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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA

CURSO SUPERIOR EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Projeto Pedagógico do Curso de


Educação Física - Licenciatura

São Jerônimo
2010
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

SUMÁRIO

I. DADOS GERAIS DO CURSO .............................................................................................. 6

II. INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS ............................................................................... 7


1. Da Mantenedora ....................................................................................................................... 7
1.1 Identificação ............................................................................................................................. 7
1.3 Histórico ................................................................................................................................... 7
1.4 Origem da ULBRA .................................................................................................................. 11
2. Da Mantida ................................................................................................................................. 12
2.1 Identificação ............................................................................................................................. 12
2.3 Histórico ................................................................................................................................... 13
2.4 São Jerônimo ............................................................................................................................ 14

III. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ......................................................................... 15


1. Apresentação e justificativa ................................................................................................. 15
2. Perfil do curso ............................................................................................................................ 15
3. Missão e visão ............................................................................................................................ 16
3.1 Missão da instituição ............................................................................................................... 16
3.2 Missão do curso ....................................................................................................................... 16
3.3 Visão de futuro do curso de Educação Física ........................................................................... 16
4. Concepção e fundamentos norteadores do curso ........................................................ 16
4.1 Objetivos do curso .................................................................................................................... 17
4.1.1 Objetivo geral ................................................................................................................... 17
4.1.2 Objetivos específicos ....................................................................................................... 17
4.2 Vocação do curso ..................................................................................................................... 18
4.2.1 Perfil do egresso ............................................................................................................... 18
4.2.2 Perfil profissional ............................................................................................................. 20
4.2.3 Mercado de trabalho ......................................................................................................... 20
4.3 Habilidades e competências para a formação do graduado em Educação Física .................... 20
4.4 Condições para a implantação do curso de Educação Física em São Jerônimo ....................... 21
4.5 Implementação das políticas institucionais no PDI e no PPI no âmbito do curso ................... 21
4.6 Articulação do Projeto Pedagógico do curso (PPC) com o Projeto Pedagógico Institucional
(PPI) e com o Plano de desenvolvimento Institucional (PDI) .................................................. 22
5. Organização curricular .......................................................................................................... 22
5.1 Matriz curricular do curso de Educação Física ........................................................................ 24
5.2 Semestralização das disciplinas ................................................................................................ 26
5.3 Organização das disciplinas ..................................................................................................... 28
5.4 Metodologia de ensino ............................................................................................................. 30
5.5 Ementário e bibliografia ........................................................................................................... 30
6. Atividades acadêmicas articuladas à formação ........................................................... 59
6.1 Estágio supervisionado e prática profissional .......................................................................... 59
6.1.1 Objetivos do estágio curricular supervisionado ............................................................... 60
6.1.2 Articulações acadêmicas nos estágios supervisionados em Educação Física .................. 61
6.1.3 Avaliação do estágio curricular supervisionado de ensino .............................................. 64
6.2 Atividades curriculares complementares – ACC ..................................................................... 65
6.2.1 Existência de mecanismos efetivos de planejamento e acompanhamento das atividades
complementares ................................................................................................................ 65
6.2.2 Classificação das atividades complementares – ACC ...................................................... 65
6.2.3 Oferta regular de atividades pela própria IES .................................................................. 69
6.2.4 Incentivo à realização de atividades fora da IES .............................................................. 69
6.3 A pesquisa ................................................................................................................................ 69
6.4 A extensão ................................................................................................................................ 69

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7. Avaliação ...................................................................................................................................... 70
7.1 Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem .................................................. 70
7.2 Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem com a
concepção do curso .................................................................................................................. 72
7.3 Sistema de avaliação do projeto pedagógico ............................................................................ 73
7.4 Auto-avaliação do curso ........................................................................................................... 74
7.5 ENADE – Exame Nacional de Desempenho do Estudante ...................................................... 74

IV. CORPO SOCIAL ........................................................................................................................ 75


1. Administração acadêmica ..................................................................................................... 75
1.1 Coordenador do curso .............................................................................................................. 75
1.1.1 Articulação da gestão do curso com a gestão institucional .............................................. 77
1.2 Núcleo docente estruturante – NDE ......................................................................................... 77
1.3 Conselho do curso .................................................................................................................... 78
2. Corpo docente ............................................................................................................................ 78
2.1 Perfil do Corpo Docente ........................................................................................................... 79
3. Corpo discente ............................................................................................................................ 82
3.1 Atendimento ao discente .......................................................................................................... 82
3.2 Mecanismos de nivelamento .................................................................................................... 82
3.3 Estímulo a atividades acadêmicas ............................................................................................ 82
3.4 Acompanhamento do egresso ................................................................................................... 83
4. Corpo técnico administrativo .............................................................................................. 83

V. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS DE APOIO PARA O CURSO 84


1. Espaço físico ................................................................................................................................ 84
1.1 Condições de acesso para alunos com necessidades especiais ................................................. 86
1.2 Condições de salubridade das instalações acadêmicas ............................................................. 87
1.3 Manutenção das instalações físicas .......................................................................................... 87
1.4 Plano de expansão física ........................................................................................................... 87
1.5 Equipamentos ........................................................................................................................... 88
1.5.1 Acesso a equipamentos de informática pelos docentes .................................................... 88
1.5.2 Acesso a equipamentos de informática pelos alunos ....................................................... 88
1.5.3 Recursos audiovisuais e multimídia ................................................................................. 88
1.5.4 Existência da rede de comunicação científica .................................................................. 89
1.5.5 Manutenção dos equipamentos ........................................................................................ 89
1.5.6 Plano de expansão e de atualização de equipamentos ...................................................... 89
2. Biblioteca ...................................................................................................................................... 90
2.1 Apresentação ............................................................................................................................ 90
2.2 Missão da biblioteca ................................................................................................................. 90
2.3 Espaço Físico ............................................................................................................................ 90
2.4 Instalações para o Acervo ......................................................................................................... 91
2.5 Instalações para estudos individuais ......................................................................................... 92
2.6 Instalações para sala de leitura ................................................................................................. 92
2.7 Acervo geral ............................................................................................................................. 92
2.7.1 Tipos de materiais ............................................................................................................ 92
2.7.2 Área do conhecimento ...................................................................................................... 92
2.8 Serviços .................................................................................................................................... 93
2.8.1 Horário de funcionamento ................................................................................................ 93
2.8.2 Serviço de acesso ao acervo ............................................................................................. 93
2.8.3 Serviço de circulação ....................................................................................................... 93
2.9 Acesso a base de dados ............................................................................................................ 94
2.10 Rato de biblioteca ..................................................................................................................... 94
2.11 Filiação institucional a entidade de natureza científica ............................................................ 94
2.12 Apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos ......................................................................... 94
2.13 Pessoal técnico-administrativo ................................................................................................. 95
2.14 Política de aquisição, expansão e atualização .......................................................................... 95

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2.14.1 Informatização .................................................................................................................. 95


2.14.2 Sobre a informatização do controle de acervo ................................................................. 95
2.14.3 Sobre a informatização da pesquisa ................................................................................. 96
2.14.4 Sobre a informatização do serviço de circulação ............................................................. 96
2.14.5 Sobre estatísticas e relatórios .......................................................................................... 96
2.15 Periódicos ................................................................................................................................. 96
2.16 Equipamentos ........................................................................................................................... 97
3. Laboratórios para o curso ..................................................................................................... 97
3.1 Laboratório de Fisiologia do Exercício e Cineantropometria – LAFIC ................................... 97
3.2 Laboratório de estudo do movimento humano ......................................................................... 99
3.3 Laboratório de Informática ....................................................................................................... 102
4. Esporte universitário ............................................................................................................... 103
4.1 Objetivos ..................................................................................................................................
4.2 Coordenação e equipe de profissionais .................................................................................... 103
5. Formas de acesso ao curso .................................................................................................... 104
5.1 Candidatos ................................................................................................................................ 104

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL


COMUNIDADE EVANGÉLICA LUTERANA “SÃO PAULO”
Reconhecida pela Portaria Ministerial no 681 de 07/12/1989 – DOU de 11/12/1989

MANTENEDORA
Comunidade Evangélica Luterana São Paulo – CELSP
Rua Fioravante Milanez, 206
Cep 92.010-240 – Canoas – RS
Telefone: (51) 3477-5613 Fax: (51) 3477-1313

DIREÇÃO
Presidente
Augusto Ernesto Timm Neto
Vice-presidente
Joseida Elizabete Timm

UNIVERSIDADE LUTERNA DO BRASIL


Av. Farroupilha, 8001 – Bairro São José – CEP 92425-900 Canoas/RS.
Fone: (51) 3477-4000 – Fax: (51) 3477-1313

REITORIA
Reitor
Marcos Fernando Ziemer
Vice-Reitor
Valter Kuchenbecker
Pró-Reitor de Graduação
Ricardo Prates Macedo
Pró-Reitor de pesquisa e Pós-graduação
Erwin Francisco Tochtrop Júnior
Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários
Ricardo Willy Reith
Pró-Reitor Adjunto de Graduação
Pedro Antonio Gonçalvez Hernandez
Capelão Geral
Pastor Gerhard Grasel

ULBRA SÃO JERÔNIMO


Rua Antônio de Carvalho, s/no – Esquina com RS 401
São Jerônimo/RS – Cep 96.700-000
Fone/Fax: (51) 3651-1121

Diretora
Jane Ferreira Picarelli
Assessora Pedagógica
Liana Maria Razek Cunha
Capelania
Rui Gilberto Staats
Coordenador do Curso de Educação Física – Licenciatura
Rodrigo Baptista Moreira

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I. DADOS GERAIS DO CURSO.

Denominação do Curso: Educação Física – Licenciatura.

Diploma Conferido: Licenciado em Educação Física

Modalidade: Presencial

Endereço de Oferta do Curso: São Jerônimo.

Código do Curso na IES: Currículo 028224

Carga Horária mínima do


2852 horas
curso:

Turno de Funcionamento: Integral Matutino Vespertino Noturno Totais

N°. de Vagas Anuais


50 50
Oferecidas:

Regime de Matrícula: Seriado semestral.


Tempo Mínimo Tempo Máximo
Duração do Curso:
7 semestres 14 semestres

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II. INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS.

1. Da Mantenedora.
1.1 Identificação.
Mantenedora: Comunidade Evangélica Luterana São Paulo
Dirigente principal: Augusto Ernesto Timm Neto
CNPJ: 88.332.580/0001-65
End.: Rua Fioravante Milanez Nº: 206
Bairro: Centro Cidade: Canoas CEP: 92010-240 UF: RS
Fone: (51) 3477- 4000 Fax: (51) 3477 – 1313
E-mail: ulbracanoas@ulbra.br

1.2 Histórico

Na estrutura eclesiástica luterana, a “Comunidade” ou “Congregação” é um núcleo de


cristãos que, sob a orientação de um guia espiritual, chamado pastor, desenvolve as atividades
próprias de uma igreja. Historicamente a CELSP se acha filiada à Igreja Evangélica Luterana
do Brasil, que tem sua origem no trabalho missionário desenvolvido a partir de 1900 pelo
Sínodo Evangélico Luterano de Missúri, Ohio e outros estados, conhecido, desde 1947, como
The Lutheran Church - Missouri Synod (Igreja Luterana - Sínodo de Missúri).

O trabalho missionário do Sínodo de Missúri no Brasil foi iniciado pelo pastor C.J.
Broders, no Rio de Janeiro, em 21 de março de 1900. Dirigiu-se logo para Novo Hamburgo,
Estado do Rio Grande do Sul, onde se encontrou com o pastor Johann F. Brutschin em 28 de
março, que atuava no Sínodo Rio-Grandense, que mais tarde se integrou com outros grupos
sinodais para formar a atual Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).

Depois de contatar o pastor Brutschin, o pastor Broders formou a primeira congregação


missuriana no Brasil, denominada Comunidade Evangélica Luterana São João. O primeiro
núcleo congregacional foi organizado no dia 1º de julho de 1900, com 70 famílias. Aos
poucos, foram surgindo novas congregações ou pontos de missão. Também alguns pastores e
congregações do Sínodo Rio-Grandense filiaram-se ao novo Sínodo em formação.

No dia 24 de junho de 1904 foi fundado, oficialmente, o 15º Distrito do Sínodo de


Missúri com o nome de “Igreja Evangélica Luterana do Brasil”. Até aquela data, o Sínodo de
Missúri já atuava em 3 áreas no Rio Grande do Sul.

O trabalho missionário em Canoas teve início em 1905, através do reverendo Henry T.


Stiemke, da paróquia de São Leopoldo. O pastor Stiemke, em uma viagem a Porto Alegre,
ficou sabendo que havia várias famílias evangélicas sem atendimento pastoral na região onde
é hoje o município de Canoas. Resolveu procurá-las, iniciando, assim, a missão, na
localidade. Os primeiros cultos realizaram-se nas casas das próprias famílias, em língua
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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

alemã. Naquele mesmo ano, o núcleo de Canoas foi recebido como comunidade-irmã na
Convenção Distrital realizada em Jaguari, RS, de 29 de abril a 2 de maio, sob a denominação
de “Comunidade Evangélica Luterana São Paulo” (CELSP). Apesar de ser congregação
religiosa autônoma, a CELSP não possuía pastor residente. Continuou recebendo atendimento
pastoral da paróquia de São Leopoldo, e também, sob os cuidados desta, de professores e
estudantes do Seminário Concórdia.

Com o crescimento do número de filiados a CELSP, tornou-se necessário construir uma


capela ou igreja para as diversas atividades típicas de uma congregação religiosa. Havia
também a necessidade de ensinar os filhos a ler, escrever, e de inteirá-los dos conteúdos
bíblicos. Na época, havia na região apenas escolas estaduais, com lições em português, e
escolas católicas maristas. As crianças da CELSP pouco ou nada entendiam de português, e
seus pais desejavam uma educação luterana.

Em 1911, depois de levantar ofertas entre os membros da congregação e doações de


comunidades luteranas vizinhas, a CELSP resolveu construir uma capela, que serviria também
como escola. Através de doações, somadas a um empréstimo bancário, foi possível a
construção sobre um terreno localizado a 4km do centro de Canoas.

A capela foi inaugurada em 12 de fevereiro de 1911, com um culto festivo. O pastor


Louis C. Rehfeldt fez a pregação inaugural da capela, e o pastor Gustav Mahler, professor do
Seminário, a da escola.

A atividade escolar teve início em 15 de fevereiro. Assumiu como professor o


seminarista Frantz Krüger. Ao final do ano, havia 16 alunos. No ano seguinte, as lições
passaram a ser ministradas nos fins de semana e feriados por professores e estudantes do
Seminário Concórdia. Destacou-se o pastor Wegehaupt, que prosseguiu em atividades até
1913.

De 1914 a 1916, assumiu as aulas o seminarista Friedrich Dewe. Em 1914, o número de


alunos era de 30 aproximadamente. A comunidade contava com 90 membros. Eram, na maior
parte, chacareiros. Os filhos precisavam auxiliá-los na lavoura e, portanto, podiam freqüentar
a escola somente aos sábados e domingos. A alfabetização conjugava-se, então, com a
instrução religiosa, ambas em língua alemã. A Primeira Guerra Mundial e a crescente
hostilidade a alemães e seus descendentes, por ela acarretada, forçaram o fechamento
temporário da escola.

O fim da guerra permitiu uma retomada mais tranqüila das atividades paroquiais e
escolares. Apesar disso, somente a partir de 1920 a Comunidade pôde contar com o
atendimento regular de um clérigo, o pastor Paul William Schelp, também professor de
Teologia no Seminário Concórdia.

Durante aqueles anos, até 1923, discutiu-se a construção de novo templo e escola. Os
membros da Comunidade, reunidos em maio de 1924, decidiram somar esforços para erguer
nova igreja e nova escola. Os cultos voltaram a realizar-se em casas particulares. Nesse
período, o estudante de Teologia Gerhard Wilde atendeu a CELSP.

Finalmente, em 8 de fevereiro de 1925, inaugurou-se oficialmente o novo templo da


CELSP, sito na Rua Bandeirantes, esquina Santa Maria. O pregador do culto festivo foi o
pastor Georg Wilhelm Rehr, de Porto Alegre. No dia 15 daquele mês, reiniciaram-se as

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atividades escolares e a instrução religiosa. Cerca de 40 alunos recebiam aulas da senhora


Rieth, professora de São Leopoldo, e depois da senhora Raatz.

Naquele ano, foi oficializada a Escola Evangélica Luterana São Paulo, de 1ª a 5ª séries
do primário, junto à antiga Secretaria do Interior. Obteve o registro n. 1. Também se elaborou
o Primeiro Estatuto da CELSP.

Nos anos seguintes, 1926 a 1939, o pastor Paul Schelp reassumiu a orientação e
atendimento da Comunidade e da escola. Como professor de Teologia no Seminário de Porto
Alegre, não tinha condições de, sem auxílio, dar conta de todas as atividades congregacionais
e escolares. Não se conseguiu contratar um professor, nem havia dinheiro para manter a
escola, que acabou sendo fechada em 1929. A professora Raatz, que nela havia lecionado
anteriormente, tentou reabri-la em 1931, sem sucesso. Mais adiante, no mesmo ano, porém, a
vinda do professor Hermann Steyer viabilizou a reabertura do educandário, que serviria de
templo e escola. Os membros da comunidade se responsabilizaram pela recuperação do
prédio.

De 1936 a 1938, o pastor Paul Schelp contou com o auxílio do pastor Theodor F.
Steyer. Em 1938, a escola passou a ser atendida pelo professor Walter Hesse e pela senhorita
Iris Wagner, até 1940. Com a saída do pastor Schelp em 1939, assumiu a Comunidade o
pastor Karl H. Johannes Fiedler. Este permaneceu até 1942, quando, em razão da Segunda
Guerra Mundial, foi preso. O professor Woltmann, responsável pela escola, fugiu de Canoas
para evitar que lhe acontecesse o mesmo. Para substituí-lo, a CELSP chamou o professor João
Albino Schmidt, de Ijuí. Em 1943, a Comunidade chamou, para exercer as atividades
pastorais, o pastor Leonid Krey, que permaneceu até 1948. Cumpre lembrar que, até a
Segunda Guerra, a língua utilizada na Escola São Paulo era o alemão. O ensino passou a ser
ministrado em português, em decorrência do processo de nacionalização decretado pelo
governo. Em 1948, ele foi substituído na CELSP pelo pastor Theodor Reuter, que ficou
menos de um ano. Ao fim de 1948, foi chamado o pastor Johannes Rottmann, que foi o
pároco até 1951. A partir desse ano até o final de 1955, a filha do professor João, Edith
Schmidt, assumiu a condução das atividades escolares, com o auxílio do estagiário Fernando
Gossmann. Em abril de 1956, contratou-se, então, o professor Paulo Raschke. Em julho, o
professor Geraldo Deckert aceitou o chamado para dirigir a escola.

Convidado pelo Seminário Concórdia para lecionar no curso teológico, o pastor


Rottmann abdicou de seu cargo na CELSP em 1952. Foi substituído, em 1952, pelo pastor
Martim Carlos Warth, que assumiu em janeiro de 1952 e permaneceu até dezembro de 1953,
quando aceitou a direção do Colégio Concórdia de Porto Alegre.

Desde a sua fundação, em 1905, a CELSP pertencia à paróquia de São Leopoldo, e os


pastores que a atendiam tinham residência naquela cidade ou em Porto Alegre. Em 1954, a
paróquia de São Leopoldo foi desmembrada, dando origem, entre outras, à paróquia de
Niterói (bairro de Canoas). A Comunidade de São Paulo passou a constituir parte desta nova
paróquia. Seu primeiro pastor, Elmer Reimnitz, fixou residência em Canoas.

Em 1956, com a formação da comissão para planejamento da nova igreja, iniciaram-se


os planos para a construção da capela e da escola no centro da cidade. A idéia dessa
transferência vinha sendo alimentada desde 1950. Assim, a comissão contratou o engenheiro
Hans Patro, que seria auxiliado por Antônio de Oliveira, Flolibo Schaeffer e Sérgio
Schneider, membros da CELSP. Em dezembro, iniciou-se uma campanha de arrecadação de
fundos através de livro-ouro; adquiriu-se também um terreno na Rua Fioravante Milanês. As

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

dificuldades em obter a quantia necessária para iniciar as obras obstaram, porém, que o
projeto fosse executado de imediato. Somente ao final de 1958, graças a uma doação recebida
dos Estados Unidos, por intermediação do pastor Elmer Reimnitz, foi possível começar a
construção da nova igreja. Esta foi concluída em setembro de 1965. A escola, contudo,
permaneceu funcionando na antiga capela, na Rua Bandeirantes, esquina Santa Maria.

Em fevereiro de 1958, o professor Geraldo Deckert foi substituído pelo professor


Franklin Ott, de Sapiranga, que permaneceu até 1966, quando se mudou para Esteio, onde se
aposentou em 1967. Em março de 1961, o pastor Dr. Paulo Schelp recebeu o título de pastor
benemérito da Comunidade, pelos relevantes serviços prestados à mesma.

Desde 1954, a CELSP integrava a paróquia de Niterói, cuja sede era a Comunidade
Cristo. Em abril de 1962, a CELSP tornou-se autônoma. No mesmo ano, assumiu a paróquia
de Niterói o pastor Arno Schelp, em substituição ao pastor Elmer Reimnitz. O novo pastor se
afastou em 1964. Até o ano de 1966, a paróquia não teve pastor e recebeu atendimento
interino dos pastores Paul Schelp e Elmer Reimnitz.

Desmembrada a CELSP da paróquia de Niterói, os membros votantes reuniram-se em


fevereiro de 1966 para emitir um chamado pastoral. O escolhido foi o pastor Ruben Eugen
Becker, que atuava em Peabiru, PR, e foi instalado como pastor da nova paróquia no primeiro
domingo de março de 1966. Seu chamado, além do compromisso pastoral, incluía um turno
de aulas na Escola São Paulo.

A Comunidade enfrentava, na época, uma série de dificuldades em relação à escola, que


contava com 105 alunos. Com a vinda do pastor Becker, o problema financeiro se acentuou.
Havia necessidade de manter os salários do pastor e dos professores. No início, a fim de
economizar dinheiro, a esposa do pastor, senhora Luíza Becker, também lecionou um turno na
escola por vários meses.

A escola representava um problema tão sério, que, mesmo estando a Comunidade já


organizada em diretoria, departamentos, assembléia etc, alguns membros ainda se
perguntavam se valia a pena continuar a mantê-la. Conforme se recorda o pastor Becker, a
maioria dos paroquianos argumentava contra, e a escola só não fechou por causa de sua
tradição e antigüidade.

Confrontado com tais problemas e dificuldades, o pastor Becker propôs à diretoria e,


posteriormente, à assembléia da Comunidade São Paulo um projeto para expansão do ensino,
visando à criação de um ginásio orientado ao trabalho, um ginásio profissionalizante. Até
então, o ensino oferecido pela CELSP se restringia à alfabetização e ao primário (1ª a 5ª
séries).

Aprovado o projeto, faltavam ainda os recursos para concretizá-lo. Para obtê-los,


apresentou-se o projeto a diversas entidades, nacionais e estrangeiras. Ele acabou sendo aceito
pela Comissão para Projetos Especiais da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IECLB),
representante oficial no Brasil da Federação Luterana Mundial, organismo com sede na
Europa. A comissão, presidida por Ingo Sudhaus, remeteu o projeto para a Federação
Luterana Mundial. Esta o aprovou e intermediou sua doação pela Lutherjälpen, organização
religiosa da Suécia, que providenciou 75% dos recursos para construção e equipamentos.
Assim, foi possível dar início ao atual Colégio Cristo Redentor.

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

1.3 A Origem da ULBRA.


O ano de 1997 é um marco significativo na história da Comunidade Evangélica
Luterana São Paulo (CELSP), instituição mantenedora de um trabalho voltado para a
educação e saúde no País, e cuja trajetória está ligada à história da Igreja Evangélica Luterana
do Brasil (IELB).

A atividade escolar iniciou com uma escola primária com dezesseis alunos,
primeiramente, com propósito de suprir as necessidades de seus afiliados, e posteriormente
ampliando a oferta para a população canoense. Durante longo tempo, essas atividades de
ensino se limitaram ao primário, e a uma escola. A boa aceitação de tal ensino pela sociedade
canoense induziu à expansão daquela primeira escola, não só número de vagas, mas também
introduzindo por completo a educação primária. Além disso, motivou mantenedora a abrir
outras escolas primárias.

A preocupação com a educação primária levou a Comunidade a manter, mesmo a duras


penas, o ensino fundamental desde 1911, seis anos após a própria criação. A preocupação com
ensino secundário e superior veio a manifestar-se muito mais tarde, com a criação da
Faculdade de Administração em março de 1972, com 50 vagas.

O antigo Conselho Federal de Educação, mediante Parecer n. 2.268/74, autorizou o


funcionamento das Faculdades Canoenses (FACA), em 1974.

Em janeiro de 1988, o Presidente da República, senhor José Sarney, autorizou pelo


Decreto n. 95.623 a criação da Universidade Luterana do Brasil, a partir das Faculdades
Canoenses, pela via de autorização.

Atualmente, mais de 8.000 alunos do ensino fundamental e médio usufruem a educação


como um serviço primordial caracterizado como um direito do cidadão e condição
indispensável para a democratização da sociedade. São, no total, 15 cursos profissionalizantes
em pleno funcionamento e curso, em nível médio e fundamental, de educação de jovens e
adultos. As escolas da CELSP são importantes agentes culturais em suas comunidades,
desenvolvendo a idéia de que o ensino deve ser o nascimento da criatividade, fazendo surgir a
análise crítica do mundo em que vivemos.

A Comunidade Evangélica Luterana “São Paulo” é mantenedora, também de um grande


complexo universitário em nível nacional. No Rio Grande do Sul, está a Universidade
Luterana do Brasil, com mais de 30.000 alunos nos seus diversos cursos. Nos Estados de
Goiás, Tocantins, Amazonas, Rondônia e Pará, mantém os Institutos Luteranos de Ensino
Superior e os Centros Universitários, com mais de 10.000 alunos em cursos de nível superior.
Acrescente-se, ainda, nesses Institutos e Centros, os cursos de pós-graduação lato sensu.

Por delegação da mantenedora (conforme decisão estatutária) a ULBRA é responsável


administrativa e pedagogicamente pelos Centros Universitários e ILES a nível nacional.

Os cursos da Universidade apresentam grupos de pesquisas, cadastrados no CNPq, com


projetos de pesquisa em desenvolvimento no Estado do Rio Grande do Sul.

As atividades de extensão compreendem Programas Comunitários e Atividades


Eventuais que correspondem a cursos, eventos, prestação de serviços, entre outros. Também

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as atividades culturais são desenvolvidas em nível de extensão, incluindo ações nas áreas
musical, cênica, museulógica, de lazer e esportes.

A Universidade conta com Editora própria, Museu de Ciências Naturais e Emissoras de


Rádio e TV.

Disponibiliza, ainda, para a comunidade acadêmica, Capelania, Orientação Educacional


e Psicológica, Restaurantes, Lanchonetes, áreas de lazer e áreas de conveniência.

A potencialidade da CELSP e sua vocação para o crescimento são indubitáveis, haja


vista que, em 1911, tudo que possuía era uma pequena capela, à qual se anexava uma sala de
aula em madeira.

Tais dados comprovam a vocação que caracteriza o complexo subsistema educacional


que a CELSP mantém e fomenta de “ser-mais”.

Toda a infra-estrutura e a experiência educacional, conquistadas ao longo desses 94


anos, possibilitam justas e positivas projeções para o futuro, que alicerçado num passado de
sucessos e conquistas, só tende a ser promissor.

2. Da Mantida
2.1 Identificação
Mantida: Universidade Luterana do Brasil
Dirigente principal: Marcos Fernando Ziemer
End.: Avenida Farroupilha Nº: 8001
CNPJ: 88.332.580/0006-70
Bairro: São José Cidade: Canoas CEP: 92450-900 UF: RS
Fone: (51) 3777-4000 Fax: (51) 3477-1313
Site www.ulbra.br.

12
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

2.2 Histórico
A Universidade Luterana do Brasil – ULBRA, uma instituição de ensino superior
pluridisciplinar dedicada à produção, preservação e divulgação do conhecimento, reconhecida
pelo Ministério da Educação e do Desporto mediante a Portaria n. 681/89 à vista do Parecer nº
1.031/89 do Conselho Federal de Educação, tem sede e foro em Canoas, Estado do Rio
Grande do Sul, estando cadastrada no CNPJ sob n. 88.332.580/0006-70.

A Universidade Luterana do Brasil é mantida pela Comunidade Evangélica Luterana


São Paulo – CELSP, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro
em Canoas (RS), com Estatuto inscrito no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de
Canoas, sob o número de ordem 878, do livro A-6, fls. 83, em 7 de julho de 1998, declarada
de Utilidade Pública: Municipal pelo Decreto n. 2, de 19 de janeiro de 1970, Estadual pelo
Decreto n. 20.662, de 9 de novembro de 1970, Federal pelo Decreto n. 85.896, de 13 de abril
de 1981.

A Universidade Luterana do Brasil – ULBRA nasceu das Faculdades Canoenses,


mantidas pela Comunidade Evangélica Luterana São Paulo – CELSP, em Canoas, Estado do
Rio Grande do Sul, fundada em 1905.

Desde a sua criação, o objetivo da ULBRA foi proporcionar educação. Da educação


infantil à pós-graduação, passando pelos cursos de extensão, a CELSP, sua mantenedora, não
mede esforços para oferecer um ensino de qualidade, capaz de preparar todos os seus alunos
para enfrentarem e se integrarem a uma sociedade cada vez mais complexa e exigente. Com
suas raízes cristãs, busca a formação completa do indivíduo.

A UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA é uma instituição de ensino


superior privada, confessional e comunitária, cuja Mantenedora congrega escolas de educação
básica, estabelecimentos de ensino superior e hospitais universitários.

Com o desenvolvimento do município de Canoas, que hoje é o pólo de uma das mais
importantes áreas econômicas e industriais do Rio Grande do Sul, cresceu a necessidade de
expansão da rede de ensino em todos os níveis. Em 1968, foi criado o Colégio Cristo
Redentor, escola profissionalizante de Ensino Fundamental e Médio oferecendo então os
Cursos Ginasial e Técnico em Secretariado.

Com a demanda crescente por educação superior, em 1972 passou a funcionar, nas
dependências desse colégio, a Faculdade Canoense de Ciências Administrativas, com o Curso
de Administração de Empresas. Novos cursos resultaram na criação das Faculdades
Canoenses (1977) que com o crescimento, transferiu-se, em 1981, para um campus próprio,
que hoje é o Campus Central da ULBRA, em Canoas, a qual atingiu em 1988 o status de
Universidade. No ano seguinte, foi reconhecida pelo MEC (Portaria n. 681/89, de 07 de
dezembro de 1989, com base no Parecer CFE-1031/89).

Atualmente, a ULBRA possui Campi em oito municípios do Rio Grande do Sul: Canoas
(sede), São Jerônimo, Guaíba, Torres, Cachoeira do Sul, Gravataí, Carazinho e Santa Maria.

A ULBRA mantém, desde 1991, um Complexo Hospitalar (ambulatórios e hospitais),


vinculado às atividades de ensino e pesquisa, que atende aos cursos da área da saúde e oferece
serviços a seus professores e funcionários, bem como à comunidade em geral.

13
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

2.3 São Jerônimo


São Jerônimo está localizada na Região Central distante 68km de Porto Alegre, via
rodoviária, utilizando-se a RS401, BR290 e BR116. O Rio Jacuí com 52km, navegável em
toda a sua extensão, liga São Jerônimo a Porto Alegre e ao Porto Seco de Cachoeira do Sul e
o Rio Taquari liga São Jerônimo a Porto Alegre e ao Porto de Estrela.

O município ocupa 959,94km² e possuí três Distritos: Morrinhos, Quitéria e Gramal. Os


limites são, ao Norte, municípios de Triunfo e General Câmara; ao Sul, Cerro Grande do Sul,
Camaquã e Dom Feliciano; ao Leste, Charqueadas, Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo; e a
Oeste, Butiá e Pântano Grande.

No estado do Rio Grande do Sul existem 35 microrregiões, sendo que São Jerônimo
integra a microrregião do Vale do Jacuí juntamente com Triunfo, General Câmara, Arroio dos
Ratos, Butiá e Charqueadas compondo assim a microrregião de nº 25.

O Estado possui ainda 07 mesorregiões, sendo que São Jerônimo integra a de nº 05,
intitulada metropolitana de Porto Alegre.

A população de São Jerônimo está estimada em 20.453 habitantes sendo que 14.726
(72%) estão concentrados na área urbana e 5.727 (28%) na área rural. A área total ocupad
pelo município é de 937km².

A densidade populacional do município é de 21,8 hab./km² e sua população


economicamente ativa (15 a 64 anos) representa 66% do total. A renda per capita, em 2003,
era de R$ 7.535,00 e a taxa de analfabetismo de 10,84%.

Coerente com sua vocação de cidade Pólo de Desenvolvimento Regional, São Jerônimo
possui uma ampla rede escolar que abrange os três níveis de ensino, desde a escola básica até
o ensino Universitário de graduação e de pós-graduação. Possui 29 escolas, sendo 21 escolas
municipais, 7 estaduais e 1 particular. O município conta com apenas uma instituição de
ensino superior ligada ao complexo ULBRA.

Atualmente, São Jerônimo possui principalmente as culturas de milho, arroz, melancia e


fumo.

14
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

III. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO.

1. Apresentação e justificativa.
Neste documento encontra-se elaborado a estrutura do atual projeto pedagógico do
Curso de Educação Física – Licenciatura, da Universidade Luterana do Brasil ULBRA São
Jerônimo, atendendo legislação atual e as necessidades de transformações requeridas pelo
contexto do ensino da Educação Física na Educação Básica.

O projeto aqui desenvolvido busca demonstrar as alterações e mudanças respaldadas


pelas novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior (CNE de 7 de março 2004), bem como, institui a duração e a carga
horária dos cursos de licenciaturas, graduação plena, de formação de professores da Educação
Básica em nível superior (CNE/CP2 de 19 de fevereiro de 2002).

2. Perfil do Curso.
A Licenciatura em Educação Física da Universidade Luterana do Brasil propõe a
formação do ser humano para que este possa contribuir para a solução de questões sociais
através de sua prática profissional. Assim, a universidade e o curso buscam construir um olhar
qualificado, que busque soluções para as necessidades humanas, que responda aos desafios e
as particularidades de cada local e específicos da profissão, atendendo aos princípios éticos
que lhe são peculiares.

O Curso de Educação Física da ULBRA, campus São Jerônimo, iniciou suas atividades
em 2004/2. A autorização para o funcionamento do Curso de graduação em Educação Física,
na modalidade Licenciatura Plena, no turno da noite, campus São Jerônimo, foi estabelecida
pelo Conselho Universitário através da Resolução no 12, de 26 de março de 2003. Atualmente,
o projeto político pedagógico do curso de licenciatura em Educação Física, mantém as
características fundamentadas na resolução CNE/CES Nº 7, de 31 de março de 2004, levando
em consideração a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Nº 9394/96
aprovada em 20 de dezembro de 1996, através do capítulo IV que normatiza a Educação
Superior e estabelece finalidades e organização. Toda a estrutura curricular do Curso de
Licenciatura foi vista, discutida e analisada, visando às novas resoluções governamentais que
enquadram o ensino superior nas exigências da LDB/96. A estrutura atual se alicerça nas
mudanças propostas para as licenciaturas em geral, através das diretrizes curriculares para a
formação de professores da Educação Básica (DCN) em nível superior, curso de licenciatura,
graduação plena - CNE/CP 009/2001, complementadas pelos pareceres números 21/2001,
27/2001 e 28/2001 e pelas resoluções do CNE/CP Nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, e
CNE/CP Nº 2, de 19 de fevereiro de 2002.

Este documento apresenta a estrutura do projeto pedagógico do Curso de Educação


Física – Licenciatura, da Universidade Luterana do Brasil, ULBRA São Jerônimo, atendendo
a legislação atual e as necessidades de transformações requeridas pelo contexto do ensino da
Educação Física na Educação Básica.

15
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

O projeto aqui desenvolvido busca demonstrar as alterações e mudanças respaldadas


pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Professores da Educação Básica
em nível superior (CNE/CP N° 1, de 18 de fevereiro de 2002), bem como institui a duração e
a carga horária dos cursos de licenciatura, de formação de professores da Educação Básica em
nível superior (CNE/CP Nº 2, de 19 de fevereiro de 2002).

3. Missão e visão.
3.1 Missão da Instituição.
A ULBRA procura materializar-se na sua missão direcionada para o propósito de
desenvolver, difundir e preservar o conhecimento e a cultura, pelo ensino, pesquisa e
extensão, buscando permanentemente a excelência no atendimento das necessidades de
formação de profissionais qualificados e empreendedores, nas áreas da educação, saúde e
tecnologia.

3.2 Missão do Curso.


O curso de Licenciatura em Educação Física da ULBRA tem por missão habilitar
profissionais que interfiram eticamente na construção de uma sociedade mais justa e
democrática. Atendendo aos princípios da qualidade de vida e aos interesses humanos mais
gerais, atuando no âmbito da cultura corporal do movimento humano, na educação como um
todo e, especificamente, nas áreas da saúde e do esporte. Esta missão se dá por meio da
excelência na formação de recursos humanos nestes campos, bem como pelo pioneirismo e
vanguarda no acompanhamento dos avanços conceituais e tecnológicos ocorridas na
Educação Física.

Para o desenvolvimento da capacidade profissional o curso oferece possibilidades de


apropriação de conhecimentos por meio do ensino, pesquisa e extensão, que permita ao
graduado um domínio de competência de natureza técnico-instrumental estruturadas a partir
de uma atitude crítico-reflexiva.

3.3 Visão de futuro do curso de Educação Física.


Ser um curso que forma um profissional com adequado conhecimento teórico-técnico,
responsável e comprometido com a comunidade que esta inserido, capaz de gerar
possibilidades de inclusão social e construção de cidadania.

4. Concepção e fundamentos norteadores do Curso.


A ação educativa deste projeto inclui falar de metodologia de ensino, motivação,
aprendizagem, objetivos educacionais e currículo. Sendo assim, não se pode falar de ação
educativa como uma prática de significação sem destacar seu caráter fundamentalmente
produtivo. Deste modo, os diversos instrumentos que compõem o agir (operar), não devem
simplesmente ser vistos como produtos a serem recebidos ou simplesmente consumidos, e
principalmente como um produto final concluído e acabado.

16
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

É deste ponto de vista, que pensamos as ações educativas como sendo atividade, ação e
experiência. Como tal, ela está em constante transformação. Portanto, não se trata aqui de
uma definição de quais os métodos e alternativas de ensino/aprendizagem são os mais
confiáveis e seriam os mais adequados e convergentes em termos de movimento humano
voltados para cada área de produção do conhecimento em Educação Física, mas proporcionar
os diferentes objetos de estudos, e distintas condições de sistematização e aplicação do
conhecimento.

Assim, estabelece-se a relação entre aprender conhecimentos teoricamente


sistematizados (aprender sobre e nas múltiplas realidades) e as questões da vida cotidiana.
Esta é uma forma de sistematizar o trabalho e incluí-lo explícita e estruturalmente na
organização curricular, garantindo continuidade e aprofundamento ao longo da escolaridade.

A partir da compreensão abrangente do movimento humano na área de Educação Física,


bem como a percepção da implicação do sujeito na sua produção, superando a dicotomia entre
ambos. Nessa mesma perspectiva o curso abre espaço para a inclusão de saberes extraclasses,
possibilitando referência a significados construídos na realidade cultural e social. Assim
acreditamos reconhecer que aprendemos em todos os espaços da cultura, na mídia, na
publicidade, nos programas governamentais, etc.

Os conhecimentos incorporados nos projetos ou disciplina propostos na dinâmica da


organização curricular e na prática pedagógica do Curso de graduação em Educação Física –
Licenciatura extrapola sua especificidade, abordando questões intensamente vividas pela
sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano. Os
conhecimentos são debatidos em diferentes espaços sociais, em busca de soluções e de
alternativas, confrontando posicionamentos diversos tanto em relação à intervenção no âmbito
social mais amplo, quanto à atuação pessoal. São questões urgentes que interrogam sobre a
vida humana, sobre a realidade que está sendo construída e que demandam tanto
transformações macro-sociais, como no nível pessoal.

4.1 Objetivos do Curso.

4.1.1 Objetivo Geral.

O Curso de Educação Física orienta sua ação para a concretização do seguinte objetivo
geral: formar profissionais, críticos e reflexivos, comprometidos com as transformações
educacionais e sociais, garantindo-lhes a apropriação e construção integrada e ativa de
conhecimentos sobre as aprendizagens, técnicas, habilidades humanas, desenvolvimento
intelectual-cultural-ético, e o aprofundamento de conhecimentos no campo da Educação
Física Escolar formal que contribua para a formação do aluno como profissional e como
pessoa.

4.1.2 Objetivos específicos.

O Curso de Educação Física orienta sua ação para a concretização do acadêmico nos
seguintes objetivos específicos:
atuar no desenvolvimento de funções docentes, de orientação, de pesquisa e de extensão;

17
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

educar no ensino da educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação


especial e educação de jovens e adultos;
planejar, desenvolver e avaliar procedimentos pedagógicos no que se refere aos temas da
cultura corporal do movimento humano, adequando-os as diversas faixas etárias dos
educandos;
identificar e analisar diferentes abordagens pedagógicas em Educação Física, buscando
compreender seus pressupostos filosóficos e seus compromissos sociais;
construir situações para o desenvolvimento da competência científica dos acadêmicos, que
implica no conhecimento (saber) e na aprendizagem dos conteúdos relacionados com as
disciplinas do curso de graduação;
elaborar situações para o desenvolvimento da competência pedagógica, isto é, o
compreender, o saber fazer, o executar, o comunicar os conhecimentos compreensivos
relativos à Educação Física, adaptando-as às características de aprendizagem dos alunos;
elencar situações acadêmicas de reflexão sobre a contextualização atual, no que se refere a
valores humanos, sensibilização a atos de violência, às políticas de identidade em relação a
gênero, étnica/racial, classe social, geral, deficiências e etc.

4.2 Vocação do curso.

4.2.1 Perfil do egresso.

As matrizes curriculares da Área da Educação, Ciências e Artes trazem o perfil do


egresso articulado ao desenvolvimento e construção de competências, habilidades e atitudes
que estabelecem a valorização do SER, CONHECER, FAZER, CONVIVER nos SABERES
da Área e que trazem a visão do aluno como protagonista do seu desenvolvimento ao longo de
alto nível como os processos de resolução de problemas, conflitos, comunicação,
planejamento, potencial humano e avaliação; que elaboram metodologias estratégicas táticas e
também operacionais de perfis interdisciplinares, uma cultura de mudanças e adaptações a
contextos e espaços compartilhados, de veiculação em redes inter universitárias e com o
entorno social.

Para isto, faz-se necessário que tenhamos claras as concepções de competências,


habilidades e atitudes, que passamos então a relacionar num “continuum”.

Por competência entende-se a capacidade de articular, de relacionar os diferentes


saberes, conhecimentos, habilidades, atitudes, valores, construídos por intermédio de sua
vivência e por meio da reflexão crítica sobre conhecimentos já construídos em ambientes de
aprendizagens. Implica então, na operacionalização de conhecimentos, habilidades, atitudes e
valores.

Por habilidade entende-se a prática de operações mentais desenvolvidas de modo


intencional e sistemático. São os componentes das competências explicitáveis na ação efetiva
e relevante. A prática das habilidades consolida as competências.

Já a atitude compreende a capacidade de compreensão do outro e da percepção de todas


as interdependências: realizar projetos comuns; preparar-se para gerir conflitos; respeitar os
valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz; no que diz respeito à capacidade de

18
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

desenvolvimento da própria personalidade e promoção de ações com maior autonomia,


discernimento e responsabilidade pessoal e social.

O Curso de Educação Física da Universidade Luterana do Brasil de São Jerônimo, ao


buscar a formação do profissional em Educação Física, delineia um perfil em congruência
com o perfil proposto pela área. O perfil que se propõem é de um profissional comprometido
com a realidade em que está inserido e que se sinta capaz de esclarecer e intervir profissional
e academicamente no contexto específico e histórico-cultural a partir de conhecimentos de
natureza técnico-pedagógica, científica e cultural.

Para o alcance desse perfil serão oferecidas possibilidades de apropriação de


conhecimento através de atividades de ensino, pesquisa e extensão, as quais permitam aos
graduados um domínio de competência científica, pedagógica e pessoal estruturadas, a partir
de uma atitude crítico-reflexiva. Diante do exposto o acadêmico do Curso de Educação Física
deverá demonstrar as competências científica, pedagógica e pessoal e suas respectivas
habilidades.

A competência científica implica na aquisição do conhecimento e no domínio dos


conteúdos relacionados com os projetos - as disciplinas componentes do currículo do curso
pressupondo uma intersecção com outras áreas do saber através do ensino, da pesquisa e da
extensão. Na aquisição desta competência serão consideradas as capacidades e habilidades:
cognição, criatividade, senso de observação, iniciativa, boa expressão verbal, acuidade
perceptiva, capacidade de análise e de síntese.

A competência pedagógica pressupõe que os profissionais tenham competência


científica, domínio dos processos didático-pedagógicos e das tecnologias educativas da
comunicação e implica nas capacidades e habilidades de saber fazer, de executar, e de
comunicar os conhecimentos compreensivos relativos às disciplinas componentes do currículo
ajustados ao nível e às possibilidades dos alunos.

A competência pessoal implica no saber ser e estar, isto é, no desenvolvimento intra e


interpessoal do profissional. Esta competência supõe a capacidade e habilidade de organizar
suas próprias atividades, agindo com autonomia e responsabilidade, de ser receptivo às
mudanças, de ser empático nas relações interpessoais, de demonstrar comprometimento com a
profissão escolhida, de possuir uma visão crítico-reflexiva, utilizando a investigação científica
como um instrumento de articulação entre a teoria e a prática, na elaboração e na re-
elaboração do conhecimento, de buscar atualização permanente em conhecimentos gerais e
técnico-profissionais, de demonstrar vivência coerente com uma escala de valores definida,
conferindo-lhe o equilíbrio indispensável à missão de educador e apresente integridade e
respeito nas relações interpessoais, tendo presentes à liberdade e a especificidade das pessoas
com quem convive.

Sendo assim, o Licenciado em Educação Física da ULBRA São Jerônimo compromete-


se com a realidade em que está inserido e é capaz de entender, esclarecer e intervir
profissional e academicamente no contexto histórico-cultural específico a partir de
conhecimentos de natureza técnico-pedagógica, científica e cultural, estruturadas a partir de
uma atitude crítico-reflexiva.

Demonstram as competências científicas, pedagógica e pessoal e suas respectivas


habilidades para o ensino escolar, respeitando a pluralidade contextual da sociedade, levando

19
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

em consideração fundamentalmente, a afirmação das diferenças, o respeito e a


responsabilidade de direitos e deveres dos cidadãos.

4.2.2 Perfil profissional.

O Curso de Educação Física - Licenciatura da ULBRA São Jerônimo, tem como


compromisso o desenvolvimento do acadêmico a partir da aprendizagem, do aprimoramento e
da qualificação profissional, através da construção, produção e aplicação de conhecimentos no
ensino da Educação Física na escola. Este processo se constitui formando acadêmicos críticos
e reflexivos, indivíduos ativos na sua formação e no seu compromisso na transformação da
realidade em que está inserido.

4.2.3 Mercado de trabalho.

O mercado de trabalho do profissional egresso do curso de formação de professores em


Educação Física – Licenciatura, constitui-se de todos os estabelecimentos de ensino público,
privado, isolado de outros, que se apliquem todas as etapas e modalidades da Educação
Básica.

4.3 Habilidades e competências para a formação do graduado em Educação


Física – Licenciatura.
A formação do graduado em Educação Física da ULBRA São Jerônimo visa à aquisição
e desenvolvimento das seguintes habilidades e competências (CNE/CES 07/2004):

a) Dominar os conhecimentos conceituais, procedimententais e atitudinais específicos da


Educação Física e aqueles advindos das ciências afins, orientados por valores sociais,
morais, éticos e estéticos próprios de uma sociedade plural e democrática;
b) Pesquisar, conhecer, compreender, analisar, avaliar a realidade social para nela intervir
acadêmica e profissionalmente, por meio das manifestações e expressões do movimento
humano, tematizadas, como foco nas diferentes formas e modalidades do exercício físico,
da ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte marcial, da dança, visando à formação, a
ampliação e enriquecimento cultural da sociedade para aumentar as possibilidades de
doação de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável;
c) Intervir acadêmica e profissionalmente de forma deliberada, adequada e eticamente
balizada nos campos da prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da
formação cultural, da educação e reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do
lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e
esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de
atividades físicas, recreativas e esportivas;
d) Participar, assessorar, coordenar, liderar e gerenciar equipes multiprofissionais de
discussão, de definição e de operacionalização de políticas públicas e institucionais nos
campos da saúde, do lazer, do esporte, da educação, da segurança, do urbanismo, do
ambiente, da cultura, do trabalho, dentre outros;
e) Diagnosticar os interesses, as expectativas e as necessidades das pessoas (crianças,
jovens, adultos, idosos, pessoas portadoras de necessidades especiais, de grupos e

20
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

comunidades especiais) de modo a planejar, prescrever, ensinar, orientar, assessorar,


supervisionar, controlar e avaliar projetos e programas de atividades físicas, recreativas e
esportivas nas perspectivas da prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da
formação cultural, da educação e reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do
lazer e de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de
atividades físicas, recreativa s e esportivas;
f) Conhecer, dominar, produzir, selecionar, e avaliar os efeitos da aplicação de diferentes
técnicas, instrumentos, equipamentos, procedimentos e metodologias para a produção e a
intervenção acadêmico profissional em educação Física nos campos da prevenção,
promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e
reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de
empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de
outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas,
recreativas e esportivas;
g) Acompanhar as transformações acadêmico-científicas da Educação Física e de áreas afins
mediante a análise crítica da literatura especializada com o propósito de continua
atualização e produção acadêmico-profissional;
h) Utilizar recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a ampliar e
diversificar as formas de interagir com as fontes de produção e de difusão de
conhecimentos específicos da educação Física e áreas afins, com o propósito de continua
atualização e produção acadêmico-profissional.

4.4 Condições para a implantação do curso de Educação Física em são


Jerônimo.
O acadêmico do curso de Educação Física da ULBRA é preparado para atuar na
educação infantil, no ensino fundamental, no ensino médio, classe especial e na educação de
jovens e adultos. No contexto geográfico, São Jerônimo está situado no centro da região
carbopetroquímica. Esta região abrange os municípios de São Jerônimo, Charqueadas, Barão
do Triunfo, Arroio dos Ratos, Butiá, Mina do Leão, General Câmara, Vale Verde, Triunfo,
com uma população aproximada de cento e cinqüenta mil pessoas.

Não há, na região, qualquer oferta de Curso de Educação Física que não o da
Universidade Luterana do Brasil. Neste contexto, oferta-se um curso com currículo
atualizado, multidisciplinar, moderno, com ênfase no ensino da Educação Física escolar a
tendo como enfoque o estudo do movimento humano no ambiente escolar.

4.5 Implementação das políticas institucionais constantes no PDI e no PPI,


no âmbito do curso.
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional
(PPI), no que se refere à Graduação especificamente, traduzem a definição de políticas e o
planejamento na universidade, as quais se propõem a implantar e/ou implementar ações que
atendam as demandas regionais em termos de investimentos físicos, materiais e humanos,
contemplando, dessa maneira as Dimensões – Pedagógica, Corpo Docente e Infra-estrutura.
Dentre as Políticas Institucionais previstas no PDI e PPI – destaca-se como a Política de
inserção da graduação nas comunidades e, a partir desta, a diretriz de implantação,
consolidação e valorização dos diferentes campi da Instituição, tendo em vista as demandas,
21
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

as oportunidades, as estruturas existentes, a relevância social dos cursos de graduação e o


planejamento institucional. Dessa forma, a oferta do Curso de Educação Física - Licenciatura
apresenta-se como uma resposta/proposta à demanda regional.

4.6 Articulação do Projeto Pedagógico do Curso - PPC com o Projeto


Pedagógico Institucional – PPI e com o Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI.

A inter-relação entre o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) com o Projeto Pedagógico


Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) estão direcionados para
os mesmos objetivos na execução das práticas consolidadas e institucionalizadas. As políticas
do ensino existente no PPI estão coerentes e refletidas no PPC, relacionando-se ao aspecto
teórico e metodológico, os princípios, as diretrizes, as abordagens efetivadas no processo
ensino aprendizagem, como também nas estratégias aplicadas e ações desenvolvidas.

5. Organização curricular.
A Universidade Luterana do Brasil visa novos caminhos, em busca de possíveis
respostas aos desafios contemporâneos do Ensino Superior, está consciente de sua
responsabilidade social na formação de futuros profissionais com capacidades para promover
mudanças necessárias para a construção de uma sociedade mais justa.

Repensando a missão da ULBRA, por meio da busca da significação do que seja a


“Formação de Profissionais” na realidade vivenciada em nossa região, Estado, País, sem
perder o elo com o global, foram destacados alguns aspectos de referência que foram
amadurecidos pelo corpo docente e que são sintetizadas a seguir.

A valorização do profissional em Educação Física perpassa por uma formação


comprometida com os diferentes contextos sociais onde o ser humano participa ativamente.
Em conseqüência, propomos ser consideradas determinadas problematizações como a
exclusão social e cultural, em um mundo globalizado que valorizam o conhecimento e o
avanço tecnológico como situações-limite a serem transpostas através da qualificação sempre
crescente do ensino.

Deseja-se, por conseguinte, formar profissionais críticos e criativos, dialógicos, éticos,


que atuem como lideranças estratégicas em suas comunidades. Enfim, profissionais sociais
que inter-atuem, como pesquisadores ativo-críticos na realidade em que vivem.

Educadores cujo saber, técnico e pedagógico, lhes permitam permanente interlocução


com as demais lideranças, promovendo o crescimento de sua região de origem e de qualquer
outra que venham ser chamados a interagir.

O profissional da educação física, comprometido com o seu próprio desenvolvimento,


sua profissão e com a instituição na qual é indivíduo representativo, move-se por uma ética
humanizadora e por meio de uma autonomia engajada. Sua formação exige a construção de
saberes diferenciados em um domínio teórico-prático que envolve, inclusive, o manejo
eletrônico e noções básicas de línguas estrangeiras enquanto ferramentas de apropriação de
novos saberes.

22
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

O eixo dinamizador do currículo é a multidimensionalidade, enquanto postura assumida


pelos docentes e discentes, na construção cotidiana de uma prática pedagógica diferenciada.
Os conteúdos essenciais à formação de profissionais perpassam conhecimentos de natureza
teórico-epistemológica, dando suporte à prática pedagógica profissionalizante e
conhecimentos específicos da área de atuação.

Na viabilização de tais diretrizes, incrementadas por meio de projetos pedagógicos, faz-


se imprescindível à articulação do grupo docente. O planejamento semestral, a partir do
levantamento permanente de necessidades (avaliação institucional) e alternativas viáveis de
solução, leva à construção de um projeto de ação integradora do curso, de caráter flexível e
multidimensional.

É a prática pedagógica, nestes contextos, que gera uma teoria fecunda que, por sua vez,
retroalimenta a prática. O saber, produzido em uma dinâmica curricular, cuja meta é a
construção do conhecimento educacional, exige um profissional-mediador, que contextualize
o ensino em atividades significativas, desafiadoras para os seus alunos, a partir do nível em
que se encontram, porém apontando novos horizontes para serem conquistados individual e
coletivamente.

O compromisso com a formação do professor de Educação Física pede necessariamente


uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade tanto social, dos direitos e
responsabilidades em relação à vida pessoal/coletiva, quanto à afirmação do princípio da
participação política. O cumprimento desse propósito requer a apropriação do corpo de
conhecimentos historicamente acumulados nos diferentes ciclos de formação da Educação
Física e de outros campos importantes na formação dos indivíduos.

Os ciclos de formação estão formatados por disciplinas. Eles organizam o conhecimento


de um campo do saber. A estrutura dos estudos universitários fica assim proposta:

a) Ciclo de Formação Geral


b) Ciclo de Formação Básica Profissional
c) Ciclo de Formação Profissional Específica

a) Ciclo de Formação Geral (FG) compreende aprendizagens relativas à compreensão


do mundo e da sociedade e aquisição de competências básicas relativas à comunicação e ao
raciocínio necessário a formação do cidadão e do profissional. As disciplinas de FG serão
oferecidas de forma presencial no primeiro e segundo semestre.

O Ciclo de Formação Geral é composto por Comunicação e Expressão,


Instrumentalização Científica, Sociedade e Contemporaneidade e Cultura Religiosa.

b) Ciclo de Formação Básica Profissional (FBP) compreende a aquisição de


conhecimento e exercício das competências específicas da profissão; o CFBP traz ao aluno os
conhecimentos e o exercício de habilidades e atitudes comuns à área geral do conhecimento
em que está inserido o seu curso.

O Ciclo de Formação Básica Profissional é composto pelas disciplinas de Fundamentos


da Ação Pedagógica I e II, Currículo e Gestão em Ambientes Educativos e Organização do
Trabalho Pedagógico.

23
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

c) Ciclo de Formação Profissional Específica (CFPE) compreende a aquisição de


conhecimento e exercício das competências específicas da profissão. Compreendem os
diferentes conhecimentos numa visão integrada e sistêmica da ciência do movimento humano,
com preocupações de evitar a crescente fragmentação e especialização. Estes saberes
incorporam as diferentes especialidades hoje existentes para fomentar uma maior
comunicação interna e estimular a realização de estudos de temas integrados.

O Ciclo de Formação Profissional Específica integra as demais disciplinas da matriz


curricular. Na dinâmica curricular os diferentes conteúdos delimitam as áreas de
conhecimento, e viabilizam as inter-relações entre as disciplinas que o compõe. Ao mesmo
tempo, dá uma identidade que permite a articulação dos conhecimentos e das contradições da
realidade e seus problemas, vislumbrando as possibilidades históricas de mudança da área de
Educação Física.

Com base nos referenciais norteadores, na missão, nos objetivos, nos eixos temáticos
(biodinâmica, comportamental, sociocultural, cientifico-tecnológico e didático pedagógico), e
perfil profissional do aluno egresso traçado, a atual estrutura curricular apresenta sua grade de
disciplinas levando em consideração os diversos conhecimentos necessários ao professor da
Educação Básica.

Contudo, a partir de uma relação integrada e democrática entre administração


institucional e do curso, corpo docente e discente, e técnico administrativo, o processo de
discussão acerca desse projeto pedagógico, em especial do planejamento da organização
curricular, culminou nesta proposta, a qual se pressupõe a necessidade de qualificação
continuada, frente aos desafios que desde já se impõe como fontes para novas discussões.

5.1 Matriz curricular do Curso de Educação Física.

Na matriz curricular as disciplinas oferecidas são ordenadas de modo a garantir a


formação que permitirá o perfil do egresso desejado estabelecendo a correspondência entre
competências e habilidades almejadas para a formação do perfil profissiográfico e as
disciplinas que serão desenvolvidas. A matriz curricular, apresentada na tabela abaixo,
coerência com o perfil desejado do egresso.

As disciplinas estão harmonicamente organizadas por nível de complexidade em relação


à profundidade do conteúdo e no mesmo nível simétrico interdisciplinar visando a garantir a
inter-relação das unidades de estudo na concepção e execução do currículo.

O dimensionamento da carga horária das unidades de estudo (disciplinas) é justificado


pela sua proporção de sua distribuição nas áreas dos conteúdos formativos. Existe uma
preocupação constante nos conteúdos de formação específica para atender as competências e
habilidades do professor, constantes nas resoluções CNE/CP 01/2002 e CNE/CP 02/2002.

Tabela 1 - Matriz curricular do Curso de Educação Física – Licenciatura.


CÓDIGO NOME SEM CH CRED SEQ
108604 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 0 200 0 0
990100 CULTURA RELIGIOSA 1 68 4 1
990101 COMUNICACAO E EXPRESSAO 1 68 4 2
108607 FUNDAMENTOS DA EDUCACAO FISICA 1 136 8 3
108594 ESTUDOS DO MOVIMENTO HUMANO I 1 68 4 4

24
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

990103 INSTRUMENTALIZACAO CIENTIFICA 2 68 4 5


990102 SOCIEDADE E CONTEMPORANEIDADE 2 68 4 6
991006 FUNDAMENTOS DA ACAO PEDAGOGICA I 2 136 8 7
108508 RECREACAO E LAZER 2 68 4 8
108504 ESPORTE I 3 68 4 9
991007 FUNDAMENTOS DA ACAO PEDAGOGICA II 3 136 8 10
108603 DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA 3 68 4 11
108602 ESTUDOS DO MOVIMENTO HUMANO II 3 68 4 12
108596 ESTAGIO EM EDUCACAO FISICA I 4 68 4 13
991008 CURRICULO E GESTAO EM AMBIENTES EDUCATIVOS 4 136 8 14
108608 RITMO, LUDICIDADE E MOTRICIDADE 4 136 8 15
108506 ESPORTE II 5 68 4 16
108597 ESTAGIO EM EDUCACAO FISICA II 5 68 4 17
108601 FISIOLOGIA DO EXERCICIO I 5 68 4 18
991009 ORGANIZACAO DO TRABALHO PEDAGOGICO 5 136 8 19
108598 ESTAGIO EM EDUCACAO FISICA III 6 136 8 20
108600 FISIOLOGIA DO EXERCICIO II 6 68 4 21
108507 ESPORTE III 6 68 4 22
108512 ESPORTE IV 6 68 4 23
108515 ATIVIDADE MOTORA ADAPTADA 6 68 4 24
101643 LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS 6 68 4 25
108599 ESTAGIO EM EDUCACAO FISICA IV 7 136 8 26
108518 ATIVIDADE FISICA E SAUDE 7 68 4 27
108516 ESPORTE V 7 68 4 28
108520 TREINAMENTO E AVALIACAO FISICA 7 68 4 29
900501 OPTATIVA II 7 68 4 30
900502 OPTATIVA III 7 68 4 31
NÚMERO DE CRÉDITOS: 156 HORAS/AULA: 2852
Obs.: O aluno deverá apresentar até o 6º semestre às 200 horas de Atividades Curriculares Complementares.

Tabela 2 – Disciplinas optativas e dos esportes.


CÓDIGO NOME CH CRED
108528 ESPORTE: ATLETISMO 68 4
108525 ESPORTE: BASQUETEBOL 68 4
108523 ESPORTE: FUTEBOL DE CAMPO 68 4
108524 ESPORTE: FUTSAL 68 4
108529 ESPORTE: NATAÇÃO 68 4
108527 ESPORTE: HANDEBOL 68 4
108526 ESPORTE: VOLEIBOL 68 4
108530 ESPORTE: LUTAS 68 4
108511 DANÇA 68 4
108610 ESPORTES NA NATUREZA 68 4
108724 ESPORTE: TÊNIS 68 4
108546 ATIVIDADES AQUÁTICAS 68 4
108636 ESPORTES RADICAIS 68 4
108609 NUTRIÇÃO APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA 68 4
403504 PSICOLOGIA DA ATIVIDADE FÍSICA E DO ESPORTE 68 4
108637 PROCESSOS DE INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 68 4
101634 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA 68 4
108842 ATIVIDADES RITMICAS ESCOLARES 68 4

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

O quadro ilustrativo das disciplinas Optativas e dos Esportes demonstra as opções de


disciplinas que o acadêmico poderá elencar conforme a construção de seu campo de
conhecimento e de acordo com sua preferência profissionalizante. Destas disciplinas o aluno
deverá escolher cinco disciplinas da cultura esportiva e três optativas, conforme mencionado
na matriz curricular. Em relação às disciplinas optativas, o aluno poderá eleger qualquer outra
disciplina que conste na grade curricular da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA.

Cabe salientar que quando não houver a oferta das disciplinas dos ciclos de Formação
Geral e de Formação Básica Profissional no Curso de Educação Física da ULBRA São
Jerônimo, os alunos poderão cursar estas disciplinas em outros cursos de licenciatura da
ULBRA São Jerônimo.

5.2 Semestralização das disciplinas.


Em atendimento ao Parecer CNE/CP 09/2001 e à resolução CNE/CP 02/2002, as horas
de prática pedagógica estão contempladas ao longo dos semestres, totalizando 400 horas
distribuídas nas disciplinas conforme a tabela abaixo.

Tabela 3 – Estrutura curricular do curso de Educação Física – Licenciatura.


1º Período
Disciplinas Teórica Prática Estágio C.H.
Cultura Religiosa 68 0 0 68
Comunicação e Expressão 68 0 0 68
Fundamentos da Educação Física 112 24 0 136
Estudos do Movimento Humano I 68 0 0 68
Total 316 24 0 340

2º Período
Disciplinas Teórica Prática Estágio C.H.
Instrumentação Científica 56 12 0 68
Sociedade e Contemporaneidade 68 0 0 68
Fundamentos da Ação Pedagógica I 112 24 0 136
Recreação e Lazer 48 20 0 68
Total 284 56 0 340

3º Período
Disciplinas Teórica Prática Estágio C.H.
Esporte I 52 16 0 68
Fundamentos da Ação Pedagógica II 112 24 0 136
Desenvolvimento e Aprendizagem Motora 56 12 0 68
Estudos do Movimento Humano II 56 12 0 68
Total 276 64 0 340

4º Período
Disciplinas Teórica Prática Estágio C.H.
Currículo e Gestão em Ambientes Educativos 112 24 0 136
Ritmo, Ludicidade e Motricidade 104 32 0 136

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Estágio em Educação Física I 0 0 68 68


Total 216 56 68 340

5º Período
Disciplinas Teórica Prática Estágio C.H.
Esporte II 52 16 0 68
Fisiologia do Exercício I 56 12 0 68
Organização do trabalho Pedagógico 112 24 0 136
Estágio em Educação Física II 0 0 68 68
Total 220 52 68 340

6º Período
Disciplinas Teórica Prática Estágio C.H.
Fisiologia do Exercício II 56 12 0 68
Esporte III 52 16 0 68
Esporte IV 52 16 0 68
Atividade Motora Adaptada 52 16 0 68
Linguagem Brasileira de Sinais - Libras 52 16 0 68
Estágio em Educação Física III 0 0 136 136
Total 264 76 136 476

7º Período
Disciplinas Teórica Prática Estágio C.H.
Atividade Física e Saúde 56 12 0 68
Esporte V 52 16 0 68
Treinamento e Avaliação Física 56 12 0 68
Optativa II 52 16 0 68
Optativa III 52 16 0 68
Estágio em Educação Física IV 0 0 136 136
Total 268 72 136 476

RESUMO
Carga Horária Total das Disciplinas 1844
Carga horária de Estágios Curriculares Supervisionado 408
Carga horária de Práticas como componente curricular 400
Carga horária de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (ACC) 200
Total Geral do Curso 2852

OPTATIVAS E ESPORTES
Disciplinas Teórica Prática CH
Esporte: Atletismo 52 16 68
Esporte: Basquetebol 52 16 68
Esporte: Futebol de Campo 52 16 68
Esporte: Futsal 52 16 68
Esporte: Natação 52 16 68
Esporte: Handebol 52 16 68
Esporte: Voleibol 52 16 68
27
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Esporte: Lutas 52 16 68
Dança 52 16 68
Esportes na Natureza 52 16 68
Esporte: Tênis 52 16 68
Atividades Aquáticas 52 16 68
Esportes Radicais 52 16 68
Nutrição aplicada a Educação Física 52 16 68
Psicologia da atividade física e do esporte 52 16 68
Processos de Investigação em Educação Física 52 16 68
Educação de Jovens e Adultos – EJA 52 16 68
Atividades Rítmicas Escolares 52 16 68

5.3 Organização das disciplinas.

Considerando a amplitude dos campos de atuação profissional na Educação Física, o


graduado deverá ter assegurado uma formação generalista, humanista e crítica, qualificadora
da intervenção acadêmico-profissional, fundamentada no rigor científico, na reflexão
filosófica e na conduta ética.

Com base nas novas Diretrizes Curriculares Nacionais propostas pelo MEC,
consolidadas pela Resolução No 7, de 31 de março de 2004, afirma-se a estrutura curricular do
curso de Educação Física - Licenciatura, em nível superior de graduação plena.

O currículo aponta para uma visão integrada entre as áreas do conhecimento, sob a
forma multidisciplinar, transdisciplinar e interdisciplinar, privilegiando a relação teoria-
prática.

Existe um planejamento contínuo, para que no desenvolvimento das disciplinas que


compõem a matriz curricular, o grupo de professores, e alunos possa ampliar de forma
dinâmica seus espaços de convívio, estudo e planejamento, solidificando-se o conhecimento
de forma progressiva e integrada.

O Currículo, que pode ser observado, na Estrutura Curricular está de acordo com o que
dispõe as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Educação Física. A Estrutura
Curricular atende plenamente os Conteúdos Curriculares descritos nas Resoluções CNE/CES
07/2004 e CNE/CP 02/2002. A Carga Horária está distribuída entre aulas teóricas e práticas
articuladas, atividade curriculares complementares e o Estágio Supervisionado em Educação
Física.

Tabela 4 – Distribuição das disciplinas conforme as diretrizes curriculares nacionais do


CNE/CES 07/2004 e CNE/CP 02/2002.
Formação ampliada abrange as
Desdobramento em disciplinas: CH
seguintes dimensões do conhecimento:
Sociedade e Contemporaneidade 68
a) Relação ser humano-sociedade. Comunicação e Expressão 68
Cultura religiosa 68
b) Biologia do corpo humano. Estudo do movimento humano I 68

28
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Estudo do movimento humano II 68


Fisiologia do exercício I 68
Fisiologia do exercício II 68
c) Produção do conhecimento
Instrumentalização científica 68
científico e tecnológico.
Subtotal: 544

Formação específica abrange os


seguintes conhecimentos Desdobramento em disciplinas: CH
identificadores da Educação Física:
Esporte I 68
Esporte II 68
a) Cultura do movimento humano Esporte III 68
Esporte IV 68
Esporte V 68
Fundamentos da Educação Física 136
Recreação e lazer 68
Desenvolvimento e aprendizagem motora 68
b) Técnico-instrumental Ritmo, ludicidade e motricidade 136
Atividade Motora Adaptada 68
Atividade Física e Saúde 68
Treinamento e avaliação física 68
Fundamentos da Ação Pedagógica I 136
Fundamentos da Ação Pedagógica II 136
Currículo e Gestão em Ambientes 136
c) Didático-pedagógico
Educativos
Organização do Trabalho Pedagógico 136
Linguagem Brasileira de Sinais - Libras 68
Sub-total 1564

Disciplinas optativas e
Desdobramento em disciplinas: CH
complementares.

Optativa II 68
a) Optativas
Optativa III 68

Sub-total: 136

Estágio curricular supervisionado


Desdobramento em disciplinas: CH
de ensino
Estágio em Educação Física I 68
Estágio em Educação Física II 68
a) Estágio supervisionado
Estágio em Educação Física III 136
Estágio em Educação Física IV 136
Sub-total: 408

Atividades complementares Desdobramento em disciplinas: CH


a) Atividades acadêmico-científico-
Atividades complementares 200
culturais – ACC.

29
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Sub-total: 200
Total da carga horária do curso de Educação Física - Licenciatura 2852

5.4 Metodologia de ensino


A Universidade Luterana do Brasil atende as exigências requeridas pela modernidade,
enquanto processo de contínuo aperfeiçoamento, enfatiza em seu cotidiano didático
pedagógico a aplicação de adequadas técnicas metodológicas, especialmente em salas de aula
e a utilização de prática laboratorial nas diversas disciplinas oferecidas.

O Curso de Educação Física incorpora uma política pedagógica de concepção


progressista – dialógica, seguindo os princípios da educação: saber, saber apreender, saber
fazer e saber ser. O papel do professor é o de mediador do processo ensino e aprendizagem,
que respeita e valoriza o conhecimento e as experiências trazidas pelo aluno. Professor e
aluno são sujeitos na construção e solidificação do conhecimento universal. O enfoque
curricular que permeia os programas das disciplinas são conhecimentos atuais trabalhados em
três dimensões: conceitos, procedimentos e atitudes, onde são constantemente avaliados
através da ação x reflexão x ação.

Mediante das atividades desenvolvidas, os alunos estarão demonstrando e aplicando


suas competências de forma transversal, ou seja, ponderem sobre quais competências e como
utilizá-las em situações do cotidiano, situações – problema, savoir-faire, agregando o
conhecimento de todas as disciplinas desenvolvidas.

O delinear da metodologia específica as faz presente nos planos das disciplinas. De uma
forma genérica, os professores utilizam: atividades como simulação, consultas bibliográficas,
fóruns, conversas virtuais, relato de experiências, atividades em grupo e individuais no
desenvolvimento das aulas.

A motivação e o interesse do aluno para a efetiva participação é o ponto fundamental


para proporcionar dentro do curso atividades de extensão.

Desenvolver atividades que visam à concretização da vocação social, para tanto, a


instituição contará com diretrizes estabelecidas a partir do processo de avaliação institucional
contínuo que contemplará todos os aspectos da vida universitária, em suas dimensões internas
e externas, tendo como eixo o ensino de graduação.

A Instituição dispõe de espaço apropriado para que os alunos assistam vídeos e palestras
ministradas por educadores, especialistas e técnicas, sobre temas fundamentais para sua
formação profissional.

5.5 Ementário e bibliografia


As disciplinas do curso apresentam ementas construídas em reuniões realizadas com a
participação da coordenação e professores, um representante dos discentes, bem como da
Supervisão Pedagógica, sendo pensadas considerando os aspectos tecnológicos e legislativos
da educação, visando uma formação profissional que agregue ao egresso entendimento das
ações inerentes ao professor de Educação Física. A concepção dos conteúdos foi definida
espelhando-se na proposta dos objetivos do curso, prevendo também os aspectos
30
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

socioculturais da região carbopetroquímica. A adequação e atualização das ementas e


programas das unidades de estudo são realizadas através de reuniões periódicas do conselho
do Curso.

No que se refere à adequação e atualização da bibliografia do curso, atualmente a


bibliografia apresenta-se adequada à proposta pedagógica do curso, sendo o conteúdo teórico
pensado na formação intelectual do egresso. Forma-se um acervo composto por obras
clássicas e contemporâneas da área de Educação Física, auxiliando o trabalho docente na
formação de profissionais.

A proposta curricular do curso está representada pelo conjunto de ementas organizadas


na seqüência, separadas por semestres, indicando nome da disciplina, carga horária, ementa,
conteúdos e bibliografias básicas e complementares. Para fins de organização.

O acervo do curso conta ainda com outros tipos de suporte de informação como, por
exemplo: periódicos, CD-ROM, DVD, Bases de Dados conforme apresentado no capitulo “V.
Instalações”, no item 2 que trata da biblioteca, quando trata especificamente do acervo do
curso de graduação em Educação Física - Licenciatura.

Tabela 5 – Ementário e bibliografia das disciplina do curso.


1º Período
Disciplina: Carga horária:
Cultura religiosa 68 horas
Ementa:
Visão global da importância do fenômeno religioso e suas implicações na formação do ser
humano e da sociedade, através do conhecimento, análise e pesquisa das principais religiões
universais e pela reflexão crítica dos valores humanos, sociais, éticos e espirituais, legados
pelo cristianismo à civilização ocidental.
Conteúdo:
O fenômeno religioso; A religião como cultura, ciência e fé; As grandes religiões no mudo;
O cristianismo; A igreja Cristã Primitiva até a reforma; A igreja Luterana e a Educação; A
ética social cristã.
Bibliografia básica:
GAARDER, Jostein; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O livro das religiões. São
Paulo: Compania das Letras, 2004.
KUCHENBECKER, Valter.(Coord.). O Homem e o sagrado. Canoas: ULBRA, 1998.
WARTH, M.C. Fé Existencial no Mundo Cecular: Um estudo comparativo entre Franz
Pieper e Gerhard Ebeling sobre a natureza e função da fé. Canoas: ULBRA, 2003.
Bibliografia complementar:
FORELL, George W. Ética da decisão: introdução à ética Cristã. São Leopoldo: Sinodal,
2005.
JORGE, J. Simões. Cultura Religiosa. São Paulo: Edições Loyola, 1998.
LIVRO DE CONCÓRDIA. Tradução em notas de Arnaldo Schuler. Porto Alegre: Concórdia
1997.
LUTERO, Martinho. Obras selecionadas. Porto Alegre: Concórdia Editora, 2003.
SEFFNER, Fernando. Da reforma a contrareforma: o cristianismo em crise. São Paulo:
Atual, 2006.

Disciplina: Carga horária:


31
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Comunicação e expressão 68 horas


Ementa:
A leitura como vincula leitor/texto, através da subjetividade contextual, de atividades de
textualização, e da integração com estudos lexicais e gramaticais inerentes às temáticas
culturais da língua portuguesa.
Conteúdo:
Produção textual; Interpretação de texto; Coesão textual: os Articuladores; Coesão textual: os
anafóricos; Coerência textual; meta-regras de coerência textual; Coerência textual: fatores de
coerência do texto; Produção de parágrafo e estrutura do parágrafo: partes integrantes,
planejamento para escrever. Paráfrase: forma alternativa de fazer determinada afirmação;
Variações lingüísticas e sua importância para o falante; A linguagem falada e escrita nos
diferentes segmentos socioculturais da região carbopetroquímica; Níveis e funções da
linguagem; Retextualização; transformação do texto falado em texto escrito; Resumo e
resenha; Concordância verbal e nominal; Estudo de textos argumentativos; Organização de
textos orais e escritos; A vírgula, a crase, e os porquês.
Bibliografia básica:
COSTA VAL, Maria da Graça . Redação e Textualidade. 2 ed. S. Paulo: Martins Fontes,
2006.
CUNHA, Sergio Fraga et al. Tecendo textos. Canoas: ULBRA, 2000.
FÁVERO, Leonor Lopes. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna.
São Paulo: Cortez, 2005.
Bibliografia complementar:
HURFORD, James R.; HEASLEY, Brendan. Curso de semântica. Canoas. ULBRA, 2004.
ILARI, R. Introdução a semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2006.
ILARI. Semântica. São Paulo: Ática, 2006.
KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. S.Paulo: Contexto, 2007.
VALENTE, André (Org.). Aulas de português: perspectivas inovadoras. Petrópolis: Vozes,
2002.

Disciplina: Carga horária:


Fundamentos da educação física 136 horas
Ementa:
História da Educação Física. Contextualização da Educação Física e da cultura universitária.
Aspectos do mercado de trabalho e suas interfaces. Diversidade de abordagens éticas e
técnicas. Fundamentos dos esportes coletivos e individuais. Evolução histórica da ginástica,
terminologia, conceituação de movimento, descrição de exercício e classificações, valências
físicas, atividades com implementos de pequeno e grande porte. Correntes pedagógicas da
EFI escolar.
Conteúdo:
O curso de Educação Física: estrutura organizacional e pedagógica; História da EFI no
Brasil; Múltiplas compreensões da Educação Física; O profissional de Educação Física no
contexto escolar; Cultura corporal do movimento humano; Mercado de trabalho e suas
relações; Educação Física e saúde, educação, lazer, esporte, dança e sociedade; Formas de
divulgação do conhecimento: ensaios, resenhas, artigos, painel e apresentações orais;
Iniciação esportiva; As diferentes concepções de esporte; Políticas Públicas no esporte; Os
fundamentos técnicos básicos dos esportes (Futsal, futebol, voleibol, basquetebol, atletismo,
handebol e tênis); Qualidades físicas intervenientes nos esportes; Histórico da ginástica; As
diversas formas de ginástica; Atividades com aparelhos de pequeno e grande porte.

32
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Bibliografia básica:
DA COSTA, L. P. Formação profissional em Educação Física, esporte e lazer no Brasil:
memória, diagnóstico e perspectiva. Blumenau: Ed. FURB, 1999.
DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene C.A. Educação Física na Escola: Implicações
para prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
FERREIRA, Vanja. Educação Física Escolar: desenvolvendo habilidades. Rio de Janeiro:
Sprint, 2006.
Bibliografia complementar:
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: A história que não se conta.
Campinas: Papirus, 1994.
KROGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da Bola: um ABC para iniciantes nos jogos
esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
MELHEN, Alfredo. A prática da Educação Física na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.
MOREIRA, Wagner Wey (Org). Educação Física e Esportes: Perspectivas para o século
XXI. Campinas: Papirus, 2006.
NUNOMURA, Myrian e TSUKAMOTO, Mariana H. Cruz. Fundamentos da Ginástica. São
Paulo: Fontoura, 2009.
ROSE Jr, Dante de. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.

Disciplina: Carga horária:


Estudos do movimento humano I 68 horas
Ementa:
Organismo humano com ênfase no aparelho locomotor através da abordagem anatômica.
Osteoartrologia e miologia. O ser humano em sua composição macroscópica. A anatomia
humana como base para a educação física e esportes.
Conteúdo:
Introdução ao estudo da anatomia humana: conceitos e divisões, posição anatômica,
terminologia direcional anatômica, introdução a ossos, articulações e músculos; Esqueleto
Axial: Osteoartrologia e miologia da Cabeça; Miologia, osteoartrologia do tronco e
abdômen; Esqueleto Apendicular Superior: Miologia e osteoartrologia; Esqueleto
Apendicular Inferior: Osteoartrologia e Miologia.
Bibliografia básica:
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. et al. Prometheus – Atlas de anatomia
– anatomia geral e aparelho locomotor. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
TORTORA, Gerard J. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
Bibliografia complementar:
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor - Vol. 1 - Membro Inferior. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003.
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor - Vol. 2 - Membro Superior. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor - Vol. 3 – Cabeça e Tronco. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
MIRANDA, E. Bases de Anatomia e Cinesiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.

33
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

MOSES, K.P.; BANKS, J.C.; NAVA, P.B. et al. Atlas fotográfico de anatomia clínica. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2006.

2º Período
Disciplina: Carga horária:
Instrumentalização científica 68 horas
Ementa:
A lógica, seus processos e regras aplicadas à metodologia da pesquisa científica como
conhecimento humano através da elaboração de um projeto, utilizando ambientes virtuais e o
domínio de tecnologias.
Conteúdo:
A constituição da lógica, definindo a lógica, os princípios fundamentais da lógica, a
proposição, as três leis básicas do pensamento lógico, classificação dos termos, processos
lógicos e falácia; A lógica e o estudar, aproveitamento da leitura, dicas para atingir a
eficiência nos estudos; A compreensão do conhecimento, idéia, verdade, certeza, método e
técnica, a formação da consciência crítica; Considerações gerais sobre Ciência, classificação
das Ciências, a linguagem científica, fontes de pesquisa virtual, ferramentas de busca,
catálogo de bibliotecas, sites de bibliotecas, bibliotecas digitais, bancos de dados, periódicos
eletrônicos (ou revistas digitais), enciclopédias digitais; A produção do conhecimento
científico, a pesquisa científica, método científico, trabalhos científicos; Credibilidade da
informação virtual, o ISSN (International Standard Serial Number); O qualis, currículo e
plataforma lattes; Elaboração de trabalhos científicos conforme normas técnicas e artigos
científicos; Projeto de pesquisa, direitos autorais, ética na utilização da informação.
Bibliografia básica:
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. São Paulo: Prentice Hall,
2002.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas. Porto Alegre: [s.n], 2009.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007.
Bibliografia complementar:
CAMPELO, B. S.; CENDÓN, B.V.; KREMER, J.M. (Org.). Fontes de informação para
pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte : Ed. UFMG, 2003.
GAYA, A.C.; GARLIPP, D.C.; SILVA, M.F.; MOREIRA, R.B. Ciências do movimento
humano: introdução à metodologia da pesquisa. Porto Alegre: Artmed, 2008.
GIL, Antônio Carlos, Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 33ª. ed. Petrópolis:
Vozes, 2005.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia de pesquisa. Curitiba: IESDE,
2006.

Disciplina: Carga horária:


Sociedade e contemporaneidade 68 horas
Ementa:
Fundamentação teórica, filosófica e conceitual das Ciências Sociais (Antropologia, Ciência
Política e Sociologia), bem como sua aplicabilidade como recurso analítico ao contexto
nacional e internacional para a compreensão dos fenômenos sociais, políticos e culturais das
sociedades contemporâneas, em especial da sociedade brasileira.

34
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Conteúdo:
As três áreas das ciências sociais: noções Introdutórias; Sociologia: objeto estudo e sua
importância; Antropologia e Ciência Política: Objeto de estudo e sua importância;
Concepções teóricas clássicas das ciências sociais: noções Introdutórias; Teoria
Funcionalista: Émile Durkheim; Teoria Materialista Científica: Karl Marx e Friederich
Engels; Teoria Compreensiva: Max Weber; A sociedade do século XXI: a sociedade
globalizada; A História da Globalização; A Globalização Contemporânea; Sociedade,
comunicação e conhecimento; Sociedade da informação; Economia do conhecimento; Os
desafios da sociedade brasileira; Democracia e desenvolvimento; As possibilidades da
democracia no Brasil; As promessas não cumpridas e a retomada das análises estruturais; Um
modelo alternativo para compreender-se a democracia; Capital social e desenvolvimento.
Bibliografia básica:
BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BERGER, Peter. Luckmann, Thomas. A construção social realidade: tratado de sociologia do
conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2001.
IANNI, Octavio. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
Bibliografia complementar:
LEFEBVRE, Henri. Marxismo. Porto Alegre: JGPM, 2009.
QUINTANEIRO, Tania. (et all). Um toque de clássicos. Durkheim, Marx e Weber. Belo
Horizonte: UFMG, 2003.
TESKE, Ottomar (Coord.). Sociologia: textos e contextos. Canoas: ULBRA, 2005.
VIZENTINI, P.F. Dez anos que abalaram o Século XX: da crise do socialismo à guerra ao
terrorismo. Porto Alegre: Leitura XXI, 2002.
CHASSOT, Áttico. Sete escritos sobre Educação e Ciência. São Paulo: Cortez, 2008.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

Disciplina: Carga horária:


Fundamentos da Ação Pedagógica I 136 horas
Ementa:
Construção do conhecimento e análise dos fundamentos epistemológicos da educação.
Processos educacionais a partir dos pressupostos das Ciências Humanas. Elaboração,
organização, produção e análise de dados estatísticos para a composição qualitativa nas
Ciências da Educação.
Conteúdo:
Histórico do surgimento da Filosofia e das Ciências; Idade Antiga, Idade Média, Idade
Moderna e Idade contemporânea; Conceituação e sentido das palavras epistemologia e
educação; O conhecimento epistemológico, filosófico e demais níveis do conhecimento
humano; Relação: educação e demais áreas do conhecimento; As correntes epistemológicas
e suas conseqüências para a educação; Racionalismo, Empirismo e a síntese kantiana; O
pensamento filosófico-epistemológico contemporâneo e as grandes questões éticas;
Interfaces da educação: articulação com as ciências humanas e sociais; A tarefa da educação
no Brasil contemporâneo: conquistas e desafios; A importância da identificação de papéis e
de regras na investigação dos fenômenos humanos; Pesquisa em Educação; Tipos de
pesquisa; Etapas de uma pesquisa; Conceitos básicos de estatística; Organização e
apresentação de dados; Análise descritiva de dados; Probabilidade; Amostragem; Estimação;
Intervalos de confiança.
Bibliografia básica:
ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução

35
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

à filosofia. São Paulo: Moderna, 2003.


CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 3ª. ed. São Paulo: Ática, 2002. E tem 2009
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 2003.
Bibliografia complementar:
BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BIEHL, Luciano Volcanoglo. A ciência ontem, hoje e sempre. Canoas: ULBRA, 2008.
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2007.
MOORE, David S. A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
SIMON, Gary A.; FREUND, John E. Estatística aplicada. Porto Alegre: Bookman, 2007.

Disciplina: Carga horária:


Recreação e lazer 68 horas
Ementa:
Caracterização e concepção do lazer, da recreação e cultura na educação básica. Vivências de
lazer e recreação, funções e classificações dos jogos, atividades recreativas, mecanismo de
promoção da saúde e da qualidade de vida em ambientes escolares.
Conteúdo:
Histórico da recreação; Concepções de recreação e lazer; Lazer na sociedade moderna;
Lazer, Educação e Educação Física; Políticas públicas de lazer; Planejamento de projetos em
recreação e lazer na educação básica; Caracterização e classificação dos jogos; Recreação em
diferentes contextos. Lazer e saúde no ambiente escolar.
Bibliografia básica:
ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis: Vozes,
2002.
FREIRE, J.B. O Jogo: entre o riso e o choro. São Paulo: Autores Associados, 2005.
MURCIA, J.A.M. Aprendizagem através do jogo. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Bibliografia complementar:
CATUNDA, Ricardo. Recriando a recreação. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
DIEHL, Rosilene Moraes. Jogando com as diferenças: jogos para crianças e jovens com
deficiência em situação de inclusão e em grupos específicos. São Paulo: Phorte, 2008.
FERREIRA NETO, Raul. Recreação na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
FERREIRA, Solange Lima. Atividades recreativas para dias de chuva. Rio de Janeiro:
Sprint, 2004.
KAMII, C; Devries R. Jogos em grupo na educação infantil. São Paulo: Trajetória cultural,
2009.

3º Período
Disciplina: Carga horária:
Fundamentos da Ação Pedagógica II 136 horas
Ementa:
Fundamentos da Educação nas Áreas de aquisição do conhecimento, Psicologia como ciência
e desenvolvimento humano. Ciclo Vital. Inclusão e exclusão sociais.
Conteúdo:
Psicologia como ciência: conceito, visão histórica e abordagens teóricas; Desenvolvimento

36
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Humano: concepções teóricas e metodologias de pesquisa; Infância: desenvolvimento


cognitivo, afetivo, moral, sócio-cultural e motor. Adolescência: mudanças físicas,
psicológicas e a construção da identidade. Vida Adulta: os diferentes papéis na constituição
do sujeito na contemporaneidade. Velhice: mudanças nas funções vitais. Concepções de
aprendizagem e ensino frente o processo de desenvolvimento humano. Abordagens
Epistemológicas: Piaget, Vygotsky, Skinner, Rogers, Maslow, Ausubel, Bruner, Gagné,
Novak; Abordagens Paradigmáticas: Empirismo, Apriorismo, Interacionismo e
Sociointeracionismo. Histórico da Educação Especial e da Educação Inclusiva. Educação
Inclusiva e movimentos sociais e culturais. Processos de exclusão social. Correntes
Paradigmáticas da Educação Especial e Educação Inclusiva: Clínico-Médica; Sistêmico-
Sociológica; Sociointeracionista e Crítico-Materialista. Áreas das Necessidades Especiais:
conceituação e possibilidades interventivas. Deficiência Mental; Deficiência Física;
Deficiência Visual; Deficiência Auditiva/Surdez; Deficiências Múltiplas; Condutas Típicas;
Altas Habilidades. Aspectos Gerais e Atuais da Educação Especial e Educação Inclusiva:
legislação, perspectivas e políticas mundiais; inteligência e processos avaliativos: diferentes
perspectivas; escolarização e profissionalização; sexualidade e pessoa com necessidades
especiais; o papel do educador na escola inclusiva, currículo, avaliação, metodologia.
Bibliografia básica:
CANDAU, Vera Maria (Org.) Somos todos iguais? Escola, discriminação e educação em
direitos humanos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
MITTLER, Peter. Educação Inclusiva. Porto Alegre: Artmed, 2003.
PAPALIA, Diane. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bibliografia complementar:
CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre:
Mediação, 2009.
DESSEN, M. A.; COSTA Jr., A. I. (Org). A ciência do desenvolvimento humano. Porto
Alegre: Artmed, 2005.
EIZIRIK, Cláudio Laks; KAPCZINSKI, Flávio ; BASSOLS, Ana Margareth (Org.) O ciclo
da vida humana : uma perspectiva psicodinâmica. Porto Alegre: Artmed, 2007.
FERREIRA, Berta Weil; RIES, Bruno Edgar (Org.) Psicologia e Educação: desenvolvimento
humano. Porto Alegre: Editora da PUCRS, 2003.
SKLIAR, Carlos (org). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação,
2005.
SKLIAR, Carlos (Org). Atualidade da Educação Bilingue para surdos. Porto Alegre:
Mediação, 2009.

Disciplina: Carga horária:


Desenvolvimento e aprendizagem motora 68 horas
Ementa:
Mudanças desenvolvimentais que ocorrem no comportamento motor ao longo da vida,
referenciado nas características e princípios do crescimento, envelhecimento e fases do
desenvolvimento motor. Características e princípios que norteiam a aquisição de habilidades
motoras e as mudanças comportamentais decorrentes do processo ensino – aprendizagem de
atividade física e do esporte escolar. Relação das mudanças desenvolvimentais com a
aprendizagem motora.
Conteúdo:
Origem do estudo de desenvolvimento e aprendizagem motora; Termos básicos utilizados em
desenvolvimento e aprendizagem motora; Modelos de desenvolvimento humano; Teoria de
aprendizagem motora; Fatores que afetam o Desenvolvimento Motor; Modelos de
37
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

desenvolvimento Motor (modelo das Restrições de Newell e da Ampulheta de Galahue);


Fases motoras reflexiva, rudimentar, fundamental e especializada; Crescimento Físico;
Percepção infantil; Percepção na infância e desenvolvimento motor-perceptivo e
Socialização adolescente.
Bibliografia básica:
GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês,
crianças, adolescentes e adultos. 3ª. ed. São Paulo: Phorte, 2005.
SCHMIDT, R. A.; WRISBERG C. A. Aprendizagem e performance motora: uma abordagem
da aprendizagem baseada no problema. Porto Alegre: Artmed, 2001.
TEIXEIRA, L. A. Controle Motor. São Paulo: Manole, 2006.
Bibliografia complementar:
HAYWOOD, K.M. Desenvolvimento Motor ao Longo da Vida. 3ª. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
MAGILL, R.A. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Edgard Blusher,
2007.
MALINA, Robert M.; BOUCHARD, Claude; BAR-OR, Oded. Crescimento, maturação e
atividade física. São Paulo: Phorte, 2009.
MEINEL, Kurt. Motricidade II: O desenvolvimento motor do ser humano. Rio de Janeiro:
Livro técnico, 1984.
SHUMWAY - COOK, A.; & WOOLLACOTT, M. H. Controle Motor: Teoria e aplicações
práticas. São Paulo: Manole, 2003.

Disciplina: Carga horária:


Estudo do movimento humano II 68 horas
Ementa:
História da Cinesiologia e relações entre as demais ciências. Estudo da Cinesiologia e sua
aplicação na Educação Física. Cinesiologia de membros superiores, tronco e membros
inferiores. Análise e avaliação do desempenho do movimento humano. Cinesiologia da Vida
diária.
Conteúdo:
Introdução ao estudo da Cinesiologia; Conceituação e histórico; Situação entre as demais
ciências; Fisiologia da contração muscular; Estudo dos tipos de contração muscular
(isotônica concêntrica, excêntrica e isométrica); Cinesiologia da cintura escapular;
Cinesiologia do ombro; Manguito rotador e síndrome do impacto do supra-espinhal;
Cinesiologia do cotovelo e radioulnar; Cinesiologia do punho e da mão; Cinesiologia do
quadril e a cintura pélvica; Cinesiologia da coluna vertebral; Paradoxo do psoas;
Cinesiologia do joelho; Cinesiologia do tornozelo e pé; Ações musculares e movimentos;
Exercícios teóricos e práticos para identificação dos diferentes movimentos nas diferentes
articulações estudadas; Análise e avaliação do desempenho do movimento humano;
Cinesiologia dos esportes e da atividade física; Cinesiologia do cotidiano; Formas de
movimento; Conceitos mecânicos básicos; Sistema de alavancas no corpo humano; Análise
de movimentos; Alongamentos e exercícios de fortalecimento muscular.
Bibliografia básica:
FLOYD, D.T.; THOMPSON, C. W. Manual de Cinesiologia Estrutural. São Paulo: Manole,
2002.
KENDALL, F. P.; McCREARY, E. K.; PROVANCE, P. G. Músculos: Provas e Funções. 4ª.

38
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

ed. São Paulo: Manole, 1995.


RASCH, P. J. & BURKE, R. K. Cinesiologia e Anatomia Aplicada. 7ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
Bibliografia complementar:
CALAIS-GERMAIN, B. Anatomia para o Movimento: Introdução à Análise das Técnicas
corporais. São Paulo: Manole, 2010.
CARR, G. Biomecânica dos esportes: um guia prático. São Paulo: Manole, 1998.
HALL, S. Biomecânica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
HAMILL, J.; KUNTZEN, K.M. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo:
Manole, 2008.
MIRANDA, E. Bases de Anatomia e Cinesiologia. Rio de Janeiro: Sprint, 2008.

4º Período
Disciplina: Carga horária:
Estágio em educação física I 68 horas
Ementa:
Observação, co-atuação e atuação no contexto escolar da Educação Física infantil;
organização e elaboração de planos de ensino e planos de aula, que orientam as atividades
docentes correlatas em escolas infantis, compreensão da importância do projeto pedagógico
escolar para prática didática.
Conteúdo:
Seminários relacionados ao currículo, pedagogia, didática e Educação Física; Diagnóstico do
contexto escolar; Elaboração de ferramentas e subsídios de coleta de dados para a realização
da sondagem e aproximação do aluno com a realidade escolar; Educação Física na Educação
Infantil; Educação Inclusiva; Elaboração do plano de ensino e planos de aula; Docência nas
aulas de Educação Física na escola infantil; Referencial Curricular da Educação Infantil e as
propostas para a Educação Física Infantil do estado e municípios locais; Processos
avaliativos em Educação Física infantil; Parâmetros Curriculares Nacionais.
Bibliografia básica:
BORGES, Célio Jose. Educação física para o pré-escolar. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
FERREIRA, Vanja. Educação Física escolar: desenvolvendo habilidades. Rio de Janeiro:
Sprint, 2006.
NEGRINE, A. O corpo na educação infantil. Caxias do Sul: EDUCS, 2002.
Bibliografia complementar:
BASSEDAS, E; HUGUET T.; SOLÉ, I. Aprender e ensinar na Educação Infantil. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
CRAIDY, M. & KAERCHER, G. E. P. da S.(Org). Educação infantil: pra que te quero.
Porto Alegre: Artmed, 2001.
KAMII, C; Devries R. Jogos em grupo na educação infantil. São Paulo: Trajetória cultural,
2009.
NETO, C. A. Motricidade e o jogo na infância. Rio de Janeiro: Sprint, 1995.
SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos para a educação infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.

Disciplina: Carga horária:


Currículo e gestão em ambientes educativos 136 horas
Ementa:
Contextualização de um novo paradigma curricular, suas inter-relações com as políticas para

39
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

a Educação Básica, nas perspectivas filosófica, cultural e social, através de saberes e


competências necessários a uma gestão participativa, sustentável e de responsabilidade social
em ambientes educativos.
Conteúdo:
Políticas, normas e organização da Educação: fins e princípios da educação brasileira,
organização da educação básica e disposições gerais para a educação básica; Diretrizes
Curriculares Nacionais para a educação básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental,
Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional e Educação Especial;
Concepção de Currículo numa perspectiva contemporânea: concepção de Currículo e sua
interface com a legislação de ensino; Currículo - ideologia, cultura, poder e controle social,
componentes estruturais e elementos fundamentais; Currículo como processo: sentidos e
significados; Currículo e os sujeitos sociais: competências e habilidades; Gestão em
ambientes educativos: gestão na sociedade do conhecimento no Âmbito Federal, Estadual e
Municipal; Gestão participativa e as formas de organização do trabalho em ambientes
educativos; Perfil de Gestão na sociedade contemporânea; A Organização não
Governamental e sua contribuição social/educacional.
Bibliografia básica:
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação
escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.
MENESES, João G. de Carvalho, et al. Estrutura e funcionamento da educação básica –
Leituras. São Paulo: Pioneira, 1999.
SACRISTAN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed,
2000.
Bibliografia complementar:
BRASIL. Leis etc. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
DOLL Jr, W.E. Currículo uma perspective pós-moderna. Porto Alegre: Artmed, 2002.
MELLO, Guiomar de Nano. Educação escolar brasileira: o que trouxemos do século XX?
Porto Alegre: Artmed, 2004.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto
Alegre: Artmed, 1998.
SILVA, Tomáz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo.
Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
SOUZA, Paulo Nathael Pereira de. Como entender e aplicar à nova LDB (Lei n 9394/96).
São Paulo: Pioneira Thonson Learning, 2002.

Disciplina: Carga horária:


Ritmo, ludicidade e motricidade 136 horas
Ementa:
Conhecimento sobre concepções do corpo produzidas na história da humanidade.
Planejamento, organização e construção das diferentes manifestações da corporeidade e do
movimento rítmico no contexto da educação física na educação básica e implicações nos
processos de aprendizagem e na formação pessoal do sujeito. Conhecimento sobre as
possibilidades cognitivas e expressivas do corpo.
Conteúdo:
Concepções teóricas sobre corporeidade na sociedade e na escola; Papel da educação física
escolar, conteúdos e objetivos para a Educação Básica; Propostas pedagógicas para a
educação física escolar; Planejamento, orientação e avaliação; Atividades rítmicas e

40
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

expressivas no contexto da escola; Relaxamento, improvisação e movimentação criativa;


Ritmo: conceituações e implicações no movimento humano. A construção das linguagens
expressivas; Vivências Corporais sem e com material; de equilíbrios e desequilíbrios; de
contato corporal com ou sem mediação; vivências sem o auxílio da visão.
Bibliografia básica:
ARTAXO, Inês; MONTEIRO, Gisele. Ritmo e movimento. São Paulo: Phorte, 2000.
BERTAZZO, Ivaldo. Cidadão corpo: identidade e autonomia do movimento. 4 ed. São
Paulo: Summus, 1998.
SANTOS, Gustavo Gonçalves dos. Piscomotricidade relacional: um outro olhar sobre a
motricidade humana. São Paulo: All Print, 2008.
Bibliografia complementar:
CASTELLANI FILHO, Lino et al. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo:
Cortez, 2009.
FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade: perspectivas multidisciplinares. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
KRUG, Dircema Franceschetto. Metodologia do ensino: educação física. Curitiba: JM, 2009.
MACHADO, José Ricardo; VINICIUS, Marcos. Recreando a psicomotricidade. Rio de
Janeiro: Sprint, 2010.
MARTIN-LORENTE, Encarna. 1000 exercícios ginásticos com acessórios fixos e móveis.
Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
MELHEM, Alfredo. A prática da Educação Física na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.

5º Período
Disciplina: Carga horária:
Estágio em educação física II 68 horas
Ementa:
Observação, co-atuação e atuação no contexto escolar, na Educação Física nos anos iniciais
do ensino fundamental; organização e elaboração de planos de ensino e planos de aula, que
orientam as atividades docentes correlatas em escolas de ensino fundamental, compreensão
da importância do projeto pedagógico escolar, para efetivação da prática docente.
Conteúdo:
Seminários: relações entre currículo, pedagogia, didática e educação física; Diagnóstico do
contexto escolar e a elaboração de ferramentas de pesquisa para o desenvolvimento do
trabalho de campo; A infância na sociedade moderna e pós-moderna; O que a educação física
ensina nas séries iniciais do ensino fundamental; Conhecimentos psicomotores como suporte
nas aulas de educação física; Elaboração do plano de ensino e planos de aula; A docência nas
aulas de educação física nas séries iniciais do ensino fundamental; Educação inclusiva;
Parâmetros Curriculares nacionais da área da educação física e as propostas locais de estados
e municípios; Processos avaliativos em educação física na escola de nível fundamental, séries
iniciais.
Bibliografia básica:
ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis: Vozes,
2002.
BATISTA, Luiz. Educação física no ensino fundamental. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação Física na escola:
41
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

implicações para a prática pedagógica. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2005.


Bibliografia complementar:
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais/Educação Física. Ministério da Educação e
Cultura/Secretaria de Ensino Fundamental. Brasília, 2000.
CATUNDA, Ricardo. Recriando a recreação. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
FERREIRA, Vanja. Educação Física Escolar: desenvolvendo habilidades. Rio de Janeiro:
Sprint, 2006.
FREIRE, João Batista. Educação Física de Corpo Inteiro: teoria e prática da Educação Física.
São Paulo: Scipione, 2003.
MURCIA, Antonio J. Moreno et al. Aprendizagens através dos jogos. Porto Alegre: Artmed,
2005.
Disciplina: Carga horária:
Fisiologia do Exercício I 68 horas
Ementa:
Aplicação da fisiologia humana na educação física a partir do estudo anatomo-morfológico.
Funções das células, tecidos, órgãos e sistemas em um todo funcional.
Conteúdo:
Homeostasia; Sistemas de controle, retroalimentação negativa e positiva; Membranas
biológicas: mecanismos de transporte através da membrana celular; Potenciais de membrana:
potencial de repouso e potencial de ação; sinapses; Vias gerais de sensibilidade e de controle
do movimento; Unidade motora e junção neuromuscular; Músculo esquelético,
neurotransmissores químicos, teoria da contração, tipos de fibras musculares; Fontes de
energia para a contração muscular; Proprioceptores: Fusos Musculares, Órgãos tendinosos de
Golgi e Corpúsculos de Paccini; Sistema Neurovegetativo Simpático e Parassimpático;
Sistema endócrino, eixos hipotálamo-hipófise-glândulas; Sistema Circulatório: Hematologia,
formação do sangue, hemáceas, leucócitos e plaquetas; Coração e vasos sanguíneos,
fisiologia cardíaca e regulação da pressão arterial; Sistema ventilatório, dinâmica das
estruturas respiratórias, transporte e troca de gases no sangue; Regulação da ventilação.
Sistema renal e equilíbrio hidroeletrolítico. Sistema digestório, componentes e funções,
secreções, hormônios.
Bibliografia básica:
GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Fundamentos de Guyton: Tratado de Fisiologia
Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1996.
TORTORA, Jerard J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
Bibliografia complementar:
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
FOSS, M. L. & KETEYIAN, S. J. Bases fisiológicas do exercício e do desporto. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2000.
GUYTON, Arthur C. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
MCARDLE, W.; KATCH, F.; KATCH, V. Fisiologia do exercício, energia, nutrição e
desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara & Koogan. 2008.
RIEGEL, R. E. Bioquímica do músculo e do exercício físico. São Leopoldo: Unisinos, 2006.

Disciplina: Carga horária:

42
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Organização do trabalho pedagógico 136 horas


Ementa:
Organização e contextualização do trabalho pedagógico nos processos de ensino e de
aprendizagem através da análise crítica e reflexiva das abordagens sociais e históricas das
tendências e teorias educacionais. Pesquisa da ação educacional articulada ao planejamento e
à avaliação institucional e educativa, a partir de metodologias constitutivas de redes de
conhecimento. Reflexão, organização e gestão de possibilidades interdisciplinares no âmbito
de ações docentes contextualizadas.
Conteúdo:
Inserção histórica, evolução da ciência e o processo de ensino-aprendizagem: educação,
didática, planejamento, metodologia e avaliação nos diferentes modelos epistemológicos e
pedagógicos; Tendências pedagógicas e suas implicações na organização do ensinar e do
aprender nas diferentes licenciaturas; Função social do ensino e suas implicações didático-
pedagógicas: visão de homem, sociedade e educação, visando sua inserção no contexto;
Organização do ensino: multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, pluridisciplinaridade,
transdiciplinaridade, metadisciplinaridade; Temas transversais; Métodos globalizados:
projetos de trabalho; Planejamento: conceito, características, tipos, níveis, planos de ensino e
seus componentes constitutivos; Avaliação institucional e educativa: pressupostos teóricos e
práticos.
Bibliografia básica:
BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.
LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o
currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Bibliografia complementar:
ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem erra? Reflexões sobre avaliação e fracasso
escolar. Rio de Janeiro : DP&A, 2006.
GIMENO SACRISTÁN, Jurjo; GÓMEZ, A. J. Pérez. Compreender e transformar o ensino.
4.ed. Porto Alegre : Artmed, 1998.
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos
de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artmed, 2007.
VASCONCELLOS, Celso. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político
pedagógico. São Paulo: Libertad, 2000.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre, Artmed, 2007.

6º Período
Disciplina: Carga horária:
Estágio em educação física III 136 horas
Ementa:
Observação, co-atuação e atuação no contexto escolar, na Educação Física nos anos finais do
ensino fundamental; organização e elaboração de planos de ensino e planos de aula, que
orientam as atividades docentes correlatas em escolas de ensino fundamental, compreensão
da importância do projeto pedagógico escolar, para efetivação da prática docente.
Conteúdo:
Seminários: o esporte, a ginástica, as lutas, as danças e os jogos; A escolha dos alunos e a
diversificação da aprendizagem; O currículo e os temas transversais; A cultura corporal do
adolescente e a cultura de massa; Conexões e contrapontos para a educação física na escola
de nível fundamental, séries finais; As repercussões do esporte enquanto um fenômeno

43
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

sociológico moderno e a sua influência na escola de nível fundamental; A aptidão física e a


promoção da saúde no contexto escolar; Educação Inclusiva; Elaboração do plano de ensino
e planos de aula; A docência nas aulas de educação física na escola de nível fundamental,
séries finais; Parâmetros Curriculares nacionais da área da educação física e as propostas
locais de estados e municípios; Processos avaliativos em educação física na escola de nível
fundamental Séries finais.
Bibliografia básica:
BATISTA, Luiz. Educação física no ensino fundamental. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
FERREIRA, Vanja. Educação Física Escolar: desenvolvendo habilidades. Rio de Janeiro:
Sprint, 2006.
MELHEM, Alfredo. A prática da Educação Física na Escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.
Bibliografia complementar:
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais / Educação Física. Ministério da Educação e
Cultura/Secretaria de Ensino Fundamental. Brasília, 2000. (Disponível em
http://portal.mec.gov.br/mec/index.htm).
MURCIA, Antonio J. Moreno et al. Aprendizagem através do jogo. Porto Alegre: Artmed,
2005.
PAES, Roberto Rodrigues. Educação Física escolar: o esporte como conteúdo pedagógico do
ensino fundamental. Canoas: ULBRA, 2001.
SILVA, Elizabethe Nascimento. Plano de aula: 5ª e 6ª séries. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.
SILVA, Elizabethe Nascimento. Plano de aula: 7ª e 8ª séries. Rio de Janeiro: Sprint, 2008.

Disciplina: Carga horária:


Fisiologia do exercício II 68 horas
Ementa:
Aplicação da fisiologia na educação física escolar a partir do estudo das respostas agudas e
crônicas, e das adaptações ao exercício físico nas diferentes células, órgãos e sistemas em um
todo funcional. Quando em situação de estresse físico. A partir dessa contextualização o
profissional terá condições de identificar e perspectivar seu papel na relação entre o
indivíduo, o ambiente escolar e as alterações fisiológicas decorrentes da prática da educação
física.
Conteúdo:
História da fisiologia do exercício; Bioenergética frente ao exercício; Fisiologia do exercício
neuromuscular; Fisiologia do exercício cardiorrespiratória; Exercício e sistema endócrino;
Treinamento físico; Nutrição, exercício e controle do peso corporal; Alterações fisiológicas
durante a puberdade e repercussões para e educação física escolar.
Bibliografia básica:
MCARDLE, W.; KATCH, F.; KATCH, V. Fisiologia do exercício, energia, nutrição e
desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara & Koogan. 2003.
POWERS, S.; HOWLEY, E. Fisiologia do exercício. São Paulo: Manole, 2000.
WILMORE, J. Costill, D. Fisiologia do esporte e do exercício. São Paulo: Manole, 2001.
Bibliografia complementar:
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
FOSS, M. L. & KETEYIAN, S. J. Fox: Bases fisiológicas do exercício e do desporto. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Fundamentos de Guyton: Tratado de Fisiologia

44
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.


MCARDLE, W.; KATCH, F.; KATCH, V. Nutrição para o desporto e exercício. Rio de
Janeiro: Guanabara & Koogan. 2001.
RIEGEL, R. E. Bioquímica do músculo e do exercício físico. São Leopoldo: Unisinos, 2006.

Disciplina: Carga horária:


Atividade motora adaptada 68 horas
Ementa:
Conhecimento da atividade motora adaptada (educação física adaptada e desporto adaptado)
para pessoas com deficiência mental, física, visual e auditiva. Inclusão dos alunos com
necessidades especiais nas diferentes atividades desenvolvidas na educação física escolar.
Estruturas adequadas para o desenvolvimento de atividades físicas e esportivas no ambiente
escolar.
Conteúdo:
Histórico da Educação Física, Desporto e Atividades Motoras Adaptadas; Movimento
inclusivo e a pedagogia das diferenças; Histórico e estudo da etiologia da deficiência;
Práticas pedagógicas em Educação Física, Desporto e Atividades Motoras Adaptadas; O
papel do professor de Educação Física no processo da inclusão; Desporto paraolímpico;
Políticas Públicas de lazer, desporto e inclusão.
Bibliografia básica:
DIEHL, Rosilene Moraes. Jogando com as diferenças. São Paulo: Phorte, 2008.
LOPES, M.C; DAL’IGNA, C. In/exclusão: nas tramas da escola. Canoas: ULBRA, 2007.
WINNICK, Joseph. Educação física e esportes adaptados. Barueri: Manole, 2004.
Bibliografia complementar:
CASTRO, Eliane Mauerberg. Atividade física adaptada. Ribeirão Preto, SP: Editora Tacmed,
2007.
FERREIRA, Vanja. Educação Física: interdiciplinaridade, aprendizagem e inclusão. Rio de
Janeiro: Sprint, 2006.
GORGATTI, Márcia Greguol; DA COSTA, Roberto Fernandes. Atividade física adaptada:
qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais. São Paulo: Manole, 2005.
SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Rio
de Janeiro: Vozes, 2007.
SOLER, Reinaldo. Educação Física inclusiva na escola: em busca de uma escola plural. Rio
de Janeiro: Sprint, 2005.

Disciplina: Carga horária:


Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS 68 horas
Ementa:
Estudo da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, em caráter presencial e semipresencial,
com a apresentação do sujeito surdo, sua cultura, sua língua e gramática. Referencial teórico
interativo como paradigma teórico/metodológico alternativo prático para entendimento da
cultura surda e suas especificidades.
Conteúdo:
Trajetória do surdo no Brasil e no mundo, o alfabeto manual, identidade, numerais cardinais,
pronomes pessoais; História da LIBRAS no Brasil e no mundo; Pronomes possessivos;
Pronomes interrogativos; Localização espacial e advérbio de tempo. A compreensão da
língua através da expressão facial e corporal; Comparativos de igualdade, superioridade,
inferioridade; Pronomes indefinidos; Classificadores, cores e calendário; Parâmetros

45
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

primários: configuração das mãos, ponto de articulação, movimento; Parâmetros secundários:


Disposição das mãos, orientação das palmas das mãos, região de contato, expressões faciais;
Pesquisa sobre sinais: família, frutas, animais sinônimos e antônimos. A cultura surda;
Profissões; Pronomes e expressões interrogativas; Adjetivos; Diferença x desigualdade;
Sinais relacionados a trabalho; Treinamento de diálogos; Identidade(s) Surda(s); Valores
monetários, horas, piadas, brincadeiras feitas pelos surdos; Confecção de jogos; Estações do
ano, previsão do tempo, países e estados, meios de transporte, sinais de viagem.
Bibliografia básica:
LACERDA, Cristina B. Feitosa de. Intérprete de libras: em atuação na educação infantil e no
ensino fundamental. Porto Alegre: Mediação, 2009.
SKLIAR, C. (Org). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2001.
SKLIAR, C. (Org). Atualidade da educação Bilíngue para Surdos. Porto Alegre: Mediação,
1999.
Bibliografia complementar:
EMÍLIO, Solange Aparecida. Grupos e inclusão escolar: sobre laços amarras e nós. São
Paulo: Paulus, 2008.
FURTADO, Rita Simone Silveira. Surdez e a relação pais-filhos na primeira infância.
Canoas: ULBRA, 2008.
LOPES, Maura Corcini. Surdez & Educação. Belo Horizonte: Autentica, 2007.
SOUZA, Olga Solange. Etinerários da Inclusão Escolar: Multiplas olhares, saberes e práticas.
Canoas: ULBRA, 2008.
THOMA, Adriana da Silva (Org). A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidade e
diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004.

7º Período
Disciplina: Carga horária:
Estágio em Educação Física IV 136 horas
Ementa:
Observação, co-atuação e atuação no contexto escolar, no Ensino Médio, educação especial e
educação de jovens e adultos; organização e elaboração de planos de ensino e planos de aula,
que orientam as atividades docentes correlatas em escolas, compreensão da importância do
projeto pedagógico escolar, para efetivação da prática docente.
Conteúdo:
Seminários: relações entre currículo, pedagogia, didática e educação física; Diagnóstico do
contexto escolar e a elaboração de ferramentas de pesquisa para o desenvolvimento do
trabalho de campo; Adolescência na sociedade moderna e pós-moderna; O que a educação
física ensina no Ensino Médio, Educação Especial e EJA; Elaboração do plano de ensino e
planos de aulas; A docência nas aulas de Educação Física no ensino médio, educação
Especial e EJA; Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, educação especial
e educação de jovens e adultos e as propostas do estado e municípios locais; Os processos
avaliativos em Educação Física no Ensino Médio, educação especial e educação de jovens e
adultos.
Bibliografia básica:
DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação Física na escola:
implicações para a prática pedagógica. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2005.
FERREIRA, Vanja. Educação Física na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
KROGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da Bola: um ABC para iniciantes nos jogos
esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.
46
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Bibliografia complementar:
BROTTO, Fabio Otuzi. Jogos Coorperativos: O Jogo e esporte como exercício de
convivência. Santos: Projeto Operação, 2006.
GALLAHUE D. L.; OZMUN, J.C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês,
crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação
escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.
MELHEM, Alfredo. A prática da Educação Física na Escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.
SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.

Disciplina: Carga horária:


Atividade física e saúde 68 horas
Ementa:
Noções contextualizadas acerca dos significados de saúde, doença, estilo de vida, risco e
derivações afins no ambiente escolar. Análise sobre a tríade atividade física/corpo/saúde na
educação física. Programas de promoção à saúde e as possíveis intervenções da Educação
Física Escolar sobre as doenças crônico-degenerativas.
Conteúdo:
Conceituação de saúde, doença, atividade física, exercício físico, qualidade de vida no
ambiente escolar; Processo saúde-doença; Níveis de atenção à saúde; Indicadores de saúde
de crianças e jovens; Estilos de vida; Adesão à atividade física; Doenças crônico-
degenerativas e atividade física na educação básica; Programas de educação física escolar
para a promoção da saúde; Noções básicas de socorros de urgência no esporte e na atividade
física.
Bibliografia básica:
AGUINALDO, G. Conhecendo e discutindo Saúde Coletiva e Atividade Física. 1. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
NIEMAN, D.C. Exercício e saúde. São Paulo: Manole, 1999.
PITANGA, Francisco J.G. Epidemiologia da Atividade Física, Exercícios Físicos e Saúde.
Rio de Janeiro: Phorte, 2004.
Bibliografia complementar:
DANTAS, Estélio H.; OLIVEIRA, Ricardo Jacó de. Exercício, maturidade e qualidade de
vida. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
DE ROSE Jr.,Dante (Org). Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma
abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2009.
HOWLEY, Edward T.; FRANKS, B. Don. Manual do Instrutor de Condicionamento Físico
para a saúde. Porto Alegre: Artmed, 2000.
MANIDI, Marie. Atividade física para adultos com mais de 55 anos: quadros clínicos e
programas de exercícios. Barueri: Manole, 2001.
RAMOS, Alexandre Trindade. Atividade Física: diabetes, gestantes, terceira idade, crianças
e obesos. Rio de Janeiro: Sprint, 1997.
SHEPHARD, Roy J. Envelhecimento, atividade física e saúde. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

Disciplina: Carga horária:


Treinamento e avaliação física 68 horas
Ementa:

47
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Princípios teóricos e práticos do treinamento físico, em relação às capacidades


condicionantes e coordenativas e sua aplicabilidade no exercício físico direcionado à aptidão
relacionada à saúde e desporto escolar; Formas de avaliação física utilizadas na Educação
Física Escolar; Prescrição de exercícios voltados para a Educação Básica.
Conteúdo:
Estudos das capacidades físicas; Terminologia e história do treinamento físico; Métodos e
planejamento do treinamento físico; Treinamento relacionado a grupos especiais; Avaliação
física: aspectos cineantropométricos; Avaliação física: aspectos metabólicos; Avaliação
física: aspectos neuromusculares.
Bibliografia básica:
FLECK, S.; KRAEMER, W.J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. 3 ed. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
GOMES, A C. Treinamento Desportivo. Estruturação e Periodização. Porto Alegre: Artmed,
2002.
MORROW Jr., JAMES et al. Medida e avaliação do desempenho humano. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
Bibliografia complementar:
BOMPA, T. O. Periodização. Teoria e Metodologia do Treinamento. São Paulo: Phorte,
2002.
DANTAS, Estélio H. A prática da preparação física. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
GRANELL, José Campos; Cervera, Victor Ramon. Teoria e Planejamento do treinamento
desportivo. Porto Alegre: Artmed, 2003.
HEYWARD, V. Avaliação Física e prescrição de exercício. Técnicas avançadas. 4 ed. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
HOWLEY, Edwadr T.; FRANKS, B. Don. Manual do Instrutor de Condicionamento Físico
para a saúde. Porto Alegre: Artmed, 2000.
WEINECK, J. Treinamento Ideal. São Paulo: Manole, 2003.

Optativas e esportes
Disciplina: Carga horária:
Atletismo 68 horas
Ementa:
Histórico do Atletismo. Fundamentos técnicos e táticos das corridas, saltos, arremesso e
lançamentos. Processos pedagógicos para o aprendizado das diferentes modalidades do
atletismo. Regras do atletismo. O atletismo no ambiente escolar.
Conteúdo:
Atletismo: História, definição e origem; Divisão e classificação das modalidades do
atletismo; Regras; Processos pedagógicos para o ensino-aprendizagem do Atletismo;
Modalidades do Atletismo: Corridas e marcha; Definição e classificação das corridas:
velocidade, meio fundo e fundo, corridas com barreiras, "Cross Country", rústicas,
revezamentos e maratona; Definição, técnicas e táticas do arremesso do peso, lançamento do
disco, dardo e martelo; Saltos: Definição, técnicas e táticas do salto em distância, triplo, em
altura e com vara; Regras gerais, Planejamento e Organização de atividades e competições
escolares; Atletismo na escola; Recursos materiais alternativos; Atletismo para alunos com
necessidades especiais.
Bibliografia básica:
COICEIRO, Geovana A. 1000 Exercícios e jogos para o atletismo. Rio de Janeiro: Sprint,
2008.

48
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Atletismo: Regras Oficiais 2005-


2006. Guarulhos: Phorte, 2007.
FROMETA, Edgard Romero; Takahamashi, Kiyoshi. Guia Metodológico de Exercícios em
Atletismo: formação, técnica e treinamento. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia complementar:
FERNANDES, José Luiz. Atletismo: arremessos. São Paulo: EPU, 2003.
FERNANDES, José Luiz. Atletismo: corridas. São Paulo: EPU, 2003
FERNANDES, José Luiz. Atletismo: saltos. São Paulo: EPU, 2003.
MATTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo se aprende na escola. Jundiaí: Fontoura, 2005.
OLIVEIRA, Maria Cecilia Mariano de. Atletismo escolar: uma proposta de ensino na
educação infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.

Disciplina: Carga horária:


Basquetebol 68 horas
Ementa:
História do Basquete. Iniciação, aspectos estruturais e funcionais do mini-basquete e
basquete, fundamentos, regras e procedimentos de ensino. Conhecimento dos diferentes
sistemas que envolvem o jogo e a sua aplicação. Metodologias aplicadas para o ensino na
escola. Inclusão de alunos com necessidades especiais.
Conteúdo:
História do basquete; Seqüência pedagógica no basquete; Regras; Fundamentação teórica-
prática dos fundamentos do esporte, aplicação no jogo; exercícios específicos, técnica e
estabilização dos fundamentos; erros mais comuns e alternativas de correção (Manejo do
corpo; Manejo de bola; Drible; Passe; Arremesso; Rebote); Métodos de ensino do basquete
no contexto escolar; Mini-basquete; Sistemas táticos.
Bibliografia básica:
ALMEIDA, Marcos Bezerra D. Basquetebol: Iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
CARVALHO NETO, Walter Pereira. Basquetebol: sistemas de ataque e defesa. Rio de
Janeiro: Sprint, 2001.
GUARIZE, Mario Roberto. Basquetebol: da iniciação ao jogo. Jundiaí: Fontoura, 2007.
Bibliografia complementar:
ALMEIDA, Marcos Bezerra D. Basquetebol 1000 exercícios. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASQUETEBOL. Livro de Regras Oficiais de
Basquetebol. Rio de janeiro: Sprint, 2009.
COUTINHO, N.F. Basquetebol na Escola. Rio de Janeiro; Sprint, 2003.
ROSE Jr, Dante de. Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e prática. São Paulo:
Manole, 2005.
WINNICK, Joseph. Educação Física e Esportes Adaptados. São Paulo: Manole, 2004.

Disciplina: Carga horária:


Futebol de campo 68 horas
Ementa:
História do Futebol. Iniciação, aspectos estruturais e funcionais do mini-futebol e futebol,
fundamentos, regras e procedimentos de ensino. Conhecimento dos diferentes sistemas que
envolvem o jogo e a sua aplicação. Metodologias aplicadas para o ensino na escola. Inclusão
49
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

de alunos com necessidades especiais.


Conteúdo:
História do futebol; Seqüência pedagógica no futebol e sua aplicabilidade no contexto
escolar; Regras; Teoria e prática dos fundamentos do esporte, aplicação no jogo; exercícios
específicos, técnica e estabilização dos fundamentos; erros mais comuns e alternativas de
correção; (Controle da bola - domínio; Condução; Drible; Passe; Chute; Cabeceio; Desarme);
Métodos de ensino do futebol no contexto escolar; Mini-futebol; Sistemas táticos; O Futebol
para alunos com necessidades especiais.
Bibliografia básica:
DIENSTMANN, Claudio; DERNARDIN, Pedro Ernesto. Um Século de Futebol no Brasil,
do Sport Club Rio Grande ao Clube dos Treze. Porto Alegre: APLUB Ltda., 1999.
FRISSELLI, A. MANTOVANI, M. Futebol – Teoria e prática. Londrina, Phorte, 1999.
LEAL, Júlio César: Futebol: arte e ofício. Rio de Janeiro, Sprint, 2001.
Bibliografia complementar:
GOMES, Antônio Carlos; SOUZA, Juvenilson de. Futebol: treinamento desportivo de alto
rendimento. Porto Alegre. Artmed, 2008.
MELO, Rogério Silva de. Futebol 1000 exercícios. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
MELO, Rogério Silva. Jogos Recreativos para Futebol. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
POLI, Gustavo; CARMONA, Lédio. Almanaque do Futebol SPORTV. Rio de Janeiro; Casa
da Palavra, 2009.
RIBEIRO, Luiz (Org.). Futebol e globalização. Jundiaí: Fontoura, 2007.

Disciplina: Carga horária:


Futsal 68 horas
Ementa:
História do Futsal. Iniciação, aspectos estruturais e funcionais do mini-futsal e futsal,
fundamentos, regras e procedimentos de ensino. Conhecimento dos diferentes sistemas que
envolvem o jogo e a sua aplicação. Ações técnicas do goleiro. Metodologias aplicadas para o
ensino na escola. Inclusão de alunos com necessidades especiais.
Conteúdo:
História do futsal; Seqüência pedagógica no futsal e sua aplicabilidade no contexto escolar;
Regras; Fundamentação teórica-prática dos fundamentos do esporte, aplicação no jogo;
exercícios específicos, técnica e estabilização dos fundamentos; erros mais comuns e
alternativas de correção (Controle da bola, domínio; Condução; Drible; Passe; Chute;
Cabeceio; Desarme); Métodos de ensino do futsal no contexto escolar; Mini-futsal; Sistemas
táticos; A importância do goleiro no esporte atualmente.
Bibliografia básica:
APOLO, Alexandre. Futsal: metodologia e didática na aprendizagem. Rio de Janeiro: Phorte,
2008.
TENROLLER, Carlos Alberto. Futsal: ensino e prática. Canoas: ULBRA, 2004.
VOSER, Rogério da Cunha. Futsal: princípios técnicos e táticos. Canoas: ULBRA, 2003.
Bibliografia complementar:
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL. Regras oficiais de Futsal. Rio de Janeiro:
Sprint, 2008.
LUCENA, Ricardo Ferreira. Futsal e a iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
VOSER, Rogério da Cunha. Iniciação ao Futsal: abordagem recreativa. Canoas: ULBRA,
2004.

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

VOSER, Rogério da Cunha; GIUSTI, João Gilberto. O Futsal e a escola: uma Perspectiva
Pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.
WINNICK, Joseph. Educação Física e Esportes Adaptados. São Paulo: Manole, 2004.

Disciplina: Carga horária:


Natação 68 horas
Ementa:
Histórico da natação, conhecimento teórico-prático dos fundamentos e das técnicas do nado,
de viradas e saídas dos quatro estilos da natação. Apresentação de métodos de ensino em
diferentes estágios de aprendizagem e das regras e sua aplicação na escola.
Conteúdo:
História da natação; Seqüência pedagógica na natação e sua aplicabilidade no contexto
escolar; Regras; Adaptação ao meio líquido; Habilidades aquáticas; Bases hidrodinâmicas,
princípios físicos aplicados à natação e teorias da propulsão; Técnica e métodos de ensino
dos quatro estilos de natação (crawl, costas, peito e borboleta) e suas respectivas saídas e
viradas; Revezamentos; Nado medley.
Bibliografia básica:
COLWIN, Cecil. Nadando para o século XXI. São Paulo: Manole, 2000.
GOMES, Wagner D. Natação, erros e correções. Rio de Janeiro: Sprint, 2004.
LIMA, William Urezzi de. Ensinando Natação. São Paulo: Phorte, 2007.
Bibliografia complementar:
ANDRIES Jr, Orival. Natação treinamento fundamental. São Paulo: Manole, 2001.
ASSOCIATION OF SWIMMING THERAPY. Natação para deficientes. São Paulo: Manole,
2000.
CORREA, Célia Regina Correa. Atividades aquáticas para bebês. Rio de Janeiro: Sprint,
2002.
PALMER, M. L. A ciência do ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990.
THOMAS, David. Natação: etapas para o sucesso. Barueri: Manole, 1999.

Disciplina: Carga horária:


Handebol 68 horas
Ementa:
História do handebol. Iniciação, aspectos estruturais e funcionais do mini-handebol e
handebol, fundamentos, regras e procedimentos de ensino. Conhecimento dos diferentes
sistemas que envolvem o jogo e a sua aplicação. Ações técnicas do goleiro. Metodologias
aplicadas para o ensino na escola. Inclusão de alunos com necessidades especiais.
Conteúdo:
História do handebol; Seqüência pedagógica no handebol e sua aplicabilidade no contexto
escolar; Regras; Teoria e prática dos fundamentos do esporte, aplicação no jogo; exercícios
específicos, técnica e estabilização dos fundamentos; erros mais comuns e alternativas de
correção (passe, recepção, drible e arremesso); Métodos de ensino do handebol no contexto
escolar; Mini-handebol; Sistemas táticos defensivos e ofensivos; A importância do goleiro no
esporte atualmente; O Handebol para alunos com necessidades especiais.
Bibliografia básica:
SANTOS, R. Handebol 1000 Exercícios. Rio de Janeiro: Sprint, 2007.
SIMÕES, Antonio Carlos. Handebol defensivo. São Paulo: Phorte, 2002.
TENROLLER, C. A. Handebol: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.

51
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Bibliografia complementar:
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL Regras oficiais de Handebol e Beach
Handball. Rio de Janeiro: Sprint, 2007.
EHRET, Arno; et al. Manual de handebol: treinamento de base para crianças e adolescentes.
São Paulo: Phorte, 2002.
SIMÕES, A.C. Handebol defensivo: conceitos técnicos e táticos. São Paulo: Phorte, 2008.
TENROLLER, C. A. Preparação física no Handebol. Porto Alegre: Calábria, 2006.
TENROLLER, C.A. Handebol para iniciantes: abordagem recreativa. Porto Alegre: Nova
Prova, 2007.

Disciplina: Carga horária:


Voleibol 68 horas
Ementa:
História do Voleibol. Iniciação, aspectos estruturais e funcionais do mini-voleibol e voleibol,
fundamentos, regras e procedimentos de ensino. Conhecimento dos diferentes sistemas que
envolvem o jogo e a sua aplicação. Metodologias aplicadas para o ensino na escola. Inclusão
de alunos com necessidades especiais.
Conteúdo:
História do Voleibol; Seqüência pedagógica no voleibol e sua aplicabilidade no contexto
escolar; Regras; Teoria e prática dos fundamentos do esporte, aplicação no jogo; exercícios
específicos, técnica e estabilização dos fundamentos; Erros mais comuns e alternativas de
correção (saque, recepção, levantamento, ataque e defesa); Métodos de ensino do voleibol no
contexto escolar; Mini-voleibol; Sistemas táticos; O Voleibol para alunos com necessidades
especiais.
Bibliografia básica:
BOJIKIAN, João Marcondes. Ensinando Voleibol. São Paulo: Phorte, 2008.
BORSARI, JOSÉ ROBERTO. Voleibol: aprendizagem e treinamento; um desafio constante;
variações do voleibol; vôlei de praia; fut-vôlei; vôlei em quertetos. 3ª. ed. São Paulo: EPU,
2001.
SANTINI, JOAREZ. Voleibol escolar: da iniciação ao treinamento. Canoas: ULBRA, 2008.
Bibliografia complementar:
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL. Regras oficiais de voleibol. Rio de
Janeiro: Sprint, 2009.
COSTA, Adilson Donizete da. Voleibol: fundamentos e aprimoramento técnico. Rio de
Janeiro: Sprint, 2003.
MELHEM, Alfredo. Brincando e aprendendo voleibol. Rio de Janeiro: Sprint, 2004.
RIBEIRO, Jorge L.S. Conhecendo o Voleibol. Rio de Janeiro: Sprint, 2004.
SUVOROV, Y. P. & GRISHIN, O. N. Voleibol: iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.

Disciplina: Carga horária:


Lutas 68 horas
Ementa:
Histórico das lutas. Luta enquanto manifestação da cultura corporal do movimento humano.
Aspectos pedagógicos e técnicos no ambiente escolar. A luta como jogo e esporte e suas
implicações no contexto educacional. Organização e desenvolvimento das modalidades de
lutas no Brasil e no mundo. Estudos dos gestos próprios e dos elementos fundamentais das
diversas modalidades de lutas.

52
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Conteúdo:
Contextualização sócio-cultural das lutas no ambiente escolar; História e filosofia das lutas e
artes marciais; Antropologia da luta e corporeidade; Esportes de combate e o desporto
olímpico; aspectos políticos-institucionais; Lutas: iniciação, treinamento e competição na
educação básica; As lutas e a educação física escolar; A luta e os Parâmetros Curriculares
Nacionais; Temas transversais: ética, pluralidade cultural, saúde, meio ambiente, gênero; A
prática em diferentes faixas etárias: criança e adolescentes; Práticas corporais de técnicas de
luta; A inclusão de alunos com necessidades especiais.
Bibliografia básica:
BREDA, Mauro et al. Pedagogia do esporte aplicado as Lutas. São Paulo: Phorte, 2010.
FRANCHINE, Emerson. Judô: desempenho competitivo. Barueri: Manole, 2001.
SILVA, Gladson de Oliveira; HEINE, Vinícius. Capoeira: um instrumento psicomotor para
cidadania. São Paulo: Phorte, 2008.
Bibliografia complementar:
OTOSHI, Cristopher. Dicionário de artes marciais: judô para crianças. Porto Alegre: Rigel,
1990.
TENROLLER, Carlos. Métodos e planos para o ensino de esportes. Canoas: ULBRA, 2006.
TSU TOO, Henji. Judô caminho suave. São Paulo: Hemus, 2003.
TSU TOO, Henji. Kung Fu: arte marcial para todos sem mestre. São Paulo: Hemus, 2004.
VIEIRA, Silvia. O que é Boxe. Rio de Janeiro: Casa da palavra, 2007.
WINNICK, Joseph. Educação Física e Esportes Adaptados. São Paulo: Manole, 2004.

Disciplina: Carga horária:


Dança 68 horas
Ementa:
Histórico da dança. Possibilidades educativas nos contextos da Educação Física Escolar;
estilos e fundamentos; composição coreográfica, relação movimento-som, alinhamento e
consciência corporal. Metodologias aplicadas para o ensino na escola. Inclusão de alunos
com necessidades especiais.
Conteúdo:
História da dança. Estilos de dança; Fundamentos da dança no contexto escolar; Dança e
ritmo; Composição coreográfica; Alinhamento e consciência corporal; Estrutura da aula de
dança; Planejamento da aula de dança; Dança para portadores de necessidades especiais.
Bibliografia básica:
CALAZANS, J., CASTILHO,J., GOMES, S. Dança e educação em movimento. São Paulo:
Cortez, 2003.
GARCIA, Ângela; HAAS, Aline Nogueira. Ritmo e dança. Canoas: ULBRA, 2003.
MARQUES, Isabel. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2007.
Bibliografia complementar:
ARTAXO, Inês; MONTEIRO, Gisele de Assis. Ritmo e movimento. São Paulo: Phorte,
2008.
CUNHA, Morgada; FRANCK, Cecy. Dança: nossos artífices. Porto Alegre: Movimento,
2004.
FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento: sistema Laban/Bartenieff na formação e
pesquisa em artes cênicas. São Paulo: Annablume, 2006.
FERREIRA, Vanja. Dança escolar: um novo ritmo para a Educação Física. Rio de Janeiro:

53
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Sprint, 2005.
MARQUES, Isabel A. Ensino de dança hoje: textos e contextos. São Paulo: Cortez, 2007.
VIANNA, Clauss. A dança. São Paulo: Sumus, 2005.

Disciplina: Carga horária:


Esportes na natureza 68 horas
Ementa:
Planejamento, organização e prática de esportes na natureza. Interação com o meio ambiente.
Desenvolvimento de uma consciência ecológica. Identificação de métodos de ensino e
aprendizagem das técnicas específicas e sua aplicação na escola. Biodiversidade, proteção de
ecossistemas, poluição, lixo e reciclagem, atitudes e responsabilidades coletivas.
Conteúdo:
História dos esportes na natureza; Possibilidades e aplicabilidade dos esportes na natureza e a
EFI escolar; Utilização da bússola e mapas (indoor e outdoor); Corrida de aventura; Corrida
de orientação; Trekking; Corrida de montanha; Travessia de natação.
Bibliografia básica:
ASHCROFT, F. A Vida no Limite: A ciência da sobrevivência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2001.
MARINHO, Alcyane; BRUHNS, Heloisa Turini. Viagens, Lazer e esporte: o espaço da o
espaço da natureza. São Paulo: Manole, 2006.
SCHWARTZ, Gisele Maria (Org.). Aventuras na natureza: consolidando significados. São
Paulo: Fountoura, 2006.
Bibliografia complementar:
COSTA, V.L.M. Esportes de aventura e risco na montanha – um mergulho no imaginário.
São Paulo: Manole, 2000.
FERREIRA, Nilda Teves; COSTA, Vera Lúcia de Menezes. Esporte, jogo e imaginário
Social. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
MARCELLINO, N. C. Lazer Esporte. Campinas: Associados, 2001.
MOREIRA, Wagner Wey (Org). Educação Física e Esportes: Perspectivas para o século
XXI. Campinas: Papirus, 2006.
REGOITA, M. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2006.

Disciplina: Carga horária:


Tênis 68 horas
Ementa:
História do Tênis. Iniciação, aspectos estruturais e funcionais do mini-tênis e tênis,
fundamentos, regras e procedimentos de ensino. Metodologias aplicadas para o ensino na
escola. Inclusão de alunos com necessidades especiais.
Conteúdo:
História do Tênis; Seqüência pedagógica no tênis e sua aplicabilidade no contexto escolar;
Regras; Teoria e prática dos fundamentos do esporte, aplicação no jogo; exercícios
específicos, técnica e estabilização dos fundamentos; erros mais comuns e alternativas de
correção (golpe de direita, golpe de esquerda, serviço, smach, voleio, batepronto); Métodos
de ensino do tênis no contexto escolar; Mini-tênis; O tênis para alunos com necessidades
especiais.
Bibliografia básica:
BALBINOTTI, Carlos. O ensino do tênis: novas perspectivas de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2009.

54
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

FONTOURA, F. Tênis para todos. Canoas: ULBRA, 2003.


ISHIZAKI, Márcio T.; CASTRO, Mara. Tênis: aprendizagem e treinamento. Rio de Janeiro:
Phorte, 2006.
Bibliografia complementar:
AMERICAN SPORT EDUCATION PROGRAM. Ensinando tênis para jovens. São Paulo:
Manole, 1999.
BARBANTI, Valdi J. Formação de esportistas. Barueri: Manole, 2005.
FARIA, E. Tênis e saúde: guia básico de condicionamento físico. São Paulo: Manole, 2002.
SILVA, Pedro Antônio da. Jogos Poliesportivos: 2000 exercícios. Rio de Janeiro: Sprint,
2002.
SKORODUMOVA, Anna. Tênis de Campo. Rio de Janeiro: Phorte, 1999.

Disciplina: Carga horária:


Atividades aquáticas 68 horas
Ementa:
Histórico das atividades aquáticas. Iniciação, aspectos estruturais e funcionais das atividades,
regras e procedimentos de ensino. Metodologias aplicadas para o ensino na escola. Inclusão
de alunos com necessidades especiais.
Conteúdo:
Histórico das atividades aquáticas; Atividades aquáticas no ambiente escolar; Ambientação
ao meio líquido; Recreação aquática; Jogos aquáticos; Hidroginástica sem material resistivo;
Hidroginástica com material resistivo; Hidroginástica em piscina funda (sem os pés no chão);
Aquajogging; Pólo aquático; Atividades aquáticas para alunos com necessidades especiais.
Bibliografia básica:
BATES, Andréa; HANSOR, Norm. Exercícios aquáticos terapêuticos. São Paulo: Manole,
1998.
BETTI, Irene R. Manual de ginástica respiratória e natação. Rio de Janeiro: Sprint,1997.
COSTA, Paula H. Lobo da. Natação e atividades aquáticas: subsídeos para o ensino. São
Paulo: Manole, 2010.
Bibliografia complementar:
CORREA, Célia. Atividades aquáticas para bebês. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
DELUCA, Adolfo Humberto; FERNANDES, Ivani R. C. Brincadeiras e jogos aquáticos. Rio
de Janeiro: Sprint, 1997.
PAULO, Mercês Nogueira. Ginástica aquática. Rio de Janeiro: Sprint, 1994.
SANTOS, Rogério dos. HIDRO fitness. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.
WHITE, Martha de. Exercícios na água. Barueri: Manole, 1998.

Disciplina: Carga horária:


Esportes radicais 68 horas
Ementa:
Histórico; Conceitos; Equipamentos utilizados; Locais adequados para prática; Manobras e
modalidades; Skate; Bike; Corrida de aventura; Rafting; Escala; Rappel.
Conteúdo:
Histórico e contextualização dos esportes radicais; Esportes radicais no ambiente escolar;
Jogos radicais; Conceitos de jogos radicais; Técnicas utilizadas nos jogos radicais; Esportes
radicais para alunos com necessidades especiais; Locais adequados para prática das
diferentes modalidades de esportes radicais; Skate; Bike; Corrida de aventura; Rafting;

55
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Escala; Rappel.
Bibliografia básica:
FERREIRA, Nilda Teves; COSTA, Vera Lúcia de Menezes. Esporte, jogo e imaginário
Social. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física: desenvolvendo competências. São Paulo: Phorte,
2006.
RICCI, Ricardo Uvinha. Juventude, Lazer e Esportes Radicais. São Paulo: Manole, 2001.
Bibliografia complementar:
COSTA, V.L.M. Esportes de aventura e risco na montanha – um mergulho no imaginário.
São Paulo: Manole, 2000.
ESPOSEL, Augusto de; GODOY, Lauteti; Segurança nos esportes. Rio de janeiro: Phorte,
1999.
MARCELLINO, N. C. Lazer Esporte. Campinas: Associados, 2001.
MOREIRA, Wagner Wey (Org). Educação Física e Esportes: Perspectivas para o século
XXI. Campinas: Papirus, 2007.
SILVA, P. A. da. Jogos poliesportivos. Rio de Janeiro, Sprint, 2002.

Disciplina: Carga horária:


Nutrição aplicada à Educação Física 68 horas
Ementa:
Alimentação e nutrição; Função dos alimentos e suas necessidades no dia a dia; Importância
de alimentos adequados no crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes e na
prevenção de doenças crônicas, como obesidade, bulimia, anorexia, diabetes e hipertensão
arterial. As relações entre nutrição e exercícios físicos.
Conteúdo:
Aspectos nutricionais dos macronutrientes nos esportes; Aspectos da desidratação e da
reidratação nos esportes; Aspectos nutricionais dos micronutrientes nos esportes; Ergogênica
nutricional e metabolismo; Estado nutricional; Balanço energético e controle de peso;
Complementação e suplementação energética; Alimentos adequados no crescimento e
desenvolvimento de crianças e adolescentes; Alimentação; Nutrição e exercícios físicos.
Bibliografia básica:
CLARK, Nancy. Guia de nutrição desportiva: alimentação para uma vida ativa. 3ª. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Nutrição: para o desporto e o exercício.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
McARDLE. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 5ª. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Bibliografia complementar:
BIESEK, Simone et al. Estratégia de nutrição e suplementação no esporte. São Paulo:
Manole, 2005.
BROUNS, Fred. Fundamentos de Nutrição para os desportos. Rio de Janeiro: Gunabara
Koogan, 2005.
HIRSCHBRUCH, Marcia Daskal; CARVALHO, Juliana Ribeiro de. Nutrição esportiva:
uma visão prática. Barueri: Manole, 2008.
KAMEL, Dilson; KAMEL, José G. Nogueira. Nutrição e Atividade Física. Rio de janeiro:
Sprint, 1998.
LANCHA JR, A.H. Nutrição e metabolismo aplicados à atividade motora. São Paulo: Ed.

56
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Atheneu, 2004.

Disciplina: Carga horária:


Psicologia da atividade física e do esporte 68 horas
Ementa:
Psicologia do esporte e do exercício no âmbito escolar. Influência dos aspectos psicológicos
nos jogos e competições escolares. Efeitos do esporte e do exercício na promoção da saúde
desde a infância. Desenvolvimento do comportamento humano: cognitivo, afetivo-social e
psicomotor. Inclusão de alunos com necessidades especiais.
Conteúdo:
Concentração, motivação, sucesso e fracasso, treinamento mental, liderança, Inteligência
emocional no esporte; Psicologia dos jogos e do brincar; Características psicológicas no
esporte. Princípios do treinamento psicológico; Formas de treinamento psicológico;
Ansiedade no esporte e na atividade física; Agressividade no esporte; A criança e o
adolescente no esporte; Inclusão de alunos com necessidades especiais na atividade física e
esporte.
Bibliografia básica:
BECKER JUNIOR, B. Psicologia aplicada à criança no esporte. Novo Hamburgo: Feevale,
2001.
BECKER, JUNIOR, B. Manual de psicologia do esporte e exercício. Porto Alegre:
Novaprova, 2000.
BECKER, JUNIOR, B.; SAMULSKI, D. Manual de treinamento psicológico para o esporte.
Porto Alegre: Edelbra, 2002.
Bibliografia complementar:
BECKER, JUNIOR B. Psicologia aplicada ao treinador esportivo. Novo Hamburgo: Feevale,
2002.
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. São Paulo: Forense Universitária, 1998.
RUBIO, Katia. Psicologia do esporte. Porto Alegre: Casa do Psicólogo, 2007.
SAMULSKI, D. Psicologia do esporte. Belo Horizonte: Manole, 2002.
SAMULSKI, D. Psicologia do esporte: conceitos e novas perspectivas. Barueri: Manole,
2009.

Disciplina: Carga horária:


Processos de investigação científica em educação física 68 horas
Ementa:
Método científico e pesquisa em Educação Física Escolar. Metodologia e análises utilizadas.
Elaboração de projeto de pesquisa. Utilização de programas de análise de dados. Construção
de bancos de dados e iniciação a estatística aplicada a Educação Física.
Conteúdo:
Tipos de conhecimento; Conceituação de pesquisa; Finalidades de uma pesquisa; Pesquisa
quantitativa e pesquisa qualitativa; Fases (etapas) de uma pesquisa; Estrutura de um projeto
de pesquisa; Exposição do trabalho científico (pôster, artigo científico e exposição oral).
Bibliografia básica:
DEMO, Pedro. Metodologia científica em Ciências Sociais. 2ª. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
GAYA, A.C.; GARLIPP, D.C.; SILVA, M.F.; MOREIRA, R.B. Ciências do movimento
humano: introdução à metodologia da pesquisa. Porto Alegre: Artmed, 2008.
THOMAS, Jerry; NELSON, Jack. Métodos de pesquisa em atividade física. 3ª. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2002.

57
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Bibliografia complementar:
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. São Paulo: Prentice Hall,
2007.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2006.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia
científica. São Paulo: Atlas, 2001.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo:
Atlas, 2000.
MATTOS, Mauro Gomes de; ROSSETTO JÚNIOR, Adriano José; BLACHER, Shelly.
Metodologia da pesquisa em Educação Física: construindo sua monografia, artigos e
projetos. São Paulo: Phorte, 2008.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 21ª. ed. Petrópolis:
Vozes, 2005.

Disciplina: Carga horária:


Educação de jovens e adultos – EJA 68 horas
Ementa:
Historicidade e contextualização da Educação de Jovens e Adultos no Brasil e no mundo,
através das perspectivas didático-metodológicas multiculturais, sócio-interacionistas e das
subjetividades, considerando as linguagens, a corporeidade, a vertente laboral e a construção
da autonomia na formação para a cidadania. Perspectivas na Educação Física na Educação de
Jovens e Adultos.
Conteúdo:
Políticas públicas em Educação de Jovens e Adultos: a história da educação de jovens e
adultos no Brasil abordagens legais. Questões básicas para a formação do educador de
Jovens e Adultos: quem é o aluno jovem e adulto; quem é o educador de EJA; o
multiculturalismo; autonomia moral e autonomia intelectual. Subjetividades; Metodologia na
Educação de Jovens e Adultos: mediação pedagógica; espaço dialogado; as diferentes
metodologias e a construção do conhecimento. Implicações curriculares na Educação de
Jovens e Adultos: alfabetização na sociedade e na história; os processos de elaboração
conceitual; corporeidade: linguagem e consciência. Educação Física para Jovens e Adultos.
Bibliografia básica:
CORRÊA, Luis Oscar Ramos. Fundamentos metodológicos em EJA I. Curitiba: IESDE,
2008.
MOLL, Jaqueline (Org). Educação de Jovens e Adultos. Porto Alegre: Mediação, 2008.
PICONEZ, Stela. Educação Escolar de Jovens e Adultos: das competências sociais dos
conteúdos aos desafios da cidadania. Campinas: Papirus, 2004.
Bibliografia complementar:
CHARLOT, Bernard (Org.). Jovens e o saber: perspectivas mundiais. Porto Alegre: Artmed,
2001.
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José E. Educação de jovens e adultos: teoria, prática e
proposta. São Paulo: Cortez, 2006.
MAYO, Peter. Gramsci, Freire e a Educação de Adultos: possibilidades para uma ação
transformadora. Porto Alegre: Artmed, 2004.
OLIVEIRA, Inês Barbosa; PAIVA, Jane (Org.). Educação de jovens e adultos. Rio de
Janeiro: DP&A, 2004.
PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre Educação de Adultos. São Paulo: Cortez, 2005.

58
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Disciplina: Carga horária:


Atividades rítmicas escolares 68 horas
Ementa:
Aspectos do ritmo; história da Ginástica Rítmica; técnica da Ginástica Rítmica com
aparelhos e a mãos livres; ensino da GR no ensino formal e informal; Os principais aspectos
de ritmo e musicalidade; Formação corporal; Composição coreográfica com e sem aparelhos;
A ginástica rítmica para alunos com necessidades especiais.
Conteúdo:
Os principais aspectos do ritmo e musicalidade; A metodologia do ensino bem como a
avaliação qualitativa em expressão corporal e ritmo; As técnicas de relaxamento e
consciência corporal; As técnicas criativas de movimentação corporal rítmica; As vivências,
atividades e técnicas corporais (com e sem o uso de estímulos sonoros); As tendências
contemporâneas do ensino da Expressão Corporal e do ritmo; Ginástica rítmica desportiva na
escola.
Bibliografia básica:
BERTAZZO, Ivaldo. Cidadão corpo: identidade e autonomia do movimento. 4 ed. São
Paulo: Summus, 1998.
FERREIRA, Vanja. Dança escolar: um novo ritmo para a Educação Física. Rio de Janeiro:
Sprint, 2005.
GARCIA, Ângela & HAAS; Aline Nogueira. Ritmo e dança. 2ª. ed. Canoas: ULBRA, 2003.
Bibliografia complementar:
ARTAXO, Inês; MONTEIRO, Gisele de Assis. Ritmo e movimento. São Paulo: Phorte,
2008.
CALAZAN, J., CASTILHO,J., GOMES, S. Dança e educação em movimento. São Paulo:
Cortez, 2003.
GAIO, Roberta. Ginástica Rítmica popular: uma proposta educacional. Jundiaí: Fontoura,
2007.
MARTIN-LORENTE, Encarna. 1000 exercícios ginásticos com acessórios fixos e móveis.
Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
NUNOMURA, Myrian; TSUKAMOTO, Mariana Harumi Cruz (Org.). Fundamentos das
Ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009.
SAUR, Érica. Ginástica rítmica escolar. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1980.

6. Atividades acadêmicas articuladas à formação.


6.1 Estágio supervisionado e prática profissional.

Entende-se como “estágio supervisionado de ensino” como um componente curricular


obrigatório das licenciaturas, com duração de no mínimo de 400 horas, em tempos
concentrados, a partir do quarto semestre.

As bases legais que elucidam o estágio curricular profissional, destacam a necessidade


de um projeto de estágio planejado e avaliado conjuntamente pelo curso e as escolas (campos
de estágio), as quais os acadêmicos realizam essa atividade, pressupondo relações formais
entre o Curso de Graduação em Educação Física - Licenciatura da ULBRA São Jerônimo e
unidades dos sistemas de ensino das redes pública e privada, conveniados com a instituição,
sendo exigido que o aluno atue dentro de seu campo de formação universitária.

59
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Os campos de estágio devem apresentar como requisitos, comprovada idoneidade e


reconhecida qualidade de ensino, expressa na Proposta Pedagógica da unidade de ensino;
corpo docente com reconhecida competência profissional, que ofereça efetivas condições para
a experiência docente compartilhada; infra-estrutura física e material, como condições
pedagógicas para o desenvolvimento dos projetos de estágio; aceitação das normas que
disciplinam o estágio do referido curso; disponibilidade da equipe diretiva e do corpo docente
para supervisão específica, apreciação do trabalho de estagiário e trabalho conjunto com a
agência formadora.

O estágio deverá ser realizado através de projetos delineados a partir da leitura da


realidade, oferecendo ao futuro professor um conhecimento do real em situação de trabalho,
constatando as possibilidades de realização das competências exigidas na prática profissional,
especialmente quanto à regência de turmas, sem desconsiderar outros aspectos da experiência
docente em unidades de ensino, como, por exemplo, a elaboração de projeto pedagógico,
planejamento e organização do ensino.

6.1.1 Objetivos do estágio curricular supervisionado.

Oportunizar ao aluno estagiário, experiências educativas no contato direto com a


realidade sócio-cultural, onde os mesmos possam aplicar conhecimentos adquiridos, buscar
novas habilidades pessoais e profissionais, bem como refletir sobre o desenvolvimento da
Educação Física no contexto escolar.

Os estágios curriculares supervisionados de ensino se desenvolverão da seguinte


forma:
Estágio em Educação Física I
Correspondente à educação infantil (de 0 (zero) a 6 (seis) anos);

Estágio em Educação Física II


Correspondente às séries iniciais do ensino fundamental (de 1ª a 4ª série);

Estágio em Educação Física III


Correspondente às séries finais do ensino fundamental (de 5ª à 8ª série);

Estágio em Educação Física IV


Correspondente ao Ensino Médio, Educação Especial, Educação de Jovens e
Adultos (EJA).

Todas as informações referentes aos estágios em Educação Física I, II, III e IV estarão
disponíveis nos “Manuais dos Estágios”. Estes manuais regulamentam as disciplinas para
todos os ingressos no Curso de Educação Física da ULBRA São Jerônimo. As normas que
constam nestes manuais foram elaboradas para sistematizar as atividades destas disciplinas
curriculares, desde o planejamento até a avaliação, com vista a garantir uma formação
qualificada de nosso acadêmico.

6.1.2 Atribuições acadêmicas nos estágios supervisionados em Educação Física.

60
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Caberá ao Coordenador do Curso nomear o Coordenador de Estágio e os


Supervisores, bem como acompanhar o desenvolvimento do Estágio supervisionado,
garantindo, em conjunto com o Conselho do Curso condições, para que o Estágio
supervisionado possibilite uma melhor formação pedagógica do aluno.

Caberá ao Coordenador Geral de Estágio, estabelecer as diretrizes e acompanhar a


organização e dinâmica dos estágios supervisionados de ensino para o curso, em trabalho
cooperativo com os supervisores dos estágios e os alunos estagiários.

São atribuições do Coordenador Geral de estágios:

a) Acompanhar, juntamente com os professores supervisores, a dinamização das


propostas de estágio;
b) Manter arquivo de informações sobre o funcionamento dos estágios
supervisionados de ensino;
c) Estabelecer convênios com Instituições de Ensino a fim de garantir vagas onde o
Estágio Supervisionado possa ser realizado;
d) Efetuar levantamento de vagas para o estágio curricular e demandas de campos de
estágio;
e) Manter intercâmbio com as Coordenadorias de Educação do Sistema Estadual,
Secretarias Municipais de Educação e instituições privadas de Educação Básica;
f) Agilizar a obtenção de recursos para o desenvolvimento das atividades de
supervisão, providenciando aos supervisores do Curso e de campo, o material necessário para
o acompanhamento do estagiário;
g) Apoiar as atividades de estágio, visando ao atendimento das diferentes áreas;
h) Realizar reuniões sistemáticas, agendadas em cronograma semestral;
i) Desenvolver dinâmicas de integração com as Redes de Apoio à Formação Docente
dos diferentes cursos, promovendo uma ação formadora compartilhada;
j) Organizar coletivamente, publicar e divulgar o relatório semestral de atividades do
setor, bem como a produção docente e discente fomentada através dos estágios
supervisionados de ensino;
k) Providenciar e fornecer aos Supervisores de Estágio as fichas de cadastros dos
alunos, cartas de apresentação e demais documentos que formalizem a disciplina;
l) Encaminhar a documentação necessária para a realização do Seguro Obrigatório;
m) Organizar as turmas de estagiários;
n) Acompanhar, orientar e avaliar, juntamente com os professores-supervisores de
estágio, o trabalho desenvolvido pelos estagiários;
o) Realizar quando necessário, o papel de mediador entre alunos, supervisores, escolas
e coordenação do curso;
p) Prestar e dinamizar todas as informações necessárias para a realização do estágio;
q) Estar atualizado no que diz respeito à legislação referente ao estágio;
r) Organizar seminários durante o semestre, com a participação de alunos e
professores supervisores;

61
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

s) Divulgar e verificar o cumprimento das normas estabelecidas.

Os Supervisores de Estágio serão responsáveis pelas orientações, acompanhamento


sistemático obrigatório das atividades de estágio e avaliação do projeto de Estágio, das ações
desenvolvidas e do aluno estagiário, em trabalho articulado com os supervisores de campo.
Esses professores deverão ter formação em Educação Física e supervisionarão os estágios
curriculares juntamente com os supervisores de campo (profissionais reconhecidos, atuantes
nos campos de estágio). Assim, são atribuições dos supervisores de estágios:

a) Participar das atividades referentes aos estágios curriculares, desde o planejamento


dos estágios no curso e dos projetos de estágios dos alunos à avaliação final, bem
como os seminários de integração;
b) Promover as dinâmicas da docência compartilhada, na integração como supervisor
de campo e o estagiário no desenvolvimento de suas atividades de estágio;
c) Orientar o aluno estagiário na elaboração dos projetos de estágio;
d) Orientar os alunos sobre os procedimentos necessários para o desenvolvimento das
atividades de estágio;
e) Realizar visitas, se possível, de supervisão nos campos de estágio de sua
competência;
f) Desempenhar outras atividades pertinentes à função de Supervisor;
g) Encaminhar a Carta de Apresentação, o Termo de Compromisso e o Convênio;
h) Dinamizar todas as etapas do estágio, monitorando o desempenho dos alunos nas
atividades pedagógicas desenvolvidas no contexto de estágio;
i) Organizar encontros para que os alunos possam socializar as suas experiências e
receberem orientações coletivas;
j) Orientar o estagiário na elaboração do relatório de estágio;
k) Encaminhar através de relatório todas as irregularidades percebidas durante o
estágio;
l) Organizar e planejar junto com a coordenação do estágio supervisionado os
seminários;
m) Sugerir instituições escolares para o estabelecimento de Convênios.
n) Demonstrar ao acadêmico o conteúdo do manual do Estágio e cumprir de forma
integral as suas determinações.

Os supervisores de campo contarão com o assessoramento do Supervisor do Estágio do


Curso em sua ação mediadora com os estagiários, sendo também mediados em sua própria
prática ao discutirem nesse contexto, as realidades vivenciadas nas suas unidades.

Os estagiários (alunos), quando em regência de classe, deverão ser supervisionados por


docentes com graduação na área específica de formação do Curso. Aos alunos estagiários,
cabe às seguintes atribuições:

a) Encaminhar as formalidades junto ao campo de estágio indicado, por meio de


contatos com a equipe diretiva e supervisor de campo, definindo as necessidades
62
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

administrativas e pedagógicas para a realização do estágio, no que compete à responsabilidade


enquanto aluno estagiário;
b) Elaborar o projeto de estágio que principia por uma leitura da realidade do campo
em que irá atuar, visando conhecê-lo quanto às necessidades e demandas de intervenção,
culminando com uma proposta de docência compartilhada, que contemple todas as atividades
necessárias para os objetivos e metas propostos;
c) Encaminhar à Prática de Ensino - Estágio Supervisionado em Educação Física do
Curso as informações relativas à comunidade e à Instituição onde vai realizar o estágio
(pesquisa de campo), para facilitar o encaminhamento do seu projeto (planejamento e ação
reflexiva a partir da realidade constatada);
d) Planejar e desenvolver as atividades de estágio, a partir da proposta apresentada;
e) Participar ativamente da Rede de apoio à Formação docente do curso, buscando
auxílio e partilhando sua experiência com colegas e professores;
f) Elaborar relatório do estágio, semestralmente, bem como produções que revelem o
conhecimento construído a partir de sua prática reflexiva;
g) Conhecer o conteúdo do manual do Estágio e cumprir de forma integral as suas
determinações;
h) O aluno matriculado na disciplina de Estágio Supervisionado deverá cumprir a
carga horária mínima da disciplina;
i) Encaminhar e formalizar a sua atividade de estágio através da Carta de
Apresentação do Termo de Compromisso e o Termo de Convênio junto à instituição de
ensino onde será desenvolvido o estágio;
j) Cumprir com todas as exigências da disciplina no que concerne a seu planejamento
de curso e execução do mesmo;
k) Apresentar ao professor-supervisor o seu plano de trabalho para ser aprovado pelo
professor-supervisor com o objetivo de garantir a continuidade do estágio;
l) Participação nos encontros programados com o professor-supervisor e a
coordenação de estágio o para planejamento e elaboração do relatório. A carga horária total
desta prática ocupará 30% da carga horária total do respectivo Estágio.
m) O aluno matriculado no Estágio supervisionado está comprometido com a
freqüência de 100% das atividades de campo e 75% dos encontros programados pelo
Supervisor de Estágio na universidade;
n) Se por algum motivo o aluno não puder comparecer à escola deverá comunicar
antecipadamente à Direção da Escola e ao seu Supervisor de Estágio. A não observância deste
item corresponde a uma falta grave;
o) Na Lei 6202/75 fica explícito que não será concedido exercício domiciliar para
gestantes na disciplina de Estágio supervisionado;
p) Ao final da disciplina o aluno deverá realizar o relatório de estágio conforme
orientações apresentadas no manual;
q) Os alunos que comprovarem mais de dois anos de estágio supervisionado em
escolas de Ensino Infantil, Fundamental e Médio, EJA ou Classe Especial poderão solicitar
regime especial de estágio, devidamente comprovado por CLT, concurso público, ou contra
cheque atualizado correspondente ao semestre de matrícula;

63
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

r) Participar dos seminários organizados pela coordenação e professores-supervisores


do Estágio supervisionado.

Da escola onde o aluno desenvolvera seu estágio supervisionado.

a) Assinar o Convênio e o Termo de Compromisso apresentado pelo estagiário;


b) Disponibilizar um profissional de Educação Física, preferencialmente, como
responsável pelo acompanhamento das atividades desenvolvidas pelo estagiário; ou
supervisor escolar ou professor regente de turma;
c) Fornecer ao final do estágio um comprovante (atestado) com a carga horária
cumprida pelo estagiário; assim como uma cópia xerox do ponto assinado pelo
acadêmico durante o estágio;
d) Realizar a avaliação do estagiário a partir de um instrumento elaborado pelo curso
de Educação Física (professor de Educação Física) e um parecer descritivo (pela
direção ou supervisão da escola), a fim de avaliar ao final do estágio o trabalho e o
desempenho do estagiário neste processo.

6.1.3 Avaliação do estágio curricular supervisionado de ensino.

A avaliação do referido estágio curricular supervisionado será processual, desenvolvida


na dinâmica ação-reflexão-ação, cujos instrumentos de acompanhamento e avaliação
fornecerão informações para orientar a práxis pedagógica. Os procedimentos de avaliação dos
estágios serão descritos nos manuais dos estágios I, II, III e IV.

O desenvolvimento supervisionado do estágio visa orientar o processo para os níveis de


competência de cada área específica, contempladas na proposta pedagógica do Curso de
Licenciatura em Educação Física, assessorar o estagiário de acordo com suas necessidades.

A avaliação global do estágio envolve desde a pesquisa de campo inicial até a


elaboração e apresentação do relatório nos seminários.

Será considerado aprovado em cada estágio supervisionado de ensino, o aluno que


obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis). O aluno que não atingir a média prevista
deverá refazer o estágio, contemplando no projeto as alternativas de busca das metas não
alcançadas.

Para que possa ser lavrado o ato de reprovação do aluno na Prática de Ensino o
professor-supervisor de estágio deverá encaminhar à Coordenação de Estágio um relatório
detalhado dos problemas apresentados pelo estagiário e quando for o caso, os documentos
comprobatórios que caracterizaram a questão.

Assim, o estágio, como proposta de uma docência compartilhada, supõe suma relação
pedagógica entre profissionais reconhecidos em um ambiente institucional de trabalho e um
aluno estagiário, sendo uma atividade articulada com a prática de ensino e com as atividades
de trabalho acadêmico dos núcleos dinamizadores da proposta.

A aferição do aproveitamento do Estágio Curricular Supervisionado deverá preencher


obrigatoriamente aos seguintes critérios: Assiduidade e pontualidade, prática pedagógica
desenvolvida na escola, cumprimento da carga horária mínima exigida no contexto escolar e
64
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

participação nas orientações oferecidas pelos professores supervisores. Participação nos


seminários e a entrega do relatório.

6.2 Atividades Curriculares Complementares – ACC.


A Universidade Luterana do Brasil considera as A.C.C. como mecanismo de
aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo estudante, através de estudos, troca de
experiências e práticas independentes, com conteúdos extracurriculares que lhe permitam
enriquecer o conhecimento propiciado pelo curso.

Baseando-se nos dispositivos legais (CNE/CES No 7, de 4 de outubro de 2007), as


Atividades Curriculares Complementares, “estão previstas a valorização das experiências
extra-escolar e a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”. Neste
sentido, o curso considera tais atividades de enriquecimento didático, curricular, científico e
cultural”.

6.2.1 Existência de mecanismos efetivos de planejamento e acompanhamento das


atividades complementares.

As atividades complementares podem ser desenvolvidas em três níveis: a) como


instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social, econômica e da área
de atuação profissional; b) como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino; c) como
subsídio para sua formação profissional, delegando ao aluno a responsabilidade e autonomia
curricular inerente a uma proposta pedagógica flexível e dinâmica.

Serão consideradas como atividades curriculares complementares de caráter científico


(pesquisa), cultural (extensão) e acadêmico (ensino). Participação em eventos científicos,
apresentações artístico-culturais, exposições, ações de caráter científico, técnico, cultural e
comunitário, produções coletivas, monitorias (regulamentada pela instituição), cursos de
formação e estudos específicos, em áreas científico-tecnológicas e culturais em áreas afins.

As atividades curriculares complementares contemplarão uma carga horária de no


mínimo 200 horas, sendo que o acadêmico deve observar o mínimo de 40 horas em cada uma
das áreas (científica, cultural e acadêmica). Nesta perspectiva, as atividades deverão ser
apresentadas com um documento original, junto à Coordenação do Curso de Educação Física
até o penúltimo semestre (6º), para isso o acadêmico deverá entrar em contato e agendar o
período para validação dos certificados. A avaliação das ACC será realizada pelos membros
do Conselho do Curso em reunião ordinária.

6.2.2 Classificação das Atividades Curriculares Complementares – ACC.

Área cientifica – pesquisa

Atividade I - Participação no Grupo de Investigação Científica (GIEF) da ULBRA São


Jerônimo como estudante de iniciação científica (bolsista ou voluntário).

Comprovação: certificado com resumo do trabalho realizado, descrição das


atividades realizadas, período de realização, com horas ou horário.

65
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Total de horas: cada semestre equivale a 40 horas. O aluno poderá acumular no


máximo 120 horas.

Atividade II - Apresentação de trabalho científico em anais.

Comprovação: publicação do resumo em anais e/ou certificado.


Total de horas: cada apresentação em evento regional equivale a 4 horas, nacional
equivale a 8 horas e internacional equivale a 12 horas. O aluno poderá acumular no
máximo 24h.

Atividade III - Membro de comissão organizadora de eventos científicos.

Comprovação: documentação disponível contendo o número de horas ou o programa


completo com horários.
Total de horas: o aluno poderá acumular no máximo 16 horas.

Atividade IV - Publicação de Artigo Científico completo em periódico indexado.

Comprovação: artigo efetivamente publicado ou carta de aceite.


Total de horas: periódico de circulação regional equivale a 12 horas, nacional
equivale a 18 horas e internacional equivale a 22 horas. O aluno poderá validar várias
publicações, podendo acumular no máximo 80 horas.

Atividade V - Participação como membro efetivo em eventos científicos (seminário, jornada,


encontro, fórum, congresso, apresentação e/ou defesa pública de trabalho de conclusão de
curso, monografia, dissertação e tese).

Comprovação: Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com


horários.
Total de horas: O aluno poderá acumular no máximo 30 horas.

Atividade VI - Participação em Investigação Científica (pesquisa) como estudante de


iniciação científica (bolsista ou voluntário).

Comprovação: certificado com resumo do trabalho realizado, descrição das


atividades realizadas, período de realização, com horas ou horário.
Total de horas: cada semestre equivale a 40 horas. O aluno poderá acumular no
máximo 120 horas.

Atividade VII - Publicação de Artigo de divulgação científica completo em periódicos de


divulgação popular.

Comprovação: artigo efetivamente publicado.


Total de horas: cada publicação equivale a 10 horas. O aluno poderá acumular no
máximo 30 horas.

Atividade VIII - Autoria ou co-autoria de capítulo de livro.

Comprovação: ficha catalográfica, sumário e página inicial do capítulo.

66
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Total de horas: cada publicação equivale a 15 horas. O aluno poderá acumular no


máximo 30 horas.

Atividade IX - Apresentação oral de trabalhos científicos.

Comprovação: certificado contendo o total de horas e/ou o programa completo com


horários do evento.
Total de horas: cada hora comprovada equivale a 3 horas de atividades
complementares. O aluno poderá acumular no máximo 40 horas.

Área cultura – Extensão

Atividade I - Participação como ouvinte em cursos, mini-cursos e similares.

Comprovação: certificado contendo o número de horas e/ou o programa completo


com horários.
Total de horas: o aluno poderá acumular no máximo 56 horas.

Atividade II - Participação em atividades de ação comunitária (voluntariado).

Comprovação: certificado contendo as horas e/ou o programa completo com horários


de participação).
Total de horas: o aluno poderá acumular no máximo 50 horas.

Atividade III - Participação em comissões e conselhos de curso.

Comprovação: atestado contendo o total de horas ou período de atividades e horários.


Total de horas: o aluno poderá acumular no máximo 18 horas.

Atividade IV - Disciplinas da área de conhecimento realizadas em outros cursos como


opcionais (no período de matrícula do curso).

Comprovação: plano de ensino da disciplina com carga horária, aprovação constante


no histórico escolar.
Total de horas: o aluno poderá acumular no máximo 136 horas.

Atividade V - Cursos de língua estrangeira realizada durante a graduação (no período de


matrícula do curso).

Comprovação: certificado emitido pela instituição de ensino.


Total de horas: cada semestre de curso equivale a 10 horas. O aluno poderá acumular
no máximo 50 horas.

Área Acadêmica – Ensino

Atividade I - Participação nos projetos sociais desenvolvidos pelo Curso de Educação Física
da ULBRA São Jerônimo.

Comprovação: atestado fornecido pela Coordenação do Curso contendo o número de


horas e/ou período e horário.

67
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Total de horas: cada semestre de equivale a 50 horas. O aluno poderá acumular no


máximo 150 horas.

Atividade II - Participação nos projetos Esportivos desenvolvidos pelo Curso de Educação


Física da ULBRA São Jerônimo.

Comprovação: atestado fornecido pela Coordenação do Curso contendo o número de


horas e/ou período e horário.
Total de horas: cada semestre de equivale a 40 horas. O aluno poderá acumular no
máximo 120 horas.

Atividade III - Estágio extra-curricular reconhecido pela instituição de ensino.


Comprovação: contrato e certificado/atestado contendo descrição das
atividades desenvolvidas, número de horas ou período e horário.
Total de horas: cada semestre de equivale a 40 horas. O aluno poderá
acumular no máximo 120 horas.

Atividade IV - Membro de equipe de arbitragem.

Comprovação: documentação comprobatória da entidade organizadora do evento


contendo o total de horas ou período de atividades e horários.
Total de horas: o aluno poderá acumular no máximo 30 horas.

Atividade V - Membro de equipe organizadora de eventos esportivos.

Comprovação: documentação comprobatória da entidade organizadora do evento


contendo o total de horas ou período de atividades e horários.
Total de horas: o aluno poderá acumular no máximo 30 horas.

Atividade VI - Ministrar cursos e palestras em atividades acadêmicas.

Comprovação: certificado contendo o número de horas e/ou o programa completo


com horários.
Total de horas: cada hora comprovada equivale a 3 horas de atividades
complementares. O estudante poderá acumular no máximo 30 horas.

Atividade VII - Atuação como monitor em disciplinas do curso ou áreas afins.

Comprovação: atestado fornecido pela Coordenação do Curso.


Total de horas: cada semestre de monitoria equivale a 25 horas. O aluno poderá
acumular no máximo 75 horas.

Atividade VIII - Premiação em trabalho acadêmico na área.

Comprovação: documentação comprobatória.


Total de horas: Cada prêmio equivale a 18 horas. O aluno poderá acumular no
máximo 36 horas.

Atividade IX - Participação como representante de turma e estudantil.

68
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Comprovação: atestado fornecido pela Coordenação do Curso.


Total de horas: cada semestre de equivale a 10 horas. O estudante poderá acumular
no máximo 30 horas.

6.2.3 Oferta regular de atividades pela própria IES.

A oferta de atividades curriculares complementares (ACC) pelo Curso de Educação


Física da ULBRA São Jerônimo se constitui através de um levantamento realizado a partir das
necessidades dos alunos (questionário) e mediante a orientação e solicitação do corpo
docente. No final de cada semestre a Coordenação do Curso, juntamente com os
representantes do conselho do curso, elencam as atividades que serão desenvolvidas no
semestre seguinte. A partir da construção deste documento, a Coordenação do Curso envia
para o setor da Coordenação de Pesquisa e Extensão do Campus para aprovação.

6.2.4 Incentivo à realização de atividades fora da IES.

Os Incentivos à realização de “ACC” fora da IES estarão pautados pelos princípios da


política institucional, tendo em vista a busca do conhecimento através de programas e projetos
que possibilitem ao aluno um contato direto com a população da rede pública (estadual e
municipal) e privada (particulares). Neste sentido, busca-se construir um espaço de atuação
para os acadêmicos possam consolidar a teoria e a prática, atendendo suas expectativas na
área de construção de seu conhecimento. O Curso de Educação Física promove diversos
projetos sociais, projetos comunitários e atividades nos municípios da região nas diversas
áreas do conhecimento, assim como divulga as atividades desenvolvidas por outras
instituições, como congressos, cursos, palestras, etc.

6.3 A pesquisa
O curso de Educação Física participa anualmente do Seminário de Pesquisa e Mostra
Extensionista do Campus - Caminhos da Pesquisa, neste evento os alunos do curso
apresentam suas produções através da elaboração de resumos, pôsteres e relatos. Participam
também de pesquisas desenvolvidas pelo corpo docente, bem como, elaboram projetos de
pesquisa e trabalhos de iniciação científica na perspectiva do desenvolvimento regional. Os
resultados destas pesquisas têm sido utilizados em projetos de extensão nas escolas da região
e divulgado na Instituição através de exposições e debates. Também, o curso possui um grupo
de pesquisa, intitulado GIEF - Grupo de investigação em Educação Física, que tem como
objetivo fomentar o desenvolvimento de pesquisas (iniciação científica).

6.4 A extensão.
A extensão é a atividade que deve desenvolver-se periódica e permanentemente na
programação do Curso de Educação Física - Licenciatura, das mais diferentes maneiras,
objetivando o desenvolvimento docente, humano, prático e científico dos envolvidos neste
processo. Em suma, é o modo pelo qual a Universidade partilha o conhecimento organizado
(pelo ensino) e criado (pela pesquisa) com a comunidade.

69
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Destacamos dentre as extensões, a extensão comunitária e a extensão não comunitária.


O objetivo da extensão comunitária é oportunizar ao aluno, através de atividades
desenvolvidas junto à comunidade, a aplicação e o exercício de seus conhecimentos, bem
como prepará-lo a resolver questões práticas diante da situação real que os programas de
extensão comunitária lhe propiciam. Cumpre referir que essa extensão comunitária se
desenvolve tanto a partir das disciplinas do currículo, quanto de outras que podem ser
consideradas como atividades complementares.

Não obstante, o acadêmico também realiza essa extensão através de programas


comunitários permanentes, que não fazem parte do currículo, tais como Projeto Pisando na
Bola, escolinhas esportivas e o projeto de Dança da ULBRA São Jerônimo.

É de referir que a extensão comunitária atinge o seu objetivo primeiro, que é o


desenvolvimento acadêmico e comunitário, por meio de um processo de integração, em uma
via de mão dupla.

Já a extensão não comunitária tem como finalidade, por via de simpósios, seminários,
cursos, oficinas, palestras, e outras atividades afins, proporcionar ao aluno o aprofundamento
de seu conhecimento fora da sala de aula.

Por fim, temos a promoção de cursos de extensão gratuitos, que versam sobre temas
voltados para a área do Estudo do Movimento Humano. Tais cursos cumprem a finalidade
principal de desenvolver a capacidade crítica e reflexiva dos acadêmicos, permitindo um
estudo aprofundado sobre os mais variados temas que permeiam o mundo da Educação Física
escolar.

7. Avaliação.
7.1 Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem.
As orientações para o professor na prática avaliativa constam no documento das
diretrizes para a graduação. A articulação entre os componentes didáticos (objetivos,
conteúdos, procedimentos metodológicos, recursos didáticos e avaliação) permite a unidade
teoria e prática e o alcance das competências e habilidades previstas, ou seja, a formação
integral do aluno.

A Universidade Luterana do Brasil propõe algumas atividades avaliativas: pesquisas,


atividade de extensão, argüições, exercícios, práticas, seminários, visita técnica, trabalhos
interdisciplinares, estudo de caso, entrevistas, pareceres, resenhas e provas operatórias.

Compete aos professores adequar técnicas e instrumentos avaliativos de acordo com os


conteúdos de suas aulas.

A avaliação como processo de reflexão de alunos e professor conta com


procedimentos, técnicas e instrumentos que podem ser adotados, como a auto-avaliação e a
avaliação, que permitam coerência como a fundamentação teórico-metodológica do curso.

A avaliação na Universidade Luterana do Brasil se constitui em processo contínuo,


sistemático e cumulativo.

70
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

A aprendizagem do aluno, nas disciplinas regulares constantes no currículo, será


avaliada ao longo do semestre letivo e será expressa, para fins de registro acadêmico, em dois
graus, a saber:

Grau Um (G1) - relativo às competências construídas no primeiro bimestre letivo, que o


habilitem a aplicar e construir ou reconstruir, conhecimentos, metodologias e processos.
Grau Dois (G2) relativo à totalidade das competências construídas ou reconstruídas no
transcorrer de todo o semestre, que o habilitem a utilizar, criativamente, as aprendizagens
propostas pela disciplina.

O grau final do semestre nessas disciplinas regulares resulta da média ponderada entre
os G1, com peso um, e G2, com peso dois.

A descrição dos procedimentos e instrumentos de avaliação da aprendizagem, tais


como testes, provas e outros trabalhos, constam no Plano de Ensino da Disciplina referendado
pelo Conselho do Curso, que estará à disposição dos alunos, ao iniciar-se o semestre letivo.

A avaliação da aprendizagem é expressa numericamente numa escala de zero (0) a dez


(10).

É considerado aprovado o aluno que, alcançar, na média ponderada entre os dois


graus, G1 e G2, nota igual ou superior a seis (6,0).

O aluno que obteve aproveitamento inferior a seis (6,0) na média ponderada entre os
dois graus, tem direito a realizar prova cumulativa de recuperação, para substituir um dos
graus (G1 ou G2).

Para fins de aprovação da média final, o novo grau terá o mesmo peso do grau
substituído.

O aluno impedido de comparecer a uma das avaliações tem direito a recuperação


cumulativa, cujo resultado suprirá o grau deixado em aberto, com o peso que lhe corresponde,
no cálculo da média ponderada do semestre.

É considerado reprovado na disciplina o aluno que, ao concluir o semestre letivo, não


obteve, na média dos graus, inclusive aquele obtido na prova de recuperação para substituir
ou suprir um dos obtidos no semestre, nota igual ou superior a 6,0 (seis).

Permanecem em vigor, para todos os efeitos, os dispositivos regimentais relativos à


freqüência obrigatória nas disciplinas presenciais.

Os resultados das avaliações são comunicados pelo professor em sala de aula, bem
como eletronicamente por meio do sistema de auto-atendimento.

O aluno que tiver razões para discordar do resultado da avaliação poderá solicitar
revisão, em ofício endereçado ao professor, com cópia ao Coordenador do Curso, no prazo de
5 (cinco) dias letivos, após a comunicação.

Caso não seja atendido pelo professor ou esteja inconformado com a solução recebida,
poderá encaminhar pedido de reconsideração ao Coordenador do Curso, por escrito, junto ao

71
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

protocolo da Universidade, no prazo máximo de 7 (sete) dias letivos, contado o da


comunicação dos resultados em sala de aula.

7.2 Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e


aprendizagem com a concepção do curso.
Os conteúdos essenciais de formação serão dispostos em um currículo flexível, com
projetos-disciplinas que formarão o conhecimento. A dinâmica da organização curricular é a
multidimensionalidade enquanto postura assumida pelos docentes e alunos, na construção
cotidiana de uma prática pedagógica diferenciada. Os conteúdos essenciais à formação de
professores de Educação Física perpassam conhecimentos de natureza teórico-epistemológica,
dando suporte à prática pedagógica e conhecimentos específicos da área de atuação. As
disciplinas do currículo visam à ampliação do olhar sobre a prática cotidiana e, ao mesmo
tempo, estimulam a reflexão para a construção de novas formas de abordagem dos conteúdos.
Estrategicamente são desencadeados pelos Centros de Estudos a partir da realização dos
projetos pertinentes a cada linha de pesquisa e extensão do curso de licenciatura.

Na viabilização das ações incrementadas através do projeto pedagógico, faz-se


imprescindível a articulação do corpo docente. O planejamento, a partir do levantamento
permanente de necessidades (avaliação institucional) e alternativas viáveis de solução, leva à
(re) construção de um projeto de ação integradora do curso, de caráter flexível e
multidimensional.

O curso de Educação Física é caracterizado como uma unidade acadêmico-


administrativo institucional, no entanto, não encontra-se isolado no contexto universitário. As
relações estabelecidas extrapolam os limites por ele impostos, buscando nas demais unidades
respostas às limitações encontradas.

Reconhece, assim, que o curso sozinho não dá conta do processo de formação


profissional. Compartilha-se com os demais cursos e unidades administrativas sua perspectiva
de abrir o canto e acolher a existência dos alunos, docentes, técnicos e administradores, para
busca permanente de conhecimentos e capacitação profissional dentro e fora do meio
acadêmico.

A concretização dessas relações pode ser verificada nas ações empreendidas pelos
projetos de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação desenvolvidas nos centros de estudos
instituídos, os quais se configuram como dinamizadores da organização curricular,
alcançando, contudo, a almejada relação inter e transdisciplinar. É a prática pedagógica, neste
contexto, que gera uma teoria fecunda que, por sua vez, a retroalimenta. O saber, produzido
em uma dinâmica curricular, cuja meta é a construção do conhecimento educacional, exige
um profissional mediador, que contextualize o ensino em atividades significativas,
desafiadoras para os seus alunos, a partir do nível em que se encontram, porém apontando
novos horizontes para serem conquistados, individual e coletivamente.

A formação de um profissional com visão humanista, crítica, reflexiva e voltada para o


atendimento das necessidades demandadas pelo mercado atual, exige da academia,
mecanismos de acompanhamento permanente e diferenciado, como forma de estimar a
valoração dos processos de ensino-aprendizagem praticados e a sua efetividade.

72
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Inserido neste contexto, o Curso de Graduação em Educação Física - Licenciatura


delibera pela unicidade de procedimentos concomitante à flexibilidade ofertada ao docente, ao
programar no seu plano de curso e seu sistema de avaliação específico para a disciplina. Este
formato, a partir da prática docente, ganha contornos de coerência com o perfil
profissiográfico pretendidos e objetivos visados ao ser refletido e contextualizado pelo
Conselho de Curso.

O processo de avaliação da aprendizagem é parte integrante do processo de ensino e


obedece às normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo Conselho Universitário.

A Avaliação é estabelecida nos programas de cada disciplina com critérios definidos


do processo ensino-aprendizagem. Os programas das disciplinas (plano de ensino) são sempre
apresentados no primeiro dia de aula e são disponibilizados aos alunos.

Para fins de controle os professores deverão encaminhar ao Coordenador do Curso, os


alunos com dificuldades de aprendizagem, tendo em vista tomar as devidas precauções no
sentido de superar as dificuldades. Os professores deverão entregar os relatórios das
avaliações (G1, G2 e Substituição de Grau). O Coordenador deverá encaminhar e solicitar o
acompanhamento, quando necessário, da Assessoria Pedagógica e do Núcleo de Apoio
Acadêmico Universitário NA²U da ULBRA.

7.3 Sistema de avaliação do projeto pedagógico.


O acompanhamento da auto-avaliação da Instituição que tem como objetivo utilizar os
resultados obtidos no processo avaliativo para subsidiar decisões políticas e educacionais, o
Curso de Educação Física busca desenvolver o seu processo de auto-avaliação tendo como
base os objetivos da proposta. Nesta perspectiva, evidenciam-se como os mais relevantes e
que atendem as necessidades do Curso, os seguintes:
Proporcionar aprendizagens em uma perspectiva de participação coletiva;
Desenvolver a compreensão do significado do desenvolvimento de avaliação participativa
na ULBRA e o uso das competências da identidade profissional;
Contribuir no processo de auto-conhecimento e o conseqüente re-planejamento de ações
no trabalho.
Promover uma cultura de avaliação na ULBRA na elaboração de um processo que venha a
contribuir em tomadas de decisões na busca da melhoria da qualidade do ensino oferecido;
Promover um espaço de debates na perspectiva de troca de conhecimentos e experiências
entre os diversos integrantes da comunidade acadêmica.

Tendo em vista o processo de auto-avaliação, o curso buscará desenvolver o seu


processo utilizando-se dos seguintes instrumentos de coleta de dados:

Aplicação de instrumentos de coleta de informações aos docentes para manifestarem-se


em relação ao processo de ensino-aprendizagem desenvolvido junto aos alunos e sua auto-
avaliação;

73
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Aplicação de instrumentos de coleta de informações aos discentes para manifestarem-se


em relação ao processo de ensino-aprendizagem desenvolvido pelos professores e sua
auto-avaliação;
Aplicação de instrumentos de coleta de informação aos discentes e docentes para
manifestarem–se em relação ao coordenador do curso;
Realização de reuniões com os alunos com o objetivo de discutir e sugerir as propostas de
projetos de extensão do curso, tendo em vista o desenvolvimento do curso;
Realização de reuniões com os docentes e a coordenação do curso para discutir o
desenvolvimento do curso.

7.4 Auto-avaliação do curso.

O curso mantém alguns mecanismos de auto-avaliação. O atual processo de auto-


avaliação institucional teve seu início com a formalização da Comissão Própria de Avaliação
(CPA), com o objetivo de consolidar a avaliação institucional praticada. Os dados obtidos
com a aplicação dos instrumentos de avaliação fornecem subsídios para a universidade rever
estratégias e corrigir rumos. Esta avaliação permanente e sistêmica das condições de ensino,
envolvendo as três categorias: organização didático-pedagógica, corpo docente e instalações,
têm como finalidade diagnosticar a situação encontrada e planejar ações que objetivem maior
qualidade na oferta. Estas avaliações institucionais são realizadas periodicamente e
analisadas, para posterior avaliação das unidades e de seus cursos. Os resultados destas
análises são utilizados como principais indicadores para o planejamento de capacitação
docente e planejamento estratégico, tanto da instituição e como do curso.
Visando uma avaliação voltada às questões pedagógicas, o curso mantém semestralmente
uma avaliação com seus discentes, objetivando um feedback de suas ações, principalmente as
pedagógicas.
A auto-avaliação do curso de Educação Física tem caráter contínuo a partir dos relatos
apresentados pelos professores no transcorrer das disciplinas específicas e seus resultados na
aprendizagem dos discentes. Essas ações têm colaborado para o aprimoramento dos Planos de
Ensino e a busca de um melhor desenvolvimento das disciplinas.
Anualmente, pretende-se realizar pesquisas com os egressos, questionando sobre a vida
profissional. Ainda sobre os principais impactos absorvidos na sua entrada no mercado de
trabalho e sua possível contribuição na forma de sugestões para melhoria do curso. Este
encontro com os egressos oportunizará que estes repassem aos alunos informações
importantes sobre o mercado de trabalho e competências necessárias.

7.5 ENADE – Exame Nacional de Desempenho do Estudante.


O ENADE constituir-se-á em importante instrumento de avaliação do curso. Pretende-
se, desta forma, participar do processo de auto-conhecimento do Curso de Educação Física e,
conseqüentemente, do processo da própria Instituição, buscando auxiliar na melhoria da
qualidade de ensino oferecido. Neste sentido, aguarda-se o resultado do ENADE. Os alunos
do curso participaram do ENADE na categoria de ingressantes, obtendo um resultado positivo
no desempenho, tanto nas questões gerais quanto nas específicas, apontando os aspectos
positivos da sua formação acadêmica até o momento.

74
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

IV. CORPO SOCIAL

1. Administração acadêmica.

1.1 Coordenador do curso.

O Coordenador do curso de Educação Física trata assuntos discentes e docentes, que


envolvem as atribuições referentes ao acompanhamento das atividades de ensino e da vida
acadêmica dos estudantes, sistema de avaliação e acompanhamento pedagógico juntamente
com a Coordenadora de Ensino do campus, sistema de matrículas e rematrículas.

A coordenação de curso é responsável pela gestão e acompanhamento das atividades


de Ensino, sendo órgão que executa as atividades de natureza didático-científica. Ao
coordenador de curso compete as seguintes atribuições:

Área administrativa
 Superintender todas as atividades do Curso, representando-o junto aos demais órgãos
acadêmico-administrativos da instituição, aos cursos congêneres e às organizações
educacionais, culturais e científicas de sua área de interesse;
 Assessorar as pró-reitorias nos assuntos da competência do Curso, mantendo-as
informadas sobre ocorrências que possam influir no desempenho institucional;
 Convocar e presidir as reuniões do Conselho de Curso;
 Encaminhar ao setor responsável pelo registro e controle acadêmicos, nos prazos fixados,
os relatórios e informações sobre avaliações e freqüência de alunos e professores;
 Promover, periodicamente, a avaliação das atividades e programas do Curso, assim como
dos alunos e do pessoal docente e não-docente nele lotado;
 Exercer o poder disciplinar, na forma do Estatuto e deste Regimento Geral;
 Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e à melhoria da qualidade dos serviços do
Curso e da Universidade;
 Submeter à pró-reitoria competente os pedidos de admissão ou dispensa do pessoal
necessário ou lotado na área sob sua direção;
 Acompanhar o desempenho e a freqüência discente, docente e do pessoal não-docente do
Curso;
 Elaborar a previsão orçamentária anual do Curso e submetê-la à Pró-reitoria competente;
 Assinar diplomas e demais atos de certificação do Curso, assim como a correspondência;
 Supervisionar a guarda, a preservação e o controle dos bens patrimoniais utilizados pela
comunidade acadêmica do Curso, assim como os registros acadêmicos;
 Responsabilizar-se pela qualidade dos serviços do Curso, contribuindo para a melhoria dos
mesmos;
 Zelar pelo cumprimento dos planos de ação e pela aplicação e controle orçamentários,
responsabilizando-se pelos resultados;

75
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

 Fixar as normas internas de funcionamento do Curso, após deliberação do Conselho de


Curso, atendidas as normas gerais da Universidade;
 Elaborar relatório semestral das atividades do Curso; e
 Manter-se atualizado sobre a legislação e normas da educação superior, os avanços das
ciências e da tecnologia e o desenvolvimento dos fatores humanos.

No ensino de Graduação
 Coordenar a elaboração e a atualização do projeto pedagógico dos curso e programas;
 Emitir parecer nas propostas de alteração curricular e de conteúdo programático das
disciplinas dos cursos e programas, ouvido o Conselho do Curso;
 Zelar pelo cumprimento do projeto pedagógico atividades de ensino do curso ou programa
e pelas demais, no âmbito do Curso, em todos os níveis;
 Elaborar o calendário acadêmico anual do Curso, assim como o horário de aulas, por turno
e turma, observando ao calendário acadêmico geral e as normas vigentes;
 Propor ou encaminhar proposta, na forma regimental, para a criação de cursos de extensão,
seqüenciais ou de pós-graduação ou eventos extracurriculares, culturais ou desportivos;
 Emitir parecer em processos de aceleração de estudos, aceitação de transferências, internas
ou externas, regime especial de estudos e avaliação, trancamentos de matrícula,
aproveitamento e convalidação de estudos ou estágios;
 Promover reuniões preliminares com os professores, entre o fim e o início de cada período
letivo, para discussão dos planos de ensino das disciplinas, antes de submetê-los à
deliberação do Conselho de Curso;
 Promover, no início de cada período letivo, reuniões dos alunos com os professores, para
informações detalhadas sobre os objetivos, conteúdos, metodologias e livros-texto de cada
disciplina e sistema de avaliação da aprendizagem, assim como direitos e deveres e
orientações gerais para o bom aproveitamento discente; e
 Conduzir a formatura do curso, responsabilizando-se por todas as questões que a
envolvem.

Na pesquisa, iniciação cientifica e extensão:


 Emitir parecer, nas propostas de professores do Curso, sobre projetos de pesquisa e
programas de extensão;
 Incentivar os alunos a participarem de programas de iniciação científica, de monitoria e de
extensão, selecionando os que demonstrarem vocação para estas funções;
 Acompanhar a execução dos programas e projetos de pesquisa, de iniciação científica ou
de extensão;
 Estimular e incentivar professores para o desenvolvimento de produção intelectual e
científica, criando mecanismos para a difusão desse trabalho.

Nas demais atividades


 Acompanhar o desenvolvimento das atividades discentes, promovendo ações para a
aceleração ou recuperação de estudos, a identificação de potencialidades e a redução da
evasão e da repetência;

76
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

 Manter permanente contato com os líderes ou representantes de turmas ou do centro ou


diretório acadêmico do Curso, a fim de avaliar e incrementar tanto o relacionamento
comunitário/institucional como o desempenho discente/docente;
 Manter contato contínuo com os professores do Curso, com o objetivo de identificar
possíveis dificuldades nas relações docente/aluno, docente/instituição e
docente/funcionário, de facilitar esse relacionamento e de agir no sentido de corrigir
possíveis falhas ou omissões ou consolidar pontos fortes;
 Articular-se com organizações, associações e conselhos de classe, ligados ao exercício de
profissões da área do Curso;
 Participar dos principais eventos de interesse para o desenvolvimento do Curso e das
profissões dele decorrentes;
 Promover reuniões periódicas com os seus principais colaboradores, a fim de manter-se
atualizado, em relação às atividades sobre sua supervisão, e de manter a equipe unida e
coesa em torno da missão e dos objetivos do Curso;
 Identificar, nas avaliações, as necessidades de capacitação e aperfeiçoamento profissional-
docente dos professores do Curso, a fim de propor a realização, diretamente ou em
convênio com outras instituições, de programas de pós-graduação, em níveis de
atualização, aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado; e
 Responsabilizar-se pela resposta às questões a ele encaminhadas pela Ouvidoria.

1.1.1 Articulação da gestão do curso com a gestão institucional.

O coordenador do curso participa com direito a voto no Colegiado do Curso junto ao


campus Sede, no Conselho do Campus São Jerônimo e no Conselho do Curso de
Administração do Campus São Jerônimo. O Colegiado do Curso é presidido pelo Diretor de
Área do Curso e formado pelos coordenadores de cursos dos campi e pela assessoria do curso.
O Conselho do Campus é presidido pelo Diretor do Campus São Jerônimo, contando com a
participação de todos os coordenadores de curso do Campus, o Pastor Capelão, a Supervisora
Pedagógica e o Coordenador de Pesquisa e Extensão.

As reuniões do Conselho do Curso, na Sede, ocorrem periodicamente de forma ordinária


na sala da direção da Unidade. As reuniões do Conselho do Campus ocorrem semanalmente
forma ordinária na sala da direção do Campus e as reuniões de Conselho de Curso ocorrem,
sistematicamente, na sala de reuniões do campus.

A participação efetiva da coordenação do curso nos diversos órgãos colegiados acima


citados é documentada em atas arquivadas junto aos respectivos conselhos.

1.2 Núcleo docente estruturante – NDE.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é responsável pela formulação do Projeto


Pedagógico do Curso (PPC), sua implementação e desenvolvimento. O NDE é constituído
pelo coordenador do curso, que participa como presidente, pelos representantes docentes (no
mínimo 30% dos professores do curso), indicados pelo corpo docente do curso. As reuniões
acontecem sistematicamente, duas vezes por semestre e extraordinariamente, sempre que

77
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

convocado pelo presidente. As decisões são tomadas por maioria simples de votos, com base
no número de presentes. Compete ao NDE elaborar o PPC do curso definindo sua concepção
e fundamentos; implementar periodicamente o PPC e consolidar o PPC.

1.3 Conselho de curso.


O Conselho do Curso é composto pelo coordenador, professores e representantes do
corpo discente do Curso de Educação Física. O Conselho do Curso realiza reuniões
sistemáticas para discutir as questões relacionadas ao Curso de Educação Física, tendo em
vista melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem. No sistema de gestão acadêmica
participativa que a ULBRA adota os docentes, sob a presidência do Coordenador do Curso,
integram o Conselho do Curso. A Coordenação do Curso e mesmo o seu Conselho promovem
reuniões com todos os seus professores principalmente para ser tratada à questão da
atualização e integração curricular.

Para tratar da política de Pesquisa e Extensão e discutir a sua operacionalização,


critérios e recursos e avaliação, periodicamente, são realizadas reuniões gerais com as equipes
participantes de projetos de Pesquisa e Extensão, coordenadas pela Coordenação de Pesquisa
e Extensão do Campus.

Compete ao conselho de curso:

 Definir o projeto pedagógico do curso de graduação e emitir parecer sobre os projetos


pedagógicos dos demais tipos e modalidades de cursos;
 Deliberar sobre os programas e planos de ensino das disciplinas;
 Distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores, respeitadas as
especialidades, sujeitos e aprovação na instancia competente;
 Homologar emitir parecer sobre os projetos de ensino, de pesquisa e extensão que forem
apresentados;
 Pronunciar-se sobre o aproveitamento de estudos e adaptações de alunos;
 Colaborar na elaboração e zelar pelo cumprimento do plano e calendário anual de
atividades do curso;
 Implementar ações para a integração acdêmico-administrativa das funções universitárias,
entre as unidades do Campus principal e as dos demais campi; e
 Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e neste regimento.

2. Corpo docente.
Cabe ao corpo docente sistematizar e produzir conhecimento para torná-lo acessível à
sociedade, neste sentido passa ser a tônica da dinâmica universitária e do curso de Educação
Física, explicitada através da indissociabilidade do ensino, pesquisa, extensão.

A formação em Educação Física – Licenciatura na ULBRA torna-se o principal foco de


produção de conhecimento na área, onde a comunidade acadêmica institucional, local e
regional, são os principais beneficiados. Tal afirmativa sustenta-se na medida em que a busca

78
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

de soluções para os problemas do cotidiano escolar, da sociedade em que o curso está


inserido, caracterizam-se como premissa para a produção de conhecimentos.

Gadotti, 19951, afirma que conceber a educação sob essa ótica, é uma forma de revogar
a prática retrógrada das burocracias educacionais, de definir os professores basicamente como
técnicos, ou seja, como funcionários pedagógicos incapazes de tomar decisões.

Nesse sentido verifica-se que a docência em nível superior, há décadas atrás, começou a
ser repensada por estudiosos da área de formação profissional, percebendo que, assim como
para a pesquisa se exigia o desenvolvimento de competência própria – e a pós graduação
resolveu este problema, a docência no ensino superior também exigia competências próprias
que, desenvolvidas, trariam a essa atividade uma conotação de maior profissionalismo.

Dessa forma o exercício da docência em nível de ensino superior vem exigindo do


candidato, antes de mais nada:

 Que ele seja competente em uma determinada área de conhecimento.


 Domínio de conhecimentos básicos da área;
 Conhecimentos e práticas profissionais atualizadas;
 Domínio na área de conhecimento através da pesquisa;
 Que ele tenha domínio na área pedagógica.
 Domínio do processo ensino-aprendizagem;
 Um professor como conceptor e gestor do currículo;
 Conhecimento sobre a relação professor – aluno e aluno – aluno no processo de
aprendizagem;
 Domínio da tecnologia educacional.
 Exercício da dimensão política, imprescindível na docência universitária.
 Visão de homem mundo, sociedade, cultura e educação;
 Comprometimento com seu tempo, sua civilização e sua comunidade;
 Capacidade de reflexão crítica e adaptação ao novo;
 Capacidade de conciliar o técnico com o ético;
 Capacidade de educar politicamente os cidadãos2.

Nessa perspectiva entende-se que o docente de nível superior, na formação profissional,


possibilitará uma concepção unificada entre teoria e prática, perdendo lugar a concepção
dicotômica mantida pela produção de discursos não compromissados com fundamento e/ou
ação, reafirmando a lacuna feita de desconfianças entre “os que pensam” e “os que fazem” a
educação.

2.1 Perfil do Corpo Docente.


Com o propósito de manter a coerência entre os aspectos acadêmico-administrativos e
a vocação global da Universidade foi traçado o perfil desejado para o corpo docente da

1
Gadotti, B. A. A Pesquisa em Educação: um tema em debate. 1992
2
Maseto, M. T. Professor Universitário : um profissional da educação na atividade docente, 1998.
79
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Instituição, incluindo as habilidades, requisitos básicos e o compromisso social do professor,


como segue:

 Equilíbrio emocional: requisito básico para que o professor exerça sua função de forma
serena e tranqüila, como meio de alcançar a estabilidade necessária para a tomada de
decisões no seu fazer pedagógico, principalmente, nos momentos de conflito em sala de
aula;
 Sensibilidade: dentro de um sistema de valores cristãos, o professor deve reconhecer
sempre que a pessoa é mais importante que a função e/ou situação em que está inserida.
Portanto, deverá cultivar e aguçar a sua sensibilidade no sentido de melhor interpretar e
compreender os diferentes aspectos que estão inter-relacionados em uma situação de
ensino-aprendizagem;
 Matriz referencial: o educador é a matriz referencial para o seu aluno, é para onde o aluno
se projeta, de onde extrai valores positivos formadores e modeladores. Seu discurso deve
estar refletido na sua prática e na sua ação, estando em harmonia com os princípios
filosóficos da educação luterana, fundamentada na verdade, na justiça e na igualdade,
visando à construção de uma educação integral, compartilhada e co-responsável no
processo de ensino- aprendizagem.

Habilitações necessárias
 Segurança: produto de qualificação sistemática, que amplia o conhecimento e aperfeiçoa
as relações que se constroem no universo da Instituição;
 Convicção: decorrente da identificação e do prazer em "ser professor";
 Entusiasmo e bom humor: resultado de sua identificação com a profissão e com a
Instituição, aliado à convicção de ser um profissional coerente, sereno, produto de sua
opção consciente;
 Versatilidade: adequação a novos tempos;
 Parceria: resultado de sua interação com a Instituição, de forma responsável e
compartilhada, na procura da qualidade do ensino por meio de projetos que venham inovar
e qualificar melhor a Universidade;
 Criatividade: inteligência e talento para inovar;
 Conhecimento: resultado da apropriação da ciência e da técnica de forma elaborada e
sistematizada e da experiência (aplicação e interpretação) deste saber para a compreensão
das relações que se produzem no mundo. Este conhecimento deve ser utilizado como
elemento estimulador e gerador de novas idéias e colocado de forma articulada e solidária;
 Curiosidade científica: desenvolvida por um espírito investigativo cultivado;
 Qualificação: o professor, para se adequar às exigências do ensino superior e ao perfil do
docente preconizado pela Universidade, deve buscar, permanentemente, atualização na sua
área de formação, assim como nas habilidades necessárias para o ato de ensinar.

Requisitos básicos
 Bom relacionamento interpessoal: fator determinante para seu bem-estar e auto-estima;
 Identificação com a sua função docente: valorizar a sua posição e a de seu grupo de
trabalho, pelo exercício ético de sua profissão;

80
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

 Condições profissionais: é reforçada em técnicas profissionais, por meio do conhecimento


profundo de sua área de formação;
 Vocação pedagógica: manifestada pelo amor à sua profissão e pela vivência ético-cultural,
elementos fundamentais para a sua construção da sociedade e da própria vida;
 Consciência de sua responsabilidade: comprometimento com as obrigações inerentes à
própria profissão, que estão relacionadas com as disciplinas que ministra, com o seu aluno
e com a universidade.

O compromisso social do professor


 Estar identificado com a Instituição, pelo conhecimento de sua filosofia educacional, seus
objetivos e metas, além de estar inserido no Complexo ULBRA;
 Ser um divulgador da ULBRA, pela participação, com sua produção científica, em eventos
regionais, estaduais e internacionais, e publicações em revistas científicas e/ou livros;
 Colocar seu conhecimento, suas habilidades profissionais e seu esforço pessoal como
parceria da Instituição, na procura da excelência;
 Participar das ações e dos eventos propostos pela Universidade, no sentido de somar
esforços, fortalecendo o ensino e, conseqüentemente, reforçando as identidades culturais,
sociais e científicas de toda a Instituição;
 Procurar permanentemente a educação continuada, no sentido de se adequar às metas
propostas pela Universidade.

Os professores da ULBRA, ao serem contratados, são lotados nos campi onde exercerão
a maior parte de suas atividades. No entanto, muitos deles atuam em dois ou mais campi, num
mesmo semestre.

O curso de Educação Física da ULBRA São Jerônimo concebe um perfil do docente,


com o intuito de permear as medidas que envolvem as avaliações docentes, as políticas de
contratação e a implementação deste Projeto Pedagógico.

Entende-se que deve existir, no que se refere ao grau de envolvimento docente, pelo
menos dois tipos de professores:
a) o de regime de tempo parcial ou integral: com maior disponibilidade para a Instituição de
Ensino, realizando atividades extra-sala de aula (monitoria, orientação pedagógica,
atividades de extensão, atividades de pesquisa ou atividades administrativas);

b) o de regime horista: que cumpre, basicamente, atividades de ensino.

Em ambos os casos exige-se vocação acadêmica e o desprendimento necessário para


que o profissional saiba que ser educador implica uma postura ética, autocrítica, respeitosa,
humana e referencial para os estudantes.

O professor do curso de Educação Física da ULBRA São Jerônimo deve respeitar os


valores cristãos desta IES, lutar pela sua Missão, e implementar, no dia-a-dia acadêmico este
Projeto Pedagógico.

81
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Enfim, ser educador e não apenas professor, ter razão e sensibilidade conducentes a
uma educação voltada para a elevação da dignidade humana e para a construção de um
processo de ensino-aprendizadem baseado num debate franco e ao mesmo tempo fraterno.

3. Corpo discente.

3.1 Atendimento ao discente.


O curso propicia condições favoráveis para que o aluno possa usufruir plenamente de
todo o seu conhecimento e vivência que lhe são oferecidos no seu ambiente universitário,
tendo como foco um ganho significativo durante sua passagem pela instituição e para
articular-se com o meio social, priorizando ações que facilitem o acesso imediato do egresso
ao mundo profissional.

O curso oferece também, através dos seus setores, atendimentos aos discentes, visando à
dinâmica do processo ensino-aprendizagem, à formação global, social e universitária. As
questões relativas ao desempenho acadêmico são analisadas em reuniões semestrais com os
docentes. Ao final do trimestre, os acadêmicos que apresentam dificuldades de desempenho,
detectados pelos docentes, são encaminhados pela coordenação, a Assessoria Pedagógica e
para o Núcleo de Apoio ao Acadêmico. Os alunos que apresentam necessidades de
acompanhamento psicológico, detectados pelos professores do curso, serão encaminhados
pelo Coordenador do Curso, para o Serviço de Atendimento Psicológico da Universidade.

No que se refere às atividades de nivelamento, o curso oferece programas extra-classe,


com o objetivo de proporcionar ao corpo discente um atendimento de apoio ou suplementar
das atividades desenvolvidas em sala de aula, buscando identificar e vencer os obstáculos
estruturais e funcionais ao pleno desenvolvimento do processo educacional.

3.2 Mecanismos de nivelamento.

A instituição possui um Programa de Nivelamento Acadêmico, na modalidade EaD,


ofertando cursos de Produção Textual, Informática e Matemática,que podem ser freqüentados
pelos acadêmicos ingressantes de forma gratuita. Além desses mecanismos, a universidade
oferece uma gama de disciplinas de diversas áreas que poderão compor a integralização
curricular do aluno como atividades complementares. Tais disciplinas, em função de
orientação pedagógica, disponibiliza aos estudantes a possibilidade de suprir carências.

3.3 Estímulo a atividades acadêmicas.


O Curso de Educação Física do Campus São Jerônimo estimula os acadêmicos a
participarem dos “eventos internos” promovidos no Campus, com características técnico-
científicas como: “Mostra Pedagógica, Caminhos da Pesquisa, Mostra de experiências
pedagógicas, atividades de extensão, cursos, palestras, fórum e demais eventos” que são
desenvolvidos pelo Curso de Educação Física e demais cursos. Estes eventos por serem na
própria região propiciam um fácil acesso aos acadêmicos, devido também aos preços
especiais para os alunos da ULBRA e pela possibilidade de participarem como monitores. As
práticas extensionistas estarão pautadas pelos princípios da política institucional

82
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

comprometidos com a produção e socialização do conhecimento tendo em vista uma


intervenção social reflexiva e inovadora. É de fundamental importância que os projetos sejam
desenvolvidos tendo em vista a participação da comunidade, propiciando o contato direto com
os acadêmicos e a interação entre a comunidade universitária e a sociedade, atendendo as
demandas do Curso nos diferentes contextos sociais.

O estímulo à participação discente em “eventos externos”, que envolvam as áreas de


atuação específicas do Curso, será proporcionado, através da divulgação das instituições,
local, regional, nacional e internacional, com o objetivo de estimular os acadêmicos a
participarem em eventos como atividades pedagógicas e culturais, de iniciação científica, de
extensão e demais atividades.

3.4 Acompanhamento do egresso.


O acompanhamento e o comprometimento com os egressos serão realizados através de:

 elaboração de cadastro de ex-alunos;


 pesquisa sobre a Formação, competências e atuação do Profissional;
 pesquisa sobre a atuação do egresso no mercado de trabalho através de pesquisas;
 convites aos egressos para participarem de eventos de atualização, como a Mostra
Pedagógica e Caminhos da Pesquisa da ULBRA São Jerônimo, atividades de extensão,
atividades esportivas, eventos culturais e outros;
 oferecimento de descontos na inscrição dos eventos;
 oferta de um curso de Pós-Graduação da ULBRA com desconto de 20% aos egressos.
 de turmas de progressão para alunos que necessitam de auxílio no desenvolvimento do
ensino-aprendizagem.

4. Corpo técnico-administrativo.
A organização acadêmico-administrativa da ULBRA de São Jerônimo conta com uma
equipe na Secretaria Geral composta por funcionários qualificados.

A Central de Atendimento ao Aluno, que recebe e encaminha todas as demandas dos


acadêmicos, conta com uma equipe de profissionais de administração. Fazem parte do corpo-
administrativo de suporte, os atendentes da Biblioteca e dos laboratórios que trabalham de
segunda-feira a sábado, nos diferentes turnos.

83
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

V. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS DE APOIO


PARA O CURSO

1. Espaço físico.
As salas administrativas e pedagógicas estão dispostas de forma a oferecer boas
condições de trabalho ao corpo técnico que desenvolve atividades de direção, secretaria, sala
dos professores e coordenação.

A distribuição obedece a uma estrutura que oferece o entrosamento entre as diversas


funções mencionadas assim como favorece a logística no atendimento ao público.

Tabela 6 – Descrição das salas de aula, localizações e áreas.


DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO UTILIZAÇÃO
Salas de Aula Loc. (m2) Cap. M T N
Sala 101 Térreo 56,0 35 X X
Sala 102 Térreo 56,0 35 X X
Sala 103 Térreo 56,0 35 X X
Sala 104 Térreo 56,0 35 X X
Sala 105 Térreo 56,0 35 X X
Sala 106 Térreo 56,0 35 X X
Sala 111 Térreo 56,0 35 X X
Sala 112 Térreo 56,0 35 X X
Sala 113 Térreo 56,0 35 X X
Sala 114 Térreo 56,0 35 X X
Sala 115 Térreo 37,5 25 X X
Sala 116 Térreo 37,5 25 X X
Sala 117 Térreo 37,5 25 X X
Sala 118 Térreo 37,5 25 X X
Sala 119 Térreo 37,5 25 X X
Sala 120 Térreo 37,5 25 X X
Sala 201 1º Andar 56,0 35 X X
Sala 202 1º Andar 56,0 35 X X
Sala 203 1º Andar 56,0 35 X X
Sala 204 1º Andar 56,0 35 X X
Sala 205 1º Andar 56,0 35 X X
Sala 206 1º Andar 56,0 35 X X
Sala 207 1º Andar 56,0 35 X X
Sala 208 1º Andar 56,0 35 X X
Sala 210 1º Andar 56,0 35 X X
Sala 212 1º Andar 56,0 35 X X
Sala 214 1º Andar 56,0 35 X X
Sala 216 1º Andar 56,0 35 X X
Sala 217 1º Andar 56,0 35 X X
Sala 218 1º Andar 56,0 35 X X
Sala 219 1º Andar 37,4 25 X X
Sala 220 1º Andar 37,4 25 X X
Sala 221 1º Andar 37,4 25 X X
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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO UTILIZAÇÃO


Loc. (m2) Cap.
Sala 222 1º Andar 37,4 25 X X
Sala 223 1º Andar 37,4 25 X X
Legenda: Loc = localização (identificação do prédio); m² = Área (área total construída em m²); Cap.= Capacidade (capacidade da área em
números de usuários).

Tabela 7 – Descrição dos espaços físicos: instalações para os docentes.


UTILIZAÇÃO
Instalações para docentes Loc. (m2) Cap. M T N
Instalações para a Coordenação do curso Térreo 25,0 NC X X
Sala dos professores Térreo 56,0 NC X X X
Legenda: Loc = localização (identificação do prédio); m² = Área (área total construída em m²); Cap.= Capacidade (capacidade da área em
números de usuários).

Tabela 8 – Descrição dos espaços físicos: auditórios.


Auditórios e/ou Salas de UTILIZAÇÃO
2 M T N
Conferência Loc. (m ) Cap.
Auditório I – Sala de conveniência Térreo 37,4 100 X X
Auditório II – Sala de conferência 1º Andar 195,7 400 X X
Legenda: Loc = localização (identificação do prédio); m² = Área (área total construída em m²); Cap.= Capacidade (capacidade da área em
números de usuários).

Tabela 9 – Descrição dos espaços físicos: instalações administrativa.


UTILIZAÇÃO
Instalações administrativas Loc. (m ) 2
Cap. M T N
CPD/Contabilidade Térreo 12,3 NA X X
Direção Térreo 25,5 NA X X X
Central de Atendimento Térreo 28,0 NA X X
Secretaria Térreo 25,4 NA X X X
Tesouraria Térreo 12,3 NA X X X
Assessoria Pedagógica Térreo 28,0 NA X X
Sala de reuniões I Térreo 56,0 20 X X
Sala de reuniões II Térreo 25,4 40 X X
Legenda: Loc = localização (identificação do prédio); m² = Área (área total construída em m²); Cap.= Capacidade (capacidade da área em
números de usuários).

Tabela 10 – Descrição dos espaços físicos: complexo esportivo.


DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO UTILIZAÇÃO

Salas de Aula Loc. (m2) Cap. M T N


Complexo
Ginásio de esportes – Quadra poliesportiva 1029,15 800 X X X
esportivo
Complexo
Quadra Poliesportiva Externa 1071,05 50 X X X
esportivo
Ginásio de
Sala de Dança/Ginástica 75,00 25 X X X
esportes
Brinquedoteca (recreação e lazer) 1º Andar 28,0 25 X X X
Complexo
Campo de Futebol Society 1925,00 150 X X X
esportivo
Complexo
Pista de Atletismo 1709,90 200 X X X
esportivo
Área dos saltos em altura e distância – Complexo 135,00 50 X X X
85
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO UTILIZAÇÃO


Loc. (m2) Cap.
Atletismo. esportivo
Área de lançamentos e arremessos – Complexo
3226,36 50 X X X
Atletismo. esportivo
Legenda: Loc = localização (identificação do prédio); m² = Área (área total construída em m²); Cap.= Capacidade (capacidade da área em
números de usuários).

Tabela 11 – Descrição dos espaços físicos: laboratórios do curso de Educação Física.


UTILIZAÇÃO
Laboratórios do curso de Educação Física Loc. (m ) Cap. M T 2
N
Laboratório de estudo do movimento humano (sala 1) Térreo 37,4 25 X X X
Laboratório de estudo do movimento humano (sala 2) Térreo 26,0 20 X X X
Laboratório de Fisiologia do exercício e
Térreo 35,0 40 X X X
Cineantropometria – LAFIC
Legenda: Loc = localização (identificação do prédio); m² = Área (área total construída em m²); Cap.= Capacidade (capacidade da área em
números de usuários).

Tabela 12 – Descrição dos espaços físicos: sanitários.


Instalações Sanitárias Loc. m² ANE
2 sanitários (1 masculino e 1 feminino) 1º Andar 31,50 1
2 sanitários (1 masculino e 1 feminino) 1º Andar 31,50 1
2 sanitários (1 masculino e 1 feminino) Térreo 31,50 1
2 sanitários (1 masculino e 1 feminino) Térreo 31,50 1
Legenda: Loc = localização (identificação do prédio); m² = Área (área total construída em m²); Cap.= Capacidade (capacidade da área
em números de usuários); ANE: Adaptado para alunos com necessidades especiais.

1.1 Condições de acesso para alunos com necessidades especiais.

A proposta da ULBRA para a acessibilidade às pessoas portadoras de necessidades


especiais sugere a dedicação exclusiva e integral às questões que envolvem a acessibilidade
como um todo, ou seja, a política, econômica, comunicacional, arquitetônica, cultural etc.

O acesso às instalações universitárias é feito, de modo geral, por entradas que facilitam
o trânsito de ônibus, camionetas e carros particulares que podem ser acomodados no
estacionamento próximo. As entradas de laboratórios, sanitários, salas de aula, são feitas por
rampas de acesso e há sanitários especialmente adaptados para atender os portadores de
necessidades especiais.

Deficiências e Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos, adota os


seguintes procedimentos:
Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante permitindo o acesso
aos espaços de uso coletivo;
Reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de serviços;
Adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira
de rodas;
Colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros.
Infra-estrutura de segurança.

86
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

A ULBRA cumpre a Portaria n. 1679, de 2 de dezembro de 1999, assegurando aos


portadores de necessidades especiais condições básicas de acesso ao ensino superior, de
mobilidade e de utilização de equipamentos e instalações em seu campus. É tida como
referência a Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que trata da
acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaços, mobiliários e
equipamentos urbanos.

A instituição assegura:

Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante, permitindo o acesso


aos espaços de uso coletivo;
Reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de serviços;
Construção de rampas com corrimãos facilitando a circulação de cadeira de rodas;
Colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;
Instalação de lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários
de cadeira de rodas;

1.2 Condições de salubridade das instalações acadêmicas.

A garantia da qualidade operacional passa por continua observação dos itens que
sustentam a qualidade dos serviços, equipamentos e espaço físico. Nestes aspectos merece
atenção o mobiliário para guarda do material e equipamentos; adequação dos equipamentos
ao número de alunos; a capacidade de atender as disciplinas programadas; os recursos
técnicos humanos; audiovisuais; condições ambientais, como iluminação, limpeza, ventilação
e qualidade acústica, entre outras.

Os espaços estão adaptados para atender plenamente as características climáticas locais


e oferecer satisfatórias condições de trabalho aos seus usuários.

1.3 Manutenção das instalações físicas.

A conservação e manutenção das instalações físicas obedece a uma estrutura que a


universidade montou para este fim. As instalações físicas recebem permanente cuidado por
parte do setor de manutenção e limpeza. Este zela por própria iniciativa e/ou atende pedidos
de melhoria ou reparos dos diferentes setores da universidade. Resolve o que é possível e
encaminha para solução, à Divisão de Arquitetura e Engenharia da Universidade, casos que
merecem maiores cuidados e quando esta não consegue solucionar internamente os problemas
providencia encaminhamento a empresas externas especializadas, contratadas.

1.4 Plano de expansão física.

Com o objetivo de propiciar a consolidação e modernização das instalações, serviços e


manutenção, a ULBRA São Jerônimo, desenvolve um programa de apoio, renovação e
ampliação dos meios físicos voltados ao ensino, à pesquisa e à extensão. Esse programa, além
de proporcionar a recuperação, a ampliação dos meios físicos e a aquisição de equipamentos,
é um importante instrumento de planejamento e reestruturação das atividades acadêmicas,

87
Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

administrativas e de infra–estrutura do Campus. Estão previstas as construções de salas com


200m² que será destinada para central de laboratórios. A política de conservação e de
expansão do espaço físico destinado a laboratórios e instalações especiais é posta em prática
pelo setor de manutenção do Campus.

A parte operacional da expansão do espaço físico para atender a instalação de novos


laboratórios, necessários aos cursos, e a aquisição dos respectivos equipamentos obedece a
seguinte seqüência:

 Formulação do pedido e projeto justificado à Direção por parte dos professores e/ou
especialistas da área;
 Análise e aprovação da direção e encaminhamento à coordenação geral de laboratórios;
 Comprovação da necessidade e encaminhamento à reitoria para a sua aprovação;
 Remessa ao departamento de compras da Universidade e/ou à divisão de engenharia;
 Conferência do produto e incorporação ao patrimônio da Instituição ULBRA.

1.5 Equipamentos.

1.5.1 Acesso a equipamentos de informática pelos docentes.

O acesso a equipamentos de informática pelos docentes do curso de educação física


pode ser realizado através da utilização dos computadores da sala dos professores (térreo), das
quatro salas (Laboratório de Informática – salas A, B, C e D) e na biblioteca.

1.5.2 Acesso a equipamentos de informática pelos alunos.

O acesso a equipamentos de informática pelos discentes do curso de Educação Física


pode ser realizado nas quatro salas (Laboratório de Informática – salas A, B, C e D) e na
biblioteca. Poderão utilizar também os computadores da Central de atendimento para
solicitações de históricos curriculares e outros serviços.

1.5.3 Recursos audiovisuais e multimídia.

Os equipamentos que servem e formam a estrutura de apoio pedagógico compõem:


retroprojetores, projetores de vídeo, conjuntos completos de som e imagem, amplificador,
microfones, computadores e projetores de vídeo, entre outros e servem às atividades de
docência, culturais e outras formas de cultivo do conhecimento, voltadas à formação cultural e
profissional dos estudantes.

A expansão e atualização dos equipamentos acompanham as necessidades do curso e a


evolução tecnológica da área. É de interesse da universidade sempre garantir a sua atualização
e a quantidade necessária ao exercício acadêmico.

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

Tabela 13 – Equipamentos de multimídia, som e projetores.


TIPO DE EQUIPAMENTO Quant.
Televisor 02
Videocassete 04
Retroprojetor 16
Projetor multimídia 04
Projetor de slides 04
Filmadora 01
Aparelho de Som com CD 04
Aparelho de CD 02
Amplificadores 01
Mesa de som 01
Legenda: quant = quantidade.

1.5.4 Existência da rede de comunicação científica.

Os microcomputadores, com raras exceções estão conectados ao sistema internet e


permitem acesso às bases de dados científicas relacionadas aos cursos. Eles são acessíveis aos
alunos nos locais onde estão instalados os laboratórios e nos serviços de biblioteca. A
evolução do número de pontos da rede institucional durante a vigência do PDI está projetada
em 30% a cada ano.

1.5.5 Manutenção dos equipamentos.

A garantia de funcionamento e todo o suporte técnico necessário à manutenção dos


equipamentos que atendem aos apoios pedagógicos dos cursos em disciplinas teóricas ou nos
laboratórios de ensino experimental é feita obedecendo a uma estrutura programada, da forma
que segue:

Pelos técnicos locais, responsáveis pelos apoios ou laboratórios;


Pelo setor de manutenção próprio da Universidade;
Manutenção consignada à garantia dos aparelhos;
Contratos de manutenção com firmas especializadas.

1.5.6 Plano de expansão e de atualização de equipamentos.

Como está prevista a evolução dos pontos de rede em 30% a cada ano, durante a
vigência do PDI, a universidade, também, projeta a incorporação de um número de novos
computadores que corresponde a 20% do atual parque, prevendo aqui acréscimos e
substituições dos equipamentos tecnologicamente considerados superados. O plano está em
franca implementação.

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

2. Biblioteca.

2.1 Apresentação.

A Biblioteca Martinho Lutero – São Jerônimo atende a comunidade universitária, no


âmbito do ensino, pesquisa e extensão. Seu acervo cobre todas as áreas do conhecimento, para
apoio às atividades acadêmicas, científicas e culturais. Seu acervo é composto por livros,
teses, dissertações, monografias, trabalhos de conclusão de cursos, normas técnicas, folhetos,
periódicos, obras raras e históricas, fitas de vídeo, diapositivos, CD-ROMs, mapas e outros
materiais especiais.

A Biblioteca Martin Luther da unidade São Jerônimo iniciou-se no ano de 1993, em


uma sala de aula com pouquíssimos livros e onde todos os funcionários da ULBRA
contribuíram com auxílio e dedicação para o seu funcionamento e satisfação dos seus alunos.

No ano de 1994, a biblioteca mudou-se para o seu atual espaço físico, já com um
funcionário responsável pelo setor, passando a aumentar seu acervo com ajuda de doações e
compras feitas através da biblioteca ULBRA de Canoas. Em 1996, a biblioteca passou a ser
informatizada com o sistema SABI assumindo a catalogação a bibliotecária Patrícia Cezar da
unidade de Guaíba. Em 1997 foi contratada a bibliotecária Simone da Silva Ferreira passando
a ser responsável pelos serviços da biblioteca. Com o aumento dos serviços e compra de
acervo, o quadro de funcionários foi ampliado com a contratação de uma auxiliar (Renata
Castilhos Anselmo). Nesse mesmo ano, todas as bibliotecas da ULBRA passaram-se a se
chamar Martinho Lutero.

2.2 Missão da Biblioteca

A Biblioteca Martinho Lutero de São Jerônimo tem como missão preencher as


necessidades de estudo, consulta e lazer, oferecendo deste modo o desenvolvimento de
ensino, pesquisa e extensão a todos seus alunos, professores e comunidade em geral, sendo ela
um referencial de crescimento cultural na região carbonífera do Estado do Rio Grande do Sul.

2.3 Espaço Físico

A Biblioteca da ULBRA São Jerônimo ocupa uma área de 218,47m² que são
distribuídos da seguinte forma:
Setor de circulação (empréstimos, devoluções, renovações, etc.);
Setor de consulta on-line;
Setor de Acervo;
Sala de estudo individual (acesso a internet, base de dados etc.);
Setor de leitura.

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Sala de Leitura e Acervo Periódicos Setor de Leitura

A Biblioteca encontra-se atualmente em processo de expansão de sua área física, que


aumentará para 203,53m², garantindo assim o desenvolvimento de suas atividades e uma
melhor conservação e organização de seu acervo e a satisfação de seus usuários.

O acesso ao acervo é aberto a alunos, professores e comunidades em geral. Está


dividida por um sistema de sinalização onde seus usuários são auxiliados na localização dos
materiais bibliográficos.

Possibilita também boas condições elétricas para utilização de Notebooks e iluminação


adequada, além de possuir um sistema de climatização proporcionando aos seus usuários um
ambiente agradável. As distribuições da área física atual da biblioteca e sua projeção estão
ilustradas na tabela abaixo:

INFRA-ESTRUTURA N° Área Capacidade


Disponibilização do Acervo 82,39 (1) 29424
Leitura 99,2 (2) 36
Estudo individual 11,48 (2) 4
Estudo em grupo (2)
Administração e processamento técnico do acervo 11,48
Recepção e atendimento ao usuário 13,92
Acesso à Internet (3) 5
Consulta ao acervo (3) 2
TOTAL 218,47
Legenda:
N° é o número de locais existentes;
Área é a área total em m²;
Capacidade: (1) em número de volumes que podem ser disponibilizados; (2) em número de assentos; (3) em número de pontos de acesso.

2.4 Instalações para o Acervo.

O acervo bibliográfico da Biblioteca Martinho Luterana de São Jerônimo encontra-se


armazenado em uma área física de 82, 39 m², acomodado em estantes de metal dupla face,
contem ainda mesas e cadeiras dispostas para leitura. A iluminação do ambiente e os espaços
entre as estantes respeitam as condições ideais para circulação do usuário quanto à localização
das obras e leitura. A climatização do ambiente interno da Biblioteca proporciona a
conservação dos itens bibliográficos.

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2.5 Instalações para estudos individuais.

A Biblioteca dispõe de uma área de 11,48 m² para Estudo Individual, acomodando


mesas e cadeiras. Ambiente climatizado e iluminado. Oferece nesse espaço ponto de rede para
conexão de Notebooks.

2.6 Instalações para sala de leitura.

A Biblioteca dispõe de uma área de 99,2 m², para instalações de Sala de leitura. O
ambiente está climatizado e recebe iluminação adequada para oferecer condições ideais de
leitura, bem como a acústica. O mobiliário - mesas e cadeiras – oferecem conforto aos
leitores.

2.7 Acervo Geral.


A Biblioteca Martinho Lutero - São Jerônimo tem seu acervo cobrindo as diversas áreas
do conhecimento promovendo o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão da
Universidade, bem como, a formação sociocultural de sua comunidade.

O acesso acervo é livre e está Catalogado no Sistema Líber, sistema de informatização e


automação das Bibliotecas da ULBRA, gerenciado pelo software Aleph 500.

O acervo bibliográfico da Biblioteca encontra-se na tabela abaixo, separados por tipos


de materiais e área do conhecimento, veja a descrição de cada item:

2.7.1 Tipo de Materiais:


Livros - a categoria “livros” compreende todo material impresso: livros, teses, dissertações,
monografias, trabalhos de conclusão de cursos, normas técnicas, folhetos, obras raras e
históricas, exceto periódicos;
Materiais especiais - a categoria “materiais especiais” compreende CD-ROMs, CDs,
DVDs, disquetes, fitas de vídeo, mapas, slides, fitas cassete etc;
Periódicos Correntes - a categoria “periódicos” compreende periódicos especializados e
revistas ou jornais de contribuições não científicas; publicados sob a forma impressa, em
CD-ROM ou on-line. Os números referem-se à quantidade de títulos nacionais e
internacionais, em situação corrente, isto é, com fascículos recebidos nos últimos três anos
(de 2007 a 2009).

2.7.2 Área do conhecimento:

CET - Ciências Exatas e da Terra;


CBIO - Ciências Biológicas;
ENG - Engenharias;
CSAÚDE - Ciências da Saúde;
CAGR - Ciências Agrárias;
CSA - Ciências Sociais Aplicadas;
CHUM - Ciências Humanas;

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

LLA - Lingüística, Letras e Artes.

2.8 Serviços.

2.8.1 Horário de funcionamento.

O atendimento da Biblioteca está organizado para receber sua comunidade usuária nos
horários abaixo descritos.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
MANHÃ TARDE NOITE
DIAS DA SEMANA INÍCIO FIM INÍCIO FIM INÍCIO FIM
Segunda à Sexta-feira 8h 12h 13h 17h30m 18h30m 22h
Sábado 8h 16h

2.8.2 Serviço de acesso ao acervo.

A Biblioteca Martinho Lutero de São Jerônimo estando voltada a desenvolver no


âmbito da leitura no contexto acadêmico oferta serviços a sua comunidade usuária,
promovendo acesso à informação técnica-científica.

Sendo todas as funções da Biblioteca informatizada pelo Software Aleph500, os


Serviços de Circulação que englobam empréstimos, devoluções, renovações e consultas no
catálogo, o atendimento é ampliado com a dedicação da Bibliotecária na oferta dos Serviços
como segue:

Referência:

Atendimento personalizado a questões de referência na biblioteca, por telefone ou e-mail;


Visitas orientadas aos alunos dos cursos;
Levantamentos bibliográficos de acordo com as solicitações da comunidade usuária, com
base na pesquisa de dados bibliográfico-administrativos do catálogo on-line das bibliotecas
da ULBRA.

2.8.3 Serviço de Circulação.

Empréstimo domiciliar é oferecido aos alunos, professores e funcionários da ULBRA,


independente da unidade de origem do usuário. À comunidade externa é oferecida consulta
no local;
Empréstimo permanente para setores da Universidade;
Empréstimo entre bibliotecas (da ULBRA e externas);
Os empréstimos podem ser renovados nos balcões de atendimento da Biblioteca, por
telefone ou por meio do Catálogo On-line pela Internet;
O usuário pode efetuar, conferir e cancelar pedidos de reservas de material por meio do
Catálogo On-line pela Internet.

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

2.9 Acesso a Base de dados.

Oferece acesso a Internet para realização de consultas com fins educacionais e científicos;
Bases de dados on-line e em CD-ROM local e gratuitamente à comunidade universitária e
comunidade em geral;
Bases de dados on-line remota e gratuitamente à comunidade universitária, mediante
liberação de senha de acesso;
Publicações eletrônicas (material de referência, Periódicos (tít.) e TCCs) em CD-ROM do
acervo da Biblioteca, de uso exclusivamente local.

A localização e busca de material bibliográfico não disponível no acervo das bibliotecas


da ULBRA, dá-se através do serviço:

Programa COMUT (Programação Bibliográfica on-line) como biblioteca participante,


onde oferece a comunidade universitária acesso a documentos em todas as áreas do
conhecimento através de cópias de artigos de revistas técnico-científicos, teses e anais de
congresso.

2.10 Rato de Biblioteca.


O prêmio “Rato de Biblioteca” é realizado todo final de semestre para o aluno que tiver
retirado mais livros na Biblioteca. Busca incentivar o gosto e estudo pela leitura. Os alunos
premiados são:

- 2006/1 – Rogério Pereira dos Santos


- 2006/2 – Odin Lima dos Santos
- 2007/1 – Vânia Oliveira Marins
- 2007/2 - Viviani Chaves Pires
- 2008/1 – Aleusandra Barroso Cardoso
- 2008/2 - Ana Rita dos Santos Machado
- 2009/1 – Fabiana Ferrão Dorneles
- 2009/2 – RoselaineHolthausen Severo

2.11 Filiação institucional a entidade de natureza científica.


Participação no programa COMUT como biblioteca solicitante. O COMUT é
oferecido à comunidade universitária, permitindo acesso a documentos em todas as áreas do
conhecimento, por meio de cópias de artigos de revistas técnico-científicas, teses e anais de
congresso. Os documentos são recebidos por correio ou eletronicamente.

2.12 Apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos.


A biblioteca oferece aos alunos manual de elaboração de trabalhos científicos e de
pesquisa em base de dados e ainda:

Oferece capacitação aos alunos quanto à elaboração de Referências Bibliográficas.


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Oferece orientação quanto à normalização dos trabalhos acadêmicos.


Oferece orientação quanto a submissão de artigos científicos nos Periódicos da Área de
Educação Física.

2.13 Pessoal técnico-administrativo.


FORMAÇÃO
NOME/CRB CARGO
PG G EM EF
Simone da Silva Ferreira Bibliotecária x
Renata Castilhos Anselmo Auxliar x
Legenda: PG pós-graduação; G graduação; EM ensino médio completo; EF ensino fundamental completo.

2.14 Política de aquisição, expansão e atualização.

A política de atualização e expansão do acervo bibliográfico é baseada nas necessidades


dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão mantida pela universidade, seguindo as
indicações de aquisição de bibliografia do corpo docente e discente com base nos conteúdos
programáticos dos cursos oferecidos e seguindo as recomendações dos padrões de qualidade
das comissões de ensino MEC/SESU/CEE. A aquisição do material bibliográfico se dá de
forma contínua, com base nas solicitações de aquisição dos cursos e/ou identificação de
necessidades por parte da biblioteca, de acordo com o provimento de recursos financeiros da
Universidade.

Anualmente, serão feitos investimentos na biblioteca, com base em 10% do resultado


operacional da universidade, procurando atender as necessidades decorrentes da oferta de
novos cursos e o crescimento do número de usuários.

2.14.1 Informatização.

O sistema de informatização das Bibliotecas da ULBRA denomina-se Liber e é


gerenciado pelo software Aleph 500, versão 16.2. O sistema Liber é composto de um catálogo
único, denominado Catálogo Online das Bibliotecas da ULBRA, que reúne o acervo de todas
as unidades da Universidade, calcado em uma política de padronização de processos e
serviços.

2.14.2 Sobre a informatização do controle de acervo.

Para registro da coleção são utilizados os formatos bibliográficos USMARC, visando


intercâmbio de dados; padrão de conteúdo AACR2; e sistema de classificação CDU. Adota-se
sistema de catalogação cooperativa entre as unidades da ULBRA, visando uniformidade,
agilidade e racionalização no processo de catalogação, em última análise, maior qualidade nos
serviços prestados aos usuários. O acervo de livros da Biblioteca de São Jerônimo está
totalmente cadastrado e identificado com código de barras. A catalogação dos periódicos
correntes está concluída e não correntes está finalizada.

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

2.14.3 Sobre a informatização da pesquisa.

O Catálogo das Bibliotecas da ULBRA (http://liber.ulbra.br) permite pesquisa


simultânea no acervo de todas as Bibliotecas ou em catálogos independentes, por biblioteca
e/ou tipo de material, oferecendo recursos de pesquisa dos mais simples aos mais sofisticados:
Pesquisar através Palavras - permite recuperar documentos através de palavras ou
expressões, em todos os campos ou em campo pré-selecionado.

Percorrer Índices - permite recuperar documentos através de índices alfabéticos de


autor, título, assunto, série e número de chamada.

Pesquisa Numérica - permite recuperar documentos através dos números de código de


barras dos exemplares, ISBN e ISSN das obras.

2.14.4 Sobre a informatização do serviço de circulação.

Por meio do Sistema Liber, a Biblioteca controla todas as funções da circulação:


empréstimos, renovações, reservas, controle de atrasos e cobrança de multa.

O controle de cotas e prazos de empréstimos são diferenciados por categoria de usuário.


As renovações podem ser feitas nos balcões de atendimento, por telefone, ou pelo próprio
usuário através do acesso ao Catálogo Online pela Internet, nos computadores da rede da
ULBRA ou em qualquer PC conectado à Internet.

As reservas de materiais não disponíveis também são efetuadas pelos próprios usuários
através do Catálogo Online. Os usuários podem conferir sobre a disponibilidade ou cancelar
seus pedidos de reservas através da mesma interface.

Ainda através do Catálogo Online, o usuário tem conhecimento da situação de seus


débitos nas Bibliotecas da ULBRA.

O controle e cobrança de empréstimos em atraso, aplicação de multas e gerenciamento


de pagamentos são realizados através do Sistema Liber.

2.14.5 Sobre estatísticas e relatórios.

O Sistema Liber oferece diversos relatórios estatísticos, pré-definidos. Além disto, sua
estrutura RDBMS (Oracle) e linguagem SQL permitem extração de dados bibliográficos e
administrativos nas combinações e formatos necessários aos relatórios demandados pela
comunidade universitária.

2.15 Periódicos.
A Biblioteca conta assinaturas de jornais e revistas, locais, regionais e de circulação
nacional, esse acervo caracteriza-se pelo desenvolvimento sociocultural de seus usuários no
momento contemporâneo da sociedade. Citamos alguns periódicos correntes existentes na
biblioteca:- Zero Hora, Jornal do Comércio, Correio do Povo, Gazeta Mineira, Revista Nova
Escola, HSM Management, Revista História Viva, etc.

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

2.16 Equipamentos.

A Biblioteca dispõe dos seguintes equipamentos:

 2 microcomputadores para acesso exclusivo ao catálogo on-line das bibliotecas da


ULBRA.
 2 microcomputadores para uso do serviço de circulação.
 1 microcomputador de uso interno (processamento técnico).
 5 microcomputadores com acesso a internet.
 2 impressoras de comprovante de circulação.
 1 impressora térmica de etiquetas de lombada.
 3 leitores ópticos.
 1 impressora Deskjet 692C.

3. Laboratórios para o curso.


Os laboratórios visam:
 Oferecer suporte ao Ensino, Pesquisa, e prestação de serviços no desenvolvimento de
atividades docentes, discentes e profissionais;
 Incentivar e favorecer a busca da investigação e da produção e divulgação do
conhecimento, na e com a comunidade, visando à integração teórico-prática-práxis;
 Promover a integração entre docentes, discentes, pesquisadores e cientistas
interdepartamentos e cursos, no desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa,
extensão e prestação de serviços, numa visão interdisciplinar e interprofissional.

Atualmente, dispomos dos seguintes laboratórios em nosso Campus:

 LAFIC – Laboratório de Fisiologia do exercício e Cineantropometria;


 Laboratório de Estudo do Movimento Humano;
 Laboratório de Informática;

Estes laboratórios citados anteriormente foram constituídos para proporcionar ao corpo


docente e discente do Curso de Educação Física o desenvolvimento de atividades de ensino,
pesquisa e extensão. O corpo docente e discente poderá utilizar dos recursos materiais e o
auxílio dos profissionais que coordenam os trabalhos dos laboratórios para as diversas
atividades do curso mediante solicitação na Coordenação do Curso de Educação Física.

3.1 Laboratório de Fisiologia do Exercício e Cineantropometria – LAFIC.

Tabela 18 – Identificação e recursos materiais disponíveis no Laboratório de Fisiologia do


Exercício e Cineantropometria – LAFIC.
LABORATÓRIO DE: Fisiologia do Exercício e Cineantropometria - LAFIC
Área (m2): 35,0 m2 Capacidade: 20 alunos.
EQUIPAMENTOS (essenciais para o funcionamento)
DESCRIÇÃO Qtde.

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

LABORATÓRIO DE: Fisiologia do Exercício e Cineantropometria - LAFIC


Antropômetro 01
Antropômetros CESCORF 01
Aparelho para medir pressão arterial digital de pulso G.TECH (Linha Master) 01
Balança Digital Eletroeletrônica 01
Balança TEC 05 (Tach Line) 01
Banco para antropometria 06
Bancos sentar-e-alcançar (Cardiomed) 01
Bola medicine 2Kg 01
Cicloergometro 01
Colchonetes 10
Compasso de dobras cutâneas modelo Cescorf Clínico 01
Compasso de dobras cutâneas modelo Cescorf Inovare 10
Computador AMD DUROM 1.1 GHZ HD80GB/512MB 01
Cronômetros Technos 03
Dinamômetro manual digital Takey 01
Dinamômetro dorsal 01
Equipamento de Glicoanálise Accutrend GCT 01
Equipe de análise de Lactato sangüíneo Accutrend 01
Esfigmomanômetro aneróide Missouri 01
Esfigmomanômetro de coluna de mercúrio Unitec 01
Esquadro 01
Estabilizador 01
Estabilizador (computador) 01
Estadiômetro Cardiomed 01
Esteira para teste INBRAMED 01
Estetoscópios planoscopic Missouri 02
Frequencímetro Acurex 01
Frequencímetro S3 01
Freqüencímetros Polar modelo F11 RED 01
Goniômetro 01
Impressoras Coloridas HP Deskjet 640C 01
Jalecos brancos 02
Lancetadores Softclix II 02
Lápis dermográfico 05
Metrômetro Seiko DM 50 02
Monitor de 14 (Computador) 01
Paquímetro de Pontas Rombas WCS/Cardiomed 01
Paquímetro Grande 01
Paquímetro pequeno 15cm Cardiomed 01
Paquímetro pequeno 15cm WCS 01
Plataforma de JUMP TEST 01
Posturógrafo 01
Pranchetas 05
Relógio de parede 01
Termômetro de parede 01
Trena (20 metros) 02
Trena Cardiomed 2m 01
Trena Cescorf 2m (metal) 01
Trena Sanny 2m (metal) 01

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

LABORATÓRIO DE: Fisiologia do Exercício e Cineantropometria - LAFIC


Trenas (10 metros) 02

Tabela 19 – Áreas acadêmicas atendidas no LAFIC.


ÁREAS ACADÊMICAS ATENDIDAS
O LAFIC oferece (fluxo contínuo) aos alunos do curso de Educação Física e demais cursos da
ULBRA, estagio não renumerado (atividades complementares), onde participam de varias
atividades nas subáreas da fisiologia do exercício, treinamento e avaliação física, e estudo do
movimento humano.
Descrição de inovações tecnológicas consideradas significativas
Construção de um Software de medidas e avaliação física para crianças e jovens.

POLÍTICA DE USO DO LABORATÓRIO


Regulamento Próprio da IES

3.2 Laboratório de Estudo do Movimento Humano.


Tabela 20 – Identificação e recursos materiais disponíveis no Laboratório de Estudo do
Movimento Humano.
LABORATÓRIO DE: Estudos do Movimento Humano
Sala 1 = 37,4 m² 35 alunos.
Área (m2): Capacidade:
Sala 2 = 26,0 m² 20 alunos.
DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS Qtde.
Esqueleto Humano 02
Sistema Digestivo 02
Torso Pequeno 01
Torso Grande 01
Coração 02
Crânio 01
Cérebro C/ 8 Partes 01
Cérebro c/ 4 Partes 01
Cérebro c/ 2 Partes 03
Coluna Flexível Tam. Natural 03
Estetoscópio 01
Aparelho Medir Pressão 01
Cabo De Bisturi Número 03 10
Cabo De Bisturi Número 04 10
Pinça Ponta Fina Dente De Rato Tam G / 25 cm 05
Pinça Ponta Fina Dente De Rato Tam M / 16 cm 05
Pinça Ponta Fina Dente De Rato Tam P / 12 cm 05
Xilol P. A 10
Formol P. A 10-07=03
Copo De Becker 1000 Ml 05
Copo De Becker 2000 Ml 05
Lamínula 18 X18 Mm 20
Lamínula 20x20 Mm 20
Lamínula 24x24 Mm 20
Lamínula 24x50 Mm 20
Lamínula 24 X32 Mm 20

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

LABORATÓRIO DE: Estudos do Movimento Humano


Lamínula 24x 60 Mm 20
Lâmina Bisturi Número 15 05
Lâmina Bisturi Número 23 05
Lâmina Bisturi Número 24 05
Lâmina Microscopia 50
Bombona Plástica Com Torneira 01
Copo Becker 500 Ml 05
Copo Becker 100 Ml 04
Copo Becker 150 Ml 04
Copo Becker 200 Ml 05
Copo Becker 25 Ml 05
Copo Becker 50 Ml 05
Erlenmyer 1000 Ml 05
Erlenmyer 100 Ml 05
Erlenmyer 500 Ml 05
Erlenmyer 2000 Ml 05
Erlenmyer 250 Ml 05
Erlenmyer 50 Ml 05
Pipeta Graduada 10 Ml 05
Pipeta Graduada 5 Ml 05
Proveta 1000 Ml 05
Proveta 100 Ml 05
Proveta 250 Ml 05
Proveta 500 Ml 05
Proveta 50 Ml 05
Tubo De Ensaio 10x100 100
Tubo De Ensaio 10x75 100
Tubo De Ensaio 12.5 X 100 100
Papel Filtro 40 x 40 01
Conjunto para Coloração de Gram 01
Mesas Grandes 04
Mochos Estofados 25
Tela de Amianto 05
Suporte p/ Tela de Amianto 31
Papel Manteiga 01
Agulha Histológica Reta 20
Agulha Histológica Simples 05
Tesoura Cirúrgica fina 15 cm reta 05
Éter Petróleo 05
Bálsamo do Canadá 05
Álcool Etílico 02
Placa de Petri 90
Parafina Histológica 10
Lamparina 05
Prendedor 10
Bico de Bunsem 02
Estante p/ tubo de ensaio 05
Capela 01
Microscópio 06

100
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LABORATÓRIO DE: Estudos do Movimento Humano


Microscópio c/ colour câmera 01
Armário 16 portas 01
Balcão c/ pia – 3 portas – 4 gavetas 01
Sistema Renal 01
Sistema Urinário 01
Sistema Pulmonar 01
Sistema Circulatório 01
Aparelho Reprodutor Masculino 02
Aparelho Reprodutor Feminino 01
Metade da Cabeça 01
Laringe 01
Braço com Músculos 01
Perna com Músculos 01
Cabeça com Músculos 01
Divisão Celular 01
Ossos do quadril 05
Fêmur 05
Tíbia 05
Fíbula 05
Escápula 05
Clavícula 05
Úmero 05
Rádio 05
Ulna 05
Sacro 05
Mandíbula 05
Patela 05
Vértebras 42
Costela 10
Esterno 04
Crânio 06
Calota 05
INFRA-ESTRUTURA BÁSICA (incluindo o mobiliário)
Descrição Qtde.
Cuba 01
Tanque móvel 01
Bancos de madeira 08
Pia 01
Ar condicionado 01
Balde de alumínio 01

Tabela 21 – Áreas acadêmicas atendidas no Laboratório de Estudo do Movimento Humano.


ÁREAS ACADÊMICAS ATENDIDAS
O laboratório de Estudos do Movimento Humano oferece (Fluxo contínuo) aos alunos do curso
de Educação Física e demais cursos da ULBRA, um estágio não renumerado (atividades
Complementares), onde participam de varias atividades nas subáreas de Anatomia, Cinesiologia
e Fisiologia do exercício.

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

3.3 Laboratório de Informática.

Tabela 22 – Identificação dos laboratórios de informática.


FICHA DE LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE: Informática
Sala A = 66,3 38 alunos.
Sala B = 28,1 25 alunos.
Capacidade:
Sala C = 8,6 10 alunos.
Sala D = 37,5 30 alunos.
Coord. = 37,5

Tabela 23 – Equipamentos das 4 salas de informática.


EQUIPAMENTOS DAS 4 SALAS DE INFORMÁTICA
Descrição Qtde.
Computadores INTEL CELERON D 2.5 GHZ HD80GB/512MB 20
Computadores AMD SEMPROM 1.6 GHZ HD60GB/512MB 14
Computadores Intel CELERON D 2.1 GHZ HD80GB/512MB 16
Computadores 700 MHZ Power PC G 4- 128 MB –SDRAM –40GB- ULTRA ATA
10
DRIVE
Hub 04
Scanner-Genius Colorpage- SP 2 01
Estabilizadores 30
Estabilizador TRONIX 5000 01
EQUIPAMENTO DA SALA DE INFORMÁTICA - SERVIDOR
Descrição Qtde.
Computadores Intel CELERON D 2.1 GHZ HD80GB/512MB 04
Computadores AMD SEMPROM 1.8 GHZ HD60GB/512MB 01
Telefone 01
Scanner –Spectrum F-1210 01
Switch 01
Impressora HD 680c 01
Nobreak Tronix Plus 01
Estabilizador Tektron TK 1000 01
Estabilizador Tektron TK 3000 01
Áreas acadêmicas atendidas
Os laboratórios de Informática atende nas áreas do ensino, pesquisa e extensão.

Descrição de inovações tecnológicas consideradas significativas


Construção de planilhas eletrônicas em Excel;
Construção de bancos de dados para a utilização em pesquisas na área da Educação Física;
Utilização do programa SPSS for Windows.
Tabela 24 - Relação dos Laboratórios do curso de Educação Física.

FP AC
Laboratório de Fisiologia do Exercício e Cineantropometria - LAFIC X X
Sala 1 X
Estudo do Movimento Humano
Sala 2 X
Laboratório de Informática Sala 1 X X

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

FP AC
Sala 2 X X
Sala 3 X X
Sala 4 X X
FP = formação profissional; AC = Atendimento a comunidade.

4. Esporte Universitário.
A ULBRA São Jerônimo, através do curso de Educação Física, criou o Esporte
Universitário visando estabelecer princípios organizacionais para a formação de equipes
universitárias, possibilitando aos alunos de todos os cursos de graduação e pós-graduação a
oportunidade de participação nas mais diferentes modalidades desportivas e eventos
esportivos. Cabe ressaltar que o curso de Educação Física disponibiliza aos seus alunos a
oportunidade de atuarem não só como atletas das equipes, mas também como agentes
participativos do processo, ou seja, o envolvimento na organização das equipes,
acompanhamento nos treinos e nas competições.

O Curso de Educação Física entende que a prática sistemática de esportes, seja ele como
forma de lazer ou competição, além de proporcionar ao aluno uma melhor qualidade de vida,
oportuniza mais um espaço de envolvimento e convivência tendo como plano de fundo o
esporte, buscando também uma aproximação da instituição com a comunidade local.

4.1 Objetivos:

Democratizar o esporte universitário oportunizando a participação de toda a comunidade


acadêmica sem qualquer discriminação;
Implementar valores de cidadania através dos esportes e demais manifestações que
venham a ser desenvolvidas nos subprojetos específicos;
Estimular a autonomia e autogestão de acordo com as necessidades e demandas próprias
de cada modalidade esportiva;
Representar a ULBRA nas principais competições universitárias de nível regional,
estadual e nacional;
Ampliar e fortalecer o marketing do esporte universitário através da visibilidade gerada
pelas conquistas de suas equipes;
Estabelecer parcerias com empresas interessadas em investir no esporte universitário para
implantação e manutenção das equipes e projetos.

4.2 Coordenação e equipe de profissionais

Cabe ao coordenador do Curso nomear o Coordenador do Esporte Universitário, bem


como acompanhar o desenvolvimento das atividades desenvolvidas, tendo em vista garantir
condições de uma melhor formação pedagógica do aluno.

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Projeto pedagógico do curso de Educação Física - Licenciatura

O Esporte Universitário conta com uma equipe multidisciplinar do Curso de Educação


Física que desenvolve atividades voltadas para o esporte nas mais diversas faixas etárias,
tendo em vista a melhoria da qualidade de vida às pessoas.

O Esporte Universitário oferece (fluxo contínuo) aos alunos do curso de Educação


Física e demais cursos da ULBRA, um estágio não remunerado (atividades complementares),
onde participam de várias atividades nas áreas esportivas.
Metodologia para o desenvolvimento das atividades

O aluno que participa como estagiário voluntário ou monitoria, atua sob a supervisão do
coordenador do Esporte Universitário.

5. Formas de acesso ao curso.


O processo seletivo é regulamentado pelo CONSUN com base em proposta do
Colegiado de Graduação e é executado por Comissão Permanente, constituída pelo Reitor.

O processo seletivo é aberto por edital, publicado na forma da lei, do qual devem
constar os cursos e vagas oferecidos, prazos, documentação, critérios de classificação e
desempate e demais informações úteis. No ato da inscrição, o candidato poderá indicar o
curso pretendido como 2ª opção. As vagas oferecidas para cada curso são as autorizadas pelo
MEC. Para a elaboração do edital do processo seletivo, o órgão próprio da ULBRA deve
manter articulação com os sistemas de ensino, a fim de levar em conta os efeitos dos critérios
e normas de seleção e admissão de estudantes.

Semestralmente, antes de cada período letivo, a ULBRA torna público o seu catálogo
institucional, que contém, no mínimo, os programas e cursos oferecidos, com seu conteúdo,
duração e situação legal, os critérios de avaliação da aprendizagem, a qualificação de seu
corpo docente, a descrição dos recursos materiais à disposição dos alunos, e o valor dos
encargos educacionais e as normas de reajuste aplicáveis.

A ULBRA pode abrir processo seletivo, para qualquer dos seus Cursos Superiores de
Graduação, destinado à portadores de diploma registrado de curso superior ou de certidão de
estudos feitos em instituições congêneres, legalmente credenciadas.

Na ULBRA, o processo seletivo é realizado por meio de provas, abordando os


conteúdos como Língua Portuguesa, incluindo a redação.

O ingresso aos Cursos Superiores de Graduação, de Tecnologia e de Formação


Profissional específica tem como pré-requisito a posse de certificado de conclusão do ensino
médio ou equivalente e somente é possível mediante classificação em processo seletivo
exceto nos casos previstos na legislação vigente.

5.1 Candidatos.

São candidatos à matrícula nos cursos de graduação da Universidade Luterana do Brasil


os que ingressarem mediante classificação obtida no Processo Seletivo do semestre e
observada a documentação exigida.

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