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LES DISCIPLES ANGLAIS

DE JACOB BŒHME
AUX XVIIe ET XVIIIe SIÈCLES
SERGE HUTIN -
Docteur ès Lettres
Élève diplômé de l'École pratique des Hautes Études
(Section des Sciences religieuses)
Ancien attaché de recherches au C.N.R.S.

LES
DISCIPLES ANGLAIS
DE JACOB BOEHME
aux xvir et XVllr siècles
Ouvrage publié avec le concours
du Centre national de la recherche scientifique

ÉDITIONS DENOËL
« La tour Saint-Jacques »
19, rue Amélie, Paris-7e
© by Éditions Denoël, Paris, 1960.
A MM. Maurice de Gandillac
et Alexandre Koyré.
Avertissement

Au seuil de cette étude consacrée à des aspects


assez peu connus de l'histoire du sentiment reli-
gieux dans l'Angleterre des XVIIe et XVIIIe siècles,
notre gratitude doit aller à tous ceux qui ont rendu
possibles nos recherches. M. Maurice de Gandillac,
professeur à la Sorbonne, et M. Alexandre Koyré,
directeur d'études à l'Ecole pratique des Hautes Etu-
des, ne nous ont pas épargné les encouragements, les
suggestions, les utiles conseils. M. le Directeur des
Relations culturelles du ministère des Affaires étran-
gères nous a permis, en nous accordant une bourse
à Londres durant l'année scolaire 1951-1952, de con-
sulter nombre de documents introuvables en France.
Nos remerciements doivent aller aussi à la Biblio-
thèque du British Muséum, à la Dr Williams's Li-
brary de Londres, ainsi qu'à la Bibliothèque Natio-
nale, qui nous ont apporté toute l'aide désirable.
N'oublions pas, enfin, M r Charles A. Muses et la
Jacob Bœhme Society (50-38, 40 th Street, Long
Island City 4, N. Y., U.S.A.), dont l'aimable concours
nous a été des plus précieux.

Fontenay-aux-Roses, 1953-1955.

Au moment de corriger les épreuves, nous tenons


à remercier le C.N.R.S., pour la subvention qui a
rendu possible la sortie de ce livre.
20 mars 1960.
Remarque

Les numéros renvoient aux notes de chaque cha-


pitre, que le lecteur trouvera à la fin du volume.
Introduction

Depuis Hegel, qui, dans son Histoire de la philoso-


phie, lui avait consacré un chapitre élogieux, et jus-
qu'aux historiens de nos jours, tout le monde — à quel-
ques exceptions près — est d'accord p o u r voir dans
l'œuvre obscure, inégale et confuse du Philosophe teuto-
nique, la trace d'un des plus puissants génies métaphy-
siques de l'humanité 1.

C'est p a r ces lignes q u e d é b u t e l ' i m p o r t a n t e é t u d e


q u e M. A l e x a n d r e K o y r é a c o n s a c r é e à la p h i l o s o p h i e
de J a c o b B œ h m e ; et cet éloge n ' e s t q u e j u s t i c e : u n
s i m p l e c o r d o n n i e r de Gœrlitz p r e n d r a n g p a r m i les
« g r a n d s p h i l o s o p h e s », et ses o u v r a g e s n ' o n t cessé,
d e p u i s u n siècle et demi, de s u s c i t e r u n n o m b r e
c o n s i d é r a b l e de t r a v a u x 2.
P a r m i les h o m m e s q u i o n t lu B œ h m e , et subi
p r o f o n d é m e n t l'influence de s a d o c t r i n e , n o u s t r o u -
vons Hegel, les R o m a n t i q u e s a l l e m a n d s , Scho-
p e n h a u e r 3 , sans oublier L o u i s - C l a u d e d e S a i n t -
M a r t i n , le « p h i l o s o p h e i n c o n n u » 4 et d ' a u t r e s
« ésotéristes » c h r é t i e n s . Mais, si la d o c t r i n e m a r t i -
n i s t e est b i e n c o n n u e , si, d ' a u t r e p a r t , l ' i n f l u e n c e des
t h è m e s b œ h m i s t e s s u r la p e n s é e a l l e m a n d e d u siècle
d e r n i e r ne fait, a u j o u r d h u i , p l u s de d o u t e p o u r
l ' h i s t o r i e n de la philosophie 5, il est en r e v a n c h e t o u t
u n a s p e c t d u « b œ h m i s m e » q u i r e s t e assez o b s c u r :
l a diffusion des d o c t r i n e s t h é o s o p h i q u e s d u Teuto-
n i c u s P h i l o s o p h u s d a n s l ' A n g l e t e r r e des XVIIe et
XVIIIe siècles; les t r a v a u x d ' h i s t o r i e n s allemands 6
ou de l a n g u e anglaise 7 o n t c o n t r i b u é q u e l q u e p e u
à éclaircir l ' é v o l u t i o n d u b œ h m i s m e en G r a n d e -
Bretagne, m a i s b e a u c o u p r e s t a i t à faire p o u r de
nouvelles r e c h e r c h e s .
E n a b o r d a n t l ' é t u d e des disciples a n g l a i s de J a c o b
B œ h m e , n o u s a v i o n s a s s u r é m e n t c o n s c i e n c e de n o u s
é c a r t e r de l'« h i s t o i r e de la p h i l o s o p h i e » p r o p r e m e n t
d i t e ; n o u s p e n s i o n s , n é a n m o i n s , q u e des r e c h e r c h e s
d a n s ce d o m a i n e « t h é o s o p h i q u e » é t a i e n t de n a t u r e
à c o n t r i b u e r e f f i c a c e m e n t à la c o n n a i s s a n c e a p p r o -
f o n d i e des m o u v e m e n t s religieux, ou p a r a - r e l i g i e u x ,
d e s XVIIe et XVIIIe siècles. N'est-ce p a s d ' a i l l e u r s
u n e sorte de d e v o i r p o u r l ' h i s t o r i e n d ' e x a m i n e r
i m p a r t i a l e m e n t toute d o c t r i n e , d u m o m e n t qu'elle
a existé, et i n f l u e n c é p l u s ou m o i n s d i r e c t e m e n t les
contemporains ?

Nous c o m m e n c e r o n s p a r étudier quelques person-


n a g e s assez c u r i e u x du b œ h m i s m e « c o n t i n e n t a l » 8,
q u i o n t t o u s été e n r e l a t i o n p l u s o u m o i n s d i r e c t e
avec c e r t a i n s disciples a n g l a i s de B œ h m e , et q u i
n o u s p e r m e t t r o n t de m i e u x c o m p r e n d r e e n s u i t e le
c l i m a t d' « e n t h o u s i a s m e » religieux assez p a r t i -
c u l i e r d a n s l e q u e l o n t vécu les disciples a n g l a i s de
B œ h m e ( C h a p i t r e p r e m i e r ) . A p r è s avoir envisagé le
p r o b l è m e de la diffusion et de la t r a d u c t i o n des
œ u v r e s de J a c o b B œ h m e e n A n g l e t e r r e ( C h a p i t r e II),
n o u s t r a c e r o n s u n t a b l e a u a u s s i détaillé q u e possible
d e la religiosité m y s t i q u e et t h é o s o p h i q u e des m u l -
t i p l e s sectes i l l u m i n i s t e s de l ' é p o q u e de la G u e r r e
civile a n g l a i s e e t de C r o m w e l l : l ' a p p a r i t i o n d ' u n
groupe spécifiquement « b œ h m i s t e » sera ainsi
« justifiée », en q u e l q u e m e s u r e , p a r la s i t u a t i o n
h i s t o r i q u e ( C h a p i t r e III). N o u s é t u d i e r o n s en détail
les d o c t r i n e s des « B e h m e n i s t s » et des « P h i l a d e l -
p h e s » a n g l a i s d u XVIIe siècle ( C h a p i t r e IV), p u i s
l' « exégèse » m é t h o d i q u e d o n n é e p a r D i o n y s i u s -
A n d r e a s F r e h e r des t e x t e s de B œ h m e ( C h a p i t r e V).
A p r è s a v o i r a b o r d é la q u e s t i o n si c o n t r o v e r s é e d e
l ' i n f l u e n c e é v e n t u e l l e de J a c o b B œ h m e s u r I s a a c
N e w t o n ( C h a p i t r e VI) et a v o i r é t u d i é les c o n c e p t i o n s
de W i l l i a m L a w , le g r a n d m y s t i q u e a n g l i c a n d u
XVIIIe siècle ( C h a p i t r e VII), n o t r e e x p l o r a t i o n d u
b œ h m i s m e a n g l a i s p r e n d r a fin avec l ' é t r a n g e figure
de W i l l i a m B l a k e ( C h a p i t r e VIII) 9.
Notre p r é o c c u p a t i o n d o m i n a n t e sera, t o u t a u l o n g
d e ce travail, de t r a i t e r u n s u j e t n e t t e m e n t d é l i m i t é
d a n s le t e m p s et d a n s l'espace, t o u t e n ne n é g l i g e a n t
p o u r t a n t pas c e r t a i n s p r o b l è m e s assez g é n é r a u x q u e
pose l ' é t u d e de ces formes, u n i v e r s e l l e m e n t r é p a n -
d u e s en d é p i t de l e u r a l l u r e spéciale, d u s e n t i m e n t
religieux.
Chapitre p r e m i e r

Les tendances illuministes et chiliastes


dans le « bœhmisme » européen
de la seconde moitié du XVII siècle

On doit à Gottfried Arnold, l'un des admirateurs


allemands de la théosophie de Jacob Bœhme une
Histoire impartiale des Eglises et des Sectes depuis
le début du Nouveau Testament jusqu'à l'année
1688 après Jésus-Christ2 qui — outre qu'elle se
révèle comme le premier ouvrage sur les « sectes »
où la méthode soit non plus théologique3 mais his-
torique, objective, « impartiale » 4 ----; apporte au
lecteur une masse imposante de renseignements des
plus précieux sur les sectes « théosophiques », et,
tout particulièrement sur les mouvement bœhmis-
tes de la seconde moitié du grand siècle.
C'est vers les tendances du « bœhmisme » alle-
mand de cette période — presque contemporain,
nous le constaterons, de la Philadelphian Society
de Londres 5 — que nous devons précisément porter
notre attention, afin de mieux comprendre par la
suite celles des « bœhmistes » d'Angleterre.
Si nous voulions être complet à cet égard, il nous
faudrait citer des chapitres entiers du volumineux
ouvrage d'Arnold; mais point n'est besoin, pour ré-
pondre à notre désir actuel, de brosser un tableau
exhaustif des doctrines et des pratiques de tous les
« bœhmistes » — et des groupes plus ou moins loin-
tainement apparentés — que décrit Gottfried Ar-
nold 6 : il suffit de nous attacher avant tout à Gichtel,
qui illustre, presque à lui seul, toutes les tendances
les plus caractéristiques de la théosophie bœhmiste
de la période7. Sa Theosophia practica8 est, à cet
égard, un document d'un intérêt exceptionnel et qui
nous montre en Gichtel une personnalité de premier
plan dans les milieux « bœhmistes ».
Johann-Georg Gichtel (1638-1710), fils d'un con-
seiller à la Cour de Ratisbonne9, avait montré dès
son enfance des tendances mystiques10. Adolescent,
il voulut, à l'imitation du Christ, « anéantir » son
moi charnel : renonçant à tous les plaisirs, il fit vœu
de virginité perpétuelle 11. Luthérien, il fut rapide-
ment déçu par la sécheresse de ce protestantisme
officiel et se tourna vers la religion catholique, qui
ne tarda pas à le décevoir aussi 12. Le jeune homme,
s'abîmant de plus en plus dans une dévotion soli-
taire et exaltée, se passionnait en même temps pour
l'étude et passait des nuits entières à se plonger
dans le grec, les langues orientales sacrées, la théo-
logie. Après avoir réussi à s'inscrire à la Faculté de
Théologie de l'Université de Strasbourg, il dut ce-
pendant céder à ses tuteurs, qui voulaient l'obliger
à suivre la carrière paternelle de magistrat : bon
gré mal gré, il devint avocat à la Haute Cour impé-
riale de Spire 13. Mais cette fonction importante ne
devait pas l'accaparer longtemps : fuyant de pres-
santes sollicitations féminines14, Gichtel revint en
toute hâte dans sa ville natale 15. Inscrit au barreau
de Ratisbonne, il fit par hasard, dans une librairie,
la connaissance du baron Justinian Ernst von Weltz;
les deux hommes devinrent sur-le-champ des amis
intimes. Ce Weltz (1621-1668) était un riche illuminé
qui voulait fonder une société missionnaire, la
Christerbauliche Jesusgesellschaft, dont les objectifs
seraient la réalisation de l'unité chrétienne et la
conversion du monde entier à l'Evangile; il s'associa
avec Gichtel, et tous deux soumirent leur projet à
l'Assemblée évangélique de l'Eglise luthérienne :
cette dernière fit d'abord bon accueil à la tentative,
et le baron déposa dans une banque de Nuremberg
la somme — énorme pour l'époque — de trente
mille riksdallers. Mais, prenant conscience du carac-
tère chimérique et nébuleux du projet, les théolo-
giens manifestèrent très vite leur désaccord. Pour se
débarrasser des deux associés, qui commençaient à
' faire du scandale dans les pays rhénans, le délégué
apostolique de Mayence leur proposa d'aller conver-
tir les Indiens d'Amérique du Sud; Weltz et Gichtel
se rendirent en Hollande, mais renoncèrent au der-
nier moment à prendre le bateau.
Ayant quitté le baron, et de retour à Ratisbonne,
Gichtel fut alors l'objet, après des prières ferventes,
d'une « illumination » qui le mit en rapport direct *
avec la Divinité : se soumettant par avance à toutes
les épreuves que le Christ lui apporterait, il s'aban-
*donna complètement à la « Volonté » supérieure qui
avait « annihilé » sa volonté propre 17. Perdant toute
prudence il se mit à nier publiquement la nécessité
du culte extérieur, dans lequel il voyait un obstacle
redoutable à la communication intérieure de l'âme
avec Dieu; et, ce qui était encore plus maladroit, à
prendre violemment à partie les pasteurs de la ville.
Ces derniers le firent traduire devant les tribunaux
comme « séditieux », « enthousiaste » et « anabap-
tiste » 18. Emprisonné d'abord à Nuremberg, Gichtel
languit ensuite treize semaines dans un sombre
cachot de Ratisbonne. Condamné pour « hérésie
antisociale », il fut excommunié, exclu des sacre-
ments et de toutes les cérémonies de l'Eglise luthé-
rienne19, et faillit même être exécuté; après l'in-
tervention du bourgmestre de la cité, la sentence de
mort fut commuée en celle du bannissement perpé-
tuel : privé de sa charge, de ses biens, de sa qualité
de citoyen, le visionnaire fut chassé de Ratisbonne20
(février 1655).
Gichtel erra d'abord dans l'Allemagne du Sud, où
des personnes charitables l'hébergèrent provisoire-
ment. S'étant rendu ensuite à Vienne, où il avait
des relations influentes, il put obtenir une charge à
la Cour impériale, où il fut assailli par de nombreu-
ses tentations mondaines (richesses, honneurs...);
voyant sa faveur dans la capitale, ses persécuteurs
de Ratisbonne prirent peur et lui restituèrent sa for-
tune. Mais Gichtel, prenant ia résolution irrévocable
de renoncer à tous les biens de ce monde, fit vœu
de pauvreté intégrale : il donna tout son argent à sa ;
sœur aînée (qui devait dilapider rapidement cette ;
fortune), abandonna la fonction officielle qu'il déte-
nait, quitta ses vêtements luxueux pour de grossiers 1
habits de cuir et partit à pied pour la Hollande21, j
Après avoir été retenu à Zwolle par les autorités
luthériennes, qui le soupçonnaient d'être un ana- ]
baptiste22, Gichtel vint s'établir à Amsterdam, où il
devait vivre dès lors grâce aux subsides de divers Í
protecteurs — ses convictions religieuses lui ayant :
expressément interdit d'exercer un métier quel-
conque23. 1
En 1669, il devint « l'époux spirituel de la Vierge
Sophia » : cette dernière se manifesta à lui, devint
son « épouse », lui révéla l'explication dernière de
toutes choses et lui enjoignit d'instituer la « prê-
trise de Melchisédech », de fonder la « nouvelle
Eglise », celle de la dernière Dispensation24; tous
les livres devaient être rejetés, à l'exclusion de la
Bible — interprétée théosophiquement — et des
œuvres de Jacob Bœhme25. Après cette grande « illu-
mination », Gichtel réunit autour de lui un petit
groupe de disciples désireux de vivre, à son propre
exemple et selon le modèle du Christ, une vie de ,
pureté parfaite : ce fut la communauté des Frères
de la vie angélique, petite secte qui devait réussir
à subsister secrètement en Allemagne jusqu'à nos
jours 26.

Gichtel est un maillon important de l'histoire du


bœhmisme : il a donné la première édition alle-
mande complète des œuvres du « Philosophe teu-
tonique » 27; il a correspondu avec beaucoup d'admi-
rateurs de la théosophie de Bœhme — Freher, en
particulier28, — et il a entretenu des rapports per-
sonnels étroits avec certains d'entre eux (Quirinus
Kuhlmann, Poiret, Antoinette Bourignon, Francis
Lee) 29. C'est une personnalité de premier plan dans
ce milieu assez spécial : la connaissance de sa doc-
trine nous apportera d'utiles renseignements sur
les tendances profondes des divers mouvements
bœhmistes de la période.
Selon Gichtel, la Réforme avait détruit le catho-
licisme sans rien substituer de mieux à sa place,
et il fallait qu'une Réforme véritable fût enfin ins-
tituée : cette Réforme devait consister précisément
en la mise en pratique de la théosophie de Jacob
Bœhme; Gichtel dépassait ainsi son grand inspi-
rateur, qui était demeuré toute sa vie fidèle à l'Eglise
luthérienne.
Pour mettre en pratique cette nouvelle dispen-
sation, Gichtel instaurait la « prêtrise de Melchisé-
dech », une communauté de « saints », de « Frères
de la vie angélique », de « soldats du Christ ». Ces
Frères et ces Sœurs —car les femmes furent admi-
ses dans la communauté, avec des droits égaux à
ceux des hommes — devaient s'efforcer de revenir
à l'état de perfection angélique, perdu par Adam
lors de la chute; il leur serait ainsi possible de
retrouver l'androgynie primitive de l'homme :
« ... dans le ciel, il n'existe ni homme ni femme30. »
Cherchant à se libérer de toutes les imperfections
humaines, en menant une vie de contemplation et
de prières continuelles, ils devaient imiter en tous
points l'existence parfaite du Christ.
Il [le Christ], disait Gichtel, nous a appris que si nous
voulions être ses Disciples, nous devions renoncer à
tous les désirs terrestres, prendre notre croix et le sui-
vre : et cette instruction est adressée non seulement aux
Apôtres, mais à tous les Chrétiens. Les premiers Chré-
tiens pratiquèrent ce commandement et témoignèrent
ainsi qu'ils aimaient le Christ et qu'ils gardaient Sa
loi31.

Pas d'autre issue à l'alternative : ou servir l' « es-


prit de ce monde », ou servir Dieu 32; et Gichtel
faisait une critique acerbe de la religion extérieure :
Ainsi le diable reste à couvert, et nous, pieuses gens,
qui vivons sans croix, pensons être bienheureux sans
épreuves, et entrer sans souffrances dans le royaume de
Dieu33.

U n a s c é t i s m e s a n s pitié d e v a i t s ' o p p o s e r à l ' a p p é -


tit sexuel, é l i m i n e r t o u t e affection h u m a i n e :
De même que les prêtres de l'Ancien Testament de-
vaient, pour célébrer le culte, se tenir purs, saints,
immaculés et chastes, afin que la Colère de Dieu ne fût
pas excitée en eux et qu'ils pussent se tenir devant Dieu
dans le Sanctuaire, ainsi cette prêtrise de Melchisédech
de la nouvelle Alliance demande bien plus encore, parce
que le service divin complet exige une renonciation
entière à tout amour terrestre34.

P r e n a n t u n n o u v e a u nom 35, les « p r ê t r e s d e Mel-


c h i s é d e c h » o f f r a i e n t ( p a r la p r i è r e et p a r la r é p é -
t i t i o n e n e u x - m ê m e s de la P a s s i o n d u C h r i s t ) l e u r
â m e e n sacrifice p o u r le s a l u t de t o u s les h o m m e s :
L'âme doit s'offrir jusqu'au sang et à la mort, comme
Anathème pour ses frères pécheurs, qu'ils soient encore
vivants, qu'ils aient quitté le corps ou qu'ils n'y tiennent
plus que p a r un fil 36.

Gichtel n o u s r a c o n t e a i n s i c o m m e n t , « a s s u m a n t »
les p é c h é s d ' u n suicidé, il r é u s s i t , e n 1680, à s a u v e r
d a n s l ' a u - d e l à l ' â m e d e ce malheureux 37.
Gichtel se méfie b e a u c o u p des « a p p a r i t i o n s », des
« m a n i f e s t a t i o n s » e x t é r i e u r e s d o n t se v a n t e n t cer-
t a i n s visionnaires38 :
Dieu, nous dit-il, a p p a r a î t à ses enfants d'une ma-
nière intérieure, leur p a r l a n t essentiellement et men-
talement39.

Mais, si elles s o n t « i n t é r i e u r e s » — « p s e u d o -
h a l l u c i n a t o i r e s », c o m m e d i s e n t les p s y c h o l o g u e s , —
les visions de l ' é d i t e u r de B œ h m e s o n t d ' u n e e x t r ê m e
richesse, d ' u n e l u x u r i a n c e d é b o r d a n t e . En voici
quelques exemples caractéristiques :
Je vis dans mon cœur une lumière blanche, autour
du cœur un gros serpent, entortillé trois fois sur lui-
même comme une tresse; au milieu, dans une clarté,
apparut le Christ dans la forme décrite p a r Jean (Apo-
calypse, 1 , 1 3 , 1 4 , 15) 40.
Quand l'âme s'est promenée quelque temps avec sa
Bien-Aimée [Sophia] dans le jardin des roses, lors-
qu'elle a fait provision de fleurs, le Fiancé [le Christ]
prend l'âme tout entière hors du corps. Elle paraît alors
comme une boule de feu,... elle est plongée dans la mer
de feu : ceci m'arriva cinq fois en cinq jours consé-
cutifs, pendant mes prières du soir; je vis qu'elle était
en masse d'un bleu cristallin comme le firmament, mais
c'était une eau ignée, que l'âme, en la traversant, faisait
clapoter en petites vagues de feu; je n'en puis exprimer
la saveur et l'impression délicieuse 41.
... après qu'un nuage noir se fut d'abord ouvert, un
blanc s'ouvrit et il en sortit la noble Vierge céleste
Sophia de Jésus..., sa fidèle compagne et amie, qu'il
[Gichtel] avait tant aimée jusque-là sans la connaître.
Et elle lui apparut dans son esprit, face à face; Dieu
envoyait ainsi... son Verbe éternel Jésus sous forme
virginale, pour lui servir [à Gichtel] de conjoint et
d'épouse... 0 combien amoureusement elle embrasse son
âme! Aucune femme ne peut s'ébattre plus affectueuse-
ment avec son mari que Sophia le, fit avec son âme. Et
ce qu'il ressentit au cours d'une telle union, il désire
également que d'autres âmes en jouissent, car les mots
ne pourraient en exprimer l'indicible douceur, même
s'il l'était permis 42...

Gichtel décrit en détail le processus régénérateur


par lequel l'homme, métamorphosé, transfiguré,
retrouve l'état de perfection d'avant la Chute.
L'homme actuel est un être « ténébreux », corrompu
par la transgression adamique. Mais, renonçant
totalement au monde pour pratiquer la pauvreté
volontaire et l'ascétisme, l'individu peut entrepren-
dre un dur processus de « destruction du moi »,
rendant possible l'union ineffable de l'âme avec le
Verbe, lequel se manifeste sous les deux formes
homologues du Christ et de la Vierge Sophia43.
Des exercices spirituels méthodiques rendront
possible cette union, et la reconquête par l'homme
de sa position perdue :
Jésus se lève alors dans le cœur, la matrice obscure
éclate, et en notre cœur s'étend son royaume; le com-
mencement et l'avenir de Celui qui est désigné par Dieu
comme le vainqueur du Serpent se développent à l'in-
fini, en nous, avec la genèse sainte de la Lumière; il
écrase sans cesse la tête de Satan, de l'antique serpent,
et jette dans l'Abîme la bête venimeuse 44.
... l'âme est revêtue de la présence du Christ, oint du
Saint-Esprit, baptisée par le feu de l'amour divin,
comme Melchisédech, prêtre du Très-Haut 45.
Aussitôt que l'homme retourne son âme dans son
corps, qu'il se sépare de la lumière de la raison et
introvertit ses sens, le Verbe éternel lui envoie de la
force, et le Saint-Esprit rayonne dans son entende-
m e n t 46.
Lorsque tu es repris par le Christ et régénéré par
l'Eau et l'Esprit, tu deviens un prêtre du Très-Haut,
a y a n t le p r i v i l è g e d e p é n é t r e r dans le S a i n t d e s Saints 47.
C'est un combat très long; l'Amour et la Colère s'ai-
guillonnent réciproquement, et la Colère doit manifester
l'Amour, en la menant par les dix formes du Feu vital
intérieur pour que l'on voie que l'Amour est Dieu et tout-
puissant, que la Colère n'est que la Nature, qui doit
rendre sa force à l'Amour afin que les deux ne fassent
qu'une Essence et qu'un Etre. Ainsi la Divinité s'élève
dans l'Esprit, le Père et le Fils s'embrassent dans l'hu-
manité régénérée : le Père abandonne au Fils l'huma-
nité, et celle-ci épouse Jésus dans la Vierge de sa
sagesse; Satan tombe comme un éclair du Ciel sur la
Terre, il est rejeté, et nous le vainquons facilement en
toute circonstance 48.

Cette « naissance du nouvel Adam » est contre-


carrée sans cesse par les tentations diaboliques qui
prennent appui sur le fondement même de notre
nature :
Et lorsqu'il [le diable] rentre quelque part, il prend
avec lui sept esprits plus méchants que lui et il lie ton
; âme et ton tempérament dans les sept formes de la
Nature, de sorte qu'après tu ne t'en tireras pas facile-
ment 49.
La vieille carcasse est et demeure fragile, et donne
; par sa faim perpétuelle autant de tracas que le fumier
; déposé sur un champ pour y faire croître le blé 50.

; Mais, f i n a l e m e n t , l ' â m e a r r i v e à r e p r o d u i r e en elle


. la g é n é r a t i o n des trois p e r s o n n e s de la T r i n i t é , a i n s i
>que celle de la Sagesse éternelle 51.
Les exercices s p i r i t u e l s p e r m e t t a n t de « régéné-
r e r » l ' h o m m e n a t u r e l , de le faire r e v e n i r à l ' é t a t
! a d a m i q u e s o n t d é c r i t s m i n u t i e u s e m e n t p a r Gichtel,
m a i s s o n t s o u v e n t difficiles à i n t e r p r é t e r . L e théo-
l s o p h e emploie l ' i m a g e p o u r e s s a y e r de m i e u x f a i r e
s c o m p r e n d r e ce p r o c e s s u s de m é t a m o r p h o s e ; c ' e s t
ainsi q u e c i n q c u r i e u s e s p l a n c h e s e n c o u l e u r s s o n t
', placées en tête d u livre : E i n e k u r z e E r ô f f n u n g u n d
A n w e i s u n g von d r e y e n P r i n c i p i e n u n d W e l t e n in
i M e n s c h e n in u n t e r s c h i e d l i c h e n F i g u r e n vorgestellt
(Courte o u v e r t u r e et a s s i g n a t i o n des trois p r i n c i p e s
et m o n d e s d a n s l ' h o m m e , r e p r é s e n t é s e n différentes
' figures), écrit e n c o l l a b o r a t i o n p a r Gichtel et s o n
! ami Johann-Georg G r a b e r ; elles r e p r é s e n t e n t
; l' « h o m m e i n t é r i e u r », la c o n s t i t u t i o n o c c u l t e de
; l ' ê t r e h u m a i n , les « c o r r e s p o n d a n c e s » d e ce der-
n i e r avec les étoiles, les p l a n è t e s et les é l é m e n t s .
; Les c o m m e n t a i r e s q u ' e n d o n n e G r a b e r l a i s s e n t p r e s -
; s e n t i r le c a r a c t è r e s e c r e t des o p é r a t i o n s essentielles
d ' u n e sorte de y o g a b œ h m i s t e ; c e r t a i n s t e r m e s spé-
c i a u x n ' é t a i e n t e x p l i q u é s q u ' a u x m e m b r e s de la
secte, ce q u i r e n d c o m p t e des p h r a s e s d ' a p p a r e n c e
a u s s i sibylline q u e celle-ci :
Ici viennent les troisième et quatrième Figures de
; l'auteur, que l'on a placées en tête du livre parce
, qu'elles représentent la première image de Dieu dans la
régénération parfaite par le Christ, avec le Pectoral des
; deux Principes éternels, l'Urim et le Thummim, la lu-
it mière et la perfection de l'Esprit, avec l'Huméral et le
S manteau royal du royaume de Jésus sur le principe
extérieur 52.
L a t r a n s f i g u r a t i o n d o t e r a l ' h o m m e d ' u n c o r p s cé- :
leste, glorieux, s e m b l a b l e à celui d ' A d a m a v a n t la
Chute :

Le nouveau corps est aussi différent de l'ancien que ;


le soleil resplendissant de la terre obscure; et quoiqu'il :
se tienne dans le vieux corps, il lui est inconcevable bien
que parfois sensible 53.
Comme la lumière du soleil se comporte à l'égard des •
étoiles, ainsi font nos corps nouveaux à l'égard de celui *
du Christ. Il est le soleil, nous sommes ses étoiles, une *
même chair, un même être; plus nous imitons ses souf-
frances et sa vie, plus nous sommes brillants et lumi-
neux54.
Ce corps est issu du Verbe de Dieu ou de la céleste
Sophia, qui apparaît sortant du feu intérieur de l'Amour
et que le désir ou la foi rend présent ou concevable. Et
tout ceci est spirituel, plus subtil que l'air, semblable
aux rayons du soleil qui pénètrent tous les corps55.

Gichtel retrouvait ainsi les doctrines de certains


alchimistes sur la régénération totale de l'homme,
dans son double aspect, invisible et visible 56.

Nous nous sommes étendu sur Gichtel d'abord


parce que ce théosophe est négligé par les histo-
riens (qui ne le mentionnent généralement que
comme « l'éditeur de Bœhme »), ensuite et surtout
parce qu'il a exercé un rôle capital dans la diffusion
des doctrines bœhmistes, — et aussi dans l'inflexion
de ces dernières vers l'illuminisme : l'influence de
Gichtel est particulièrement sensible chez les « Phi-
ladelphes » anglais57.
Si l'auteur de la Theosophia practica, tout en
annonçant l'avènement d'une nouvelle dispensation,
se préoccupe essentiellement des « exercices spiri-
tuels », de l'illumination théosophique, nous trou-
vons en Quirinus Kuhlmann (1651-1689) un bœh-
miste professant le chiliasme le plus exalté 58.
La carrière de ce visionnaire fut des plus mouve-
mentées, des plus pittoresques : dès l'âge de dix-
huit ans, après une grave maladie, Kuhlmann se
crut en communication permanente avec la Divi-
nité, et investi de la mission sacrée de révéler à
toutes les nations ce que l'Esprit-Saint lui inspire-
rait. Quittant sa ville natale de Breslau, il voyagea
à travers toute l'Allemagne, et se rendit en Hollande,
où il adopta avec enthousiasme la théosophie de
Bœhme.
A Amsterdam, il fit la connaissance d'un autre
jeune visionnaire, aussi exalté que lui, Johann
Rothe; tous deux se joignirent à la communauté
des « Frères angéliques », mais, s'étant rapidement
brouillés avec Gichtel, ils fondèrent leur propre so-
c i é t é 59.
Après l'arrestation de Rothe60, Kuhlmann mena
une existence errante, au hasard de ses « inspira-
tions » prophétiques. En 1675, le voici à Lubeck;
il veut se rendre à Rome pour y détrôner le pape,
mais s'embarque finalement pour Smyrne, où il pro-
clame l'imminence de la Réforme définitive 61. Per-
suadé qu'il sera l'artisan de cette dernière62, et que
le « royaume spirituel » doit être d'abord instauré
en Orient, il se rend à Constantinople, où il s'efforce
en vain, par l'intermédiaire de l'ambassadeur hol-
landais, d'obtenir une audience du grand vizir
(1678). Il passe alors en Suisse, en Angleterre (il
séjourne à Londres en 1679, et fait traduire en an-
glais deux de ses livres), en France (il est à Paris
en 1681) et en Allemagne.
Il part finalement pour la Russie, dans le but d'y
instaurer le « Royaume de Dieu » ; il prend deux
épouses63, fréquente les sectes russes les plus étran-
ges64 et s'efforce de convertir les Moscovites à sa
mission. Pierre le Grand le fait emprisonner comme
dangereux hérétique et conspirateur; le 4 octobre
1689, Kuhlmann et son ami Conrad Nordermann
sont brûlés vifs à Moscou. Ainsi s'achevait l'exis-
tence aventureuse du plus exalté des admirateurs
de Bœhme.
Ce qu'il y a de remarquable, aux yeux du psycho-
logue, chez ce visionnaire, c'est, outre son chiliasme
fanatique, une mystique du corps et du sang « cé-
lestes » du Christ :
Les mots du Christ : Voici mon Corps, voici mon
Sang, sont à interpréter comme se rapportant à son
Corps et à son Sang célestes, non comme se rapportant
à son Corps et à son Sang terrestres, qui étaient fixés
à la Croix : sous son Corps terrestre et visible, son
Corps invisible et céleste gisait sur le bois de la Croix;
et, sous l'apparence de son Sang extérieur, son Sang
invisible et céleste était répandu. Et ce n'est pas du
Corps ou du Sang mortel qu'a besoin notre âme, conclut
Kuhlmann, mais du corps immortel et nouveau qui sur-
git du Corps immortel du Christ, de façon que, par lui,
elle puisse participer au Christ et devenir membre de
son Corps véritable, omniprésent, éternel et divin 65.

Avec Poiret et Mlle Bourignon, nous quittons le


« bœhmisme » proprement dit, l'influence du mou-
vement quiétiste66 ayant été, chez ces deux person-
nages, plus importante que celle de la théosophie
de Bœhme. Mais nous ne pouvions les passer sous
silence, en raison de la diffusion considérable de
leurs livres en Grande-Bretagne, et, tout particu-
lièrement, chez les disciples anglais de Bœhme.
Pierre Poiret (1646-1719) 67, né à Metz, était un
pasteur calviniste qui avait été enthousiasmé très
tôt par la philosophie de Descartes. Il exerça son
ministère à Heidelberg (1668), puis à Deux-Ponts
(1672); la lecture de Tauler, de Thomas a Kempis
et, surtout, d'Antoinette Bourignon, le convertit au
mysticisme. Chassé du Palatinat par la guerre, il
se réfugia à Amsterdam, où il séjourna quelques
mois (1676). Parti pour Hambourg afin d'y faire
la connaissance de Mlle Bourignon, il y passa huit
années, étudiant à fond les auteurs mystiques et
théosophiques. Persécuté par les autorités ecclésias-
tiques de la ville, il fut obligé d'aller s'établir en
;Hollande, à Rheynsbourg (près de Leyde), où il de-
v a i t mourir le 21 mai 1719.
Poiret est surtout célèbre pour avoir édité les
œuvres complètes de Mme Guyon68 et d'Antoinette
'Bourignon 69, ses deux grandes inspiratrices; mais,
s'il a subi surtout l'influence du quiétisme70, il a
beaucoup lu Bœhme 71. Son influence devait être
considérable dans toute l'Europe72; en Angleterre,
.il sera lu assidûment par les « Philadelphes » et
ftpar William Law.
Si le plus grand titre de gloire de Poiret réside
dans sa révélation au public religieux de deux
'importantes figures du mysticisme du xvn" siècle,
lui-même est un théosophe assez original, dont le
isystème, vaste fresque de la Création, de la Chute
;et de la Rédemption du monde73, ne manque pas
de grandeur.
Antoinette Bourignon (1616-1680) 74, une Lilloise,
'fut d'abord une catholique plus que dévote; mais,
persuadée qu'elle était directement « illuminée »
par Dieu, qu'elle était la « lumière du monde »
envoyée pour réformer les réalités temporelles et
'spirituelles, elle se mit à répandre ses intuitions
personnelles : condamnant toute forme extérieure
; d'organisation religieuse, elle finit par n'admettre
plus rien en dehors de l'illumination interne de
l'âme.
. Antoinette superpose à la théosophie bœhmiste
! ses propres expériences (de type nettement quié-
tiste) et des spéculations originales. Par sa négation
gdu dogme trinitaire, elle annonce Swedenborg :
comme ce dernier, elle voit en Dieu non pas trois
personnes, mais une Personne unique dotée de trois
« opérations », de trois manifestations successives.
*Sa théorie de la naissance du monde est empruntée
. à Jacob Bœhme.
Antoinette Bourignon se complaît à développer la
(' notion bœhmiste de l'androgynat primitif d'Adam :
5
j... il y avait dans son ventre un vaisseau où naissent
| de petits œufs, et un autre vaisseau plein de liqueur
i
qui rendait les œufs féconds, Et lorsque l'homme :
s'échauffait dans l'amour de son Dieu, le désir où il
était qu'il y eût d'autres créatures que lui pour louer,
p o u r aimer et pour adorer cette grande majesté, faisait
r é p a n d r e p a r le feu de l'amour de Dieu sur un ou plu- 5
sieurs de ces œufs avec des délices inconcevables : et :
cet œuf r e n d u fécond sortait quelque temps après de ;
ce canal, hors de l'homme, en forme d'oeuf, et venait,
peu après, éclore un homme parfait. C'est ainsi que,
dans la vie éternelle, il y aura une génération sainte e t ,
sans fin, bien autre que celle que le péché a introduite .
p a r le moyen de la femme, laquelle Dieu forma de
l'homme en tirant des flancs d'Adam le viscère qui
contenait les œufs que la femme possède et desquels les >
hommes naissent encore à présent dans elle, confor-
mément aux nouvelles découvertes de l'anatomie75.
i
L a m a t r i c e f u t a r r a c h é e d ' A d a m lors de l a bi- !
p a r t i t i o n , c o n s é c u t i v e à la C h u t e , d e l ' a n d r o g y n e
primitif. !
Ces c o n s i d é r a t i o n s se l i e n t à u n e c h r i s t o l o g i e
a s s e z o r i g i n a l e : le V e r b e a été e n g e n d r é p a r A d a m
l o r s q u e ce d e r n i e r était d a n s l ' é t a t h e r m a p h r o d i t i q u e
d ' i n n o c e n c e . L ' œ u v r e de J é s u s lors de son i n c a r -
n a t i o n t e r r e s t r e a été d ' e n s e i g n e r a u x h o m m e s les
m o y e n s p a r l e s q u e l s ils p e u v e n t r e c o u v r e r l a f a v e u r
de Dieu, r e v e n i r à l e u r c o n d i t i o n p a r f a i t e d ' a v a n t
la Chute.
P o u r ê t r e sauvé, il f a u t se d é t a c h e r c o m p l è t e m e n t
des c h o s e s t e r r e s t r e s , p r e n d r e conscience d u fait
q u ' e l l e s o n t d i s p a r u et q u e D i e u seul d e m e u r e , l ' ê t r e
é t a n t a n é a n t i e n l u i ; la seule q u a l i f i c a t i o n r e q u i s e
p o u r p r ê c h e r la V é r i t é d o i t d o n c être l ' u n i o n p a r -
f a i t e de l ' â m e avec Dieu76.
A n t o i n e t t e B o u r i g n o n d é c r i t a u s s i la n a i s s a n c e ,
a p r è s la fin de ce m o n d e , de la Nouvelle J é r u s a l e m ,
r é s i d e n c e céleste des j u s t e s ; et elle m o n t r e com-
m e n t , a p r è s le J u g e m e n t , la t e r r e s e r a t r a n s f o r m é e
en u n e p r i s o n i n f e r n a l e , d a n s l a q u e l l e les v o l o n t é s
i n d i v i d u e l l e s des d a m n é s se l i v r e r o n t u n e l u t t e s a n s
m e r c i ; m a i s la m i s é r i c o r d e d i v i n e t r i o m p h e r a fina-
l e m e n t , et d é l i v r e r a les réprouvés 77.
3

On a pu voir comment Gichtel, Kuhlmann, Poiret


et Antoinette Bourignon tendent, de diverses façons,
à « dépasser » la théosophie de Bcehme : grâce à
des illuminations personnelles, ils complètent, voire
même supplantent celles du « Philosophe teutoni-
que » ; ils subissent l'influence de doctrines (le quié-
tisme en particulier) étrangères au bœhmisme; ils
rompent avec l'Eglise et constituent des groupes
« séparatistes » ; ils professent un chiliasme exalté...
Nous retrouverons cette infidélité à l'idéal bœhmiste
chez John Pordage, Mrs Lead et les autres « Phila-
delphes » anglais78.
Il est vrai que l' « infidélité » des « bœhmistes »,
tant continentaux qu'anglais, à l'égard du système
de leur inspirateur apparaît en grande partie, et si
on l'examine de près, comme le développement
même, mais poussé à ses conséquences les plus
extrêmes, de plusieurs des doctrines de base qu'on
trouve déjà chez leur maître.
On a tendance, depuis Hegel 79, à voir dans le sys-
tème de Jacob Bœhme une philosophie, au sens ra-
tionnel de ce terme : or Bœhme est, avant tout, ne
l'oublions pas, un théosophe, un « illuminé », un
« voyant ». Et nous voudrions attirer l'attention du
lecteur sur certains thèmes « irrationalistes » qui
ont eu, chez les admirateurs du Teutonicus Philo-
sophus, une influence au moins aussi importante
que les développements philosophiques : ces thèmes,
peu apparents parfois — mais qui n'en sont pas
moins toujours présents dans les traités de Bœhme
—, ont été amplifiés, et parfois même considérable-
ment modifiés par ses disciples.
Le premier de ces thèmes illuministes de Bœhme
est le chiliasme, le prophétisme apocalyptique, l'an-
nonce d'une « nouvelle Eglise ». Le théosophe de
Gœrlitz avait annoncé l'avènement relativement
proche de la « période énochienne », dans laquelle
cesserait tout antagonisme religieux; et ses disciples
allemands ne cessèrent, durant tout le siècle, d'être '
fortement frappés par cet élément apocalyptique,
« prophétique » de la doctrine bœhmiste : au début
du XVIIIe siècle, on verra même paraître une compi-
lation réunissant en un petit volume tous les pas-,
sages de ce genre, disséminés à travers les œuvres-
de Jacob Bœhme79. Il eût été, en vérité, bien surpre-
n a n t que l'élément « prophétique » fût absent d'une
œuvre mûrie dans cette Silésie, où toutes sortes
d'illuminés, sortis de la masse populaire, prêchaient
l'imminence de la fin du monde so. <
Il est vrai que Bœhme, à l'inverse de ces derniers,
se montrait extrêmement sceptique en ce qui con-
cerne la fixation d'une date précise à la fin des
temps si; il n'en proclamait pas moins l'imminence
du Jugement et l'avènement du « temps des lis et
des roses ».
Par ailleurs, si le théosophe ne cessa jamais de
pratiquer la religion luthérienne, il se considérait
comme un « inspiré », écrivant sous la dictée de
Dieu 82 : ayant subi la « nouvelle naissance » —
celle de l'esprit divin dans l'âme — et bénéficié d'une
« illumination » privilégiée, Bœhme avait très cer-
tainement conscience de son opposition foncière au
luthéranisme officiel : la philosophie bœhmiste de
l'histoire de l'Eglise est parfaitement révélatrice à
cet égard 83; encore plus caractéristique est la dis-
tinction, et même 1 opposition, qu'il établit entre
l'Eglise « caïnite », celle de ce monde, Eglise des
faux docteurs et des théologiens officiels, et l'Eglise
véritable, l' « Eglise d'Abel », celle du Christ, sans
cesse persécutée par la fausse Eglise 84. Pour
Bœhme, les « opinions » du christianisme officiel,
qu'il soit catholique, calviniste, luthérien ou
schwenkfeldien, sont radicalement fausses 85.
Il était facile — et un Gichtel, un Kuhlmann, une
Mrs Lead ne s'en sont pas privés — de mettre l'ac-
cent sur l'opposition de la théosophie bœhmiste au
christianisme des Eglises officielles, voire de déve-
lopper l'élément millénariste et chiliaste de la
doctrine.
Où beaucoup de « Bœhmistes » s'écartent bien
plus de leur grand inspirateur, c'est dans leur escha-
tologie : Bœhme professe explicitement la doctrine
de l'éternité des peines infernales se; les « bœhmis-
tes » — Gichtel et Freher exceptés87 — professent,
au contraire, une théologie « universaliste », « ori-
. génienne » 88.
Une conception bœhmiste tout à fait caractéris-
, tique est celle de l'androgynat primitif d'Adam. \
« La notion du premier homme androgyne est, re-
marque fort justement M. Koyré 89, vieille comme le
» monde »; ce serait dépasser singulièrement le sujet
■ de cet ouvrage que d'étudier les sources et l'histoire
de cette théorie, qui se retrouve dans presque toutes
; les doctrines théosophiques ou ésotériques et qui a
i laissé de nombreuses traces dans les croyances po-
. pulaires — et même dans certaines théories scien-
tifiques90. Cette doctrine, qui fait partie du fond
ancestral de l'imagination mythique, est loin d'être
secondaire dans le système théosophique de Bœhme :
r la conséquence naturelle de la Chute a bien été la
séparation, chez Adam, des deux principes, mas-
- culin et féminin91, qui aspirent, dès lors, à se re-
joindre92. On sait comment Franz von Baader, l'un
des plus célèbres romantiques allemands, devait,
dans la première moitié du xixe siècle, développer
considérablement la théorie bœhmiste de l'andro-
* gynie 93.
L'une des théories les plus originales de Bœhme
est celle de la « Sagesse divine », de la « Vierge
Sophia », — conception ésotérique dont l'origine
est fort obscure94, mais dont la signification méta-
physique est tout à fait logique et cohérente dans
la théosophie bœhmiste :

La Sagesse divine est, pour ainsi dire, le plan, le


modèle préexistant de la création. Elle ne crée pas elle-
même, elle n engendre pas. Elle n'est que le monde
idéal ou son image. Un idéal et non une fiction, et c'est
pourquoi elle possède une certaine réalité; elle vit
en Dieu, d'une vie harmonieuse et pure. Elle représente
l'harmonie des puissances créatrices de Dieu, leur
expression non souillée p a r le mal ni par la discorde >
de la lutte. Elle est ce que le monde doit être; et elle
s'incarne en quelque sorte dans le monde réel qui la
réalise dans son être, imparfaitement toutefois, parce
qu'il est un monde déchu. Elle s'incarne dans ce
monde..., mais elle ne s'y incarne pas comme l'âme dans -
un corps, activement, formant et bâtissant elle-même *
son p r o p r e corps. C'est le monde qui cherche à l'in-
c a r n e r en l'imitant, en la représentant, en y partici-
pant, en s'emparant d'elle95. :

Ce p r i n c i p e j o u e u n rôle t r è s i m p o r t a n t d a n s la 1
d o c t r i n e de B œ h m e s u r la « r é v é l a t i o n » divine : :

Mais cette Vierge est une similitude de Dieu, son ;


image, sa Sagesse dans laquelle l'esprit se voit et dans
laquelle éternellement il révèle (ouvre, erôffnet) ses
merveilles, et plus il en découvre, plus il en reste, car
elle est sans nombre ni limite et sans mesure, comme
l'œil de Dieu lui-même. Rien ne l'égale... car elle est
l'image [similitude] éternelle de Dieu et l'esprit de
Dieu est son essence (Wesen, matière). Elle est un cercle -
et un modèle que notre esprit (Gemüht) nous révèle
pour que nous la voyions et p o u r qu'en elle nous voyions
Dieu, car notre volonté est... en elle et elle est dans
notre volonté 96.

Cette n o t i o n de la « n a t u r e d i v i n e », de la « na- «
t u r e é t e r n e l l e » est p o u r t a n t l ' u n e des t h é o r i e s
b œ h m i s t e s q u i o n t s u s c i t é le p l u s de c o m m e n t a i r e s ;
c o m m e le fait r e m a r q u e r M. Koyré97,
toute simple et même toute primitive en son essence et
dans sa source, elle se présente chez Boehme sous les .
aspects les plus divers et les plus bizarres, grâce aux
différentes notions qui viennent se greffer sur elle en la
modifiant constamment, grâce aussi aux fonctions mul- .
tiples et différentes que la nature divine est appelée à
remplir pour répondre aux préoccupations diverses du
théosophe, grâce encore à son incapacité de suivre et
d'élaborer un long développement dialectique sans sau-
ter immédiatement au terme qui seul l'intéresse et qui,
d'ailleurs, est seul véritablement réel98.

E t il f a u d r a i t de n o m b r e u s e s p a g e s p o u r c o m -
m e n t e r e x h a u s t i v e m e n t cette idée de la « n a t u r e
éternelle ».
De plus, J a c o b B œ h m e a f r é q u e m m e n t t e n d a n c e
à p e r s o n n i f i e r cette « Sagesse d i v i n e », qui, r e p r é -
s e n t a n t das ewig Weibliche, « l ' é t e r n e l f é m i n i n »
d a n s la Divinité, est f a c i l e m e n t identifiée p a r le t h é o -
s o p h e à la Vierge Marie 99 : c ' e s t e n c e t t e d e r n i è r e
q u e la « Sagesse éternelle » s ' é t a i t i n c a r n é e p o u r en-
g e n d r e r le Christ, « Vierge masculine 100 ».
S o p h i a joue, e n c o n s é q u e n c e , u n r ô l e e x t r ê m e -
m e n t i m p o r t a n t d a n s la m y s t i q u e bœhmiste101 : les
c u r i e u x exercices s p i r i t u e l s de Gichtel et d e
Mrs. Lead, les a p p a r i t i o n s de S o p h i a d o n t ces der-
niers, et b e a u c o u p d ' a u t r e s « b œ h m i s t e s », o n t
bénéficié, ne s o n t donc p a s a u s s i opposés a u s y s t è m e
de l e u r i n s p i r a t e u r qu'ils le p a r a î t r a i e n t à p r e m i è r e
v u e ; où B œ h m e est « d é p a s s é », c ' e s t d a n s la t r a n s -
f o r m a t i o n de la v i e r g e S o p h i a e n u n e m a n i f e s t a t i o n
f é m i n i n e d u Christ, j o u a n t , d a n s la s p i r i t u a l i t é de
J o h n P o r d a g e , de J a n e L e a d et des a u t r e s « P h i l a -
d e l p h e s », le rôle d ' u n e v é r i t a b l e P e r s o n n e divine 102.
NouS p a r l i o n s d e m y s t i q u e : à ce p r o p o s , n o u s
r a p p e l l e r o n s q u ' i l existe u n v é r i t a b l e m y s t i c i s m e
b œ h m i s t e . L ' h i s t o r i e n m o d e r n e a t e n d a n c e à ne re-
tenir, d a n s la d o c t r i n e de J a c o b B œ h m e , q u e les 1
a s p e c t s m é t a p h y s i q u e s , — ceux q u i o n t p u s u s c i t e r
l ' a d m i r a t i o n d ' u n Hegel103, et ce c h o i x e s t p a r f a i t e -
m e n t c o m p r é h e n s i b l e : c'est p a r son a s p e c t philoso-
p h i q u e , m é t a p h y s i q u e q u e la t h é o s o p h i e de B œ h m e
est profonde, originale, u n i q u e . Mais il ne f a u t p a s
oublier que Jacob B œ h m e fut aussi u n grand mys-
t i q u e : il suffit p o u r s ' e n c o n v a i n c r e de lire les t r o i s
p e t i t s traités104 r é u n i s sous le t i t r e collectif d e : D e r
W e g zu Christo 105. O n y voit e n s e i g n é e s les d o c t r i n e s
c a r a c t é r i s t i q u e s de la m y s t i q u e c h r é t i e n n e : la m o r t
à s o i - m ê m e , p r é l u d e à la « n o u v e l l e n a i s s a n c e » en
Christ 106.
T o u t cet aspect mystique d u système bœhmiste
— a s p e c t essentiel, l ' i l l u m i n a t i o n d i v i n e é t a n t , p o u r
J a c o b B œ h m e , la c o n d i t i o n n é c e s s a i r e à l ' o b t e n t i o n
d e la connaissance107 — a exercé s u r t o u s les
b œ h m i s t e s , a l l e m a n d s et anglais, u n e t r è s forte
influence.
D a n s sa d e s c r i p t i o n d u p r o c e s s u s m y s t i q u e de ;
r é g é n é r a t i o n , B œ h m e e m p l o i e v o l o n t i e r s le s y m b o -
l i s m e de la t r a n s m u t a t i o n alchimique108. O n p e u t
poser, à ce p r o p o s , le p r o b l è m e d e s c o n n a i s s a n c e s
a l c h i m i q u e s de J a c o b B œ h m e : s'il s e m b l e q u e ce
d e r n i e r , q u i c o n n a i s s a i t p e r s o n n e l l e m e n t des « a r t i s -
tes », a i t t e n t é q u e l q u e s « o p é r a t i o n s » pratiques 109,
il n ' e n est p a s m o i n s p a r f a i t e m e n t é v i d e n t q u e
l' « a l c h i m i e » de B œ h m e a u n e v a l e u r essentielle-
m e n t symbolique110 et philosophique 111; la p l u p a r t
d e ses disciples, Gichtel, P o r d a g e , Mrs. L e a d et
F r e h e r en particulier, l'ont parfaitement compris.
Ce q u e n o u s a v o n s v o u l u s u r t o u t r a p p e l e r a u l e c t e u r
p a r c e t t e a l l u s i o n à l' « a l c h i m i e » b œ h m i s t e , c ' e s t la
g r a n d e d e t t e de J a c o b B œ h m e vis-à-vis d e s t h é o -
s o p h e s a n t é r i e u r s , de P a r a c e l s e n o t a m m e n t (ce q u i
n e d i m i n u e n u l l e m e n t , d ' a i l l e u r s , l a p r o f o n d e origi-
nalité métaphysique du Teutonicus Philosophus);
il n ' e s t d o n c p a s é t o n n a n t de r e n c o n t r e r chez ses
a d m i r a t e u r s , t a n t a n g l a i s q u e c o n t i n e n t a u x , des
s p é c u l a t i o n s qualifiées a u j o u r d ' h u i d' « occultis-
t e s » : il n e f a u t p a s « m o d e r n i s e r » o u t r e m e s u r e
la t h é o s o p h i e b œ h m i s t e q u i est à b e a u c o u p d ' é g a r d s ,
avec ses s p é c u l a t i o n s s u r l ' h o m m e m i c r o c o s m e et
s a c o n c e p t i o n de l'espace 112, l ' h é r i t i è r e d i r e c t e de
vieilles traditions hermétiques 113. Il est incontes-
table que le système de Bœhme est d'une allure
« dialectique » propre à lui donner audience auprès
des penseurs actuels 114; mais, s'il peut apparaître
très « moderne » par certains de ses aspects, il reste
une théosophie qui s'insère parfaitement dans la
tradition hermétique occidentale, et qui apparaît
même, à certains égards, comme la « résurrection »
d'antiques doctrines ésotériques bien antérieures
au christianisme, comme la « résurrection » — spon-
tanée d'ailleurs - de vieux thèmes de la pensée
orientale : certains auteurs ont noté, en particulier,
une curieuse parenté entre les exercices spirituels
préconisés par Gichtel — qui puisait l'essentiel de
son inspiration dans Bœhme — et certaines prati-
ques du yoga indien 115.
Ayant ainsi marqué le rôle de ces disciples « con-
tinentaux » de Bœhme, qui, tout en dépassant la
lettre du bœhmisme, restaient plus fidèles à son
inspiration qu'on ne le dit généralement, nous envi-
sagerons maintenant — ce qui est l'objet propre
de cette étude — les « bœhmistes » d'Angleterre.
*Mais il importe d'abord d'étudier la diffusion, de
l'autre côté de la Manche, des ouvrages mêmes de
Jacob Bœhme.
LA W&ÙR S A I N T - J A C Q U E S
Collection d i n g e e p a r R o b e r t A m a d o u
" Rien de ce qui est étrange
ne nous est étranger. "

Les DISCIPLES ANGLAIS de JACOB BOEHME


Une passionnante exploration à travers des doctrines,
des groupes, des pratiques jusque là très mal connus.
L'auteur, grâce à d'inlassables recherches sur des docu-
ments rares (livres et manuscrits), a pu étudier l'extra-
ordinaire diffusion en Angleterre des traités de Jacob
Boehme, le génial cordonnier théosophe silésien, et
mettre en valeur les multiformes courants illuministes
au sein desquels s'est organisée la curieuse secte
boehmiste des Philadelphes, dirigée par John Pordage
et Jane Lead, et avec laquelle les camisards français
émigrés à Londres entrèrent en contact. Une particulière
attention a été accordée à des hommes comme William
Law ou comme Blake, l'étrange poète-peintre visionnaire.

DÉJÀ P A R U S D A N S LA M Ê M E COLLECTION :

Robert Amadou
LES GRANDS MÉDIUMS
LE LIVRE DES MUTATIONS
(Yi-King)
texte primitif traduit du chinois
ÉCRITURES CATHARES
textes traduits et présentés par
René Nelli
Michel Gauquelin
LES HOMMES ET LES ASTRES
John Levy'
LA NATURE DE L'HOMME
SELON LE VEDANTA

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5-60
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