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4372-(92) Diário da República, 1.ª série — N.

º 192 — 1 de Outubro de 2010

Mombeja; MINISTÉRIOS DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE


Monforte; SOCIAL E DA EDUCAÇÃO
Montalvão;
Mourão; Portaria n.º 1009-A/2010
Nisa;
Odemira; de 1 de Outubro
Ouguela;
Pavia; A Portaria n.º 246/2005, de 9 de Março, introduziu um
Portagem; modelo de financiamento público nacional dos cursos
Portel; profissionais ministrados por escolas profissionais priva-
Redondo; das da região de Lisboa e Vale do Tejo, atento o facto de
Santa Bárbara de Padrões; esta região ter deixado de beneficiar dos financiamentos
Santa Catarina de Sítimos; provenientes do Fundo Social Europeu (FSE), a partir de
Santa Vitória; 2004, na sequência do processo de phasing-out do objec-
Santa Vitória do Ameixial; tivo 1 no contexto das regras comunitárias referentes à
Santana do Campo; territorialização do QCA III (2000-2006).
São Manços; Aquele diploma seria revogado pela Portaria n.º 49/2007,
Sines; de 8 de Janeiro, que veio introduzir um conjunto de alte-
Terena; rações em matéria de regime de financiamento público
Torrão; destes cursos, designadamente a disciplina referente ao
Viana do Alentejo; valor do subsídio por turma e por curso para um ciclo de
Vidigueira; formação.
Vila Nova de Milfontes; A situação específica do financiamento disponível para
Vila Verde de Ficalho. a região do Algarve, dada a sua situação de phasing-out do
objectivo convergência no âmbito do QREN 2007-2013,
Nível 3: determinando uma significativa redução das verbas para
a região, implica que o próximo ano lectivo 2010-2011,
Alfundão; no que se refere às ofertas de dupla certificação de jovens,
Almodôvar; seja integralmente suportado através de financiamento
Alvalade do Sado; nacional.
Assumar; Este novo contexto determina a necessidade de revisão
Barrancos; da Portaria n.º 49/2007, de 8 de Janeiro, com vista ao
Belver;
alargamento do seu âmbito de aplicação aos cursos pro-
Cabeção;
fissionais ministrados nas escolas profissionais privadas
Casével;
Castro Verde; da região do Algarve, bem como aos cursos de educação
Colos; e formação de jovens (CEF) ministrados nas escolas pro-
Cuba; fissionais privadas em ambas as regiões.
Entradas; Afigura-se ainda oportuno, em resultado da experiência
Fortios; adquirida, proceder a ajustamentos nas regras e actuali-
Galveias; zação dos valores dos subsídios a atribuir às entidades
Gavião; proprietárias das escolas profissionais, bem como à ac-
Lavre; tualização dos critérios de alteração do valor do subsídio
Lousal; em função da diminuição do número de alunos mínimo
Melides; estabelecido.
Messejana; Assim:
Montargil; Atento o disposto nos artigos 19.º e 20.º do Decreto-
Mora; -Lei n.º 4/98, de 8 de Janeiro, 16.º e 17.º do Decreto-Lei
Mosteiro; n.º 213/2006, de 27 de Outubro, e 17.º do Decreto-Lei
Ourique; n.º 211/2006, de 27 de Outubro:
Peroguarda; Manda o Governo, pelos Secretários de Estado do
Ponte de Sor; Emprego e da Formação Profissional e da Educação, o
Porto Covo; seguinte:
Possanco;
Póvoa e Meadas; Artigo 1.º
Relíquias; Alteração à Portaria n.º 49/2007, de 8 de Janeiro
Santa Margarida do Sado;
Santana; 1 — Os artigos 1.º, 2.º, 3.º, 4.º, 5.º, 6.º, 7.º, 8.º, 9.º, 10.º,
Santo Aleixo da Restauração; 12.º, 13.º, 14.º, 15.º, 17.º, 18.º e 20.º da Portaria n.º 49/2007,
São Miguel; de 8 de Janeiro, passam a ter a seguinte redacção:
São Pedro da Gafanhoeira;
Sousel; «Artigo 1.º
Trigaches;
[...]
Veiros;
Vendas Novas; O presente diploma define as regras a que deve obe-
Vera Cruz de Marmelar; decer o financiamento público dos cursos profissio-
Vimieiro — 3. nais de nível secundário regulados pelo Decreto-Lei
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n.º 74/2004, de 26 de Março, rectificado pela Declaração que reúnam os requisitos previstos no número anterior,
de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio, com as subsistam vagas em turmas constituídas ou a constituir;
alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, b) A frequência dos cursos de educação e formação
de 6 de Fevereiro, rectificado pela Declaração de Rec- a jovens com idade superior a 23 anos, desde que, feita
tificação n.º 23/2006, de 7 de Abril, e pela Portaria a distribuição, no período normal de matrículas, dos
n.º 550-C/2004, de 21 de Maio, com as alterações en- alunos candidatos que reúnam os requisitos previstos
tretanto introduzidas pela Portaria n.º 797/2006, de 10 no número anterior, subsistam vagas em turmas cons-
de Agosto, rectificada pela Declaração de Rectificação tituídas ou a constituir.
n.º 66/2006, de 3 de Outubro, e dos cursos de educação e
formação de jovens (CEF) regulados pelo despacho con- Artigo 4.º
junto n.º 453/2004, publicado no Diário da República,
[...]
2.ª série, n.º 175, de 27 de Julho de 2004, rectificado
pela declaração de rectificação n.º 1673/2004, de 7 de Podem ter acesso ao apoio financeiro regulado no
Setembro, com as alterações introduzidas pelo despacho âmbito do presente diploma as entidades proprietárias
n.º 12 568/2010, publicado no Diário da República, de escolas profissionais privadas criadas ao abrigo do
2.ª série, n.º 150, de 4 de Agosto de 2010, quando mi- Decreto-Lei n.º 4/98, de 8 de Janeiro, e cujas sedes ou
nistrados em escolas profissionais privadas criadas ao delegações estejam localizadas nas áreas geográficas das
abrigo do Decreto-Lei n.º 4/98, de 8 de Janeiro, que Direcções Regionais de Educação de Lisboa e Vale do
funcionem nas áreas geográficas das Direcções Regio- Tejo e do Algarve, relativamente às ofertas formativas
nais de Educação de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve. previstas no artigo 2.º

Artigo 2.º Artigo 5.º


[...] Proposta de oferta formativa a financiar
O apoio financeiro incide sobre a seguinte oferta 1 — O pedido de financiamento é efectuado junto
formativa ministrada nas escolas profissionais privadas: da respectiva direcção regional de educação, mediante
a apresentação, por parte das entidades candidatas, da
a) Cursos profissionais de nível secundário que cons-
respectiva proposta de oferta formativa para o ciclo de
tam das autorizações prévias de funcionamento (APF)
formação a iniciar no ano civil em que decorre a candida-
e respectivos aditamentos emitidos até à data de início
tura, proposta essa a ser efectuada através da Plataforma
do período de candidatura, formalizada nos termos do
do Sistema Integrado de Gestão das Ofertas — SIGO.
artigo 6.º;
2 — A proposta de oferta formativa integra os cursos
b) Cursos de educação e formação de jovens, cuja
profissionais e os cursos de educação e formação de jo-
candidatura é formalizada nos termos do artigo 6.º
vens, nos termos do artigo 2.º, que, no quadro das res-
pectivas saídas profissionais, procurem dar resposta às
Artigo 3.º
necessidades do tecido empresarial e social de cada região.
[...] 3— .....................................
4 — Da proposta de oferta formativa deve constar:
1 — Sem prejuízo do disposto no número seguinte,
são destinatários da oferta formativa a financiar referida a) No caso dos cursos profissionais, a respectiva
no artigo 1.º: identificação, com indicação previsional do número de
turmas e número de alunos, por curso, mencionando a
a) Nos cursos profissionais, os jovens com idade
não superior a 25 anos que concluíram com aprovei- portaria de criação dos mesmos, bem como o número
tamento o 3.º ciclo do ensino básico ou equivalente e da APF ou do respectivo aditamento de que constam;
não disponham da habilitação correspondente ao ensino b) No caso dos cursos de educação e formação de
secundário ou equivalente; jovens, a respectiva identificação, com indicação pre-
b) Nos cursos de educação e formação, os jovens visional do número de turmas e número de alunos, por
com idade não superior a 23 anos, com habilitações de curso;
acordo com as condições de acesso para cada tipologia, c) A fundamentação da necessidade e da adequação
definidas na secção I do capítulo III do regulamento dos da oferta formativa proposta, nomeadamente, através da
cursos de educação e formação de jovens anexo ao des- harmonização com a rede de oferta formativa profissio-
pacho conjunto n.º 453/2004, publicado no Diário da nalmente qualificante, bem como da ligação da escola
República, 2.ª série, n.º 175, de 27 de Julho de 2004, rec- profissional privada à comunidade, avaliada em função
tificado pela declaração de rectificação n.º 1673/2004, das parcerias e protocolos celebrados ou a celebrar com
de 7 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo entidades envolvidas no processo formativo;
despacho n.º 12 568/2010, publicado no Diário da Re- d) A identificação e caracterização dos recursos hu-
pública, 2.ª série, n.º 150, de 4 de Agosto de 2010. manos e materiais afectos à formação;
e) Informação relativa às taxas de conclusão, tempo
despendido até à conclusão e taxas de empregabilidade,
2 — Mediante aprovação da respectiva direcção re-
por curso.
gional de educação, as escolas profissionais privadas
poderão, a título excepcional, autorizar, para os efeitos
do presente diploma: Artigo 6.º
[...]
a) A frequência dos cursos profissionais a jovens com
idade superior a 25 anos, desde que, feita a distribuição, 1 — A formalização do pedido de financiamento é
no período normal de matrículas, dos alunos candidatos efectuada cumulativamente através da Plataforma do
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Sistema Integrado de Gestão de Ofertas — SIGO e de Artigo 10.º


um formulário de candidatura integrando os seguintes [...]
elementos:
O conteúdo da decisão final do procedimento previsto
a) Identificação da escola profissional privada onde no n.º 4 do artigo 8.º, com as eventuais alterações de-
é ministrada a oferta formativa a financiar; correntes das reclamações apresentadas nos termos do
b) Proposta de oferta formativa a financiar; n.º 2 do artigo anterior, é tornado público pela respectiva
c) Cópia do cartão de pessoa colectiva relativo à direcção regional de educação na sua página electrónica,
entidade proprietária da escola profissional privada assim como por cada uma das escolas profissionais
mencionada na alínea a). privadas, no que respeita às suas ofertas formativas
objecto de financiamento.
2 — O aviso de abertura de procedimento, bem
como as demais informações e documentação relativas Artigo 12.º
à formalização da candidatura, nomeadamente no que
respeita aos respectivos prazos, são publicitados anual- [...]
mente na página electrónica das direcções regionais de 1 — O financiamento objecto do presente diploma é
educação territorialmente competentes. assegurado pelo Ministério da Educação.
3— ..................................... 2 — (Revogado.)
3— .....................................
Artigo 7.º 4 — Nos cursos profissionais, o valor do subsídio por
[...] turma por curso é calculado nos seguintes termos:
1— ..................................... a) A determinação do valor por aluno por ano será
feita por referência ao valor por aluno por ano apurado
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . para o curso financiado no ciclo de formação iniciado
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . no ano lectivo de 2008-2009, salvo nos casos previstos
c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . na alínea seguinte;
d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . d) A aplicação do valor referencial por aluno por
g) O grau de sucesso escolar e profissional dos cursos ano na determinação do valor do subsídio por turma
ministrados na escola profissional privada. por curso será objecto de reapreciação ao fim de cada
período de três anos, tendo em conta os custos de
2— ..................................... formação incorridos, apurados pela análise da média
3— ..................................... dos custos de funcionamento directamente associados
à oferta formativa em causa, constantes das últimas
Artigo 8.º demonstrações financeiras aprovadas e demais docu-
mentos contabilísticos correspondentes, relativos às
[...]
escolas profissionais privadas onde é ministrado o refe-
1 — As direcções regionais de educação competentes rido curso, assim como as alterações sócio-económicas
procedem à análise dos pedidos de financiamento com entretanto ocorridas com impacte significativo ao nível
base nos critérios estabelecidos na presente portaria, da oferta formativa correspondente.
tendo em vista a elaboração de proposta final a submeter
à homologação do Ministro da Educação. 5 — Nos cursos de educação e formação de jovens,
2 — Sempre que, na análise do processo de candi- o valor do subsídio por turma por curso é calculado nos
datura, venha a ser solicitada pela direcção regional de seguintes termos:
educação a prestação de informações ou a apresentação a) Sem prejuízo do disposto na alínea seguinte, a
de quaisquer documentos ou outros elementos de prova determinação do valor por aluno por ano será feita
adicionais, a resposta ao requerido deverá ocorrer no por referência ao valor por aluno por ano apurado
prazo máximo de 10 dias, ou outro que venha a ser para o curso financiado iniciado no ano lectivo
especialmente fixado, a partir da data da notificação 2006-2007;
efectuada para o efeito. b) Tratando-se de uma nova oferta formativa a fi-
3— ..................................... nanciar, a determinação do valor por aluno por ano será
4— ..................................... feita por referência à média dos valores apurados no
ano precedente, nos termos da alínea anterior, relativa-
Artigo 9.º mente aos cursos de educação e formação de natureza
[...] análoga;
c) O valor unitário a que se referem as alíneas an-
1 — A notificação às entidades candidatas da deci- teriores será aplicado, consoante o caso, a um número
são de aprovação ou de indeferimento da candidatura médio de 20 alunos para determinação do valor global
será efectuada pela respectiva direcção regional de do subsídio por turma por curso;
educação no prazo de 10 dias contados desde a deci- d) A aplicação do valor referencial por aluno por
são final do procedimento a que se alude no n.º 3 do ano na determinação do valor do subsídio por turma,
artigo anterior. por curso, será objecto de reapreciação ao fim de cada
2— ..................................... período de três anos, tendo em conta os custos de
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formação incorridos, apurados pela análise da média de educação, nos termos do n.º 5 seguinte, revelarem
dos custos de funcionamento directamente associados um número de alunos matriculados inferior aos limites
à oferta formativa em causa, constantes das últimas referidos no número anterior.
demonstrações financeiras aprovadas e demais docu- 3 — A redução referida nos números anteriores será
mentos contabilísticos correspondentes, relativos às efectuada sempre que se verifiquem as seguintes situ-
escolas profissionais privadas onde é ministrado o refe- ações:
rido curso, assim como as alterações sócio-económicas a) No caso dos cursos profissionais, sempre que o
entretanto ocorridas com impacte significativo ao nível número de alunos nas turmas apoiadas seja inferior
da oferta formativa correspondente. a 18;
b) No caso dos cursos profissionais de música, sem-
6 — O acesso efectivo pelas entidades candidatas ao pre que o número de alunos nas turmas apoiadas seja
valor do subsídio por turma por curso está dependente inferior a 15;
dos limites legais definidos nos termos das alíneas se- c) No caso dos cursos de educação e formação de
guintes, em matéria de constituição de turmas: jovens, sempre que o número de alunos nas turmas
a) No caso dos cursos profissionais, o respeito pe- apoiadas seja inferior a 15.
los limites e condições estabelecidos no capítulo VI do
despacho n.º 14 758/2004, de 23 de Julho; 4 — A redução ao valor anual do subsídio por turma
b) No caso dos cursos de educação e formação de jo- por curso prevista no número anterior corresponderá
vens, o respeito pelos limites e condições estabelecidos nos cursos profissionais ao quantitativo de 4,35 % por
no despacho n.º 12 568/2010, publicado no Diário da cada aluno abaixo dos limites referidos e nos cursos de
República, 2.ª série, n.º 150, de 4 de Agosto de 2010, educação formação de jovens de 5 % por cada aluno
que altera o despacho conjunto n.º 453/2004, publicado abaixo dos limites referidos.
no Diário da República, 2.ª série, n.º 175, de 27 de Julho 5 — Para efeitos de aplicação dos números anteriores
de 2004, rectificado pela declaração de rectificação e sem embargo do disposto nos números seguintes, são
n.º 1673/2004, de 7 de Setembro. considerados alunos matriculados aqueles que consta-
rem das listas nominais a enviar anualmente à respectiva
7— ..................................... direcção regional de educação pelas escolas profissio-
8 — Nos casos em que as entidades proprietárias das nais privadas até à data de 6 de Outubro.
escolas profissionais privadas estabeleçam parcerias 6 — Os alunos que, fazendo parte do universo de
com estabelecimentos de ensino da rede pública para o uma turma financiada nos termos do presente diploma,
desenvolvimento de componentes do plano curricular vierem a renovar a matrícula em módulos de disciplinas
no âmbito de cursos financiados, a comparticipação não concluídas, ou na formação em contexto de trabalho,
financeira desses cursos será reduzida da parcela cor- integradas no plano de estudos da oferta formativa, no
respondente às componentes curriculares desenvolvidas ano escolar subsequente ao ano de conclusão do ciclo de
pelos estabelecimentos de ensino da rede pública nos formação, poderão, mediante decisão tomada pela escola
seguintes termos: profissional privada, dentro do espaço de autonomia que
lhe é reconhecido, frequentar uma turma subsidiada de
a) Componente de formação sócio-cultural: 35 %; outro ciclo de formação ao abrigo deste diploma, não
b) Componente de formação científica: 20 %; sendo os mesmos, no entanto, considerados para efeitos
c) Componente de formação técnica/tecnológica: de financiamento da turma, nem integrando as listas
45 %. nominais a que respeita o número anterior.
7 — O disposto no número anterior não é aplicado
9 — As tabelas referentes aos apoios financeiros a sempre que a renovação de matrícula se dever a facto
conceder por curso e por turma para as ofertas formati- comprovadamente não imputável ao aluno, designada-
vas em causa serão objecto de aprovação pelo Ministro mente por motivo de doença prolongada, impeditiva da
da Educação, sendo devidamente divulgadas através das conclusão do respectivo curso no período fixado para o
páginas electrónicas do ME e das direcções regionais termo do ciclo de formação, caso em que o aluno deverá
de educação territorialmente competentes. ser integrado, com todos os efeitos daí decorrentes, em
turma subsidiada de outro ciclo de formação, passando
Artigo 13.º a constar da lista nominal correspondente a que se refere
[...]
o n.º 5.

1 — O valor do subsídio anual por turma por curso Artigo 14.º


definido nos termos do artigo anterior será objecto de
[...]
redução para efeitos do contrato a celebrar com as es-
colas profissionais privadas quando as ofertas autori- 1 — O Estado celebrará contratos-programa, de ca-
zadas nos termos do artigo 2.º não cumpram no início rácter plurianual e respeitando os ciclos de formação,
do ciclo formativo os limites definidos no que se refere com as entidades proprietárias das escolas profissionais
ao número mínimo de alunos conforme previsto nas privadas relativamente às ofertas formativas aprovadas
alíneas a) e b) do n.º 6 do artigo 12.º para financiamento, nos quais serão definidos os mon-
2 — O valor do subsídio anual por turma por curso tantes, as condições e as modalidades dos pagamentos a
será também objecto de redução, em cada ano lectivo efectuar, com base nas listas nominais de alunos matri-
do ciclo de formação correspondente, sempre que as culados nas turmas objectos de financiamento previstas
listas nominais a enviar anualmente pelas escolas pro- no n.º 5 do artigo anterior.
fissionais privadas às respectivas direcções regionais 2— .....................................
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Artigo 15.º Artigo 18.º


[...] [...]

1 — O processamento do pagamento das presta- As entidades beneficiárias do financiamento ficam


ções relativas à comparticipação financeira fixada em obrigadas a organizar um processo, no todo ou em parte,
contrato-programa compete à direcção regional de edu- em suporte electrónico, sobre cada um dos cursos com
cação respectiva. turmas subsidiadas ao abrigo do presente diploma, o
2 — No termo do ciclo de formação, as direcções qual deverá conter os seguintes elementos:
regionais de educação deverão proceder, aquando do a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
pagamento da última prestação prevista no contrato- b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
-programa celebrado ao abrigo do artigo anterior, c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
à verificação do número de alunos efectivamente d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
matriculados e da respectiva taxa de desistência e e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
abandono relativamente ao período correspondente f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ao último ano lectivo de execução do contrato, de g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
modo a apurar da existência de qualquer débito su- h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
plementar ou crédito remanescente, os quais serão i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
calculados proporcionalmente com base nos critérios j) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
fixados no artigo 13.º
Artigo 20.º
Artigo 17.º Propinas e outras taxas
[...] As entidades beneficiárias do financiamento não
As entidades beneficiárias do financiamento ao podem cobrar aos alunos que frequentam as turmas
subsidiadas, constantes das listas nominais a que se
abrigo do presente diploma são objecto de acções de
refere o n.º 5 do artigo 13.º, qualquer montante, a título
controlo, acompanhamento e avaliação que incidem de propina de frequência, que exceda os valores pre-
sobre as componentes técnico-pedagógica, contabilís- vistos para o mesmo nível de educação e aplicados nos
tica e financeira dos cursos ministrados nas respecti- estabelecimentos de ensino público, bem como outras
vas escolas profissionais, efectuadas pela respectiva taxas sem que as mesmas sejam objecto de concordância
direcção regional de educação, pela Agência Nacional por parte dos eventuais contribuintes e se destinem a
para a Qualificação, I. P., e pela Inspecção-Geral de objectivos educativos e pedagógicos, devidamente pu-
Educação ou por outras entidades credenciadas para blicitados, fixados e registados no orçamento de receitas
o efeito, no âmbito das respectivas competências le- próprias da escola.»
gais, ficando obrigadas a colocar à disposição todos
os elementos relacionados com o desenvolvimento 2 — O anexo à Portaria n.º 49/2007, de 8 de Janeiro,
dos cursos. passa a ter a seguinte redacção:

ANEXO

(nos termos previstos no n.º 2 do artigo 7.º)

Proposta de oferta formativa — Cursos profissionais

Grelha de requisitos e critérios de análise

Legislação Requisito(s)/critério(s) Incidência da análise/avaliação

Artigo 2.º da presente portaria . . . . . . . . . . . . . APF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Adequação dos dados apresentados na candi-
datura relativamente aos dados constantes na
APF:
Designação da escola profissional privada;
Designação dos cursos e portarias de criação;
Lotação;
Responsável(eis) pedagógico(s);
Localização do funcionamento dos cursos.

Alíneas c) e d) do n.º 2 do artigo 19.º do Decreto- Fundamentação da necessidade e da adequação Documentação que sustente a relevância e prio-
-Lei n.º 4/98, de 8 de Janeiro. da oferta formativa proposta. ridade das ofertas formativas constantes da
Alínea c) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea a) do n.º 1 candidatura:
do artigo 7.º da presente portaria.
Áreas de formação consideradas prioritárias
de acordo com documentos que contenham
orientações estratégicas;
Referência em estudos de levantamento de ne-
cessidades de formação elaborados, nomea-
damente, por associações sócio-profissionais,
associações empresariais e outros;
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Legislação Requisito(s)/critério(s) Incidência da análise/avaliação

Alíneas c) e d) do n.º 2 do artigo 19.º do Decreto- Fundamentação da necessidade e da adequação Taxas de empregabilidade na área de forma-
-Lei n.º 4/98, de 8 de Janeiro. da oferta formativa proposta. ção, a nível regional e nacional, relativas
Alínea c) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea a) do n.º 1 aos diplomados da escola e aos dados gerais
do artigo 7.º da presente portaria. de emprego.

Alíneas b) e e) do n.º 2 do artigo 19.º do Decreto- Harmonização da proposta na rede de oferta Enquadramento na rede de oferta regional e
-Lei n.º 4/98, de 8 de Janeiro. alínea c) do n.º 4 formativa profissionalmente qualificante. nacional:
do artigo 5.º e alínea b) do n.º 1 do artigo 7.º
Cursos tecnológicos; cursos profissionais;
da presente portaria.
cursos de educação e formação e cursos de
aprendizagem.

Alínea c) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea c) do n.º 1 Envolvimento institucional da escola profis- Protocolos celebrados ou a celebrar e parcerias
do artigo 7.º da presente Portaria. sional privada no tecido económico, social e existentes entre as entidades proprietárias das
N.º 3 do artigo 24.º da Portaria n.º 550-C/2004, cultural da comunidade onde se integra. escolas profissionais privadas e empresas, as-
21 de Maio. sociações empresariais, sócio-profissionais,
entidades participantes na coordenação do
sistema de certificação profissional e núcleos
empresariais regionais, relativos, nomeada-
mente, ao desenvolvimento da formação em
contexto de trabalho e inserção profissional
dos diplomados. Participação de instituições
locais e regionais representativas do tecido
económico, social e cultural nos órgãos da
escola profissional privada.

Artigo 12.º e n.º 2 do artigo 17.º do Decreto-Lei Qualificação dos recursos humanos que dirigem Discriminação do pessoal docente afecto à oferta
n.º 4/98, de 8 de Janeiro. e ministram a oferta formativa proposta. formativa:
Alínea d) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea d) do n.º 1
Perfil académico e profissional dos professo-
do artigo 7.º da presente portaria.
res ou formadores e elementos da direcção
técnico-pedagógica;
Número de professores profissionalizados/em
profissionalização e não profissionalizados;
Situação contratual.

Alínea d) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea e) do n.º 1 Capacidade, qualidade e adequação das insta- Cumprimento do Despacho Normativo n.º 27/99,
do artigo 7.º da presente portaria. lações e equipamentos educativos afectos à de 25 de Maio, designadamente quanto a:
Despacho Normativo n.º 27/99, de 25 de Maio. oferta formativa proposta.
Salas de aula, sem requisitos especiais;
Salas de aula específicas, para as diversas
áreas de formação;
Laboratórios;
Espaços oficinais para a componente técnica;
Espaços especializados para as diversas áreas
de formação;
Centro de recursos educativos/mediateca;
Espaços sociais e de convívio;
Espaços de apoio sócio-educativo e profis-
sional;
Espaços de direcção, administração e gestão;
Espaços de apoio geral.

Alínea f) do n.º 1 do artigo 7.º da presente por- Mecanismos de auto-avaliação organizacio- Existência de estratégias, metodologias e planos
taria. nal e pedagógica e de avaliação de impacte de acção, definidos pela escola profissional
estabelecidos ao nível das escolas profissio- privada, relativos à avaliação da organização,
nais privadas relativamente aos cursos nelas funcionamento e sucesso escolar dos cursos
ministrados. profissionais nela ministrados.

Alínea d) do n.º 2 do artigo 19.º do Decreto-Lei Grau de sucesso escolar e profissional dos cur- Taxas de conclusão dos cursos ministrados na
n.º 4/98, de 4 de Janeiro. sos profissionais realizados na escola pro- escola profissional privada.
Alínea e) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea g) do n.º 1 fissional privada e aqueles a que respeita a Informação quanto ao tempo médio despendido
do artigo 7.º da presente portaria. proposta de oferta formativa. para conclusão do curso.
Taxas de empregabilidade dos diplomados pela
escola profissional privada, na área de forma-
ção, por curso.
Taxas de empregabilidade globais dos diplo-
mados pela escola profissional privada, por
curso.
Taxas de prosseguimento de estudos globais dos
diplomados pela escola profissional privada,
por curso.
4372-(98) Diário da República, 1.ª série — N.º 192 — 1 de Outubro de 2010

Proposta de oferta formativa — Cursos de educação e formação de jovens

Grelha de requisitos e critérios de análise

Legislação Requisito(s)/critério(s) Incidência da análise/avaliação

Artigo 2.º da presente portaria . . . . . . . . . . . . . APF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Adequação dos dados apresentados na candi-
datura relativamente aos dados constantes na
APF:
Designação da escola profissional privada;
Designação dos cursos;
Lotação;
Responsável(eis) pedagógico(s);
Localização do funcionamento dos cursos.

N.º 4 do artigo 4.º do Regulamento de CEF anexo Fundamentação da necessidade e da adequação Documentação que sustente a relevância e prio-
ao despacho conjunto n.º 453/2004, publicado da oferta formativa proposta. ridade das ofertas formativas constantes da
no Diário da República, 2.ª série, n.º 175, de candidatura:
27 de Julho de 2004.
Áreas de formação consideradas prioritárias de
Alínea c) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea a) do n.º 1
acordo com documentos que contenham orien-
do artigo 7.º da presente portaria.
tações estratégicas;
Referência em estudos de levantamento de ne-
cessidades de formação elaborados, nomea-
damente, por associações sócio-profissionais,
associações empresariais e outros;
Taxas de empregabilidade na área de forma-
ção, a nível regional e nacional, relativas aos
diplomados da escola e aos dados gerais de
emprego.

Alínea c) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea b) do n.º 1 Harmonização da proposta na rede de oferta Enquadramento na rede de oferta regional e
do artigo 7.º da presente portaria. formativa profissionalmente qualificante. nacional:
Cursos tecnológicos; cursos profissionais;
cursos de educação e formação e cursos de
aprendizagem.

Alínea c) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea c) do n.º 1 Envolvimento institucional da escola profis- Protocolos celebrados ou a celebrar e parcerias
do artigo 7.º da presente portaria. sional privada no tecido económico, social e existentes entre as entidades proprietárias das
N.º 7 do artigo 17.º do Regulamento de CEF cultural da comunidade onde se integra. escolas profissionais privadas e empresas, as-
anexo ao despacho conjunto n.º 453/2004, sociações empresariais, sócio-profissionais,
publicado no Diário da República, 2.ª série, entidades participantes na coordenação do
n.º 175, de 27 de Julho de 2004. sistema de certificação profissional e núcleos
empresariais regionais, relativos, nomeada-
mente, ao desenvolvimento da formação em
contexto de trabalho e inserção profissional
dos diplomados.
Participação de instituições locais e regionais
representativas do tecido económico, social
e cultural nos órgãos da escola profissional
privada.

Alínea d) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea d) do n.º 1 Qualificação dos recursos humanos que dirigem Discriminação do pessoal docente afecto à oferta
do artigo 7.º da presente portaria. e ministram a oferta formativa proposta. formativa:
Perfil académico e profissional dos professo-
res ou formadores e elementos da direcção
técnico-pedagógica;
Número de professores profissionalizados/
em profissionalização e não profissiona-
lizados;
Situação contratual.

Alínea d) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea e) do n.º 1 Capacidade, qualidade e adequação das insta- Cumprimento do Despacho Normativo n.º 27/99,
do artigo 7.º da presente portaria. lações e equipamentos educativos afectos à de 25 de Maio, designadamente quanto a:
Despacho Normativo n.º 27/99, de 25 de Maio oferta formativa proposta.
Salas de aula, sem requisitos especiais;
Salas de aula específicas, para as diversas
áreas de formação;
Laboratórios;
Espaços oficinais, para a componente téc-
nica;
Espaços especializados, para as diversas áreas
de formação;
Centro de recursos educativos/mediateca;
Espaços sociais e de convívio;
Espaços de apoio sócio-educativo e profis-
sional;
Diário da República, 1.ª série — N.º 192 — 1 de Outubro de 2010 4372-(99)

Legislação Requisito(s)/critério(s) Incidência da análise/avaliação

Alínea d) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea e) do n.º 1 Capacidade, qualidade e adequação das insta- Espaços de direcção, administração e gestão;
do artigo 7.º da presente portaria. lações e equipamentos educativos afectos à Espaços de apoio geral.
Despacho Normativo n.º 27/99, de 25 de Maio oferta formativa proposta.

Alínea f) do n.º 1 do artigo 7.º da presente por- Mecanismos de auto-avaliação organizacio- Existência de estratégias, metodologias e planos
taria. nal e pedagógica e de avaliação de impacte de acção, definidos pela escola profissional
estabelecidos ao nível das escolas profissio- privada, relativos à avaliação da organização,
nais privadas relativamente aos cursos nelas funcionamento e sucesso escolar dos cursos de
ministrados. educação e formação de jovens nela ministrados.

Alínea e) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea g) do n.º 1 Grau de sucesso escolar e profissional dos Taxas de conclusão dos cursos ministrados na
do artigo 7.º da presente portaria. cursos de educação e formação de jovens escola profissional privada.
realizados na escola profissional privada e Informação quanto ao tempo médio despendido
aqueles a que respeita a proposta de oferta para conclusão do curso.
formativa. Taxas de empregabilidade dos diplomados pela
escola profissional privada, na área de forma-
ção, por curso.
Taxas de empregabilidade globais dos diploma-
dos pela escola profissional privada, por curso.
Taxas de prosseguimento de estudos globais dos
diplomados pela escola profissional privada,
por curso.

Artigo 2.º secundário regulados pelo Decreto-Lei n.º 74/2004, de


26 de Março, rectificado pela Declaração de Rectificação
Revogação
n.º 44/2004, de 25 de Maio, com as alterações introduzidas
É revogado o n.º 2 do artigo 12.º da Portaria n.º 49/2007, pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro, rectifi-
de 8 de Janeiro. cado pela Declaração de Rectificação n.º 23/2006, de 7
Artigo 3.º de Abril, e pela Portaria n.º 550-C/2004, de 21 de Maio,
Entrada em vigor
com as alterações entretanto introduzidas pela Portaria
n.º 797/2006, de 10 de Agosto, rectificada pela Declaração
1 — A presente portaria entra em vigor no dia imediato ao de Rectificação n.º 66/2006, de 3 de Outubro, e dos cursos
da sua publicação e produz efeitos, sem prejuízo do disposto de educação e formação de jovens (CEF) regulados pelo
no número seguinte, a partir do ano lectivo de 2010-2011. despacho conjunto n.º 453/2004, publicado no Diário da
2 — As tabelas, com os novos valores do subsídio por República, 2.ª série, n.º 175, de 27 de Julho de 2004, rec-
turma e por curso, aprovadas nos termos do n.º 9 do ar- tificado pela Declaração de Rectificação n.º 1673/2004,
tigo 12.º pelo Ministro da Educação, são aplicadas a partir de 7 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo
dos ciclos de formação que iniciarem no ano lectivo men- despacho n.º 12 568/2010, publicado no Diário da Repú-
cionado no número anterior. blica, 2.ª série, n.º 150, de 4 de Agosto de 2010, quando
3 — Para os efeitos das alíneas d) do n.º 4 e d) do n.º 5 do ministrados em escolas profissionais privadas criadas ao
artigo 12.º, a primeira reapreciação do valor referencial por abrigo do Decreto-Lei n.º 4/98, de 8 de Janeiro, que fun-
aluno por ano ocorrerá no ano de 2013, para o ciclo de forma- cionem nas áreas geográficas das Direcções Regionais de
ção de 2013-2016. Educação de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve.
Artigo 4.º
Republicação Artigo 2.º
É republicada em anexo à presente portaria, desta fa- Oferta formativa a financiar
zendo parte integrante, a Portaria n.º 49/2007, de 8 de O apoio financeiro incide sobre a seguinte oferta forma-
Janeiro, com as alterações ora introduzidas. tiva ministrada nas escolas profissionais privadas:
Em 23 de Setembro de 2010. a) Cursos profissionais de nível secundário que constam
O Secretário de Estado do Emprego e da Formação das autorizações prévias de funcionamento (APF) e respec-
Profissional, Valter Victorino Lemos. — O Secretário de tivos aditamentos emitidos até à data de início do período
Estado da Educação, João José Trocado da Mata. de candidatura, formalizada nos termos do artigo 6.º;
b) Cursos de educação e formação de jovens, cuja can-
ANEXO didatura é formalizada nos termos do artigo 6.º
Republicação da Portaria n.º 49/2007, de 8 de Janeiro
Artigo 3.º
CAPÍTULO I Destinatários da oferta formativa a financiar
Âmbito de aplicação 1 — Sem prejuízo do disposto no número seguinte,
são destinatários da oferta formativa a financiar referida
Artigo 1.º no artigo 1.º:
Objecto
a) Nos cursos profissionais, os jovens com idade não
O presente diploma define as regras a que deve obedecer superior a 25 anos que concluíram com aproveitamento o
o financiamento público dos cursos profissionais de nível 3.º ciclo do ensino básico ou equivalente e não disponham
4372-(100) Diário da República, 1.ª série — N.º 192 — 1 de Outubro de 2010

da habilitação correspondente ao ensino secundário ou sionais alvo, no âmbito das respectivas áreas de formação,
equivalente; numa perspectiva regional e nacional.
b) Nos cursos de educação e formação, os jovens com 4 — Da proposta de oferta formativa deve constar:
idade não superior a 23 anos, com habilitações de acordo a) No caso dos cursos profissionais, a respectiva iden-
com as condições de acesso para cada tipologia, definidas tificação, com indicação previsional do número de turmas
na secção I do capítulo III do Regulamento dos Cursos e número de alunos, por curso, mencionando a portaria de
de Educação e Formação de Jovens anexo ao despacho criação dos mesmos, bem como o número da APF ou do
conjunto n.º 453/2004, publicado no Diário da República, respectivo aditamento de que constam;
2.ª série, n.º 175, de 27 de Julho de 2004, rectificado pela b) No caso dos cursos de educação e formação de jovens,
Declaração de Rectificação n.º 1673/2004, de 7 de Se- a respectiva identificação, com indicação previsional do
tembro, com as alterações introduzidas pelo despacho número de turmas e número de alunos, por curso;
n.º 12 568/2010, publicado no Diário da República, 2.ª sé- c) A fundamentação da necessidade e da adequação
rie, n.º 150, de 4 de Agosto de 2010. da oferta formativa proposta, nomeadamente, através da
harmonização com a rede de oferta formativa profissio-
2 — Mediante aprovação da respectiva direcção regio- nalmente qualificante, bem como da ligação da escola
nal de educação, as escolas profissionais privadas poderão, profissional privada à comunidade, avaliada em função
a título excepcional, autorizar, para os efeitos do presente das parcerias e protocolos celebrados ou a celebrar com
diploma: entidades envolvidas no processo formativo;
a) A frequência dos cursos profissionais a jovens com d) A identificação e caracterização dos recursos huma-
idade superior a 25 anos, desde que, feita a distribuição, nos e materiais afectos à formação;
no período normal de matrículas, dos alunos candidatos e) Informação relativa às taxas de conclusão, tempo
despendido até à conclusão e taxas de empregabilidade,
que reúnam os requisitos previstos no número anterior,
por curso.
subsistam vagas em turmas constituídas ou a constituir;
b) A frequência dos cursos de educação e formação a
Artigo 6.º
jovens com idade superior a 23 anos, desde que, feita a
distribuição, no período normal de matrículas, dos alunos Formalização da candidatura
candidatos que reúnam os requisitos previstos no número 1 — A formalização do pedido de financiamento é efec-
anterior, subsistam vagas em turmas constituídas ou a tuada cumulativamente através da Plataforma do Sistema
constituir. Integrado de Gestão de Ofertas — SIGO e de um formu-
Artigo 4.º lário de candidatura integrando os seguintes elementos:
Entidades candidatas a) Identificação da escola profissional privada onde é
ministrada a oferta formativa a financiar;
Podem ter acesso ao apoio financeiro regulado no âm- b) Proposta de oferta formativa a financiar;
bito do presente diploma as entidades proprietárias de c) Cópia do cartão de pessoa colectiva relativo à enti-
escolas profissionais privadas criadas ao abrigo do Decreto- dade proprietária da escola profissional privada mencio-
-Lei n.º 4/98, de 8 de Janeiro, e cujas sedes ou delegações nada na alínea a).
estejam localizadas nas áreas geográficas das Direcções
Regionais de Educação de Lisboa e Vale do Tejo e do 2 — O aviso de abertura de procedimento, bem como
Algarve, relativamente às ofertas formativas previstas no as demais informações e documentação relativas à for-
artigo 2.º malização da candidatura, nomeadamente no que respeita
aos respectivos prazos, são publicitados anualmente na
página electrónica das direcções regionais de educação
CAPÍTULO II
territorialmente competentes.
Candidaturas 3 — A proposta de oferta formativa deve ser assinada
e as respectivas páginas rubricadas pelos órgãos repre-
Artigo 5.º sentativos da escola profissional privada, nos termos dos
artigos 16.º e 17.º do Decreto-Lei n.º 4/98, de 8 de Janeiro.
Proposta de oferta formativa a financiar
1 — O pedido de financiamento é efectuado junto da Artigo 7.º
respectiva direcção regional de educação, mediante a apre- Critérios de análise e decisão
sentação, por parte das entidades candidatas, da respectiva
proposta de oferta formativa para o ciclo de formação a 1 — A análise e a selecção dos pedidos de financiamento
iniciar no ano civil em que decorre a candidatura, proposta terão em conta os seguintes critérios:
essa a ser efectuada através da Plataforma do Sistema a) A fundamentação da pertinência e adequação da oferta
Integrado de Gestão das Ofertas — SIGO. formativa proposta, em função das necessidades do tecido
2 — A proposta de oferta formativa integra os cursos sócio-económico, a nível regional e nacional;
profissionais e os cursos de educação e formação de jovens, b) A harmonização da oferta formativa proposta com
nos termos do artigo 2.º, que, no quadro das respectivas a rede de oferta formativa profissionalmente qualificante
saídas profissionais, procurem dar resposta às necessidades existente na região;
do tecido empresarial e social de cada região. c) O envolvimento institucional da escola profissional
3 — A fundamentação da proposta de oferta formativa privada no tecido económico, social e cultural da comu-
deverá apresentar uma clara definição dos seus objectivos, nidade onde se integra, aferido, nomeadamente, através
baseada na identificação dos públicos e das saídas profis- da existência de parcerias e protocolos entre as entidades
Diário da República, 1.ª série — N.º 192 — 1 de Outubro de 2010 4372-(101)

candidatas e empresas ou outras organizações envolvidas Artigo 10.º


no processo formativo;
Divulgação de resultados
d) A qualificação dos recursos humanos que dirigem e
ministram a oferta formativa proposta; O conteúdo da decisão final do procedimento previsto
e) A capacidade, qualidade e adequação das instalações no n.º 4 do artigo 8.º, com as eventuais alterações decor-
e equipamentos educativos afectos à oferta formativa pro- rentes das reclamações apresentadas nos termos do n.º 2 do
posta; artigo anterior, é tornado público pela respectiva direcção
f) Os mecanismos de auto-avaliação organizacional e regional de educação na sua página electrónica, assim
pedagógica e de avaliação de impacte estabelecidos ao como por cada uma das escolas profissionais privadas,
nível das escolas profissionais privadas relativamente aos no que respeita às suas ofertas formativas objecto de fi-
cursos nelas ministrados; nanciamento.
g) O grau de sucesso escolar e profissional dos cursos
ministrados na escola profissional privada. Artigo 11.º
2 — Os requisitos e critérios a adoptar na análise e Prazos
selecção das ofertas formativas a financiar encontram-se A contagem dos prazos previstos no presente capítulo
sistematizados no anexo ao presente diploma, de que faz regula-se pelo disposto no Código do Procedimento Ad-
parte integrante. ministrativo.
3 — Os critérios de análise e selecção constantes do
n.º 1 têm como objectivo a hierarquização das propostas
de oferta formativa no que respeita à sua qualidade técnico- CAPÍTULO III
-pedagógica e às necessidades de formação que as mesmas
visam satisfazer. Financiamento

Artigo 8.º Artigo 12.º


Análise e decisão Apoio financeiro

1 — As direcções regionais de educação competentes 1 — O financiamento objecto do presente diploma é


procedem à análise dos pedidos de financiamento com base assegurado pelo Ministério da Educação.
nos critérios estabelecidos na presente portaria, tendo em 2 — (Revogado.)
vista a elaboração de proposta final a submeter à homo- 3 — O apoio financeiro a conceder consiste na atri-
logação do Ministro da Educação. buição de um subsídio por turma por curso definido pelo
2 — Sempre que, na análise do processo de candi- Ministro da Educação, de valor correspondente ao limite
datura, venha a ser solicitada pela direcção regional de máximo anual a pagar pelo Estado durante o período de
educação a prestação de informações ou a apresenta- um ciclo de formação, para comparticipação dos custos
ção de quaisquer documentos ou outros elementos de de formação respectivos.
prova adicionais, a resposta ao requerido deverá ocorrer 4 — Nos cursos profissionais, o valor do subsídio por
no prazo máximo de 10 dias, ou outro que venha a ser turma por curso é calculado nos seguintes termos:
especialmente fixado, a partir da data da notificação a) A determinação do valor por aluno por ano será
efectuada para o efeito. feita por referência ao valor por aluno por ano apurado
3 — A decisão final do procedimento é emitida, para o curso financiado no ciclo de formação iniciado no
ao abrigo do n.º 1, dentro dos 90 dias subsequentes
ano lectivo de 2008-2009, salvo nos casos previstos na
à data limite fixada para a apresentação das candi-
alínea seguinte;
daturas, nos termos do n.º 2 do artigo 6.º do presente
diploma. b) Tratando-se de uma nova oferta formativa a financiar,
4 — Da decisão final do procedimento deverão cons- a determinação do valor por aluno por ano será feita por
tar os cursos a apoiar, o número de turmas subsidiadas, referência à média dos valores apurados no ano precedente,
por escola, por curso, bem como o valor do subsídio, por nos termos da alínea anterior, relativamente aos cursos
turma, por curso, previamente definido pelo Ministro da profissionais de natureza análoga;
Educação. c) O valor unitário a que se referem as alíneas anteriores
será aplicado, consoante o caso, a um número médio de
Artigo 9.º 23 alunos para determinação do valor global do subsídio
por turma por curso;
Notificação da decisão e prática de actos subsequentes d) A aplicação do valor referencial por aluno por ano na
1 — A notificação às entidades candidatas da de- determinação do valor do subsídio por turma por curso será
cisão de aprovação ou de indeferimento da candida- objecto de reapreciação ao fim de cada período de três anos,
tura será efectuada pela respectiva direcção regional tendo em conta os custos de formação incorridos, apurados
de educação, no prazo de 10 dias contados desde a pela análise da média dos custos de funcionamento directa-
decisão final do procedimento a que se alude no n.º 3 mente associados à oferta formativa em causa, constantes
do artigo anterior. das últimas demonstrações financeiras aprovadas e demais
2 — É igualmente de 10 dias o prazo para os interes- documentos contabilísticos correspondentes, relativos às
sados apresentarem reclamação da decisão final do pro- escolas profissionais privadas onde é ministrado o refe-
cedimento e ou requererem quaisquer actos relativos ao rido curso, assim como as alterações sócio-económicas
processo de candidatura, a partir da data da notificação da entretanto ocorridas com impacte significativo ao nível
decisão, prevista no número anterior. da oferta formativa correspondente.
4372-(102) Diário da República, 1.ª série — N.º 192 — 1 de Outubro de 2010

5 — Nos cursos de educação e formação de jovens, cação, sendo devidamente divulgadas através das páginas
o valor do subsídio por turma por curso é calculado nos electrónicas do ME e das direcções regionais de educação
seguintes termos: territorialmente competentes.
a) Sem prejuízo do disposto na alínea seguinte, a deter-
minação do valor por aluno por ano será feita por referência Artigo 13.º
ao valor por aluno por ano apurado para o curso financiado Alteração do valor do subsídio
iniciado no ano lectivo de 2006-2007;
1 — O valor do subsídio anual por turma por curso
b) Tratando-se de uma nova oferta formativa a financiar,
definido nos termos do artigo anterior será objecto de re-
a determinação do valor por aluno por ano será feita por
dução para efeitos do contrato a celebrar com as escolas
referência à média dos valores apurados no ano precedente,
profissionais privadas quando as ofertas autorizadas nos
nos termos da alínea anterior, relativamente aos cursos de
termos do artigo 2.º não cumpram no início do ciclo for-
educação e formação de natureza análoga;
mativo os limites definidos no que se refere ao número
c) O valor unitário a que se referem as alíneas anteriores
mínimo de alunos conforme previsto nas alíneas a) e b)
será aplicado, consoante o caso, a um número médio de
do n.º 6 do artigo 12.º
20 alunos para determinação do valor global do subsídio
2 — O valor do subsídio anual por turma por curso será
por turma por curso;
também objecto de redução, em cada ano lectivo do ciclo
d) A aplicação do valor referencial por aluno por ano na
de formação correspondente, sempre que as listas nominais
determinação do valor do subsídio por turma, por curso,
a enviar anualmente pelas escolas profissionais privadas às
será objecto de reapreciação ao fim de cada período de
respectivas direcções regionais de educação, nos termos do
três anos, tendo em conta os custos de formação incorri-
n.º 5 seguinte, revelarem um número de alunos matricula-
dos, apurados pela análise da média dos custos de funcio-
namento directamente associados à oferta formativa em dos inferior aos limites referidos no número anterior.
causa, constantes das últimas demonstrações financeiras 3 — A redução referida nos números anteriores será
aprovadas e demais documentos contabilísticos corres- efectuada sempre que se verifiquem as seguintes situa-
pondentes, relativos às escolas profissionais privadas onde ções:
é ministrado o referido curso, assim como as alterações a) No caso dos cursos profissionais, sempre que o nú-
sócio-económicas entretanto ocorridas com impacte signi- mero de alunos nas turmas apoiadas seja inferior a 18;
ficativo ao nível da oferta formativa correspondente. b) No caso dos cursos profissionais de música, sempre
que o número de alunos nas turmas apoiadas seja inferior
6 — O acesso efectivo pelas entidades candidatas ao a 15;
valor do subsídio por turma por curso, está dependente dos c) No caso dos cursos de educação e formação de jovens,
limites legais definidos nos termos das alíneas seguintes, sempre que o número de alunos nas turmas apoiadas seja
em matéria de constituição de turmas: inferior a 15.
a) No caso dos cursos profissionais, o respeito pelos
limites e condições estabelecidos no capítulo VI, do des- 4 — A redução ao valor anual do subsídio por turma
pacho n.º 14 758/2004, de 23 de Julho; por curso prevista no número anterior corresponderá, nos
b) No caso dos cursos de educação e formação de jo- cursos profissionais, ao quantitativo de 4,35 % por cada
vens, o respeito pelos limites e condições estabelecidas no aluno abaixo dos limites referidos e, nos cursos de edu-
despacho n.º 12 568/2010, publicado no Diário da Repú- cação formação de jovens, de 5 % por cada aluno abaixo
blica, 2.ª série, n.º 150, de 4 de Agosto de 2010, que altera dos limites referidos.
o despacho conjunto n.º 453/2004, publicado no Diário 5 — Para efeitos de aplicação dos números anteriores e
da República, 2.ª série, n.º 175, de 27 de Julho de 2004, sem embargo do disposto nos números seguintes, são con-
rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 1673/2004, siderados alunos matriculados aqueles que constarem das
de 7 de Setembro. listas nominais a enviar anualmente à respectiva direcção
regional de educação pelas escolas profissionais privadas,
7 — As entidades proprietárias das escolas profissionais até à data de 6 de Outubro.
privadas não poderão ser beneficiárias de outro tipo de 6 — Os alunos que, fazendo parte do universo de uma
apoios ao mesmo fim destinados relativamente aos alunos turma financiada nos termos do presente diploma, vierem a
que integram as turmas objecto do financiamento. renovar a matrícula em módulos de disciplinas não conclu-
8 — Nos casos em que as entidades proprietárias das ídas, ou na formação em contexto de trabalho, integradas
escolas profissionais privadas estabeleçam parcerias com no plano de estudos da oferta formativa, no ano escolar
estabelecimentos de ensino da rede pública para o desen- subsequente ao ano de conclusão do ciclo de formação,
volvimento de componentes do plano curricular no âmbito poderão, mediante decisão tomada pela escola profissional
de cursos financiados, a comparticipação financeira desses privada, dentro do espaço de autonomia que lhe é reconhe-
cursos será reduzida da parcela correspondente às compo- cido, frequentar uma turma subsidiada de outro ciclo de
nentes curriculares desenvolvidas pelos estabelecimentos formação ao abrigo deste diploma, não sendo os mesmos,
de ensino da rede pública, nos seguintes termos: no entanto, considerados para efeitos de financiamento da
turma, nem integrando as listas nominais a que respeita o
a) Componente de formação sócio-cultural — 35 %; número anterior.
b) Componente de formação científica — 20 %; 7 — O disposto no número anterior não é aplicado sem-
c) Componente de formação técnica/tecnológica — 45 %. pre que a renovação de matrícula se dever a facto compro-
vadamente não imputável ao aluno, designadamente, por
9 — As tabelas referentes aos apoios financeiros a con- motivo de doença prolongada, impeditiva da conclusão do
ceder por curso e por turma para as ofertas formativas em respectivo curso no período fixado para o termo do ciclo
causa serão objecto de aprovação pelo Ministro da Edu- de formação, caso em que o aluno deverá ser integrado,
Diário da República, 1.ª série — N.º 192 — 1 de Outubro de 2010 4372-(103)

com todos os efeitos daí decorrentes, em turma subsidiada todos os elementos relacionados com o desenvolvimento
de outro ciclo de formação, passando a constar da lista dos cursos.
nominal correspondente a que se refere o n.º 5.
Artigo 18.º
Artigo 14.º
Processo técnico-pedagógico
Contratos-programa
As entidades beneficiárias do financiamento ficam obri-
1 — O Estado celebrará contratos-programa, de carácter gadas a organizar um processo, no todo ou em parte, em
plurianual e respeitando os ciclos de formação, com as suporte electrónico, sobre cada um dos cursos com turmas
entidades proprietárias das escolas profissionais privadas subsidiadas ao abrigo do presente diploma, o qual deverá
relativamente às ofertas formativas aprovadas para fi- conter os seguintes elementos:
nanciamento, nos quais serão definidos os montantes, as
condições e as modalidades dos pagamentos a efectuar, a) Planificação anual do curso;
com base nas listas nominais de alunos matriculados nas b) Manuais e textos de apoio, bem como indicação de
turmas objectos de financiamento previstas no n.º 5 do outros recursos didácticos utilizados no desenvolvimento
artigo anterior. da formação;
2 — O montante da comparticipação financeira fixado c) Identificação dos docentes ou formadores afectos à
no momento da assinatura do contrato corresponde a va- formação;
lores previsionais, podendo o mesmo sofrer alterações d) Relatórios de acompanhamento de estágio, visitas de
decorrentes do disposto no artigo anterior, as quais obe- estudo e outras actividades extracurriculares;
decerão aos termos e condições fixados contratualmente e) Livro de ponto actualizado;
e serão objecto de aditamento. f) Registo biográfico dos alunos actualizado;
g) Relatórios de trabalhos e estágios realizados;
Artigo 15.º h) Avaliação do desempenho dos docentes ou forma-
Pagamentos dores;
i) Originais de toda a publicidade e informação produ-
1 — O processamento do pagamento das prestações zida para a divulgação do curso;
relativas à comparticipação financeira fixada em contrato- j) Parcerias ou protocolos de colaboração que mante-
-programa compete à direcção regional de educação res- nham com outras entidades, quer no domínio do processo
pectiva. de ensino-aprendizagem quer no da inserção profissio-
2 — No termo do ciclo de formação, as direcções re- nal.
gionais de educação deverão proceder, aquando do paga-
mento da última prestação prevista no contrato-programa Artigo 19.º
celebrado ao abrigo do artigo anterior, à verificação do
número de alunos efectivamente matriculados e da res- Processo contabilístico
pectiva taxa de desistência e abandono relativamente ao 1 — As entidades beneficiárias do financiamento são
período correspondente ao último ano lectivo de execução
obrigadas a dispor de contabilidade organizada, segundo
do contrato, de modo a apurar da existência de qualquer
débito suplementar ou crédito remanescente, os quais se- o Plano Oficial de Contabilidade (POC) ou outro plano
rão calculados proporcionalmente com base nos critérios sectorial, em conformidade com o direito aplicável, de-
fixados no artigo 13.º vendo, em qualquer circunstância, ficar salvaguardada a
utilização de um centro de custos específico que permita
Artigo 16.º a individualização dos custos de cada curso subsidiado
por ciclo de formação.
Direito subsidiário 2 — A contabilidade é obrigatoriamente elaborada sob
Em tudo o que não se encontra expresso neste capítulo, a responsabilidade de um técnico oficial de contas (TOC),
aplica-se aos contratos-programa a legislação em vigor. com certificação realizada por um revisor oficial de contas
(ROC), sempre que a legislação a isso obrigue.
3 — Os originais dos documentos de receitas, de des-
CAPÍTULO IV pesas e de outras quitações devem estar arquivados em
Deveres das entidades beneficiárias do financiamento pastas próprias de acordo com a organização da conta-
bilidade adoptada, a qual deverá evidenciar a respectiva
Artigo 17.º contabilidade de custos.
Processo técnico-pedagógico Artigo 20.º
As entidades beneficiárias do financiamento ao abrigo Propinas e outras taxas
do presente diploma são objecto de acções de controlo,
acompanhamento e avaliação que incidem sobre as compo- As entidades beneficiárias do financiamento não po-
nentes técnico-pedagógica, contabilística e financeira dos dem cobrar aos alunos que frequentam as turmas subsi-
cursos ministrados nas respectivas escolas profissionais, diadas, constantes das listas nominais a que se refere o
efectuadas pela respectiva direcção regional de educa- n.º 5 do artigo 13.º, qualquer montante, a título de propina
ção, pela Agência Nacional para a Qualificação, I. P., e de frequência, que exceda os valores previstos para o
pela Inspecção-Geral de Educação ou por outras entidades mesmo nível de educação e aplicados nos estabeleci-
credenciadas para o efeito, no âmbito das respectivas com- mentos de ensino público, bem como outras taxas sem
petências legais, ficando obrigadas a colocar à disposição que as mesmas sejam objecto de concordância por parte
4372-(104) Diário da República, 1.ª série — N.º 192 — 1 de Outubro de 2010

dos eventuais contribuintes e se destinem a objectivos Artigo 23.º


educativos e pedagógicos, devidamente publicitados, Entrada em vigor e produção de efeitos
fixados e registados no orçamento de receitas próprias
da escola. 1 — A presente portaria entra em vigor no dia imediato
ao da sua publicação e produz efeitos, sem prejuízo do
disposto nos números seguintes, a partir do ciclo de forma-
CAPÍTULO V ção de 2006-2009, desde 4 de Abril de 2006, salvo quanto
Disposições finais aos critérios de análise e selecção previstos no artigo 7.º
e discriminados no anexo do presente diploma, que dele
Artigo 21.º faz parte integrante, cujos efeitos se produzem a partir do
ciclo de formação de 2007-2010.
Norma revogatória 2 — Sem prejuízo do artigo anterior, a aplicação do
disposto no artigo 13.º da presente portaria ao ciclo de
São revogados a Portaria n.º 246/2005, de 5 de Março,
formação de 2006-2009 apenas terá início no ano lectivo
e o despacho conjunto n.º 278/2005, de 31 de Março.
de 2007-2008.
3 — A aplicação do disposto no artigo 20.º da presente
Artigo 22.º portaria ao ciclo de formação de 2006-2009 apenas terá iní-
Disposição transitória cio no ano lectivo de 2007-2008, não podendo os contratos-
-programa outorgados ao abrigo do artigo 14.º prever a
O pagamento da prestação, relativa ao ano civil de 2006, cobrança de qualquer quantitativo a título de propina de
da contrapartida financeira objecto de contrato-programa frequência para o ano lectivo de 2006-2007.
celebrado entre o Estado e as entidades proprietárias das 4 — Para os efeitos da alínea a) do n.º 5 do artigo 12.º,
escolas profissionais privadas, para os efeitos do presente a primeira reapreciação do valor referencial por aluno por
diploma, compete à Direcção-Geral de Formação Voca- ano ocorrerá no ano de 2008, para o ciclo de formação de
cional. 2008-2011.
ANEXO

(nos termos previstos no n.º 2 do artigo 7.º)

Proposta de oferta formativa — Cursos profissionais

Grelha de requisitos e critérios de análise

Legislação Requisito(s)/critério(s) Incidência da análise/avaliação

Artigo 2.º da presente portaria . . . . . . . . . . . . APF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Adequação dos dados apresentados na candidatura
relativamente aos dados constantes na APF:
Designação da escola profissional privada;
Designação dos cursos e portarias de criação;
Lotação;
Responsável(eis) pedagógico(s);
Localização do funcionamento dos cursos.

Alíneas c) e d) do n.º 2 do artigo 19.º do Decreto- Fundamentação da necessidade e da adequação Documentação que sustente a relevância e prio-
-Lei n.º 4/98, de 8 de Janeiro. da oferta formativa proposta. ridade das ofertas formativas constantes da
Alínea c) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea a) do n.º 1 candidatura:
do artigo 7.º da presente portaria.
Áreas de formação consideradas prioritárias
de acordo com documentos que contenham
orientações estratégicas;
Referência em estudos de levantamento de ne-
cessidades de formação elaborados, nomea-
damente, por associações sócio-profissionais,
associações empresariais e outros;
Taxas de empregabilidade na área de formação,
a nível regional e nacional, relativas aos diplo-
mados da escola e aos dados gerais de emprego.

Alíneas b) e e) do n.º 2 do artigo 19.º do Decreto- Harmonização da proposta na rede de oferta Enquadramento na rede de oferta regional e
-Lei n.º 4/98, de 8 de Janeiro. formativa profissionalmente qualificante. nacional:
Alínea c) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea b) do n.º 1
Cursos tecnológicos; cursos profissionais;
do artigo 7.º da presente portaria.
cursos de educação e formação e cursos de
aprendizagem.

Alínea c) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea c) do n.º 1 Envolvimento institucional da escola profis- Protocolos celebrados ou a celebrar e parcerias
do artigo 7.º da presente portaria. sional privada no tecido económico, social e existentes entre as entidades proprietárias das
N.º 3 do artigo 24.º da Portaria n.º 550C/2004, cultural da comunidade onde se integra. escolas profissionais privadas e empresas, asso-
21 de Maio. ciações empresariais, sócio-profissionais, enti-
dades participantes na coordenação do sistema
de certificação profissional e núcleos empre-
sariais regionais, relativos, nomeadamente, ao
desenvolvimento da formação em contexto de
trabalho e inserção profissional dos diplomados.
Diário da República, 1.ª série — N.º 192 — 1 de Outubro de 2010 4372-(105)

Legislação Requisito(s)/critério(s) Incidência da análise/avaliação

Alínea c) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea c) do n.º 1 Envolvimento institucional da escola profis- Participação de instituições locais e regionais
do artigo 7.º da presente portaria. sional privada no tecido económico, social e representativas do tecido económico, social
N.º 3 do artigo 24.º da Portaria n.º 550C/2004, cultural da comunidade onde se integra. e cultural nos órgãos da escola profissional
21 de Maio. privada.

Artigo 12.º e n.º 2 do artigo 17.º do Decreto-Lei Qualificação dos recursos humanos que dirigem Discriminação do pessoal docente afecto à oferta
n.º 4/98, de 8 de Janeiro. e ministram a oferta formativa proposta. formativa:
Alínea d) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea d) do n.º 1
Perfil académico e profissional dos professo-
do artigo 7.º da presente portaria.
res ou formadores e elementos da direcção
técnico-pedagógica;
Número de professores profissionalizados/em
profissionalização e não profissionalizados;
Situação contratual.

Alínea d) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea e) do n.º 1 Capacidade, qualidade e adequação das insta- Cumprimento do Despacho Normativo n.º 27/99,
do artigo 7.º da presente portaria. lações e equipamentos educativos afectos à de 25 de Maio, designadamente quanto a:
Despacho Normativo n.º 27/99, de 25 de Maio. oferta formativa proposta.
Salas de aula, sem requisitos especiais;
Salas de aula específicas, para as diversas
áreas de formação;
Laboratórios;
Espaços oficinais, para a componente técnica;
Espaços especializados, para as diversas áreas
de formação;
Centro de recursos educativos/mediateca;
Espaços sociais e de convívio;
Espaços de apoio sócio-educativo e profis-
sional;
Espaços de direcção, administração e gestão;
Espaços de apoio geral.

Alínea f) do n.º 1 do artigo 7.º da presente por- Mecanismos de auto-avaliação organizacio- Existência de estratégias, metodologias e planos
taria. nal e pedagógica e de avaliação de impacte de acção, definidos pela escola profissional
estabelecidos ao nível das escolas profissio- privada, relativos à avaliação da organização,
nais privadas relativamente aos cursos nelas funcionamento e sucesso escolar dos cursos
ministrados. profissionais nela ministrados.

Alínea d) do n.º 2 do artigo 19.º do Decreto-Lei Grau de sucesso escolar e profissional dos cur- Taxas de conclusão dos cursos ministrados na
n.º 4/98, de 4 de Janeiro. sos profissionais realizados na escola pro- escola profissional privada.
Alínea e) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea g) do n.º 1 fissional privada e aqueles a que respeita a Informação quanto ao tempo médio despendido
do artigo 7.º da presente portaria. proposta de oferta formativa. para conclusão do curso.
Taxas de empregabilidade dos diplomados pela
escola profissional privada, na área de forma-
ção, por curso.
Taxas de empregabilidade globais dos diplo-
mados pela escola profissional privada, por
curso.
Taxas de prosseguimento de estudos globais dos
diplomados pela escola profissional privada,
por curso.

Proposta de oferta formativa — Cursos de educação e formação de jovens

Grelha de requisitos e critérios de análise

Legislação Requisito(s)/critério(s) Incidência da análise/avaliação

Artigo 2.º da presente portaria . . . . . . . . . . . . . APF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Adequação dos dados apresentados na candi-
datura relativamente aos dados constantes na
APF:
Designação da escola profissional privada;
Designação dos cursos;
Lotação;
Responsável(eis) pedagógico(s);
Localização do funcionamento dos cursos.

N.º 4 do artigo 4.º do Regulamento de CEF anexo Fundamentação da necessidade e da adequação Documentação que sustente a relevância e prio-
ao despacho conjunto n.º 453/2004, publicado da oferta formativa proposta. ridade das ofertas formativas constantes da
no Diário da República, 2.ª série, n.º 175, de candidatura:
27 de Julho de 2004.
Áreas de formação consideradas prioritárias
Alínea c) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea a) do n.º 1
de acordo com documentos que contenham
do artigo 7.º da presente portaria.
orientações estratégicas;
4372-(106) Diário da República, 1.ª série — N.º 192 — 1 de Outubro de 2010

Legislação Requisito(s)/critério(s) Incidência da análise/avaliação

N.º 4 do artigo 4.º do Regulamento de CEF anexo Fundamentação da necessidade e da adequação Referência em estudos de levantamento de ne-
ao despacho conjunto n.º 453/2004, publicado da oferta formativa proposta. cessidades de formação elaborados, nomea-
no Diário da República, 2.ª série, n.º 175, de damente, por associações sócio-profissionais,
27 de Julho de 2004. associações empresariais e outros;
Alínea c) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea a) do n.º 1 Taxas de empregabilidade na área de forma-
do artigo 7.º da presente portaria. ção, a nível regional e nacional, relativas
aos diplomados da escola e aos dados gerais
de emprego.

Alínea c) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea b) do n.º 1 Harmonização da proposta na rede de oferta Enquadramento na rede de oferta regional e
do artigo 7.º da presente portaria. formativa profissionalmente qualificante. nacional:
Cursos tecnológicos; cursos profissionais;
cursos de educação e formação e cursos de
aprendizagem.

Alínea c) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea c) do n.º 1 Envolvimento institucional da escola profis- Protocolos celebrados ou a celebrar e parcerias
do artigo 7.º da presente portaria. sional privada no tecido económico, social e existentes entre as entidades proprietárias das
N.º 7 do artigo 17.º do Regulamento de CEF cultural da comunidade onde se integra. escolas profissionais privadas e empresas, asso-
anexo ao despacho conjunto n.º 453/2004, ciações empresariais, sócio-profissionais, entida-
publicado no Diário da República, 2.ª série, des participantes na coordenação do sistema de
n.º 175, de 27 de Julho de 2004. certificação profissional e núcleos empresariais
regionais, relativos, nomeadamente, ao desen-
volvimento da formação em contexto de trabalho
e inserção profissional dos diplomados.
Participação de instituições locais e regionais
representativas do tecido económico, social
e cultural nos órgãos da escola profissional
privada.

Alínea d) do n.º 4, do artigo 5.º e alínea d) do Qualificação dos recursos humanos que dirigem Discriminação do pessoal docente afecto à oferta
n.º 1 do artigo 7.º da presente portaria. e ministram a oferta formativa proposta. formativa:
Perfil académico e profissional dos professo-
res ou formadores e elementos da direcção
técnico-pedagógica;
Número de professores profissionalizados/
em profissionalização e não profissiona-
lizados;
Situação contratual.

Alínea d) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea e) do n.º 1 Capacidade, qualidade e adequação das insta- Cumprimento do Despacho Normativo n.º 27/99,
do artigo 7.º da presente portaria. lações e equipamentos educativos afectos à de 25 de Maio, designadamente quanto a:
Despacho Normativo n.º 27/99, de 25 de Maio oferta formativa proposta. Salas de aula, sem requisitos especiais;
Salas de aula específicas, para as diversas
áreas de formação;
Laboratórios;
Espaços oficinais, para a componente técnica;
Espaços especializados, para as diversas áreas
de formação;
Centro de recursos educativos/mediateca;
Espaços sociais e de convívio;
Espaços de apoio sócio-educativo e profis-
sional;
Espaços de direcção, administração e gestão;
Espaços de apoio geral.

Alínea f) do n.º 1 do artigo 7.º da presente por- Mecanismos de auto-avaliação organizacio- Existência de estratégias, metodologias e planos
taria. nal e pedagógica e de avaliação de impacte de acção, definidos pela escola profissional
estabelecidos ao nível das escolas profissio- privada, relativos à avaliação da organização,
nais privadas relativamente aos cursos nelas funcionamento e sucesso escolar dos cursos
ministrados. de educação e formação de jovens nela mi-
nistrados.

Alínea e) do n.º 4 do artigo 5.º e alínea g) do n.º 1 Grau de sucesso escolar e profissional dos Taxas de conclusão dos cursos ministrados na
do artigo 7.º da presente portaria. cursos de educação e formação de jovens escola profissional privada.
realizados na escola profissional privada e Informação quanto ao tempo médio despendido
aqueles a que respeita a proposta de oferta para conclusão do curso.
formativa. Taxas de empregabilidade dos diplomados pela
escola profissional privada, na área de forma-
ção, por curso.
Taxas de empregabilidade globais dos diplo-
mados pela escola profissional privada, por
curso.
Taxas de prosseguimento de estudos globais dos
diplomados pela escola profissional privada,
por curso.

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