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INSTRUÇÕES
1. Verifique se você recebeu um CADERNO DE QUESTÕES e um CADERNO DE RESPOSTAS.
2. Verifique se os dois cadernos contêm um total de 66 questões, numeradas de 1 a 66.
Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. Não serão aceitas
reclamações posteriores.
3. Leia cuidadosamente cada uma das questões e responda exclusivamente no CADERNO DE
Paciente apresenta lesão cutânea, que surgiu há 6 meses e vem crescendo, com diâmetro
atual de 0,8 cm e prurido.
A B
C D
Considere que este paciente, teve o diagnóstico confirmado de melanoma tipo extensivo
superficial, Breslow 2,2 mm, Clark III, ausência de ulceração, regressão ou mitoses.
Foram realizadas tomografias de tórax, abdome e pelve que não apresentaram evidência de
metástase. Dosagem de desidrogenase lática plasmática normal.
QUESTÃO 4. Cite a conduta terapêutica para o caso.
Na avaliação no pronto-socorro:
A: Vias aéreas pérvias, com colar cervical;
B: Murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, expansibilidade simétrica, tórax
indolor à palpação, sem crepitações. FR=16 ipm, saturação de O2 98% em ar
ambiente;
C: Pulso = 108 bpm, Pressão arterial =120X70mmHg, sem sangramento visível. Abdome
doloroso à palpação em epigástrio e mesogástrio, onde se evidenciam equimose e
escoriação. Toque retal sem alterações, diurese clara;
D: Escala de Coma de Glasgow = 15, pupilas isocóricas e fotorreagentes;
E: Sem outras alterações.
Realizada expansão volêmica com 2000 mL de Soro fisiológico e analgesia. Após essas
medidas o paciente apresenta frequência cardíaca de 86 bpm e pressão arterial de 120x70
mmHg.
QUESTÃO 5. Foi realizada ultrassonografia focada no trauma (FAST). Cite as quatro janelas
ultrassonográficas em que se pesquisa a presença de líquido neste exame.
A B
C D
QUESTÃO 7. Cite duas alterações observadas na imagem de que trata a questão anterior.
Homem de 38 anos de idade vem ao Pronto Socorro com história de dor epigástrica intensa e
vários episódios de vômitos há 6 horas, o último com laivos de sangue. Refere ingerir cerca
de 300mL de aguardente / dia, há 10 anos. Apresenta diarreia e perda de peso nos últimos
seis meses; nega outras doenças. Ao exame clínico, está em regular estado geral, tem Índice
de massa corpórea de 30kg/m2, desidratado, com pulso de 100bpm, frequência respiratória
de 28ipm e pressão arterial de 150x100mmHg, glicemia capilar de 200mg/dL. O abdome é
globoso, tenso, distendido, com muita dor à palpação do epigástrio e hipocôndrio esquerdo.
A descompressão brusca não piora a dor, e não há outras alterações relevantes.
CASO 4
Atenção: As questões de números 12 a 15 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas,
no lugar delimitado para responder estas questões.
Paciente feminina, com 37 anos de idade é atendida no pronto-socorro com queixa de disúria
há 3 dias, dor lombar direita e febre aferida de 38,5º C. Há um mês, a paciente refere ter
apresentado sintomas semelhantes e foi tratada com cefadroxila oral por 14 dias, sem a
realização de exames subsidiários com regressão completa dos sintomas na ocasião.
Realizados os seguintes exames laboratoriais e de imagem:
Hemograma:
hemoglobina – 12,3 g/dL hematócrito – 38%
Proteina C-Reativa: 11 mg/dL
Creatinina: 0,9 mg/dL
Urina tipo I:
pH – 5,0
aspecto ligeiramente turvo
densidade – 1,006
odor – sui generis
Sedimento urinário
Células epiteliais raras
Muco raro
Cristais – ausentes
Substancias amorfas – ausentes
Leucócitos – 134.000/mL
Hemácias – 91.000/mL
Cultura de Urina: Bactéria gram-negativa em identificação
Estudo de Imagem:
CASO 5
Atenção: As questões de números 16 e 17 referem-se ao caso que segue. Utilize o caderno de
respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.
Paciente com trombose foi cadastrado no sistema SUS Fácil. Regulação procura leito para
transferência; Secretaria de Estado da Saúde também busca vaga.
Fonte: globo.com (adaptado para a questão)
Há três meses, a costureira ICG vive a angustia de ver o pai de 80 anos, S.G, internado em
unidade de saúde de Divinópolis. O idoso chegou à unidade de saúde do Município com queixa
de dores nas pernas, sendo diagnosticado uma trombose. O laudo do médico responsável
indicou que o paciente precisa de uma cirurgia, pois corre risco de perder a perna e até de morrer.
Contudo, na macrorregião de saúde do município não há uma unidade preparada para a
cirurgia vascular, a qual ele precisa se submeter. Segundo o coordenador da Central de
Regulação da Macro-Oeste, foi realizada a tentativa de compra de leito em dois hospitais
pertencentes à rede privada de Divinópolis, sem sucesso.
(CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE)
QUESTÃO 16. Conforme descrito no trecho destacado em negrito, cite os(as) dois(duas) princípios
e/ou diretrizes organizativas do SUS que estão sendo violados.
QUESTÃO 17. Conforme descrito no trecho sublinhado, o gestor público está tentando comprar
serviços da rede privada para atender o paciente. Este tipo de contratação é permitido?
Caso SIM, cite este tipo de serviço de saúde, como também de que forma ele deve ser formalizado
perante a administração pública?
Caso NÃO, cite o princípio do SUS que foi violado,como também a medida administrativa cabível para
esta situação perante a administração pública.
CASO 6
Atenção: As questões de números 18 e 19 referem-se ao caso que segue. Utilize o caderno de
respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.
Gráfico 1. Distribuição proporcional das mortes por causas externas no Brasil, segundo tipos de morte
e sexo, em 2013.
QUESTÃO 18. Pode-se afirmar que o risco de morte por agressões no Brasil é maior entre homens
do que entre as mulheres?
QUESTÃO 19. Pode-se afirmar que o risco de morte por agressões é maior que o risco de morte
por acidentes de transporte entre homens?
A depressão pós-parto (DPP) pode acometer a mulher no puerpério. Nesse período, as mães
encontram-se mais vulneráveis a sintomas e episódios depressivos propriamente ditos.
A detecção precoce deste problema tem recebido especial atenção nos ultimos anos.
Em 1987, Cox e colaboradores. desenvolveram a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo
(Edinburgh Postnatal Depression Scale - EPDS) para a identificação da DPP neste período.
No Brasil, foi realizado um estudo com o objetivo de avaliar a validade desta escala EPDS no
diagnóstico de depressão puerperal nos três meses subsequentes ao parto, em uma amostra de
mães da Coorte de Nascimentos de Pelotas, 2004*. O padrão ouro foi a entrevista psiquiátrica
padronizada semi-estruturada baseada no Código Internacional de Doenças (CID-10) aplicada por
psiquiatras treinados para este procedimento.
QUESTÃO 20. A partir dos dados da Tabela A, calcule sensibilidade, especificidade e valor
preditivo positivo da Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) quando se utiliza um
ponto de corte ≥9 pontos para o diagnóstico de depressão pós-parto (DPP).
QUESTÃO 22. Qual o impacto sobre a sensibilidade se o ponto de corte utilizado for alterado
para ≥ 5?
No sentido de avaliar os fatores envolvidos com a ocorrência de casos graves de dengue foram
selecionados dois estudos realizados no Brasil.
Estudo 1 – realizado em seis cidades brasileiras, localizadas nas regiões Nordeste e Centro-Oeste,
durante as epidemias no período de 2009 a 2012. Neste estudo, casos de febre hemorrágica da
dengue (FHD), categoria considerada como forma grave da doença, foram comparados a casos que
não evoluíram para FHD. A tabela A resume os principais resultados do estudo, relativos aos
pacientes maiores de 15 anos de idade (Adaptado de Teixeira MG et al. PLOS-NDT 2015,
9(5):e0003812).
Tabela A – Razão de chances ajustada (ORaj) para a associação entre Febre Hemorrágica da
Dengue (FHD) e variáveis sociodemográficas e clínicas em seis cidades brasileiras, localizadas nas
regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil nos anos de 2009 a 2012.
#
Variável *ORaj IC 95%
Cor
Branca 1,0
Parda 1,2 0,9 – 1,7
Negra 0,8 0,5 – 1,2
Renda familiar
Até 1 salário mínimo 1,0
De 2 a 3 salários mínimos 0,6 0,4 – 0,8
Mais de 3 salários mínimos 0,5 0,3 – 0,8
Escolaridade (em anos)
0 a 3 anos 1,0
4 a 7 anos 0,6 0,3 – 1,0
8 a 10 anos 0,8 0,5 – 1,3
10 ou mais 1,0 0,6 – 1,6
Hipertensão
Não 1,0
Sim 1,6 1,1 – 2,1
Alergia alimentar
Não 1,0
Sim 1,0 0,5 – 2,2
Alergia – manifestações
cutâneas
Não 1,0
Sim 1,8 1,1 – 3,2
Diabetes
Não 1,0
Sim 1,2 0,7 – 2,3
Asma
Não 1,0
Sim 1,1 0,4 – 2,6
Obs: * - ORaj ajustado por regressão logística; # - IC95%: Intervalo de 95% de confiança.
Estudo 2 - Neste estudo, a unidade de análise baseou-se nos distritos em que se divide a cidade do
Rio de Janeiro. Buscou-se verificar as possíveis associações entre algumas variáveis selecionadas e
a incidência de dengue grave nos distritos da cidade.
QUESTÃO 24. Cite os fatores associados de forma independente à Febre Hemorrágica da Dengue
(FHD) identificados pelo estudo 1.
QUESTÃO 25. Cite a principal diferença entre os dois delineamentos desses estudos.
Paciente de 45 anos de idade com dor em região lombar direita há 7 dias. Nega febre. Antecedente
de 4 gestações e 4 partos vaginais, último há 10 anos. Nega uso de método contraceptivo. Refere
atividade sexual regular, sem parceiro fixo, com secreção vaginal eventual de odor desagradável e
sinusiorragia há 4 meses. Refere tratamento para sífilis durante a segunda gestação. Sem
acompanhamento médico regular.
Afebril, exame clínico geral sem alterações, punho-percussão positiva em região lombar direita.
Exame ginecológico com achado especular abaixo. Realiza ultrassonografia de vias urinárias
(abaixo).
Exame de sedimento urinário sem alterações
Exame especular: Ultrassonografia de rim direito:
C D
E F
QUESTÃO 30. Cite o tratamento mais adequado à doença ginecológica diagnosticada no item
anterior nesta paciente.
RESULTADO REFERENCIA
FSH 1,0 UI/L Fase folicular ou lútea até 12 UI/L
Fase folicular até 12 UI/L;
LH 1,2 UI/L
Fase lútea até 15 UI/L
Fase folicular até 16,6 ng/dL
estradiol 87 ng/dL Fase lútea até 21 ng/dL
Pico ovulatório até 49 ng/dL
Fase folicular até 105 ng/dL
progesterona 2 ng/dL
Fase lútea de 400 a 2000 ng/dL
testosterona total 215 ng/dL 9 – 63 ng/dL
DHEA-S 80 microg/dL 61 a 337 microg/dL
Fase folicular: até 110 ng/dL
17-OH-progesterona 3,0 ng/dL
Fase Lútea: 86 a 400 ng/dL
TSH 3,5 mUI/L 0,45 – 4,5 mUI/L
prolactina 16 microg/L Até 31 microg/L
androstenidiona 45 ng/dL 25 a 220 ng/dL
QUESTÃO 31. Cite a principal hipótese diagnóstica a ser considerada neste caso.
A B
C D
Maria da Silva, 39 anos, em acompanhamento pré natal, primigesta, atualmente com 29 semanas de
gestação (confirmada por ultrassonografia de primeiro trimestre).
Antecedente pessoal: hipotireoidismo e diabetes mellitus diagnosticados há 10 anos. Ambas as
doenças necessitavam de tratamento medicamentoso prévio à gestação.
Nega tabagismo, etilismo e uso de drogas.
Medicamentos em uso: levotiroxina 150 mcg/dia, insulina NPH (café da manhã- 16 ui, almoço - 8ui, às
22hs – 8 ui), insulina regular (café da manhã- 10 ui, almoço – 8 ui, jantar – 4 ui) e vitaminas.
A paciente refere estar muito preocupada por ter lido na internet sobre as complicações que o
diabetes pode causar ao seu bebê como alterações de crescimento e liquido amniótico.
Ao exame clínico: Bom estado geral, corada, hidratada, acianótica, anictérica, afebril. Pressão arterial:
125 x 85 mmHg. Frequência cardíaca: 86 bpm. Abdome gravídico, BCF: 140 bpm, dinâmica uterina
ausente, tônus uterino normal, altura uterina: 23 cm.
A paciente realizou ultrassonografia obstétrica com peso estimado fetal de 950g e índice de liquido
amniótico: 11 cm.
A seguinte imagem acompanhava o exame:
Adaptado de:
Valores de referência para medida de índice de pulsatilidade e de razão sístole diástole na artéria
umbilical, baseada na idade gestacional.
A Sra. Maria da Silva apresenta o seguinte controle de glicemia capilar (em mg/dL) na última semana:
QUESTÃO 37 . Preencha no caderno de respostas a tabela com as condutas mais adequadas para
o manejo da dosagem de insulina no caso desta paciente. Para isto utilize a legenda abaixo
CASO 12
Atenção: As questões de números 38 a 42 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas,
no lugar delimitado para responder essas questões.
Maria Helena, 35 anos, G2 P1c, 38 6/7 semanas (idade gestacional confirmada pela data da ultima
menstruação e pela ultrassonografia precoce), procura a maternidade relatando dor em abdome
inferior, tipo cólica, de intensidade moderada, a cada 5 minutos. A paciente nega perdas vaginais e
refere boa movimentação fetal. Pesquisa de estreptococos do grupo B negativa.
Ao exame clínico a paciente apresentava-se em bom estado geral, corada, hidratada, acianótica,
anictérica, afebril. Pressão arterial: 130 x 88 mmHg. Frequência cardíaca: 90 bpm. Abdome gravídico,
BCF: 140 bpm, dinâmica uterina 2 contrações em 10 minutos de moderada intensidade, tônus uterino
normal, altura uterina: 35 cm. Ao toque vaginal colo fino, medianizado, 3 cm de dilatação, cefálico, -3
de Lee.
O médico que a atendeu diagnosticou trabalho de parto, optou pela internação da paciente e a
conduziu ao pré parto. Após três horas a paciente dizia estar com muita dor. Foi optado, neste
momento, pela realização de analgesia de parto. Durante a anestesia peridural, a duramater foi
acidentalmente perfurada. O anestesista realizou nova punção no espaço intervertebral superior com
sucesso.
QUESTÃO 40. Cite o diagnóstico em relação à progressão do trabalho de parto da paciente neste
momento.
QUESTÃO 41. Cite duas condutas adequadas para a condução do parto neste momento.
Algumas horas após a realização das medidas adequadas, a paciente apresentava dinâmica uterina
com 4 contrações em 10 minutos de forte intensidade, cardiotocografia categoria 1 e o seguinte
partograma:
Gestante HDF, com 15 anos de idade, é admitida na maternidade em trabalho de parto, com idade
gestacional de 36 semanas e 2 dias. Realizou Pré-natal em Unidade Básica de Saúde, (cartão de pré
natal demonstrado abaixo). A rotura de membranas foi realizada 1 hora antes do parto, que foi
vaginal. Recém-nascida (RN) com Boletim de Apgar de 7, 8 e 10 no primeiro, quinto e décimo minutos
de vida, com peso de nascimento de 3.700 g, estatura de 48,0 cm e perímetro cefálico de 33,5 cm.
Encaminhada ao Alojamento Conjunto, permaneceu bem até que, com 23 horas de vida, apresentou
tremores de extremidades. A glicemia capilar, realizada neste momento, foi de 55 mg%.
Você está no Pronto Socorro infantil e recebe o caso de um paciente masculino, com 25 dias de vida,
que foi trazido por quadro de febre de até 38,1°C. A mãe refere que o quadro se iniciou há 8 horas
atrás, foram 2 picos febris com temperaturas de 37,9° e 38,1°C, sendo medicado com paracetamol há
1 hora atrás. Nega tosse, coriza ou cansaço. Diurese presente, sem alterações. Evacuações de 5 a 6
vezes ao dia, com fezes pastosas esverdeadas, sem mudança de padrão nos últimos dias. Boa
aceitação das mamadas.
Nascida de termo, parto cesárea por iteratividade, peso de nascimento de 3.100 g, sem
intercorrências peri-natais. Trata-se do terceiro filho de mãe de 35 anos, professora universitária, e pai
de 37 anos, engenheiro civil, ambos hígidos.
Ao exame clínico, a criança está em bom estado geral, corada, hidratada, anictérica. Temperatura
axilar de 36,5°C. FC = 126 bpm, FR = 48 irpm, tempo de enchimento capilar < 3 segundos. Ativa e
reativa, bom tônus, fontanela bregmática normotensa. Sem alterações as propedêuticas cardíaca,
pulmonar e abdominal. Períneo íntegro. Boa perfusão periférica.
No plantão anterior, o médico plantonista optou pela realização dos seguintes exames:
Hemograma Completo:
Hb = 13,4 g/dL, Ht = 37,6%
Leucócitos = 7.440/mm3 (42% de segmentados, 46% de linfócitos, 10% de monócitos, 1% de
eosinófilos, 1% de basófilos)
Plaquetas = 473 mil/mcL
Urina tipo 1 (colhida por sondagem vesical de alívio):
Densidade = 1010, pH = 7,0, Proteínas = negativo, Glicose = negativo, Nitrito = negativo, Bactérias =
ausente, Sangue = ++
Sedimento Urinário:
Leucócitos = 6.000/mL (referência = até 10.000/mL)
Hemácias = 8.000/mL (referência = até 10.000/mL)
Radiografia de tórax = sem alterações significativas.
Hemocultura, Urocultura e Pesquisa de vírus respiratórios já colhidos, aguardando resultado.
QUESTÃO 47 . Tendo em vista os dados apresentados, é necessário solicitar algum outro exame
complementar para este paciente?
Preencha apenas a lacuna correspondente à sua resposta:
Paciente masculino, de 6 anos de idade, foi levado ao pronto socorro infantil com quadro de varicela.
O quadro se iniciou há 9 dias atrás, já havia melhorado da febre, porém voltou a apresentar febre de
até 39°C há 2 dias. A mãe refere que a criança está mais prostrada, com recusa alimentar e que as
lesões ficaram maiores e começaram a “soltar a pele”. Refere também cansaço, mas sem tosse,
coriza ou obstrução nasal. Nega vômitos ou diarreia. Refere diminuição da diurese no último dia.
Nega uso de medicações recentemente. Nega alergias. Sem comorbidades.
Ao exame clínico, a criança estava prostrada, sonolenta, com os seguintes parâmetros vitais:
FC=162bpm, FR=46 irpm, com tempo de enchimento capilar de 4 segundos. PA = 90 x 62 mmHg,
T = 39,2º C. Sem alterações nas propedêuticas cardíaca e pulmonar. Abdome flácido com fígado
palpável a 3 centímetros do rebordo costal direito, baço não palpável. Sem sinais de irritação
meníngea. Pele apresentava-se eritrodermica, com lesões conforme foto abaixo.
QUESTÃO 49. Cite o agente etiológico mais provável para o quadro atual do paciente?
QUESTÃO 50. Considerando que o paciente estará em jejum nas próximas horas, e com
monitoração contínua dos parâmetros vitais, cite os 4 itens fundamentais da prescrição inicial deste
paciente (indicando a via de administração).
Realizada a abordagem inicial, o paciente evoluiu bem, com melhora da sua condição clínica e das
lesões de pele. No 7° dia de internação hospitalar, o paciente começa a apresentar dor abdominal
intensa, em cólicas, associado a aumento da frequência de fezes, que são de consistência pastosa,
com presença de grande quantidade de muco e laivos de sangue. Sem outras queixas.
QUESTÃO 51. Qual é o exame complementar necessário para confirmar a hipótese diagnóstica
mais provável para o novo quadro?
QUESTÃO 52. Se for confirmada a principal hipótese diagnóstica citada na questão anterior, cite
qual seria o tratamento indicado.
Paciente com 23 dias de vida, sexo feminino, é levada para sua primeira consulta pediátrica.
Mãe com 28 anos de idade, primeira gestação, e pai, 35 anos de idade, ambos hígidos. A gestação
ocorreu sem intercorrências.
O bebê nasceu a termo (idade gestacional de 39 semanas), parto vaginal sem intercorrências, Peso
de nascimento = 3290g, Estatura = 49cm, Perímetro cefálico = 35cm, Apgar 8/9/10.
Não houve intercorrências no período neonatal e o recém-nascido teve alta hospitalar no 3° dia de
vida, pesando 3000g, com icterícia zona I de Krammer e recebendo aleitamento materno exclusivo.
Ainda na maternidade recebeu as vacinas contra BCG e Hepatite B.
A mãe está preocupada pois acredita que “seu leite está fraco” e que não está sendo suficiente para
nutrir o recém-nascido. Ela refere que está amamentando de 3 em 3 horas, por aproximadamente 30
a 40 minutos, mas ele frequentemente chora antes do horário da próxima mamada. Refere que esta
queixa ficou muito mais intensa na última semana, que ele tem episódios de choro inconsolável entre
as mamadas, diariamente, que pioram no período nortuno. Está acordando praticamente de hora em
hora durante a madrugada.
A mãe nota que há urina e fezes amareladas e semi-líquidas em quase todas as trocas de fralda.
A mãe também está bastante preocupada com manchas vermelhas que surgiram no corpo do bebê
nos últimos dias.
Ao exame clínico, a criança apresenta-se em bom estado geral, corada, hidratada e ativa, anictérica.
Peso = 3600g Estatura = 52 cm Perímetro cefálico = 37 cm
Exames cardíaco e pulmonar sem alterações. Pulsos periféricos presentes e simétricos.
Abdome flácido, ruídos hidroaéreos presentes, fígado palpável a 1cm do RCD e baço não palpável.
Períneo íntegro.
Manobra de Ortolani negativa
Reflexo vermelho presente bilateralmente
Exame da pele: vide foto anexa
QUESTÃO 53. A mãe questiona a necessidade de introduzir fórmula láctea infantil para
complementar a alimentação da criança. Indique o parâmetro mais importante a ser utilizado para
orientar esta decisão.
QUESTÃO 55. A mãe também faz questionamentos sobre vacinação. Com base nas
recomendações do Ministério da Saúde, com que idade esta criança deverá receber as próximas
doses de vacina? E quais são as vacinas indicadas na próxima data vacinal?
Homem de 56 anos de idade, admitido por dor torácica retroesternal de forte intensidade, em pressão,
há 30 minutos, sem irradiação e acompanhada de sudorese. É hipertenso em uso regular de
hidroclorotiazida. Tabagista de 30 maços ano. Ao exame clínico pulso de 84bpm, frequência
respiratória 12ipm, pressão arterial 168 x 104mmHg em MSD, pulsos assimétricos, bulhas cardíacas
normofonéticas com sopro diastólico em foco aórtico 3+/6+, exame clinico pulmonar e abdominal
normais.
Realizados na sala de emergência os dois exames a seguir:
QUESTÃO 57. Considerando a resposta correta para questão 56 e a figura abaixo, escreva na folha
de respostas as letras correspondentes às quatro derivações adicionais a serem feitas na sala de
emergência
QUESTÃO 58. Cite a conduta farmacológica necessária ao paciente neste momento na sala de
emergência.
CASO 18
Atenção: As questões de números 59 a 61 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas,
no lugar delimitado para responder essas questões.
QUESTÃO 59. Indique a classificação de risco para manejo da dengue neste caso, conforme os
critérios do Ministério da Saúde.
QUESTÃO 60. Dentre os exames apontados no painel abaixo, escreva no caderno de respostas as
letras que correspondem aos três exames necessários ao caso nesse momento.
QUESTÃO 61. Optou-se por internação hospitalar da paciente. Faça a prescrição inicial.
CASO 19
Atenção: As questões de números 62 a 64 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas,
no lugar delimitado para responder essas questões.
Após medidas diagnósticas e terapêuticas iniciais adequadas, o paciente foi transferido para unidade
de terapia intensiva (UTI). Neste momento, ainda em mau estado geral, com tempo de enchimento
capilar de 2 segundos, pressão arterial = 100 x 60 mmHg, frequência cardíaca = 105 bpm; e restante
do exame clínico mantido como o da avaliação inicial. Você recebe os seguintes resultados de exame
do paciente.
Hemograma
Gasometria arterial Hb 17 g/dL
(ar ambiente)
pH 7,1 Leucócitos 17450/mm3
pO2 100mmHg Bastões 23%
pCO2 16mmHg Segmentados 50%
Bicarbonato 8mEq/L Linfócitos 20%
Base Excess -10mEq/L Eosinófilos 4%
Sat O2 98% Basófilos 3%
Bioquímica Plaquetas 190000/mm3
Glicemia 400mg/dL Urina tipo I
Uréia 100mg/dL Leucócitos 2 /campo
Creatinina 2,2 mg/dL Hemácias Ausentes
Sódio 124mEq/L Proteínas Ausentes
Potássio 2,8mEq/L Nitrito Negativo
Magnésio 1,8mEq/L Cetonúria +4/+4
Fósforo 0,8mEq/L Outros Exames
Cloro 100 Urocultura Em andamento
mEq/L
Cálcio iônico 1,3mmol/L Hemocultura Em andamento
Ultrassonografia Sem alterações
de abdome total
e rins e vias
urinárias
QUESTÃO 63. Considerando que o paciente irá permanecer em jejum, faça a prescrição com os
outros 4 principais itens que devem ser administrados para este paciente neste momento.
Durante a evolução, a despeito das condutas adequadas terem sido tomadas, houve piora do padrão
respiratório e o paciente foi submetido à sedação, bloqueio neuromuscular e ventilação mecânica. Os
gráficos obtidos da tela do ventilador estão a seguir:
Pressão (cmH2O)
30
20
10
Fluxo (L/s)
1,5
1
0,5
0
-0,5
-1
Volume (L)
0,6
0,4
0,2
0
-0,2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
tempo (s)
QUESTÃO 64. Escreva no espaço apropriado no caderno de respostas os respectivos parâmetros
ajustados no aparelho para este paciente.
Mulher de 46 anos de idade procura a unidade básica de saúde com queixa de tosse seca há 8
meses. A tosse ocorre dois dias da semana no período diurno e quase todas as noites, além de
episódios intermitentes de rouquidão. Teve um ganho de peso de 10 kg nos últimos dois anos, que
associa ao aumento do consumo de alimentos com alto teor calórico. Tentou iniciar programa de
atividade física, mas interrompeu, pois no último ano apresenta dispneia aos grandes esforços.
Também no último ano, relata dor retroesternal com pirose que melhora com o uso de antiácidos.
Tem antecedente pessoal de enxaqueca, com diminuição significativa da frequência e da intensidade
das crises após introdução de propranolol 60 mg/dia há 8 meses. Refere que antes da introdução do
propranolol tinha 2 crises intensas semanais. Ex-tabagista de 6 anos-maço, parou há 20 anos.
No exame clínico: BEG, consciente, orientada, corada, hidratada, acianótica, anictérica, eupneica,
índice de massa corpórea = 31,7 kg/m2, altura = 168 cm, pressão arterial=130x88mmHg, frequência
cardíaca = 76 bpm, semiologias cardíaca, pulmonar, abdominal e de membros inferiores sem
alterações.
Pré-broncodilatador Pós-broncodilatador
Capacidade vital forçada (CVF): 3.09L (90% do predito) 3.15L (92% do predito)
Volume expirado no primeiro 1.87L (67% do predito) 2.25L (81% do predito)
segundo (VEF1):
FEF25%-75%: 1.60L/s (45% do predito) 2.35L/s (66% do predito)
VEF1/CVF: 60.5% 71.4%
QUESTÃO 65. Cite as três principais hipóteses diagnósticas para o caso além da enxaqueca
crônica.
QUESTÃO 66. Faça a prescrição para esta paciente. Cite apenas 4 classes de medicamentos e
suas respectivas vias de administração.