33
Metralhadora de torre e coaxial - Pág. 33
Atropelando - Pág. 34
"Coçando as costas" - Pág. 34
Infantaria em bunkers e prédios - Pág. 34
Tabela de calibres de canhões, veículos e blindados - Pág. 35

Capítulo 9 - Corpo a corpo (e HC corpo a corpo) - Pág. 36


Definindo a habilidade de combate corpo a corpo - Pág. 36
Tabela de habilidade de combate (HC), iniciativa (I), blindagem e proteção (BP) - Pág. 36
Quem vence o combate? - Pág. 36
Definindo o poder de fogo no combate corpo a corpo - Pág. 36
Aplicando o dano - Pág. 36

Capítulo 10 - Artilharia off board e apoio aéreo - Pág. 37


Artilharia off board terrestre - Pág. 37
Comprando artilharia off board - Pág. 37
Comando e comunicação - Pág. 38
Tabela de comunicação para artilharia off board e apoio aéreo - Pág. 38
Para acertar - Pág. 38
Precisão - Pãg. 38
Área de dano - Pág. 38
Aplicando o dano - Pág. 38
Cobertura - Pág. 38
Tabela de modificadores por cobertura artilharia off board e apoio aéreo - Pág. 39
Tempo - Pág. 39
Apoio aéreo - Pág. 39
Comprando apoio aéreo - Pág. 39
Disponibilidae - Pág. 39
Comando e comunicação - Pág 39
Para acertar - Pág. 39
Precisão - Pág. 39
Área de dano - Pág. 39
Aplicando o dano - Pág. 40
Cobertura - Pág. 40
Tabela de modificadores por cobertura artilharia off board e apoio aéreo - Pág. 40
Número de aatques - Pág. 40
Tempo - Pág. 40
Armas antiaéreas - Pág. 40

Capítulo 11 - Usando unidades de comando e comunicação - Pág. 40

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Comando - Pág. 41
Tabela de penalizações por ausência de unidades de cc - Pág. 41
Comunicação - Pág. 41
Munição - Pág. 41
Oculto - Pág. 41
Tabela de probabilidade para disparos contra unidades de cc - Pág. 41

Capítulo 12 - Clima e hora - Pág. 42


Tabela de condições climáticas - Pág. 42

Capítulo 13 - Estrituras - Pág. 43


Tabela de fator de construção (FC) - Pág. 43

Capítulo 14 - Campo minado - Pág. 43


Tabela de campo minado - Pág. 43

Capítulo 15 - Limite de tropas - Pág. 44


Tabela de limite de tropas por período - Pág. 44
Tabela de custo de tropas por período - Pág. 45

Capítulo 16 - Tabelas de tropas - Pág. 45


Tabela alemã de veículos e blindados - Pág. 46
Tabela russa de veículos e blindados - Pág. 50
Tabela americana (e brasileira) de veículos e blindados - Pág. 53
Tabela do reino unido de veículos e blindados - Pág. 56
Tabela italiana de veículos e blindados - Pág 58
Tabela francesa de veículos e blindados - Pág. 61
Tabela japonesa de veículos e blindados - Pág. 61
Tabela de infantaria leve - Pág. 64
Tabela de infantaria pesada - Pág. 65

Capítulo 17 - Tabelas de controle de tropas - Pág. 67


Tabela de infantaria - Pág. 67
Tabela de controle de infantaria - Pág. 69
Tabela de veículos - Pág. 70
Tabela de controle de tanques - Pág. 71
Tabela de controle de tanques de assalto e caçadores de tanques - Pág. 72
Tabela de controle de carros blindados - Pág. 73
Tabela de artilharia oiff board e apoio terrestre - Pág. 74
Tabela de controle de artilharia oiff board e apoio terrestre - Pág. 75
Tabelas de controle do jogo - Pág. 76

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TRINCHEIRA
A Emoção do Combate – O Poder do Comando
Wargame desenvolvido para miniaturas na escala de 12mm

CAPITULO 1
AS UNIDADES DE COMBATE
Para termos de jogo, uma Unidade de Combate é definida pela miniatura, ou grupo de
miniaturas, sobre uma base. Em TRINCHEIRA, uma Unidade de Combate de Infantaria
varia entre 1 e 4 soldados. Veículos e Artilharia são representados por uma peça e
também formam Unidades de Combate. Veja abaixo as Unidades de Combate que
compõe o TRINCHEIRA e que estarão representadas no campo de batalha

Infantaria Leve
Infantaria Pesada
Paraquedistas
Engenharia
Comando e Comunicação
Taques
Carros Blindados
Artilharia
Transporte

Infantaria Leve (IL) – 4 Miniaturas por Base


Tropas a pé que estão presentes em várias frentes de combate. A infantaria é armada
com rifles, sub-metralhadoras, pistolas e granadas. Elas podem ser transportadas por
caminhões, jipes, meias-largatas e tanques.

Infantaria Pesada (IP) - 2 Miniaturas por Base


Esse tipo de infantaria é dotada de equipamentos com maior poder de fogo como rifles
anti-tanques, bazookas, panzerfausts, morteiros, metralhadoras leves, médias e pesadas,
lança-chamas entre outros. Estas unidades são eficázes contra infantaria e também
contra veículos blindados.

Paraquedistas (P) – 2 ou 4 Miniaturas por Base


São tropas de IL ou IP que entram no campo de batalha por meio de transporte aéreo. Ou
seja, os jogadores escolhem por que lado do campo de batalha e em que turno do jogo
elas surgirão, dentro de determinadas regras especificadas no decorrer deste manual.

Engenharia (E) – 4 Miniaturas por Base


Tropas especiais cujas funções são as de detectar minas, explodir ou construir pontes,
reparar veículos e equipamentos. Essas tropas também são dotadas de equipamentos
capazes de abrir as escotilhas de tanques por fora, além de estarem equipadas com
cargas explosivas para demolir construçôes (bunkers, casas, obstáculos etc). Para termos

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de jogo são consideradas Infantaria Pesada.

Comando e Comunicação (CC) – 3 Miniaturas por Base


Talvez uma das mais importantes tropas no campo de batalha, as unidades de Comando
e Comunicação são responsáveis por administrar a coesão das tropas, o apoio da
artilharia de terra e aérea, o reconhecimento, a administração da munição, além da
comunicação. Proteger seu grupo de Comando e Comunicação no campo de batalha é
fundamental, sem ele suas tropas estarão cegas, surdas e mudas. Para termos de jogo
são consideradas Infantaria Leve.

Tanques (TA) – 1 Miniatura


Os Reis do Campo de Batalha. Englobam os grande tanques de batalha, os tanques de
assalto e os caçadores de tanques.

Carros Blindados (CB) – 1 Miniatrura


Velocidade e Poder de Fogo são as características dos Carros de Combate. Seu ponto
fraco é a blindagem.

Artilharia (A) – 1 Miniatura


Canhões de todos os tipos e calibres.

Veículos de Transporte (VT)


Veículos com ou sem blindagem que se destinam ao transporte de tropas e
equipamentos. Jeeps, caminhões e motos, por exemplo, são veículos usados para
transporte de tropas e não possuem blindagem.

Grupamentos

Unidades de Combate = 1 a 4 miniaturas de infantaria ou 1 veículo


Grupo de Combate (GC) = 12 miniaturas de infantaria ou 4 veículos
1 Pelotão = 2 Grupos de Combate de infantaria (24) ou 8 veículos
1 Companhia = 4 Pelotões de infantaria (96) ou 16 veículos
1 Batalhão = 4 Companhias (384) 32 veículos

Escala em 12mm

Para termos de jogo na escala 12mm, cada 1cm equivale a 1,5 metros
1cm 1,5 m 55 cm 82,5 m 110 cm 165 m
5 cm 7,5 m 60 cm 90 m 115 cm 172,5 m
10 cm 15 m 65 cm 97,5 m 120 cm 180 m
15 cm 22,5 m 70 cm 105 m 125 cm 187,5 m
20 cm 30 m 75 cm 112,5 m 130 cm 195 m
25 cm 37,5 m 80 cm 120 m 135 cm 202,5 m
30 cm 45 m 85 cm 127,5 m 140 cm 210 m
35 cm 52,5 m 90 cm 135 m 145 cm 217,5 m
40 cm 60 m 95 cm 142,5 m 150 cm 225 m
45 cm 67,5 100 cm 150 m 155 cm 232,5 m
50 cm 75 m 105 cm 157,5 m 160 cm 240 m

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CAPÍTULO 2
A ORDEM DE AÇÕES
A HE ou AP
Tanques e canhões definem se estão carregando munição Armour Piercing (AP) ou
Heating (HE).

B Iniciativa de Movimento
Role a iniciativa lançando 1d12 + Modificador. O maior número escolhe quem move
primeiro.

C Movimento
Quem move primeiro move todas as suas unidades no campo de batalha, seguido pelo
exército opositor.

D Iniciativa de Infantaria
Role a iniciativa lançando 1d12 + Modificador. O maior número atira primeiro.

E Disparo de Infantaria
Quem venceu a Iniciativa dispara suas armas e aplica o dano imediatamente.
Posteriormente o lado que perdeu a iniciativa dispara suas armas e aplica o dano.

F Iniciativa de Veículos, Blindados e Artilharia


Role a iniciativa lançando 1d12. O maior número atira primeiro.

G Disparo de Veículos, Blindados e Artilharia


Quem venceu a Iniciativa dispara suas armas e aplica o dano imediatamente.
Posteriormente o lado que perdeu a iniciativa dispara suas armas e aplica o dano.

H Combate Corpo a Corpo


Todas as unidades em contato físico (com suas bases coladas ou em hexágonos
adjacentes) realizam seus ataques simultaneamente e aplicam seus danos.

I Iniciativa de Artilharia Off Board e Apoio Aéreo


Role a iniciativa lançando 1d12 + Modificador. O maior número atira primeiro.

J Disparo de Artilharia Off Board e Apoio Aéreo


Quem venceu a Iniciativa dispara suas armas e aplica o dano imediatamente.
Posteriormente o lado que perdeu a iniciativa dispara suas armas e aplica o dano.

K Teste de Comando
Unidades passíveis de rolar o Teste de Comando o fazem agora.

L Novo turno

CAPÍTULO 3
A INICIATIVA
Em TRINCHEIRA há quatro fases de Iniciativa: Movimento, Artilharia Off Board e Apoio
Aéreo, Infantaria e Veículos, Blindados e Artilharia. As quatro fases são influenciadas pela

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experiência de sua unidade de Comando e Comunicação (CC). Antes de iniciar o jogo,
anote o nível de sua unidade CC. Uma unidade CC Regular acrescenta + 1 a Iniciativa;
Veterana acrescenta +2 e de Elite acrescenta +3. Com esta informação, cada exército
definirá os quatro tipos de Iniciativa que valerão por todo o combate.

- Iniciativa de Movimento: Bônus da unidade de CC + 1d12


- Iniciativa de Artilharia Off Board e Apoio Aéreo: Bônus da unidade de CC + 1d12
- Iniciativa de Infantaria: Bônus da unidade de CC + 1d12
- Iniciativa de Veículos, Blindados e Artilharia: Bônus da unidade de CC + 1d12

Para definir quem vence a iniciativa, a cada turno os jogadores devem lançar 1d12 e
somar o resultado ao vbônus de CC. Vence quem obtiver o maior resultado.

CAPÍTULO 4
O MOVIMENTO
Limite de Movimento
O limite máximo de movimento de cada Unidade de Combate está especificado na sua
ficha (nas tabelas de tropas que constam deste manual). Em sua movimentação a
Unidade de Combate pode mover-se dentro deste limite ou permanecer parada. Unidades
de Combate de Infantaria podem se mover em 360º sem penalidades, veículos, no
entanto, pagam 5cm de movimento para qualquer giro de até 90º.

Terrenos
Qualquer terreno que represente uma dificuldade extra no movimento (mudança de nível,
terreno pedregoso, pântano, escombros, cercas vivas etc) representa o dobro do
movimento. Nestes casos, cada cm percorrido neste tipo de terreno corresponderá a 2
cm. Este fator pode ser combinado previamente pelos jogadores antes do jogo. Veja
abaixo nossa sugestão para uma tabela de terrenos e sua influência para cada tipo de
unidade.

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TABELA DE MODIFICADORES PARA MOVIMENTO EM RELAÇÃO AOS TERRENOS
Terrenos Infantaria Veículos com Rodas Veículos Meia Lagartas Veículos com Lagartas
Pedregoso ÷2 ÷2 ÷2 ÷2
Aclive ÷2 - - -
Estrada - x 1.5 - -
Pavimentada
Ruína - Intransponível ÷2 ÷2
Charco/Atoleiro - ÷ 2 !2 ÷ 2 !2 ÷ 2 !2
Pântano ÷2 Intransponível - ÷ 2 !2
Rio Raso ÷2 ÷2 ÷2 ÷2
Rio Profundo - Intransponível Intransponível Intransponível
Arame Farpado !1 Intransponível Intransponível -
Cerca Viva - Intransponível ÷ 2 !2 ÷2
Bocage !1 Intransponível Intransponível ÷ 2 !2
Infantaria movimentando canhões: Times de infantaria podem movimentar peças de artilharia de pequeno porte (com
calibre até 50mm) dividindo por 2 seu custo de movimento.
!1 Ao ultrapassar arame farpado ou bocage cada Unidade de Combate de Infantaria deve fazer um teste de Habilidade
de Combate (veja mais a frente) para averiguar se conseguiu ultrapassar a barreira. Caso seja bem sucedido, a Unidade
cruza o arame e finaliza seu movimento com a base colada ao arama farpado, do outro lado do obstáculo. Se não for
bem sucedido não ultrapassa o obstáculo e finaliza seu movimento no turno.
!2 Sempre que tentar se movimentar por estes terrenos, o veículo deve fazer um teste de Habilidade de Combate para
evitar atolar. Se for bem sucedido, continua sua movimentação. Se for mal sucedido o veículo para imediatamente seu
movimento e deve tentar se mover novamente no próximo turno.

Especificações no Movimento de Veículos

Linha Reta e Ãngulos


Todos os veículos em TRINCHEIRA devem andar em linha reta e pagar um custo por
cada mudança de curso de até 90º . Sempre que houver uma mudança de curso, se deve
pagar 5cm do Fator de Movimento. (Imprima e recorte o transferidor para calcular os
ângulos).

Exemplo: Um tanque alemão Mark IV, cujo Movimento é de 25cm, anda 15 cm em linha
reta, faz uma mudança de curso de 45º (o limite é de 90º) pagando para isso 5cm de seu
movimento restante, e, finalmente, completa seu avanço andando mais 5cm em linha reta.

13
Rotação de Torres
Todos os blindados com torres giratórias podem girar a torre em um angulo de 90º
imediatamente após o seu movimento.

Marcha Ré
Veículos podem andar para trás, em linha reta, até a metade de seu fator de movimento
arredondado para cima. O Mark IV do exemplo anterior, cujo fator de movimentação é
25cm, poderia recuar 13cm em linha reta em um turno.

Andando e Disparando
Tanques podem se mover e disparar no mesmo turno. Porém, se exagerarem na
velocidade, pagam um preço por isso. Caso use até a metade de seu movimento, um
veículo pode disparar normalmente na fase de disparos. No entanto, se usar mais da
metade de seu fator de movimento, o veículo recebe uma penalidade de + 1 na sua
Habilidade de Combate (veja mais a frente a função desta Habilidade).

Atolando
Sempre que tentar se movimentar por terrenos marcados com o código !2 (veja na Tabela
de Modificadores para Movimento em relação ao Terreno) o veículo deve fazer um teste
de Habilidade de Combate para evitar atolar. Se for bem sucedido, continua sua
movimentação. Se for mal sucedido o veículo para imediatamente seu movimento e deve
tentar se mover novamente no próximo turno.

Transportando Tropas
Veículos, além de seu importante fator de combate, servem também para deslocar as
tropas de infantaria – e peças de artilharia - com maior rapidez pelo campo de batalha.
Cada tipo de veículo tem uma capacidade de transporte, como se vê na Tabela abaixo.

TABELA DE CAPACIDADE DE TRANSPORTE PARA VEÍCULOS


Tipo de Veículo Capacidade Máxima
Veículos de Pequeno Porte (VPP): Jeeps e Motorista + 4 passageiros (uma peça de
demais carros do gênero artilharia de até 40mm).
Veículos de Médio Porte (VMP): Meia Lagartas, Motorista + 8 passageiros (uma peça de
Carros Blindados artilharia de até 77mm).
Veículos de Grande Porte (VGP): Tanques Podem carregar sobre sua carroceria quantas
(transporte sobre a carroceria). tropas consigam encostar em sua base (uma
peça de artilharia de até 105mm).
Caminhões de Pequeno Porte (CPP) Motorista + 16 passageiros (uma peça de
artilharia de até 140mm)
Caminhões de Grande Porte (CGP) Motorista + 24 passageiros (uma peça de
artilharia de até 155mm)

Uma peça de artilharia que esteja sendo transportada não dispara no turno.

Especificações no Movimento de Infantaria

360º
Unidades de Combate de Infantaria podem se mover em 360º sem penalização por
mudança de direção.

Andar e Correr
Todas as Unidades de Infantaria Leve podem andar 12cm por turno e as Unidades de

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Infantaria Pesada, 8cm. No entanto, ambas as Unidades podem optar por Correr. Neste
caso, a movimentação destas unidades aumenta em 50% no turno (18cm para a
Infantaria Leve e 12cm para a Infantaria Pesada) mas sua Habilidade de Combate (veja
mais a frente a importância da Habilidade de Combate no jogo) recebe uma penalidade
de + 2 para todas as ações seguintes no turno.

Uma Unidade de Combate não pode Correr em dois turnos seguidos. É preciso alternar a
corrida com o movimento normal.

Uma Unidade de Combate de Infantaria Pesada (IP) que opte por correr em um turno não
pode disparar suas armas de IP neste turno.

Avanço com Cautela


Unidades de Combate de Infantaria podem optar por Avançar com Cautela. Neste caso,
seu movimento é dividido por dois. Em compensação a unidade impõe uma penalização
de + 1 na Habilidade de Combate (veja mais a frente a importância da Habilidade de
Combate no jogo) de qualquer unidade que dispare contra ela.

Cavando
Unidades de Combate de Infantaria podem optar por trocar seu movimento pela ação de
cavar uma pequena trincheira. Neste caso, toda a ação de movimento de dois turnos é
gasta com este intento e a Unidade não pode fazer mais nenhuma ação. Após completar
os dois turnos, caso opte por permanecer na trincheira, ela suscitará uma penalização de
+ 2 na Habilidade de Combate (HC) de qualquer time que dispare contra ela.

Arrastando
Unidades de Combate de Infantaria podem optar por se arrastar para se proteger. Neste
caso seu movimento é de apenas 6cm por turno (para a Infantaria Leve) ou 3cm por turno
(para a Infantaria Pesada), mas a Unidade provoca uma penalização de + 1 na Habilidade
de Combate de qualquer Unidade inimiga que dispare contra ela a mais de 15 cm.

Escalando Tanques e Veículos Inimigos


Toda Unidade de Combate de Infantaria que termine o turno com sua base colada à um
veículo inimigo pode, no final da fase de movimentação, fazer um teste de HC para tentar
escalá-lo. Se for bem sucedida no teste, a Unidade escala o tanque e, caso sua escotilha
esteja aberta, pode atacá-lo com granadas e coqueteis molotov durante a fase de
combate de Infantaria. Unidades de Combate de Engenharia, no entanto, dispõe de
ferramentas para abrir a escotilha de tanques por fora (veja as regras mais a frente).

Embarcando e Desembarcando de Veículos Aliados


Toda Unidade de Combate de Infantaria que termine o turno com sua base colada à um
veículo aliado pode, no final da fase de movimentação, subir ou descer deste veículo.
Uma Unidade de Infantaria NÃO pode embarcar e desembarcar de um veículo no mesmo
turno. Veículos no qual estejam ocorrendo embarques e desembarques NÃO se movem
no turno.

Embarcando em um Veiculo Aliado - Para subir em um veículo aliado, a Unidade de


Infantaria deve terminar seu movimento com sua base colada ao veículo. Então, pode
embarcar no final da Fase de Movimentação.

Desembarcando de um Veículo Aliado - Finalizada a Fase de Movimentação, Unidades

15
de Infantaria que estejam embarcadas em um veículo aliado podem desembarcar deste
veículo. Ao desembarcar, as unidades devem ficar com suas bases coladas ao veículo.
Elas não se movem mais neste turno.

Dano - Uma Unidade de Infantaria a bordo de um veículo atingido por um disparo inimigo
sofre os mesmos danos que o veículo.

Ocultos
Unidades de Infantaria que não se movam ou disparem no turno são consideradas
Ocultas para qualquer inimigo que esteja a 20cm ou mais de distância. Inimigos mais
próximos, a 20 cm ou menos, devem fazer um teste de Habilidade de Combate para
localizar o alvo nas fases de disparos. Unidade ocultas não podem ser alvos de disparos.
Para ser considerada uma Unidade Oculta, é preciso estar com a base colada (ou sob)
alguma proteção que sirva de camuflagem como uma mureta, ruínas, arbustos, árvores,
pedras etc etc. Em campo aberto, a única forma de usar esta regra, é estando dentro de
uma trincheira.

Engatando peças de artilharia à transportes

Para transportar uma peça de artilharia, é preciso que unidades de infantaria colem suas
base à peça em questão e declarem que estão engatando esta peça a um veículo. O
veículo deve estar parado a no mínimo 5cm da peça a ser transportada. Declarada a
ação, no turno de movimento seguinte considera-se que a peça já está engatada ao
veículo que, por sua vez, pode se mover normalmente. A quantidade de unidades de
infantaria necessárias para fazer este trabalho depende do peso da peça de artilharia.
Confira na tabela a seguir.

Peças de até 25mm 1 Unidade de Combate de IL


Peças de até 57mm 2 Unidades de Combate de IL
Peças de até 85mm 3 Unidades de Combate de IL
Peças de até 140mm 4 Unidades de Combate de IL
Peças de até 155mm 5 Unidades de Combate de IL

Movendo peças de artilharia com as próprias mãos

Unidades de Infantaria podem girar peças de artilharia ou mesmo mover estas peças pelo
campo de batalha. Para isso, precisam declarar a ação e respeitar as seguintes
limitações.

Peças de até 25mm 1 Unidade de Combate pode girar esta peça em até 90º por turno ou
move-la por 6cm
Peças de até 57mm 2 Unidades de Combate de IL podem girar esta peça em até 90º por turno
ou move-la por 6cm
Peças de até 85mm 4 Unidades de Combate de IL podem girar esta peça em até 90º por turno
ou move-la por 6cm

Uma peça de artilharia que esteja sendo movida não dispara no turno.

16
CAPITULO 5
HABILIDADE DE COMBATE (HC), PODER DE FOGO (PF),
BLINDAGEM E PROTEÇÃO (BP), INICIATIVA (I)

Em TRINCHERA, todas as Unidades de Combate possuem quatro atributos básicos: a


Habilidade de Combate (HC), o Poder de Fogo (PF) a Blindagem e Proteção (BP) e a
Iniciativa (I).

Habilidade de Combate: Em TRINCHEIRA, os disparos de infantaria, de veículos, de


artilharia on ou off board, testes de movimentação, contatos via rádio para pedido de
apoio aéreo e todos os demais testes necessários durante o jogo são feitos a partir da
Habilidade de Combate (HC) das unidades. A HC é definida pelo treinamento das tropas
(conforme a Tabela que você verá mais a frente) e representa o número mínimo a ser
obtido na rolada de 1d12, seja para acertar um alvo, localizar um inimigo, ultrapassar um
campo minado etc. Um resultado de 12 é sempre um sucesso, mesmo que os
modificadores apontados pelas regras a seguir ultrapassem este número.

Habilidade de Combate Corpo a Corpo: Representa a capacidade de luta corporal das


Unidades de Infantaria e é explicada mais a frente.

Poder de Fogo: O poderio de ataque de cada Unidade.

Blindagem e Proteção: O nível de proteção das Unidades. Demonstra como elas usam o
terreno para se protegerem e que tipo de blindagem ou proteção dispõe.

Iniciativa: Bonificações provenientes da experiência das tropas no que se refere a rapidez


nas tomadas de decisão.

TABELA DE HABILIDADE DE COMBATE (HC), INICIATIVA E BLINDAGEM/PROTEÇÃO (BP)


Experiência HC de Disparo para HC Corpo a Corpo Iniciativa para BP da Infantaria *
todas as unidades para Infantaria todas as unidades
Recruta (R) 9 ou + em 1d12 +1 na rolada de HC - 1
Regular (G) 8 ou + em 1d12 +2 na rolada de HC +1 2
Veterano (V) 7 ou + em 1d12 +3 na rolada de HC +3 3
Elite (E) 6 ou + em 1d12 +4 na rolada de HC +4 3
* A BP dos veículos é especificada mais abaixo na Tabela de Tropas.

17
CAPÍTULO 6
PODER DE FOGO X BLINDAGEM E PROTEÇÃO

Em TRINCHEIRA, todas as Unidades de Combate são dotadas de características


chamadas Poder de Fogo (PF) e Blindagem e Proteção (BP). A comparação entre ambas
estas características é o que vai determinar a dificuldade para que um alvo seja destruído.
Para atingir um alvo, uma unidade deve ser bem sucedida em uma rolada de Habilidade
de Combate (HC) – como já vimos anteriormente. No entanto, o fato de ter atingido o alvo
não significa que ele foi destruído.

Para resolver isso, no caso de sucesso na rolada de HC, devemos comparar o PF da


arma utilizada no disparo com a BP do alvo, utilizando para isso a TABELA DE DANOS (a
seguir). O número obtido na relação entre PF e PB é o número mínimo a ser obtido em
uma rolada de 1d12 para eliminar o alvo.

Alguns cruzamentos de PF e BP resultam em 2 números na TABELA DE DANOS, é o


caso do cruzamento PF 4 / PB 7. Neste caso, para eliminar o alvo, é necessário fazer
duas roladas de 1d12. Na primeira rolada é necessário obter 12 e, na segunda, o
resultado expresso no segundo número, no caso do exemplo citado, um 2.

O CRÍTICO
Um resultado de 12 em uma jogada de ataque (Jogada de Habilidade de Combate) é
sempre considerado um resultado CRÍTICO. Neste caso, ao fazer a rolada na TABELA
DE DANOS, o atacante deve acrescentar 2 pontos ao seu Poder de Fogo (PF).

TABELA DE DANOS – Poder de Fogo (PF) x Blindagem e Proteção (BP)


BP PF
12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
1 2 2 2 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 2 2 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
3 2 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
4 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 12/02
5 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 12/02 12/03
6 4 5 6 7 8 9 10 11 12 12/02 12/03 12/04
7 5 6 7 8 9 10 11 12 12/02 12/03 12/04 12/05
8 6 7 8 9 10 11 12 12/02 12/03 12/04 12/05 12/06
9 7 8 9 10 11 12 12/02 12/03 12/04 12/05 12/06 12/07
10 8 9 10 11 12 12/02 12/03 12/04 12/05 12/06 12/07 12/08
11 9 10 11 12 12/02 12/03 12/04 12/05 12/06 12/07 12/08 12/09
12 10 11 12 12/02 12/03 12/04 12/05 12/06 12/07 12/08 12/09 12/10

CAPÍTULO 7
INFANTARIA EM COMBATE

A Infantaria tem como característica principal à aptidão para combater a pé, em todos os
tipos de terreno e sob quaisquer condições meteorológicas, podendo utilizar variados
meios de transporte. Uma de suas missões é conquistar e manter o terreno, aproveitando
a capacidade do infante de progredir em pequenas frações, difíceis de serem detectadas
em todos os tipos de terreno. Isso permite que ele se aproxime do inimigo para travar o
combate corpo-a-corpo.

18
INFANTARIA X INFANTARIA

Arco de Disparo
Unidades de Combate de Infantaria podem disparar em um arco de 360º.

Para Acertar
Para acertar o inimigo, uma Unidade de Combate de infantaria deve fazer uma rolada de
Habilidade de Combate (HC), levando em conta os seguintes modificadores:

TABELA DE MODIFICADORES DE DISPAROS INFANTARIA X INFANTARIA


Alvo dentro de prédio ou bunker + 3 na HC do Atacante
Alvo em trincheira + 2 na HC do Atacante
Alvo protegido por muro ou barricada + 1 na HC do Atacante
Alvo dentro de cortina de fumaça + 2 na HC do Atacante
Alvo em Distância Média + 1 na HC do Atacante
Alvo em Distância Longa + 2 na HC do Atacante
Alvo Correu no Turno + 1 na HC do Atacante
Atacante Correu no Turno + 2 na HC do Atacante
Alvo em Avanço com Cautela + 1 na HC do Atacante
Alvo se arrastando + 1 na HC do Atacante para tiros a mais de 15cm
Alvo a Queima Roupa (a 10cm ou menos) - 2 na HC do Atacante
Atacante estava Oculto até o momento do disparo - 1 na HC do Atacante

Aplicando o Dano
Caso seja bem sucedido em seu disparo, deve-se comparar o Poder de Fogo (PF) da
arma utilizada com a Proteção/Blindagem (PB) do alvo na TABELA DE DANOS. O
número obtido na relação entre PF e PB é o número mínimo a ser obtido em uma rolada
de 1d12 para eliminar o alvo.

Definindo o Poder de Fogo da Infantaria


O Poder de Fogo de uma Unidade de Combate de Infantaria é definido pelo número de
soldados que a compõe e pelo tipo de armas que estes carregam.

Uma unidade básica de Infantaria Leve possui 4 soldados armados com fuzis e um Poder
de Fogo (PF) de valor 4 (cada fuzil tem um poder de fogo igual a 1). Além do fuzil, cada
soldado possui 1 granada de mão, totalizando 4 granadas de mão por time (cada granada
de mão tem um poder de fogo igual a 2). Em termos de jogo, isso significa que, se
disparar apenas seus fuzis, um time de infantaria usará PF 4. No entanto, se resolver
disparar seus fuzis e, ao mesmo tempo, lançar todas as suas granadas de uma só vez
sobre o alvo, o PF será de 12 em caso de sucesso no ataque (4 pontos relativos aos 4
fuzis e 8 pontos relativos as 4 granadas). Um time de Infantaria pode usar suas granadas
aos poucos, acrescentando pontos ao PF de acordo com a necessidade.

Um time básico de Infantaria Pesada, por sua vez, é composto por 2 soldados que portam
pistolas (PF 1) e uma arma pesada que pode ser um Lança Chamas, um Morteiro, uma
Metralhadora Leve ou Pesada além de armas Antitanque. A Infantaria Pesada tem que
optar por usar seus armamentos Leves ou Pesados no turno.

Exemplo de Combate: Uma Unidade Regular (Habilidade de Combate = 8) de Infantaria


Leve russa depara-se com uma Unidade de Elite (Blindagem e Proteção = 3) de
Infantaria Leve alemã. Os alemães estão por detrás de um muro (penalidade de + 2 sobre

19
a Habilidade de Combate dos russos) mas mesmo assim os russos, que venceram a
iniciativa de Infantaria, optam por fazer um ataque total contra o inimigo, disparando seus
fuzis e lançando suas 4 granadas de mão. Para acertar o alvo, o jogador que comanda os
russos deve lançar um dado de 12 lados e alcançar um resultado de 10 ou mais
(Habilidade de Combate 8 + Penalização de 2 devido a cobertura dos alemães). O
jogador lança o dado e obtém 11. Ele acertou o alvo ! Agora, deve verificar se o ataque
surtiu efeito prático comparando o Poder de Fogo dos atacantes com a Blindagem e
Proteção do alvo. Os russos dispararam seus 4 fuzis (PF = 4) e lançaram suas 4
granadas de mão (PF = 8) totalizando um Poder de Fogo igual a 12. Os alemães, por sua
vez, possuem uma Blindagem e Proteção igual a 3. Comparando estes números na
Tabela de Danos, descobrimos que o jogador russo precisa obter um resultado de 2 ou
mais para eliminar os alemães. O jogador lança 1d12 e obtém 6. Os alemães foram
mortos ou feridos e a unidade de combate deve ser retirada do campo de batalha.

Munição
Na Tabela de Armas de Infantaria (que você verá mais à frente) há especificações para
todos os tipos de armamentos utilizados pela infantaria. Na coluna Munição está
especificado o número de projéteis que cada soldado porta. Algumas armas não possuem
esta especificação (os rifles e pistolas): neste caso, não é necessário contabilizar os
disparos durante o jogo. No entanto, para as armas que possuem esta especificação,
cada turno de jogo em que houver um disparo deve-se reduzir em 1 a Munição. Se ficar
sem Munição, a Unidade deve ir até uma Unidade de Combate de Comunicação e
Comando, ficar base a base com ela para, no turno seguinte, estar com a Munição
realimentada a seu nível máximo. Veículos Blindados não podem receber mais munição
do que a que possuem no início do jogo.

Granadas
Cada soldado em um Time de Infantaria carrega 1 granada consigo. O alcance máximo
da granada é de 20 cm. No exemplo anterior explicamos como a granada influencia no
PF.

Snipers (atiradores de elite)


Os Snipers são peças únicas entre as Unidades de Combate de infantaria. Eles se
dividem em times de 1 ou 2 soldados e estão armados com rifles munidos de miras
telescópicas.

O Sniper, devido a sua precisão no uso do rifle, possui PF 5. Caso mate uma unidade em
uma Unidade de Combate, a Unidade em questão (e todas as que estejam em um raio de
20cm) imediatamente joga-se ao chão (e será tratada no início do turno seguinte como se
estivesse se arrastando). A Unidade que sofreu a baixa deve ser marcada para
caracterizar a perda de um de seus membros (e, por conseguinte, a perda de Poder de
Fogo). Além disso, a unidade que perdeu um membro para um sniper deve testar sua
coragem (fazendo um teste de HC) para evitar ficar Acuada (veja a regra a seguir)

Sempre que faz um disparo, um sniper corre o risco de ter sua posição revelada. Para
isso, o jogador que controla o sniper deve fazer um teste de HC. Se não for bem sucedido
na rolada o sniper revela sua posição. A Unidade Sniper com dois soldados é mais efetiva
e aumento seu Poder de Fogo em 1 ponto (PF 6).

20
Infantaria acuada
Quando uma Unidade de Combate de infantaria for alvo de mais do que três ataques de
fontes diferentes no mesmo turno ela deverá fazer, no final do turno, um teste de
Habilidade de Combate para evitar ficar acuada. A dificuldade da rolada aumenta em +1
para cada fonte de disparo inimiga acima de 4. Uma tropa acuada procura cobertura da
melhor maneira possível e pode mover-se apenas para trás (ou longe dos inimigos). No
início de cada turno, todas as tropas acuadas tem direito a fazer um novo teste de HC
para retomar sua coragem e continuar em frente. Note que os disparos não precisam ter
acertado ou causado danos, o simples fato de serem os alvos do inimigo pode acuar uma
tropa. Um único tiro de um Sniper que acerte seu alvo tem o mesmo efeito. Uma unidade
que perca um integrante para um sniper deve fazer o teste de HC para evitar ficar acuada.

Armas Pesadas de Infantaria


Veja a seguir as armas pesadas que podem ser usadas pelas Unidades de Combate de
Infantaria Pesada.

Morteiros

Visão do Alvo e Situação de Observação


Ao disparar um morteiro o jogador deve primeiro definir se o alvo está no campo de visão
da arma (Visão do Alvo) ou se possui uma Situação de Observação

A Visão do Alvo ocorre quando, ao se traçar uma linha reta entre o morteiro e o alvo, a
unidade de morteiro pode ver o alvo claramente.

Uma Situação de Observação ocorre de duas formas: quando a Unidade de Morteiro está
a no mínimo 10cm de qualquer unidade aliada que tenha visão do alvo ou quando uma
Unidade de Comando e Comunicação (CC) que tem visão de um alvo peça o apoio do
morteiro via contato de rádio com outra Unidade de Comando e Comunicação (CC) que
esteja a no mínimo 10cm do morteiro.

Durante as décadas de 30 e 40 os rádios de campo sofriam ainda com muitas


interferências causadas por terreno e outros fatores. Por isso, para gerar uma Situação de
Observação via rádio é preciso obter um sucesso na tabela abaixo.

TABELA DE COMUNICAÇÃO VIA RÁDIO


Russos e Alemães 6 ou + em 1d12
USA e demais aliados 4 ou + em 1d12
Italianos e Japoneses 8 ou + em 1d12

Após definir se o morteiro tem Visão do Alvo ou se está em Situação de Observação, é


preciso definir o centro do alvo desejado e, então, rolar sua HC levando em conta os
seguintes modificadores:

TABELA DE MODIFICADORES DE HC PARA MORTEIROS


Alvo em Situação de Observação + 3 na HC
Alvo em Visão do Alvo -

Cobertura
Dependendo do posicionamento do alvo, aplica-se sobre o seu fator de Blindagem e
Proteção (BP) os bônus e penalizações a seguir.

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TABELA DE MODIFICADORES POR COBERTURA CONTRA MORTEIROS
Alvo em trincheira. + 2 na BP do alvo
Alvo em casa, prédio ou bunker Usa-se as regras para disparos contra estruturas (mais a frente)
Alvo deitado no chão + 1 na BP do alvo
Alvo de pé em campo aberto - 2 na BP do alvo

Arco de Tiro
Morteiros disparam em ângulo e podem atingir alvos muito próximos. No entanto, caso
estejam protegidos por paredes ou prédios com mais de 10cm de altura, devem se afastar
para conseguirem um ângulo de tiro. Sem isso, não podem disparar, pois atingiriam a
parede ao invés do alvo. Veja na Tabela abaixo as distâncias necessárias para estes
disparos.

TABELA DE ÂNGULO PARA MORTEIROS


Distância do Tiro Afastamento do Obstáculo (Muro ou prédio etc)
De 10 a 25cm Não há necessidade de afastamento
26 a 50cm 3cm de afastamento
51-100 6cm de afastamento
101-250 10cm de afastamento
251-500 15cm de afastamento

Precisão
Caso seja bem sucedido no disparo (um sucesso no Teste de HC), o morteiro deve fazer
uma rolada de Precisão (usando o valor de sua HC) para definir o quão acurado foi o tiro.
Aplica-se os mesmos modificadores da TABELA DE MODIFICADORES DE HC PARA
MORTEIROS na rolada do HC para a precisão. Se for bem sucedido na rolada, a área é
atingida em cheio e o alvo recebe o dano com o Poder de Fogo (PF) relativo à arma
disparada. Caso o teste de Precisão seja mal sucedido, o alvo recebe o dano com a
metade do PF da arma (arredondado para cima).

Área de Dano
Um disparo bem sucedido acerta todas as unidades que estejam do raio relativo ao
calibre do morteiro (Veja mais adiante). Todos os alvos que tiverem ao menos a metade
de sua base coberta pela área devem receber uma rolada na Tabela de Danos.

Fumaça
Morteiros podem disparar também projéteis de fumaça para encobrir o avanço de seus
aliados. O alcance dos projéteis de fumaça é o mesmo que os de artilharia. Uma vez que
atinjam o seu alvo, os projéteis liberam uma nuvem de fumaça que dura 2d6 turnos e
geral uma penalidade de +2 no HC de todos os disparos efetuados contra unidades que
etejam encobertas pela nuvem.

Metralhadoras

As metralhadoras Leves e Pesadas são operadas por dois soldados e são mortais,
especialmente em campo aberto. Se forem apanhados em campo aberto e de pé, alvos
de Infantaria têm sua Blindagem Proteção (BP) diminuída em 1 ponto (Independente das
penalizações acumuladas sobre uma Unidade de Combate de Infantaria, sua Blindagem e
Proteção nunca pode ser menor que 1).

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Área de Fogo
Ao disparar uma metralhadora, a Unidade deve especificar o centro do alvo, ou seja, a
Unidade inimiga que ele elegeu como alvo principal. Para atingir o alvo principal, a
metralhadora passa por todos os testes padrões de Habilidade de Combate (HC) – com
os modificadores padrão da Tabela de Modificadores de Disparos Infantaria X Infantaria –
e, se for bem sucedido na rolada de HC, compara seu Poder de Fogo (PF) com a
Blindagem e Proteção (BP) do alvo.

No entanto, além do alvo principal, a metralhadora é beneficiada por sua Área de Fogo e
pode atingir todas as unidades que estejam a uma distância de 10cm do alvo principal, na
mesma linha deste. É preciso rolar a HC para cada alvo secundário com uma penalização
de +1 na HC para cada alvo secundário.

Fogo de Supressão
Uma Unidade de Combate armada com uma metralhadora leve ou pesada pode declarar
estar usando sua arma como uma ferramenta de supressão. Fazendo isso, ela diminui
seu PF em dois pontos, mas aumenta a Área de Fogo de 10 para 15cm.

OBS: Veja adiante as armas pesadas de infantaria com potencial antitanque.

INFANTARIA X BLINDADOS

O Ponto Fraco
Veículos blindados tem o seu fator de Blindagem e Proteção (BP) representado por um
número de 1 a 12. Este número representa a BP frontal do veículo. A BP lateral é igual à
BP frontal –1. A BP traseira é igual à BP frontal –2. A BP do Topo das Torres e da barriga
do tanque é igual à BP Frontal –4. Assim, a melhor opção para as Unidades de Infantaria
no combate contra veículos blindados é atingi-los onde sua blindagem é menos
resistente. (Independente das penalizações acumuladas sobre uma Unidade de Combate
de veiculo ou tanque, sua Blindagem e Proteção nunca pode ser menor que 1).

TABELA DE BLINDAGEM DE BLINDADOS


Blindagem Lateral 1 ponto menor que a BP Frontal
Blindagem Traseira 2 pontos menor que a BP Frontal
Blindagem do topo da torre e da barriga 4 pontos menor que a BP Frontal

Atacando de Cima
Em combates urbanos, a Infantaria pode obter algumas boas vantagens contra os mais
poderosos blindados. A maior destas vantagens, sem dúvidas, é o uso de prédios para
emboscadas nas quais a Infantaria possa disparar contra os tanques de posições
superiores. Ao disparar contra veículos que se encontrem a 10cm ou menos da base da
elevação onde a Infantaria se encontra, esta Infantaria pode acertar o topo da torre que,
tradicionalmente, tem uma blindagem mais fraca. Para termos de jogo, a Blindagem e
Proteção (BP) do topo das torres dos tanques é igual a BP Frontal –4 (mínimo de 1)

Arco de Disparo
Unidades de Combate de Infantaria podem disparar em um arco de 360º.

Para Acertar
Para acertar o inimigo, uma Unidade de Combate de infantaria deve fazer uma rolada de
Habilidade de Combate (HC), levando em conta os seguintes modificadores:

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TABELA DE MODIFICADORES DE DISPAROS INFANTARIA X BLINDADOS
Alvo atolado ou Imobilizado - 3 na HC do Atacante
Alvo não se movimentou no turno - 1 na HC do Atacante
Atacante estava Oculto até o momento do disparo - 1 na HC do Atacante
Alvo moveu até a metade de seu movimento no turno + 1 na HC do Atacante
Alvo moveu mais da metade do seu movimento no turno + 2 na HC do Atacante
Alvo em Distância Média + 1 na HC do Atacante
Alvo em Distância Longa + 2 na HC do Atacante
Alvo com cobertura parcial De +1 a +3 na HC do Atacante

Aplicando o Dano
Caso seja bem sucedido em seu disparo, deve-se comparar o Poder de Fogo (PF) da
arma utilizada com a Proteção/Blindagem (PB) do alvo na TABELA DE DANOS. O
número obtido na relação entre PF e PB é o número mínimo a ser obtido em uma rolada
de 1d12 para eliminar o alvo.

Armas Antitanque (AT)


Veículos blindados só podem ser danificados por armas com potencial antitanque. Estas
armas são identificadas pela sigla (AT). Armas sem potencial antitanque são inúteis
contra blindados. Da mesma forma, todos os veículos Blindados são identificados na
Tabela de Tropas (que você verá mais à frente) com o símbolo B. Todos os veículos que
não forem identificados com a letra B na Tabela de Tropas podem ser atacados por armas
de mão como fuzis, pistolas e submetralhadoras.

Os tripulantes de veículos podem também ser alvos de armas de infantaria. Para cada
tripulante morto, o veículo tem seu HC penalizado em + 1 ponto.

Armas Pesadas com Potencial Antitanque (AT)

Granadas (AT)
Cada soldado em uma Unidade de Combate de Infantaria carrega 1 granada consigo. O
alcance máximo da granada é de 20 cm. Granadas têm potencial AT contra blindados
com Blindagem e proteção (BP) até 5.

Caso consiga escalar um tanque (Veja no Capítulo de Movimentação) cuja escotilha


esteja aberta, uma Unidade de Combate de infantaria poderá atacar a torre com granadas
e coqueteis molotov. Neste caso, o ataque é feito contra a tripulação do tanque.

Metralhadoras Pesadas (AT)


As metralhadoras pesadas têm algum potencial antitanque (AT) e podem ser usadas
contra veículos blindados com Blindagem e Proteção (BP) até 4 se disparados a uma
distância de até 30cm e com Blindagem e Proteção (BP) até 5 se disparados a uma
distância de até 15cm.

Lança Chamas (AT)


O Lança Chamas é operado por dois soldados, um que o carrega e opera e outro que lhe
dá suporte. A arma possui alcance de 20cm e dispara um jato de chamas que parte do
bico da arma e termina em um leque de 6 cm de largura atingindo todas as unidades
neste cone de fogo. Em caso de sucesso na rolada de ataque, todos os alvos que tiverem
ao menos a metade de sua base coberta por este cone de fogo devem receber uma
rolada na Tabela de Danos.

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Se estiver operando sua metralhadora de Torre, um tanque expõe um de seus tripulantes
a disparos de Infantaria (incluindo Lança Chamas e Snipers). Neste caso, um ataque de
Lança Chamas bem sucedido contra um tanque, tem, mesmo que não o destrua na
relação PF contra BP, a chance de destruí-lo mediante a invasão das chamas ao interior
do tanque. Neste caso, faça um teste de HC para a Unidade de Combate com o Lança
Chamas com uma penalização de + 2, se ele for bem sucedido, o tanque será destruído.

Toda vez que uma Unidade de lança chamas for atingido pelo inimigo (sucesso na rolada
de HC) é preciso rolar 1d12. Um resultado de 1 ou 2 significa que o recipiente do
combustível explode matando imediatamente os 2 soldados que compõe a Unidade e
causando um ataque de Força 7 em todas as demais unidades em um raio de 10cm

Bazzokas, PIATS, Lançadores de Foguetes, Panzerfausts e Panzershrecks (AT)


Armas antitanque operadas por infantaria que lançam um projétil perfurante em alta
velocidade. São as principais armas de infantaria contra tanques e veículos.

Exemplo de combate: Uma Unidade Recruta (Habilidade de Combate = 9) de Infantaria


Pesada alemã portando um Panzershreck (Poder de Fogo = 8) está a 30 cm de distância
(Tiro Curto, sem penalização na HC do atacante) de um tanque Sherman americano
(Blindagem e Proteção = 8) que usou a metade de seu movimento no turno (penalização
de +1 na HC do atacante) e cujo posicionamento permite aos alemães um tiro contra a
sua lateral (-1 na Blindagem e Proteção do tanque). Para acertar o tanque inimigo os
alemães precisam obter um resultado de 10 ou mais ao rolar 1d12. Eles lançam o dado
de 12 lados e obtém um 12 (Resultado Crítico = + 2 no Poder de Fogo do atacante) !!!
Agora, os alemães precisam ser bem sucedidos na rolada de 1d12 na Tabela de Danos.
Seu Poder de Fogo será de 10 (8 + 2 do resultado crítico) e a Blindagem e Proteção do
Sherman será de 7 (8 – 1 devido ao tiro ser na Blindagem Lateral). No cruzamento PF 10
e BP 7 na Tabela de Danos o resultado encontrado é 7. Os alemães rolam o dado de 12
lados e o resultado é um 6. Ou seja: apesar de terem atingido o veículo inimigo, o projétil
não perfurou a blindagem e não causou danos graves.

Rifle Antitanque (AT)


São armas antitanque operadas por infantaria mas menos poderosas que os lançadores
de foguetes.

Stick bombs (AT)


Unidades de infantaria que se encontrem desamparadas contra blindados podem fabricar
bombas usando suas granadas, meias (isso mesmo, suas meias) e piche ou graxa. Para
isso elas devem gastar um turno inteiro paradas, fabricando as bombas. São preciso 4
granadas para fabricar uma Stick bomb. Para usar as Stick bombs, uma unidade de
infantaria deve terminar a fase de movimento com sua base colada ao veículo que
pretenda atacar e, então, fazer um teste de HC. Caso tenha sucesso no teste, a bomba foi
colocada nas esteiras do blindado e irá explodir no final da fase de movimento do turno
seguinte. Consulte a tabela abaixo para determinar os estragos:

TABELA DE DANOS POR USO DE STICK BOMBS


1-4 A bomba foi mal colocada e não causa danos ao alvo.
5-10 O sistema de tração foi danificado e o veículo perde metade de seu movimento.
11-12 O sistema de tração foi destruído, o veículo está imobilizado.

25
Bombas de Fumaça (AT)
Uma unidade de infantaria armada com bombas de fumaça que termine a fase de
movimento colada (ou sobre) a um tanque pode tentar jogar as mesmas pelas frestas do
veículo com o intuito de atrapalhar e intoxicar a tripulação do tanque. Para isso a unidade
deve ter sucesso num teste de HC, mas recebe uma penalidade em seu teste igual a
metade da BP do tanque (arredondado para cima). Caso tenha sucesso no teste uma
bomba de fumaça foi inserida com sucesso no tanque e deve ser deduzida do total de
granadas da infantaria. Um tanque que tenha sido alvo de um ataque bem sucedido de
bomba de fumaça não pode mover-se ou atirar. A cada turno que a bomba de fumaça
fique dentro do tanque a tripulação deste pode fazer um teste de HC para tentar jogar a
bomba para fora. Este teste recebe uma penalidade de +2 a cada rodada subsequente.
Depois do terceiro turno a tripulação deve deixar o tanque ou morrerá sufocada. Depois
de cinco turnos o tanque estará limpo e poderá ser tripulado novamente. Cada unidade de
infantaria pode iniciar o jogo com 1 bomba de fumaça ao custo de 20 pontos.

Coquetéis Molotov (AT)


Uma unidade de infantaria armada com Coquetéis Molotov, que termine a fase de
movimentação colada a um tanque, pode tentar jogar os mesmos pelas frestas do veículo
com o intuito de matar a tripulação. Para isso a unidade deve ter sucesso num teste de
HC, com uma penalidade igual a metade da BP do tanque +1 (unidades russas ignoram
este +1). Caso o teste fracasse por mais de 5 pontos de diferença a infantaria foi atingida
pela própria arma e deve sofrer o ataque comparando seu PF contra sua própria BP
(unidades russas so sofrem este revés caso falhem por 6 pontos ou mais). Um sucesso
indica que o interior do tanque se incendeia e a munição e combustível dentro dele
explode, eliminando o tanque. Cada unidade de infantaria pode iniciar o jogo com 1
coquetel molotov ao custo de 35 pontos (30 pontos para unidades russas).

UNIDADES ESPECIAIS

Unidades de Combate de Engenharia


Engenheiros são unidades de elite capazes de realizar demolições, reparos e, até
mesmo, servir como armamento antitanque. Para termos de Jogo, são considerados
Infantaria Pesada. Veja a seguir as capacidades dos engenheiros.

Reparar Veículos
Os engenheiros conseguem consertar o seguintes danos:

Esteira/Pneus Danificados: Uma unidade de engenharia pode concertar as esteiras ou os


pneus de um veículo em 3 turnos, bastando para isso ser bem sucedida em um teste de
Habilidade de Combate (HC). Se não for bem sucedida, a unidade pode continuar
tentando a cada turno.

Torre Travada: Uma Unidade de Engenharia leva 3 turnos para consertar uma torre
travada, bastando para isso ser bem sucedida em um teste de Habilidade de Combate
(HC). Se não for bem sucedida, a unidade pode continuar tentando a cada turno.

Abertura de Escotilha de Tanques


Uma Unidade de Engenharia que consiga escalar um tanque pode, ainda na fase de
movimento, abrir a escotilha por fora utilizando ferramentas especiais. É preciso um
sucesso no teste de HC.

26
Construção de Pontes
São necessárias 4 Unidades de Combate de Engenharia para construir uma ponte de
10cm a cada 5 turnos.

Cargas Explosivas
As Unidades de Combate de Engenharia podem usar cargas explosivas contra
construções, casas, bunkers, pontes e etc. Para fazer isso a unidade deve colar sua base
ao alvo e gastar o turno seguinte na preparação dos explosivos. Os explosivos podem ser
configurados para explodir de 1 a 4 turnos após sua instalação, causando um dano com
Poder de Fogo 15 à estrutura e a tudo que esteja em um raio de 10 cm do centro da
explosão.

As cargas explosivas também podem ser instaladas em tanques inimigos. Para isso é
necessário que a Unidade de Engenharia termine o turno de movimento com sua base
colada ao tanque inimigo e ser bem sucedida em um teste de HC com uma penalidade de
+2. O Poder de Fogo, neste caso, é de 8 contra o veículo.

Limpar Campo Minado


Unidades de Engenharia podem ser usadas para desarmar minas. Neste caso, a Unidade
deve adentrar o campo minado e rolar a sua Habilidade de Combate (HC). Se for bem
sucedida na rolada a unidade identifica as minas em um raio de 10cm liberando a
passagem neste corredor. (Veja mais a frente as regras para o uso de campo minado).

Unidades de Combate de Paraquedismo


Os paraquedistas são compostos por Unidades de Combate Leve e Pesada. Sua principal
característica é a mobilidade. Paraquedistas podem entrar no campo de batalha por
qualquer lado, surpreedendo os inimigos. O turno no qual as unidades devem adentrar o
campo de batalha deve ser alvo de discussão e acordo entre os jogadores antes de
iniciado o combate.

Unidades de Comando e Comunicação


As unidades de Comando e Comunicação podem ser representadas por Unidades de
Infantaria ou veículos. No caso da Infantaria, estas Unidades são formadas por três
componentes: um oficial superior, um oficial subalterno e um operador de comunicação.
Sua função é designar alvos para a artilharia, requisitar artilharia off board e apoio aéreo
além de controlar a munição e manter a tropa coesa. Veja as regras para os Testes de
Comando mais a frente.

Ex.: Um jogador russo decide que seu C&C precisa de mais proteção. Ele decide tripular
um tanque T-34/85 regular com sua unidade C&C veterana. Desta forma o tanque terá
seu custo total igual a 177 (107 do tanque + 70 da C&C). O tanque funcionará
normalmente, e terá ainda as funcionalidades de uma unidade de C&C (pode prover tiros
de observação, artilharia off-board e reestocar munição de aliados). Se por ventura o
tanque for destruído e sua tripulação sobreviver, ao invés de colocar uma unidade básica
de combate como nas regras de tripulação para tanques, o jogador deve colocar sua
unidade de C&C comprada inicialmente.

27
TABELA DE ARMAS DE INFANTARIA
Arma Tipo Alcance Poder de Fogo (PF) Munição
Facas e baionetas Leve Corpo a Corpo 1 -
Pistola Leve 0-15 cm (Curto) 1 -
16-25 cm (Médio)
26-35cm (Longo)
Fuzil Leve 0-25 cm (Curto) 1 -
26-50 cm (Médio)
51-80cm (Longo)
Rifle Sniper Leve 0-40 cm (Curto) 5 ou 6 (time com 2 36
41-80 cm (Médio) membros)
81-120cm (Longo)
Sub Metralhadora Leve 0-10 cm (Curto) 2 24 Rajadas
11-29 cm (Médio)
30-40cm (Longo)
Granada (AT) Leve 0-20 cm 2 1
Stick Bombs (AT) Leve - 8 (4 granadas) 1
Coquetel Molotov (AT) Leve 0-20 cm 1 1
Morteiro 30mm Pesado Arco Mínimo 15 cm 5 (Raio da explosão 36
Alcance 500 cm 3cm)
Morteiro 50mm Pesado Arco Mínimo 15 cm 6 (Raio da explosão 36
Alcance 100 cm 4cm)
Morteiro 80mm Pesado Arco Mínimo 15 cm 7 (Raio da explosão 24
Alcance 100 cm 7cm)
Morteiro 120mm Pesado Arco Mínimo 20 cm 8 (Raio da explosão 24
Alcance 150 cm 8,5cm)
Metralhadoras Leves Pesado 0-40 cm (Curto) 5 20 Rajadas
41-80 cm (Médio)
81-160cm (Longo)
Metralhadoras Pesadas Pesado 0-40 cm (Curto) 6 20 Rajadas
(AT) 41-80 cm (Médio)
81-160cm (Longo)
Explosivos (AT) Pesado - 10 1 por Unidade de
Engenharia
ARMAS ANTI TANQUE PARA INFANTARIA
PIAT e Lançadores de Pesado 0-20 cm (Curto) 7 8
Foguetes (AT) 21-30 cm (Médio)
31-60cm (Longo)
Bazzokas (AT) Pesado 0-25 cm (Curto) 8 8
26-55 cm (Médio)
51-70cm (Longo)
Panzersfausts (AT) Pesado 0-20 cm (Curto) 9 8
21-40 cm (Médio)
41-65cm (Longo)
Panzershrecks (AT) Pesado 0-35 cm (Curto) 8 8
36-60 cm (Médio)
61-80cm (Longo)
Rifle Antitanque Alemão Pesado 0-50cm (Curto) 6 15
PZB 38/39 (AT) 51-90cm (Médio)
91-120cm (Longo)
Rifle Antitanque Russo Pesado 0-50cm (Curto) 6 15
1941 (AT) 51-90cm (Médio)
91-120cm (Longo)
Lança Chamas (AT) Pesado 0-25 cm 10/8 (contra 6
Blindados)

28
CAPÍTULO 8
VEÍCULOS, BLINDADOS E ARTILHARIA

A Artilharia, seja ela fixa ou com auto propulsão, é o principal meio de apoio de fogo das
Forças Terrestres. Suas unidades e subunidades podem ser dotadas de canhões, obuses
e foguetes. Tem por missão apoiar a infantaria pelo fogo, destruindo ou neutralizando os
alvos que ameacem o êxito da operação. Suas características são a precisão e a rapidez,
para destruir ou neutralizar as instalações, os equipamentos e as tropas inimigas
localizadas no campo de batalha.

VEÍCULO X VEÍCULO

Munição Armour Piercing (AP) e Heating (HE)


A primeira coisa que deve ser checada em um combate envolvendo veículos é que tipo de
munição eles estão utilizando naquele turno (o tipo de munição que está sendo carregado
deve ser definido pelo jogador no início de cada turno). Veículos blindados podem
disparar contra outros veículos ou contra infantaria. Cada alvo tem um tipo de munição
adequada. A munição Armour Piercing (AP) foi feita para perfurar blindagens, a munição
Heating (HE) foi feita para espalhar estilhaços. A primeira é perfeita contra veículos, a
segunda é perfeita contra infantaria. No início de cada turno os blindados devem
especificar que tipo de munição estão carregando em seus canhões.

Usando AP contra Infantaria


Caso um tanque dispare AP contra infantaria, seu PF é diminuído em 3 pontos.

Usando HE contra Veículos


Caso um tanque dispare HE contra veículos com Blindagem e Proteção (BP) de 5 ou
menos, não há penalização alguma. Se disparar HE contra veículos com BP de 6 a 9,
deve-se diminuir seu Poder de Fogo (PF) em 3 pontos. Veículos com BP de 10 ou mais
são invulneráveis contra projéteis de HE.

Blindagem (BP)
Veículos blindados tem o seu fator de Blindagem e Proteção (BP) representado por um
número de 1 a 12. Este número representa a BP frontal do veículo. A BP lateral é igual à
BP frontal –1. A BP traseira é igual à BP frontal –2. A BP do Topo das Torres e da barriga
do tanque é igual à BP Frontal –4

TABELA DE BLINDAGEM DE BLINDADOS


Blindagem Lateral 1 ponto menor que a BP Frontal
Blindagem Traseira 2 pontos menor que a BP Frontal
Blindagem do topo da torre e da barriga 4 pontos menor que a BP Frontal

Armamento
Veículos de combate, em especial os blindados, possuem mais de um armamento.
Tanques, além de seu canhão, tem de uma a duas metralhadoras. Normalmente uma
coaxial (fixa na frente do tanque) e uma segunda na torre. Estes blindados podem
disparar sempre duas armas por turno: um canhão e uma metralhadora, ou duas
metralhadoras. Alguns tanques são dotados de mais de um canhão, no entanto é proibido
disparar dois canhões no mesmo turno.

29
Alvo Secundário
Um veículo pode disparar contra dois alvos no mesmo turno (um disparo de canhão e um
disparo de metralhadora). No entanto, o alvo secundário é beneficiado por uma
penalização de + 1 na Habilidade de Combate do atacante.

Visão e Arco de Disparo


Tanques possuem uma linha de visão muito pequena. A necessidade de blindagem total e
a ausência de materiais translúcidos resistentes à bala e explosões durante a Segunda
Guerra Mundial contribuíam para uma visibilidade muito prejudicada. Um tanque possui
frestas estreitas em sua blindagem que serviam para a visualização do campo de batalha.

Desta forma, para termos de jogo, um tanque possui sua visão restrita a um arco de 90
graus, com origem no centro da torre e meridiano no canhão principal (45 graus para cada
lado do canhão principal). Esta é a visão dos tripulantes do tanque. Quando necessária
uma visualização mais completa, um dos tripulantes precisa abrir a escotilha superior para
ter observar o campo de batalha. Nestas situações a visão do tanque é plena.

Para Acertar
Para acertar o inimigo, veículos e canhões antitanques, devem fazer uma rolada de
Habilidade de Combate (HC) levando em consideração os seguintes modificadores:

TABELA DE MODIFICADORES PARA DISPAROS DE VEÍCULOS


CONTRA VEÍCULOS E CANHÕES
Alvo coberto por Cortina de fumaça + 2 na HC do Atacante
Alvo em Distância Média + 1 na HC do Atacante
Alvo em Distância Longa + 2 na HC do Atacante
Atacante andou até a metade de seu movimento + 1 na HC do Atacante
Atacante andou mais da metade de seu movimento + 2 na HC do Atacante
Alvo atolado ou imobilizado - 3 na HC do Atacante
Alvo semi-coberto (Apenas um pedaço do alvo está + 1 na HC do Atacante
coberto)
Alvo coberto (Metade do alvo está coberto) + 2 na HC do Atacante
Alço super-coberto (Apenas um pedaço do alvo pode ser + 3 na HC do Atacante
visto)
Tiro a Queima Roupa (15cm ou menos de distância) - 2 na HC do Atacante
Disparando contra estruturas (Veja mais a frente o efeito - 3 na HC do Atacante
dos disparos contra estruturas)
Para cada tripulante morto +1 na HC do Atacante
Alvo Secundário +1 na HC do Atacante

Aplicando o Dano
Todos os danos em TRINCHEIRA são aplicados da mesma forma, comparando-se o
Poder de Fogo (PF) da arma utilizada com a Proteção/Blindagem (PB) do alvo na
TABELA DE DANOS. O número obtido na relação entre PF e PB é o número mínimo a
ser obtido em uma rolada de 1d12 para eliminar o alvo.

Danificando sem destruir


Se, no caso de combates entre veículos e canhões (Armas AT de Infantaria não se
enquadram nesta regra), ao rolar na TABELA DE DANOS, o atacante obtiver um
resultado um ponto abaixo do exigido para a destruição do veículo, ainda assim haverá
chances de causar danos ao alvo. Role 1d12 na Tabela de Danos Secundários abaixo:

30
TABELA DE DANOS SECUNDÁRIOS EM BLINDADOS
Resultado Conseqüência
1-5 Sem Dano
6 Uma das armas secundárias foi danificada
7 Um tripulante é morto +1 na HC
8 Esteira/Pneus danificados. Movimento dividido por 2
9 Arma Principal danificada e fora de combate.
10 A tripulação fica atordoada e não fará ação alguma no neste turno e no turno seguinte.
11 Um tripulante morto. + 1 na HC. Tripulação fica atordoada e não fará ação alguma no restante do
turno e no turno seguinte.
12 Sistema de Movimento Danificado. Veículo imobilizado.

Exemplo de Combate: Um tanque americano M10 Wolverine (Poder de Fogo = 9) com


uma tripulação de Elite (Habilidade de Combate = 6) encontra-se em sua fase de disparo.
Ele usou a metade de seu movimento (sem penalização na Habilidade de Combate) e
posicionou-se a 20cm de distância do alvo (Tiro Curto, sem penalidades para a HC do
atacante), com visão para a traseira de um tanque alemão Marder II (Blindagem e
Proteção = 5) que movimentou-se 20cm no turno (penalização de +2 na Habilidade de
Combate do atacante). Para acertar o tanque alemão, o Wolverine precisa obter 8 ou
mais em 1d12 (6 + 2 devido ao movimento do alvo). Ele rola o dado de 12 lados e obtém
um 7. Um número a menor do que precisaria para ter destruído o tanque. No entanto,
agora, ele deve rolar outro dado de 12 lados e compara-lo à Tabela para Danos em
Blindados. Ele rola um 9 e danifica a arma principal do Marder II.

Tripulação de tanques
A tripulação de um tanque pode ser usada como Unidade de Combate de infantaria caso
resolva abandonar o veículo. Sua experiência é um nível menor que sua experiência
como tanquistas. Por exemplo, uma tripulação de Elite, caso resolva abandonar o veículo,
passará a ser uma Unidade de Infantaria Leve Veterana.

A tripulação de um tanque pode abandonar o veículo na fase de Movimento. Para isso o


tanque não pode se mover. O jogador declara que está abandonando o veículo e coloca a
Unidade de Infantaria com a base colada ao tanque. Um tanque sem tripulação é
considerado abandonado. Qualquer tripulação apta pode tomar posse do tanque (até o
oponente – desde que sejam Veteranos ou Elite).

Danos à tripulação
Quando um tanque é destruído, o jogador pode tentar salvar a tripulação. Para isso ele
rola 1d12. Um resultado de 1 ou 2 significa que a tripulação saiu ilesa e pode abandonar o
veículo, sendo colocado ao lado dele, imediatamente. Esta unidade não poderá atacar até
o próximo turno.

Penalizações por perda de tripulantes


Para cada tripulante perdido o tanque recebe uma penalização de +1 na HC. Um tanque
que perca dois tripulantes não pode mais ser operado corretamente. A cada turno o
tanque deve escolher mover ou atirar (mesmo assim, fica limitado a disparar apenas uma
arma por turno). Ao perder seu terceiro tripulante o tanque fica inoperante e deve ser
abandonado.

31
VEÍCULO X INFANTARIA

Visão e Arco de Disparo


Tanques possuem uma linha de visão muito pequena. A necessidade de blindagem total e
a ausência de materiais translúcidos resistentes à bala e explosões durante a Segunda
Guerra Mundial contribuíam para uma visibilidade muito prejudicada. Um tanque possui
frestas estreitas em sua blindagem que serviam para a visualização do campo de batalha.

Desta forma, para termos de jogo, um tanque possui sua visão restrita a um arco de 90
graus, com origem no centro da torre e meridiano no canhão principal (45 graus para cada
lado do canhão principal). Esta é a visão dos tripulantes do tanque. Quando necessária
uma visualização mais completa, um dos tripulantes precisa abrir a escotilha superior para
ter uma visão completa do campo de batalha. Nestas situações a visão do tanque é plena.

Para Acertar
A primeira coisa a ser feita quando um veículo pretende disparar seu canhão contra uma
unidade de infantaria é definir o centro do alvo desejado e, então, rolar sua HC levando
em conta os seguintes modificadores:

TABELA DE MODIFICADORES PARA DISPAROS DE CANHÕES CONTRA INFANTARIA


Alvo dentro de Cortina de fumaça + 2 na HC
Alvo em Distância Média + 1 na HC
Alvo em Distância Longa + 2 na HC
Atacante andou até a metade de seu movimento + 1 na HC do Atacante
Atacante andou mais da metade de seu movimento + 2 na HC do Atacante
Alvo em ruína ou trincheira + 2 na HC do Atacante
Alvo protegido por muro ou barricada natural + 1 na HC do Atacante
Alvo se arrastando + 1 na HC do Atacante para tiros a mais de 15cm
Disparando contra prédios ou bunkers - 3 na HC (Usa-se as regras para disparos contra
estruturas que você vai ver mais adiante)
Alvo secundário + 1 na HC do Atacante

Precisão
Caso seja bem sucedido no disparo (um sucesso no Teste de HC), o atacante deve fazer
uma rolada de Precisão (usando o valor de sua HC) para definir o quão acurado foi o tiro.
Aplica-se os mesmos modificadores da TABELA DE MODIFICADORES PARA DISPAROS DE
CANHÕES CONTRA INFANTARIA na rolada do HC para a precisão. Se for bem sucedido na
rolada, a área é atingida em cheio e o alvo recebe o dano com o Poder de Fogo (PF)
relativo à arma disparada. Caso o teste de Precisão seja mal sucedido, o alvo recebe o
dano com a metade do PF da arma (arredondado para cima).

Área de Dano
Um disparo bem sucedido acerta, além do alvo, todas as unidades que estejam com ao
menos a metade de sua base dentro do raio relativo ao calibre do canhão (Veja mais
adiante). Todos os alvos que tiverem ao menos a metade de sua base coberta pela área
devem receber uma rolada na Tabela de Danos.

Cobertura
Dependendo do posicionamento do alvo, aplica-se sobre o seu fator de Blindagem e
Proteção (BP) os bônus e penalizações a seguir.

32
TABELA DE MODIFICADORES POR COBERTURA CONTRA CANHÕES
Alvo em trincheira. + 1 na BP do alvo
Alvo em casa, prédio ou bunker + 2 na BP do alvo
Alvo de pé em campo aberto - 2 na BP do alvo

Metralhadora de Torre e Coaxial


As regras para o uso de metralhadoras em tanques e veículos são as mesmas para as
metralhadoras de infantaria. No entanto, as metralhadoras Coaxiais (instaladas no corpo
do tanque) têm penalização de + 1 na HC devido à visão ruim que ela proporciona ao
atirador.

Se estiver operando sua metralhadora de Torre, um tanque pode dispará-la em um ângulo


de 360 graus mas expõe um de seus tripulantes a disparos de Infantaria (incluindo Lança
Chamas e Snipers).

Exemplo de Combate: Um tanque russo T-34/76 (cujo canhão de 76.2mm tem Poder de
Fogo = 12 contra Infantaria) com tripulação Veterana (Habilidade de Combate = 7) usa
todo o seu fator de movimentação (penalização de + 2 na Habilidade de Combate) e se
depara com três Unidades de Combate Alemãs a 20cm de distância. O tanque define a
Unidade de Infantaria A (de Elite, portanto com Blindagem e Proteção = 3) como o centro
do alvo para seu canhão. Ele precisa obter 9 na rolada de 1d12 (7 + 2 devido a sua
movimentação) para acertar o alvo. Ele rola 9 e acerta. Agora, precisa rolar 1d12
novamente para testar a precisão, ele rola 6 e erra. O dano, então, deve ser aplicado com
Poder de Fogo dividido por dois (11 / 2 = 5,5. Arredonda-se para cima e o PF fica em 6). A
área de explosão do canhão de 76.2mm tem 6,5cm de raio. No entanto, as Unidades de
Infantaria Alemãs B e C não se encontram dentro deste raio e escapam da explosão. Para
saber se a Unidade de Combate A foi destruída, o jogador russo precisa rolar 1d12 na
Tabela de Danos comparando seu Poder de Fogo de 6 (11 / 2 arredondado para cima)
contra a Blindagem e Proteção do alvo, que é 3. O resultado obtido na Tabela é 7. O
tanquista russo lança o dado e obtém 9. A Unidade alemã está fora de combate e deve
ser retirada do campo de batalha.
O T-34/76 possui ainda uma metralhadora leve coaxial (PF = 5 e penalização de –1 no
HC) e pode dispará-la ainda neste turno contra um Alvo Secundário (penalização de +1
na Habilidade de Combate) já que seu alvo principal já foi destruído. Ele define a Unidade
Alemã B (Regular, portanto com Blindagem e Proteção = 2) como Alvo Principal. Como
ela está em campo aberto, e o tanque usará uma metralhadora, recebe uma penalização
de –1 em sua Blindagem e Proteção. Para acertar a Unidade de Combate B, o tanquista
russo necessitará obter 11 ou mais em 1d12 (7 do seu HC + 2 devido a sua
movimentação + 1 por ser uma metralhadora coaxial + 1 por estar disparando contra um
alvo secundário). O jogador russo lança o dado e obtém 11, acertando o alvo. Ao
comparar o Poder de Fogo da Metralhadora Leve (que é igual a 5) com a Blindagem e
Proteção do alvo (que é 1, pois a BP da Unidade Veterana que é de 2 foi diminuída em 1
ponto devido a unidade ter sido atingida de pé e em campo aberto por uma metralhadora)
o tanquista russo descobre que precisa obter 6 ou mais para eliminar o alvo. Ele rola 11 e
mata os alemães da Unidade B.
Finalmente, o tanquista russo vê que a Unidade de Combate alemã C (Recrutas, portanto
com Blindagem e Proteção igual a 1) encontra-se a 5cm de distância da Unidade B
(portanto dentro do Raio de Fogo da metralhadora). Para acertar a Unidade C, o tanquista
russo precisa obter um resultado de 12 ou mais em 1d12 (7 do seu HC + 2 devido a sua
movimentação + 1 por ser uma metralhadora coaxial + 1 por estar disparando contra um
alvo secundário + 1 por estar usando o raio da metralhadora). Ao rolar 1d12 o jogador que

33
controla o tanque russo obtém 4. Assim, a Unidade de Infantaria alemã C escapa para
contar a história.

Atropelando
Veículos podem atropelar unidades de Infantaria. Para isso, devem seguir seu movimento
em uma linha reta (sem manobrar). Todas as unidades inimigas que estiverem no
caminho do veículo devem fazer uma rolada de HC. Se forem bem sucedidos conseguem
“dar um passo ao lado”. Se forem mal sucedidos são imediatamente destruídas.

“Coçando as Costas”
Unidades blindadas e de infantaria podem disparar metralhadoras contra inimigos que
tenham escalado um tanque aliado sem que este sofra danos devido ao fogo amigo.

Infantaria em bunkers e prédios


Um tanque, morteiro ou peça de artilharia atirando contra infantaria localizada dentro de
prédios ou bunkers dispara contra a estrutura e não contra a infantaria em si. Neste caso,
o HC recebe bonificação de -3 por estar disparando contra um alvo fixo. A infantaria
localizada na área será submetida a apenas ¼ do Poder de Fogo da arma, com uma
bonificação de +2 em seu BP. Os restantes ¾ do PF, devem ser aplicado sobre o Fator de
Construção (FC) da estrutura até que ele seja zerado (quando, então, o prédio é
destruído).

Exemplo: Um Tiger II dispara seu canhão (PF 11) contra uma unidade de infantaria
inimiga abrigada em uma casa com Fator de Construção 25. Cada vez que acertar o
prédio ele deve deduzir do Fator de Construção 3/4 de seu Poder de Fogo (arredondado
para cima). No caso deste exemplo, o Tiger II com PF 11, tira 9 pontos do Fator de
Construção da casa (3/4 de 11 arredondado para cima = 9). A casa agora tem apenas 16
pontos de FC. A Infantaria que estiver localizada na área de impacto recebe um dano com
Poder de Fogo de 3 (1/4 de 11 arredondado para cima), mas tem um bônus de +2 no seu
BP. Quando o FC da casa zerar, ela desmorona aplicando um dano com PF 6 sobre a
infantaria que o ocupar.

Mais à frente explicamos em detalhes o Fator de Construção de cada tipo de prédio ou


bunker.

34
TABELA DE CALIBRES DE CANHÕES, VEÍCULOS E BLINDADOS
Calibre Alcance Poder de Fogo (PF) contra Veículos/ PF contra
Infantaria/Área de Explosão (HE)
20/25mm 0-40 cm (Curto) 6/8/-
41-80 cm (Médio)
81-130cm (Longo)
30/37/40mm 0-65 cm (Curto) 7/9/4cm
2pdr 66-130 cm (Médio)
2Lb 131-190cm (Longo)
45/47mm 0-90 cm (Curto) 7/9/4,5cm
49/50mm 91-180 cm (Médio) 8/10/5cm
5.5pdr 181-270cm (Longo)
56/57mm 0-125 cm (Curto) 8/10/5,5cm
6pdr 126-250 cm (Médio)
251-370cm (Longo)
70/72.2/75mm 0-125 cm (Curto) 9/11/6cm
76/76.2/77mm 126-250 cm (Médio) 9/11/6,5cm
Pak40 251-370cm (Longo)
17pdr
17Lb
81/85mm 0-150 cm (Curto) 10/12/7cm
88/90mm 151-300 cm (Médio) 10/12/7,5cm
301-450 cm (Longo)
100/105mm 0-175 cm (Curto) 11/12/8cm
176-325 cm (Médio)
326-475 cm (Longo)
120/122/128/133/140mm 0-250 cm (Curto) 12/12/8,5cm
251-350 cm (Médio)
351-500 cm (Longo)
145/149/150/152/155mm 0-300 cm (Curto) 12/12/9cm
3.7 polegadas 301-599 cm (Médio) 12/12/10cm
Bomba Aérea de 125 Kg 600-900 cm (Longo)
4.5 polegadas 12/12/15cm
5.5 polegadas 12/12/20cm
Bomba Aérea de 250 Kg
7.2 polegadas 12/12/25cm
8 Polegadas 12/12/30cm
Bomba Aérea de 500 Kg
Petardo de 25 Libras (Avre 0-50 cm (Curto) 12/12/10cm
Churchill) 51-100 cm (Médio)
25 Lb 101-135 cm (Longo)
TABELA DE CALIBRES DE METRALHADORAS
Metralhadora Leve (Coaxial para 0-40 cm (Curto) -/5
os tanques) 41-80 cm (Médio)
Metralhadora Pesada (Torre) 81-160cm (Longo) */6
TABELA DE LANÇA CHAMAS PARA VEÍCULOS E BLINDADOS
Lança Chamas 0-10 cm (Curto) 8/12
11-29 cm (Médio)
30-40cm (Longo)
* Metralhadoras Pesadas (AT)
As metralhadoras pesadas têm algum potencial antitanque (AT) e podem ser usadas contra veículos
blindados com Blindagem e Proteção (BP) até 3 se disparados a uma distância de até 30cm e com
Blindagem e Proteção (BP) até 4 se disparados a uma distância de até 15cm.

35
CAPÍTULO 9
CORPO A CORPO (E HC CORPO A CORPO)
Sempre que unidades de infantaria terminarem o turno de movimento com suas bases
coladas uma a outra, elas estão em combate corpo a corpo. Unidades em combate corpo
a corpo não podem disparar suas armas, elas lutarão com o inimigo utilizando facas e
baionetas.

Definindo a Habilidade de Combate Corpo a Corpo


A Habilidade de Combate Corpo a Corpo é definida pela experiência de cada Unidade de
Combate, conforme a Tabela a seguir.

TABELA DE HABILIDADE DE COMBATE (HC), INICIATIVA E BLINDAGEM/PROTEÇÃO (BP)


Experiência HC de Disparo para HC Corpo a Corpo Iniciativa para BP da Infantaria *
todas as unidades para Infantaria todas as unidades
Recruta (R) 9 ou + em 1d12 +1 na rolada de HC - 1
Regular (G) 8 ou + em 1d12 +2 na rolada de HC +1 2
Veterano (V) 7 ou + em 1d12 +3 na rolada de HC +3 3
Elite (E) 6 ou + em 1d12 +4 na rolada de HC +4 3

Quem Vence o Combate?


Para determinar quem vence o combate corpo a corpo, todos os envolvidos no combate
lançam 1d12 e somam o resultado ao seu HC Corpo a Corpo e ao número de soldados
que compõe a Unidade. O maior número vence o combate. No caso de empate, a
unidade que tiver o maior número de componentes vence. Se o número de componentes
for igual, vence quem tiver a maior experiência. Se a experiência for a mesma, rola-se
1d12 novamente para determinar o vencedor.

Definindo o Poder de Fogo no Combate Corpo a Corpo


O Poder de Fogo de uma Unidade de Infantaria no combate corpo a corpo é definido pelo
número de soldados que o compõe e pela experiência do time. Uma Unidade Veterana
com 4 soldados terá um Poder de Fogo igual ao seu valor de Habilidade de Combate
Corpo a Corpo (que é de 3) + o Valor unitário de cada soldado (que é de 1 por soldado),
ou seja: Poder de Fogo igual a 7 (3 por ser uma Unidade Veterana + 1 por cada soldado).
Uma Unidade com um sniper de Elite, em combate corpo a corpo, terá PF de 5 (1 pela
faca que ele utiliza e 4 por ser uma unidade de Elite)

Aplicando o Dano
O vencedor do combate Corpo a Corpo tem a chance de eliminar o inimigo mediante a
rolada de um dado de 12 lados na Tabela de Danos. Ele deve comparar seu Poder de
Fogo à Blindagem e Proteção da unidade inimiga e obter um número igual ou superior
aos designado na Tabela.

Exemplo de Combate: Uma Unidade de Infantaria Leve Veterana inglesa (HC Corpo a
Corpo igual a 3) entra em combate Corpo a Corpo com uma Unidade de Infantaria Leve
de Elite alemã (HC Corpo a Corpo igual a 4). O Poder de Fogo da Unidade dos Ingleses é
de 7 (HC 3 + 4 soldados) e o dos alemães é de 8 (HC 4 + 4 soldados). Ambos rolam
1d12. O jogador inglês rola um 8 que, somado ao seu PF de 7, resulta em 15. O jogador
alemão rola um 3 que, somado ao seu PF de 8, resulta em 11. Os ingleses vencem o
combate e agora vão rolar seu Poder de Fogo (7) contra a Blindagem e Proteção dos
alemães (que é de 3) na Tabela de Danos. O cruzamento de PF 7 e BP 3 na Tabela de

36
Danos é 6. Portanto os ingleses precisam de 6 ou mais em 1d12 para matar os alemãs. O
jogador inglês rola um 7 e elimina os adversários, que devem ser retirados do campo de
batalha.

CAPÍTULO 10
ARTILHARIA OFF BOARD E APOIO AÉREO
A artilharia Off Board (fora da mesa de jogo) e o Apoio Aéreo são compostos por armas
terrestres (lançadores de foguetes e canhões) e aéreas (aviões). Seu uso deve ser
acordado entre os jogadores com parcimônia devido ao seu grande poder de destruição.
Por isso, o custo de cada salva de artilharia off board e de cada bomba no Apoio Aéreo é
alto e depende de outros fatores.

Artilharia Off Board Terrestre


Comprando a Artilharia Off Board
Por representar um conjunto de armas disparando em uma determinada área, a Artilharia
Off Board é cara e destrutiva. Seu custo é 3 vezes superior ao de uma arma do mesmo
calibre e além disso pode disparar apenas uma vez (o custo na Tabela de Tropas é por

37
salva de disparo – ou seja, para disparar duas salvas é preciso pagar duas vezes o seu
valor). No entanto, seu poder destrutivo e a área de impacto são bastante significativos.

Comando e Comunicação
Para que seja possível a utilização da Artilharia Off Board é necessário que haja ao
menos um time de Comando e Comunicação no campo da batalha.

Para cada disparo off board é necessário que um time de Comando e Comunicação (CC)
defina um alvo visível a ele a uma distância mínima de 60cm. Localizado o alvo, o CC
comunica sua posição via rádio para a unidade off board (através de uma rolada de dados
– veja na tabela abaixo) que, por sua vez, dispara na área solicitada. Se falhar no teste de
comunicação, o disparo não é feito, mas pode ser tentado novamente no turno seguinte.

TABELA DE COMUNICAÇÃO PARA ARTILHARIA OFF BOARD E APOIO AÉREO


Russos e Alemães 6 ou + em 1d12
USA e demais aliados 4 ou + em 1d12
Italianos e Japoneses 8 ou + em 1d12

Para Acertar
Após definir o alvo e ter um sucesso de Comunicação, a artilharia off board pode disparar.
Para atingir o alvo, é necessário obter um número igual ou superior a Habilidade de
Combate (HC) + 3 na rolada de 1d12.

Precisão
Caso seja bem sucedido no disparo, é necessário fazer uma rolada de Precisão (usando
o valor de HC), para definir o quão acurado foi o tiro. Aplica-se a mesma penalidade de +3
sobre o HC para a precisão. Se for bem sucedido na rolada, a área é atingida em cheio e
o alvo recebe o dano com o Poder de Fogo (PF) relativo à arma disparada. Caso o teste
de Precisão seja mal sucedido, o alvo recebe o dano com a metade do PF da arma
(arredondado para cima).

Área de Dano
Um disparo bem sucedido atinge todas as unidades que estejam no raio proposto pelo
calibre da arma em questão (especificado na Tabela de Calibre de Canhões, veículos e
Blindados – Página 29). Todos os alvos que tiverem ao menos a metade de sua base
coberta pela área de impacto devem receber uma rolada na Tabela de Danos.

Aplicando o Dano
Todos os danos em TRINCHEIRA são aplicados da mesma forma, comparando-se o
Poder de Fogo (PF) da arma utilizada com a Proteção/Blindagem (PB) do alvo na
TABELA DE DANOS. O número obtido na relação entre PF e PB é o número mínimo a
ser obtido em uma rolada de 1d12 para eliminar o alvo.

Cobertura
Dependendo do posicionamento do alvo, aplica-se sobre o seu fator de Blindagem e
Proteção (BP) os bônus e penalizações a seguir.

38
TABELA DE MODIFICADORES POR COBERTURA ARTILHARIA OFF BOARD E APOIO AÉREO
Alvo em trincheira. + 1 na BP do alvo
Alvo em casa, prédio ou bunker Usa-se as regras para disparos contra estruturas (mais a frente)
Alvo de pé em campo aberto - 2 na BP do alvo

Tempo
O mau tempo e a noite impedem o uso da Artilharia Off Board (Veja mais à frente as
regras para Tempo)

Apoio Aéreo
Comprando o Apoio Aéreo
Assim como no caso da artilharia off board, o apoio aéreo também deve ser usado com
parcimônia devido ao seu poder de fogo. O custo do Apoio Aéreo é relativo à quantidade
de ataques que a aeronave fará durante o combate. O custo estabelecido na Tabela de
Tropas se refere a um único ataque em um turno de jogo. Se o jogador quiser contar com
3 ataques da aeronave no jogo, deverá pagar 3 vezes o valor especificado na Tabela de
Tropas. Além disso, cada aeronava tem um número limitado de bombas. Aeronaves que
possuem apenas 1 bomba deverão utilizar seus armamentos secundários em ataques
subsequentes.

Disponibilidade
O apoio aéreo foi disponível para as nações envolvidas na Segunda Guerra Mundial até
determinado tempo. A Itália contou com ele apenas até 1943 e a França até 1941 (Depois
de 1944 os franceses contaram com apoio aéreo americano e do Reino Unido).

Comando e Comunicação
Para que seja possível a utilização do apoio aéreo é necessário que haja ao menos um
time de Comando e Comunicação no campo da batalha.

Para cada ataque realizado pelas forças aéreas é necessário que um time de Comando e
Comunicação (CC) peça apoio via rádio (através de uma rolada de dados – veja na tabela
abaixo). Não é necessário especificar um alvo, isso fica a cargo de cada piloto. Se falhar
no teste de comunicação, o Apoio Aéreo não é acionado no turno.

Para Acertar
Após obter um sucesso de Comunicação, o Apoio Aéreo é acionado. Para atingir o alvo, é
necessário que o piloto obtenha um número igual ou superior a sua Habilidade de
Combate (HC) + 1 na rolada de 1d12.

Precisão
Caso seja bem sucedido no ataque, é necessário fazer uma rolada de Precisão (usando o
valor de HC), para definir o quão acurado foi o lançamento da bomba. Aplica-se a mesma
penalidade de +2 sobre o HC para a precisão. Se for bem sucedido na rolada, a área é
atingida em cheio e o alvo recebe o dano com o Poder de Fogo (PF) relativo à bomba
disparada. Caso o teste de Precisão seja mal sucedido, o alvo recebe o dano com a
metade do PF da arma (arredondado para cima).

Área de Dano
Um disparo bem sucedido atinge todas as unidades que estejam no raio proposto pelo
calibre da arma em questão (especificado mais à frente). Todos os alvos que tiverem ao

39
menos a metade de sua base coberta pela área de impacto devem receber uma rolada na
Tabela de Danos.

Aplicando o Dano
Todos os danos em TRINCHEIRA são aplicados da mesma forma, comparando-se o
Poder de Fogo (PF) da arma utilizada com a Proteção/Blindagem (PB) do alvo na
TABELA DE DANOS. O número obtido na relação entre PF e PB é o número mínimo a
ser obtido em uma rolada de 1d12 para eliminar o alvo.

Cobertura
Dependendo do posicionamento do alvo, aplica-se sobre o seu fator de Blindagem e
Proteção (BP) os bônus e penalizações a seguir.

TABELA DE MODIFICADORES POR COBERTURA ARTILHARIA OFF BOARD E APOIO AÉREO


Alvo em trincheira. + 1 na BP do alvo
Alvo em casa, prédio ou bunker Usa-se as regras para disparos contra estruturas (mais a frente)
Alvo de pé em campo aberto - 2 na BP do alvo

Número de Ataques
Ao comprar o apoio aéreo, o jogador estará pagando pelo seu uso em apenas um turno.
Se quiser usar o apoio aéreo em mais de um turno, deverá pagar o custo especificado na
Tabela de Tropas. Alguns aviões são dotados de mais de uma bomba, no entanto apenas
uma bomba é lançada por turno. Para usar uma segunda bomba é preciso pagar pelo
uso do Apoio Aéreo novamente. Exemplo: O Comandante alemão compra o Apoio Aéreo
de um Bombardeiro Stuka de Elite (293 pontos). O Stuka fará um ataque durante o jogo,
despejando sua bomba de 500kg sobre um alvo. O Comandante poderia ter optado por
usar o Stuka 3 vezes durante o jogo e para isso pagaria 879 pontos (3 x 293). No entanto,
como possui apenas uma bomba, os outros dois ataques da aeronave seriam feitos com
suas metralhadoras pesadas.

Tempo
O mau tempo e a noite impedem o uso do Apoio Aéreo (Veja mais à frente as regras para
Tempo)

Armas antiaéreas
No caso do uso de apoio aéreo, o alvo tem chances de evitar o ataque caso tenha armas
anti-aéreas. Antes do ataque ser realizado, as Armas Anti Aéreas podem disparar contra
a aeronave e tentar abatê-la. Para atingir a aeronave os operadores de armas antiaéreas
devem obter um número igual ou superior a sua Habilidade de Combate (HC) + 3 na
rolada de 1d12. Caso seja bem sucedido no ataque, é necessário fazer uma rolada na
Tabela de Danos para verificar se o calibre das armas antiaéreas (seu Poder de Fogo)
superou a Blindagem da aeronave.

CAPÍTULO 11
UNIDADES DE COMANDO E COMUNICAÇÃO
As Unidades de Combate conseguem se manter como um grupo coeso e operativo
graças ao comando das Unidades de Comando e Comunicação (CC).

As unidades de Comando e Comunicação podem ser representadas por Unidades de


Infantaria ou veículos. No caso da Infantaria, estas Unidades são formadas por três

40
componentes: um oficial superior, um oficial subalterno e um operador de comunicação.
As unidades de CC são armadas de pistolas e uma submetralhadora, totalizando um
Poder de Fogo de 4 pontos. Mas, não é sua capacidade de combate que lhe faz
primordial no campo de batalha, mas sim sua função de comando e comunicação.

Comando
A ausência de uma Unidade de CC no campo de batalha causa penalidades imediatas a
todas as unidades. Veja na tabela abaixo estas penalizações.

TABELA DE PENALIZAÇÕES POR AUSÊNCIA DE UNIDADES DE CC


1- Todas as unidades recebem +1 em sua HC e –1 em seu BP (mínimo de 1)
2- Quando 50% das suas forças tiverem sido destruídas faça uma rolada de HC para cada uma
das unidades. As que não forem bem sucedidas começarão a deixar o Campo de Batalha usando
todo o seu fator de movimentação no objetivo de abandonar o combate pelo caminho mais curto.
Estas unidades não disparam no turno. A cada turno subseqüente, enquanto estiverem no Campo
de Batalha elas poderão tentar uma nova rolada para se recomporem, mas se deixarem a mesa de
jogo considera-se que retrocederam para suas linhas.
3- Unidades não podem recarregar suas armas.
4- Unidades passíveis de rolarem para não ficarem acuadas recebem penalização de +1 na
ausência de uma Unidade de Comando e Comunicação

Comunicação
As unidades de CC são essenciais para o uso da Artilharia Off Board, do Apoio Aéreo e,
também, para o uso de morteiros. Sem elas, a Artilharia Off Board e o Apoio Aéreo são
suspensos e os morteiros passam a ser utilizados apenas caso haja Visão do Alvo.

Munição
Na Tabela de Armas de Infantaria há especificações para todos os tipos de armamentos
utilizados pela infantaria. Na coluna Munição, especificamos quantos projéteis os
soldados portavam. Algumas armas não possuem esta especificação (os rifles e pistolas):
neste caso, não é necessário contabilizar os disparos durante o jogo. No entanto, para as
armas que possuam esta especificação, em cada turno de jogo em que houver um
disparo deve-se reduzir em 1 a Munição. Se ficar sem Munição, a Unidade deve ir até
uma Unidade de Combate de Comunicação e Comando, ficar base a base para, no turno
seguinte, estar com a Munição realimentada a seu nível máximo.

Oculto
Para termos de jogo, as Unidades de Comando são imperceptíveis para o inimigo,
passando-se como uma unidade padrão de infantaria ou veículo. Assim, sempre que tiver
uma opção de disparo nas mesmas condições de ser atingida que a Unidade de
Comando, o inimigo terá que fazer uma rolada de dados para poder disparar contra a
Unidade de Comando. Veja a Tabela abaixo.

TABELA DE PROBABILIDADE PARA DISPAROS CONTRA UNIDADES DE CC


Situação Resultado em 1d12 para disparar
contra o Time de Comando
Até 4 Unidades nas mesmas condições de serem 1-3
atingidas que a Unidade de Comando
De 5 a 10 Unidades nas mesmas condições de serem 1-2
atingidos que a Unidade de Comando
Mais de 10 Unidades mesmas condições de serem 1
atingidas que a Unidade de Comando

41
CAPÍTULO 12
CLIMA E HORA

Em TRINCHEIRA, o tempo pode determinar vários fatores no combate, e até mesmo


influenciar diretamente no resultado de uma batalha.

Antes de dar início a um combate (e depois de ter escolhido suas tropas) os jogadores
podem definir as condições climáticas e o horário no qual a batalha vai se travar. A tabela
que se segue ajuda a introduzir um fator aleatório ao embate.

TABELA DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS


1d12 Tempo Influência
1-4 Tempo bom Sem influência no jogo
5-6 Frio ou Calor em demasia Infantaria tem seu movimento reduzido em 20%
7-8 Chuva Veículos têm movimento reduzido pela metade
9-10 Neblina Visão de todas as unidades reduzidas a 30cm. Artilharia off
board e apoio aéreo são proibidos.
11- Neve / Tempestade de Movimento reduzido pela metade. Artilharia off board e apoio
12 Areia aéreo são proibidos.

42
CAPÍTULO 13
ESTRUTURAS
Para termos de jogo, cada estrutura em TRINCHEIRA, seja ela uma casa de madeira ou
um bunker de concreto, tem um Fator de Construção (FC) que representa sua
integridade. Quando o FC chega a 0, considera-se que a estrutura transformou-se em um
amontoado de ruínas. Apenas canhões e explosivos podem destruir estruturas a ponto
delas desmoronarem.

TABELA DE FATOR DE CONSTRUÇÃO (FC)


Tipo de Estrutura FC Tipo de Estrutura FC
Casa de Madeira (por andar) 10 Casamata de Madeira 20
Casa de Pedra (por andar) 15 Casamata de Pedra 30
Casa de Concreto (por andar) 20 Casamata de Concreto 50

Exemplo de Combate: Um Tiger II dispara contra uma estrutura com Fator de Construção
25. No primeiro disparo de seu canhão (que tem PF 11) ele acerta o prédio. Cada vez que
acertar o prédio ele deve deduzir do Fator de Construção 3/4 de seu Poder de Fogo
(arredondado para cima). No caso deste exemplo, o Tiger II com PF 11, tira 9 pontos do
Fator de Construção da casa (3/4 de 11 arredondado para cima = 9). A casa agora tem
apenas 16 pontos de FC. A Infantaria que estiver localizada na área de impacto recebe
um dano com Poder de Fogo de 3 (1/4 de 11 arredondado para cima). Quando o FC da
casa zerar, ela desmorona aplicando um dano com PF 6 sobre a infantaria que o ocupar.

CAPÍTULO 14
CAMPO MINADO

Ao usar campos minados em TRINCHEIRA, deve-se delimitar a área minada no campo


de batalha. Os campos minados podem ser de três tipos: Anti-tanques, anti-infantaria e
mistos. Quando uma unidade passa por um campo minado, deve-se rolar um d12 para
determinar se uma mina foi ou não ativada. O resultado depende de quão longe a unidade
ingressou no campo minado e qual o tipo de unidade/campo, da seguinte forma: Para
cada 5cm que a unidade ingresse em um campo minado, role um 1d12, num resultado de
4 ou menos houve uma explosão. Para cada 10cm extras que a unidade percorra naquele
mesmo turno adicione +1 cumulativo ao dado, de forma que a tabela abaixo mostra os
resultados da probabilidade de se estourar uma mina de acordo com a distância
percorrida. Veja a tabela a seguir:

TABELA DE CAMPO MINADO


Distância percorrida no Campo Minado no turno Resultado em 1D12 para explodir a mina
5cm 4 ou menos
15cm 5 ou menos
25cm 6 ou menos
35cm 7 ou menos
45cm 8 ou menos

Note que só porque uma unidade passou ilesa por um determinado percurso isso não
quer dizer que aquele percurso esteja limpo. Se a mesma unidade passar novamente pelo
percurso ou se outras unidades seguirem o percurso o teste deve ser feito novamenter.

43
Quando acontece uma explosão, deve-se rolar o PF da mina contra a BP da unidade em
questão. Primeiramente deve-se checar o tipo de campo minado e o tipo de unidade
atingida. Caso sejam diferentes (um tanque num campo anti-infantaria ou vice-versa) o PF
é de apenas 4. Quando for o tipo de unidade certo, o PF é 10. No caso de um campo
misto, role um 1d12, um número par indica PF 10, um número ímpar, PF 4. Unidades de
Engenharia podem limpar 10cm de campo minado por turno num sucesso de teste de HC.

CAPÍTULO 15
LIMITE DE TROPAS
A primeira coisa a fazer na preparação de um combate usando o sistema TRINCHEIRA é
definir quantos pontos estarão disponíveis para cada exército envolvido. As sugestões
que se seguem não são obrigatórias, mas procuram retratar com mais realidade a
composição das forças no campo de batalha.

- Aconselha-se que os pontos sejam gastos na seguinte proporção: 60% em Infantaria e


40% em Veículos, Blindados, Canhões e Apoio terrestre ou aéreo.

- Outra sugestão é que 60% dos pontos destinados à Infantaria sejam alocados em
Infantaria Leve e os outros 40% em Infantaria Pesada (jncluindo aí os snipers).

- Da mesma forma, sugerimos um limite de uma Unidade de Combate de Comando e


Comunicação para cada 8 Unidades de Combate no Campo de Batalha.

- Em busca de um realismo maior, você pode usar as informações na Tabela de Limite de


Tropas por Período e da tabela de Custo de Tropas por Período, a seguir. A primeira
retrata a composição das tropas envolvidas no conflito de acordo com o avançar da
guerra. A segunda Tabela também retrata a influência do desenvolvimento do conflito,
desta vez sobre o custo das tropas.

TABELA DE LIMITE DE TROPAS POR PERÍODO


PERÍODO
PAÍS 1939-1940 1941-1942 1943-1944 1945
Alemanha, Itália e Recrutas 40% Recrutas 30% Recrutas 40% Recrutas 60%
Japão Regulares 50% Regulares 35% Regulares 25% Regulares 15%
Veteranos 5% Veteranos 25% Veteranos 30% Veteranos 15%
Elite 5% Elite 10% Elite 5% Elite 10%
USA Recrutas 60% Recrutas 40% Recrutas 30%
- Regulares 25% Regulares 35% Regulares 40%
Veteranos 10% Veteranos 20% Veteranos 25%
Elite 5% Elite 5% Elite 5%
Reino Unido Recrutas 60% Recrutas 45% Recrutas 40% Recrutas 30%
Regulares 30% Regulares 35% Regulares 35% Regulares 40%
Veteranos 5% Veteranos 15% Veteranos 20% Veteranos 25%
Elite 5% Elite 5% Elite 5% Elite 5%
Brasil (a partir de Recrutas 60% Recrutas 40%
1944) - - Regulares 25% Regulares 35%
Veteranos 10% Veteranos 20%
Elite 5% Elite 5%
Rússia Recrutas 60% Recrutas 40% Recrutas 30% Recrutas 30%
Regulares 30% Regulares 35% Regulares 40% Regulares 30%
Veteranos 5% Veteranos 20% Veteranos 25% Veteranos 30%
Elite 5% Elite 5% Elite 5% Elite 10%

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TABELA CUSTO DE TROPAS POR PERÍODO
PERÍODO
PAÍS 1939-1940 1941-1942 1943-1944 1945
Alemanha, Itália e - - 20% mais caros 30% mais caros
Japão
USA - - - -
Reino Unido
Brasil (a partir de - - - -
1944)
Rússia (A - 10% mais caros - -
A França se rende aos alemães em 1940
Os Estados Unidos entram na Guerra em 1942
A Rússia entrou na Guerra em 1942
Os Italianos se rendem aos aliados em 1943
O Brasil entrou na Guerra em 1944

CAPÍTULO 16
TABELAS DE TROPAS
A seguir temos a relação dos equipamentos e tropas de cada nação envolvida no conflito,
e seu custo em pontos para termos de jogo. Durante uma partida de TRINCHEIRA, os
adversários devem definir quantos pontos estarão disponíveis para compra dos
equipamentos (sejam eles veículos, blindados, tropas de infantaria, artilharia off board ou
apoio aéreo).

É muito importante observar na compra de veículos, blindados e canhões, o ano em que


este equipamento entrou em ação. Um tanque que entrou em ação em 1940, não pode
ser utilizado em 1938.

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TABELA ALEMÃ DE VEÍCULOS E BLINDADOS
TANQUES
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Pzkpfw 38 (B) 1938 R 056 21cm 7 37mm (AT) 7/9 HE 34 - Metralhadora Leve Coaxial
G 084 AP 40
V 112
E 140
Pzkpfw 38 – Versão 1938 R 059 21cm 7 Lança Chamas (AT) 8/12 16 - Metralhadora Leve Coaxial
Lança Chamas (B) G 089
V 118
E 148
Pzkpfw 730 (B) 1938 R 053 18cm 6 37mm (AT) 7/9 HE 34 -2 Metralhadoras Leves
G 080 AP 40 Coaxiais
V 106
E 133
Pzkpfw I (B) 1934 R 050 20cm 6 2 Metralhadoras 6/6 - -
G 075 Leves
V 100
E 125
Pzkpfw II (B) 1937 R 050 20cm 6 20mm (AT) 6/8 HE 90 - Metralhadora Leve Coaxial
G 075 AP 90
V 100
E 125
Pzkpfw III (B) 1937 R 053 20cm 6 37mm (AT) 7/9 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 080 AP 49
V 106
E 133
Pzkpfw III - Versão 1937 R 056 20cm 6 Lança Chamas (AT) 8/12 16 - Metralhadora Leve Coaxial
lança Chamas (B) G 084
V 112
E 140
Pzkpfw IV (B) Com 1937 R 068 25cm 8 75 mm L/24 (AT) 10/12 HE 40 - 1 Metralhadora Leve Coaxial
Saias (skirts) G 102 AP 47 - 1 Metralhadora Pesada na
V 136 Torre
E 170
Pzkpfw IV (B) 1937 R 065 25cm 7 75 mm L/24 (AT) 10/12 HE 40 - 1 Metralhadora Leve Coaxial
G 098 AP 47 - 1 Metralhadora Pesada na
V 130 Torre
E 163
Pzkpfw V Panther (B) 1942 R 074 23cm 10 75 mm L/70 (AT) 10/12 HE 39 - 2 Metralhadoras Leves
G 111 AP 40 Coaxiais
V 148 - 1 Metralhadora Pesada na
E 185 Torre
Pzkpfw VI – Tigre I (B) 1942 R 074 19cm 9 88 mm L/56 (AT) 11/12 HE 42 - 2 Metralhadoras Leves
G 111 AP 50 Coaxiais
V 148 - 1 Metralhadora Pesada na
E 185 Torre
Pzkpfw VI – Tigre II ou 1944 R 083 19cm 12 88 mm L/71 (AT) 11/12 HE 42 - 3 Metralhadoras Leves
Konigstiger (B) G 125 AP 42 Coaxiais
V 166
E 208
Marder II (B) 1942 R 062 20cm 6 75 mm L/43-48 TF 10/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 093 (AT) AP 49
V 124
E 155
Flammpanzerwagen (B) 1940 R 043 25cm 5 Lança Chamas (AT) 8/12 16 -
G 065
V 086
E 108
Jagdtiger (B) 1944 R 086 19cm 12 128 mm TF (AT) 12/12 HE 10 - 2 Metralhadoras Leves
G 129 AP 30 Coaxiais
V 172
E 215
Elefant / Ferdinand (B) 1943 R 083 19cm 12 88 mm L/71 TF (AT) 11/12 HE 32 - Metralhadora Leve Coaxial
G 125 AP 16
V 166
E 208
TANQUES DE ASSALTO E CAÇADORES DE TANQUES
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária

46
Brumbar (B) 1938 R 086 20cm 9 150mm (AT) 12/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 129
V 172
E 215
Hetzer (B) 1944 R 068 21cm 7 75 mm L/43-48 TF 11/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 102 (AT) AP 49
V 136
E 170
Hummel (B) 1943 R 068 21cm 6 150 mm TF (AT) 12/12 HE 50 - Metralhadora Externa Leve
G 102
V 136
E 170
Jagdpanther (B) 1944 R 074 23cm 9 88 mm L/71 TF (AT) 11/12 HE 20 - Metralhadora Leve Coaxial
G 111 AP 36
V 148
E 185
Jagdpanzer IV (B) 1944 R 071 20cm 8 75 mm L/70 TF (AT) 11/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 107 AP 49
V 142
E 178
JgPzKfw I (B) 1938 R 050 20cm 5 47mm (AT) 7/9 AP 50 -
G 075
V 100
E 125
Marder III (B) 1942 R 062 23cm 7 76.2 (AT) 9/11 AP 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 093
V 124
E 155
Nashorn (B) 1943 R 065 21cm 6 88 mm L/71 TF (AT) 11/12 HE 50 - Metralhadora Externa Leve
G 098 AP 49
V 130
E 163
SdKfz 138/1 GRILLE 1944 R 068 21cm 6 150 mm TF (AT) 12/12 HE 50 - Metralhadora Externa Leve
150mm (B) G 102
V 136
E 170
StuG III (B) 1940 R 068 20cm 8 75mmm L/43-48 TF 10/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 102 (AT) AP 49
V 136
E 170
StuG III (B) 1940 R 068 23cm 8 75mmm L/43-48 TF 10/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 102 (AT) AP 49
V 136
E 170
StuG IV (B) Com Saias 1940 R 071 20cm 9 75mmm L/43-48 TF 10/12 HE 50 2 Metralhadoras Leves Coaxial
(Skirts) G 107 (AT) AP 49
V 142
E 178
Wespe (B) 1943 R 071 12cm 8 105 mm TF (AT) 11/12 HE 50 - Metralhadora Externa Leve
G 107 AP 49
V 142
E 178
Wirbelwind (B) 1940 R 056 19cm 8 Flack 20mm (AT) 6/10 HE 50 -
G 084 AP 49
V 112
E 140
CARROS BLINDADOS
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
SDKFZ Leichter (B) 1936 R 037 40cm 5 Flak 20mm (AT) 6/8 HE 32 - Metralhadora Externa Leve
G 056 AP32
V 074
E 093
SDKFZ 10/4 (B) 1938 R 040 33cm 5 Flack 30mm (AT) 7/11 HE 50 -
G 060 AP 49
V 080
E 100
SDKFZ 11 (B) 1938 R 037 33cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 056 Pesada (AT)
V 074
E 093

47
SDKFZ 222 (B) 1936 R 037 40cm 5 20mm TF (AT) 6/8 HE 10 - Metralhadora Externa Leve
G 056 AP 40
V 074
E 093
SDKFZ 231 / 6 Rodas 1936 R 037 40cm 5 20mm TF (AT) 6/8 HE 10 - Metralhadora Externa Leve
(B) G 056 AP 40
V 074
E 093
SDKFZ 231 / 8 Rodas 1936 R 037 40cm 5 20mm TF (AT) 6/8 HE 10 - Metralhadora Externa Leve
(B) G 056 AP 40
V 074
E 093
SDKFZ 234/1 20mm (B) 1936 R 040 45cm 6 20mm TF (AT) 6/8 HE 10 - Metralhadora Externa Leve
G 060 AP 40
V 080
E 100
SDKFZ 234/2 Puma (B) 1936 R 046 45cm 6 50mm TF (AT) 8/10 HE 10 - Metralhadora Externa Leve
G 069 AP 40
V 092
E 115
SDKFZ 234/3 (B) 1943 R 046 40cm 6 50mm (L24) TF (AT) 8/10 AP 40 - Metralhadora Externa Leve
G 069
V 092
E 115
SDKFZ 234/4 (B) 1943 R 052 40cm 6 75mm (L46) TF (AT) 10/12 AP 12 - Metralhadora Externa Leve
G 078
V 104
E 130
SdKfz 250/1/2/3 (B) 1943 R 037 33cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 056 Pesada (AT)
V 074
E 093
SdKfz 250/7 (B) 1943 R 037 33cm 5 Morteiro 50mm (AT) -/6 24 - Metralhadora Externa Leve
G 056
V 074
E 093
SdKfz 250/8 (B) 1943 R 037 33cm 5 20mm (AT) 6/8 HE 10 - Metralhadora Externa Leve
G 056 AP 40
V 074
E 093
SdKfz 251 (B) 1943 R 037 35cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 056 Pesada (AT)
V 074
E 093
SdKfz 251/16 (B) 1944 R 043 35cm 5 Lança Chamas (AT) 8/12 16 - Metralhadora Leve Externa
G 065
V 086
E 108
SdKfz 251/2 (B) 1944 R 040 35cm 5 Morteiro 81mm -/7 24 - Metralhadora Externa Leve
G 060
V 080
E 100
SdKfz 251/9 (B) 1944 R 052 35cm 5 75mm (AT) 11/12 24 - Metralhadora Externa Leve
G 078
V 104
E 130
SdKfz 251A/10 (B) 1944 R 040 35cm 5 37mm (AT) 7/9 HE 34 -1 Metralhadora Leve Coaxial
G 060 AP 40
V 080
E 100
ARTILHARIA
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
105mm Towed 1938 R 039 - 4 105mm (AT) 11/12 HE 25 -
Howitzer G 056 AP 25
V 078
E 098
150mm Towed 1938 R 042 - 4 150mm (AT) 12/12 HE 35 -
Howitzer G 063 AP 35
V 084
E 105

48
37mm Pak 35 1938 R 024 - 3 37mm (AT) 7/9 HE 20 -
G 036 AP 50
V 048
E 060
50mm Pak 38 1938 R 027 - 3 37mm (AT) 8/10 HE 20 -
G 041 AP 50
V 054
E 068
75mm Pak 40 1938 R 033 - 3 75mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 050 AP 50
V 066
E 083
88mm Flack 37 1938 R 036 - 4 88mm (AT) 10/12 HE 32 -
G 054
V 072
E 090
20mm Squad 1938 R 021 - 3 20mm (AT) 6/12 HE 32 -
G 032
V 042
E 053
APOIO AÉREO E ARMAS ANTIAÉREAS (AA)
OBS: O Custo do Apoio Aéreo é para cada ataque
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Bombardeiro de 1938 R 117 - 9 1 Bomba de 500kg 12 - 2 Metralhadoras Pesadas
Mergulho Stuka (B) G 176 (AT)
V 234
E 293
Flack 38 (AA) 1939 R 028 - 3 20mm (AT) 6 HE 16 -
G 042
V 056
E 070
Flack 36/37 (AA) 1939 R 031 - 3 37mm (AT) 7 HE 16 -
G 047
V 062
E 078
Flack 41/43 (AA) 1939 R 040 - 4 88mm (AT) 10 HE 16 -
G 060
V 080
E 100
ARTILHARIA OFF BOARD
OBS: O Custo da Artilharia Off Board é para cada salva disparada
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
75mm 1938 R 133 - - 75mm (AT) 10/12 HE 1 -
G 200
V 266
E 333
88mm 1938 R 136 - - 88mm (AT) 10/12 HE 1 -
G 204
V 272
E 340
105mmm 1938 R 136 - - 105mm (AT) 11/12 HE 1 -
G 204
V 272
E 340
150mm 1938 R 142 - - 150mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 213
V 284
E 355
TRANSPORTE
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caminhão (CGP) 1936 20 35cm 3 - - - -
Kubelwagen (VPP) 1940 15 40cm 3 - - - -
Kettengrad (VPP) 1940 15 40cm 3 - - - -
Motocicleta c/ side car 1938 10 45cm 3 - - - -
OBS: O Valor de BP representa a Blindagem/Proteção frontal do veículo.

R = Recruta / G = Regular / V = veterano / E= Elite

Ano = Ano em que o veículo entrou em ação

49
Mov. = Movimento
B/P = Blindagem e Proteção
PF = Poder de Fogo (O primeiro valor é o PF contra Blindados e Veículos. O segundo número representa o PF contra Infantaria)
Mun. = Munição
TF = Torre Fixa

Veículos de Pequeno Porte (VPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 4 passageiros


Veículos de Médio Porte (VMP): Capacidade de Transporte = Motorista + 8 passageiros
Veículos de Grande Porte (VGP): Capacidade de Transporte = Quantas Unidades conseguirem encostar suas bases
Caminhões de Pequeno Porte (CPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 16 passageiros
Caminhões de Grande Porte (CGP): Motorista + 24 passageiros

TABELA RUSSA DE VEÍCULOS E BLINDADOS


TANQUES
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
T 26 A (B) 1933 R 050 15cm 5 37mm (AT) 7/9 HE 34 - Metralhadora Leve Torre
G 075 AP 40
V 100
E 125
T 26 B (B) 1933 R 050 15cm 5 45mm (AT) 7/9 HE 34 - Metralhadora Leve Torre
G 075 AP 40
V 100
E 125
T 28 (B) 1933 R 062 23cm 6 76.2mm (AT) 10/12 HE 34 - 3 Metralhadoras Leves
G 093 AP 40 Coaxiais
V 124
E 155
T 34/76 (B) 1942 R 065 28cm 7 76.2mm (AT) 10/12 HE 40 - Metralhadora Leve Coaxial
G 098 AP 47
V 130
E 163
T 34/76 – 1943 (B) 1943 R 065 28cm 7 88mm (AT) 10/12 HE 40 - Metralhadora Leve Coaxial
G 098 AP 47
V 130
E 163
T 34/76 (B) 1942 R 059 28cm 7 Lança Chamas (AT) 8/12 16 - Metralhadora Leve Coaxial
G 089
V 118
E 148
T 34/85 (B) 1944 R 071 28cm 9 85mm (AT) 10/12 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
G 107 AP 49 Coaxiais
V 142
E 178
T 34/85 (B) 1944 R 065 28cm 9 Lança Chamas (AT) 8/12 16 - 2 Metralhadoras Leves
G 098 Coaxiais
V 130
E 163
T 35 (B) 1933 R 059 15cm 6 76mm (AT) 9/11 HE 34 - Dois 35mm
G 089 AP 40 - Metralhadora Leve Coaxial
V 118
E 148
T 38 (B) 1938 R 050 20cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 075 Pesada (AT)
V 100
E 125
T 60 (B) 1941 R 050 22cm 5 20mm (AT) 7/9 HE 34 - Metralhadora Leve Coaxial
G 075 AP 40
V 100
E 125
T 70 (B) 1942 R 056 23cm 7 45mm (AT) 7/9 HE 34 - Metralhadora Leve Coaxial
G 084 AP 40
V 112
E 140
BT 5 (B) 1933 R 050 36cm 5 45mm (AT) 7/9 HE 34 - Metralhadora Leve Coaxial
G 075 AP 40
V 100

50
E 125
BT 7 (B) 1935 R 050 43cm 5 45mm (AT) 7/9 HE 34 - Metralhadora Leve Coaxial
G 075 AP 40
V 100
E 125
KV I S (B) 1941 R 077 18cm 11 76.2mm (AT) 10/12 HE 40 - Metralhadora Leve Coaxial
G 116 AP 47
V 154
E 193
KV I/85 (B) 1943 R 077 18cm 11 85mm (AT) 10/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 116 AP 49
V 154
E 193
KV II (B) 1940 R 080 13cm 10 152mm (AT) 12/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 120 AP 49
V 160
E 200
IS 2 Joseph Stalin (B) 1943 R 086 19cm 12 122mm (AT) 12/12 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
G 129 AP 49 Coaxiais
V 172
E 215
TANQUES DE ASSALTO E CAÇADORES DE TANQUES
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
SU 76 (B) 1943 R 062 24cm 7 76mm TF (AT) 9/11 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 093 AP 49
V 124
E 155
SU 85 (B) 1943 R 065 24cm 7 85mm TF (AT) 10/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 098 AP 49
V 130
E 163
SU 100 (B) 1943 R 068 24cm 7 100mm TF (AT) 11/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 102 AP 49
V 136
E 170
SU 122 (B) 1942 R 071 28cm 7 122mm TF (AT) 12/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 107 AP 49
V 142
E 178
SU 152 (B) 1944 R 077 19cm 9 152mm TF (AT) 12/12 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial
G 116 AP 49
V 154
E 193
CARROS BLINDADOS
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
BA 10 (B) 1938 R 040 44cm 5 37mm (AT) 7/9 HE 34 - Metralhadora Leve Torre
G 060 AP 40
V 080
E 100
BA 20 (B) 1936 R 037 44cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 056 Pesada (AT)
V 074
E 093
BA 64 (B) 1936 R 034 40cm 5 Metralhadora Leve -/5 - -
G 051
V 068
E 085
ARTILHARIA
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
122mm 1936 R 042 - 4 122mm (AT) 12/12 HE 35 -
G 063 AP 35
V 084
E 105
152mm 1936 R 042 - 4 152mm (AT) 12/12 HE 35 -
G 063 AP 35
V 084
E 105
76.2mm 1936 R 033 - 3 76.2mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 050 AP 50
V 066

51
E 083
85mm 1936 R 036 - 3 85mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 054 AP 50
V 072
E 090
45mm 1936 R 024 - 3 45mm (AT) 7/9 HE 20 -
G 036 AP 50
V 048
E 060
Katyusha BM-13  1938 R 048 35cm 6 133mm (AT) -/12 (HE) 1 -
G 072
V 096
E 120
APOIO AÉREO E ARMAS ANTIAÉREAS (AA)
OBS: O Custo do Apoio Aéreo é para cada ataque
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Bombardeiro IL2 (B) 1938 R 108 - 8 2 Bombas de 250kg 10/12 2 2 Metralhadoras Pesadas
G 162 (AT)
V 216
E 270
76.2mm (AA) 1939 R 037 - 3 76.2mm (AT) 9/11 HE 16 -
G 056
V 074
E 093
37mm (AA) 1939 R 031 - 3 37mm (AT) 7/9 HE 16 -
G 047
V 062
E 078
85mm (AA) 1939 R 040 - 3 85mm (AT) 10/12 HE 16 -
G 060
V 080
E 100
ARTILHARIA OFF BOARD
OBS: O Custo da Artilharia Off Board é para cada salva disparada
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
76mm 1936 R 133 - - 76mm (AT) 9/11 HE 1 -
G 200
V 266
E 333
85mm 1936 R 136 - - 85mm (AT) 10/12 HE 1 -
G 204
V 272
E 340
122mm 1936 R 142 - - 122mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 213
V 284
E 355
TRANSPORTE
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caminhão 4x4 (CPP) 1936 20 35cm 3 - - - -
Caminhão 6x6 (CGP) 1936 25 35cm 3 - - - -
Tratot Komsolyet (VGP) 1936 25 10cm 3 - - - -
Caminhão Zis 5 (VGP) 1936 15 25cm 3 - - - -
OBS: O Valor de BP representa a Blindagem/Proteção frontal do veículo.

R = Recruta / G = Regular / V = veterano / E= Elite

Ano = Ano em que o veículo entrou em ação


Mov. = Movimento
B/P = Blindagem e Proteção
PF = Poder de Fogo (O primeiro valor é o PF contra Blindados e Veículos. O segundo número representa o PF contra Infantaria)
Mun. = Munição
TF = Torre Fixa

Veículos de Pequeno Porte (VPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 4 passageiros


Veículos de Médio Porte (VMP): Capacidade de Transporte = Motorista + 8 passageiros
Veículos de Grande Porte (VGP): Capacidade de Transporte = Quantas Unidades conseguirem encostar suas bases
Caminhões de Pequeno Porte (CPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 16 passageiros
Caminhões de Grande Porte (CGP): Motorista + 24 passageiros

52
 O Lançador de Foguetes Katyusha atinge uma área com 10cm de raio.

Veículos de Pequeno Porte (VPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 4 passageiros


Veículos de Médio Porte (VMP): Capacidade de Transporte = Motorista + 8 passageiros
Veículos de Grande Porte (VGP): Capacidade de Transporte = Quantas Unidades conseguirem encostar suas bases
Caminhões de Pequeno Porte (CPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 16 passageiros
Caminhões de Grande Porte (CGP): Motorista + 24 passageiros

TABELA AMERICANA (E BRASILEIRA) DE VEÍCULOS E BLINDADOS


TANQUES
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
M4A1 Sherman (B) 1942 R 068 20cm 9 75mm (AT) 9/11 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
G 102 AP 49 Coaxiais
V 136 - 1 Metralhadora Pesada na
E 170 Torre
M17 Calliope  1941 R 068 20cm 9 Lançador de -/10 HE 2 75mm
G 102 Foguetes (AT)
V 136
E 170
M3A1 Stuart (B) 1941 R 056 30cm 7 37mm (AT) 7/9 HE 34 - 3Metralhadoras Leves (2
G 084 AP 40 axiais 1 na Torre)
V 112
E 140
M24 Chaffe (B) 1944 R 059 28cm 6 75mm (AT) 9/11 HE 50 - 1 Metralhadora Leve na Torre
G 089 AP 49
V 118
E 148
M3 Lee (B) 1941 R 062 21cm 7 75mm (AT) 9/11 HE 50 - 1 Metralhadora Leve na Torre
G 093 AP 49
V 124
E 155
M26 Pershing (B) 1945 R 077 16cm 10 90mm (AT) 11/12 HE 50 -
G 116 AP 49
V 154
E 193
M36 (B) 1944 R 068 25cm 7 90mm (AT) 11/12 HE 29 -
G 102 AP 70
V 136
E 170
M4A1 Sherman Fire Fly 1942 R 071 24cm 9 80mm (AT) 10/12 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
G 107 AP 49 Coaxiais
V 142 - 1 Metralhadora Pesada na
E 178 Torre
M4A1 Sherman Fire Fly 1942 R 065 24cm 9 Lança Chamas (AT) 8/12 16 - 2 Metralhadoras Leves
– Lança Chamas (B) G 098 Coaxiais
V 130 - 1 Metralhadora Pesada na
E 163 Torre
M8 Stuart HMC (B) 1941 R 062 30cm 7 75mm (AT) 9/11 HE 34 - 2 Metralhadoras Leves (1 axial
G 093 AP 40 e uma na Torre)
V 124
E 155
M4A3 105 Sherman (B) 1943 R 071 20cm 8 105mm (AT) 11/12 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
G 107 AP 49 Coaxiais
V 142 - 1 Metralhadora Pesada na
E 178 Torre
M4A3E2 Jumbo 1944 R 068 13CM 9 75mm (AT) 9/11 HE 34 - 2 Metralhadoras Leves
Sherman G 102 AP 40 Coaxiais
V 136 - 1 Metralhadora Pesada na
E 170 Torre
TANQUES DE ASSALTO E CAÇADORES DE TANQUES
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
M10 Wolverine (B) 1943 R 059 24cm 6 76 (AT) 9/11 HE 29 - 1 Metralhadora Leve na Torre
G 089 AP 70
V 118

53
E 148
M18 Hellcat (B) 1943 R 056 40cm 5 76mm (AT) 9/11 HE 50 - 1 Metralhadora Leve na Torre
G 084 AP 49
V 112
E 140
M7 Priest (B) 1943 R 074 20cm 8 105mm TF (AT) 12/12 HE 50 -
G 111 AP 49
V 148
E 185
CARROS BLINDADOS
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
M8 Greyhound (B) * 1942 R 040 44cm 5 37mm (AT) 7/9 HE 34 -
G 060 AP 40
V 080
E 100
M2 Meia Lagarta (B) * 1941 R 037 36cm 5 Metralhadora Leve -/6 - -
G 056
V 074
E 093
M3 Scout (B) 1942 R 037 41cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 056 Pesada (AT)
V 074
E 093
M20 (B) * 1943 R 040 40cm 5 37mm (AT) 7/9 HE 34 -
G 060 AP 40
V 080
E 100
ARTILHARIA
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
57mm 1938 R 027 - 3 57mm (AT) 8/10 HE 20 -
G 041 AP 50
V 054
E 068
75mm 1938 R 033 - 3 75mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 050 AP 50
V 066
E 083
M1 155mm 1940 R 042 - 4 155mm (AT) 12/12 HE 40 -
G 063 AP 10
V 084
E 105
M2 105mm 1940 R 036 - 3 105mm (AT) 11/12 HE 20 -
G 054 AP 50
V 072
E 090
M8 75mm Howitzer 1938 R 033 - 3 75mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 050 AP 50
V 066
E 083
APOIO AÉREO E ARMAS ANTIAÉREAS (AA)
OBS: O Custo do Apoio Aéreo é para cada ataque
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caça Bombardeiro P-51 1943 R 120 - 10 2 Bombas de 125 12/12 2 HE 4 Metralhadoras Pesadas
Mustang G 180 Kg (AT)
V 240
E 300
Bombardeiro P-47D * 1941 R 123 - 11 1 Bomba de 500 kg 12/12 1 HE 5 Metralhadoras Pesadas
G 185 (AT)
V 246
E 308
Boffors 40mm (AA) 1939 R 024 - 3 40mm (AT) 7/9 HE 16 -
G 036
V 048
E 060
3.7 Polegadas (AA) 1939 R 042 - 4 3.7 polegadas (AT) 12/12 HE 16 -
G 063
V 084
E 105

54
ARTILHARIA OFF BOARD
OBS: O Custo da Artilharia Off Board é para cada salva disparada
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
75mm * 1938 R 133 - - 75mm (AT) 9/11 HE 1 -
G 200
V 266
E 333
105mm * 1938 R 136 - - 105mm (AT) 11/12 HE 1 -
G 204
V 272
E 340
155mm * 1938 R 142 - - 155mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 213
V 284
E 355
8 Polegadas * 1938 R 192 - - 8 Polegadas (AT) 12/12 HE 1 -
G 288
V 384
E 480
TRANSPORTE
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caminhão Dodge 1 1940 20 35cm 3 - - - -
tonelada e meia (CPP)
Motocicleta Harley- 1940 10 45 2 - - - -
Davidson
Jeep (VPP) 1940 R 021 45 3 Metralhadora 6/6 - -
G 032 Pesada
V 042
E 053
Caminhão Studbacker 2 1940 20 35cm 3 - - - -
toneladas e meia (CGP)
MUITO IMPORTANTE: Os veículos marcados com * são os únicos disponíveis ao exército brasileiro.

OBS: O Valor de BP representa a Blindagem/Proteção frontal do veículo.

R = Recruta / G = Regular / V = veterano / E= Elite

Ano = Ano em que o veículo entrou em ação


Mov. = Movimento
B/P = Blindagem e Proteção
PF = Poder de Fogo (O primeiro valor é o PF contra Blindados e Veículos. O segundo número representa o PF contra Infantaria)
Mun. = Munição
TF = Torre Fixa

 O Lançador de Foguetes Calliope atinge uma área com 11cm de raio.

Veículos de Pequeno Porte (VPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 4 passageiros


Veículos de Médio Porte (VMP): Capacidade de Transporte = Motorista + 8 passageiros
Veículos de Grande Porte (VGP): Capacidade de Transporte = Quantas Unidades conseguirem encostar suas bases
Caminhões de Pequeno Porte (CPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 16 passageiros
Caminhões de Grande Porte (CGP): Motorista + 24 passageiros

TABELA DO REINO UNIDO DE VEÍCULOS E BLINDADOS


TANQUES
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
A13 MK3 Cruiser (B) 1940 R 050 35cm 5 2pdr (AT) 7/9 HE 34 Metralhadora Leve Coaxial
G 075 AP 40
V 100
E 125
Churchill Crocodile (B) 1940 R 083 14cm 12 Lança Chamas (AT) 10/12 16 75mm
G 125 2 Metralhadoras Leves Coaxiais
V 166
E 208
Churchill MK IV (B) 1940 R 077 12cm 12 75mm (AT) 9/11 HE 50 2 Metralhadoras Leves Coaxiais
G 116 AP 49 1 Metralhadora pesada torre

55
V 154
E 193
CN Comet (B) 1945 R 071 26cm 10 77mm (AT) 9/11 HE 50 Metralhadora Leve Coaxial
G 107 AP 49
V 142
E 178
Daimler Dingo (B) 1941 R 050 40cm 5 40mm (AT) 7/9 HE 34 Metralhadora Leve coaxial
G 075 AP 40
V 100
E 125
Valentine-I (B) 1939 R 059 12cm 8 40mm (AT) 7/9 40 AP Metralhadora Leve Coaxial
G 089
V 118
E 148
Matilda-I (B) 1939 R 056 7cm 7 40mm (AT) 7/9 HE 50 Metralhadora Leve Coaxial
G 084 AP 49
V 112
E 140
Matilda-II (B) 1940 R 059 12cm 8 40mm (AT) 7/9 HE 50 Metralhadora Leve Coaxial
G 089 AP 49
V 118
E 148
Tetrarch (B) 1939 R 053 32cm 5 57mm (AT) 8/10 HE 34 Metralhaodra Leve Coaxial
G 080 AP 40
V 106
E 133
Crusader (B) 1939 R 059 39cm 8 40mm (AT) 7/9 HE 34 2 Metralhadoras Levres
G 089 AP 40 Coaxiais
V 118
E 148
Cromwell (B) 1942 R 065 31cm 8 72.2mm (AT) 9/11 HE 50 Metralhadora Pesada
G 098 AP 49
V 130
E 163
Cromwell FS (B) 1943 R 065 31cm 8 77mm (AT) 9/11 HE 50 Metralhadora Pesada
G 098 AP 49
V 130
E 163
M3 Grant (B) 1941 R 062 21cm 7 75mm (AT) 9/11 HE 50 36mm
G 093 AP 49 - 1 Metralhadora Leve na Torre
V 124
E 155
M3 Honney (B) 1941 R 056 21cm 7 45mm (AT) 7/9 HE 50 - 1 Metralhadora Leve na Torre
G 084 AP 49
V 112
E 140
Vickers MK VI 1941 R 034 26cm 5 2 Metralhadoras -/5 - -
G 051 Leves
V 068
E 085
M4A1 Sherman (B) 1942 R 068 20cm 9 75mm (AT) 9/11 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
G 102 AP 49 Coaxiais
V 136 - 1 Metralhadora Pesada na
E 170 Torre
M4A1 Sherman Fire Fly 1942 R 071 24cm 9 80mm (AT) 10/12 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
G 107 AP 49 Coaxiais
V 142 - 1 Metralhadora Pesada na
E 178 Torre
M4A1 Sherman Fire Fly 1942 R 065 24cm 9 Lança Chamas (AT) 8/12 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
– Lança Chamas (B) G 098 AP 49 Coaxiais
V 130 - 1 Metralhadora Pesada na
E 163 Torre
Archer 1940 R 062 16cm 7 76.2mm (AT) 9/11 HE 50 -
G 093 AP 49
V 124
E 155
Churchill VII 1942 R 068 10cm 10 56mm (AT) 8/10 HE 42 2 Metralhadoras leves Coaxiais
G 102 AP 42
V 136

56
E 170
Humber IV 1940 R 040 40cm 5 37mm (AT) 7/9 HE 34 -
G 060 AP 40
V 080
E 100
TANQUES DE ASSALTO E CAÇADORES DE TANQUES
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Avre Churchill (B) 1940 R 086 13cm 12 25 Libras (AT) 12/12 HE 35 2 Metralhadoras Leves Coaxiais
G 129
V 172
E 215
Bishop SPG (B) 1938 R 068 12cm 7 105mm (AT) 11/12 HE 40 -
G 102 AP 15
V 136
E 170
CARROS BLINDADOS
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Daimler (B) 1938 R 040 30cm 5 2pdr (AT) 7/9 HE 34 Metralhadora Leve Coaxial
G 060 AP 40
V 080
E 100
Dingo (B) 1942 20 45cm 5 - - - -
Marmon-Harrington (B) 1938 R 040 40cm 5 2pdr (AT) 7/9 HE 34 Metralhadora Leve Coaxial
G 060 AP 40
V 080
E 100
Marmon-Harrington 1938 R 037 40cm 5 Metralhadora 6/6 - -
Breda (B) G 056 pesada (AT)
V 074
E 093
Staghound 1938 R 043 45cm 6 37mm (AT) 7/9 HE 50 2 Metralgadoras Leves Coaxiais
G 065 AP 49
V 086
E 108
Bren Carrier 1940 R 037 24cm 5 1 Morteiro 50mm -/6 36 1 Metralhadora Leve
G 056
V 074
E 093
ARTILHARIA
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
17 Lb 1938 R 033 - 4 17pdr (AT) 9/11 HE 35 -
G 050 AP 35
V 066
E 083
25 Lb 1938 R 042 - 4 25 Lb (AT) 12/12 HE 35 -
G 063 AP 35
V 084
E 105
2 Lb 1938 R 024 - 3 2Lb (AT) 7/9 HE 10 -
G 036 AP 40
V 048
E 060
APOIO AÉREO E ARMAS ANTIAÉREAS (AA)
OBS: O Custo do Apoio Aéreo é para cada ataque
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caça Bombardeiro 1939 R 108 - 8 2 Bombas de 125 10/12 2 HE 4 Metralhadoras Pesadas
Hawker Tempest (B) G 162 Kg (AT)
V 216
E 270
Boffors 40mm (AA) 1939 R 024 - 3 40mm (AT) 7/9 HE 16 -
G 036
V 048
E 060
3.7 Polegadas (AA) 1939 R 042 - 4 3.7 polegadas (AT) 12/12 HE 16 -
G 063
V 084
E 105
ARTILHARIA OFF BOARD
OBS: O Custo da Artilharia Off Board é para cada salva disparada

57
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
100mm* 1938 R 136 - - 105mm (AT) 11/12 HE 1 -
G 204
V 272
E 340
3.7 polegadas 1939 R 142 - - 3.7 polegadas (AT) 12/12 HE 1 -
G 213
V 284
E 355
4.5 polegadas 1939 R 162 - - 4.5 polegadas (AT) 12/12 HE 1 -
G 243
V 324
E 405
6 polegadas 1939 R 172 - - 6 polegadas (AT) 12/12 HE 1 -
G 258
V 344
E 430
7.2 polegadas 1939 R 182 - - 7.2 polegadas (AT) 12/12 HE 1 -
G 273
V 364
E 455
TRANSPORTE
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caminhai Austin K5 1941 20 40cm 3 - - - -
(CGP)
Caminhão Chevy (CPP) 1940 20 40cm 3 - - - -
Jeep (VPP) 1940 R 021 45 3 Metralhadora 6/6 - -
G 032 Pesada
V 042
E 053
Motocicleta BSA 1940 10 48 2 - - - -
OBS: O Valor de BP representa a Blindagem/Proteção frontal do veículo.

R = Recruta / G = Regular / V = veterano / E= Elite

Ano = Ano em que o veículo entrou em ação


Mov. = Movimento
B/P = Blindagem e Proteção
PF = Poder de Fogo (O primeiro valor é o PF contra Blindados e Veículos. O segundo número representa o PF contra Infantaria)
Mun. = Munição
TF = Torre Fixa

Veículos de Pequeno Porte (VPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 4 passageiros


Veículos de Médio Porte (VMP): Capacidade de Transporte = Motorista + 8 passageiros
Veículos de Grande Porte (VGP): Capacidade de Transporte = Quantas Unidades conseguirem encostar suas bases
Caminhões de Pequeno Porte (CPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 16 passageiros
Caminhões de Grande Porte (CGP): Motorista + 24 passageiros

TABELA ITALIANA DE VEÍCULOS E BLINDADOS


TANQUES
Veículo Ano $ Mov. B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Semovente 40/41 1940 R 059 17cm 6 75mm 9/11 HE 50 -
G 089 AP 49
V 118
E 148
L3 1939 R 047 21cm 5 20mm 6/8 HE 32 - 1 Metralhadora Leve Coaxial
G 071 AP 64
V 094
E 118
L6 1941 R 047 30cm 5 20mm 6/8 HE 32 - 1 Metralhadora Leve Coaxial
G 071 AP 64
V 094
E 118
M 13/40 1940 R 053 15cm 6 47mm 7/9 HE 20 - 1 Metralhadora Leve Coaxial
G 080 AP 20
V 106

58
E 133
M 11/39 1937 R 053 16cm 6 37mm 7/9 HE 20 - 2 Metralhadoras Leves
G 080 AP 20 Coaxiais
V 106
E 133
CARROS BLINDADOS
Veículo Ano $ Mov. B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Bombardeiro de 1938 R 117 - 9 1 Bomba de 500kg 12 - 2 Metralhadoras Pesadas
Mergulho Stuka (B) G 176 (AT)
V 234
E 293
AB/41 1939 R 037 40cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 056 Pesada (AT)
V 074
E 093
Autosarianna 1939 R 037 38cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 056 Pesada (AT)
V 074
E 093
Autosarianna 20 mm 1939 R 037 38cm 5 20mm (AT) 6/8 HE 50 -
G 056 AP 49
V 074
E 093
Autosarianna 47mm 1939 R 040 38cm 5 47mm (AT) 7/9 HE 50 -
G 060 AP 49
V 080
E 100
ARTILHARIA
Veículo Ano $ Mov. B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
47mm 1936 R 024 - 3 85mm (AT) 7/9 HE 20 -
G 036 AP 50
V 048
E 060
Ansaldo 75mm 1938 R 033 - 3 75mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 050 AP 50
V 066
E 083
APOIO AÉREO E ARMAS ANTIAÉREAS (AA)
OBS: O Custo do Apoio Aéreo é para cada ataque
Veículo Ano $ Mov. B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Breda 20mm (AA) 1939 R 021 - 3 20mm 6/8 HE 40 -
G 032 AP 15
V 042
E 053
Breda 40mm (AA) 1939 R 025 - 3 40mm 7/9 HE 40 -
G 038 AP 15
V 050
E 063
Ansaldo 75mm (AA) 1939 R 033 - 4 75mm 9/11 HE 40 -
G 050 AP 15
V 066
E 083
Ansaldo 90mm (AA) 1939 R 039 - 4 90mm 11/12 HE 40 -
G 059 AP 15
V 078
E 098
ARTILHARIA OFF BOARD
OBS: O Custo da Artilharia Off Board é para cada salva disparada
Veículo Ano $ Mov. B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
50mm 1938 R 081 - - 50mm (AT) 8/10 HE 1 -
G 122
V 162
E 203
75mm 1938 R 099 - - 75mm (AT) 10/12 HE 1 -
G 149
V 198
E 248
149mm* 1938 R 142 - - 155mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 213

59
V 284
E 355
TRANSPORTE
Veículo Ano $ Mov. B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caminhão Fiat 3 Ton 1936 25 35cm 3 - - - -
(CGP)
TL 37 (VPP) 1939 20 45 3 - - - -
OBS: O Valor de BP representa a Blindagem/Proteção frontal do veículo.

R = Recruta / G = Regular / V = veterano / E= Elite

Ano = Ano em que o veículo entrou em ação


Mov. = Movimento
B/P = Blindagem e Proteção
PF = Poder de Fogo (O primeiro valor é o PF contra Blindados e Veículos. O segundo número representa o PF contra Infantaria)
Mun. = Munição
TF = Torre Fixa

Veículos de Pequeno Porte (VPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 4 passageiros


Veículos de Médio Porte (VMP): Capacidade de Transporte = Motorista + 8 passageiros
Veículos de Grande Porte (VGP): Capacidade de Transporte = Quantas Unidades conseguirem encostar suas bases
Caminhões de Pequeno Porte (CPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 16 passageiros
Caminhões de Grande Porte (CGP): Motorista + 24 passageiros

TABELA FRANCESA DE VEÍCULOS E BLINDADOS


TANQUES
Veículo Ano $ Mov. B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Charron B-1 1940 R 062 15cm 7 75mm (AT) 9/11 HE 50 - Canhão de 47mm
G 093 AP 49 - 2 Metralhadoras Leves
V 124 Coaxiais
E 155
FT-17 1937 R 053 4cm 6 37mm (AT) 7/9 HE 50 - 1 Metralhadora Leve Coaxial
G 080 AP 49
V 106
E 133
Hotchkiss H-35 1940 R 053 19cm 6 37mm (AT) 7/9 HE 50 - 1 Metralhadora Leve Coaxial
G 080 AP 49
V 106
E 133
S-35 Somua 1940 R 056 20cm 7 47mm (AT) 7/9 HE 50 - 1 Metralhadora Leve Coaxial
G 084 AP 49
V 112
E 140
CARROS BLINDADOS
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Panhard AMD 35 1940 R 037 36cm 5 25mm (AT) 6/8 HE 50 - 1 Metralhadora Leve Coaxial
G 056 AP 49
V 074
E 093
ARTILHARIA
105mm 1940 R 036 - 3 105mm (AT) 11/12 HE 20 -
G 054 AP 50
V 072
E 090
25mm 1940 R 021 - 3 25mm (AT) 6/8 HE 20 -
G 032 AP 50
V 042
E 053
75mm 1938 R 033 - 3 75mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 050 AP 50
V 066
E 083
APOIO AÉREO E ARMAS ANTIAÉREAS (AA)
OBS: O Custo do Apoio Aéreo é para cada ataque
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária

60
Caça Bombardeiro 1939 R 108 - 8 2 Bombas de 125 10/12 2 HE 2 Metralhadoras Pesadas
Bloch MB 152 G 162 Kg (AT)
V 216
E 270
ARTILHARIA OFF BOARD
OBS: O Custo da Artilharia Off Board é para cada salva disparada
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
70mm 1938 R 090 - 3 70mm (AT) 9/11 HE 1 -
G 135
V 180
E 225
81mm 1938 R 099 - 3 81mm (AT) 10/12 HE 1 -
G 149
V 198
E 248
105mm 1938 R 117 - 4 105mm (AT) 11/12 HE 1 -
G 176
V 234
E 293
145mm 1938 R 126 - 4 145mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 189
V 252
E 315
155mm 1938 R 126 - 4 155mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 189
V 252
E 315
TRANSPORTE
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caminhão Leve Citroen 1940 15 40cm 3 - - - -
(CPP)
Motocicleta 1940 10 48 2 - - - -
OBS: O Valor de BP representa a Blindagem/Proteção frontal do veículo.

R = Recruta / G = Regular / V = veterano / E= Elite

Ano = Ano em que o veículo entrou em ação


Mov. = Movimento
B/P = Blindagem e Proteção
PF = Poder de Fogo (O primeiro valor é o PF contra Blindados e Veículos. O segundo número representa o PF contra Infantaria)
Mun. = Munição
TF = Torre Fixa

Veículos de Pequeno Porte (VPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 4 passageiros


Veículos de Médio Porte (VMP): Capacidade de Transporte = Motorista + 8 passageiros
Veículos de Grande Porte (VGP): Capacidade de Transporte = Quantas Unidades conseguirem encostar suas bases
Caminhões de Pequeno Porte (CPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 16 passageiros
Caminhões de Grande Porte (CGP): Motorista + 24 passageiros

TABELA JAPONESA DE VEÍCULOS E BLINDADOS


Veículo Ano $ Mov. B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária

Shinhoto 97 1936 R 056 19cm 6 57mm 8/10 HE 50 - Metralhadora Leve Coaxial


G 084 AP 49
V 112
E 140
90 “Ho-Ni III” 85mm 1938 R 065 19cm 7 85mm (TF) 10/12 HE 50 -
SPG G 098 AP 49
V 130
E 163
Tanque 94 1936 R 047 20cm 5 Metralhadora 6/6 - -
G 071 Pesada
V 094
E 118
Tanque 95 1938 R 050 23cm 5 37mm 7/9 HE 50 -
G 077 AP 49

61
V 100
E 125
Tanque 97 R 053 19cm 6 47mm 7/9 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
G 080 AP 49 Coaxiais
V 106
E 133
Tanque 91 1938 R 056 13cm 5 70mm 9/11 HE 50 - 2 Metralhadoras Leves
G 084 AP 49 Coaxiais
V 112
E 140
Tanque 95 1940 R 059 11cm 6 70mm 9/11 HE 50 - 37mm
G 089 AP 49 - Metralhadora Leve Coaxial
V 118
E 148
TANQUES DE ASSALTO E CAÇADORES DE TANQUES
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
38 “Ho-Ro” 150mm 1938 R 086 19cm 6 150mm (TF) 12/12 HE 50 -
SPG G 129 AP 30
V 172
E 215
CARROS BLINDADOS
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Sumida 2593 1933 R 034 20cm 5 Metralhadora Leve -/5 - -
G 051
V 068
E 085
ARTILHARIA
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
47mm 1936 R 024 - 3 47mm (AT) 7/9 HE 20 -
G 036 AP 50
V 048
E 060
70mm 1938 R 033 - - 70mm (AT) 10/12 HE 50 -
G 050
V 066
E 083
75mm 1938 R 033 - - 75mm (AT) 10/12 HE 20 -
G 050 AP 50
V 066
E 083
APOIO AÉREO E ARMAS ANTIAÉREAS (AA)
OBS: O Custo do Apoio Aéreo é para cada ataque
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caça Zero 1940 R 111 - 7 2 Bombas de 125 12/12 2 HE 4 Metralhadoras Pesadas
G 167 Kg (AT)
V 222
E 278
40mm (AA) 1939 R 024 - 3 40mm (AT) 7/9 HE 16 -
G 036
V 048
E 060
3.7 Polegadas (AA) 1939 R 042 - 4 3.7 polegadas (AT) 12/12 HE 16 -
G 063
V 084
E 105
ARTILHARIA OFF BOARD
OBS: O Custo da Artilharia Off Board é para cada salva disparada
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
75mm 1938 R 099 - - 75mm (AT) 10/12 HE 1 -
G 149
V 198
E 248
105mm 1938 R 117 - - 105mm (AT) 11/12 HE 1 -
G 176
V 234
E 293
120mm 1938 R 130 - - 120mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 195
V 260

62
E 325
140mm 1938 R 130 - - 120mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 195
V 260
E 325
150mm 1938 R 142 - - 150mm (AT) 12/12 HE 1 -
G 213
V 284
E 355
TRANSPORTE
Veículo Ano $ Movimento B/P Arma Principal PF Mun. Arma Secundária
Caminhão Isuzu (CPP) 1938 15 40cm 3 - - - -
OBS: O Valor de BP representa a Blindagem/Proteção frontal do veículo.

R = Recruta / G = Regular / V = veterano / E= Elite

Ano = Ano em que o veículo entrou em ação


Mov. = Movimento
B/P = Blindagem e Proteção
PF = Poder de Fogo (O primeiro valor é o PF contra Blindados e Veículos. O segundo número representa o PF contra Infantaria)
Mun. = Munição
TF = Torre Fixa

Veículos de Pequeno Porte (VPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 4 passageiros


Veículos de Médio Porte (VMP): Capacidade de Transporte = Motorista + 8 passageiros
Veículos de Grande Porte (VGP): Capacidade de Transporte = Quantas Unidades conseguirem encostar suas bases
Caminhões de Pequeno Porte (CPP): Capacidade de Transporte = Motorista + 16 passageiros
Caminhões de Grande Porte (CGP): Motorista + 24 passageiros

63
INFANTARIA LEVE
Unidades País $ Composição Mov. PF BP Munição Granada
Unidade de Todos R010 4 soldados armados 10cm 4/4 R1 - 4
Combate G015 com fuzis. Cada G2
Básica V020 soldado carrega 1 V3
E025 granada. E3
Unidade de Todos R015 4 soldados armados 10cm 4/4 R1 - 4
Combate menos G023 com fuzis. Cada G2
Básica Brasil e V030 soldado carrega 1 V3
(Paraquedista) França E038 granada. E3
Unidade de Todos R013 3 soldados armados 10cm 5/4 R1 - 4
Combate de G020 com fuzis e 1 soldado G2
Choque V026 armado com V3
E033 metralhadora portátil. E3
Cada soldado carrega
1 granada.
Unidade de Todos R018 3 soldados armados 10cm 5/4 R1 - 4
Combate de menos G027 com fuzis e 1 soldado G2
Choque Brasil e V036 armado com V3
(Paraquedista) França E045 metralhadora portátil. E3
Cada soldado carrega
1 granada.
Sniper Todos R013 1 Soldado armado 10cm 5/1 R1 36 -
G020 com Rifle G2
V026 V3
E033 E3
Sniper Todos R018 1 Soldado armado 10cm 5/1 R1 36 -
(Paraquedista) menos G027 com Rifle G2
Brasil e V036 V3
França E045 E3
Sniper em Todos R016 1 Soldado armado 10cm 6/2 R1 36 -
Dupla G024 com Rifle e 1 soldado G2
V032 (observador) armado V3
E040 com pistola E3
Sniper em Todos R021 1 Soldado armado 10cm 6/2 R1 36 -
Dupla menos G032 com Rifle e 1 soldado G2
(Paraquedista) Brasil e V042 (observador) armado V3
França E053 com pistola E3
Comando e Todos R030 1 Oficial e 1 Operador 10cm 4/4 R1 - -
Comunicação G045 de Rádio Armados G2
V060 com pistolas e 1 V3
E075 soldado armado com E3
metralhadora
Comando e Todos R035 1 Oficial e 1 Operador 10cm 4/4 R1 - -
Comunicação menos G053 de Rádio Armados G2
Brasil e V070 com pistolas e 1 V3
França E088 soldado armado com E3
metralhadora
Unidade: Tipo de Unidade
País: Países que podem adquirir as Unidades
$: Valor da Unidade Recruta (R), Regular (G), Veterano (V) e Elite (E)
Composição: Quantos soldados e que tipo de armas eles portam
Mov: O movimento das unidades em centímetros
PF: O Poder de Fogo (PF) de cada Unidade. O primeiro número refere-se ao Poder de Fogo da Unidade
usando suas armas e o segundo número refere-se ao Pode de Fogo para combate Corpo a Corpo.
BP: A Blindagem Proteção de cada unidade. Na Infantaria, a BP varia de acordo com a qualidade da Unidade.
Recruta (R), Regular (G), Veterano (V) e Elite (E)
Munição: Alguns tipos de armamentos têm munição limitada
Granada: Quantidade de granadas carregadas pela Unidade

64
INFANTARIA PESADA
Unidades País $ Composição Mov. PF BP Munição Granada
Metralhadora Todos R018 1 Metralhadora Leve 7cm 5/2/2 R1 20 2
Leve G027 + 2 Soldados G2
V036 armados com pistolas V3
E045 E3
Metralhadora Todos R023 1 Metralhadora Leve 7cm 5/2/2 R1 20 2
Leve menos G035 + 2 Soldados G2
(Paraquedista) Brasil e V046 armados com pistolas V3
França E058 E3
Metralhadora Todos R021 1 Metralhadora 7cm 6/2/2 R1 20 2
Pesada G032 Pesada + 2 Soldados G2
V042 armados com pistolas V3
E053 E3
Metralhadora Todos R026 1 Metralhadora 7cm 6/2/2 R1 20 2
Pesada menos G039 Pesada + 2 Soldados G2
(paraquedista) Brasil e V052 armados com pistolas V3
França E065 E3
Bazooka Estados R027 1 Bazooka + 2 7cm 8/2/2 R1 8 2
Unidos e G041 Soldados armados G2
Brasil V054 com pistolas V3
E068 E3
Bazooka Estados R032 1 Bazooka + 2 7cm 8/2/2 R1 8 2
(Paraquedista) Unidos G048 Soldados armados G2
V064 com pistolas V3
E080 E3
Lançador de Japão e R027 1 Lançador de 7cm 8/2/2 R1 8 2
Foguetes Anti Itália G041 Foguetes + 2 G2
Tanque V054 Soldados armados V3
E068 com pistolas E3
Lançador de Japão e R032 1 Lançador de 7cm 8/2/2 R1 8 2
Foguetes Anti Itália G048 Foguetes + 2 G2
Tanque V064 Soldados armados V3
(Paraquedista) E080 com pistolas E3
PIAT Inglaterra R024 1 PIAT + 2 Soldados 7cm 7/2/2 R1 8 2
G036 armados com pistolas G2
V048 V3
E060 E3
PIAT Inglaterra R029 1 PIAT + 2 Soldados 7cm 7/2/2 R1 8 2
(Paraquedista) G044 armados com pistolas G2
V058 V3
E073 E3

65
Panzersfaust Alemanha R030 1 Panzerfaust + 2 7cm 9/2/2 R1 8 2
G045 Soldados armados G2
V060 com pistolas V3
E075 E3
Panzersfaust Alemanha R035 1 Panzerfaust + 2 7cm 9/2/2 R1 8 2
(Paraquedista) G053 Soldados armados G2
V070 com pistolas V3
E088 E3
Panzershreck Alemanha R027 1 Panzerschreck + 2 7cm 8/2/2 R1 8 2
G041V Soldados armados G2
054 com pistolas V3
E068 E3
Panzershreck Alemanha R032 1 Panzerschreck + 2 7cm 8/2/2 R1 8 2
(Paraquedista) G048 Soldados armados G2
V064 com pistolas V3
E080 E3
Rifle Alemanha R021 1 Rifle Antitanque + 2 7cm 6/2/2 R1 15 2
Antitanque G032 Soldados armados G2
Alemão PZB V042 com pistolas V3
38/39 E053 E3
Rifle Alemanha R026 1 Rifle Antitanque + 2 7cm 6/2/2 R1 15 2
Antitanque G039 Soldados armados G2
Alemão PZB V052 com pistolas V3
38/39 E065 E3
(Paraquedista)
Rifle Rússia R021 1 Rifle Antitanque + 2 7cm 6/2/2 R1 15 2
Antitanque G032 Soldados armados G2
Russo 1941 V042 com pistolas V3
E053 E3
Rifle Rússia R026 1 Rifle Antitanque + 2 7cm 6/2/2 R1 15 2
Antitanque G039 Soldados armados G2
Russo 1941 V052 com pistolas V3
(Paraquedista) E065 E3
Lança Chamas Todos R033 1 Lança Chamas + 2 7cm 10/2/2 R1 6 2
G050 Soldados armados G2
V066 com pistolas V3
E083 E3
Lança Chamas Todos R038 1 Lança Chamas + 2 7cm 10/2/2 R1 6 2
(Paraquedista) menos G057 Soldados armados G2
Brasil e V076 com pistolas V3
França E095 E3
Morteiro de Todos R023 1 Morteiro de 30mm + 7cm 5/2/2 R1 36 2
30mm G035 2 Soldados armados G2
V046 com pistolas V3
E058 E3
Morteiro de Todos R028 1 Morteiro de 30mm + 7cm 5/2/2 R1 36 2
30mm menos G042 2 Soldados armados G2
(Paraquedista) Brasil e V056 com pistolas V3
França E070 E3
Morteiro de Todos R026 1 Morteiro de 50mm + 7cm 6/2/2 R1 36 2
50mm G039 2 Soldados armados G2
V052 com pistolas V3
E065 E3
Morteiro de Todos R031 1 Morteiro de 50mm + 7cm 6/2/2 R1 36 2
50mm menos G047 2 Soldados armados G2
(Paraquedista) Brasil e V062 com pistolas V3
França E078 E3
Morteiro de Todos R029 1 Morteiro de 80mm + 5cm 7/2/2 R1 24 2
80mm G044 2 Soldados armados G2
V058 com pistolas V3
E073 E3

66
Morteiro de Todos R034 1 Morteiro de 80mm + 5cm 7/2/2 R1 24 2
80mm menos G051 2 Soldados armados G2
(Paraquedista) Brasil e V068 com pistolas V3
França E085 E3
Morteiro de Todos R032 1 Morteiro de 120mm 5cm 8/2/2 R1 24 2
120mm G048 + 2 Soldados G2
V064 armados com pistolas V3
E080 E3
Morteiro de Todos R037 1 Morteiro de 120mm 5cm 8/2/2 R1 24 2
120mm menos G056 + 2 Soldados G2
(Paraquedista) Brasil e V074 armados com pistolas V3
França E093 E3
Engenheiros Todos R038 1 Carga de 7cm 10/4/4 R1 1 2
G057 Explosivos + 4 G2
V076 Soldados armados V3
E095 com pistolas E3
Engenheiros Todos R043 1 Carga de 7cm 10/4/4 R1 1 2
(Paraquedistas) menos G065 Explosivos + 4 G2
Brasil e V086 Soldados armados V3
França E108 com pistolas E3
Unidade: Tipo de Unidade
País: Países que podem adquirir as Unidades
$: Valor da Unidade dividida em Recruta (R), Regular (G), Veterano (V) e Elite (E)
Composição: Quantos soldados e que tipo de armas eles portam
Mov: O movimento das unidades em centímetros. O movimento da Infantaria Pesada refere-se ao movimento
que a tropa efetua carregando o equipamento. Caso opte por abandonar o equipamento pesado, qualquer
Infantaria se movimenta 10cm por turno.
PF: O Poder de Fogo (PF) de cada Unidade. O primeiro número refere-se ao Poder de Fogo da Unidade
usando o armamento pesado, o segundo se refere ao Poder de Fogo armas portáteis que eles carregam, e o
terceiro ao Pode de Fogo para combate Corpo a Corpo.
BP: A Blindagem Proteção de cada unidade. Na Infantaria, a BP varia de acordo com a qualidade da Unidade.
Recruta (R), Regular (G), Veterano (V) e Elite (E)
Munição: Alguns tipos de armamentos têm munição limitada
Granada: Quantidade de granadas carregadas pela Unidade

CAPÍTULO 17
TABELAS DE CONTROLE TROPAS
Durante o jogo, é muito importante ter um controle total sobre as tropas que cada
comandante mantém no campo de batalha. As Tabelas a seguir fornecem todas as
infomações necessárias para este controle.

Tabela de Infantaria

Unidades: Espaço para que você identifique cada unidade no campo de batalha.
Sugerimos o uso de pequenas etiquetas (que você pode encontrar com facilidade em
qualquer papelaria) na parte debaixo das bases das Unidades de Combate de Infantaria
para que cada unidade seja identificada por um número.
$: O valor da unidade.
Tipo: Experiência da Unidade – Recruta (R), Regular (G), Veterano (V), Elite (E).
Composição: O número de soldados da Unidade e seus armamentos.
Iniciativa: Fator de Iniciativa definido pela experiência da unidade.
Movimento: O Movimento da Unidade em cm.
HC: Habilidade de Combate da Unidade
PF: Poder de Fogo da Unidade
BP: Blindagem e Proteção da Unidade

67
Granadas: Quantidade de granadas em posse da Unidade
Munição: Quantidade de munição para armas passíveis deste controle

68
Jogador Nacionalidade Pontos
TRINCHEIRA
Inciativa de Iniciativa de Iniciativa de Tanques Iniciativa Corpo Iniciativa Off Board
Movimento Infantaria e Veículos a Corpo e Apoio Aéreo

INFANTARIA LEVE
Unidades $ Tipo Composição Iniciativa Mov HC PF BP Granadas

INFANTARIA PESADA
Unidades $ Tipo Composição Iniciativa Mov HC PF BP Munição

UNIDADES DE COMANDO E COMUNICAÇÃO


Unidades $ Tipo Composição Iniciativa Mov HC PF BP Granadas

UNIDADES DE ENGENHARIA
Unidades $ Tipo Composição Iniciativa Mov HC PF BP Granadas

UNIDADES DE PARAQUEDISMO
Unidades $ Tipo Composição Iniciativa Mov HC PF BP Gra/Mun

69
Tabela de Veículos

Unidades: Espaço para que você identifique cada unidade no campo de batalha.
Sugerimos o uso de pequenas etiquetas (que você pode encontrar com facilidade em
qualquer papelaria) na parte debaixo das bases das Unidades de Combate de Infantaria
para que cada unidade seja identificada por um número.
$: O valor da unidade.
Tipo: Experiência da Unidade – Recruta (R), Regular (G), Veterano (V), Elite (E).
Modelo: O modelo do veículo
Iniciativa: Fator de Iniciativa definido pela experiência da unidade.
Movimento: O Movimento da Unidade em cm.
HC: Habilidade de Combate da Unidade
PF: Poder de Fogo da Unidade
BP: Blindagem e Proteção da Unidade
Munição AP: Quantidade de Munição Armour Piercing
Munição AP no Turno: Deve ser marcado para definir que veículo está carregando AP
Munição HE: Quantidade de Munição Heating
Munição HE no Turno: Deve ser marcado para definir que veículo está carregando HE

70
Jogador Nacionalidade Pontos
TRINCHEIRA
Inciativa de Iniciativa de Iniciativa de Iniciativa Corpo Iniciativa Off Board
Movimento Infantaria Tanques e Veículos a Corpo e Apoio Aéreo

TANQUES
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:

71
Jogador Nacionalidade Pontos
TRINCHEIRA
Inciativa de Iniciativa de Iniciativa de Iniciativa Corpo Iniciativa Off Board
Movimento Infantaria Tanques e Veículos a Corpo e Apoio Aéreo

TANQUES DE ASSALTO E CAÇADORES TANQUES


Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:

72
Jogador Nacionalidade Pontos
TRINCHEIRA
Inciativa de Iniciativa de Iniciativa de Iniciativa Corpo Iniciativa Off Board
Movimento Infantaria Tanques e Veículos a Corpo e Apoio Aéreo

CARROS BLINDADOS
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:
Unidade: $: Blindagem e Proteção (BP)
Tipo Modelo Iniciativa Mov HC Frontal Lateral Traseiro Torre e barriga

Arma Principal: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:


Arma Secundária: PF: Munição AP: Munição HE: Munição no Turno:

73
Tabela de Artilharia On e Off Board e Apoio Aéreo

Unidades: Espaço para que você identifique cada unidade no campo de batalha.
Sugerimos o uso de pequenas etiquetas (que você pode encontrar com facilidade em
qualquer papelaria) na parte debaixo das bases das Unidades de Combate de Infantaria
para que cada unidade seja identificada por um número.
$: O valor da unidade.
Tipo: Experiência da Unidade – Recruta (R), Regular (G), Veterano (V), Elite (E).
Calibre: O Calibre da arma em questão
Iniciativa: Fator de Iniciativa definido pela experiência da unidade.
Área de Explosão: A área atingida pela explosão, definido pelo calibre da arma.
HC: Habilidade de Combate da Unidade
PF: Poder de Fogo da Unidade
BP: Blindagem e Proteção da Unidade
Alcance: O Alcance da arma
Capacidade de Carga: Capacidade de carga do veículo

74
Jogador Nacionalidade Pontos
TRINCHEIRA
Inciativa de Iniciativa de Iniciativa de Iniciativa Corpo Iniciativa Off Board e
Movimento Infantaria Tanques e Veículos a Corpo Apoio Aéreo

ARTILHARIA
Unidades $ Tipo Calibre Iniciativa Área de Explosão HC PF BP Alcance

APOIO AÉREO E ARMAS ANTIAÉREAS


Unidades $ Tipo Avião Iniciativa Bomba Área de Explosão HC PF BP Ataques

ARTILHARIA OFF BOARD


Unidades $ Tipo Calibre Iniciativa Área de Explosão HC PF BP Alcance Ataques

VEÍCULOS DE TRANSPORTE
Unidades $ Tipo Modelo Capacidade de Carga Mov HC BP

75
TABELAS DE CONTROLE DO JOGO
TABELA DE CONVERSÃO DE DISTÃNCIAS
Para termos de jogo na escala 12mm, cada 1cm equivale a 1,5 metros
1cm 1,5 m 55 cm 82,5 m 110 cm 165 m
5 cm 7,5 m 60 cm 90 m 115 cm 172,5 m
10 cm 15 m 65 cm 97,5 m 120 cm 180 m
15 cm 22,5 m 70 cm 105 m 125 cm 187,5 m
20 cm 30 m 75 cm 112,5 m 130 cm 195 m
25 cm 37,5 m 80 cm 120 m 135 cm 202,5 m
30 cm 45 m 85 cm 127,5 m 140 cm 210 m
35 cm 52,5 m 90 cm 135 m 145 cm 217,5 m
40 cm 60 m 95 cm 142,5 m 150 cm 225 m
45 cm 67,5 100 cm 150 m 155 cm 232,5 m
50 cm 75 m 105 cm 157,5 m 160 cm 240 m

TABELA DE MODIFICADORES PARA MOVIMENTO EM RELAÇÃO AOS TERRENOS


Terrenos Infantaria Veículos com Rodas Veículos Meia Lagartas Veículos com Lagartas
Pedregoso ÷2 ÷2 ÷2 ÷2
Aclive ÷2 - - -
Estrada - x 1.5 - -
Pavimentada
Ruína - Intransponível ÷2 ÷2
Charco/Atoleiro - ÷ 2 !2 ÷ 2 !2 ÷ 2 !2
Pântano ÷2 Intransponível - ÷ 2 !2
Rio Raso ÷2 ÷2 ÷2 ÷2
Rio Profundo - Intransponível Intransponível Intransponível
Arame Farpado !1 Intransponível Intransponível -
Cerca Viva - Intransponível ÷ 2 !2 ÷2
Bocage !1 Intransponível Intransponível ÷ 2 !2
Infantaria movimentando canhões: Times de infantaria podem movimentar peças de artilharia de pequeno porte (com
calibre até 50mm) dividindo por 2 seu custo de movimento.
!1 Ao ultrapassar arame farpado ou bocage cada Unidade de Combate de Infantaria deve fazer um teste de Habilidade
de Combate (veja mais a frente) para averiguar se conseguiu ultrapassar a barreira. Caso seja bem sucedido, a Unidade
cruza o arame e finaliza seu movimento com a base colada ao arama farpado, do outro lado do obstáculo. Se não for
bem sucedido não ultrapassa o obstáculo e finaliza seu movimento no turno.
!2 Sempre que tentar se movimentar por estes terrenos, o veículo deve fazer um teste de Habilidade de Combate para
evitar atolar. Se for bem sucedido, continua sua movimentação. Se for mal sucedido o veículo para imediatamente seu
movimento e deve tentar se mover novamente no próximo turno.

TABELA DE CAPACIDADE DE TRANSPORTE PARA VEÍCULOS


Tipo de Veículo Capacidade Máxima
Veículos de Pequeno Porte (VPP): Jeeps e Motorista + 4 passageiros (uma peça de
demais carros do gênero artilharia de até 40mm).
Veículos de Médio Porte (VMP): Meia Lagartas, Motorista + 8 passageiros (uma peça de
Carros Blindados artilharia de até 77mm).
Veículos de Grande Porte (VGP): Tanques Podem carregar sobre sua carroceria quantas
(transporte sobre a carroceria). tropas consigam encostar em sua base (uma
peça de artilharia de até 105mm).
Caminhões de Pequeno Porte (CPP) Motorista + 16 passageiros (uma peça de
artilharia de até 140mm)
Caminhões de Grande Porte (CGP) Motorista + 24 passageiros (uma peça de
artilharia de até 155mm)

76
ENGATANDO PEÇAS DE ARTILHARIA À TRANSPORTES
Peças de até 25mm 1 Unidade de Combate de IL
Peças de até 57mm 2 Unidades de Combate de IL
Peças de até 85mm 3 Unidades de Combate de IL
Peças de até 140mm 4 Unidades de Combate de IL
Peças de até 155mm 5 Unidades de Combate de IL

MOVENDO PEÇAS DE ARTILHARIA COM AS PRÓPRIAS MÃOS


Peças de até 25mm 1 Unidade de Combate pode girar esta peça em até 90º por turno ou
move-la por 6cm
Peças de até 57mm 2 Unidades de Combate de IL podem girar esta peça em até 90º por turno
ou move-la por 6cm
Peças de até 85mm 4 Unidades de Combate de IL podem girar esta peça em até 90º por turno
ou move-la por 6cm

TABELA DE HABILIDADE DE COMBATE (HC), INICIATIVA E BLINDAGEM/PROTEÇÃO (BP)


Experiência HC de Disparo para HC Corpo a Corpo Iniciativa para BP da Infantaria *
todas as unidades para Infantaria todas as unidades
Recruta (R) 9 ou + em 1d12 +1 na rolada de HC - 1
Regular (G) 8 ou + em 1d12 +2 na rolada de HC +1 2
Veterano (V) 7 ou + em 1d12 +3 na rolada de HC +3 3
Elite (E) 6 ou + em 1d12 +4 na rolada de HC +4 3
* A BP dos veículos é especificada mais abaixo na Tabela de Tropas.

TABELA DE DANOS – Poder de Fogo (PF) x Blindagem e Proteção (BP)


BP PF
12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
1 2 2 2 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 2 2 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
3 2 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
4 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 12/02
5 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 12/02 12/03
6 4 5 6 7 8 9 10 11 12 12/02 12/03 12/04
7 5 6 7 8 9 10 11 12 12/02 12/03 12/04 12/05
8 6 7 8 9 10 11 12 12/02 12/03 12/04 12/05 12/06
9 7 8 9 10 11 12 12/02 12/03 12/04 12/05 12/06 12/07
10 8 9 10 11 12 12/02 12/03 12/04 12/05 12/06 12/07 12/08
11 9 10 11 12 12/02 12/03 12/04 12/05 12/06 12/07 12/08 12/09
12 10 11 12 12/02 12/03 12/04 12/05 12/06 12/07 12/08 12/09 12/10

TABELA DE MODIFICADORES DE DISPAROS INFANTARIA X INFANTARIA


Alvo dentro de prédio ou bunker + 3 na HC do Atacante
Alvo em trincheira + 2 na HC do Atacante
Alvo protegido por muro ou barricada + 1 na HC do Atacante
Alvo dentro de cortina de fumaça + 2 na HC do Atacante
Alvo em Distância Média + 1 na HC do Atacante
Alvo em Distância Longa + 2 na HC do Atacante
Alvo Correu no Turno + 1 na HC do Atacante
Atacante Correu no Turno + 2 na HC do Atacante
Alvo em Avanço com Cautela + 1 na HC do Atacante
Alvo se arrastando + 1 na HC do Atacante para tiros a mais de
15cm
Alvo a Queima Roupa (a 10cm ou menos) - 2 na HC do Atacante
Atacante estava Oculto até o momento do disparo - 1 na HC do Atacante

77
TABELA DE COMUNICAÇÃO VIA RÁDIO
Russos e Alemães 6 ou + em 1d12
USA e demais aliados 4 ou + em 1d12
Italianos e Japoneses 8 ou + em 1d12

TABELA DE MODIFICADORES DE HC PARA MORTEIROS


Alvo em Situação de Observação + 3 na HC
Alvo em Visão do Alvo -

TABELA DE MODIFICADORES POR COBERTURA CONTRA MORTEIROS


Alvo em trincheira. + 2 na BP do alvo
Alvo em casa, prédio ou bunker Usa-se as regras para disparos contra estruturas (mais a frente)
Alvo deitado no chão + 1 na BP do alvo
Alvo de pé em campo aberto - 2 na BP do alvo

TABELA DE ÂNGULO PARA MORTEIROS


Distância do Tiro Afastamento do Obstáculo (Muro ou prédio etc)
De 10 a 25cm Não há necessidade de afastamento
26 a 50cm 3cm de afastamento
51-100 6cm de afastamento
101-250 10cm de afastamento
251-500 15cm de afastamento

TABELA DE BLINDAGEM DE BLINDADOS


Blindagem Lateral 1 ponto menor que a BP Frontal
Blindagem Traseira 2 pontos menor que a BP Frontal
Blindagem do topo da torre e da barriga 4 pontos menor que a BP Frontal

TABELA DE MODIFICADORES DE DISPAROS INFANTARIA X BLINDADOS


Alvo atolado ou Imobilizado - 3 na HC do Atacante
Alvo não se movimentou no turno - 1 na HC do Atacante
Atacante estava Oculto até o momento do disparo - 1 na HC do Atacante
Alvo moveu até a metade de seu movimento no turno + 1 na HC do Atacante
Alvo moveu mais da metade do seu movimento no turno + 2 na HC do Atacante
Alvo em Distância Média + 1 na HC do Atacante
Alvo em Distância Longa + 2 na HC do Atacante
Alvo com cobertura parcial De +1 a +3 na HC do Atacante

TABELA DE DANOS POR USO DE STICK BOMBS


1-4 A bomba foi mal colocada e não causa danos ao alvo.
5-10 O sistema de tração foi danificado e o veículo perde metade de seu movimento.
11-12 O sistema de tração foi destruído, o veículo está imobilizado.

TABELA DE BLINDAGEM DE BLINDADOS


Blindagem Lateral 1 ponto menor que a BP Frontal
Blindagem Traseira 2 pontos menor que a BP Frontal
Blindagem do topo da torre e da barriga 4 pontos menor que a BP Frontal

78
TABELA DE ARMAS DE INFANTARIA
Arma Tipo Alcance Poder de Fogo (PF) Munição
Facas e baionetas Leve Corpo a Corpo 1 -
Pistola Leve 0-15 cm (Curto) 1 -
16-25 cm (Médio)
26-35cm (Longo)
Fuzil Leve 0-25 cm (Curto) 1 -
26-50 cm (Médio)
51-80cm (Longo)
Rifle Sniper Leve 0-40 cm (Curto) 5 ou 6 (time com 2 36
41-80 cm (Médio) membros)
81-120cm (Longo)
Sub Metralhadora Leve 0-10 cm (Curto) 2 24 Rajadas
11-29 cm (Médio)
30-40cm (Longo)
Granada (AT) Leve 0-20 cm 2 1
Stick Bombs (AT) Leve - 8 (4 granadas) 1
Coquetel Molotov (AT) Leve 0-20 cm 1 1
Morteiro 30mm Pesado Arco Mínimo 15 cm 5 (Raio da explosão 36
Alcance 500 cm 3cm)
Morteiro 50mm Pesado Arco Mínimo 15 cm 6 (Raio da explosão 36
Alcance 100 cm 4cm)
Morteiro 80mm Pesado Arco Mínimo 15 cm 7 (Raio da explosão 24
Alcance 100 cm 7cm)
Morteiro 120mm Pesado Arco Mínimo 20 cm 8 (Raio da explosão 24
Alcance 150 cm 8,5cm)
Metralhadoras Leves Pesado 0-40 cm (Curto) 5 20 Rajadas
41-80 cm (Médio)
81-160cm (Longo)
Metralhadoras Pesadas Pesado 0-40 cm (Curto) 6 20 Rajadas
(AT) 41-80 cm (Médio)
81-160cm (Longo)
Explosivos (AT) Pesado - 10 1 por Unidade de
Engenharia
ARMAS ANTI TANQUE PARA INFANTARIA
PIAT e Lançadores de Pesado 0-20 cm (Curto) 7 8
Foguetes (AT) 21-30 cm (Médio)
31-60cm (Longo)
Bazzokas (AT) Pesado 0-25 cm (Curto) 8 8
26-55 cm (Médio)
51-70cm (Longo)
Panzersfausts (AT) Pesado 0-20 cm (Curto) 9 8
21-40 cm (Médio)
41-65cm (Longo)
Panzershrecks (AT) Pesado 0-35 cm (Curto) 8 8
36-60 cm (Médio)
61-80cm (Longo)
Rifle Antitanque Alemão Pesado 0-50cm (Curto) 6 15
PZB 38/39 (AT) 51-90cm (Médio)
91-120cm (Longo)
Rifle Antitanque Russo Pesado 0-50cm (Curto) 6 15
1941 (AT) 51-90cm (Médio)
91-120cm (Longo)
Lança Chamas (AT) Pesado 0-25 cm 10/8 (contra 6
Blindados)

79
TABELA DE MODIFICADORES PARA DISPAROS DE VEÍCULOS
CONTRA VEÍCULOS E CANHÕES
Alvo coberto por Cortina de fumaça + 2 na HC do Atacante
Alvo em Distância Média + 1 na HC do Atacante
Alvo em Distância Longa + 2 na HC do Atacante
Atacante andou até a metade de seu movimento + 1 na HC do Atacante
Atacante andou mais da metade de seu movimento + 2 na HC do Atacante
Alvo atolado ou imobilizado - 3 na HC do Atacante
Alvo semi-coberto (Apenas um pedaço do alvo está + 1 na HC do Atacante
coberto)
Alvo coberto (Metade do alvo está coberto) + 2 na HC do Atacante
Alço super-coberto (Apenas um pedaço do alvo pode ser + 3 na HC do Atacante
visto)
Tiro a Queima Roupa (15cm ou menos de distância) - 2 na HC do Atacante
Disparando contra estruturas (Veja mais a frente o efeito - 3 na HC do Atacante
dos disparos contra estruturas)
Para cada tripulante morto +1 na HC do Atacante
Alvo Secundário +1 na HC do Atacante

TABELA DE DANOS SECUNDÁRIOS EM BLINDADOS


Resultado Conseqüência
1-5 Sem Dano
6 Uma das armas secundárias foi danificada
7 Um tripulante é morto +1 na HC
8 Esteira/Pneus danificados. Movimento dividido por 2
9 Arma Principal danificada e fora de combate.
10 A tripulação fica atordoada e não fará ação alguma no neste turno e no turno seguinte.
11 Um tripulante morto. + 1 na HC. Tripulação fica atordoada e não fará ação alguma no
restante do turno e no turno seguinte.
12 Sistema de Movimento Danificado. Veículo imobilizado.

TABELA DE MODIFICADORES PARA DISPAROS DE CANHÕES CONTRA INFANTARIA


Alvo dentro de Cortina de fumaça + 2 na HC
Alvo em Distância Média + 1 na HC
Alvo em Distância Longa + 2 na HC
Atacante andou até a metade de seu movimento + 1 na HC do Atacante
Atacante andou mais da metade de seu movimento + 2 na HC do Atacante
Alvo em ruína ou trincheira + 2 na HC do Atacante
Alvo protegido por muro ou barricada natural + 1 na HC do Atacante
Alvo se arrastando + 1 na HC do Atacante para tiros a mais de
15cm
Disparando contra prédios ou bunkers - 3 na HC (Usa-se as regras para disparos
contra estruturas que você vai ver mais
adiante)
Alvo secundário + 1 na HC do Atacante

TABELA DE MODIFICADORES POR COBERTURA CONTRA CANHÕES


Alvo em trincheira. + 1 na BP do alvo
Alvo em casa, prédio ou bunker + 2 na BP do alvo
Alvo de pé em campo aberto - 2 na BP do alvo

80
TABELA DE CALIBRES DE CANHÕES, VEÍCULOS E BLINDADOS
Calibre Alcance Poder de Fogo (PF) contra Veículos/
PF contra Infantaria/Área de Explosão
(HE)
20/25mm 0-40 cm (Curto) 6/8/-
41-80 cm (Médio)
81-130cm (Longo)
30/37/40mm 0-65 cm (Curto) 7/9/4cm
2pdr 66-130 cm (Médio)
2Lb 131-190cm (Longo)
45/47mm 0-90 cm (Curto) 7/9/4,5cm
49/50mm 91-180 cm (Médio) 8/10/5cm
5.5pdr 181-270cm (Longo)
56/57mm 0-125 cm (Curto) 8/10/5,5cm
6pdr 126-250 cm (Médio)
251-370cm (Longo)
70/72.2/75mm 0-125 cm (Curto) 9/11/6cm
76/76.2/77mm 126-250 cm (Médio) 9/11/6,5cm
Pak40 251-370cm (Longo)
17pdr
17Lb
81/85mm 0-150 cm (Curto) 10/12/7cm
88/90mm 151-300 cm (Médio) 10/12/7,5cm
301-450 cm (Longo)
100/105mm 0-175 cm (Curto) 11/12/8cm
176-325 cm (Médio)
326-475 cm (Longo)
120/122/128/133/140mm 0-250 cm (Curto) 12/12/8,5cm
251-350 cm (Médio)
351-500 cm (Longo)
145/149/150/152/155mm 0-300 cm (Curto) 12/12/9cm
3.7 polegadas 301-599 cm (Médio) 12/12/10cm
Bomba Aérea de 125 Kg 600-900 cm (Longo)
4.5 polegadas 12/12/15cm
5.5 polegadas 12/12/20cm
Bomba Aérea de 250 Kg
7.2 polegadas 12/12/25cm
8 Polegadas 12/12/30cm
Bomba Aérea de 500 Kg
Petardo de 25 Libras (Avre 0-50 cm (Curto) 12/12/10cm
Churchill) 51-100 cm (Médio)
25 Lb 101-135 cm (Longo)
TABELA DE CALIBRES DE METRALHADORAS
Metralhadora Leve (Coaxial para 0-40 cm (Curto) -/5
os tanques) 41-80 cm (Médio)
Metralhadora Pesada (Torre) 81-160cm (Longo) */6
TABELA DE LANÇA CHAMAS PARA VEÍCULOS E BLINDADOS
Lança Chamas 0-10 cm (Curto) 8/12
11-29 cm (Médio)
30-40cm (Longo)
* Metralhadoras Pesadas (AT)
As metralhadoras pesadas têm algum potencial antitanque (AT) e podem ser usadas contra veículos
blindados com Blindagem e Proteção (BP) até 3 se disparados a uma distância de até 30cm e com
Blindagem e Proteção (BP) até 4 se disparados a uma distância de até 15cm.

81
TABELA DE COMUNICAÇÃO PARA ARTILHARIA OFF BOARD E APOIO AÉREO
Russos e Alemães 6 ou + em 1d12
USA e demais aliados 4 ou + em 1d12
Italianos e Japoneses 8 ou + em 1d12

TABELA DE MODIFICADORES POR COBERTURA ARTILHARIA OFF BOARD E APOIO AÉREO


Alvo em trincheira. + 1 na BP do alvo
Alvo em casa, prédio ou bunker Usa-se as regras para disparos contra estruturas (mais a frente)
Alvo de pé em campo aberto - 2 na BP do alvo

TABELA DE PENALIZAÇÕES POR AUSÊNCIA DE UNIDADES DE CC


1- Todas as unidades recebem +1 em sua HC e –1 em seu BP (mínimo de 1)
2- Quando 50% das suas forças tiverem sido destruídas faça uma rolada de HC para cada uma
das unidades. As que não forem bem sucedidas começarão a deixar o Campo de Batalha usando
todo o seu fator de movimentação no objetivo de abandonar o combate pelo caminho mais curto.
Estas unidades não disparam no turno. A cada turno subseqüente, enquanto estiverem no Campo
de Batalha elas poderão tentar uma nova rolada para se recomporem, mas se deixarem a mesa de
jogo considera-se que retrocederam para suas linhas.
3- Unidades não podem recarregar suas armas.
4- Unidades passíveis de rolarem para não ficarem acuadas recebem penalização de +1 na
ausência de uma Unidade de Comando e Comunicação

TABELA DE PROBABILIDADE PARA DISPAROS CONTRA TIMES DE COMANDO


Situação Resultado em 1d12 para disparar
contra o Time de Comando
Até 4 Unidades nas mesmas condições de serem 1-3
atingidas que a Unidade de Comando
De 5 a 10 Unidades nas mesmas condições de serem 1-2
atingidos que a Unidade de Comando
Mais de 10 Unidades mesmas condições de serem 1
atingidas que a Unidade de Comando

TABELA DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS


1d12 Tempo Influência
1-4 Tempo bom Sem influência no jogo
5-6 Frio ou Calor em demasia Infantaria tem seu movimento reduzido em 20%
7-8 Chuva Veículos têm movimento reduzido pela metade
9-10 Neblina Visão de todas as unidades reduzidas a 30cm. Artilharia off
board e apoio aéreo são proibidos.
11- Neve / Tempestade de Movimento reduzido pela metade. Artilharia off board e apoio
12 Areia aéreo são proibidos.

TABELA DE FATOR DE CONSTRUÇÃO (FC)


Tipo de Estrutura FC Tipo de Estrutura FC
Casa de Madeira (por andar) 10 Casamata de Madeira 20
Casa de Pedra (por andar) 15 Casamata de Pedra 30
Casa de Concreto (por andar) 20 Casamata de Concreto 50

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TABELA DE CAMPO MINADO
Distância percorrida no Campo Minado no turno Resultado em 1D12 para explodir a mina
5cm 4 ou menos
15cm 5 ou menos
25cm 6 ou menos
35cm 7 ou menos
45cm 8 ou menos

TABELA DE LIMITE DE TROPAS POR PERÍODO


PERÍODO
PAÍS 1939-1940 1941-1942 1943-1944 1945
Alemanha, Itália e Recrutas 40% Recrutas 30% Recrutas 40% Recrutas 60%
Japão Regulares 50% Regulares 35% Regulares 25% Regulares 15%
Veteranos 5% Veteranos 25% Veteranos 30% Veteranos 15%
Elite 5% Elite 10% Elite 5% Elite 10%
USA Recrutas 60% Recrutas 40% Recrutas 30%
- Regulares 25% Regulares 35% Regulares 40%
Veteranos 10% Veteranos 20% Veteranos 25%
Elite 5% Elite 5% Elite 5%
Reino Unido Recrutas 60% Recrutas 45% Recrutas 40% Recrutas 30%
Regulares 30% Regulares 35% Regulares 35% Regulares 40%
Veteranos 5% Veteranos 15% Veteranos 20% Veteranos 25%
Elite 5% Elite 5% Elite 5% Elite 5%
Brasil (a partir de Recrutas 60% Recrutas 40%
1944) - - Regulares 25% Regulares 35%
Veteranos 10% Veteranos 20%
Elite 5% Elite 5%
Rússia Recrutas 60% Recrutas 40% Recrutas 30% Recrutas 30%
Regulares 30% Regulares 35% Regulares 40% Regulares 30%
Veteranos 5% Veteranos 20% Veteranos 25% Veteranos 30%
Elite 5% Elite 5% Elite 5% Elite 10%

TABELA CUSTO DE TROPAS POR PERÍODO


PERÍODO
PAÍS 1939-1940 1941-1942 1943-1944 1945
Alemanha, Itália e - - 20% mais caros 30% mais caros
Japão
USA - - - -
Reino Unido
Brasil (a partir de - - - -
1944)
Rússia (A - 10% mais caros - -
A França se rende aos alemães em 1940
Os Estados Unidos entram na Guerra em 1942
A Rússia entrou na Guerra em 1942
Os Italianos se rendem aos aliados em 1943
O Brasil entrou na Guerra em 1944

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A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Prelúdio da Guerra

A assinatura do tratado de paz no final da Primeira Guerra Mundial deixou a Alemanha


humilhada e despojada de suas possessões. Perdeu seus territórios ultramarinos e, na
Europa, a Alsácia-Lorena e a Prússia Oriental. Os exércitos aliados ocuparam a região do
Reno, limitaram rigorosamente o tamanho do Exército e da Marinha alemães, e o seu país
foi obrigado a pagar indenizações pela Primeira Guerra Mundial que logo provocaram o
colapso de sua moeda e causaram desemprego em massa.

Assim, foi numa Alemanha envenenada pelo descontentamento que Adolf Hitler ergueu a
voz pela primeira vez. Apelando para a convicção do povo alemão de que tinham sido
brutalmente oprimidos pelos vencedores da guerra, logo conseguiu uma larga audiência.
Falava de grandeza nacional e da superioridade racial nórdica, denunciava judeus e
comunistas como aqueles que haviam apunhalado a Alemanha pelas costas e levado o
país à derrota, e por meio de um programa intensivo de propaganda criou o Partido
Nacional-Socialista, que em 1932 tinha 230 lugares no Parlamento alemão e cerca de 13
milhões de adeptos. Depois da morte do Presidente Hindenburg, em 1934, o poder de
Hitler tornou-se absoluto. No verão de 1934, eliminou implacavelmente os rivais e,
desprezando a regra de lei, estabeleceu um regime totalitário.

Em seguida deu inicio a um programa de rearmamento, em contravenção ao Tratado de


Versalhes, mas sem ser impedido pelos demais signatários, e no começo de 1936 já
estava confiante o bastante para enviar tropas alemães para reocupar a região do Reno.
Mais uma vez os Aliados não fizeram nenhuma tentativa para detê-lo, e a operação foi
bem sucedida. Mais tarde, no mesmo ano, ele e seu aliado italiano fascista Benito
Mussolini enviaram auxílio a Franco na Guerra Civil Espanhola e assinaram um pacto
unindo-os no Eixo Berlim-Roma.

A preocupação primária de Hitler durante esse período foi com a necessidade alemã de
Lebensraum, ou seja, espaço vital. Se o país devia passar de nação de segunda
categoria para primeira potência mundial, necessitava de espaço para se expandir, e se
precisava comportar uma população em rápido crescimento e exigindo prosperidade,
necessitava de terras para cultivo e matérias-primas para energia e indústria.

Começou olhando na direção da Áustria, que já possuía um forte movimento nazista, mas
cujo chanceler estava ansioso por conservá-la como nação independente. Os exércitos de
Hitler avançaram assim mesmo e, em 1938, entraram em Viena, sem encontrar oposição.
Hitler tivera êxito pela combinação de uma diplomacia de força e um hábil
desenvolvimento de sua máquina de propaganda.

A Checoslováquia seria a próxima vítima. A região fronteiriça, conhecida como Sudetos,


tinha uma população alemã que se sentia excessivamente discriminada tanto pelos
tchecos quanto pelos eslovacos. A região era rica em recursos minerais, tinha um grande
exército, e ostentava fábricas de equipamento bélico Skoda. Incitando o
descontentamento da população germânica, Hitler foi capaz de fomentar a agitação na
Checoslováquia, que levou a um confronto armado na fronteira. Nessa altura, o primeiro-
ministro britânico, Neville Chamberlain, representando os defensores da Checoslováquia -

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Inglaterra, França e Rússia -, foi à Alemanha acalmar Hitler. O resultado de uma série de
reuniões foi que, a menos que os Sudetos fossem anexados à Alemanha, Hitler
começaria uma guerra; mas se suas reivindicações territoriais na Checoslováquia fossem
atendidas, não faria reivindicações posteriores no resto da Europa. A França e a
Inglaterra concordaram - apesar de suas promessas de proteger a Checoslováquia -, e
Hitler, quebrando também a sua promessa, mais tarde invadiu a Checoslováquia inteira.
Considerou que a Inglaterra não estaria preparada para lutar por aquele país, e que a
França não ia querer lutar sozinha - e estava certo; mas na vez seguinte, quando invadiu
a Polônia, elas declararam guerra.

Como a história provaria mais tarde, a declaração veio com excesso de atraso. As
vacilações das potências ocidentais haviam permitido que Hitler alcançasse uma força
armada e uma posição na Europa, cujo desalojamento levaria seis anos de carnificina.

Começa a Luta

Nas circunstâncias, as exigências de Hitler na Polônia até que foram modestas: tudo o
que reclamava, dizia, era a devolução do porto alemão de Dantzig e livre acesso a ele e à
Prússia Oriental através da Polônia, o Corredor Polonês. A Polônia não estava inclinada a
ceder, e vendo que a Inglaterra reagira violentamente à ocupação da Checoslováquia,
Hitler não fez muita pressão no inicio. Afinal de contas, a Inglaterra havia duplicado seu
efetivo bélico e dera à Polônia uma garantia absoluta de proteção. Mas percebeu que a
garantia não valia nada sem o apoio russo de leste, e, percebendo que os ingleses iam se
apressar a solicitar esse apoio, tratou de trazer a Rússia para o seu lado. Os russos
tinham sido evitados pelos ingleses quando ofereceram, anteriormente, uma aliança, e
não estavam relutantes, depois de superada a desconfiança inicial, em fazer um acordo
com Hitler, particularmente quando este lhes prometia uma oportunidade de recuperar o
território polonês que havia perdido em 1918.

Assinado o pacto Molotov-Ribbentrop, o caminho de Hitler estava livre, e em 1° de


setembro de 1939 forças alemães cruzavam a fronteira polonesa. Seguiu-se a primeira
demonstração da eficácia da tática móvel combinando forças blindadas e aéreas. Os
poloneses concentraram seus exércitos bem à frente, perto da fronteira, e suas reservas
ficaram escassamente espalhadas. Assim, quando as colunas blindadas de Hitler,
apoiadas pela Luftwaffe, atravessaram as fortificações da Polônia, as tropas polonesas,
marchando a pé, foram incapazes de retroceder com rapidez suficiente para se
reagruparem. Num hábil movimento de pinças, Bock e Von Rundstedt, do norte e do sul
respectivamente, lançaram seus homens em direção a Varsóvia. Em 17 de setembro
tropas russas cruzaram a fronteira oriental e, apesar da valente resistência, Varsóvia caiu
a 28 de setembro.

A oeste, ingleses e franceses haviam conseguido pouca coisa, parte por causa da
lentidão da mobilização, parte por causa de idéias táticas ultrapassadas. A leste a Polônia
caiu porque seu Exército, ainda confiando em maciças cargas de cavalaria, era um
anacronismo, posto em total desorientação pela implacável investida das forças
compactas e altamente móveis de Hitler.

A Alemanha e a Rússia dividiram a Polônia entre si, e a Rússia foi além, fazendo
consideráveis exigências territoriais à Finlândia, contra o que os finlandeses se opuseram.
Seguiu-se uma guerra onde os finlandeses lutaram dura e amargamente, mas que em
março de 1940 já era uma questão decidida.

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O colapso da Polônia foi seguido pelo que se tornou conhecido como “guerra disfarçada”
que durou até a primavera de 1940. Durante esses meses, os líderes aliados
consideraram plano ofensivo após plano ofensivo - sem chegar a conclusão alguma -,
enquanto Hitler, depois de ter a sua oferta de paz aos Aliados rejeitada em outubro,
desenvolveu seus planos para uma ofensiva impetuosa e decisiva contra a França.
Quanto mais cedo desencadeasse sua ofensiva, menos preparados estariam os
franceses para lhe fazer frente, e depois de derrotada a França, ele tinha certeza de que a
Inglaterra negociaria a paz. Entretanto, o tempo, seus generais e as condições climáticas
estavam contra ele, e mesmo quando finalmente fixou a data de 17 de janeiro para início
da ofensiva, um extraordinário incidente liquidou seus planos. Um oficial alemão, voando
de Munster para Bonn, perdeu a rota e aterrissou na Bélgica. Foi preso, e com ele seus
captores encontraram o plano operacional completo da Alemanha para o ataque ao oeste.
Quando o novo plano, o Plano Manstein foi posto em prática, trouxe poucas surpresas
desastrosas para os Aliados.

Nesse meio tempo, e para consternação de seus adversários, Hitler investiu ao norte,
repentinamente, atacando a Noruega e a Dinamarca. A 9 de abril de 1940, forças
alemães desembarcaram em vários portos ao longo da costa norueguesa e também
invadiram a Dinamarca. No fim do mesmo dia, haviam tomado Oslo e os portos principais
de Trondheim, Bergen e Narvik, enquanto a Dinamarca agüentou apenas 24 horas. Como
é que esses dois países se encaixavam no esquema de Hitler? A maior parte do minério
de ferro para o esforço alemão de produção de guerra vinha do norte da Suécia, através
de Narvik e Hitler quis salvaguardar a passagem marítima da Noruega, temendo que a
Inglaterra ocupasse esse país, usando a Dinamarca como valioso fornecedor de
provisões.

Quando Hitler atacou, a Inglaterra foi em auxílio da Noruega, desembarcando tropas perto
de Narvik e Trondheim. Mas chegaram tarde demais, pois os alemães, nessa altura, já
haviam estabelecido uma posição forte o bastante para serem capazes de derrotar seus
atacantes, auxiliados por uma esmagadora superioridade aérea. Para os ingleses, o
afundamento de uma flotilha de destróieres alemães em duas manobras no fiorde de
Narvik - uma das quais envolvendo o navio de guerra Warspite - não foi mais que
pequeno consolo para a completa derrota na campanha norueguesa. Para Hitler isso
significou a certeza de fornecimento de minério de ferro e uma base para ataques aéreos
à Inglaterra e, mais tarde, aos comboios com destino à Rússia. Mais uma vez as forças
alemães se haviam movido rápido demais para seus oponentes.

A Batalha da França

Chegando a termo a campanha dos Aliados na Noruega, Hitler lançou sua ofensiva para
oeste, que deveria culminar com a evacuação da Força Expedicionária Britânica (BEF) de
Dunquerque e com a queda da França.

A ofensiva foi iniciada com assaltos bem-sucedidos na Holanda e na Bélgica.


Desembarques de tropas aéreas em Haia e Roterdã foram cronometrados para coincidir
com ataques na fronteira oriental da Holanda, e essa combinação revelou-se altamente
eficaz ao criar a confusão de que os alemães precisavam. As forças blindadas alemães
abriram uma brecha ao sul e atravessaram rapidamente o país para se juntar às forças
lançadas do ar em Roterdã, enquanto a Luftwaffe mantinha uma pressão implacável.
Cinco dias depois do assalto inicial, os holandeses capitularam

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A Bélgica seria a próxima a sentir os efeitos do tratamento da Blitzkrieg de Hitler. Aqui,
novamente, o ataque alemão veio de terra e ar. Dois objetivos essenciais tinham que ser
assegurados antes que a invasão principal pudesse ser desencadeada: a captura
intactas, de duas pontes-chaves sobre o canal Albert e o silenciamento do poderoso forte
belga em Eben Emael. Um ataque terrestre seria movido com lentidão suficiente para
impedir os belgas de dinamitar as pontes e de fazer o melhor uso possível dos canhões
de Eben Emael. Assim, pequenos destacamentos aéreos foram silenciosamente lançados
do céu: as pontes foram garantidas e o forte, silenciado. As tropas alemães atravessaram
o canal, penetrando a linha de defesa belga do outro lado. Duas divisões Panzer
moveram-se rapidamente através da brecha criada desse modo, e logo as forças belgas
estavam em retirada geral. As tropas britânicas e francesas estavam subindo para apoiá-
las, quando, seguindo o brilhante Plano Manstein, o exército de Von Rundstedt, depois de
efetuar a travessia das Ardenas, emergiu nas ribanceiras do Meuse. Essa manobra de
surpresa pegou os Aliados desprevenidos. Não haviam imaginado que os alemães
tentassem uma ofensiva de porte através das montanhas cobertas de mato das Ardenas,
região difícil para tanques e veículos motorizados. Investindo contra os alemães, que
atacavam ao norte, e mantendo uma forte concentração defensiva na Linha Maginot, ao
sul, haviam deixado uma passagem fracamente defendida no extremo ocidental,
incompleto da Linha Maginot - exatamente onde os alemães apareceram. Liderada pelo
audacioso comandante General “Veloz Heinz” Guderian, a infantaria Panzer e os tanques,
com apoio aéreo da Luftwaffe, logo se encontraram do outro lado do Meuse. Uma vez
cruzado o rio, seu rápido avanço teria prosseguido sem reveses não fosse a repentina
falta de nervos do Alto Comando alemão. Temendo um contragolpe aliado, deteve a
marcha de Guderian até que a infantaria tivesse uma oportunidade de alcançá-lo, e só
então lhe deu sinal verde. Suas divisões Panzer se estenderam para a frente, rumo á
costa norte da França.

Essa manobra, os ingleses não demoraram a perceber, encurralaria suas forças entre
alemães avançando de leste através da Bélgica, o exército de Rundstedt vindo do sul, os
destacamentos Panzer de Guderian a oeste, e o Canal da Mancha ao norte. Guderian
logo atingiu a costa norte, separando a BEF de Boulogne e Calais.

Tornava-se claro, agora, que as tropas britânicas teriam que ser evacuadas por mar, e
quando o Exército belga se rendeu, a disputa estava decidida. O único porto de embarque
ainda desimpedido era Dunquerque, e, ainda assim, ameaçado pelas divisões Panzer que
se encontravam a apenas 16 km.

Se Hitler tivesse resolvido dar ordens nesse sentido, a BEF poderia ter sido aniquilada ou
forçada a capitular nessa altura, mas por motivos que nunca ficaram claramente
identificados, ele manteve distância e teve inicio a agora legendária evacuação de
Dunquerque. Fustigada pelos constantes ataques da Luftwaffe, a frota de navios e barcos
que zarpou da Inglaterra para participar da evacuação levou de volta 338.000 homens.

A relutância de Hitler em acabar com a BEF enquanto isso estava a seu alcance pode ter
tido muitas causas, entre as quais, talvez, uma expectativa de que os ingleses quisessem
fazer um acordo de paz com ele. Entretanto, a única conseqüência da evacuação foi
deixar partir 338.000 homens das forças aliadas, prontas para lutar contra ele novamente
num outro dia. Os ingleses foram capazes, assim, de repelir a subseqüente ameaça de
invasão, o que, no final das contas, contribuiu para a derrota da Alemanha.

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Contudo, a Batalha da França ainda não estava acabada. As forças francesas tinham sido
severamente diminuídas, enquanto os alemães, por seu lado, haviam trazido reforços e
reposições. Sem mais que uma pausa para retomar fôlego, desencadearam uma ofensiva
contra a frente francesa, ao longo do Somme e do Aisne. A resistência inicial foi feroz,
mas após dois dias as divisões Panzer de Hoth atravessaram a linha de fogo perto de
Rouen, e a defesa ruiu por terra. A 14 de junho de 1940, apenas 10 dias depois que a
última remessa de soldados havia deixado Dunquerque, e apenas 9 dias depois de ter
começado a nova ofensiva, as tropas alemães entravam em Paris. O governo francês
havia partido para Tours a 9 de junho, forças alemães estavam aprofundando-se cada vez
mais em território da França, fragmentando o Exército francês em pequenas unidades, e a
situação parecia sem esperanças. A 25 de junho, o Marechal Pétain assinava um
armistício com Hitler no mesmo vagão ferroviário que testemunhara a assinatura do
armistício de 1918 pela Alemanha.

Os fatos até aqui, culminando no repentino colapso da resistência francesa, haviam


provado conclusivamente a eficácia da tática Blitzkrieg. Com forças móveis relativamente
pequenas, e com apenas tanques leves e médios, Hitler havia, num espaço de tempo
muito curto, tomado posse, ou colocado sob controle, a maior parte da Europa ocidental.
Cada vez que se movia, fazia-o rapidamente demais para seus oponentes - na Noruega,
Dinamarca, Holanda e Bélgica -, enquanto um brilhante desempenho pôs a França e a
Inglaterra de joelhos com uma velocidade que nem ele próprio havia esperado. Para a
Inglaterra, que agora devia lutar sozinha, as perspectivas eram negras.

A Batalha da Grã-Bretanha

A queda da França e a evacuação de Dunquerque teriam deixado a Inglaterra, com seu


Exército em desordem e sua Força Aérea ainda longe da potência adequada, exposta a
um assalto devastador por parte da Alemanha, se esse assalto tivesse sido
desencadeado imediatamente. Mas Hitler se deteve, primeiro porque os arranjos e
preparativos para a invasão da Inglaterra por mar, conhecida como Operação Leão-
Marinho, estavam longe de estarem completos, e segundo porque esperava que
Churchill, reexaminando a situação perigosamente fraca da Inglaterra, tentasse fazer
negociações de paz. Os termos dessa paz, achava Hitler, seriam altamente favoráveis a
ambas as partes: a Inglaterra se retiraria do conflito e permitiria a Hitler prosseguir sem
ser molestado rumo à dominação da Europa; e a Alemanha, por sua vez, se
comprometeria a deixar a Inglaterra e seu império ultramarino tranqüilos.

Churchill, porém, não tomou qualquer iniciativa para entrar em tais negociações, e, com a
Leão-Marinho adiada para setembro, Goering foi instruído para lançar um vigoroso ataque
aéreo contra Inglaterra, a fim de enfraquecer a possível resistência à invasão quando esta
ocorresse. Os chefes do Exército e da Marinha de Hitler soltaram um suspiro de alívio.
Tinham sido sempre cépticos quanto às chances de sucesso da invasão, visto que seria
uma operação de extraordinária complexidade logística e tática, e estimularam
animadamente, portanto, o desejo de Goering de agradar o Fuhrer demonstrando a
supremacia do poder aéreo da Luftwaffe.

Em 5 de agosto Goering recebeu a ordem de ir em frente, e a Batalha da Inglaterra


começou. Goering tinha à sua disposição cerca de 2.700 aviões - número
consideravelmente maior do que o que os ingleses podiam reunir. Entretanto, ambos os
lados possuíam uma quantidade quase igual de aviões de combate, e a Inglaterra tinha
três pontos a seu favor. Dispunha de um sistema de radar auxiliado por membros do

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Corpo de Observadores; estava em condições de construir aviões mais depressa (para
substituir as perdas); e seus Spitfires e Hurricanes, tendo de voar uma distância menor
até a área do conflito, dispunham de combustível para permanecer mais tempo em
combate. Em contrapartida, o Hurricane era mais lento do que o Me 109 alemão (embora
o Spitfire fosse ligeiramente mais veloz), e a RAF estava com escassez de pilotos
treinados, fato que veio à tona quando a batalha terminou.

Os alemães chamaram o 13 de agosto como Adletag, ou seja, Dia da Águia. Assinalava o


lançamento de um esquadrão de 1.400 aviões alemães, com ordens para destruir as
bases da RAF e as instalações de radar a sudeste de Londres. Entretanto, os primeiros
movimentos não corresponderam às expectativas de Goering. O radar inglês e o sistema
de observação davam à RAF condições de ter seus aviões no ar imediatamente, prontos
para enfrentar a Luftwaffe, e por uma perda de 45 aviões alemães Goering pôde apenas
relatar danos sérios em duas bases inglesas e a destruição de 13 aviões da RAF. O
tempo nublado restringiu as atividades da Luftwaffe no dia seguinte, 14 de agosto, mas a
15 de agosto ocorreu o ataque mais violento da batalha inteira. Mais de 1.500 aviões
alemães, mais de um terço dos quais composto de bombardeiros, atravessaram a costa
britânica. Era a tentativa de Goering para esmagar de uma vez a resistência aérea dos
adversários. Houve dois ataques a campos de pouso no norte da Inglaterra: uma feroz
resistência obrigou uma esquadrilha de bombardeio, escoltada por aviões Me 110 que
não puderam fornecer muita proteção, a voltar atrás sem causar prejuízos sérios; a outra,
embora sem escolta, infligiu pesados danos à base da RAF de Duffield, em Yorkshire,
apesar de sofrer graves perdas também.

No sul da Inglaterra, as bases de Hawkinge e Lympne foram atacadas, sendo que a


última ficou temporariamente fora de ação. Por todo o dia, numa desconcertante
variedade de ataques, os alemães tiveram os aviões de combate ingleses à sua cola.
Felizmente para os ingleses, os ataques alemães não foram bem coordenados e
puderam, portanto, ser rechaçados, mas quando duas investidas maciças foram
desfechadas no sul da Inglaterra em rápida sucessão, à noite, os ingleses foram forçados
a revidar com uma resposta maciça. Para enfrentar o primeiro ataque, nada menos do
que 170 aviões de combate decolaram - um tributo à coordenação e ao controle do
Comando de Combate. Ambos os ataques foram repelidos, sem que provocassem
grandes danos.

As perdas da Luftwaffe nesse dia totalizaram 76 aviões, enquanto os ingleses perderam


apenas 34. Estava ficando claro que o domínio do ar sobre a Inglaterra era um objetivo
mais difícil do que se supusera. A 16 e 18 de agosto, foram desferidos ataques em escala
bem maior, mas ambos conseguiram pouca coisa, e as perdas alemães foram graves.
Goering havia superestimado as perdas inglesas e, acreditando que a RAF estaria tão
enfraquecida em números que o uso do radar não seria mais um fator crucial, concentrara
seus esforços sobre as bases da RAF mais do que sobre as instalações de radar. Mas
estava errado em ambas as considerações e pagou pelo erro com a perda de mais de
450 aviões nas primeiras três semanas de agosto.

A 24 de agosto, depois de uma breve bonança, Goering desferiu uma segunda ofensiva
contra uma Inglaterra sitiada. A superioridade que a RAF conservava até então dessa vez
não foi mantida sem sacrifício: houve pesadas perdas, que não estavam sendo
compensadas pela velocidade de produção de novos aviões; fábricas e campos de pouso
sofreram danos consideráveis; os pilotos estavam tensos e exaustos; não havia novos
pilotos saindo dos centros de treinamento com rapidez suficiente para substituir os que

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tinham sido perdidos. Além disso, a tática de Goering melhorou, e o final de agosto viu um
aumento assustador nas perdas britânicas. Mas as perdas da Luftwaffe haviam-lhe
reduzido consideravelmente a potência, e quando a 7 de setembro Hitler instruiu Goering
para mudar sua política de visar incessantemente o Comando de Combate da RAF para
uma série de bombardeios diurnos sobre Londres, aquele comando teve uma chance
para recuperar parte de sua força. Naquele dia Goering e Kesselring se puseram sobre os
penhascos da costa norte da França e observaram o maciço esquadrão de 1.000 aviões
alemães passar por cima de suas cabeças em direção à Londres. O cais, o centro e o
leste de Londres foram bombardeados, causando morte ou ferimentos a 1.600 civis. A
oposição de solo e ar foi muito fraca - havia canhões insuficientes e a RAF chegou tarde
em cena - e um reforço alemão enviado na mesma noite perdeu apenas um avião em
ataques que duraram a noite toda.

Seguiu-se uma série de ataques noturnos a Londres, durando até 3 de novembro,


conhecida como Blitz. Apesar do início vacilante, os ingleses logo passaram a dar um
tratamento ainda mais violento à Luftwaffe. As defesas antiaéreas foram
consideravelmente aumentadas e o Comando de Combate, aproveitando a folga
concedida pelo relaxamento da pressão sobre suas bases, logo recuperou forças.

Em 14 de setembro, data marcada para o desencadeamento da Operação Leão-Marinho,


a frota para a invasão estava pronta, mas Goering não havia destruído nem Londres nem
a RAF, e a invasão foi adiada. Não podia ser adiada por muito tempo, porém, pois as
condições de tempo se tornariam desfavoráveis, e na manhã de 15 de setembro Goering
e Kesselring lançaram mil aviões sobre Londres, num maciço ataque diurno. Num
combate que se estendeu por todo o dia, seis aviões alemães foram abatidos, as perdas
da RAF contaram 26 unidades, e finalmente, permanecendo intactas as defesas
britânicas, o ataque foi rechaçado.

A 18 de setembro deu-se a ordem para que a frota Leão-Marinho, devido ao mau tempo e
aos persistentes ataques de bombardeiros da RAF, fosse dispersada. A única finalidade
do assalto aéreo alemão à Inglaterra - o enfraquecimento para a invasão - fôra frustrada,
e embora o bombardeio continuasse por algum tempo, o clímax havia passado.

A 3 de novembro, pela primeira vez em meses, nenhum alarme antiaéreo preveniu os


londrinos de um ataque iminente. Entretanto, uma nova ofensiva estava a caminho. A 14
de novembro iniciou-se uma campanha de bombardeios noturnos sobre as cidades,
centros industriais e portos ingleses. Coventry foi a primeira a sofrer, depois Birmingham,
Southampton, Bristol, Plymouth e Liverpool. Londres foi alvo de um ataque pesado em 29
de dezembro, e depois a Luftwaffe abrandou, devido ao inverno. Em março os ataques
recomeçaram e a 10 de maio Londres sofreu um assalto realmente violento, mas a 16 do
mesmo mês a Luftwaffe desviou a atenção para a iminente invasão da Rússia e o pior
havia passado.

Nessa famosa batalha, a Alemanha chegou muito mais perto da vitória do que a Inglaterra
admitiu ou Hitler imaginou. Se os ingleses não tivessem bombardeado Berlim em 25 de
agosto, Hitler não teria ordenado à Luftwaffe que concentrasse o ataque sobre Londres, e
o ataque às bases avançadas do Comando de Combate poderia ter sido repelido num
momento em que a RAF estava em seu ponto mais fraco. E se mais tarde a Luftwaffe
tivesse persistido mais tempo em seus ataques contra centros industriais, a Inglaterra
teria sido posta de joelhos. Dois erros táticos, análogos ao erro de não liquidar com a BEF

90
em Dunquerque, afrouxaram o aperto de Hitler na Inglaterra - e ela sobreviveu para lutar
noutra ocasião.

A Invasão da Rússia

O pacto de Hitler com a Rússia, o pacto Molotov-Ribbentrop de 1939, foi um expediente


estratégico que capacitou o Fuhrer a invadir a Polônia e subseqüentemente assolar o
ocidente sem recear uma intervenção russa. Mas, nutrindo fanática convicções
anticomunistas, não é de admirar muito que, mais tarde, invadisse o território de sua
antiga aliada. Seus motivos, porém, não foram puramente ideológicos. A longo prazo a
Rússia oferecia um Lebensraum quase sem limites, os campos de trigos e os celeiros da
Ucrânia, e o petróleo do Cáucaso. A curto prazo Hitler achou que ela estava ameaçando o
seu fornecimento de petróleo da Romênia e conspirava para intervir no lado inglês da
guerra da Alemanha contra a Inglaterra. “A Inglaterra”, insistia ele, “deve ser conquistada;
portanto, a Rússia tem que ser eliminada.”

Pelo fim de 1940, o general Von Paulus, que mais tarde comandaria o exército que se
rendeu aos russos em Stalingrado, foi instruído por Hitler para fazer um plano detalhado
para a ofensiva contra a Rússia. A 5 de dezembro Hitler emitiu ordens para que fossem
feitos preparativos para Barbarossa - a invasão da Rússia -, que deveriam esta completos
em 15 de maio de 1941. De fato, a invasão provavelmente teria ocorrido nesta data se a
atenção de Hitler não tivesse sido desviada para a expedição de tropas alemães para os
Bálcãs.

Hitler quisera garantir o controle dos Bálcãs por meio de diplomacia armada, antes de
invadir a Rússia, prevenindo assim a intervenção britânica naquele setor. A Bulgária
submeteu-se, mas a Grécia e a Iugoslávia resistiram, forçando Hitler a desviar divisões
Panzer destinadas à ofensiva russa para dominar esses dois países. A intervenção
armada da Inglaterra foi quase que complemente ineficaz, e em questão de semanas a
Grécia e a Iugoslávia estavam fora de combate, mas o início de Barbarossa teve que ser
adiado para a segunda metade de junho, que mais tarde contribuiria para a derrota alemã
no leste.

A 22 de junho, tropas alemães atravessaram a fronteira russa em três correntes


separadas. Ao norte um exército comandado por Von Leeb avançou contra Leningrado
através dos Estados Bálticos ocupados pela Rússia; ao centro, um exército sob o
comando de Von Bock moveu-se da área de Varsóvia em direção a Smolensk e depois
Moscou; ao sul Von Rundstedt comandou um exército dos pântanos do rio Pripet rumo a
Kiev.

Hitler pretendia que esses exércitos avançassem tanto quanto possível em território
russo, depois efetuassem um conversão e armassem uma armadilha para os russos com
uma série de cercos maciços. Inicialmente o avanço foi quase tão rápido quanto na
Polônia e na Franca, mas os alemães não haviam levado em conta a obstinação da
resistência russa, que os deteve mais tempo que esperavam. Além disso, as estradas
eram precárias e as distâncias a serem cobertas, muito maiores do que as percorridas
nas campanhas polonesa e francesa, criaram consideráveis problemas logísticos. A
frustração de Hitler crescia à medida que suas forças arremetiam cada vez mais fundo na
Rússia e o grande cerco ainda as iludia. Então começou a chover. As estradas sem
calçamento transformaram-se em verdadeiros lamaçais. Tanques e outros veículos

91
dotados de esteiras podiam continuar sem impedimento, mas seu abastecimento e a
infantaria de apoio, em veículos de rodas, os retardaram.

Apesar desses problemas, as divisões Panzer de Guderian e Hoth foram capazes de


capturar 300.000 soldados russos em Smolensk, em julho, e se não fosse pelo lento
progresso dos exércitos de Von Rundstedt ao sul, o avanço sobre Moscou se teria
processado velozmente. Mas Rundstedt deparou, em Kiev, com um formidável exército
russo, sob o comando do veterano Marechal Budiênni. Hitler estava ansioso de que
Rundstedt se habilitasse a arremeter com o máximo de pressa para a Criméia e, ante a
insistência de Guderian de que devia continuar perseguindo os russos na estrada que
levava a Moscou o Fuhrer ordenou a uma parte do exército de Bock, incluindo as divisões
Panzer de Guderian, que voltasse para o sul e ajudasse Rundstedt a derrotar Budiênni e
seus homens em Kiev. Guderian, atacando ao sul, e Kleist, atacando ao norte,
encontram-se a leste de Kiev, num brilhante movimento de pinças que cercou por volta de
600.000 russos, mas já era fim de setembro antes que o avanço se pusesse em marcha
de novo. Outro cerco de exércitos de Bock em torno de Viazma fez outros 600.000
prisioneiros, mas o tempo estava piorando e novas forças russas se reunindo diante
Moscou.

Os generais alemães pensaram que haviam chegado o momento de parar, devido ao


inverno, e consolidar sua posição - até Hitler perdera parte do seu otimismo - , mas Bock
achava que deviam continuar, e no começo de dezembro tropas alemães atingiram os
subúrbios de Moscou, apenas para serem sumariamente expulsas pelos russos
comandados por Zukov. Hitler ordenou a suas forças que não se retirassem, mas
estabelecessem posições tão próximas de Moscou quanto possível, e aí ficassem por
todo o apavorante inverno russo, mal vestidos e mal equipados para as condições.

Ao sul, os exércitos de Rundstedt haviam entrado na Criméia e na Bacia de Donetz, mas


não haviam conseguido tomar os campos de petróleo do Cáucaso, e na primeira semana
de dezembro tiveram que bater em retirada. O fracasso de Hitler em tomar Moscou pode
ser atribuído ao erro tático de desviar exércitos dirigidos contra Moscou para ajudar
Rundstedt em Kiev; ao fato de ter subestimado o tamanho dos exércitos russos que o
enfrentaram, que pareciam ter sempre novas tropas para trazer para o front quando
sofriam perdas; e ao fato de que a lama ter retardado o avanço a partir de julho.

O ano seguinte deveria testemunhar o inicio da ruína da Alemanha nazista, decretada na


Rússia, em Stalingrado.

A América Antes de Pearl Harbor

Por toda a década de 30, a América manteve uma política de rígido isolamento que
incluía os acontecimentos na Europa. Quando Mussolini atacou a Etiópia, em 1935, o
congresso aprovou um ato impedindo o presidente, Roosevelt, na época, de intervir em
qualquer dos lados. Igualmente, quando rompeu a Guerra Civil espanhola, o congresso
insistiu em que a América adotasse uma posição neutra, proibindo remessas de armas
para qualquer das partes. Atado por uma legislação dessa ordem, Roosevelt não podia
fazer mais, à medida que a situação na Europa se tornava mais e mais ameaçadora, do
que exortar os americanos a adotar uma atitude mais aberta em relação ao exterior,
esperando que a opinião pública gradativamente se voltasse contra os regimes fascistas
na Europa, que representavam uma ameaça, ainda que distante, para a paz mundial. Mas
nem a ocupação da Checoslováquia, a invasão da Polônia ou a declaração de guerra da

92
Inglaterra e seus aliados europeus foram capazes de gerar um movimento unificado pró-
abandono da neutralidade americana. Quando a França caiu, porém, e a Inglaterra
permaneceu sozinha entre a agressão alemã e os Estados Unidos, o sentimento popular
mudou da noite para o dia. Finalmente o congresso autorizou um programa de
mobilização e adoção de medidas visando ao fornecimento de ajuda à Inglaterra. Primeiro
enviou-se um excedente de armamento; depois, concluiu-se um acordo de transferência
de destróieres americanos da primeira guerra mundial para as bases navais britânicas e
por fim o Congresso aprovou a Lend-Lease Bill (Lei de Empréstimos e Arrendamentos),
estipulando o fornecimento de equipamento de guerra para os adversários do fascismo
em condições de pagamento fácil. No momento em que Roosevelt terminou suas
conversações com Churchill a bordo do navio de guerra Prince of Wales, ao largo da
Terra Nova em agosto de 1941, era evidente que a neutralidade americana não era mais
que formal, pois a nação se comprometera com o lado aliado.

Hitler não gostou nem um pouco disso. E se indispôs ainda mais com os Estados Unidos
quando a América tomou a iniciativa de proteger a chegada de fornecimentos
transportados pelo Atlântico, oferecendo cobertura de escolta. Submarinos alemães
atacaram pela primeira vez navios americanos em 1941, e quando a navegação
americana na zona de segurança ao largo da costa oriental se tornou um alvo para
submarinos, pelo final do mesmo ano, os Estados Unidos fizeram seus preparativos finais
para a ação, embora sem declarar guerra formalmente. Foi nesse período de inquietação
que o Japão atacou Pearl Harbor.

As relações entre os Estados Unidos e o Japão andavam tensas há algum tempo, e o


principal ponto de discórdia eram as tentativas japonesas de colocar a China sob o
controle do império do sol nascente, por meios bélicos. A Guerra Sino-Japonesa
começara em 1937, provocando protestos americanos, visto que os Estados Unidos
tinham fortes interesses na China. A recusa do Japão em dar ouvidos a esses protestos
moveu o governo americano a declarar um embargo na exportação de certos produtos
para o Japão, inclusive petróleo, o que gradualmente reforçou a disputa. Privados de uma
importante fonte de combustível, os japoneses tinham duas alternativas: aceitar um
acordo humilhante com uma América pretendendo a inviolabilidade da China; ou procurar
petróleo em outro lugar, se necessário pela força.

Não conseguindo firmar o acordo com o governo das Índias Orientais Holandesas para o
fornecimento de petróleo, os japoneses decidiram negociar mais uma vez com os Estados
Unidos, no verão de 1941, esperando que ainda houvesse uma chance de romper o
embargo em termos aceitáveis. Se isso falhasse, teriam que recorrer a força nas Índias.
Falhou, e houve endurecimento de atitude de ambas as partes.

Pelo final de 1941 parecia que a guerra era inevitável, e os dois lados apressavam seus
preparativos. Para ganhar tempo um embaixador japonês foi enviado a Washington na
metade de novembro, a fim de apresentar uma última oferta do Japão, cuja rejeição era
conclusão previamente determinada, mas deveria manter as discussões em andamento
até que o Japão estivesse pronto para atacar. Os americanos também, contemporizaram.
Finalmente, quando Roosevelt foi informado das intenções do Japão em romper relações
diplomáticas, aeronaves japonesas atacaram a base naval americana de Pearl Harbor, na
ilha havaiana de Oahu.

Isso aconteceu às 8 horas da manhã de 7 de setembro de 1941, a frota americana e os


campos de pouso estavam desprevenidos, e o estrago foi feito em meia hora. Sete navios

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de guerra foram destruídos ou seriamente danificados. Apenas os porta-aviões
escaparam, porque não estavam no local no momento. Tendo desmembrado a frota
americana, os japoneses podiam dar prosseguimento a seu programa de conquista no
Pacífico.

O Japão Assola o Oriente

O vitorioso ataque japonês à base americana de Pearl Harbor, em 7 de setembro de


1941, efetivamente eliminou, como pretendiam os japoneses, a ameaça de intervenção
americana em suas operações no sudeste do Pacífico. Uma quantidade de outras
operações simultâneas ao ataque a Pearl Harbor, deveria levar ao colapso
extraordinariamente rápido da resistência ocidental no extremo oriente.

A primeira a cair foi Hong Kong, que tinha a fraqueza inerente de estar situada a apenas
650 km das bases aéreas japonesas em Formosa e a 2.600 km da base britânica em
Cingapura. Hong Kong foi atacada do continente a 8 de dezembro por uma poderosa
força japonesa, que, depois de vencer os obstáculos iniciais, desembarcou na
extremidade nordeste da ilha e avançou para o sul, cortando as forças de defesa pelo
meio. Dezoito dias após o início da operação, a guarnição de Hong Kong capitulou.

Ainda no mesmo dia do ataque a Pearl Harbor, aviões japoneses investiram contra uma
base aérea americana em Luzon, a maior das ilhas da Filipinas. O ataque pegou os
americanos desprevenidos, e uma considerável proporção do esquadrão americano em
Luzon foi danificado ou destruído, dando aos Japoneses a superioridade aérea que muito
contribuiria para a sua conquista das Filipinas. O comandante americano em Luzon era o
General Douglas MacArthur, que dispunha de cerca de 110.000 soldados filipinos e por
volta de 30.000 soldados de linha. Os primeiros, inadequadamente treinados, foram
espalhados ao longo da costa da ilha, enquanto os demais estavam concentrados perto
de Manila. Quando as primeiras tropas japonesas, comandadas pelo General Homma,
desembarcaram em Luzon, tiveram pouca dificuldade de romper as defesas do exército
filipino, e logo estava, se dirigindo para o interior, rumo a Manila. Nessa altura, MacArthur
retirou seus homens para a península fortificada da Bataan, movimento esse que foi
vitoriosamente efetuado em 6 de janeiro de 1942, apesar do incessante ataque aos
americanos em retirada. A área ocupada pelas tropas de MacArthur atrás de suas
defesas na península não eram mais que meros 80 km de terreno infestado de malária.
Os americanos, isolados de qualquer reforço, resistiram bravamente, embora seus
efetivos estivessem sendo dizimados pela febre. Os japoneses foram igualmente
reduzidos pela malária, mas receberam reforços em março e gradualmente empurraram
os defensores para a extremidade da península. A 9 de abril o comandante americano (na
ausência de MacArthur) capitulou.

Então um violento ataque japonês foi desferido contra a ilha de Corregidor, a apenas 3 km
de Bataan, cuja guarnição agüentou uma terrível fuzilaria por parte da aviação japonesa e
pela artilharia sediada em Bataan. No começo de julho estava tudo acabado, e as forças
remanescentes se renderam, deixando os japoneses como senhores do norte das
Filipinas.

A quarta operação japonesa começou em 8 de dezembro de 1941 e consistiu em


desembarques em três pontos da península malaia: Singora, Patani e Kora Bharu, seu
objetivo era tomar a Malásia e a vital base naval de Cingapura, que simbolizava o
conjunto da presença ocidental armada no oriente, nas mãos dos ingleses. Todos esses

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desembarques foram feitos na costa leste, mas enquanto uma força diversionária
avançava pelo leste da península, a força principal movia-se para o interior e entrava na
Malásia pelo lado oeste.

Nesse ponto o poder marítimo britânico no oriente recebeu um duro golpe, que deveria
facilitar grandemente a conquista japonesa da Malásia e Cingapura. O moderno navio de
guerra King George V, o Prince of Wales, acompanhado pelo antigo cruzador Repulse,
navegava sob o comando do Almirante Phillips para interceptar transportes japoneses que
haviam acabado de desembarcar em Kuantan, na península malaia, quando os dois
navios foram atacados por um grande numero de bombardeiros e lança-torpedos
japoneses. Na falta de cobertura de um porta-aviões de acompanhamento (pois não havia
nenhum disponível no momento), os navios apenas puderam se defender com fogo
antiaéreo e afundaram após duas horas de ininterrupto e preciso bombardeiro japonês.
Sua destruição permitiu que o programa japonês de desembarques prosseguisse sem
obstáculos e acelerou a queda da Malásia e Cingapura. Encontrando resistência mal
organizada e apoiados por uma inquestionável superioridade aérea, os invasores,
comandados pelo General Yamashita, conquistaram a Malásia em dois meses. A 31 de
janeiro de 1942, o remanescente das forças britânicas na região cruzou o estreito para a
ilha de Cingapura.

A defesa da ilha era dificultada pelo fato de sua base naval ter sido construída para
resistir a ataques vindos do mar. Assim, quando os japoneses vieram pela porta dos
fundos, desembarcando na ilha à força em 8 de fevereiro, foram rapidamente capazes de
estabelecer uma base de operações. Embora numericamente inferiores aos defensores,
os japoneses estavam mais bem liderados, mais bem treinados e mais bem apoiados pelo
ar. Logo estavam empurrando os ingleses para o sul, e apesar das exortações de
Churchill para que se lutasse até a morte pela honra do império, as forças britânicas,
cerca de 60.000 homens no total, capitularam depois de uma semana, a 15 de fevereiro
com Cingapura em chamas ao seu redor. Este foi um dos piores reveses jamais ocorridos
na historia militar britânica.

A queda de Cingapura seria seguida de perto pela entrada dos japoneses em Rangum, a
8 de março, e pela subseqüente retirada britânica para a Índia, pela fronteira indo-
birmanesa. A conquista da Birmânia representou a consumação dos objetivos
estratégicos japoneses no cenário oriental: o estabelecimento de uma inexpugnável
barreira de defesa indo das Filipinas à fronteira da Índia, atrás da qual poderiam
prosseguir insensatamente na sua intenção de colocar a China sob controle Japonês.
Além disso, podiam garantir os fornecimentos de petróleo de que o embargo americano
os privara.

A conquista Birmânia foi realizada por uma força japonesa comparativamente menor.
Começou na metade de dezembro de 1941. Com um avanço para o norte da Birmânia,
partindo da Malásia e da Tailândia. As forças britânicas de defesa logo se puseram em
retirada, e no começo de março, quando os japoneses se encontravam perto de Rangum,
a passagem ocidental para a China, seu comandante, o General Sir Harold Alexander,
resolveu não tentar defender a cidade. O objetivo era recuar e defender Mandalay, que
ainda poderia dar aos ingleses um elo com a China através da estrada da Birmânia. Mas
os japoneses avançaram, depois de receber pesados reforços de tropas e aviões e em
pouco tempo ficou claro que Mandalay também não podia ser defendida.

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Os ingleses então começaram um recuo de 320 km em direção da fronteira, e no começo
de maio já se encontravam a salvo, do outro lado. O número de feridos ultrapassou de
longe o de japoneses, embora a maioria se tenha salvado, mas a Birmânia, a Tailândia, a
Malásia e Cingapura estavam firmemente nas mãos dos japoneses. A barreira de defesa
estava completa - seis meses depois de Pearl Harbor - e a Inglaterra tinha perdido todo o
seu sustentáculo no Oriente.

A Guerra no Deserto (1940 - 1943)

Na altura em que a batalha na França já podia ser considerada como oscilando


decisivamente a favor de Hitler, a Itália entrou na guerra, conduzida por Benito Mussolini.
Viu que a França logo cairia e que a Inglaterra seria, portanto deixada sozinha numa
posição vulnerável - um momento ideal, pensou ele, para depô-la de sua posição no
Mediterrâneo e na África e para aumentar as possessões ultramarinas da Itália.

Nessa altura, também, um pequeno exército britânico no Egito, comandada pelo General
Sir Archibald Wavell, defrontou-se com uma força italiana na Cirenaica, comandada pelo
Marechal Graziani, muitíssimo superior numericamente. Antes que Graziani tivesse tempo
para organizar uma ofensiva, Wavell moveu-se no Egito num ataque-relâmpago que iria
acarretar resultados de largo alcance num espaço de tempo bem curto - o tipo de ação,
aliás, que iria caracterizar os oscilantes sucessos de ambas as partes na guerra do
deserto. Movendo-se em direção à fronteira egípcia, as forças de ataque britânicas,
inclusive a 7ª Divisão blindada, que ganharia o apelido de Ratos do Deserto, tomou o forte
Capuzzo aos italianos em 14 de junho de 1940. Graziani reagiu contra a ameaça
avançando para o leste a 13 de setembro e estabelecendo uma cadeia de acampamentos
em torno de Sidi Barrani, contra quais Wavell ordenou ao general O’Connor que
investisse. A 7 de dezembro começaram os ataques britânicos aos acampamentos, com
os tanques Matilda do 7º Regimento Real de Tanques na vanguarda, e em três dias os
italianos estavam debandando, sendo aprisionados 40.000 deles. Esse sucesso
retumbante foi seguido pela captura da fortaleza italiana de Bardia, no litoral, onde 45.000
italianos foram aprisionados, e, mais tarde, por uma investida para o oeste, que culminou
com a captura do porto-chave de Tobruk, a 21 de janeiro de 1941, e de mais de 30.000
prisioneiros. Durante toda a campanha, os tanques Matilda desempenharam um papel
crucial.

Enquanto isso, O’Connor estava necessitando desesperadamente de reforços e novo


equipamento, mas a mente de Churchill estava fixada no envio de tropas para ajudar os
países balcânicos a resistir contra a Itália e Alemanha, e os reforços foram negados.
Entretanto, O’Connor recebeu permissão para avançar para oeste, com a finalidade de
tomar o porto de Benghazi. À medida que o avanço prosseguiu, o reconhecimento de
terreno revelou que os italianos estavam se aprontando para partir de Benghazi rumo a El
Agheila, pela estrada litorânea, e apesar de seus recursos exauridos, O’Connor
audaciosamente resolveu tentar separá-los avançando para o interior e interceptando-os
quando contornassem o promontório. Os Ratos do Deserto investiram através do deserto.
Tomaram posição em Beda Fomm, e em 6 de fevereiro os italianos em retirada foram
desbaratados, 20.000 deles caindo prisioneiros.

Com as forças italianas em confusão, as perspectivas de finalmente expulsá-los da África


do Norte por meio de um avanço sobre Trípoli eram excelentes, mas Churchill, ainda
convencido de que os conflitos nos Bálcãs era de maior importância, ordenou que seus
homens fizessem alto. O fato seguinte, funesto para os ingleses, foi a chegada do

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General Erwin Rommel, mais tarde conhecido como “Raposa do Deserto”, para apoiar as
forças italianas na Líbia. Chegou a 12 de fevereiro e sua presença se revelou tão decisiva
que, pela metade de abril, a força britânica toda, com exceção da guarnição retida em
Tobruk, fora empurrada para trás, de volta à fronteira egípcia. Vendo que o avanço inglês
fora detido, Rommel decidiu, ainda que dispondo de forças bastante inadequadas, tomar
a ofensiva. Rapidamente retomou a garganta de El Agheila e tocou para Benghazi, que
também retomou. Em 14 de abril assediou Tobruk, que foi corajosamente defendida pela
9a Divisão australiana, comandada pelo General Leslie Morshead; não conseguiu
atravessar as defesas e, na terceira semana de maio, o cerco foi levantado.

Então planejou avançar sobre o Egito, mas seus pedidos de reforços foram negados
porque Hitler estava dando prioridade à invasão da Rússia. O resultado foi que a
Alemanha perdeu uma oportunidade perfeita de conseguir uma vitória decisiva e expulsar
a Inglaterra da África do Norte.

Havia pouco tempo, porém, para uma mudança de opinião, pois Wavell acabava de
receber o auxílio por que esperava tanto tempo. Com suas ambições balcânicas
frustradas, Churchill enviou um comboio à África do Norte através do perigoso
Mediterrâneo, conduzindo um grande carregamento de novos tanques. Quando
chegaram, organizou-se um contra-ataque britânico. A 13 de maio Wavell desencadeou a
Operação Brevidade, destinada a reunir-se à guarnição sitiada de Tobruk e socorrê-la.
Não teve êxito, e no final do mês os ingleses estavam de volta ao Egito mais uma vez.
Depois, na metade de junho, ocorreu a Operação Arpão, uma tentativa de peso para
recuperar a iniciativa, mas no decorrer da campanha os ingleses perderam 91 tanques
contra doze alemães, e também esta operação fracassou.

Churchill agora estava totalmente resolvido a vencer a campanha do deserto, e despejou


homens e equipamentos na região. Wavell foi substituído pelo General Sir Claude
Auchinleck, e prepararam-se planos para a ofensiva seguinte, a Operação Cruzada, que
foi desencadeada na metade de novembro. Compreendia um movimento duplo: uma força
deveria se ocupar das tropas de fronteira de Rommel; a outra, contornar-lhe o flanco,
destruir os blindados, e avançar sobre Tobruk. Em suas tentativas de abater os blindados
altamente móveis de Rommel, a força de contornamento se dispersou, mas conseguiu
atingir Sidi Rezegh, 20 km a sudoeste do perímetro de defesa de Tobruk. Aqui ocorreu
uma importante batalha de tanques, que resultou na vitória de Rommel, embora com o
sacrifício de setenta preciosos tanques. Enquanto os ingleses se recuperavam do
impacto, Rommel atacou repentinamente pela retaguarda, visando a cortar as
comunicações dos adversários. Moveu-se velozmente em direção à fronteira egípcia, mas
o ataque perdeu grande parte da sua potência devido à dificuldade de comunicações e à
deficiência de combustível, e Rommel acabou fazendo meia volta. Os ingleses em
seguida manobraram para investir rumo a Tobruk, e Rommel recuou para a garganta de
El Agheila, chegando lá em janeiro de 1942.

Uma vez em El Agheila, recebeu novos tanques e equipamento, e a 21 de janeiro moveu-


se para leste novamente, tomando Benghazi e logo alcançando os limites de Gazala, 80
km a oeste de Tobruk. Depois de uma luta feroz, a fortaleza britânica em Gazala caiu, e
Rommel rumou para Tobruk, que tomou em junho, junto com 35.000 prisioneiros e grande
quantidade de valiosas provisões. Para os ingleses isso representou um desastre que
perdeu apenas para a capitulação de Cingapura, ainda mais que logo se viram em plena
retirada para o Egito, com Rommel em furiosa perseguição. Nessa precipitada corrida

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para leste, Rommel cruzou a fronteira egípcia e empurrou os ingleses até uma distância
de apenas 100 km de Alexandria.

Aqui, em El Alamein, os ingleses contra-atacaram. As tropas de Rommel estavam


cansadas, suas provisões, terminando, e seus tanques, reduzidos em número, mas o
ataque britânico não foi de porte suficiente para transformar o avanço alemão em retirada.
Entretanto, a vantagem acabou ficando com os ingleses, pois embora suas perdas quase
se igualassem às de Rommel, podiam arcar com elas, enquanto ele não - e o avanço foi
realmente detido.

No começo de agosto de 1942, o General Bernard Montgomery voou para substituir


Auchinleck. Resolveu não empreender qualquer ação ofensiva até ter tempo de organizar
uma força para uma vitória decisiva, mas a 30 de agosto Rommel, agora contando com
reforços, atacou a posição britânica na cordilheira de Alan Halfa. Foi incapaz de fazer o
avanço que planejara e finalmente foi forçado a recuar, devido à deficiência de
combustível. Montgomery resolver não dar seguimento a uma tentativa de golpe de
misericórdia, preferindo continuar seus preparativos para uma ofensiva posterior, mas a
Batalha de Alan Halfa, que fôra bem conduzida e de bom desempenho, representou para
os ingleses um grande reforço de autoridade, enquanto finalmente tirava a iniciativa a
Rommel à força.

Em 23 de outubro, Montgomery estava pronto, e a Segunda Batalha de El Alamein


começou. Rommel estava doente e suas forças eram numericamente bem inferiores,
tanto em terra quanto no ar. A batalha abriu com um maciço fogo de barragem combinado
com bombardeio às posições do Eixo, mas a primeira investida britânica, a Operação
Carga, foi bloqueada, e Montgomery pôs em ação a Operação Supercarga, um ataque de
front limitado desferido contra a fraca divisão italiana de Trento, no centro, que pegou
Rommel de surpresa. A 4 de novembro as defesas do Eixo foram rompidas e Rommel
começou a recuar. Embora Montgomery tenha saído em seu encalço, as tropas de
Rommel escaparam e logo estavam de volta à garganta de El Agheila.

A campanha da África do Norte entrava agora em nova fase, a final. A vitória inglesa em
El Alamein fôra decisiva, e Rommel viu que dali em diante não poderia fazer outra coisa
senão tentar conter o avanço britânico por tanto tempo quanto possível. Juntando-se a
essa pressão do leste, ele agora tinha que fazer frente a uma ameaça do oeste, pois
tropas britânicas e americanas haviam desembarcado no Marrocos e na Argélia a 8 de
novembro, no primeiro estágio da Operação Tocha.

Durante toda a campanha russa, Stalin fizera pressão para que Churchill e Roosevelt
abrissem um segundo front e assim desviassem pelo menos uma parte da atenção e do
esforço alemães do front russo. Depois de algumas discussões, duas possibilidades
vieram à tona: uma invasão na Normandia, que era o que Roosevelt preferia fazer; e
desembarques na África do Norte, pelo que Churchill optava. Escolheu-se a primeira
possibilidade, mas quando Rommel irrompeu no Egito no meio de 1942, Churchill
conseguiu convencer Roosevelt das sérias implicações da ameaça de Rommel ao Canal
de Suez, e elaboraram-se então planos para desembarques na África do Norte, sob o
codinome de Operação Tocha.

O desembarque ocorreu em Casablanca, Orã e Argel. A resistência das forças francesas


de Vichy foi superada ou evitada, mas isso retardou o começo das operações na Tunísia
por tempo suficiente para que as tropas do Eixo na região fizessem movimentos ofensivos

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bem sucedidos e estabelecessem excelentes posições defensivas contra os assaltos
aliados do leste e oeste. Os Aliados não queriam prosseguir antes de se reforçarem
completamente, mas quando chegou dezembro eles viram que as forças do Eixo tinham
sido consideravelmente aumentadas, e isso, junto com o começo do mau tempo, atrasou
o avanço na Tunísia até fevereiro de 1943.

Rommel, cujos homens estavam guardando os acessos a leste, percebeu que, se os


alemães não tomassem a ação ofensiva, as tropas aliadas logo os encurralariam, sem
esperanças, pelos dois lados, e imediatamente pleiteou uma ofensiva a oeste, onde os
Aliados eram mais fracos. Mas o comandante alemão a oeste, General von Arnim, fez um
ataque muito tímido, que não conseguiu deter o avanço inimigo, e Rommel foi forçado a
correr em seu auxílio. Estava começando a fazer algum progresso contra o adversário
(tomando o passo de Kasserine), quando teve que correr para leste a fim de desviar uma
ameaça de apoio por parte das tropas de Montgomery. Chegou tarde demais, porém, e
gradualmente os exércitos do Eixo foram empurrados de ambos os lados para o norte da
Tunísia. Hitler recusou-se a sancionar uma evacuação ao estilo de Dunquerque, e a 12 de
maio de 1943 todas as tropas do Eixo capitularam. A guerra na África do Norte tinha
chegado ao fim. Mussolini fracassara totalmente na obtenção dos territórios que tanto
cobiçara no começo; Churchill, enviando reforços em 1941, para impulsionar a Operação
Cruzada, fizera isso às custas da força britânica no Extremo Oriente, contribuindo
indiretamente, talvez, para o desastroso colapso da resistência britânica em Cingapura; e
Hitler, enviando vastos reforços a seus exércitos combatendo na Tunísia, e deixando de
evacuá-los antes que fosse tarde demais, fez com que a Sicília e a península italiana
ficassem desprovidas de tropas para repelir os desembarque aliados, oferecendo
condições para o primeiro estágio da conquista da Europa pelos Aliados.

A Batalha do Atlântico

O objetivo estratégico de Hitler na batalha do Atlântico era interromper, na maior escala


possível, os fornecimentos de provisões e material bélico da Inglaterra e seus aliados. Foi
sua unidade de submarinos, habilmente comandada pelo Almirante Doenitz, que atingiu o
maior grau de êxito, mas, felizmente para os ingleses, Hitler e Raeder, o chefe da sua
Marinha, persistiram longo tempo na crença de que os grandes navios de superfície eram
de importância superior, resultando disso que, até que fosse tarde demais, a força
submarina nunca foi suficientemente desenvolvida para conseguir uma vitória completa,
embora em março de 1943 a posição aliada fosse extremamente precária.

A luta perdurou por toda a guerra, atingindo o auge entre a metade de 1942 e a metade
de 1943. Começou a 3 de setembro de 1939, quando o navio de longo curso Athenia foi
afundado por um submarino alemão. No final do mesmo ano, 114 embarcações britânicas
e neutras totalizando 420.000 toneladas, tinham sido postas a pique, entre elas o porta-
aviões Courageous e o navio de guerra Royal Oak, este último afundado em Scapa Flow
pelo submarino alemão U-47, num audacioso ataque noturno.

Nesse meio tempo, os navios alemães de superfície não corresponderam às expectativas:


em dezembro, o esplêndido navio de guerra Graf Spee era condenado à morte na
desembocadura do rio da Prata e afundado; o Deutschland (depois Lützow) causou
pequena impressão em suas incursões pelo Atlântico Norte; e os dois cruzadores de
batalha Scharnhorst e Gneisenau fizeram apenas uma breve incursão de reconhecimento.

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Iniciando a guerra com uma força submarina de apenas 56 barcos, a Kriegsmarine alemã
viu esse número crescer resolutamente, enquanto os comboios aliados permaneciam
desesperadamente privados de escolta. A situação foi um pouco abrandada pela entrada
em ação, na primavera de 1940, das primeiras corvetas, mas o risco para a navegação
aliada redobrou com a queda da França em junho de 1940. Quando isso aconteceu, o
Canal da Mancha deixou, naturalmente, de ser seguro, e as rotas de navegação no
Atlântico logo foram igualmente ameaçadas por novas bases de submarinos,
estabelecidas pelos alemães em Brest, Lorient e outros portos da costa atlântica francesa.
Submarinos transoceânicos passavam a poder operar em mais profundidade, no
Atlântico, do que as escoltas de destróieres para os comboios de longo curso, e Doenitz
não demorou a se aproveitar desse ponto fraco no sistema de comboio.

A única rota que permanecia aberta para os comboios com destino à Inglaterra, ou
regressando de lá, passava pelos acessos norte-ocidentais - contornando o norte da
Irlanda - , mas nem essa rota escapou aos ataques dos bombardeiros de longo alcance
Focke-Wulf Kondor, com bases na Noruega e na França. Em setembro de 1940,
Churchill, sem esperanças de reforçar as escoltas de comboios, fez um acordo de
concessão de crédito com Roosevelt, segundo o qual a Inglaterra passava a usar 50
destróieres da Primeira Guerra Mundial, com quatro canhões, da reserva naval
americana, que foram enviados para bases no lado oposto do Atlântico; mas ainda havia
muito pouca escolta, e em outubro de 1940 submarinos alemães afundaram um total de
350.000 toneladas de embarcações, a cifra mais alta até então.

O mau tempo trouxe ao combate um período de calmaria, durante o inverno de 1940-41,


mas na primavera Doenitz renovou a ofensiva com uma nova tática devastadora.
Começou a desdobrar grupos de submarinos no que foi designado como “matilhas de
lobos”. Os membros da matilha se espalhavam e patrulhavam uma vasta área até que um
deles localizasse um comboio. Esse submarino então chamava os outros pelo rádio e,
depois de todos se reunirem, a matilha fazia um ataque de superfície, à noite. Sua
velocidade em superfície superava a da maioria das escoltas de comboio, mas o mais
importante era que o aparato de escoltas de Asdic era incapaz de detectar a presença
deles. As matilhas de lobos atacaram noite após noite, retirando-se durante o dia e
causando efeitos devastadores, mas felizmente Doenitz não os tinha em quantidade
suficiente. De qualquer modo, em março de 1941, vários submarinos, atacantes de
superfície (o navio de guerra ligeiro Admiral Scheer e os cruzadores pesados Scharnhorst
e Gneisenau) e muitos aviões reivindicavam entre si o afundamento de mais de 500.000
toneladas de navios aliados.

Em maio do mesmo ano ocorreu um dos grandes últimos confrontos de navio a navio. O
magnífico navio de guerra alemão Bismarck, em companhia do novo cruzador Prinz
Eugen, navegava pelo Atlântico à procura de vítimas. Localizados, o cruzador de batalha
britânico Hood e o navio de guerra Prince of Wales partiram em seu encalço para
interceptá-los. A 24 de maio entraram em combate, e o potente Hood, de 42.000
toneladas, com oito canhões de 381 mm, foi explodido pela primeira salva do Bismarck,
enquanto o Prince of Wales era danificado o suficiente para ser forçado a parar. O
Bismarck fôra atingido duas vezes pelo Prince of Wales e tinha um vazamento de
combustível; assim, fez meia volta, visando a rumar para um porto atlântico francês, e,
após repetidos ataques de bombardeiros britânicos decolados de porta-aviões (dos quais
apenas um acertou o alvo, e com um tiro bem fraco), escapou aos atacantes. Alguns dias
depois foi novamente localizado e mais uma vez atacado por torpedeiros. Desta vez foi
atingido por dois tiros, um dos quais emperrou seus lemes. Deixado sem controle mas

100
aparentemente impossível de ser afundado, foi alvejado primeiro por obuses dos navio de
guerra Rodney e King George V, e depois torpedeado pelo Dorsetshire, até que deslizou
por sob as ondas. O Prinz Eugen, que o acompanhava inicialmente, conseguiu seguir a
salvo para Brest, mas a destruição do Bismarck representou o fim dos esforços alemães
para vencer a Batalha do Atlântico com navios de superfície.

Logo, em março de 1941, a Lend-Lease Bill foi assinada. Segundo seus termos, a
Inglaterra podia solicitar armas e provisões sem pagamento imediato. Isso, junto com a
ampliação unilateral que os Estados Unidos fizeram da chamada “Zona de Segurança” ao
largo da sua costa ocidental (dentro da qual os submarinos tinham que respeitar a
neutralidade da navegação americana) e sua decisão de fornecer apoio atlântico à
navegação aliada, indicou aos alemães que os americanos estavam se tornando bem
menos do que neutros. Essas medidas, porém, melhoraram consideravelmente as
chances dos comboios aliados no Atlântico, e quando a Marinha Real Canadense
começou a oferecer escoltas até o sul da Islândia, finalmente um sistema de escolta
transatlântica contínua entrou em operação.

Pelo final de 1941, as perspectivas pareciam mais animadoras, embora ainda houvesse
deficiência de aviões de longo alcance para missões de proteção a comboios, e os
submarinos, agora sendo produzidos com cascos soldados a pressão em lugar dos
antigos blindados e rebitados, estavam se tornando mais difíceis de afundar. No entanto,
os acontecimentos deveriam dar uma guinada, e para pior. Depois que a América entrou
na guerra, em resposta ao bombardeio de Pearl Harbor em dezembro de 1941, a Zona de
Segurança deixou de existir. Doenitz não demorou a perceber que agora poderia fazer
inúmeras vítimas ao largo da costa ocidental americana, e as cifras de 500.000 toneladas
postas a pique em fevereiro de 1942 e 700.000 em junho testemunham o sucesso dessa
nova ofensiva. Em agosto de 1942, mais de trezentos submarinos estavam em serviço, e
em novembro, apesar da introdução de aparelhos de radar de 10 centímetros e de
equipamento HFDF (que podia localizar um submarino por transmissões de rádio), os
Aliados sofreram a perda de 729.000 toneladas.

No começo de 1943, porém, os Aliados tinham finalmente desenvolvido o que se revelou


ser um sistema de contra-ataque verdadeiramente eficaz e, o que talvez tenha sido mais
importante, aviões Liberator de longuíssimo curso se tornaram disponíveis, afinal, para
missões de escolta de longo alcance. Embora em março se tenham perdido 627.000
toneladas de embarcações, as cifras de abril e maio mostraram um progressivo e
impressionante declínio. Em maio, Doenitz calculou que para cada três submarinos que
tinha no mar, perdia um, e a 23 de maio, vendo que não resistiria a tais perdas por muito
tempo, ordenou a seus submarinos que se retirassem do Atlântico Norte.

Embora a campanha continuasse até o fim da guerra, em junho de 1943 a construção de


novos navios mercantes tinha finalmente superado as perdas, e a batalha estava ganha.

Luta na Itália - (1943 - 1945)

Vários fatores contribuíram para a decisão aliada de invadir a Sicília e a península


italiana. Quiseram garantir suas comunicações no Mediterrâneo; formar um segundo front,
conforme Stalin solicitava, que desviasse as forças alemães do front russo; e fazer
pressão sobre os italianos e alemães, de modo que os preparativos para os planejados
desembarques na Normandia pudessem ser completados.

101
Depois da vitória final na África do Norte, os americanos insistiram para que o
desembarque na Normandia ocorresse o mais depressa possível, mas Churchill estava
convencido de que uma rápida investida contra o que chamava de “o ponto fraco” da
Europa poderia ter um efeito decisivo, e os planos para a campanha na Itália foram
avante. O supremo comandante das operações era Eisenhower, com Alexandre como
vice, enquanto os exércitos ingleses e americanos eram comandados por Montgomery e
Patton, respectivamente.

A campanha acabou tendo êxito, embora atrasada e com conseqüências menos


significativas do que as desejadas. Entre as razões do seu sucesso nas fases iniciais
estavam o fato de Hitler e Mussolini terem enviado tropas em excesso para a África do
Norte nos estágios finais da campanha do deserto e depois não as terem evacuado de
volta para a Itália; a relutância de Mussolini em aceitar auxílio alemão para a defesa da
Itália; e a própria extensão da linha costeira, indo da Grécia ao Atlântico, que Hitler tinha
que defender.

As operações se iniciaram com um assalto na Sicília, a 9 de julho de 1943, realizado por


tropas americanas e inglesas lançadas do ar. Infelizmente houve tempestades e o assalto
foi dispersado, com muitos planadores carregados de tropas acabando no mar, mas essa
natureza casualmente dispersa do ataque causou o feliz efeito de provocar confusão
entre os defensores. O principal ataque marítimo começou no dia seguinte, 10 de julho.
As forças britânicas comandadas por Montgomery desembarcaram na extremidade
sudeste da Sicília, enquanto o exército americano de Patton desembarcava na costa sul,
cerca de 32 km para oeste. A resistência italiana aos desembarques foi facilmente
superada, e ambas as alas logo estavam avançando para o interior. Montgomery dirigiu-
se para Messina. Patton, enquanto isso, fez seus homens contornar a costa oeste e
depois rumar para leste, tomando Palermo. As tropas americanas foram as primeiras a
entrar em Messina, a 17 de agosto, quando as forças remanescentes alemães e italianas
já tinham atravessado o estreito, retirando-se para a península.

A queda da Sicília acabou pondo fim à vontade do povo italiano de continuar participando
da guerra. Mussolini foi deposto por um golpe de Estado e seu regime fascista caiu
instantaneamente. A 3 de setembro, dia em que o 8o Exército de Montgomery
desembarcou na ponta da bota italiana, os italianos assinaram um armistício com os
Aliados. Entretanto, os alemães estavam resolvidos a dar prosseguimento à luta e já
havia tropas se movimentando para a Itália e para o sul, pois Hitler não deixara de prever
o colapso da resistência italiana.

Os desembarques no sul da Itália, na ponta e no calcanhar da bota, depararam com


pouca resistência. Tarento foi tomada a 9 de setembro, o valioso porto de Bari no dia 22,
e as forças britânicas moveram-se firmemente, ainda que com lentidão, para o norte. Mas
essa operação era diversionária, destinada a iludir os alemães, pois o desembarque
principal deveria ocorrer em Salerno, na costa oeste, seguido de um avanço sobre Roma.
A 9 de setembro, o General Mark Clark, comandando o 9o Exército, desembarcou em
Salerno e encontrou uma resistência alemã tão forte que, numa determinada altura,
começou a considerar a possibilidade de se retirar das praias. Os alemães não tinham
sido enganados pelos desembarques no sul, e lutaram furiosamente para deter o
estabelecimento de uma cabeça-de-ponte e subseqüentes incursões para o interior.
Porém, ajudadas por uma barragem naval altamente eficaz efetuada por pesados
canhões navais ao largo (incluindo os devastadores canhões de 381 mm dos navios de
guerra britânicos Warspite e Valiant), as forças de Clark foram capazes de passar, e na

102
primeira semana de outubro tinham atingido o rio Volturno, ao norte de Nápoles, que
passou para as mãos dos Aliados. Aqui os alemães se detiveram algum tempo, antes de
recuar para a linha Gustav, uma barreira defensiva ligeiramente mais para o norte, que o
comandante alemão, Marechal-de-Campo Kesselring, erguera às pressas. A fortaleza
nessa linha, que corria da costa oeste até leste, era Monte Cassino, guardando a vital
Rodovia 6, que levava a Roma. Aqui o avanço aliado foi detido, e houve um embate que
deveria durar até a primavera de 1944. Os Aliados desferiram assaltos a vários pontos da
linha em novembro e dezembro, mas todos falharam, com pesadas perdas.

O próximo esforço de peso para desalojar os alemães de suas posições ocorreu em


janeiro de 1944. No dia 12 desse mês foi desfechado um assalto importante contra a
fortaleza de Cassino e outros pontos ao longo da linha Gustav; no dia 22 as forças aliadas
fizeram um desembarque em Anzio, na costa oeste, atrás da linha Gustav. O plano era
que os homens de Anzio atacassem Cassino pela retaguarda e ajudassem as forças
provenientes do sul, que marchavam igualmente sobre Cassino, a atravessar a defesa.
Entretanto, a manobra falhou. O ataque contra Cassino foi rechaçado e a força de Anzio,
cercada pelos alemães, foi empurrada para trás, rumo ao mar, embora tenha dado um
jeito para agüentar até a eventual tomada de Cassino, que ocorreria em maio.

A 11 de maio, após meses de preparativos, os Aliados desfecharam um ataque final


contra a linha Gustav. O front não tinha menos que 21 quilômetros de largura, e essa
tática pegou os alemães de surpresa. No dia 18, o regimento polonês capturou a fortaleza
de Cassino e expulsou os defensores alemães do entulho a que fora reduzido o mosteiro
em ruínas; no dia 23 os alemães abandonaram a linha Gustav. A tropa de Mark Clark em
Anzio agora podia prosseguir da sua longamente defendida cabeça-de-ponte, e era
intenção de Alexandre que essa tropa avançasse para leste, a fim de rodear as forças
alemães que estavam deixando a linha Gustav. Clark, porém, tinha outras idéias.
Separando apenas uma divisão para tentar o cerco, efetuou uma conversão para o norte,
com quatro divisões, e dirigiu-se para Roma, onde seus homens entraram em 4 de junho,
depois de Kesselring tê-la declarado cidade aberta, preferindo isso a vê-la destruída em
combate.

Dois dias após a entrada em Roma, em 6 de junho, começou a invasão da Normandia. A


campanha italiana tivera um êxito limitado no seu objetivo de tornar Hitler incapaz de
organizar sua resistência no norte da França, e em si mesma só produziu resultados
desapontadores.

Os fatos que se seguiram à captura de Roma não contribuíram em nada para diminuir o
desapontamento dos Aliados. As forças de Kesselring defenderam cada centímetro do
caminho por onde os Aliados avançaram, e embora Alexandre tivesse pretendido alcançar
a próxima linha defensiva alemã, a linha Gótica, em 15 de agosto, sua ofensiva contra
essa linha não foi aberta antes do dia 25. Fez-se um progresso muito lento, e após meses
de luta, por volta do Natal de 1944, a ofensiva se exauriu. Os Aliados continuaram na
defensiva a fim de organizar forças para uma investida maior na primavera. Essa
investida ocorreu na metade de abril, e no final desse mês, com a linha rompida e a maior
parte das forças alemães cercada, a resistência chegou ao fim. A 2 de maio de 1945 os
alemães capitularam.

103
O Brasil na Guerra

No início do conflito o Brasil procurou ficar neutro, mantendo uma posição de equilíbrio
entre as grandes potências, segundo a política externa de Getúlio Vargas. No entanto,
com o ataque japonês a Pearl Harbor no final de 1941 e as pressões que vinha sofrendo
por parte dos Aliados para que se definisse a seu favor, o governo brasileiro rompeu
relações com o Eixo no começo de 1942. Em agosto desse ano, em vista do
torpedeamento de cinco navios brasileiros por submarinos alemães, nosso governo
decidiu, no dia 22, declarar-se em estado de beligerância contra a Alemanha e a Itália.

A 23 de novembro de 1943 foi então criada a Força Expedicionária Brasileira, englobando


a recém-criada 1a Divisão Expedicionária e elementos do Corpo de Exército e dos
Serviços Gerais, num total de 25.334 homens, comandados pelo General-de-Divisão João
Baptista Mascarenhas de Morais.

Depois de meses de preparativos, os transportes para a Itália deram-se entre 2 de julho


de 1944 e 8 de fevereiro de 1945. Juntamente com a FEB seguiu o 1o Grupo de Caças,
esquadrão aéreo composto de 42 oficiais e pilotos e 400 homens de apoio, equipados
com 28 aviões P-47 Thunderbolt.

Desembarcadas em Nápoles, as tropas brasileiras seguiram depois para a região de Pisa,


na província de Toscana, centro-norte do país, onde iniciaram suas operações de guerra.
Dali se concentraram na região dos Apeninos, entre os rios Arno e Pó (províncias de
Toscana e Emília), estendendo-se as operações, mais tarde, até o Piemonte, no norte da
península.

A 5 de agosto de 1944 o 1o escalão da FEB é incorporado ao 5o Exército americano,


comandado pelo General Mark Clark. Decidiu-se que a nossa Força Expedicionária
(Grupamento Tático) ficaria agregada ao 4o Corpo de Exército, com exceção do Q-G
Divisionário, ficando o comando do grupamento, do General Zenóbio da Costa,
subordinado ao daquele Corpo de Exército a 13 de setembro de 1944.

Em 16 de setembro o Destacamento da FEB (Grupamento Tático) deslocou-se de Vada a


Vecchiano, tomando posse da linha Monte Comunale-Il Monte. Aí se dão as primeiras
vitórias brasileiras, com a ocupação de Massarosa e Bozzano. A 18 o General Zenóbio
decidiu ocupar Camaiore. Dali lançou-se todo o contingente à conquista das elevações
que dominam a rodovia La Rena-Gattoria. Assim conseguiu o destacamento cerrar os
prováveis postos avançados do sistema defensivo dos Apeninos, a linha Gótica. A 26 de
setembro o General Zenóbio, num avanço de 18 km, resolve atacar as posições inimigas
em Monte Prano.

Em 28 de setembro o 4o Corpo de Exército ordena ao General Zenóbio que prossiga até


Castelnuovo di Garfagnana, pelo vale do rio Sachio. Porém, com a ocupação das
localidades de Fornaci e Coreglia Antelminelli e a captura de uma fábrica de munições e
acessórios para aviões, aquela ordem foi suspensa.

Em outubro de 1944 o General Dutra visita o teatro de operações da Itália e recebe a


direção temporária do 6o Corpo de Exército Provisional, composto do Destacamento FEB
e de um grupamento tático americano, a Task Force 45.

104
A 30 de outubro os brasileiros conquistaram La Rochette, Lama di Sotto, Lama de Sopra,
Prodescello, Pian de los Rios, Colle e o monte San Quirico. Esse avanço encerra a
primeira parte da operação relativa a Castelnuovo de Garfagnana, chegando-se a 4
quilômetros da posição inimiga.

Nesse mesmo dia o General Mark Clark reúne todos os comandantes de tropas em seu
QG de Passo de la Futa. Então, a 1a Divisão de Infantaria Expedicionária é incorporada
ao 4o Corpo de Exército, substituindo os exaustos elementos da 1a Divisão Blindada
americana.

No dia 21 de fevereiro de 1945, depois de uma série de marchas e contramarchas, com


vitórias parciais e derrotas, a 10a Divisão de Montanha, recentemente chegada, apoderou-
se de Monte Belvedere, ao passo que a 1a DIE lançava nova investida sobre Monte
Castelo, capturando-o. Aos poucos, a 10a Divisão de Montanha conquista o monte Della
Toraccia, graças à tomada de La Serra pela 1a DIE. A 5 de março de 1945 são
conquistados, por fim, os montes Della Castellana e de Castelnuovo, possibilitando a
abertura da estrada Porreta Terme-Marano ao tráfego aliado.

Tendo em vista completar a ruptura da linha inimiga a oeste do rio Reno, em 16 de abril a
10a Divisão e a 1a Divisão Blindada apoderam-se das regiões de Vergato e Tole,
chegando ao vale do Pó. No dia 21 as tropas brasileiras apoderam-se ainda de Montese e
depois Montello e Zocca. A partir daí coube ao 4o Corpo de Exército cerrar sobre o vale do
Pó. Em 28 de abril os brasileiros intimaram a 148a Divisão de Infantaria alemã a se render
em Fornovo, aprisionando 14.779 soldados inimigos.

No fim de abril, com os Aliados rompendo todas as linhas inimigas, vem a derrocada final
dos alemães na Itália. A 1a DIE ocupa então as localidades de Piacenza e Alessandria,
enquanto a 1a Divisão Blindada toma Novara e segue para Turim, onde o 75o Corpo de
Exército alemão, comandado pelo General Joseph Pemsel, se rende. A última etapa da
jornada, a 2 de maio, culminou na ligação do Grupamento 11, brasileiro, com a 27 a DI
francesa em Susa, próximo à fronteira francesa.

Em 29 de abril chegavam emissários dos generais alemães Vietinghoff-Scheel e Wolff,


levando os termos da rendição. Finalmente, a 2 de maio de 1945, em Florença, é
assinada a capitulação incondicional dos alemães pelo General von Senger und Etterlin e
o General Mark Clark.

A Retirada na Rússia

O inverno de 1941 viu as forças de Hitler fora de Moscou e seu avanço na Rússia,
vacilante. Foi quando planejou uma nova ofensiva para a primavera de 1942. Ao norte
investiria novamente contra Leningrado, mas a ofensiva principal ocorreria ao sul, onde
era necessário garantir os campos de petróleo do Cáucaso para abastecer de
combustível o esforço de guerra da Alemanha. Essa investida deveria ser acompanhada e
protegida por uma manobra de contornamento a sudeste, rumo à Stalingrado, a qual, se
bem sucedida, isolaria as forças russas que rumavam para o Cáucaso.

Quem atacou primeiro, porém, foram os russos. A 12 de maio de 1942, uma grande força
russa avançou para Karkov, mas o assalto foi vencido. No fim do mês, o General
Timoshenko e 240.000 homens tinham sido aprisionados. Com os russos vacilantes, o 1o

105
Exército Panzer de Kleist irrompeu pelo corredor Don-Donets em junho e, avançando,
tomou a cidade-chave de Rostov, cortando o fornecimento de petróleo caucasiano dos
russos. As forças de Kleist em seguida abalaram para o sul, mas pouco depois a falta de
combustível e a região montanhosa retardaram o avanço, que foi detido em outubro.

Enquanto isso o General von Paulus e o 6o Exército alemão, marchando pelo corredor
Don-Donets abaixo, tinham alcançado a curva do Don perto de Kalach, a apenas 64 km
de Stalingrado, em 28 de julho. A 23 de agosto o ataque a Stalingrado, que acabaria por
anunciar o fracasso do avanço alemão sobre a Rússia, foi desferido. Tomou a forma de
um movimento de pinça, realizado pelo 6o Exército, do nordeste da cidade, e pelo 4o
Exército, do sudoeste. Entretanto, os defensores mantiveram os dois braços da pinça bem
separados, e os alemães responderam com um ataque direto do oeste. Essa combinação
produziu um front semicircular, que gradualmente começou a convergir sobre a cidade,
tornando-se cada vez mais apertado. Os russos estavam lutando de costas para o Volga,
ali com 3,6 km de largura, e determinados a não ceder terreno. Os alemães lançaram
ataque após ataque, mas quando o front se estreitou, ficou mais fácil para os russos
enfrentar um assalto vindo de qualquer direção. Enquanto isso, o inexorável esforço
alemão para executar o ataque exauria as reservas de homens e de máquinas da
Alemanha, o que tornava suas forças de contornamento gradativamente mais fracas.

Em setembro a luta atingiu os subúrbios. A cidade fora reduzida a escombros pelo


bombardeio alemão, mas seus habitantes e soldados não cediam. Construíram barricadas
improvisadas nas ruas cobertas de destroços e puseram sentinelas nas casas em ruínas.
Nos árduos combates de rua que se seguiram, os alemães se viram medindo em
centímetros o progresso do seu avanço. O ataque a Stalingrado tornara-se uma batalha
de desgaste, de pesadelo, mas era evidente que os defensores russos estavam perdendo
terreno. Fazia-se necessário um contra-golpe, que logo ocorreu.

Nos dias 19 e 20 de novembro de 1942, duas colunas russas rumaram para oeste,
partindo do norte e do sul da cidade, depois viraram para dentro, cercando hábil e
completamente o exausto exército de von Paulus. Esse movimento clássico, planejado
pelos generais Zukov, Vassilievski e Voronov, foi executado em 23 de novembro,
acompanhado de um amplo cerco a oeste, visando a aparar qualquer possível investida
alemã com a finalidade de socorrer o exército encurralado. O apelo que von Paulus dirigiu
a Hitler, solicitando permissão para tentar uma retirada da cidade, foi sumariamente
rejeitado, mas Manstein recebeu instruções para preparar uma operação de socorro. Na
metade de dezembro, o exército do Don, de Manstein, apressadamente reunido, moveu-
se do sul numa tentativa de se juntar ao 6o Exército de von Paulus, e penetrou a até 50
km do seu objetivo, mas foi forçado a parar pelos russos.

O destino do 6o Exército estava selado, agora, e uma vasta contra-ofensiva russa tomou
corpo. Perdendo a supremacia, as forças alemães de repente se puseram em retirada. Os
russos varreram-nas do corredor Don-Donets, ameaçando dividi-las no Cáucaso. Numa
corrida desesperada para escapar antes que a passagem se fechasse, as tropas alemães
se precipitaram do Cáucaso por Rostov, fugindo no final de janeiro de 1943, quando a
porta fechava-se atrás deles.

A 10 de janeiro os russos tinham desferido um maciço ataque de cerco contra o exército


encurralado em Stalingrado, e finalmente, no dia 31, apesar das instruções de Hitler no
sentido de lutarem até a morte, Von Paulus capitulou. Seguindo a precipitada retirada do
Cáucaso, a rendição em Stalingrado, quando 92.000 alemães se entregaram, reduziu a

106
pedaços as ambições da Alemanha na Rússia, enquanto para o povo alemão o nome de
Stalingrado passava a simbolizar ruína e insensatez. Ao norte, igualmente, a Alemanha
sofreu um revés, e Hitler, um golpe em seu orgulho, quando as forças russas finalmente
conseguiram abrir uma brecha no cerco alemão a Leningrado e levar suprimentos à
cidade assediada, embora mais um ano devesse passar antes que o cerco fosse
finalmente rompido.

Fevereiro de 1943 viu a continuação das ofensivas russas em diferentes pontos do setor
sul, culminando com uma arremetida ao sul, no final do mês. Isso representou outra
tentativa de separar as forças alemães no sul, mas um contragolpe dos alemães
restabeleceu parcialmente a sua posição; em seguida houve uma pausa de três meses.
Durante esse período Hitler se concentrou em organizar e reparar seu exército,
preparando-se para uma nova ofensiva.

Ele tinha poucas dúvidas quanto ao que seria o objetivo; na realidade, esse objetivo, o
convidativo bojo da saliência de Kursk, era tão óbvio para os russos quanto para ele.
Planejou atacar a saliência e cercar as forças russas que lá se encontravam com outro
envolvimento clássico pelo exército de Manstein vindo do norte e de Von Kluge vindo do
sul.

A operação iniciou-se em 5 de julho, mas nenhuma das duas alas atacantes foi capaz de
realizar uma penetração decisiva. Os russos haviam espalhado minas em profusão pelo
caminho e estabelecido fortes posições de defesa em antecipação aos movimentos de
Hitler. Depois de uma semana, tornou-se claro para Manstein e Von Kluge que suas
perdas iam num ritmo que não podiam acompanhar, e Von Kluge começou a recuar. Os
russos então desferiram uma investida à saliência adjacente do Orel, dominada pelos
alemães, em 12 de julho, forçando os alemães para trás. As forças em retirada resistiram
por todo o caminho e, quando tentaram firmar-se em posições a leste do Dnieper, sua
linha de frente se tornara tão delgada devido às perdas na luta contínua, que
fracassaram. Tivessem conduzido uma rápida retirada após o colapso de suas posições
em torno do Orel, e teriam sido capazes de se entrincheirar a leste do Dnieper e deter o
avanço russo.

Em 6 de novembro os alemães perderam Kiev, e no inverno e na primavera seguintes o


avanço russo foi acelerado tanto no setor sul quanto no norte. Em janeiro de 1944
Leningrado foi libertada; em abril chegou a vez da Criméia. Em junho os russos
desencadearam uma ofensiva com 166 divisões ao norte dos pântanos do Pripet,
cronometradas para coincidir com a invasão da Normandia e assim provocar uma pressão
máxima em todos os fronts. Num movimento de pinças, em Minsk, que representava uma
barreira vital e um importante centro de comunicações, 100.000 alemães foram
encurralados.

Em agosto as forças russas atingiram o Vístula. Avançaram tanto e tão depressa, que
suas comunicações e linhas de abastecimento se tornaram praticamente intermitentes,
permitindo que os alemães se reagrupassem. No fim de agosto as tropas russas no setor
sul atravessaram a Romênia, encurralando o 6o Exército alemão, que perdeu vinte
divisões. Em seguida lançaram suas divisões motorizadas sobre a Europa oriental,
alcançando Budapeste em novembro, onde foram detidas por tropas alemães e húngaras.

No final de 1944, a linha de frente russa se estendia da fronteira oriental da Prússia


Oriental, via Varsóvia e Budapeste, até o lago Balaton. Em janeiro de 1945 desferiram

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uma nova ofensiva que rompeu a linha em todos os setores, e no fim de fevereiro, os
exércitos russos do centro haviam alcançado a linha Oder-Neisse, dentro da Alemanha,
onde os alemães, à custa de suas defesas ocidentais, conseguiram detê-los. O fim não
estava muito longe.

A Normandia e a Libertação da França

Quando conferenciaram em Teerã, em novembro de 1943, Churchill, Roosevelt e Stalin,


se puseram de acordo quanto ao ritmo da invasão da França. Stalin, que continuava
duvidando da validade da campanha aliada na Itália como um segundo front que pleiteava
há tanto tempo: pressão de oeste sobre os alemães, para se somar à que, desde a vitória
de seus exércitos em Stalingrado, ele vinha exercendo inexoravelmente. Para os aliados,
igualmente, a invasão da França representava o coroamento dos esforços para esmagar
a Alemanha de Hitler, para o que a campanha da Itália lhes dera tempo de fazer os
planos, ao mesmo tempo em que desviava e consumia os recursos de Hitler.

Hitler, de seu lado, não deixara de antecipar a probabilidade de uma invasão da França, e
havia destacado Rommel para defender a costa desde a Holanda até a Bretanha. Von
Rundstedt, na qualidade de comandante supremo na França, controlaria as operações e
manteria reservas móveis na retaguarda de Rommel. Armadilhas para tanques,
casamatas e outras fortificações foram erguidas ao longo da costa, formando a “muralha
do Atlântico”, mas os preparativos de Hitler foram obstruídos pela falta de informações
quanto ao local onde ocorreria o impacto.

Na noite de 5 para 6 de junho, três divisões aliadas foram lançadas do ar sobre a


Normandia: duas americanas, na base localizada na península de Cotentin, e uma
britânica, mais para leste, perto de Caen. Sua missão era garantir as pontes e outros
pontos vitais de comunicação atrás da linha costeira, a fim de retardar a chegada de
reforços da Alemanha. Os alemães estavam completamente despreparados para essa
manobra: primeiro, o tempo estava tão tempestuoso, que consideraram impossível um
ataque; depois, haviam esperado desembarques na área de Calais-Dieppe (onde se
encontravam as bases de lançamento das bombas V); e finalmente, nenhum dos
comandantes alemães veteranos na área estava disponível. Essa combinação de
circunstâncias significava que, no conjunto, a invasão da Normandia contava com um
bom início. Depois de atingidos os objetivos dos pára-quedistas, 150.000 homens,
transportados por 2.700 embarcações, começaram imediatamente a desembarcar,
apoiados por um pesado bombardeio aéreo e naval. Os desembarques nas cinco praias
escolhidas foram realizados com diferentes níveis de dificuldade: das duas praias
americanas, a oeste, Utah apresentou um quadro mais feliz, e uma cabeça-de-ponte logo
foi estabelecida com êxito; mas em Omaha a coisa foi diferente. Muitos dos tanques
anfíbios afundaram antes de alcançar a praia; as forças germânicas na área eram fortes o
suficiente para resistir; e houve um sério congestionamento na praia, além de dificuldade
de movimento e manobra. Nas praias inglesas e canadenses, mais para leste - Gold,
Juno e Sword - os desembarques ocorreram com facilidade, auxiliados por estratagemas
como tanques equipados com manguais rotativos para abrir uma trilha através dos
campos minados.

Com exceção da luta em Omaha, os alemães não opuseram nenhum contra-ataque real.
Tinham muito poucos homens na região, muito poucos tanques, e a Luftwaffe foi
completamente dominada pela RAF. Rommel sempre defendera o esmagamento de
qualquer invasão às praias antes que os invasores pudessem ganhar um ponto de apoio,

108
mas Von Rundstedt não concordava. De qualquer modo, seus superiores no Estado-
Maior de Hitler persistiam na crença de que os desembarques na Normandia eram um
engodo, e que a invasão principal deveria ser esperada em outro lugar qualquer. Assim,
as tropas foram detidas.

Nessas condições, as forças invasoras logo estabeleceram um firme ponto de apoio, e


homens e máquinas continuaram a serem despejados na área. Depois de vinte dias, mais
de 1 milhão de homens estavam em terra firme, e construíram portos artificiais para
facilitar o descarregamento das enormes quantidades de provisões. Esses portos eram de
dois tipos: os Groselha, feitos com alinhamentos de navios mercantes afundados; e os
Amora, feitos com enormes pilastras de concreto pré-fabricado que eram rebocadas até o
ponto certo e depois afundadas. Além disso, um oleoduto flexível, conhecido como Plutão,
foi estendido ao longo da Mancha, para garantir um fornecimento constante de
combustível.

Logo os exércitos começaram a avançar para o interior. Patton e o 3o Exército americano


marcharam para o sul, através de St. Lo; depois a tropa se dividiu, uma ala marchando
para sudoeste, rumo à Bretanha, a fim de desobstruir a área de possíveis forças alemãs,
e a outra marchando para o sul e para leste, em direção de Paris. Enquanto isso os
ingleses e canadenses eram detidos pelos alemães nas cercanias de Caen. Hitler viu
nessa situação uma oportunidade para dividir ao meio as forças invasoras investindo
através dos Avranches, na costa oeste, e assim separar o exército de Patton das forças
aliadas ao norte. Mas esse contra-ataque realizado por quatro divisões Panzer foi contido,
e em pouco tempo se transformou numa retumbante derrota. Patton seguiu para o norte,
e os canadenses avançaram para o sul, visando a pegar os alemães pela retaguarda,
mas, encontrando forte resistência, não puderam avançar tanto quanto o exército de
Patton, o qual recebeu ordem de parar. Relutante, ele obedeceu, mas isso fez falhar o
cerco pretendido. De qualquer modo, as tropas alemães em Falaise sofreram um terrível
ataque e, embora uma parte dos efetivos tenha conseguido recuar para Paris, 50.000
homens foram feitos prisioneiros.

Em 19 de agosto as forças francesas de resistência levantaram-se contra os alemães em


Paris, e no dia 25, depois da rendição do comandante alemão, o General de Gaulle
proclamava a libertação da cidade, desfilando pela Avenue des Champs Élysées. A
primeira ala das forças aliadas a entrar na cidade fora a França Livre, comandada pelo
General Leclerc, chegando para apoiar os combatentes clandestinos.

Nesse meio tempo, os exércitos aliados estavam disparando através da França num
vasto front, com o 21o Grupamento de Montgomery avançando ao longo da costa norte,
tomando Le Havre, Boulogne, Calais e Dunquerque, e o 3o Exército de Patton rumando
para leste, pelo centro. Montgomery defendia uma única investida concentrada no centro
industrial alemão no norte, o Ruhr; Patton queria seguir para o Reno, ao sul de Frankfurt.
O combustível e o transporte eram insuficientes para as duas operações. Eisenhower foi
colocado face a uma traiçoeira decisão: que procedimento, ou que combinação de
procedimentos, derrotaria mais depressa a Alemanha? Assumiu o risco: Montgomery
poderia ter a parte do leão nos combustíveis até garantir a Bélgica e, portanto, o acesso à
Alemanha. Então o impulso do leste, ao norte e ao sul das Ardennes, seria retomado.
Patton, contrariado, anunciou sua intenção de prosseguir até que seus veículos ficassem
sem combustível, o que aconteceu no Meuse em 31 de agosto. No dia 3 de setembro as
forças de Montgomery tomaram Bruxelas e, no dia seguinte, Antuérpia. Patton então
recebeu sua cota de combustível, mas a pausa em seu avanço dera tempo aos alemães

109
para organizar alguma oposição, e os americanos foram obrigados a parar.

O estágio seguinte das operações de Montgomery no norte iniciou-se em 17 de setembro,


quando ocorreram desembarques aéreos visando a garantir a ponte sobre o Reno, em
Arnhem, e as pontes sobre o Maas e o Waal, em Eindhoven e Nijmegen. Os pára-
quedistas em Eindhoven e Nijmegen atingiram com êxito os objetivos, mas os ingleses
em Arnhem saíram-se pessimamente. O 2o Exército britânico, que deveria marchar para o
norte a fim de se juntar a eles, foi detido, e após nove dias de luta contínua, sem qualquer
apoio, os pára-quedistas que escaparam à morte, aos ferimentos ou à captura, recuaram.
Dos 10.000 homens lançados, apenas 2.000 retornaram.

Nessa altura o avanço falhara em todos os fronts. Os alemães estiveram o tempo todo
organizando e engrossando uma linha defensiva, e nem uma ofensiva aliada conjunta
chegou a fazer grandes progressos. A contra-ofensiva de Hitler no final do ano deveria
manter os Aliados na baía ainda algum tempo.

A Reconquista do Pacífico

O mês de dezembro de 1941 vira o ataque japonês a Pearl Harbor, e os meses seguintes
testemunharam a rápida expansão do poder japonês no Pacífico e no sudeste asiático.
Mas os americanos esperaram até abril de 1942 para revidar o ataque. A 18 de abril, 18
Mitchell B-52 decolaram de porta-aviões no Pacífico e lançaram suas bombas sobre
Tóquio. Esse feito, o ataque a Tóquio, deu aos americanos um estímulo considerável e
induziu o alto comando japonês a procurar meios de destruir a frota americana, de modo
que o ataque não se repetisse. Resolveram atacar a ilha de Midway, numa manobra que,
pensaram eles, levaria os americanos a se arrepender da façanha, pois a presença
japonesa em Midway punha em risco a base americana no Havaí. O ataque a Midway
seria um diversionamento que esperavam conciliar com êxito a uma investida maior a
sudeste, através das Ilhas Salomão. Visavam de fato a interromper o tráfego marítimo
entre os Estados Unidos e a Austrália, que estava sendo usada como base para a
organização de forças aliadas no Pacífico e como trampolim para operações ofensivas.
As forças americanas no sudoeste do Pacífico eram comandadas pelo General Douglas
MacArthur, enquanto o Almirante Chester Nimitz era o responsável pelo oceano Pacífico.

O primeiro grande confronto resultante da estratégia japonesa foi a Batalha do Mar de


Coral, ocorrida em 8 de maio de 1942. Os americanos tinham ouvido rumores dos planos
japoneses e Nimitz enviara todos os aviões disponíveis para o sul, a fim de impedir as
invasões japonesas. Seus navios de guerra tinham sido afundados em Pearl Harbor, mas
ele conseguiu reunir os porta-aviões Yorktown e Lexington com uma força de cruzadores.
Os japoneses puseram em campo dois porta-aviões, junto com cruzadores e destróieres.
Em termos de aviões e navios, os adversários estavam praticamente à altura um do outro.
Na batalha aérea que se seguiu, a primeira em que os navios de um dos oponentes não
viram os do outro, um porta-aviões japonês, o Shokaku, foi forçado a se retirar devido aos
danos que sofreu, enquanto o Lexington foi posto a pique. No fim do dia, ambas as partes
retrocederam, sem que houvesse um resultado decisivo, mas os japoneses haviam
perdido mais aviões do que os americanos, e seus planos de atacar e tomar a cidade-
chave de Port Moresby, na Nova Guiné, foram contrariados.

Para o ataque seguinte, na ilha de Midway, o Almirante Yamamoto reuniu quase toda a
Marinha Japonesa, mais uma força de invasão. Ele próprio zarpou no novo navio de
guerra gigante do Japão, o Yamato, de 73.000 toneladas, com nove canhões de 457 mm.

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A força naval americana que veio para enfrentá-lo contava apenas com 76 navios,
incluindo os porta-aviões Enterprise, Hornet e Yorktown (reparado às pressas depois de
ser avariado no conflito do Mar de Coral), contra os 200 de Yamamoto.

No dia 4 de junho, os japoneses desferiram uma investida aérea contra Midway, sem
perceber que a frota americana estava se aproximando. Como esse primeiro ataque foi
considerado insuficiente, os torpedo-bombardeiros esperando por instruções nos porta-
aviões para atacar os navios americanos trocaram seus torpedos por bombas. Foi só
então que o comandante dos porta-aviões, o Almirante Nagumo, recebeu notícia da
aproximação da força americana. Com seus torpedo-bombardeiros equipados com
bombas e muitos de seus aviões de combate ausentes em missão de patrulhamento, sua
posição era fraca. Entretanto, quando as três primeiras levas de aviões americanos
chegaram, sofreram perdas tão devastadoras, causadas pelo fogo antiaéreo e pelos
aviões de combate, que Nagumo sentiu que levara vantagem.

Sua confiança, porém, foi efêmera. Poucos minutos depois, 37 bombardeiros de mergulho
americanos atacaram. Três dos porta-aviões japoneses - Akagi, Kaga e Soryu - foram
liquidados, enquanto o quarto, Hiryu, afundaria mais tarde, depois de atingir o Yorktown
tão seriamente que este precisou ser abandonado.

Para os japoneses o revés foi considerável. Perderam quatro porta-aviões e 330 aviões.
Foi a vez de os americanos levarem vantagem e ganharem uma valiosa pausa para
retomar fôlego.

O avanço japonês no sudoeste do Pacífico foi retardado, mas ainda estavam fazendo
progressos nas Ilhas Salomão e, apesar do contratempo no Mar de Coral, que frustrou
seus planos para uma incursão marítima contra Port Moresby, continuaram a ameaçar a
posição aliada na Nova Guiné. Em 21 de julho de 1942 uma tropa japonesa desembarcou
perto de Buna, na costa norte da península de Papua, na Nova Guiné, com ordens de
marchar por terra sobre Port Moresby, na costa sul. Embora o terreno fosse difícil e
montanhoso, tomaram Kokoda, a meio caminho da península, e empurraram os
defensores australianos para até 21 km de Port Moresby antes de serem detidos.
MacArthur logo reuniu reforços americanos e australianos e em breve os japoneses
estavam em retirada. A 2 de novembro, tropas australianas reocuparam Kokoda, e a 21
de janeiro de 1943 a resistência japonesa se esgotou perto de Buna, de onde a ofensiva
fôra desfechada.

Enquanto prosseguia a luta por Port Moresby, outra guerra assolava a ilha de
Guadalcanal, nas Ilhas Salomão. Depois de seu sucesso em Midway, os americanos
resolveram passar à ofensiva no sudoeste do Pacífico, e estavam preparando os planos
para o restabelecimento da posição aliada quando aviões de reconhecimento
comunicaram, em 5 de julho de 1942, que forças japonesas se haviam movido da ilha de
Tulagi rumo a Guadalcanal, onde haviam começado a trabalhar num campo de pouso.
Isso representaria uma futura ameaça de bombardeiros japoneses, percebeu o comando
aliado, e a captura de Guadalcanal instantaneamente adquiriu caráter de prioridade. No
dia 7 de agosto, marinheiros americanos desembarcaram na ilha, para encontrar o campo
de pouso quase pronto e os japoneses escondidos na selva. Enquanto isso, em Tulagi, a
guarnição japonesa era liquidada.

Apesar do sucesso americano inicial, os japoneses não demoraram a pagar na mesma


moeda. Em 9 de agosto uma força naval comandada pelo Almirante Mikawa,

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compreendendo cinco cruzadores pesados, dois leves e um destróier, insinuou-se pelo
Slot (a estreita passagem entre as duas cadeias das Ilhas Salomão), afundou quatro
cruzadores pesados e inutilizou um quinto. Esse desastroso ataque obrigou a força naval
americana remanescente a recuar, deixando incompleta a missão de desembarcar
suprimentos em Guadalcanal. Os homens na ilha ficaram isolados, e tivessem os
japoneses decidido capitalizar essa vantagem recém-obtida, poderiam ter feito uma
devastação. Mas cometeram o erro de subestimar a força das tropas americanas em
Guadalcanal (contando então cerca de 11.000 homens), e ao invés de enviar uma
poderosa tropa para liquidá-las, enviaram apenas 1.500 homens, que foram destroçados
ao desembarcar.

Quando despacharam a remessa seguinte, de 2.000 homens, prepararam uma armadilha


para a frota americana. O pequeno porta-aviões Ryujo e os navios transportando os
homens deveriam servir de isca para atrair a frota americana, como em Midway,
Enquanto atrás deles navegariam dois navios de guerra e dois porta-aviões de esquadra.
Felizmente o serviço de inteligência americano advertira do plano o Almirante Ghormley,
comandante das forças na área, que já estava à espera dos japoneses quando chegaram.
Nessa batalha, a das Salomão orientais, em 24 de agosto, os japoneses perderam o
Ryujo e 70 aviões, enquanto o porta-aviões americano Enterprise sofreu avarias. Mas o
confronto terminou empatado e, à noite, ambas as partes se retiraram.

Depois disso houve um período de calma, mas os japoneses foram pouco a pouco
despejando homens em Guadalcanal a bordo de destróieres, cuja passagem periódica fez
que merecessem o apelido de “Expresso de Tóquio”. No começo de outubro tinham
22.000 homens na ilha, e na metade do mês o campo de pouso conhecido como
Henderson Field foi repetidamente atacado, sendo destruído um grande número de
aviões americanos. A violenta luta que assolava a região desde a metade do verão, em
condições de opressivo calor e umidade, estava começando a cobrar ser preço, mas
quando os japoneses desferiram uma ofensiva maior, a 24 de outubro, os americanos,
sofrendo pequenas perdas, conseguiram rechaçá-los, impingindo-lhes pesadas baixas.

Enquanto isso Yamamoto se movia com uma grande frota, esperando encontrar
Henderson Field nas mãos dos japoneses. No confronto que se seguiu, em 26 de outubro,
a Batalha das Ilhas de Santa Cruz, o porta-aviões americano Hornet foi afundado e o
Enterprise novamente avariado. Dois porta-aviões japoneses foram danificados, mas sua
perda maior foi em aviões, 70 ao todo. Suas perdas aéreas estavam atingindo um índice
com que não podiam arcar, enquanto o poder aéreo americano estava sendo aumentado.

Entretanto, os japoneses tentaram de novo, em dois conflitos navais consecutivos, que


ocorreram entre 13 e 15 de novembro. Houve perdas de ambos os lados, mas as
japonesas foram mais sérias. De um destacamento de 11.000 homens enviados para
reforçar as tropas de Guadalcanal, apenas 4.000 foram desembarcadas.

Em terra os americanos haviam tomado a ofensiva. Os reforços e suprimentos japoneses


não estavam conseguindo passar, as tropas estavam sob regime de redução de rações,
mas continuavam lutando inflexivelmente. Em janeiro de 1943, porém, o comandante
japonês percebeu que o fim estava próximo. Entre os dias 1o e 7 de fevereiro, as forças
de Guadalcanal foram evacuadas, deixando os americanos como senhores da ilha.

Com Guadalcanal garantida, os Aliados podiam fazer face à tarefa de se apoderar do


resto das Ilhas Salomão e da grande base japonesa em Rabaul, na Nova Bretanha.

112
Propôs-se um ataque a Rabaul partindo de duas direções, com MacArthur e o sucessor
de Ghormley, o Almirante Halsey, trabalhando juntos. MacArthur deveria garantir as ilhas
Trobiand, a área de Lae-Salamaua, na Nova Guiné, e a ponta ocidental da Nova Bretanha
(Rabaul ficava na ponta oriental). Halsey, por sua vez, se ocuparia do resto das Salomão
e de Bougainville, que serviria de bom trampolim para um assalto à Nova Bretanha.

No final de junho de 1943 a operação conjunta foi desencadeada. As ilhas Trobriand


foram tomadas com facilidade e, na metade de setembro, depois de alguma dificuldade, o
objetivo de Lae-Salamaua era atingido. Uma brava resistência foi encontrada nas
Salomão, mas pelo meio de agosto Nova Geórgia fôra garantida, fornecendo uma base
para vôos sobre Bougainville. Até então a campanha levara mais tempo do que o
esperado, e o custo em vidas humanas e material fôra alto demais: era necessário
reconsiderar, se não se quisesse que a campanha se arrastasse indefinidamente.
Pensou-se num plano. Os Aliados podiam saltar por sobre as posições japonesas mais
fortemente defendidas e, isolando-as, neutralizá-las. A estratégia seria essa, mas
enquanto isso, em novembro de 1943, dariam continuidade aos desembarques previstos
em Bougainville.

Os japoneses viam uma presença americana em Bougainville como uma séria ameaça à
sua importante base em Rabaul, e enviaram uma unidade naval para impedir os
desembarques, a qual, no entanto, seria derrotada pela frota americana do Almirante
Spruance. Nesse meio tempo, em Bougainville, Halsey estava tentando estabelecer uma
posição suficientemente grande para acomodar o campo de pouso que estava nos
planos, mas havia 55.000 soldados japoneses na ilha e os esforços de Halsey para
aumentar a área dominada pelos americanos depararam com forte resistência. De
qualquer modo, no final do ano tinham obtido êxito.

O movimento seguinte deveria ter sido contra Rabaul, mas resolveu-se isolá-la ao invés
de atacá-la, particularmente porque as vitórias americanas em outros lugares haviam
reduzido sua ameaça potencial. Assim, em vez de atacá-la, constituiriam um campo de
pouso na ponta ocidental da Nova Bretanha, a fim de desferir uma última ofensiva contra
as forças japonesas. Esse plano foi avante, o campo de pouso, construído, e no final de
1944 os Aliados haviam estabelecido uma posição dominante na Nova Guiné, com os
japoneses em retirada.

Com todos esses objetivos atingidos, com as Ilhas do Almirantado, Marshall e Gilbert
igualmente cercadas, e com Rabaul isolada, portanto neutralizada, os Aliados planejaram
seu próximo movimento - um ataque nas Filipinas, o palco da derrota de 1941.

Birmânia: A Longa Estrada de Volta

Após a retirada para a Índia em 1942, a primeira tentativa britânica de desafiar a posição
japonesa na Birmânia foi a ofensiva de Arakan, que durou de dezembro de 1942 a maio
de 1943. Por várias razões, foi um sinistro fiasco: os ingleses tinham recursos
inadequados para sustentar uma ofensiva prolongada ou para organizar uma que fosse
suficientemente grande; o avanço prosseguiu com tanta lentidão que os japoneses
tiveram tempo de sobra para enviar tropas para enfrentá-lo; e a confiança de Wavell em
táticas frontais custou muitas vidas. O avanço moveu-se de Assam para o sul, e logo
encontrou uma feroz resistência japonesa, mas Wavell resolveu manter a ofensiva, a
duras penas. Em abril, o General Slim substituiu Wavell e, encontrando as tropas física e
mentalmente exaustas, decidiu passar para a defensiva. Mas não conseguiu deter os

113
japoneses e em maio foram empurrados de volta para a fronteira, até Assam. A ilha de
Akyab, cujos campos de pouso tinham sido o objetivo dessa incursão para o interior,
continuou nas mãos japonesas.

Enquanto a ofensiva de Arakan perdia a eficácia, atividades no norte geraram um raio de


esperança, que, no entanto, também se extinguiu rapidamente. Em fevereiro de 1942,
Wavell solicitara que o Brigadeiro Orde Wingate viesse se juntar a ele. Wingate conduzira
operações de guerrilha contra os italianos na Etiópia, fôra bem sucedido, e Wavell
acreditava que ele pudesse ser útil numa forma similar de atividade na Birmânia. Quis que
Wingate criasse e treinasse grupos de penetração de longo alcance, que seriam usados
para atacar as comunicações e os postos avançados do inimigo. Deveriam ser
especialmente treinados para se igualar à habilidade dos soldados japoneses no combate
na selva, e deveriam aprender técnicas de demolição e de comunicações por rádio.
Quando estivessem em missão, atrás das linhas inimigas, seriam abastecidos pelo ar.

Em fevereiro de 1943 os Chindits, como foi denominada essa força especial, cruzaram o
Chindwin em dois grupos. Movendo-se para leste, atacaram pontes, linhas ferroviárias e
postos avançados japoneses, e na metade de março atravessaram o Irrawaddy. Os
japoneses nesse meio tempo haviam despachado tropas para se ocupar desse estorvo
destrutivo, e os Chindits, ameaçados pela superioridade de forças do inimigo, foram
forçados a recuar, voltando para a Índia na metade de abril. A operação conseguira pouca
coisa em matéria de vitórias estratégicas, mas provara que os japoneses não eram os
únicos senhores da arte de guerrear na selva. Para os japoneses, demonstrou-se a
inadequação do Chindwin como barreira, e isso contribuiu em parte para a sua decisão de
avançar através da Índia no ano seguinte.

Os chefes aliados, em seguida, consideraram planos para o futuro. Um deles


compreendia uma invasão de Rangum por mar, mas foi arquivado porque não havia
recursos disponíveis para uma operação como essa. Os americanos estavam ansiosos
por restabelecer suas comunicações terrestres com a China, de Mandalay, através da
Estrada da Birmânia, de modo que as operações para a próxima estação seca (novembro
de 1943 a maio de 1944) se concentrariam, como finalmente ficou decidido, no norte da
Birmânia.

Em agosto, Lorde Louis Mountbatten foi designado chefe do recém-criado Comando do


Sudeste Asiático, com o General Stilwell como vice, e a força aliada em terra e ar foi
organizada como preparativo para a ofensiva. Os japoneses interpretaram corretamente a
intenção dos Aliados e começaram, eles também, a traçar planos para um avanço através
da fronteira, visando a assegurar a planície de Imphal e as passagens pelas montanhas
de Assam, logisticamente importantes. Se bem-sucedida, a operação liquidaria os
esquemas aliados de reconquista da Birmânia.

A ofensiva central britânica foi precedida, como estava previsto, por uma nova ofensiva
contra Arakan e por um ataque dos Chindits. Em Arakan, no início de 1944, as tropas
britânicas começaram a avançar para o sul, rumo à ilha de Akyab. Em fevereiro os
japoneses desferiram sua ofensiva em Arakan, e o avanço britânico foi detido e depois
liquidado com uma investida japonesa de oeste em direção à costa. As idéias táticas
iniciais dos ingleses teriam recomendado uma retirada nessa altura, mas Slim
desenvolvera um novo esquema segundo o qual a ala flanqueada recuaria para uma
fortaleza estabelecida durante o avanço e permaneceria lá, com abastecimentos aéreos,
até que reforços se movessem e pegassem o inimigo que estava fechando o cerco. Na

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prática viu-se agora que a tática funcionava, e os japoneses abandonaram a ofensiva.

Enquanto isso, a Operação Chindit teve início. Wingate tinha apoio de alto nível dos
chefes aliados, e sua força fôra consideravelmente reforçada. Além disso, mudara de
idéia quanto à função de seus Grupos de Penetração de Longo Alcance (LRP): nessa
nova missão ele poria de lado o antigo método de atacar-e-correr, dando preferência a
estabelecer posições avançadas e, com o auxílio de abastecimentos aéreos, firmar-se
nelas e partir daí para conseguir vitórias. Assim sua expedição seria a ponta de lança da
subseqüente arremetida para o sul, que viria atrás dele. Em 5 de março de 1944, os
Chindits partiram, visando Irrawaddy, e logo estavam surpreendentemente próximos do
objetivo. Embora inicialmente apanhados de surpresa, os japoneses rapidamente
enviaram reforços para Indaw, e no dia 26 de março o ataque da 16a Brigada LRP a
Indaw foi repelido. Wingate morrera num acidente de avião dois dias antes, mas mesmo
antes da sua morte as operações dos vários grupos Chindits já haviam começado a
falhar, e em abril os Chindits foram removidos para o norte, a fim de se reunirem a
Stilwell.

Os esforços dos Chindits por trás das linhas não conseguiram romper a ofensiva
japonesa, que irrompeu na metade de março. Compreendia duas investidas principais:
uma em Imphal e a outra, um amplo movimento de contorno em Kohima. Com alguma
dificuldade, devido ao fato de suas forças estarem largamente dispersas na época, os
ingleses puderam organizar posições defensivas na planície de Imphal, mas não foram
rápidos o suficiente para fortalecer a guarnição de 1.500 homens em Kohima, e para
piorar as coisas os japoneses interceptaram a estrada entre Kohima e Imphal.

Por algum tempo a posição pareceu desanimadora, mas a 10 de maio, uma semana
depois do ataque a Kohima, o General Slim ordenou uma contra-ofensiva, e no dia 18,
após um combate violento, a guarnição de Kohima foi socorrida e os japoneses que a
assediavam, expulsos. Houve uma luta feroz em torno de Imphal, também, mas os
ingleses, superiores em homens e aviões, logo conseguiram o controle da situação. O
comandante japonês, General Mutaguchi, recusou-se a permitir que suas tropas se
retirassem, forçando-as a manter a ofensiva até muito tempo depois de toda esperança
de vitória estar perdida. Conseqüentemente, as perdas japonesas ultrapassaram a cifra
dos 50.000 homens, contra 17.000 do lado britânico.

O sucesso no episódio de Imphal-Kohima indicou aos Aliados que a fortificação japonesa


na Birmânia estava no mínimo enfraquecida, mas não fôra rompida. Durante a estação
chuvosa de 1944, os Aliados planejaram uma investida central, final, para o sul, em
direção a Mandalay e Rangum. Em outubro a Operação Capital foi desencadeada. A força
aliada fora consideravelmente aumentada, enquanto os japoneses não receberam
quaisquer reforços, já que a prioridade, agora, estava sendo dada à contenção dos
progressos americanos no sudoeste do Pacífico. Junto com a investida central veio outro
avanço sobre Arakan, desta vez bem sucedido e resultando na captura da ilha de Akyab,
com suas bases aéreas. Nesse meio tempo as forças chinesas de Stilwell avançaram
para o sul, rumo ao flanco da Estrada da Birmânia, através do Myitkuima. A estrada foi
desobstruída em abril de 1945.

Slim planejara dirigir-se para o sul e cercar os japoneses em retirada perto de Meiktila, e
apesar de o inimigo se esforçar por romper o cerco o plano funcionou. O caminho para
Rangum estava aberto, portanto, e os homens do General Messervy moveram-se
rapidamente em direção à cidade, liquidando os japoneses remanescentes pelo caminho.

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A 1o de maio a Operação Drácula, o assalto marítimo contra Rangum, foi desferido. Os
japoneses já estavam evacuando a cidade, e as forças aliadas logo tomaram posse dela.
No dia 6 encontraram-se com Messervy ao norte da capital. A ocupação da Birmânia
chegara ao fim, e só restava a tarefa de limpar a área de japoneses remanescentes.

A Queda da Alemanha

Pelo final de 1944 o avanço aliado sobre a Alemanha fôra retardado. Apesar de uma
ofensiva de porte na metade de novembro, ainda estavam a 50 km do setor vital do Reno,
que incluía o Ruhr, o coração do esforço industrial de guerra da Alemanha. O bombardeio
aliado, de noite e de dia, estava tornando cada vez mais difícil manter os níveis
necessários de produção, mas a máquina de guerra de Hitler não pararia até que as
fábricas do Ruhr fossem postas fora de ação.

Nos exércitos aliados havia um espírito de efervescente otimismo. A França e a Bélgica


haviam sido libertadas com surpreendente facilidade. Para que a linha alemã se
rompesse definitivamente, bastava apenas continuar mantendo a pressão.

Houve alguma consternação, portanto, quando as forças alemães irromperam nas


Ardennes, a 16 de dezembro. O que estava acontecendo? Aquilo era um gesto de desafio
ou uma ofensiva de porte? Quando os aliados os detiveram, os alemães haviam cavado
uma brecha de 105 km de profundidade no território sob domínio aliado.

Hitler estivera planejando uma contra-ofensiva durante meses. Havia reunido e


reequipado suas últimas reservas de homens e blindados para um esquema que ele
próprio idealizara integralmente e que planejara até o último detalhe. Mesmo os generais
que escolheu para executar suas últimas ordens só puderam fazer ligeiras modificações
e, ainda assim, só depois de prolongado raciocínio junto com ele. O plano era inspirado,
ainda que excessivamente ambicioso. Manteuffel e Dietrich irromperiam nas Ardennes
com dois exércitos Panzer e, seguindo para o norte através de Antuérpia e Bruxelas,
dividiriam os exércitos e precipitariam um segundo Dunquerque. Hitler contava com o mau
tempo para restringir as operações aéreas dos Aliados contra o avanço de seus exércitos.

Apesar das desagradáveis lembranças do aparecimento de surpresa que os alemães


fizeram nas Ardennes em 1940, numa catastrófica velocidade, a linha aliada nesse setor
estava fraca, com apenas quatro divisões cobrindo uma extensão de 130 km. Os
movimentos de tropas alemães na região tinham sido relatados, mas isso não chegou a
provocar reação nos Aliados. Quando a irrupção ocorreu, seu primeiro impacto e os
progressos iniciais foram consideráveis.

Hitler preparou o caminho para seus exércitos enviando na frente alguns comandos que,
usando uniformes americanos e viajando em veículos americanos, infiltraram-se nas
fileiras inimigas, criando confusão com táticas de rompimento como cortar fios telefônicos
ou apontar placas de sinalização na direção errada. Quando alguns desses comandos
foram capturados, gerou-se uma confusão ainda maior, pois como podia um alemão
vestido como americano ser diferenciado de um americano? Ninguém escapou à peneira.

As penetrações iniciais efetuadas pela ofensiva levaram os alemães até Bastogne, uma
vital estrada central, no dia 19 de dezembro. Os defensores americanos mantiveram-nos
a distância, porém, e em poucos dias Manteuffel foi forçado a contornar a cidade, que

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agüentou até que o avanço fosse detido. Mas a investida para oeste estava se
retardando. Os Aliados estavam aumentando a pressão a cada hora, os veículos
atolavam na lama, e o velho fantasma da falta de combustível levantava a cabeça de
novo. Finalmente, em 26 de dezembro, os alemães foram detidos. Houve pesadas perdas
de ambos os lados, e os americanos tiveram seu combate mais violento desde os
desembarques na Normandia, enquanto a brecha aberta pelas pontas de lança alemães
tinha mais de 100 km de profundidade e 75 de largura. No seu ponto mais distante de
avanço, chegaram a apenas 6,5 km do Meuse, em Dinant.

Embora os Aliados tivessem toda a superioridade agora, Hitler recusou-se a autorizar


uma retirada. Pelo contrário, lançou novas tropas, desperdiçando suas magras reservas,
apenas para vê-las rechaçadas dia após dia a um alto preço. Então, em janeiro, como a
pressão na sua frente oriental se tornasse ameaçadora, ele retirou todas as forças
disponíveis para lança-las contra os russos. A contra-ofensiva ganhara apenas uma
prorrogação de poucas semanas, e custara a Hitler uma grande parte de suas forças
remanescentes.

Então os Aliados se atiraram para a frente. A 7 de março o 3o Exército de Patton atingiu o


Reno em Coblenza. Mais ao norte, o 1o Exército tomou audaciosamente a ponte do
Remagen, perto de Bonn, que ainda estava substancialmente intacta e permitiu uma
travessia, embora limitada. No dia 22 Patton cruzou o Reno em Oppenheim e no dia 23
teve início o gigantesco assalto de Montgomery contra o Reno, perto de Weael. A última
barreira caiu e, em 11 de abril de 1945, os exércitos aliados, atingiram o Elba, a apenas
96 km a oeste de Berlim.

Retomando sua ofensiva contra o Oder em 16 de abril, Zukov lançou seus exércitos
através das defesas alemães, e uma semana depois os russos estavam combatendo, nas
ruas de Berlim, os últimos e desesperados remanescentes das tropas de Hitler. Em 25 de
abril Berlim estava cercada, e dois dias mais tarde os russos encontraram os Aliados no
Elba.

Restavam as formalidades da capitulação. Hitler suicidou-se no dia 30, no seu bunker de


Berlim, e coube aos seus generais concluir os arranjos. No dia 2 de maio as forças
alemães na Itália se renderam, e no dia 4 o Almirante Doenitz assinou o documento de
capitulação no QG de Montgomery em Lüneberg. Mais tarde ele e seus colegas seriam
levados a julgamento em Nuremberg, a expressão da severa condenação do Terceiro
Reich pelo mundo.

A Queda do Japão

Em abril e maio de 1944 os Aliados desembarcaram perto de Hollandia, na costa norte da


Nova Guiné holandesa, na ilha de Wakde, a pouca distância da praia, e na ilha de Biak.
Com essas posições guarnecidas, era tempo de se prepararem para o estágio seguinte, a
conquista das Marianas. Havia guarnições japonesas em Saipan, Tinian e Guam, grupo
esse que representava uma importante plataforma nas comunicações do Japão com o
seu império no sudoeste do Pacífico. Para os americanos, as bases nessas ilhas
colocariam as suas Super-Fortalezas B-29 dentro de um fácil raio de bombardeio sobre o
Japão e as Filipinas.

Reuniu-se uma frota de invasão, com 130.000 homens a bordo, que no dia 15 de junho
desembarcaram em Saipan. Os japoneses haviam planejado uma operação de oposição

117
à invasão americana. O objetivo era esmagar a frota americana entre uma força de porta-
aviões avançando de leste para as ilhas, e aviões estacionados em terra voando da ilha
para oeste, e quando os desembarques tivessem início a frota do Almirante Toyoda
rumaria para o mar das Filipinas, nos estágios de abertura do plano.

Em 19 de junho teve lugar a Batalha do Mar das Filipinas, com os japoneses enfrentando
a potentíssima 5a Frota do Almirante Spruance. A posição japonesa estava enfraquecida
pela sua inabilidade em exercer pressão sobre os americanos com aviões estacionados
em terra, visto que suas forças aéreas nas Marianas já tinham sido largamente dizimadas.
Assim, sofreram uma derrota retumbante. Nas duas fases da batalha, perderam quase
500 aviões e três porta-aviões de esquadra, enquanto muitos de seus outros navios eram
avariados. Sua retirada eliminou qualquer possibilidade real de obstruir o subseqüente
progresso americano sobre as Filipinas, e permitiu à invasão das Marianas prosseguir
sem obstáculos. Os desembarques ocorreram em Guan no dia 21 de julho e em Tinian no
dia 23, e embora a resistência japonesa fosse obstinada e feroz, não havia mais dúvidas
quanto à conquista das ilhas.

O alvo seguinte eram as Filipinas, cuja defesa foi conduzida pelo General Yamashita,
comandante das forças japonesas vitoriosas na Malásia em 1942. Depois da captura da
ilha Morotai (ao sul de Mindanao) e das ilhas Palau, em setembro, as tropas de MacArthur
desembarcaram em Leyte, no dia 20 de outubro. Essa ilha encontra-se no meio do
arquipélago filipino: a posse dela dividiria ao meio a defesa japonesa. Os japoneses
estavam determinados a defender as Filipinas, e haviam planejado uma sedutora
armadilha para a frota de invasão americana. A isca seria uma força naval, incluindo
quatro porta-aviões, comandada pelo Almirante Ozawa, que navegaria para o sul partindo
do Japão, na esperança de atrair a frota americana ao seu encontro. Isso deixaria
vulneráveis os transportes da invasão e suas escoltas ao largo de Leyte. Para esmagá-los
o Almirante Kurita subiria de Cingapura, dividindo sua força para atacar de noroeste e de
sudoeste, num movimento de pinças. Para essa operação, confiou inteiramente em
navios tradicionais, incluindo os maciços vasos de guerra Yamato e Musashi, com
canhões de 457 mm.

No papel parecia um esquema de ação bastante razoável, mas na prática exigia que os
americanos fizessem tudo o que esperava que fizessem. Além disso, a decisão de usar
grandes canhões como principal força de choque, quando os porta-aviões haviam
provado sua supremacia nessa função, era um erro. De qualquer modo, as coisas deram
errado para os japoneses desde o começo. A frota de Kurita foi localizada a tempo pelos
almirantes americanos, que puderam se preparar, e a preocupação com a sua
aproximação resultou em que não conseguissem notar a chegada da força chamariz de
Ozawa - apesar de seus desesperados esforços para chamar a atenção, emitindo sinais
não codificados. Em pouco tempo os porta-aviões de Halsey estavam atacando a frota de
Kurita em levas sucessivas, afundando o Musashi e forçando os japoneses a recuar.
Halsey considerou isso uma retirada final e, tendo finalmente sabido da aproximação de
Ozawa, seguiu para o norte com toda a sua frota para enfrentá-lo. Mal zarpara quando
recebeu um relatório de reconhecimento afirmando que Kurita fizera meia-volta e estava
se dirigindo de novo para a batalha. Resolvido agora a destruir a frota de Ozawa, Halsey
não se sentiu inclinado a crer no relatório e continuou rumo ao norte. Estava convencido
de que, ainda que fosse verdade, a frota japonesa fora tão reduzida pelo primeiro
confronto que a frota do Almirante Kinkaid poderia facilmente se ocupar dela sem ajuda
sua. Kinkaid, por sua vez, não estava prevenido de que Halsey não deixara navio algum
guardando o seu acesso norte, através do estreito de San Bernardino, e limitou-se a

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observar o acesso sul, o estreito de Surigao. Quando a força de Kurita chegou do sul, foi
forçada a navegar em fila pela estreita passagem e, numa manobra clássica, os
americanos explodiram todos os navios japoneses.

A vitória foi completa quando chegaram notícias de que a frota norte japonesa já havia
começado a atacar a pequena força que guardava os navios de MacArthur. Kinkaid
enviou sinais a Halsey para que voltasse, mas Halsey continuou seu caminho. Então os
japoneses, tendo eliminado a oposição à sua frente, moveram-se contra os transportes
indefesos. Kinkaid emitiu novos sinais a Halsey, que finalmente voltou - mas avançara
tanto, que sua chegada só ocorreu horas depois.

Nessa altura Kurita repentinamente fez meia-volta. Mensagens de rádio interceptadas


convenceram-no de que os americanos estavam prestes a bloquear sua rota de evasão, e
ele precipitou-se para escapar à ameaça fantasma.

A Batalha do Golfo de Leyte estava, milagrosamente, terminada. Fôra o maior conflito


naval de todos os tempos, em termos de número de navios envolvidos. Embora os navios
de guerra japoneses tivessem escapado, seus porta-aviões (da frota de Ozawa) foram, os
quatro, afundados, e essa perda anunciou o fim do poderio marítimo japonês. Eles
tinham, porém, utilizado pela primeira vez uma arma nova, quase impossível de ser
enfrentada: o vôo suicida camicase, que iria causar muitas vítimas.

No Natal de 1944, a resistência japonesa na ilha Leyte terminou, e em 3 de janeiro de


1945 uma frota americana de 164 navios zarpou do golfo de Leyte para efetuar
desembarques na principal ilha filipina, Luzon. Em 8 de janeiro esses desembarques
foram realizados, no golfo de Lingayen, ao norte de Manila, e logo forças americanas
estavam avançando para o sul, rumo à capital. Em 4 de março, após combate corpo a
corpo nas ruas, Manila estava nas mãos dos americanos, enquanto a península de
Bataan e a ilha de Corregidor (ambas cenário de derrotas americanas anteriores) tinham
sido capturadas.

Restavam dois degraus, agora, entre os americanos e o Japão: as ilhas de Iwo Jima e
Okinawa. Iwo Jima, oferecendo bases de bombardeiros tão distantes de Tóquio quanto as
bases das Marianas, foi dominada primeiro. Essa ilha, com 6,5 km de comprimento,
estava defendida por uma forte guarnição de 25.000 homens, que se haviam
entrincheirado muito bem. O Almirante Spruance, comandante da operação, desencadeou
um pesado bombardeio aéreo e naval antes de por os marinheiros em terra firme no dia
19 de fevereiro, mas ainda assim os americanos sofreram 2.500 baixas nesse dia. Após
um selvagem combate, a resistência cessou em 26 de março. As perdas americanas
subiram a 26.000, mas a guarnição japonesa lutou literalmente até a morte, restando
apenas umas poucas centenas de homens, que foram feitos prisioneiros.

Em Okinawa os japoneses haviam organizado uma força de 110.000 homens. Era uma
ilha muito maior, com terreno acidentado, e mais uma vez as posições japonesas estavam
profundamente fortificadas. Okinawa, quase eqüidistante de Formosa, Japão e China, era
um desejável objetivo estratégico, mas os americanos perceberam que precisariam
empregar uma força enorme para tomá-la. Campos de pouso no Japão foram atacados
antes da invasão, a fim de minimizar a ameaça das forças aéreas japonesas, e mais de
250.000 homens foram reunidos.

Em 1o de abril ocorreram os desembarques na costa oeste; em seguida os americanos

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rumaram para o sul da ilha. Surpreendentemente, a interferência japonesa foi mínima, e
foi muito fácil estabelecer uma cabeça-de-ponte na praia. No dia 3 a ilha fora atravessada,
mas um movimento ao sul provocou uma firme oposição. Centenas de aviões camicase
acometeram os invasores - até o navio de guerra Yamato, em 6 de abril, foi enviado sem
combustível para uma viagem sem retorno, numa insípida missão suicida, que culminou
com a sua perda e com baixas apavorantes.

As forças americanas então avançaram para o norte e o sul. No dia 19 de abril foi
desferido um ataque de peso contra posições japonesas ao sul, mas os defensores
estavam bem entrincheirados e os atacantes sofreram consideráveis baixas para poucos
ganhos.

Os japoneses estavam ficando impacientes. Depois de obedecer rigidamente à


determinação de manter uma defesa obstinada, desencadearam uma contra-ofensiva no
começo de maio. Conseguiram penetrar as linhas inimigas, mas tiveram uma perda de
5.000 homens. No começo de junho tinham sido forçados a descer para o extremo-sul da
ilha, e no meio do mês, após um vasto emprego de lança-chamas, conseguiram abrir uma
brecha. Nessa batalha os japoneses utilizaram grande quantidade de ataques camicase e
lutaram com terrível determinação, mas, significativamente, a proporção de soldados que
acabou se rendendo no final foi muito maior. Suas perdas foram de 110.000 homens
contra 45.000 dos americanos.

Enquanto as operações de limpeza da área prosseguiam em vários pontos, o Japão era


submetido a um maciço bombardeio americano, que começou em outubro de 1944, das
Marianas. Embora isolados de abastecimentos essenciais, e com sua produção de guerra
dizimada, o país se recusou a capitular nos termos incondicionais dos Aliados.
Finalmente, recorreu-se às novas bombas atômicas: uma foi lançada sobre Hiroxima em 6
de agosto, outra em Nagasáqui no dia 9. A 2 de setembro, a bordo do navio de guerra
americano Missouri os japoneses capitularam.

Adolfo Luna Neto

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